INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA “A GAZETA NA SALA DE...

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Informe - - 15/09/2008 1a. INFORME [13/09/2008 12:06:43] Por: chboninsenha Pág: 1 - Cor: INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA “A GAZETA NA SALA DE AULA” ANO 11 – Nº 99 – SETEMBRO/2008 SOLTANDO A LÍNGUA SOLTANDO A LÍNGUA O ensino de língua estrangeira aproxima as pessoas e promove o conhecimento de diferentes culturas. Confira como tem sido esse trabalho em escolas com diferentes realidades, no Em Debate? Página 3

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Informe - - 15/09/2008 1a. INFORME [13/09/2008 12:06:43] Por: chboninsenha Pág: 1 - Cor:

INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA “A GAZETA NA SALA DE AULA” ANO 11 – Nº 99 – SETEMB RO/20 0 8

SO LTA N D OA LÍNGUASO LTA N D OA LÍNGUAO ensino de língua estrangeira aproxima as pessoas e promove o

conhecimento de diferentes culturas. Confira como tem sido esse trabalhoem escolas com diferentes realidades, no Em Debate? Página 3

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SETEMBRO DE 20082

Por um mundosem fronteiras

Saber falar uma segunda língua, no mun-do em que vivemos hoje, parece ser mesmoimprescindível. Disciplinas como Inglês eEspanhol têm sido ensinadas em nossas es-colas, como algum tempo atrás se ensinavao Francês. E tem até gente aprendendo Man-darim. Sinal de um tempo em que as fron-teiras entre os países se tornam cada vezmais tênues, e o mundo globalizado maispresente em nossas vidas.

Na escola, quando se tem poucas aulas emuitos alunos na turma, fica praticamenteinviável conseguir que os alunos tenhamfluência na segunda língua ensinada. Se oprofessor, por exemplo, resolver dar um mi-nuto (o que não seria muito, tratando-se deaprendizado de língua estrangeira) para cadaaluno falar, em uma turma de 50 alunos,tendo 50 minutos de aula, o que acon-teceria? Para sanar esse tipo de problema,algumas escolas têm adotado fórmulas di-ferentes de ensinar a segunda língua, criandosalas menores em que os alunos são ni-velados pelo conhecimento que já têm oumesmo extrapolando a sala de aula e vi-venciando a língua em outros espaços. Ofato é que muitos pais acabam por ma-tricular seus filhos em cursos de línguas, quesão em sua maioria particulares.

A opção pela matrícula em um curso delíngua estrangeira tem sido ainda a maiscomum entre os pais que desejam que seusfilhos adquiram fluência. Quando há turmas

reduzidas, material adequado e professoresproficientes que incentivam a fala do aluno,o resultado costuma ser mesmo este: o do-mínio do idioma.

O aprendizado de uma língua estrangeirademanda tempo e dedicação. O curso es-colhido deve proporcionar um ambiente emque apenas a língua estrangeira seja usada,deixando o Português de lado. A meto-dologia precisa ser dinâmica, com recursosaudiovisuais que permitam que o aluno ouçanativos falando, para aprender a pronúnciacorreta, sem depender exclusivamente doprofessor. Além disso, a fala do aluno deveser o elemento principal em sala de aula.Nesse caso, confirma-se a teoria de que aordem “o professor fala e o aluno aprende”precisa ser subvertida. Em um curso delínguas todos os alunos devem ser esti-mulados a falar, durante todo o tempo, in-teragindo com o material gravado, o pro-fessor e os colegas.

O vocabulário precisa ser contextualiza-do, inserido na vivência dos alunos, para quefaça sentido e seja mais facilmente assi-milado. O ambiente deve ser livre de ruídosexternos, para facilitar o entendimento domaterial audiovisual. Cabe ao professor cor-rigir a pronúncia dos alunos, orientando-osainda sobre como elaborar frases e usar aentonação correta. É um trabalho minucioso,de formiguinha, que leva algum tempo paraproduzir resultados. Ainda não se descobriu,

por mais que se tente, fórmulas rápidas emágicas para se aprender um segundo idio-ma.

