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“Domingo é a gente que faz”: Barbosa Neto garante a instalação da ciclovia e passeio no Lago Igapó II O Projeto “Domingo é a gente que faz”, no Lago Igapó II, completou dia 01 de Novembro sua 7ª edição. Agora, algumas das modificações que o prefeito Barbosa Neto determinou, já tomaram forma. A adequação das pistas para aumentar o espaço dedicado à circulação de pessoas, foi delimitada por meio de sinalização horizontal em volta de todo o lago. Técnicos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina - IPPUL e da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina - CMTU, haviam definido a instalação de prismas de concreto, o que foi realizado por equipes daquela Companhia, nas duas margens do lago. As ruas no entorno do Lago II já foram sinalizadas, informando sobre as mudanças de sentido, que passa a ser de mão única e anti-horário. Como os trabalhos no local ainda estavam sendo realizados, a guarda de trânsito municipal continuou operando nos domingos sequentes, da mesma forma que nas edições anteriores. Após o feriado de finados, a colocação dos últimos prismas estava quase toda concluída. Ainda faltavam alguns detalhes a serem definidos, como por exemplo, a quantidade de faixas de segurança e solução para a junção da rotatória do final da Rua Maringá em direção à Av. Ayrton Senna, bem como o trecho da Av. Higienópolis, próxima à barragem. Nesses locais, o fluxo de carros é muito mais intenso, e a velocidade maior por serem avenidas de mão dupla. Essas vias fazem a importante ligação do centro da cidade com a Gleba Palhano em direção às Universidades e o Shopping Catuaí, além da Rodovia PR-445. Na rotatória da Av. Maringá, os prismas foram colocados de forma a direcionar a ciclovia em direção ao lago. Tachões serão colocados no trecho da Av. Higienópolis, próximo à barragem. Como era de se esperar, na medida que as pessoas tiveram mais confiança em trafegar pelo local, o movimento se intensificou. Agora, um grande número de ciclistas tem concorrido com o espaço que foi acrescentado. Aí deverá ser colocada sinalização horizontal, para orientar os frequentadores, de eventuais compartilhamentos de espaços. Mesmo assim, há que se ter paciência e educação dos usuários, para que a convivência possa ser mais harmônica possível. Há, na maior parte do Lago II, a possibilidade de se fazer uso da pista interna para fazer caminhadas, local onde os ciclistas raramente percorrem devido às dificuldades do terreno mais acidentado que acompanha as margens e por causa dos pedriscos. Por outro lado, muitos frequentadores se acostumaram a andar em piso mais firme, não se adaptaram aos pedriscos e não fazem uso da pista interna. Daí a necessidade do bom senso por parte de todos. Por mais que se pense em alternativas, eventuais choques podem ocorrer entre os frequentadores. O fechamento das ruas tem feito a alegria das crianças, que tem se divertido muito em companhia de pais amigos. Pais que podem aliviar o estresse da semana e brincar livremente naquele local. Porém, atenção especial deve ser dispensada às crianças. A grande maioria dos adultos, que se exercitam nas bicicletas, corridas ou caminhadas, costumam guardar um mínimo de trajetória nessas atividades. As crianças, ao contrário, não se preocupam com isso, querem mesmo é se divertir e procuram explorar todo o espaço possível. Daí o cuidado de quem as acompanha, em manter atenção, visto que sempre há a possibilidade de brincarem muito próximas aos prismas , ou mesmo se utilizarem deles para se divertir, sempre com risco de quedas. Aumento da frequência Cuidado com as crianças Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina INFORMATIVO DO IPPUL - Ano I - Nº 007 - 10/11/2009 - PAG. 01

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“Domingo é a gente que faz”: Barbosa Neto garantea instalação da ciclovia e passeio no Lago Igapó II

