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APECIH /// Informativo da Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde INFO Ano 32 • N o 01/2019 INTRODUÇÃO O controle das Infecções Relacionadas a Assistência a (IRAS) é uma temática complexa, com múlti- plos fatores causais, havendo inúmeras dificuldades para a implementação de um programa efe- tivo de prevenção e controle, de modo que, o enfrentamento das IRAS representa um desafio cada vez maior para os profissionais da saúde. Contudo, o grande desafio, destacado por autores, reside nas relações de trabalho e no pouco envolvimento dos profissionais 1,2 . O conceito de vida na literatura sugere uma luta constante para vencer o abismo entre saber o que fazer e fazê-lo de fato. 3 Considera-se que 10% a 70% das IRAS são evitáveis 4 e aproximadamente 30% das IRAS são considera- das preveníveis por medidas simples, sendo a higienização das mãos (HM) a mais efetiva delas. Apesar do conhecimento acerca de IRAS, suas origens, fatores relacionados e principalmente as medi- das gerais de prevenção e controle das IRAS, o que normalmente se verifica, é a baixa adesão dos Profissionais da área da saúde (PAS) às medidas preventivas 5 . Melhorar as práticas frequentemente implica modificar o comportamento dos profissionais de saúde, um desafio-chave atual. Estudos são necessários para avaliar os principais determinantes das práticas de controle de infecção e promoção do comportamento entre as diferentes populações de trabalhadores de saúde 6 . Diante desta conjuntura, este estudo teve como objetivos: avaliar a adesão dos PAS às práticas de controle de infecção tais como cuidados de manipulação e curativo de cateteres venosos centrais (CVC), e manipulação direta do paciente, que exijam a higiene das mãos em oportunidades pré-estabe- lecidas e também avaliar se há uma associação entre à adesão as práticas de controle de infecção dos PAS que atuam em Unidades de Terapia Intensiva no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e o resultado de seus testes psicológicos tais como: estilos de pensamento, autoestima, qualidade de vida, estresse e personalidade. Trata-se de estudo transversal, realizado no Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ICHC-FMUSP), em quatro UTIs do Instituto Central: UTI cirúrgica (16 leitos), UTI de Moléstias Infecciosas (7 leitos), UTI da Clínica Médica/Pneumologia (8 leitos) e UTI do Pronto Socorro Clínico (13 leitos). Foram recrutados os PAS atuantes nas referidas UTIs que fossem profissionais da enfermagem (enfer- meiro, técnico ou auxiliar de enfermagem) ou médicos , e que desenvolvessem atividades práticas DE INTERESSE Aspectos psicossociais relacionados às práticas de controle de infecção de profissionais de saúde GRACILENE RAMOS DE ASSIS Biomédica formada pela Universidade Bandeirantes de São Paulo. Doutora em ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

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APECIH/// Informativo da Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde

INFO

Ano 32 • No 01/2019

INTRODUÇÃO

O controle das Infecções Relacionadas a Assistência a (IRAS) é uma temática complexa, com múlti-plos fatores causais, havendo inúmeras dificuldades para a implementação de um programa efe-tivo de prevenção e controle, de modo que, o enfrentamento das IRAS representa um desafio cada

vez maior para os profissionais da saúde. Contudo, o grande desafio, destacado por autores, reside nas relações de trabalho e no pouco envolvimento dos profissionais 1,2. O conceito de vida na literatura sugere uma luta constante para vencer o abismo entre saber o que fazer e fazê-lo de fato. 3

Considera-se que 10% a 70% das IRAS são evitáveis 4 e aproximadamente 30% das IRAS são considera-das preveníveis por medidas simples, sendo a higienização das mãos (HM) a mais efetiva delas.

Apesar do conhecimento acerca de IRAS, suas origens, fatores relacionados e principalmente as medi-das gerais de prevenção e controle das IRAS, o que normalmente se verifica, é a baixa adesão dos Profissionais da área da saúde (PAS) às medidas preventivas 5.

Melhorar as práticas frequentemente implica modificar o comportamento dos profissionais de saúde, um desafio-chave atual. Estudos são necessários para avaliar os principais determinantes das práticas de controle de infecção e promoção do comportamento entre as diferentes populações de trabalhadores de saúde 6.

