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Projeto Índios Kaingang

Amanda, Bruna, Bruno, Catarina,

Larissa, Leizi, Simone e Talytha.

COLONIZAÇÃO NO NORTE DO PARANÁ –

ÍNDIO KAINGANG

OCUPAÇÃO KAINGANG NO NORTE DO PARANÁ

O povo Kaingang acredita que sua origem está ligada diretamente com a terra. Quando suas crianças nascem seus umbigos são enterrados na terra e por isso se consideram parte dela. Estão ligados desde o nascimento até à morte a ela.

Durante o processo de colonização no norte do Paraná viviam comunidades indígenas Xetá, Guaranis e Kaingang.

INTERESSES NA COLONIZAÇÃO DO NORTE DO PARANÁ

No início do séc XX, por meio da Companhia de Terras do Norte do Paraná, houve uma rápida expansão na colonização dessa região.

A Companhia de Terras do Norte do Paraná, comprou terras localizadas na região entre os rios Tibagi, Ivaí e Paranapanema, tendo como objetivo os lucros exorbitantes com a comercialização desses terrenos.

Com o passar dos anos vilas e cidades foram crescendo por toda a região norte do Paraná. Acelerando a ocupação das terras Kaingang.

ATUAL TERRITÓRIO DOS ÍNDIOS KAINGANG

A QUÍMICA E A COLONIZAÇÃO

No séc XVII, houve a descoberta de metais preciosos no Tibagi, como ouro e diamante.

PROPRIEDADES QUÍMICAS DO

O diamante é uma forma alotrópica do carbono. São criados a partir de condições de extremo

calor e pressão, sendo o material mais

duro de ocorrência

natural na natureza.

O diamante só pode

Ser riscado por outro

diamante.

PROPRIEDADES QUÍMICAS DO OURO

O ouro (Au) faz parte dos metais de transição, sendo um metal sólido em temperatura ambiente, dúctil, maleável, de cor amarela, denso e brilhante.

Hoje em dia o ouro é largamente utilizado pela indústria eletrônica, como condutor de eletricidade em produtos de alto valor agregado como celulares e computadores.

ORGANIZAÇÃO SOCIAL

Famílias Descendências

É lua, o cedro e o macaco

KAMÉ

DIVISÃO DAS METADES

KAIRU

É sol, pinheiro e o lagarto.

Pinturas Kamé e Kairu

Kamé - pintura em traços ( râ ror)

Kairu - - pintura circular (râ téi)

• Unem membros das

metades opostas; entre um Kamé e um

Kairu

O CASAMENTO

•Os filhos desse casamento recebem a filiação da metade paterna, a mãe é somente a depositária e guarda da prole.

A FILIAÇÃO

ALIMENTAÇÃO E MORADIA

ALIMENTAÇÃO

ALIMENTAÇÃO

• Mandioca – Mansa e Brava

DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS

ÁCIDO CIANÍDRICO - HCN

HCN - Hidrogênio;

- Carbono;

- Nitrogênio.

MODO DE PRODUÇÃO

• Retira-se a casca;

• A mandioca é lavada

• Manualmente • Desintegrador

MORADIA

MORADIA

As casas, em uma aldeia Kaingang, costumam estar espalhadas pelo território, dispostas mais ou menos de acordo com a proximidade das roças de cada família, e formando

núcleos geralmente em torno de um “tronco” velho, ou seja, um chefe de grande família.

No entanto, alguém que visite hoje, por primeira vez,

uma área Kaingang, estranhará a disposição das casas na forma de arruamentos e pequenas vilas.

Em alguns casos essas aldeias lhe parecerão

semelhantes a vilas de comunidades brasileiras.

MORADIA ANTIGAMENTE

Casas Subterrâneas (registros: 650a D.C.)