O Projeto “Domingo é a gente que faz”, no Lago Igapó II, completou dia 01 de Novembro sua 7ªedição. Agora, algumas das modificações que o prefeito Barbosa Neto determinou, já tomaramforma. A adequação das pistas para aumentar o espaço dedicado à circulação de pessoas, foidelimitada por meio de sinalização horizontal em volta de todo o lago. Técnicos do Instituto dePesquisa e Planejamento Urbano de Londrina - IPPUL e da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina - CMTU, haviamdefinido a instalação de prismas de concreto, o que foi realizado por equipes daquela Companhia, nas duas margens do lago. As ruas noentorno do Lago II já foram sinalizadas, informando sobre as mudanças de sentido, que passa a ser de mão única e anti-horário. Como ostrabalhos no local ainda estavam sendo realizados, a guarda de trânsito municipal continuou operando nos domingos sequentes, damesma forma que nas edições anteriores. Após o feriado de finados, a colocação dos últimos prismas estava quase toda concluída. Aindafaltavam alguns detalhes a serem definidos, como por exemplo, a quantidade de faixas de segurança e solução para a junção da rotatóriado final da Rua Maringá em direção àAv.Ayrton Senna, bem como o trecho daAv. Higienópolis, próxima à barragem. Nesses locais, o fluxode carros é muito mais intenso, e a velocidade maior por serem avenidas de mão dupla. Essas vias fazem a importante ligação do centroda cidade com a Gleba Palhano em direção às Universidades e o Shopping Catuaí, além da Rodovia PR-445. Na rotatória da Av. Maringá,os prismas foram colocados de forma a direcionar a ciclovia em direção ao lago. Tachões serão colocados no trecho da Av. Higienópolis,próximo à barragem.

Como era de se esperar, na medida que as pessoas tiveram mais confiança em trafegar pelo local, o movimento se intensificou.Agora, umgrande número de ciclistas tem concorrido com o espaço que foi acrescentado.Aí deverá ser colocada sinalização horizontal, para orientaros frequentadores, de eventuais compartilhamentos de espaços. Mesmo assim, há que se ter paciência e educação dos usuários, paraque a convivência possa ser mais harmônica possível. Há, na maior parte do Lago II, a possibilidade de se fazer uso da pista interna parafazer caminhadas, local onde os ciclistas raramente percorrem devido às dificuldades do terreno mais acidentado que acompanha asmargens e por causa dos pedriscos. Por outro lado, muitos frequentadores se acostumaram a andar em piso mais firme, não se adaptaramaos pedriscos e não fazem uso da pista interna. Daí a necessidade do bom senso por parte de todos. Por mais que se pense emalternativas, eventuais choques podem ocorrer entre os frequentadores.

O fechamento das ruas tem feito a alegria das crianças, que tem se divertido muito emcompanhia de pais amigos. Pais que podem aliviar o estresse da semana e brincarlivremente naquele local. Porém, atenção especial deve ser dispensada às crianças.Agrande maioria dos adultos, que se exercitam nas bicicletas, corridas ou caminhadas,costumam guardar um mínimo de trajetória nessas atividades. As crianças, aocontrário, não se preocupam com isso, querem mesmo é se divertir e procuramexplorar todo o espaço possível. Daí o cuidado de quem as acompanha, em manteratenção, visto que sempre há a possibilidade de brincarem muito próximas aosprismas , ou mesmo se utilizarem deles para se divertir, sempre com risco de quedas.

Aumento da frequência

Cuidado com as crianças

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Prefeito anuncia 67 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas

O número de veículos na cidade de Londrina tem crescido num ritmode 7% ao ano. Mantido o atual nível, o número irá dobrar no final dapróxima década. Os engarrafamentos que hoje são pontuais erestritos aos horários de entrada e saída de trabalho e estudos,tendem a se generalizar, tal qual ocorre hoje em metrópolesbrasileiras como São Paulo, por exemplo. As providências quanto aotipo de trânsito que se quer para o futuro devem ser tomadas agora,ainda que já seja um pouco tarde. Implantado em 1997, o rodízio deveículos na capital paulista é uma providência que hoje, tem sidocontestada por muitos, pois congestionamentos próximos a trezentosquilômetros, como o de abril de 2008, continuam acontecendo. Osinvestimentos em metrôs e trens de superfície demoraram para seconcretizar e hoje o caos está instalado naquela metrópole. Medidasmais drásticas foram adotadas na Inglaterra, Itália e França. Severasrestrições à circulação de carros em áreas históricas, pagamento depedágio por meio de controles eletrônicos e outros medidas nemsempre populares. Embora a realidade de Londrina seja muitodiferente de todos os locais citados, iniciativas simples como otransporte solidário, poderia ser praticada por um número maior depessoas nos locais de trabalho. Levar e buscar filhos na escola éprática que pode ser compartilhada. Maximizar o uso dos transportescoletivos é outra forma de colaborar com a fluidez do trânsito, pois oque se vê normalmente no trânsito é que a maioria dos veículostransporta apenas o condutor.

A Holanda, possui atualmente 8 mil quilômetros de ciclovias e 11milhões de bicicletas para 14 milhões de habitantes. São situaçõesdifíceis de serem comparadas, mas a bicicleta poderia ser muito maisutilizada em nossa cidade, daí o grande esforço da atualadministração, que agora anuncia a construção de 67 quilômetros deciclovias e ciclofaixas. Este meio de transporte muito mais antigo queo automóvel, além de ambientalmente correto, é uma forma docidadão londrinense praticar exercícios regularmente, algocomplicado na correria e na rotina cotidiana. O metrô de São Paulo,tomou iniciativa de locação de bicicletas nas estações, ainda em faseexperimental, com bons resultados.

Londrina tem de forma geral, um relevo razoável para a utilização debicicletas. Não há grandes elevações nem grandes depressões naárea urbana. Ao analisar isoladamente trechos como da Av.Tiradentes, por exemplo, esta não apresenta declividadepronunciada, desde seu início no final da Rua Quintino Bocaiúva atépróximo ao viaduto da divisa com a cidade de Cambé, que perfaz umadistância de mais de 9 quilômetros. Toda a extensão da Av. SaulElkind, pode ser considerada de grande potencial. Com dezenas decursos d’água, as áreas próximas aos fundos de vale são os locais emque o ciclista encontra maior dificuldade na transposição. Isso ocorrevia de regra, quando há deslocamentos no sentido norte-sul, onde“corta” os espigões divisores de água. Mas, se a questão é o lazer, opasseio no perímetro desses locais é muito prazeroso. Basta verificaro sucesso do fechamento do Lago II (confira também matéria noInformativo 06).

O uso da bicicleta

O relevo da cidade

Aevolução da bicicleta

Abicicleta no Brasil

Aprópria arte retrata a bicicleta como algo tão sublime quepassou pela mente de Leonardo da Vinci numa dáspáginas do Código do Atlântico. Mas, segundos osestudiosos, o desenho achado era uma espécie de cópiafeita com um lápis de carbono e não tinha os traçoscaracterísticos de Leonardo, então se duvidou dalegitimidade do documento, ficou no ar a questão de queum de seus alunos copiou, mas o original perdeu-se, então a idéia sem dúvida é deLeonardo e a data mais provável é de 1493.

Entretanto, a bicicleta teve seu nome inserido na história porvolta do início de 1790, quando o conde Sivrac da Françaidealiza o celerífer, posteriormente denominado de celerífero,que era um veículo primitivo de duas rodas ligadas por umaponte de madeira em forma de cavalo e acionado por impulsoalternado dos pés sobre o chão, ou seja, na forma desolavancos. Curiosamente, apesard o i n c o m o d o e b a s t a n t e

desconfortável esse tipo de transporte era útil na época,para pequenas distâncias.Por volta de 1816 o barão alemão Karl Friedrich ChristianLudwig Drais de Sauerbronn adaptou uma direção aocelerífero que passou a ser denominada de guidão. Juntocom o primeiro guidão apareceu a draisiana, umas dasprimeiras bicicletas.Apesar desse novo equipamento, aindasim, era bastante incômodo e desconfortável manusear a draisiana.Em abril de 1818, o próprio Barão Drais apresenta seu invento no parque de

Luxemburgo, em Paris, e meses mais tarde faz o trajeto Beaune -Dijon, na França. Esse invento é mais parecido com a atualbicicleta, porém de forma dinâmica bem diferente e de materialmais pesado, pois era feita com uma liga de antimônio, metal bempesado.Em 1840, o escocês Kirkpatrick Macmillanadapta ao eixo traseiro duas bielas ligadas poruma barra de ferro. Isto provocou o avanço daroda traseira, dando-lhe maior estabilidade epossibilidade de manuseio e manejo rápido.

Com esse mecanismo a bicicleta ficou mais segura e estável,pois nas curvas evitava o antigo jogo do corpo para o lado opostoao movimento a fim de manter estável o equilíbrio, já que oequipamento em si era bastante pesado.No ano de 1855 o francês Ernest Michaux inventa o pedal, que foi instalado numveículo de duas rodas traseiras e uma dianteira. Os pedais eram ligados à rodadianteira, e o invento ficou conhecido como velocípede, palavra oriunda do latimvelocidade + pé ou velocidade movida a pé. Alguns consideram-no a primeirabicicleta moderna, e na verdade ficou sendo chamado de triciclo posteriormente.A prefeitura de Paris criou, em 1862, caminhos especiais nos parques para osvelocípedes para não se misturarem com as charretes e carroças, dando assimorigem às primeiras ciclovias, pois era comum alguns acidentes, rotineiramente osanimais das charretes e carroças assustavam-se, causando sustos e ferimentos aoscondutores. No mesmo ano, Pierre Lallement viu alguém andando com umadraisiana e teve a ideia de construir seu próprio veículo, mas com a adaptação de umatransmissão englobando um mecanismo de pedivela giratório e pedais fixados nocubo da roda dianteira. Ele então acabou criando a primeira bicicleta propriamentedita depois que mudou-se para Paris em 1863.

