Informativo Arquidiocese em Notícias – 99

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Informativo da Arquidiocese de Manaus Ano 13 Nº 99 – Janeiro 2014 Alegria do Evangelho no coração cristão Dom Walter Ivan Azevedo faz 60 anos de ordenação sacerdotal 17 100 mil fiéis festejam o Dia da Imaculada Conceição em Manaus 04

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Muita paz para você meu estimado irmão e irmã na fé, neste ano de 2014. Que a esperança viva do Senhor Jesus esteja sempre presente em teu coração, inspirando-te o testemunho do Evangelho da vida em cada atitude tua neste Novo Ano, em que o Papa Francisco, a partir da mensagem para o Dia Mundial da Paz, convida o povo de Deus a fortalecer os laços de fraternidade como fundamento e caminho para a Paz. Diante de tantas guerras pelo mundo, entrelaçadas aos cenários cotidianos da violência urbana ceifando vidas inocentes, urge o despertar, em cada cristão e pessoa de boa fé, da necessidade do viver a “cultura do encontro”, como acolhida ao outro, não como inimigo ou adversário, mas como irmão e irmã, parceiro para a construção de um mundo melhor para todos.

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Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 13 • Nº 99 – Janeiro 2014

Alegria do Evangelho no coração cristão

Dom Walter Ivan Azevedo faz 60 anos de ordenação sacerdotal 17 100 mil fi éis festejam

o Dia da Imaculada Conceição em Manaus 04

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Graça e Paz para você, tua família e comunidade!“Fraternidade, fundamento e caminho para a Paz” (Tema da Mensagem para o Dia Mundial

da Paz 2014).Muita paz para você meu estimado irmão e irmã na fé, neste ano de 2014. Que a esperança viva do

Senhor Jesus esteja sempre presente em teu coração, inspirando-te o testemunho do Evangelho da vida em cada atitude tua neste Novo Ano, em que o Papa Francisco, a partir da mensagem para o Dia Mundial da Paz, convida o povo de Deus a fortalecer os laços de fraternidade como fundamento e caminho para a Paz. Diante de tantas guerras pelo mundo, entrelaçadas aos cenários cotidianos da violência urbana ceifando vidas inocentes, urge o despertar, em cada cristão e pessoa de boa fé, da necessidade do viver a “cultura do encontro”, como acolhida ao outro, não como inimigo ou adversário, mas como irmão e irmã, parceiro para a construção de um mundo melhor para todos. Em 2014, somos todos convocados a exercer a cidadania através das eleições gerais, escolhendo bem os candidatos que representarão o povo. Lembrando sempre da necessidade de fazer valer o clamor do povo nas ruas que, em junho de

2013, indignou-se com a forma em que a coisa pública é conduzida no Brasil. Agora é a hora de escolher muito bem em quem votar. A transformação do Brasil pelo povo brasileiro começa na escolha de candidatos “� cha limpa”. Chega de eleger políticos corruptos que envergonham o nosso País.

Nesta edição do mês de janeiro do nosso Arquidioce-se em Notícias, quero convidar você meu irmão e irmã a apreciar com muita atenção o artigo de Dom Mário An-tonio sobre os passos da Igreja a partir do documento de exortação do Papa Francisco sobre a “Alegria do Evange-lho”. Reviva também os belos momentos da procissão da padroeira da Arquidiocese de Manaus. Conheça um pou-co mais sobre a paróquia do mês: Paróquia Dom Bosco. Vale a pena prestigiar a entrevista que nossa equipe fez com o Pe. Olindo Furlanetto, que durante 14 anos serviu na Igreja de Manaus, como reitor do Seminário São José. Acompanhe também uma re� exão sobre o cenário polí-tico na cidade de Manaus com a jornalista Ivânia Vieira e agende-se através das Atividades Pastorais para o mês de janeiro e muito mais nesta edição.

Aproveito este momento para agradecer, caro amigo, e amiga, associado e associada da Fundação Rio Mar, para agradecer, de coração, por tua colaboração generosa durante o ano de 2013. Valeu pela contribuição extra em 2013 na “Ação entre Amigos”. A família Rio Mar agradece a você e pede a Deus que continue sempre abençoando você e tua família. Esperamos na fé e esperança, que tua � delidade permaneça em 2014, ajudando a tua Igreja de Manaus a evangelizar através dos meios de comunicação social. E vamos juntos, já a partir deste mês, rezar pela IX Assembleia Pastoral Arquidiocesana (APA), a ser realizada em outubro desse ano. É a nossa Igreja repensando seu jeito de fazer missão neste chão amazônico, de tantos rostos e contrastes sociais. Que Nossa Senhora, Mãe da Igreja e nossa Mãe interceda sempre por nós.

Uma ótima leitura para você!

E X P E D I E N T E• • • • • • • • •ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS É O INFORMATIVO

DA ARQUIDIOCESE DE MANAUS

CONSELHO EDITORIAL

Dom Sérgio Castriani Arcebispo Metropolitano de ManausDom Mário Antonio da Silva Bispo Auxiliar

Pe. Alcimar Araújo Coordenador de PastoralPe. Sebastião Sant'Ana SacramentinodeNossaSenhora•SDN

Huerbert de Oliveira Santos Diretor Administrativo da Fundação Rio MarCarmen Novoa Escritora

Adriana Ribeiro Relações PúblicasAna Paula Lourenço Jornalista

Projeto Grá� co e Editorial Wega ComunicaçãoDiretor Executivo Epifânio LeãoEditor Executivo Antonio Ximenes – MTB: 23.984 DRT-SP

Subeditora Lineize Leal – MTB: 753 AMDiagramação Hugo Furtado

Revisão Jesua Maia, Lineize Leal, Ivaneide Lima

Textos Ana Paula Lourenço, Edney Mendonça, Lineize Leal, Gabriele Rodrigues, Macildo Ribeiro

Tiragem 10.000 exemplaresPeriodicidade Mensal

Impressão Gra� sa

Abrangência Em toda a área de atuação daArquidiocese de Manaus (Careiro, Careiroda Várzea, Iranduba, Manaus, Manaquiri,Novo Airão, Presidente Figueiredo e RioPreto da Eva), Dioceses do Amazonas (Alto Solimões, Borba, Coari, Itacoatiara,Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé)e Regionais da CNBB

Disponível na internet www.arquidiocesedemanaus.org.brwww.rederiomar.com.br

Fale conosco Fundação Rio MarRua José Clemente, 500 – CentroCEP:69010-070•Manaus•AM(92)3198-0903•[email protected]

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Esperamos na fé e

esperança, que tua

� delidade permaneça

em 2014, ajudando

a tua Igreja de

Manaus a evangelizar

através dos meios de

comunicação social.

Pe. Charles CunhaDir. Superint. da Fundação Rio Mar

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CÚRIA ARQUIDIOCESANA PROVISÕESDATA NOME MUNUS PARÓQUIA / ÁREA MISSIONÁRIA28.11. 2013 Pe. André Nazaré de Andrade, C.Ss.R. Vigário Paroquial Santuário de Nossa Senhora Aparecida

Pe. Zenildo Luiz Pereira da Silva, C.Ss.R. Vigário Paroquial São Lázaro e Coração Imaculado de Maria

Pe. Josimar Ramos Marinho, C.Ss.R. Vigário Paroquial Santuário de Nossa Senhora Aparecida

Pe. Cleverton Márcio Araújo da Silva, C.Ss.R. Vigário Paroquial Santuário de Nossa Senhora Aparecida

Pe. Olindo Antônio Zenini, C.Ss.R Vigário Paroquial Santuário de Nossa Senhora Aparecida

Pe. Marino Nerys, C.Ss.R. Vigário Paroquial Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Fr. José James Batista da Silva, C.Ss.R. Diácono Auxiliar Coração Imaculado de Maria e São Lázaro

Fr. Manoel de Jesus da Silva Pereira, C.Ss.R. Diácono Auxiliar Coração Imaculado de Maria e São Lázaro

Diácono Armando Borges Filho Auxiliar Sagrada Família

10.12.2013 Pe. Sadi Cordeiro da Silva Pároco Nossa Senhora do Carmo

Pe. José Severino Cheregatto, Ordinariado Militar do Brasil

Administrador Paroquial Santa Clara

Diácono Carlos Eduardo Castro dos Santos Auxiliar Família de Nazaré

Diácono Francisco Gilson Barroso Mota Diácono Auxiliar São Pedro Apóstolo/Petrópolis

Dom Sérgio Eduardo CastrianiArcebispo de Manaus

Caros leitores e leitoras,

Ano novo, vida nova.

Iniciamos um novo tempo, cheios de gratidão pelo dom da vida. Temos consciência de que não podemos viver de verdade sem a bênção de Deus. Por isso, começamos o ano pedindo que o Senhor volte o seu olhar para nós e nos dê a sua paz. Sabemos que a paz é dom de Deus e que so-zinhos não conseguimos alcançá-la. A liturgia do primeiro dia do ano nos convida a viver tudo isto, proclamando Ma-ria mãe de Deus. Ela é mãe de Deus porque Jesus é Deus, Deus conosco, Deus no meio de nós, um de nós.

Desejo a todos um Feliz Ano Novo. Que o passar do tempo nos torne mais próximos uns dos outros, que nos deixemos transformar pelo Espírito Santo que nos é dado para o bem comum e que, neste ano, nos empenhemos com generosidade e criatividade na grande obra da evan-gelização. Somos todos missionários.

Na oração que o Papa Francisco faz à Nossa Senhora no �nal da sua Exortação Apostólica ele pede que nenhu-ma periferia �que privada da luz do Evangelho. Tenho certeza de que no seu coração, estão a preocupação e a compaixão por todas as periferias, as geográ�cas e as existenciais. Para que isto aconteça, o Papa pede, na mes-ma, oração que tenhamos algumas atitudes e comporta-mentos essenciais para a obra evangelizadora. Em primei-ro lugar, vem o testemunho de comunhão. Continuemos a acreditar na família, na comunidade, na Igreja. Que neste

ano possamos crescer na comunhão. Para tanto, é preciso investir tempo, energia e dinheiro na edi�cação de co-munidades vivas e atuantes reforçando os instrumentos de comunhão e de participação que são os conselhos, as assembleias e, sobretudo, a liturgia.

O Papa fala também de serviço. Longe de nós todo apego ao poder, todo autoritarismo, inveja, ciúme e, so-

bretudo, fofoca, que destrói a nossa vida e a dos outros. O Papa lembra outra condição fundamental para a evange-lização, que é o amor aos pobres. Sem este amor a nossa Igreja poderá até ser bonita, viva, atuante, reconhecida e poderosa, mas não será �el a Jesus Cristo. Sonhemos en-tão com uma Igreja centrada na escuta e na proclamação

da Palavra de Deus, uma Igreja em que todos e todas, sem exceção, experimentem a alegria de evangelizar, que acredite na comunidade como lugar de vivência da vida nova em Cristo e fonte de vida cristã a ser vivida como testemunho no mundo, uma Igreja servidora da vida, não centrada em si mesma, mas preocupada e cheia de ter-nura para com os pobres, os doentes, os feridos na alma e no corpo.

Neste ano, a Campanha da Fraternidade que dá o tom para toda a nossa vida eclesial nos alerta para a realidade do trá�co humano. Não podemos viver como se esta reali-dade não existisse ou não nos dissesse respeito. Que mun-do e que humanidade é esta que convive com pessoas transformadas em mercadoria? A escravidão sempre foi e continua sendo uma chaga purulenta no corpo da huma-nidade e só mesmo Cristo pode extirpá-la com a força do Espírito, mas, para tanto necessita da nossa participação e compromisso.

