INFORMATIVO AGERT N 570

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www.agert.org.br Informativo da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão Janeiro/Fevereiro de 2010 - Edição nº 570 TX 30: R$ 24,72 - Variação do mês anterior 0,16% - Variação dos últimos 12 meses de 4,72% DEVOLUÇÃO GARANTIDA CORREIOS Impresso Especial AGERT CORREIOS Nº3908/06 DR/RS Para uso dos Correios Rua Riachuelo, 1098 - Conj. 204 - Centro - CEP: 90010-272 - Porto Alegre/RS SISTEMA BRASILEIRO DE RÁDIO DIGITAL DEVE SER DECIDIDO ATÉ MARÇO MINICOM ANUNCIA REVISÃO DO REGULAMENTO DOS RADIODIFUSORES CRIATIVIDADE É PALAVRA CHAVE PARA UM BOM PLANEJAMENTO COMERCIAL SEMINÁRIO DE OSÓRIO ACONTECERÁ EM 26 DE FEVEREIRO O ano de 2010 já está aí e com muitas oportunidades de negócios. Um planejamento criativo pode ser o diferencial no mercado. Agende-se e prestigie o evento que tradicionalmente traz personalidades e autoridades para debater a radiodifusão gaúcha e brasileira. Pág. 07 Pág. 03 Pág. 08 Pág. 06 Parceria com a Fundação Getúlio Vargas tem o objetivo de modernizar o regulamento criado em 1963. MERCADO PUBLICITÁRIO Em apresentação na primeira reunião de diretoria do ano, a SLM Ogilvy debateu os aspectos legais na comercialização de espaços publicitários. Até março de 2010, o Ministério das Comu- nicações quer anunciar o sistema de rádio digital a ser adotado no Brasil. Por se tratar de um assunto de extrema relevância para os radiodifusores, ainda causa polêmicas e incertezas. O Agert Informa traz uma matéria completa sobre as vantagens e desvantagens de cada sistema em avalia- ção no País, na página 5. Desde 2004, quando a AGERT deu início ao projeto Relatório Social, o número de associados participantes saltou de 103 para 298. Para este ano, a expectativa é ousada, pretendendo abranger o número total de radiodifusores integrantes da AGERT. Participe e contribua para um rádio e uma televisão ainda mais fortes. ASSOCIADOS TÊM ATÉ DIA 25 DE FEVEREIRO PARA ENVIAR RELATÓRIO SOCIAL 2009 Pág. 08 Ministro Hélio Costa apresenta resultados de testes de transmissão de rádio digital em Brasília

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Parceria com a Fundação Getúlio Vargas tem o objetivo de modernizar o regulamento criado em 1963. Em apresentação na primeira reunião de diretoria do ano, a SLM Ogilvy debateu os aspectos legais na comercialização de espaços publicitários. Agende-se e prestigie o evento que tradicionalmente traz personalidades e autoridades para debater a radiodifusão gaúcha e brasileira. www.agert.org.br Informativo da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão Impresso Especial

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Page 1: INFORMATIVO AGERT N 570

www.agert.org.br

Informativo da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão

Janeiro/Fevereiro de 2010 - Edição nº 570TX 30: R$ 24,72 - Variação do mês anterior 0,16% - Variação dos últimos 12 meses de 4,72%

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

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ImpressoEspecial

AGERTCORREIOS

Nº3908/06DR/RS

Para uso dos Correios

Rua Riachuelo, 1098 - Conj. 204 - Centro - CEP: 90010-272 - Porto Alegre/RS

SISTEMA BRASILEIRO DE RÁDIO DIGITAL DEVE SER DECIDIDO ATÉ MARÇO

MINICOM ANUNCIA REVISÃO DO REGULAMENTO DOS RADIODIFUSORES

CRIATIVIDADE É PALAVRA CHAVE PARA UM BOM PLANEJAMENTO COMERCIAL

SEMINÁRIO DE OSÓRIO ACONTECERÁ EM26 DE FEVEREIRO

O ano de 2010 já está aí e com muitas oportunidades de negócios. Um planejamento criativo pode ser o diferencial no mercado.

Agende-se e prestigie o evento que tradicionalmente traz personalidades e autoridades para debater a radiodifusão gaúcha e brasileira.

Pág. 07 Pág. 03Pág. 08

Pág. 06

Parceria com a Fundação Getúlio Vargas tem o objetivo de modernizar o regulamento criado em 1963.

MERCADO PUBLICITÁRIOEm apresentação na primeira reunião de diretoria do ano, a SLM Ogilvy debateu os aspectos legais na comercialização de espaços publicitários.

Até março de 2010, o Ministério das Comu-

nicações quer anunciar o sistema de rádio

digital a ser adotado no Brasil. Por se tratar

de um assunto de extrema relevância para

os radiodifusores, ainda causa polêmicas

e incertezas. O Agert Informa traz uma

matéria completa sobre as vantagens e

desvantagens de cada sistema em avalia-

ção no País, na página 5.

Desde 2004, quando a AGERT deu início ao projeto Relatório Social, o número de associados participantes saltou de 103 para 298. Para este ano, a

expectativa é ousada, pretendendo abranger o número total de radiodifusores integrantes da AGERT. Participe e contribua para um rádio e uma televisão

ainda mais fortes.

ASSOCIADOS TÊM ATÉ DIA 25 DE FEVEREIRO PARA ENVIAR RELATÓRIO SOCIAL 2009

Pág. 08

Ministro Hélio Costa apresenta resultados de testes de transmissão de rádio digital em Brasília

Page 2: INFORMATIVO AGERT N 570

O nosso AGERT Informa está se aprimorando, para cor-responder, cada vez mais, aos anseios da radiodifusão gaú-cha. Uma linha editorial nova, reformulada, passará a dar ao tradicional veículo de comunicação que une as emissoras associadas mais informações. A ideia é usar o jornal como uma ferramenta que dê subsídios aos radiodifusores para aperfeiçoarem o serviço que nos agrega: a comunicação social.

