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I N F O R M A Informativo da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural Ano 8 - Nº 41 Janeiro - Fevereiro/2004 “Acontece nas Regionais” A importância dos back ups no “Compartilhando Experiências” ABECE promove curso sobre NB-1/ 2003 em convênio com o Ibracon Dez anos a serviço da Engenharia Estrutural Dez anos a serviço da Engenharia Estrutural 3 3 9 a 5 9 a 5 12 12

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I N F O R M A

Informativo daAssociação Brasileira

de Engenhariae Consultoria Estrutural

Ano 8 - Nº 41

Janeiro - Fevereiro/2004

“Acontecenas Regionais”

A importância dos back upsno “CompartilhandoExperiências”

ABECE promovecurso sobre NB-1/ 2003em convênio com oIbracon

Dez anos a serviçoda Engenharia

Estrutural

Dez anos a serviçoda Engenharia

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Janeiro - Fevereiro / 2004

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Av. Brigadeiro Faria Lima, 1685 - cj. 2D

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Tel.: (11) 3097-8591

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Presidente

Júlio Timerman

Vice-presidente

Valdir da Silva Cruz

Diretor administrativo-financeiro

José Luiz Cavalheiro

Diretores

Antranig Muradian, Augusto Guimarães

Pedreira de Freitas, Fernando M. Mihalik,

José Roberto Braguim, Justino Vieira,

Luiz Cholfe, Paulo Rafael Cadaval Bedê

e Wagner Gasparetto

Conselho deliberativo

Alberto Naccache,

Antonio Carlos Laranjeiras,

Augusto Carlos Vasconcelos,

Catão Francisco Ribeiro,

Celso Augusto Cortez, Kalil José Skaf,

Luiz Roberto Pasqua,

Marcelo Rozenberg, Marcos de Mello

Velletri, Ricardo Leopoldo e Silva França

e Sergio Vieira da Silva

ABECE Informa é uma publicação

bimestral da ABECE - Associação

Brasileira de Engenharia e

Consultoria Estrutural

Conselho Editorial

Diretoria Executiva da ABECE

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Editora

Rosana Córnea (MTb 17183)

m 2004, a ABECE completa dez anos deatividade e permanente preocupação coma valorização profissional do engenheiro

estrutural. Não se pode falar desta entidade semrecordar as primeiras reuniões de um grupo deprojetistas de estruturas que, já naquele tempo,preocupava-se com a desvalorização da profissão.A partir destas reuniões, e com a ampliação do

número de participantes, deu-se a fundação da ABECE (Associação Brasileira de Engenhariae Consultoria Estrutural), em 17 de Outubro de 1994.

Representando um marco para a engenharia estrutural nacional, após a criação daAssociação, pudemos nos conhecer melhor, trocar experiências e nos vermos mais colegasdo que concorrentes. Um grupo de abnegados montou os estatutos e regulamentos destanova entidade, comandada inicialmente pelo eng. Marcos Velletri, que a dirigiu por duasgestões consecutivas. Foi um trabalho árduo que proporcionou sólidas bases, bem comocrescente e contínua evolução da ABECE.

Findo o mandato de Velletri, foi eleito o eng. Francisco Graziano, responsável pororientar um novo grupo; a meta foi a divulgação da nossa associação com a promoção deatividades e a participação em várias instituições. Após dois anos, assumiu um novopresidente: o eng. Marcelo Rozenberg. Em sua gestão, não só deu continuidade às açõesimplementadas nas administrações anteriores, como também adotou medidas que colocarama ABECE em posição de destaque, com trabalho reconhecido por outras entidades de classe.

Agora, estamos com a missão e a responsabilidade de levar adiante o trabalho dosnossos colegas que nos antecederam. Nossa meta, além de promover a valorizaçãoprofissional, consiste em tornar a ABECE uma entidade representativa de todos os membrosda engenharia estrutural nacional. Para tanto, promovemos a consolidação e reativaçãode diversas regionais, pois acreditamos que só assim seremos fortes.

Conseguimos ao longo desta década, implantar algo que, se não é o ideal, ao menosaponta para novos horizontes, pois atuamos juntos: realizamos eventos e cursos para formare informar nossos sócios e participamos de comissões que dão subsídios para a elaboraçãode leis e normas na área de engenharia. Defendemos nossa classe em jornais e emissorasde TV e rádio, expondo idéias e conceitos que possam trazer benefícios à nossa profissão.Implementamos ainda, com o objetivo de fortalecer os canais de comunicação da entidade,a publicação ABECE Informa (a partir desta edição, totalmente reformulada, com novosespaços e nas versões impressa e on-line) e o informativo eletrônico ABECE News, alémde reformularmos o site da entidade (com visual atraente e mais conteúdo).

Promovemos e elaboramos o Escopo, Contrato, Proposta, Seguro e participamos tambémde Fórum de Impostos, Comissões de Normas de Concreto, Alvenaria, Estrutura Metálica,entre outros, mas ainda temos muito a fazer...