Nossa Arquidiocese também estará em clima de As-sembleia Pastoral. Queremos ser uma Igreja misericordio-sa e missionária, onde todos se sintam ao mesmo tempo em casa e desinstalados, desa�ados a sair e ir ao encon-tro do outro para servir, anunciar, amar, e assim iluminar não com a sua luz, mas com a luz de Cristo. Sabemos que podemos continuar a contar com cada um de vocês nesta obra comum. Nossos meios de comunicação, que depen-dem de sua ajuda, não têm outra intenção senão levar a luz do Evangelho a todos.

Desejo a todos um Feliz Ano Novo. Que o passar do tempo nos torne mais próximos uns dos outros, que nos deixemos transformar pelo Espírito Santo que nos é dado para o bem comum e que, neste ano, nos empenhemos com generosidade e criatividade na grande obra da evangelização. Somos todos missionários.

NOMEAÇÃODATA NOMEADO SERVIÇO28.11. 2013 Pe. Edson Luiz Ulanowicz, C.Ss.R Coord. Missão e Assentamento Iporá/Crostarosa

Pe. Jozinaldo Alves de Souza, C.Ss.R Missão e Assentamento Iporá/Crostarosa

Pe. Francisco Aureomar da Silva, C.Ss.R Missão e Assentamento Iporá/Crostarosa

10.12.2013 Pe. José Albuquerque de Araújo Reitor da Igreja Sagrada Familia pertencente a área missionária Tarumã

Diácono Carlos Eduardo Castro dos Santos Cerimoniário da Arquidiocese de Manaus

EREÇÃO10.12.2013 Memorial das Pessoas Mortas Prematuramente na Cidade de Manaus

Responsável pela Celebração da Santíssima Eucarístia: Pe. Marco Antonio Cardoso da Silva

DECRETO DE INCARDINAÇÃO NA ARQUIDIOCESE10.12.2013 Pe. Israel Magdaleno Juárez

Arquidiocese em Notícias • Janeiro • 3

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Padroeira do AmazonasGabriele Rodrigues

No dia 8 de dezembro, ocorreu na Catedral Metropolitana, localizada no Centro de Manaus, o último dia dos Festejos de Nossa Senhora, da Conceição, Padroeira do Amazonas. As ho-menagens à Imaculada, que começaram no dia 29 de novembro, contou com a presença de bispos, padres diocesanos, agentes de pastorais, jovens, como os coroinhas, e dos � éis, que, em sua maioria, participam do evento todos os anos.

Este ano, o festejo enfatizou a Campanha da Fraternidade com o tema: “Maria, Mãe e Mestra da Juventude” e o lema: “Fa-çam Tudo o que Ele vos disser!” (João 2,5).

Durante os dias de comemoração, houve apresentações como o Concerto Ave Maria, uma homenagem do barítono Jo-senor Rocha, e a Carreata Amazônica, que ocorreu no dia 1º de dezembro. Já no dia 6, teve a entrega da Medalha da Imaculada Conceição a diversas personalidades, entre elas, Dom Luíz Soares Vieira. Também aconteceu no dia 7 de dezembro, a Festa dos De-votos, na área externa da Catedral.

“Além do tema e lema que nos recordou a Jornada Mundial da Juventude, um dos maiores eventos da fé católica em nosso

País, neste ano, a coordenação do evento envolveu diversas lide-ranças, grupos e representações de diversos setores juvenis de nossa Igreja Local na responsabilidade em organizar e conduzir as celebrações litúrgicas. Outro aspecto importante que vivencia-mos foi a presença de jovens presbíteros da Arquidiocese de Ma-naus, que presidiram as celebrações eucarísticas”, relatou padre José Albuquerque, pároco da Catedral.

No último dia do festejo, aconteceu a apresentação do Coral Infantil de Nossa Senhora da Conceição, na segunda missa do dia, presidida pelo Pe. José Albuquerque, a homenagem da Orques-tra Sinfônica da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e o Ofício Solene de Nossa Senhora, uma preparação para a procissão e missa campal.

Segundo Pe. José Albuquerque, mais de cem mil � éis acom-panharam a Berlinda da Padroeira pelas ruas do Centro de Ma-naus. “Entre cantos, preces e louvores a Deus que fez maravilhas

na vida da Jovem de Nazaré e hoje continua a fazer maravilhas na vida de todos aqueles que a imitam”, destacou.

A jovem Suane Rodrigues, 15 anos, coroinha da Paróquia, disse que participar do evento foi estar em fraternidade com as pessoas. “É um momento de alegria, paz, amor, e não há espaço para brigas. Nós temos a oportunidade de acolher as pessoas que não conhecem a Igreja Católica e assim também aprendemos a evangelizar. Como jovens, temos este dever. E como diz o ar-cebispo Dom Sérgio Castriani, todos nós devemos ser jovens de espírito para ajudar a comunidade”, contou.

Muitos � éis participaram da Festa da Imaculada para agradecer aos pedidos alcançados e pedir graças às suas famílias, como foi o caso da rondoniense Joana dos Santos, 68 anos. “Frequento a Igreja de Nossa Senhora da Conceição há quarenta anos, desde quando che-guei em Manaus. Este festejo é algo muito importante em minha vida e tem ajudado bastante para a minha renovação enquanto cristã.

Durante a procissão sempre oro por toda a minha família”, disse.

A missa campal foi presidida por Dom Sérgio Castriani, que logo, no início, agrade-ceu a todas as pessoas que participaram do festejo e, logo depois, falou sobre a importância da juventude cristã. “Maria é a pessoa humana liber-tada e redimida. É tão bonito ter a Imaculada como Padroeira. Queremos colocar sob o olhar de Maria, a juventude que não estu-da, não trabalha e que é dependente das drogas. E queremos agradecer à juventude de Deus, àquela que dá tes-temunho de vida”, explanou.

Quanto mais você compramais você ganha.

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Foto: Clóvis Miranda

100 mil fiéis festejam o Dia daImaculada Conceição em Manaus

Durante a procissão sempre oro por

A missa campal foi presidida por Dom Sérgio Castriani, que logo, no início, agrade-ceu a todas as pessoas que participaram do festejo e, logo depois, falou sobre a importância da juventude cristã.

das drogas. E queremos agradecer à juventude de Deus, àquela que dá tes-

4 • Janeiro • Arquidiocese em Notícias

Page 5: Informativo Arquidiocese em Notícias – 99

A Festa do Batismo do Senhor:Manifestação do Amor de Deus ao Filho Amado Ir. Graça Rodrigues – PDDM

Serviço de Animação Litúrgica (SAL)

Com a Festa do Batismo do Senhor, concluímos o ciclo litúrgico do Natal, que apresentou Jesus como Salvador e luz para todos os pobres e nações. E entramos na primeira parte do Tempo Comum do ano litúrgico.

A Celebração do Batismo do Senhor acentua a manifestação e adesão pública de Jesus ao Reino do Pai. Jesus, decididamente, sai do anonimato e se coloca na � la dos pecadores que se deixam batizar por João Batista em sinal de conversão. De fato, Jesus não era pecador, no entanto, assume nossa condição humana, a � m de nos libertar e revelar perfeitamente os planos do Pai. Batismo su-põe liberdade, porque requer adesão, supõe também compromisso radical de quem se compromete a partir de uma resposta de fé e con� ança. A atitude livre de Jesus de ser batizado revela a solida-riedade com os pecadores, com todos os que estão desorientados e afastados do caminho do Pai, expressa sinal profético de seu com-promisso com a justiça do Reino e libertação da humanidade.

Ao ser batizado, Jesus é con� rmado pelo Pai como: “Este é o meu Filho amado; nele está o meu pleno agrado” (Mt 3,17). O Mes-sias esperado, o Ungido, no qual Deus expressa o seu amor e sua con� ança. O Espírito de Deus é doado à pessoa de Jesus revelando o messianismo profético e a � liação divina do homem, Jesus de Na-

zaré. O Espírito desce sobre Ele e faz presença permanente de Deus entre nós, expressando a comunicação dialógica do amor constante e efetivo do Pai entre o céu e terra, pois, em Jesus, não há separação entre Deus e suas criaturas.

O simbolismo do Espírito em forma de pomba pode ser re-ferência à esposa do Cântico dos Cânticos (3,14) e Gênesis como no início da criação o “Espírito de Deus pairava sobre as águas” (Gn 1,2), ou seja, a presença permanente de Deus na criação e no mundo.

A celebração do Batismo comunica alegria de Deus Pai em doar seu Espírito à pessoa de Jesus de Nazaré, o Messias, profeta, sacerdote e ungido, diante dos presentes e de João Batista, como testemunhas quali� cadas. Também nos revela a humildade de Cristo em esvaziar-se, abaixar-se e colocar-se na condição do outro, aquele que serve, de modo que o Espírito de Deus permanece � el em toda a sua vida.

A manifestação do amor de Deus em con� rmar Jesus como o Filho amado, também nos une à sua � liação divina pelo ba-tismo. A alegria de sermos consagrados pelo Espírito, nos liber-ta do pecado do mundo e das suas ofuscações, tornando-nos livres, iluminados para viver e comunicar o amor e serviço em vista do Reino. Já nos dizia São Gregório de Nazianzo, do séc. IV:

“Cristo é iluminado no batismo, recebemos com ele a luz; (...) veneremos, hoje, o batismo de Cristo e celebremos dignamente esta festa. Permanecei inteiramente puros e puri� cai-vos sem-pre mais. Nada agrada tanto a Deus quanto o arrependimento e a salvação do homem, para quem se destinam todas as suas palavras e mistérios. Sede como luzes no mundo, isto é, como uma força vivi� cante para os outros homens. Permanecendo como luzes perfeitas diante da grande luz (...)”.

A luz que brilha para todos os povos, é Jesus Cristo, por isso, o batismo nos insere no itinerário de toda a vida cristã. No ba-tismo recebemos o Espírito da vida nova em Cristo, porque já não somos mais escravos do pecado, mas somos pessoas livres capazes de assumir o projeto e a missão de Jesus e ser luz para o mundo. Que a alegria desta Celebração do Batismo do Senhor, nos ajude a vivermos de modo mais pleno o nosso batismo.

