Ind 07.13 - Procedimentos Para Aplicacao de Conexoes Em Rda

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PROCEDIMENTOS PARA APLICAÇÃO DE CONEXÕES EM REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA 1ª EDIÇÃO JULHO - 2013 DIRETORIA DE ENGENHARIA SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E PROJETOS GERÊNCIA DE NORMATIZAÇÃO E TECNOLOGIA INSTRUÇÃO NORMATIVA DA DISTRIBUIÇÃO Nº 007/13 GRNT

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  • PROCEDIMENTOS PARA APLICAO DE

    CONEXES EM REDE DE DISTRIBUIO

    AREA

    1 EDIO

    JULHO - 2013

    DIRETORIA DE ENGENHARIA

    SUPERINTENDNCIA DE PLANEJAMENTO E PROJETOS

    GERNCIA DE NORMATIZAO E TECNOLOGIA

    INSTRUO NORMATIVA DA DISTRIBUIO

    N 007/13 GRNT

  • FICHA TCNICA

    Coordenao:Jildsio Souza Beda

    Participantes: Jildsio Souza Beda e Kamila Franco Paiva

    1 Edio: 2013

    Colaboradores: Eleomar da Silva Ferreira, Celso Nogueira

    da Mota, Jos Cezar Nonato, Ricardo Bernardo da Silva,

    Paulo de Aleluia, Srgio Luiz Porto Amaral, Valdinei Jos

    Luciano, Vantuel Jos Luciano, Nivaldo Jos Franco das

    Chagas.

    GRNT - Gerncia de Normatizao e Tecnologia

    FAX: 3465-9291

    Fone: 3465-9290

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    PROCEDIMENTOS PARA APLICAO DE CONEXES EM

    REDE DE DISTRIBUIO AREA

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    PROCEDIMENTOS PARA APLICAO DE CONEXES EM REDE DE

    DISTRIBUIO AREA

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    PROCEDIMENTOS PARA APLICAO DE CONEXES EM

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    SUMRIO

    1. OBJETIVO ...................................................................................................................................................... 4

    2. HISTRICO .................................................................................................................................................... 4

    3. DEFINIES : ................................................................................................................................................ 4

    4. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ........................................................................... 4

    5. CARACTERISTICAS GERAIS PARA OS CONECTORES ADOTADOS NA NTD 2.04 PADRO

    PARA CONEXOES DE RDA......................................................................................................................... 5

    5.1. IDENTIFICAO .......................................................................................................................................... 5

    6. FERRAMENTAS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PARA A APLICAO DE CONEXES: ............ 6

    7. CONECTORES ADOTADOS NA NTD 2.04 PADRO PARA CONEXES DE RDA ........................... 6

    7.1. CONECTORES DE REDE DE DISTRIBUIO AREA ............................................................................ 6

    7.2. CONECTORES DE REDE DE DISTRIBUIO AREA SECUNDRIA ................................................. 9

    7.3. CONECTORES DO SISTEMA DE ATERRAMENTO DE REDE DE DISTRIBUIO AREA ............ 10

    7.4. CONECTORES DO SISTEMA DE ATERRAMENTO DO SECCIONAMENTO DE CERCA EM REDE

    DE DISTRIBUIO AREA ............................................................................................................................... 11

    8. PROCEDIMENTOS GERAIS DE SEGURANA ....................................................................................... 12

    9. PROCEDIMENTOS PARA APLICAO DE CONEXES EM CONDUTORES DE REDE DE

    DISTRIBUIO AREA CONVENCIONAL ............................................................................................ 14

    9.1. PROCEDIMENTOS DE APLICAO DE CONECTORES DERIVAO DE CUNHA SEM

    CARTUCHO E TERMINAL A COMPRESSO POR PARAFUSO ................................................................... 14

    9.2. PROCEDIMENTOS PARA APLICAO DE LUVAS DE EMENDAS AUTOTRAVANTES PARA

    CONDUTORES DE ALUMNIO CA E CAA ...................................................................................................... 18

    10. PROCEDIMENTOS PARA APLICAO DE CONEXES EM CONDUTORES DO RAMAL DE

    LIGAO E RAMAL DE ENTRADA DE UNIDADES CONSUMIDORAS EM REDE DE

    DISTRIBUIO AREA CONVENCIONAL ............................................................................................ 21

    10.1. PROCEDIMENTOS PARA APLICAO DE CONECTORES DERIVAO SECUNDRIA TIPO

    CUNHA NO RAMAL DE LIGAO NA REDE DE DISTRIBUIO AREA CONVENCIONAL .............. 21

    11. PROCEDIMENTOS PARA APLICAO DE CONEXES EM CONDUTORES DE REDE DE

    DISTRIBUIO AREA COMPACTA E SECUNDRIA ISOLADA ..................................................... 27

    11.1. PROCEDIMENTOS PARA APLICAO DE CONECTORES DERIVAO DE CUNHA SEM

    ESTRIBO E TERMINAL A COMPRESSO POR PARAFUSO ........................................................................ 27

    11.2. PROCEDIMENTOS PARA APLICAO DE CONECTOR LUVA DE EMENDA TORQUIMTRICA

    EM CONDUTORES PROTEGIDOS .................................................................................................................... 35

    11.3. PROCEDIMENTOS PARA APLICAO DE CONECTORES DERIVAO DE CUNHA COM ALA

    ESTRIBO E GRAMPO DE LINHA VIVA GLV ............................................................................................... 41

    11.4. PROCEDIMENTOS PARA APLICAO DE CONECTORES TIPO PERFURAO EM REDE

    SECUNDRIA ISOLADA, RAMAL DE LIGAO AREO E RAMAL DE ENTRADA SUBTERRNEO

    EM ESTRIBO ........................................................................................................................................................ 54

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    12. PROCEDIMENTOS PARA EXECUO DO SISTEMA DE ATERRAMENTO DE PRA-RAIOS EM

    REDE DE DISTRIBUIO AREA MALHA DE TERRA COM 03 (TRS) HASTES DE AO

    COBREADO ALINHADAS ......................................................................................................................... 59

    12.1. Procedimento para Instalao das Hastes de Ao Cobreada para a Execuo de Aterramento Funcional .... 59

    12.2. Procedimentos para Instalao da Cordoalha de ao Cobreada e de Execuo das Conexes do Aterramento

    Funcional 60

    12.3. Procedimentos para Aplicao de Conexes nos Terminais de Sada do Pra-Raios de Distribuio .......... 62

    12.4. Procedimentos para Aplicao de Conexes nos Terminais de Entrada dos Pra-Raios de Distribuio ..... 64

    12.5. Procedimentos para Interligao do Condutor Neutro Contnuo e/ou Cordoalha de Ao do Cabo

    Mensageiro ao Sistema de Aterramento Funcional ................................................................................................ 64

    13. PROCEDIMENTOS PARA EXECUO DO SISTEMA DE ATERRAMENTO FUNCIONAL DE

    EQUIPAMENTOS DE REDE DE DISTRIBUIO AREA MALHA DE TERRA COM 03 (TRS)

    HASTES DE AO COBREADA ALINHADAS ......................................................................................... 65

    13.1. Procedimentos para Execuo de Aterramento Funcional em Equipamentos, tais como: Transformadores,

    Chaves Tripolares, Religadores, Reguladores e Bancos de Capacitores ................................................................ 65

    14. PROCEDIMENTOS PARA EXECUO DO SISTEMA DE ATERRAMENTO FUNCIONAL

    SIMPLES EM REDE DE DISTRIBUIO AREA 01 (UMA) HASTE DE AO COBREADA

    MEIO E FINAL DE REDE DE DISTRIBUIO AREA DE AT/BT ....................................................... 65

    14.1. Procedimentos para Execuo de Conexo de Aterramento Simples: ........................................................... 65

    15. PROCEDIMENTOS PARA EXECUO DE ATERRAMENTO FUNCIONAL E SECCIONAMENTO

    DE CERCAS DE ARAME INSTALADAS TRANSVERSAL OU PARALELA S REDES DE

    DISTRIBUIO AREA RURAL 01 (UMA) HASTE DE AO COBREADA ..................................... 67

    15.1. Procedimentos para Execuo de Seccionamento de Cerca de Arame Transversal e/ou Paralela Rede de

    Distribuio Area Rural: ...................................................................................................................................... 67

