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Informativo do SINDIPETRO AL/SE - Nº 734 - 20/05 a 2605/2015 Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe Leia mais em: sindipetroalse.org.br facebook.com/sindipetro.alse

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Informativo do SINDIPETRO AL/SE - Nº 734 - 20/05 a 2605/2015 Sindicato Unifi cado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe

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2º Congresso da CSP-Conlutas

DEPUTADOS FEDERAIS aprovaram o PL 4330 da Terceirização e as Medidas Provisórias de Dilma

A PRESIDENTE DILMA enviou o ajuste fi scal e as Medidas Provisórias que atacam o seguro desemprego, auxílio doença, PIS e pensão por morte

O PRESIDENTE DA PETROBRÁS pretende depenar a Petrobrás a partir de um pacote de privatizações que atinge a FAFEN-SE e os campos de petróleo do Nordeste

O GOVERNADOR JACKSON atrasa salário dos servidores, não paga o piso dos professores e quer privatizar empresas públicas de Sergipe

O PREFEITO JOÃO ALVES aumentou o valor do IPTU e da passagem de ônibus

29 de maio é dia dePARALISAÇÃO NACIONAL

NÃO VAMOS PAGAR PELA CRISE

A maioria dos trabalhado-res tem sentido o peso do ajuste fi scal dos governos, principalmente, no aumento do preço dos alimentos, da conta de energia, do gás, da gasolina... Porém, esse ajus-te inclui ataques ainda mais brutais. 1- Retira direitos; 2- Rebaixa salários; 3- Promove demissões; 4- Aumenta ta-rifas; 5- Promove privatiza-ções e desnacionalização de patrimônio e serviços públi-cos ; 6- corta verbas nas áre-as sociais, como na saúde, educação e aposentadoria.

Trabalhador mais pobrePatrão mais rico

Para nos convencer a pa-gar a conta da crise, a cam-panha midiática do governo de Dilma e do PT diz que “Ajustar é Preciso”. Na tele-visão, a presidente nos pede paciência e argumenta que agora é um momento para todos fazerem sacrifícios. Porém, enquanto a vida dos trabalhadores fi ca mais mi-serável, os lucros dos ban-queiros e das grandes em-presas estão nas alturas.

O Banco do Brasil, por exemplo, lucrou 117% no primeiro trimestre de 2015 em comparação ao mesmo período do ano passado. O Itaú lucrou 29% em 2014,

relação ao ano anterior. Na Petrobrás, os traba-

lhadores levam mais calote, sofrem demissões, recebem salários atrasados e, no caso dos petroleiros próprios, te-rão uma PLR 30% menor. Porém, para os acionistas, fo-ram assegurados dividendos da ordem de R$ 8,735 Bilhões em 2014, um aumento de 51,23% comparado a 2013.

Ataque aos direitosDepois de aprovar no con-

gresso nacional o projeto de lei da terceirização, agora os deputados federais es-tão aprovando as primeiras medidas do ajuste fi scal do governo que atacam nossos direitos previdenciários. No dia 06, a MP 665 foi aprova-da com votos determinantes tanto do PT quando do PC-doB. Essa medida ataca dire-tamente a classe trabalhado-ra ao restringir o acesso ao seguro desemprego, abono salarial e seguro-defeso.

No dia 13, com 277 a fa-vor, 178 contra e uma abs-tenção, a segunda etapa do ajuste fi scal do governo, a Medida Provisória (MP) 664 foi aprovada e segue agora para o Senado. A medida di-fi culta ou endurece o acesso do trabalhador à pensão por morte e ao auxilio doença.

A Resposta é paralisação nacional dia 29

É preciso virar esse jogo. A tendência é de cada vez mais o governo e os patrões vir para cima do trabalhador, por isso a reação deve ser a altu-ra do ataque. Só uma greve geral pode mostrar ao gover-

no que não aceitaremos pa-gar a conta da crise. Vamos mostrar, assim como no dia 15 de abril, que não aceitare-mos pagar a conta da crise. O dia 29 de maio foi convocado como dia de Paralisação e Ma-nifestações. É hora de parar o Brasil rumo à greve geral.

