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Professor Conteudista: Silvio Soares Bandeira
PERNAMBUCO, 2010.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
6. O Que é Linux?
12.1 Software livre/ código-aberto
12.2 Licença GPL
12.3 Outras Licenças
12.4 FSF e o projeto GNU
12.5 Free Software Foundation
12.6 GNU’s Not Unix
12.7 Richard Stallman
12.8 Distribuições
12.9 Tipos de Distribuições
12.10 O que vem em uma Distribuição Linux
7. O Ubuntu
13.1 Versões do Ubuntu
13.2 Instalando o Ubuntu Linux
12.3 Conhecendo o GNOME
13.4 Criando uma Conta de Usuário
13.5 Adicionando/Removendo Aplicações
13.6 Configurações de Rede
13.7 Conhecendo alguns Comandos do Console
Olá Pessoal!
Dedicamos a maior parte do curso ao Sistema Microsoft Windows por
julgarmos a sua importância no mercado de trabalho e sua facilidade de uso. Como
muito dos conceitos abordados são de sistemas operacionais e não somente do
Windows, iremos aproveitar grande parte deste assunto e aplicar nesta nossa última
etapa do curso.
Nesta última semana, você terá a oportunidade de conhecer o Software Livre.
Uma das maiores revoluções em todos os níveis de conceitos, seja ele filosófico ou
econômico.
Iremos conhecer as regras de mundo “livre”, as personalidades, os principais
divulgadores, as filosofias de uso e claro, sem esquecer do mais importante: o Sistema
Operacional Linux abrangendo sua instalação, configuração e uso.
Aqui copiar é legal! E não há pirataria! ou seja, copiar é legal de ser bacana e
divertido e também copiar é legal no sentido de estar correto perante as leis, ou seja,
não há problemas em copiarmos e difundirmos conhecimento.
Por isso é dito que o Linux é uma das maiores revoluções da história da
Informática. Imagine que existem milhares e milhares de pessoas que constroem um
sistema para você usar totalmente de graça e ainda mais, lhe dá a oportunidade de
conhecer integralmente como cada programa é feito e ainda lhe permite que você
altere o programa de acordo com sua conveniência.
E ai? Vamos conhecer este novo mundo?
Então Seja Livre!
Mas não esqueça...
“Nunca desanime! A melhor parte do conhecer é APRENDER!”
6. O Que é Linux?
O Linux é um sistema operacional, ou seja, a interface que gerencia o
computador e torna possível a sua interação com o usuário. Sendo assim, o Linux é
quem controla o gerenciamento dos dispositivos físicos (como memória, disco rígido,
processador, entre outros) e permite que os programas os utilizem para as mais
diversas tarefas. Outros sistemas operacionais incluem: a família UNIX BSD
(FreeBSD, NetBSD, OpenBSD e outros), AIX, HP-UX, OS/2, MacOS, Windows, MS-
DOS, entre muitos outros.
O criador do kernel (núcleo do sistema operacional) Linux se chama Linus
Torvalds, que também é até hoje o mantenedor da árvore principal deste kernel.
Quando Linus fez o kernel, seguiu os padrões de funcionamento POSIX – os mesmos
utilizados por todos os sistemas UNIX – e por isso é um sistema operacional bem
parecido com os outros da família UNIX (mas não igual). Um fato curioso é a origem
do nome Linux: o autor juntou seu nome ao Unix (Linus + Unix) e o resultando foi
Linux.
Um dos recursos que deixou o Linux mais utilizado é sua alta portabilidade, que
faz com que o sistema possa ser utilizado em diversas plataformas de hardware: PCs,
main-frames, servidores de porte, sistemas embarcados, celulares, handhelds,
roteadores, entre outros. Além disso, ele é um sistema operacional completo, multi-
tarefa e multi-usuário, o que significa que vários serviços e usuários podem utilizá-lo
ao mesmo tempo. Outra característica importante é sua alta capacidade de conversar
com outros sistemas operacionais, tais quais outros sistemas UNIX, redes Windows,
Novell, entre outros.
