Informativo IQ - Julho de 2013

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    Toda Mdia

    Defesas de JulhoMonograas, dissertaes e teses -LEIA MAIS

    Agenda

    Por dentro do IQProf. Bicca, 70 anos

    Os 70 anos do Prof. Bicca - RicardoBicca de Alencastro - foram festeja-dos por seus amigos e colaboradoresdo LabMMol/ IQ com o Simpsiode Qumica e Modelagem Molecu-lar, no salo nobre da decania doCCMN/ UFRJ.LEIA MAIS

    Outros Destaques- Biocidas produzidos

    da soja- As novas regras da

    JICAC-2013

    - I Seminrio de Integrao dos Tc-nicos Administrativos em Educaoda UFRJ (SNITAE UFRJ), de 27-30/8.Local: CCMN - Ilha da Cidade Univer-sitria. Informaes:www.sintae.pr4.ufrj.br

    - 26th International Conference onYeast Genetics and Molecular Biology ,de 29/8-3/9. Local:Campus of Wes-tend of Goethe University , em Frankfurt(Al.). Informaes:www.yeast-2013.org

    - 7o Congresso Brasileiro de P/D em Pe-

    trleo e Gs/ PDPETRO, de 27-30/10.Local: Centro de Convenes de Ara-caju (Se). Informaes:www.portala-bpg.org.br/7pdpetro/

    - 15th Brazilian Meeting on OrganicSynthesis (15th BMOS), de 10- 13/11.Local: Campos do Jordo. Informaes:www.bmos.com.br

    - 6o Frum Mundial de Cincia - Ci-ncia para o desenvolvimento globalsustentvel, de 24-27/11. Informaes:www.abc.org.br

    Bolsistas do Cincia sem Fron-teiras contam suas experin-cias

    Durante a 65a Reunio Anual daSBPC, em Recife, no ms de julho,dez estudantes que participaram doPrograma detalharam, na sesso es-pecial Impactos e relatos de bolsistasdo Cincia sem Fronteiras, a expe-rincia vivida por cada um e os ga-nhos que obtiveram para a sua futu-ra carreira prossional.LEIA MAIS

    Brasil pesquisa combustvelde sorgo, arroz, capim, man-dioca e at de alga

    O aproveitamento dos restos dacana eleva em mais de 40% a pro-dutividade da planta: com uma to-nelada de cana so produzidos 80litros de etanol e, da biomassa daplanta, so extrados mais 35 litrosde etanol. O resultado alcanadocom 12% de bagao e 50% da palhada cana. Os nmeros foram citadospela Professora Elba Bon, coordena-dora do novo Laboratrio Bioetanolda UFRJ. A pesquisa busca tornar ocombustvel economicamente vivel.LEIA MAIS

    Iniciao cientfca bem maiscedo

    Frequentar laboratrios e salas deuniversidades, antes mesmo de en-trar para uma faculdade, e participarde pesquisas uma prtica que vemsendo estimulada pelas agncias -nanciadoras dos governos federale estadual junto a alunos do ensinomdio e prossionalizante. Isto ospermitir fazer cincia mais cedo.LEIA MAIS

    Cesar de Oliveira Junior, 16 anos, quatrovezes medalhista na OBMEP.

    Prof. Ricardo Bicca de Alencastro

    http://www.sintae.pr4.ufrj.br/http://www.sintae.pr4.ufrj.br/http://www.yeast-2013.org/http://www.yeast-2013.org/http://www.portalabpg.org.br/7pdpetro/http://www.portalabpg.org.br/7pdpetro/http://www.bmos.com.br/arquivos/paginas.aspx?id=1http://www.abc.org.br/rubrique.php3?id_rubrique=1&recalcul=ouihttp://www.sbpcnet.org.br/recife/noticias/noticas27.phphttp://oglobo.globo.com/economia/brasil-pesquisa-combustivel-de-sorgo-arroz-capim-mandioca-ate-de-alga-9344765http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=88649http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=88649http://oglobo.globo.com/economia/brasil-pesquisa-combustivel-de-sorgo-arroz-capim-mandioca-ate-de-alga-9344765http://www.sbpcnet.org.br/recife/noticias/noticas27.phphttp://www.abc.org.br/rubrique.php3?id_rubrique=1&recalcul=ouihttp://www.bmos.com.br/arquivos/paginas.aspx?id=1http://www.portalabpg.org.br/7pdpetro/http://www.portalabpg.org.br/7pdpetro/http://www.yeast-2013.org/http://www.yeast-2013.org/http://www.sintae.pr4.ufrj.br/http://www.sintae.pr4.ufrj.br/
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    Por dentro do IQ 2