A principal mudança está nos temas que iremos abordar a partir de agora. O que se pretende é ofertar aos leitores matérias a respeito de aspectos técnicos do rádio, mais informações sobre a programação, apresentando tendênci-as de mercado. Um exemplo é a matéria que trazemos nesta edição a respeito do rádio digital. Apresentamos as principa-is vantagens e desvantagens dos modelos hoje em análise, o IBOC e o DRM, tema que deve gerar ainda muitas discus-sões até que defina qual é o padrão mais adequado à reali-dade brasileira.

Coordenação Jornalística: Wanderley Ruivo Mtb 8363Realização: Eliana Camejo Comunicação Empresarial

Redação: Cristiane Thomas, Karina Abrahão, Mariana Caldieraro, Rochele Prass e Valéria PereiraDiagramação: Jane Vicentini

Comercialização: Cláudia Cassol e Diego AlvesImpressão: 1000 exemplares

O Agert Informa é uma publicação mensal da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão

Rua Riachuelo, 1098 CJ. 204 - Centro CEP: 90010-272 - Porto Alegre/RS

Telefone: (51) 3228.3959 - www.agert.org.br Contato: [email protected]

PresidenteAlexandre Gadret -

Vice-PresidentesAndré Luis Jungblut -

Carlos Piccoli -Cláudio Brito -

Cláudio Toigo Filho-Cláudio Zappe-

Geraldo Corrêa-Jerônimo Fragomeni -

Kamal Badra-Leonardo Meneghetti -

Luciano Hintz Mallmann-Luis Cruz-

Myrna Proença-Osébio Borghetti -

Paulo Tonet Camargo-Pedro Edir Farias-

Pedro Ricardo Germano-Renato Albuquerque-

Roberto Cervo Melão-Wanderley Ruivo-

DiretoresAlexandre Kannenberg-

Antônio Donádio-Arizoli de Bem-

Ary dos Santos-Cláudio Albert Zappe-

Cristiano Casali -Eloy Scheibe-

Ildomar Joanol -João Vianei -

José Luiz Bonamigo-Marcos Dytz Piccoli -

Maria Luiza Proença-Miguel Puretz Neto-

Ricardo Brunetto-Vanderlei Roberto Uhry-

Verdi Ubiratan de Moura-

Conselho ConsultivoPresidente: Gildo MilmanMembros do Conselho:

Afonso Antunes da Motta, Antônio Abelin, Flávio Alcaraz Gomes, Fernando Ernesto Corrêa,

Otavio Gadret, Pedro Raimundo Dias, Paulo Sérgio Pinto, Ricardo Ferro Gentilini, René Onzi, Roberto Cervo - Melão,

Valdir Andrés, Valdir Heck

AssessoresAssessoria Jurídica: Gildo Milman

Assessoria Contábil: Ronaldo Silva de Oliveira

Assessoria Técnica: Fernando Sperb Melecchi

Assessoria Fiscal: Paulo Ledur

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Janeiro/Fevereiro de 20102

AGERT - Entidade fundada em 13 de dezembro de 1962

EDITORIAL

UM NOVO AGERT INFORMA

Outro papel fundamental que o jornal da entidade continua exercendo é o de noticiar aos seus leitores as ações que vêm sendo empreendidas pela AGERT e pelas associadas, além de todos os acontecimen-tos na área da radiodifusão. Uma grande novidade é que pretendemos ter em nossas reuniões mensais a presença de convidados especiais para estreitar as nossas relações com os mais diversos segmentos do mercado. No primeiro encontro desse ano, contamos com a participação dos diretores da agência SLM Ogilvy, que irão nos auxiliar compreender e estar atentos aos mínimos detalhes no sentido de captar e manter anunciantes, sobretudo no que se refere à mídia de entidades públicas.

E é também nesse sentido que a AGERT, embora não seja uma entidade fiscalizadora, irá continuar atuando, já que deve estar atenta às emissoras não outorgadas, denunciando e apoiando a atuação das autoridades competentes. E é desse modo que pretendemos fazer a diferença para o dia-a-dia dos nossos associados, municiando-os com ferramentas capazes de protegê-los contra o oportunismo de emissoras ilegais e também auxiliando no desenvolvimento de suas empresas, o que, por extensão, contribui para toda a sociedade.

Por fim, fica também o lembrete para que todos os nossos associados colaborem na elaboração do nosso Relatório Social 2009. A AGERT quer seguir na linha de superação de participações, para mostrar a toda a sociedade gaúcha a importância do papel dos pequenos, médios e grandes veículos junto a suas comunidades.

Boa leitura!

