Informativo Bioenergy_Novembro 2012

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Informativo Mensal Novembro de 2012

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Informativo mensal da empresa Bioenergy, com dados de geração de energia eólica, dados técnicos sobre produção de energia e notícias relacionadas a empresa que foram na vinculadas no mês correspondente.

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Informativo MensalNovembro de 2012

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Informativo Mensal | Novembro de 2012 | 2

MATRIZ DE ENERGIA ELÉTRICA

Projetos em Operação, Construção e Outorgados.

Participação da Eólica e Hidráulica na geração de energia elétrica.

O Brasil possui no total 2.708 empreendimentos geradores de energia em operação, totalizando 119.699.736 kW (119,7 GW) de potência instalada.

Para os próximos anos está previsto um aumento de 48,3 GW na capacidade de geração do País, proveniente dos 174 empreendi-mentos atualmente em construção e mais 558 outorgadas. (Banco de Informação de Geração da Agência Nacional de Energia Elétrica).

No setor eólico 76 empreendimentos estão em construção e 213 foram outorgados, totalizando, respectivamente, 1,8 GW e 5,7 GW de potência instalada.

Os gráficos abaixo ilustram o cenário atual e a tendência de dis-tribuição das fontes geradoras na matriz elétrica brasileira.

O despacho de energia elétrica proveniente de fonte eólica no SIN (Sistema Nacional), iniciou-se em Abril de 2006 no submercado Nordeste (NE).

A participação da fonte eólica na matriz de energia elétrica do SIN e do NE aumentaram respectivamente, 980% e 2100%, de 2006 até 2012 (acumulado até outubro). Os gráficos abaixo ilustram esse cenário.

1. EmprEEndimEntos Em opEração

27,14%

69,73%

1,66%1,47%

Eólica

Hidráulica

Térmelétrica

Termonuclear

2. EmprEEndimEntos Em Construção

67,68%

20,73%

6,74%4,85%

Eólica

Hidráulica

Termelétrica

Termonuclear

3. EmprEEndimEntos outorgados(não iniciaram sua construção)

28,08% 24,63%

47,30%

Eólica

Hidráulica

Térmelétrica

4. partiCipação EÓLiCa X HidrÁuLiCa no sin

94,00 0,70

0,60

0,50

0,40

0,30

0,20

0,10

0,00

93,00

92,00

91,00

90,00

89,00

88,00

87,00

86,00

85,00

84,00

part

icip

ação

da

font

e Hi

dráu

lica

na g

eraç

ão d

e en

ergi

a el

étric

a (%

)

part

icip

ação

da

font

e Hi

dráu

lica

na g

eraç

ão d

e en

ergi

a el

étric

a (%

)participação da fonte Eólica na geração de energia elétrica (%)

participação da fonte Eólica na geração de energia elétrica (%)

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012*

HidráulicaEólica

5. partiCipação EÓLiCa X HidrÁuLiCa no suBmErCado nordEstE

100,00 4,00

3,00

3,50

2,50

2,00

1,50

1,00

0,50

0,00

95,00

90,00

85,00

80,00

75,00

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012*

HidráulicaEólica

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Informativo Mensal | Novembro de 2012 | 3

*SIN - Sistema Interligado Nacional

SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

Geração de Energia Eólica x HidráulicaNo cenário nacional, a energia elétrica proveniente de fonte eó-

lica tem apresentado crescimento constante. De acordo com os dados do ONS (Operador Nacional do Sistema), esta fonte gerou 3.462 MW médios no acumulado de Janeiro a Outubro de 2012, propiciando um crescimento de 90,84% em relação ao mesmo pe-ríodo do ano anterior.

Neste mesmo cenário a energia gerada por fontes hidráulicas apresenta-se estável, sem crescimento acumulado de Janeiro a Outubro de 2012 em relação ao mesmo período do ano anterior.

De forma geral, a matriz energética nacional é de predominância hidráulica, por ser a de maior vocação natural e a de maior longevi-

dade operativa, o que a diferencia das demais fontes por ter maior capacidade em potencia instalada e proporcionalmente a energia gerada é bem superior à de fonte eólica. Contudo, a energia eólica tem ganhado espaço e vem evoluindo gradativamente na matriz energética, principalmente na região Nordeste, onde este cresci-mento é mais acentuado. No acumulado de Janeiro a Outubro de 2012 a fonte eólica representou 3,93% da matriz do Nordeste (con-siderando apenas as fontes hidráulica e eólica), um acrescimo de quase 1 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior e 5.55% da geração total de Outubro, um crescimento de quase 2 pontos percentuais.