    O carioca Ricardo Bicca inte-ressou-se muito cedo pelaQumica, ainda como aluno do Co-lgio Militar. Com outros colegas deturma, Ailton de Souza Gomes (Ins-tituto de Macromolculas/UFRJ),Jorge Luiz de Castro Dourado e RaulElkind (Petrobras), prestou o exa-me vestibular da Escola Nacional deQumica da Universidade do Brasil(ENQ), no ano de 1962. O ambienteintelectual da Escola de Qumica aca-bou por conrmar sua escolha: Qu-mica sim, Cincia principalmente.

    A opo pela cincia levou-o aser aluno de iniciao cientca doProfessor Cludio Costa Neto, res-ponsvel poca pela disciplina deAnlise Orgnica e um dos poucosque fazia pesquisa na Escola. Em1963, o Instituto de Qumica come-ava suas atividades de ps-gradua-o, o primeiro curso formal na reade qumica no pas, do qual o Prof.Costa Neto foi um dos pioneiros.

    O convvio na ENQ com profes-sores e colegas foi, segundo palavrasdo Prof. Bicca,fundamental em mi-nha formao acadmica e pessoal,que tive a sorte de poder acompanharao longo da vida e que me serviram

    como exemplo de honestidade intelec-tual e prossional .O Prof. Bicca participou da po-

    ltica universitria nos conturbadosanos 60, primeiro como colaboradordo Diretrio Acadmico da Escola e,depois, como representante da ENQno Diretrio Central de Estudantesda Universidade do Brasil (DCE). Operodo de represso que se seguiu instalao da ditadura militar, em 31de maro de 1964, fez com que os es-tudantes se colocassem em oposiodeclarada a um governo que viamcom suspeio. nesta atmosferaque Ricardo Bicca de Alencastro foi

    eleito presiden-te do DiretrioCentral de Estu-dantes da Uni- versidade doBrasil (1964-1965).

    Dentre asobrigaes docargo, estava aparticipao nasreunies sema-nais do ConselhoUniversitrio,rgo mximoda Universida-de do Brasil. NoConselho Uni- versitrio, o Prof.Bicca conheceu,em detalhes, ofuncionamentoda Universidadee aprendeu a fa-zer poltica uni- versitria commestres do qui-late de Pedro Calmon, Joandia So-dr, Raymundo Moniz de Arago,Clementino Fraga, Jos Leite Lopesentre outros.

    Aluno de mestrado do Institu-to de Qumica da ento Univer-sidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ) (1966-1969), defendeu atese Oxidao fotoqumica da4,4-bis(dimetilamino)tiobenzofe-nona (tiocetona de Michler) soba orientao do Prof. Cludio Cos-ta Neto. A banca examinadora foiconstituda pelos Professores FritzFeigl (ver Notveis da Qumica) eW. Bruce Kover.

    Por convite do Professor Oswal-do Gonalves de Lima, catedrticoda Universidade Federal de Pernam-buco, fundador do Instituto de An-

    tibiticos e um dos mais eminentesqumicos brasileiros, foi ser profes-sor do Instituto Central de Qumicada Universidade de Braslia (UnB),

    onde permaneceu durante 11 meses,de abril de 1967 a fevereiro de 1968.Indicado como assessor para assun-tos docentes, graas experinciaadquirida no Conselho Universit-rio da UB, contribuiu efetivamentepara a organizao e a implantaodo Curso de Qumica na UnB.