Alexandre Gadret - Presidente da AGERT

Crédito: Lucas U

ebel

RÁDIOS ANIVERSARIANTES

Rádio Diplomata AM São Marcos 6/1/1978Rádio Palmeira AM Palmeira das Missões 7/1/1949Rádio Federal FM Pelotas 8/1/1981Rádio São Jerônimo AM São Jerônimo 15/1/1985Rádio Sobral AM Butiá 16/1/1979Rádio Jovem Pan FM Porto Alegre 17/1/1977RBS TV Bagé 19/1/1977Rádio Atlântida FM Santa Maria 19/1/1980Rádio Diário da Manhã FM Passo Fundo 26/1/1981Rádio 100.3 FM Carazinho 28/1/1980Rádio São Roque AM Faxinal do Soturno 1/2/1975Rádio Missioneira AM São Luiz Gonzaga 2/2/1981Rádio Líder FM Uruguaiana 2/2/2007Rádio Batovi AM São Gabriel 6/2/1986Rádio Gaúcha AM Porto Alegre 8/2/1927Rádio Aparados da Serra AM Bom Jesus 8/2/1977Rádio Independente AM Cruz Alta 8/2/1979Rádio Difusora AM Arroio Grande 9/2/1980Rádio Ametista AM Planalto 11/2/1984Rádio Seberi AM Seberi 11/2/1989Rádio Imembui AM Santa Maria 13/2/1942Rádio ABC 900 Novo Hamburgo 14/2/1948Rádio Amizade FM Igrejinha 14/2/1990Rádio Cultura AM Jaguarão 16/2/1950Rádio Planetário AM Espumoso 19/2/1979Rádio Maisnova FM Marau 20/2/1988Rádio Jornal da Manhã AM Ijuí 20/2/1992RBS TV Caxias do Sul 22/2/1969Rádio Guaíba FM Porto Alegre 22/2/1980Rádio Aliança FM Porto Alegre 22/2/1991Rádio Univates FM Lajeado 23/2/2006Rádio Cultura AM São Borja 24/2/1976Rádio Marajá AM Rosário do Sul 25/2/1949Rádio Garibaldi AM Garibaldi 25/2/2007Rádio Difusora AM Bagé 27/2/1956Rádio Vanguarda FM Marau 28/2/1990

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Janeiro/Fevereiro de 2010 3

PLANEJAMENTO E CRIATIVIDADE SÃO PALAVRAS-CHAVE PARA AS RÁDIOS ALCANÇAREM OBJETIVOS EM 2010

Em um ano de Copa do Mundo e Eleições, as rádios podem tirar proveito do calendário para incrementar suas receitas, principalmente se souberem valorizar seus anunciantes locais. Além de um bom planejamento, que, segundo o Doutor e Consultor em Comunicação Dado Schneider, já deve estar pronto, o importante, também é ser criativo para alcançar seus objeti-vos.

De acordo com Rosana Oliveira, diretora de mídia da SLM Ogilvy, as rádios podem até se beneficiar com as datas especiais de 2010, mas o planejamento deve ser constante e bem localizado. "As pequenas emissoras precisam estar focadas o tempo todo em seus parceiros locais, pois são eles que fazem parte do seu dia-a-dia", revela.

Rosana cita que uma das formas de aproxi-mar o anunciante da rádio nesse ano atípico é apresentar um plano diferenciado para as Elei-ções contendo inserções da empresa nos debates ou vendendo um plano de acompanhamento total do plei-to. E tudo isso sempre procurando oferecer vantagens para o cliente. "A rádio pode, por exemplo, fechar com a empresa um pacote com 15 inserções diárias por um determinado período. Mas se ao final apresentar ao cli-ente que colocou, de forma espontânea, mais cinco, pode conquistar definitivamente o anunciante. Esse plus cativa quem está do outro lado. Ele se sente valo-rizado e, certamente, lembrará dessa atitude numa pró-xima oportunidade", afirma.

Outra ação que costuma render bons frutos é levar o empresariado para conhecer a estrutura da rádio, como uma visita de cortesia. Mostrar para ele a impor-

Emissoras devem ser criativas ao oferecer aos seus clientes vantagens que não conseguiriam na concorrência

tância que a emissora tem para a comunidade e como, ao anunciar seu produto ali, poderá ter um retorno garantido. "Esse contato, não apenas da área comerci-al, mas também envolvendo o jornalismo, é bastante satisfatório", conta a diretora.

De acordo com Schneider, a conversa com os cli-entes pode ser uma boa estratégia. "Apresente a ele seus melhores produtos e tente deixá-los ainda melho-res. Essa, com certeza, é uma forma de aprimorar o que está sendo feito", diz.

Promoções com a prefeitura e a CDL, entre outras entidades, também podem significar uma parceria de sucesso. A valorização de datas comemorativas da cidade, geralmente, reverte em lucros, desde que bem

planejada. Pensar uma coisa nova a cada ano, ser criativo nas iniciativas e buscar o apoio dos órgãos governamentais são fatores fundamen-tais. "Valorizar o que está ocorrendo na cidade e oportunizar que os órgãos do governo apareçam é sempre algo que dá certo", conclui Rosana.

Para Schneider, o sucesso só é alcançado se vier embasado em um planejamento bem feito. "O ano de 2010 já deveria ter sido planejado em 2009. O bom planejamento é aquele que é elabo-rado com tempo, no entanto, nada está perdido. Ainda dá para elaborar um produto satisfatório, desde que se comece logo", afirma.

E, para alcançar esses objetivos com maior facilidade, ele fornece algumas dicas aos radio-difusores:

Desde de 29 setembro de 2009, a lei 12.034 alte-rou a lei 9.504/97 que regulamentava a forma de res-sarcimento ou compensação fiscal devido à propa-ganda política gratuita em emissoras de rádio e televi-são.

O artigo 99 faz menção ao parágrafo único do arti-go 52 da lei 9.096/95, que trata da mesma compensa-ção.

Com essa alteração, as empresas poderão, na apuração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídi-ca (IRPJ), excluir do lucro líquido, para efeito de deter-minação do lucro real, um determinado valor. "Essa

SAIBA MAIS SOBRE A COMPENSAÇÃO FISCAL

quantia corresponde a oito décimos do resultado da multiplicação do preço do espaço comercializável pelo tempo que seria utilizado na programação desti-nada à publicidade comercial, no período de duração da propaganda eleitoral gratuita", afirma Arizoli de Bem, Diretor Financeiro da AGERT.