Entrada no país

Em 1898, a bicicleta chega ao Brasil vinda da Europa. Apartir desta data com sucessivas modificações técnicas eum processo variado de aperfeiçoamento em relação aosmateriais empregados e aos vários tipos relacionados estaevoluiu para a atual bicicleta.Em 1945 devido a dificuldades na importação por causa da II Guerra Mundial a Caloipassou a fabricar peças para bicicleta na cidade de São Paulo. Somente em 1948 asbicicletas começaram a ser fabricadas no Brasil, por essa mesma empresa, etornaram-se populares. Neste mesmo ano foi fundada a Monark, que tambémpassaria a fabricar bicicletas.

Situação atual

Atualmente, segundo dados da Abraciclo (Associação Brasileira de Fabricantes deMotocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), o Brasil é o 3º maiorfabricante de bicicletas do mundo, com 5,5 milhões de unidades produzidas em 2007,atrás apenas da China e da Índia, países que concentram 76% da produção mundial.Além disso, o Brasil foi em 2007 o 5º maior mercado consumidor de bicicletas domundo, e possuía nesse mesmo ano uma frota de 65 milhões de bicicletas nas ruas.

Bicicletas para uso gratuitoNa cidade de Lyon, França

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Trem Regional Londrina - Maringá realiza primeiro seminário técnicoRealizou-se no dia 06, Seminário técnico com vista àativação do Trem Regional Londrina-Maringá. O trecho,contempla os municípios de Ibipora a Paiçandu, num totalde 13 cidades.

iveram

UniversidadesUniversidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ foi

financeira para a , cujos recursos encontram-se oAceleração do Crescimento - PAC, do governo Federal. Estudos anteriores

realizados em 2001, apontavam a viabilidade da reativação do trecho, que contemplaalgumas dezenas de cidades no seu entorno, além das diretamente ligadas. A inclusãode Londrina e Maringá no quadro nacional de ferrovias viáveis, pode significar um novopatamar de investimentos e também da diversificação das opções de transportecoletivo entre as cidades, otimizando a utilização da malha ferroviária já implantada,

que hoje responde apenas pelo transporte de cargas na região e até o porto de Paranaguá. Mas a proposta do grupo de trabalho é ir um pouco maisalém, no sentido de incrementar o turismo regional, visto que há potencialidades e especificidades em cada porção da região norte, com cadeias deturismo de pousadas rurais, que estão organizadas há algum tempo, produção de alimentos e bebidas artesanais de grande qualidade, quecertamente serão beneficiadas, quando mais oportunidades forem oferecidas, como um transporte de qualidade, rápido e com custos compatíveis.O Prefeito Barbosa Neto pediu a inclusão do município de Jataizinho, da qual Londrina foi Comarca antes da emancipação, por sua importânciahistórica e cumprimentou a iniciativa de todos os municípios envolvidos. Todas as autoridades presentes almejam a reativação do trem, por serimportante para o desenvolvimento de toda região . Técnicos de empresas de transporte mostraram projetos que tem sido desenvolvidos em suascidades. Representantes das mais importantes empresas fornecedoras de material ferroviário do Brasil estiveram presentes, apoiando a iniciativae dispostos a colaborar firmemente para o Trem Regional Londrina-Maringá.