Existe ainda uma terceira opção, focadanas classes altas, em sua maioria. É a cha-mada escola bilíngüe, que traz a línguaestrangeira para o centro do processo edu-cativo, usando-a paralelamente à língua ma-terna, sem prejuízo para o aprendizado destaúltima. Em grandes centros urbanos já épossível matricular os filhos nesse tipo deescola desde o berçário. O resultado sãocrianças que crescem falando simultanea-mente os dois idiomas, com naturalidade. Osprofessores que atuam nesse tipo de escolaprecisam ter, além da habilitação em Pe-dagogia, fluência na língua estrangeira emquestão. É uma nova realidade que propõeum desafio para a formação de professores:oferecer, nos bancos das nossas faculdades,a língua estrangeira na grade curricular.

Seja qual for a opção, o contato com umasegunda língua enriquece muito a formaçãodo aluno. Junto com a língua pode-se apren-der sobre cultura e modos de pensar di-ferentes, exercendo a tolerância e aumen-tando a visão do mundo.

Como durante as Olimpíadas aprendemosum pouco sobre a cultura chinesa, que talestimular nossos alunos a viajar pelo mundoatravés das diferentes línguas e culturas?

Cristina Moraes

O livro “Histórias daavó. Contos da mulher sá-bia de várias culturas”, da

editora Paulinas, retrata,em oito contos, as antigas

sociedades matriarcais, on-de a anciã era respeitada ereconhecida como sobera-

na na sua comunidade. Suasabedoria, advinda das ex-

periências dos anos vivi-dos, garantia a existência da comunidade, porque

ela detinha o conhecimento e mantinha a tra-dição, através das histórias por ela contadas.Todos os contos em “Histórias da Avó” têm

como protagonista a anciã, retratada em suasqualidades, como a sabedoria, a perspicácia, a

sagacidade. São oito contos, recolhidos da ora-lidade: A parteira e o djim, conto senegalês; A

anciã que não tinha medo, conto japonês; Ocesto da avó, conto russo; A mulher na lua,

conto havaiano; A bela anciã de Córdoba, contomexicano; Vá perguntar à mulher sábia, conto

irlandês; A velha mãe Holle, conto alemão; e Aanciã que tinha razão, conto sueco.

Há muitos aspectos relevantes que podem sertrabalhados nessas histórias recontadas por Bur-

leigh Mutén. A autora realiza um cruzamento desaberes de várias culturas. As ilustrações de SiânBailey são lindas, as imagens prendem os olhosàs páginas e ajudam o leitor a entrar no mundo

da magia dos contos inseridos nas 83 páginas daobra.

Sons do “x”

“Chato” é com “x” ou “ch”? Claro, é com “ch”,essa todo mundo sabe. E “lixo”? Com “x”, semdúvida, todo mundo sabe disso também. Mas,nessas duas palavras, o “ch” e o “x” têm somde quê? De “x”, oras. Afinal, o nome da letraé “xis”. Assim, em “chato”, as letras “c” e “h”é que, juntas, têm som de “x”.

Mas será que a letra “x” tem sempre somde “x”? Nem sempre. Vejamos alguns casos:

máximo - som de “ss”intoxicação - som de “ks”exorcizar - som de “z”excesso - som de “ss”Então, da próxima vez que for usar o x,

fique atento para ler corretamente!

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Informe - - 15/09/2008 1a. INFORME [13/09/2008 12:08:51] Por: chboninsenha Pág: 3 - Cor:

SETEMBRO DE 2008 3

Inglês, Alemão, Francês, Italiano....?Você considera importante aprender uma segunda língua? Como essa prática é d ese n vo l v i d a

em sua escola? De que forma os conteúdos aprendidos podem ser colocados em prá t i ca?

Ficha suja� Converse com seus alunos sobre a polêmica dos candidatos com “ficha suja”.Pesquise em jornais de datas anteriores para saber como foi a repercussão dos fatos.� Pergunte se eles acham correto esses candidatos disputarem cargos públicos. Abrauma discussão para saber as possíveis conseqüências de elegermos um candidato comficha suja para representar o município, por exemplo.� Fale sobre a decisão que o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou permitindo queesses candidatos com fichas comprometidas disputem as eleições.� Promova um bate-papo para que os alunos emitam suas opiniões sobre aresponsabilidade que o eleitor precisa ter nas eleições. Fale sobre a importância deconhecer o histórico político do candidato antes de elegê-lo.� Destaque as mudanças ocorridas nos bairros e nas cidades devido ao ano eleitoral.Pergunte se no lugar onde moram é possível perceber essas mudanças.� Converse sobre as campanhas eleitorais, questionando quais são os pontos po s i t ivo se negativos da obrigatoriedade de sua divulgação. Pergunte se costumam freqüentarcomícios com seus familiares ou mesmo assistir, junto com eles, à propagandapolítica na TV.� Conduza uma entrevista com pessoas da comunidade para saber de que formadecidem em que candidato vão votar, verificando se a propaganda política influenciaou não nessa decisão. Monte uma tabela com os dados levantados.� Proponha uma análise dos horários eleitorais gratuitos. Eleja alguns critérios quepoderiam nortear a avaliação de cada candidato em sua aparição na TV. Peça que osalunos assistam e pontuem os candidatos de acordo com os critérios, levando osresultados para discussão em sala de aula e concluindo se é possível formar umaopinião a partir da propaganda política.