Colegas, estamos de braços abertos para recebê-los e, juntos, tornarmos a ABECE maisforte e unida. Por fim, parabenizamos a todos que, de uma forma ou de outra, colaborarampara o êxito desta entidade, deixando seus escritórios e comprometendo, inclusive, o tempodedicado à família. Estejam certos de que se muitas vezes a situação é difícil com a ABECE,com certeza seria muito pior sem ela!!!

Júlio Timerman / PresidenteValdir Silva da Cruz / Vice-presidente

ABECE, uma década em defesada Engenharia Estrutural

EDITORIALEDITORIAL

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Atual diretoria

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isando sempre a atualização profissional de seus asso-ciados, a ABECE firmou, no dia 13 de janeiro, umconvênio com o Ibracon (Instituto Brasileiro

do Concreto) para a promoção em vários locais doBrasil do Curso Intensivo - Atualização sobre a NBR6118:2003 - Projeto de Estruturas de Concreto.

Resultante desta iniciativa, assinada pelos pre-sidentes Júlio Timerman (ABECE) e Paulo R. L. Helene(Ibracon), o primeiro curso aconteceu no períodode 4 a 7 de fevereiro, no Hotel Parthenon Le Cor-busier (São Paulo - SP), e reuniu 70 participantes.

Com carga horária de 36 horas, divididas emquatro dias, o curso aborda as principais mudançasna nova NB-1/ 2003 e é ministrado pelos engenheirosJosé Zamarion F. Diniz, Paulo R. L. Helene, FranciscoPaulo Graziano, Fernando R. Stucchi, Ricardo L.S. França e Lauro Modesto Santos.

São distribuídos aos participantes os materiais Práticas Reco-mendadas do Ibracon - Comentários Técnicos da NBR 6118 eEdifícios de Nível I - Estruturas de Pequeno Porte.

Segundo o presidente da ABECE, o convênio firmado é umimportante instrumento para fortalecer a proposta da ABECE eminvestir na reciclagem do conhecimento. "Esta iniciativa visainformar e formar os projetistas de estruturas sobre os novoscritérios da Norma, colocando-os em sintonia com todas asrecomendações", reforça.

As inscrições para a próxima turma, que está prevista para operíodo de 24 a 27 de março, já estão abertas e as informaçõespodem ser obtidas pelo tel. (11) 3097-8591 ou [email protected].

Contribuindo paraa formação contínua

ABECE firma convênio e promove curso intensivo sobre NB-1/ 2003

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Está sendo programado, na sede da ABECE (São Paulo-SP), o cursoA ação dos ventos nas estruturas altas, ministrado pelo eng. Mário Franco,reconhecido como uma das maiores autoridades em engenharia estruturaldo país e vencedor do I Prêmio ABECE/ GERDAU.

O curso abordará desde a natureza dos ventos, o processo de interaçãovento-estrutura, noções de dinâmica nas estruturas, formulações aproxi-madas no plano do vento, até ensaios, exemplos e comparações deresultados. Informações pelo tel. (11) 3097-8591.

Curso sobre ação dos ventosnas estruturas altas

Participantes da primeira turma do curso realizadono período de 4 a 7 de fevereiro, em São Paulo

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Fórum Permanente em Defesado Setor de Serviços

ABECE integra o Fórum e participa ativamente das ações empreendidas

s atividades do Fórum Permanente em Defesa do Setor deServiços, iniciadas há quase um ano, têm se intensificado nosúltimos meses, face às recentes decisões do poder público

contra o setor que, invariavelmente, resultam no aumento da cargatributária. Suas ações têm se concentrado mais na cidade de São Pauloe vêm contando com o envolvimento crescente de várias entidades quefazem parte do setor de serviços.

Segundo o diretor Fernando M. Mihalik, representante da ABECE nasreuniões do Fórum, as dificuldades operacionais e de logística vêmapresentando resultados positivos na defesa deste setor, enfraquecido pelosincessantes aumentos da carga tributária. “O Fórum, que é uma organizaçãosem vínculos políticos, pretende, de forma crescente e consistente, respaldar-se e encontrar meios de sensibilizar os Poderes Públicos sobre os reflexosnefastos representados pelo incessante aumento da carga tributária paratodo o setor de serviços, entendendo como indispensável a simplificaçãodo regime tributário das micro e pequenas empresas”, enfatiza.

Dentre as principais ações do Fórum destacam-se:

- forte atuação junto ao Poder Legislativo Municipal da Cidade deSão Paulo no sentido de assegurar a aplicação do ISS (Imposto sobreServiços) para as sociedades de profissionais em regime de alíquota fixa,ou seja, sem a aplicação pura e simples de uma porcentagem sobre ofaturamento. A lei que alterou a legislação sobre o ISS, de nº 13.701, foipromulgada em 24 de dezembro de 2003 e também dispensa as sociedadesde profissionais da emissão e escrituração de documentos fiscais, emboramantenha a DES (Declaração Eletrônica de Serviços);

- empenho junto ao Executivo Municipal de São Paulo no sentido daregulamentação das obrigações acessórias, como a DES para o presenteexercício, cuja sistemática ainda não foi definida;

- desenvolvimento de estudos e análises de casos práticos de composiçãode custos de uma micro empresa para identificação de problemas, visandodar suporte ao trabalho que vem sendo implementado pelo Sebrae (Serviçode Apoio às Micro e Pequenas Empresas), principalmente no Estado de São

Paulo, subsidiando, assim, propostas para a elaboração da Lei Geral dasMicro e Pequenas Empresas (MPEs) e explicitando à opinião pública osproblemas vividos pelo setor. Inicialmente, estes estudos inicialmente têmusado como exemplo dados reais de um pequeno escritório de prestaçãode serviços de engenharia ou arquitetura e estão sendo ampliados paraoutros setores. De sua análise fica evidente a alta incidência de tributosque penaliza empresas, como os escritórios de projeto.

