Informativo da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular - SP n 151

download Informativo da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular - SP n 151

of 16

description

Artéria lusória: variação anatômica onde a artéria subclávia direita tem origem como último ramo do arco da aorta

Transcript of Informativo da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular - SP n 151

  • | 1Binio 2012 / 2013 N 151 - JULHO 2013

    Pg.: 14Pg.: 12Pg.: 05

    IMAGEM DO MS NOTCIASREUNIO CIENTFICA

    Impresso fechado pode ser aberto pelo ECT

    Informativo da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular - SP

    No dia 27 de junho foram apresentadas duas importantes aulas durante o encontro. Confira!

    Veja o contedo colaborativo desta edio

    D um giro pelos principais acontecimentos na rea da Sade

    Dr. Marcelo Moraes ser o prximo presidente da Regional So Paulo

    Sempre ativo na SBACV-SP e ligado diretamente s questes administrativas da entidade, Marcelo indicado para assumir a presidncia da Regional na Gesto 2014/2015

  • 2 |

    E xpediente

    2012Presidente:Adnan NeserVice-Presidente:Adilson Ferraz PaschaSecretrio Geral:Arual GiustiVice-Secretrio:Nilo M. IzukawaTesoureiro Geral:Marcelo Calil BurihanVice-Tesoureiro:Joo Antonio CorraDiretor Cient co:Rogrio A. NeserVice-Diretor Cient co:Walter Campos JniorDiretor de Publicaes:Jorge Agle KalilVice-Diretor de Publicaes:Alberto Jos Kupcinskas Jr.Diretor de Defesa Pro ssional:Salomo GoldmanVice-Diretor de Defesa Pro ssional:Marcos Augusto de Arajo FerreiraDiretor de Patrimnio:Francisco Cardoso Brochado NetoVice-Diretor de Patrimnio:Newton de Barros Jr.

    Presidente da Gesto Anterior:Calgero Presti

    Conselho Fiscal:Ivan de Barros GodoyJos Carlos IngrundLeonardo Hisao Hirose Armando Lisboa CastroCarlos Eduardo Pereira Rubem Rino

    Conselho Superior:Antonio Carlos Alves SimiBonno van BellenCid J. Sitrngulo JrFausto Miranda JniorFrancisco Humberto A. Ma eiJoo Carlos AnacletoJos Carlos Costa Baptista-SilvaPedro Puech-LeoRoberto SacilottoValter Castelli JniorWolfgang Zorn

    Seccionais:

    ABC - Sidnei Jos GalegoAlto Tiet - Adalcindo Vieira Nascimento Filho

    Baixada Santista - Mariano Gomes da Silva FilhoBauru Botucatu - Marcone Lima SobreiraCampinas Jundia - Carla A. Faccio BosnardoFranca - Daniel Urban RaymundoMarlia - Marcelo Jos de AlmeidaPresidente Prudente - Cesar Alberto T. MartelliRibeiro Preto - Edwaldo Edner JovilianoSo Carlos - Araraquara - Michel NasserSo Jos do Rio Preto - Daniel Gustavo MiquelinSorocaba - Lus Carlos Mendes de BritoTaubat So Jos dos Campos - Ricardo de A. Yoshida

    Departamentos:

    Doenas Linfticas - Jose Maria Pereira de GodoyDoenas Arteriais - Andr SimiDoenas Venosas - Henrique Jorge Guedes NetoAngiorradiologia e Cir. End. - Armando de C. LobatoCirurgia Exper. e Pesquisa - Jose Dalmo de Arajo FilhoTrauma Vascular - Rina Maria P. PortaMultimdia e Diag. por Imagem - Alexandre C. M. AmatoMarketing e Informtica - Antonio Eduardo ZeratiEventos - Reinaldo Mulatti e Candido Ferreira da FonsecaAssessoria de Sade - Carlos Eduardo Varela Jardim

    2013

    Folha Vascular um rgo de divulgao mensal da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular - So Paulo. Edio: Way ComunicaesLtda. - Rua Cotox, 303 - Cj 16 - CEP: 05021-000 - So Paulo - SP - Tel/Fax: (5511) 3862-1586 Jornalista Responsvel: Junia Chaves Mtb 0066409/SP Redao: Bete Faria Nicastro / Junia Chaves / Stfanie Rigamonti Reviso: Alessandra Nogueira Tiragem: 3.100 exemplares Produo: ES Design (11) 3739-0230 Correspondncia para a Folha Vascular como sugestes, dvidas, trabalhos cient cos ou eventos a serem divulgados podem ser encaminhados para: SBACV-SP - sede - Rua Estela, 515 - Bloco A - Cj. 62 - Paraso - CEP 04011-904 - So Paulo - SP - Brasil - Tel/Fax: (5511) 5087-4888 e-mail: [email protected] Site da Regional So Paulo: www.sbacvsp.com.br Diretor de Publicaes da SBACVSP - Dr. Jorge Agle Kalil Rua Itapeva 240, Cj. 1605 Bela Vista - CEP: 01332-000 So Paulo SP Brasil Tel.: (5511) 3253-3034 e-mail: [email protected] Permite-se a reproduo de textos se citada a fonte. Acesse: www.sbacvsp.com.br Crdito (Capa): Gabriela Joy (gabrielajoy.com)

    Dr. Adnan NeserPresidente da SBACV-SP 2012-2013

    E ditorial

    Diretoria Binio

    A Medicina brasileira est enfrentando uma si-tuao extremamente delicada em razo de cres-centes presses do poder executivo. Tem-se a impresso de que o clamor das ruas precipitou a ne-cessidade de se encontrar um bode expiatrio para minimizar a responsabilidade do governo quanto m qualidade dos servios de sade, uma vez que hospitais e instituies de ensino federais e mesmo municipais e estaduais encontram-se em condies precrias. O esteio do sistema est nos hospitais fi-lantrpicos, em sua grande maioria representados pelas Santas Casas e congneres, que vivem em aperto financeiro lamentvel pelo crescimento da dvida que permanente em milhes de reais.

    impossvel sobreviver com os repasses do SUS que jamais se aproximam da inflao hospitalar, bem superior propalada pelo governo. Obvia-mente, no o nmero de mdicos a causa deste momento catico em que a sociedade reclama pela qualidade. impossvel manter a universalidade do atendimento frente carncia de leitos hospitalares e infraestrutura condizente com o respeito devido ao ser humano, principalmente quanto aos cuida-dos to necessrios para manuteno do padro de qualidade exigido por quem tenha um mnimo de discernimento.

    Como se no bastassem as mazelas, sobejamen-te conhecidas, qual coelho repentinamente retirado da cartola, ressurge o servio civil obrigatrio com a criao de mais um ciclo no curso mdico, es-

    tendendo-se para oito anos o tempo de formao a partir de 2015 para instituies de ensino pblicas ou privadas. Ressalte-se que a ideia no nova nem original, porm a roupagem . Caber ao Conselho Nacional de Educao desarmar ou no a bomba com quilotons suficientes para um estrondo inima-ginvel.

    Da mesma forma, causou e continua causando repercusso a importao de mdicos estrangeiros. As manifestaes dos rgos representativos da classe mdica no foram contrrias vinda destes profissionais desde que se submetam ao Revalida, da mesma forma que qualquer brasileiro que mi-gre para qualquer pas, tambm, deve se submeter a uma avaliao de conhecimento e da lngua do pas. A Ordem dos Mdicos de Portugal e Espanha solicitaram maior clareza na proposta do Ministrio e alertaram para a possibilidade de pouca aceitao pelos profissionais. Cada vez mais parece uma cor-tina de fumaa com o propsito de encobrir o ver-dadeiro motivo: repatriar brasileiros formados em pases da Amrica Latina e mais apropriadamente Cuba. Aproximadamente 25 mil brasileiros esto estudando fora e os formados tm tido alto ndice de reprovao nos exames nacionais.

    Enquanto o debate est focado em tais temas, aps tramitao de 12 anos no Congresso e inme-ras audincias pblicas, a Lei que regula a profis-so mdica sancionada pela presidente com vetos suficientes para desagradar a todos os mdicos, aos

    quais competem as maiores responsabilidades le-gais. Tal situao estimula a lembrana de rico Verssimo em Incidente em Antares com a greve dos coveiros que impedia o sepultamento dos mor-tos da cidade. Paralisao mdica utpica, portan-to, o que fazer?

    A mobilizao da categoria de extrema impor-tncia para demonstrar a insatisfao com as acin-tosas medidas adotadas com critrios unicamente eleioeiros, em vez de planejamento adequado e o dilogo preciso com as entidades.

    Para amenizar o prometido aumento das bolsas dos mdicos residentes para R$ 2.976,00, acena-se com um possvel subsidio para custeio mensal s instituies mantenedoras dos Programas de Residncia Mdica, baseado na Portaria 1248/MS e Edital 29 do Pr-Residncia do Ministrio da Sade. Oxal todos possam contar com este auxlio para suavizar um pouco as agruras que se aproxi-mam velozmente.

    A Regional ter a eleio para a Diretoria ainda na regra clssica consagrada no Estatuto no modi-ficado e que mantm a Assembleia convocada para este fim, aps um ms da eleio da Nacional. At o momento, apresentou-se o Dr. Marcelo Rodrigo de Souza Moraes que se dispe a trabalhar por nos-sa Sociedade com o mesmo empenho dos anteces-sores. Seja bem-vindo.

  • | 3

    D efesa profissional

    Escrevemos sob impacto das manifestaes que esto ocorrendo em todo o territrio nacio-nal, e atnitos, como os polticos, o governo e setores menos informados do Brasil.

    Os fatos demonstram que h um nvel de in-satisfao crescente em nossa sociedade com a atual situao. As exploses de vrias deman-das mostram que o povo brasileiro no est satisfeito com os servios que recebem do Es-tado. O estopim foi o aumento de 20 centavos nas passagens do transporte, mas espalhou-se por vrios setores da sociedade.

    Clamam por melhor transporte, melhor educao, menos corrupo, mais justia, menos inflao, enfim parece que de repente o Pas acordou. evidente que o aparente bem-estar estava camuflando crescente degradao na poltica brasileira.

    Os polticos foram julgados pelo caso do mensalo, dez anos aps condenados e perma-necem nos seus postos, preparando ainda sa-das honrosas, ou, pior, esquentando forno para transformar tudo em pizza.

    Bilhes esto sendo gastos em estdios fa-ranicos enquanto os doentes morrem nos corredores dos hospitais, degradados, desatu-alizados, sucateados.

    As entidades mdicas j vinham alertando e denunciando esse estado de coisas h mui-

    to tempo. Multiplicam-se os casos de falta de mdicos nas emergncias das periferias e v-rios so os casos de revoltas com depredaes e agresses aos mdicos e enfermagem.

    O que fez o governo federal? Achou a fr-mula mgica para resolver: importao de mdicos estrangeiros. H um ano que viemos debatendo a questo. A prpria presidente re-cebeu o CFM, AMB, FNM e aps horas de debates concordou em sustar as providncias at receber as propostas das entidades. Mas em seguida foi aos meios de comunicao com o mesmo objetivo: jogar a responsabilidade da misria na sade em cima dos mdicos. Estes no so importantes na eleio que se apro-xima, pois sempre foram contra o partido no poder.

    Sabem por qu o Lula chama a Dilma de me do PAC? Porque PAC quer dizer: Plano de Auxlio aos Cubanos!

    Agora resolve a presidente injetar 50 bi-lhes de reais em transporte. At agora no tinha colocado nada, por exemplo, no metr de So Paulo. As estradas esto em pssimas condies, os portos e aeroportos aguardam li-citao, para serem cedidas iniciativa priva-da. A grande obra idealizada por Lula e Dilma, Trem bala entre So Paulo e Rio, teve sua licitao suspensa vrias vezes, felizmente.

    Preo estimado por especialistas: 52 bilhes...Quanta demagogia e ainda com bons ndi-

    ces de aprovao. Veremos quanto tempo isso se sustenta. A lgica que as prximas pes-quisas indicaro quedas enormes nos ndices. Para tentar conter o desagrado geral inventou uma constituinte, que levar meses ou anos para decidir se dever ter Reforma Poltica e a reforma levar mais tempo... E a maioria no Congresso no poderia ter resolvido isso?

    Portanto, caros colegas, ou tambm coloca-mos a boca no trombone ou veremos piorar, mais ainda, os combalidos servios de sade, e assistiremos degradao sem precedentes na assistncia mdica e na nossa profisso.

    Unamo-nos luta, doutores!

    Dr. Salomo GoldmanDiretor de Defesa Pro ssional da SBACV-SP

    O Conselho Editorial da Folha Vascular solicita aos mdicos que defenderam teses de mestrado, doutorado e livre docncia recen-temente que encaminhem o ttulo do trabalho com uma foto da banca examinadora junto ao aprovado.

    A Folha Vascular mantm um espao para registrar as reunies cientficas de suas seccio-nais e atividades relevantes. importante o envio das informaes at a ltima quinta-fei-ra do ms com uma foto em alta resoluo. A troca de informaes entre a SBACV-SP, suas seccionais e seus associados, e a divulgao do constante fomento a questes da cirurgia

    vascular e endovascular so essenciais para o crescimento da especialidade.

    A coluna Imagem do Ms de participa-o aberta a todos. O profissional vascular que tiver um relato interessante e quiser dividir sua experincia, s enviar trs imagens (em alta resoluo, no comprimida), acompanhadas de legendas e de uma breve descrio.

    A SBACV-SP tem um canal de comunica-o com seus scios no sentido de melhorar os benefcios e os servios prestados. Os associa-dos da SBACV-SP podem expor suas crticas, dvidas e sugestes em relao aos eventos,

    Os materiais, crticas, dvidas e sugestes devem ser enviados para o

    e-mail [email protected]

    C omunicados

    aos temas para as reunies, aos servios, en-tre outros. Lembrando que em todas as lti-mas quintas-feiras do ms acontece a reunio cientfica da regional So Paulo, sempre com temas e trabalhos da especialidade ou temas relacionados medicina e ao mdico como profissional. So divulgados, no informativo, as datas e os temas, bem como uma recapitula-o da reunio anterior. A presena de todos sempre bem-vinda!

  • 4 |

    C apa

    Foi com bastante surpresa que h pouco tempo recebi a indicao para ser candidato Presidncia da Regional So Paulo da SBACV. H cerca de 15 anos participo ativamente da Sociedade e estou ligado diretamente administrao desde 2006. Ainda que dividindo o tempo entre a Escola Paulista de Medicina e o consultrio, posso afirmar que conheo bem o trabalho e a enorme responsabilidade de ser o repre-sentante da maior sociedade regional do Pas. Atualmente, a Regional est muito bem estruturada do ponto de vista administrativo e financei-ro, mrito de vrias gestes consecutivas extremamente competentes e habilidosas. Para que essa evoluo continue, as bases dessa frmula de sucesso tm de ser mantidas e outros aspectos podem e devem ser acrescentados, mantendo o dinamismo e pioneirismo que so caracte-rsticas dessa Regional.

    Para os prximos anos, a Regional tem programado uma srie de eventos visando sempre o melhor em termos de atualizao profissio-nal para os seus associados. O Encontro So Paulo e o Controvrsias em Cirurgia Vascular, que no prximo ano ocorrer em conjunto com o Congresso da SVS, esto bem estabelecidos como eventos de exce-lncia, e devem continuar com o foco em temas baseados no que h de mais atual e confivel do conhecimento mdico mundial, sem levar em conta interesses pessoais. Outro projeto importante da Regional, o curso para o TEVASC, utilizado por centenas de vasculares em pre-parao para a prova de ttulo, foi um grande avano. Seguindo nessa linha de educao distncia, alguns dos temas presentes nesse curso devem ser atualizados e outros ampliados. Uma proposta seria tornar esse curso, alm de preparatrio, um curso de atualizao nas diversas reas de atuao, que seja facilmente acessvel a qualquer associado da SBACV.

    A Sociedade representativa da especialidade deve ficar atenta para defender os interesses especficos e valorizar os associados. Uma das formas que acredito que podem fazer diferena a divulgao - a maior visibilidade perante a populao de forma geral do que ns da especialidade estamos aptos a realizar. Para tal, a atualizao do site contendo uma rea de informao especfica para leigos e maior desta-que para os membros e especialistas da SBACV representa uma ferra-menta vivel e bastante importante; assim como eventuais publicaes nos meios de comunicao, sempre destacando e valorizando o papel do cirurgio vascular.

    A Sociedade se fortalece atravs da captao de novos associados e amadurece com a contribuio de todos. Pensando no futuro, de-vemos incentivar a participao dos mdicos mais jovens, mesmo aqueles ainda em treinamento na especialidade, pois estes represen-tam a renovao salutar a qualquer instituio que almeje uma longa existncia. Programas como o Circulando, gerando mais visibilidade e possibilitando mais participao aos colegas do interior do estado, so importantes. Assim como o so outras formas de envolvimento, e uma dessas possibilidades inclui a disponibilizao das reunies cientficas mensais na rede, onde ficariam a servio dos associados que exercem a especialidade longe do local da sede.

    Agradeo a confiana dos colegas que me incentivam e apoiam nes-sa possvel tarefa. A todos, meus compromissos so de muita dedica-o, abertura total a opinies, independente da origem e transparncia nas decises.

    Agradeo a oportunidade.