“As escolas da Rede Municipal de SantaMaria de Jetibá ensinam a escrita dalíngua pomerana nas salas de aula. Osalunos aprendem a fala em casa. Ospais transmitem esse conhecimento paraseus filhos, pois aproximadamente 80%da população fala a língua. Aimportância do ensino da escrita doPomerano é o fortalecimento da língua,que é um bem da população, umpatrimônio imaterial. É importante queo aluno encontre na escola um ecodaquilo que ele convive e aprende emcasa. Caso isso não aconteça corremoso risco de ver a cultura local seenfraquecer. A escrita pomerana nãoexistia. O professor doutor IsmaelTresman desenvolveu o dicionário dalíngua e, através dele, montamos aescrita e o método pedagógico.Realizamos um trabalho de capacitaçãocom os professores há quatro anos. Essainiciativa concorre ao Prêmio Inovaçãoem Gestão, do INEP. Na sala de aula asprofessoras que falam as duas línguasrealizam traduções e desenvolvem oensino com o aluno. Observamos umaqueda considerável no número dereprovações. Os alunos que só falavamPomerano demoravam a aprender. Como ensino da língua eles aumentam a suaauto-estima e não sentem medo edesconforto no ambiente escolar.”

Lúzia Fiorot Daleprane é Secretária Municipal

de Educação de Santa Maria de Jetibá.

“Muitos estudantes acreditam que alíngua espanhola, por ser uma línguaneo-latina, e parecida com o Português,é uma língua fácil de ser aprendida. Elaé parecida, mas muitos verbos econstruções são diferentes. Para ensinaro Espanhol eu utilizo músicas,quadrinhos da Mafalda (personagemargentina) e muita leitura de textos.Como os meus alunos sãopré-adolescentes eles levam para sala deaula jogos de vídeo-game, decomputador e músicas com textos emEspanhol para interpretarmos o

significado. Vamos começar ainda esseano um trabalho de leitura dequadrinhos e charges para que os alunoscoloquem os textos em Espanhol. Alémdisso, um aluno pediu paratrabalharmos com poesia, músicas e,quem sabe, paródias. É muitoimportante que os estudantes aprendamuma segunda língua, pois, além domercado de trabalho exigir, hoje é muitomais fácil morar fora do país e, paraisso, é preciso estar familiarizado comoutras línguas.”

Luana Clicia Bastos Oliveira leciona Espanhol

para alunos de 6º a 9º anos, no Colégio

Philippe Perrenoud, em Vila Velha.

Responda rápido: qual a língua maisfalada do mundo?Se você pensou no inglês, está com-pletamente enganado. A língua mais fa-lada do mundo é o chinês. Calcula-se queaproximadamente a quinta parte dos ha-bitantes da terra fala chinês. Para afirmarquais são as línguas mais faladas domundo, temos de tomar por base algunscritérios sobre como delimitar as diversaslínguas em relação a suas variações oudialetos. Igualmente, devemos distinguiraqueles que falam determinado idiomacomo primeira (língua materna) ou comosegunda língua. O inglês, por exemplo,tem pouco mais de 300 milhões defalantes nativos. Se considerarmos os queo dominam como segunda língua, essenúmero ultrapassa 500 milhões. Equa-cionando essas questões, a tabela a seguirapresenta as cinco línguas mais faladasatualmente no mundo.

Língua Número de falantes nativos

1. Chinês mandarim 873 .014. 298

2. Espanhol 322 . 299.171

3. Inglês 309. 352.280

4. Árabe 20 6 .0 0 0.0 0 0

5. Hindi 180.76 4.791

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Informe - - 15/09/2008 1a. INFORME [13/09/2008 12:10:00] Por: chboninsenha Pág: 4-5 - Cor:

SETEMBRO DE 20084 5

MamãeO b j e t i vo s :�Valorizar a mãe, incentivando o amor,o carinho e o respeito por ela.� Desenvolver a criatividade.� Trabalhar a socialização.