As empresas que optaram pelo Simples Nacional também terão direito ao valor integral da compensa-ção fiscal, seguindo os critérios definidos pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), que ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Segundo Arizoli, pelo fato da lei ser muito recente,

não estão disponíveis maiores informações sobre como solicitar a compensação. "Como a lei foi altera-da no ano passado, somente a partir de junho de 2010, quando começar a propaganda eleitoral, é que vamos ver na prática como funcionará a lei", diz.

No entanto, o primeiro passo é a empresa contra-tar um contador que irá procurar a Receita Federal que, com base na legislação em vigor, irá dar orienta-ções de como proceder. Esse processo se refere às empresas tributadas pelo lucro real. Através da instru-ção normativa apresentada, a compensação pode ser pleiteada.

Alteração na lei poderá beneficiar veículos de comunicação do Estado

No Brasil, o horário eleitoral gratuito é exibido, no período eleitoral, simultaneamente em todas emisso-ras de TV aberta e de rádios do País. Os horários são veiculados em dois períodos distintos: na televisão, das 13h às 13h30m e das 20h30m às 21h. No rádio, é das 7h às 7h30m e das 12h às 12h30.

Com relação ao tempo, há critérios definidos de acordo com cada candidato. Os candidatos a presi-dente dividem entre si seis minutos em cada dia, inclusive aos domingos.

Após a propaganda do candidato a presidente, há 25 minutos de exposição de candidatos a deputa-do federal. Candidatos a deputado estadual ou distri-tal têm o mesmo tempo e os aspirantes ao Senado, 10 minutos.

Prevê que as emissoras de rádio e TV, optantes pelo lucro real e presumido, poderão abater da base de cálculo dos tributos os valores pela cedên-cia do horário eleitoral e partidário gratuito.

Ainda, que as empresas optantes pelo Simples Nacional também poderão usufruir do valor integral da compensação fiscal. Para isso poderão abater os valores cedidos do horário eleitoral e partidário gratuito da base de cálculo do Simples Nacional, seguindo os critérios definidos pelo CGSN, que ainda não se pronunciou a respeito.

No caso das eleições municipais, às segundas, quartas e sextas há o horário para candidatos às pre-feituras, com duração de 30 minutos. As propagan-das para vereador acontecem às terças, quintas e sábados, também com duração de 30 minutos.

Propaganda dos PartidosQuando não há eleição, os partidos se revezam

para exibirem inserções próprias e obrigatórias nos intervalos nas emissoras de rádio e televisão. Todas as quintas-feiras, no horário das 20h, no rádio, e 20h30min, na TV, há um tempo entre 5 e 10 minutos (varia com o tamanho de filiação e bancada dos parti-dos) onde são exibidos os programas. Essas propa-gandas podem ser nacionais ou regionais, de acordo com a decisão dos partidos.

COMO FUNCIONA O HORÁRIO ELEITORAL NO RÁDIO E NA TVO QUE DIZ A LEI:

COMPENSAÇÃO FISCAL DAS EMISSORAS DE

RÁDIO E TV PELA CEDÊNCIA DO HORÁRIO

ELEITORAL E PARTIDÁRIO GRATUITO

• Trace um plano exclusivo para a Copa do Mundo• A Copa de 2014 deverá começar a ser pensada um ano e meio antes• Coloque em dia todos os seus contatos profissio-nais• Reúna todos os envolvidos no departamento comercial para dar e ouvir sugestões• Troque ideias com rádios de outras cidades• Estabeleça metas desafiadoras e possíveis• Faça reuniões semanais para dar segmento ao pla-nejamento• Lembre-se que plano não é âncora. Plano é bússo-la. Ou seja, você pode estar sempre sujeito a ter de alterar o planejado• E, por último, parafraseando Barack Obama, Yes we plan

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Janeiro/Fevereiro de 20104

PRIMEIRA REUNIÃO DO ANO APRESENTA NOVIDADES

AGERT MAIS PRÓXIMA DO MERCADO PUBLICITÁRIO

Foi muito bem recebida pelos diretores da AGERT a proposta da nova gestão

de levar para os encontros mensais de diretoria personalidades e autoridades

para debater assuntos pertinentes aos radiodifusores. Na primeira reunião do

ano, realizada no dia 22, os diretores da AGERT receberam a diretoria da agência

SLM Ogilvy, que apresentou aspectos legais da comercialização publicitária. O

assunto gerou sugestões e propostas para possíveis soluções ao combate às rádi-

os ilegais, com a participação da AGERT.

Aos diretores também foi apresentado o trabalho que será desenvolvido pela

Signi - Estratégias para Sustentabilidade, para o Relatório Social 2009. O enge-

nheiro Fernando Melecchi esteve presente e falou sobre os sistemas de rádio digi-

tal IBOC e DRM, já que um deles deverá ser escolhido, em breve, pelo Ministério

das Comunicações como o oficial no Brasil.

A Signi foi contratada para fazer o relatório social da AGERT, com o objetivo

de, cada vez mais, dar visibilidade as ações desenvolvidas pelas emissoras do

Rio Grande do Sul. Segundo Cristiane Ostermann, diretora da Signi, este ano o

relatório será apresentado de uma forma diferente, separado por regiões. "Vamos

destacar as grandes iniciativas das rádios que marcaram o ano de 2009 colocan-

do cada uma delas em suas respectivas regiões. Acreditamos que, dessa manei-

ra, o associado poderá visualizar melhor o que foi feito", afirma. No entanto, todas

as iniciativas serão contempladas. Se não aparecerem no relatório, constarão,

integralmente, no site da AGERT.