    Contratado no Instituto de Qu-mica da UFRJ (IQ-UFRJ) como au-xiliar de ensino, em maro de 1969,o Prof. Bicca iniciou suas atividadesdocentes na recm inaugurada Cida-de Universitria, na Ilha do Fundo.Com recursos prprios, em 1970,partiu para Montreal, Canad, para

    Professor Ricardo Bicca de Alencastro

    Simpsio em homenagem ao 70 o aniversrio do Prof. Bicca.

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    realizar seu doutorado sob orienta-o do Prof. Camille Sandorfy.

    Depois de matriculado no dou-torado o Prof. Bicca conseguiu uma

    bolsa do Conselho Nacional dePesquisas (CNPq). O empenho doProfessor Manoel da Frota Moreira,presidente do CNPq, para que isso viesse a acontecer foi fundamental.Em 1972, o Prof. Bicca defendeu atese Ltude de leffet de la liaisonhydrogne sur les espectres infrarou- ges et proche infrarouges de quelquesmercaptans et acides thioliques entre300K et 80K .

    Ao retornar ao Brasil, reassumiusuas funes acadmicas no Institu-to de Qumica substituindo, em ju-lho de 1973, a Prof a. Ada Espnolana Coordenao da Ps-Graduaode Qumica Inorgnica, cando nes-sa funo at dezembro de 1983. Em1974, sob a coordenao do Diretordo IQ, foram reunidos os chefes degrupos de pesquisa para elaboraodo primeiro Plano de Desenvolvi-mento do qual foi relator o Prof. Bic-ca. Isto o levou a ser nomeado Dire-tor Adjunto de Desenvolvimento daUnidade com a misso de implantaras recomendaes do Plano Diretor.

    Eleito para compor a lista sx-tupla para diretor do Instituto de

    Qumica preparadapela Congregao foinomeado em 14 deabril de 1976 pelo ento

    Presidente da Repbli-ca Ernesto Geisel, emsubstituio ao Diretorem exerccio, Prof. Gil-berto B. Dumont. Per-maneceu no cargo atabril de 1980, quandotomou posse o Diretor pro-tempore Prof. W.Bruce Kover.

    Em 1981 o Prof. Bicca, como gos-ta de ser chamado, reorganizou seugrupo de pesquisas com estudantesde iniciao cientca, dedicando-ses duas linhas de pesquisa:

    - desenvolvimento do estudode propriedades fsicas de lcoois,em cooperao com Prof. Sandorfy(Montral);

    - desenvolvimento do uso declculos numricos e estatsticos notratamento de resultados experi-mentais com auxlio de computado-res. Este modelo funcionou at 1992,quando o trabalho do laboratrio foiconcentrado na rea de modelagemmolecular, dando origem ao atualLaboratrio de Modelagem Molecu-lar (LabMMol).

    A intensa atividade acadmica e oenvolvimento com diversos setoresadministrativos dentro da estruturado Instituto de Qumica e da UFRJno afastaram o Prof. Bicca dos li- vros e da msica. Poeta na juventu-de, tem um livro publicado. J a m-sica tem lugar at hoje em sua vida.

    Nessa trajetria e ainda em ple-na atividade, o Prof. Ricardo Bic-ca orientou 46 alunos de iniciaocientca, 18 teses de mestrado e 14de doutorado; escreveu quatro livrose traduziu 15, tem 119 trabalhos pu-blicados em peridicos nacionais einternacionais e 259 comunicaesem congressos nacionais e interna-cionais. (Nadja Paraense dos Santos- LabMMol IQ/UFRJ)

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    O Prof. Bicca dirigiu o IQ em 1976-1980

    O Simpsio de Qumica e Modelagem Molecular reuniu alunos, ex-alunos e colaboradores do Prof. Bicca e do LabMMol.

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    Biocidas produzidos da soja

    Defendida em abril de 2012 no PGQu/ IQ, a tese de William Romo Batista recebeu,em junho ltimo, o Prmio Petrobras de Tecnologia - categoria Tecnologia de Logstica eTransporte de Petrleo, Gs e Derivados. No seu trabalho, ele estudou o papel dos glice-rofosfolipdios como agentes controladores da atividade dos microorganismos causadoresdas bioincrustaes.

