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www.bancariosdf.com.br Brasília, 12 de julho de 2010 Ano 16 - Número 1.267

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A diretoria do Banco do Brasil volta a descumprir o que prometeu

Empregados debatemdistorções do PFG daCaixa na quarta (14)

Agências do Itaú em reforma são fiscalizadas e duas são fechadas

Exposições de fotos ede arte de rua no foyer do Sindicato

CAMPANHA NACIONAL 2010

Ciclo de Debates e 6º Congresso

dos Bancários de Brasília

Caixa é condenada a pagardias parados de 2008 e multada por descontoPágina 5

O Sindicato realizará no dia 17 de julho, sábado, na sede, o 6º Con-gresso dos Bancários de Brasília, com o objetivo de debater e formular as sugestões de reivindicações que serão levadas para a

12ª Conferência Nacional dos Bancários, encontro que formulará a pauta definitiva da Campanha Nacional dos Bancários de 2010.

Antes, nos dias 15 e 16, promoverá um ciclo de palestras abordando os temas da Campanha Nacional. Entre os palestrantes contam-se especialistas do movimento sindical e profissionais renomados das áreas de economia e direito. A atividade é aberta ao público e acontecerá também na sede da entidade, na EQS 314/315, a partir das 19h. Leia mais na pág. 8.

2 Sindicato dos Bancários de Brasília

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (Ctasp) da Câmara dos Deputados aprovou

no último dia 7 o Projeto de Lei 6259/05, o chamado PL da isono-mia, que estende aos novos funcio-nários dos bancos federais os mes-mos direitos dos antigos. A proposta abrange os empregados do Banco do Brasil, Caixa, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia, além dos ser-vidores da Casa da Moeda.

O projeto - de autoria do ago-ra senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) e do deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) - ainda será analisado

Comissão de Trabalho da Câmara aprova PL de isonomia nos bancos federais

pelas Comissões de Finanças e Tri-butação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Como tramita em caráter conclusivo, se passar por mais estas duas, não vai necessaria-mente à plenário.

Além disso, será encaminha-do ainda ao Senado Federal que, aprovando o projeto sem altera-ções, o enviará para a sanção do presidente da República para que se torne lei.

A isonomia de direitos é uma reivindicação antiga dos bancários. O governo federal aprovou em 1995 e 1996 resoluções que preju-dicaram os empregados contrata-

dos a partir de 1998 com a retira-da de direitos. A maioria deles foi recuperada nas campanhas salariais a partir de 2003, mas ainda faltam, por exemplo na Caixa, a licença-prêmio e o Adicional por Tempo de Serviço (ATS).

Olho neles Para o diretor da Fetec/CUT

Centro-Norte, Adilson Souza, o movimento sindical permanecerá mobilizado a fim de agilizar o trâmite do projeto de lei, acompanhando o desenrolar das questões e pressio-nando os responsáveis. “Para nós,

obter a isonomia é garantir a repara-ção dos ataques conduzidos contra a classe trabalhadora nos governos tu-canos”, afirma Wandeir Severo, ban-cário da Caixa e diretor do Sindicato.

“Obtivemos informações de que bancos públicos, em especial a Caixa através da Gerep, estiveram pressionando parlamentares e até o próprio relator do projeto, para evitar o andamento da matéria. A aprovação de quarta só foi possível pela vigilância do movimento dos trabalhadores, dos sindicatos e das centrais, que deverá continuar”, observou José Herculano, o Bala, diretor da Fetec Centro-Norte.

O Sindicato aguarda julgamento de recurso de Apelação, interposto por meio de sua assessoria jurídica (a Crivelli Advogados Associados), contra a sentença que negou man-dado de segurança para suspen-der a famigerada Resolução 26 do Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC). O recurso encontra-se no Tribunal Regional Federal da Primeira Região.

Essa resolução, conhecida como CGPC 26, aprovada em se-

Sindicato aguarda julgamento de recurso contra CGPC 26

tembro de 2008, possibilita a devo-lução de valores da reserva especial para os patrocinadores, em caso de superávit nos fundos de pensão.

O Sindicato vem combatendo essa resolução desde 2008, quan-do conseguiu liminar suspendendo os efeitos da medida. A CGPC 26 suspendia qualquer devolução de valores relativos ao superávit para os patrocinadores dos planos de previdência dos quais participem os filiados do Sindicato. Esta decisão

englobava os planos de previdência patrocinados pelo Banco do Brasil (Previ), Caixa Econômica Federal (Funcef), Banco Itaú (Fundação Itaubanco), Santander Banespa (Ba-nesprev), Banco Regional de Brasília (Regius), Unibanco, dentre outros.

Em junho deste ano, porém, a liminar foi derrubada, levando o Sindicato a interpor recurso de Apelação.

No caso da Previ, mantida a resolução, a devolução de parte do

superávit para a patrocinadora (o Banco do Brasil) depende de apro-vação do Conselho Deliberativo. Ocorre que, conforme determina-ção do CGPC, se ocorrer empate na votação do conselho, o banco não poderá se beneficiar do voto de minerva previsto em lei. Assim, qualquer devolução só ocorrerá se algum dos conselheiros eleitos votar favoravelmente, ao lado dos conse-lheiros indicados pela patrocinadora, garantindo maioria de votos.