Além de todas essas funcionalidades, uma das principais e mais importantes
características do Linux é ele ser um software livre e gratuito (Open Source – ou em
português – Código Aberto). Isto significa que você não precisa pagar para usá-lo,
além de ter a possibilidade de não depender de nenhuma empresa que controle o
sistema operacional. O código-fonte do núcleo do sistema (kernel) está liberado sob a
licença GPL e pode ser obtido na Internet por qualquer pessoa, pode também ter seu
código alterado e re-distribuído, modificando ao seu gosto e suas necessidades, caso
preciso. Por ser livre, o Linux tem como desenvolvedores vários programadores
espalhados pelo mundo, de várias empresas diferentes ou até pessoas isoladas, que
contribuem sempre mandando pedaços de códigos e implementações ao Linus
Torvalds, que organiza e decide o que ir ao kernel oficial ou não.
6.1 Software Livre / Código-Aberto
Quando um software é lançado, o autor geralmente escolhe uma licença para a
sua criação. Esta licença é quem vai dizer o que se pode ou o que não se pode fazer
com o software disponibilizado. Historicamente, com a popularização da informática,
as licenças geralmente constituíam uma série de restrições para os usuários quanto
ao uso do software, como por exemplo: usuários tinham que pagar para usar e não
podiam modificar ou mexer na sua base de programação.
Quando Linus Torvalds criou e lançou seu kernel, ele o colocou sob a licença
GPL (General Public Licence – Licença Pública Geral), uma licença criada pela
fundação GNU que permitia o livre uso dos softwares, protegendo de pessoas mal-
intencionadas. A licença GPL foi uma das responsáveis pela popularização do sistema
operacional Linux, pois permitia que usuários e desenvolvedores pudessem usar e
modificar o sistema de acordo com suas necessidades. Ao mesmo tempo, que ela
permite liberdades em relação ao software, ela também protege o código para que a
licença e suas liberdades não sejam modificadas. Este tipo de licença permissiva é
quem define quando um software é livre, ou é de código-aberto.
6.2 Licença GPL
A licença GPL permite que o autor distribua livremente o seu código,
oferecendo assim 4 liberdades:
1. A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito;
2. A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as suas
necessidades;
3. A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu
próximo;
4. A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos,
de modo que toda a comunidade se beneficie deles.
Em outras palavras, todos podem utilizar modificar e redistribuir o software (e
inclusive as modificações), contanto que tudo isto seja feito respeitando e mantendo a
mesma licença GPL. Isso permite que o software nunca seja fechado, assim pessoas
mal-intencionadas não podem fazer uso desleal do código.
6.3 Outras Licenças
Além da GPL, há uma grande quantidade de outras licenças que permitem o
uso livre dos softwares. Podemos citar alguns exemplos como a LGPL, Original BSD,
Modified BSD, Apache License, Intel Open Source License, Mozilla Public License,
entre muitas outras.
6.4 FSF e o Projeto GNU
A FSF – Free Software Foundation (Fundação do Software Livre, em
português) – criada em 1985 por Richard M. Stallman é uma fundação sem fins
lucrativos com o objetivo de incentivar o movimento do software livre. A FSF foi
pioneira na discussão e criação de softwares livres no mundo, em uma época em que
tudo estava tendendo ao software pago.
6.5 Free Software Foundation
Em 1985, Richard Stallman criou a Free Software Foundation, uma
organização sem fins lucrativos que atua na defesa do software livre e suas licenças. A
FSF cuida de licenças como a GPL, importantes na implantação e adoção do software
livre no mundo. Além disso, ela também gerencia o projeto GNU, auxiliando todo o
grande número de programas que participam do projeto.
A Free Software Foundation tem sua sede em Boston, MA, EUA. Além da sede, ela
também tem filiais na América Latina, Europa e Índia.
6.6 GNU’s Not Unix
O Projeto GNU foi o berço do software livre. Iniciado em 1984 e idealizado por
Richard Stallman, seu propósito era criar um sistema operacional livre, de código-
aberto. Stallman começou com a idéia criando o editor de textos chamado emacs, que
foi muito bem recebido ao seu redor, depois contemplando o projeto com outros
pedaços de software como o compilador gcc.
Depois de algum tempo, o projeto GNU tinha todas as ferramentas prontas
para os usuários utilizarem, mas faltava apenas uma coisa: o kernel. Sem um kernel
próprio e livre, o ideal de software livre do projeto GNU não poderia ser alcançado.
Por essa razão, um estudante da Finlândia chamado Linus Torvalds criou um
kernel chamado Linux e utilizou todas as ferramentas do projeto GNU nele. Como o
kernel era livre, rapidamente as pessoas ao redor do projeto GNU começaram a
utilizá-lo e apesar de não ser considerado oficial, o Linux acabou se tornando o kernel
principal do sistema GNU.
