InformatIvo da federação da agrIcultura e PecuárIa do estado do esPírIto santo e servIço nacIonal de aPrendIzagem rural - ano XIv - nº 232 - julho/2011

Páginas 6 e 7

Página 3

Iá!Comunicação

Página 5

Cidadania em Campo atende cerca de seis mil

pessoas em julho

Página 9

Senar promove curso de alfabetização

de adultos

Novidades no stand da Faes e Senar/ES na GranExpoES

Sindicato Rural: trabalho diário pelo desenvolvimento do campo

Divulgação

Espírito Santo se destaca na produção de coco, mamão e maracujá

Fruticultura é opção para incremento na renda de produtores capixabas

Divulgação

Iá!Comunicação

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faes: dIretores: Júlio da Silva Rocha Júnior (Presidente), João Calmon Soeiro (1º Vice-presidente), Rodrigo José Gonçalves Monteiro (2º Vice-presidente), Abdo Gomes (3º Vice-presidente), José Garcia (4º Vice-presidente), Wilson Tótola (5º Vice-presidente), Acácio Franco (6º Vice-presidente), Luiz Carlos da Silva (1º Secretário), Altanôr Lôbo Diniz (2º Secretário), Neuzedino Alves Victor de Assis (1º Tesoureiro), Carlos Roberto Aboumrad (2º Tesoureiro). suPlentes da dIretorIa: Armando Luiz Fernandes, Antônio Roberte Bourguignon, Nilton Falcão, Fábio Gomes e Goma, Luiz Malavasi, Valdeir Borges da Hora, Antônio José Baratela, José Pedro da Silva, José de Assis Alves, Francisco Tristão Neto. conselho fIscal: efetivos: Leomar Bartels, Jacintho Pereira das Posses, José Manoel Monteiro de Castro – Suplentes: Gilda Domingues, Luciano Henriques, Nelson Broetto. conselho rePresentatIvo da cna: Júlio da silva Rocha Júnior e João Calmon Soeiro. Endereço: Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 – Torre A – 10º e 11º andares – Bairro santa Lúcia – Vitória/ES – CEP: 29056-243 – Tel: (27) 3185-9200 – Fax: (27) 3185-9201 – e-mail: faes@faes.org.br / senar@faes.org.br

Produzido por: Iá! Comunicação (27) 3314-5909 – (ia@iacominicacao.com.br) - jornalista responsável: Eustáquio Palhares (eustaquio@iacomunicacao.com.br) – edição: Márcia Almeida – textos: Flávio Carvalho, Márcia Almeida e Vitor Moreno – colaboradores: Ivanete Freitas, Tereza Zaggo, Érica Cunha Assis, Luciane Barros Amaral, Clarinda Morgan. fotos: Comunicação faes e Senar – editoração: Interativa Marketing e Comunicação (27) 3222-2908.

O Jornal Esta Terra é uma publicação mensal da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (FAES) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Adminis-tração Regional do Estado do Espírito Santo (SENAR-AR/ES).

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teEDITORIAL

CULTURA CRÍTICAProvavelmente exagerando em busca da perfeição

para esconder a falta de disposição para se tomar ati-tudes, temos presenciado que muitas pessoas cultivam a prática do achismo, por vaidade própria, egoísmo, descuido ou culto cego à ideologia política.

Em contrapartida, pouco se vê de reconhecimento ao acerto, que resulta no esquecimento do mérito.

É lamentável, porque não se premia o esforço, muito menos a competência, promovendo-se uma negativa inversão de valores.

Imaginem as perdas em determinado ambiente, em que os mais capazes são subordinados ao menos.

Além da questão de cargos, lembramos o aspecto dos principais temas, como o Novo Código Florestal, em que se registram inúmeras críticas de quem sequer conhece o assunto.

Muita leitura, pesquisa, observação, conhecimento e preferentemente vivência, são indispensáveis para se defender uma ideia ou um assunto que seja.

Quem se apoia nestes princípios, conquista con-fiança e credibilidade, tornando-se distinto daqueles que são movidos pelo “achismo”.

Vimos com muita alegria que as explicações sem fundamentação técnica legal e cientifica estão duran-do pouco, enquanto a argumentação sólida, calcada nestes princípios, tem avançado.

O resultado da votação no Congresso Nacional, sobre o Novo Código Florestal, é uma prova admirável desta afirmação.

Sua ratificação em votação próxima, pelo Senado, será um passo decisivo e justo para se promover o bem comum, via fortalecimento de nossa sócio economia.

A cultura crítica, quando apoiada na hipocrisia que distorce os fatos, precisa ser abolida, em favor da cultura do reconhecimento, da verdade e da justiça, pela qual tanto trabalhamos e ansiamos otimistas, que prevaleça.

júlio da silva rocha júniorPresidente da Faes

CONTRIBUIÇÃO AO SENAR x FUNRURALA contribuição devida ao SENAR é sobre a receita bruta da comercialização da produção

rural, seja ela de origem animal ou vegetal, prevista no artigo 3º da Lei nº 8.315/91, artigo 2º da Lei 8.540/92 e na Lei 9.528/97, com a redação dada pela Lei 10.256/2001, continua sendo obrigatória, na alíquota de 0,2% para os Produtores Rurais Pessoas Físicas e de 0,25% para os Produtores Rurais Pessoas Jurídicas, e para o adquirente da produção do Produtor Rural Pessoa Física que passa a ser responsável por esse recolhimento, pois fica sub-rogado da obrigação do produtor, independente de ser órgão público, como: Prefeitura Municipal, Enti-dade Filantrópica, Frigorífico, Supermercado ou qualquer outro estabelecimento comercial, industrial ou prestador de serviço pessoa jurídica.

Após decisão do relator ministro Marco Aurélio, do Recurso Extraordinário nº 63852/MG, no dia 3 de fevereiro deste ano, ao julgar a inconstitucionalidade do artigo 1º da Lei nº 8.540/92, que trata da contribuição previdenciária dos produtores rurais pessoas físicas. Ocorreram várias ações impetradas por empresas adquirentes de produção rural de pessoas físicas, que na verdade, nessa condição, nem é contribuinte, mas, sim, responsável pela contribuição descontada dos referidos produtores rurais. Desta forma, faz-se necessária uma breve análise da legislação previdenciária para entender a legislação atual.