    15.2. Procedimentos para Execuo de Aterramento de Cerca de Arame: ............................................................. 69

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    1. OBJETIVO Esta Instruo Normativa, objetiva estabelecer os procedimentos para aplicao de conexes em redes de distribuio area convencional e compacta, em conformidade com a Norma Tcnica de Distribuio NTD 2.04 Padro de Conexes para RDA. 2. HISTRICO As conexes eltricas nas redes de distribuio areas constituem uma das principais causas de defeitos, uma vez que dependem no somente do tipo de tecnologia empregada, mas principalmente do eletricista que executa tais procedimentos. Uma conexo mal feita refletir diretamente no aumento das perdas tcnicas no sistema eltrico, insatisfao dos consumidores pelas constantes interrupes no fornecimento de energia eltrica, elevados custos para a distribuidora com o ressarcimento de danos causados em aparelhos eletro-eletrnicos, aumento das manutenes corretivas, aumento do descarte de conectores e condutores danificados. Esta Instruo Normativa foi concebida visando facilitar os procedimentos de aplicao de conexes eltricas executados nas atividades dirias das equipes de construo, manuteno e servios de redes de distribuio area convencional e compacta. A aplicao de conexes eltricas, nas redes de distribuio areas, depende fundamentalmente da capacitao dos eletricistas nos procedimentos de trabalho descritos nesta IND, proporciona a correta utilizao das ferramentas e equipamentos, bem como dos materiais padronizados na NTD 2.04 Padro de Conexes para RDA e agiliza a execuo destas atividades, contribuindo assim, para a melhoria da qualidade do fornecimento de energia eltrica e para a satisfao dos nossos consumidores devido reduo das interrupes de energia eltrica. 3. DEFINIES : Os termos tcnicos utilizados nesta IND esto definidos na NTD 2.04. 4. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 4.1. NTD 2.04 Padro de Conexes para RDA;

    4.2. NTD 1.02 Critrios de Projeto para Redes Areas Urbanas Convencionais (Redes Areas Nuas);

    4.3. NTD 1.06 Critrios para Elaborao de Projeto de Redes e Linhas de Distribuio Area Primria Compacta e Secundria Isolada;

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    4.4. NTD 2.06 Redes e Linhas de Distribuio Areas Primrias Compactas RLDC Padres Bsicos de Montagem para 13,8/34,5 kV; 4.5. NTD 2.07 Redes Secundrias Isoladas RSI Padres Bsicos de Montagem; 4.6. NTD 2.01 Linha de Distribuio Area Padro de Construo; 4.7. NTD 2.02 Padro de Construo de Rede Area Urbana; 4.8. NTD 2.05 Padro de Construo de RD com Cruzeta de Madeira. 4.9. Norma Regulamentadora N 10 NR 10 Ministrio do Trabalho e Emprego MTE; 4.10. Catlogos e Manuais de Fabricantes e Fornecedores de Conectores e Condutores. 5. CARACTERISTICAS GERAIS PARA OS CONECTORES ADOTADOS NA NTD 2.04 PADRO PARA CONEXOES DE RDA

    5.1. Identificao

    5.1.1. No corpo dos conectores, luvas de emenda autotravante ou torquimtrica, alas estribos, grampos de linha viva e haste de aterramento devem ter gravado de forma legvel e indelvel, no mnimo as seguintes indicaes:

    a) marca ou nome do fabricante; b) faixa de bitola em AWG/MCM e mm, (quando aplicado) do maior e do

    menor condutor em que se aplica; c) tipo do condutor aplicado (CA, CAA, AL ou Cu);

    5.1.2. Do conector terminal por compresso a parafuso: No corpo dos conectores alm das alneas do subitem 5.1.1. acima deve ter a indicao da alnea abaixo:

    a) torque de instalao em danN x m. Nota: Opcionalmente a identificao do torque de instalao em danN x m dos conectores pode ser feita na cabea do parafuso. 5.1.3. Do Conector de Derivao de Cunha para Ramal de Servio No corpo dos conectores alm das alneas do subitem 5.1.1. acima deve ter a indicao da alnea abaixo:

    a) tipo do conector de acordo com a srie simtrica ou assimtrica (serie simtrica tipo I, II, III, IV, VI e VII; assimtrica A, B, G e H).

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    Nota: Somente devero ser utilizados os conectores acondicionados nas suas embalagens individuais devidamente lacradas. 6. FERRAMENTAS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PARA A APLICAO DE CONEXES:

    A equipe dever dispor do seguinte ferramental e material necessrio, de acordo com a realizao de cada tipo de servio:

    a) conector cunha, luva de emenda autotravante, luva de emenda

    torquimtrica, ala estribo, grampo de linha viva, haste de aterramento ou seccionador preformado para cerca;

    b) basto de manobra pega tudo; c) parafusadeira com bateria recarregvel; d) ferramenta de aplicao com embolo para fixao no conector; e) chave catraca com cachimbo adequado; f) escova de ao tipo V, com cabo isolado para 1000 V; g) alicate universal de 8, com cabo isolado para 1000 V; h) alicate bomba dgua de 12 com extrator de conector, com cabo isolado

    para 1000 V; i) alicate corta cabo tipo cremalheira, com cabo isolado para 1000 V; j) alicate decapador de cabos; k) tesouro para cabo CAA, com cabo isolado para 1000 V; l) arco de serra com lamina, com cabo isolado para 1000 V; m) fita isolante de PVC; n) fita alta-fuso; o) manta protetora para 15 kV; p) tabela de cores e tipos para conectorde Derivao de Cunha para Ramal de

    Servio, conforme Tabela 26 Ligaes na Rede de Distribuio Area com o Ramal de Ligao Areo/Ramal de Entrada Subterrneo e Ligaes do Ramal de Ligao Areo/Ramal de Entrada Areo da NTD 2.04;

    q) estopa.

    7. CONECTORES ADOTADOS NA NTD 2.04 PADRO PARA CONEXES DE RDA

    7.1. Conectores de Rede de Distribuio Area

    a) conector derivao de cunha sem cartucho

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    b) conector terminal a compresso por parafuso

    c) conector luva de emenda torquimtrica (conjunto de emenda para cabo protegido de rede compacta at 15 kV de 50 e 185 mm)

    d) luva de emenda autotravante

    e) conector grampo de linha viva

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    f) ala estribo para chaves fusveis e pra-raios corrente nominal de 100 A

    g) ala estribo para jumper provisrio (by-pass) e equipamentos: chaves tripolares, religadores, reguladores, banco de capacitores corrente nominal 400 A

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    7.2. CONECTORES DE REDE DE DISTRIBUIO AREA SECUNDRIA

    a) conector de derivao de cunha sem cartucho

    b) conector de derivao de perfurao

    c) conector de derivao de cunha para ramal de servio

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    7.3. CONECTORES DO SISTEMA DE ATERRAMENTO DE REDE DE DISTRIBUIO AREA

    a) conector de derivao de cunha sem cartucho

    b) conector de derivao de cunha para haste de aterramento

    c) haste de aterramento tipo cobreada

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    7.4. CONECTORES DO SISTEMA DE ATERRAMENTO DO SECCIONAMENTO

    DE CERCA EM REDE DE DISTRIBUIO AREA a) conector de derivao de cunha para haste de aterramento