Por essa razão, muitas pessoas utilizam o termo “GNU/Linux” para chamar o
sistema operacional que tem como kernel o Linux e muitas de suas ferramentas
básicas do projeto GNU. Essa questão é bastante polêmica e gera muitas
controvérsias, pois atualmente não se usa apenas as ferramentas GNU: as
distribuições possuem vários outros programas de diversos projetos diferentes.
6.7 Richard Stallman
Fundador e criador de várias políticas sobre softwares livres, Richard Stallman
pode ser considerado um dos pais do software livre. Até os dias de hoje (2008),
Stallman continua atuando como articulador pela Free Software Foundation.
Defendendo o software livre e a GPL com todas suas forças.
Outras personalidades do mundo do Software Livre que você deve conhecer e
pesquisar um pouco:
• John Maddog Hall – Presidente da Linux Internacional, instituto que dentre
outras funções é responsável pelas provas de certificação LPI (Linux
Professional Institute).
• Marcelo Tossati – Brasileiro que foi mantenedor de umas das versões do
Kernel.
• Eric Raymond – Um famoso hacker americano que escreveu o livro “A
Catedral e o Bazar” que faz analogia entre o software livre e proprietário.
• Linus Torvalds – Criador do Kernel do Linux.
• Sérgio Amadeu – Ativista brasileiro do software livre.
• Ian Murdock – Criador do Debian.
• Mark Shuttleworth – Dono da Canonical, empresa que faz o Ubuntu Linux.
6.8 Distribuições
O Kernel de um sistema operacional sozinho não faz nada. É necessário o uso
de ferramentas, programas, interfaces para o usuário e um Shell apropriado. Então
como reunir todos os elementos básicos de um sistema operacional e torná-lo
funcional para o usuário final?
Esta questão foi resolvida com o surgimento das distribuições. As empresas e
pessoas criaram processos de empacotamento do kernel e ferramentas diversas e
forneciam aos usuários o pacote todo pronto: uma distribuição. Os usuários obtinham
cópias de disquetes ou CDs através de amigos ou pela Internet e instalavam em suas
máquinas através dos sistemas de instalação que as empresas e pessoas por trás das
distribuições fizeram, tornando assim o trabalho muito mais fácil.
Um bom ponto de partida para se conhecer muitas distribuições é o site
Distrowatch – http://www.distrowatch.com – que contém uma lista gigante de
distribuições, seus conteúdos, descrições e objetivos.
Exemplos de distribuições Linux são:
• Mandriva (Antiga Conectiva Linux)
• Kurumin (brasileira)
• Debian
• Fedora
• Red Hat
• Slackware
• SUSE
• Ubuntu
• Yellow Dog Linux (para Mac)
Fique de Olho:
No dia a dia dos usuários Linux, Distribuição pode ser chamada de Distro.
6.9 Tipos de Distribuições
Existe distribuição pra tudo! Distribuição voltada para jogos, lan-houses,
igrejas, músicos, médicos, advogados, professores, telecentros, crianças, deficientes
visuais, matemáticos... há uma infinidade de distribuições. Existem distribuições que
atendem a todos em geral que trazem aplicativos para acesso a Internet, pacotes
Offices e programas utilitários também.
Existem também distribuições com fins específicos como:
• Sistemas embarcados (para celulares e smartphones)
• Segurança de redes
• Redes wireless
• Invasão de redes
• Forense (para auxílio à descoberta de crimes digitais),
• Roteadores
• Live-CD (Distribuições que podem ser utilizadas sem a necessidade de instalar no computador. Basta dar boot pelo CDROM e utilizá-la).
6.10 O que vem em uma Distribuição Linux?
Quando empresas e/ou pessoas fazem uma distribuição, eles tem dois
objetivos: O primeiro é facilitar a vida do usuário e criar meios para que seja possível
utilizar o Linux com facilidade. A outra é trazer uma reunião de aplicativos específicos
de um assunto como uma distribuição voltada para estúdio de música ou ainda uma
distribuição que atenda a maioria dos usuários como o Ubuntu Linux. Uma distribuição
feito Ubuntu, Fedora ou SuSE trás aplicativos genéricos de acesso a internet, bate
papo, clientes de email, pacote Office e também alguns joguinhos.
Os itens citados abaixo não são obrigatórios terem em uma distribuição Linux,
mas é prática comum do mercado utilizá-los.