Histórico: Destaca-se como ponto mais relevante para a Previdência Social Rural a edição da Lei Complementar nº 11, de 25 de maio de 1971, que instituiu o Programa de Assistência ao Trabalhador Rural (PRORURAL) e criou o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural – FUNRURAL, instituindo, assim, o custeio e as prestações previdenciárias para aqueles trabalhadores.

O FUNRURAL é devido pelo produtor rural, empregador ou equiparado, em substituição à cota patronal do encargo previdenciário de 20% sobre a folha de pagamento mais o RAT (Riscos Ambientais do Trabalho que varia de 1 a 3%). Portanto, o FUNRURAL é devido ao INSS.

A contribuição ao SENAR permanece inalterada, sendo que todas as empresas adqui-rentes, inclusive os frigoríficos, continuam sub-rogadas nas obrigações dos produtores, ou seja, devem reter e colher a contribuição ao SENAR.

O recolhimento ao SENAR se dá da seguinte forma:1 – Quando não há liminar ou decisão judicial, a empresa adquirente deve reter e recolher

FUNRURAL e SENAR utilizando-se a GPS – Guia da Previdência Social com o código 2607, gerada automaticamente pelo Sistema GFIP/SEFIP. Lembrando-se que a empresa deve informar no campo “Valor da Produção Rural – Pessoa Física o montante total adquirido de produtores rurais”.

2 – Quando a empresa possuir liminar para não reter o FUNRURAL, com ou sem depósito judicial deverá reter e recolher somente 0,2% destinado ao SENAR. Nesse caso, deve-se informar em GFIP/SEFIP o montante total adquirido de produtores pessoas físicas no campo “Valor da Produção Rural – Pessoa Física”. O sistema irá gerar a GPS – Guia da Previdência Social com o código 2607, que deverá ser desprezada, devendo-se emitir uma GPS – Guia da Previdência Social manual utilizando o código 2615 – Recolhimento Sobre a Comerciali-zação de Produtor Rural – exclusivo ao SENAR. Note-se que haverá divergência entre o valor informado em GFIP/SEFIP e o valor efetivamente recolhido, o que poderá bloquear a CND da empresa. Nesse caso, necessário procurar uma Unidade da Receita Federal do Brasil com a documentação em mãos, comprovando que a diferença entre o informado e o recolhido foi depositado judicialmente ou esteja prevista em liminar ou decisão judicial.

maria christina alvarenga de araújocoordenadora jurídica e sindical da faes e uga-es

CAmpO LEGAL

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minicursos vão movimentar a programação da Faes e Senar/ES na GranExpoES 2011

Evento vai acontecer entre os dias 10 e 14 de agosto, no Pavilhão de Carapina

O município da Serra vai sediar, no período de 10 a 14 de agosto, a

35ª edição da GranExpoES, maior e mais importante even-to do negócio rural do Espí-

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o

A GranExpoES é o maior e mais importante evento do negócio rural do Espírito Santo

r i to Santo . A Faes e o Se-nar/ES estão en t re os ex -pos i t o res do e v e n t o , q u e vai acontecer n o P a v i l h ã o de Carapina. P a l e s t r a s , r e u n i õ e s e m i n i c u r s o s e s t ã o e n t r e a s a t r a ç õ e s p r o m o v i d a s pelas ent ida-des.

O r ç a m e n -t o F a m i l i a r , P a n i f i c a ç ã o ,

Culinária do Café, Artesanato Patchwork, Produção de Pães

orçamento familiar

O minicurso tem como meta o r ien ta r o par t i c ipan te a gerenciar o orçamento do-méstico, com o intui to de melhorar o rendimento fa-miliar.

datas de realização:

Dia 11/08, de 15 às 18 horasDia 12/08, de 10 às 13 horasDia 13/08, de 10 às 13 horas Primeiros socorros

O minicurso vai orientar como os participantes devem agir em casos de emergência como desmaios, convulsão, infarto e choque.

e Pizzas Artesanais, produção de Tortas e Primeiros Socor-ros em Bovinos e em Humanos são os minicursos que serão oferecidos gratui tamente no s tand da Faes e Senar /ES. Os interessados em part ic i -par dos minicursos podem se inscrever através do site www.granexpoes.com.br

A GranExpoES também vai sediar a reunião de diretoria da Faes. A nov idade é que o e n c o n t r o v a i s e r e m u m ambien te com decoração e cul inária que vai remeter os participantes a um clima rural. Nesse espaço, chamado ‘Café com Prosa’, também vão acon-t e c e r p a l e s t r a s a b o r d a n d o questões referentes ao novo Código Florestal Brasileiro.

Saiba mais sobre os minicursos

datas de realização:

Dia 11/08, de 19 às 22 horasDia 12/08, de 19 às 22 horasDia 13/07, de 19 às 22 horas artesanato Patchwork Durante o minicurso, os parti-cipantes vão aprender a traçar, recortar e criar moldes no papel, além de receberem noções de desenho, bordado e costura.

datas de realização:

Dia 12/08, de 15 às 18 horasDia 13/08, de 15 às 18 horasDia 14/08, de 10 às 13 horas Produção de Pães e Pizzas artesanais

Os participantes aprenderão a fazer pizzas de diversos sabores e pães doces e salgados. data de realização:

Dia 12/08, de 14 às 18 horas

culinária do café O minicurso ensinará recei-tas de pães, bolos e biscoitos usando o café como principal ingrediente. data de realização:

Dia 13/08, de 14 às 16 horas

Produção de tortas

No minicurso, os participantes

vão aprender a fazer tortas doces e salgadas.

data de realização:

Dia 13/08, de 16 às 18 horas

Primeiros socorros em Bovinos

O minicurso orienta como os produtores devem agir em ca-sos de intoxicação alimentar de animais, fratura nos mem-bros e outras emergências.

datas de realização:

Dia 10/08, de 09h30 às 11 ho-ras e de 16h30 às 18 horasDia 11/08, de 09h30 às 11 ho-ras e de 16h30 às 18 horas

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Júlio Rocha, presidente da Faes, esteve presente na entrega do documento ofi-

cial da Rádio CBN Vitória aos políticos eleitos em 2010.

