Informativo ILBJ consciencia negraProjeto Consciência Negra diz não ao trabalho infantil No ano de...

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INFORMATIVO Aracaju | Novembro de 2017 www.ilbj.org.br /instituto luciano barreto junior /@_ilbj | | Projeto Consciência Negra diz não ao trabalho infantil No ano de 2011 foi promulgada a lei nº 12.519 que institui o dia 20 de novembro como do Dia Nacional da Consciência Negra. Este foi escolhido por coincidir com o dia atribuído à morte de Zumbi dos Palmares, o último dos líderes do Quilombo dos Palmares, o maior do período colonial. O Instituto Luciano Barreto Júnior (ILBJ), responsabilidade social da construtora Celi, é constituído com 82.5% de adolescentes e jovens que se autodeclaram negros/pardos/mestiços e, portanto, nada mais relevante e significativo do que lembrarmos este dia. O projeto interdisciplinar de Consciência Negra aconteceu de 8 a 14 de novembro e teve como tema central ‘Prevenir é erradicar: Não ao Trabalho Infantil’. Segundo o Sistema Nacional de Indicadores em Direitos Humanos, 5,8% do trabalho infantil realizado no Brasil é realizado por meninos negros com idade entre 5 a 15 anos. Para a gerente e coordenadora pedagógica do ILBJ, Valéria Freire, todos os anos os subprojetos têm suas temáticas trabalhadas a partir dos problemas e dificuldades que se apresentam nos processos de avaliação institucional feita pela instituição e pelos ‘casos’ que surgem no dia a dia. “Este ano com a crise em que o país passa, com a subtração de direitos trabalhistas garantidos pela Constituição, o desemprego que assola as famílias e a necessidade de nossos adolescentes e jovens estarem em busca do primeiro emprego, prioritariamente com intenção de ajudar suas famílias, o Instituto sente-se no dever de criar uma rede de proteção para que estes saibam em que território estão pisando quando saem de suas casas para uma proposta de emprego”, ressaltou Valéria. Assim, o principalmente objetivo do ILBJ é conscientizar os adolescentes e jovens acerca dos caminhos a seguir quando se trata de trabalho, fazer com que se distanciem de trabalhos análogos a escravidão e que não estejam dentro do permitido pela Lei de Aprendizagem instituída pelo Ministérios do Trabalho e do Emprego – JOVEM APRENDIZ – e neste sentido não fazer uso de serviços e produtos que tenham sido feitos por crianças. O projeto iniciou com um ciclo de rodas de conversa que foi realizado em parceria com Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil de Sergipe e Proteção ao Adolescente Trabalhador de Sergipe – FEPETI através dos colegiados Danival Falcão, Verônica Passos, Adauto Calixto, além da participação das assistentes sociais da Secretaria Municipal de Assistência Social e Trabalho (SEMAST) do município de São Cristóvão, Ana Flavia e Emilly Regina. A culminância do projeto foi através de oficinas nos três turnos ligadas ao fortaleciemto do vínculo com a cultura como poesia e música; turbante; capoeira; tranças nagô; dança afro; e áudio e visual. Produção: Assessoria de Comunicação | Gerência ILBJ

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INFORMATIVO

Aracaju | Novembro de 2017 www.ilbj.org.br/instituto luciano barreto junior /@_ilbj| |

Projeto Consciência Negra diz não ao trabalho infantil

No ano de 2011 foi promulgada a lei nº 12.519 que institui o dia 20 de novembro como do Dia Nacional da Consciência Negra. Este foi escolhido por coincidir com o dia atribuído à morte de Zumbi dos Palmares, o último dos líderes do Quilombo dos Palmares, o maior do período colonial. O Instituto Luciano Barreto Júnior (ILBJ), responsabilidade social da construtora Celi, é constituído com 82.5% de adolescentes e jovens que se autodeclaram negros/pardos/mestiços e, portanto, nada mais relevante e significativo do que lembrarmos este dia.O projeto interdisciplinar de Consciência Negra aconteceu de 8 a 14 de novembro e teve como tema central ‘Prevenir é erradicar: Não ao Trabalho Infantil’. Segundo o Sistema Nacional de Indicadores em Direitos Humanos, 5,8% do trabalho infantil realizado no Brasil é realizado por meninos negros com idade entre 5 a 15 anos.Para a gerente e coordenadora pedagógica do ILBJ, Valéria Freire, todos os anos os subprojetos têm suas temáticas trabalhadas a partir dos problemas e dificuldades que se apresentam nos processos de avaliação institucional feita pela instituição e pelos ‘casos’ que surgem no dia a dia. “Este ano com a crise em que o país passa, com a subtração de direitos trabalhistas garantidos pela Constituição, o desemprego que assola as famílias e a necessidade de nossos adolescentes e jovens estarem em busca do primeiro emprego, prioritariamente com intenção de ajudar suas famílias, o Instituto sente-se no dever de criar uma rede de proteção para que estes saibam em que território estão pisando quando saem de suas casas para uma proposta de emprego”, ressaltou Valéria. Assim, o principalmente objetivo do ILBJ é conscientizar os adolescentes e jovens acerca dos caminhos a seguir quando se trata de trabalho, fazer com que se distanciem de trabalhos análogos a escravidão e que não estejam dentro do permitido pela Lei de Aprendizagem instituída pelo Ministérios do Trabalho e do Emprego – JOVEM APRENDIZ – e neste sentido não fazer uso de serviços e produtos que tenham sido feitos por crianças.O projeto iniciou com um ciclo de rodas de conversa que foi realizado em parceria com Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil de Sergipe e Proteção ao Adolescente Trabalhador de Sergipe – FEPETI através dos colegiados Danival Falcão, Verônica Passos, Adauto Calixto, além da participação das assistentes sociais da Secretaria Municipal de Assistência Social e Trabalho (SEMAST) do município de São Cristóvão, Ana Flavia e Emilly Regina.A culminância do projeto foi através de oficinas nos três turnos ligadas ao fortaleciemto do vínculo com a cultura como poesia e música; turbante; capoeira; tranças nagô; dança afro; e áudio e visual.

Produção: Assessoria de Comunicação | Gerência ILBJ