• Kernel
Claro! O kernel do Linux, o coração do sistema.
• Instalador
Um programa que ajude o usuário a instalar o Linux no seu computador.
• Shell
O interpretador de comandos. O mais comum do mundo Linux é o Bash.
Mas existem outros como o csh, bsh e o sh.
• Aplicativos em Modo Texto
O Shell do Linux é muito utilizado. É possível fazer absolutamente tudo
em modo texto, através de linhas de comando.
• Servidor X
É o servidor que proporciona ter Interface Gráfica no Linux. Não é
obrigatório, mas se desejado, você pode ter mais de uma interface gráfica no Linux.
• Interfaces Gráficas
Graças ao Servidor X, é possível ter diversas interfaces gráficas. Conheça
alguma delas: KDE, GNOME, FLUXBOX, WindowMaker, BlackBox e Enlightnment.
• Gerenciadores de Boot
O NTLDR é utilizado pelo Windows para possibilitar a escolha do sistema
operacional na hora em que ligamos o computador. No Linux os principais são:
LILO – Linux Loader
GRUB - GRand Unified Bootloader
• Módulos
Programas que ligam o sistema operacional ao hardware, como o módulo da
placa de som. Módulos é o mesmo que Driver no mundo Microsoft.
Fique de Olho:
As Interfaces gráficas do Linux são Opcionais!
7. O Ubuntu Linux
Hoje indiscutivelmente a distribuição mais utilizada e difundida no mundo é o
Ubuntu Linux, que é uma derivação do Debian. Sem dúvidas a distribuição que
popularizou o Linux no mercado de usuários finais e Desktops.
O Ubuntu é uma distribuição produzida pela Empresa Canonical.
Saiba mais:
Ubuntu é uma palavra de origem africana que significa “Humanidade para os
outros”, ou “Sou o que sou pelo que nós somos”.
Fique de Olho:
A pronúncia correta da palavra Ubuntu é paroxítona! Fale “Ubúntu”
7.1 Versões do Ubuntu
A primeira versão do Ubuntu Linux saiu em Outubro de 2004 e sempre utiliza a
seguinte nomenclatura de versões.
Nome AA.MM onde AA é o ano de lançamento e MM o mês. Todo ano a Canonical
lança duas versões. Sempre nos meses de Abril e Outubro. E como Mark Shuttleworth
(o proprietário da Canonical) é africano, os nomes das versões têm a ver com animais.
Veja abaixo, as versões lançadas desta distribuição e os nomes.
• Ubuntu 4.10: The Warty Warthog (O Porco-Africano Verruguento)
• Ubuntu 5.04: The Hoary Hedghog (O Ouriço Grisalho)
• Ubuntu 5.10: The Breezy Badger (O Texugo Fresco)
• Ubuntu 6.06 LTS: The Dapper Drake (O Pato Doméstico Estiloso)
• Ubuntu 6.10: The Edgy Eft (A Salamandra Hi-Tec)
• Ubuntu 7.04: The Feisty Fawn (O Jovem Bravo Cervo)
• Ubuntu 7.10: The Gutsy Gibbon (O Macaquinho Corajoso)
• Ubuntu 8.04 LTS: The Hardy Heron (A Garça Durona)
• Ubuntu 8.10: Intrepid Ibex (Bode Intrépido)
• Ubuntu 9.04: Jaunty Jackalope (Coelho Elegante)
Saiba Mais:
LTS é a sigla para Long Time Suport, são versões especiais dos sistemas Ubuntu que
tem suporte garantido por 5 anos a partir da data de lançamento.
7.2 Instalando o Ubuntu Linux
Hoje em dia instalar uma distribuição Linux é fácil e descomplicado. Vamos
abordar a Instalação do Ubuntu Linux, porém você será capaz de instalar qualquer
distribuição comercial como Fedora, Mandriva e SuSE.
Você pode baixar o Ubuntu Linux diretamente do site http://www.ubuntu.com
escolha a versão Desktop Edition e grave um CD. No nosso caso, você poderá utilizar
uma máquina virtual como o VMWARE ou o VirtualBox.
Dê o boot com o CD do Ubuntu. Já no boot o programa de instalação lhe
indaga em que linguagem você deseja instalar e/ou utilizar o sistema. Se lembre que o
Ubuntu também é um LIVECD e você pode utilizar a vontade sem instalar
absolutamente nada no seu computador.