O documento contém 260 propostas que foram apresen-tadas por setores da sociedade civil durante o ciclo de debates sobre o futuro do Espírito Santo, promovido pela Rádio CBN em comemoração aos seus 15 anos no Estado. A Faes foi uma das entidades participantes.

O governador Renato Casa-grande, que participou do evento, afirmou que as propostas vão ajudar o Estado e outros polí-ticos detentores de mandatos a direcionar ações, seguindo o que realmente é tido como ne-cessário pelas entidades civis organizadas.

“Parte das propostas certa-mente está no nosso planeja-

Setores capixabas propõem melhorias para o Estado

Propostas foram apresentadas por setores da sociedade civil durante o ciclo de debates promovido pela Rádio CBN

mento estratégico. Outra parte será incorporada já que esse documento vai chegar às mi-nhas mãos e na de outros detentores de mandatos. Isso vai nos ajudar no sentido de priorizar em nossas ações as necessidades que as entidades e instituições de-sejam no Espírito Santo”, declarou o governador.

Também parti-ciparam do evento a líder da bancada federal, deputada Rose de Freitas e o presidente da Assembleia Legislativa do Es-pírito Santo, deputado estadual Rodrigo Chamoun.

ProPostas

A desburocratização do licen-ciamento ambiental e a agilidade no processo de solicitação de

crédito foram algumas das pro-postas apresentadas por Júlio Rocha. Ele também defendeu a alteração do Código Florestal Brasileiro.

Júlio Rocha representou o setor agropecuário no debate da CBN

Divulgação

Cavalgada anima Festa do produtor Rural de Jaguaré

A 20ª Festa do Produtor Rural de Jaguaré foi um sucesso! Uma das atrações do evento, a tradi-cional cavalgada, reuniu mais de mil participantes, de várias idades. O percurso de 12 quilômetros não desanimou o público, que ao fim da cavalgada ainda teve fôlego para curtir um saboroso churrasco.

Além da caval-gada, a 20ª Festa do Produtor Ru-ral de Jaguaré, que comemorou o final da colheita de café conillon, contou com diver-sos shows, expo-sição de produtos agrícolas, sorteio beneficente e ro-deio.

O evento, que recebeu cerca de 20 mil visitantes, foi promovido pelo Sindicato Rural de Jaguaré, com o apoio da Faes (Federação da Agricultura e Pecuária do Es-pírito Santo), Senar/ES (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Espírito Santo), Banestes, Sicoob e Petrobras.

SR Jaguaré

O percurso foi de 12 quilômetros

HomenagemRepresentando todos os agri-

cu l tores capixabas, o produtor rural Antônio Sérgio Mareto vai ser homenageado pela Faes e Senar/ES, no dia 25 de julho. A condecoração é em comemoração ao Dia do Agricultor.

Mulheres, participem da reunião mensal realizada na Faes.

A cada mês o encontro debate um assunto diferente para deixá-las melhor

informadas sobre os temas atuais.

A presença de todas é muito importante!

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P opulação rural de Dores do Rio Preto e de Vargem Alta compa-r e c e u e m p e s o a o C i d a d a n i a

e m C a m p o , q u e a c o n t e c e u n e s s e s municípios nos dias 02 e 17 de julho, respect ivamente.

N a s a ç õ e s , a s p e s s o a s t i v e r a m a c e s s o g r a t u i t o a v á r i o s s e r v i ç o s , como emissão de documentos, cor te de cabelo e orientações sobre doenças sexualmente transmissíveis, saúde bu-cal, hanseníase, entre outros. Também foram doados óculos para perto e ki ts de higiene bucal.

Os jovens Deivid Soares da Si lva e Werik de Souza Anastácio, de 16 anos, saíram do evento com suas carteiras de trabalho em mãos. “Consegui emit i r meu documento de forma fáci l e rápi-da”, disse Deivid.

Quem também aproveitou os serviços disponibi l izados no evento foi a famíl ia Frei tas, que aproveitou a oportunidade para co locar os documentos em dia. “Os real izadores do evento estão de p a r a b é n s p o r s i m p l i f i c a r a v i d a d e quem mora longe dos grandes centros. Consegu imos t i ra r documentos sem compl icação” , a f i rmou Claudinete de

Frei tas, que estava acompanhada dos f i lhos e outros famil iares.

atrações

A p r o g r a m a ç ã o d o C i d a d a n i a e m Campo foi diversi f icada, com atrações para adultos e cr ianças.

Os minicursos de eletr icista atraíram o in te resse dos adu l tos , que apren-deram como fazer pequenos reparos elétr icos.

Um espaço reservado para a cr ian-çada chamou a atenção: o cant inho da lei tura, com muitos l ivros e teatro de fantoches.

Apresentações de capoeira e expo-s i ção de a r tesana tos comp lemen ta -ram a programação do Cidadania em Campo.

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Out ro pon to a l t o do even to f o i a Vendinha Capixaba, um espaço onde os part ic ipantes assist i ram pequenas pa les t ras in te ra t i vas sobre a impor -tância da nota f iscal e conservação do patr imônio públ ico.

Cidadania em Campo atende cerca de seis mil pessoas em Dores do Rio preto e Vargem Alta

População rural teve acesso gratuito a diversos serviços

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Equipe de voluntários comemora sucesso do evento

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mamão, coco e maracujá impulsionam a economia do Espírito SantoFrutas são cultivadas em todo o Estado

A fruticultura ocupa a terceira colocação no negócio agrí-cola capixaba, participando

com 18% do valor bruto da pro-dução estadual. Proporciona uma renda superior a R$ 600 milhões por ano e gera aproximadamente 50 mil empregos diretos e 150 mil indiretos.