Tomou posse no último dia 1º, em cerimônia que lotou o Teatro dos Bancários, a nova direto-ria do Sindicato para o triênio 2010-2013. Quem prestigiou a solenidade pôde confirmar que a nova diretoria da entidade assume com prestígio por parte da categoria e do movimento sindical, com confiança na capacidade de luta e na unidade dos trabalhadores e com esperança de avançar nas conquistas tanto no ramo financeiro como no país.

Numa convocação à unidade dos trabalhadores do ramo financeiro, o presidente reeleito, Rodrigo Britto, afirmou que o que irá se buscar é uma pro-funda transformação no sistema financeiro, com o propósito principal de agrupar todos sob uma mes-ma convenção coletiva. “Como tem sido nos últimos anos, nossa luta irá extrapolar os interesses mera-mente corporativos da categoria bancária, de forma a melhorar as condições de trabalho e de vida de todos os trabalhadores do ramo financeiro”.

Em cerimônia disputada, diretoria do Sindicato toma posse

312 de julho de 2010

A diretoria do BB, uma confraria de Superintendentes, desrespeita novamente a palavra dada

O autoritarismo dos exe-cutivos do BB está passando dos limites: depois de expurgarem

pensamentos divergentes de suas práticas da direção da Cassi, Previ e algumas das vice-presidências do banco, nomeando seus compadrios, eles continuam desrespeitando o

funcionalismo por meio da Direto-ria de Gestão de Pessoas que não apresentou nada para o movimento sindical nos prazos empenhados ao final da campanha salarial de 2010. As datas limites foram vencendo e renovadas seguidamente, sem que acordos e promessas fossem cum-pridos. Uma reunião está agendada

O Sindicato entrará com uma nova ação no Tribunal Superior do Trabalho para o restabelecimento do vale-transporte para os traba-lhadores do Banco do Brasil usu-ários da linha que faz o itinerário Formosa-Brasília-Formosa, que ainda não foram contemplados. Os interessados que são sindicalizados

Nova ação para BB restabelecervale-transporte entre Formosa e Brasília

Jornada de trabalho de 10 a 12 horas por dia, sem pagamento de horas extras, por imposição da di-reção, que se justifica argumentan-do que os funcionários precisam ter comprometimento com a empresa. Essa tem sido a realidade de analis-tas sênior e pleno do Sede I do Ban-co do Brasil, conforme denúncias que chegaram ao Sindicato.

“São denúncias gravíssimas de

Analistas sênior e pleno denunciam jornada de até 12 horas no BB

coação e vamos cobrar uma respos-ta da direção do BB o quanto antes”, informa o diretor do Sindicato Edu-ardo Araújo. “A jornada de traba-lho é de segunda a sexta-feira. Essa situação não pode continuar, já que não leva em consideração o desgaste sofrido pela extrapolação da jornada nem seus efeitos sobre a sua saúde dos trabalhadores”, complementa, acrescentando que a jornada de tra-

balho é de segunda a sexta. O Sindicato, tal como tem feito

nas blitzes nas agências, irá fisca-lizar as condições de trabalho nas dependências de onde partiram as denúncias, para tomar as medidas necessárias. Caso o bancário queira fazer alguma denúncia sobre irregu-laridades que vêm sendo cometidas pelos bancos, entre em contato pelo telefone 3262-9045.

lecer a concessão de bilhetes de transporte interestadual para o trecho. O TRT e o TST entende-ram que o vale-transporte é um benefício habitual que aderiu ao contrato de trabalho. A supressão da vantagem constitui efetiva al-teração contratual lesiva e vedada por força da CLT.

para discutir o assunto no dia 14 de agosto, mas pelo andar da carrua-gem o descumprimento de prazos se estenderá mais ainda.

O jeito “Super” de administrar já vem da época do então presiden-te Lima Neto, que acreditávamos mudaria no dia 08/04/2009, quando anunciamos: “Cai Lima Neto; Al-

demir Bendine é o novo presiden-te do Banco do Brasil”. Para nossa surpresa, a situação se aprofundou depois disso e, no dia 28/01/2010, destacamos “Nova mudança de presidente mostra descompromis-so do BB com a Cassi”.

Leia mais em www.bancarios-df.com.br.

podem ligar no atendimento do Sindicato pelo número 3262-9090 e deixar o nome. A nova ação deve ser entregue em um mês.

A assessoria jurídica do Sindi-cato já obteve decisão favorável aos trabalhadores que tiveram o vale-transporte cortado em 2008. O banco foi obrigado a restabe-

No dia 1º de junho, a assessoria jurídica do Sindi-cato entrou com uma nova ação de interrupção de prescrição para as ações de 7ª e 8ª horas, para beneficiar os bancários sindicalizados entre dezembro e junho. Sem a ação, a possibilidade de disputar a 7ª e a 8ª horas prescreve em cinco anos.

A ação garante o dobro do prazo, dez anos. No início de dezembro, a assessoria ju-rídica entrará com outra ação semelhante, para aumentar o prazo dos bancários que vie-rem a se sindicalizar. Para se sindicalizar, acesse a ficha de filiação no site www.bancario-sdf.com.br, copie, preencha e entregue na Secretaria Geral do Sindicato ou a um diretor ou representante do Sindicato que percorre sua dependência.