Escolha o idioma de instalação e tecle enter
Logo após, o programa de instalação lhe apresenta o que é possível fazer com
o LIVECD. No nosso caso, vamos escolher a segunda opção “Instalar o Ubuntu”. Caso
você queira apenas fazer um teste, conhecer o sistema sem qualquer alteração no seu
computador escolha a primeira opção.
Para instalar o Ubuntu, escolha a segunda opção.
A partir desta ação, é necessário seguir os passos de acordo com o desejado,
sendo que deste ponto em diante a instalação será seguida por telas visuais muito
simples e intuitivas que irão guiar o usuário durante todo processo.
O sistema pergunta ao usuário se ele realmente quer continuar a instalação na
linguagem já escolhida anteriormente. O idioma escolhido será o idioma padrão de
todo o sistema, ou seja, se escolhermos o Português do Brasil teremos toda a parte
gráfica do sistema adaptada à linguagem escolhida, bem como arquivos de ajuda.
Escolha o Idioma
Mantida ou trocada a opção de idioma desejado, o sistema avança para a
escolha do Fuso Horário. Neste ponto, é necessário escolher a zona de horário de
acordo com a sua região.
Você poderá escolher clicando com o mouse diretamente no mapa ou
escolhendo a cidade e país nos quadros.
Escolhendo o Fuso Horário
Na próxima tela, escolha o padrão do teclado do seu computador. Geralmente
aqui no Brasil, o teclado é ABNT (o que tem a tecla Ç ) Mas há uma área de teste,
você poderá ir lá e verificar se todas as letras estão sendo reconhecidas de forma
correta.
Configuração do Teclado
A próxima tela, trás a configuração de partições. O Linux precisa pelo menos
de duas partições. Uma principal, chamada de / (raiz) que abrigará todo o sistema e
uma de memória virtual chamada de swap.
O Linux não usa letra para designar as unidades de disco como o Windows faz,
mas podemos fazer uma analogia onde a barra “/” é a unidade C:\ do Windows.
Geralmente a partição SWAP é calculada da seguinte forma: de 1 a 2 vezes o
tamanho da sua memória RAM. Por exemplo. Se você tiver 2GB no seu computador o
sistema de memória virtual SWAP poderá ter de 2 a 4GB de tamanho. Já a partição
Raiz “/ “ deverá ter no mínimo 2GB de tamanho no caso do Ubuntu. Porém existem
distribuições como o “Debian Minimal Install” que requer apenas 100MB para uma
instalação inicial.
Escolha Usar o disco inteiro e clique em avançar.
Logo após vem a tela de criação de usuários. Preencha os campos e clique em
prosseguir.
Preencha os campos e clique em avançar.
A próxima tela apresenta um resumo de tudo que foi escolhido até agora. Caso
alguma coisa esteja errada, a hora de mudar é esta, pressionando o botão voltar. Caso
esteja tudo correto, basta clicar em avançar e esperar pacientemente a instalação do
sistema.
Resumo da Instalação
Note que na tela acima, o último parágrafo trata do particionamento do disco.
Note que o disco terá duas partições. A Raiz e a SWAP. O Sistema de arquivos que foi
escolhido para a Raiz é o EXT3. E o sistema de arquivos do SWAP é SWAP mesmo.
O Linux trabalha com diversos sistemas de arquivos, podendo inclusive ter
diversas partições no mesmo HD com sistemas de arquivos diferentes operando em
harmonia.
Os principais sistemas de arquivos que o Linux trabalha são:
• EXT3
• EXT4
• REISER-FS
• JFS
• XFS
• SWAP
Progresso da Instalação
Fique de Olho:
Caso haja conexão com a Internet durante a Instalação, o próprio instalador já
irá fazer alguns downloads. Neste caso, a instalação demorará mais um pouco.
Ao final da instalação, o instalador apresentará a tela abaixo.
Final da instalação.
Neste passo, o Ubuntu irá lhe pedir para você remover o CDROM do Driver.
Faça isso e pressione enter.
Retire o CDROM do Driver. Caso esteja utilizando o VMWARE ou VirtualBox, basta pressionar enter.
Após este passo, o instalador irá reiniciar a máquina. Espere para ter a tela de Login
do Ubuntu Linux. Esta tela de login é gerada pelo GDM – GNOME Display Manager
que dentre outras funções é responsável em executar a interface gráfica GNOME e
fazer a autenticação dos usuários no sitema.. Coloque o Login pressione enter e
depois a senha e pressione enter.