- promoção de eventos com a apresentação de especialistas para aabordagem e discussão dos pontos polêmicos e indefinidos com respeitoà atual legislação que rege o recolhimento da Cofins (Contribuição paraFinanciamento da Seguridade Social) e seus impactos nas empresas deprestação de serviços. Essa iniciativa busca, também, o embasamento parasensibilização e reivindicação de alteração da sistemática deste tributojunto ao poder federal, com a apresentação da forma desigual de tratamentodado ao setor de serviços em comparação aos demais setores.

Para o eng. Mihalik, a ABECE pode intensificar sua participação nasações previstas pelo Fórum através da atuação de suas Regionais. “Podemosengrossar as fileiras daqueles que pretendem impedir que a voracidadeestatal brasileira, aliada à visão errônea dos que entendem que a atividadeempresarial não gera desenvolvimento, venha a decretar a falência dosetor de projetos de engenharia”, alerta.

É importante para o Fórum que outras entidades representativas dosetor venham a seintegrar ao grupo,visando ao fortale-cimento das açõesa serem imple-mentadas. Interes-sados devem entrarem contato pelo tel.(11) 3328-4942 oupor intermédio daentidade que o re-presenta.

Composição do Comitê Diretivo do Fórum: APM - Associação Paulista de Medicina; Sescon-SP -Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisasno Estado de São Paulo; Sinaenco - Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e EngenhariaConsultiva; Sindcont/SP - Sindicato dos Contabilistas de São Paulo e Sindhosp - Sindicato dos Hospitais,Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado de São Paulo

Membros do Fórum: ABECE - Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural; Aescon/SP- Associação das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo; Anefac - Associação Nacionaldos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade; Apejesp - Associação dos Peritos Judiciaisdo Estado de São Paulo; Asbea - Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura; ACSP - AssociaçãoComercial de São Paulo; Audibra - Instituto dos Auditores Internos no Brasil; Cesa - Centro de Estudosdas Sociedades de Advogados; CRC/SP - Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo;Corecon/SP - Conselho Regional de Economia de São Paulo; Corcesp - Conselho Regional dosRepresentantes Comerciais do Estado de São Paulo; Fecomércio/SP - Federação do Comércio do Estadode São Paulo; Fenacon - Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas deAssessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas; Fecontesp - Federação dos Contabilistas do Estadode São Paulo; Fenecon - Federação Nacional dos Economistas; IAB - Instituto de Arquitetos do Brasil -Departamento de São Paulo; Ibracon - Instituto Brasileiro dos Auditores Independentes do Brasil - 5ªSeção Regional; Ordem dos Economistas de São Paulo; Sindecon-SP - Sindicato dos Economistas noEstado de São Paulo; Sindetur/SP - Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de São Paulo; Sircesp- Sindicato dos Representantes Comerciais Autônomos e das Empresas de Representação Comercial doEstado de São Paulo.4

Bauma 2004Data: 29 de março a 4 de abril de 2004Local: Munique - AlemanhaTel.: (11) 5083-2323/5083-2001www.bauma.de

2º Seminário de Pré-Fabricados deConcretoData: 13 a 15 de abril de 2004Local: Novotel Center Norte - São Paulo - SPTel.: (11) 5533-7373www.abcic.com.br

Feicon 2004 - Feira Internacional daIndústria da ConstruçãoData: 13 a 17 de abril de 2004Local: Parque de Exposições do Anhembi -São Paulo - SPTel.: (11) 3829-9111www.feicon.com.br

Innovative Materials and Technologiesfor Construction and ResorationData: 6 a 9 de junho de 2004Local: University of Lecce - ItalyE-mail: [email protected]

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ABECE e Sinduscon-MG realizam palestra sobre a nova NB-1

Delegacia Regional de Belo Ho-rizonte, em parceria com o Sin-duscon-MG (Sindicato da Indústria

da Construção Civil do Estado de MinasGerais), promoveu, no dia 18 de novembrode 2003, a palestra A Nova NB-1 (NBR6118:2003) - Mudanças, Desafios e Res-ponsabilidades para a Construção Civil.

Ministrada na sede da FIEMG (Federação das Indústrias do Estadode Minas Gerais) pelo engenheiro associado da ABECE José Celsoda Cunha, a palestra versou sobre significativas mudanças ocorridasem relação à NBR 6118:1978 e suas influências no dia-a-dia detodos os envolvidos no setor da construção civil. Dentre os pontosabordados durante o encontro, destaque para a definição dasresponsabilidades do contratante dos serviços de projeto estrutural.