Casas de Superfície (registros: início do século XVIII)

MORADIA ATUALMENTE

Casas de Madeira (FUNAI: antes da década de 70)

Casas de Alvenaria (FUNAI: a partir da década de 70)

MEDICINA

MEDICINA

Introdução: No Brasil do século XVI os indígenas acreditavam que as doenças eram causadas por vontade de algum ser sobrenatural, ação dos astros, agentes climáticos, força de uma praga ou castigo.

FONTES DE MATÉRIA PRIMA

Todos os remédios são retirados de meios naturais. São geralmente ervas naturais, raízes, folhas entre outros porém todos de alguma forma abençoados pelos deuses desse povo e aplicados com muita fé no poder da cura.

ALGUMAS PLANTAS MEDICINAIS

Copaíba (Copaifera officinalis),

Parte Utilizada: Resina extraída do caule e óleo.

Composição química: A porção resinosa (55 – 60%) possui ácido copaíbico, ésteres e resinóides.

Utilização: cicatrizante,ferimentos , dermatoses , diurética.

ALGUMAS PLANTAS MEDICINAIS

Jurubeba (Solanum panicyulatum, Solanum fastigiatum)

Parte utilizada: folhas, os frutos verdes e as raízes.

Composição química: alcalóides, gluco-alcalóides, ácido clorogênico, Saponinas e resinas. Utilização: hepáticas, fébre, estimulante das funções digestivas, do fígado, etc.

ALGUMAS PLANTAS MEDICINAIS

Barbatimão (stryphnodendron barbatiman).

Parte utilizada: Casca ou

Entrecasca do tronco.

Composição química:

Substâncias tânicas

(20 a 30%) ,Açúcar solúvel ,

Mucilagens e Flavonóides.

Utilização: diarréias e

disenterias, Gonorréia,

gastrite, Úlceras do estômago.

ALGUMAS PLANTAS MEDICINAIS

Tansagem (Plantago major, Plantago lanceolata)

Parte utilizada: usam-se tanto as folhas

quanto as raízes.

Composição química:

Ac. Silícico, taninos,

Ac. Orgânicos,etc.

Utilização:dores de

Estomago e bexiga ,

inflamações da boca

e gengivas, aftas,etc.

ALGUMAS PLANTAS MEDICINAIS

Arruda (Ruta graveolens). Parte utilizada: Toda a planta. Composição química: glicosídeos, lactonas aromáticas, alcalóides, flavonóides, etc. Utilização: cólicas menstruais, piolhos e lêndeas, verminoses, dores de ouvido, varizes e flebite, combate da calvície, asma brônquica, pneumonia, etc.

CHÁS COMPOSTOS

Anti-diabétes: melão-de-são-caetano, carqueja, abacate, jambolão.

Anti-celulite: e varizes centelha, cavalinha, alcachofra e ginco-biloba.

Anti-reumático: chapéu-de-couro, alfafa, alecrim, salsaparrilha. Anti-hemorróidas: alecrim, sene, cana-da-índia e cáscara sagrada. Calmante: macela, erva-cidreira, camomila, melissa, maracujá,

capim limão. Diurético: dente-de-leão, abacateiro, chapéu-de-couro, cavalinha . Digestivo: erva-cidreira, capim limão, carqueja, boldo e alcachofra. Emagrecedor: carqueja, boldo, cavalinha e cáscara-sagrada. Energético: catuaba, guaraná, ginseng, pfáfia, alfafa e

marapuama. Gastrite: zedoária, espinheira-santa, camomila e guaçatonga. Hepático: boldo, espinheira-santa, carqueja, hortelã e dente-de-

leão. Laxante: dente-de-leão, carqueja, sene, erva-doce e jalapa.

