Indicadores IBGE - revista piauí - Home · 2020. 1. 22. · Abate de Animais, da Pesquisa...
Transcript of Indicadores IBGE - revista piauí - Home · 2020. 1. 22. · Abate de Animais, da Pesquisa...
taxa
Indicadores IBGE
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
Divulgação Especial
Novos Indicadores Sobre a Força de Trabalho no Brasil
Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística - IBGE
Presidente da República
Michel Miguel Elias Temer Lulia
Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (interino) Dyogo Henrique de Oliveira
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE
Presidente Paulo Rabello de Castro
Diretor Executivo Fernando J. Abrantes
ÓRGÃOS ESPECÍFICOS SINGULARES
Diretoria de Pesquisas Roberto Luís Olinto Ramos
Diretoria de Geociências Wadih João Scandar Neto
Diretoria de Informática José Sant'Anna Bevilaqua
Centro de Documentação e Disseminação de Informações David Wu Tai
Escola Nacional de Ciências Estatísticas Maysa Sacramento de Magalhães
UNIDADE RESPONSÁVEL
Diretoria de Pesquisas
Coordenação de Trabalho e Rendimento Cimar Azeredo Pereira
Indicadores IBGE
Plano de divulgação:
Trabalho e rendimento
Pesquisa mensal de emprego* Pesquisa nacional por amostra de domicílios contínua
Agropecuária Estatística da produção agrícola** Estatística da produção pecuária**
Indústria Pesquisa industrial mensal: emprego e salário*** Pesquisa industrial mensal: produção física Brasil Pesquisa industrial mensal: produção física regional
Comércio Pesquisa mensal de comércio
Serviços Pesquisa mensal de serviços
Índices, preços e custos Índice de preços ao produtor - indústrias de transformação Sistema nacional de índices de preços ao consumidor: INPC - IPCA
Sistema nacional de índices de preços ao consumidor: IPCA-E Sistema nacional de pesquisa de custos e índices da construção civil Contas nacionais trimestrais
Contas nacionais trimestrais: indicadores de volume e valores
correntes * O último fascículo divulgado corresponde a fevereiro de
2016.
** Continuação de: Estatística da produção
agropecuária, a partir de janeiro de 2006. A produção agrícola é
composta do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola.
A produção pecuária é composta da Pesquisa Trimestral do
Abate de Animais, da Pesquisa Trimestral do Leite, da Pesquisa Trimestral do Couro e da Produção de Ovos de Galinha.
*** O último fascículo divulgado corresponde a dezembro de 2015.
"Iniciado em 1982, com a divulgação de indicadores
sobre trabalho e rendimento, indústria e preços, o periódico Indicadores IBGE passou a incorporar, no decorrer das décadas seguintes, informações sobre agropecuária, contas nacionais trimestrais e serviços, visando contemplar as variadas demandas por estatísticas conjunturais para o País. Outros temas poderão ser abarcados futuramente, de acordo com as necessidades de informação identificadas. O periódico é subdividido em fascículos por temas específicos, que incluem tabelas de resultados, comentários e notas metodológicas. As informações apresentadas estão disponíveis em diferentes níveis geográficos: nacional, regional e metropolitano, variando por fascículo".
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
Novos Indicadores sobre a Força de Trabalho no Brasil
Conforme previsto em seu planejamento técnico, o IBGE está disponibilizando para sociedade
um novo conjunto de indicadores com periodicidade trimestral resultante da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua.
Os novos indicadores se referem aos temas a seguir:
1) Horas trabalhadas: é uma característica que compõe o indicador de subocupação por
horas trabalhadas e subsidia estudos de gênero, de desigualdade etc.;
2) Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ: amplia a caracterização do trabalho dos
empregadores e trabalhadores por conta própria;
3) Subutilização da Força de Trabalho: é um conceito construído para complementar o
monitoramento do mercado de trabalho. Além da medida de desocupação, apresentam
outras medidas indicativas das necessidades não atendidas de ocupação pelo mercado
de trabalho. Refere-se à parte da inadequação entre a oferta e demanda, que se traduz
em necessidades insatisfeitas de ocupação na população.
São identificados três componentes mutuamente exclusivos, sendo que dois integram a força de
trabalho: i) os subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e os ii) desocupados; a eles se
somam os que integram a iii) força de trabalho potencial.