Cinco instituições de ensino superiorest representadas. As Universidades Federais doRio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e as

Estaduais de Maringá e Londrina. Aquem

iniciou os estudos que elegeram 9 trens regionais comviabilidade implantação previst s noPlano de

1ª Conferência Municipal de Planejamento de LondrinaCom a participação de mais de cem representantes de todasas regiões da cidade, a 1ª Conferência Municipal dePlanejamento foi relizada na Câmara Municipal de Londrina,dia 07 . Fundamental para definir diretrizes acerca doplanejamento da cidade, os representantes desse grupo irãocompor o Conselho Municipal da Cidade, composto por 34membros, com representação da sociedade civil organizadae não organizada. Este Conselho possui várias atribuiçõesno âmbito municipal, como por exemplo, análise de projetosenviados ao Legislativo, que dizem respeito ao uso do solourbano e possíveis alterações em seu uso. Cerca de cem

deles, enviados pela Câmara Municipal encontram-se parados e devem ser apreciados por este Conselho .Além disso, o Ministério das Cidades deliberou que todos os municípios brasileiros tenham organizadas elegalizadas, estrutura similares, pois poderão ter dificuldades na obtenção de financiamentos, realização decontratos de repasse ou de parceria. O Prefeito Barbosa Neto destacou a importância da Conferência paraLondrina, frizou que o governo municipal tem como principal prioridade, a participação popular, entendendoque os conselhos são instância democrática e articulada da manifestação da vontade do cidadão e garantiade sua representatividade. Em seguida a mesa decretou o início dos trabalhos, com a leitura do RegimentoInterno e sua aprovação e divisão dos grupos para escolha dos conselheiros entre os delegados

representantes. No início da noite, após aapresentação dos conselheiros eleitos e assinatura dosmesmos na Ata da Conferência, o vereador EloirValença fez uso da palavra e parabenizou a participaçãode todos desejando sucesso aos eleitos. Na sequência,o diretor-presidente do Instituto de PesquisaPlanejamento e Urbanização de Londrina - IPPUL,Carlos A. Hirata leu o compromisso assumido pelosconselheiros eleitos e convidou a todos os participantes,a assinar juntamente com eles o Livro Ata. MarcelloTeodoro, diretor-técnico finalizou destacando aimportância da participação de todos durante aConferência e a responsabilidade que os novosconselheiros tem em representar suas regiões.

Diretor-Técnico Marcello Teodoro

Diretor-Presidente Carlos A. Hirata

Prefeito Barbosa é recebido pela Mesa Coordenadora

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Delegados eleitos

Representantes de todas as secretarias se reuniram no final de outubro e começo denovembro para reestruturar a Defesa Civil em Londrina. Atualmente ela estácentralizada na Companhia de Habitação de Londrina - Cohab, sendo o presidente daCompanhia, engenheiro João Verçosa, coordenador pelo município. Com a criaçãoda Secretaria de Defesa Municipal, segundo afirmação de Verçosa, a coordenaçãodeverá ser concentrada naquela pasta. A partir da primeira reunião no final deOutubro, cada secretaria convidou dois representantes de carreira para compor aDefesa Civil a âmbito do executivo. Essa providência, justifica-se pela necessidadetanto de maior estruturação da Defesa, comona continuidade de ações preventivas,independente das mudanças normais decomando das pastas, em cada mandatomunicipal. Na oportunidade ficou acordadoque cada representante providenciasseinformações de tencialidades de suasrespectivas pastas, como veículos,equipamentos, necessários para uma

eventual situação de emergência. Os servidores designados pelo IPPUL sugeriram a utilização deprograma de geoprocessamento, o qual, aliado a um banco de dados com informações dasregiões da cidade, torna possível mapear pontos com potencial para receber e guardar doações,atender desabrigados, mapear estruturas suscetíveis a quedas como torres de transmissão,painéis publicitários, totens e outros. Na reunião de 04 de novembro, realizada no Centro de Treinamento, no Parque de Operações daSercomtel, foram detalhadas e distribuídas a documentação acerca do funcionamento da Defesa Civil, bem como a participação dassecretarias e dos servidores nas seguintes subcomissões de: a) abrigos e depósitos; b) vistoria; c) saúde; d) transporte; e) voluntários e f)relações públicas. Como a legislação que disciplina o funcionamento é de 1983, foram solicitadas a criação de novas subcomissões, queserão apreciadas dia 10 de novembro, data para início das reuniões de trabalho. O IPPUL está na Comissão de Vistorias, e a ferramentaproposta, o programa de gerenciamento, incluída como suporte.

Reuniões da Defesa Civil

No lugar da extintaCadeia Pública Municipal

uma Escola de Música

O engenheiro Fernando Carnasciali e a arquiteta Angela CristinaKawka, do Serviço Social do Comércio - SESC de Curitiba, estiveramdia 04 na sede do IPPUL, reunidos com técnicos do Instituto e daSecretaria de Obras com o objetivo de obter mais informações sobre oprojeto da instalação da Escola de Música naquele local. Pela manhã,visitaram as instalações da antiga Cadeia, para um reconhecimentolocal, onde serão realizadas as intervenções. Parte do edifício nãopoderá ser alterada por ter sido tombada pelo Patrimônio Histórico.Asadaptações deverão ser feitas respeitando tais diretrizes.