GDM – Gerenciador de Login do GNOME.
Após usuário e senha a Área de Trabalho do GNOME será apresentada.
O Ubuntu utiliza o Desktop GNOME como sua Interface gráfica.
Saiba mais:
No KDE ao invés do GDM para gerenciar o login na interface gráfica, é utilizado
o KDM – K Display Manager. As outras interfaces gráficas de menor porte utilizam o
XDM do próprio Servidor X.
7.3 Conhecendo o GNOME
Como você já sabe a Interface padrão do Ubuntu é o GNOME. Agora vamos
conhecer um pouco mais desta interface que tem como principal característica a
clareza estética, a limpeza da Área de Trabalho e a facilidade de uso.
GNOME é o ambiente desktop padrão do Ubuntu. GNOME (GNU Network
Object Model Environment) é um esforço internacional para fazer um ambiente
completo para o desktop - a interface gráfica, usa inteiramente de softwares livres.
você inicia seu computador, a primeira tela que aparece é o logon do Ubuntu,
onde você tecla o nome do usuário e a senha. A próxima tela é a do desktop Ubuntu.
O Ubuntu vem com a tela do desktop completamente limpa e livre de ícones por
padrão.
Desktop Padrão Ubuntu: GNOME.
Você pode organizar ícones e arquivos no desktop para acessá-los rapidamente. Se
um CD, Disco rígido ou qualquer outro dispositivo for conectado ao seu computador, o
Ubuntu automaticamente mostra o ícone na tela para permitir o rápido acesso.
Ícones no Desktop
No topo e no fundo da tela têm duas barras, chamadas painéis.
Painéis no Desktop
Estes são os três menus principais localizados no canto esquerdo do painel superior:
Aplicativos, Locais e Sistema.
Aplicativos: Este menu contém todas as aplicações instaladas em seu computador
como os jogos, tocadores de músicas, navegador de internet e clientes de mensagens.
O Menu Aplicativos
Locais: Este menu provê acesso ao diretório principal, dispositivos externos e a rede
do seu computador.
O Menu Locais
Saiba mais:
A Pasta Pessoal é criada como padrão para qualquer usuário e assume o nome do
usuário automaticamente. Ela contém todos os arquivos específicos dos usuários. Em
um sistema multi usuário, cada usuário guarda seus arquivos em sub-pastas desta
pasta.
Sistema: Este menu habilita você a mudar os ajustes do computador. Você também
pode acessar a ajuda do sistema e desligar seu computador. Aqui seria o “Painel de
Controle do Gnome”.
O Menu Sistema
Por padrão, há três ícones de atalho próximos aos menus no painel superior: Firefox,
Correio do Evolution e a Ajuda.
Você pode criar atalhos adicionais para quaisquer aplicações e colocá-los no painel
superior para rápido acesso.
Os Ícones de Atalho
1. Dê um clique com o botão direito na área limpa do painel superior e clique
Adicionar ao Painel. A caixa de diálogo Adicionar ao Painel aparece.
Adicionando um Ícone de Atalho
2. A caixa de diálogo Adicionar ao Painel mostra uma lista de aplicações disponíveis
no seu computador. Selecione uma aplicação e clique em Adicionar para adicioná-la
a área vazia do desktop. Se você quer inicializar os programas utilitários do menu
Aplicativos, clique em Lançador de Aplicação.
Saiba mais:
Alternativamente, você pode arrastar um ícone de aplicação da caixa de diálogo
Adicionar ao Painel e colocá-lo no painel para criar um atalho.
Adicionando Lançador de Aplicação
Data e hora atual são mostrados próximo a Bandeja do Sistema (System tray). Se
você clicar em data e hora um calendário será mostrado.
O próximo ícone do painel superior é o de desliga, reinicia, hiberna, bloqueia tela, e
fecha sessão.
Ícones do Painel Superior
O último ícone no painel inferior é a Lixeira. Ela contém os arquivos que você excluiu
do seu computador. Clique com o botão direito do mouse no ícone e clique em Abrir
para abrir a Lixeira.
O Ícone Lixeira
Você pode deletar um item permanentemente do computador pressionando a tecla
Delete.
Saiba mais:
Como alternativa você pode clicar com o botão direito no item e clicar em Excluir da
Lixeira para deletá-lo permanentemente do computador.