PROGRAMA PREPARANDO O DIA DO SENHORDia: Quinta-feira, às 20hApresentação: Irmãs Pias Discípulas do Divino MestreRádio Rio Mar AM – 1.290 Khz

LEITURA LITÚRGICA DA PALAVRA – JANEIRO/2014Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

S. MARIA MÃE DE DEUSNm 6,22-27Sl 66(67), 2-3.5.6.8 (R/. 2 a) . Gl 4,4-7Lc 2,16-21Ofício Solene

Ss. Basílio Magno eGregório Nazianzeno 1Jo 2,22-28Sl 97(98), 1-4 (R/. 3a)Jo 1,19-28

Santíssimo Nomede Jesus1Jo 2,29-3,6Sl 97(98),1.3-6 (R/. 3a)Jo 1,29-34

1Jo 3,7-10Sl 97(98), 1.7-9 (R/. 3a)Jo 1,35-42

EPIFANIA DO SENHOR Is 60,1-6Sl 71(72), 1-2.7-8.10-13(R/. cf 11)Ef 3,2-3a,5-6Mt 2,1-12Viemos do Oriente adorar o Rei.Ofício Solene

1Jo 3,22-4,6Sl 2,7-8.10-11 (R/. 8a)Mt 4,12-17.23-25

II Semana do saltério

S. Raimundo dePenyafort 1Jo 4,7-10Sl 71(72), 1-4.7-8 (R/. cf. 11)Mc 6,34-44

1 Jo 4,11-18Sl 71(72), 1-2.10-13 (R/. cf. 11 )Mc 6,45-52

1 Jo 4,19-5,4Sl 71(72), 1-2.14.15bc. 17 (R/. cf. 11)Lc 4,14-22a

1Jo 5,5-13Sl 147(147B), 12-15.19-20 (R/. 12a)Lc 5,12-16

1Jo 5,14-21Sl 149,1-6a.9b (R/. 4a)Jo 3,22-30

BATISMO DO SENHOR Is 42,1-4.6-7Sl 28(29),1a.2.3ac-4.3b.9b-10 (R/. 11b) . At 10,34-38 . Mt 3,13-17Depois de ser batizado, Jesus viu o Espírito de Deus pousando sobre ele. Ofício Festivo

S. Hilário 1Sm 1,1-8Sl 115(116),12-14.17-19(R/.7a) . Mc 1,14-201º Tempo ComumI Semana do saltério

1Sm 1,9-20(Sl) 1Sm 2,1.4-8 (R/. cf. 1a)Mc 1,21b-28

1Sm 3,1-10.19-20Sl 39(40),2.5.7-10(R/. cf. 8a 9a)Mc 1,29-39

1Sm 4,1-11Sl 43(44),10-11.14-15.24-25(R/. 26d)Mc 1,40-45

S. Antão1Sm 8,4-7.10-22aSl 88(89),16-19(R/. cf. 2a)Mc 2,1-12

S. Maria no Sábado 1 Sm 9,1-4.17-19; 10,1a Sl 20(21),2-7 (R/. 2a)Mc 2,13-17

2º COMUMIs 49,3.5-6Sl 39(40), 2.4ab.7-10 (R/. 8a. 9a) 1 Cor 1,1-3 . Jo 1,29-34Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do Mundo.II SEMANA DO SALTÉRIO

S.Fabiano e S. Sebastião 1Sm 15,16-23Sl 49(50),8-9.16 bc-17.21.23 (R/. 23b)Mc 2,18-22

S. Inês 1Sm 16,1-13Sl 88(89),20-22.27-28 (R/. 21a)Mc 2,23-28

S. Vicente1 Sm 17,32-33.37.40-51Sl 143(144),1-2.9-10 (R/. 1a)Mc 3,1-6

1 Sm 18,6-9;19,1-7Sl 55(56),2-3.9-11.13 (R/. 5 bc)Mc 3,7-12

S. Francisco de Sales 1Sm 24,3-21Sl 56(57),2-4.6.11(R/. 2 a)Mc 3,13-19

CONVERSÃO DE S. PAULO APÓSTOLOAt 22,3-16 ou At 9,1-22Sl 116(117),1.2 (R/. Mc 16,15) . Mc 16,15-18Ofício festivo

3º COMUM Is 8,23b-9,3Sl 26(27), 1.4.13-14 (R/1a 1c)1 Cor 1,10-13.17 . Mt 4,12-23Convertei-vos porque o Reino dos Céus está próximo.III SEMANA DO SALTÉRIO

S. Ângela Mérici 2Sm 5,1-7.10Sl 88(89), 20-22.25-26(R/. 25a) Mc 3,22-30

S. Tomás de Aquino 2Sm 6,12b-15.17-19Sl 23(24), 7-10 (R/. 8a) Mc 3,31-35

2Sm 7,4-17Sl 88(89), 4-5.27-30(R/. 29a) Mc 4,1-20

2Sm 7,18-19.24-29Sl 131(132), 1-5.11-14 (R/. Lc 1,32b) Mc 4,21-25

S. João Bosco 2Sm 11,1-4a.5-10ª13-17Sl 50(51),3-7.10-11(R/. cf. 3a) Mc 4,26-34

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10 anos de trabalho missionário nas comunidades ribeirinhas da área do TupéLineize Leal

A Paróquia de Santo Antônio desenvolve um trabalho mis-sionário, desde 2000, nas comunidades São João do Tupé, São José, comunidade Divino Espírito Santo, e Sant’Ana. Todas locali-zadas na Reserva De Desenvolvimento Sustentável do Tupé.

Na época, a Arquidiocese de Manaus estava com seu plano de evangelização, e a própria coordenação de pasto-ral também lançou projetos que alimentassem a dimensão missionária da fé. Dentre tantos projetos estava o da Igrejas Irmãs que, serviu de parâmetro para realizar e concretizar o trabalho hoje realizado pela paróquia.

Inicialmente, somente a comunidade São João do Tupé recebia as visitas, após o grande encontro missionário, rea-lizado em 2003, foram vislumbradas as outras três comuni-dades que também existiam na área, e que, até então, eram atendidas com a missão dentro do projeto missionário. “Nós intensi�camos esse trabalho. Nesse grande evento missio-nário, levamos 93 missionários organizados em equipes e �zemos um trabalho realmente efetivo, levando pessoas da própria paróquia que estavam envolvidas na Pastoral do Batismo, Catequese, na Pastoral do Dízimo e com outras Pastorais, �zemos esse grande envolvimento missionário”, ressalta o pároco da Paróquia de Santo Antônio, Pedro Ca-valcante da Silva.

A MISSÃOO trabalho nas quatro comunidades acontece duas vezes

ao mês, no primeiro e último �nal de semana. A saída ocorre aos sábados, às 7h, com retorno no domingo. Ao longo des-ses dez anos, a paróquia organizou-se e possui um barco que suporta 15 pessoas, e uma voadeira adquiridos com recursos da própria paróquia. Para realizar essas viagens é gasto por mês de 500 a 700 reais. A equipe é formada por missionários de diversas pastorais.

Como as comunidades são distantes uma das outras a equipe divide-se em quatro grupos atendendo, assim, to-

das as comunidades. “Os missionários que entraram nesse trabalho foram preparados e assim nós fomos capazes de ir além, buscamos ver os moradores como pessoas com as suas qualidades, anseios e necessidades”, acrescenta padre Pedro. O principal foco desse trabalho com as famílias tradicio-nais daquela região é fortalecer a presença da Igreja, sobretu-do, alimentando a fé dos moradores das comunidades. “Temos uma preocupação com o Social. Se hoje eles estão mais fortes é porque teve, ao longo desse tempo, a presença da Igreja. Essa dimensão”. Segundo padre Pedro, um dos avanços desses dez anos de missão foi ter a participação de moradores das quatro comunidades, e ter formado dois Ministros da Palavra e da Eucaristia. Hoje, em cada comunidade, já há espaço para a celebração, o espaço comunitário. As celebração e os feste-jos dos dias dos padroeiros são os momentos fortes que as comunidades têm. “A nossa proposta para o próximo ano é

formar moradores mais autônomos, dar uma formação mais intensa, e fazer com que eles se sintam comunidade”.

Fotos: Acervo Paróquia

Missão

6 • Janeiro • Arquidiocese em Notícias

Page 7: Informativo Arquidiocese em Notícias – 99

A Campanha da Fraternidade, um marco da Igreja no Bra-sil, poderia, apesar de sua brevidade, produzir resultados mais concretos e expressivos. No entanto, grande parte dos católicos só acorda para a importância da proposta feita a cada ano quando a Campanha está chegando ao � m. O efeito poderia ser bem mais positivo se conseguíssemos motivar, com antecedência, as lideran-ças das comunidades e as famílias cristãs para seus objetivos. Ela tem período curto: começa na Quarta-Feira de Cinzas e encerra na Páscoa. Concretamente, em 2014, iniciar-se-á no próximo dia 5 de março e terminará em 20 de abril. Está praticamente na hora de começar. O que se poderá fazer?

A lição de Dom Oscar Romero

Muito interessante a estratégia de Dom Oscar Romero, o Santo Bispo assassinado em El Salvador, em 24 de março de 1980. Por que o mataram? Sua palavra profética soava por todo o território nacional, conseguindo atingir profun-damente a sofrida população salvadorenha. O País parava, aos domingos, ao pé do rádio, para ouvir as homilias trans-mitidas pela emissora católica “A Voz Panamericana”. Ultra-passaram-se os 75% de audiência. O arcebispo, no sermão, fazia uma revisão de tudo o que acontecia durante a sema-na na dura e sangrenta realidade de seu povo, iluminando-a à luz do Evangelho da esperança cristã. De toda parte, o povo lhe escrevia sobre suas aflições e conflitos. Conseguiu, em pouco tempo, estar em diálogo com toda a população. Dom Romero tornou-se “a voz dos sem-voz.” Anunciava a Boa-Nova da parte de Deus para confortar e animar o povo sofrido e denunciava as atrocidades cometidas pelo gover-no militar contra o seu rebanho.

Palavra de Deus na vida do povo

Um dos segredos da popularidade do arcebispo mártir foi que, de segunda a sábado, partilhava com diversos grupos a re� exão sobre a Palavra de Deus a ser proclamada no domingo. Na segunda, era com as Irmãs do hospital; outro dia, com os pa-dres; outro, com os operários; e assim, com os camponeses, com as comunidades, com a equipe de redatores e repórteres de “A Voz Panamericana” e do jornal semanal “La Orientacion”, com os membros da assistência jurídica da arquidiocese e outros mais. Aos domingos, na Celebração Eucarística, sua palavra profética não era apenas a palavra do arcebispo; era a Palavra de Deus na Bíblia e na realidade sofrida do povo, misturada com o sangue derramado pelos opressores.

Os encontros durante a semana, faziam com que a palavra anunciada na catedral e transmitida pela rádio fosse assunto de conversa nas famílias, nas ruas, nos bares, nas escolas, nos locais de trabalho e em toda parte. Quando a conversa surgia, quase sempre, havia por perto alguém que havia participado daqueles encontros com o arcebispo; essa pessoa tinha, então, condições mínimas de aprofundar os debates e fazer a ressonância necessária.

Paróquias usam com sucesso a estratégia

No Brasil, há paróquias que usam com sucesso estratégia pa-recida com a de Dom Romero, visando à Campanha da Fraterni-dade de cada ano. Com bastante antecedência, as lideranças das pastorais e movimentos são convidadas a adquirir o Texto-base. Duas ou três semanas antes do início da Quaresma, realizam a “Semana de Estudos do Texto-base”. Os encontros são feitos à noite e incluem palestras, trabalhos de grupos, debates, encena-ções, apresentação do vídeo da CF etc. Líderes saem empolgados

e com visão de conjunto das motivações que a proposta da nova Campanha está fazendo à sociedade e à Igreja.

Após a abertura o� cial, na Quarta-feira de Cinzas, quando nas celebrações, reuniões de grupos de famílias e nos MCS o tema vem à tona, há sempre alguém para funcionar como cai-xa de ressonância e em condições de aprofundar a conversa. Em pouco tempo, o assunto chega às famílias, às ruas, às escolas, aos locais de trabalho, às rodas de conversa do povo. Assim � ca mais fácil mobilizar as pessoas para os objetivos que a Campanha da Fraternidade apresenta a cada ano.