A OIT entende que, usados de forma conjunta, estes novos indicadores permitirão construir um
panorama mais amplo e detalhado do impacto das transformações do cenário econômico no
mercado de trabalho; acrescenta que a avaliação dos níveis e tendências de cada um desses
indicadores vai fornecer uma melhor compreensão de como o mercado de trabalho está
reagindo às diferentes fases do ciclo econômico, permitindo uma visão mais clara das possíveis
políticas públicas a serem implementadas.
Segundo a OIT, é recomendado que os países adotem esses indicadores, visando fornecer um
quadro mais completo da subutilização da força de trabalho.
4) Outros Indicadores de Trabalho: trata-se de um conjunto de indicadores que contribui
para ampliar o entendimento da força de trabalho.
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
Detalhamento dos Indicadores incluídos na análise dos comentários:
São indicadores referentes às pessoas de 14 anos ou mais de idade, relacionados a trabalho e à
procura de trabalho.
1. Pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, por
grupos de horas trabalhadas por semana;
i. Horas habitualmente e efetivamente trabalhadas no trabalho principal
e em todos os trabalhos;
2. Pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência,
como empregadores ou que trabalham por conta própria no trabalho
principal, que tinham empreendimento registrado no Cadastro Nacional da
Pessoa Jurídica - CNPJ, segundo a posição na ocupação no trabalho principal;
3. Pessoas de 14 anos ou mais de idade, por tipo de medida de subutilização da
força de trabalho na semana de referência;
4. Taxas de subutilização da força de trabalho, na semana de referência, das
pessoas de 14 anos ou mais de idade;
5. Outros Indicadores de Trabalho:
i. Pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência,
por número de trabalhos;
ii. Pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência,
por tempo de permanência no trabalho principal;
iii. Pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência
como empregados (exclusive trabalhadores domésticos) no trabalho
principal, por tipo de contratação;
iv. Pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência
como trabalhadores domésticos no trabalho principal, por número de
domicílios em que trabalhavam;
v. Pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência
como militares ou empregados do setor público no trabalho principal, por
área do emprego.
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
Comentários
Horas trabalhadas:
No 2º trimestre de 2016, as pessoas ocupadas tinham uma jornada de trabalho média habitual
por semana de 39,1 horas no trabalho principal, contra 39,3 em 2015. Levando todos os trabalhos que
tinha na semana de referência, esta estimativa ficou em 39,6 horas para o 2º trimestre de 2016, contra
39,9 para o mesmo período em 2015.
Houve aprimoramento na forma de captação do quesito de horas trabalhadas com o objetivo de facilitar a
captação da informação junto aos moradores.
Estudos realizados desde a implantação da Pesquisa, através do acompanhamento da coleta das
informações e das análises dos resultados, indicaram que estas mudanças retratariam melhor o fenômeno.
Em função das mudanças, as análises comparativas que levam em conta as horas trabalhadas, deverão
ser feitas de forma separada em dois períodos, a saber:
período 1 - 1º trimestre de 2012 até o 3º trimestre de 2015
período 2 - 4º trimestre de 2015 até 2º trimestre de 2016
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
40,5
40,1 40,1 40,1 40,139,9 40 39,9 39,9
39,7 39,6 39,5 39,539,3 39,2 39,1 39,2 39,1
41,2
40,8 40,7 40,7 40,640,4
40,640,4 40,4
40,2 40,1 40,1 40 39,9 39,8 39,7 39,7 39,6
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
2012 2013 2014 2015 2016
Gráfico 1 -Média de horas habitualmente trabalhadas por semana no trabalho principal e em todos os trabalhos, das pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas na semana de
referência - Brasil
Trabalho Principal Todos os Trabalhos
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
A distribuição da população ocupada, nos grupos de horas habitualmente trabalhadas em todos
os trabalhos, mostrou que 52,5% trabalhavam entre 40 e 44 horas no(s) trabalho(s) que tinha(m) na
semana de referência no 2º trimestre de 2016. Para a jornada efetiva, o percentual de trabalhadores
neste grupo de horas foi de 49,1% no 2º trimestre de 2016.
Cadastro Nacional da Pessoa Física - CNPJ
A partir do 4º trimestre de 2015, a pesquisa passou a investigar, de forma contínua, para os
trabalhadores por conta própria e os empregadores se o empreendimento em que trabalhavam na
semana de referência tinha registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ, da Secretaria da
Receita Federal.
No Brasil, no 2º trimestre de 2016, 7,5 milhões de trabalhadores (por conta própria ou
empregadores) informaram que o empreendimento do trabalho que tinham na semana de referência
estava registrado no CNPJ. Do contingente de 22,9 milhões de trabalhadores por conta própria,
aproximadamente 4,4 milhões (19,3%) trabalhavam em empreendimentos registrados no CNPJ. No 4º
trimestre de 2015, este percentual foi de 19,1%.
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
40,5
40,1 40,1 40,1 40,1 39,9 40,0 39,9 39,9
39,7 39,6 39,5 39,5 39,3 39,2 39,1 39,2 39,1
41,2
40,8 40,7 40,7 40,6 40,4
40,6 40,4 40,4
40,2 40,1 40,1 40,0 39,9 39,8 39,7 39,7 39,6
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
2012 2013 2014 2015 2016
Gráfico 1 -Média de horas habitualmente trabalhadas por semana no trabalho principal e em todos os trabalhos, das pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas na semana de
referência - Brasil
Trabalho Principal Todos os Trabalhos
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
No 2º trimestre de 2016, dentre os 3,7 milhões de empregadores, a pesquisa mostrou que, para
3,1 milhões deles, o empreendimento em que trabalhavam na semana de referência contava com esse
registro, ou seja, 84,2%. No 4º trimestre de 2015, este percentual era 83,0%.
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
A análise do registro do empreendimento por grupamentos de atividade mostrou que os
grupamentos Outros serviços (15,7%); Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas
(15,6%); e Alojamento e alimentação (15,0%) foram os que apresentaram os maiores percentuais de
trabalhadores por conta própria ou empregadores com registro no CNPJ, no empreendimento do
trabalho que tinham na semana de referência.
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
9.4
17
11
.66
1
7.4
14
17
.40
5
4.4
95
4.4
92
9.6
89
15
.75
8
4.1
45
32
5
74
9
42
6
2.7
22
35
5
67
3 1.1
83
45
2
65
0
3,5
6,4 5,7
15,6
7,9
15,0
12,2
2,9
15,7
-
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
-
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
Agricultura,pecuária,produção
florestal, pescae aquicultura
Indústria geral Construção Comércio,reparação de
veículosautomotores emotocicletas
Transporte,armazenagem e
correio
Alojamento ealimentação
Informação,comunicação e
atividadesfinanceiras,imobiliárias,
profissionais eadministrativas
Administraçãopública, defesa,
seguridadesocial,
educação,saúde humana
e serviçossociais
Outro serviço
Gráfico 5 - Pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência como empregadores ou conta própria no trabalho principal, que tinham empreendimento registrado no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ,
segundo os grupamentos de ativ
Total de trabalhadores Total de trabalhadores com CNPJ % Trabalhadores com CNPJ
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
Medidas de Subutilização da Força de Trabalho:
I. Subocupados por insuficiência de horas trabalhadas
II. Desocupados;
III. Força de trabalho potencial.
A figura a seguir apresenta, em destaque, as populações que serão analisadas.
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
Observações importantes:
As Medidas de Subutilização da Força de Trabalho vêm sendo investigadas desde o primeiro
trimestre de 2014, entretanto, a partir do 4º trimestre de 2015 houve mudanças: Anteriormente,
considerava-se na classificação da subutilização por insuficiência de horas trabalhadas as horas
efetivamente trabalhadas e, a partir do referido trimestre, o IBGE passou a adotar as horas
habitualmente trabalhadas. Na resolução de 2013, a OIT deixa em aberto, ou seja, podemos nos basear
tanto nas horas efetivas como nas habituais para mensurar a subutilização por insuficiência de horas
trabalhadas.
Houve ainda aprimoramento na forma de captação do quesito de horas trabalhadas com o
objetivo de facilitar a captação da informação junto aos moradores.
Estudos realizados desde a implantação da Pesquisa, através do acompanhamento da coleta das
informações e das análises dos resultados, indicaram que estas mudanças retratariam melhor o
fenômeno.
Em função das mudanças, as análises comparativas que levam em conta as horas trabalhadas,
deverão ser feitas de forma separada em dois períodos, a saber:
período 1 - 1º trimestre de 2012 até o 3º trimestre de 2015
período 2 - 4º trimestre de 2015 até 2º trimestre de 2016
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
I) Pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas:
Definição:
São as que, na semana de referência, atendem as quatro condições abaixo:
i. tinham 14 anos ou mais de idade;
ii. trabalhavam habitualmente menos de 40 horas no seu único trabalho ou no
conjunto de todos os seus trabalhos;
iii. gostariam de trabalhar mais horas que as habitualmente trabalhadas;
iv. e estavam disponíveis para trabalhar mais horas no período de 30 dias, contados a
partir do primeiro dia da semana de referência.
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
Análise:
A primeira estimativa obtida através da PNAD Contínua, no que tange á subocupação por
insuficiência de horas trabalhadas, foi de 7 milhões de trabalhadores no 1º trimestre de 2012,
conforme mostra o gráfico a seguir.
No 2º trimestre de 2016, os subocupados por insuficiência de horas trabalhadas somavam 4,8
milhões, estimativa superior a observada no trimestre anterior (4,2 milhões).
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
II) Pessoas desocupadas:
Definição:
São classificadas como desocupadas na semana de referência as pessoas sem trabalho (que
geram rendimentos para o domicílio) nessa semana, que tomaram alguma providência efetiva para
consegui-lo no período de referência de 30 dias e que estavam disponíveis para assumi-lo na semana de
referência.
Consideram-se, também, como desocupadas as pessoas sem trabalho na semana de referência
que não tomaram providência efetiva para conseguir trabalho no período de referência de 30 dias
porque já haviam conseguido trabalho que iriam começar após a semana de referência.
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
Análise:
No 2º trimestre de 2016, o contingente de desocupados no Brasil foi estimado em 11,6 milhões.
Este foi o maior contingente da série histórica da pesquisa.
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
III) Força de trabalho potencial:
Definição:
A força de trabalho potencial é definida como o conjunto de pessoas de 14 anos ou mais de idade
que não estavam ocupadas nem desocupadas na semana de referência, portanto estavam fora da força
de trabalho, mas que possuíam um potencial de se transformarem em força de trabalho.
Este contingente é formado por dois grupos:
i. pessoas que realizaram busca efetiva por trabalho, mas não se encontravam disponíveis
para trabalhar na semana de referência;
ii. pessoas que não realizaram busca efetiva por trabalho, mas gostariam de ter um trabalho
e estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência.
Este grupo inclui, por exemplo, as pessoas desalentadas que desistiram de procurar trabalho; as
pessoas que começaram a procurar trabalho para começar num futuro próximo, tais como: i) estudantes
que buscam trabalho com a intensão de começar a trabalhar quando terminarem os estudo, ii) pessoas
que estão com algum impedimento, como por exemplo: saúde, gravidez etc.
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
Análise:
No 2º trimestre de 2016, 63,9 milhões de pessoas, seguindo as recomendações da OIT, foram
consideradas como fora da força de trabalho. Deste contingente, 9,8% foram classificados como força
de trabalho potencial, ou seja, 6,2 milhões de pessoas que estavam fora da força de trabalho, mas
possuíam um potencial de se transformarem em força de trabalho.
11,1
9,5
8,5 8,3 8,6 7,9 7,6
7,1 7,0 6,5 6,4 6,7
7,1 7,0 7,2
8,3 8,4
9,8
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
2012 2013 2014 2015 2016
Gráfico 8 - Percentual de pessoas de 14 anos ou mais idade fora da força de trabalho, classificadas como força de trabalho potencial - Brasil
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
A pesquisa apontou no 1º trimestre de 2012, um contingente de 6,7 milhões de pessoas na força
de trabalho potencial. Atualmente são 6,2 milhões de pessoas de nesta condição.
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
6.7
43
5.7
37
5.1
24
5.1
02
5.2
73
4.8
29
4.6
96
4.4
38
4.3
91
4.1
01
4.0
84
4.2
79
4.5
23
4.4
35
4.5
41
5.3
05
5.3
94
6.2
31
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
2012 2013 2014 2015 2016
Gráfico 9 - Pessoas de 14 anos ou mais de idade na força de trabalho potencial na semana de referência - Brasil
Pessoas de 14 anos ou mais de idade na Força de trabalho potencial (mil pessoas)
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
Indicadores derivados das Medidas de Subutilização da Força de
Trabalho
1) Taxa de desocupação
Objetivo:
Indicar o percentual de pessoas na força de trabalho que exercem uma pressão direta sobre o
mercado de trabalho. Em geral, inclui as pessoas sem trabalho, que procuraram trabalho e estão
disponíveis para começar a trabalhar imediatamente.
