Informativo 1269

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e da diversidade da banda Ciclone. A partir das 21h, os DJ’s Patife e Miura estarão a postos na Associação Atléti- ca Banco do Brasil (AABB) para abrir a festa. Na sequência, o público confere as projeções preparadas pelo VJ Sasha. O Sindicato convida a categoria para participar da festa de comemo- ração pelo Dia do Bancário sempre lembrando as conquistas e a cami- nhada dos trabalhadores. “Vamos nos divertir, sem esquecer que temos de estar unidos na mobilização”, observa Garcia Rocha, secretário de Cultura do Sindicato. E se você ainda não é sindicalizado, associe-se já ao Sindicato e fortaleça a luta da categoria por melhores condi- ções de trabalho. Além de poder parti- cipar dessa grande festa, você tornará a entidade mais forte para brigar pelos seus direitos. Associado, o bancário ain- da tem direito à assessoria jurídica e des- contos em faculdades, escolas, cursos, clínicas, entre outros benefícios. Depois da festa, a categoria se prepara para novas mobili- zações em torno da Campanha Nacional 2010. Nesta fase, é in- dispensável que os bancários estejam unidos para conquis- tarem avanços no acordo coletivo. www.bancariosdf.com.br Brasília,13 de agosto de 2010 Ano 16 - Número 1.269 raimundos para embalar Festa Bancários a dos A história dos bancários de Brasília se confunde com a vida política e cultural da capital federal. O Sin- dicato segue rumo aos 50 anos de sua fundação com uma traje- tória de lutas e conquistas. O dia 28 de agosto de 1951 marcou uma vitória significativa para a categoria com a greve que durou 69 dias e terminou com importante êxito sobre a intran- sigência dos patrões. A partir desse fato, a data é lembrada como o Dia do Bancário. São muitas as histórias de com- bate e resistência dos bancários em todo o Brasil e, cla- ro, em Brasília. A década de 60, quando da inauguração do Sindicato, foi marcada por sérias perseguições aos movimentos sociais pela ditadura militar, e com a entidade não foi diferente. Somente nos anos 80, com o arrefecimento do regime, o Sindi- cato começa a ganhar novos rumos. Na mesma época, o rock da cidade começa a projetar nacionalmente bandas que hoje são famosas, como Plebe Rude, Le- gião Urbana, Os Paralamas do Sucesso e Capital Inicial. Em sintonia com as bandeiras de luta dos bancários, as letras das músi- cas do rock do período também abor- davam as questões sociais e políticas, bem como as situações peculiares da cidade. É dentro desse contexto, ins- pirada pela realidade local e com in- fluências internacionais, que nasce a banda de amigos brasilienses Raimun- dos (leia entrevista exclusiva com o vocalista Digão nas páginas 2 e 3), que grava o primeiro CD nos anos 90. As atrações da Festa dos Bancá- rios, que comemora o 28 de agosto, prometem animar a galera e agradar toda a diversidade musical de Brasília. Os filhos do rock de Brasília, a banda Raimundos, faz o principal show na festa. Os outros ritmos vêm com Clima de Montanha tocando samba e axé, do sertanejo da dupla Henrick e Ruan Para marcar a data – que é momento de comemoração e reflexão –, Sindicato também abre espaço na Festa para outros talentos da cidade. Bandas Clima de Montanha e Ciclone e a dupla sertaneja Henrick e Ruan completam a programação AABB Set or de Clubes Sul A par tir d as 21h 28 de agos to Ingresso para sindicalizados: 1kg de alimento não perecível O Sindicato vai entregar os convites nos locais de trabalho , escolas, cursos, enefícios. a categoria vas mobili- Campanha ta fase, é in- s bancários ra conquis- o

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e da diversidade da banda Ciclone. A

partir das 21h, os DJ’s Patife e Miura

estarão a postos na Associação Atléti-

ca Banco do Brasil (AABB) para abrir a

festa. Na sequência, o público confere

as projeções preparadas pelo VJ Sasha.

O Sindicato convida a categoria

para participar da festa de comemo-

ração pelo Dia do Bancário sempre

lembrando as conquistas e a cami-

nhada dos trabalhadores. “Vamos nos

divertir, sem esquecer que temos de

estar unidos na mobilização”, observa

Garcia Rocha, secretário de Cultura

do Sindicato.

E se você ainda não é sindicalizado,

associe-se já ao Sindicato e fortaleça a

luta da categoria por melhores condi-

ções de trabalho. Além de poder parti-

cipar dessa grande festa, você tornará

a entidade mais forte para brigar pelos

seus direitos. Associado, o bancário ain-

da tem direito à assessoria jurídica e des-

contos em faculdades, escolas, cursos,

clínicas, entre outros benefícios.

Depois da festa, a categoria

se prepara para novas mobili-

zações em torno da Campanha

Nacional 2010. Nesta fase, é in-

dispensável que os bancários

estejam unidos para conquis-

tarem avanços no

acordo coletivo.

www.bancariosdf.com.br Brasília,13 de agosto de 2010 Ano 16 - Número 1.269

raimundospara embalar

Festa Bancários

ados

A história dos bancários de

Brasília se confunde com

a vida política e cultural

da capital federal. O Sin-

dicato segue rumo aos 50

anos de sua fundação com uma traje-

tória de lutas e conquistas. O dia 28 de

agosto de 1951 marcou uma vitória

signifi cativa para a categoria com a

greve que durou 69 dias e terminou

com importante êxito sobre a intran-

sigência dos patrões. A partir desse

fato, a data é lembrada como o Dia

do Bancário.

São muitas as histórias de com-

bate e resistência

dos bancários em

todo o Brasil e, cla-

ro, em Brasília. A

década de 60, quando da inauguração

do Sindicato, foi marcada por sérias

perseguições aos movimentos sociais

pela ditadura militar, e com a entidade

não foi diferente. Somente nos anos 80,

com o arrefecimento do regime, o Sindi-

cato começa a ganhar novos rumos. Na

mesma época, o rock da cidade começa

a projetar nacionalmente bandas que

hoje são famosas, como Plebe Rude, Le-

gião Urbana, Os Paralamas do Sucesso e

Capital Inicial.

Em sintonia com as bandeiras de

luta dos bancários, as letras das músi-

cas do rock do período também abor-

davam as questões sociais e políticas,

bem como as situações peculiares da

cidade. É dentro desse contexto, ins-

pirada pela realidade local e com in-

fl uências internacionais, que nasce a

banda de amigos brasilienses Raimun-

dos (leia entrevista exclusiva com o

vocalista Digão nas páginas 2 e 3),

que grava o primeiro CD nos anos 90.

As atrações da Festa dos Bancá-

rios, que comemora o 28 de agosto,

prometem animar a galera e agradar

toda a diversidade musical de Brasília.

Os fi lhos do rock de Brasília, a banda

Raimundos, faz o principal show na

festa. Os outros ritmos vêm com Clima

de Montanha tocando samba e axé,

do sertanejo da dupla Henrick e Ruan

Para marcar a data – que é momento de comemoração e refl exão –, Sindicato também abre espaço na Festa para outros

talentos da cidade. Bandas Clima de Montanha e Ciclone e a dupla sertaneja Henrick e Ruan completam a programação

AABBSetor de Clubes Sul

A partir das 21h

28 de agosto

Ingresso para sindicalizados:

1kg de alimento não perecívelO Sindicato vai entregar osconvites nos locais de trabalho

, escolas, cursos,

enefícios.

a categoria

vas mobili-

Campanha

ta fase, é in-

s bancários

ra conquis-

o

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2 Sindicato dos Bancários de Brasília

ENTREVISTA: DIGÃO

“Brasília sempre foi auto

em matéria de m

R odrigo Aguiar Madeira Campos, mais

conhecido como Digão, é um dos criadores

e atual vocalista da banda punk brasiliense

Raimundos. Ele recebeu a equipe do

Informativo Bancário em sua casa para

uma conversa sobre Brasília, música e política cultural.