Formação de novos grupos

Em mais uma iniciativa em defesa da jornada legal de trabalho, o Sindicato, por meio da sua assessoria jurí-dica, está formando grupos homogêneos para ingressar com novas ações judiciais pelo pagamento da 7ª e 8ª horas.

Os bancários interessa-dos em participar devem en-trar em contato com o Sindi-cato pelo número 3262-9001.

Ação parainterromper prescrição

O Sindicato está reunindo ele-mentos para entrar com denúncia junto ao Ministério Público do Tra-balho por conta da pressão sofri-da pelos gerentes de módulo das agências do Banco do Brasil para trabalharem no último sábado 25 de junho. Vários funcionários foram intimados, por telefone, a trabalhar

7ª e 8ª horas

para vender ações do banco. Alguns relatam terem sido pressionados de forma arbitrária. A determinação teria partido da Superintendência de Varejo do BB.

A jornada do bancário, deter-minada em lei e no contrato coleti-vo, é de segunda a sexta-feira.

O Sindicato convoca os geren-

tes que foram obrigados a trabalhar a entrar em contato com a entida-de, para apresentarem provas da coerção sofrida. Aqueles que tive-rem provas materiais do ocorrido, tais como gravações de celular e mensagens de texto, também de-vem apresentá-las. O telefone da entidade é 3262-9090.

Sindicato ajuizará denúncia contra trabalho aos sábados no BB

4 Sindicato dos Bancários de Brasília

Sindicato se reúne com nova diretoria da Regius

Seminário dos Delegados Sindicais do BRB será dia 31

Reunidos em assembleia no dia 30 na sede do Sindicato, os bancários do BRB apro-varam por ampla maioria

a proposta de Participação nos Lu-cros e Resultados (PLR) para 2010.

“Foi um processo longo e exaus-tivo, que teve início em fevereiro deste ano e passou por pelo menos 15 rodadas de negociação, até che-garmos a esta que foi anunciada pelo banco como sendo a proposta limite”, declarou o secretário-geral do Sindi-cato, André Nepomuceno. “A nova PLR contém avanços importantes, mantendo o modelo de distribuição dos lucros do BRB como o melhor do sistema financeiro”, completou Eustá-quio Ribeiro, diretor do Sindicato.

O novo acordo também apre-senta cláusula que prevê adequações nas metas durante o semestre, em função de mudanças no cenário eco-nômico ou na estratégia mercadológi-ca do banco, sendo que essas mudan-

Bancários do BRB aprovam por amplamaioria proposta de PLR para 2010

ças serão necessariamente discutidas com o Sindicato. “Os funcionários de-verão informar ao Sindicato sobre as agências que registrarem problemas no cumprimento de metas, dentro do acordo firmado, para que as soluções possam ser buscadas pelo Sindicato”, frisa Cida Sousa, diretora da entidade.

Em uma simulação preparada pela subseção do Dieese no Sindicato, considerando o atingimento do lucro de R$ 83 milhões, conforme previsto no orçamento do banco, até maio já há acumulado em R$ 70 milhões,

Forma de distribuição 1º semestre60% linear

40%vinculados

à meta

Dividido entre todos

20% vinculados à meta do banco sendo necessário:

atingimento de no mínimo 70% por produto

atingimento de 90% de média aritmética simples dos produtos

20% vinculados à meta por unidade sendo necessário:

atingimento de no mínimo 70% por produto

atingimento de 90% de média aritmética simples dos produtos

60% linear

40%vinculados

à meta

Forma de distribuição 2º semestreDividido entre todos

20% vinculados à meta do banco sendo necessário:

atingimento de no mínimo 70% por produto

atingimento de 100% de média aritmética simples dos produtos

20% vinculados à meta por unidade sendo necessário:

atingimento de no mínimo 70% por produto

atingimento de 100% de média aritmética simples dos produtos

Percentuais de distribuição

até 14% de 14,01 a 19,99%

a partir de 20%

Percentual de distribuição

do lucro líquido

Rentabilidade =lucro líquido

patrim. líquido

13%15%18%

e considerando um quantitativo de 2.350 funcionários (aptos a recebe-rem a PLR em 31 de dezembro de 2009), fica evidente como a base (es-criturários e caixas e chefias médias) tiveram um ganho proporcionalmen-te maior do que os mais altos cargos do banco. Apenas para efeito de de-monstração, o piso da PLR (escriturá-rio) nesta simulação chega a 3.700 re-ais, mais de duas vezes o salário base, e o teto (gerente executivo) chega a 6.800 reais, aproximadamente 40% do salário, o que corresponde a me-

nos do dobro do piso. Outra conquista importante é a

extensão da PLR integral para todos aqueles que saírem em função de licença-médica.

Nível QtdCargo/FG

Linearindividual

MóvelIndividual

IndividualPrévio

Especial 37 2.761,97 4.039,46 6.801,43

1 45 2.761,97 3.688,00 6.449,97

2 165 2.761,97 3.342,25 6.104,22

3 271 2.761,97 2.996,50 5.758,47

4 56 2.761,97 2.305,00 5.066,97

5 557 2.761,97 1.959,25 4.721,22

6 184 2.761,97 1.613,50 4.375,47

7 433 2.761,97 1.267,75 4.029,72

8 603 2.761,97 968,10 3.730,07

Totais 2.351

O Sindicato se reuniu no último dia 29 de junho com o novo presiden-te da Regius, Antonio Cardozo, e o novo diretor financeiro, Jorge Wilson, para discutir assuntos de interesse dos participantes do fundo de pensão dos funcionários do BRB.

O Sindicato levou sua preocupa-ção de que a nova direção mantenha postura de atenção e transparência na condução dos recursos do fundo, na medida em que são patrimônio

dos associados. Os diretores do Sindicato solici-

taram informações sobre a situação dos Planos 1 e 3, administrados pela Regius, e como estão as premissas atuariais, principalmente a utilização de uma tábua de mortalidade que seja mais coerente com a realidade.

Cobrou também empenho, es-pecialmente do novo presidente da Regius, para que dê celeridade aos estudos acerca da implantação da

nova diretoria, a ser eleita pelos par-ticipantes, o que propiciará enfim a paridade na gestão do fundo – uma vez que, por decisão do Conselho Deliberativo, a diretoria de Benefícios já será ocupada mediante eleição. A propósito, o Sindicato defendeu a im-portância de a eleição dos novos dire-tores ocorrer o mais rápido possível.

O Sindicato solicitou ainda um estudo sobre a possibilidade de me-lhorias nos empréstimos, tanto em

relação à diminuição das taxas de ju-ros e ao aumento do prazo para pa-gamento, bem como na elevação dos limites. “Hoje, esse limite correspon-de a 70% da reserva matemática de cada participante. Para o Sindicato, há espaço para uma flexibilidade maior, o que irá disponibilizar aos participan-tes mais recursos a um custo menor do que o praticado pelo mercado em geral”, afirma Eustáquio Ribeiro, dire-tor do Sindicato.

Em mais um passo na organi-zação da Campanha 2010 no BRB, o Sindicato promove no dia 31 de julho, uma semana após a realização da 12ª Conferência Nacional dos Bancários, o Seminário dos Dele-gados Sindicais do BRB, onde serão

debatidas as reivindicações dos ban-cários que vão compor a pauta es-pecífica a ser entregue à direção do BRB, além da estratégia de luta. O encontro, aberto a todos os funcio-nários, será realizado num sábado, o que propiciará uma participação

maciça dos funcionários.“Os bancários do BRB já devem

começar a se organizar internamente e discutir as principais demandas, de modo a que as resoluções do Seminá-rio contemplem a contento a vontade da categoria”, diz o secretário-geral

do Sindicato, André Nepomuceno. O Sindicato divulgará ao longo do

mês mais informações sobre o Semi-nário, tais como formato, programa-ção e forma de se inscrever. Acompa-nhe em www.bancariosdf.com.br e nos informativos.

512 de julho de 2010

A 1ª Turma do TRT julgou o recurso do Sindicato no processo do desconto dos dias da greve de 2008. A

sentença anterior, que havia permi-tido o desconto, foi reformada e a empresa foi condenada a devolver o que descontou. Além da devolução, por ter realizado um desconto inde-vido, a Caixa foi multada em 50%

Vitória: TRT manda Caixa devolver desconto de dias parados em 2008

do valor descontado, a ser rever-tido ao empregado prejudicado. A decisão unânime, tomada na sessão desta quinta-feira (8), ainda será pu-blicada e é sujeita a recurso.

Para relembrarNo dia 31 de outubro de 2008,

em Circular Interna 107/08, a Cai-xa exigiu a compensação integral

dos dias parados da greve ocorrida durante a Campanha Nacional de 2008. A Caixa foi o único banco a desrespeitar o acordo feito em adi-tivo à Convenção Coletiva de Tra-balho, da qual participou e aprovou.

O aditivo previa o abono dos dias de greve após o dia 15 de dezembro daquele ano. O banco, no entanto, exigia que todos os

A Caixa implantou unilateral-mente o Plano de Funções Gratifi-cadas, o PFG, no dia 1º de julho. O plano veio para substituir o antigo Plano de Cargos Comissionados, o PCC. O anúncio foi feito pelo banco à Contraf-CUT durante reunião da mesa negociação permanente reali-zada no dia 30 de junho, em Brasília, quando a Caixa apresentou os prin-cipais pontos do PFG aos represen-tantes dos trabalhadores. O banco informou também que o processo de reestruturação de várias áreas foi temporariamente interrompido, com adiamento no fechamento de algumas unidades, como as Gicots/Gicops, para o final de julho e agosto.

Já no dia 1º de julho, a Caixa criou um hot site em sua página na internet para dar mais detalhes so-bre o PFG para os funcionários. Os empregados foram transferidos au-tomaticamente para o novo plano.

O movimento sindical repre-sentado pela Comissão Executiva de Empregados, CEE/Caixa, infor-mou por sua vez que não assinará acordo aditivo sobre o PFG, se-guindo deliberação do 26º Conecef. O PFG descumpre reivindicações básicas da categoria ao manter in-definida a questão da jornada de 6

Caixa contraria sindicatos e inicia implantação do PFG. Sindicato orienta bancário a não aderir já

O Sindicato convoca todos os bancários da Caixa para par-ticiparem de uma plenária onde será discutido o PFG da Caixa.

Plenária com empregados da Caixa nesta quarta (14) discute distorções do PFG

Além dos dirigentes sindicais, estarão presentes representan-tes da assessoria jurídica do Sin-dicato, que prestarão maiores

esclarecimentos sobre o PFG, suas distorções e avanços, e discutirão medidas a serem to-madas em relação aos aspectos

negativos do plano. O evento acontecerá nesta quarta, dia 14 de julho, na Sede do Sindicato, na EQS 314/315, às 19h.

dias fossem compensados. Desde então, o Sindicato vem travando uma luta judicial contra essa medi-da, que culminou agora na vitória da categoria.

“Essa é uma vitória importante, pois reconhece judicialmente que o banco descumpriu o acordo fir-mado após a greve”, diz Enilson da Silva, diretor do Sindicato.

horas legais (sem redução de salá-rios), e exclui os cerca de 4 mil em-pregados que estão com o Plano de Benefícios Reg/Replan não saldado.

“Apesar de conter avanços, o PFG foi elaborado de forma unila-teral pela Caixa, desprezando as negociações conduzidas nos últi-mos 18 meses com o movimento sindical”, sentencia Enilson da Silva, diretor do Sindicato. “Isso gerou problemas em algumas questões, como no caso das indenizações para aqueles que terão a jornada re-duzida, assunto que não foi sequer mencionado”, complementa ele.

“Nem o PFG nem os repre-sentantes da Caixa apresentaram qualquer informação sobre as inde-nizações para os trabalhadores que sofrerão redução salarial ao passa-rem para o regime de seis horas di-árias. Apesar disso, a mudança para o regime de 6 horas e para o PFG é opcional. De qualquer forma, orien-tamos a todos os bancários sindica-lizados que, caso se sintam lesados, procurem a assessoria jurídica do Sindicato”, pondera Wandeir Seve-ro, diretor do Sindicato.

Durante a reunião entre os ne-gociadores da Caixa e a CEE, discu-

tiu-se ainda promoção por mérito, eleições de Cipeiros, a Circular In-terna 57 sobre substituição por des-tacamento, devolução do desconto de dias parados, contratações, con-curso, e redução da jornada de tra-balho. Leia a matéria na íntegra em www.bancariosdf.com.br.

Sindicato orienta a não aderir de imediatoO Sindicato orienta os empregados para que não façam a adesão ao PFG até que todos os pontos controver-sos estejam totalmente esclarecidos, de forma que possam analisar com tranquilidade para tomar a melhor decisão (veja box abaixo).

Nova reunião dia 16Está marcada para sexta-feira,

dia 16, a partir das 10h, em Bra-sília, mais uma reunião da mesa permanente de negociações entre a Contraf-CUT, a Comissão Execu-tiva dos Empregados (CEE/Caixa) e a direção da Caixa. No encontro, os dirigentes sindicais farão a entrega da pauta da mesa permanente de negociações, definida com base nas resoluções do 26º Conecef.

6 Sindicato dos Bancários de Brasília

Apesar de ter acordado com os Sindicatos, em mesa de negociação, a oferta de um total de 4 mil bolsas, sendo 600 novas retroativas a fevereiro de 2010, a direção do Itaú Unibanco ain-da não cumpriu o combinado e não pagou o auxilio educação.

Apesar das inscrições para as bolsas de estudo terem sido feitas desde 27 de abril, o ban-co não divulgou sequer a lista dos contemplados. “O Sindica-to está atento para saber se o banco vai cumprir o combinado em mesa de negociação”, diz Roberto Alves, diretor do Sindi-cato. “Orientamos os bancários a entrar em contato conosco caso haja qualquer problema com a inscrição e o reembolso”. O valor subsidiado é de 70% da mensalidade, limitado a R$ 320.

Reformas no Itaú Unibanco deixam agências sem condições de trabalho

Itaú Unibanco ainda não cumpriu auxílio educação

Injustiças nos planos de remuneração do Santander são questionadas

Cerca de 50 representantes sindicais exigiram maior regulari-dade e transparência nos planos de remuneração fixa e variável do grupo Santander. Os representan-tes sindicais reivindicaram também a instalação de um grupo de traba-lho paritário para discutir um Pla-no de Cargos, Salários e Carreiras (PCSC). Os pedidos foram apre-sentados durante evento em o ban-co expôs os programas próprios de

Em visita a seis agências do Itaú Unibanco, o Sindicato, acompanhado de um técni-co em segurança do traba-

lho, constatou irregularidades em todas as localidades que passam por obras, chegando a fechar as agências da 504 norte por falta de segurança e a do Setor Comercial Sul por falta

de ar condicionado. São os trabalha-dores e os clientes que pagam pela ausência de condições adequadas de trabalho e atendimento

Tetos abertos, objetos pen-dentes nos tetos, falta de ar-condicionado, poeira levantada e outros fatores preocupam o Sindi-cato. “É inaceitável que trabalha-

O Unibanco havia declarado no final do ano passado que os bene-fícios do Instituto Assistencial Pe-dro Di Perna (IAPP) continuariam e seriam ampliados para todos os bancários agregados na fusão Itaú Unibanco. Mas uma circular apre-sentou mudanças e o desconheci-mento sobre os fundos disponíveis e o estatuto do instituto tem causa-do receio entre os bancários.