ARTESANATO

ARTESANATO INDÍGENA

Folclore

Formas de linguagem

Usos e costumes

Características e tradições

Diversidade cultural

ARTESANATO KAINGANG

Expressão cultural

História

Legitimidade do Artesão

Relação com o meio

Renda familiar

APRENDIZAGEM DO ARTESANATO

Oralidade

Observação

Atividades diárias

Aprendizagem familiar

MATERIAIS UTILIZADOS NA CONFECÇÃO DO ARTESANATO

Taquara Taquaruçú

MATERIAIS UTILIZADOS NA CONFECÇÃO DO ARTESANATO

Taquara Mansa

MATERIAIS UTILIZADOS NA CONFECÇÃO DO ARTESANATO

Cipós

MATERIAIS UTILIZADOS NA CONFECÇÃO DO ARTESANATO

Pinheiros

Utilização Proibida pelo IBAMA

MATERIAIS UTILIZADOS NA CONFECÇÃO DO ARTESANATO

Folhas de Palmeiras

MATERIAIS UTILIZADOS NA CONFECÇÃO DO ARTESANATO

Cascas de Timbó

MATERIAIS UTILIZADOS NA CONFECÇÃO DO ARTESANATO

Porongos

MATERIAIS UTILIZADOS NA CONFECÇÃO DO ARTESANATO

Sementes e Caroços de frutas

MATERIAIS UTILIZADOS NA CONFECÇÃO DO ARTESANATO

Penas

MATERIAIS UTILIZADOS NA CONFECÇÃO DO ARTESANATO

Industrializados:

Fios de nylon

Pinos de ferro

Fios de silicone

Colorantes

Verniz

Facas, tesouras, etc..

Anilina - fenilamina ou

aminobenzeno.

TIPOS DE ARTESANATOS

Trançados Tecidos

Ornamentos

TIPOS DE ARTESANATOS

Utensílios

Bijuterias

TIPOS DE ARTESANATOS

Instrumentos Musicais Armas

TIPOS DE ARTESANATOS

Em Madeira

Em Barro

ARTESANATOS TRANÇADOS

Cestos feitos de taquaras, cipós ou

cascas da arvore timbó e palhas de palmeiras.

ARTESANATOS TRANÇADOS

Cestos abertos de taquara

ARTESANATOS TRANÇADOS

Cestos fechados de taquara (Balaios)

ARTESANATOS TRANÇADOS

Cestos decorativos

ARTESANATOS TRANÇADOS

ARTESANATOS TRANÇADOS

Peneiras (taquara mansa)

ARTESANATOS TRANÇADOS

Casas de pássaros feitas com cipós Bolsas

GRAFISMO KAINGANG

Trançados, tecidos. armas, utensílios de cabaça, cerâmica, corporal etc... Dualismo das metades kaingangs, Kamé e Kairú.

Kamé “ Kre Téi”

Kairu “ Kre Ror”

Grafismos Kong gãr

• compridos, longos, altos,

abertos

• redondos, quadrangulares,

losangulares, baixos, fechados

Mistura: Inhiá

GRAFISMO EM CESTARIA

Kamé “ Kre Téi”

Kairu “ Kre Ror”

GRAFISMO EM CESTARIA

Kamé “ Kre Téi”

Kairu “ Kre Ror”

ORNAMENTOS

Cocar e Bastões

UTENSÍLIOS

BIJUTERIAS

INSTRUMENTOS MUSICAIS

Tambores

Pau de chuva

Flautas (coqué) Maracás (xii)

Apito (õtõrêrê)

ARMAS (domésticas, caça e guerra)

Zarabatana

Lanças e Setas

ARMAS Arco (uy) e flecha (dou)

Pedras Polidas

Pontas de flechas Pesca

ARTESANATO EM MADEIRA

ARTESANATO EM BARRO

RITUAIS

RITUAL DO KIKI

O que é o kiki ? o 0 Kiki e uma festa anual que é realizada a pedido de um parente do falecido, onde todos participam exibindo pintura corporal ,rezando , cantando e dançando . o Neste ritual as crianças são pintadas pela primeira vez com desenhos circulares ou alongadas, identificando-se desta forma com a metade kamé e kairu.

PINTURA PARA 0 RITUAL

o Pintura Kaimé o Pintura Kairú

Como ocorre o Ritual dos Kaingangs?

o O ritual é marcado pela presença dos rezadores da aldeia .

o O objetivo do ritual é romper os laços entre os vivos e os fantasmas.

o São acendidos 3 fogos , onde o primeiro fogo ocorre nos 2 meses antes da realização do terceiro fogo e o ultimo fogo.