A criação dos Zoneamentos Especiais deInteresse Social - ZEIS

A Companhia de Habitação de Londrina - COHAB, tem realizadoaudiências públicas para esclarecimento acerca dos ZoneamentosEspeciais de Interesse Social - ZEIS, para a cidade de Londrina.Amparada em legislações desde a Declaração Universal dos DireitosHumanos de 1948, passa pela Constituição Federal de 1988, oEstatuto das cidades de 2001, o Sistema e o Fundo Nacional deHabitação de Interesse Social (SNHIS/FNHIS). Mais recentemente,com possibilidade de regularização fundiária para assentamentoslocalizados em áreas urbanas, abrangendo inclusive os de interessesocial, por meio da Lei 11.977 de 2009, que dispõe sobre o ProgramaFederal Minha Casa, Minha Vida. Dando sequência ao trabalho jáiniciado, a COHAB realiza, extensa programação de cursos queservirão de subsídios para técnicos e comunidade, que prosseguirádurante o mês de novembro.

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EXPEDIENTEInformativo IPPUL - Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de LondrinaDiretor Presidente - Carlos Alberto Hirata - Diretor Técnico -Endereço: Avenida Duque de Caxias nº 635 Jardim Mazei II - Cep.: 86015-901 Londrina - Paranáfone (43) 3372-4702 e-mail [email protected] - resp.: Núcleo de Comunicação - P.M.L.Fotos: Luiz Jacobs e IPPUL

Marcello Fabbian Teodoro

Memória

SENSIBILIZAÇÃO DOS EMPRESÁRIOS E CONSCIENTIZAÇÃO DA COMUNIDADE

ALTERAÇÃO DA LEGISLAÇÃO MUNICIPAL SOBRE CALÇADAS

Na revisão da lei do Plano Diretor de Londrina há a previsão de tornar obrigatória a aprovação do projeto de calçada naoportunidade da aprovação do projeto da edificação. A vistoria da adequada execução da calçada ficará atrelada àfiscalização e à emissão do visto de conclusão da obra.

ELABORAÇÃO DE PROJETOS EM PARCERIAS

O IPPUL tem elaborado projetos de revitalização de praças na cidadecom a inclusão da faixa de piso tátil no percurso das calçadas e naárea de circulação entre os equipamentos de lazer. Além disso, ostécnicos do IPPUL colaboram na elaboração dos projetos dascalçadas dos empreendimentos particulares, compatibilizando adisposição da faixa de piso tátil, mobiliário urbano e arborização.

O projeto “Calçada para Todos” propôs dois padrões distintos de acordo com a localização da calçada na cidade:para a região central que apresenta elevada circulação de pedestres e para as vias de bairros. O

“Manual de Procedimentos para Construção de Calçadas em Londrina” foi dividido em duas seções: inicialmente, alegislação vigente é comentada com a demonstração dos problemas de circulação e posteriormente a legislaçãoproposta é apresentada com o detalhamento dos padrões das calçadas com a sugestão da arborização e dos materiaisadequados para os pisos.

calçadatátil calçada ecológica

, ,

Em 2005, o IPPUL convidou os profissionais de arquitetura eengenharia, assim como as principais construtoras de Londrina, parareuniões sobre a importância da inclusão da calçada ecológica ou dacalçada com faixa de piso tátil em seus empreendimentos. Diversasmatérias sobre o projeto “Calçada para Todos” foram divulgadas emrádios e jornais locais, além da participação dos técnicos do IPPULnas palestras em centros comunitários, faculdades e universidades.

ELABORAÇÃO DO MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DE CALÇADAS

Duas pesquisas realizadas entre 2003 e 2004 foram utilizadas paraidentificação dos principais problemas das calçadas: a análise dascalçadas em 10 vias da cidade e 1000 entrevistas realizadas com apopulação. Buscando conhecer a realidade vivenciada pelaspessoas com restrição de mobilidade, o IPPUL promoveu o encontrode representantes do poder público e das entidades relacionadas àspessoas com deficiência.

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DAS CALÇADAS NA CIDADE

ACESSIBILIDADE PARA A CIDADE DE LONDRINA

“CALÇADA PARA TODOS”

16 ANOS

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