Mamão, coco e maracujá são as três frutas que mais se destacam no mercado capixaba. Atualmen-te elas são cultivadas por todo o Espírito Santo, já que com as mudanças climáticas, regiões antes não utilizadas no cultivo de determinadas frutas passaram a ganhar espaço para a produção. O mamão, por exemplo, tradicional-mente produzido no norte, passou a ser cultivado na região sul.

Além disso, regiões que antes tinham menor número de culturas recomendadas tecnicamente, hoje contam com mais opções para o plantio, o que é uma excelente alternativa para o pequeno pro-dutor, pois agrega mais valor à propriedade. Essa diversificação só foi alcançada devido às novas tecnologias e as pesquisas para adaptação de cultivares desen-

volvidas pelo Instituto Ca-pixaba de Pesquisa, Assis-tência Técnica e Extensão Rural (Incaper). Com isso, todo o Espírito Santo saiu ganhando.

mamão

Com a polpa averme-lhada e gosto adocicado, o mamão é muito apreciado dentro e fora do país. A fruta é o carro-chefe da fru-ticultura no Espírito Santo. O Estado, que produz os tipos papaya e formosa, é o segundo maior produtor do Brasil e o maior expor-tador.

O norte do Espírito Santo é a região que mais produz mamão, com destaque para os municípios de Linhares e Pinheiros. “A ativida-de ocupa, ao todo, uma área de 10 mil hectares. São produzidas apro-ximadamente 750 mil toneladas por ano, com alta produtividade, devido ao nível tecnológico em-pregado”, afirma Dalmo Nogueira da Silva, Gerente Estadual do Programa de Fruticultura.

O mamão é conhecido pelo seu efeito laxante, que combate a prisão de ventre. A fruta também tem grande capacidade de atuar no aparelho digestivo de quem apresenta azia e gastrite. Além disso, o mamão também é rico em vitamina A.

Francisco Faleiro, presidente da Associação dos Produtores e Exportadores de Papaya (BRA-PEX), afirma que essa espécie de mamão apresenta lavoura com

produção o ano todo, não tendo safra.

Também dono da pro-dutora de mamão Cali-man, Faleiro conta que a empresa atua com um volume de sua produção dividido entre mercado interno e externo, e que essa comercialização é feita de duas formas, pe-las Ceasas, nos grandes centros ou através dos supermercados. Ele afir-ma que a cultura é uma importante atividade na geração de emprego e renda. É a segunda cul-tura na cadeia produtiva com maior rendimento

no Estado.

coco

Considerado a fruta do verão, o coco anão tem grande espaço no Espírito Santo. O Estado é o segundo maior produtor do país deste produto. Do total de cocos produzidos por ano no Estado, cerca de 20% são processadas pelas indústrias locais, e 80% comercializados para o mercado “in natura”. Ficam no mercado ca-pixaba cerca de 50% da produção, e o restante é enviado para outros Estados.

Essencialmente tropical, o coqueiro encontrou no Brasil ex-celentes condições climáticas para seu desenvolvimento e potencial produtivo. Os ventos fracos e moderados beneficiam o desen-volvimento da cultura, estimulando a absorção de água e nutrientes pela planta.

Do coqueiro nada se perde. A água-de-coco mata a sede de quem caminha pelas ruas no ve-rão. Ela tem inúmeras aplicações: é eficiente soro hidratador, poden-do ainda ser utilizada como auxiliar no tratamento de doenças infantis

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O norte do Espírito Santo é a região que mais produz a fruta

Assessoria de Comunicação/Incaper

O maracujá é muito consumido no Brasil

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mamão, coco e maracujá impulsionam a economia do Espírito SantoFrutas são cultivadas em todo o Estado

e de organismos debilitados. Já o leite de coco, de uso culinário, é obtido através da polpa branca, carnuda e oleosa.

Leomar Bartels planta coco em várias propriedades em Linhares e vende o produto, que tem uma média de 100 frutos/planta/ano, principalmente para os grandes centros, como Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. O produto

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O Estado exporta coco para outras regiões do país

também é destinado para as in-dústrias como a de São Mateus, no Espírito Santo.

Como qualquer outra cultura, o coco também tem seus riscos. No verão, o produtor afirma vender o produto pelo preço de R$ 1,00. No inverno, o preço diminui para R$ 0,30. “O custo de produção gira em torno de R$ 0,25 a R$0,35 por uni-dade. Plantar coco só será um bom

negócio se colhermos 100 cocos ou mais por planta/ano e tivermos um custo de R$0,25 por unidade e uma média anual de R$0,50 por unidade”, conta Bartels.

maracujá

No Espírito Santo, o cul-tivo de maracujá se destaca nos municípios de Pinhei-ros, Jaguaré, Sooretama, Rio Bananal, Linhares e Aracruz. A área ocupada no Estado com a atividade é de aproximadamente 2,3 mil hectares, com uma produtividade média de 30 toneladas do fruto por hectare. No Brasil, são

cultivados o maracujá amarelo ou azedo, o roxo e o doce.

O maracujá tem um futuro pro-missor no mercado, pois, além da alta aceitação pública de seu sabor, que o faz ser bastante requisitado pela indústria de sucos prontos, está aumentando a demanda por polpa de fruta para confecção de sucos prontos no Estado, moti-

vada pela instalação de novas indústrias.

Conhecido por possuir pro-priedades que funcionam como calmante natural no organismo humano, o maracujá é rico em fonte de vitaminas A, C e do complexo B. A fibra da fruta traz benefícios, pois tem efeitos positivos na diminuição de colesterol e no tratamento de diabetes.

Wellinton Duano é produtor de maracujá e começou a cultivar a fru-ta para diversificar sua produção, já que antes ele só produzia café. “Es-colhi o maracujá porque seu tempo de colheita ser de oito meses, entre novembro e julho. Diferente do que café, que dá somente em determi-nada época do ano. Porém, existe um período onde a fruta vende bem e em outro que, às vezes, ficamos no prejuízo”, diz.