Em 2014, “Fraternidade e Tráfi co Humano”

A Campanha deste ano tem uma proposta preocupante, que não deixa nenhuma família cristã indiferente. O trá� co humano é crime muito bem organizado, com capilaridade em todo o País. É realidade quase invisível, que faz da pessoa uma mercadoria e que, silenciosamente, vem produzindo número incalculável de vítimas que podem estar próximas de nós.

Ao lado da venda de armas e do comércio de drogas, o trá� co de pessoas está entre as três economias ilícitas mais rentáveis no mundo. É sustentado pelos pilares da miséria, da impunidade e da ganância.

Há informações de que empresas de turismo estão oferecendo, nos pacotes para a Copa do Mundo, nossas adolescentes e jovens como mercadoria aos turistas estrangeiros. Vamos ajudá-las a abrir os olhos! Não deixemos que se tornem escravas. “É para a liberdade que Cristo nos libertou!” (Gl 5,1) – enfatiza o lema da CF 2014.

Se todos nos unirmos em torno da proposta da CF deste ano e denunciarmos essa realidade, poderá ser reduzido grandemen-te o número das vítimas.

Famílias cristãs, vamos preparar bem a Campanha da Fraternidade 2014?

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Page 8: Informativo Arquidiocese em Notícias – 99

Lineize Leal

A Pastoral do Menor surgiu, a nível nacional, em 1977, com o advento da Campanha da Fraternidade. Em Manaus, iniciou por volta de 1990, com o Movimento Comunitário para a Cidadania (Mococi) e se consolidou a partir de 2000, quando foi iniciado um trabalho nas comunidades mais carentes da cidade. Hoje, a Pastoral do Menor tem um trabalho atuante na prevenção, formação e no atendimento para as crianças e os adolescentes.

A casa de música Um Canto em Cada Canto, localizada no bairro Colônia Terra Nova, um dos polos de atuação da Pasto-ral do Menor é direcionada para a prevenção dos adolescentes da comunidade contra as drogas. O tra-balho existe há oito anos. “Atendemos um grande público. O foco maior é a questão da prevenção no envolvimento com as drogas”, a� rma a coordenadora arquidiocesana da Pastoral do Menor, Miriam Lima. O atendimento é feito por três irmãs e quatro voluntários e é focado também na questão da cidada-nia e do protagonismo juvenil. “Muitos jovens que já passaram pela casa de música estão em atividades pastorais, outros são pro� ssio-nais, educadores na pastoral. Realmente, o trabalho fruti� -cou”, ressaltou.

Na Escola de Vida Humberto Piva, existente há três anos, é feito um trabalho com crianças, � lhos de mães dependentes químicos. Hoje, são atendidas cerca de 30 mães e 28 crianças que recebem atendimento psicológico e assistência social. A casa é da Arquidiocese de Manaus em parceria como as Irmãs Capucinas. A pastoral também oferece formação ao adoles-cente através dos cursos de informática básica e avançada, com turmas já formadas, na Casa Betânia, localizada na Rua

24 de Maio, Centro. O trabalho é feito em parceria com o Se-brae e o Cetam. A coordenadora Miriam explica que as ações desenvolvidas colaboram para amenizar a violência contra o menor e contribuem para a melhoria deles na escola e na relação familiar já que são atendidos os adolescentes e as famílias.

Desafi os

O trabalho da Pastoral ainda não abrange toda a Arqui-diocese de Manaus, a força maior está na Colônia Terra Nova, no Zumbi e no Bairro da Paz, onde � ca localizado o Polo Des-centralizado de Liberdade Assistida (LA), que apoia adoles-centes que cumprem medidas socioeducativas. Três assisten-tes sociais, que são mantidos pelos redentoristas, trabalham no polo. “A LA é um trabalho que tem uma demanda muito

grande. São atendidos, atualmente, cerca de 100 adolescentes”, frisou Miriam.

A maior di� culdade da Pastoral do Me-nor é a falta de voluntários. “O trabalho da Pastoral do Menor é realizado por voluntá-rios e é muito difícil ter pessoas dispostas a abraçar essa causa”, frisa a coordenadora regional Ir. Neuma. Ao todo, a Pastoral con-ta com 20 educadores que se encontram semanalmente e discutem temas relacio-

nados com: drogas, políticas públicas, exploração sexual e erradicação do trabalho infantil.

Segundo Irmã Neuma, a maior preocupação da Pastoral é, principalmente, com a Copa do Mundo. “Sabemos que vai aumentar o número de exploração de crianças e adolescentes, principalmente das meninas. Estamos veri� cando de que for-ma vamos atuar nisso”. Outra preocupação é ter uma equipe organizada nas questões das denúncias contra aliciadores de menores. A redução da maioridade penal também preocupa a Pastoral do Menor. “Esses são assuntos que estamos preocu-pados e discutimos sempre”, relata Ir. Neuma.

Pastoral do Menor: formação cidadã para crianças e adolescentes

Foto: Pastoral do Menor

PROGRAMA DO VATICANOO Programa do Vaticano é produzido pela

Rádio Vaticano e veiculado pela Rádio Rio Mar e Rádio Castanho. Nele, você encontra notícias da Igreja, anúncio da mensagem cristã católica, a voz e os ensinamentos do Papa, as atividades da Santa Sé e a vida da Igreja no mundo. Todos os boletins de notícias relacionadas ao Vaticano, você pode acompanhar de segunda a sexta-feira, das 18h20 às 19h, pela Rádio Rio Mar AM 1.290 kHz e Rádio Castanho FM 103,3 Mhz. Programa do Vaticano, a voz do Papa e da Igreja em diálogo com o mundo!

A revista norte-americana “Time” elegeu o Papa Francisco como “Personalidade do Ano”, em 2013, “por arrancar o papado do palácio e o levar para às ruas” e por “dosar julgamento e misericórdia”.

“No espaço de nove meses, desde que assumiu fun-ções, ocupou exatamente o centro das conversas ful-crais dos nossos tempos: sobre a riqueza e a pobreza, a equidade e a justiça, a transparência, a modernidade, a globalização, o papel das mulheres, a natureza do casa-mento, as tentações do poder”, acrescenta a publicação.

Após o anúncio, o porta-voz do Vaticano, padre Fe-derico Lombardi, a� rmou que esta decisão “não surpre-ende, tendo em conta a ressonância e a grande atenção que a eleição do Papa Francisco e o início do novo pon-ti� cado despertaram”.

Segundo a Time, “o líder da Igreja Católica tornou-se a nova voz da consciência, com a atenção centrada na com-paixão”, apresentando Francisco como “o Papa do povo”.

Na sua declaração, Pe. Federico Lombardi consi-derou um sinal positivo que um dos reconhecimentos mais prestigiosos no âmbito da imprensa internacional seja atribuído a quem anuncia no mundo valores espi-rituais, religiosos e morais e fala e� cazmente a favor da paz e de uma maior justiça.

Por seu lado, o Papa frisou não procurar fama nem sucesso, faz simplesmente o seu trabalho de anúncio do Evangelho do amor de Deus para todos. “Se isto atrai mulheres e homens e lhes dá esperança, o Papa sente-se feliz. Se esta escolha da ‘Figura do Ano’ signi� ca que muitos compreenderam – pelo menos implicitamen-te – esta mensagem, com certeza isto o fará sentir-se feliz”, concluiu o porta-voz da Santa Sé.

Francisco é o terceiro Papa a ser escolhido como personalidade do ano pela Time, após os beatos João XXIII, em 1962, e João Paulo II, em 1994.

Papa Francisco é designado “Figura do Ano 2013” pela revista norte-americana Time

“Promover vida digna das crianças e adolescentes à luz do Evangelho, contri-buindo para a transforma-ção da sociedade!”Essa é nossa missão!

8 • Janeiro • Arquidiocese em Notícias

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Foto: Macildo Ribeiro

Seja um associado comprometidocom essa obra de Deus

[email protected] 3198-0903 / 3198-0904

Rede Rio Mar de ComunicaçãoConstruindo cidadania

Ação Entre Amigos 2013

Macildo Ribeiro

Estimado associado e associada da Fundação Rio Mar, você ainda pode participar da Ação Entre Ami-gos 2013!

Fazendo a sua contribuição do mês de dezembro 2013 e mais uma contribuição extra, participa do sorteio de uma TV LED de 42 polegadas.

No dia 19 de novembro, o transformador de energia do Edifício Rádio Rio Mar foi atingido por uma descarga elétrica, sofreu um curto-circuito, queimou e precisou ser substituído imediatamente por um novo.

Ao participar da Ação Entre Amigos 2013 você nos ajuda a arrecadar recursos para o pagamento do novo transformador de energia e a continuar desen-volvendo nossas atividades.

As contribuições podem ser efetuadas nas casas lotéricas ou nas agências bancárias autorizadas. Se preferir, você também pode fazer sua contribuição por meio dos nossos colaboradores identi�cados que lhe visitam mensalmente ou na própria Rádio e Fun-dação Rio Mar.

O sorteio será feito dia 18 de janeiro de 2014, sá-bado, ao término do programa Cidadão do In�nito.

Informações podem ser obtidas pelo telefone: (92) 3198-0903.

Macildo Ribeiro

No dia 22 de novembro, a Fundação Rio Mar entregou uma tonelada de alimentos à Cáritas Arquidiocesana de Ma-naus. Esses alimentos foram arrecadados no ato de inscrição da corrida pedestre Padre Tiago de Souza Braz, realizada no dia 15 de novembro de 2013, em comemoração aos 59 anos da Rádio Rio Mar e 15 anos da Fundação Rio Mar.

Os alimentos foram entregues pelo diretor da Fundação Rio Mar, Huerbert de Oliveira Santos. “O compromisso social da Fundação é importante para a promoção dos valores cris-tãos. Precisamos nos comprometer com a vida dos nossos irmãos e promover cidadania. Só assim colocamos em práti-

ca o ensinamento do bom samaritano, ajudando o próximo sem querer nada em troca”, a�rmou o diretor.

Afonso Oliveira, coordenador da Cáritas, salientou que os alimentos estão sendo destinados à Paróquia de São Geraldo, que desenvolve um trabalho muito importante com os migran-tes que chegam a Manaus, em busca de uma vida digna.

Para o Pe. Valdecir Molinari, da Paróquia de São Geraldo, “essa doação chegou no momento certo. Não conseguíamos enxergar de onde tirar mais alimentos e, por meio dessa ação da Fundação Rio Mar, conseguimos ver Deus agindo. Somos gratos à Fundação e à Rádio Rio Mar. Somos gratos a esse povo que participou, colaborou, doou e que foi soli-dário”.

Fundação Rio Mar entrega alimentos à Cáritas Arquidiocesana de Manaus

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Ano Novo, perspectivas cristãs à luz da carta do Papa Francisco: A alegria do EvangelhoDom Mário Antonio

É bom, é muito bom começar o ano com vontade de renovação. Cada ano de vida que nos é dado é um tempo aberto a novas possibilidades, um tempo de graça e de sal-vação no qual somos convidados a viver de maneira nova.

No ANO NOVO, é importante respirar fundo e pergun-tar: o que esperamos do NOVO ANO? Será um ano dedica-do a “fazer coisas”, resolver problemas, acumular tensões, nervosismo e mau humor ou será um ano em que apren-deremos a viver de maneira mais humana? O que é que re-almente queremos neste ano? Será, mais uma vez, um ano vazio, superfi cial e rotineiro, ou um ano em que amaremos a vida com gosto e gratidão? O que faremos para tornar nossa vida e a vida das pessoas que amamos mais feliz? Que tempo reservaremos para a família e comunidade, para a oração e encontro com Deus, para o trabalho e lazer, para o descanso e silêncio?

