Inf. Setembro 2014
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Nascer, Morrer, Renascer Ainda, Progredir Sempre, Tal a Lei
Informativo CETJSetembro de 2014 - Ano X - n 133 www.cetj.org.br
Grande parte das pessoas que chegam CasaEsprita vm em busca de respostas.
Por que ouo e vejo pessoas que j morreram?
Para onde vamos depois da morte?
Por que algumas pessoas parecem sofrer mais do
que outras?
Por que estamos neste mundo?
Todas essas perguntas e muitas mais so es-clarecidas atravs da Doutrina Esprita no seu tr-
plice aspecto: cincia, filosofia e religio.
Cincia um conjunto de conhecimentos
relativos, obtidos especialmente mediante observa-o e atravs de um mtodo prprio. O Espiritismo cincia j que estuda, luz da razo e atravs daobservao, os fenmenos provocados pelos espri-
tos, ou seja, os fenmenos medinicos. No existeo sobrenatural j que todos eles, mesmo os maisestranhos aos olhos humanos, encontram respos-
ta na cincia.
Filosofia (do grego philosophia amor sabedoria) um estudo que se caracteriza pelainteno de ampliar incessantemente a compreen-so da realidade, no sentido de apreend-la na suatotalidade. Logo, o Espiritismo filosofia porquetraz uma interpretao da vida acerca de nossa
origem, do motivo de estarmos aqui, de passarmospor tantas dores e da morte.
De acordo com o Dicionrio Aurlio, religi-o a crena na existncia de uma fora considera-
da como criadora do universo, e que como tal, deveser adorada e obedecida.
Neste sentido, o Espiritismo religioporque cr que Deus a inteligncia suprema,
causa primria de todas as coisas. (resposta dos
Espritos Kardec na questo 01 de O Livro dosEspritos). Alm disso, o Espiritismo retoma osensinamentos de Jesus Cristo sob o olhar mais purodo amor e da caridade, tendo por fim a transforma-
o moral do homem.
O trplice aspecto da Doutrina Esprita abordado nas 5 obras bsicas que foram codifica-das (organizadas) pelo educador francs HippolyteLon Denizard Rivail (mais conhecido comoALLAN KARDEC) , a partir de 1857: O Livro dosEspritos, O Livro dos Mdiuns, O EvangelhoSegundo o Espiritismo, O Cu e O Inferno e AGnese.
atravs do estudo e da anlise delas que
chegamos ao entendimento de muitos dos nossosquestionamentos e que ampliamos nosso olhar emrelao vida e a ns mesmos.
Aline Abrante - CETJ
Editorial: Estudo e Prtica da Mediunidade / Ansiedade tem limites? 2/3
Espiritismo, um caminho para renovao tica e moral 4Evangelizao & Mocidade 5
Errei de novo, e agora o que fazer? 6
Reconciliao / Programao Mensal 7/8
DESTAQUES DESTA EDIO P A G .
Espiritismo:cincia, filosofia, religio
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2 Setembro de 2014
Estudo e Prtica da Mediunidade
Boletim Informativo do Centro EspritaTrabalhadores de Jesus - CETJ
CNPJ: 27.792.118/0001-76Utilidade Pblica Lei Municipal No1640
de 5/11/2002Avenida Teixeira e Souza, 448 - Centro
Cabo Frio - RJ CEP: 28907-410Telefone: 2645.4468
www.cetj.org.br
Informativo CETJ
Com o objetivo de prepararmos e qualifi-
carmos as pessoas que desejem estudar ou aper-
feioar conhecimentos na rea de Mediunidade,
informamos que iniciaremos em outubro prxi-mo, uma nova turma para iniciantes, para os
que j participam de Reunies Medinicas e
para os que j pertenam ao antigo Estudo.
Seguem abaixo os pr-requisitos para os
novos interessados:
-estar cursando ou ter participado de tur-
ma do ESDE (Apostila n III ou tomo nico)-ser associado do CETJ
-exercer alguma atividade voluntria no
CETJ
-ter cincia e aceitar as condies acima,
alm de se comprometer com o estudo, ter pon-
tualidade e assiduidade nas exposies minis-
tradas pelo curso.