A delegação do Sindipe-tro AL/SE se prepara para o II Congresso da CSP-Conlutas, dos dias 04 a 07 de junho de 2015, em Sumaré, São Paulo. Va-mos levar 17 delegados, de Sergipe e Alagoas, mais alguns observadores.

Diante de toda a ofen-siva que acontece no país contra os trabalhadores, o congresso da CSP-Con-lutas pretende expressar a retomada das iniciativas políticas dos trabalhado-res e da juventude que acontecem com mais for-ça no Brasil desde 2013. Por exemplo as greves de garis, dos rodoviários, metroviários, professo-res e metalúrgicos. Assim como nós, petroleiros, que em 2013 travamos nossa

greve de oito dias contra o leilão de Libra. Além das várias lutas dos trabalha-dores terceirizados, com greves e paralisações.

Portanto esse é um con-gresso que pretende reunir as categorias de trabalha-dores que protagonizaram as lutas e as rebeliões de base do último período, trabalhadores do campo que aderiram recentemen-te à nossa Central, uma forte presença de mulheres trabalhadoras, de negros e negras, quilombolas, indí-genas, LGBTs e estudantes.

Além disso, expressará a atuação internacionalista de nossa Central Sindical e Popular, da nossa luta pela transformação socialista e pelo fi m da exploração em todo o mundo.

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Foi com essa frase que os vitoriosos mergulhadores da Tec Sub encerraram a greve de oito dias. Após consegui-rem um acordo com a empre-sa, suas reivindicações foram garantidas, principalmente em relação a segurança, e eles voltaram a exercer suas funções de mergulho.

Ainda não está encerrada a questão. Depois da audiên-cia de mediação no Ministério Público do Trabalho MPT, dia 19, terá outra no dia 22, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), para concretizarmos a segu-rança dos trabalhadores e colocarmos todos vigilantes à situação de insegurança que está submetida a categoria.

A Petrobrás, através da sua fi scalização/gestão, é total-mente responsável por a si-tuação de insegurança. Os mergulhos, mais de 30m, es-tavam sendo realizados sem

sinete. Os mergulhos sobre máquina também não res-peitavam os critérios totais de segurança, da Norman 15, além de outros estabe-lecidos nesta unidade, após um acidente em Sergipe com morte, porque o trabalhador estava mergulhando embaixo da lancha com a hélice ligada.

Houve também outras situ-ações absurdas. Os mergu-lhadores, após a jornada de trabalho, a mando do fi scal, tiveram que sair da PCM-6 para a lancha (Capitão Mar-gil), de sunga e colete salva vidas, mergulhando no mar e segurando numa corda guia.

Como uma única classe, precisamos todos ser soli-dários a estes companheiros que resolveram o problema do vazamento de óleo da PCM-6 e de vários outros. “Mexeu com meu compa-nheiro, mexeu comigo ... to-dos somos mergulhadores”!

“Viemos aqui para trabalhar ... não para morrer”!

Petrobrás não honra compromisso feito com trabalhadores da Fafen-MS Aprovados no concurso da Petrobrás

terão nova chance de nomeação

Efetivo próprio de pessoal é o maior problema na UO-SEAL (Petrobrás)

Greve vitoriosa

Descumprimento de acordoConcurso de 2005

Mais investimento e recuperação do campo

Aconteceu o vazamento de óleo na PCM-6 e a imagem da Petrobrás mais uma vez foi manchada pela gestão. Uma das causas do acidente é a redução do efetivo próprios. Há mais de vinte anos o Sin-dipetro AL/SE tem denuncia-do esse problema, que é par-te da política de privatização.

Essa política ganhou folego no governo de FHC (1995), mas continuou e aprofundou-se nos governos de Lula e Dilma. Para viabilizar a priva-tização nada melhor que a ter-ceirização (precarização dos serviços, retirada de direitos, fragmentação da categoria).

Desde 2003 que a política de abandono foi implementa-da, principalmente nas plata-formas marítimas de Sergipe, junto com elas seus equipa-mentos, dutos, e etc. Conse-quentemente os problemas fo-ram crescendo. Hoje a gestão atual teve e tem que gastar muito para recuperar o que foi abandonado, mas não investe

na recuperação do mais im-portante: “o efetivo próprio”!