Nascido e criado na Capital Federal, Digão fala das

transformações na cena musical da cidade ao longo

do tempo, da trajetória dos Raimundos, das suas

infl uências musicais e convida os bancários para a festa

da categoria no dia 28 de agosto, na AABB, da qual a

banda que comanda é a atração principal.

Informativo Bancário -

Como foi o início da banda?

Digão - O Raimundos, o nome

da banda, foi inspirado no

Ramones e no Zenilton, nosso

padrinho do forró. O Zenilton

fazia umas letras meio sacanas,

de duplo sentido e tal. Nós

demos um “upgrade” nisso

por que as nossas letras não

tinham ambiguidade nenhuma,

são bem escrachadas. Foi do

Zenilton que a gente tirou a

nossa temática, essa coisa da

safadeza do Raimundos. Mas o

som da banda não se limita aos

Ramones, apesar dessa ser nossa

maior infl uência. Outras bandas

importantes foram Suicidal [a

banda de hardcore Suicidal

Tendencies], Anthrax, Pantera.

Também escutávamos Camisa

de Vênus, Ultraje a Rigor, mas

com certeza o rock pauleira é o

que a gente mais gosta.

IB - Como era viver e fazer

rock’n’ roll em Brasília nos

anos 1980?

Digão - A gente participou

da cena musical de Brasília,

enquanto músicos, em dois

momentos. A primeira foi logo

quando a gente começou, em

1988, que já rolava uma cena

rock’n’ roll aqui, especialmente

nos showzinhos dos bares.

Era o Bom Demais, o Pigalle, o

Lord Pub, rolava em Taguatinga

também. Aí depois isso se

acabou. No início dos anos 1990,

estourou o axé e o sertanejo e

a coisa só começou a melhorar

em 1992, quando começaram

a estourar algumas bandas de

Brasília. Era o Pravda, o Low

Dream, Little Quail. Essas bandas

estavam se divulgando numa

série de festivais que estavam

acontecendo na cidade, e foi

quando o Fred (ex-baterista

da banda) começou a pilhar

a volta dos Raimundos. Nessa

época eu já tinha me livrado

dos problemas com a bateria,

já estava tocando guitarra, e

foi com essa formação que

nós voltamos. Em 1994 a

gente gravou o primeiro CD

[Raimundos] e o resto é história.

IB - Nessa mesma época,

precisamente em 1988, foi

quando o Roriz assumiu pela

primeira vez o GDF.

Cara, o Roriz acabou com

Brasília. Tudo bem que ele fez

obras e tal, mas foi cobrando um

preço muito maior do que elas

realmente valiam. E provocou

um inchaço urbano que

degradou muito a qualidade

de vida no DF. Brasília se tornou

hoje uma cidade perigosa. E é

uma violência insidiosa, que

fi ca escondida, segregada. Para

quem não vive no Entorno ou

na periferia, ela parece não

existir. No Rio ou em São Paulo

a violência é explícita, aqui

não. Acho isso péssimo. Foram

muitos anos de esculhambação,

com Roriz, Paulo Octávio,

Arruda.(...) No Raimundos,

assumimos isso em alguns

trabalhos . Músicas como Andar

na Pedra e Baile Funky trazem

um pouco das nossas posições,

fazem uma crítica social.

IB - Como anda o investimento

do poder público na cultura,

especialmente na música,

aqui no DF?

Digão - Antigamente,

especialmente nos anos 1980,

a gente tinha um apoio muito

forte à cultura em Brasília.

Eram coisas como o Projeto

Cabeças, o Panelão da Arte, a

Feira de Música. Tinha show pra

molecada tocar. Isso permitia

que as bandas investissem

em músicas autorais, que elas

criassem de fato. A galera ia

no show sem nem saber que

banda ia tocar. Chegando lá

tinha sempre uma surpresa boa,

conhecia um trabalho legal. Era

o Zona Z, o Porão [antiga casa

de shows de rock, que existiu

onde hoje fi ca o Shopping Deck

Norte]... Hoje, é uma falta de

incentivo tão grande que as

pessoas perderam o interesse.

Brasília foi dominada pelo cover

A banda cover se tornou uma

praga aqui, dominando a cena.

Sem o incentivo, as pessoas

deixam de criar e passam a

fazer aquilo que é garantido,

que dá certo. Os próprios dono

dos bares não querem mais

saber hoje de bandas autorais

É no Gates, no Bocanegra, no

UK Brazil, difi cilmente você va

escutar um som autoral, que

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313 de agosto de 2010

ssuficiente

música”

ga alguma novidade. Eu

mbém toco cover, até gosto

e tocar, mas acho que é uma

uta pobreza ter a cena cultural

ominada por isso.

Outro dia, dei uma entrevista

para uma rádio aqui da cidade

e fi z um desabafo. Brasília não

é mais a Capital do Rock. Ela

já foi. Hoje em dia até Goiânia,

que a galera diz ser o celeiro do

sertanejo, tem uma cena rock’n’

roll mais bem estruturada que

Brasília. Aqui só permanece o

Porão do Rock, e mais nada.

Brasília passou a seguir moda.

Nós não criamos mais moda

como nos anos 1980. Agora a

gente segue o que vem de São

Paulo, do Rio. É triste. Eu luto

contra isso.

IB - Um exemplo dessa

decadência foi o Aniversário

de Brasília...

Digão - Para mim, o aniversário

de Brasília representou

uma espécie de retomada.

Aniversário de Brasília só com

Nx Zero, Luan Santana? Eu

gosto dos caras, mas acho que é

preciso valorizar as bandas aqui

de Brasília. Depois que o Arruda

caiu, especialmente, a gente

pulou no pescoço da Brasilia

Tour pra exigir espaço para os

artistas da cidade. Brasília é

autossufi ciente, musicalmente.

A gente teve que lutar contra o

descrédito do GDF. Eles fi caram

com muito medo, acharam que

fazer o aniversário da cidade

com as bandas daqui não ia dar

certo. Tanto é que eles forçaram

a barra para colocar a Daniela

Mercury, o Nando Reis. Mas

eu te digo que não precisava.

Coloca lá Capital Inicial, Natiruts,

Raimundos, Plebe Rude, já é

um megashow, pra um milhão

de pessoas. Não nos deram o

espaço merecido, mas já foi

digno, foi uma abertura para os

artistas daqui. Dá pra fazer ainda

melhor. Estavam lá um milhão e

trezentas mil pessoas.

IB - Digão, e a nossa

festa do dia 28?

Digão - Bom, primeiro eu

quero cumprimentar toda a

galera do Sindicato, que nos

chamou para essa grande festa.

Para a galera que vai, mando

dizer que o Raimundos vai

estar lá moendo como sempre,

com todas as nossas músicas

clássicas, todas as pauladas.

Vocês vão ouvir o verdadeiro

show do Raimundos, confia

em mim. Do mesmo jeito

que eu confio meu dinheiro

na mão dos bancários, quero

que os bancários confiem no

Raimundos mandando ver lá

no palco. Valeu.

Uma celebração à cultura baiana está sendo preparada em Brasília para o próximo dia 21. É a nona edição da festa Baianidade Candanga - Do berço para o co-ração do Brasil, que acontecerá na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) e trará um pedaço da Bahia para a capital federal.

O evento, que teve início em 2002 após uma assembleia dos bancários, é uma confraterniza-ção entre baianos e amigos de baianos que trabalham em ban-cos estatais. A festa começará às 13h e promete aos bancários e convidados uma tarde inteira com comidas típicas, muito rock, forró, axé, afoxé, samba e muito mais.