Definição:
É a proporção de pessoas desocupadas na força de trabalho.
Análise:
A taxa de desocupação, estimada em 7,9% no primeiro trimestre de 2012, apresentou tendência
de queda até o 4º trimestre de 2014. A partir do 1º trimestre de 2015 passou a apresentar elevação,
atingindo 11,3% no segundo trimestre de 2016.
Desocupados
Força de Trabalho
=
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
2) Pessoas de 14 anos ou mais de idade Desocupadas ou Subocupadas por
Insuficiência de Horas Trabalhadas, na semana de referência.
7,9 7,5
7,1 6,9
8,0 7,4
6,9 6,2
7,2 6,8 6,8 6,5
7,9 8,3
8,9 9,0
10,9 11,3
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
2012 2013 2014 2015 2016
Gráfico 10 - Taxa de desocupação, na semana de referência, das pessoas de 14 anos ou mais de idade- Brasil
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
Definição:
É obtido através da soma dos contingentes de pessoas Desocupadas ou Subocupadas por
Insuficiência de Horas Trabalhadas.
Análise:
A desocupação e a subocupação por insuficiência de horas trabalhadas, no primeiro trimestre
de 2012 já afetavam 14,7 milhões de pessoas, conforme mostra o gráfico a seguir.
No 2º trimestre deste ano, os desocupados e os subocupados por insuficiência de horas
trabalhadas já somavam 16,4 milhões.
14
.65
3
13
.66
4
12
.29
0
11
.96
9
13
.05
4
12
.42
5
11
.68
5
10
.84
6
11
.59
9
11
.20
6
11
.17
3
11
.16
9
12
.74
4
13
.61
8
14
.51
2
13
.18
5
15
.28
3
16
.41
90
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
2012 2013 2014 2015 2016
Gráfico 11 - Pessoas de 14 anos ou mais de idade pessoas desocupadas ou subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas na semana de referência - Brasil
Pessoas de 14 anos ou mais de idade desocupadas ou subocupadas por insuficiência de horastrabalhadas (mil pessoas)
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
3) Taxa combinada da subocupação por insuficiência de horas e da desocupação
Objetivo:
Indicar o percentual de pessoas da força de trabalho que estão desocupadas e aquelas que estão
ocupadas mas que trabalham menos de 40 horas semanais, e que gostariam e estão disponíveis para trabalhar
mais horas.
Definição:
É a proporção de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas ou desocupadas na força de
trabalho.
Análise:
A taxa combinada da subocupação por insuficiência de horas e da desocupação, estimada em
15,3% no primeiro trimestre de 2012, apresentou tendência de queda até o 4º trimestre de 2014. A
partir do 1º trimestre de 2015 passou a apresentar elevação, atingindo 14,4% no terceiro trimestre de
2015.
Subocupados por Insuficiência de Horas Trabalhadas + Desocupados
Força de Trabalho
=
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
No segundo trimestre de 2016 esta estimativa chegou a 16,0%.
4) Pessoas de 14 anos ou mais de idade Desocupadas ou na Força de Trabalho
potencial, na semana de referência.
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
15,3 14,1
12,7 12,3 13,4
12,7 11,9
11,1 11,8 11,3 11,3 11,2
12,7 13,5
14,4
13,0
15,0 16,0
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
2012 2013 2014 2015 2016
Gráfico 12 - Taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação, na semana de
referência, das pessoas de 14 anos ou mais de idade - Brasil
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
Definição:
É obtido através da soma dos contingentes de pessoas Desocupadas ou na Força de Trabalho
Potencial.
Análise:
A pesquisa registrou no primeiro trimestre de 2012, um contingente de 14,3 milhões de pessoas
desocupadas ou força de trabalho potencial. Este contingente representava 9,2% da população de 14
anos ou mais de idade. Desde então, o quadro foi de queda até o 4º trimestre de 2014, quando foi
iniciada uma trajetória de alta.
No 2º trimestre de 2016 eram 17,8 milhões de pessoas nesta condição.
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
14
.34
5
13
.02
5
11
.98
1
11
.75
5
13
.02
8
12
.10
1
11
.49
2
10
.49
0
11
.44
0
10
.86
8
10
.78
8
10
.73
1
12
.45
6
12
.78
9
13
.52
0
14
.37
8
16
.48
3
17
.81
7
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
2012 2013 2014 2015 2016
Gráfico 13 - Pessoas de 14 anos ou mais de idade, e o percentual de pessoas desocupadas ou na força de trabalho potencial na semana de referência - Brasil
Pessoas de 14 anos ou mais de idade desocupadas ou na força de trabalho potencial (mil pessoas)
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
5) Taxa combinada da desocupação e da força de trabalho potencial
Objetivo:
O foco neste indicador são as pessoas que não têm acesso ao trabalho, portanto estão desocupadas
ou fazem parte da força de trabalho potencial.
Definição:
É a proporção de pessoas desocupadas ou na força de trabalho potencial na população da força de
trabalho ampliada.
Desocupados + Força de Trabalho Potencial
Força de Trabalho Ampliada = Força de Trabalho + Força de Trabalho Potencial
=
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
6) Força de trabalho Ampliada
Definição:
É a soma dos contingentes da força de trabalho (ocupados mais desocupados) com o contingente
daqueles classificados como força de trabalho potencial.
A taxa combinada da desocupação e da força de trabalho potencial do primeiro trimestre de
2012, 14,0%. Até o 4º trimestre de 2014, esta taxa combinada desenhou uma tendência de queda, a
partir daí, o quadro foi de elevação desta estimativa, atingindo 16,4% no segundo trimestre de 2016.
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
14,0 12,7
11,7 11,5 12,7
11,8 11,2
10,2 11,1 10,6 10,5 10,4
11,9 12,2 12,8
13,5
15,4 16,4
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
2012 2013 2014 2015 2016
Gráfico 14 - Taxa combinada de desocupação e força de trabalho potencial, na semana de referência, das pessoas de 14
anos ou mais de idade - Brasil
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
7) Pessoas de 14 anos ou mais de idade Subocupadas por Insuficiência de Horas
Trabalhadas ou Desocupadas ou na Força de trabalho potencial, na semana de
referência.
Definição:
É obtido através da soma do contingente de pessoas Subocupadas por Insuficiência de Horas
Trabalhadas, Desocupada ou na força de trabalho potencial,.
Análise:
No primeiro trimestre de 2012, havia no País 21,4 milhões de pessoas subocupadas por
insuficiência de horas trabalhadas, desocupadas e na força de trabalho potencial. Este contingente
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
representava 13,7% da população de 14 anos ou mais de idade. Desde então, o quadro foi de queda até
o 3º trimestre de 2014, quando foi iniciada uma trajetória de alta.
No 2º trimestre de 2016 eram 22,7 milhões de pessoas nesta condição, ou seja, 13,6% do
contingente de pessoas em idade de trabalhar.
.
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
21
.39
6
19
.40
1
17
.41
4
17
.07
2
18
.32
7
17
.25
4
16
.38
1
15
.28
4
15
.99
0
15
.30
7
15
.25
7
15
.44
8
17
.26
7
18
.05
3
19
.05
3
18
.49
1
20
.67
7
22
.65
1
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
2012 2013 2014 2015 2016
Gráfico 15 - Pessoas de 14 anos ou mais de idade pessoas desocupadas ou subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas ou na força de trabalho potencial na semana de referência -
Brasil
Pessoas de 14 anos ou mais de idade Desocupadas ou Subocupadas por insuficiência de horastrabalhadas ou na Força de trabalho potencial (mil pessoas)
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
8) Taxa composta da subutilização da força de trabalho
Objetivo:
É um indicador geral da necessidade não satisfeita de trabalho na população. Nos mostra, em um
determinado momento, o percentual da população com interesse no mercado de trabalho que expressa ter uma
quantidade insuficiente de trabalho, seja em termos de oferta de postos de trabalho, seja em termos de
insuficiência de horas trabalhadas.
Definição:
É a proporção dos contingentes de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas,
desocupadas e na força de trabalho potencial na população na força de trabalho ampliada.
Análise:
A taxa composta da subutilização da força de trabalho do primeiro trimestre de 2012 foi 20,9%,
desenhando tendência de queda até o 3º trimestre de 2014. A partir do trimestre seguinte o quadro foi
de elevação desta estimativa, atingindo 18,0% no terceiro trimestre de 2015.
No segundo trimestre de 2016 esta estimativa era 20,9%.
Subocupados por Insuficiência de Horas Trabalhadas + Desocupados + Força de Trabalho Potencial
Força de Trabalho Ampliada = Força de Trabalho + Força de Trabalho Potencial
=
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
20,9
18,9
17,1 16,7 17,9
16,8 16,0
14,9 15,6
14,9 14,8 14,9
16,5 17,2
18,0 17,3
19,3
20,9
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
2012 2013 2014 2015 2016
Gráfico 16 - Taxa composta de subutilização da força de trabalho, na semana de referência, das pessoas de 14 anos ou mais de idade - Brasil
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
Consolidação das Medidas de Subutilização da Força de Trabalho
7,9 7,5 7,1 6,9 8,0 7,4 6,9 6,2 7,2 6,8 6,8 6,5 7,9 8,3 8,9 9,0
10,9 11,3
15,3 14,1
12,7 12,3 13,4
12,7 11,9
11,1 11,8 11,3 11,3 11,2
12,7 13,5
14,4 13,0
15,0 16,0
14,0
12,7
11,7 11,5
12,7 11,8
11,2 10,2
11,1 10,6 10,5 10,4
11,9 12,2
12,8 13,5
15,4 16,4
20,9
18,9
17,1 16,7
17,9
16,8 16,0
14,9
15,6 14,9 14,8 14,9
16,5 17,2
18,0 17,3
19,3
20,9
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
2012 2013 2014 2015 2016
Gráfico 17 - Taxas de subutilização da força de trabalho das pessoas de 14 anos ou mais de idade -Brasil
Taxa composta de subutilização da força de trabalho,Taxa combinada de desocupação e força de trabalho potencial,Taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação,Taxa de desocupação,
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
7.2876.376
5.737
13.025
13.664
19.401
11.586
4.834
6.231
17.817
16.419
22.651
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
Desocupado
Subocupado por insuficiência dehoras trabalhadas
Força de trabalho potencial
Desocupado ou na força de trabalhopotencial
Desocupado ou subocupado porinsuficiência de horas trabalhadas
Desocupado ou na força de trabalhopotencial ou subocupado por
insuficiência de horas trabalhadas
Gráfico 18 - Medidas de subutilização da Força de Trabalho (mil pessoas)
Trimestre 2 - 2012
Trimestre 2 - 2016
7,9
15,3
14,0
20,9
11,3
16,0
16,4
20,9
-
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
Taxa de desocupação,
Taxa combinada de subocupação porinsuficiência de horas trabalhadas e
desocupação,
Taxa combinada de desocupação eforça de trabalho potencial,
Taxa composta de subutilização daforça de trabalho,
Gráfico 19 - Medidas de subutilização da Força de Trabalho (%)
Trimestre 2 - 2012
Trimestre 2 - 2016
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
Número de trabalhos na semana de referência
No 2º trimestre de 2016, cerca de 2,5 milhões de pessoas (que correspondiam a 2,8% dos
ocupados) estavam ocupadas em dois ou mais trabalhos na semana de referência. Há quatro anos, esta
estimativa representava 3,5% dos ocupados, conforme mostra o gráfico a seguir.
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
88
.04
1
89
.55
7
90
.08
2
90
.30
6
89
.44
3
90
.55
7
91
.17
5
91
.88
1
91
.25
2
92
.05
2
92
.26
9
92
.87
5
92
.02
3
92
.21
1
92
.09
0
92
.24
5
90
.63
9
90
.79
8
3,6 3,5 3,4 3,2
3,0 3,1 3,1 3,0 2,9 2,9 3,0 3,1 3,1 3,2 3,4
2,9 2,7 2,8
-
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
85.000
86.000
87.000
88.000
89.000
90.000
91.000
92.000
93.000
94.000
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
estr
e
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
estr
e
2º
Trim
estr
e
2012 2013 2014 2015 2016
Gráfico 20 - Pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas e o percentual de pessoas ocupadas com dois ou mais trabalhos na semana de referência - Brasil
Pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência (mil pessoas)
Percentual de pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com dois oumais trabalhos
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
Tempo no trabalho
No 2º trimestre de 2016, cerca de 70% das pessoas ocupadas estava há pelo menos dois anos no
trabalho que tinham na semana de referência. Este percentual cresceu de forma significativa quando
comparado o 2º trimestre de 2012. O movimento de alta desta estimativa coincide com início da atual
crise econômica que o país atravessa, o que nos leva a concluir que o aumento da participação de
trabalhadores com dois anos ou mais de permanência no trabalho pode ter se dado em função da não
entrada de novos trabalhadores no mercado de trabalho.