Os participantes s podero ser inscritos
para o curso at a terceira semana de seu incio,
sendo vedada a incluso de participantes ao lon-
go do curso.
O curso ser ministrado s segundas-
feiras no horrio das 20h, em sala a ser determi-nada pelo Coordenador do Departamento de
Mediunidade.
As turmas s podero ter no mximo 25
participantes.
Para a turma de iniciantes o estudo ser
baseado nas apostilas de Estudo e Prtica daMediunidade em seus programas I e II elabo-
rado pela FEB.
Para os que j participam das Reunies
Medinicas e do antigo Curso, sero usadas
como bibliografia as obras do Projeto Manoel
Philomeno de Miranda no total de 6, a saber:
-Estudando O Livro dos Mdiuns-Conscincia e Mediunidade
-Vivncia Medinica
-Reunies Doutrinrias
-Qualidade na Prtica Medinica
-Reunies Medinicas.
Informamos que j estamos aceitando
inscries e que as mesmas sero encerradas at
que se preencham as vagas ou at o dia
6/10/2014, data de incio do estudo.
Na certeza de que estaremos atingindo o
objetivo de qualificar novos tarefeiros para as
atividades da Casa, antecipadamente, saudamos
fraternalmente a todos que estiverem interessa-dos.
Marcio da Silva Alves
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A grande transio anunciada pelas Escritu-
ras e confirmada pela Doutrina Esprita bate snossas portas nos convocando renovao.
Quem no buscar se adequar s mudanaspropostas corre o risco de se ver temporariamenteexcludo do contexto evolutivo que se apresenta.
No estamos falando aqui de reencarnaes emplanetas inferiores ou situaes desse tipo, masde um atraso desnecessrio, da perda das oportu-nidades condizentes com o nosso nvel de apren-dizado e entendimento da vida.
Esse exerccio de adequao nos exige cur-sos avanados de aperfeioamento em diversasreas do pensamento e do sentimento humano. Eentre as muitas virtudes que precisamos conquis-tar est o equilbrio. Ser equilibrado significa en-tre outras coisasno ser ansioso ou sentir ansie-dade com equilbrio, na medida certa.
Em algumas formas de manifestao a ansi-edade perfeitamente aceitvel. natural assu-mir uma posio de expectativa controlada quan-
do se aguarda uma notcia ou a presena de al-gum; numa situao de dvida ou diante de umadeciso importante. Entretanto, quantos de nsmorremos de vspera, sem entender que o me-
lhor da festa esperar por ela. Os ansiosos no
ouvem o que os outros conseguem ouvir, no seconcentram, no enxergam o bvio, desestabili-zam-se a tal ponto que mesmo que tudo aconteaconforme programado, as alegrias da realizaono so sentidas.
Caracterstica muito comum na conduta atu-al, a ansiedade, resultado das incertezas da vi-da, de nossas inseguranas e se agrava pela ne-cessidade de competir aliada ao temor de noconquistar.
Por no conhecer suas possibilidades de su-cesso, por no confiar em seu potencial, o ansio-so vive tropeando em dificuldades que somenteexistem na sua cabea e cria problemas onde jexistem solues, sofre pelo que no aconteceu equer interferir no que no sua responsabilidade.
Nossa vida mental decorre do prprio com-portamento que produz energias que harmonizamou desequilibram. O ansioso irradia vibraes deinquietao e insegurana por onde passa. Requer
uma ateno que nem sempre se pode dar e sesente incompreendido por isso.
A criao de expectativas ilusrias e fantasi-osas, promovem o stress decorrente do medo deno conquistar. Saber discernir entre realidade esonho, lidar bem com os apelos do mundo, com
as propostas da Vida e nossas prprias realidadesnos ajuda a viver equilibradamente entre a razoe o corao, entre o querer e o dever. Sonhar
permitido e saudvel, no iramos adiante se notivssemos a viso voltada para o futuro, masnossas conquistas so compatveis com o nvel deconhecimento, de entendimento da vida e posi-cionamento moral.