    A pesquisa de William - que resultou em trs patentes depositadas no INPI (uma delas,tambm nos Estados Unidos) - foi orientada pelos Professores Rosangela Sabbatini CapellaLopes e Cludio Cerqueira Lopes (DQA). Ele no s sintetizou, como testou um biocida debaixo custo e de eficincia comprovada a ser empregado em tintas anti-incrustantes paracascos de embarcaes e plataformas de petrleo off-shore .

    Informativo IQ: Do que trata a sua tese, Utilizao de gli-cerofosfolipdios sintticos anlogos do PAF como agentesanti incrustantes na composio de tintas martimas: pro- posta, sntese, caracterizao qumica e avaliao de perfor-mance?

    P ont o

    d eV i s t a

    Wi l l i am R

    om

    oB at i s t a

    William Romo Batista -Ela trata do problema atual-mente existente relacionado aobanimento do biocida tributil--estanho (TBT) usado em tintasanti-incrustantes. Isto imps sindstrias de tintas martimasum retrocesso tecnolgico, le- vando-as a produzir novamentetintas anti-incrustantes base decobre muito menos ecientes do

    William Romo Batista capito de fragata edesde 1999 respons-vel pelo Grupo de Oce-anografia Qumica e

    Geoqumica Ambientaldo Instituto de Estudosdo Mar Almirante Pau-lo Moreira (IEAPM). EsteInstituto se encontra su-bordinado Secretariade Cincia e Tecnolo-gia da Marinha do Brasil(SecCTM).Graduado em Enge-nharia Qumica (1993)

    pela Escola de Qumica/UFRJ, e com mestradoem qumica analtica(2006), pelo IQ, cumpriue defendeu em abril de2012 o seu doutoradono Programa de PG emQumica (PGQu-IQ), soborientao do Profes-sor Cludio CerqueiraLopes (DQA/ IQ). Em ju-nho ltimo, este traba-lho recebeu o PrmioPetrobras de Tecnolo-gia, na categoria Tec-nologia de Logsticae Transporte de Petr-leo, Gs e Derivados.

    que aquelas que continham TBTem sua composio. Cabe sa-lientar que nesteremake visandoalcanar uma ecincia conside-rada satisfatria, as tintas basede cobre esto sendo aditivadascom substncias organocloradase/ou organometlicas, s quaistambm so muito danosas aomeio ambiente.

    IQ: Qual o papel dos glicerofosfolipdios como agentes bioci-das? E por que as esponjas marinhas ( Amphimedon viridis,Aplysina fulva, Arenosclera brasiliensis, Darwinella sp e

    Geodia corticostylifera ) foram escolhidas como modelo deobservao?

    WRB - Os glicerofosfolip-dios so substncias naturaiscompostas essencialmentepor carbono, hidrognio, oxi-gnio, nitrognio e fsforono apresentando metais ouhalognios em sua estrutura,sendo assim menos persisten-tes no meio ambiente mari-nho. O seu papel como agen-te biocida est relacionado sua atividade celular que, por

    meio de interaes qumicasinterfaciais com as membra-nas celulares pode sinalizar,permear ou romper estasmembranas ocasionando dis-funes que podem inibir aadeso e o crescimento dosmicroorganismos formadoresdo biolme, prejudicando oprimeiro estgio do processonatural de formao da bioin-crustao e, consequentemen-

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    te, o seu desenvolvimento.As esponjas marinhas so

    seres fascinantes e alguns dosmais primitivos organismosmulticelulares, existindo hmais de 900 milhes de anos. notrio que no sofrem in-crustao e, deste modo so,de longe, uma das espciesmarinhas mais estudadas nes-

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    te segmento. Os testes realiza-dos com as esponjas citadasserviram para conrmar aproduo de glicerofosfoli-pdios semelhantes ao PAF,quando elas foram submetidasao estresse qumico. Ou seja,conrmar que elas de algumaforma produzem PAF em seuarsenal qumico.