Entre as atrações estão as bandas Chikita Bakana, tocan-do novos e antigos sucessos dos carnavais; Os Corruptos, com tributo a Raul Seixas e Ca-

Baianidade Candanga chega à nona edição. Festa será dia 21, na AABB

misa de Vênus; Selva Branca, cover do grupo Chiclete com Banana e DJ Bob Cachal. Para completar o dia de Baianidade Candanga, também acontece-rão apresentações de capoeira com o grupo Berimbazul, puxa-da de rede e percussão.

Graças ao apoio do Sindicato dos Bancários, da Cooperforte, AABB, do Restaurante Coisas da Terra e Cycling, não será cobrado ingresso. Para manter a tradição da baianidade candanga de rea-lizar o evento sem fi ns lucrativos, para esta edição basta a doação de 1 kg de alimento não perecível para receber o bilhete. Os alimen-tos serão entregues a instituições de caridade. Haverá camisetas do evento, que serão vendidas no local. A renda será revertida em prol de projetos sociais, esporti-vos e assistenciais.

Dynamo é o grande campeão da Copa dos Bancários 2010

Depois de 54 jogos e 340 gols marcados, foi a equipe Dy-namo quem levantou, no últi-mo dia 31 de julho, o troféu de campeão da Copa dos Bancários 2010. O time, que enfrentou o BB Ditec, venceu a partida por 4x1. Em terceiro lugar fi cou o Ju-venil S.A., que venceu o Poupex B. por 3x1.

O vice-campeão, BB Ditec, se classifi cou como o melhor ata-que, com 38 gols marcados em oito partidas, média de 4,7 gols por jogo. O posto de melhor de-fesa é ocupado pelo campeão Dynamo, que sofreu apenas 15 gols em oito partidas, média de 1,8 gol por jogo. Já o título de artilheiro foi dividido pelos jo-gadores Thiago Tavares, da Cos-ta do Marfi m, e Luciano Oliveira, do BB Ditec. Ambos marcaram 14 gols durante a competição.

Uma grande confraterni-zação marcou a fi nal da Copa. Para comemorar o fi m da com-petição e celebrar a vitória dos times, o Sindicato preparou para os participantes e convidados uma tarde de lazer com muita música e feijoada.

Entrevista exclusiva à TV Bancários no site www.bancariosdf.com.br

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16 de agosto

RITA CADILLAC

A LADY DO POVODe Toni Venturi/Documentário/Brasil

2010/75 min – 18 anos

23 de agosto

O CONTADOR

DE HISTÓRIASDe Luiz Villaça/Ficção/Drama /Brasil

2009/110 min – 14 anos

30 de agosto

GARAPADe José Padilha/Documentário/Brasil

2009/110 min – 14 anos

413 de agosto de 2010

Presidente Rodrigo Lopes Britto ([email protected]) Secretária de Imprensa Rosane Alaby Conselho Editorial Alexandre Severo (Caixa), Antonio Eustáquio (BRB), Rafael Zanon (BB) e Rosane Alaby (Bancos Privados)Jornalista responsável e edição Renato Alves Editor assistente Rodrigo Couto Redação Thaís Rohrer, André Shalders ePricilla Beine (estagiária) Editor de Arte Valdo Virgo Diagramação Marcos Alves Webmaster Elton Valadas Cinegrafi sta Ricardo Oliveira Fotografi a Agnaldo Azevedo Sede SHCS EQ 314/315 - Bloco A - Asa Sul - Brasília (DF) - CEP 70383-400 Telefones (61) 3262-9090 (61) 3346-2210 (imprensa) Fax (61) 3346-8822 Endereço eletrônico www.bancariosdf.com.br e-mail [email protected] Tiragem 18.000 exemplares Distribuição gratuita Todas as opiniões emitidas neste informativo são de responsabilidade da diretoria do SEEB-DFSindicato dos Bancários de Brasília

