Índios Alagoanos - Arte

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ÍNDIOS ALAGOANOS

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ÍNDIOS ALAGOANOS

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A MOBILIZAÇÃO INDÍGENA CONTEMPORÂNEA EM ALAGOAS

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POVOS INDÍGENAS

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POVOS RESSURGIDOS O Estado de Alagoas vivenciou nas últimas três décadas o

fenômeno de ressurgimento de povos, etnias antes tidas como "incorporadas" à sociedade brasileira, consideradas extintas nos registros oficiais da Funai. Nos anos 70, as comunidades Xucuru Kariri e Kariri Xocó foram oficialmente reconhecidas. Na década de 80 foram celebrados quatro ressurgimentos e no final dos anos 90, mais quatro povos ressurgiram em Alagoas.

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Índios Wassu-Cocal, em Joaquim Gomes.

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Escola Itapó, localizada na tribo indígena Karapotó, em São Sebastião, no agreste de Alagoas.

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A aldeia Tingui Botó está localizada entre as Serras do Cachimbo e Maraba, próximo ao povoado de Olho D’agua do Meio no município

alagoano de Feira Grande. Seu território é cortado pelo Rio Boiacica se estendendo pelo município de Campo Grande, compondo uma área de

cerca de 550 hectares, com uma boa parte desta área sendo de preservação ambiental, onde é mantida a cultura religiosa deste povo. 

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KOIUPANKÁ

Jogos Indígenas.

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Cultura

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LUTAS POR TERRITÓRIOS

Para a maioria dos povos alagoanos, a luta pelo direito a posse de terras indígenas é um impasse que se prolonga por várias décadas. Para outros, a briga se estende por muito mais tempo.

Na região de Joaquim Gomes, os índios Wassu-Cocal, que ocupam uma área de 2.800 hectares, reivindicam a demarcação de seus territórios, estimados em 86 mil hectares. O povo Wassu-Cocal, obteve o reconhecimento do território, após ter lutado ao lado do Brasil, na Guerra do Paraguai. Desde então, aguardam o reconhecimento oficial das terras.

Uma grave situação dos grupos localizados no sertão do estado de Alagoas, é os Kalancó (pop. 305, mun Água Branca), Karuazú (pop. 408, mun. Pariconha), Koiupanká (pop. 585, mun Inhapí) e Katokinn (pop. 670, mun Pariconha). Apesar de terem sido reconhecidos oficialmente em 2003 pela FUNAI, contam com precária assistência fornecida por esse órgão e pela FUNASA. Nenhum procedimento de regularização fundiária foi encaminhado oficialmente até o presente. Trata-se de etnias formadas a partir de segmentos do grupo indígena Pankararú (Petrolândia e Tacaratu, PE) que somente recentemente tiveram mobilização étnica voltada para reconhecimento oficial. Esses índios habitam em terras dominiais a partir da ocupação efetiva de pequenas parcelas de terra.

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Constatamos que os índios em Alagoas passam por processos de faccionalismo político, revitalização cultural e ressurgência de novas identidades étnicas indígenas. Como a maioria das terras indígenas em Alagoas ainda não foi regularizada, podemos apontar que o Estado brasileiro não tem cumprido o papel de proporcionar e garantir a defesa, o reconhecimento e a legitimidade dos direitos territoriais desses povos.

Colégio São Lucas