O produtor, que é Diretor Co-mercial da Coopruj - Cooperativa dos Produtores Rurais de Jaguaré, diz que a fruta produzida no Espí-rito Santo é vendida para a Bahia, Sergipe, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e também abastece o mercado capixaba.

Após capacitação, participantes garantem empregoTodos os part ic ipantes do

t re inamento de pisc icul tura, que aconteceu em Pedro Caná-rio, na Fazenda Santa Helena, saíram da capacitação com o emprego garantido. O dono da propriedade, Diomedes Picoli, que também fez a capacitação estava precisando de pessoas especializadas para trabalhar na área.

A capacitação deu a opor-tunidade de especialização e emprego para t rês pessoas que já trabalhavam na proprie-dade e outros 12 que estavam desempregados . Duran te o treinamento, eles aprenderam

técnicas de produção de pei-xes, desde a reprodução, até o abate e a importância econômi-ca da atividade.

“A piscicul tura é uma at i -v idade que vem c rescendo bastante, mas é necessário que os produtores empreguem téc-nicas que auxiliem a produção e possam diminuir os custos, visto que, o preço do pescado p ra t i cado no Es tado a inda encontra-se muito baixo, além de outras dificuldades encon-tradas na comercialização dos peixes”, afirma a mobilizadora Luciane Barros Amaral.

A mobilizadora enfatiza que

a capacitação ensinou todos o s d e t a l h e s q u e e n v o l v e m a a t i v i d a d e , d i scu t i ndo a teoria e apri-m o r a n d o n a prát ica. Uma das atividades realizadas foi a reprodução a r t i f i c i a l d e Tambaqui.

O t r e i n a -mento foi pro-m o v i d o p e l o Senar/ES, em parceria com a F a e s e o

SR Pedro Canário

Capacitação discutiu a teoria e aprimorou a prática

Sindicato Rural de Pedro Ca-nário.

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Sindicato Rural de Rio Novo do Sul amplia o número de associados

No primeiro semestre de 2011 o Sindicato Rural de Rio Novo do Sul conquis-

tou 52 associados. A conquista é recompensa pelo trabalho que o sindicato realiza de aproximação com o produtor rural.

“Recebemos o produtor rural com o respeito e atenção que ele merece e sempre mostramos o quanto a sua participação é im-portante para desenvolvimento do município e de toda a classe agro-pecuária”, afirma Marinho Decotte

Scheidegger, que preside o sin-dicato há quatro meses.

Segundo o presidente, a meta do sindicato é ampliar o número de associadas, e para isso está intensificando a sua atuação junto ao homem do campo e ampliando os benefí-cios que oferece aos produto-res.

“Com parceria do Senar/ES, o sindicato já realizou 23 treina-mentos. Queremos aumentar esse número e fazer com que o

conhecimento che-gue a todos os pro-dutores de Rio Novo do Sul e adjacências”, declara o presidente. Ele enfatiza que os treinamentos são fun-damentais para me-lhorar a qualidade de vida e proporcionar melhores condições de trabalho para o produtor rural e seus familiares.

Entidade está intensificando sua atuação junto ao homem do campo

de olho no futuro

Para melhor atender a popula-ção rural do município, a atual ges-tão do sindicato tem muitas metas. “Vamos melhorar as condições de vida no campo, setor responsável pela movimentação da economia do município”, declara o presiden-te.

O próximo passo do sindicato é oferecer serviços jurídicos e de

contabilidade para os associados. Também é meta da entidade firmar parcerias com comerciantes lo-cais, promover compras coletivas de insumos agrícolas e oferecer atendimentos na área da saúde através de convênios.

“Também vamos melhorar a nossa sede, que é a casa do pro-dutor rural do município”, garan-te o presidente Marinho Decotte Scheidegger.

mais segurança para Viana e CariacicaAbdo Gomes, vice-presidente

da Faes e presidente do Sindicato Rural Patronal de Viana se reuniu, no dia 28 de junho, com o secretá-rio de Segurança Pública do Esta-do, Henrique Geaquinto Herkenhoff para solicitar a implantação de poli-ciamento ostensivo nas áreas rurais do município de Viana e Cariacica, com o intuito de inibir as constantes ocorrências de furtos e assaltos nas regiões.

A iniciativa teve o apoio da Câ-mara Municipal de Viana, do Con-selho Municipal de Segurança de Viana, do Departamento de Segu-rança Pública de Viana e do Con-selho de Desenvolvimento Rural de Viana, que conjuntamente com o sindicato rural, assinaram o ofício

entregue ao Secretário Henrique Geaquinto Herkenhoff.

Segundo Abdo Gomes, além de furtos e assaltos, um outro proble-ma chama a atenção dos produto-res rurais: a presença de drogas ilícitas. “A patrulha rural certamente ajudará a inibir a presença de me-liantes, usuários e distribuidores de entorpecentes”, diz.

O secretário de Segurança ga-rantiu que vai tomar as medidas necessárias para combater a vio-lência nos municípios, ação que já vem sendo desenvolvida em outras regiões do Estado.

Patrulha rural

Em julho foi anunciado que a

Polícia Militar do Espírito Santo im-plantou a patrulha rural para aten-der 13 municípios de Norte a Sul do Estado, com o intuito de orientar o homem do campo, apontando me-didas preventivas que vão desesti-mular e até mesmo inibir a prática de diversos delitos.

Aguarda-se confirmação da agenda para reunião solicitada por Abdo Gomes, com o Comandante Geral da Policia Militar. “Vamos to-mar ciência do modelo de policia-mento implantado nos municípios acima citados, e serão externados os agradecimentos pela disponibi-lidade do serviço, visto que este é um pleito antigo da Comissão de Segurança da Faes”, declara Abdo Gomes.