D e s e nvo l v i m e n to :� Conversa informal sobre o relacio-namento entre mãe e filhos.� Apresentação da história “O pintinhofujão”, com interpretação oral.� Pesquisa no jornal de gravuras demulheres (mães) e confecção coletivade um cartaz com registros de palavrasque expressam os vários tipos demães.

� Desenho da mãe com uso do jornal.� Trabalho com as letras do jornalformando a palavra mamãe.

Comentário:“As crianças ficaram muitoempolgadas com o manuseio dojornal. Algumas demonstraramsolidariedade a colegas dando-lhesletras repetidas por elas para formarema palavra mamãe.”

Professor(a): Maria Alice Mante-ga z i n eEscola: CEIM Luz do FuturoSérie: 6 anosMunicípio: Jaguaré

Direito e realidade

Água, ouro líquidoO b j e t i vo s :� Promover a conscientização sobre a importância da con-servação e proteção do meio ambiente.� Realizar ações para combater o desperdício de água.� Refletir sobre as causas da destruição das matas ciliares e daseca das nascentes.� Identificar o jornal como fonte de informação e pesquisa.

D e s e nvo l v i m e n to :�Leitura, interpretação e discussão de notícias e debate sobre otema “Devastação da cobertura florestal faz desaparecernascentes” do Caderno Especial de A GAZETA, publicado em22/03/08.� Visita a uma nascente e a matas ciliares.� Passeata ecológica nas ruas da cidade com apresentação deuma coreografia com a música “Em prol da vida”, de Pe.Zezinho.

� Plantio de árvores nativas e frutíferas.

Comentário:“O projeto foi interdisciplinar e envolveu Matemática eCiências. Diante da realidade de degradação do meioambiente e a escassez de água, acreditamos que os alunoselevaram ainda mais o nível de conscientização em podercolaborar com o futuro do planeta e valorizar este líquidotão precioso: a água.”

Professor(a): Adoracy Soares e Eclair DomicianoEscola: EMEF Francisco José MattediSérie: 8ªMunicípio: São Gabriel da Palha

Chargeando a notícia

O b j e t i vo s :� Identificar a crítica presente em charges.� Produzir charges baseadas em notícias.

D e s e nvo l v i m e n to :� Divisão da sala em grupos ou duplas.� Distribuição de jornais para pesquisa de charges eidentificação da crítica presente nelas.� Escolha de algumas reportagens de assuntos va-riados: política, esporte, polícia, etc.� Produção de charges baseadas nas notícias se-lecionadas.� Exposição dos trabalhos no corredor da escola.� Eleição da melhor charge produzida.

Comentário:“O trabalho realizado proporcionou aos alunosestímulo à criatividade e à criticidade.”

Professor(a): Gláucia Donna CardosoEscola: EMEB Pedro Milaneze AltoéSérie: 8º anoMunicípio: Vargem Alta

A educação não tem corO b j e t i vo s :� Mostrar que existe um racismo velado no Brasile que a imagem dos negros nos livros, revistas ejornais ainda é inferiorizada perante o branco.� Aumentar a auto-estima dos alunos afrodes-cendentes.�Despertar a sala de aula para a diversidade da raçahumana e promover o respeito pelas diversasetnias.

D e s e nvo l v i m e n to :� Confecção de um cartaz com gravuras do jornalA GAZETA para demonstrar nossa realidade dapluralidade cultural.�Concurso de desenho com o tema “Educação nãotem cor”.� Desfile com o tema “Miscigenação de cor”(música “Beleza Pura”, da banda Skank).�Apresentação do congo mirim para demonstrar acultura afro.

� Pesquisa no jornal A GAZETA para fazer um“triângulo de raças”.� Montagem de um gráfico sobre a discriminaçãoracial no Brasil, com base em dados do jornal AG A Z E TA .� Leitura e interpretação de textos informativos.� Produção de texto.

Comentário:“O Brasil é um país fruto de miscigenação,habitado pelas mais variadas raças do planeta.Começando na sala de aula, devemos rompercom o preconceito, uma vez que precisamosaceitar as diferenças.”