Diante desta conjuntura, este estudo teve como objetivos: avaliar a adesão dos PAS às práticas de controle de infecção tais como cuidados de manipulação e curativo de cateteres venosos centrais (CVC), e manipulação direta do paciente, que exijam a higiene das mãos em oportunidades pré-estabe-lecidas e também avaliar se há uma associação entre à adesão as práticas de controle de infecção dos PAS que atuam em Unidades de Terapia Intensiva no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e o resultado de seus testes psicológicos tais como: estilos de pensamento, autoestima, qualidade de vida, estresse e personalidade.

Trata-se de estudo transversal, realizado no Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ICHC-FMUSP), em quatro UTIs do Instituto Central: UTI cirúrgica (16 leitos), UTI de Moléstias Infecciosas (7 leitos), UTI da Clínica Médica/Pneumologia (8 leitos) e UTI do Pronto Socorro Clínico (13 leitos).

Foram recrutados os PAS atuantes nas referidas UTIs que fossem profissionais da enfermagem (enfer-meiro, técnico ou auxiliar de enfermagem) ou médicos , e que desenvolvessem atividades práticas

DE INTERESSE

Aspectos psicossociais relacionados às práticas de controle de infecção de profissionais de saúde

Gracilene ramos de assisBiomédica formada pela Universidade Bandeirantes de São Paulo.

Doutora em ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

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relacionadas à prevenção de infecção primária de corrente sanguínea, tais como cuidados de manipu-lação e curativo de cateteres venosos centrais (CVC), e manipulação direta do paciente e seu ambiente próximo, que necessitam da higiene das mãos em oportunidades pré-estabelecidas.

Cada profissional foi observado individualmente para cada etapa do procedimento. Ao finalizar as observações de adesão dos PAS às práticas de controle e prevenção de IRAS, todos

foram convidados a participar da pesquisa e após deu-se a coleta de dados realizada por profissional psicólogo com a aplicação dos instrumentos na seguinte ordem: Inventário do Pensamento Racional versus Experiencial (RVEI-S)7, Escala de Autoestima de Rosenberg – EAR8, WHOQOL-bref.9, Inventário para Sintomas de Estresse para Adultos de Lipp (ISSL)10, Inventário Fatorial de Personalidade – IFP11. Para isso, foi realizado agendamento prévio, conforme disponibilidade do PAS, os instrumentos foram entregues e respondidos pelos participantes numa sala previamente reservada no próprio setor e horário de trabalho.

Para cada tipo de procedimento avaliado, por exemplo, higiene de mãos, foi avaliada a proporção de acertos de cada profissional. Assim pudemos realizar uma avaliação da associação entre os resulta-dos da avaliação psicológica (quantitativa por meio dos escores) e proporção de acertos.

Foram realizadas 7.572 observações distribuídas entre as práticas selecionadas de 248 profissionais que atuaram em quatro UTIs, constituídos por médicos e enfermeiros (auxiliares de enfermagem, técnicos de enfermagem e enfermeiros). Para a equipe de enfermagem a proporção de adesão para o pro-cedimento de cuidados com a manipulação variou entre 13% e 95%, ficando com a menor adesão as etapas que envolveram a higienização das mãos (HM) antes de manipular o cateter e a desinfecção da conexão do CVC. Para o procedimento de cuidados com o curativo do CVC a proporção de ade-são variou entre 14% e 99%, ficando com a menor adesão novamente as etapas que envolveram a HM antes de iniciar a troca do curativo do CVC. Para avaliação da equipe médica foi observada a adesão à HM das mãos nos cinco momentos propostos pela OMS. A proporção de adesão variou entre 10% e 98%. Observou-se menor taxa de adesão para os momentos “Antes do contato direto com o paciente”, “Após contato com ambiente próximo ao paciente” e “Antes de procedimentos assépticos”. Utilizou-se um modelo de regressão logística ajustado para avaliar a associação entre à adesão às práticas de con-trole de infecção e os testes psicológicos dos profissionais de saúde e apenas a autoestima e aspectos de personalidade (agressão, assistência, deferência, afago e afiliação) obtiveram associação com a adesão às práticas de controle de infecção. Conhecer fatores biopsicossociais (características de perso-nalidade e autoestima) capazes de gerar comportamentos que influenciam o ato de adesão dos PAS às práticas de controle de infecção, pode ser um passo importante para projetar estratégias de intervenção mais eficientes para modificar o comportamento dos profissionais de saúde e aumentar as boas práticas.