Mas o que tem a ver a nossa ansiedade coma evoluo planetria?
Esse mundo novo anunciado e aguardadonos faz promessas de harmonia e paz, mas preci-sa de quem o construa e para isso precisamos a-
prender a projetar, elaborar e aguardar quaisqueracontecimentos sem precipitao. o exerccioque nos ensina a construir um mundo interno e-quilibrado que, medida que se aperfeioe, seampliar para o mundo exterior.
Conscincias culpadas podem produzir dis-trbios emocionais, mas quem no as tem? Con-vidados reflexo que nos conduz ao discerni-mento e s possibilidades do recomeo procure-mos aplicar em ns o antdoto da serenidade ecolocar o autoconhecimento no topo dos aspectosfacilitadores da evoluo. Quando identificamosos fatores que obstam a caminhada evolutiva co-nhecemos a prpria realidade emocional. Sereconhecemos aspiraes, limitaes e reaesdiante de situaes imprevistas ou geradoras deinsegurana, fica mais fcil o autocontrole.Quando a conscincia est serena no nos dese-
quilibramos, cada ocorrncia considerada emseu prprio nvel de importncia, nem mais nemmenos. Isso no gera aflies.
A ansiedade desestabiliza o corpo e as emo-es, enfraquece a esperana e destri a alegriade viver. A serenidade nasce da confiana de queestamos fazendo o melhor e constri junto conos-co a paz to almejada.
PARA REFLETIR: A serenidade o estado
de anuncia entre o dever e o direito, que seharmonizam a benefcio do indivduo. Joannade ngelis - Momentos de Sade.
Carlos H. Salgado - CETJ
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...estudamos no para saber o que Virtude, mas
para sermos bons, j que de outra maneira no tirar-
amos nenhum proveito dela. (Aristleles, 350 A.C).
TICA (do grego thos, bons costumes),segundo entendia Aristteles, representava reflexosobre a totalidade de uma histria de vida plena emvirtudes, dentro de um mundo finito e ordenadoconforme os gregos entendiam o Cosmo; a VIR-TUDE, a atualizao das prprias potncias nti-mas, o pleno desabrochar dos talentos (tica dasVirtudes). A busca dessa excelncia levava felici-dade. Contrapondo o conceito thos, pthosd ori-gem PAIXO que destri a moralidade; a paixo
cega que se ope razo (logos), tambm ligada snoes de catstrofes e sofrimento.
Aristleles entendia a interdependncia dosdois conceitos (thos & pthos) dizendo que as
paixes so matria para a virtude; o uso modera-do das paixes torna o homem virtuosoe conclui
que a virtude confirmada nos atos vai a outros atoscada vez mais numerosos e assegurados. Para osgregos da antiguidade, atingir a tica era uma op-o e no uma obrigao. Era uma meta para alcan-
ar a felicidade evitando a paixo que traz o sofri-mento. Tambm tinha o significado de liberdadeposto ser uma escolha e por isto, a tica foi conce-bida como virtude que no poderia ser ensinada,mas adquirida atravs da prtica. Entretanto para secompreender algo h o pressuposto de um sabermnimo, nada se aprende ou se compreende a
partir do nada(Epicuro).
No decorrer do tempo o conceito abriga v-rios significados e a tica da ps-modernidade car-
rega o significado do respeito aos valores do dese-jo, respeito s inclinaes pessoais com respeito sinclinaes dos outros (Filho, Barros). A tica setorna razo compartilhada no sentido do aperfeio-amento da convivncia, e no mais da virtude pes-soal. Jesus, guia da humanidade, j havia propostoa boa convivncia como foco de conduta (fazer ao
prximo aquilo que gostaria de receber),
O conceito dethosaparece em Roma tradu-zido por mor-morus, significando costume mor
de onde surge a palavra MORAL, que assume ocarter aplicativo das normas de boa convivncia.
tica a concepo dos princpios que eu esco-lho, Moral a sua prtica. (Cortella).