    b) haste de aterramento tipo cobreada

    c) seccionador preformado para cerca

    d) ala preformada para cerca

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    8. PROCEDIMENTOS GERAIS DE SEGURANA 8.1. Todo servio deve ser planejado antecipadamente e executado por equipes capacitadas de acordo com a NR-10 e com a utilizao de ferramentas e equipamentos devidamente especificados pela CEB e em boas condies de uso. 8.2. Os servios em instalaes eltricas energizadas em Alta Tenso - AT, bem como aqueles executados no Sistema Eltrico de Potncia - SEP, no podem ser realizados individualmente, de acordo com o Item 10.7.3 da NR-10. 8.3. Todo trabalho em instalaes eltricas energizadas em AT, bem como aquelas que interajam com o Sistema Eltrico de Potncia - SEP, somente pode ser realizado mediante ordem de servio especfica para data e local, assinada por superior responsvel pela rea, de acordo com o Item 10.7.4 da NR-10. 8.4. Antes de iniciar trabalhos, a equipe, em conjunto com o responsvel pela execuo do servio, devem realizar uma avaliao prvia, estudar e planejar as atividades e aes a serem desenvolvidas no local (reunio ao p do poste), de forma a atender os princpios tcnicos bsicos e as melhores tcnicas de segurana aplicveis ao servio, de acordo com o Item 10.11.7 da NR-10. 8.5. Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidncias de riscos graves e iminentes para sua segurana e sade ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierrquico, que diligenciar as medidas cabveis, de acordo com o Item 10.14.1 da NR-10. 8.6. O local do servio dever ser devidamente sinalizado e delimitado, para tanto devero ser utilizados cones e fitas refletivas de sinalizao. 8.7. A equipe de trabalho dever priorizar o uso da viatura equipada com o cesto areo isolado, para tanto dever estar devidamente caladas (rodas dianteiras e traseiras) equilibradas, estabilizadores do chassi acionados. Caso no seja possvel o seu uso, a equipe dever adotar obrigatoriamente o equipamento de resgate areo na execuo dos servios. 8.8. O responsvel pelo servio dever permanecer no local do servio e estar devidamente equipado com sistema que garanta a comunicao permanente, confivel e imediata com o Centro de Operao da Distribuio COD durante todo o perodo de execuo do servio. 8.9. O responsvel pelos servios dever contatar o COD para solicitar a liberao do trecho do circuito onde sero executados os servios. 8.10. O COD dever realizar obrigatoriamente o bloqueio de religamento automtico do circuito alimentador responsvel pela alimentao da instalao envolvida, sempre que executar trabalhos em linha viva ou manobras de abertura ou fechamento de chaves para desenergizao de trechos de circuitos para realizao de servios de obras ou manuteno em rede de distribuio.

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    8.11. Todo servio somente poder ter o seu inicio autorizado aps o preenchimento e assinatura da Anlise Preliminar de Risco APR, Conversa ao P do Poste, pelo encarregado em conjunto com a equipe de trabalho. 8.12. O responsvel pela execuo do servio e a equipe de trabalho devem realizar uma avaliao prvia, estudar e planejar as atividades e aes a serem desenvolvidas de forma a atender os princpios tcnicos bsicos e as melhores tcnicas de segurana em eletricidade aplicveis ao servio. 8.13. O responsvel pelos servios dever contatar o COD para liberar o trecho do circuito onde foram realizados os servios, para que seja normalizado o religamento automtico do alimentador da alimentao da instalao envolvida. 8.14. Os 10 PASSOS DE SEGURANA da CEB, a seguir, devero ser obedecidos para a desenergizao de circuitos eltricos de rede de distribuio de energia eltrica:

    1. no local do servio, isolamento e sinalizao da rea com fitas, cones ou

    outras barreiras; 2. planejamento da tarefa incluindo a conversa ao p do poste ou no ptio da

    subestao com uso da APR Anlise Preliminar de Risco; 3. seleo e uso dos EPIs e EPCs, ferramental e materiais de servio

    adequados; 4. solicitao do bloqueio do religamento automtico do circuito ao COD

    Centro de Operao da Distribuio para o impedimento de reenergizao; 5. seccionamento do circuito (descontinuidade eltrica parcial ou total); 6. constatao de ausncia de tenso; 7. instalao de aterramento temporrio com equipotencializao dos

    condutores dos circuitos; 8. proteo dos elementos energizados existentes na zona controlada area

    em torno da parte condutora energizada (obstculos, anteparos e isolamento das partes vivas);

    9. instalao da sinalizao de impedimento de reenergizao (bandeira,

    carto etc.); 10. impedimento fsico de reenergizao com aplicao de travamentos

    mecnicos para manter o dispositivo de manobra fixo numa determinada posio, de forma a impedir uma ao no autorizada (cadeados, travas, retirada dos porta-fusveis, etc.).

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    9. PROCEDIMENTOS PARA APLICAO DE CONEXES EM CONDUTORES DE REDE DE DISTRIBUIO AREA CONVENCIONAL 9.1. Procedimentos de Aplicao de Conectores Derivao de Cunha Sem Cartucho e Terminal a Compresso por Parafuso 9.1.1. Procedimentos para aplicao de conector derivao de cunha sem cartucho:

    a) verificar a seo do condutor a ser trabalhado;

    b) selecionar, conforme TABELA 2 Conexes em Rede Primria e Secundria Convencional da NTD 2.04, o tamanho adequado do conector em funo da seo nominal dos condutores que sero interligados;

    c) escovar com a escova de ao tipo V, com cabo isolado para 1.000 V, as partes dos condutores onde sero aplicadas as conexes, para eliminar a pelcula de xido de alumnio e outras impurezas, como mostra a foto seguinte:

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    d) retirar o conector da embalagem lacrada e posicionar os componentes C e

    Cunha do conector nos condutores onde ser aplicada a conexo. Executar uma pr-conexo com um pequeno aperto do elemento cunha no componente C e condutores. Tomar cuidado para no deixar cair algum componente do conector e para no espalhar a pasta anti-xido para alm do local de aplicao da conexo;

    Obs.: Os conectores so fornecidos com certa quantidade de pasta anti-xido que dever ser aplicada, imediatamente aps a escovao dos condutores, nas regies de contato eltrico dos mesmos.

    e) instalar a ferramenta no conector, nos componentes C e Cunha, e apertar o mbolo com a mo at a fixao da mesma;

    f) instalar a parafusadeira ou chave canho na ferramenta de aplicao do conector. Verificar o sentido de rotao da parafusadeira e acionar o gatilho ou a alavanca da chave canho. Verificar se o componente cunha entrou o suficiente para travar no componente C os condutores;

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    Obs.: A conexo dever ser executada imediatamente aps a aplicao da pasta anti-xido no condutor.

    g) retirar a parafusadeira, invertendo o sentido de sua rotao, ou chave

    canho, e a ferramenta de aplicao do conector derivao de cunha;

    Obs: Caso seja necessria a retirada do conector derivao de cunha, este jamais dever ser reaproveitado. 9.1.2. Procedimentos para aplicao de conector terminal a compresso por parafuso:

    a) verificar a seo do condutor a ser trabalhado;

    b) selecionar, conforme TABELA 7 Conexes da Rede de Distribuio Area

    em Equipamentos da NTD 2.04, o tamanho adequado do conector em funo da seo nominal do condutor que ser interligado;

    c) executar a limpeza do terminal do equipamento a ser instalado o conector;

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    d) instalar o conector terminal a compresso no terminal do equipamento. Caso o conector terminal seja de apenas um parafuso este passo dever ser realizado aps a preparao do item a seguir;

    e) escovar com a escova de ao tipo V, com cabo isolado para 1.000 V, as partes dos condutores onde sero aplicadas as conexes, para eliminar a pelcula de xido de alumnio, como mostra a foto seguinte:

    f) retirar o conector da embalagem lacrada e posicionar o conector no terminal a ser interligado. Introduzir o condutor no conector e dar os devidos apertos no parafuso do conector. Tomar cuidado para no deixar cair algum componente do conector;

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    Obs.: Os conectores so fornecidos com certa quantidade de pasta anti-xido que dever ser aplicada, imediatamente aps a escovao dos condutores, nas regies de contato eltrico do conector e condutor.

    g) moldar o jamper conectado, de acordo com a rede;

    Obs: O conector terminal a compresso por parafuso jamais dever ser reaproveitado.

    9.2. PROCEDIMENTOS PARA APLICAO DE LUVAS DE EMENDAS AUTOTRAVANTES PARA CONDUTORES DE ALUMNIO CA E CAA 9.2.1. Luva de Emenda Autotravante para CA e CAA:

    A luva de emenda autravante traz instaladas nas extremidades do seu corpo doisfuniscoloridos que identificam o tipo de condutor a ser aplicada e nas extremidades internas dois guias para vedao contra entrada de sujeira e umidade e para guiar os condutores quando da introduo na luva. Ao introduzir o condutor no guia, este conduzido atravs da mandbula que empurra uma mola que se comprime at parar na parte central da luva. O retorno do condutor para fora da luva impedido pela mandbula, que tem a funo de fazer os contatos eltricos e mecnicos ao dar o devido aperto no condutor. Os funis no devero ser removidos, em hiptese alguma, para introduo das pontas dos condutores a serem emendados;

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    A luva de emenda autotravante traz gravada em sua superfcie a seo e o tipo do condutor CA ou CAA em AWG ou MCM.