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A resistência microbiana é um problema de magnitude global. Gram positivos, Gram negativos e fun-gos são capazes de sobreviver no ambiente por longos períodos de tempo e há evidências de falha nos processos de limpeza e desinfecção do ambiente hospitalar. Contaminantes das superfícies

podem ser disseminados através das mãos dos profissionais de saúde, por contato direto ou indireto. Cabe destacar que a ausência de sujidade visível não garante que as superfícies estejam livres de contaminação. Portanto, a garantia de limpeza e descontaminação adequadas estão associadas à padronização de pro-cessos, contingente adequado de recursos humanos, programas de capacitação e existência de padrões de monitoramento da qualidade da higiene ambiental.

A higiene ambiental nos estabelecimentos de saúde é um aspecto indispensável para os programas de controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS), uma vez que é fator chave na pre-venção e no controle de infecção, bem como no controle da disseminação de microrganismos multir-resistentes. Entretanto, pouco é sabido sobre a estrutura e processos dos Serviço de Higiene Hospitalar (SHH), assim como, sobre a existência de monitoramento de processos e/ou ações voltadas à melhoria das práticas de higiene em hospitais brasileiros.

A Divisão de Infecção Hospitalar do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo e a Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP) conduziram um estudo com o objetivo de caracterizar os Serviços de Higiene e Limpeza SHL dos hospitais do Estado de São Paulo quanto à estrutura e processos no propor medidas para o aprimoramento das práticas de higiene e limpeza hospitalar.

Um questionário composto por quatro dimensões (caracterização dos hospitais, caracterização do SCIH, caracterização do SHL e existência e caracterização do monitoramento da higiene hospitalar) foi enviado via plataforma Formsus para profissionais dos Serviços de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) dos 776 hospitais do Estado de São Paulo.

A taxa de resposta foi de 30,7%. Dentre os respondentes 58,6% eram privados e 43,6% de médio porte e ape-nas 15,5% tinham certificação de qualidade. Sete hospitais relataram não ter SCIH formalmente constituído.

A proporção de leitos/profissional de higiene variou entre 0,5 a 402. Em quase de dois terços dos hos-pitais o SHL era próprio. A terceirização dos serviços ficou a cargo de 43 empresas, dentre as quais nove detinham 50% dos hospitais. Em 65,2% dos hospitais o responsável pelo SHL era graduado, sendo a prin-cipal categoria profissional enfermagem (65,8%). Na maioria dos hospitais (98,3%) havia desinfetantes padronizados para a higiene ambiental, sendo os principais produtos álcool 70%, hipoclorito de sódio, biguanida e peróxido de hidrogênio.

As rotinas de limpeza e desinfecção do ambiente estavam descritas em 97,4% hospitais e em 86,6% deles havia definição de responsabilidades sobre a limpeza. O treinamento era periódico em 78,9% e ocorria somente sob demanda em 11,2% dos hospitais. Em 32,7% dos hospitais o SCIH não participava da elaboração, aprovação ou validação do conteúdo dos treinamentos.

CIÊNCIA E PRÁTICA

Mapeamento da estrutura e processos dos serviços de higiene hospitalar do Estado de São Paulo

cristiane schmitt

Doutora em Ciências pela Escola de Enfermagem da Universidade de São PauloEnfermeira do SCIH do Hospital Alemão Oswaldo Cruz – COREN 96708

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A maioria dos hospitais monitorava a qualidade limpeza (70,3%), entretanto, mais de 30% das instituições não incluíam equipamentos médicos no monitoramento. O método mais utilizado foi Inspeção visual com lista de verificação (92,0%). Métodos objetivos de monitoramento (marcador reflexivo, trifosfado de adenosina (ATP) bioluminescência e culturas do ambiente) eram utilizados em apenas 25,7% dos casos. O monitora-mento era diário e realizado pelo encarregado do SHL em 39,7% e 77,9% dos hospitais, respectivamente.

Certificação de qualidade e porte (médio) tiveram associação positiva e estatisticamente significativa com a existência de programas de capacitação. Entretanto, não houve relação estatisticamente signi-ficativa de quaisquer outras variáveis com monitoramento da qualidade da limpeza ou com a existência de rotinas escritas do SHL.