Encontro realizado em Porto Alegre contou com a participação de membros da diretoria e de convidados

Diálogo com a diretoria da SLM Ogilvy

Reunião de diretoria do dia 22

Além da Signi, a presença de outros convidados

também foi saudada pelos participantes da reunião

como uma forma de aproximação da AGERT com

outros segmentos do mercado, como o caso da agên-

cia de publicidade SLM Ogilvy, que ampliou o diálogo

com a entidade na defesa das rádios do Estado.

Respeitada no meio publicitário, a SLM Ogilvy se

une à AGERT para discutir maneiras de facilitar e

melhorar a identificação de emissoras legais, em um

ambiente repleto de emissoras não outorgadas dis-

putando um mesmo mercado publicitário.

Segundo o presidente da SLM, Valdir Loeff, até o

final de 2008, a agência não se preocupava com a

situação fiscal e legal dos meios de comunicação.

"Não fazia parte das nossas tarefas e muito menos do

mercado publicitário esse tipo de preocupação, afi-

nal, nenhuma das agências sentia esta necessidade.

No entanto, como atendemos governo do Estado e

Assembleia Legislativa recebemos da mesma a

incumbência de aferir a questão legal e fiscal de

todos os veículos de comunicação que autorizásse-

mos, pois havia recebido recomendação do Tribunal

de Contas e do Ministério Público Estadual", diz.

Depois disso, de acordo com Loeff, a agência pas-

sou a ter uma tarefa adicional, exigindo de todos os

veículos seus certificados de outorga e de regularida-

de fiscal. "Isso nos trouxe um trabalho imenso porque

a mesma equipe teve um procedimento delicado

incluído em suas atribuições e até hoje é uma tarefa

complicada para nós", declara.

E é para ajudar o mercado publicitário e valorizar

as emissoras legais, que a AGERT se une. Segundo

o presidente, Alexandre Gadret, a melhor forma de

isso ocorrer ainda precisa ser definida. "Temos de

estudar a melhor maneira para trabalharmos juntos.

A forma que a AGERT irá contribuir pode ser apenas

a de demonstrar o caminho ao mercado publicitário,

ou até sendo parte ativa dentro de um sistema de con-

sulta online. Vamos evoluir para uma maneira que

seja benéfica para os dois lados, mas o importante é

mostrarmos ao mercado com clareza quais são os

veículos legalmente outorgados e por sua vez aptos

a receberem publicidade", revela.

Uma das sugestões abordadas na reunião foi a

de que o site da AGERT poderá ser um instrumento

para informar quais as rádios estão legais. No entan-

to, segundo o vice-presidente jurídico Claudio Brito,

isso requer alguns cuidados.

"Não há duvida que a AGERT terá interesse em

encontrar uma forma para contribuir com as agênci-

as, mas não consigo vislumbrar que haja legitimida-

de, seja à força do estatuto ou da constituição brasi-

leira, para que a AGERT seja um órgão certificador

de qualquer coisa. Tem que ser examinado com

muita cautela e clareza esse processo, mas sem

dúvida, nesse primeiro instante, até por sermos par-

ceiros, temos de nos debruçar sobre o tema e ver

uma melhor forma de resolvermos esse problema",

afirma.

Para o diretor-geral da SLM, Gilson Storck, o

encontro com a diretoria serviu como uma forma de

pedir auxílio na luta contra as emissoras ilegais.

"Estamos lançando esse assunto para contar com o

apoio da AGERT e pressionar as rádios ilegais de

uma forma que não recebam verbas publicitárias.

Assim, vão sentir os reflexos no bolso, inviabilizando

a atividade irregular. Estamos pedindo ajuda para

organizar esse processo. Queremos dividir com

quem entende do assunto para ajudar a fazer o

melhor", diz.

Page 5: INFORMATIVO AGERT N 570

Janeiro/Fevereiro de 2010 5

Prestes a ser escolhido, o sistema de rádio digital bra-sileiro é assunto recorrente entre engenheiros, radiodifu-sores e representantes do Ministério das Comunicações. A previsão é que até o final de fevereiro, ou no máximo em março, o ministro Hélio Costa defina entre o IBOC (In Band on Chanel), também chamado de HDRádio, de tec-nologia americana da empresa Ibiquity, ou o sistema europeu DRM (Digital Radio Mondiale).

Segundo a Secretária de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Zilda Beatriz Campos Abreu, já foram realizados testes com os dois sis-temas e agora ambos passam por um processo de avali-ação a fim de que o modelo possa ser escolhido com pre-cisão. "Os trabalhos relativos às medições comparativas entre os sistemas DRM e IBOC já estão acontecendo, desde dezembro de 2009, na cidade de São Paulo e começaram em Belo Horizonte. A Secretaria está encar-regada da coordenação dos testes de campo, em parce-ria com Inmetro, Anatel, Abert , além do Cetuc e quatro universidades federais", afirma.

Desde o dia 3, o Ministério das Comunicações está realizando em Belo Horizonte (MG) mais uma rodada de testes de rádio digital, com o início de transmissões expe-rimentais do padrão DRM. Os dados serão coletados e comparados com outros testes realizados no País com o Iboc.

Os resultados com os testes em transmissões digita-is usando a tecnologia Iboc já foram concluídos em São Paulo. Para subsidiar uma definição do padrão de rádio digital pelo governo federal, ainda falta concluir os testes com o sistema DRM, inicialmente realizados também na capital paulista. De acordo com o ministro Hélio Costa, a decisão final do governo será tomada ouvindo os radiodifusores. "Precisamos estar atentos às novas tec-nologias digitais. O Brasil precisa se preparar para a nova onda do rádio: a digitalização", diz Hélio Costa.