Responsável por reunir dezenas de profissionais, o eventoresultou da parceria firmada entre as entidades visando aoaprimoramento da qualidade dos serviços prestados nas diversasetapas da cadeia da construção civil. Segundo o delegado regional,eng. Márcio R. F. Capetinga, e o Diretor de Tecnologia doSinduscon-MG, eng. Cantídio Alvim Drumond, novos encontrosserão agendados no decorrer do ano.

Em sintonia com os principaismovimentos do setor

Ainda no segundo semestre do ano passado, a Delegacia

Regional promoveu o curso Marketingpara Engenharia, Arquitetura e Agronomia,a palestra sobre escopo de serviços deengenharia estrutural (com o diretor daABECE eng. Augusto Guimarães Pedreirade Freitas) e um painel de discussão sobrea NB-1, eventos que reuniram expressivonúmero de participantes.

Ao lado de instituições, sindicatos e associações ligados àindústria da construção civil, a Regional participa das reuniõesordinárias da CIC/ FIEMG (Câmara da Indústria da Construção -órgão do Sistema Federação das Indústrias do Estado de MinasGerais). Assim, no próximo mês de agosto, a Regional estarápresente ao MinasCon, evento promovido pela Câmara, apresen-tando a Mostra de Projetos Estruturais em Minas Gerais.

Especialmente convidada, a Delegacia Regional integra oConselho da Comunidade da Construção em Belo Horizonte,que está desenvolvendo um programa de melhorias para osetor; a iniciativa conta com a presença de dez das maissignificativas empresas construtoras da região. Também estápresente aos encontros promovidos pela Secretaria Executivado PBQP-H (Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividadena Habitação) com associações do setor de projetos do Estadode Minas Gerais. O objetivo é aprovar um acordo setorial juntoao Governo do Estado que possibilite enquadrar as empresasno Plano Setorial de Qualidade para fins de contratação deserviços por parte do Governo.

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ACONTECE NAS REGIONAISACONTECE NAS REGIONAISBelo Horizonte

Aprimorando qualidadena construção civil

Palestra sobre NB-1 reuniu expressivonúmero de participantes

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nova NB-1/ 2003, cuja vigênciatem início em março, foi pauta dosmini-seminários realizados, em

2003, pela Delegacia Regional de Fortalezajunto aos profissionais associados. Nesteano, os eventos prosseguem e, favorecendoa discussão do tema, o eng. Joaquim Motaparticipou, no período de 4 a 7 de fevereiro,do Curso Intensivo - Atualização sobre aNBR 6118:2003 - Projeto de Estruturas deConcreto, promovido em São Paulo pelaABECE em convênio com o Ibracon (InstitutoBrasileiro do Concreto).

"O ano está começando e as expectativassão grandes. De forma ampla, o setor deengenharia aguarda a retomada do desen-volvimento do país, sem o qual não há

crescimento para nossa área e, de modomais específico, temos o acolhimento danova NBR 6118:2003 que vigorará a partirde março", destaca o delegado regionaleng. Sérgio Otoch.

Eventos que visam aperfeiçoar oconhecimento

Atenta à formação contínua dos profis-sionais, através do estabelecimento deespaço para discussão de temas de inte-

resse do setor, a Delegacia Regional reali-zou, ao longo de 2003, uma série de ati-vidades com ampla participação dos as-sociados.

Dentre os eventos, destaque para o Se-minário de Estruturas Protendidas com oUso de Cordoalhas Engraxadas que, noinício do ano, foi responsável por reuniraproximadamente 120 convidados, dentrerepresentantes das cidades de Belém, Natal,Recife e Maceió, e, como palestrantes, os

engenheiros Antonio Carlos Reis Laranjeiras,Eugênio Cauduro, Giordano Loureiro e JorgeBatlouni Neto.

Outra importante iniciativa foi a promo-ção da palestra Dimensionamento e Execu-ção de Pavimentos Industriais de ConcretoArmado e o Uso de Telas Soldadas na Cons-trução Civil e do curso Teoria e PráticaAtuais do Projeto de Lajes Protendidas rea-lizado em várias cidades (Fortaleza, Natal,Brasília e Goiânia).

ACONTECE NAS REGIONAISACONTECE NAS REGIONAISFortaleza

Nova norma em pauta

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Mini-seminários discutem aNBR 6118:2003

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e s t a q u edas at i -v i d a d e s

promovidas pelaRegional de PortoAlegre por serpioneiro no Brasil

e o único com carga horária de 124 horas-aula, o Cursode Atualização em Concreto Armado e Protendido, queteve início em 16 de julho de 2003, será concluído noinício deste ano com as presenças dos engenheirosFernando R. Stucchi, José Zamarion F. Diniz e Ricardo

L. S. França para proferirem palestras sobre a novaNB-1/ 2003.

A Regional pretende investir, neste ano, em cursos sobretecnologia de materiais para engenheiros de estruturas, sobreestruturas metálicas e Marketing para Engenheiros e Arquitetos- este em parceria com a Asbea/RS (Associação Brasileirados Escritórios de Arquitetura do Rio Grande do Sul). "Alémdisso, apresentaremos uma proposta ao IBAPE (InstitutoBrasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia) para criarum fórum de discussão sobre perícias em engenharia",ressalta o eng. Luiz Livi, delegado regional da ABECE.