Como é feito o Kiki ?

o Para ser preparada a bebida os kaingang derrubam um pinheiro (araucária).

o Constroem um cocho que servirá de recipiente, onde será consumida no final do ritual. o Adicionam(cerca de 70 litros de mel e 250 litros de água).

FOTOS DO RITUAL DO KIKI

FOTOS DO RITUAL DO KIKI

FOTOS DO RITUAL DO KIKI

FOTOS DO RITUAL

DO KIKI

ÍNDIOS KAINGANGS TOMANDO O KIKI

Canção que os Kaingangs contam ao fazer o ritual

“ Cagmá, iengrê, oanan eiõ ohó ia, engô que tin, in fimbré, ixan ióngóngue, ianá que nó ó caicá, katô nô

ó eká maingvé”

Tradução

“Passe com cuidado a ponte. Viva bem com os outros; assim como eles vivem bem, você também pode

viver. La você ha de ver muita coisa que já viu aqui em minha terra, assim como o gavião. Teus

parentes hão de vir te encontrar na ponte e te levarão com eles para a tua morada.”

PINTURA CORPORAL

PINTURA DOS KAINGANGS

Os índios utilizam a pintura corporal como meio de expressão ligado aos diversos manifestos culturais de sua sociedade.

As tintas são feitas do urucum que tem a sua coloração vermelha , o carvão mineral que tem a coloração preta e o genipapo que apresenta uma coloração azul marinho .

FOTOS DE PINTURAS COM URUCUM E CARVÃO MINERAL

O urucum é utilizado tradicionalmente pelos índios, como

fonte de matéria prima para tinturas vermelhas, usada para os mais diversos fins, entre eles, protetor solar e contra picadas de insetos

Urucum que possui como principal ativo o corante bixina,

um composto de 24 carbonos, contendo ácido carboxílico e éster metílico nas extremidades.

Molécula da Bixina

URUCUM

As sementes do urucu contêm celulose (40 a 45%), açúcares (3,5 a 5,2%), óleo essencial (0,3% a 0,9%), óleo fixo (3%), pigmentos (4,5 a 5,5%), proteínas (13 a 16%), alfa e beta-carotenos e outros constituintes.

Para informação nutricional, 100 g de semente de urucum contêm:

Cálcio 7,00 mg Ferro 0,80 mg Fósforo 10,00 mg Vitamina A 15,00 mg Vitamina B2 0,05 mg Vitamina B3 0,03 mg Vitamina C 2,00 mg

URUCUM

NUTRIENTES DO URUCUM

Cálcio (Ca)

NUTRIENTES DO URUCUM

Ferro (Fe)

Fósforo (P)

NUTRIENTES DO URUCUM

Vitamina A

NUTRIENTES DO URUCUM

NUTRIENTES DO URUCUM

Vitamina B2

Vitamina B3

NUTRIENTES DO URUCUM

Vitamina C

NUTRIENTES DO URUCUM

PREPARO DA TINTURA

CARVÃO VEGETAL

CARVÃO VEGETAL

É uma substância de cor negra obtida pela carbonização da madeira ou lenha.

Muito utilizado como combustível para aquecedores, lareiras, churrasqueiras e fogões a lenha.

JENIPAPO

Significa: “ Fruta que serve para pintar ”

JENIPAPO

Jenipapo é o fruto do jenipapeiro (Genipa americana), uma árvore que chega a vinte metros de altura e é da família Rubiaceae, a mesma do café.

No Brasil, encontramos pés de jenipapo nativos na

Amazônia e na mata atlântica, principalmente em matas mais úmidas, ou próximo a rios.

A coloração azul-escura formada deve-se ao contacto

da genipina contida nos frutos verdes com as proteínas da pele, sob ação do oxigênio atmosférico.

Referências Bibliográficas

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