    IQ: No seu estudo, tais agentes obtiveram ao mais positivado que os biocidas organometlicos? Explique sucintamente

    WRB - Sim. Testes de camporealizados em parceria com aempresa International Tin-tas - Akzo Nobel, onde nossobiocida foi comparado ao pro-duto comercial ECONEATM,nos forneceram corpos-de--prova com menor adeso de

    limo e cracas. Tambm foi ve-ricado que o biocida sinteti-

    zado pelo nosso grupo de pes-quisa promoveu, em testes delaboratrio, uma tima aocontra adeso de bactriasmarinhas e diatomceas, estasltimas consideradas de dif-cil controle, mesmo quandocomparado ao uso do sulfato

    de cobre puro como biocida.

    IQ: Qual a proposta inovadora deste estudo?

    WRB - A proposta inovadora sefundamenta na utilizao de umasubstncia com apelo natural quepode ser sintetizada a partir de

    matria-prima nacional e abun-dante, de baixo preo comercial,

    na verdade um sub-produto doreno de leo de soja.

    Cabe ressaltar que as inmerassubstncias naturais pesquisa-

    das e identicadas como tendoao anti-incrustante apresentam

    como principal obstculo suautilizao industrial a comple-xidade de uma possvel sntese.Obstculo este j superado por

    nosso grupo de trabalho.

    O biocida sintetiza-

    do pelo nosso grupo

    de pesquisa promo-veu, em testes de

    laboratrio, uma

    tima ao contra

    adeso de bac-

    trias marinhas e

    diatomceas, estas

    ltimas considera-

    das de difcil contro-

    le, mesmo quando

    comparado ao uso

    do sulfato de cobre

    puro como biocida.

    WRB

    IQ: Este estudo resultou em trs patentes depositadas (uma delas, nos EUA). Quais sero os pximos passos para que o uso de glicerofosfolipdios sintticos venha a se tornar um produtmercado?

    WRB -Cabe agora vender a idia!Certamente teremos grupos in-

    teressados em renar os nossosresultados e investir em testesadicionais necessrios para se ob-ter um produto comercialmentedisponvel.

    Temos conscincia de quemais alguns passos so neces-

    srios, tais como a realizao deuma avaliao ecotoxicolgica ede persistncia no meio ambientemarinho, aps o que poderemospensar na ao mais importante

    do ponto de vista industrial que o aumento de escala do processo

    de sntese.Como reconhecimento do nos-so trabalho, fomos declarados, eue meu orientador, Prof. CludioLopes, como vencedores do Pr-

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    mio de Tecnologia PETROBRAS(6 edio), na categoria Douto-rado, sob o tema Tecnologia deLogstica e de Transporte de Pe-trleo, Gs e Derivados. Prospec-tamos, sintetizamos e testamosum biocida eciente e de baixocusto com o objetivo de ser em-

    pregado na produo de tintasanti-incrustantes, utilizadas emembarcaes e instalaes petro-lferasoff-shore.

    Acredito que este reconheci-mento da PETROBRAS promo- ver o acesso do nosso grupo depesquisa a parcerias interessadas

    em investir no aprimoramen-to e na produo de uma tintaanti-incrustante com tecnologiabrasileira gerada no Instituto deQumica/ UFRJ e no Instituto deEstudos do Mar Almirante PauloMoreira - Marinha do Brasil.

    As novas regras da JICAC-2013

    Com a nova plataforma (www.jic.ufrj.br) e as novas regras implanta-das para a prxima JICAC da uni- versidade, em 30/9 - 4/10, a reitoriada UFRJ acredita obter uma quali-dade maior nos trabalhos a seremapresentados pelos alunos. o quegarantem os Professores Luisa Cris-tina de Moura e Emerson Schwin-gel Ribeiro (DQI), coordenadoresdo IQ para esta Jornada. Agora, ostrabalhos inscritos j precisam apre-sentar resultados, explicam.