ACONTECE NAS REGIONAISACONTECE NAS REGIONAISPorto Alegre

omo parte do plano de fortaleci-mento da ABECE, procurando di-fundir suas ações e, principalmente,

investir no aperfeiçoamento dos associados,a Delegacia Regional de Salvador vem cen-trando suas atividades na intensificação daparticipação dos profissionais da região emcursos, palestras e seminários.

Neste sentido, o eng. Wanderlan PaesFilho, associado da entidade, participou, noperíodo de 4 a 7 de fevereiro, do Curso

Intensivo - Atualização sobre a NBR6118:2003 - Projetos de Estruturas de Con-creto, promovido pela ABECE, em São Paulo,através de convênio com o Ibracon (InstitutoBrasileiro do Concreto). "Nosso objetivo étrazer para Salvador os cursos promovidospela ABECE, pois fortaleçerá a Regional eagregará mais associados, tornando possívelconsolidar os ideais da entidade de difundirconhecimentos sobre a engenharia estrutural",enfatiza o delegado regional, prof. dr. AntonioCarlos Reis Laranjeiras.

ACONTECE NAS REGIONAISACONTECE NAS REGIONAISSalvador

Regional visa intensificar aperfeiçoamentona região de Salvador

Expandindo atividadesno Nordeste

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Atividades congregam profissionaisda engenharia estrutural

Regional investe em cursos e palestras

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ão há tema mais reiterado no nosso universo depreocupações do que o preço do projeto; adefinição deste valor é, em última análise, uma

questão de procura da própria identidade da categoria.As reflexões que faço não são fruto de alguém versadoem Economia, mas de quem já teve 33 anos para pensarno assunto.

Eu sempre brinco que, ao nascer, um Anjodo Senhor grava na testa do todo vivente comletras invisíveis, porém contraditoriamenteindeléveis, uma das seguintes inscrições:Cc, ICMS ou ISS. A identidade com umadestas siglas, sendo a primeira delas"contracheque", mais do que definir ostatus fiscal sobre o qual você vai majo-ritariamente contribuir durante toda avida, representa verdadeira vocação,sina, quase um carma, que intitula-opara todo o sempre como assalariado,comerciante ou prestador de serviço.

A nossa, sem dúvida, é a terceiraopção do Anjo e é nela que devemosnos situar ao elucidar a questão dopreço justo. A prestação de serviço,

principalmente o de caráter intelectual,costuma ser um tipo de atividade com custo baixo. Nosso trabalhonão foge à regra e, mesmo tendo incorporado nos últimos anostoda a parafernália informática, continua tendo um custo relati-vamente baixo.

Uma tentação a evitar é associar o preço com a responsa-bilidade intrínseca do serviço. A nossa, sem dúvida, é enorme.O tal Anjo nos deve uma satisfação a respeito da sigla que nosungiu; seria uma condenação antecipada no Juízo Final?Existem fatores que, certamente, pesam no cômputo do preço.O primeiro deles é a nunca revogada Lei da Oferta e da Procurae outro ponto importante é a essencialidade doserviço (neste aspecto, temos posição muito maisconfortável do que arquitetos e instaladores, cujadispensa ainda passa por cabeças obtusas; en-tretanto, a essencialidade é bem mais remu-nerada quanto mais proximamente ligada àponta da venda e não à ponta do custo).

E o tal preço justo? A prestação de serviçotem como parâmetro do preço a tensão domercado entre quem cobra e quem vende.Parece obscuro? Parece óbvio? Parece muito

neoliberal? Não, se a MAIORIA DOS PROFISSIONAISDO SETOR valorizar: sua experiência profissional,

arduamente conquistada; a pequena quantidade deprojetistas disponíveis no mercado; as implicações

de um serviço malfeito e as virtudes de um bem-feito; a necessidade de investir em aprimora-

mento, atualização, equipamentos, congressos,associações de classe, etc; a desejável tran-

qüilidade de não viver assediado pela an-gústia de cobranças fiscais e trabalhistas,com a formalização de toda a atividade

do escritório e a satisfação de estar em diacom a equipe contratada (os colegas que o Anjo

gravou com o Cc na testa), e a necessidade de desfrutar umavida confortável que expresse o esforço despendido no nossodia-a-dia.

Todos estes aspectos, colocados na mesa de ne-gociação, certamente vão levar a tal tensão de mercadoaté o ponto ideal, onde comprador e vendedor sesentirão ajustados e acertados. Pode ser um preçomaior ou menor, dependendo de diversos fatores(concorrência, grau de atividade do mercado,capacidade de contra-negociação do cliente,interesses estratégicos, etc.) mas será sempre omelhor preço dentro das circunstâncias e, possoapostar, que bem próximo ou até mesmo acimadaquele recomendado pela ABECE.