IAPP ameaçada pela fusão Itaú UnibancoDentro do novo conjunto de

ações, o banco anunciou que as con-tribuições mensais deixarão de existir a partir do próximo crédito de salário, em 27 de julho, e que o auxílio funeral passará a ser custeado pelo seguro de vida em grupo. O auxílio nupcial e o auxílio natalidade continuarão ativos somente até o próximo dia 31. Para esses benefícios, a solicitação de re-cebimento dos auxílios poderá ser

renda variável, no dia 24 de junho, em São Paulo, seguindo sugestão do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) do Santander.

“É papel dos sindicatos questio-nar as distorções salariais hoje exis-tentes entre funcionários que exer-cem a mesma função, como forma de corrigir injustiças, reduzir o pas-sivo trabalhista e dar transparên-cia”, afirma a diretora do Sindicato Rosane Alaby. “Muitas questões

ficaram pendentes e requerem ne-gociação para garantir valorização aos trabalhadores.”

O banco apresentou conceitos, como cultura organizacional, estra-tégia de negócios, estratégia de RH e mercado, para determinar a estraté-gia de remuneração. Também foram destacadas as principais etapas da pesquisa salarial, como a definição de regras, a identificação dos cargos e o cálculo das faixas referenciais.

feita até 31 de dezembro deste ano.“O movimento sindical não

participou das mudanças no IAPP. O banco deveria ter discutido aberta-mente, com transparência, o desti-no do fundo”, afirma Washington da Silva, diretor do Sindicato. “Quere-mos uma reunião e acesso ao orça-mento para que os trabalhadores saibam qual é a situação financeira atual do instituto”.

dores e clientes sejam expostos a esse tipo de situação”, diz Ed-milson Lacerda, diretor do Sindi-cato. “Exigimos que o banco pro-videncie, junto a um engenheiro, as medidas necessárias para que as obras ocorram sem prejuízo às pessoas que estão na agência”, acrescentou Washington Henri-

que, também diretor da entidade.Após a incorporação do Uniban-

co, o Itaú está unificando as bandei-ras nas agências. Por isso, várias delas estão em reforma em todo o país. O Sindicato solicitou uma reunião com representantes do banco ainda essa semana para decidir providências que garantam condições de trabalho.

Em reunião do Grupo de Tra-balho (GT) de Condições de Tra-balho do Santander, foi reafirmado pelos representantes dos bancos que não existem metas nem avalia-ção para vendas de produtos nos caixas. O anúncio foi feito durante a primeira reunião do grupo, dia 18 de junho, em São Paulo. Na reu-

Santander afirma não haver metas para trabalhadores de caixas

nião, os trabalhadores denuncia-ram que vários caixas estão sendo cobrados para que façam venda de produtos aos clientes.

“Esperamos agora que a medi-da seja para valer, pois os caixas têm função de atendimento dos clientes e não podem ter metas, como ocor-re em várias unidades que possuem,

inclusive, planilha afixada no quadro de avisos”, afirma José Anilton, di-retor da Fetec/CUT Centro-Norte.

Os dirigentes sindicais também apontaram a falta de funcionários na rede de agências, trazendo pressão, sobrecarga de trabalho, adoeci-mento de empregados e prejuízos no atendimento.

Em plebiscito realizado na sexta-feira (9), os funcionários da Cooperforte aprovaram a nova proposta do Plano de Cargos e Sa-lários (PCS) apresentada pela em-presa. 131 funcionários votaram favoravelmente ao PCS, e 12 se manifestaram contrários. A coleta de votos foi feita através de uma urna posta na entrada da entidade.

PCS aprovado na Cooperforte

712 de julho de 2010

Desde o dia 8 de julho, os freqüentadores do Sindi-cato podem conhecer o trabalho do artista plás-

tico Hanilson Borges, conhecido em Goiânia e Pirenópolis por suas pinturas com temática social. A exposição do artista, que colabora com a revista Extratos, permanece no Sindicato até o dia 26 de julho.

O artista mostra no foyer do Sin-dicato obras elaboradas em técnica mista, com tinta óleo, pó de már-more e objetos sobre as telas. “São trabalhos que buscam sensibilizar o público para as contradições da nossa

Artes plásticas e fotos emexposição no Sindicato

realidade social. Criamos um perso-nagem, um menino de rua, para tra-balhar essa temática”, afirma o artista.

Exposição fotográficaAs obras de Hanilson dividem

espaço com a exposição fotográfica documentando os três anos da últi-ma gestão do Sindicato, encerrada no dia 1º de julho.

A autoria e a preparação das fotos são de Agnaldo Azevedo, o Guina, um dos principais fotógrafos do movimento sindical na cidade. “Como disse o Leonardo Boff, a

Começou no último sábado (10) o mata-mata da Copa dos Bancários de Futebol Soçaite. As 16 equipes classificadas na primeira fase se enfrentaram e apenas me-tade delas passou para as quartas de final.