    Gesto SBACV-SP 2014/2015

    Marcelo Moraes foi indicado a ser o prximo Presidente da Regional So Paulo

    Dr. Marcelo MoraesIndicado a presidncia da SBACV-SP

  • | 5

    R eunio Cientfica

    Precedido pela Reunio Administrativa, evento contou com duas aulas

    ltima edio do encontro contou com ampla participao da plateia

    Cynthia de Almeida Mendes Armando Lobato Marcelo Paiva Cury Roberto Sacilotto

    Aconteceu, no dia 27 de junho, a Reunio Administrativa da SBACV-SP, seguida da Reunio Cientfica Mensal, nas dependncias da Associao Paulista de Medicina (APM). O encontro foi marcado pela presena de diretores da Regional So Paulo e de profissionais e estudantes da especialidade vascular, com discusses de grande xito, comandadas pelo presidente da SBACV-SP, Dr. Adnan Neser.

    Foram apresentados dois trabalhos, durante o evento. O primeiro versou sobre Resultados a mdio-prazo da tcnica de sanduche para correo dos aneurismas articos, que tem

    explanao do caso, uma das autoras, junto com os doutores Marcelo Passos Teivelis, Mariana Krutman, Alexandre de Arruda Martins, Sergio Kuzniec, Hlio Halpern, Lucia M Kataoka e Nelson Wolosker, do Hospital Israelita Albert Einstein HIAE So Paulo Brasil.

    Ao trmino do evento, foi oferecido um jantar de confraternizao aos participantes. A prxima Reunio Cientfica est agendada para o dia 25 de julho, na APM, s 20 horas. A participao dos associados sempre muito importante.

    como autores os doutores Marcelo Paiva Cury, que foi o palestrante do tema, Dino Fecci Colli Jr., Fausto Miranda Jr., Robert Guimares Nascimento e Armando C. Lobato, do Instituto Cirurgia Vascular e Endovascular de So Paulo ICVE SP. Os comentrios foram do Dr. Roberto Sacilotto.

    Estudo prospectivo e randomizado entre dixido de carbono (CO2) e contraste iodado em angioplastias de membros inferiores (Leses TASC a e B), comentado pelo Dr. Armando Lobato, foi a segunda aula da noite. A Dra. Cynthia de Almeida Mendes, que fez a

    2013Simpsio de Flebologia EstticaData: 20 de julhoLocal: Hotel Pestana (SP)[email protected]

    II Curso Introdutrio Liga de Cirurgia Vascular e EndovascularData: 29 de julho e 01 de agostoLocal: Faculdade de Medicina da USP | Anfiteatro de [email protected]

    Liga Acadmica de Cirurgia VascularData: 17 de agosto Local: Associao Paulista de Medicina-(SP)[email protected]

    VII Simpsio Internacional Sobre Trombose e Hemostasia Data: 24 de agostoLocal: Auditrio do Hospital Santa Catarina (SP)http://inscricoes.hsc.org.br/

    Curso Prtico de Ecografia Vascular para o Concurso de rea de Atuao de Ecografia Vascular com DopplerData: 15 e 16 de agosto de 2013Horrio: 08h s 17hLocal: Fluxo - Clnica de Cirurgia VascularRua Continental, 295 - sala 21 - So Bernardo do Campo - SPTel: 11 - 4123-5677

    40 Congresso Brasileiro de Angiologia e Cirurgia VascularData: 30 de setembro a 03 de outubroLocal: Florianpolis (SC)www.vascular2013.com.br

    Curso de Imerso em Ecodoppler Vascular Mdulo AvanadoData: 19 e 20 de outubroLocal: Servio de Cirurgia Vascular do Hospi-tal do Servidor Pblico Estadual (SP)[email protected]

    7 Dia Vascular de So PauloData: outubroHorrio e local: a [email protected]

    A gendaP rxima Reunio

    JULHO25/07 - 5 feira - s 20 horas

    Associao Paulista de Medicina (APM)

    Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 278, Bela Vista - So Paulo - SP

  • 6 |

    T rabalhos de 25 de julho

    ARTERIOGRAFIA DURANTE EMBOLECTOMIA: USO DO DIXIDO DE CARBONO (CO2)

    COMO MEIO DE CONTRASTE

    Autores: Nelson Wolosker, Marcelo Passos Teivelis, Cynthia de Almeida Mendes, Kenji Nishinari, Maringela Ribeiro, Sergio Kuzniec

    Instituio: Hospital Israelita Albert Einstein HIAE So Paulo Brasil

    Contexto: A isquemia aguda de membro um evento que causa risco ao membro e vida. Dentre outros efeitos deletrios do trata-mento cirrgico, pode haver piora significativa da funo renal no peri-operatrio. H autores que relatam benefcio em realizar arteriografia aps embolectomia, mas o contraste inico tam-bm nefrotxico. Relatamos um caso em que foi utilizado dixido de carbono como meio de contraste na arteriografia durante uma embolec-tomia em uma paciente com funo renal ruim.

    Relato do caso: Uma senhora de 79 anos apresentava histria de duas horas de dor, fra-queza e palidez no membro inferior esquerdo. Entre os antecedentes pessoais, destacam-se: fibrilao atrial, insuficincia renal crnica no-dialtica e antecedente cirrgico de embolec-tomia de aorta h 2 anos. A paciente fazia uso irregular de varfarina. Ao exame fsico, paciente estava arrtmica; no membro inferior direito es-tavam presentes pulsos femoral poplteo e pe-dioso. O membro inferior esquerdo estava pli-do, dolorido e com dficit motor e tinha apenas pulso femoral. No havia pulso tibial posterior em nenhum dos membros. Classificou-se o qua-dro como isquemia grau IIb (risco imediato) e a paciente foi levada para cirurgia.

    Os exames pr-operatrios mostraram clea-rance de creatinina=12ml/min. Foi realizado acesso femoral esquerdo sobre a cicatriz da cirurgia prvia. Aps arteriotomia da femoral comum foram retirados trombos da femoral pro-funda e femoral superficial com cateter de Fo-garty, tendo o cateter progredido por 60cm na femoral superficial, mas sem ser sentido nem na topografia da pediosa nem da tibial posterior. O sangramento por refluxo no foi significativo, ento optou-se por realizar arteriografia para in-vestigao da rvore arterial. Como a paciente j apresentava funo renal limtrofe, optou-se por usar dixido de carbono como meio de con-traste. Foi identificada obstruo na origem da Tibial anterior, foi passado fogarty novamente e arteriografia controle demonstrou perviedade da artria tibial anterior at artria pediosa. Foi realizada arteriorrafia e aps soltura dos clamps a paciente voltou a apresentar pulsos poplteo e pedioso.

    A paciente evoluiu com infeco urinria e pneumonia grave, necessitando de drogas vaso-ativas durante internao, e necessitou de dilise a partir do 18 dia de ps-operatrio, tendo fica-do dialtica de forma definitiva.

    Discusso: Embora o desfecho no tenha sido o desejado (manter a paciente livre de dilise),

    acreditamos que isso ocorreu pelo estado pr-operatrio j limtrofe e as injrias associadas posteriormente (a prpria cirurgia, a infeco urinria e a broncopneumonia no ps-opera-trio), e que nenhuma contramedida teria sido eficaz para evitar dilise numa paciente nessa situao. No entanto, demonstramos ser poss-vel utilizar CO2 em arteriografia de urgncia na ocluso arterial aguda de membros, e acre-ditamos que essa uma alternativa interessante, levando-se em considerao que o uso de con-traste iodado tem potencial nefrotxico, e que a funo renal tambm pode ser piorada pelos metablitos liberados aps a revascularizao do membro.

    COMENTADOR: Dr. Carlos Eduardo V. Jardim

    TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA DE AORTA TRACOABDOMINAL TIPO

    IV COM STENTS MULTILAYER (MARS)

    Autores: Rafael de Athayde Soares, Jlio Csar Gomes Giusti, Carine Mariane Arajo, Ricardo Jos Gaspar

    Instituio: Instituio Particular - IVRG-SPObjetivo: Demonstrar um caso e a tcnica

    realizada para correo de aneurisma de aor-ta tracoabdominal, tipo IV de Crawford, com utilizao de endoprtese moduladora de fluxo (MARS)

    Introduo: O tratamento endovascular dos aneurismas de aorta tracoabdominais utilizan-do endoprteses revestidas ainda muito con-troverso, envolvendo alto grau de complexidade e de morbidade, associado a altas taxas de para-plegia e insuficincia de rgos por ocluso de ramos da aorta.

    Tcnicas endovasculares complexas, como por exemplo, procedimentos hbridos, t cnica de chamin , sanduche, endopr teses fenestra-das e ramificadas foram desenvolvidos recente-mente, mas os resultados ainda s o conflitantes. Os procedimentos n o s o factveis para todos os pacientes, demandam em sua grande maioria consumo elevado de contraste iodado, grande experincia tcnica, tempo cirrgico prolongado e os custos ainda dificultam sua disseminao.

    Atualmente, dispomos tambm de uma nova tecnologia capaz de modular o fluxo arterial, alterando-o para laminar, promovendo uma di-minuio de velocidade nas reas de turbilho-namento no saco aneurismtico (efeito vrtex) e posterior trombose dele, mantendo as colate-rais prvias. O MARS (Multilayer Aneurysm Repair System) tem como objetivo oferecer um tratamento alternativo para os casos desafiado-res de doena aneurismtica da aorta tracoab-dominal, por meio de um sistema de stents no revestidos integrados.