Certamente isto só funciona se for aatitude majoritária da classe. Se, entretanto,existirem muitos pontos de fuga, a tensão nuncase eleva suficientemente a ponto de gerar um preço satisfatórioe o resultado é frustrante. E como se consegue isto? Exclusiva-mente com a concientização da categoria sobre estes temas. Éduro admitir, mas trata-se de um esforço lento, árduo e diário.Atividade de formiguinha que passa, entre outras coisas, peloesforço de 10 anos da ABECE em informar, divulgar e transformaro concorrente em colega e parceiro, cujo trabalho valorizamose respeitamos.

Não há atalho, meus caros. Lembro-me que em um dosprimeiros workshops do grupo de valorização, o Enio Padilha

previu uma ação de aproximadamente quatro anos. A meuver continua válida. Um dia a gente vai aprender a conviver

com a opção que o Anjo nos pespegou na testa e, de quebra,vamos rir disto tudo.

Justino VieiraDiretor da ABECE

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ACONTECE NAS REGIONAISACONTECE NAS REGIONAISRio de Janeiro

O anjo e o preço

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ABECE participa do Conselho e dos grupos de apoio

embro do Conselho e dos gruposde apoio da Comunidade daConstrução - movimento nacio-

nal pela integração dos agentes da cadeiaprodutiva e melhoria contínua dos pro-cessos construtivos à base de cimento -,a Delegacia Regional de Curitiba participaativamente das ações que permitem aosmembros - entidades dos construtores,fornecedores, projetistas e profissionais,além de organismos nacionais, como oSenai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e o Sesi(Serviço Social da Indústria) - a troca de experiências, o debatede problemas e a busca de soluções comuns.

Após a consolidação do grupo de conselheiros (formado porentidades de classe ou acadêmicos e por fornecedores e constru-toras) e realização de diagnóstico em cem empresas filiadas aoSinduscon-PR (Sindicato da Indústria da Construção Civil doEstado do Paraná) foram convidadas e selecionadas construtoraspara participar do Programa de Melhorias da Comunidade daConstrução. Em Curitiba, são 22 construtoras a aderir ao Programae, após novo diagnóstico de obras com as empresas selecionadas,foram eleitos dois temas como prioritários: Formas e escoramentose Armação e protensão.

Em função destes temas, membros das construtoras e gruposde apoio participaram do Curso de Gerenciamento de Estruturas,ministrado por profissionais da ABCP (Associação Brasileira deCimento Portland), em novembro de 2003. Através do cursohouve o nivelamento e a uniformização da linguagem, sendo

possível definir as ações a serem imple-mentadas para o Programa de Melhorias.

Escopo e NB-1/ 2003 estãoentre os assuntos em evidência

Dentre as ações previstas para esteano, que serão desenvolvidas com apoioda ABECE, estão o roteiro para seleçãode sistemas para lajes levando em contaa solução estrutural (vantagens, desvan-

tagens e custos): reticulada, laje plana ou nervurada e processosconstrutivos (laje pré-moldada, treliçada, protendida), e a meto-dologia para integração de profissionais, com foco em projetosestruturais: fôrmas, cimbramentos, armação, protensão e concreto.

"A Regional ABECE estará presente em todas as ações, poisenvolvem assuntos diretamente ligados à nossa área de atuação",salienta o delegado regional, Yassunori Hayashi.

As reuniões mensais da Delegacia Regional passaram a serrealizadas na sede do IEP (Instituto de Engenharia do Paraná) - ruaEmiliano Perneta, 174 - Centro. Os objetivos são a reativação dadivisão de estruturas do Instituto e proporcionar maior integraçãocom profissionais das outras especialidades da engenharia. Coma presença do presidente do IEP, eng. Gilberto Piva, e mais de 40calculistas, no primeiro encontro, realizado no dia 8 de novembrode 2003, foi lançado o Curso Intensivo - Atualização sobre aNBR 6118:2003 - Projeto de Estruturas de Concreto, promovidopela ABECE em convênio com o Ibracon (Instituto Brasileiro doConcreto), que deverá ser realizado no primeiro semestre de 2004.

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ACONTECE NAS REGIONAISACONTECE NAS REGIONAISCuritiba

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No compasso da Comunidade da Construção

Participantes do Curso de Gerenciamento deEstruturas, realizado pela ABCP

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Janeiro - Fevereiro / 2004

O Grupo de Valorização Profissional realizou, entreos meses de dezembro de 2003 e janeiro último, reuniõespara discussão das ações para este ano. Aproveitando-sede experiências de países desenvolvidos, foi definidocomo objetivo principal a criação de uma Câmara, a serestabelecida pela ABECE, que regulamente a profissãodo engenheiro estrutural. Para este fim, algumas iniciativasjá estão sendo discutidas entre os participantes, como acriação de grupos visando divulgar e operacionalizar aferramenta para conhecimento real dos custos de cadaescritório, o escopo e o seguro e estabelecer preço mínimocom base nos honorários de referência, entre outros, e,principalmente, de um grupo para definir o funcionamentoda Câmara.