A primeira fase classificatória foi recheada de gols: 256 gols em

Estão abertas as inscrições para o novo Curso de Prepara-ção para o exame de Certifica-ção Profissional Anbid Série 10 (CPA 10). As aulas vão de 19 a 29 de julho, de segunda a sex-ta-feira, das 19h30 às 22h30, na Sede do Sindicato (EQS 314/315 – Asa Sul).

O curso é ministrado pelo economista Agostinho Silva Fi-lho, MBA em Finanças/Ibmec, Professor de MBA e mestrado em Gestão Econômica.

Bancários sindicalizados pa-gam R$ 350 e não sindicalizados R$ 450. Os valores podem ser parcelados em até duas vezes. Os bancários interessados em participar do curso devem en-trar em contato com o Sindicato (3262-9020) e falar na Secreta-ria de Formação/Cedoc com a Josefa ou Régia.

Copa dos Bancáriosentra na fase de mata-mata

Abertas asinscrições paranova turma do Curso CPA 10

gente precisa saber viver a gratuida-de da vida. É nesse sentido que eu entendo o trabalho fotográfico. As imagens permeiam o nosso cotidia-no; o fotógrafo é aquele que treina o olhar para recolher os quadros em meio a esse fluxo. Com essas imagens, procurei retratar o coti-diano de uma parte do movimento sindical de luta”, explica ele.

A seleção das fotografias con-templou vários momentos, desde comemorações até repressão po-licial ao movimento, passando por momentos das greves e reuniões com personagens relevantes.

40 partidas. HSBC tem a melhor defesa, tendo levado apenas 4 gols em 4 partidas, mas divide o melhor ataque com a Costa do Marfim, que tem também Thiago de Olivei-ra como artilheiro. Os times que passaram para a segunda fase em primeiro lugar em seus grupos são o Bem, Amigos; o HSBC; o Canela

Dura; e o AFC/Panela Itaú.No próximo sábado (17) acon-

tecem as quartas de finais. Nos dias 24 e 31 acontecerão as semifinais e as finais, respectivamente. Os jo-gos estão acontecendo na Mansão Raio de Sol, no Park Way, a partir das 9h da manhã. Apareça e torça pelo seu time!

19 de julho

ÚLTIMA PARADA 174

De Bruno Barreto, Brasil, 2008/ –16 anos

Rio de Janeiro, 1983. Marisa amamenta o peque-

no Alessandro, em sua casa na favela. Viciada em

drogas, assiste impotente a seu filho ser retirado

de suas mãos pelo chefe do tráfico local, devido à

uma dívida não paga. Dez anos depois, Sandro, fi-

lho único, vê sua mãe ser morta por dois ladrões.

Acompanhe essa trajetória.

26 de julho SALVE GERAL

De Sérgio Rezende, Brasil, 2009/ – 16 anos

Lúcia, professora de piano, passa por difi-

culdades financeiras enquanto tenta tirar o

filho adolescente, Rafael, da cadeia. A situa-

ção dos presidiários em São Paulo se agrava

cada vez mais, até que o Comando Verme-

lho manda seu recado: Salve Geral. O caos

que se seguiu marcou a cidade para sempre.

12 de julhoTEMPOS DE PAZ

De Daniel Filho, Brasil,

2009/ – 12 anos

Conta a história do ex-ator polonês Cla-

sewistz, que migra para o Brasil em 1945

fugindo do nazismo e da Segunda Guerra

Mundial, como vários outros imigrantes eu-

ropeus. Ele chega ao porto do Rio de Janeiro

e lá encontra o interrogador da polícia espe-

cializado em torturas Segismundo, funcioná-

rio oficial no governo de Getúlio Vargas.

812 de julho de 2010

Presidente Rodrigo Lopes Britto (presidencia@bancariosdf.com.br) Secretária de Imprensa Rosane Alaby Conselho Editorial Antonio Eustáquio (BRB), Rafael Zanon (BB), Alexandre Severo (Caixa) e Rosane Alaby (Bancos Privados)Jornalista responsável e edição Robinson Sasaki Editor assistente Renato Alves Redação Thaís Rohrer, André Shalders eJerônimo Calorio (estagiário) Edição de arte Valdo Virgo Diagramação Marcos Alves Webmaster Elton Valadas Fotografi a Agnaldo Azevedo Sede EQS 314/315 - Bloco A - Asa Sul - Brasília (DF) - CEP 70383-400 Telefones (61) 3262-9090 (61) 3346-2210 (imprensa) Fax (61) 3346-8822 Endereço eletrônico www.bancariosdf.com.br e-mail imprensa@bancariosdf.com.br Tiragem 18.000 exemplares Distribuição gratuita Todas as opiniões emitidas neste informativo são de responsabilidade da diretoria do SEEB-DFSindicato dos Bancários de Brasília

O Sindicato dos Bancários realizará no dia 17 de julho, sábado, o 6º Con-gresso dos Bancários de

Brasília, com o objetivo de debater e formular as sugestões de reivindi-cações que serão levadas para a 12ª Conferência Nacional dos Bancários, encontro que formulará a pauta de-finitiva da Campanha Nacional dos Bancários de 2010.