Marinho Decotte Scheidegger preside o sindicato há quatro meses

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direito de PassagemÉ um direito que assiste ao proprietário

de imóvel (rural ou urbano) de passar sobre a propriedade do vizinho quando a dele se encontra encravada e inexiste caminho alternativo para as vias de circulação (es-tradas) da região, conforme estabelecido no artigo 1285 e parágrafos do Código Civil.

Portanto o dono do imóvel tem de suportar a passagem forçada do vizinho encravado, por ser esta imposta por Lei.

Destacamos que se alguém estiver pas-sando sobre a propriedade de um terceiro, mesmo sem autorização do dono, este não poderá proibir a passagem se ela estiver ocorrendo há mais de um ano e um dia.

Havendo qualquer tipo de restrições e/ou proibições quanto ao acesso a pas-sagem do imóvel encravado na condição do prazo referido acima (um ano e um dia), a recuperação do trânsito é garantida pelo artigo 1285 do Código Civil através da Justiça.

maria christina alvarenga de araújo

coordenadora jurídica e sindical da faes e uga-es

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Senar promove curso de alfabetização de adultos

No curso os participantes aprendem a escrever, ler e fazer contas matemáticas

Além do aprendizado, os participantes têm a oportuni-dade de fazer novas amizade e trocar experiências com os colegas. “Estou muito feliz com essa grande oportunidade”, diz Marines das Neves Moreiras. Segundo ela, os familiares dos participantes são seus grandes incentivadores.

Saber escrever o próprio nome é uma necessidade de todos. Vários participantes já passaram pelo constrangimen-to de não saber assiná-lo. “Há poucos dias, uma colega da turma foi ao banco e quando pediram para que ela assinasse um documento, ela ficou triste em dizer que não sabia. A fun-cionária do banco a incentivou a participar do curso. Agora ela já assina seu nome e está feliz da vida”, declara Margarida Flo-riano Machado.

Os participantes afirmaram que o curso está ajudando a mudar suas vidas. “Graças a

C apixabas que não foram alfabetizados terão a oportunidade de apren-

der a ler, escrever e fazer con-tas matemáticas. É que o Senar/ES está promovendo o curso ‘Alfabetização de Adultos’, em diversos municípios capixabas.

Em Pedro Canário, estâo sendo alfabetizadas 88 pes-soas. Algumas pararam de es-tudar há pouco tempo, outras nunca frequentaram uma esco-la. “Esse curso é uma forma de qualificar as pessoas do meio rural na escrita e leitura, para que eles possam participar de outros treinamentos”, afirma Luciane Barros Amaral, mobili-zadora do Sindicato Rural.

megaleite 2011 surpreende capixabasOs capixabas que parti-

ciparam da Megaleite 2011, principal feira da pecuária lei-teira do Brasil, ficaram impres-sionados com a estrutura e a diversidade de temas aborda-dos no evento, que aconteceu no período de 26 de junho a 03 de julho, em Uberaba, Mi-nas Gerais.

Os produtores capixabas foram ao evento dispostos a aproveitar o máximo da pro-gramação. Participaram de fóruns de debates, palestras e visitaram fazendas que de-senvolvem experimentos com aprimoramento genético de rebanho bovino leiteiro.

Para Luciano de Campos

Ferraz, presidente do Sindica-to Rural de Guaçuí, a estrutura da Megaleite e a organização do evento foram surpreenden-tes. “Também chamou a minha atenção a forma como os sin-dicatos rurais são valorizados pelos produtores mineiros”, diz. O Parque de Exposições que sediou o evento também despertou o interesse do pre-sidente. “O local possui insta-lações novas e modernas, o que seria um sonho para nos-sa cidade”, declara.

O grupo visitou também es-tações de escrete de reprodu-tores, coleta, seleção, indus-trialização e comercialização de sêmen. Essas técnicas são

importantes e utilizadas para a sexagem e es-colha dos melhores re-produtores, proporcio-nando o melhoramento genético do rebanho nacional. “A tecnologia utilizada nas proprieda-des que visitamos são bem avançadas, ainda distante da nossa re-alidade”, diz Ivanete Aparecida, funcionária do Sindicato de São Gabriel da Palha.

Segundo Ivanete, na Megaleite o produ-tor rural tem grandes oportunidades de ne-gócios.

Deus e ao Senar/ES nós tive-mos essa oportunidade, e tudo foi facilitado para nós, pois

Divulgação

Em Pedro Canário 88 pessoas estão sendo alfabetizadas

Produtores participaram de várias atividades no evento

Divulgação

TreinamentoAdministração de Propriedades em Regime de Economia FamiliarAplicação de Agrotóxicos Piscicultura - Tanque EscavadoJardineiro

data04/08

08/0820/0822/08

alguns treinamentos do mês de agosto*:

*A lista completa de treinamentos pode ser acessada no site: www.faes.org.br.

localidadePancas

Laranja da TerraColatinaSerra

ganhamos até os materiais”, afirma Marilene Figueiredo de Jesus.

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28 de julho: Dia do Agricultor

Com um importante pa-p e l n a s o c i e d a d e , o agricultor é o respon-

sável por produzir o al imento que es tá na mesa de cada um de nós. Considerando ele como o responsável pelo cres-cimento econômico do país, o ex-presidente Juscel ino Ku-bitschek aprovou o dia 28 de julho como o Dia do Agricultor. A data foi inst i tuída a part i r do Decreto 48.630, durante o centenár io da c r iação do Ministério da Agricultura, em 1960.

O agricultor, também cha-mado de colono, camponês, lavrador, agr icu l tor de sub-s istência, pequeno produtor e agr icul tor fami l iar, usa os recursos do solo para fazer as p lantações. Não f icando

para t rás quan to às novas tecnologias, ele acompanhou o desen-volvimento das outras á r e a s , p a s s a n d o a uti l izar maquinários e equ ipamentos espe-cíf icos.

Dá-se o nome de agricultor todo aque-le que cuida do solo, tratando dos campos e cul t ivando a terra. A p r o f i s s ã o n a s c e u há mais de doze mi l anos, a part ir da ne-cessidade do homem de produzir o próprio al imento sem precisar mudar constantemente seu território quando os recursos acabas-sem. Essa prof issão passou por muitas mudanças até che-

gar à agricultura atual.Outra data importante do

mês de julho é a Semana da Agricul tura, comemorada no período de 22 a 28 de julho.