    Obs.: As luvas de emenda autotravantes proporcionam a reduo de itens de estoque no almoxarifado e reduz os ndice de falhas durante a aplicao, uma vez que so fceis de serem aplicadas. 9.2.2. Procedimentos para aplicao de luva de emenda autotravante para cabo de alumnio CA:

    a) verificar a seo do condutor a ser trabalhado;

    b) selecionar, conforme TABELA 8 Emendas para Condutores em Rede de Distribuio Area Convencional da NTD 2.04, a luva de emenda autotravante adequada em funo da seo nominal dos condutores que sero emendados

    c) escovar, cuidadosamente, com a escova de ao tipo V, com cabo isolado, as partes dos condutores onde ser aplicada a luva de emenda autotravante, para eliminar a pelcula de xido de alumnio, como mostra a foto seguinte:

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    d) retirar a luva de emenda autotravante da embalagem;

    Obs.: Os funis coloridos jamais podero ser retirados da luva autotravante.

    e) medir e marcar com pincel as extremidades dos condutores que sero introduzidos na luva de emenda;

    f) aplicar pasta anti-xido nas extremidades escavadas dos condutores;

    g) introduzir as pontas dos condutores. Tomar cuidado para no deixar cair a luva de emenda e verificar se a ponta dos condutores foi introduzida at o

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    final na luva de emenda, conforme marcao realizada nas extremidades dos condutores;

    h) a luva de emenda autotravante trabalha com no mnimo 15% da trao de ruptura do condutor, logo, aps a aplicao da luva de emenda nos condutores, o eletricista dever fazer no centro da luva, com as mos, o movimento de tensionamento para acomodao dos condutores na luva de emenda;

    i) moldar o condutor no local de aplicao do conector, de acordo com a rede;

    Obs: A luva de emenda compresso no dever ser retirada do condutor e jamais dever ser reaproveitada.

    9.2.3. Procedimentos para aplicao de luva de emenda autotravante para cabo de alumnio CAA:

    Nota: Devero ser adotados os mesmos procedimentos da aplicao de luva de emenda autotravante para cabo de alumnio CA, conforme subitem 9.2.1 desta IND. 10. PROCEDIMENTOS PARA APLICAO DE CONEXES EM CONDUTORES DO RAMAL DE LIGAO E RAMAL DE ENTRADA DE UNIDADES CONSUMIDORAS EM REDE DE DISTRIBUIO AREA CONVENCIONAL 10.1. Procedimentos para Aplicao de Conectores Derivao Secundria Tipo Cunha no Ramal de Ligao na Rede de Distribuio Area Convencional 10.1.1. Procedimentos para aplicao de conector derivao secundria tipo cunha na conexo do ramal de ligao com a rede de BT ou ramal de entrada subterrneo com a rede de BT:

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    a) verificar a seo dos condutores a serem trabalhados;

    b) selecionar, os conectores derivao secundria tipo cunha, conforme TABELA 26 Ligaes na Rede de Distribuio Area com o Ramal de Ligao Areo/Ramal de Entrada Subterrneo e Ligaes do Ramal de Ligao Areo/Ramal de Entrada Areo da NTD 2.04, o tamanho adequado do conector em funo da seo nominal dos condutores que sero interligados;

    c) decapar as extremidades dos condutores do ramal de entrada subterrneo para aplicao do conector;

    d) escovar com a escova de ao tipo V, com cabo isolado para 1.000 V, as

    partes dos condutores onde sero aplicadas as conexes, para eliminar a pelcula de xido de alumnio, como mostra a foto seguinte:

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    Obs.: As extremidades dos condutores do ramal de entrada subterrneo no necessitam de escovao, uma vez que so de cobre.

    e) retirar o conector da embalagem lacrada e posicionar os componentes C e

    Cunha do conector nos condutores onde ser aplicada a conexo. Tomar cuidado para no deixar cair algum componente do conector e para no espalhar a pasta anti-xido para alm do local de aplicao da conexo;

    Obs.: Os conectores so fornecidos com certa quantidade de pasta anti-xido que dever ser aplicada, imediatamente aps a escovao dos condutores, nas regies de contato eltrico dos mesmos.

    f) posicionar o alicate bomba dgua no componente cunha e introduzir a

    cunha no componente C at que o componente cunha esteja travado na janela do componente C;

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    Obs.: A conexo dever ser executada imediatamente aps a aplicao da pasta anti-xido no condutor.

    g) retirar o alicate bomba d gua do conector derivao de cunha; h) moldar o condutor no local de aplicao do conector, de acordo com a rede.

    Obs: O conector derivao de cunha jamais dever ser reaproveitado. 10.1.2. Procedimentos para aplicao de conector derivao secundria tipo cunha na conexo do ramal de ligao areo com o ramal de entrada areo:

    a) verificar a seo dos condutores a serem trabalhados;

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    b) selecionar, conforme TABELA 26 Ligaes na Rede de Distribuio Area

    com o Ramal de Ligao Areo/Ramal de Entrada Subterrneo e Ligaes do Ramal de Ligao Areo/Ramal de Entrada Areo da NTD 2.04, o tamanho adequado do conector em funo da seo nominal dos condutores que sero interligados;

    c) decapar as extremidades dos condutores dos ramal de ligao areo e do ramal de entrada areo para aplicao do conector;

    d) escovar com a escova de ao tipo V, com cabo isolado para 1.000 V, as

    partes dos condutores do ramal de ligao onde sero aplicadas as conexes, para eliminar a pelcula de xido de alumnio, como mostra a foto seguinte:

    Obs.: As extremidades dos condutores do ramal de entrada areo no necessitam de escovao, uma vez que so de cobre.

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    e) retirar o conector da embalagem lacrada e posicionar os componentes C e

    Cunha do conector nos condutores onde ser aplicada a conexo. Tomar cuidado para no deixar cair algum componente do conector e para no espalhar a pasta anti-xido para alm do local de aplicao da conexo;

    Obs.: Os conectores so fornecidos com certa quantidade de pasta anti-xido que dever ser aplicada, imediatamente aps a escovao dos condutores, nas regies de contato eltrico dos mesmos.

    f) posicionar o alicate bomba dgua no componente cunha e introduzir a

    cunha no componente C at que o componente cunha esteja travado na janela do componente C;

    Obs.: A conexo dever ser executada imediatamente aps a aplicao da pasta anti-xido no condutor.

    g) retirar o alicate bomba d gua do conector derivao de cunha; h) aplicar trs camadas de fita alta-fuso e duas camadas de fita isolante,

    classe A, sobre os conectores instalados nos condutores fases. Cada camada de fita deve sobrepor em 50% a camada imediatamente aplicada;

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    i) moldar o condutor no local de aplicao do conector, de acordo com a rede;

    Obs: O conector derivao de cunha jamais dever ser reaproveitado. 11. PROCEDIMENTOS PARA APLICAO DE CONEXES EM CONDUTORES DE REDE DE DISTRIBUIO AREA COMPACTA E SECUNDRIA ISOLADA

    11.1. Procedimentos para Aplicao de Conectores Derivao de Cunha sem Estribo e Terminal a Compresso por Parafuso

    11.1.1. Procedimentos para aplicao de conector derivao de cunha sem estribo:

    a) verificar a seo do condutor a ser trabalhado;

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    b) selecionar, conforme Tabela 3 Conexes em Rede Primria Compacta da NTD 2.04, o tamanho adequado do conector em funo da seo nominal dos condutores que sero interligados;

    c) decapar a regio do condutor que ser escovada para aplicao do conector;

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    d) escovar com a escova de ao tipo V, com cabo isolado para 1.000 V, as

    partes dos condutores onde sero aplicadas as conexes, para eliminar a pelcula de xido de alumnio e outras impurezas, como mostra a foto seguinte:

    e) retirar o conector da embalagem lacrada e posicionar os componentes C e Cunha do conector nos condutores onde ser aplicada a conexo. Executar uma pr-conexo com um pequeno aperto do elemento cunha no componente C e condutores. Tomar cuidado para no deixar cair algum componente do conector e para no espalhar a pasta anti-xido para alm do local de aplicao da conexo;

    Obs.: Os conectores so fornecidos com certa quantidade de pasta anti-xido que dever ser aplicada, imediatamente aps a escovao dos condutores, nas regies de contato eltrico dos mesmos.