Nas duas causas do vaza-mento de óleo na PCM-6 estão as necessidades imediatas de falta de pessoal próprio, tan-to na monitoração dos dutos submarinos como na limpeza dos mesmos. A auditoria in-terna do SPIE também mos-trou essa necessidade. A au-ditoria externa, realizada pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, IBP, também deve mostrar isso, caso contrário não vai ser mais que uma consultoria.

Será que mesmo assim, diante desse acidente amplia-do, dos fatos comprovados pela auditoria e do risco de ou-tros desastres, a gestão atual não tomará a iniciativa para re-almente substituir os trabalha-dores que saíram aposentados ou foram transferidos normal-mente ou pelo “mobiliza”?

Precisamos de novos com-panheiros e de memória técni-ca. Basta de irresponsabilida-de com a categoria petroleira!

Poucos souberam, inclusive o Sindipetro não soube, mas ocorreu mais um acidente na plataforma no mesmo dia do vazamento citado. Foi na PGA-1. A lancha do guindaste des-ceu junto com a carga, quase atingindo um operador. Nesta

Outros acidentes recentes no mar

Eleição da CIPA FAFEN-SE

segunda, 17, fomos informa-dos pelo SMS que na subida da plataforma PCM-4, outro trabalhador escorregou no “limo”, caiu e quebrou a claví-cula. Esse problema é antigo, com registro na CIPA e não foi solucionado.

“Viemos aqui para trabalhar ... não para morrer”!

A gestão da FAFEN MS su-primiu adicionais e benefícios contidos em acordo feito com uma equipe de trabalhadores que foram cedidos por em-préstimo para a FAFEN-SE e para outras unidades do país. Os trabalhadores estão mobilizados e agora exigem seus direitos.

Junto com os trabalhado-res, a direção do Sindipetro AL/SE irá discutir essa situa-

ção com a gerência geral da Fafen-SE, nesta quarta, 20.

Na tentativa de buscar uma solução, no dia 14, um grupo de trabalhadores já se reuniu em São Paulo, com a presença de representan-tes da FUP, da Gerência de Recursos Humanos e da Fa-fen MS. A empresa fi cou de apresentar uma resposta até segunda, 18, mas até agora não se pronunciou.

O Sindipetro AL/SE convi-da os trabalhadores que se candidataram a CIPA da Fa-fen para uma conversa sobre as eleições da CIPA Fafen – Sexta-feira, às 17h30, na sede do sindicato

O Sindipetro AL/SE convi-da os trabalhadores que se candidataram a CIPA da Fa-fen para uma conversa sobre as eleições da CIPA Fafen – Sexta-feira, às 17h30, na

Os aprovados no concurso da Petrobrás em 2005 terão nova chance de nomeação. Trata-se de uma ação civil pública que o Sindipetro AL/SE ajuizou em setembro de 2010, processo RR-1788-20.2010.5.20.0001, na 1ª Vara do Trabalho de Aracaju.

A ação pede a efetivação dos candidatos aprovados. Porém, ela foi considerada improcedente pelo Tribunal Regional do Trabalho. Nossa assessoria jurídica recorreu e a Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) acolheu, determinando o re-torno do processo para que seja julgado.Entenda o caso

O resultado fi nal do pro-cesso seletivo foi publicado

em janeiro de 2006 com va-lidade de um ano, podendo ser prorrogado por mais 12 meses, ou seja, até janeiro de 2008.

Nossa assessoria jurídica ajuizou a ação, consideran-do que 146 aprovados para o cargo de Técnico de Instru-mentação tiveram seu direi-to à nomeação violado, uma vez que a Petrobrás nomeou apenas 26 habilitados e se utilizou de prestação de ser-viço de terceirizadas duran-te o período de vigência do concurso.