Acumulado até Outubro

Acumulado até Outubro

8. Comparativo EntrE gEração dE EnErgia provEniEntEs dE FontEs EÓLiCas E HidrÁuLiCas* | rEgião nordEstE

Fonte: Operador Nacional do Sisitema, em http://www.ons.com.br/historico/geracao_energia_out.aspx?area=#

5.100,06

94,45%

299,68

5,55%

Outubro 2012

Geração Eólica NE Geração Hidráulica NE

59.985,08

96,07%

2.452,02

3,93%

Acumulado até Outubro 2012

Fonte: Operador Nacional do Sisitema, em http://www.ons.com.br/historico/geracao_energia_out.aspx?area=#

6. gEração dE EnErgia provEniEntE dE FontEs EÓLiCas*

2011

2012

0

3.500

1.750

volu

me

de E

nerg

ia (m

W m

ed)

+90,84%

1.81

4

3.46

2

+25,94%

Outubro

352 444

Fonte: Operador Nacional do Sisitema, em http://www.ons.com.br/historico/geracao_energia_out.aspx?area=#

7. gEração dE EnErgia provEniEntE dE FontEs HidrÁuLiCas*

2011

2012

0

550.000

275.000

volu

me

de E

nerg

ia (m

W m

ed)

+1,5%

463.

671

464.

435

-6,56%

Outubro

50.7

09

47.3

84

6.773

96,25 %

263,69

3,75%

Outubro 2011

56.721,5

97,05%

1.722,56

2,95%

Acumulado até Outubro 2011

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Informativo Mensal | Novembro de 2012 | 4

PARquES BIOENERGy

Parque Aratuá 1 Parque Miassaba 2

Mar Abr Mai Jun Jul SetAgo Out Nov Dez

9. Curva apurada dE gEração X CErtiFiCaçõEs E garantia FísiCa

Fontes: Geração: SINERCON SCDE; Garantia Física: portaria nº 16 emitida em 25 de Novembro de 2009 do Ministério de Minas e Energia (MME); Certificação Inova: Documento RT-001/BA1GE; Certificação DNV: Report nº EARP0161 Obs.: Sazonalizada pela certificação da Inova; Contrato CCEE: CER N 114/09

0

8.000

4.000

Ener

gia

(mW

h)

Jan Fev

Geração Garantia Física

Inova - P50 Inova - P90

DNV - P50 DNV - P95

11. gEração apurada X disponiBiLidadE

Produção Efetiva

Perda de Produção

Disp. Aratuá 1

Disp. Contratada

Fontes: Geração: SINERCON SCDE; Perda de produção calculada por aproximação em média de produção por hora.

0

40.000

20.000

50

100

75

Ener

gia

(mW

h)

disp

onib

ilida

de (%

)

95,0%

90,2%

84%

92,7%

98,3% 97,8%99,9%

97,9%98%

89,5%

Fev

1.69

7 91

Mar

434

3.32

7

total

39.1

54

893

Jun

4.17

2

Abr

3.90

2

98

Mai

4.40

6

270

Jul

5.04

4

Ago

6.44

6

Set

5.76

9

Out

6.08

8

10. Comparação rELativa E aBsoLuta | gEração apurada X CErtiFiCaçõEs

Fontes: Geração: SINERCON SCDE; Certificação Inova: Documento RT-001/BA1GE; Certificação DNV: Report nº EARP0161 Obs.: Sazonalizada pela certificação da Inova; Contrato CCEE: CER N 114/09

10%

40.8

51,0

5

37.2

20,0

0 3.63

1,05

32.7

01,6

9

33.5

15,4

5

28.2

27,0

0

0

40.000

20.000

Ener

gia

(mW

h)

Inova - P50geração Inova - P90 DNV - P50 DNV - P95

25%

8.14

9,35

22%

7.33

5,59

45%

12.6

24,0

0

12. Curva apurada dE gEração X CErtiFiCaçõEs E garantia FísiCa

0

8.000

4.000

Ener

gia

(mW

h)Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul SetAgo Out Nov

Geração Garantia Física

Inova - P50 Inova - P90

DNV - P50 DNV - P95

Fontes: Geração: SINERCON SCDE; Garantia Física: portaria nº 1, de 20 de janeiro de 2012 emitida pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (DOU); Certificação Inova: Documento RT-002/MGE; Certificação DNV: Report nº EARP0161. Obs.: Sazonalizada pela certificação da Inova.

13. rELação rELativa E aBsoLuta | gEração apurada X CErtiFiCaçõEs

Fontes: Geração: SINERCON SCDE; Certificação Inova: Documento RT-002/MGE; Certificação DNV:Report No EARP0161 Obs.: Sazonalizada pela certificação da Inova.