    Relato de Caso: AGJ, 69 anos, tabagis-ta inveterado, portador de Doena Pulmonar

    Obstrutiva Crnica, hipertenso arterial grave, dislipidemia e obesidade, em julho de 2012, foi submetido a ultrassom de abdmen de roti-na que detectou, incidentalmente, aneurisma de aorta abdominal com 09 cm de dimetro. Foi encaminhado para nosso Servio com queixa de lombalgia. Aventada a hiptese de aneurisma expansivo, foi internado e submetido a angio-tomografia computadorizada que mostrou aneu-risma de aorta tracoabdominal tipo IV (clas-sificao de Crawford), com incio a partir da emergncia do tronco celaco estendendo-se at a bifurcao aortoilaca e aneurisma de artrias ilacas comuns bilateralmente, com acentuada tortuosidade. O sistema arterial dos membros inferiores apresentava-se prvio e sem sinais de doena obstrutiva e aneurismtica.

    Foi feita avaliao cardiolgica pr-operat-ria com ecocardiograma que mostrou frao de ejeo de 68% e cintilografia miocrdica (MIBI) que detectou sinais de isquemia; concluiu-se que o paciente era de alto risco anestesiolgico (ASA IV) e, portanto, havendo contraindicao absoluta para qualquer opo de cirurgia aberta convencional ou hbrida.

    Aps discusso ampla a respeito das possi-bilidades de tratamento endovascular (octopus, ramificadas, sandwich e multilayer), e aps consentimento informado, optou-se pela tcni-ca com MARS, que foi considerada a de menor risco anestesiolgico e cirrgico para este caso.

    O procedimento foi realizado no dia 30/10/12, por via de acesso pelas artrias femorais bila-teralmente, por meio de inguinotomia longitu-dinal. esquerda, foi necessria disseco ex-traperitoneal da ilaca externa at a bifurcao da hipogstrica para sua retificao. Foi feita colocao de 01 introdutor dryseal de 20fr em cada femoral, atravs dos quais foi realizado o implante de 04 multilayers na aorta (40x150 / 35x150 02 unidades / 28x100) e 01 unidade 28x100 para correo de aneurisma da ilaca co-mum esquerda e outro 16x100 para correo do aneurisma da ilaca contralateral.

    O paciente foi extubado na sala operatria, e encaminhado para UTI. Evoluiu com pneumo-nia, sendo submetido a antibioticoterapia com Vancomicina e Tazocin por 14 dias. Alm dis-so, apresentou arritmia transitria e insuficin-cia renal de grau leve, que foi contornada com acompanhamento pela nefrologia, sem a neces-sidade de hemodilise. Recebeu alta hospitalar no dcimo sexto dia de ps-operatrio e mantm acompanhamento ambulatorial satisfatrio.

    Realizada angiotomografia de controle no dia 05/04/2013 que mostrou reduo do saco aneu-rismtico de 9cm para 8,1cm.

    Realizado ecodoppler (abril/2013) que evi-denciou ausncia de vazamentos e perviedade dos ramos viscerais, com padro de onda trif-sica em todos os segmentos estudados, alm de ausncia de estenoses ou ocluses.

    Concluso: O uso dos stents multilayer para o tratamento dos aneurismas de aorta traco-abdominais vem apresentando resultados sa-tisfatrios na literatura, sendo uma alternativa tecnicamente mais acessvel, com menor morbi-

  • | 7

    T rabalhos de 25 de julho

    mortalidade e excluso completa do saco aneu-rismtico. A tcnica segura e eficaz, porm h necessidades de trials com acompanhamento a mdio e longo prazo.

    COMENTADOR: Dr. Aldo Ferronato

    VALIDAO DE UM PROGRAMA DE COMPUTAO PARA A MENSURAO DO VALOR

    MEDIANO DA ESCALA DE CINZAS DA IMAGEM

    ULTRASSONOGRFICA DA PLACA ATEROSCLERTICA

    Autores: Anita Battistini de Azevedo Mar-ques, Ivan B. Casella, Marcos V. Cury, Calge-ro Presti

    Instituio: Cirurgia Vascular - HC/FMUSPIntroduo: O uso de programas de com-

    putao para analisar a morfologia das placas aterosclerticas a partir de suas imagens eco-grficas j foi descrito previamente. Sabetai et al desenvolveram um mtodo simples para ava-liar tais leses utilizando um software editor de imagem em uso corrente no mercado. Com esta tcnica, quantificaram de maneira objetiva a escala de cinzas da imagem da placa ateros-clertica, obtendo um valor mediano (em ingls gray scale median, ou GSM). Com o intuito de simplificar e popularizar a anlise de GSM das placas aterosclerticas foi criado o programa de-

    nominado IMTCP (intima-media thickness - ca-rotid plaque), compatvel com o sistema opera-cional Windows. Tal programa permite entre suas funes a anlise da mediana da escala de cinzas da placa aterosclertica utilizando passos simples e diretos.

    Objetivos: Comparar o programa compu-tacional IMTCP com o padro ouro Adobe Photoshop na anlise da mediana da escala de cinzas de placas aterosclerticas carotdeas com estenose superior a 50%.

    Mtodos: Foram avaliadas as imagens de 20 placas aterosclerticas em segmentos de bulbo carotdeo e artria cartida interna que apresen-taram velocidades espectrais indicando esteno-ses superiores a 50% do segmento intraluminal. As imagens foram obtidas de acordo com as tc-nicas ultrassonogrficas preconizadas para an-lise do GSM. Cada imagem foi submetida an-lise por ambos os mtodos (Adobe e IMTCP).

    O processo de normalizao da imagem ori-ginal e anlise da mediana de pixels pelo pro-grama padro ouro (Adobe Photoshop verso 5.0) foi realizada de acordo com Sabetai et al. A normalizao da imagem foi obtida a partir de parmetros de dois segmentos especficos: um segmento da imagem compatvel com a presen-a de sangue, ao qual se atribuiu valor 0 (zero) na escala de cinzas e um segmento da imagem compatvel com a adventcia arterial, ao qual se atribuiu valor 190 (cento e noventa) na escala de cinzas. Desta forma, todos os pixels da imagem foram ajustados de acordo com o novo padro

    Curso de Imerso em Ecodoppler Vascular Servio de Cirurgia Vascular do Hospital do Servidor Pblico Estadual So Paulo

    - Bsico: Mdulo II - Cartidas e Vertebrais: 18 e 19 de maio de 2013 - Bsico: Mdulo II - Venoso de MMII e MMSS: 29 a 30 de junho de 2013 - Bsico: Mdulo III - Arterial de MMII e MMSS: 31/agosto e 01/setembro de 2013 - Mdulo Avanado - 19 e 20 de outubro de 2013

    Carga Horria: 20 horas (80% aulas prticas) Organizao: Roberto Sacilotto Marcos Roberto Godoy Professores Convidados: Ivan B. Casella

    Informaes:

    Sra. Ana Judith Fones: 4573-8156 / 4573-8374 / 99122-0390

    [email protected] www.dopplervascularhspe.com.br

    Curso de Imerso em Ecodoppler Vascular Servio de Cirurgia Vascular do Hospital do Servidor Pblico Estadual So Paulo

    - Bsico: Mdulo II - Cartidas e Vertebrais: 18 e 19 de maio de 2013 - Bsico: Mdulo II - Venoso de MMII e MMSS: 29 a 30 de junho de 2013 - Bsico: Mdulo III - Arterial de MMII e MMSS: 31/agosto e 01/setembro de 2013 - Mdulo Avanado - 19 e 20 de outubro de 2013

    Carga Horria: 20 horas (80% aulas prticas) Organizao: Roberto Sacilotto Marcos Roberto Godoy Professores Convidados: Ivan B. Casella

    Informaes:

    Sra. Ana Judith Fones: 4573-8156 / 4573-8374 / 99122-0390

    [email protected] www.dopplervascularhspe.com.br

    Curso de Imerso em Ecodoppler Vascular Servio de Cirurgia Vascular do Hospital do Servidor Pblico Estadual So Paulo

    - Bsico: Mdulo II - Cartidas e Vertebrais: 18 e 19 de maio de 2013 - Bsico: Mdulo II - Venoso de MMII e MMSS: 29 a 30 de junho de 2013 - Bsico: Mdulo III - Arterial de MMII e MMSS: 31/agosto e 01/setembro de 2013 - Mdulo Avanado - 19 e 20 de outubro de 2013

    Carga Horria: 20 horas (80% aulas prticas) Organizao: Roberto Sacilotto Marcos Roberto Godoy Professores Convidados: Ivan B. Casella

    Informaes:

    Sra. Ana Judith Fones: 4573-8156 / 4573-8374 / 99122-0390

    [email protected] www.dopplervascularhspe.com.br

    normalizado. Aps a normalizao, a rea da placa foi obtida por seleo direta manual. A se-guir, com a ferramenta histograma, os valores de mdia, desvio padro e mediana da escala de cinzas foram obtidos.

    O mesmo processo acima foi realizado pelo programa IMTCP, com a diferena que os clcu-los de mdia, desvio padro e mediana da escala de cinzas so automticos aps a delimitao da placa.

    Os valores de mediana da escala de cinzas da placa aterosclertica foram comparados por m-todo de pareamento no paramtrico (Teste de postos e sinais de Wilcoxon) e pelo clculo de correlao de Kendall tau-B.

    Resultados: Os resultados de medianas das placas carotdeas variaram de 17 a 76 para o software padro-ouro e 17 a 75 para o softwa-re teste, com alto grau de similaridade entre os pares (p=1,0). O teste de Spearman observou forte correlao (R=0,94; p< .001) entre os dois mtodos.

    Os resultados de valores medianos de escala de cinzas de placas carotdeas estenticas ob-tidos pelo software IMTCP apresentaram forte similaridade com o mtodo padro-ouro. Con-sideramos que os resultados obtidos validam o software teste como ferramenta para a anlise de escala de cinzas de placas aterosclerticas carotdeas.

    COMENTADOR: Dr. Robson Barbosa de Miranda

  • 8 |

    F ique por dentro

    Curso OsiriX

    Nos dias 27 de julho, 24 de agosto, 21 de setembro e 19 de outubro acontecer o Curso OsiriX - nvel Bsico, destinado aos acadmicos interessados em conhecer o software OsiriX e seus recursos para o tratamento de doenas vasculares. E no dia 9 de novembro, ser realizado o curso Avanado, aos profissionais vasculares.

    O curso gratuito aos scios e residentes da SBACV-SP, na sede da qual ser realizado, e ter disponvel de 10 a 15 vagas, por sbado. Ele ser ministrado pelos doutores Alexandre C. Moraes Amato e Daniel Benitti.

    As aulas sero em perodo integral. A sede da SBACV-SP est localizada na Rua Estela, 515 Bloco A Cj. 62 Paraiso So Paulo.

    A organizao do evento, com o apoio da empresa Neomex, da SBACV-SP.

    Informaes pelo telefone (11) 5087-4888 ou e-mail [email protected]

    Nos dias 4, 5 e 6 de julho, aconteceu o 16 Congresso da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular, no Expo Unimed, em Curitiba (PR). Alm de renomados profissionais brasileiros, o evento recebeu importantes profissionais internacionais da especialidade, que abrilhantaram ainda mais o evento e puderam colaborar com experincias e conhecimentos diferenciados acerca do tema.

    Na ocasio, foram abordados os seguintes assuntos: Interveno Oncolgica; Atualizao em Endoprteses Fenestradas; Embolizao Prosttica; Tratamento Endovasuclar em Ocluses Crnicas; Robtica em Interveno Neurointerveno; Congesto Plvica Radioembolizao; e Angioplastia Venosa na Esclerose Mltipla. Alm disso, os presentes tambm tiveram a oportunidade de participar de Workshops e do Curso OsiriX, e conferir a exposio que aconteceu no local.

    SOBRICE 2013

    A Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) passa a disponibilizar aos seus associados artigos cientficos de cinco importantes peridicos internacionais: Angiology - ISSN 0003-3197 (1999 a 2013); Annals of Surgery - ISSN 0003-4932 (1996 a 2013); Circulation - ISSN 0009-7322 (1950 a 2013); Journal of Vascular Surgery - ISSN 0741-5214 (1996 a 2013); Vascular & Endovascular Surgery - ISSN 1538-5744 (2002 a 2013).

    O scio adimplente que tiver interesse em obter artigos publicados nesses peridicos dever entrar no site (www.sbacv.com.br), clicar em PERODICOS na aba correspondente no menu esquerda, e preencher o formulrio de solicitao do artigo. Os artigos sero enviados em arquivo PDF via e-mail. Inicialmente, o envio ficar limitado a dois artigos por semana por pessoa.

    Artigos Cient cos publicados em peridicos so disponibilizados pela SBACV

    Regimento Eleitoral Eleies 2013

    J est disponvel o link para download do Regimento Eleitoral e de seus anexos Anexo I (Modelo de Requerimento de Registro de Chapa Diretoria); Anexo II (Modelo de Requerimento de Registro de candidato ao Conselho Fiscal); Anexo III (Modelo de Crach de Fiscal); e Anexo IV (Modelo de Cdula Eleitoral).

    Para fazer o download e ter acesso ao do-cumento completo do Regimento Eleitoral, basta clicar no link: http://sbacv.com.br/pdf/regimento-eleitoral.pdf.

    Os cirurgies vasculares Marcelo Liberato e Eduardo Toledo ministraram, nos dias 28 e 29 de junho, a VII Edio do Curso de Esclerote-rapia Ecoguiada com Espuma, no Hospital So Rafael (HSR), em Salvador (BA). As aulas tericas e discusses foram complementadas com o tratamento e revises de aproximada-mente 58 doentes em dois dias muito intensos. O auditrio Luigi Faroldi conta com moder-no sistema audiovisual, capaz de tornar ainda mais didtica a parte prtica do Curso. A doen-a varicosa foi abordada em suas mais diver-sas formas e gravidades durante o evento. A dupla, referncia nesse tipo de procedimento,

    Hospital So Rafael promove mais um curso para tratamento ambulatorial das varizes (CEAP 1 a 6)

    j formou aproximadamente 180 profissionais de diversas partes do Pas at o presente mo-mento. Recentemente, o Hospital So Rafael firmou convnio com a prefeitura de Salvador para utilizar a tcnica em pacientes do Sistema nico de Sade (SUS).

    De 30 de setembro a 3 de outubro, Florianpolis (SC) receber o 40 Congresso Brasileiro de Angiologia e de Cirurgia Vascular. Com o objetivo de proporcionar aos seus participantes assuntos inovadores e nicos, o encontro contar com a participao de debates entre os mais importantes formadores de opinio da especialidade vascular.

    Dentre os convidados internacionais confirmados esto: Daniel Clair, Enrico Ascher, Frank Criado, Frank Veith, Gustavo Oderich, Manish Mehta e Zvonimr Krajcer dos Estados Unidos, Koen Deloose, da Blgica, e Luis Mariano Ferreira, da Argentina.

    A comisso organizadora formada por profissionais da rea, que proporcionaro uma programao completa sobre o assunto, que v ao encontro dos interesses dos participantes. Dentre os organizadores esto os doutores Roberto Teodoro Beck, Reginaldo Boppr, Valmor Belz, Jos Luiz Sandri, Geraldo Nicodemos Righi Vieira (in memorian).

    As inscries podem ser feitas pelo site www.vascular2013.com.br at o dia 31 de

    agosto e, aps essa data, somente no local do congresso.

  • | 9

    A Associao Paulista de Medicina (APM) recebeu no dia 29 de junho, no perodo da manh, mais uma reunio da Liga Acadmica Paulista de Cirurgia Vascular da SBACV-SP, organizada pela Liga da FCM da Santa Casa de So Paulo.

    Com apresentao da disciplina de cirurgia vascular da Faculdade de Cincias Mdicas da Santa Casa de So Paulo, foi realizada a abertura do evento pelo Prof. Dr. Henrique Jorge Guedes. Na ocasio, foram apresentados os seguintes temas: Noes de cirurgia endovascular - Prof. Jong Hun Park; T.E.V. - R4, Dr. Arnaldo Barreto; Linfedemas - Prof. Dr. Henrique Jorge Guedes; e Drenagem linftica dos membros inferiores em pacientes ex-obesos mrbidos submetidos dermolipectomia crural - Dra. Cristina Hachul

    Liga Acadmica Paulista de Cirurgia VascularMoreno (tese de mestrado).

    A Liga Acadmica supervisionada pelos doutores Adnan Neser, Arual Giusti e Marcelo Calil Burihan.

    As datas das prximas reunies j esto agendadas: 17 de agosto, 21 de setembro e 19 de outubro, e todas sero realizadas na Associao Paulista de Medicina (APM). Mais informaes: (11) 5087-4888 ou [email protected]

    Simpsio de Flebologia Esttica

    F ique por dentro

    4 Congresso Brasileiro Multidisciplinar de Acesso Vascular para Hemodilise

    O anfiteatro do Fecomrcio, em So Paulo, recebeu nos dias 7 e 8 de junho o 4 Congresso Brasileiro Multidisciplinar de Acesso Vascular para Hemodilise. O evento foi realizado pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular Regional So Paulo (SBACV-SP), Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e Associao Brasileira de Enfermagem em Nefrologia (Soben).

    Dentre os presentes estavam cirurgies vasculares, nefrologistas e enfermeiros de vrias localidades do Brasil, apresentando e discutindo temas de grande relevncia no assunto, conhecendo novas tcnicas e novos produtos.