Professor(a): Fernanda Ferreira e Patrícia Za-nettiEscola: EMEF Patrimônio de Santo AntônioSérie: 1ª a 4ªMunicípio: São Domingos do Norte

O b j e t i vo s :� Proporcionar umaanálise da conquistaburguesa na Revo-lução Francesa: di-reitos do homem edo cidadão.� Promover uma re-flexão fazendo umaanalogia entre a ga-rantia do direito peloEstado e a realidadebrasileira.

Desenvolvimen -to :� Exercício de aná-lise dos direitos dohomem e do cidadãoconquistados na Re-volução Francesa.�Debate, comparan-do a conquista dedireitos na Revolu-ção Francesa e a rea-lidade dos nossosdias.� Confecção de mural - recorte defiguras de jornais que mostrem a ga-rantia dos direitos do homem e docidadão ou o seu desrespeito.

Comentário:“Os alunos foram direcionados àcompreensão da responsabilidade dasociedade civil organizada na garantiados direitos conquistados, sendo essa

uma das soluções para a disparidadeentre o que garantem as leis e arealidade brasileira.”

Professor(a): Deraldo Lima de Oli-ve i r aEscola: EMEF Lacerda de AguiarSérie: 7ª SuplênciaMunicípio: Piúma

Nossos sentimentosO b j e t i vo s :� Refletir sobre atitudes saudáveis para uma boac o nv iv ê n c i a .�Trabalhar os valores, despertando nas crianças osenso crítico.� Identificar expressões de sentimentos em gra-vuras e palavras.� Estimular o companheirismo, a amizade e orespeito entre os colegas.

D e s e nvo l v i m e n to :� Conversa informal sobre companheirismo, ami-zade, respeito e cooperação.�Apresentação da história “A formiga e a pomba”,de Pedro Bandeira.� Pesquisa, leitura intuitiva e interpretação defiguras e palavras do jornal A GAZETA queexpressam diversos sentimentos.� Produção de cartaz coletivo com o materialpesquisado.� Trabalho com as músicas “Cinco palavrinhasmágicas” e “Põe a mão na boca”.� Realização do amigo oculto, em que cada

criança em casa, junto com os pais, produziu umamensagem para o amigo.� Leitura das mensagens e produção de um textocoletivo, expressando os sentimentos abordadosnas aulas.� Confecção de livrinhos com o tema “Nossossentimentos”.� Trabalho com atividades explorando as pa-l av r a s .� Elaboração de gráfico com a representação dossentimentos (bons e ruins).

Comentário:“O trabalho com o tema sentimentos foi muitogratificante, pois as crianças entenderam asexpressões passadas pelas imagens ecompreenderam a importância da amizade, docompanheirismo e do respeito.”

Professor(a): Izabel Cristina da RochaEscola: EMEF Padre AlonsoSérie: 1º anoMunicípio: Itaguaçu

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Informe - - 15/09/2008 1a. INFORME [13/09/2008 12:10:51] Por: chboninsenha Pág: 6 - Cor:

SETEMBRO DE 20086

Trabalhando com jornalO b j e t i vo s :� Familiarizar o aluno com aestrutura do jornal, aproxi-mando-o dos diferentes tiposde textos.� Oferecer ao leitor condiçõespara ampliar sua visão de mun-do.� Possibilitar produções orais eescritas a partir das reportagens.

D e s e nvo l v i m e n to :� Distribuição de várias reportagensde jornais para que fossem ana-lisadas e lidas, mediante interven-ções realizadas pela professora.� Troca das reportagens entre osalunos para que todos pudessem teracesso aos mesmos textos, faci-litando assim a interação dos alu-nos.� Socialização oral das reportagens.�Produção escrita individual a partirdas reportagens lidas.� Introdução de alguns questiona-mentos para os alunos: Seu texto falasobre o quê? Quem escreveu o textolido? Onde ocorreu? Foi solucio-nado o problema? Estão sendo rea-lizadas investigações e/ou pesqui-sas? A que tipo de leitor interessaesse texto? De que você mais gos-tou? O que deixou você mais as-sustado? Qual a principal carac-terística do seu texto? Se você fosseescrever essa reportagem, como aescreveria? Que título daria? Como

ilustraria a reportagem para con-quistar a atenção do leitor?� Construção de tabelas e gráficos apartir de mapas de previsão dotempo.� Pesquisa sobre os municípios li-torâneos de nosso Estado, desco-nhecidos por muitos alunos.