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    f) instalar a ferramenta no conector, nos componentes C e Cunha, e apertar o mbolo com a mo ou martelo at a fixao da mesma;

    g) instalar a parafusadeira ou chave canho na ferramenta de aplicao do

    conector. Verificar o sentido de rotao da parafusadeira e acionar o gatilho ou a alavanca da chave canho. Verificar se o componente cunha est travado no componente C;

    Obs.: A conexo dever ser executada imediatamente aps a aplicao da pasta anti-xido no condutor.

    h) retirar a parafusadeira, invertendo o sentido de sua rotao, ou chave a

    canho, e a ferramenta de aplicao do conector derivao de cunha; i) limpar com uma estopa o conector e o condutor, retirando o excesso de

    pasta anti-xido; j) aplicar uma volta de fita isolante de PVC na capa protetora do condutor e em

    seguida dar um giro na fita para que a parte adesiva fique voltada para o lado externo. Enfitar uma volta em todo o conector, encerrando com uma laada na transversal do seu corpo;

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    k) aplicar a manta protetora para 15 kV, posicionando-a sobre o conector. Retirar o papel siliconado de proteo do mastic e em seguida retirar tambm a proteo externa da manta. Manter a manta bem esticada. Retirar a fita do adesivo de fechamento final e fechar a manta. Pressionar as extremidades da manta para a total vedao da conexo final;

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    Obs: Caso seja necessria a retirada do conector derivao de cunha, este jamais dever ser reaproveitado. 11.1.2. Procedimentos para aplicao de conector terminal acompresso por parafuso:

    a) verificar a seo do condutor a ser trabalhado;

    b) selecionar, conforme TABELA 7 Conexes da Rede de Distribuio Area em Equipamentos da NTD 2.04, o tamanho adequado do conector em funo da seo nominal do condutor que ser interligado;

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    c) decapar, caso necessrio, a regio do condutor que ser escovada para

    aplicao do conector;

    d) executar a limpeza do terminal do equipamento a ser instalado o conector;

    e) instalar o conector terminal a compresso no terminal do equipamento. Caso o conector terminal seja de apenas um parafuso este passo dever ser realizado aps a preparao do item a seguir;

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    f) escovar com a escova de ao tipo V, com cabo isolado para 1.000 V, as partes dos condutores onde sero aplicadas as conexes, para eliminar a pelcula de xido de alumnio, como mostra a foto seguinte:

    g) retirar o conector da embalagem lacrada e posicionar o conector no terminal a ser interligado. Introduzir o condutor no conector e dar os devidos apertos no parafuso do conector. Tomar cuidado para no deixar cair algum componente do conector;

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    Obs.: Os conectores so fornecidos com certa quantidade de pasta anti-xido que dever ser aplicada, imediatamente aps a escovao dos condutores, nas regies de contato eltrico do conector e condutor.

    h) moldar o jamper conectado, de acordo com a rede;

    Obs: O conector terminal a compresso por parafuso jamais dever ser reaproveitado. 11.2. Procedimentos para Aplicao de Conector Luva de Emenda Torquimtrica em Condutores Protegidos

    11.2.1. Aplicao de conector luva de emenda torquimtrica:

    a) verificar a seo do condutor a ser trabalhado;

    b) selecionar, conforme TABELA 15 Emendas para Condutores em Rede de Distribuio Area Compacta da NTD 2.04, o tamanho adequado do conector luva de emenda em funo da seo nominal dos condutores que sero interligados;

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    c) medir e decapar o comprimento adequado da extremidade do condutor que ser escovada para aplicao do conector, conforme recomendaes do fabricante: 70 mm;

    d) escovar com a escova de ao tipo V, com cabo isolado para 1.000 V, as partes dos condutores onde sero aplicadas a luva de emenda, para eliminar a pelcula de xido de alumnio e outras impurezas, como mostra a foto seguinte:

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    e) retirar o conector luva de emenda da embalagem lacrada e, de acordo com a

    seo do condutor a ser emendado. Instalar, caso necessrio, o anel de centragem de cor adequada girando-o no sentido horrio, em cada extremidade do conector. A instalao do anel visa a centralizao do condutor no interior do conector. Antes de introduzir o condutor no conector luva de emenda gire os parafusos fusveis at que os furos possibilitem a passagem do condutor;

    Obs.: 1) Os condutores devem estar limpos e secos antes de serem utilizados; 2) os conectores so fornecidos com certa quantidade de pasta anti-xido e

    devero ser aplicados, imediatamente aps a escovao dos condutores, nas regies de contato eltrico dos mesmos;

    3) os parafusos fusveis do conector luva de emenda torquimtrica jamais devero ser removidos.

    f) instalar o condutor em uma das extremidades do conector luva de emenda

    at que sua extremidade fique em contato com o centro da luva. Antes de introduzir o condutor no conector luva de emenda gire os parafusos fusveis at qe os furos possibilitem a passagem do condutor;

    g) girar manualmente os parafusos do conector luva de emenda at que fiquem em contato com a superfcie do condutor;

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    h) instalar a chave catraca com cachimbo adequado ou outra chave adequada no parafuso fusvel da extremidade do conector luva de emenda torquimtrica, do lado em que foi introduzido o condutor. Apertar o parafuso fusvel at o seu completo rompimento. Executar o mesmo procedimento para o segundo parafuso fusvel na mesma extremidade do conector luva de emenda. Seguir atentamente as recomendaes do fabricante;

    i) instalar a outra ponta do condutor na outra extremidade do conector luva de emenda at que sua extremidade fique em contato com o centro da luva. Repetir os procedimentos anteriores;

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    j) girar manualmente os parafusos fusveis do conector luva at que fiquem em contato com superfcie do condutor. Repetir os procedimentos anteriores;

    k) instalar a chave catraca com cachimbo adequado ou outra chave adequada

    no parafuso fusvel da extremidade do conector luva de emenda do lado em que foi introduzido o condutor. Apertar o parafuso fusvel at o seu completo rompimento. Executar o mesmo procedimento para o segundo parafuso fusvel na mesma extremidade do conector luva de emenda. Seguir atentamente as recomendaes do fabricante;

    l) descartar as pontas dos parafusos fusveis aps o rompimento, retirar possveis rebarbas dos furos do conector luva de emenda e limpar a rea do conector luva de emenda;

    m) aplicar a manta (fita) de alumnio auto-adesiva adequada que acompanha o

    conector luva de emenda, inicialmente retire o liner e em seguida alinhe a fita de modo que a mesma cubra todo o corpo do conector luva. Depois que a fita de alumnio estiver alinhada corretamente, envolva-a ao redor do conector luva at cobrir os poos dos parafusos fusveis com duas

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    camadas. Pressione as extremidades da fita nas bordas do conector luva de emenda manualmente.

    n) aplicar a manta protetora para 15 kV, posicionando-a sobre o conector luva de emenda. Retirar o papel siliconado de proteo do mastic e em seguida retirar tambm a proteo externa da manta. Manter a manta bem esticada. Retirar a fita do adesivo de fechamento final e fechar a manta. Pressionar as extremidades da manta para a total vedao da conexo final;

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    Obs: Caso seja necessria a retirada do conector luva de emenda torquimtrica, esta jamais dever ser reaproveitada.

    11.3. Procedimentos para Aplicao de Conectores Derivao de Cunha com

    Ala Estribo e Grampo de Linha Viva GLV

    11.3.1. Procedimentos para instalao de ala estribo para ligao de equipamentos: para-raios e chaves fusveis Corrente de at 100 A

    NOTA: Os procedimentos descritos a seguir, conforme o caso, devero ser adotados em redes de distribuio area convencional ou compacta.

    a) verificar a seo do condutor a ser trabalhado;

    b) selecionar, conforme TABELA 2 Conexes em Rede Primria e Secundria Convencional e TABELA 3 Conexes em Rede Primria Compacta da NTD 2.04, o tamanho adequado do conector em funo da seo nominal dos condutores que sero interligados;

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    c) selecionar, conforme TABELA 10 Conexo da Ala Estribo com Equipamentos da Rede de Distribuio Area da NTD 2.04, o tamanho adequado da ala estribo em funo da carga a ser ligada;

    d) caso seja uma Rede de Distribuio Compacta RDC, decapar a regio do condutor que ser escovada para aplicao do conector;

