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Influência dos fatores de Ensaio que Interferem na Resistência á Compressão do Concreto

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Influncia dos fatores de Ensaio que Interferem na Resistncia Compresso do Concreto

Influncia dos fatores de Ensaio que Interferem na Resistncia Compresso do Concreto

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INTRODUOResistncia de um material e sua habilidade para resistir tenso sem se romper. Algumas vezes, a ruptura identificada com surgimento de fissuras. Porem, as averiguaes microestruturais em concreto indicam, que diferentemente dos materiais estruturais, como concreto contem fissuras finas antes mesmo de ser submetido a tenses externas.Diante do exposto, a pesquisa tem o objetivo de estudar e avaliar a influncia das variveis, com o concreto de alta resistncia inicial, com o cimento CP-V ARI, mtodo avaliado pelo interlaboratorial.

Viga longarina pr moldada apresenta fissuras em vrios pontos.

Extrao de corpo de prova para visualizar a fissura se ela atravessa de um lado para outro.

Visualizao interna da estrutura, como se percebe a fissura passa de um lado para outro.

Esta viga tem 20cm de espessura, e a fissura transpassou.Fissura no corpo de prova extraidoFissura no corpo de prova extraido

Retrao plsticaEste tipo de fissurao causada pela perda rpida da gua na superfcie do concreto, seja por evaporao, por absoro do agregado.

Alta temperatura ambiente e baixa umidade relativa do ar provocam perda rpida de gua e,consequentemente, fissurao na superfcie do concreto.

Cuidados necessrios Utilizar gua fria ou gelada para o amassamento do concreto em dias muito quente. Estocar os agregados em galpo e tambm resfri-los com gua se estiver estocado fora do galpo Conservar as formas e a base da concretagem protegidas do sol; Concretar em horrios menos quentes, como durante a noite ou de manh cedo no caso de utilizar o cimento (CP-V ARI) devido o alto calor de hidratao. Aplicar cura qumica imediatamente aps o lanamento; Iniciar a cura com gua o mais cedo possvel; Antes da cura, usar nebulizao contnua de gua; Proteger a superfcie do concreto da ao do vento e dos raios solares

Resistncia a compresso interlaboratorial

. Para analise dos dados adotada metodologia anloga empregada pelo INMETRO, o Mtodo da Elipse de Confiana, adotado por ser uma metodologia simples, prtica e eficiente. Este trabalho permite uma comparao de resultados. Dentro das aes visando o aprimoramento dos procedimentos de controle da qualidade do concreto semestralmente so feitos ensaios comparativos de resistncia compresso nos laboratrios internos que compem o sistema de qualidade e tecnologia. O uso desta metodologia tem permitido estabelecer uma referncia para balizar eventuais aes corretivas, e ainda constitui-se de uma ferramenta de gerenciamento do nvel de confiana dos laboratrios da empresa com o mercado.

Metodologia Definio dos laboratrios e amostras Os laboratrios participantes so identificados, atravs de numerao seqencial, de forma a garantir a confidencialidade dos resultados. Cada participante recebe os seguintes materiais: Oito corpos de prova de concreto com relao a/c diferentes e resistncia de 30Mpa e 60Mpa para execuo dos ensaios com 7 e 28 dias Planilha para registro de dados e resultados de todas as determinaes realizadas; Numero de identificao do Programa; Informaes necessrias, para a realizao dos ensaios, incluindo dia e horrio.

Amostras No Programa so utilizadas duas composies de concreto com diferentes relaes a/c, constituindo 2 amostras (com 2 exemplares cada) de 100 x 200mm todas as amostras so moldadas pela mesma equipe, seguindo o procedimento prescrito pela NBR 5738/2008. De cada composio foram selecionados 02 corpos-de-prova 100 x 200mm para 7 dias e dois para 28 dias, identificados por numerao seqencial e encaminhados aos laboratrios com numerao aleatria, totalizando uma amostra de 8 Corpos de Prova, como indicado no item anterior.

Identificao das amostras na Cmara mida.

Transporte dos corpos-de-prova para os laboratrios As amostras foram embaladas em caixas plsticas com isopor e enviadas aos laboratrios.

Apresentao do esquema interlaboratorial usado na empresa.

Transporte dos corpos-de-prova para os laboratrios. Preparao dos corpos - de prova para transporte.Pronto para transporte

Esquema do programa. Convite para os laboratrios Moldagem e Identificao das mostrasArmazenamento das amostrasTransporte para os laboratriosConfirmao do recebimentoAgendamento data de rupturaEnvio dos resultados Anlise dos resultados Envio do relatrio aos laboratrios Aes corretivas ou preventivas

Ensaios e tipos de capeamentoCapiador com EnxofreColocando corpo de prova no capiador descendo pela guia.