    Adnan Neser Adilson Ferraz Pascha

    Staff do evento Joo Corra

    Fabio Linardi

    Com a organizao do Dr. Rodrigo Kikuchi, acontece no dia 20 de julho, no Hotel Pestana, em So Paulo, o Simpsio de Flebologia Esttica, com o apoio da SBACV-SP.

    O Simpsio j ocorreu em sete capitais do Pas, e teve incio em agosto de 2012 com previso de trmino em setembro de 2013, completando 10 cidades. O evento tem como objetivo o compartilhamento de informaes, agregando conhecimento e experincias, e visando a melhoria do atendimento e dos servios prestados. So novas tcnicas, produtos inovadores e os conceitos da Flebologia Esttica para auxiliar os profissionais da rea.

    Programao

    08h30 - 09h00 Secretaria09h00 - 09h10 Abertura do Simpsio - Dr. Adnan NeserModerador: Dr. George Carchedi Luccas 09h10 - 09h25 Novas tcnicas no tratamento da safena: cola, mecnico-qumica e vapor 09h25 - 09h40 Trabalhos comparativos das tcnicas ablativas endovenosas 09h40 - 09h55 Como fazer o acompanhamento ultrassonogrfico intraoperatrio do endolaser?09h55 - 10h10 Discusso10h10 - 10h30 Coffee-breakModerador: Dr. Miguel Francischelli Neto 10h30 - 10h45 Crioescleroterapia: como e quando indicado?10h45 - 11h00 Os limites e comparaes do laser transdrmico e escleroterapia lquida.11h00 - 11h15 Laser em fototipos mais elevados: possvel?11h15 - 11h30 lcera e hiperpigmentao ps-escleroterapia. O que fazer? 11h30 - 11h45 DiscussoModerador: Dr. Srgio Roberto Tiossi 14h00 - 14h15 Segurana no uso da espuma. Quais as diretrizes (volume, sesses, equipamentos, diluio)? 14h15 - 14h30 Espuma, laser e stripping: prs e contras14h30 - 14h45 Medicamentos e compresso elstica. Faz muita diferena?14h45 - 15h00 Discusso15h00 - 15h20 Coffee-breakModerador: Dr. Jos Luiz Cataldo15h20 - 15h35 Tcnicas da documentao fotogrfica 15h35 15h40 Qual a necessidade do ecodoppler para a flebologia esttica em pacientes assintomticos?15h40 - 15h55 O que pode e o que no pode em marketing mdico. 15h55 - 16h10 Discusso16h10 - 16h15 Encerramento

    Informaes nos sites: www.sbacv.com.br

    www.simposiodeflebologia.com.br

  • 10 |

    F ique por dentro

    Os manifestantes se concentraram em frente sede da Associao Mdica Brasileira (AMB) e dali, com narizes de palhao, fitas pretas no brao e peito, cartazes e faixas com dizeres como SUS de qualidade a todos; cumpra-se a Constituio, seguiram at o escritrio da Presidncia da Repblica. L, protocolaram a entrega de uma carta, em nome das entidades mdicas, de repdio medida de trazer mdicos de fora sem revalidar os diplomas.

    H dois meses, um grupo de dez mdicos se reuniu com a presidente, elencou problemas e solues e cobrou melhorias na gesto, no financiamento e na infraestrutura. No fomos ouvidos. Nossa expectativa agora que a presidente receba o documento e se manifeste, afirmou Florisval Meino,

    Protesto leva 10 mil PaulistaMdicos, residentes e estudantes ocuparam a Avenida Paulista em manifestao contra medida

    de importao de mdicos sem revalidao de diplomas

    presidente da Associao Paulista de Medicina (APM).

    Na linha de frente da manifestao estavam lideranas das entidades mdicas nacionais e do estado de So Paulo, que ajudaram a entoar frases de alerta populao e de indignao com a proposta do Executivo Federal frente s condies dos hospitais pblicos em todo o Brasil.

    H muito tempo as entidades colocam a necessidade de se olhar para a sade com seriedade, longe do discurso demagogo. uma rea que exige prioridade. De repente, inverteram a histria e transformaram o mdico no grande problema da sade, complementou Renato Azevedo, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de So Paulo (Cremesp).

    Mdicos residentes e estudantes engrossaram a passeata, que reuniu cerca de 10 mil pessoas. uma arbitrariedade o que pretendem fazer e precisvamos estar aqui, disse Marcela Romero, do 5 ano da Faculdade de Medicina do ABC.

    No trajeto at o escritrio da Presidncia, quase esquina com a Rua Augusta, as pessoas paravam para escutar as reivindicaes e demonstravam apoio.

    Percebemos que h adeso da populao. Esperamos que o cidado entenda que, enquanto a sade for um plano de poltica partidria, as coisas no caminharo. Sade precisa de programas eficientes, que no terminem ao fim de cada mandato, ressaltou Renato Franoso, diretor de Comunicaes da APM. (Fonte: APM)

    Nos dias 21 e 22 de junho, ocorreu, em Braslia, o II Simpsio de Ecografia Vascular do Distrito Federal. O evento foi promovido pela Regional do Distrito Federal com apoio da SBACV-Nacional, que esteve representada pelo Dr. Pedro Pablo Komls. O tema do encontro - 3D: Dificuldades, Dvidas e Dicas em Ecografia Vascular - foi definido baseando-se na rotina diria do mdico que realiza ecografia vascular, em suas dificuldades e dvidas.

    O evento foi dividido em quatro mdulos:

    II Simpsio de Ecogra a Vascular do DF superou expectativa de pblico

    Convidados do Simpsio

    Desde o dia 1 de julho, agulhas e seringas devem ser fabricados somente em conformidade aos requisitos das Resolues da Diretoria Colegiada (RDCs) n 3, n 4 e n 5, da Anvisa e das Portarias Inmetro n 501, 502 e 503/2011. Os produtos fabricados antes do dia 1 de julho de 2013 podem ser comercializados e utilizados at a sua data de validade, ainda que estejam sem o selo de identificao da conformidade. O objetivo das certificaes - que tiveram como base o teste realizado pelo Programa de Anlise de Produtos, com normas e regulamentos da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (Anvisa) - proteger a sade e segurana do consumidor.

    Caber Anvisa fiscalizar se os produtos ostentam o selo do Instituto.

    O Inmetro analisou, em fevereiro de 2010, 13 marcas de seringas e agulhas usadas para injetar medicamentos. As seringas avaliadas incluram:

    sete marcas hipodrmicas, que j vm com agulhas; quatro de seringas sem agulha, e duas marcas de agulhas avulsas. Do total, apenas duas estavam com as amostras dentro da conformidade. Por isso, inclumos na lista de produtos com certificao compulsria seringas, agulhas e tambm equipos que no foram avaliados no teste, destaca Andr Santos, chefe da Diviso de Orientao e Incentivo Qualidade.

    Os principais problemas encontrados nas agulhas hipodrmicas analisadas estavam relacionados possibilidade de ferimentos, de contaminao e desperdcio de medicamentos, alm do fato de a agulha no possuir resistncia corroso na cnula (tubo de ao). No caso das seringas, o produto deve ser fabricado sob condies que garantam a ausncia de contaminantes.

    Acessrios descartveis, encaixados no scalp para terapias intravenosas, ou em agulhas que

    Desde o dia 1 de julho, produtos devem ser fabricados somente em conformidade com as novas regras da Anvisa e do Inmetro

    Selo do Inmetro ser obrigatrio em agulhas e seringas

    esto no paciente, os equipos tambm tero de passar por avaliao do Inmetro, por conta dos problemas encontrados, relacionados a vazamentos, velocidade inadequada do fluxo do medicamento (gotejamento), conexes defeituosas ou fora do tamanho padro e esterilidade comprometida. Fabricantes e importadores tero prazo de adequao at o dia 30 de dezembro de 2013.

    O intuito dos programas, frutos do Termo de Cooperao Tcnica entre os ministrios da Sade e do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior, que estes produtos atendam aos requisitos mnimos de proteo sade e segurana do consumidor e dos profissionais da rea da sade.

    Fabricantes, importadores e comerciantes que apresentarem produtos no conformes estaro sujeitos s penalidades previstas na Lei.

    venoso; arterial e cartidas; abdominal; e fstulas arteriovenosas (FAV), espuma, laser e radiofrequncia.

    Os participantes, advindos de diversas regies

    do Pas, foram agraciados com palestras e demonstraes de exames ao vivo realizados pelos doutores Ana Luiza Engelhorn, Fernando Soma, Robson Miranda, Felipe Coelho e Marco Aurlio P. Borges.

    A regional do DF agradece a todos os participantes, aos membros da Comisso Cientfica e, principalmente, ao Dr. Alcides J. Arajo, que coordenou o II Simpsio. Todos j esto convidados para o III Simpsio que acontecer em 2014, na capital brasileira.