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    e) escovar com a escova de ao tipo V, com cabo isolado para 1.000 V, a parte do condutor onde sero aplicadas as conexes com a ala estribo, para eliminar a pelcula de xido de alumnio e outras impurezas, como mostra a foto seguinte:

    f) retirar o conector da embalagem lacrada e posicionar os componentes C e Cunha do conector no condutor e ala estribo onde ser aplicada a conexo. Executar uma pr-conexo com um pequeno aperto do elemento cunha no componente C e condutores. Tomar cuidado para no deixar cair algum componente do conector e estribo e para no espalhar a pasta anti-xido para alm do local de aplicao da conexo;

    Obs.: Os conectores so fornecidos com certa quantidade de pasta anti-xido que dever ser aplicada, imediatamente aps a escovao dos condutores, nas regies de contato eltrico dos mesmos.

    g) instalar a ferramenta no conector, nos componentes C e Cunha, e apertar

    o mbolo com a mo ou martelo at a fixao da mesma no condutor e ala estribo;

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    h) instalar a parafusadeira ou chave canho na ferramenta de aplicao do conector. Verificar o sentido de rotao da parafusadeira e acionar o gatilho ou a alavanca da chave canho. Verificar se o componente cunha est travado no componente C;

    Obs.: A conexo dever ser executada imediatamente aps a aplicao da pasta anti-xido no condutor.

    i) retirar a parafusadeira, invertendo o sentido de sua rotao, ou chave a

    canho, e a ferramenta de aplicao do conector derivao de cunha; j) limpar com uma estopa o conector e o condutor, retirando o excesso de

    pasta anti-xido;

    k) caso seja uma Rede de Distribuio Compacta RDC, aplicar uma volta de fita isolante de PVC na capa protetora do condutor e em seguida dar um giro na fita para que a parte adesiva fique voltada para o lado externo. Enfitar uma volta em todo o conector, encerrando com uma laada na transversal do seu corpo;

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    l) caso seja uma Rede de Distribuio Compacta RDC, aplicar a manta protetora para 15 kV, posicionando-a sobre o conector e a parte do estribo no conector. Retirar o papel siliconado de proteo do mastic e em seguida retirar tambm a proteo externa da manta. Manter a manta bem esticada. Retirar a fita do adesivo de fechamento final e fechar a manta. Pressionar as extremidades da manta para a total vedao da conexo final;

    Obs: Caso seja necessria a retirada do conector derivao de cunha, este jamais dever ser reaproveitado. 11.3.2. Procedimentos para instalao de ala estribo para ligao de equipamentos e jumper provisrio (By-pass) Corrente de at 400 A

    NOTA: Os procedimentos descritos a seguir, conforme o caso, devero ser adotados em redes de distribuio area convencional ou compacta.

    a) verificar a seo do condutor a ser trabalhado;

    b) selecionar, conforme TABELA 2 Conexes em Rede Primria e

    Secundria Convencional e TABELA 3 Conexes em Rede Primria Compacta da NTD 2.04, o tamanho adequado do conector em funo da seo nominal dos condutores que sero interligados;

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    c) selecionar, conforme TABELA 9 Conexo da Ala Estribo com Equipamentos da Rede de Distribuio Area da NTD 2,04, o tamanho adequado da ala estribo em funo da carga a ser ligada;

    d) caso seja uma Rede de Distribuio Compacta RDC, decapar a regio do condutor que ser escovada para aplicao do conector;

    e) escovar com a escova de ao tipo V, com cabo isolado para 1.000 V, a parte do condutor onde sero aplicadas as conexes com o estribo, para eliminar a pelcula de xido de alumnio e outras impurezas, como mostra a foto seguinte:

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    f) retirar o conector da embalagem lacrada e posicionar os componentes C e Cunha do conector no condutor e estribo onde ser aplicada a conexo. Executar uma pr-conexo com um pequeno aperto do elemento cunha no componente C e condutores. Tomar cuidado para no deixar cair algum componente do conector e estribo e para no espalhar a pasta anti-xido para alm do local de aplicao da conexo;

    Obs.: Os conectores so fornecidos com certa quantidade de pasta anti-xido que dever ser aplicada, imediatamente aps a escovao dos condutores, nas regies de contato eltrico dos mesmos.

    g) instalar a ferramenta no conector, nos componentes C e Cunha, e apertar

    o mbolo com a mo ou martelo at a fixao da mesma no condutor e estribo;

    h) Instalar a parafusadeira ou chave canho na ferramenta de aplicao do

    conector. Verificar o sentido de rotao da parafusadeira e acionar o gatilho ou a alavanca da chave canho. Verificar se o componente cunha est travado no componente C;

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    Obs.: A conexo dever ser executada imediatamente aps a aplicao da pasta anti-xido no condutor.

    i) retirar a parafusadeira, invertendo o sentido de sua rotao, ou chave a

    canho, e a ferramenta de aplicao do conector derivao de cunha; j) limpar com uma estopa o conector e o condutor, retirando o excesso de

    pasta anti-xido; k) caso seja uma Rede de Distribuio Compacta RDC, aplicar uma volta de

    fita isolante de PVC na capa protetora do condutor e em seguida dar um giro na fita para que a parte adesiva fique voltada para o lado externo. Enfitar uma volta em todo o conector, encerrando com uma laada na transversal do seu corpo;

    l) caso seja uma Rede de Distribuio Compacta RDC, aplicar a manta

    protetora para 15 kV, posicionando-a sobre o conector e a parte do estribo no conector. Retirar o papel siliconado de proteo do mastic e em seguida retirar tambm a proteo externa da manta. Manter a manta bem esticada.

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    Retirar a fita do adesivo de fechamento final e fechar a manta. Pressionar as extremidades da manta para a total vedao da conexo final;

    Obs: Caso seja necessria a retirada do conector derivao de cunha, este jamais dever ser reaproveitado. 11.3.3. Procedimentos para aplicao de conector grampo de linha viva GLV 100 A:

    NOTA: Os procedimentos descritos a seguir, conforme o caso, devero ser adotados em redes de distribuio area convencional ou compacta.

    a) verificar a seo da ala estribo a ser trabalhado;

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    b) selecionar, conforme TABELA 22 Conexo do Grampo de Linha Viva em Ala Estribo em Pra-Raios e Chaves Fusveis da Rede de Distribuio Area da NTD 2.04, o tamanho adequado do grampo de linha viva - GLV em funo da seo nominal dos condutores que sero interligados e da carga a ser ligada;

    c) retirar o grampo de linha viva da embalagem lacrada e instalar o condutor no terminal de sada do grampo de linha viva onde ser aplicada a conexo, utilizar chave catraca com cachimbo adequado. Executar o devido aperto na conexo do grampo de linha viva com o condutor. Tomar cuidado para no deixar cair algum componente do conector e para no espalhar a pasta anti-xido para alm do local de aplicao da conexo;

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    d) instalar, distncia, a vara de manobra tipo basto pega-tudo no olhal do grampo de linha, verificar o perfeito fechamento do gancho do basto pega-tudo no olhal do grampo de linha viva;

    e) abrir o grampo de linha viva, com o auxlio do basto pega-tudo, e posicion-lo no estribo. Executar, com o auxlio do basto pega-tudo a conexo do grampo de linha viva no estribo. Confirmar o perfeito fechamento do grampo de linha viva no estribo e Retirar o basto pega-tudo do olhal do grampo de linha viva. Tomar cuidado para no forar para baixo o condutor da rede de distribuio;

    Obs: Caso seja necessria a retirada do conector grampo de linha viva do estribo, este poder ser reaproveita adotando os procedimentos acima;

    11.3.4. Procedimentos para aplicao de conector grampo de linha viva GLV 400 A:

    NOTA: Os procedimentos descritos a seguir, conforme o caso, devero ser adotados em redes de distribuio area convencional ou compacta.

    a) verificar a seo da ala estribo a ser trabalhado;

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    b) selecionar, conforme TABELA 23 CONEXO DO GRAMPO DE LINHA

    VIVA EM ALA ESTRIBO EM EQUIPAMENTOS DA REDE DE DISTRIBUIO AREA da NTD 2,04, o tamanho adequado do grampo de linha viva - GLV em funo da seo nominal dos condutores que sero interligados e da carga a ser ligada;

    c) retirar o grampo de linha viva da embalagem lacrada e instalar o condutor no terminal de sada do grampo de linha viva onde ser aplicada a conexo, utilizar chave catraca com cachimbo adequado. Executar o devido aperto na conexo do grampo de linha viva com o condutor. Tomar cuidado para no deixar cair algum componente do conector e para no espalhar a pasta anti-xido para alm do local de aplicao da conexo;