Diante disso, as propostas de Ano Novo mais comuns são compromissos de parar de beber, parar de fumar, gerir o dinheiro de forma mais sensata e passar mais tempo com a família. Ultimamente, um dos propósitos de Ano Novo mais comum é perder peso, em conjunto com fazer mais exercício e comer de forma mais saudável.

Todos esses são bons objetivos, mas para nós cristãos é preciso mais. Portanto, que perspectivas cristãs nos acompanharão em 2014? Pois não basta existir, é preciso viver com sentido. Assim sendo, recorremos à Carta do Papa Francisco A ALEGRIA DO EVANGELHO, para iluminar as perspectivas neste Ano Novo. Somos convidados a viver um 2014 imersos no espírito da Alegria, pois assim inicia o texto: “A Alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria” (EvangeliiGaudium, 1).

De fato, o Evangelho enche de alegria o coração daque-les que o acolhem; e eles o transmitem, não como um dever pesado, mas como alguém muito feliz por ter coisas boas a comunicar. Sabemos que a alegria não nasce de comandos da vontade. A alegria é fruto de comportamentos corretos e dos caminhos do bem. Ela não nasce nem das riquezas que tenhamos nem dos imperativos morais que seguimos. A alegria é uma virtude cristã que brota do coração reto. Quando o coração é bom, o rosto é alegre, pouco importando os suces-sos externos de nossas empreitadas. Neste sentido, mais vale, em nossos relacionamentos, um sorriso alegre, oferecido com bondade, do que uma vitória solitária, ostentada com soberba.

Alerta o Papa, que “o grande risco do mundo atual é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e mes-quinho, da busca desordenada de prazeres superfi ciais, da consciência isolada. Quando a vida interior se fecha nos pró-prios interesses, deixa de haver espaço para os outros, já não entram os pobres, já não se ouve a voz de Deus, já não se goza da doce alegria do seu amor, nem fervilha o entusias-mo de fazer o bem” (EG, 2).

O Papa Francisco convida “todo o cristão, em qualquer lugar e situação que se encontre, a renovar hoje mesmo o seu encontro pessoal com Jesus Cristo (EG, 3). Tal atitude é fundamental para um Ano Novo em perspectivas cristãs, ou seja, para ser anúncio do Reino de Deus que é a graça divina que penetra nas pessoas, para fazer o mundo me-lhor. É paz, amor, justiça, fraternidade e solidariedade que duram para sempre. Vem acabar com o reino das trevas, do ódio, do egoísmo, da opressão e da mentira.

A missionariedade é o coração do texto, em que o Papa convida todos os fi éis cristãos a uma nova etapa evange-lizadora, caracterizada pela alegria do Evangelho, “que enche a vida da comunidade dos discípulos, é uma alegria missionária. Esta alegria é um sinal de que o Evangelho foi anunciado e está a frutifi car” (EG, 21).

A comunidade missionária “sabe ir à frente, sabe tomar a iniciativa sem medo, ir ao encontro, procurar os afastados e chegar às encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos. Com obras e gestos, ela entra na vida diária dos outros, encurta as distâncias, abaixa-se, e se for necessário – até à humilhação e assume a vida humana, tocando a carne sofredora de Cristo no povo. Os evangelizadores con-traem assim o “cheiro de ovelha”, e estas escutam a sua voz” (EG, 24).

Cultivemos neste Novo Ano as perspectivas cristãs, pela leitura e aprofundamento do texto do Papa Francisco, pela oração e leitura orante da Bíblia, pelo testemunho de fé e caridade criativa, pela alegria de discípulos missionários.

Fraterno Abraço e Feliz Ano Novo!

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Ana Paula Lourenço - com informações da Paróquia

Situado na Avenida Epaminondas, Centro da cidade de Manaus, o Colégio Dom Bosco foi elevado à Paróquia Pes-soal em 1993, a partir de uma proposta apresentada pelo então Arcebispo de Manaus, Dom Luiz Soares Vieira à Ins-petoria Salesiana Missionária da Amazônia, entidade man-tenedora do Colégio, com vistas a atender pastoralmente aos alunos, ex-alunos e suas famílias. Assim, a escola cató-lica, construída em 1927, dirigida pelos padres salesianos, transformou-se em uma comunidade de alunos, pais e mestres e em um centro de irradiação evangelizadora.

Para adequar-se, foi construída uma nova igreja com estilo moderno e muito acolhedora, sendo sua inauguração ocorrida no dia 28 de agosto de 1993. Enquanto paróquia, abriu-se a possibilidade de celebrar os sacramentos do Ba-tismo, do Crisma e do Matrimônio e passou a ter como obra prioritária a catequese de adolescentes e jovens. Esta foi a primeira tentativa de Pastoral Urbana que apontou por no-vos caminhos. Dos benefícios da Paróquia ao colégio des-tacam-se a agilidade à educação, a ampliação do universo (alunos, pais e professores), a mudança na maneira de ver os padres, e uma maior preocupação com a construção da Igreja e na busca do Reino de Deus.

Em fevereiro de 2014, completará 21 anos de existên-cia. A Paroquia já teve como párocos o Pe. João Carlos Isoar-di, o Pe. Damásio Medeiros, o Pe. Francisco Alves de Lima, o Pe. Gilberto Cucas e o Pe. Gennaro Tesauro.

Atualmente, está à frente da Paróquia o Pe. Daniel Oliveira da Cunha, que é natural de Manaus. Concluiu sua formação na Itália e foi ordenado em 2008. Além dos cursos de Filoso�a e Teologia, tam-bém fez Comunicação Social. Pertencente à con-gregação Salesianos de Dom Bosco (SDB), padre Daniel assume a função de Delegado Inspetorial de Comunicação na Inspetoria Salesiana Missionária da Amazônia (ISMA). Seu trabalho conta com o apoio dos padres Gennaro Tesauro (diretor do colégio) e Cânio Grimaldi (diretor de Ações Comunitárias da Fa-culdade) em algumas tarefas como celebrar missas e atender às con�ssões.

Criada para atender pastoralmente alunos e suas famílias

Paróquia Dom Bosco

O Pároco

Serviços:

• Missas: aos sábados, às 18h30 e aos domingos, às 8h e 18h30, na Igreja da Paróquia Dom Bosco;

• Adoração: às quintas-feiras, na Capela Nossa Se-nhora Auxiliadora;

• Dias formativos e retiros para os alunos: nos sába-dos (de acordo com a programação do colégio).

Festejo do Padroeiro

Em 2014, a Paróquia comemorará o dia do padro-eiro Dom Bosco com missa solene que ocorrerá em 31 de janeiro, na Igreja Dom Bosco, às 19h. Na solenidade também acontecerá a pro�ssão perpétua dos salesianos Ermelindo Vasques, Adail Brito e Raimundo Marcelo. O padroeiro também costuma ser festejado em 16 de agosto, com os alunos, professores e familiares, quando ocorre trí-duo em honra ao padroeiro e celebração solene.

Para mais informações, entre em contato com a secretaria paroquial – (92) 2125-4690

Fotos: Acervo da Paróquia Dom Bosco

Celebrações e atividades

12 • Janeiro • Arquidiocese em Notícias

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Edney Mendonça

O Documento da CNBB nº 85 – Evangelização da Juven-tude diz, no nº 243, que devemos proporcionar encontros que despertem lideranças para a defesa da vida da juventu-de, por meio da arte e cultura. O Plano de Evangelização da Pastoral da Juventude (PJ) da Arquidiocese de Manaus na linha pastoral A Vida do Grupo de Jovens, traz como desa-fio, preparar e formar o jovem para a ação evangelizadora através de um processo de educação na Fé e sinaliza como pistas de ação: trabalhar a Missão e a Identidade da PJ e fa-zer formação para lideranças juvenis com o compromisso de serem multiplicadores.

Atividades e momentos de fortalecimentoTendo todo esse contexto, em 2014, a PJ começa o ano

intensificando a formação de lideranças juvenis com a IV Se-mana do Jovem Líder de 6 a 10 de janeiro na Fametro. Essa atividade terá como objetivo proporcionar formação básica para que os grupos de jovens tenham bastante dinamicida-de. A abertura será um seminário com o tema: Vinde e Vede – montando o mosaico da juventude da Arquidiocese de

Manaus. Oficinas como “Liderança Segundo Jesus”, “Espiri-tualidade Pastoral” e “Como dinamizar e preparar encontros de grupos de jovens”, fazem parte do módulo Iniciação.

No mês de fevereiro, acontecerão formações da Campa-nha da Fraternidade de 2014 e a Coordenação de Pastoral junto com a Rede de Juventude Católica organizarão uma formação da CF para jovens que sabemos ser o principal público que o tráfico de pessoas atinge. No terceiro mês do ano, iniciarão as formações para a Semana da Cidadania (que acontece no mês de abril) com o tema: “Juventude na Luta Pela Reforma Política”, lema: “É hora de Transformar o que não dá mais com a Iluminação Bíblica: “Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados” (Mt 5, 6), isso tudo em sintonia com a CNBB, que está lutando pela Reforma Político-Democrática e Eleições Limpas.

O mês de abril, de 1 a 4, também traz uma atividade muito importante: o NORTÃO – Encontrão das Coordenações da PJ dos Regionais Norte 1, Norte 2 , Norte 3 e Noroeste que será uma etapa preparatória para o XI Encontro Nacional da PJ que acontecerá em Manaus, no mês de janeiro de 2015. Este Encontro Nacional quer brindar todo o processo de revi-talização que a PJ na Arquidiocese de Manaus vem fazendo

nos últimos anos, celebrando também em 2015, 40 anos de PJ na Arquidiocese de Manaus.

Após a Copa do Mundo, no mês de julho, será montada a Comissão Organizadora do XXIX Dia Nacional da Juventude (DNJ) e também acontecerá, em Manacapuru, a 9ª Assem-bleia Regional da PJ. O DNJ será antecipado para 28 de se-tembro por conta de não haver espaço em outubro que terá a IX APA – Assembleia de Pastoral da Arquidiocese onde acontecerá a avaliação do atual plano de evangelização. Em novembro, mais uma atividade com caráter formativo: o II Congresso Arquidiocesano de Grupo de Jovens. Muitas ofici-nas temáticas e também momentos celebrativos e orantes são parte integrante deste congresso.

A PJ na Arquidiocese de Manaus também vislumbra que, em 2014, seja o ano para se começar um trabalho na formação de pessoas adultas ou jovens adultos que tenham conhecimento do processo de educação na Fé que a PJ pro-põe e também são pessoas que amam e dão a vida pela juventude. Temos clareza que somos Igreja Jovem e que devemos arregaçar as mangas. Que São Luiz Gonzaga inter-ceda por esta caminhada que faremos em 2014. Um Feliz Ano Novo com muitas missões para todos nós.

Juventude2014: Formação e fortalecimento de líderes jovens é o foco da PJ

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Lineize Leal

No dia 12 de dezembro, Dia de Nossa Senhora de Guada-lupe, Carlos Eduardo dos Santos e Thiago Alves receberam, das mãos do Arcebispo de Manaus Dom Sérgio Castriani, o ministério diaconal. A Celebração Eucarística de Ordenação foi realizada na Igreja de Santo Antônio e contou com a pre-sença de todo o Clero, familiares e a comunidade em geral.