  • | 11

    E spao aberto

    Dr. Rubem RinoSuplente do Conselho Fiscal da SBACV-SP

    Delegado da APM por So Paulo

    O Brasil est acordando....G E N T E !!!

    Achei que a poca da minha juventude, que protestou muito, conseguindo muitas vitrias para mudar o Brasil, to cedo no seria supe-rada, e caso acontecesse algum movimento, iria demorar muito, dando a impresso de um comodismo, indiferena dominante. Enganei-me redondamente. Os movimentos atuais, nas capitais de todos os Estados, de muitas cidades brasileiras, encabeados pela juventude, esto sendo maravilhosos, ininterruptos; que Deus permita a VITRIA em benefcio de todos os brasileiros, indistintamente.

    Inicialmente, o movimento focou na dimi-nuio do valor das passagens de nibus, mas, inteligentemente, esto dando continuidade ao protesto, exigindo uma real assistncia na educao pbica (avacalhada), na sade (de-pauperada), no transporte pssimo, na abertura e conservao das estradas esburacadas; e, no poderia deixar de protestar, CONTRA UMA CORRUPO DESENFREADA DE POL-TICOS. Especialistas em estatsticas conclu-ram que a exorbitncia de dinheiro desviado para o bolso dos incautos daria para construir, no mnimo, cem hospitais pblicos; tantas creches, em tempo integral, quantas forem ne-cessrias para abrigar crianas de at 3 anos de idade, de mes que trabalham; milhares de escolas em tempo integral, para crianas de quatro anos at a juventude de dezessete anos - afastando-os da rua onde so seduzidos por marginais para a criminalidade, consequente-mente, diminuindo substancialmente o nme-ro de crimes praticados, e permitindo ao povo brasileiro ter uma vida digna, sem nenhum favor.

    Todos ns estamos cansados de ouvir: BRASIL, O PAS DOS IMPOSTOS, ocu-pando o primeiro lugar, ao lado de inmeros pases que mais arrecadam, em contrapartida, est em ltimo lugar, ao lado dos pases pobres que menos repassam em benefcio popula-o.

    REVOLTANTE; VERGONHA MONS-TRUOSA. E o Presidente do Senado disse que far um emprstimo internacional para comba-ter a corrupo. Faz-me rir...

    muito trabalhoso para os manifestantes dar continuidade aos protestos, frente meia dzia de marginais que aproveitam a oportu-nidade para saquear, roubar - ou ser que al-gum partido est pagando a esses baderneiros? Mas o movimento continua, contra a principal

    causa dos desmandos dos governos: a cor-rupo, que destri o Brasil e os brasileiros. A igreja catlica j se pronunciou a favor das manifestaes ordeiras contra a corrupo, fal-ta de investimento na educao, sade, trans-porte e combate criminalidade. Logo outras religies faro o mesmo, com certeza.

    decepcionante ouvir o governo insistir, in-sistir, insistir na necessidade de importar m-dicos estrangeiros, dispensando-os do Revali-da, para dar atendimento a regies desprovidas de assistncia mdica. E o CFM, os Conselhos Regionais, a APM, as associaes mdicas es-taduais, FENAM, os sindicatos dos mdicos, falam, falam, falam, explicam, explicam, ex-plicam sobre os riscos dessa medida, e o go-verno continua teimando, teimando, teimando, teimando. Por que o Governo quer importar mdicos sem revalidao do diploma conquis-tado l fora? Por que os mdicos estrangeiros, que o Governo quer importar, no podem se submeter ao Revalida, como inmeros mdi-cos estrangeiros radicados no Brasil se sub-meteram, e exercem dignamente sua profisso em nossa Ptria, sendo que muitos at se natu-ralizaram? Vocs acham que os mdicos que forem importados vo se submeter a trabalhar numa regio, numa cidade, por salrio indigno, igual ao mdico brasileiro? Ainda mais tendo que se virar com moradia, local de trabalho, locomoo e no sabendo falar o portugus modificado da nossa Ptria (alm das inmeras diferenas de significado das palavras, expres-ses regionais)? vergonhoso, minha gente. Todos ns estamos cansados de falar: oferea o Governo ao mdico formado no Brasil uma carreira oficial, com um salrio igual ao de um motorista do Congresso Nacional - vinte mil reais - mais as regalias que este funcion-rio pblico tem, mais moradia, infraestrutura capaz de exercer uma medicina minimamente responsvel. As grandes cidades do nosso que-rido Brasil se esvaziariam.

    O Governo no se cansa de demagogia, en-quadrando-se na afirmao: o mais cego dos cegos aquele que no quer ver.

    O poltico adora dizer: fale mal, mas fale de mim.

    A maioria da Classe Mdica do Brasil no se sente, nem um pouquinho, envergonhada de ver que s de 2 a 3% dela apoia a luta inces-sante de suas entidades representativas; que s de 1 a 2% se dispe a sair s ruas em protes-

    tos contra os desmandos dos Governos e Pla-nos de Sade, consolidando prejuzos no seu exerccio profissional e ao cliente, ao paciente brasileiro? Ser por qu...? Algum tem a explicao?

    No digno de saborear o mel, aquele que se afasta da colmeia com medo da picada das

    abelhas Shakespeare

    Aspirantes Andr Brito Queiroz Alexandre Zoppi Cunha Humberto Manelli Rizzoli Marcelo Kalil Di Santo Thiago Louza do Nascimento Fontenelle

    Plenos Vera Lcia Anbar Susume Ikeda

    Efetivos Daniel Colares Vasconcelos Daniel Gustavo Miquelin Luis Frederico Gerbase de Oliveira Pedro Paulo de Mendona Antonaccio

    Titular aprovado pela SBACV em 16/05/2013 Marcelo Rodrigo de Souza Moraes

    Scios aprovados em 27/06/2013:

    N ovas adeses

  • 12 |

    S eccionais

    I magem do ms

    Artria lusria: variao anatmica onde a artriasubclvia direita tem origem como ltimo ramo do arco da aorta

    Colaborao: Dr. Alexandre Amato - Cirurgio Vascular e Endovascular, Prof. Assistente de Cirurgia Vascular da Universidade de Santo Amaro e Diretor de Multimdia e Diagnstico por Imagem da SBACV-SP

    A reunio magna da SBACV-SP - Seccional Campinas-Jundia do ms de junho aconteceu no dia 24, na Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas (SMCC), em conjunto com a qual o evento foi realizado. Na ocasio, foi abordado o seguinte tema: Tratamento e Profilaxia da TVP durante a gravidez. A aula foi ministrada pela Prof. Livre Docente Doutora Ana Terezinha Guillaumon.

    Estiveram presentes mdicos de Campinas, Jundia, Limeira, Piracicaba e Americana, que pu-deram usufruir de uma aula de qualidade, trazendo as mais novas tendncias a respeito do tema. Ao final da reunio foi oferecido um coquetel aos participantes, patrocinado pelas empresas Medi e Takeda, e tambm houve o sorteio de um livro e de meias, oferecidos respectivamente pelo Laboratrios Baldacci e Meias Sigvaris.

    A diretoria da Seccional agradece a presena dos que compareceram no encontro, e convida a todos para atualizar sua condio de scio junto SBACV-SP, visto que existiram mudanas no regimento que podem facilitar a progresso de categoria.

    E no prximo dia 22 de julho, acontecer a primeira reunio da Liga dos Mdicos Residentes da Seccional Campinas-Jundia.

    Campinas Jundia

    So Jos do Rio PretoNa noite de 14 de junho o Ip Park Hotel reuniu especialistas vas-

    culares da regio de So Jos do Rio Preto para o Simpsio: Atuali-zaes sobre Tromboembolismo Venoso, organizado pela seccional, na pessoa do seu diretor Dr. Daniel Miquelin e da Dra. Selma Regina de Oliveira Raymundo.

    O evento contou com os seguintes temas dentro da programao cientfica: Profilaxia T.V.P. em Gestantes e Puerprio (Dra. Ana Terezinha Guillaumon); Novos Anticoagulantes (Dr. Edwaldo Ed-ner Joviliano); Diagnstico T.V.P. (Dr. Marcelo Jos de Almeida); Tromboflebite (Dr. Marcone Lima Sobreira); Profilaxia em Cirurgia Baritrica e Plstica (Dra. Regina Moura); Trombofilias (Dr. Winston B. Yoshida); e Tratamento Farmacomecnico T.V.P. Aguda (Dr. Le-onardo Cortizo).