Este é o primeiro inquérito, realizado no Brasil, dirigido às práticas de higiene hospitalar. Conhecer as práticas de higiene hospitalar é o primeiro passo para a proposição de ações de melhoria. As principais oportunidades de melhoria para identificadas a partir deste estudo foram relacionadas a programas de treinamento, padronização de desinfetantes e ao monitoramento da qualidade da higiene ambiental no que tange aos métodos e à implantação de uma rotina.

A partir desses resultados algumas ações foram realizadas. Os dados foram apresentados em duas reu-niões com foco em profissionais dos SCIH e SHL dos hospitais do Estado de São Paulo. Os resultados também foram discutidos com empresas prestadoras de serviços de higiene em dois momentos. Destas reuniões surgiu a necessidade de um outro momento para discutir aspectos relacionados à qualificação do SHL contemplando quatro dimensões: recursos humanos, insumos e equipamentos, rotinas básicas, avaliação de qualidade, capacitação e desenvolvimento. Nesta atividade, os grupos de trabalho que atuavam nos SHL e nos SCIH foram convidados a discutir os elementos essenciais que compõe estas dimensões.

Está em andamento a elaboração um manual para os SHL. Este manual enfocará a higiene ambiental como medida adicional na prevenção da disseminação da resistência microbiana. O objetivo é fornecer informações quanto às melhores práticas disponíveis em relação à limpeza e desinfecção em instituições de assistência à saúde como subsídio ao aprimoramento da qualidade da limpeza. O material é direcio-nado à profissionais dos SCIH, CCIH, coordenadores de SHL, bem como a profissionais responsáveis por prestação de serviços terceirizados de SHL.

Referências

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Brasil. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Sobre diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília, DF, 2012a. [citado 2015 jun. 07]. Disponível em: https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl#q=RESOLU%C3%87%C3%83O+N%C2%BA+466%2C+DE+12+DE+DEZEMBRO+DE+2012+cita%C3%A7%C3%B5es

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Fabiana da silva vasques

Enfermeira Especialista em Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar pelo IIER Enfermeira Controle de Infecção do Hospital 9 de Julho

CIÊNCIA E PRÁTICA

Limpeza no-touch

O ambiente de um serviço de saúde exerce importante papel no controle da disseminação de micror-ganismos, em especial os multirresistentes, sendo imprescindível o rigor na aplicação das técnicas de limpeza e desinfecção.1 Este ambiente contempla o ar, a água, a estrutura física (parede, piso,

teto...) e demais superfícies inanimadas (equipamentos, dispositivos, mobiliário) que cercam o paciente.2

Todos são reservatórios potenciais de microrganismos, mas as superfícies horizontais contaminam-se mais que tetos e paredes, tendo em vista a possibilidade do contato direto com as mãos e utensílios.3

A definição de ambiente do paciente varia, dependendo do local, em que a assistência é prestada e da capacidade de locomoção do paciente: leito, poltrona, equipamentos ao redor, banheiro; sala de exames. Há também o ambiente de apoio, ou seja, áreas em que o paciente não circula, mas que possuem impacto na assistência prestada como posto de enfermagem, sala de equipamentos e outros.

As superfícies podem apresentar uma gama diversificada de microrganismos, sendo o potencial de contaminação relacionado ao seu tempo de sobrevivência nas superfícies junto à matéria orgânica res-secada aliada à baixa temperatura e ao aumento da umidade.4,5

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As evidências de que a contaminação do ambiente desempenha um importante papel na etiologia das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) estão demonstradas em inúmeras publicações.6 Assim como a limpeza e desinfecção de superfícies ambientais são elementos essenciais para um pro-grama de prevenção de infecção eficazes.7

No entanto, as práticas de limpeza e desinfecção manuais tradicionais em instituições de saúde são muitas vezes abaixo do ideal. Isto ocorre devido a rotatividade de pessoal entre os departamentos, podendo atingir 30 a 50% em algumas instituições, e a escassez de pessoas na equipe de higiene.8,9,10 Além dos conflitos de entendimento entre a equipe de enfermagem e a de higiene sobre quem é res-ponsável pela limpeza de várias superfícies e equipamentos.11,12