    Eles so de opinio que o bompesquisador surge nesta fase da Ini-ciao Cientca. Cabendo aos pro-fessores incentivar esta caractersti-ca junto ao aluno. Isto vai reforartanto a probabilidade de ele vir a setornar, mais adiante, num bom cien-

    tista, como tambm um bom pros-sional de empresas, sabendo exercero seu trabalho tanto um quanto ou-tro com mais compromisso e res-ponsabilidade.

    bem verdade que a mudananos critrios de inscrio dos traba-lhos em 2013 signicou uma redu-o de aproximadamente 20% emrelao a 2012: foram inscritos 149este ano (42 apresentaes orais e107 sob a forma de painis) contra189 em 2012 (41 para sesses orais e148 em painis).

    A seleo, porm, mostrou--se mais rigorosa e os professores

    precisam de um pouco mais de pa-cincia em relao s mudanas eimplementao do novo sistema daJICAC-2013, explica Emerson. Es-peramos que a qualidade dos traba-lhos tenha caminhado junto, acres-centou Luiza Cristina.

    A IC e a pesquisa Ela lembrou que, a partir do ter-

    ceiro perodo, todo aluno est aptopara a IC: ele iniciar uma pesquisae far jus uma bolsa. No nal deum ano j ter resultados e poderapresentar trabalho. Este aluno estiniciando a sua vida acadmica, diz.

    Ambos esclarecem que as agn-cias nanciadoras do governo -CNPq, CAPES e FAPERJ - variamapenas quanto ao grau do CR (Coe-ciente de Rendimento Acumulado)deste aluno para a concesso das bol-sas: para o PIBIC, igual ou acima de6; para a FAPERJ igual ou acima de 7.

    Acreditam que, de um modo ge-ral, o perl dos alunos do Institu-to de Qumica quanto produoacadmica da IC tem melhoradode qualidade. Tanto que, em 2012,quatro trabalhos inscritos obtiveramMeno Honrosa na apresentaonal da Jornada, no CCMN/UFRJ.

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    Ps GraduaoMestrado

    7Defesas de Julho

    - Determinao dos teores de avo-nas e avanonas em casca de frutasctricas brasileiras para posteriorisolamento e aplicao nas inds-trias de alimentos e farmacutica.Autora: Adriana Ferreira Martilianode Miranda. Orientadores: Adriana

    Farah de Miranda (INCJ/ UFRJ) eAntonio Gomes Soares (EMBRA-PA). Programa em Cincia de Ali-mentos. Em 31/7.

    - Simulao experimental do impac-to de eltrons do vento solar/ estelarem gelo de pirimidina. Relevnciapara a astroqumica do estado sli-do. Autor: Fbio de Almeida Ribei-

    ro. Orientadora: Maria Luiza RoccoDuarte Pereira. Programa em Qu-mica. Em 31/7.

    - Constituintes polares das folhas deFaramea marambaiae (Rubiaceae).

    Graduao

    Curso de Bacharelado emQumica- Engenharia reversa aplicada ca-racterizao qumica de materiaispolimricos utilizados em procedi-mentos odontolgicos. Autora: Va-nessa Macedo da Silva. Orientadora:Viviane Gomes Teixeira. Em 4/7.

    Curso de Licenciatura em

    Qumica- A qumica no cinema. Autora:Gleice Menezes do Nascimento.Orientador: Ricardo Cunha Michel.Em 17/7.

    Curso de Qumica

    - Nanopartculas de poliestirenocomo carreadores de surfactantepara recuperao avanada de petr-leo. Autora: Jocasta Neves Librio devila. Orientadores: Regina SandraVeiga Nascimento e Jorge Rodriguesde Almeida Jnior. Em 17/7.

    - Sntese de steres a partir do rejei-to de cidos graxos na produo deleo de palma catalisado por lipa-se imobilizada em reaes de uxocontnuo. Autor: Marcus Vinicius

    Autora: Adriana Clacdio do Nasci-mento. Orientadoras: Nanci Cmarade Lucas Garden e Lgia Maria Mari-no Valente. Programa em Qumica.Em 31/7.

    - Preparo de aluminas na presena

    de bagao de cana de acar: efeitosobre as propriedades texturais. Au-tora: Cristiane de Souza Cardoso.Orientador: Marcelo Maciel Pereira.Programa em Qumica. Em 30/7.