Para o engenheiro e assessor técnico da AGERT, Fer-nando Melecchi, a digitalização do rádio e da televisão são fatos irreversíveis e deverão acompanhar toda a evo-lução tecnológica das comunicações. Segundo o enge-nheiro, o sistema de rádio digital está baseado em dois ali-cerces: a digitalização do conteúdo e a digitalização das transmissões, sendo que a primeira etapa está em ampla execução, o que não se pode dizer da segunda. "No que se refere à digitalização das transmissões, a TV está um passo à frente pelo fato de o Ministério das Comunica-ções ter aprovado o padrão digital há algum tempo. O mesmo, no entanto, não ocorre com o rádio, que ainda depende da decisão do ministro", afirma.

Melecchi revela que os dois sistemas testados são bastante diferentes e aponta algumas vantagens do DRM com relação ao IBOC, embora procure não se mani-festar sobre qual dos dois seria mais vantajoso para o País. "Podemos destacar que o DRM é um modelo pron-to, com mais largura de banda, o que representa um resultado melhor. Além disso, pode ser instalado em qual-quer posição do espectro sem problemas de interferên-cia", diz.

E foi a qualidade do som do sistema DRM que impressionou o presidente da AGERT, Alexandre Gadret. "Em Brasília, tive a oportunidade de ouvir uma transmis-são pelo DRM, direto da Guiana Francesa, e me surpre-

SISTEMA DE RÁDIO DIGITAL DEVE SER DEFINIDO ATÉ MARÇO

Decisão do Ministro Hélio Costa deverá ser conhecida após

a medição dos resultados feitos em testes com o IBOC e o DRMendi. Além da clareza do som, não imaginava que pudes-se ter um retardo tão pequeno em ondas curtas. Além do mais, o investimento para sua implantação é considera-do baixo. Acredito que o DRM mereça a atenção dos radiodifusores, mas devemos esperar pela definição do Ministério das Comunicações", declara.

O engenheiro do Ministério das Comunicações Jayme de Carvalho Neto também é da opinião que ainda não se pode saber ao certo o que será decidido. "Tendo em vista que os testes do sistema DRM estão em curso em São Paulo, entendo que ainda não é o momento certo para um pronunciamento técnico a respeito, uma vez que ainda há muito o que ser testado em campo. Oportuna-mente, o ministro Hélio Costa fará o comunicado aos radiodifusores a respeito de qual é o melhor sistema, na hipótese de haver um melhor que o outro", afirma.

Se os testes vão definir o sistema a ser utilizado, o proprietário da MTA Eletrônica, de São Paulo, José Edu-ardo Ferreira da Silva, não esconde sua predileção pelo sistema europeu. "O sistema IBOC, da Ibiquity, é paten-teado e proprietário, e a Ibiquity, apesar de dizer o contrá-rio, na prática tem demonstrado interesse em não licenci-ar fabricantes brasileiros de equipamentos para radiodi-fusão. O sistema digital da Ibiquity não pode ser adapta-do ou modificado como aconteceu com a nossa TV digi-tal. Em resumo, além do pagamento de royalties, ficare-mos eternamente escravos das regras impostas pela Ibi-quity. O DRM, por outro lado, além de tecnicamente ser equivalente ao IBOC, possui tecnologia aberta, sem res-

trições ou custos para qualquer fabricante brasileiro e ainda permite adaptações e modificações que sejam de nosso interesse", declara.

Entre outros argumentos, Silva afirma que o DRM, além de AM e FM, ainda permite transformar a onda curta num excelente meio de cobertura digital de âmbito nacio-nal, enquanto o IBOC só atente AM e FM. "As notícias vei-culadas pelos interessados da Ibiquity no Brasil são de que o IBOC nos EUA é um sucesso. Porém um estudo feito com seriedade e baseado apenas em informações oficiais mostra que o IBOC tem tido uma enorme dificul-dade em ser aceito", conclui.

Como a decisão do Ministério ainda levará algum tempo para ser tomada, os radiodifusores podem conhe-cer um pouco melhor os dois sistemas observando o qua-dro abaixo:

Eng. Fernando Melecchi

Tecnologias In Band On Channel (IBOC) e Digital Radio Mondiale (DRM)TECNOLOGIAS Itens comparativos IBOC DRM e DRM +Canalização Onda média (AM) e VHF (FM) Onda longa (LW) - onda média (AM) -

onda curta (OC) e VHF (FM) bandas I e II

Uso dos canais Vinculado aos canais analógicos (AM) Flexibilidade de combinação - independe da ocupação do espectro radioelétrico (Nota 1 e 2)

Retardo na transmissão Em AM de 8 a 10 segundos. Praticamente sem retardo. Está sendo aperfeiçoado. Muitos testes em andamento.

Largura de faixa Em AM chega a 38 kHz Canais de 10 kHz a 20 kHz dependendo da qualidade desejada (tipo FM ou CD)

Interferência nos canais Provoca interferência nos Não produz interferência prejudicialadjacentes 1º e 2º canais analógicos adjacentes

- inferior e superior - principalmente no período noturno

Software Pago LivreModulação Áudio. Áudio (de 1 a 4 canais em um

Em desenvolvimento multiplexer) + texto + dadosTransmissores Especiais. Opção de serem os mesmos analógicos

No caso das AMs são subportadoras desde que tenham banda passante de da transmissão analógica. Em alguns 10 kHz ou mais e em estado sólido casos poderão ser modificados os atuais. recentes, com "exitador/encoder" da tec-

nologia empregada.Nota 3.

Nota:

1. O DRM +, pela baixa largura de faixa exigida, proporciona inserções em pequenos intervalos de freqüências no espectro radioelétrico.