Data foi instituída a partir de um decreto aprovado por Juscelino Kubitschek, em 1960

Crescem as exportações do agronegócio capixabaAs exportações do agronegócio

capixaba cresceram 46,2% no pe-ríodo de janeiro e junho deste ano, atingindo a cifra de 1,02 bilhão de dólares, quase o dobro de arreca-dação do que no mesmo período de 2010.

O volume (toneladas) comer-cializado no mercado internacional de produtos do agronegócio teve crescimento de 11,8% no período, e os preços médios dos principais produtos exportados foram supe-riores, em média, 30,7%.

O secretário es-tadual de Agricul-tura, Enio Bergoli estima que as ex-portações do agro-negócio capixaba caminham para um recorde histórico e devem superar, pela primeira vez, a mar-ca de 2 bilhões de dólares neste ano

de 2011. “Apesar de dificuldades como a sobrevalorização do Real frente ao dólar e custos elevados de logística para alguns produtos, estamos bem confiantes com as exportações”, afirma.

Celulose, café e seus derivados, açúcar de cana, chocolates e pre-parados com cacau, carnes bovina e de frango, pimenta do reino e ma-mão são os principais produtos do agronegócio capixaba com destino ao mercado exterior.

A Faes e o Senar/ES para-benizam todos os agr icul to-res, profissionais honrados e responsáveis por abastecer a mesa de toda a população.

Assessoria de Comunicação/Incaper

Assessoria de Comunicação do Incaper

O café e seus derivados estão entre os principais produtos do agronegócio capixaba com destino ao mercador exterior

Desafios da economiaNos dias 05 e 06 de setembro,

na sede da Federação do Comér-cio, em São Paulo acontece o Fórum Internacional de Estudos Estratégicos para Desenvolvi-mento Agropecuário e Respeito ao Clima – FEED 2011. O fórum tem como tema central debater o desafio de produzir alimentos que abasteça adequadamente o planeta terra, assunto que já vem sendo bem explicitados nos meios acadêmicos. Durante o evento ou-tros três temas serão abordados: Agricultura e Florestas; Pecuária de Baixo Carbono: um novo para-

digma produtivo para o Brasil; e Produção de Lácteos e os desafios de reduzir emissões de carbono.

O Fórum dá continuidade ao projeto da CNA (Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil) de promover anual-mente um grande evento para discutir e avaliar soluções para o agronegócio brasileiro com a necessária redução dos im-pactos ambientais decorrentes

dos processos de produção e distribuição.

“Vamos mostrar que a preo-cupação com o meio ambiente, a agricultura e a pecuária pode ter uma abordagem geral, não excludente”, afirma a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu.

Para a senadora, o setor agro-pecuário brasileiro tem propostas para o desenvolvimento am-bientalmente sustentável, que permitem a obtenção das metas acertadas pelo Brasil com seus parceiros internacionais de redu-ção das emissões de carbono.

“Estamos falando de um setor responsável por 22,4% do Produto Interno Bruto (PIB), que emprega um terço da força de trabalho e cujas exportações ultrapassam 37% do total; de um setor que pro-duz alimentos, energia, biomassa e fibras. Estamos preparados para o desafio. A adoção de tecnologias e práticas ambientalmente corretas agrega valor à produção e garante mercados ao Brasil”, ressalta a presidente da CNA.

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Uma história de sucesso

O dia a d ia do produtor A n t ô n i o S é r g i o M a -r e t o é a g i t a d o . E l e

tem que acordar mui to cedo para dar conta de todas as a t i v i dades da sua p rop r i e -d a d e , l o c a l i z a d o e m C o n -ceição do Caste lo . Mareto é ex -p res iden te do S ind ica to Rura l loca l .

Mexer ica ponkan, laranja, m i l ho e cana são a l gumas d a s p l a n t a ç õ e s p r e s e n t e s na p rop r iedade de Mare to , que se rvem para o p rópr io consumo. O faturamento da famí l ia vem da produção de café e da pecuár ia de le i te . D i a r i a m e n t e , 3 3 0 l i t r o s d e le i te são vendidos para uma cooperat iva local .

O café produzido na pro-pr iedade também é vendido

Palestras e atendimento às mulheres estão na programação do evento

para uma coo-p e r a t i v a . S ã o c e r c a d e 8 5 sacas de ca fé cere ja descas-c a d o b e b i d a dura ao ano.

A e x p e c t a -t i va de Sérg io M a r e t o é d e q u e e m d o i s a n o s t a m b é m s e j a m c o m e r -c i a l i z a d a s a s m e x e r i c a s produzidas em s u a s t e r r a s . São 400 árvo-r e s d a f r u t a , em formação.

O que cha-ma a atenção na propr ieda-de , que pe r tence à famí l i a

Iá!Comunicação

Família Mareto em sua propriedade

Antônio Sérgio Mareto Filho ajuda o pai em todas as atividades

programa Útero é Vida chega à marataízes

Cento e cinquenta agricultoras de Marataízes e região vão receber orientações sobre câncer do colo do útero e valorização da mulher e fazer exames papanicolau gratui-tamente no dia 06 de agosto, as 8h30, no EMEI Mônica de Aguiar. As ações fazem parte do Útero é Vida - Programa de Prevenção do

Câncer do Colo do Útero.A ação, promovida pelo Senar/ES,

Faes, Sindicato Rural de Itapemirim, CNA e Senar nacional tem como meta conscientizar as mulheres do meio rural sobre a importância do exame para a prevenção do câncer do colo do útero. Na programação do evento, palestras sobre higiene,

de Sérg io Mareto há mais de 150 anos , é a o rgan ização

do local . Os animais são dev idamente ins ta lados e m b e z e r r e i r o s i n d i v i -dua is e as fe r ramentas armazenadas em um es-paçoso paio l . A área de preservação ambienta l e nascen te de água tam-b é m s ã o a t r a t i v o s d a propr iedade.

treInamentos

A c o m p a n h a d o d o f i -lho, Antônio Sérg io Ma-re to F i lho , que o a juda

com as a t i v i dades da p ro -pr iedade, o produtor enfat iza que os t re inamentos fe i tos com a equ ipe do Senar /ES fo ram fundamenta is para o sucesso da sua at iv idade.