Se você quer restaurar o item deletado para o desktop, arraste o item da Lixeira para
o desktop.
Deletando Itens da Lixeira
Fique de Olho:
Toda vez que você for fazer alguma configuração no sistema, o Gnome pode lhe
indagar a senha para uso de direitos de administrador (conforme figura abaixo). Para
isso, basta você fornecer a senha do usuário que instalou o Ubuntu. Este usuário por
padrão tem direitos administrativos.
Tela que permite o usuário ter poderes administrativos.
7.4 Criando uma Conta de Usuário
Você pode ter vários usuários que precisem acessar seu sistema. Neste caso
há o risco de manipulação ou corrupção de dados por outros usuários. Para evitar que
isto aconteça, você pode criar contas de usuários individuais para quem precise usar
seu computador, dando a cada usuário uma conta individual com configurações
personalizadas. Por exemplo, é útil dar às crianças suas próprias contas no
computador para prevenir que elas alterem suas configurações ou acessem arquivos e
programas impróprios.
1. No menu Sistema, aponte para Administração e clique em Usuários e Grupos.
Vai aparecer a caixa de diálogo Configurações de Usuários.
2. Na caixa de diálogo Configurações de Usuários, clique em Desbloquear, coloque
sua senha e clique em Autenticar. Clique em Adicionar Usuário para criar uma nova
conta de usuário no seu computador. Vai abrir a caixa de diálogo Nova Conta de
Usuário.
Adicionando um Usuário
3. Especifique as configurações básicas da conta do usuário, informações para contato
e senha na caixa de diálogo Nova Conta de Usuário.
(a) Digite o nome com o qual você vai acessar o computador na caixa Nome de
Usuário.
(b) Digite o seu nome completo na caixa Nome Real.
(c) Selecione seu perfil de usuário na caixa Perfil.
(d) Digite o endereço do seu trabalho na caixa Endereço do escritório.
(e) Digite o telefone do trabalho na caixa Telefone do trabalho.
(f) Digite seu telefone residencial na caixa Telefone de casa.
(g) Digite a senha para sua conta de usuário na caixa Senha.
Saiba mais:
Esta informação é apenas para registro de custódia, e outras pessoas não terão
acesso a elas.
Clique em Ok para salvar as configurações.
Configurando Nova Conta de Usuário
4. Uma nova conta de usuário será mostrada na caixa de diálogo Configurações de
Usuários. Esta caixa de diálogo mostra o nome do novo usuário e o nome de acesso.
Também lhe diz o local da nova conta de usuário.
A Nova Conta de Usuário
7.5 Adicionando/Removendo Aplicações
Use Adicionar/Remover aplicações quando você precisar:
• Usar software não fornecido como uma aplicação padrão do Ubuntu.
• Tentar uma aplicação alternativa para uma já instalada.
• Conhecer novos programas.
O Ubuntu contém softwares pré-carregados que você pode instalar facilmente em seu
computador quando necessário. Você pode instalar estes softwares usando
Adicionar/Remover Aplicações ou o utilitário Gerenciador de Pacotes Synaptic. Para
acessar Adicionar/Remover Aplicações, no menu Aplicativos, pressione
Adicionar/Remover.
Tela para Adicionar programas. Basta marcar o programa e clicar no botão “Aplicar mudanças”. Mas tenha
certeza que seu o Linux está conectado a Internet. Pois todos estes programas serão baixados dos
repositórios do Ubuntu.
Saiba mais:
Existe um programa pra adicionar e remover programas de modo mais profissional. É
o Synaptic.
Para acessar o Gerenciador de Pacotes Synaptic, no menu Sistema, aponte para a
Administração e clique em Gerenciador de Pacotes Synaptic.
Synaptic oferece um modo avançado de instalar os pacotes. Se você não encontrar
um software na ferramenta Adicionar/Remover, você pode procurá-lo no Synaptic. Ele
pesquisa todos os softwares nos repositórios disponíveis no Ubuntu.
7.6 Configurando a Rede
Para configurar a rede, clique com o botão direito no ícone de rede e escolha
Editar Conexões, conforme figura abaixo:
Na tela que irá aparecer, clique em Auto Eth0 e clique no botão “Editar”.
Senha do usuário atual para poder alterar as configurações do sistema.
Coloque a senha do seu usuário para permitir a configuração.
Tela de autorização.