    - Aromas do cerrado: estudo da com-posio qumica voltil de plantasaromticas do cerrado. Autor: Ra-fael Ferreira da Silva. Orientadores:

    Cludia Moraes de Rezende e Hum-berto Ribeiro Bizzo (EMBRAPA).Programa em Qumica. Em 30/7.

    - Obteno de bio-leo a partir dobagao de cana de acar atravs da

    reao com acetona. Autora: ElisaSilva Gomes. Orientadores: LeandroSoter de Mariz e Miranda e MarceloMaciel Pereira. Programa em Qu-mica. Em 29/7.

    - Estudo toqumico bioguiado

    de Guatteria latiflia (Annonace-ae). Autora: Knia de Paula Cos-ta. Orientadoras: Michelle JakelineCunha Rezende e Lidilhone Hamer-ski Carbonezi (NPPN/ UFRJ). Pro-grama em Qumica. Em 23/7.

    - Novas estratgias para remooda interferncia de cloreto na de-terminao de nions em guas

    salinas por cromatograa de ons.Autora: Camila da Silva Freitas.Orientador: Ricardo Erthal Santelli.Programa em Qumica. Em 22/7.

    de Mattos Silva. Orientador: Rodri-go Otvio Mendona Alves de Sou-za. Em 12/7.

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    8Defesas de Julho

    - Modicao de zelitas de porospequenos com nquel: estudo dareduo do nquel no sistema bi-funcional. Autora: Aline JunqueiraMaia. Orientadores: Marcelo MacielPereira e Benot Louis (Institut deChimie/ Fr.). Programa em Qumi-ca. Em 31/7.

    - Desenvolvimento de surfactantespara aplicao na indstria de ex-plosivos. Autora: Luciana RodriguesBarreto Lopes. Orientadoras: VeraLcia Pereira Soares e Cludia Regi-na Elias Mansur (IMA/ UFRJ). Pro-grama em Qumica. Em 30/7.

    Doutorado

    EXPEDIENTEInformativo IQ

    O Informativo eletrnico de responsabilidade da Direo do Instituto de Qumica da UFRJVice-Diretora: Cssia Curan Turci ([email protected])

    Jornalista responsvel: Christina Miguez (MTb 13.058). Estagiria em Programao Visual: Laura Dourado (Escola de Comunicao/UFRJ).Envie suas dvidas, colaboraes, informes, pautas e sugestes para o INFORMATIVO IQ atravs do e-mail [email protected]

    Instituto de Qumica: prdio do CT Bloco A - 7 andar. Ilha da Cidade Universitria Cidade Universitria CEP 21.941-590. Tel.: (21) 2562-72O INFORMATIVO IQ no se responsabiliza pelo contedo dos links externos indicados, na medida em que os conceitos e as opinies emitidas n

    representam conceitos e opinies dos editores e da direo do Instituto de Qumica da UFRJ.

    - Estudo das reaes de etericaodo glicerol com diferentes lcooiscatalisadas por slidos cidos. Sn-tese de derivados do glicerol parauso em misturas em combustveis.Autora: Bianca Peres Pinto. Orien-tador: Cludio Jos de Arajo Mota.Programa em Qumica. Em 15/7.

    - Avaliao de membranas de nano-ltrao para o tratamento de rejeitoradioativo lquido. Autora: ElizabethEugenio de Mello Oliveira. Orienta-dor: Julio Carlos Afonso. Programaem Qumica. Em 24/7.

    - Transformaes qumicas dos al-caloides pirrolizidnicos monocro-talina e retronecina. Autora: SabrinaTeixeira Martinez. Orientador: An-gelo da Cunha Pinto. Programa emQumica. Em 12/7.

    - Novos derivados quinazolnicosfuncionalizados inibidores duais dastirosina cinases receptoras EGFR.Autora: Maria Letcia de Castro Bar-bosa. Orientadores: Elizer JesusBarreiro (LASSBio/ UFRJ) e LdiaMoreira Lima (LASSBio/ UFRJ).Programa em Qumica. Em 9/7.