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DIRETORIA COLEGIADA - Sergipe: Alberto Saraiva, Alealdo Hilário, Antonio D. Guedes, Arnaldo Pereira da Silva, Bruno Dantas, Clarckson Messias, Dalmar Costa Varjão Soares, Dalton Francisco dos Santos, Décio Esteves Ribeiro Barbosa, Edielson “Miudinho”, Edivaldo Leandro, Eduardo Amaro, Enilde Maria, Fernando Borges da Silva, Gildo Francisco, Gilvani Alves dos Santos, João Carlos “Lata Veia”, João de Deus, Jomar Nascimento, José Givaldo, Josiane dos Santos, Macia Leitão, Pedro Messias “Pedrão”, Robert Deyvis, Roberto Monteiro, Ronaldo Aragão, Stoessel Chagas “TOETA”, Tânia Maria, Vagner Tavares dos Santos, Vando Santos Gomes. Alagoas: Adauri Amaro “Dario”, Antônio Freitas, Antonyiel Accioly, Atacizo José, Graciene Maria, Jamison Gonçalves, Jardiran “Irmão Iran”, José de Assis Neto, Manoel Moisés “Zé do Bode”, Mário Cezar “Mario Rato”, Pedro Daniel “Pedão”, Robson Correia “Robinho”, Ronaldo de Souza, Victor Bello. CONSELHO FISCAL: Antonia Rosa, Domingos (Tico), Ivan Calasans, Marivaldo, Wilson Santos. TIRAGEM: 8.500

Aracaju-Se, Rua Siriri, 629, Centro, CEP: 49010-450. Cel: (79) 8102-7095, Tel (79) 4009-1866/ Carmópolis-SE, Rua Aristides Ferreira Leite, 40, Tel: (79) 3277-1068/ Maceió-AL, Rua do Imperador, 389, Centro, CEP: 57020-670, Tel: 82 9653-2112/3221-0735/ E-mail: [email protected]; Imprensa: Aracaju – Leonardo Maia (Jornalista e editoração eletrônica)/ Alagoas - Pedro Roberto (Jornalista).

EXPEDIENTE

Zé do Óleomande suas denúncias

Máquina de moer trabalhadorO Projeto de Lei da ter-ceirização ainda vai para o senado votar e depois para Dilma vetar ou san-cionar. Mesmo assim o PL 4330 vem sendo aplicado. Na Petrobrás a terceiriza-ção está tomando de conta da empresa, inclusive das áreas fi ns. Por exemplo, na injeção de água nos poços, no campo terrestre de Car-mópolis, tem uma empresa terceirizada substituindo o trabalho do operador da estação. A mesma função, mas com direitos trabalhis-tas frágeis, condições de trabalho precárias e sem a qualifi cação necessária.

Autvale enrola negociação do ACTA Autvale, contratada da Petrobrás em Carmópolis, tem empurrado com a bar-riga as negociações do ACT. O Sindipetro solicitou me-diação do MTE, na tentativa de assinar um acordo cole-tivo para os trabalhadores, essa mesma mediação foi solicitada com a ISOREL, ELFE e ACF. Todas prestam serviço de manutenção ele-tromecânica.

RetaliaçãoTrabalhadores da Cemon continuam sem receber três anos de férias. A empresa ainda cortou a cesta bási-ca de um mês, por conta de um dia de paralisação e demitiu dois trabalhadores, um deles era cipista. Os patrões exploram, pagam salário miserável, devem direitos e não são punidos por nada. Continuam rece-bendo as faturas. Mas, na hora que o trabalhador rei-vindica direitos, sofre per-seguição e retaliação. Para os trabalhadores a única sa-ída é se unir mais e lutar. É como diz o ditado: se fi car a gata come, se correr a gata pega, se unir a gata foge.

Conseguirá a FAFEN sobreviver ao terceiro ataque de privatização?

Artigo de *Antônio da Cruz

Sergipe (79)8172-8285 – Alealdo9144-0063 – Arnaldo8176-9347 – Assis/Ass. Sindical9144-0037 – Bruno8839-4304, 8114-6992 – Clarckson8103-5135 – Décio8104-6463 – Fernando Borges8101-9511 – Gildo8114-5785 – Gilvani8161-1902 – Jomar8102-6415 – Leandro8103-7786 – Leonardo/Jornalista8107-2705 – Macia8102-4019 – Miudinho8172-8605 – Pedrão8134-2193 – Robert Deyvis8102-7095 – Secretaria8108-2349 – Toeta8129-8242 – Vando

Alagoas (82)9642-0438 - Antonio Freitas9981-7157, (79)8102-1849 - Eduardo 9642-0430 - Paulo Bob/Ass. Sindical9642-0354 – Victor Bello9642-0441 – Secretaria

FALE COM OS NOSSOS DIRETORES

A resposta ao título deste artigo é outra pergunta: Ha-verá disposição dos trabalha-dores para impedir que a FA-FEN seja privatizada?