Estão aptos a participar do congresso todos os bancários sin-dicalizados. O encontro elegerá os delegados que representarão os bancários de Brasília na Conferência Nacional. O congresso acontecerá na sede da entidade (EQS 314/315 sul) e terá início às 9h.

O Congresso contemplará em

Vem aí o 6º Congresso dos Bancários de Brasília. Inscreva-se e participe

suas discussões os quatro eixos da Campanha Nacional, que são: re-muneração, emprego e previdên-cia, sistema financeiro, e saúde do trabalhador e segurança bancária. Preliminarmente, haverá debates sobre conjuntura política e econômi-ca, após exposições da parlamentar bancária Érika Kokay e do coorde-nador do Dieese-DF, Clóvis Scherer.

“O Congresso dos Bancários re-presenta mais uma etapa do esforço que o movimento sindical vem fa-zendo para construir uma campanha profundamente democrática, na qual todas as reivindicações e posiciona-mentos foram elaborados numa dis-cussão conjunta com a categoria. A intenção é fazer uma campanha efe-tivamente dos trabalhadores do ramo

financeiro, voltada para as demandas da categoria”, afirma Rodrigo Britto, presidente do Sindicato.

“A Campanha Nacional des-te ano está sendo construída de forma participativa. Antes deste Congresso, foram realizadas várias discussões, como as reuniões de delegados sindicais, os congressos específicos de cada banco tanto no DF quanto à nível nacional, além do Ciclo de Debates que antecederá o Congresso”, esclarece André Ne-pomuceno, secretário geral do Sin-dicato e bancário do BRB.

As inscrições para o 6º Con-gresso estarão disponíveis a partir desta segunda-feira (12), no site www.bancariosdf.com.br ou na Secretaria Geral do Sindicato, pelo

telefone (61) 3262 9018.

Programação9h – Abertura solene

9h e 30 – Exposição e debates sobre conjuntura econômica e política

11h – Debates sobre os quatro eixos: remuneração; emprego e previdência; sistema financeiro; saúde do trabalhador e segurança bancária

12h e 30 – Plenária final para aprovação da pauta de reivindicações da categoria

13h – Eleição de delegados para a Conferência Nacional, que será realizada de 23 a 25 de julho, no Rio de Janeiro.

Ciclo de palestras nos dias 15 e 16 discute temas da Campanha Nacional

O Sindicato realizará, nos dias 15 e 16, um ciclo de palestras abordan-do os temas da Campanha Nacional dos Bancários de 2010. A atividade é aberta ao público e acontecerá na sede da entidade, na EQS 314/315, a partir das 19h. Entre os palestrantes contam-se especialistas do movimen-to sindical e profissionais renomados das áreas de economia e direito.

No primeiro dia (quinta-feira), será abordado o tema Sistema Fi-nanceiro nacional, contextualizado em sua relação com a economia bra-sileira e mundial e suas implicações sociais. As palestras serão mediadas por André Nepomuceno, secretário geral do Sindicato. Entre os palestran-tes, está o professor José Luís Oreiro, pesquisador da área de macroecono-mia da UnB.

O objetivo da atividade é fo-mentar o debate sobre as questões abordadas pela Campanha Nacional,

tanto dentro da categoria bancária quanto da sociedade em geral. “Acre-ditamos que muitos desses assuntos são da maior importância para o todo da sociedade. Discuti-los aprofunda-damente é essencial, ainda mais num momento como este, no qual está em curso uma disputa de projetos para o futuro do nosso país”, ressalta André Nepomuceno.

No segundo dia (sexta-feira), as palestras abordarão temas como Re-muneração, Emprego e Previdência, Saúde, Segurança e Condições de Trabalho. A mediação será conduzida pelo presidente do Sindicato, Rodrigo Britto. Entre outras, haverá a palestra de Luís Paulo Vilafañe Gomes Santos, procurador substituto da Procurado-ria Regional do Trabalho.

“Para realizar uma campanha efetiva, é fundamental que as nossas pautas encontrem eco na sociedade, que sejam do conhecimento da popu-

lação em geral. Entretanto, para que esse esforço renda frutos, é preciso que os próprios bancários tenham clareza sobre a situação na qual estão inseridos. Acreditamos que essa é uma ocasião privilegiada para esse es-clarecimento”, ilustra Rodrigo Britto.

A Federação Brasileira dos Ban-cos – Febraban – foi convidada a par-ticipar, mas não respondeu.

Programação

Quinta (dia 15) Sistema Financeiro Nacional

Miguel Pereira – Secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT

Paulo de Tarso Galarça Calovi Presidente Regional do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Banco Central (Sinal/DF)

José Luis Oreiro – Doutor em economia pela UFRJ e professor da área de macroeconomia da UnB

Maria Elisa Novais – Gerente Jurídica do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec)

Sexta (dia 16) Remuneração, Emprego, Saúde, Segurança e Condições de Trabalho

Sérgio Mendonça – Diretor Técnico da Seção Nacional do Dieese

Roberto Von Der Osten Secretário de Finanças da Contraf-CUT

Luís Paulo Villafañe Gomes Santos Procurador Substituto da Procuradoria Regional do Trabalho (PRT – 10ª região)

José Boaventura Santos Presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes e Prestadores de Serviços (CNTV)