“O diácono também é alguém que está a serviço da comu-nidade e da caridade, o diácono tem o serviço da liturgia, da caridade e o serviço da Palavra. É um sacramento para toda a vida, não é um serviço temporário e sim uma consagração”, frisou Dom Sérgio.

Emocionado, Thiago Alves falou o que o diaconato re-presenta na vida dele, que é um lugar de serviço. “Estamos a serviço de Cristo e da Igreja de Manaus e nos alegramos

e nos confortamos cada vez mais, por estarmos disponíveis a servir a Igreja”. Com 27 anos de idade, Thiago é da Paró-quia de Santo Antônio, onde seguiu toda a sua caminhada na Igreja. “Para mim é uma honra receber o diaconato na minha Igreja, pois foi daqui que eu surgi e tive toda uma caminhada”.

Eduardo dos Santos, 30, é da comunidade Santa Luzia, do bairro Presidente Vargas. Ele frisou que “o momento é de muita alegria depois de anos de caminhada que hoje brin-dam com essa celebração com as comunidades que fazem parte da nossa vida e da nossa história. Temos alegria de estar celebrando com o povo de Deus e os bispos”.

Segundo o pároco da Igreja de Santo Antônio, padre Pedro Cavalcante, a Paróquia de Santo Antônio já deu mui-tos �lhos para a Igreja e, agora, está dando um �lho para a Igreja Local. “Hoje, estamos presenciando essa ordenação e a paróquia está agraciada por participar desse momento na vida do Thiago”.

Ordenação diaconal de Carlos Eduardo dos Santos e Thiago Alves

Fotos: Lineize Leal

Lineize Leal

A Associação Amigos da Catedral homenageou perso-nalidades com a Medalha do Mérito Imaculada Conceição. A celebração e entrega das comendas foi realizada na Igreja da Matriz de Manaus, no dia 6 de dezembro de 2013. O empre-sário da Construção Civil José Nasser; o arcebispo emérito de Manaus Dom Luiz Soares Vieira; o bispo emérito Dom Mário Pasqualotto; Jornal Amazonas Em Tempo; Coral João Gomes Junior e Umberto Calderaro Filho, in memoriam, receberam as comendas das mãos do Arcebispo de Manaus e presidente de honra da associação, Dom Sérgio Castriani, durante a soleni-dade na Catedral de Manaus.

Personalidades são agraciadas com a Medalha do Mérito Imaculada Conceição

Foto: Lineize Leal

14 • Janeiro • Arquidiocese em Notícias

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Foto: Lineize Leal

ANIVERSARIANTES DO MÊSNATALÍCIO

PE. JOÃO MENDONÇA 03

PE. ROBERTO BOVOLENTA 08

PE. SEBASTIÃO SANT`ANA 16

PE. ERIVELTON DA ROCHA FIGUEIREDO 16

PE. PEDRO CAVALCANTE DA SILVA 17

PE. SEBASTIÃO M. MAIA 20

PE. EDILSON E. DA SILVA 21

PE. JOCEMAR MALINOSKI 23

PE. GUILHERME REINHARD 24

PE. JOSÉ ALCIMAR DE SOUZA ARAÚJO 25

ORDENAÇÃOPE. JAIR ZEMOLIN GIULIANO 01

Lineize Leal

A Paróquia de Santa Luzia festejou, em 13 de dezembro, o dia da Padroeira da comunidade. A programação dos fes-tejos, em honra à Santa conhecida como protetora dos olhos, iniciou no 30 de novembro, com a carreata de abertura, San-ta Missa, a 1ª noitada de arraial, entre outras programações. De 4 a 12 de dezembro ocorreu o novenário da Santa que teve como tema: Santa Luzia, 60 anos de partilha e missão!

Uma Missa Solene seguida de procissão celebrada pelo arcebispo de Manaus Dom Sérgio Castriani marcaram as ho-menagens à Padroeira. Os festejos encerraram no dia 14 com missa, o bingão e arraial.

Lineize Leal

De 15 a 23 de dezembro, foram realizados os fes-tejos do padroeiro na paróquia Menino Jesus de Praga, localizada no bairro Chapada, em Manaus. As comemo-rações iniciaram no dia 15 de dezembro, com a cele-bração realizada pelo pároco da paróquia, Isaías de An-drade. Durantes as noites de festejo, as novenas foram conduzidas pelos ministros da Palavra e da Eucaristia. “Cada noitada �cou na responsabilidade das pastorais presentes na paróquia”, frisou a secretária Ângela Cruz.

No dia 25, Dia do Menino Jesus, às 17h, ocorreu a procissão seguida de Missa Solene em honra ao San-to Padroeiro, presidida pelo bispo auxiliar de Manaus, Dom Mário Antonio.

Lineize Leal

A Fraternidade Amigos Irmãos da Caridade (Faic) pro-moveu, no dia 15 de dezembro, o IV Encontro Sacramento de Amor. O evento aconteceu no Colégio Santa Terezinha, em Manaus, durante o dia inteiro. A programação iniciou pela manhã com o terço. Logo após, o leigo missionário, Luis Henrique, da comunidade Hesed de São Paulo foi um dos palestrantes do Encontro, durante a pregação ele falou que a Eucaristia é a centralidade de toda a Igreja. “Não tem como conviver se a nossa espiritualidade cristã católica não perpassa pelo mistério da Eucaristia. O Sacramento de Amor que se revela aos homens é de extrema importância para o

Lineize Leal

Com o tema: Maria, os Jovens e a Alegria do Evangelho e o lema: Jovens, Discípulos Apaixonados por Jesus. A paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira da América Latina, co-memorou o dia da sua Padroeira, em Manaus.

A programação iniciou no dia 3, com Celebração feita pelo padre Valdecir Mayer Molinori, da Paróquia São Geraldo, entre outras programações que �zeram parte dos festejos até o dia 11. No dia 12, dia da Padroeira, às 7h foi realizada uma missa festiva com o padre Gennaro; às 15h a Missa de unção para os idosos e doentes e as bênçãos para as gestantes, feitas pelo pároco da Paróquia Pe. Sebastião Sant’Ana, além da animação dos jovens universitários e equipe de liturgia. Os festejos encerraram no dia 15 de dezembro com show e participação de jovens artistas da paróquia e de outros grupos de jovens convidados. Nossa Senho-ra de Guadalupe é a protetora das Américas, das vocações, das famílias e dos nascituros.

Fiéis celebram o Dia de Santa Luzia

IV Encontro Sacramento de Amor

Festejos em honra ao Menino Jesus de Praga

Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe homenageia a sua Padroeira

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Foto: Acervo Paróquia

nosso crescimento, espiritualidade e caminhada é o centro de toda a nossa vivência cristã”, explanou.

Pastorais, grupos de jovens, ministros extraordinários da Eucaristia e movimentos, estiveram presentes. Segundo o coordenador do Faic, Leandro da Silva, o propósito do En-contro é fazer com que as pessoas conheçam Jesus sacra-mentado, que tenham o zelo pela Santa Missa, esse é o prin-cipal objetivo. O zelo litúrgico de tudo aquilo que representa Jesus para as pessoas. “Esse ano, estamos mais organizados, para mostrar aqui o nosso carisma”.

Pela parte da tarde, aconteceu a Celebração Eucarística presidida pelo arcebispo de Manaus Dom Sérgio Castriani. O evento terminou com o show da cantora Nazaré Araújo.

Arquidiocese em Notícias • Janeiro • 15

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O sentido da política é a liberdade, a�rma Hannah Arendt ao olhar o mundo pós-barbárie da Segunda Guerra Mundial. Por que a política da forma como a enxergamos aprisiona e cria guetos? O exercício político tornou-se prioritariamente manipulador na dimensão mais negativa da expressão. Naturalizou-se o vale-tudo em nome do êxito de um determinado grupo, de uma determinada prática.

A cultura política proliferada atua como veneno mi-nando em direção à morte a ação política na perspec-tiva libertária. Encurta o espaço e nomeiam uns poucos como os fazedores de política para a maioria, eleitores e sociedade. Reside, nessa cultura, o mal maior da imposição revestida de um certo consenso democrático que as�xia a noção de liberdade.

Para enfrentar essa cultura, parece não ter outra receita, senão a coragem e a determinação dos indivíduos em realizar, como prática cotidiana, a for-mulação feita por Paulo Freire – não há pronúncia do mundo sem conscien-te ação sobre o mundo. A corrupção, fortalecida pela crescente desquali�cação da política, tem para além dos partidos, dos parlamentares, de um determinado funcionalismo público, o aceite de uma parcela expressiva da população e dos contribuintes. Há um pacto enraizado entre corruptores e corrompidos pela naturalização da conduta corrupta. Educar para a corrupção tem maior alcance que educar para construir mulheres e homens autônomos. Seguramente essa é a face mais perversa do pacto em permanente realização: aniquila os adultos, corrompe os jovens e assedia as crianças.

Compreender a política na perspectiva da cidade (polis) como a conceberam os gregos – a coisa pública – e, por isso, a exigência de fazê-la plural, fruto da li-berdade da existência humana, é uma lição para aqueles que rejeitam permanecer no analfabetismo político. A Amazônia e o Amazonas em particular necessitam da reunião dos famintos pelo aprendizado da política como construção da liberdade. E nela se pronuncia o mundo por meio de cada pessoa e do coletivo das pessoas no lugar das existências.

Se a rua não é rua, se as calçadas não são espaços de uso público e sim pequenos lotes privatizados, se o bair-

ro é a corpori�cação do abandono, das omissões dos moradores e das autoridades constituídas, se não há acesso à luz elétrica, à água em condições de consumo humano, se a educação e a saúde estão preca-rizadas, se o medo, a violência e a insegurança são as referências da vida, é porque a política está muito doente. Venceram a batalha os que se bene�ciam do adoecimento. O

fazer? Qual o remédio para retirá-la do limbo? Os eleitores brasileiros, neste 2014, voltam às urnas

como partícipes de um enorme processo eleitoral. Co-nhecer as peças do jogo, investigar a vida dos candidatos selecionados a receber o seu voto, como o que eles estão comprometidos, é uma primeira atitude. A outra é não lavar as mãos após o voto. É participar, é vigiar, é ques-tionar e é punir os que romperam com a essência da arte de fazer política: um exercício de liberdade conjugado na pluralidade, na ética dos relacionamentos com os bens públicos.

