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Informativo do Hospital Ribeirão Pires•Ano VI•Nº 46•Maio/Junho - 2013 Missão: Oferecer atendimento médico hospitalar humanizado. Visão: Melhorar continuamente a qualidade e a satisfação de nossos clientes. Valores: Ética, Responsabilidade Social; Desenvolvimento; Profissionalismo. Mamógrafo digital reproduz imagens com maior qualidade O HRP investe na melhoria de seus serviços Em breve Mamografia digital, principal exame no diagnóstico precoce do cancêr de mama. Leia na pagina 03 Edi ªo 46.qxp 24/05/2013 14:43 Page 1

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Informativo do Hospital Ribeirão Pires•Ano VI•Nº 46•Maio/Junho - 2013

Missão: Oferecer atendimento médico hospitalar humanizado.Visão: Melhorar continuamente a qualidade e a satisfação de nossos clientes.Valores: Ética, Responsabilidade Social; Desenvolvimento; Profissionalismo.

Mamógrafo digital reproduz

imagens com maior

qualidade

O HRP investe na melhoria de seus serviços

Em breve Mamografia digital, principal exame no diagnóstico precoce

do cancêr de mama. Leia na pagina 03

Edi ªo 46.qxp 24/05/2013 14:43 Page 1

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Urologia

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Incontinência urinária(Perda involuntária da urina)

A incontinência urinária (IU) é definida como aperda de urina demonstrável e involuntária em ummomento impróprio, isto é, quando não se queresvaziar a bexiga. Representa um problema social ehigiênico, acometendo milhões de pessoas em todo omundo. Estima-se que só nos Estados Unidos infrinjamais de 25 milhões de pessoas. No Brasil, não existeestatística confiável, mas certamente este número seassemelha em nosso país.

Esta patologia (IU) é mais frequente na mulher eaumenta com a idade e a menopausa.

Existem várias classificações de incontinênciaurinária, mas basicamente podemos dizer que podeocorrer por esforço, urgência ou mista, uma com-binação das duas primeiras. A causa pode ser umproblema da bexiga ou do seu suporte inferior, oesfíncter.

Muitas vezes os familiares acham que no idoso énormal perder urina e creditam isso simplesmente àvelhice e que nada pode ser feito, pois seus avós eramassim também. Mas hoje, com o desenvolvimento detécnicas cirúrgicas e de medicações, quase todos oscasos têm solução. Especificamente antes de qualquertratamento é feita uma investigação com examesespecíficos e escolhido o melhor tratamento.

Na incontinência urinária de esforço genuína, istoé, quando a mulher perde urina quando tosse, espirra,pega peso, pula ou mesmo nas relações sexuais, otratamento mais atual e recomendável é a cirurgia deSLING URETRAL, onde uma fita sintética é colocada edá suporte à uretra, impedindo a perda urinária.

A incontinência urinária no homem é menosfrequente e acontece principalmente por perda dafunção vesical por aumento da próstata e apósprocedimentos cirúrgicos da mesma.

Na criança, também existe a incontinência urinária,chamada de ENURESE, que é a perda urinaria prin-cipalmente noturna. Muitos pais acham que a criançafaz xixi dormindo por “travessura”. Na verdade, elaperde urina por uma não completa maturação dafunção da bexiga. E ninguém gosta de ficar molhado eàs vezes essas crianças são até surradas por nãoconseguir ficar secas. Mas com medidas simples emedicações, ficam curadas.

Dr. Sergio Ricardo

C. Galindo

Urologista

Ambulatório 2

2 - Leitura Saudável

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Leitura Saudável - 3

Mamografia: principal exame para rastrear

o câncer de mama

Dentro em breve, as mulheres terão uma central dediagnósticos exclusiva para atendê-las, no número 145da Avenida Humberto de Campos, no Centro Alto de

Ribeirão Pires. Neste endereço, onde já funciona o Ambulatório6 de Análises Clínicas estarão disponíveis também os exames deRadiologia e Ultrassonografia.

“A idéia é facilitar a vida da mulher, que poderá fazer todos osseus exames preventivos em um só local, onde ela será atendidapor profissionais também mulheres, explica a Dra. MirieHernandez”, Ultrassonografista, que vai integrar a equipe daAnálises Clínicas e Unidade da Saúde da Mulher ao lado datambém Ultrassonografista Dra. Viviane Carolina Vendramini, edas Radiologistas Dra. Cassia Regina Castro Miranda, Dra. MariaCarolina Bordoi Androsoni e Dra. Mônica Hernandez.

Além dos exames de laboratório, as pacientes poderão fazeros exames de ultrassom de mamas, abdome, transvaginal eexames radiológicos, como a mamografia e a densitometriaóssea.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer, só no ano passadoforam detectados 52.680 novos casos de câncer de mama noBrasil. Para enfrentar a doença, que atinge 52 mulheres a cadagrupo de 100 mil, a melhor alternativa é a detecção precoce.

“A mamografia é o exame mais completo para rastreamentodo câncer de mama. O diagnóstico pode ser complementadocom o ultrassom de mamas, mas a mamografia é fundamental”,explica a Dra. Mirie.

A mamografia é uma radiografia das mamas feita em umaparelho em que cada uma das mamas é pressionada de formahorizontal e vertical, permitindo visualizar microcalcificações ounódulos.

“Nesta Unidade vamos usar um equipamento digital, quepermite obter imagens mais nítidas, com maior brilho econtraste. O médico também poderá manipular a imagemfocando em detalhes, reduzindo muito a necessidade deconvocar a paciente para uma complementação do exame”,conta a Dra. Mirie.

O resultado para a paciente levar ao médico será em filme,mas, se ela desejar, poderá vir no formato de CD.

Dra Mirie esclarece que em mulheres que não possuemhistórico de câncer de mama na família, a mamografia deve serfeita pela primeira vez aos 35 anos e se o resultado for normal,repetida somente aos 40 anos. Dali em diante, o exame deveráser feito uma vez por ano. Já mulheres que fazem parte do grupode risco, devem fazer o exame pela primeira vez aos 30 anos erepeti-lo anualmente.

Dra. Maria Carolina Bordoi Androsoni, Radiologista, e Dra. Mirie

Hernandez, Ultrassonografista, fazem parte da equipe do Análises Clinicas

e Unidade da Saude da Mulher

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4 - Leitura Saudável

Leitura Saudável é uma publicação do Hospital Ribeirão Pires dirigida a seus clientes e colaboradores. Rua Guimarães Carneiro, 52 – Núcleo Colonial CEP 09424-070 – Ribeirão Pires – SP – fone 4827-1000 – fax 4827-1099 – [email protected] – Comissão Editorial: Maria Sandra Freitas S. Barbosa, MariaAngélica Tallarico Assef e Natalia Lopez Franchi – Assessoria: S.R.Nabarrete – fone 4930-1687 – [email protected] – Jornalista Responsável: Sonia Nabarrete (MTb 10.887-SP) – Editoração: Gilberto Fernandes - [email protected] – Impressão: HM Ind. e Edit. Gráf. – Tiragem: 3.000 exemplares.

AUTISMO

Quando se ouve a palavra autismo, logo seimagina uma criança alheia a tudo e atodos, isolada no seu mundinho, que

mexe braços e balança o corpo de um lado paraoutro. Muito se engana, pois nos referimos apessoas com habilidades reveladoras e que nosfazem refletir sobre quem de fato vive alienado.

O autismo é um transtorno invasivo dodesenvolvimento, pois faz parte da constituição doindivíduo e afeta sua evolução. O autismocaracteriza-se por alterações na interação social, nacomunicação e no comportamento. Geralmentemanifesta-se antes dos três anos e persiste na vidaadulta. Mais frequente no sexo masculino numaproporção de 4:1, com incidência estimada de 4-5 10.000 , media de0,6% população.