Comentário:“As crianças acharam a atividademuito atrativa, despertando assimum maior interesse pelas aulas,tornando-as mais prazerosas eprodutivas. Neste sentido, os alunospassaram a interagir e a contribuircom o processoensino-aprendizagem, ampliandosua visão de mundo.”

Professor(a): Marinalva MoreiraEscola: EU Fazenda Gustavo Ber-gerSérie: 1ª a 4ªMunicípio: Santa Maria de Jetibá

Menina bonita do laço de fitaO b j e t i vo s :� Desenvolver o hábito da leitura.� Apresentar diferentes tipos de textos.� Desenvolver a coordenação motora fina.� Perceber as diferenças existentes entre as pessoas.

D e s e nvo l v i m e n to :� Apresentação do jornal A GAZETA.�Leitura, interpretação e discussão da matéria “Cuide bemdos livros”, de 06/04/08.� Leitura e interpretação da história “Menina bonita dolaço de fita”, de Ana Maria Machado.� Conversa sobre os personagens da história.� Produção de releitura da obra lida.� Confecção de livro.

Comentário:“Ao apresentar o jornal A GAZETA, os alunos ficaram

curiosos e observaram atentamente o que aprofessora falava. Todos envolveram-se na atividadecom alegria e entenderam que devem cuidar muitobem dos livros.”

Professor(a): Juliana Vieira SantiagoEscola: São DomingosSérie: Maternal IIMunicípio: Vi t ó r i a

Amigo notíciaO b j e t i vo s :� Despertar o hábito de leitura de jornal.� Reconhecer que o jornal é um importante meio deinfor mação.�Reconhecer a importância do fortalecimento da auto-estimapara a construção de boas relações consigo mesmo e com ooutro.

D e s e nvo l v i m e n to :� Conversa informal sobre a atividade a ser realizada,explicando seu funcionamento (O aluno deverá escolher umanotícia interessante e enviar para o colega. Este deverá fazerleitura em casa, destacar fatos importantes e informar suafamília sobre o assunto).�Sorteio dos nomes dos colegas para o envio das notícias (Oaluno deverá guardar segredo sobre o nome do colega quetirou).� Confecção e exposição de caixas para os envelopes do“Amigo notícia”.�Troca dos envelopes com a mesma dinâmica de um “AmigoX”.� Exposição das notícias recebidas em um mural, co-

mentando-as para os colegas.� Realização de intervenções e debate sobre os assuntosex p o s t o s .� Realização de outras atividades com base nos textosrecebidos, como interpretação oral e escrita, caça-palavras,palavras cruzadas e produção de cartazes.

Comentário:“Esta atividade foi realizada com os alunos comdeficiência física acompanhada de um déficit de atenção ede dificuldade de aprendizagem, que já fazem leitura eescrita, mas ainda não possuem o hábito de leitura. Issopode ter ocasionado a dificuldade de interpretação de texto.Com a prática desta atividade realizada com jornal temosobtido maior êxito, pois ela facilita a aprendizagem e aalfabetização dos alunos que estão matriculados na escolaregular de Ensino Fundamental e que também freqüentamesta instituição.”

Professor(a): Delizete da Costa LahasEscola: A PA EMunicípio: Domingos Martins

Era uma vez a menina do laço de fita. Ela erapretinha, pretinha.A mãe fazia trancinhas no cabelo da menina.Mas o coelho queria ficar da mesma cor damenina e comeu muitas jabuticabas.Depois o coelho se apaixonou pela coelhap re t i n h a .

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SETEMBRO DE 2008 7

A Gazeta na Sala de Aula In-fo r m e é uma publicação mensalda Assessoria de ComunicaçãoEmpresarial da Rede GazetaCoordenação do projeto Edu-car: Maria Alice LindenbergCoordenação do programa AGazeta na Sala de Aula: Cris -tina Barbiero MoraesTe l e fo n e : (27) 3321-8456E-mail: agazetanasaladeau -l a @ r e d ega z e t a . c o m . b r

Hot site: w w w. ga z e t a o n l i n e .com.br/saladeaulaJornalista Responsável: Mo -niky Koscky (MTB ES01456JP)Diagramação: Alialba Custó-dioIlustração: GenildoC o l ab o ra ç ã o : Carolina Bragio,Jirlan Biazatti e Marcela Tes-sarolo

III Encontro RegionalBilboquê de garrafa pet

O Informe deste mês sugere uma diversão barata quevai agradar todos os seus alunos no Dia da Criança.