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    d) instalar, distncia, a vara de manobra tipo basto pega-tudo no olhal do

    grampo de linha, verificar o perfeito fechamento do gancho do basto pega-tudo no olhal do grampo de linha viva;

    e) abrir o grampo de linha viva, com o auxlio do basto pega-tudo, e posicion-

    lo no estribo. Executar, com o auxlio do basto pega-tudo a conexo do grampo de linha viva no estribo. Confirmar o perfeito fechamento do grampo de linha viva no estribo e Retirar o basto pega-tudo do olhal do grampo de linha viva. Tomar cuidado para no forar para baixo o condutor da rede de distribuio;

    Obs: Caso seja necessria a retirada do conector grampo de linha viva do estribo, este poder ser reaproveita adotando os procedimentos acima;

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    11.4. Procedimentos para Aplicao de Conectores Tipo Perfurao em Rede Secundria Isolada, Ramal de Ligao Areo e Ramal de Entrada Subterrneo em Estribo

    11.4.1. Procedimentos para aplicao de conector tipo perfurao em Rede Secundria Isolada:

    a) verificar a seo do condutor a ser trabalhado;

    b) selecionar, conforme TABELA 14 Conexes em Rede Secundria Isolada - Estribo da NTD 2.04, o tamanho adequado do conector de perfurao em funo da seo nominal dos condutores que sero interligados;

    c) retirar o conector tipo perfurao da embalagem lacrada.

    d) abrir totalmente o conector com o parafuso de aperto no fim de curso. Tomar

    cuidado para no forar para abrir mais o conector e para retirar o parafuso;

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    e) inserir o capuz totalmente no seu alojamento prprio, ou seja, no lado oposto

    ao lado de entrada do condutor de derivao; f) introduzir o condutor de derivao na canaleta apropriada at que o mesmo

    pare, atingindo o fim do capuz. Tomar cuidado para no forar a partir desse ponto;

    g) ajustar, lentamente, o condutor principal (da rede multiplexada) no interior do

    conector, encaixando-o corretamente na sua canaleta, sem desalojar o condutor de derivao;

    h) apertar a porca-fusvel (limitador de torque) manualmente, mantendo ambos oscondutores (principal e derivao) corretamente posicionados e centrados, at que o conector fique firme sobre os condutores. Completar o aperto com a chave catraca, at o rompimento da porca-fusvel;

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    NOTAS.:

    1) As conexes com conectores de perfurao devem sempre ser feitas sem trao mecnica, ou seja, os condutores no devem estar forando mecanicamente os conectores;

    2) aplicar braadeiras plsticas prximo s extremidades do cabo multiplexado, a fim de no permitir o desenrolar do cabo.

    Obs: Caso seja necessria a retirada do conector tipo perfurao, este jamais dever ser reaproveitada. 11.4.2. Procedimentos para aplicao de conector tipo perfurao em Ramal de Ligao Areo ou Ramal Entrada Subterrneo com a Rede Secundria Isolada

    a) verificar a seo do condutor a ser trabalhado;

    b) selecionar, conforme TABELA 16 Conexes em Rede Secundria Isolada com Estribo Flexvel Ramal de Ligao Areo e Ramal de Entrada Subterrneo - Medio Direta at 100 A da NTD 2.04, o tamanho adequado do conector de perfurao em funo da seo nominal dos condutores que sero interligados;

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    c) retirar o conector tipo perfurao da embalagem lacrada.

    d) abrir totalmente o conector com o parafuso de aperto no fim de curso. Tomar

    cuidado para no forar para abrir mais o conector e para retirar o parafuso;

    i) inserir o capuz totalmente no seu alojamento prprio, ou seja, no lado oposto ao lado de entrada do condutor de derivao;

    j) introduzir o condutor de derivao na canaleta apropriada at que o mesmo

    pare, atingindo o fim do capuz. Tomar cuidado para no forar a partir desse ponto;

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    k) ajustar, lentamente, o condutor principal (da rede multiplexada) no interior do

    conector, encaixando-o corretamente na sua canaleta, sem desalojar o condutor de derivao;

    l) apertar a porca-fusvel (limitador de torque) manualmente, mantendo ambos

    oscondutores (principal e derivao) corretamente posicionados e centrados, at que o conector fique firme sobre os condutores. Completar o aperto com a chave catraca, at o rompimento da porca-fusvel;

    Notas.:

    1) as conexes com conectores de perfurao devem sempre ser feitas sem trao mecnica, ou seja, os condutores no devem estar forando mecanicamente os conectores;

    2) aplicar braadeiras plsticas prximo s extremidades do cabo multiplexado, a fim de no permitir o desenrolar do cabo.

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    Obs: Caso seja necessria a retirada do conector tipo perfurao, este jamais dever ser reaproveitada.

    12. PROCEDIMENTOS PARA EXECUO DO SISTEMA DE ATERRAMENTO DE PRA-RAIOS EM REDE DE DISTRIBUIO AREA MALHA DE TERRA COM 03 (TRS) HASTES DE AO COBREADO ALINHADAS NOTA: Os procedimentos descritos a seguir, conforme o caso, devero ser adotados em redes de distribuio area convencional ou compacta. 12.1. Procedimento para Instalao das Hastes de Ao Cobreada para a Execuo de Aterramento Funcional

    a) verificar o dimetro da haste de ao cobreada a ser instalada, conforme

    TABELA 24 Conexo do Sistema de Aterramento de Rede de Distribuio Area da NTD 2.04;

    b) abrir, a partir da base do poste de concreto seo circular ou duplo T, vala de 50 (cinquenta) centmetros de profundidade e 7,50 (sete vrgula cinquenta) metros de comprimento, mantendo-a devidamente alinhada, para instalao das hastes de ao cobreada, conforme Norma Tcnica Especifica de Construo e Montagem de Rede de Distribuio Area;

    c) instalar a primeira haste de ao cobreada na vala, cravada no solo a no

    mnimo 1,00(um) metro distante da base do poste de concreto seo circular ou duplo T. Deixar no mnimo 15 (quinze) centmetros e no mximo 20 (vinte) centimetros livre na extremidade superior da haste para instalao do conector de derivao tipo cunha para aterramento e cordoalha de ao cobreada;

    d) instalar a segunda haste de ao cobreada na vala, cravada no solo a no

    mnimo 2,40 (dois vrgula quarenta) metros distantes da primeira haste. Deixar no mnimo 15 (quinze) centmetros e no mximo 20 (vinte) centimetros livre na extremidade superior da haste para instalao do conector de derivao tipo cunha para aterramento e cordoalha de ao cobreada;

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    e) instalar a terceira haste de ao cobreada na vala, cravada no solo a no mnimo 2,40 (dois vrgula quarenta) metros distantes da segunda haste. Deixar no mnimo 15 (quinze) centmetros e no mximo 20 (vinte) centmetros livre na extremidade superior da haste para instalao do conector de derivao tipo cunha para aterramento e cordoalha de ao cobreada;

    Obs.: As trs hastes de ao cobreada devero estar devidamente alinhadas.