A limpeza inadequada utilizando técnicas manuais levou ao desenvolvimento de sistemas sem toque (no-touch) que podem descontaminar superfícies e objetos no ambiente do paciente. As tecnologias mais estudadas empregam o uso de raios ultravioleta (UV), ou peróxido de hidrogênio. Ambas forne-cem uma desinfecção de alto nível por apresentarem uma grande abrangência microbicida e pelo seu empenho na descontaminação de todas as superfícies fixas e equipamentos nos quartos dos pacientes, porém não são um meio autônomo de limpeza.13,14 Outra tecnologia que vem ganhando espaço na lim-peza do ambiente são os equipamentos por indução eletrostática na dispersão do produto desinfetante no ambiente.

Em relação ao peróxido de hidrogênio, há sistemas (equipamento) de aerossolização do produto no ambiente, onde uma névoa e liberada no local permitindo que o desinfetante seja distribuído unifor-memente por todas as superfícies, sem deixar umidade sobre os locais desinfetados. Porém, o tempo necessário para garantir a desinfecção do ambiente pode levar até 2 horas, é necessário vedar o ambiente para garantir a dispersão adequada do produto, possui alto custo, além de apresentar irrita-ção em mucosa.15

A desinfecção do ambiente por Luz UV, através de ação eletromagnética UV. A energia ultravioleta causa a inativação de microrganismos interferindo com o DNA e, com isto, evita a sua proliferação. Ação rápida, média de 14 a 45 minutos. Há relatos de redução significativa de patógenos no ambiente do paciente. Porém, é preciso que não haja ninguém no local a ser desinfetado.15

Outro método é a indução eletrostática de produto desinfetante. Neste sistema o produto é disperso no ambiente por uma fina névoa, seca e através da eletrostática o produto é aderido as diferentes super-fícies do ambiente. Embora seja de fácil aplicação (direcionar o jato do produto) e tempo relativamente curto, em geral de 1 minuto a 1 minuto e meio, é necessária a presença de uma pessoa para aplicação.

Todos estes meios de realizar desinfecção do ambiente “no-touch”, possuem eficácia na redução de patógenos no ambiente, porém nenhum garante a remoção de sujidade visível. Para que sua eficiência seja atingida é necessário um controle rigoroso da limpeza concorrente e uma inspeção adequada do ambiente antes da limpeza com tecnologia sem toque, para evitar que sujidade esteja presente no local. Só assim é possível garantir a segurança do processo.

Referências

1.Brasil. Agencia Nascional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superficies. Brasília, 2010.

2. Andrade, D., et al. Condições microbiológicas dos leitores hospitalares antes e depois de sua limpeza. Rev. Saúde Pública, São Paulo 2000

3. APECIH – Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecçao Hospitalar. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde, São Paulo, 2010

4. Kramer, A.; Schwebke, I; Kampf, G. How long do nosocomial pathogens persist on inaminate surfaces? A systematic review. BMC Infectious Diseases, 2006

5. Harves, et al. What infection control intervention shod be undertoken to control multidrug-resistant gram negative bacterias? CID, 2006

6. Sehulser, L.; Chinn,R.Y.W. Guidelines for environmental infection control health-care facilities. Centers for Disease Control and Preventing. MMWR 2003.

7. Rutala WA, Weber DJ. Disinfectants used for environmental disinfection and new room decontamination technology. Am J Infect Control. 2013.

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AGENDA DE EVENTOS

25 de junho

Debatendo com a APECIH - Prev. de Inf. perioperatória além dos Guidelines. Avanços e desafios em profilaxia cirúrgica.Horário: 18 - 21hLocal: Auditório HSPM - São Paulo/SPMais informações: www.apecih.org.br - (11)3253 8229

27, 28 e 29 de junho

VII Curso de IRAS da APECIH no Interior de São Paulo – (Sorocaba)Horário: 8 - 18h.Local: Sorocaba/SPMais informações: www.apecih.org.br - (11)3253 8229

23, 24 e 25 de julho

XIII Sul Encontro de Controle de InfecçãoLocal: Porto Alegre/RSMais informações: www.agihrs.com.br

10 a 13 de setembro

XXI Congresso Brasileiro de InfectologiaLocal: Belém/PAMais informações: www.infecto2019.com.br

25 e 26 de outubro

VI Simpósio Destaques em Prev. e Cont. de IRAS discutidos nos congressos internacionais de 2019Local: Auditório Iamspe - São Paulo/SPMais informações: www.apecih.org.br - (11)3253 8229

As novidades referentes aos principais eventos científicos internacionais em 2019 na área de IRAS. Agende esta data, esperamos você.