Na atualidade, apesar de filosofia e cinciaapresentarem desenvolvimento em diferentes reascom maior propagao do saber, pouco contribuiu
para um novo padro moral visto que ainda sobres-saem os modelos que apregoam o domnio e a sub-
jugao, prevalecendo o interesse pessoal, onde apaixo (pthos) soberana e o respeito ao interesse
do outro, negligenciado.Mudanas de padro comportamental sempre
provocam crises com resistncia naturais e no o-correm de forma linear. Para que haja a mudana
preciso uma interferncia relativamente abrupta deum novo modelo que facilite a alternncia de visoe da qualidade das novas condutas. Jesus o mode-lo exemplar que altera significativamente o com-
portamento humano com sua mensagem de amor eo Consolador Prometido, o Espiritismo, uma nova
investida do Mestre na revoluo tica e moral doplaneta.
A Doutrina Esprita um evento que surgecom capacidade de provocar mudanas de valores ede condutas, e o esprita, adepto voluntrio, um a-gente desta mudana geral que se opera pela evolu-o tica e moral das partes, em exemplos no Bem,que acabam por provocar mudanas quantitativas equalitativas ao seu meio.
Quando Kardec adentra o campo da tica
arguindo sobre a Virtude e os Vcios (Cap. III de oLivro dos Espritos), recebe a orientao que amais meritria(das virtudes) a que se assenta namais desinteressada caridade. (LE 893) e, que osinal mais caracterstico da imperfeio o interes-
se pessoal(LE 895).
A verdadeira caridade o amor em movi-mento, virtude que conhece, compreende e compar-tilha emoes com respeito ao outro; a caridade deservir o lema da Doutrina Esprita:Fora da Cari-dade no h salvao! (cont. pag 5)
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Espiritismo, um caminho pararenovao tica e moral
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Continuao pag 04Espiritismo, um caminho para
renovao tica e moral
O Professor Csar Soares dos Reis, notveldivulgador do Espiritismo, no seu seminrio sobrea tica e o Espiritismo, fala-nos da construo daconscincia tica passando por nveis gradativos devalor e comportamento:
Nvel 1 Valor: Ter. - Prevalece a dependnciacomportamental. Conduta: preciso que voc me
sirva;Nvel 2 Valor: Ser. - A busca da independnciaindividual. Conduta: eu me basto;
Nvel 3 Valor: Compartilhar. - A viso da inter-dependncia entre todos. Conduta: precisamos nos
ajudarNvel 4Valor: Servir. - Assume o desprendimen-to. Conduta: sou um servidor, troco energias comque est ao meu redor.
A observao desta graduao dos nveis in-dica um grande caminho que a humanidade terres-tre tem ainda que trilhar para chegar conscinciatica de excelncia, o Servir, conforme exemplifi-cou o Mestre Jesus, j que, em maioria, transita nosegosticos nveis do Ter ou Ser.
Disse-nos o Professor Csar: o sculo XXIapresenta tendncias para relaes mais humanis-tas com expanso da conscincia. Cincia, Filoso-
fia e Religio tendem a formar uma unidade de co-nhecimento onde haver busca da reintegrao dacincia com a conscincia. Quanto mais conheci-mento (cincia) maior a conscincia geradora deresponsabilidades.
preciso evoluir, sempre, e motivado pelavontade, pela faculdade de bem conduzir um even-to, o homem transforma o mundo com condutas demaior alcance caritativo. Ns espritas recebemosda Espiritualidade Superior contribuies suficien-tes para, utilizando dos ensinos oferecidos pelaDoutrina dos Espritos como fonte de transforma-o, construir uma nova sociedade de verdadeiroscristos que agem com desinteressada caridade,alcanando a mais meritria das virtudes.
Ns somos modificadores, por isso somos
deuses!conclui o Professor Csar aclarando a a-
firmativa do Mestre Jesus. Acredite nisto e contri-bua para a transformao planetria.
Maryane Medeiros- CETJ
Em julho ocorreu a 1 Prvia da COMEERJno CIEP de So Pedro da Aldeia onde participaramos confraternistas e trabalhadores do evento com
objetivo de confraternizamos e nos envolver.
