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INFLUÊNCIA DA ESTRUTURA DA PAISAGEM NAS COMUNIDADES DE PASSERIFORMES NO CENTRO DE PORTUGAL Lisboa, 24 e 25 de setembro de 2015 Luís Quinta-Nova José Tomé Suzete Cabaceira Paulo Fernandez Natália Roque

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INFLUÊNCIA DA ESTRUTURA DA PAISAGEM

NAS COMUNIDADES DE PASSERIFORMES NO

CENTRO DE PORTUGAL

Lisboa, 24 e 25 de setembro de 2015

Luís Quinta-Nova

José Tomé

Suzete Cabaceira

Paulo Fernandez

Natália Roque

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Índice

• Objetivos

• Área de estudo

• Metodologia

• Resultados

• Conclusões

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INFLUÊNCIA DA ESTRUTURA DA PAISAGEM NAS COMUNIDADES DE PASSERIFORMES NO CENTRO DE PORTUGAL

Parus caeruleus Estrilda astrild Aegithalos caudatus ESA, 2012 Coccothraustes coccothraustes

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• Identificar a relação existente entre as comunidades de passeriformes que nidificam na região Centro de Portugal e a composição e estrutura da paisagem desse território.

• Verificar a importância da rugosidade do terreno na distribuição destas comunidades.

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Objetivos

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INFLUÊNCIA DA ESTRUTURA DA PAISAGEM NAS COMUNIDADES DE PASSERIFORMES NO CENTRO DE PORTUGAL

Região Centro de Portugal

Área de estudo

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Carta de Uso e Ocupação do Solo de Portugal

Continental - COS 2007

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Metodologia

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6 Determinação da métrica de rugosidade - TPI

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Metodologia

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7 Determinação de 60 quadrículas UTM

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Metodologia

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Código de

contacto Descrição

Classe de evidência de

nidificação

Código de

nidificação

0 Tipo de contacto não especificado Sem registo 0

1 Ave observada em possível habitat de nidificação durante a época de reprodução Possível 0

2 Macho a cantar (ou chamamento de nidificante durante a época de nidificação) Possível 0

3 Evidências indirectas (regurgitações recentes, buracos escavados recentemente, ave morta

recentemente, etc) Possível 0

4 Casal observado em habitat adequado à nidificação Provável 0

5 Mais de três machos a cantar em simultâneo, em habitat adequado à nidificação. Critério válido

apenas depois de 15 e Abril. Provável 0

6 Macho em atitude de defesa de território (canto, etc), observado em dois dias diferentes, com pelo

menos uma semana de intervalo e no mesmo local. Provável 0

7 Côrte ou parada nupcial. Provável 0

8 Ave frequentando um local onde provavelmente existe um ninho. Provável 0

9 Comportamento agitado ou apelo ansioso de ave adulta. Provável 0

10 Placa térmica (ou pelada de incubação, só observável com a ave na mão). Provável 0

11 Ave construindo o ninho. Confirmada 1

12 Ave desviando a atenção do observador. Confirmada 1

13 Ninho usado recentemente ou cascas de ovos do ano em que está a ser

feita a observação. Confirmada 1

14 Juvenil que deixou o ninho recentemente (com plumagem incompleta ou

só com penugem. Confirmada 1

15 Ave adulta a sair de local onde existe ninho (ninhos em sítios altos ou em

buracos, de conteúdo de difícil observação), ou a incubar. Confirmada 1

16 Ave adulta transportando alimentos ou saco fecal. Confirmada 1

17 Ninho com ovos. Confirmada 1

18 Ninho com juvenis (vistos ou ouvidos). Confirmada 1

Critérios para a selecção das aves nidificantes a partir dos tipos de

contacto

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Metodologia

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Ocupação do

Solo Formato ASCII

Convert

to ASCII (resolução 30m)

Ocupação do

Solo COS 2007

Geoprocessing

Tool - Intersect

60

Quadrículas

UTM 10x10 km

Ocupação do

Solo por

quadrícula

Plugin LecosS

Correlação de

Pearson

Métricas por

quadrícula

3 Métricas da

Paisagem +

TPI

MDT

Cálculo do TPI

Zonal Statistic

TPI

104 Aves

Nidificantes

78 Aves

Nidificantes

Seleção

Calculo da

ACC

TPI

ACC

Resultado

Final

Processamento em QGIS

Seleção

métricas

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Resultados

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Análise Clusters Hierárquica (modo Q, UPGMA)

29TNF90

29SPE40

29SPE60

29SNE81

29TNE95

29TPE38

29TPE55

29SPE51

29TPE05

29TPE43

29TPF62

29TPE03

29TPF51

29SPE22

29TPE15

29TPE37

29TPF30

29SPE00

29SPE10

29TPE63

29TNE83

29TPF42

29SNE91

29TPE77

29TPE34

29TPF40

29TPE54

29SPE52

29TPF20

29TPE04

29TPE17

29TPE66

29TNE58

29TPE35

29SNE62

29SPD19

29TNF82

29TNE97

29TNE86

29TPE18

29TNE46

29SNE11

29TNF30

29TNE67

29TPE07

29TNF71

29TNE24

29TPE48

29SPE20

29SNE22

29TNE55

29TNE26

29TNF40

29TNE78

29TNE28

29TNE89

29TNE54

29TNE37

29TNE64

29TNF80

0

2000000

4000000

6000000

8000000

10000000

12000000

14000000

16000000

Dissimilaridade

3 clusters

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Tipologias fisionómicas de uso

Resultados

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Resultados

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Ordenação ACC com Seleção Passo-a-passo das

variáveis

Eixos 1 2 3 4 Inércia

Total

Valores-próprios: 0,136 0,111 0,065 0,053 2,633

Correlações

espécies-ambiente 0,827 0,774 0,720 0,751

% cumulativa da

variância explicada:

das espécies 5,1 9,4 11,8 13,9

da relação espécies

ambiente 34,9 63,6 80,4 94,1

Soma dos valores-

próprios livres 2,633

Soma dos valores-

próprios canónicos 0,388

15% Variação explicada

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Existe correlação entre as várias métricas e a ecologia da

avifauna.

Resultados

Ordenação Biplot do

1.º e 2.º eixo da ACC

dos passeriformes

face às variáveis

ambientais:

Áreas artificializadas e

Pica Pica e Motacilla

alba

TPI (+) Sylvia

communis e

Fringilla coelebs

TPI (-) Sylvia

cantilans

Diversidade de

manchas

favorece

Garrulus

glandarius, Parus

major

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• A utilização combinada das métricas da paisagem e de

rugosidade revelam-se determinantes para o estudo da

distribuição dos passeriformes nidificantes.

• A utilização da análise estatística multivariada, permitiu:

- agregar as métricas em clusters, definindo tipologias

fisionómicas de uso;

- ordenar as espécies de passeriformes face às variáveis

independentes.

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Conclusões

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• O software QGIS permitiu atingir os objetivos definidos

para este trabalho. No entanto, foi verificado que o plug-in

LecoS não permite obter as métricas ao nível da matriz de

uso, embora o permita ao nível das classes, o que limitou

as opções em termos de métricas de paisagem.

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Conclusões

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Agradecimentos: