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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................ 5

MAPA DE SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO .................................................................... 7

PARTE I - ESTUDOS ........................................................................................................... 9

A - ESTUDOS DE TRÁFEGO .......................................................................................... 10

1. INTRODUÇÃO: .......................................................................................................... 11

2. CONTAGEM: .............................................................................................................. 11

3. AVALIAÇÃO DO TRÁFEGO FUTURO: ................................................................... 11

B- ESTUDOS GEOTÉCNICOS ........................................................................................ 13

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS: ................................................................................... 14

2. ESTUDOS DO SUBLEITO: ........................................................................................ 14

2.1. RELAÇÃO DOS ENSAIOS: ............................................................................... 14

2.2. MÉTODO DOS ENSAIOS: ................................................................................. 14

3. RESULTADOS OBTIDOS E ESCOLHA DO ISC DE PROJETO .............................. 15

C- ESTUDOS TOPOGRÁFICOS ...................................................................................... 16

1. INTRODUÇÃO: .......................................................................................................... 17

2. METODOLOGIA: ....................................................................................................... 17

2.1. LOCAÇÃO DO EIXO: ......................................................................................... 17

2.2. NIVELAMENTO DO EIXO LOCADO: ............................................................. 18

2.3. IMPLANTAÇÃO DE REFERÊNCIAS DE NÍVEL:........................................... 18

2.4. LEVANTAMENTO CADASTRAL: ................................................................... 18

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PARTE II – PROJETOS .................................................................................................... 19

A - PROJETO GEOMÉTRICO .......................................................................................... 20

1. INTRODUÇÃO: .......................................................................................................... 21

2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS: .............................................................................. 21

B - PROJETO DE TERRAPLENAGEM ........................................................................... 22

1. CONSIDERAÇÕES: ................................................................................................... 23

2.DIRETRIZES DO PROJETO: ..................................................................................... 23

3.ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA EXECUÇÃO DO SERVIÇO DE

TERRAPLENAGEM: ...................................................................................................... 24

C – PROJETO DE DRENAGEM ....................................................................................... 27

1. INTRODUÇÃO: .......................................................................................................... 28

2. DRENAGEM SUPERFICIAL: .................................................................................... 28

2.1.BUEIROS: ............................................................................................................. 28

2.1. BUEIROS DE ACESSO A PROPRIEDADES: ................................................... 29

3. MATERIAIS: ............................................................................................................... 29

D - PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO .............................................................................. 30

1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES: ....................................................................... 31

2. PAVIMENTO PROPOSTO: ........................................................................................ 31

PARTE III - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ............................................................... 34

1. NORMAS GERAIS DE TRABALHO: ......................................................................... 35

1.1. REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO: ................................................................ 35

1.2. CAMADA ANTI-INTRUSIVA: ......................................................................... 35

1.3. BASE DE BRITA GRADUADA: ........................................................................ 36

1.4. IMPRIMAÇÃO: ................................................................................................... 36

1.5. PINTURA DE LIGAÇÃO: ................................................................................... 36

1.6. CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE: .................................... 37

1.7. PAVIMENTAÇÃO EM PARALELEPÍPEDOS:................................................. 37

PARTE IV - DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................... 39

1. GENERALIDADES: .................................................................................................... 40

1.1. NATUREZA ADMINISTRATIVA: .................................................................... 40

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1.2. RELAÇÃO DO PESSOAL TÉCNICO: ............................................................... 40

1.2. SEGURANÇA COM OS VEÍCULOS E PEDESTRES: ..................................... 41

1.3. SEGURANÇA DOS EQUIPAMENTOS PÚBLICOS: ....................................... 41

1.4. LIMPEZA: ............................................................................................................ 41

1.5. DISPOSIÇÃO FINAL: ......................................................................................... 41

PARTE V - QUANTITATIVOS ........................................................................................ 42

PARTE VI – PLANTAS E ANEXOS ................................................................................ 45

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APRESENTAÇÃO

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APRESENTAÇÃO:

O presente volume, relatório do Projeto, é parte integrante do Projeto de

Engenharia da Pavimentação da Estrada a Linha São Jorge:

RODOVIA:..................... ESTRADA LINHA SÃO JOSÉ DE COSTA REAL

TRECHO :..................................... km 0+000 ao km 0+180 – Basalto regular

..................................... km 0+180 ao km 0+760 – CBUQ

EXTENSÃO:...................................................................................... 760,00 m

Objetiva a apresentação da memória justificativa dos serviços executados no

presente estudo e o fornecimento de elementos essenciais à preparação da proposta de

preços e a posterior execução das obras de regularização, pavimentação e serviços

complementares.

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MAPA DE SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO

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N

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PARTE I - ESTUDOS

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A - ESTUDOS DE TRÁFEGO

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A - ESTUDOS DE TRÁFEGO

1. INTRODUÇÃO:

O presente capítulo compreende os estudos de tráfego para obtenção de

parâmetros estruturais que permitam a elaboração do projeto de pavimentação da estrada

Linha São Jorge, como também a determinação do VDM para a classificação da rodovia.

2. CONTAGEM:

3. AVALIAÇÃO DO TRÁFEGO FUTURO:

Para avaliação do tráfego futuro tomou-se como base o Quadro de Estudo de

Tráfego e adotou-se a taxa de crescimento de tráfego recomendada pelo DAER, ou seja, 5%

ao ano para os veículos comerciais. Considerou-se 2002 a ano de abertura ao tráfego e uma

vida útil de 10 anos.

VEÍCULOS TOTAL F (FV)i F.(FV)iPASSEIO: 43 - - - COLETIVOS: 10 29,41% 0,345 10,15 CAMINHÕES LEVES: 9 26,47% 0,630 16,676 CAMINHÕES MÉDIOS: 10 29,41% 1,371 40,324 CAMINHÕES PESADOS: 5 14,71% 4,986 73,324 CAMINHÕES ULTRA PESADOS: 0 0,00% 16,996 - TOTAL (VT) 34 100,00% 140,471

(FV)c= 140,471 = 1,405100

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AVALIAÇÃO DO TRAFEGO FUTURO:TAXA DE CRESCIMENTO DO TRÁFEGO: 5,00%

VOL. TRAFEGO: n

(V)c= (1+t) -1 x VTt

PARA: 2006 (Projeto e construção) n= 1

(V)c= 34 veículos

PARA: 2015 (Fim da vida útil) n= 10

(V)c= 428 veículos

NÚMERO DE OPERAÇÕES DO EIXO PADRÃO:

N = (V)c x (FC)c x (FR) x 365

N = 2E+05

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B- ESTUDOS GEOTÉCNICOS

14

B- ESTUDOS GEOTÉCNICOS

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

Os estudos geotécnicos foram desenvolvidos com base na avaliação da

geologia local. O objetivo principal do presente estudo foi a caracterização do subleito da

rodovia a ser pavimentada.

2. ESTUDOS DO SUBLEITO:

2.1. RELAÇÃO DOS ENSAIOS:

De cada furo foram coletadas amostras e executados os seguintes ensaios:

a) compactação na energia normal;

b) CBR com moldagem na energia normal.

2.2. MÉTODO DOS ENSAIOS:

Os trabalhos de laboratório foram desenvolvidos de acordo com os seguintes

métodos:

- Preparação de amostras para ensaio de caracterização:

Método DNER DPT-M-41-63;

- Compactação:

Método DNER DPT-M-49-64;

- Índice de Suporte Califórnia:

Método DNER DPT-M-50-64;

- Determinação da umidade dos solos: Método da estufa.

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3. RESULTADOS OBTIDOS E ESCOLHA DO ISC DE PROJETO

O ISC de projeto foi obtido a partir de uma média aritmética dos resultados

obtidos em laboratório. Não foi utilizada uma análise estatística devido a pouca quantidade

de ensaios.

O ISC adotado para o presente projeto é 14%.

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C- ESTUDOS TOPOGRÁFICOS

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C- ESTUDOS TOPOGRÁFICOS

1. INTRODUÇÃO:

Os serviços referentes aos estudos topográficos visam basicamente a

obtenção de informações sobre o terreno e sua representação gráfica.

Os estudos topográficos realizados no segmento em estudo consistiram no

desenvolvimento das seguintes tarefas:

- Implantação do eixo de locação;

- Nivelamento e contranivelamento do eixo locado;

- Implantação de referências de nível;

- Amarração dos pontos notáveis do eixo de locação;

- Levantamento cadastral.

2. METODOLOGIA:

2.1. LOCAÇÃO DO EIXO:

A diretriz foi locada no meio da estrada, materializada no trecho pela

cravação de estacas a cada 20 metros e identificado mediante a pintura do número que

caracteriza o ponto em estacas testemunhas. A locação das curvas foi efetuada através dos

processos convencionais. Sendo primeiramente definidos os pontos de interseção entre os

alinhamentos consecutivos (PIs) e posteriormente realizada a locação das curvas pelo

método das deflexões parciais sobre a tangente.

A locação iniciou no Km 0+000 nas imediações da sede da vila, se

estendendo numa extensão de 760,00 metros onde foi locada a última estaca.

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2.2. NIVELAMENTO DO EIXO LOCADO:

Todos os pontos locados foram nivelados e contranivelados em relação à rede

de RNs. Para a execução do serviço foi utilizado nível automático de precisão

Os fechamentos obtidos de RN se enquadraram dentro das tolerâncias, onde o

erro máximo é de 12,5 mm/Km.

2.3. IMPLANTAÇÃO DE REFERÊNCIAS DE NÍVEL:

Foram implantadas referências de nível ao longo do trecho em estudo,

aproximadamente a cada 500 metros. Suas localizações estão listadas no quadro abaixo.

RN N° ESTACA COTA

01 km 0+022

Poste L.E.

538.941

02 km 0+420

Poste L.D. 549.723

03 km 0+780

Poste L.E. 538.246

2.4. LEVANTAMENTO CADASTRAL:

Nesta atividade estão incluídos levantamentos realizados para cadastrar todas

as benfeitorias e existências localizadas dentro da faixa de domínio, abrangendo

essencialmente:

* Postes;

* Dispositivos de drenagem superficial;

* Acessos e interseções;

* Obras complementares.

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PARTE II – PROJETOS

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A - PROJETO GEOMÉTRICO

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A – PROJETO GEOMÉTRICO:

1. INTRODUÇÃO:

O projeto geométrico foi desenvolvido a partir dos dados topográficos de

campo que foram reproduzidos em planta, através do eixo locado e em perfil através do

desenho do trecho existente nivelado.

2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:

O segmento da via em estudo possui uma extensão total de 760,00 m com as

seguintes características técnicas:

CLASSE: ....................................................................................... VICINAL

REGIÃO: ........................................................................... MONTANHOSA

VELOCIDADE DIRETRIZ: ............................................................ 30 km/h

LARGURA DA PISTA DE ROLAMENTO: ..................................... 6,00 m

LARGURA DO ACOSTAMENTO: ............................................... 2 x 0,50 m

LARGURA TOTAL DO PAVIMENTO: .......................................... 7,00 m

PLATAFORMA DE TERRAPLENAGEM: . ..................................... 8,00 m

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B - PROJETO DE TERRAPLENAGEM

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B - PROJETO DE TERRAPLENAGEM:

1. CONSIDERAÇÕES:

O projeto de terraplenagem tem por objetivo a definição das seções

transversais de corte e de aterro, a localização, determinação e distribuição dos volumes

estimados de materiais destinados a conformação da via e a especificação dos

procedimentos a serem adotados na execução dos serviços.

O desenvolvimento do projeto embasou-se no Projeto Geométrico, que

através de seus elementos facilitou a determinação dos volumes de cortes e aterros.

2.DIRETRIZES DO PROJETO:

O projeto de terraplenagem constitui, em síntese, no desenvolvimento das

seguintes atividades:

* Definição das seções transversais-tipo;

* Cálculo de volumes.

* Inclinação dos taludes:

* Talude de aterro : 1,0:1,5 (V:H);

* Talude de corte em solo : 1,0:0,00 (V:H).

* Declividade transversal da plataforma:

* Pista de rolamento : 2%;

* Pista de passeio : 2%.

O cálculo dos volumes foi realizado, baseado em dados relativos às seções

transversais do terreno, aos elementos do projeto geométrico, as seções transversais-tipo e

classificação dos materiais segundo as três categorias de materiais.

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A movimentação das massas envolvidas em cada segmento a terraplenar foi

definida após análise, buscando-se otimizar o aproveitamento dos volumes de corte

contíguos e pista existente.

Na compensação dos volumes de cortes e aterros forma adotados os seguintes

coeficientes de compactação:

* Material de 1ª categoria : Vc/Va = 1,35;

* Material de 2ª categoria : Vc/Va = 1,00;

* Material de aterro de passeios : Vc/Va = 1,10.

Onde Vc/Va é a relação entre o volume real de corte e o volume geométrico

de aterro Va, sendo Vc o volume necessário para executar Va.

A classificação dos materiais a escavar se processou com base na geologia da

região e no exame dos cortes existentes.

3.ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA EXECUÇÃO DO SERVIÇO DE

TERRAPLENAGEM:

Os aterros serão executados com os materiais provenientes dos cortes ao

longo da estrada.

Os materiais constituídos por solos de má qualidade (elevada expansão, baixa

capacidade de suporte, natureza orgânica) serão removidos e a cava de remoção deverá ser

devidamente preenchida com material selecionado.

O corpo de aterro deverá ser compactado à 95% do Proctor Normal nas suas

camadas inferiores e a 100% do Proctor Normal na camada superior, espessura 0,60 m.

O pavimento requererá para sua correta aplicação, a regularização do subleito

em todos os cortes e nos aterros de altura inferior a 0,20m. Nos casos dos cortes, esta

operação consiste, uma vez atingido o greide de terraplenagem de projeto, na escarificação

e compactação de 0,20m de espessura. Para os aterros a escarificação deverá ser tal que

permita, no mínimo, a compactação de uma camada de 0,20m. Somente será liberada a

pista para os trabalhos de execução das camadas do pavimento se os ensaios de

compactação atingirem no mínimo 100% do Proctor Normal dos ensaios de laboratório.

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26

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C – PROJETO DE DRENAGEM

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C - PROJETO DE DRENAGEM:

1. INTRODUÇÃO:

O presente projeto objetivou a captação das águas superficiais ou profundas

que de alguma forma possam atingir o corpo estradal e a condução para locais onde não

afete a segurança do mesmo.

2. DRENAGEM SUPERFICIAL:

2.1.BUEIROS:

O sistema de drenagem pluvial de transposição urbana é composto dos

seguintes elementos:

- galerias;

- caixas de ligação;

Foi constatada a necessidade e a viabilidade de construção de bueiros, sendo

suas localizações e características listadas a seguir:

Km DIÂMETRO TIPO

0+022 0,60 BSTC

ESC.: 0º

EXT.: 13m

As obras de arte correntes especificadas obedecem as especificações gerais

do DAER/RS.

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Tendo em vista o corpo estradal ser na sua maioria em nível abaixo do

terreno natural das laterais, deverá ser executada uma valeta na lateral do mesmo, para que

a água seja escoada e evite-se que a mesma atinja a estrutura do pavimento, tendo as

valetas saídas conforme possibilidade técnica e com consentimento dos proprietários das

glebas a serem atingidas.

2.1. BUEIROS DE ACESSO A PROPRIEDADES:

Os bueiros indicados para acesso de propriedades são os de tipo CA-2,

macho e fêmea, de diâmetro 0,40 m, com comprimento máximo de 6 m, sendo suas

localizações definidas à critério da fiscalização.

3. MATERIAIS:

Os tubos serão do tipo ponta e bolsa, da classe C-2, quando sob o passeio e

os quando assentadas em travessias de ruas deverão ser armados, classe CA-2 e seus

diâmetros de acordo com projeto, em anexo.

Nos passeios serão assentados em valas com superfície regularizada com areia

e/ou solo, e/ou brita, em conformidade com as decisões da fiscalização, tendo como base o

tipo de material encontrado nas valas de assentamento.

Em travessias serão assentados sobre berço de concreto ciclópico

fck >= 11Mpa.

Quanto aos materiais, amostragem, ensaios e forma de aceitação e rejeição

dos tubos deverão obedecer as especificações vigentes na ABNT.

As caixas de ligação deverão ser executadas a montante das travessias e as

alas a jusante das mesmas, em conformidade com o detalhe tipo constante, em anexo.

Cabe ressaltar que todos os materiais, dimensões dos dispositivos de

assentamento e execução, medição e aceitação dos serviços deverão estar em conformidade

com as normas vigentes na Prefeitura Municipal de Garibaldi.

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D - PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

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D - PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO:

1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES:

O projeto de pavimentação foi desenvolvido considerando-se basicamente:

- dimensionamento pelo Método de Projeto de Pavimentos Flexíveis do

DNER;

- número N = 2.105 aplicações do eixo padrão de 8,2t, para o período do

projeto;

- índice suporte de projeto do subleito – ISC=14%

- coeficientes de equivalência estrutural:

CBUQ – KR = 2,0;

Brita graduada – Kb = 1,0.

2. PAVIMENTO PROPOSTO:

Para o trecho do km 0+000 ao km 0+180 o pavimento a ser executado será

composto por paralelepípedo, assentado sobre uma camada de pó de brita,.

No trecho entre o km 0+180 e km 0+760, a estrutura do pavimento

proposto é composta por base de brita graduada – classe A e revestimento com CBUQ.

Esta estrutura deverá ser aplicada em toda a largura das pistas de rolamento.

Em seqüência é apresentada a memória de cálculo das espessuras do

pavimento.

Para as condições:

ISC = 14%

N = 2.105

Obtém-se:

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H14 = 30 cm

Espessura do revestimento:

Er = 5 cm de CBUQ

Espessura de brita graduada:

KR . er + Kb . eb ≥ H14

2 . 5,0 + 1,0 . eb ≥ 30 cm

eb = 20cm

O revestimento em CBUQ foi definido em função do número N e do método

de dimensionamento adotado. Ressaltamos ainda que antes de ser executada a camada de

base de brita graduada deverá ser executada uma camada antiintrusiva com 3 cm de brita.

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PARTE III - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. NORMAS GERAIS DE TRABALHO:

As especificações para a construção serão as especificações gerais do DAER,

em alguns casos com modificações, todas listadas a seguir:

1.1. REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO:

Para a execução da regularização do subleito, devem se atendida a

Especificação DAER–ES–P 01/91

1.2. CAMADA ANTI-INTRUSIVA:

Quando o subleito sobre o qual deve assentar a camada de base de material

britado constituir-se de material com mais de 35% de peso, passando na peneira nº 200,

deverá ser executada, primeiramente, uma camada de brita antiintrusiva em toda a largura

do subleito, onde será assentada a base, na espessura de 3 cm após a compressão.

O material deverá ser disposto uniformemente sobre o subleito e espelhado,

de forma a evitar segregação. Imediatamente após o espalhamento do material, tem início a

compressão com rolo pneumático ou outro equipamento aprovado pela fiscalização.

A operação de compressão perdurará até a estabilidade do material. A

liberação de compressão deverá ser visual. Após a compressão, a camada antiintrusiva

deverá apresentar as dimensões projetadas.

A camada antiintrusiva será medida por metro cúbico de material espalhado e

comprimido, segundo a seção transversal de projeto. O pagamento será feito com base no

preço unitário, apresentado para este serviço, incluindo a obtenção dos materiais, o preparo

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da mistura, o transporte, o espalhamento, a compressão, toda a mão-de-obra e encargos,

equipamentos e eventuais a esse serviço.

1.3. BASE DE BRITA GRADUADA:

Sobre a camada antiintrusiva, será executada a camada de brita graduada,

“BASE”, com compactação de 100% do Proctor Modificado, comprovado com ensaios de

densidade. Depois de compactada a base deverá ter 20 cm de espessura e a largura no topo

deve ser igual a 7,20 metros, para que o revestimento com CBUQ seja aplicado em uma

área com compactação adequada.

Deve ser usada a faixa classe A, tamanho máximo do agregado 1 ½”,

segundo a Especificação DAER-ES-P 08/91.

Para a execução da base a contratada deverá usar equipamentos adequados,

ou seja, motoniveladora, rolo vibratório e carro pipa. O pagamento será feito com base no

preço unitário, apresentado para este serviço, englobando obtenção dos materiais, mistura,

transporte, espalhamento, a compressão , toda a mão-de-obra e encargos, equipamentos e

eventuais a esse serviço.

1.4. IMPRIMAÇÃO:

A camada de base deverá estar curada e liberada pelo fiscal para ser varrida e

imprimada com CM-30, aplicada a taxa de 1 l/m2, para a impermeabilização da mesma e

promover as condições de aderência necessária para receber a camada de revestimento

CBUQ. Deve ser atendida a Especificação DAER-ES-P 12/91.

O preço unitário em m2 remunera os custos de operação e mão-de-obra,

inclusive o ligante e seu transporte.

1.5. PINTURA DE LIGAÇÃO:

A pintura de ligação será realizada, quando necessária e a critério da

fiscalização, sobre a superfície existente imediatamente antes de ser executada a camada de

revestimento em CBUQ.

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Antes da construção da camada de revestimento em CBUQ, a fiscalização

apreciará o estado da superfície do pavimento atual quanto à existência de pó, desgaste por

eventual tráfego e, em geral, quanto às suas propriedades de aderência com o revestimento

a ser construído.