Alm das msicas contagiantes, compartilha-mos de uma palestra empolgante do nosso amigoThiago Brito, de Nova Iguau, onde lembramos doquerido Leopoldo Machado e sua luta pela Mocida-de e por uma Casa Esprita para vivos. Aps passa-mos para parte de vivncia em oficinas de teatro,fotografia, expresso corporal, marionete, contaode histria e dana.
Ainda nesse ms tivemos o Arrai Benefi-cente do CETJ para arrecadar fundos para conti-
nuarmos as obras na nossa Casa. E foi uma belafesta. Repleta de comidas tpicas deliciosas, msicae pessoas animadas, uma quadrilha linda e aindateve correio fraterno.
Iniciamos o ms de agosto com a 1 Oficinade Teatro e Expresso Corporal do CETJ, onde os
jovens frequentadores da casa tero oportunidadede vivenciarem atividades para aprimoramento,
conhecimento e sensibilizao e para que futura-mente passem a divulgar a nossa doutrina por meiodessa arte. Alm de tudo, uma valorizao da arteesprita que sofre tanta dificuldade para se fortale-cer e acontecer em nosso movimento.
Ainda em agosto, tivemos o Seminrio sobreSexualidade, onde os jovens tiveram oportunidadesde conhecer, indagar e aprender mais sobre o temacom o vis esprita. Foi uma oportunidade dos tira-rem suas dvidas com algum que poderia respon-
d-los com clareza e seriedade.
Estamos cheios de atividades, no ? Tragaseu jovem para participar conosco! Um abraofraterno. Gabrielle Paiva- CETJ.
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Evangelizao & Mocidade
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Uma reao intempestiva,uma palavra impensada, umaatitude de intolerncia... Inciden-tes que costumamos enfrentarcom naturalidade, s vezes, nos
tiram do eixo e erramos naquiloque j aprendemos.
Espritas, conscientes dasprprias responsabilidades dian-te da vida, conhecendo a lei decausa e efeito, sabemos que aps o erro o remdio arrepender-se. Mas isso no basta, o arrependimen-to apenas a primeira dose. Depois dele precisoreparar e lidar com as consequncias que poderosurgir em maior ou menor intensidade.
Conhecemos o processo, mas nem semprelidamos bem com a situao. O erro deixa sempreuma sensao estranha de um espao vazio ou quefoi ocupado indevidamente. Um tempo perdido oumal utilizado que nos compromete de maneira ne-gativa com a Vida.
Entre as emoes que sentimos, o arrependi-mento das mais amargas. Chega sempre atrasado,vence a coragem, mata a esperana e anula nossasresistncias. Parece desanimador, no entanto, no
somos anjos ainda, por isso nossas fragilidades nodevem nos assustar. Elas dependem da nossa hist-ria, do nosso passado espiritual, refletem nossas in-clinaes, falam da nossa intimidade e daquele ladonosso que ainda no conseguimos iluminar. Emboratrazendo sofrimento, o arrependimento tem sua uti-lidade, a presena divina em ns, a conscinciaque desperta para o convite da reparao.
Sem as desculpas que retardam a marcha preciso compreender que no h erros irreparveis,
h erros que no devem ser repetidos.Toda experincia lio que deve ser bem
aproveitada. O erro tambm lio e o arrependi-mento uma conquista que somente ocorre comquem j consegue se sensibilizar diante das prpriasaes infelizes. Errar pode ser um descuido, reco-nhecer exige humildade e para reparar precisa von-tade.
Podemos dizer que sentimento de culpa, von-tade de melhorar e esforo para superar-se so os
trs fatores que constituem o processo de reparao.Ainda assim, o erro tem seu lado bom, pois se ca-paz de desencadear sentimentos renovadores se
converte em caminho para oprogresso. E a culpa? Esta,quando internalizada se trans-forma em sofrimento, mas seconvertida em responsabilida-de crescimento.