A diretoria da ABECE participou, durante o mês dejaneiro, de reuniões com a ABNT (Associação Brasileirade Normas Técnicas) visando estabelecer um convêniocom vistas a fornecer as normas estruturais nacionais apreços acessíveis aos associados da ABECE. As novidadessobre o assunto serão divulgadas nas próximas ediçõesdo informativo.

A ABECE e a ABCP (Associação Brasileira de CimentoPortland) planejaram, no início do ano, um calendário de

atividades para 2004. No dia 29 de janeiro criou-se umgrupo de trabalho que envolve, além das duas entidades,o Ibracon (Instituto Brasileiro do Concreto), a Abesc (Asso-ciação Brasileira de Serviços de Concretagem) e a ABNT(Associação Brasileira de Normas Técnicas) visando desen-volver o Projeto NB-1, cujo objetivo é difundir amplamenteno meio técnico nacional a Norma, que entra em vigornas próximas semanas.

Acontece entre os dias 18 e 20 de março, no municípiode Sobral (CE), evento internacional promovido pela UVA(Universidade do Vale do Acaraú) que terá como temaprincipal o CAD - Concreto de Alto Desempenho. Opresidente da ABECE, eng. Júlio Timerman, participará doevento que reunirá especialistas do exterior. "É muitoimportante acompanharmos encontros como este. No anopassado, cerca de 600 profissionais participaram desteevento, que já faz parte do calendário dos grandes encontrostécnicos nacionais", enfatiza.

Já estão abertas as inscrições para o II Prêmio ABECE/GERDAU. Podem participar associados da ABECE quetenham executado projetos estruturais nos últimos cincoanos. Informações pelo tel. (11) 3097-8591. Regulamentoe premiação serão divulgados na próxima edição.

riado no ano passa-do com o objetivode identif icar as

empresas associadas daABECE, o selo representativode 2004 traz a data come-morativa dos dez anos daentidade. Ele pode ser utili-zado em todos os docu-mentos referentes ao ramo

da engenhariae consultoriaestrutural (pro-

jetos, correspondências,propostas, etc.).

Para adquiri-lo basta estarem dia com as obrigaçõesprevistas no estatuto social,não representando nenhumencargo adicional ao asso-ciado. Informações podemser obtidas na secretariaexecut iva pelo te l . (11)3097 -8591 ou e -ma i [email protected].

Selo ABECE faz menção aos10 anos da entidade

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EM TEMPOEM TEMPO

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Associados podem utilizá-lo em documentos e propostas

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Janeiro - Fevereiro / 2004

ESPAÇO DO PATROCINADORESPAÇO DO PATROCINADOR

a prática usual da maior parte dos escritórios de projetoestrutural brasileiros, o uso das bitolas de armadura daspeças de concreto armado encontra-se limitado, quase

sempre, a barras com o diâmetro nominal máximo de 25 mm.

O principal fator para o pouco uso de bitolas mais grossas éo desconhecimento da existência e da disponibilidade imediatade fornecimento de barras com diâmetros superiores a 25 mm.

Uma alternativa usual em peças fortemente armadas deconcreto armado é o emprego de feixes, que são armadurasformadas por conjuntos de duas ou três barras. As vantagens doemprego de barras de maior diâmetro ao invés de feixes de barrasacontecem por duas razões:

1) Quanto menor o número de barras a montar, tanto maisfácil, rápida e econômica será a montagem. Adicionalmente, asemendas de armaduras de barras em feixes devem sempre serescalonadas, o que também colabora para dificultar em muito amontagem e o detalhamento das armaduras.

2) No detalhamento e montagem de peças com grandes taxasde armaduras é muito pouco provável que possamos escalonaradequadamente as armaduras, principalmente aquelas sob tração(vigas e elementos de fundação). Nestas situações, é tambémmuito pouco provável que possamos emendar menos do que50% das armaduras na mesma seção. Estas considerações nosremetem a um valor de α0t, que multiplicará o comprimentonecessário de ancoragem retilínea lb para fornecer o comprimentode traspasse, que será quase sempre 2,0 (tabela 9.4 da NBR6118:2003), acarretando um custo elevado em material e demão-de-obra na execução do traspasse.

Especificamente em pilares, o uso de barras de 40 mm mostra-se prático e capaz de aumentar substancialmente as taxas efetivasde armadura, reduzindo a mão-de-obra de montagem.

No exemplo apresentado na figura 1, em um mesmo pilarquadrado com 85 cm de lado foi alojado o máximo número debarras, ou feixes conforme o caso, admitido pela NBR 6118:2003.A maior área de armadura alojada correspondeu à opção de 36barras isoladas de 40 mm (450 cm2), comparado com as outrasopções: 27 feixes triplos de 25 mm (405 cm2), 32 feixes duplosde 25 mm (320 cm2) e 60 barras isoladas de 25 mm (300 cm2).

Barras de 40 mm de diâmetro apresentam ainda grande rigidezintrínseca, podendo ser deixadas montadas sem que se corra orisco de vê-las tombarem ou vergarem lateralmente. Em pilares,esta característica propicia a oportunidade de se trabalhar composições de armadura com mais de um lance de comprimento,diminuindo as emendas e tornando a estrutura mais prática eeconômica.