2. A portadora para o DRM + pode ser locada com flexibilidade em qualquer posição espectral.

3. As antenas "analógicas" só poderão ser aproveitadas se tiverem banda passante adequada ao sistema.

Ministro Hélio Costa

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Janeiro/Fevereiro de 20106

ASSOCIADAS TÊM ATÉ 25 DE FEVEREIRO PARA PARTICIPAR DO RELATÓRIO SOCIAL

A AGERT já começou a elaborar o Relatório Soci-al 2009. A entidade está na fase de coleta de informa-ções sobre ações de responsabilidade social e valo-res de mídias doadas durante o ano passado pelas suas emissoras associadas. O objetivo é valorizar a radiodifusão, mostrando a sua importância junto às comunidades em que atuam. O lançamento da próxi-ma edição do Relatório Social 2009 está previsto para o mês de maio.

Na sua primeira edição, em 2004, o projeto con-tou com a participação de 103 emissoras. Já em 2008 o número de associadas engajadas na elaboração do relatório saltou para 298. O total contabilizado em mídias doadas às comunidades chegou ao valor de R$ 61 milhões. Neste ano, a meta é mais ousada, con-forme afirma a Coordenadora Geral do Relatório Soci-al e vice-presidente de capacitação da AGERT, Myrna Proença: "A minha expectativa é que todas as emissoras associadas à AGERT enviem seus regis-tros de campanhas e projetos de Responsabilidade Social realizados em 2009". Segundo ela, a realiza-ção de atividades voltadas ao bem social acontecem em todas as emissoras de Rádio e Televisão associa-das à AGERT, já que a participação comunitária é uma característica inerente à radiodifusão.

Entretanto, Myrna alerta que nem todas as emis-soras contabilizam, de forma sistemática, esses valo-res doados em ações de responsabilidade social. "Por isso, o nosso desafio, em cada edição do Relató-rio Social da AGERT é mobilizar internamente cada equipe para que enviem os formulários com o registro do espaço doado gratuitamente às suas comunida-des durante o ano que passou", diz.

Participante desde o início do Relatório Social da AGERT, o Diretor Operacional do Grupo RSCOM, Marcos Piccoli, conta que as emissoras do grupo já se organizam para registrar as ativida-des desenvolvidas e que interessam ao projeto. Inclusive há uma funcionária destacada para cen-tralizar todas as informações sobre ações comuni-tárias da rede. Os gerentes de cada uma das emis-soras já sabem o que fazer quando realizam uma ação: passam para a pessoa responsável todos os detalhes, que vão para o site do grupo e são separa-dos para serem enviados para a AGERT. "Desde que o Relatório Social foi lançado, nós entendemos a importância do projeto e abraçamos a causa", afir-ma Marcos.

Para Marcos, as contribuições sociais, além de um dever, que corresponde ao verdadeiro sentido de comunicação social, são uma forma de retornar aos anunciantes e ouvintes o investimento que fazem nas rádios. No Relatório Social 2008, por

exemplo, a rádio Viva Metropolitana, de Montene-gro, é um dos cases de Responsabilidade Social. Isso porque a emissora parou toda a programação quando um tufão atingiu a cidade em 2008, para auxiliar as vítimas da tempestade, ajudando na loca-lização dos pontos mais críticos e arrecadando donativos. "A gente sempre faz o papel de corres-ponder à comunidade. Naquele momento, o veículo foi o centro de informação das pessoas, fazendo uma interlocução com a Defesa Civil", declara.

Outro exemplo de colaboração assídua, tanto com as comunidades quanto com o Relatório Soci-al, é o das associadas Difusora AM e Delta FM, de Bagé. Conforme o Gerente João Vicente Gallo, as emissoras participam de todas as edições da publi-cação, porque entendem ser um importante instru-mento que registra a participação do veículo rádio no auxílio e integração com suas respectivas comu-nidades.

Segundo ele, ao longo do ano, são realizadas diversas campanhas, que duram de 30 a 60 dias. A cada atividade, a equipe já elabora uma planilha com os valores e inserções doados. O cálculo é feito pelo valor de 30 segundos, multiplicado pelo número de inserções. As emissoras também divul-gam as atividades que realizam através de newslet-ter.

A história do projeto "Estação Saúde" é uma das atividades comunitárias realizadas pelas rádios associadas Delta e Difusora, de Bagé, que ilustra o Relatório Social 2008 da AGERT. Mais de 200 pes-soas, durante quatro meses, foram estimuladas a realizar exercícios físicos. Para o gerente João Vicente, responsabilidade social é o diferencial de uma empresa, num mercado altamente competiti-vo. "É fundamental para auxílio e comprometimen-

to, não só da equipe de trabalho, mas também do próprio veículo de comunicação presente no dia-a-dia das pessoas. Cada um tem que fazer a sua parte para termos uma sociedade e um mundo melhor", diz.

Outro aspecto que João Vicente Gallo enfatiza é o papel da AGERT ao buscar, organizar, compilar os dados e divulgar o relatório social a cada ano. Em sua opinião, isso mostra à sociedade o importante trabalho comunitário mantido e desenvolvido pelas suas associadas. "Assim, fortalece ainda mais o papel do rádio no Rio Grande do Sul", afirma.

Conforme explica a coordenadora do Relatório Social, Myrna Proença, contabilização e conversão em valores doados são fundamentais. Porém, o que considera mais importante é a repercussão social das ações dentro das comunidades, que transcende o valor monetário. "Um projeto social pode mudar para sempre a vida de um grupo, de uma entidade, de um município ou o mais importan-te: a vida de uma pessoa", lembra.

Em janeiro, o presidente da AGERT, Alexandre Gadret, esteve com representantes do Instituto Ethos, organização não governamental criada com a missão de ajudar as empresas a gerir seus negó-cios de forma socialmente responsável, para solici-tar adequação dos indicares de responsabilidade social de acordo com as necessidades dos radiodi-fusores. Esses indicadores, que serão apresenta-dos pela AGERT, serão analisados pelo Ethos para verificar a sua viabilidade.