Como já foi colocado, compete à fiscalização a decisão sobre a realização ou

não da pintura de ligação, não sendo considerado para pagamento o serviço realizado sem a

liberação da mesma.

O material para a realização da eventual pintura será a emulsão RM-1C.

O preço unitário, em m2, remunera os custos de todas as operações e mão-de-

obra, inclusive o ligante e seu transporte.

1.6. CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE:

A composição da mistura deverá satisfazer os requisitos da faixa B do

DAER/ES-P 16/91. O revestimento em CBUQ terá espessura final de 5 cm, após

compactação. O material usado como ligante será o CAP-20 e os agregados serão

constituídos por material basáltico britado.

A execução do revestimento em CBUQ deverá ser realizada com

vibroacabadora, compactação com rolo pneumático e acabamento com rolo tipo TANDER

propiciando um bom acabamento na superfície.

O CBUQ será pago em m3, após medição do serviço executado.

O preço unitário incluirá a obtenção dos materiais, inclusive ligante

betuminoso, preparo da mistura, toda mão-de-obra e encargos, equipamentos e eventuais

relativos a esse serviço. O preço do transporte está incluso no preço unitário do mesmo.

1.7. PAVIMENTAÇÃO EM PARALELEPÍPEDOS:

Os serviços devem respeitar as Especificação DAER-ES-P 25/91, tanto no

método construtivo, quanto nos materiais.

Os paralelepípedos deverão ser de granito ou basalto, de distribuição

uniforme, isento de veios, falhas, material em desagregação ou arestas quebradas.

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Deverão ser assentados sobre colchão de pó-de-brita de espessura de 3 a 5

centímetros, executada sobre a camada de brita antiintrusiva.

A pavimentação com paralelepípedos será paga em m², após medição do

serviço executado.

O preço unitário incluirá a obtenção dos materiais, inclusive colchão e rejunte

com pó-de-brita, toda mão-de-obra e encargos, equipamentos e eventuais relativos a esse

serviço. O preço do transporte está incluso no preço unitário do mesmo.

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PARTE IV - DISPOSIÇÕES FINAIS

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DISPOSIÇÕES FINAIS:

1. GENERALIDADES:

São apresentados a seguir alguns aspectos correlacionados com a execução,

que por sua natureza deverão ser considerados na elaboração do plano de ataque à obra.

1.1. NATUREZA ADMINISTRATIVA:

Prazo e data de início:

A data de início dos serviços será definida pela Prefeitura Municipal, após os

atos administrativos pertinentes. O prazo para execução será definido pela empresa

construtora, pois faz parte dos critérios de julgamento da licitação dos serviços.

1.2. RELAÇÃO DO PESSOAL TÉCNICO:

A empresa construtora deverá colocar à disposição da obra, a seguinte equipe

técnica de nível superior e de nível auxiliar, não obstante está subentendido que a referida

empresa terá que complementar com todo e qualquer pessoal necessário para o perfeito

desempenho de suas atividades na execução das obras:

FUNÇÃO QUANTIDADE

Engenheiro Residente 1

Topógrafo Chefe 1

Laboratorista Auxiliar 1

Encarregado de pista 2

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1.2. SEGURANÇA COM OS VEÍCULOS E PEDESTRES:

Em todos os locais onde estiverem sendo executados serviços deverão ser

permanentemente sinalizados conforme determina a resolução CONTRAN/80.

1.3. SEGURANÇA DOS EQUIPAMENTOS PÚBLICOS:

Objetivando manter a integridade dos equipamentos públicos como redes

telefônicas, poços de visitas, redes de água, energia elétrica e esgoto, deverão ser

cientificados a Companhia Riograndense de Saneamento - CORSAN, Companhia Estadual

de Energia Elétrica - CEEE e a Companhia Riograndense de Telecomunicações - CRT,

quanto ao desenvolvimento das obras.

1.4. LIMPEZA:

Após o término das obras e serviços, deverá ser feito limpeza geral e a

remoção de entulhos e material inservível.

1.5. DISPOSIÇÃO FINAL:

Caberá à contratada assegurar a garantia de qualidade integral da obra, no que

envolverá atividades relativa aos controles geométricos e tecnológicos.

A Prefeitura Municipal fará a aferição do nível de qualidade mediante

inspeção de seu pessoal técnico.

Garibaldi, novembro de 2010.

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PARTE V - QUANTITATIVOS

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PARTE VI – PLANTAS E ANEXOS