28, 29 e 30 de novembro

VI Congresso Norte Nordeste de Controle de Infecção e Epidemiologia HospitalarLocal: AlagoasMais informações: (82)32318238

29 e 30 de novembro

II Congresso Mineiro de Epidemiologia Prevenção e Controle de InfecçôesLocal: Belo Horizonte/MGMais informações: www.ameci.org.br

8. Appelbaum E, Berg P, Frost A, Preuss G, Appelbaum E. The effects of work restructuring on low-wage, low-skilled workers in U.S. hospitals. In: Bernhadt A, Murnane R, editors. Low-wage America: How employers are reshaping opportunity in the workplace. New York: Russel Sage Foundation; 2003.

9. Zuberi DM, Ptashnick MB. The deleterious consequences of privatization and outsourcing for hospital support work: the experi-ences of contracted-out hospital cleaners and dietary aids in Vancouver, Canada. Soc Sci Med. 2011.

10. Zoutman DE, Ford BD, Sopha K. Environmental cleaning resources and activities in Canadian acute care hospitals. Am J Infect Control. 2014.

11. Dumigan DG, Boyce JM, Havill NL, Golebiewski M, Balogun O, Rizvani R. Who is really caring for your environment of care? Developing standardized cleaning procedures and effective monitoring techniques. Am J Infect Control. 2010.

12. Anderson RE, Young V, Stewart M, Robertson C, Dancer SJ. Cleanliness audit of clinical surfaces and equipment: who cleans what? J Hosp Infect. 2011.

13. Am J Infect Control. 2013 May;41(5 Suppl):S12-9. doi: 10.1016/j.ajic.2012.12.010. Epub 2013 Mar 7. Does improving surface cleaning and disinfection reduce health care-associated infections?

14. Antimicrob Resist Infect Control. 2016 Apr 11;5:10. doi: 10.1186/s13756-016-0111-x. e Collection 2016.Modern technologies for improving cleaning and disinfection of environmental surfaces in hospitals.

15. Enviromental cleaning for the prevention os heath care-associated and quality – AHRQ 2015

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Rua Itapeva, 486 – Conj. 106 – 10ª andar - Bela Vista - São Paulo, SP – CEP: 01332.000Fone: (11)3253 8229 – [email protected]

Presidente: Carlos Magno Castelo Branco Fortale zaVice-presidente: Cristiane Schmitt1a Secretária: Régia Damous Fontenele Feijó2a Secretária: Glaucia Fernanda Varkulja3a Secretária: Rosely Moralez de Figueiredo1o Tesoureira: Angela Figueiredo Sola2a Tesoureira: Sarita Scorzoni Lessa3a Tesoureiro: Lívio Augusto Vilelas DiasSuplentes: Juliana Oliveira da SilvaConselho Fiscal Efetivo: Esperança Santos Abreu, Patrícia Mitsue Saruhashi Shimabukuro e Paula Marques de Vidal

Conselho Fiscal Suplente: Adriana Maria da Silva Felix, Daiane Patrícia Cais e Renata Desordi LoboComissão de Divulgação (Info APECIH): Paula Marques de Vidal, Sarita Scorzoni Lessa e Lívio Augusto Vilelas Dias (Site): Cristiane Schmitt, Daiane Patrícia Cais, Juliana Oliveira da Silva Patrícia Mitsue Saruhashi Shimabukuro, Lívio Augusto Vilelas Dias e Renata Desordi Lobo.Comissão Científica: Régia Damous Fontenele Feijó, Glaucia Fernanda Varkulja, Juliana Oliveira da Silva e Adriana Maria da Silva Felix

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É proibida a reprodução total ou parcial dos artigos sem autorização dos autores e da editora. Os pontos de vista aqui expressos refletem a experiência e as opiniões dos autores. Os conceitos aqui emitidos são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião da editora.

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