O pensamento esprita orientado para a responsabili-dade pessoal sobre a vida nosfacultando uma conduta dife-
rente, mais moralizada e tica. E, se conhecemosbem onde residem nossas tentaes vale a penaevitar testar limites criando situaes embaraosasque possam conduzir ao erro. Do contrrio somen-te restar lamentar e... Como culpar o vento pela
desordem feita, se fui eu que esqueci a janela a-berta?!
Fundamental aprender a identificar as pr-prias falhas a fim de corrigi-las. Em que errei, co-mo poderia ter evitado, o que posso fazer para queno acontea de novo, onde posso melhorar, soalguns dos pontos a serem observados. Dividir aculpa com os outros no resolve e transformar a
prpria culpa em hostilidade no diminui nossaresponsabilidade.
No esquecer que o arrependimento tambmtem seu risco: transformar-se no remorso improdu-tivo que nos fixa nos acontecimentos infelizes eimpede a reviso de atitudes e aes. Lembrar quequalquer sentimento que nos paralise a evoluodeve ser evitado.
Orientaes superiores no nos faltam. Paracada experincia um ensinamento, para cada faltauma possibilidade de perdo, em resposta vonta-de de vencer-se, novos estmulos e oportunidades.
No entanto, apesar de todo apoio muitos de nsainda se encontram na fase da simples admiraopelas iluminadas lies do Mestre. Nos encanta-mos com as mensagens dos Espritos, mas quandonos deparamos com as propostas do mundo esmo-recemos. Para que essas lies possam realmentetransformar as nossas vidas precisam deixar de serapenas palavras numa folha de papel e se transfor-mar em roteiros de luz em nossa existncia, mes-mo assim, se ocorrer um deslize saibamos noscompreender e perdoar sem abandonar a proposta
de nos reerguer e prosseguir.Arnice SalgadoCETJ
Errei de novo, e agora o que fazer?
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Que a paz de Jesus esteja sempre conosco.
Com atraso mas muito oportuno, vou render
homenagem a um homem extraordinrio que, in-
justiado, no guardou rancor. Lutou contra a do-
minao dos brancos e lutou contra a dominao
dos negros. Cultivou a esperana do ideal de uma
sociedade democrtica e livre, na qual todas as
pessoas vivem juntas e em harmonia e tm oportu-
nidades iguais. Escolheu sempre o caminho da vir-
tude, do perdo e da reconciliao. Creio sincera-
mente que foi um predestinado, pois mesmo de-
pois de passar 27 anos de recluso, soube perdoar,
se reconciliar com seus adversrios e transformar a
sociedade de seu pas. Perdoou sem permitir que a
amargura e o esprito de vingana tivessem deter-
minado o rumo de sua vida. Viveu sem discrimi-
naes vivenciando o Ubuntu- que para ns equi-
valeria dizer: eu s posso ser eu atravs de voc e
com voc.
Quem foi esse homem? Ele mesmo: Nelson
Mandela. Sensacional quando um irmo, ainda
que seja de outro continente, vivencia reflexes
que se harmonizam perfeitamente com aquelastrazidas pela Espiritualidade atravs de Allan
Kardec.
A Doutrina dos Espritos nos consola porque
nos esclarece. A Doutrina dos Espritos nos digni-
fica porque nos educa. A Doutrina dos Espritos
nos sustenta porque nos evangeliza. A Doutrina
dos Espritos deve representar para ns, assim
como o Ubuntupara os africanos, nossa experin-
cia cotidiana.
O dio virose perigosa que consome
milhes de vidas... H muito dio entre as criatu-
ras da Terra, disfarado em mil formas, desenvol-
vendo combates inditosos. De fcil contgio, o
dio incendeia as emoes, alterando nossodiscernimento e nossa razo.
No so reflexes de Mandela mas sim de
Jonna de ngelis. Harmonia e sintonia, pois o que
acontece com um irmo do outro lado do planeta
nos afeta deste lado de c.
