INFECÇÕES DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES Lorena Amaral- UC10001532 Ana Paula Lottici – UC10025768 ...
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INFECÇÕES DAS INFECÇÕES DAS
VIAS AÉREAS VIAS AÉREAS SUPERIORESSUPERIORES
Lorena Amaral- UC10001532Ana Paula Lottici – UC10025768www.paulomargoto.com.br Brasília, 26 de fevereiro de 2015
IVAS
Faringotonsilites Agudas
0Etiologia0 Vírus- adenovírus, Epstein Barr, enterovírus…0 Bactérias- Streptococo beta hemolítico do grupo A (pyogenes)
0Epidemiologia0 5-15 anos (bacteriana)0 Inverno e primavera
Faringotonsilites Agudas
Não há tosse ou coriza!!!!!Não há tosse ou coriza!!!!!
Faringotonsilites Agudas
0Diagnóstico: Clínico!!0 Teste rápido: antígeno estreptocócico0 Cultura de orofaringe: SGA PADRÃO OURO!!!0 Hemograma: leucocitose com neutrofilia
0Tto0 Penicilia G Benzatina0 Opções: Amoxicilina por 10d0 Alérgicos: Eritromicina (10d)/Azitromicina (5d)
A tonsilectomia deve ser considerada em casos de falha terapêutica do antimicrobiano, para a prevenção de recorrências ou
cronificação
Faringotonsilites Agudas
BERNARDE, George; PEREIRA, Bianca. Como Diagnosticar e Tratar Amigdalites. Revista Brasileira de Medicina, Sao Paulo, v. 67, n. 10, p.352-358, out. 2010.
Faringotonsilites Agudas
0Complicações:
SUPURATIVAS:
Abscesso periamigdaliano
Abscesso retrofaríngeo
NÃO-SUPURATIVAS
Febre reumática
GNPE
Faringotonsilites Agudas
0Diagnósticos diferenciais:0 Mononucleose0 Febre faringoconjuntival0 Herpangina0 PFAPA: febre periódica, aftas, faringite, adenite
Rinite alérgica
Rinite alérgica0Epidemiologia:
0 Doença crônica + comum na infância0 Região Sul e Sudeste de maio-agosto
0Etiologia: Inflamação mediada por IgE em exposição à alérgenos
III Consenso Brasileiro de Rinite-2012
Fatores desencadeantes
III Consenso Brasileiro de Rinite-2012
Classificação da RA
III Consenso Brasileiro de Rinite-2012
Tratamento da RA
Controle do ambiente
Anti-histamínicos
Corticóide inalatório e sistêmico
Imunoterapia específica
Solução salina
Descongestionantes
III Consenso Brasileiro de Rinite-2012
Rinofaringite viral aguda
0 “Resfriado comum”0Etiologia:
0 Rinovirus: imunidade sorotipo dependente0 Coronavírus, parainfluenza, influenza, vírus sincicial
respiratório
0 IVAS mais comum na infância
Crianças menores de 5 anos podem ter de 5-8 episódios/ano.
Crianças menores de 5 anos podem ter de 5-8 episódios/ano.
Rinofaringite viral aguda
Obstrução nasalObstrução nasal
FebreFebre
Gotejamento pós-nasalGotejamento pós-nasal
Hiperemia de mucosasHiperemia de mucosas
CorizaCoriza
Tosse noturnaTosse noturna
Roncos na auscultaRoncos na ausculta
Rinofaringite viral aguda
0Tto0 Repouso no período febril0 Hidratação 0 Dieta conforme aceitação0 Soro nasal0 Antitérmico e analgésico0 Descongestionante nasal tópico
O DIAGNÓSTICO É CLÍNICO!!
Otite Média Aguda
Introdução
0 Inflamação da orelha média provocada por agentes bacterianos.
0 Infecção supurativa de início súbito OMA080% das crianças até 3 anos0Picos: 6 – 24 meses e 5 – 6 anos0Complicação de IVAS0 Intimamente ligada a obstrução anatômica ou funcional
das tubas auditivas
Fatores de Risco
Etiologia
Quadro Clínico
• Otoscopia
Diagnóstico
Tratamento
Otite Média Recorrente
Otite Média Recorrente
Otite Média Recorrente
AutodrenagemAutodrenagem
Efusão persistente – perda auditiva
Efusão persistente – perda auditiva
OMA por mais de 3 mesesOMA por mais de 3 meses
Sinusite
Conceitos
0 Infecção de um ou mais seios paranasais0Processo causado por vírus ou bactérias0Após IVAS viral ou após inflamação alérgica
Anatomia
0Cavidades maxilares e etmoidais estão presentes desde o nascimento
0As cavidades frontal e esfenoidal começam a se desenvolver após os 3 anos
Patogenia
Etiologia
0Maioria é viral 0 Rinovírus, adenovírus, VSR, parainfluenza
0Consequencia das rinofaringites0Bacterianas são pelos micro-organismos anaeróbios e os
causadores da OMA. 0 Imunodeficientes e diabéticos podem ter infecção
por fungos0 Aspergillus sp e Nocardia sp
Classificação
Fatores de Risco
Diagnóstico
0Clínico!0 Sintomas nasais persistentes0 IVAS ≥ 10 dias ou persistencia ou retorno da obstrução e
secreção nasal após período de melhora
Diagnóstico
0Exame físico0 Mucosa nasal eritematosa, edemaciada0 Secreção mucopurulenta em nasofaringe posterior
0 Imagem0 Raio X de seios paranasais:
0Velamento assimétrico ou edema de mucosa0Realizado em posição ortostática
0 Tomografia: não para uso rotineiro
Tratamento0Profilatico:
0 Tratar rinite alérgica (quando presente)0Virais:
0 Suporte com sintomaticos0SF intranasal, antipiréticos
0Bacterianas:0 ATB com amoxicilina por 14 dias
0Se uso de ATB ha menos de 2 meses ou 0Se agente suspeito for de H. influenzae ou M. catarrhalis
associar acido clavulanico ou 0Usar macrolídeo ou cefalosporina de 2º ou 3º geração
Tratamento
0 Soluçoes salinas hipertônicas:0 Aumenta a frequencia dos batimentos ciliares0 Reduz o edema da mucosa0 Diminui a obstrução nasal.
0Cirurgia:0 Fatores obstrutivos0 Malformaçoes de seios paranasais
Complicaçoes
Adenoidite
Introdução
0Processo inflamatório agudo das adenoides0Hipertrofia das adenoides0Ha a coexistencia entre a hipertrofia e a infecção
0 Fisiológica: 3-7 anos
Diagnóstico
Tratamento
0Adenoidectomia0 OMA recorrente0 OMC com efusão0 Sinusite e nasofaringite de repetição, refrataria ao
tratamento clínico + aumento de adenoide comprovado0 Indicação absoluta: hipertrofia provocando respiração
bucal, obstrução nasal, voz hiponasal e secreção contínua
Complicaçoes
Obrigada!