Clique na aba “Configurações IPv4” e escolha manual (caso você queira colocar o
número de IP manualmente). Logo após clique no botão “Adicione” e preencha os
campos de acordo com as configurações abaixo.
Note que utilizamos o mesmo endereçamento IP das aulas de Windows Server.
Pressione aplicar.
Se você desejar fazer testes com o ping, basta usar o poderosíssimo Shell do Linux, o
Bash.
Para acessar o Shell clique em Terminal, conforme a figura abaixo (Em algumas
versões antigas do Ubuntu vem o nome Console ou Consola).
Acessando o Bash (Shell do Linux).
Esta tela é semelhante ao Prompt de Comando do Windows.
Fique a vontade para fazer testes com o ping. Mas lembre-se que aqui o ping fica
“eternamente” funcionando, até que você o cancele com a combinação de teclas
CTRL+C.
Testando a rede com o comando PING.
7.7 Conhecendo alguns Comandos do Console.
Acabamos de entrar no console do Linux. O grande poder do Linux está em
sua linha de comando. Vamos agora conhecer alguns comandos. Você deve se
aprofundar na linha de comando e conhecer o poder que eles tem. Para isso existem
diversos manuais bastante explicativos na internet de forma gratuita. O mais completo
é o Guia FocaLinux que está disponível em http://focalinux.cipsga.org.br/ Lá existem
as versões básicas, intermediária e avançada. Leia e você vai virar uma fera do Linux!
�
O primeiro comando que vamos abordar é o sudo. O sudo torna o seu usuário o
usuário administrador do Linux. O usuário administrador do Linux é chamado de root e
por padrão de segurança do Ubuntu, não tem senha. Mas o usuário que instalou o
ubuntu pode se tornar root digitando o seguinte comando:
sudo su –
Imediatamente o sistema irá lhe pedir a senha do seu usuário atual. Após isso a sua
linha de comando (Chamada de Prompt) mudará o sinal de $ para # onde:
$ � Usuário sem poderes administrativos
# � Usuário com poderes administrativos (conta do usuário root).
Acompanhe na tela abaixo a promoção do usuário dailson para root
Promovendo o usuário com poderes de administrador.
Abaixo, veja alguns comandos que você pode testar e começar a se ambientar com o
Bash. Execute os comandos abaixo como usuário root. Um após o outro e analise os
resultados. Caso deseje ajuda de algum comando, basta digitar o nome do comando e
- - help após. Exemplo:
date �help
date � Mostra a data e hora do sistema
cal � Mostra um calendário amigável. cal –y mostra do ano todo
df –h � Mostra informações de espaço em disco
du –sh /* � Mostra espaço em disco usado por diretórios
free –m � Informações sobre memória RAM.
cat /proc/cpuinfo � Informações sobre o processador
uname –a � Informações de versão do kernel, arquitetura e outros
lspci � Mostra informações sobre dispositivos PCI
lsusb � Mostra informações sobre dispositivos USB
w � mostra os usuários que estão logados no momento
who � mostra os usuários que estão logados no momento
clear � limpa a tela
ls � Lista arquivos e pastas (diretórios). Exemplo: ls –l /
pwd � mostra em que pasta você está no momento.
top � Um tipo de Gerenciador de tarefas. Mostra os processos tem tempo real. Use q para sair
uptime � informa a quanto tempo a máquina está ligada.
reboot � reinicia a máquina (sem perguntar)
halt � Destliga a máquina sem perguntar
ifconfig � Exibe as placas de redes e as configurações
dmesg � mostra as mensagens de inicialização do Kernel.
apropos a � Exibe uma imensa lista de comandos e uma breve descrição. Se quiser ver a lista com pausa faça:
apropos a | more (O caracter | fica na mesma tecla da barra invertida \ )
Fique de Olho:
O Linux é “Case Sensitive”. Isso quer dizer que o Shell diferencia caracteres
maiúsculos de caracteres minúsculos. Ou seja se você executar o comando date o
sistema irá reconhecer, porém se você executar o comando alterando a caixa da letra
o sistema não irá reconhecer o comando.
Exemplo de comandos que o Shell não irá reconhecer:
Date
DATE
Referências bibliográficas:
Ajuda do Windows
Capítulo 6 – Baseado em http://www.devin.com.br/intro_linux/
http://wiki.ubuntu-br.org/GuiaIntrodutorio/LinuxIniciando/InstalarComDesktopCD
http://pt.wikipedia.org/wiki/GNOME