Povos Indígenas e Agricultores

Nota CNBB

Bem-aventurados os mansos porque possuirão a terra (Mt 5, 5)

O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunido em Brasília, se une à angústia dos povos indígenas e agricultores diante da inércia do Governo Federal e dos respectivos governos estaduais em solucionar ver-dadeira e de�nitivamente os crescentes con�itos fundiários que envolvem estes nossos irmãos. Entendemos que a solução para esta situação passa, necessariamente, pelo reconhecimento do direito histórico e constitucional dos povos indígenas sobre suas terras tradicionais, bem como, pelo reconhecimento dos títulos de terra denominados de boa-fé. Os entes federados, responsáveis pela emissão de títulos de propriedade sobre terras da União, de-vem assumir a responsabilidade pelo erro político-administrativo que cometeram e indenizar os agricultores que adquiriram de boa fé e pagaram pela terra onde vivem com suas famílias e formaram comunidades. Além disso, o Estado deve indenizar os agricultores pelas benfeitorias construídas sobre as terras e, aquelas famílias que desejarem ser reassentadas, precisam ter esse direito devida-mente respeitado, como estabelece o Decreto 1775/96, preferen-cialmente na mesma região. Não é aceitável a posição assumida pelo Governo Federal e pelos distintos governos estaduais neste processo. Impedir e protelar a solução desses problemas poten-cializa a insegurança, as angústias e os riscos de con�itos, entre indígenas e agricultores, ambas vítimas de um modelo equivo-cado de ocupação do território brasileiro. A Igreja e seus ministros têm compromisso de evangelização e de pastoral com indígenas e agricultores. Neste compromisso, se colocam a serviço da vida plena (DGAE 106). O momento é crítico e exige urgente e efetiva ação por parte do governo brasileiro em defesa da vida, da justiça e da paz entre indígenas e agricultores no País. Que Nossa Senho-ra, a mãe de todos os povos, olhe por seus �lhos, nesse momento de dor e preocupações.

Brasília-DF, 27 de novembro de 2013.

Cardeal Raymundo Damasceno Assis Arcebispo de Aparecida, Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva Arcebispo de São Luís, Vice-presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner Bispo Auxiliar de Brasília, Secretário-Geral da CNBB

“Não há pronúncia do mundo sem consciente ação sobre o mundo” Paulo Freire.

Por uma outra cultura política

Ivânia Vieira Jornalista e professora da Ufam

16 • Janeiro • Arquidiocese em Notícias

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Pré-natal odontológico

Lineize Leal Dom Walter Ivan de Azevedo completou, no dia 8 de de-

zembro, 60 anos de ordenação sacerdotal. Uma Celebração Eucarística realizada no auditório do Pró-Menor Dom Bosco, em Manaus, marcou o aniversário das seis décadas do seu sacerdócio.

O bispo emérito de São Gabriel da Cachoeira agradeceu às homenagens e disse estar muito sensibilizado com a de-monstração da amizade e o amor fraterno existente entre os padres e todos os irmãos salesianos. “Todos aqueles que, de alguma maneira trabalham nos colégios, estão hoje aqui. Isso nos deixa agradecidos e cheios de vontade em continuar a trabalhar pela glória de Deus através do espírito de Dom Bosco”.

Natural de São Paulo, onde se formou padre, Dom Wal-ter sempre teve o sonho de vir para o Amazonas, onde está há 39 anos. “Eu já me sinto um amazônida”, disse. Aqui, foi nomeado bispo e trabalhou em São Gabriel da Cachoeira por 16 anos. “Quando me fizeram bispo, fiquei preocupado e assustado por causa da responsabilidade, mas, ao mesmo tempo muito contente porque eu seria bispo dos indígenas, já que 90% das pessoas da diocese de São Gabriel da Ca-choeira são indígenas”. Ele destacou que aprendeu muito com o povo do Alto Rio Negro, principalmente, o espírito comunitário deles. “Tudo o que eles fazem é em conjunto, por amor uns com os outros, por amizade uns dos outros e não por imposição de alguém, todo habitante da Amazônia é hospitaleiro, mesmo na simplicidade”.

Dom Walter renunciou aos 75 anos de idade, como acon-tece com todos os bispos, e foi para a aldeia dos Ianomâmi, na região de Maturacá (SGC) onde conviveu com eles por três anos. A pedido do provincial dos Salesianos, passou a trabalhar jun-to com os seminaristas salesianos. “Estou com eles há quase sete anos e muito contente porque estou junto com jovens e isso renova a gente”, expresou Dom Walter.

60 anos da ordenação sacerdotal de Dom Walter Ivan de Azevedo

Saúde

Atualmente, ainda não existe um acompanha-mento odontológico de mulheres em seu período gesta-cional, como preconizado nas políticas de saúde pública, principalmente, na Estratégia Saúde da Família (ESF), que possui como foco principal a atenção básica. As crenças e mitos de que o tratamento odontológico pode prejudicar o desenvolvimento do � lho acabam di� cultando o cui-dado com a saúde bucal durante a gravidez. Além disso, é comum no Amazonas, mais precisamente em cidades menores, um ditado popular que diz “a cada gravidez, um dente perdido”. A gestação é o momento no qual a mulher torna-se receptiva às mudanças necessárias para trazer be-nefícios à saúde do bebê. Porém, por vezes, a atenção se volta totalmente para a saúde em geral da mulher e, devido à es-cassez de informação, a gestante acaba negligenciando a pró-pria saúde bucal. Tal fato torna-se ainda mais crítico quando já existem doenças periodontais e/ou cáries instaladas, visto que o agravamento ocorre durante o período de gravidez.

Durante a fase gestacional, a mulher tem algumas alterações sistêmicas de interesse odontológico, tais como: uma maior vascularização do tecido gengival com tendência à evolução rápida de doenças gengivais; náu-seas e enjoos, principalmente, durante a escovação, o que di� culta a limpeza correta da cavidade bucal e, de forma geral, ocorre um desequilíbrio hormonal devido à ele-vação de taxas hormonais. Consequentemente, há uma modi� cação no equilíbrio normal da boca, podendo levar à exacerbação do processo carioso e a afec-ções gengivais preexistentes, principalmente, na negligência da higiene bucal.

Os processos cariosos podem evoluir com maior facilidade durante a gestação quando existir uma di-� culdade maior de higienizar a cavidade bucal. Dessa forma, a evolução de uma cárie pode chegar à polpa do dente, levando a um quadro de dor intensa e com neces-sidade de um tratamento de urgência. Tal procedimento deve ser realizado de forma paliativa, sendo que o trata-mento endodôntico necessário, uma vez eletivo, pode ser programado para o período pós-gestação.

Porém, todos esses agravos à saúde bucal durante o período gestacional podem ser evitados se houver um pré-natal odontológico, de forma que as mulheres rece-berão todas as informações e instruções necessárias para que as alterações sistêmicas inerentes ao período gesta-cional sejam controladas e acompanhadas pelo cirurgião-dentista. Nesse sentido, ações educativas e preventivas tornam-se fundamentais para que as mães cuidem de sua saúde bucal e possam introduzir bons hábitos des-de o início de vida do recém-nascido.

Glauber Palma de OliveiraCirurgião-Dentista – CRO-AM: 3656

Acadêmica Antônia Ocicleide Araújo Vieira

Fotos: Lineize Leal

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Ana Paula Lourenço

Nascido em Musile de Piave, Província de Veneza, no dia 2 de março de 1948, padre Olindo Furlanetto é sacerdote Fidei Donum, da Diocese de Treviso – Itália. Em seu serviço ministerial, havia se colocado disponível para ir em missão em países que necessitassem. Foi enviado em missão ao Brasil, no dia 2 de junho de 1989, na cidade de Limoeiro – Pernambuco, para compor a equipe formativa do seminário local. Obteve rica experiência com rede de comunidades de uma área de 60 km, com 36 comunidades, nas quais orga-nizava encontros com os responsáveis/líderes a � m de en-contrar uma dinâmica gerada pelo esforço de caminhar em sintonia para uma atividade de evangelização.

Em 1995, com o término do convênio entre os Fidei Do-num da Diocese de Treviso e o Brasil, houve a necessidade de atender ao grito da época que era dar assistência às perife-rias, onde houvesse mais necessidade. Neste ano, o bispo de Treviso, Dom Paulo Magnani, encontrou-se com Dom Luiz Soares Vieira, que pediu apoio para as áreas missionárias em Manaus, que estavam sob os cuidados dos padres do Pon-tifício Instituto para as Missões Estrangeiras (Pime). Aten-dendo a essa necessidade, após um período preparatório no Chile, em 1996, padre Olindo foi enviado para Manaus. Visi-tou a maioria das áreas da Arquidiocese fazendo palestras e ministrando Sacramento do Crisma. Ficou responsável pelas áreas missionárias Santa Helena, Santa Mônica e Monte das Oliveiras. Por alguns anos, também atuou nos municípios de Manaquiri, Careiro Castanho e Presidente Figueiredo, onde a dimensão formativa teve um direcionamento pastoral importante. Também no Amazonas, aplicou a metodologia da rede de comunidades, por considerar importante contar com o trabalho de leigos e leigas. “É um caminho essencial dentro da Igreja do Brasil, que visa fortalecer as característi-cas missionárias e serviçais. São tijolos vivos que colaboram com experiências e serviços que dão vida às comunidades”, explicou o padre.

Em 1997, foi designado a iniciar a formação dos pri-meiros candidatos a Diáconos Permanentes. O processo formativo iniciou na área missionária de onde saíram os seis primeiros diáconos, depois no Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam) e no Instituto de Teologia, Pastoral e Ensino Superior da Amazônia (Itepes). A proposta era que estudassem junto com os seminaristas a � m de que iniciassem uma convivência e um reconhecimento da im-portância da existência do ministério diaconal em Manaus, bem como uma ligação simpática entre eles.

Foi responsável pela Comissão Regional Norte dos Pres-bíteros, que compreendia as dioceses e prelazias regionais do Amazonas, Roraima, Rondônia e Acre. Participou da Or-

ganização dos Seminários e Institutos Filosó� co-Teológicos do Brasil (OSIBI) e da Organização de Seminários Latino- Americanos (OSLAM) nas quais viveu momentos fortes que pro-piciaram experiência e amadurecimento através dos encontros com os colegas da equipe nacional e da América Latina.

Desde 2000, é reitor do Seminário Arquidiocesano São José, onde valorizou tudo o que havia experimentado na Comissão da Pastoral dos Presbíteros, contactando padres e bispos para trabalhar em conjunto na formação de padres em Manaus, o que ajudou muito no crescimento do seminá-rio que, em 2010, chegou a ter 80 seminaristas.

Padre Olindo vivenciou um importante desa� o ao ter que reconstruir a estrutura predial do seminário, pois pre-cisava buscar o auxílio � nanceiro de padrinhos. Esse apoio veio de países da Europa e da América do Norte e estendeu-se à formação externa dos seminaristas que puderam fazer cur-sos de Filoso� a, Teologia, Comunicação e de Atividade Missionária e Vida Pastoral em outras cidades do Brasil. O Seminário, hoje, possui um grupo de 40 padrinhos e madrinhas, de Manaus que o sustentam com pequenos tributos. “É uma gota signi� cativa para a existência do Semi-nário, considerada uma casa que pertence a todos, devido à função importante de formar padres para a Amazônia. Sempre agradecemos a Deus por todos os benfei-tores que têm no coração o anseio para que se formem, aqui, padres conforme o coração de Cristo”, a� rmou Pe. Olindo.

Além da formação dos seminaristas e diáconos e dos serviços nas pastorais, au-xiliou nas Equipes de Nossa Senhora, que lhe renderam experiências enriquecedo-ras pelo contato que teve com a dinâmi-ca, dependência e fé partilhada da família. Também atuou semanalmente na Fazenda da Esperança auxiliando os jovens e suas famílias que buscavam socorro diante de problemas com o vício das drogas e do álcool, através de uma espiritualidade que nasce da Palavra de Deus, com resultados fantásticos, verdadeiros milagres. As visitas e celebrações nas cadeias também � zeram parte de seu trabalho de evangelização.

“Não tenho palavras para agradecer a Deus pela vasta experiência e pela presença de Deus que me deu respiro. Foi um observatório conviver com as diversidades culturais e os desa� os desta região”, expressou Pe. Olindo.

Padre Olindo Furlanetto: 25 anos de dedicação missionária no Brasil

ganização dos Seminários e Institutos Filosó� co-Teológicos do Brasil (OSIBI) e da Organização de Seminários Latino- Americanos (OSLAM) nas quais viveu momentos fortes que pro-piciaram experiência e amadurecimento através dos encontros com os colegas da equipe nacional e da América Latina.

Desde 2000, é reitor do Seminário Arquidiocesano São José, onde valorizou tudo o que havia experimentado na Comissão da Pastoral dos Presbíteros, contactando padres e bispos para trabalhar em conjunto na formação de padres em Manaus, o que ajudou muito no crescimento do seminá-rio que, em 2010, chegou a ter 80 seminaristas.

Padre Olindo vivenciou um importante desa� o ao ter que reconstruir a estrutura predial do seminário, pois pre-cisava buscar o auxílio � nanceiro de padrinhos. Esse apoio veio de países da Europa e da América do Norte e estendeu-se à formação externa dos seminaristas que puderam fazer cur-sos de Filoso� a, Teologia, Comunicação e de Atividade Missionária e Vida Pastoral em outras cidades do Brasil. O Seminário, hoje, possui um grupo de 40 padrinhos e madrinhas, de Manaus que o sustentam com pequenos tributos. “É uma gota signi� cativa para a existência do Semi-nário, considerada uma casa que pertence a todos, devido à função importante de formar padres para a Amazônia. Sempre agradecemos a Deus por todos os benfei-tores que têm no coração o anseio para que se formem, aqui, padres conforme o coração de Cristo”, a� rmou Pe. Olindo.

Além da formação dos seminaristas e diáconos e dos serviços nas pastorais, au-xiliou nas Equipes de Nossa Senhora, que lhe renderam experiências enriquecedo-ras pelo contato que teve com a dinâmi-ca, dependência e fé partilhada da família. Também atuou semanalmente na Fazenda da Esperança auxiliando os jovens e suas famílias que buscavam socorro diante de problemas com o vício das drogas e do álcool, através de uma espiritualidade que nasce da Palavra de Deus, com resultados fantásticos, verdadeiros milagres. As visitas e celebrações nas cadeias também � zeram parte de seu trabalho de

“Não tenho palavras para agradecer a Deus pela vasta experiência e pela presença de Deus que me deu respiro. Foi um observatório conviver com as diversidades culturais e os

, expressou Pe. Olindo.

Foto: Ana Paula Lourenço

18 • Janeiro • Arquidiocese em Notícias

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Quereres para tempos intensos Carmen Novoa Silva

Legião de Maria e AcademiaAmazonense de Letras

Dizem que no século seis um clérigo romano Dionísio, o Exíguo, assim adjetivado, meditando na frase de São Paulo que apresenta Cristo como o “centro de todos os tempos” (Gálatas 4,4), foi proposto contar os anos a partir do nasci-mento de Jesus. Originou-se, então, a conhecida designação dos anos Antes de Cristo (AC) e Depois de Cristo (DC).

Passaram 2014 anos e a cada começo de novos dias cada vivente deste planeta Terra já no primeiro mês do ca-lendário, início de janeiro relaciona decisões e metas a se-rem cumpridas e as perspectivas benfazejas para o alvorecer de novos tempos.

Os sonhos são desa� os realizáveis. Mas um sonho soli-tário é uma quimera. Uma fantasia. Diria até um capricho. No entanto, um sonho compartilhado é uma utopia. Pois somente uma utopia coletiva é revolucionária. Capaz de transmudar o impossível em possível. Eis então os quereres para tempos intensos:

1 Quero o império das verdades integrais. Essas que apontam e mostram soluções para as injustiças sociais a transformarem um cidadão manauense em subcidadão vivendo em lazaretos e nas muitas esquinas.

2 Quero as verdades irretorquíveis. Sem meios-ter-mos. Que façam o administrador público não ter vergonha de chorar. Não um choro passivo. Feito de posturas imobilistas. Mas produtivo. Próprio dos que buscam superações de problemas. Um choro como aquele de Cristo sobre a tumba de Lázaro, que impulsiona a proferir um “Levanta-te e anda”. Somente assim, a saúde, a educação e a

segurança pública ressuscitariam. Num “Exultat” merecido aos duros e ternos anos da Manaus-cheia-de-graça.

3 Quero verdades sem véus desmascarando essa odiosa cultura da indiferença ao patrimônio histó-rico e cultural da terra. Não sabem que isso des-

sacraliza o ontem, avilta o presente e condena o amanhã à vazia liturgia do domínio dos cifrões em detrimento de toda esperança?

4 Queremos tu e eu, que as verdades não sejam à meia-luz. Como essas falsas constelações de neon a seduzir pelo consumismo e lucro exagerados ou

induzir ao desperdício e esbanjamento próprios de quem perdeu o hábito, o doce hábito de levantar a cabeça para ver estrelas...

5 Queremos sim, de volta, o sentimento da solidarie-dade. Que fazia o manauense praticar o evangelho do sorriso. Igual a de uma criança rasgando o papel de presente. Isso desarmava toda a ira. Toda a má-goa. Toda violência. Fosse no trânsito, em casa, no trabalho, na � la do banco, no concurso de “miss” ou na feira de Aparecida...

6 Sinto falta da mão estendida! Tu e eu aprendemos que hospitalidade é a impressão digital do cidadão baré. Una e indivisível. Essas pequenas delicadezas fazem crescer a dignidade humana e são o antído-to do egocentrismo.

7 Quero, a todo custo, verdades luminescentes como um sol a pino. Verdades lancinantes como voz de profeta. Buscar sempre paraísos para este chão! Embora muitos o queiram no limbo!É chegada a hora de perder medo ao medo e bus-car dentro de cada um o brilho de estrela sozinha nas sombras da noite.

8 Quero, nestes próximos tempos, intensos, ser Vés-per solitária anunciando a chegada da luz de todas as manhãs. Com cintilações da mão estendida en-quanto o mundo arde lá fora...Quero sim, tu e eu para Manaus, a dignidade per-dida.

Queremos sim, de volta, o sentimento da solidariedade. Que fazia o manauense praticar o evangelho do sorriso. Igual a de uma criança rasgando o papel de presente.

Arquidiocese em Notícias • Janeiro • 19

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DIA ATIVIDADE HORÁRIO LOCAL INFORMAÇõES

1/1Solenidade da Mãe do Senhor,com D. Sérgio Castriani

7h30Catedral Nossa Senhora da ConceiçãoPraça Oswaldo Cruz, s/n – Centro

Secretaria da Catedral Nossa Senhora da Conceição(92) 3234-7821

1/1 Caminhada pela Paz16h, Início18h, Missa

Concentração: Praça da Igreja de São Bento – Rua Beija-Flor, 01, Cidade Nova 1 – Caminhada até o Cruzeiro – Missa Solene com Dom Sérgio Castriani

Secretaria do Setor 9Daila Menezes (92) 8274-5747

2 a 31/1 Inscrições – Escola de Teologia Pastoral –Instituto de Teologia, Pastoral e Ensino Superior da Amazônia – ITEPESRua da Maromba, nº 20 – Chapada

Secretaria do ITEPES(92) 3642-5635

6 a 10/1 IV Semana do Jovem Líder 18h às 21h30Faculdade Metropolitana de Manaus (Fametro)Av. Constantino Nery, 3204 – Chapada

Gizelle Brazão – Secretaria Arquidiocesana da PJ(92) 9416-5660

11 e 12/1Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens – 1ª Etapa

8h às 17hPreciosíssimo SangueAvenida Constantino Nery, 1751 – São Geraldo,

Edney Mendonça(92) 9227-2692 / 8438-0616

11 a 19/1 Novenário – Festejos de São Sebastião 18hIgreja São SebastiãoRua 10 de Julho, s/n – Centro

Secretaria Paroquial(92) 3232-4572

16 e 17/1Formação – Campanha da Fraternidade 2014 Setor 4 (Metodologia “Ver” e “Julgar”)

19h30 às 21hParóquia Nossa Senhora Rainha dos ApóstolosDom Pedro

Celi: (92) 9205-0605Alberto: (92) 9185-3575 Francilene: (92) 9303-4514

19/1Formação – Campanha da Fraternidade 2014 Setor 4 (Metodologia “Agir”)

8hParóquia Santo AfonsoAv. Constantino Nery, 5785 – Flores

Celi: (92) 9205-0605Alberto: (92) 9185-3575 Francilene: (92) 9303-4514

20/1Festejos de São Sebastião – Procissão, Missa Solene, arraial e superbingo eletrônico

A partir das 16hIgreja São SebastiãoRua 10 de Julho, s/n – Centro

Secretaria Paroquial(92) 3232-4572

20 a 31/1I Módulo Escola Arquidiocesana Bíblico-Catequética

19hCentro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam) – Av. Joaquim Nabuco, 1023 – Centro

Catequese Arquidiocesana a Serviço (CAS) – (92) 3212-9026

31/1Solenidade em honra a Dom Bosco, com a profissão perpétua de três salesianos

19hIgreja da Paróquia Dom BoscoAv. Epaminondas, 57 – Centro

Secretaria da Paróquia(92) 2125-4690

GEV – ESPÍRITO SANTO – COROADORua Mascarenhas de Moraes, 268 – Bairro Coroado 2(salão da Igreja Divino Espírito Santo)Reunião: Sexta-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Geraldo Brasilio Pereira MarinhoContato: (92) 9132-2747

GEV – SÃO JOSÉ OPERÁRIORua Visconde de Porte Alegre, s/nº – Praça 14(salão Paroquial de São José Operário)Reunião: Terça-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Regina AraújoContato: (92) 3237-1769 / 9419-9256

GEV – MANAUSAv. Presidente Dutra, 481 - Santo Antônio (Praça da Glória)Reunião: Sábado (19h30 às 21h30) e no 3º domingo de cada mês (15h). Responsável: ES Marcelo SodréContato: (92) 3238-1019 / 9299-5530 / 9266-8833

GEV ITINERANTE MÃE DA ESPERANÇARua 23 s/nº – Conj. Castelo Branco – Parque 10Reunião: Quinta-feira, sendo a 1ª de cada mês no endereçoacima e as demais sem local �xo (19h30 às 21h30)Responsável: ES Rafael Santos PereiraContato: (92) 3646-0971/9143-6847

GEV NOSSA SENHORA DA SAÚDERua 6, Casa 1 C, esquina com a Rua 11 – Lírio do Vale 2 (nosalão da Igreja Nossa Senhora da Saúde)Reunião: Quarta-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Marivan GuimarãesContato: (92) 3658-1536/9155-0379

GEV SANTA MARGARIDA DE CORTONARua 1, 773 – Alfredo Nascimento (no salãoda Igreja Santa Margarida de Cortona)Reunião: Terça-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Maria José CordeiroContato: (92) 9153-0649

GEV – CIDADE NOVARua 248, Casa 94, Quadra 447, Núcleo 23 – C. Nova 5Reunião: Segunda-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Elizeth MorenoContato: (92) 3221-3885/9108-7777

GEV – SÃO JORGEAv. N. S. de Fátima – São JorgeReunião: Sexta (19h30 às 21h30)Responsável: Luciano Figueiredo Simão Contato: 9371-1101/9320-8894/9286-2443.