Segundo a razo contida na Doutrina dos
Espritos, perdoar no esquecer, uma vez que
seria falta de memria, mas sim encarar nosso
passado como experincia; pedindo e recebendo
perdo; fazendo as correes oportunas e necess-
rias. Sem revoltas nem ressentimentos. Saibamos
virar a pgina e recomear, sem fazermos do
passado uma priso.
Encerro com mais ensinamentos da Benfei-
tora: Vigia as nascentes do teu corao, de onde
brotam os teus sentimentos, e sob justificativa
alguma d campo animosidade. Discorda, quan-
do necessrio, sem briga. Resguarda-te da agres-
so, porm, se alcanado por ela, no a revides.
Mantm-te em paz.
Elisa Costa - CETJ.
7 Informativo CETJ Setembro de 2014
Reconciliao
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Dia Palestrante Origem Tema
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Gabriel Neto Grupo Esprita Francisco de AssisSo Pedro da Aldeia/ RJ
Aquele que se eleva serRebaixado
14
Eliseo Navega Sociedade Esprita FraternidadeRJ
Lei de Liberdade e Priso semGrades
21Joaquim Mentor
G.E. Bezerra de Menezes Niteri - RJ150 anos do EvangelhoSegundo Espiritismo
28Franziska Huber CEPTRJ Orao do Pai Nosso
Dia Palestrante Tema Cap./ Itens
03 Carlos Assis Aqueles que moram em Mim
10 Paulo Jorge Provas da riqueza e da misria.LECap VIII814 a 816.
17 Edmundo Silva Motivos de Resignao ESE- Cap V12 e 13.
24 Olvia SIgualdade de direitos do homem
e da mulher.
LECap. VIII817 a 822
PROGRAMAO DA CASA Domingo 18h
Quarta-feira - 20h
Livraria : Segunda a Sexta-feira: 14h30 s 17h
Quarta-feira: 19h30 s 21h; Sbados:15h30 s 18h;Domingos:17h30 s 20h
Biblioteca: quarta-feira 19h30 s 21h30;
quinta-feira: 14h30 s 17h; domingo: 17h30 s 19h30.
Domingos18h s 19h30: Reunio pblica; Grupo de Recreao
Infantil Tudo Amor (GRITA).
Segundas-feiras14h s 17h: Tarefas de corte e costura e bazar;14h30 s 17h: Pechincha;15h s 16h30 e 20h s 21h30: Reunies deDesenvolvimento. Medinico e Socorro Espiritual;18h15 s 19h45: Estudo Sist. da Doutrina Esprita;
Estudo Livro do Espritos20h: Reunio de estudo da mediunidade.
Teras-feiras14h s 16h: GEMA - Atendimento s gestantes;
19h45 s 21h30: Reunio de tratamento Espiritual.
Quartas-feiras15h s 16h30: Estudo Sistematizado da Doutrina Esprita15h s 17h: Grupo de Visitas a Enfermos Milota Cabral;20h s 21h30: Bazar;20h s 21h30: Reunio pblica; Grupo de Recreao In-fantil Tudo Amor (GRITA).Quintas-feiras14h30 s 17h: Bazar; Pechincha; Tarefas corte e costura
15h s 17h: Planto de passes;18h15 s 7:30h: Estudo Livro dos Espritos18h30 s 20h: Estudo das obras de Andr Luis;
19h: Montagem bolsas de alimentos; 1 e 3 de cada ms20h s 21h30: Estudo Sist. da Doutrina Esprita
Sextas feiras13h30: preparao da sopa. (1a. e 3a. de cada ms)
20h s 21h30: Reunio medinica;
Sbados10h s 11h30: 1o e 3odo ms, atendimento aos irmoscadastrados; distribuio de sopa e bolsa com alimentos.15h s 16h - Oficina de Msica16h s 18h: Evangelizao infantil; reunio da Mocidade
Esprita; Reunio do Grupo de Pais;
O CETJ fica aberto diariamente de segunda a sexta-feira, de 14h s 17h, para as atividades administrativas e informaes
8 Informativo CETJ Setembro de 2014
Muito difcil viver bem se no aprendemos a conviver. Andr Luiz - Livro Respostas da VidaMdium: Francisco C. Xavier