A palavra desinvestimen-to, que na nossa linguagem signifi ca privatização, circu-la de boca em boca entre os executivos da Petrobrás, sob o argumento de que não ha-vendo dinheiro no momento, seja por conta da desestrutu-ração consequente da opera-ção Lava a Jato ou pelo acor-do geopolítico entre EUA e Arábia Saudita, que abaixou o valor do barril de petróleo, a empresa deve se livrar de parte do seu patrimônio para bancar as despesas e pagar os empréstimos contraídos. Como se sabe, neste mo-mento eles enxergam o que é o negócio e o que é acessó-rio do negócio da Petrobrás. Se fertilizantes for entendi-do como acessório, a FAFEN mais uma vez entra na mal-fadada lista de privatizações.

As duas campanhas de 1993 e 2001 contra a priva-tização da FAFEN exigiram compreensão dos próprios trabalhadores e de toda a sociedade sobre o que es-tava acontecendo. O desdo-bramento foi engajamento, planejamento e empreendi-mento de muitas ações.

Os prejuízos advindos da privatização nós já os co-nhecemos. Antes dela vem a redução do quadro de pes-soal para ser ofertada ao comprador uma empresa “enxuta”; uma vez privati-zada, o desemprego conti-nua, porque o comprador traz sua gente de confi ança de outros locais; como de praxe, aos demitidos poderá sobrar empregos terceiriza-dos, com toda a precariza-ção que conhecemos neste tipo de relação trabalhista.

Assim como nas duas cam-panhas anteriores é preciso no-vamente somar forças em uma articulação nacional, incluindo

todos os atores da cena polí-tica. Na abordagem o objetivo é fazê-los compreender o va-lor estratégico dos fertilizantes e no estado de Sergipe a im-portância estratégica da FAFEN para a região nordeste.

De imediato os próprios trabalhadores devem se reu-nir e formar uma COMISSÃO ORGANIZADORA DA CAMPA-NHA CONTRA A PRIVATIZA-ÇÃO; defi nir tarefas e metas; estabelecer ações que envol-vam também outros traba-lhadores nas mais diversas categorias e segmentos so-ciais, os gestores dos municí-pios e o governador, além das bancadas estadual e federal de deputados e os senadores.

Os próprios trabalhadores bancam a campanha com contribuição extra ao Fundo de Greve, com prestação de contas mensais do movimen-to em assembleias e divulga-ção impressa. É importante lembrar que, o fundo de gre-ve não pode ser esvaziado. O sindicato também entra com quantia signifi cativa. Com o material impresso vendi-do, também se levanta mais recursos. Outras formas de contribuição podem ser pen-sadas. Muito mais do que simples contribuição fi nancei-ra, os trabalhadores devem compreender como sendo a sua contribuição para a luta.

Para dizer não à privatiza-ção é preciso ter garra, as-sim como para responder às perguntas do início deste ar-tigo. O emprego e a sobrevi-vência estão em jogo. Vamos ao trabalho!

________________________*Cruz é petroleiro aposentado, ex-diretor do Sindiquimica e depois do Sindipetro AL/SE. Ele participou ativamente dos dois processos de luta forte contra a tentativa de privatização da Fafen Sergipe . Veja o artigo completo no site do Sindipetro: sindipetroalse.org.br________________________

‘Da Gênese à Liberdade’ é o nome da exposição assinada pelo artista visual Antônio da Cruz e que retrata a violência contra a mulher. Com 13 te-las e duas instalações, a ex-posição, segunda organizada pela Coordenadoria da Mu-lher do Tribunal de Justiça de Sergipe, foi aberta no início deste mês e prossegue até o fi nal de maio, no Memorial do Judiciário, na Praça Olímpio Campos, Centro de Aracaju.

O companheiro Luiz Ferreira de Andrade, técnico de ser-viço e logística no porto, US-LOGCME, participou da corri-da do trabalhador, no Sesi de Socorro no dia 1º de maio e fi cou em 3º lugar na catego-ria de 50 a 54 anos. Ele tam-bém participou da maratona internacional de São Paulo, dia 19/05 e fi cou em 28º lu-gar, também nessa categoria.

Exposição

Maratona