Já a figura 2 mostra quatro seções parciais de vigas fortementearmadas, onde foi deixado um espaço para a inserção de vibrador.

A vantagem do uso de barras de maior diâmetro sobre asdemais alternativas ocorre tanto pela nítida diminuição do graude dificuldade (e como conseqüência do tempo dispendido e damão-de-obra consumida), como pela diminuição do risco dedefeitos de concretagem.

No detalhamento das armaduras em 40 mm, além das consi-derações usuais, o projetista deve ainda considerar particularidadesespecíficas como aspectos de aderência, ancoragem, fendilha-mento e fissuração, todos especificados na NBR 6118:2003.

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Aspectos técnicos do uso de CA-50de 40 mm em peças de concreto armado

Anibal Knijnik

Alojamentos máximos em pilar de 85 cm x 85 cm utilizando-se barrasisoladas de 40 mm, barras isoladas, feixes duplos e feixes triplos de 25 mm

Quatro disposições possíveis para alojar 400 cm2 de armaduraem viga de 75 cm de largura

A Gerdau tem a linha completa de vergalhões GG-50,do 6,3 mm ao 40 mm. Para maiores informações sobre a

utilização de barras de 40 mm, entre em contato com nossaassistência técnica pelo telefone (11) 3874-4932,

pelo e-mail [email protected] ou pelosite www.gerdau.com.br 11

Figura 1

Figura 2

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Janeiro - Fevereiro / 2004

ormalmente acontece assim: ninguém dá a devida im-portância ao back up até que acontece algum imprevistoe, por conseqüência, a perda de preciosos arquivos.

Recentemente, soube de um colega que teve este problema elembrei-me da mesma ocorrência em meu escritório. Foram dias detrabalho extra, de desagradáveis solicitações a clientes por arquivosenviados e perdidos e alguns trabalhos nunca foram recuperados.

Hoje tomamos um cuidado enorme com esta questão. Para osprojetos em desenvolvimento, que precisam de agilidade de recu-peração, deixamos todos os arquivos no servidor e fazemos umback up diário automático em fita DAT. Este back up é realizadodurante a noite e temos uma fita por dia da semana; estas fitas sãolevadas para a casa de um dos sócios diariamente, trocando-se aque fica no servidor. Na casa de outro sócio existe um computadorpessoal com a mesma configuração do servidor e com outra unidadede Fita DAT, idêntica a do escritório. No caso de pane no servidorou roubo, este computador é instalado e são recuperados todos osarquivos e configuração através da fita e unidade DAT. Isto garantea perda de, no máximo, um dia de trabalho.

São gravados, ainda, dois CDs com todos os arquivos dosprojetos concluídos e obras em andamento; um fica no escritóriopara consulta e outro na casa de um dos sócios. No caso de ocorreralguma modificação ou "As Built" são feitas novas gravações esubstituídos os CDs, sendo que no servidor fica apenas uma pastacom os arquivos de comunicação com a obra (fax e e-mails).

Finalmente, quando a obra é concluída, são gravados dois novosCDs que incluem todos os arquivos revisados do projeto, os deoutras interfaces e os de comunicação (fax, e-mails e textos); umCD fica no escritório e outro em arquivo morto fora do local detrabalho. Este é o nosso processo; se é o ideal não sei, mas temfuncionado e nunca mais tivemos necessidade de back up depoisque o sistema foi implantado.

Fiz uma pesquisa entre colegas e a CEL Engenharia adota umasistemática bem interessante que também merece ser destacada.A proposta de arquivamento é baseada em um mecanismo de redeque se utiliza de um "Servidor Dedicado", ou seja, um computadorequipado com dois discos rígidos de grande capacidade de arma-zenamento e alta performance que, gerenciado por um sistemaoperacional Linux, procede um back up, ao final de cada dia, detodos os dados que são gerados e/ou modificados.

Dessa forma, a totalidade dos dados utilizados no escritório éarmazenada em um único disco rígido localizado no "Servidor",submetido diariamente a back up completo, enquanto os demaiscomputadores constantes da rede passam a operar com seus discosrígidos sem sobrecarga de dados e com um desempenho maiselevado, pois não serão mais solicitados ao nível de troca e forne-cimento de dados.

Além de gerenciar o armazenamento de dados, o "Servidor"também poderá exercer a função de controlador de todas asimpressoras, de forma a centralizar as operações de impressão emuma só máquina, aliviando essa atividade que antes era desenvolvidapelos computadores terminais, melhorando a performance dosmesmos. Além disso, o controle de impressão centralizado possibilitaa disposição de todas as impressoras em uma única mesa deimpressão, ou até em duas ou mais mesas de impressão controladaspor dispositivos ligados ao "Servidor". É importante ressaltar que o"Servidor Dedicado" não será equipado com monitor de vídeo,afinal não será operado nenhum aplicativo de uso comum aosfuncionários do escritório, exceto ao administrador da rede eresponsável pela manutenção da mesma.

Augusto Guimarães Pedreira de FreitasDiretor da ABECE

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Back up de arquivos, um importante aliado