    O Simpsio, que teve o apoio da Bayer, foi seguido de um jantar servido no Hotel. Plateia atenta s apresentaes

    Carla Bosnardo e Ana Terezinha Guillaumon

  • | 13

  • 14 |

    N otcias

    Todos os mdicos que tiverem Ttulo de Especialista / Certificado de rea de Atuao cadastrados no CNA, e atingiram 100 pontos, podero imprimir seu Certificado de Renova-o. Ao conferir sua pontuao, o profissional que obtiver 100 ou mais pontos ter dispon-vel o link para impresso de seu Certificado de Renovao. Fonte: Comisso Nacional de Acreditao (CNA) - http://www.cna-cap.org.br/

    Certi cado de Renovao do CNA

    Governo Federal vai levar mais mdicos para reas

    remotas

    Sade nancia a implantao de farmcias

    em 453 municpios

    Sistemas de sade devem enfrentar anos crticos que exigiro mudanas, aponta

    estudo da KPMG

    Municpios de extrema pobreza interessados em fortalecer o uso racional e a qualidade do acesso a medicamentos da ateno bsica j podem se inscrever no Eixo Estrutura do Pro-grama Nacional de Qualificao da Assistn-cia Farmacutica QualifarSUS. O Ministrio da Sade vai selecionar mais 453 municpios que sero beneficiados com R$ 17 milhes, ao todo. O recurso deve ser investido em equipa-mentos, contratao de pessoal e mobilirio das Centrais de Abastecimento Farmacutico e das farmcias nas Unidades Bsicas de Sade.

    A proposta contribuir para o aprimora-mento, implementao e integrao das ativi-dades da assistncia farmacutica no Pas. O investimento na estruturao dos servios far-macuticos para proporcionar ateno mais contnua, segura e responsvel um dos principais objetivos. Neste programa, o me-dicamento e a tecnologia se apresentam como um meio, onde o foco o cuidado, a sade e o cidado, destaca o Secretrio de Cincia, Tecnologia e Insumos Estratgicos do Minis-trio da Sade, Carlos Gadelha.

    Um estudo publicado pela KPMG mostra que o perodo entre os prximos cinco a dez anos ser crtico para os sistemas de sade,

    O Governo Federal vai atrair mdicos para o interior e periferias entre outras regies ca-rentes de profissionais. Em reunio com mi-nistros, governadores e prefeitos de capitais no dia 25 de junho, em Braslia, a presidente Dilma Rousseff disse que os municpios de-vem incentivar a ida de mdicos para as reas remotas, dando prioridade aos profissionais do Brasil. Os mdicos formados fora do pas atuariam exclusivamente na rede pblica de sade e apenas nas cidades em que no houve interesse dos brasileiros. Segundo a presiden-te, a sade do cidado deve prevalecer sobre quaisquer outros interesses.

    Quero propor acelerar os investimento j contratados em hospitais, UPAs e Unidades Bsicas de Sade. Ampliar tambm a adeso dos hospitais filantrpicos ao programa que troca dvidas por mais atendimento e incenti-var a ida de mdicos para as cidades que mais precisam e as regies que mais precisam,

    afirmou a presidente. O governo estuda o formato do processo

    de seleo dos estrangeiros para preencherem as vagas restantes. Est certo que um dos cri-trios ser a qualidade da formao. S sero aceitos profissionais cujos diplomas so reco-nhecidos no pas de origem. O Brasil no ser o primeiro pas a buscar mdicos de fora para enfrentar a dificuldade de contratao no inte-rior. Enquanto no Brasil apenas 1,7% dos m-dicos so estrangeiros, no Reino Unidos esse ndice 37%.

    No dia de protestos nacionais contra a importao de mdicos sem revalidao, a sociedade brasileira ganha um novo canal de denncias e informaes sobre o funcionamento da rede pblica de sade. No dia 3 de julho, entrou no ar a pgina www.sossaude.org.br - que servir de espao para compartilhar relatos de usurios e profissionais do sistema pblico de sade.

    Atravs da pgina, experincias sero postadas por meio de textos, fotos e vdeos no link envie seu depoimento, que levar o internauta para a pgina SOS SUS - h t t p : / / p o r t a l m e d i c o . i p - z o n e . c o m /newslink/1113936/38.html - facebook.

    O perfil j traz vrias histrias, como a de uma mdica do sistema municipal de sade de So Paulo que recebe o salrio lquido de R$ 1.644 por uma jornada semanal de 24 horas; e a de outro mdico que mostra fotos da Unidade Bsica de Sade onde atua, na cidade fluminense de Itaipuau-Maric, com mofo e infiltraes nas paredes.

    O canal estar aberto para que as manifestaes do dia 3 de julho em todo o pas sejam postadas. Mdicos, acadmicos e a sociedade em geral protestam contra o baixo investimento do governo brasileiro na sade pblica, a importao de mdicos estrangeiros sem revalidao de diplomas e a adoo de medidas que permitam o exerccio da medicina e a qualificao da assistncia,

    A pgina www.sossaude.org.br tem o apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Associao Mdica Brasileira (AMB), da Associao Nacional de Mdicos Residentes (ANMR) e da Federao Nacional dos Mdicos (Fenam).

    Portal SOS Sade

    na medida em que eles buscam outros meios para lidar com o rpido crescimento e enve-lhecimento populacional, o que ameaa a sua sustentabilidade no longo prazo. Por isso, mui-tos dos setores de sade precisam considerar a necessidade de uma reforma radical para supe-rar o desafio do aumento de custos e demanda.

    O relatrio Something to teach, Something to learn: Global perspectives on healthcare (Algo para ensinar, algo para aprender: pers-pectivas globais para o setor de sade), que en-trevistou profissionais de organizaes lderes em sade em 22 pases, aponta a necessidade de dilogo e de comprometimento em mbito global com a finalidade de compartilhar co-nhecimento e inovao. Alm disso, o estudo enfatiza a necessidade de desenvolver estrat-gias de transformao que superem os desafios enfrentados pelos sistemas de sade no mundo inteiro.

    Para Mark Britnell, lder da rea de Sade da KPMG International, organizaes e siste-mas de sade tm seu prprio mercado e am-biente regulatrio para levar em considerao, mas existem muitos desafios em comum entre eles. No deveria haver desculpas para a fal-ta de urgncia e no fazer nada no uma opo.

  • | 15

  • 16 |FRUM DE

    JUDICIALIZAONA SADE5 de agosto de 2013 - Segunda-feira - Das 8h15 s 13h005 de agosto de 2013 - Segunda-feira - Das 8h15 s 13h005 de agosto de 2013 - Segunda-feira - Das 8h15 s 13h00

    Local e Inscries: Associao Paulista de MedicinaAv. Brigadeiro Luiz Antonio, 278 9 andar Auditrio NobreBela Vista - So Paulo - SP

    Diretoria de Defesa Profi ssionalEmail: [email protected]: (11) 3188.4207 e 3188.4228

    Realizao:

    Federada da

    8h15 ABERTURA

    INFLUNCIA DA JUDICIALIZAO NA GESTO DO SISTEMA DE SADE

    Das 8h30 s 10h30MODERADOR: Dr. Joo Sobreira de Moura NetoDiretor de Defesa Profi ssional da Associao Paulista de Medicina - APM

    ASPECTOS TICOS DA JUDICIALIZAO NA SADE Dr. Henrique Carlos Gonalves Coordenador do Departamento Jurdico do Conselho Regional de Medicina do Estado de So Paulo - CREMESP

    PRINCIPAIS MOTIVADORES DAS AES JUDICIAIS: RAZES E CONTRA-RAZESDr. Jos CechinDiretor Executivo da Fenasade

    CENRIO DE COMERCIALIZAO DE RTESES E PRTESES E MATERIAIS ESPECIAIS Dr. Luiz Roberto Dib Mathias DuarteDiretor Presidente da Federao das Unimeds do Estado de So Paulo - FESP

    IMPACTO DA JUDICIALIZAO NO SISTEMA NICO DE SADE Dr. Jean Keiji UemaConsultor Jurdico do Ministrio da Sade

    Dr. Reinaldo Mapelli JuniorChefe de Gabinete da Secretaria de Estado da Sade de So Paulo Dr. Giovanni Guido CerriSecretrio de Estado da Sade de So Paulo

    DEBATE

    10h30 - INTERVALO

    ASPECTOS JURDICOS

    Das 11h00 s 13h00

    MODERADOR:Dr. Marun David CuryDiretor Adjunto de Defesa Profi ssional da Associao Paulista de Medicina - APM

    A JUDICIALIZAO NA VISO DO ADVOGADO Dr. Costantino Savatore Morello Jr.Presidente da Comisso de Cooperativismo da OAB

    A CONTRIBUIO DAS CMARAS TCNICAS NA QUESTO DA JUDICIALIZAODr. Joo Baptista Galhardo JuniorJuiz Assessor da Presidncia do Tribunal de Justia de So Paulo

    CIDADANIA: O MINISTRIO PBLICO E AIMPLEMENTAO DAS POLTICAS PBLICASDr. Marcio Fernando Elias RosaProcurador-geral de Justia do Estado de So Paulo

    DEBATE

    13h00 - Encerramento e almoo

    Inscries gratuitas Confi rmar presena at 26/07/2013.Vagas limitadas

    Apoio:

    Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular - SP - Rua Estela, 515 - Bloco A - Cj 62 - CEP 04011-002 - So Paulo