O quadro clínico do autismo caracteriza-se por:Prejuízo da habilidade social: não compartilham interesses, não

desenvolvem empatia e demonstram certa inadequação em abordare responder aos interesses, emoções e sentimentos alheios;

Prejuízo no uso de comportamentos não-verbais como: contatovisual direto, expressão facial, postura corporal e com objetos;

Dificuldades na interação social: fracasso em vincular-se a umapessoa específica, não diferenciação de indivíduos importantes emsua vida, falta de comportamento de apego;

Alterações na linguagem: atraso na linguagem falada. Nos quedesenvolvem a linguagem adequadamente, dificuldade em iniciar oumanter uma conversa, uso estereotipado e repetitivo de certaspalavras ou frases e emprego da terceira pessoa (inversãopronominal) para falar de suas vontades. Os que aprendem a ler nãoapresentam compreensão do que lêem;

Alterações de comportamento: padrões restritos de interesse,manipulação sem criatividade dos objetos, ausência de atividadeexploratória, preocupação com as partes de objetos, inabilidade paraparticipar de jogos de imitação social espontâneos, adesão a rotinasrígidas, presença de maneirismos motores e crises de raiva ou pânicocom mudanças de ambiente; mudanças súbitas de humor, com risosou choros imotivados, hipo ou hiper-responsividade aos estímulossensoriais e agressividade sem razão aparente.

Comportamentos auto-agressivos: como bater a cabeça,morder-se, arranhar-se e arrancar os cabelos podem ocorrer.

De modo geral, a criança autista tem dificuldade em se relacionarcom outros indivíduos. Ele mantém-se distante, evita o contatovisual, demonstra falta de interesse pelas pessoas, não procuraconforto quando se machuca. Em 50% dos casos, o interesse socialpode se desenvolver com o tempo, mas a reatividade, a recipro-

cidade e a capacidade de empatia permanecemprejudicadas. O autista tem dificuldade em ajustarseu comportamento ao contexto social e nãoconsegue reconhecer ou responder adequada-mente às emoções dos demais.

Com relação às suas atividades e interesses, osautistas são resistentes a mudanças e mantémrotinas e rituais. É muito comum insistirem emdeterminados movimentos, como abanar as mãose rodopiar. Preferem brinquedos que possibilitemo alinhamento, peças que girem como rodas decarrinhos. São metódicos e se limitam a açõessimples de um ou dois episódios de histórias ou deprogramas de TV.

SINAIS QUE SERVEM DE ALERTA E QUEMERECEM UMA INVESTIGAÇÃO:

l Pouco sorriso;l Não reage aos sons;l Não manifesta desejo em ser pego ao colo;l Não manifesta medo de estranhos;l Desinteresse pelo ambiente;l Não brinca com objetos;l Não vocaliza e quando a faz é de maneira simples;l Movimentos repetitivos;l Enfileira brinquedo ou outros objetos;l Fascínio por água, rodas, círculos, ventiladores;l Balanceio repetitivo do corpo;l Coloca tudo na boca;l Usa mão dos pais ou cuidadores para pegar objetos;l Emite gritos aleatórios;l Dificuldade na alimentação, os alimentos são selecionados por

tamanhos e cores.Até o momento, o diagnóstico é realizado com critérios com-

portamentais, observação clínica e entrevista com pais e ouresponsáveis, pois, não existem marcadores biológicos para essequadro.

O autismo infantil corresponde a um quadro de extremacomplexidade que exige que abordagens multidisciplinares sejamefetivadas, visando-se não somente a questão educacional e dasocialização, mas principalmente a questão médica e a tentativa deestabelecer etiologias e quadros clínicos bem definidos, passíveis deprognósticos precisos e abordagens terapêuticas eficazes. Assimsendo, recomenda-se acompanhamento equipe multidisciplinar:Neuropediatria, fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional,visando intervenções psicoeducacionais e orientações familiares.

Dra Cíntia Noronha

Neuropediatra

Unidade Avançada

Neuropediatria

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