E les par t i c iparam de d i -versos treinamentos ao longo dos anos. “Os ens inamentos que aprendemos nas capa-c i tações nos a judam a ev i tar desperdíc ios e a agi r de for -ma ma is p ro f i ss iona l ” , d i z . E l e s f i z e r a m t r e i n a m e n t o s de qua l i dade do l e i t e , p r i -meiros socorros em bovinos, inseminação ar t i f ic ia l , ent re out ros.

nutrição e doenças sexualmente transmissíveis.

As participantes também terão um espaço dedicado para cuidar da beleza, onde serão oferecidos gratuitamente serviços como corte de cabelo e maquiagem, e será entregue a cada uma delas um kit contendo shampoo, condicionador de cabelos,

esmaltes, acetona e algodão.Dados do Inca (Instituto Na-

cional do Câncer) apontam que o câncer do colo de útero é o segundo mais comum na popula-ção feminina e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. O mais comum é o câncer de mama.

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Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 - torre A - 10º e 11º andares - Bairro Santa Lúcia - Vitória/ES - CEP: 29056-243

MAIS

HomenagemFoi apro-

vado em ju-nho o projeto de lei nome-ando a Uni-dade Regio-nal Norte da Ceasa, em São Mateus com o nome do ex-presidente da Faes, Nyder Barboza de Menezes. Falecido este ano, Nyder foi um grande defensor da agricultura capixaba.

Destinada à comercialização de produtos hortigranjeiros do Estado, a Unidade Regional Norte da Ceasa localizada estrategicamente na BR 101, em São Mateus, ainda está em construção e complementará a estrutura de mercados atacadistas no Espírito Santo, juntamente com o Entreposto Central, em Cariacica, e as unidades Sul, em Cachoeiro de Itapemirim, e Noroeste, em Colatina.

A previsão é de que quatro mil toneladas de alimentos sejam comercializadas mensalmente no local, gerando grande movimenta-ção financeira e novos empregos.

mais associados

Findes empossa novo presidente

M a r c o s Guerra vai ser empos-sado novo presidente da Findes (Fe-deração das

Indústrias do Espírito Santo) no dia 28 de julho. Sua meta a frente da entidade é tornar as indústrias capixabas mais com-petitivas e inovadoras.

A Faes e o Senar/ES pa-rabenizam Lucas Izoton, que presidiu a Findes no período de 2004 a 2011 e desejam muito sucesso na gestão de Marcos Guerra.

11/08 14/08

20/08 23/08 24/08 28/08 29/08 31/08

Lídia Toniato Colombi Welingtonglei Alexandre de Carvalho Maria do Carmo Vaz de Mello Demian Gilda Domingues Francisco Valani da Cruz Altanor Lôbo Diniz Edivaldo Permanhane Yeda Guilherme Pimentel

Esposa do Presidente SR Nova VenéciaFuncionário do Senar/ESFuncionária da FaesPresidente SR AnchietaPresidente SR CasteloPresidente SR São José do CalçadoPresidente SR São MateusEsposa Diretor Nato da Faes (Guilherme)

ANIVERSARIANTES DE AGOSTO

O Sind ica to Rura l de Guaçuí aumentou o seu quadro de associados. Em 2010 , o s i nd i ca to t i nha apenas três associados, e atualmente tem 64.

Qua l se r i a a fo rmu la para esse grande número de adesões? Segundo o pres idente do s ind ica to , Luciano de Campos Ferraz, desde o final do ano passa-do a entidade iniciou uma campanha que vem dando muito certo. Saiu às ruas, foi ao encontro da popula-ção rural, conversando e expl icando a importância de se ter e manter at ivo o Sindicato Rural. A ação aproximou os produtores do sindicato.

A retomada de benefí-cios e treinamentos também fo ram impo r tan tes pa ra atrair os novos associados. “No dia 19 de agosto será realizada a eleição para a nova diretoria do sindicato e eu vou me candidatar, pois quero dar continuidade ao trabalho que está sendo desenvolvido”, declara Lu-ciano de Campos Ferraz.

maior café do mundoNo dia 13 de agosto, dentro

da programação da GranExpo-ES, será coado o maior café do mundo. A atração, realizada pelo município de Brejetuba, acontecerá no dia 13 e promete chegar à marca de 6.000 litros de café coado. Com a realiza-ção, o município baterá o pró-prio recorde, que é de 5,6 mil litros da bebida coada, atingido em maio do ano passado.

S i tuada na reg ião das Montanhas do Espírito Santo, Brejetuba é conhecida como a Cidade do Café, por ser a cafeicultura a sua principal atividade econômica. O muni-cípio produz cerca de 350.000 sacas anualmente e é o maior

Encontro com o ministro

A presidente da CNA e do Conselho Deliberativo do Senar, senadora Kátia Abreu apresentou para o Ministro da Educação, Fernando Haddad, os principais projetos e ações desenvolvidos pelas entidades que lidera e os resultados al-cançados em benefício do se-tor agropecuário. O encontro aconteceu no dia 06 de julho, em Brasília.

propriedade Ativa

No dia 23 de julho, pro-dutores rurais da região sul do Espírito Santo participa-ram do Propriedade Ativa, em Rio Novo do Sul. A pro-gramação do evento contou com palestras sobre o novo Código Florestal Brasileiro, melhoramento genét ico e direi tos previdenciár ios e

aposentadoria.

produtor de café arábica do Espírito Santo, em quantidade e qualidade.

A GranExpoES vai acon-tecer no período de 10 a 14 de agosto, no Pavi lhão de Carapina.