Mudanças

Para participar do Relatório Social, as emissoras devem encaminhar a relação de mídia doada até o dia 25 de fevereiro. Além disso, a publicação também reúne fotografias e histórias que mais se destacam pelos indicadores de valores e transparência; clientes; público interno; comunida-de; meio ambiente; governo e sociedade. As sugestões podem ser enviadas para o e-mail [email protected]

RESPONSABILIDADE SOCIAL

A AGERT computou

R$ 61 milhões em 2008 em mídia veiculada com responsabilidade social

Três motivos para participar do relatório social:

1) Fortalece os meios rádio e tele-visão em um mercado cada vez mais competitivo

2) Mostra o comprometimento do setor com as causas sociais

3) Quantifica e formaliza as ações que já são feitas

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Janeiro/Fevereiro de 2010 7

MOMENTO DE DESCONTRAÇÃO

Com o objetivo de agilizar o trabalho das empresas do setor de

radiodifusão, o Ministério das Comunicações fechou parceria com a

Fundação Getúlio Vargas (FGV) para que o Regulamento dos Servi-

ços de Radiodifusão, criado em outubro de 1963, seja revisado e

passe por uma reforma completa.

De acordo com a Secretária de Serviços de Comunicação Ele-

trônica do Ministério das Comunicações, Zilda Beatriz Campos

Abreu, a FGV foi contratada, por proposição da própria Secretaria,

para revisar o Regulamento e sugerir as alterações que possam faci-

litar as atividades dos radiodifusores do País.

"O objetivo de todo esse trabalho é a modernização deste Regu-

lamento, o que resultará na simplificação dos processos de interes-

se das exploradoras de serviços de radiodifusão e, com isso, na agi-

lização da tramitação dos mesmos", afirma a secretária.

O prazo para que o novo Regulamento comece a vigorar, no

entanto, ainda não está definido, devido ao processo pelo qual ainda

deverá passar depois de ser revisado pelos consultores da FGV.

"Como todo Regulamento é aprovado por Decreto Presidencial,

após o encerramento dos trabalhos, que resultarão em projeto de

Decreto, este será submetido à assinatura do Presidente da Repú-

blica para publicação no Diário Oficial. Somente então terá vigência

a nova regulamentação", diz Zilda Beatriz.

REGULAMENTO DOS SERVIÇOS DE RADIODIFUSÃOSERÁ REVISADO E SOFRERÁ ALTERAÇÕES

Trabalho será elaborado pela Fundação Getúlio Vargas visando facilitar a atividade dos radiodifusores do País.

Zilda Beatriz, Secretária de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações

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Janeiro/Fevereiro de 20108

RÁDIO PALMEIRA COMEMORA 60 ANOS PROMOVENDO CONHECIMENTO

PARA COLABORADORES

O Seminário da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e

Televisão – AGERT – acontece no dia 26 de fevereiro, sexta-feira, em Osório, a partir das 14h.

Durante o encontro Regional de Rádio e Televisão em Osório receberemos autoridades de renome e estadual e nacional para dis-

cutir assuntos de interesse dos radiodifusores.

O quê: Seminário de OsórioQuando: 26 de fevereiro de 2010, às 14hOnde: Auditório da Faculdade de Ciências e Letras de Osório

- FACOS

Endereço: Rua 24 de Maio, 141, Centro, Osório

No dia 25 de fevereiro, quinta-feira, às 9h, na sede do Ministério do Público do Rio Grande do Sul (Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 80, Porto Alegre) haverá uma reunião, em que o comitê da Associa-

ção Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão - AGERT - estará pre-

sente.

O foco da reunião é mostrar ao MPRS como a AGERT combate a ilegalidade e como o Ministério Público pode contribuir nesta luta. Os interessados estão convidados a participar.

EMISSORAS EM FOCOPROGRAME-SE

A Rádio Palmeira AM, de Palmeira das Missões, completou no dia 7 de janeiro 60 anos de his-tória. Para comemorar o aniversário foi promovido um jantar-palestra que reuniu colaboradores e amigos no salão paroquial da cidade. Durante a solenidade, os clientes mais antigos da casa foram homenageados e receberam um certificado. Na ocasião o palestrante Carlos Alberto Car-

valho Filho abordou o tema de seu livro "A cereja do bolo, Negociação persuasiva: o poder da emo-

ção como diferencial no Bolo do Sim". O show ficou por conta do humorista Mulita, que arrancou gargalhadas da plateia.

Em 1949, a emissora foi adquirida por Alarico Leite do Amaral, passando assim a pertencer

definitivamente a comunidade palmeirense. Em 1984, a Rádio Palmeira foi vendida aos atuais

proprietários, Lourenço Ardenghi Filho, Lucy Martins Ardenghi e Jeferson Martins Ardenghi. Em

1985, foi inagurada a primeria FM da cidade, a Palmeira FM 101.7. As duas emissoras abrangem hoje mais de 60 municípios e podem ser ouvidas através do site www.radi-

opalmeira.com.br.

Na foto estão presentes: Eloy

Scheibe, diretor de qualidade e produ-tividade da AGERT, João Erculano e Alexandra A. Gomes (Diretores), Lou-

renço Ardenghi Fº, Lucy M. Ardenghi,

Jeferson M.Ardenghi (proprietários),

Eliane Ott dos Reis (Gerente Adm.)

AGERT PARTICIPA DE REUNIÃO NO MINISTÉRIO PÚBLICO

AGENDE-SE: 26 DE FEVEREIRO ACONTECE O SEMINÁRIO DE OSÓRIO