0

50.000

25.000

Ener

gia

(mW

h)

Inova - P50geração Inova - P90 DNV - P50 DNV - P95

51.7

71,3

3

46.3

28,0

0

40.5

48,1

8

35.9

27,9

9

29.8

12,5

9

74%

21.9

58,7

4

44%

15.8

43,3

4

28%

11.2

23,1

5

12%

5.44

3,33

14. gEração apurada X disponiBiLidadE

Produção Efetiva

Perda de Produção

Disp. Miassaba 2

Disp. Contratada

Fontes: Geração: SINERCON SCDE; Perda de produção calculada por aproximação em média de produção por hora.

0

60.000

30.000

50

100

75

Ener

gia

(mW

h)

disp

onib

ilida

de (%

)

98,8%97,4% 98,2%

95,4%

98,1%

95,0%

96%

85,4%

90,2% 89,6%87,5%

Jun

4.61

0

Ago

6.38

2

Out

6.52

3

Set

6.00

3

Jul

5.73

9

Jan

5.41

2

Fev

452

4.01

7

Mai

4.86

6

293

1.317

51.7

71

totalMar

215

4.07

2

Abr

357

4.14

7

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Informativo Mensal | Novembro de 2012 | 5

CENÁRIO ATuAL DE ENERGIA

Seca afeta volume dos reservatórios e o preço da energia dispara

Os reservatórios da Região Nordeste estão em estado de alerta. Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), apresentados durante reunião do Programa Mensal de Operação, o volume de chuva que tem caído nas principais bacias da região é o pior dos últimos 83 anos - o que tem dificultado a recuperação dos reservatórios. Para complicar a situação, nem todas as termoelétri-cas definidas pelo ONS conseguiram entrar em operação.

Só em outubro, o nível de armazenamento do Nordeste despen-cou 8,2 pontos porcentuais, de 42,6% para 34,4%, o menor nível desde 2003. Os reservatórios estão apenas 5,8 pontos acima do limite de segurança para o abastecimento do mercado - um me-canismo de alerta criado pelo governo após o racionamento de 2001.

A esperança é que as chuvas de novembro e dezembro sejam mais consistentes e consigam recompor os lagos das hidrelétricas. A formação do El Niño provocou uma seca muito forte no Nordeste e depreciou o nível dos reservatórios. Mas ele está perdendo força, é cedo para falar em desabastecimento.

O nível de armazenamento do Nordeste é o pior do País, se-guido pelo sistema Sudeste/Centro-Oeste, que recuou quase dez pontos porcentuais em outubro.

Na última de semana de Outubro, o ONS determinou que todas as térmicas, movidas a óleo combustível, óleo diesel e carvão, co-meçassem a funcionar para poupar água nos reservatórios. Consi-derando as usinas a gás, que já estavam em operação, eram mais de 11 mil MW em todo o sistema nacional.

A expectativa é que essas usinas representem um custo para o consumidor de cerca de R$ 500 milhões só em novembro, segun-do cálculos da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres. Com o nível dos reservatórios baixos, é possível que elas tenham de continuar ge-rando por mais tempo.

A primeira consequência da queda do nível dos reservatórios é o aumento do preço da energia no mercado livre. O MWh foi co-mercializado, em média, a R$ 102 em julho. No mesmo período de 2011, o preço havia sido de R$ 33. No ano passado a época de chuvas deixou os reservatórios com um nível muito elevado, en-quanto neste ano o clima se mostrou atípico, com março seco.

Porém, energia consumida pelos nordestinos está sendo mais afetada. A seca está mais forte nessa região. Esperamos um des-colamento nos preços, com o MWh devendo chegar a até R$ 250.

Abaixo segue gráfico comparativo dos anos de 2011 e 2012 com o nível do reservatório da Usina Hidrelétrica de Sobradinho, uma das principais usinas geradoras da Região Nordeste.

Gráfico abaixo destaca a grande participação de usinas térmi-cas no SIN em especial nos meses de Setembro e Outubro, contri-buindo para o encarecimento da energia gerada em todo país.

Comparativo 2011/2012 do volume útil do reservatório de Sobradinho. Comparativo 2011/2012 da geração de energia proveniente de fonte térmica injetada no SIN.

0 0

100 10000

50 5000

Jan JanJun JunJul JulAgo AgoSet SetOut OutNov Nov

Ener

gia

(mW

h)

Ener

gia

(mW

h)

Fev FevMar MarAbr AbrMai MaiDez Dez

15. voLumE ÚtiL do rEsErvatÓrio dE soBradinHo 16. gEração dE EnErgia - tÉrmiCa ConvEnCionaL

2011

2012

2011

2012

Page 6: Informativo Bioenergy_Novembro 2012

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