Indicadores CNI ISSN 1983-621X • Ano 26 • Número 3 ... · em março, na série livre de...
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Indústria segue com dificuldades
INDICADORESINDUSTRIAIS
Indicadores CNIISSN 1983-621X • Ano 26 • Número 3 • Março 2018
Indicadores Industriais - março 2018 Variação frente a fevereiro de 2018 – com ajuste sazonal
Ç FATURAMENTO REAL Queda de 2,5%
Ç HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO Queda de 0,9%Indústria Petrolífera
Indústria Química
Pequena Média Grande
Indústrias Diversas
Indústria da Construção Indústria de Energia
Ç UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADAAumento de 0,2 ponto percentual
Ç EMPREGO Queda de 0,2%
Ç MASSA SALARIAL REAL Aumento de 0,8%
Ç RENDIMENTO MÉDIO REALAumento de 2,0%
A pesquisa Indicadores Industriais de março evi-dencia que a indústria segue enfrentando difi-culdades e que sua recuperação continua lenta. Março costuma ser um mês de atividade industrial mais forte, na comparação com o primeiro bimes-tre. Após os ajustes sazonais, contudo, parte dos indicadores que compõem a pesquisa Indicadores Industriais mostra queda na passagem de feverei-ro para março. O faturamento caiu, revertendo o
aumento ocorrido no bimestre; as horas trabalha-das recuaram pelo segundo mês consecutivo; e o emprego caiu após cinco meses de alta.
A Utilização da Capacidade Instalada (UCI), por sua vez, cresceu e alcançou o maior percentual em quase três anos. Além disso, o rendimento médio real e a massa salarial também seguem progredindo.
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Horas trabalhadas na produçãoDessazonalizado (Índice de base fixa: média 2006 = 100)
Horas trabalhadas recuam pelo segundo mês consecutivoAs horas trabalhadas na produção caíram 0,9% em março, na série livre de influências sazonais. É o segundo mês seguido de declínio das horas trabalhadas, o que não acontecia desde o bimestre julho/agosto de 2016. As horas trabalhadas na produção voltaram a mostrar queda na comparação anual: 0,7% entre março de 2018 e 2017. No acumulado no trimestre, contudo, a comparação ainda é positiva: aumento de 0,5% frente ao primeiro trimestre de 2017.
EmpregoDessazonalizado (Índice de base fixa: média 2006 = 100)
Faturamento recua em marçoO faturamento real da indústria recuou 2,5% em março, na comparação com o mês anterior, depois de descontados os efeitos sazonais. A queda interrompe sequência de dois crescimentos mensais consecutivos, de 0,9% cada, e marca o pior resultado mensal em cinco meses. Ainda assim, o faturamento real de março é 1,6% superior ao registrado há doze meses, enquanto o faturamento acumulado no primeiro trimestre de 2018 é 6,2% maior que o registrado no mesmo período de 2017.
Faturamento realDessazonalizado (Índice de base fixa: média 2006 = 100)
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mar/15 set/15 mar/16 set/16 mar/17 set/17 mar/18
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Emprego interrompe recuperaçãoO emprego industrial mostrou queda de 0,2% entre fevereiro e março de 2018, na série dessazonalizada. É a primeira queda após cinco meses, período no qual o emprego acumulou alta de 1,3%. O emprego aumentou 0,5% entre março de 2017 e o mesmo mês de 2018. Na comparação do primeiro trimestre de 2018 com o mesmo trimestre de 2017, o crescimento observado também é de 0,5%.
Deflator: IPA/OG-FGV
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Rendimento também em alta
Rendimento médio real
O rendimento médio real dos trabalhadores da indústria aumentou 2% em março de 2018, na série dessazonalizada. O índice também mostra crescimento pelo terceiro mês consecutivo. Na comparação com março de 2017, o rendimento médio real aumenta 2,2%. Na comparação do primeiro trimestre de 2018 com o de 2017, o acréscimo é de 1,0%.
Dessazonalizado (Índice de base fixa: média 2006 = 100)
Deflator: INPC-IBGE
Utilização da capacidade instalada volta a crescer
Utilização da capacidade instaladaDessazonalizado (percentual médio)
A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) aumentou 0,2 ponto percentual entre fevereiro e março de 2018 e alcançou 78,2%, na série livre de efeitos sazonais. O percentual de utilização da capacidade é o maior desde julho de 2015, quando a UCI ficou em 78,5%. O resultado é 1,2 p.p. acima do registrado em março de 2017 e a UCI média do primeiro trimestre de 2018 é 1,1 p.p. superior ao registrado no primeiro trimestre de 2017.
78,2%
Indústria Petrolífera
Indústria Química
Pequena Média Grande
Indústrias Diversas
Indústria da Construção Indústria de Energia
Massa salarial segue em altaA massa salarial subiu 0,8% em março, na comparação com o mês anterior, descontados os efeitos sazonais. É o terceiro aumento consecutivo do índice, período no qual a massa salarial aumentou 2,5%. A massa salarial paga em março de 2018 é 2,7% maior que a paga em março de 2017. Considerando o acumulado no primeiro trimestre deste ano frente ao primeiro trimestre do ano passado, o crescimento se reduz para 1,5%.
Massa salarial realDessazonalizado (Índice de base fixa: média 2006 = 100)
Deflator: INPC-IBGE
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mar/15 set/15 mar/16 set/16 mar/17 set/17 mar/18
mar/15 set/15 mar/16 set/16 mar/17 set/17 mar/18
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Indicadores IndustriaisISSN 1983-621X • Ano 26 • Número 3 • Março 2018
1 Deflator: IPA/OG-FGV - 2 Deflator: INPC-IBGE
VARIAÇÃO PERCENTUAL MAR18/ FEV18 MAR18/ FEV18DESSAZ. MAR18/ MAR17 JAN-MAR18/
JAN-MAR17
Faturamento real1 12,2 -2,5 1,6 6,2
Horas trabalhadas na produção 5,8 -0,9 -0,7 0,5
Emprego 0,2 -0,2 0,5 0,5
Massa salarial real2 4,7 0,8 2,7 1,5
Rendimento médio real2 4,5 2,0 2,2 1,0
PERCENTUAL MÉDIO MAR18 FEV18 MAR17
Utilização da capacidade instalada 78,1 76,6 76,9
Utilização da capacidade instalada - Dessazonalizada 78,2 78,0 77,0
Resumo dos resultados - Indicadores Industriais
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