Retificando o Corpo de ProvaRetifica VerticalCorpo de Prova Retificado

RupturaCompresso Axial velocidade de carregamento conforme NBR 5739/2007 (0,45 0,15) Mpa/sCompresso Diametral

Compresso Prismtico Trao na Flexo

Tipos de Ruptura dos Corpos de Prova conforme NBR 5739/2007

Metodologia para anlise dos dados O INMETRO adota os resultados dos Programas Interlaboratoriais nas avaliaes de superviso dos laboratrios acreditados ou em fase de acreditao,o mtodo utilizado de anlise dos dados foi da Elipse de Confiana, onde os resultados obtidos pelos laboratrios participantes, amostras A e B, so construdos os diagramas de disperso elaborados em um sistema de eixos cartesianos, onde a escala do eixo X cobre a faixa de resultados referentes amostra A e do eixo Y, a faixa de resultados da amostra B.

Elipse

Resultado

Fontes de erros: Ao realizar um ensaio, diversas so as fontes de erros. Erros sistemticos: ocorrem devido a condies adversas do laboratrio, podendo ter origem em modificaes no permitidas na metodologia e/ou equipamentos no calibrados. Erros aleatrios: ocorrem devido variabilidade dentro do laboratrio podendo ter origem em operador no devidamente treinado e/ou erros ocasionais como: erro de leitura, erro de clculo, erro em transcrio de dados etc.

Interpretao dos resultados A interpretao dos resultados feita em funo do posicionamento dos pontos representativos dos laboratrios relativamente elipse construda (dentro ou fora), ao seu eixo maior (prximo ou afastado), bem como aos quadrantes.

Pontos dentro da elipse: indicam que existe compatibilidade entre os resultados destes laboratrios e que a variabilidade apresentada aceitvel. So considerados como laboratrios com bom desempenho;

Pontos fora da elipseindicam que os resultados destes laboratrios no so compatveis com os demais, sendo considerados, portanto, como dispersos. So considerados como laboratrios que apresentam problemas, ou seja, com desempenho insatisfatrio. Necessitam de aes corretivas e/ou preventivas para eventuais melhorias; Portanto, laboratrios cujos pontos se situam fora da elipse de confiana aceitvel, devem reexaminar seu procedimento de ensaio, localizando e corrigindo a provvel fonte de desvio. Para estes laboratrios, a posio do ponto em relao ao eixo maior da elipse, fornece uma indicao do tipo de erro eventualmente cometido.

Prximos ao eixo maior da elipse indicam erros sistemticos significativos e ocorrem devido a condies adversas do laboratrio, podendo ter origem em modificaes no permitidas na metodologia e/ ou instrumental no calibrado.

Afastados do eixo maior da elipse, indicam erros aleatrios significativos e ocorrem devido variabilidade dentro do laboratrio, podendo ter origem em: operador no devidamente treinado e erros ocasionais (erro de leitura, erro de clculo, erro de converso de valores, erro de transcrio de resultados etc.).

CONSIDERAES FINAISA metodologia de anlise - Mtodo da Elipse de Confiana simples, prtica e eficiente. A metodologia se mostrou eficaz e dever ser mantida, podendo se constituir numa ferramenta de gerenciamento do nvel de confiana dos laboratrios. Este procedimento faz parte da rotina para aferio e correes realizadas pelos laboratrios internos das empresas em aprimoramento do processo. Os objetivos do programa foram atingidos, que so:

Avaliar a variabilidade dos resultados de resistncia compresso obtidas pelos laboratrios. Identificar quais laboratrios necessitam de aes corretivas; Fornecer informaes para direcionar as aes corretivas. De uma maneira geral, os resultados indicam que os laboratrios participantes apresentaram bom desempenho quando se analisa a elipse com 95% de confiana. Os laboratrios identificados fora da elipse de confiana so sempre contatados para investigao e aes de melhorias. A apresentao da elipse com 90% pode ser um bom sinalizador para aperfeioamento dos nossos processos e ser um bom indicador da evoluo.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICASFORTES, R. et. al Avaliao de cinco anos de programa interlaboratorial de misturas asflticas desenvolvido no Brasil Anais. In. 35a REUNIO ANUAL DE PAVIMENTAO Rio de Janeiro - BRASIL - 19 a 21 de Outubro de 2004 OLIVIERI, J.C .(1988) Mtodo Grfico para a Interpretao de Resultados em Programas Interlaboratoriais - Elipse de Confiana. Publicao IPT no 1759. OLIVIERI, J.C .(2000) Programas Interlaboratoriais - Elipse de Confiana. Manual do programa interlaboratorial. OLIVIERI, J.C (2004) Programa interlaboratorial : proposta de modelo para interpretao de resultados de analises qumicas. Dissertao de Mestrado apresentada a Unicamp. 102 p.

OBRIGADO PELA ATENO