Experimente e comprove!

Oficina IntermediáriaA segunda oficina intermediária do Programa A

Gazeta na Sala de Aula em Guarapari foi realizada no dia4 de julho, no auditório Paulo Freire. O tema da oficinafoi “A Afetividade e a Auto-Estima na RelaçãoPe d a g ó g i c a ” .

Inicialmente, houve um momento de sensibilização eexibição de um vídeo da música “O caderno”, deToquinho. Os participantes foram convidados a refletir arespeito da seguinte questão: Que confidências os ca-dernos de nossos alunos devem guardar?

Em seguida, a história infantil “A Formigadinha”, deRossana Ramos, foi narrada. Formigadinha era uma for-miguinha que não se adaptara à escola tradicional, mas

quando encontrou a Escola Viva descobriu que “escola élugar de aprender e ser feliz”.

Após a sensibilização, os professores de Yoga Mau-rício da Silveira Chaves e Naren Rodrigues Chaves fa-laram da relação entre respiração e equilíbrio e realizaramuma técnica de relaxamento.

A psicóloga Ravenna Baptista Negromonte de Al-meida ministrou a palestra “Afetividade e Auto-estima”.

O professor de Educação Física Felipe Santiago fi-nalizou o evento com a palestra “Afeto e Individualidade:o papel da auto-estima”. Com dinamismo, descontração einteratividade, fez os participantes se descontraírem evivenciarem suas emoções de forma ampla e abrangente.

A Gazeta na Sala deAula no Conexão Geral

O programa A Gazeta na Sala de Aulapromoveu o III Encontro Regional paramonitores. O evento reuniu cerca de 30participantes no dia 15 de agosto, noauditório da Rede Gazeta.

Durante o encontro foram apresentadasa Oficina C “Ética e respeito: aprendendoa conviver em grupo”; a Oficina de Afeto,com o professor Nourival Júnior; e a Ofi-cina de LIBRAS, com Adriana Gomes.

Na ocasião foi lançado o concurso “Jor-

nal na Sala de Aula”, que premiará osmelhores trabalhos desenvolvidos pelosprofessores e alunos na sala de aula.

As atividades selecionadas serão apre-sentadas na Jornada, que acontecerá noauditório da Rede Gazeta, no dia 25 den ove m b r o .

O melhor trabalho será premiado comum computador, o segundo colocado ga-nhará uma máquina digital e o terceiro umDV D.

Os 80 anos do jornal A Gazeta foram retratadosno Conexão Geral especial, exibido pela TV Gazeta,no dia 14 de setembro. O programa mostrou comoo jornal é produzido, os jornalistas que fazem partedessa história e muitas curiosidades.

Além disso, os telespectadores puderam co-nhecer um pouco mais sobre o Programa AGazeta na Sala de Aula com depoimentos dacoordenadora Cristina Barbiero Moraes e da mo-nitora de Cariacica Márcia Rosângela.

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SETEMBRO DE 20088

Paulo Takashi

Para Tião Rocha, o professor não pode ser um repassador de informação. Ele tem queconstruir coletivamente

“As escolas precisam deeducadores, não de professores!”

Tião Rocha é seu nome, Sebastião é apelido. Antropólogo (por formação acadêm i ca) ,educador popular (por opção política), folclorista (por necessidade) e mineiro (por

sorte). Fundador do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento - CPCD, orga n i za ç ã onão-governamental sem fins lucrativos, criada em 1984, em Belo Horizonte/MG. O

professor Tião Rocha trabalha com educação há quase 40 anos, porém, segundo elemesmo afirma, tornou-se educador há 25 anos, quando deixou as salas de aula para se

dedicar a projetos de aprendizagem. Confira a entrevista!

O que o levou a deixar a salade aula para se dedicar a outrosprojetos na área de educação?

Há 25 anos eu tomei uma de-cisão. Depois de muitos anos navida acadêmica não queria maisser professor. Pensei: “quero seragora educador”. Para mim existeuma grande diferença entre pro-fessor e educador. Professor éaquele que ensina e educador éaquele que aprende. Queria deixarde ser um mero repassador deinformações e passar a ser apren-diz. Então percebi que para metornar um educador não poderiaficar dentro da escola e resolviseguir outro caminho. Continuotrabalhando com educação, massem precisar estar dentro da es-co l a .

Como o senhor avalia a es-trutura das escolas atuais?