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
3,5 3,4 2,9 2,8 2,6
19,9 20 18,7 17,7 16,5
10
,5
10
,3
11
,2
10
,7
10
,3
66,1 66,3 67,2 68,9 70,6
2º Trimestre 2º Trimestre 2º Trimestre 2º Trimestre 2º Trimestre
2012 2013 2014 2015 2016
Gráfico 21 - Percentual de pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, segundo o tempo de permanência no trabalho principal - Brasil
Menos de 1 mês De 1 mês a menos de 1 ano De 1 ano a menos de 2 anos 2 anos ou mais
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
Tipo de Contratação
Ao longo da série histórica da pesquisa, cerca de 88,0% dos trabalhadores eram contratados por
tempo indeterminado. No segundo trimestre de 2016 esta estimativa era 88,4%, sendo, portanto, 11,6%
admitidos através de contrato temporário.
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
13,0 12,3 12,3 11,4 10,5 11,1 11,4 11,2 10,4 10,5 11,1 11,1 10,3 10,7 11,2 11,8 10,9 11,6
87,0 87,7 87,7 88,6 89,5 88,9 88,6 88,8 89,6 89,5 88,9 88,9 89,7 89,3 88,8 88,2 89,1 88,4
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
estr
e
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
2012 2013 2014 2015 2016
Gráfico 22 - Distribuição das pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana
de referência como empregados (exclusive trabalhadores domésticos) no trabalho principal, por tipo de contratação - Brasil
Contrato temporário Contrato por tempo indeterminado
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
Trabalhadores domésticos no trabalho principal, por número de
domicílios em que trabalhavam.
No segundo trimestre de 2016 aproximadamente 73,2% dos 6,2 milhões de trabalhadores
domésticos exerciam o trabalho que tinham na semana de referência em apenas um domicílio. O
gráfico, a seguir, mostra que esta estimativa não se alterou de forma significativa ao longo da série
histórica da Pesquisa.
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
74,1 76,2 77,3 76,1 76,3 75,2 74,3 75,2 74,2 75,4 75,3 74,5 75 74,7 74,9 72,5 74,4 73,2
25,9 23,8 22,7 23,9 23,7 24,8 25,7 24,8 25,8 24,6 24,7 25,5 25 25,3 25,1 27,5 25,6 26,8
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
2012 2013 2014 2015 2016
Gráfico 23 - Distribuição das pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana
de referência como trabalhadores domésticos no trabalho principal, por número de domicílios em que trabalhavam - Brasil
Em um único domicílio Em mais de um domicílio
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua
IBGE – Diretoria de Pesquisas – Coordenação de Trabalho e Rendimento
Esfera do emprego dos militares ou empregados do setor público
No segundo trimestre de 2016, aproximadamente 53,8% dos 11,3 milhões de pessoas ocupadas
na semana de referência como militares ou empregados do setor público estavam na esfera municipal.
Cerca de 31,4% atuavam na esfera estadual e 14,8% na federal. O gráfico, a seguir, mostra que esta
estimativa não se alterou de forma significativa ao longo da série histórica da Pesquisa.
Rio de Janeiro, 13 de outubro de 2016.
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
15,6 15,3 14,6 15 15,1 14,7 14,8 15,2 15 15,1 14,7 15,1 15 14,9 14,9 15 14,9 14,8
31,6 31,3 32 32,2 32,4 31,8 32,4 31,9 31,9 32,1 32 31,9 32,3 31,8 31,9 32 31,7 31,4
52,8 53,3 53,4 52,8 52,5 53,5 52,9 52,9 53,1 52,8 53,3 52,9 52,7 53,3 53,2 53 53,5 53,8
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
est
re
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
3º
Trim
est
re
4º
Trim
estr
e
1º
Trim
est
re
2º
Trim
est
re
2012 2013 2014 2015 2016
Gráfico 24 - Distribuição das pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana
de referência como militares ou empregados do setor público no trabalho principal, por área do emprego - Brasil
Federal Estadual Municipal