ENTREVISTA: SANDRO OLIVEIRA

Empenhado em oferecer uma alternativa cultural aos bancários e brasi-lienses, o Sindicato vem intensifi cando inves-

timentos em artes desde 1996, quando foi inaugurado o Teatro dos Bancários, único espaço da cidade em estilo elisabetano – quando as cadeiras contornam o palco. Além da construção do local, com 474 lugares, hoje refe-rência na capital do país (trata-se do único sindicato a abrigar um teatro em suas dependências), a entidade abre espaço para a ca-tegoria divulgar criações em artes plásticas, música, dança e espetá-culos teatrais.

Diretor do Sindicato e inte-grante da Secretaria de Cultura, Sandro Oliveira, funcionário do Itaú Unibanco, fez um balanço das atividades realizadas pela entidade e anuncia novidades para a área artística. Próximo de atingir a marca de 13 mil espec-tadores, o Cineclube Bancário, criado em 20 de agosto de 2007, é uma prova de que a estratégia do Sindicato vem dando certo. “O Cineclube já se consolidou em Brasília. É uma excelente alternativa para os amantes da sétima arte”, afi rma Sandro.

Paralelo ao Cineclube, o Sindi-cato realiza, todos os anos, o cam-peonato de futebol soçaite para integrar os bancários de todos os bancos. Confi ra, abaixo, um bate-papo com Sandro sobre os proje-tos culturais da entidade.

Informativo Bancário - Por que o Cineclube Bancário

deu certo?

A gente não quer só comida Cultura é uma das prioridades do Sindicato

Sandro Oliveira - Apesar de Brasília possuir a maior renda per capita do país e alto índice de escolaridade, ainda são poucos os espaços que exibem fi lmes fora do circuito comercial. E é aí que entra o Cineclube. Com uma programação nacional variada e excelentes títulos, a exibição de fi lmes no Teatro dos Bancários preenche esta lacuna. A entrada gratuita também incentiva a presença das pessoas que moram nas redondezas do Sindicato. Por tudo isso os brasilienses já sabem que todas

as segundas-feiras tem exibição no Cineclube, sempre a partir das 20h.

IB - O que o Sindicato está

preparando para o próximo

ano na área cultural?

Sandro - Ainda não podemos divulgar detalhes, mas voltaremos a investir no trabalho artístico dos bancários em 2011. Assim como fi zemos no projeto Terça Arte, quando dedicávamos uma noite para mostrar o talento do bancário, no próximo ano pretendemos reeditar a iniciativa de uma forma diferente. Até o fi nal de 2010 vamos receber material dos trabalhadores para uma seleção de projetos.

IB - Além de

investir no talento do

bancário, o Sindicato oferece

uma programação variada,

com preços acessíveis, e

às vezes gratuita. Quais

os critérios adotados pela

entidade para selecionar

os projetos?

Sandro - Em primeiro lugar, levamos em conta a qualidade. Na sequência, analisamos a

viabilidade e o interesse que o trabalho possa despertar não só entre os bancários, mas também entre a população geral. É muito difícil fazer isso, porque Brasília é uma cidade cosmopolita e cheia de artistas com grande qualidade. Os Melhores do Mundo, por exemplo, começam a se projetar nacionalmente depois de se apresentarem por diversos meses no Teatro dos Bancários. Concomitantemente aos espetáculos teatrais com preços populares, o Sindicato também patrocinou dezenas de sessões de peças de teatro gratuitas e exclusivas aos bancários.

IB- Que papel o campeonato

de futebol soçaite cumpre na

integração da categoria?

Sandro - Está comprovado que o futebol, esporte mais popular do país, une as pessoas. E não é diferente com os bancários. É muito gratificante para nós testemunhar uma interação não só entre os trabalhadores. As esposas e filhos dos bancários também participam torcendo e incentivando.