A estrutura está ultrapassadahá anos. A escola virou uma fôr-ma. Não é só formal, ela tem umconteúdo que está no formol, quejá morreu. As instituições de en-sino continuam reproduzindo is-so, independente de quem entrana escola. Hoje, os alunos estãomuito mais informados, têm mui-to acesso à informação, à tec-nologia e ao conhecimento e asescolas não acompanharam essaevolução. Temos que pensar que aescola não é o único espaço ge-rador de educação. Existem tantosoutros meios que podem e devemser usados para a aprendizagemp e r m a n e n te .

E como é possível descons-truir a lógica do que é educar etornar-se um educador que

pratica a aprendizagem?É mudar radicalmente a pos-

tura diante dos alunos. É mudar ojeito de trabalhar. O professor nãopode ser um repassador de in-formação. Ele tem que construircoletivamente. Não pode, porexemplo, querer que os alunosaprenderam a história do país semque eles possam exercitar a pró-pria história. E a escola tem quepermitir e incentivar a reflexãosobre isso. Caso contrário, a outra

Confira os eventos!

Oficina D “Afetividade eS exu a l i d a d e ”

IV Encontro regional (param o n i to re s)Data: 03/10Horário: 8h30 às 15h20Local: Auditório da Rede Ga-zeta

Escolas ParticularesData: 14/10Local e horário: a serem de-finidos por cada escola

Grupo 1 (Guarapari, Piú-ma, Anchieta e AlfredoC h ave s)Data: 20/10Horário: 13 às 17hLocal: Piúma

Grupo 2 (Cachoeiro de Ita-pemirim e Vargem Alta)Data: 22/10Horário: 13 às 17hLocal: Vargem Alta

história não terá importância. Umbom exemplo é o fato das criançasnão gostarem de ler. Eu pergunto:os livros perderam o encantamen-to ou foi a escola que não soubemantê-los encantados? Quando al-guém fala que os alunos não gos-tam de ler eu digo que a escolamatou esse prazer da leitura.

Na sua opinião, como se for-mam os bons educadores, im-prescindíveis para que haja boae d u c a ç ã o?

Primeiro é preciso querer sereducador e querer construir pro-cessos coletivos. É inadmissívelque um professor coloque todosos dias os alunos uns atrás dosoutros e ele fique lá no quadroditando regras, enquanto os alu-nos ficam copiando. Outro ab-surdo é que a escola é a únicainstituição que ainda tem serven-te, que significa servo. Tudo issoestá muito atrasado. Há 25 anosme perguntei se seria possívelfazer educação sem escola. Serápossível construir uma escola em-baixo de um pé de manga, porexemplo? É possível aprenderbrincando? Ou a escola tem queser um serviço militar obrigatórioaos sete anos? Então fui tentarresponder essas questões e estouaprendendo até hoje. Logo percebique seria possível, sim, fazer edu-cação sem escola e fazer boa edu-cação embaixo de um pé de man-ga. Mas tudo isso só é possívelcom bons educadores, que sãoaqueles comprometidos com oprocesso de aprendizagem.

Para conhecer ainda mais o trabalho de TiãoRocha acesse o site: www.cpcd.org.br.

Concurso “Jornal na sala de aula”Professor, fique atento às datas do concurso eparticipe!

Entrega da ficha de planejamento de atividade ao monitor -30/09/08 (Cada professor pode inscrever apenas um tra-ba l h o) .Recebimento das atividades selecionadas pelos monitores àRede Gazeta- até 10/10/08 (Cada monitor faz uma seleçãoprévia e envia apenas uma atividade de seu município/escolaparticular. Não serão aceitas inscrições posteriores).Seleção das oito melhores atividades por uma comissão daRede Gazeta - até 24/10/08.Divulgação do resultado do julgamento - 28/10/08.Apresentação das atividades selecionadas - 25/11/08 (As 8atividades selecionadas serão apresentadas, nesta data, naJornada, que acontecerá no auditório da Rede Gazeta. Umacomissão de monitoras elegerá, durante o evento, as 3 melhorespara receber prêmios).

Pre m i a ç ã o1º lugar - um computador2º lugar - uma máquina fotográfica digital3º lugar - um DVD

Os professores das oito atividades finalistas visitarão a sede daRede Gazeta ao final da Jornada.As atividades apresentadas durante o evento serão publicadasno Informe, tablóide informativo do programa. No caso de faltajustificada do autor, a atividade poderá ser apresentada por umrepresentante deste.