    12.2. Procedimentos para Instalao da Cordoalha de ao Cobreada e de Execuo das Conexes do Aterramento Funcional

    a) verificar o dimetro da cordoalha de ao a ser trabalhada, conforme TABELA

    24 Conexo do Sistema de Aterramento de Rede de Distribuio Area da NTD 2.04;

    b) medir e cortar, utilizando corta cabo de ao, o comprimento adequado de cordoalha de ao cobreada, conforme TABELA 24 CONEXO DO SISTEMA DE ATERRAMENTO DE REDE DE DISTRIBUIO AREA da NTD 2.04, necessrio para interligar as 03 (trs) hastes de ao cobreada ao terminal de sada do pra-raios central da cruzeta;

    c) selecionar, conforme TABELA 24 CONEXO DO SISTEMA DE

    ATERRAMENTO DE REDE DE DISTRIBUIO AREA da NTD 2.04, o tamanho adequado dos conectores em funo dos dimetros das hastes e das cordoalhas de ao que sero interligadas;

    d) retirar o conector da embalagem lacrada e posicionar os componentes C e

    Cunha do conector na haste de ao cobreada e na cordoalha de ao cobreada onde ser aplicada a conexo. Tomar cuidado para no deixar cair algum componente do conector, conforme alneas f a k a seguir;

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    e) posicionar o primeiro conector de derivao tipo cunha na terceira haste de

    aterramento e na extremidade da cordoalha de ao cobreada;

    f) posicionar o alicate bomba dgua no componente cunha e introduzir a cunha no componente C at que o componente cunha esteja travado na janela do componente C;

    g) posicionar o segundo conector de derivao tipo cunha na segunda haste de

    aterramento e na cordoalha de ao cobreada; h) posicionar o alicate bomba dgua no componente cunha e introduzir a

    cunha no componente C at que o componente cunha esteja travado na janela do componente C;

    i) posicionar o terceiro conector de derivao tipo cunha na terceira haste de aterramento e na cordoalha de ao cobreada, localizada mais prxima do poste de concreto seo circular ou duplo T;

    j) posicionar o alicate bomba dgua no componente cunha e introduzir a

    cunha no componente C at que o componente cunha esteja travado na janela do componente C;

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    k) introduzir, no sentido de baixo para cima, uma das extremidades da cordoalha de ao no furo inferior do poste de concreto circular ou na cava inferior do poste de concreto seco duplo T at que esta extremidade da cordoalha esteja disponvel para ser conectada no terminal de sada do pra-raios instalado no centro da cruzeta. Tomar cuidado para deixar sobra suficiente para conectar a cordoalha de ao nos terminais de sadas dos pra-raios e para deixar enrolada e amarrada as sobras da cordoalha de ao;

    f) moldar a cordoalha de ao no local de aplicao do conector;

    Obs.: O conector derivao de cunha jamais dever ser reaproveitado.

    12.3. Procedimentos para Aplicao de Conexes nos Terminais de Sada do Pra-Raios de Distribuio

    a) desamarrar e desenrolar cuidadosamente a cordoalha de ao cobreada no

    alto do poste de concreto seo circular ou duplo T, caso o servio seja executado com a rede de distribuio area energizada

    b) medir e cortar, utilizando corta cabo de ao, o comprimento adequado de

    cordoalha de ao cobreada de 6,4 mm, para interligao dos pra-raios

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    instalados nas extremidades da cruzeta, conforme TABELA 24 Conexo do Sistema de Aterramento de Rede de Distribuio Area da NTD 2.04;

    c) enrolar e amarrar a extremidade da cordoalha de ao cobreada no alto da

    estrutura; d) selecionar os conectores terminais a compresso por parafuso e conectores

    de derivao tipo cunha sem cartucho adequados, conforme TABELA 24 Conexo do Sistema de Aterramento de Rede de Distribuio Area da NTD 2.04;

    e) instalar em um conector terminal a compresso por parafuso uma das

    extremidades da cordoalha de ao cobreada, que ir interligar os pra-raios das extremidades da cruzeta;

    f) instalar este conector terminal a compresso por parafuso em um dos

    terminais do pra-raios das extremidades da cruzeta; g) instalar em um conector terminal a compresso por parafuso a outra

    extremidade da cordoalha de ao cobreada, que ir interligar os pra-raios das extremidades da cruzeta;

    h) instalar este conector terminal a compresso por parafuso no outro terminal

    do pra-raios da outra extremidades da cruzeta; i) desamarrar e desenrolar a cordoalha de ao cobreada no alto da estrutura; j) instalar em um conector terminal a compresso por parafuso a extremidade

    desta cordoalha de ao cobreada; k) instalar este conector terminal a compresso por parafuso no terminal de

    sada do pra-raios instalado na parte central da cruzeta; l) retirar o conector de derivao tipo cunha sem cartucho da embalagem

    lacrada e posicionar os componentes C e Cunha do conector na extremidade da cordoalha de ao no alto da estrutura e na cordoalha de ao cobreada conectada aos pra-raios das extremidades da cruzeta onde ser aplicada a conexo. Executar uma pr-conexo com um pequeno aperto do elemento cunha no componente C e cordoalhas. Tomar cuidado para no deixar cair algum componente do conector;

    m) instalar a ferramenta no conector, nos componentes C e Cunha, e

    apertar o mbolo com a mo ou martelo at a fixao da mesma no condutor;

    n) instalar a parafusadeira ou chave canho com cachimbo adequado na

    ferramenta de aplicao do conector. Verificar o sentido de rotao da parafusadeira e acionar o gatilho ou a alavanca da chave canho. Verificar se o componente cunha est travado no componente C; interligando as cordoalhas de ao cobreada;

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    o) moldar as cordoalhas de ao no local de aplicao do conector;

    Obs: O conector derivao de cunha jamais dever ser reaproveitado. p) cobrir e apiloar com terra a vala em que foram cravadas as hastes e a

    cordoalha de ao cobreada para aterramento.

    12.4. Procedimentos para Aplicao de Conexes nos Terminais de Entrada dos Pra-Raios de Distribuio

    a) seguir os procedimentos de instalao de conexes da ala estribo na rede

    de distribuio area; b) seguir os procedimentos de instalao do grampo de linha viva na ala

    estribo; c) instalar cada jumper de condutor de alumnio 2 CAA, do condutor fase que

    deriva da rede de distribuio para o terminal de entrada de cada pra-raios de distribuio, com conector terminal a compresso por parafuso adequado;

    d) selecionar os conectores terminais a compresso por parafuso adequados,

    conforme TABELA 24 Conexo do Sistema de Aterramento de Rede de Distribuio Area da NTD 2.04.

    12.5. Procedimentos para Interligao do Condutor Neutro Contnuo e/ou Cordoalha de Ao do Cabo Mensageiro ao Sistema de Aterramento Funcional

    a) medir e cortar, conforme Tabela 24 Conexo do Sistema de Aterramento

    de Rede de Distribuio Area da NTD 2.04, utilizando corta cabo de ao, os comprimentos adequados de cordoalha de ao cobreada de 6,4 mm, necessrios para interligao do sistema de aterramento funcional ao condutor neutro continuo e/ou cabo mensageiro da rede de distribuio area;

    b) posicionar o conector de derivao tipo cunha estanhado em uma das

    extremidades do jumper e na cordoalha de ao cobreada do sistema de aterramento;

    c) retirar o conector de derivao tipo cunha sem cartucho da embalagem

    lacrada e posicionar os componentes C e Cunha do conector no condutor neutro ou cabo mensageiro e na extremidade da cordoalha de ao cobreada onde ser aplicada a conexo. Executar uma pr-conexo com um pequeno aperto do elemento cunha no componente C e cordoalhas. Tomar cuidado para no deixar cair algum componente do conector;

    d) instalar a ferramenta no conector, nos componentes C e Cunha, e apertar

    o mbolo com a mo ou martelo at a fixao da mesma no condutor;

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    e) instalar a parafusadeira ou chave canho com cachimbo adequado na ferramenta de aplicao do conector. Verificar o sentido de rotao da parafusadeira e acionar o gatilho ou a alavanca da chave canho. Verificar se o componente cunha est travado no componente C; interligando a cordoalha de ao cobreada ao condutor neutro ou cabo mensageiro;

    f) moldar a cordoalha de ao no local de aplicao do conector;

    Obs: O conector derivao de cunha jamais dever ser reaproveitado.

    Nota: As estruturas que possuam estais instalados, estes devero ser interligados ao condutor neutro da rede de distribuio area por meio de cordoalha de ao cobreada e conector de derivao tipo cunha sem cartucho de tamanho adequado.

    13. PROCEDIMENTOS PARA EXECUO DO SISTEMA DE ATERRAMENTO FUNCIONAL DE EQUIPAMENTOS DE REDE DE DISTRIBUIO AREA MALHA DE TERRA COM 03 (TRS) HASTES DE AO COBREADA ALINHADAS

    13.1. Procedimentos para Execuo de Aterramento Funcional em Equipamentos, tais como: Transformadores, Chaves Tripolares, Religadores, Reguladores e Bancos de Capacitores

    a) obedecer os mesmos procedimentos estabelecidos no item 12, subitens

    12.1, 12.2 e 12.5; b) interligar as massas (carcaas) e suportes dos equipamentos ao condutor

    neutro continuo e/ou cabo mensageiro, e estes ao sistema de aterramento funcional da rede de distribuio area, por meio de cordoalha de ao cobreada e conectores de derivao tipo cunha sem cartucho adequados.

    14. PROCEDIMENTOS PARA EXECUO DO SISTEMA DE ATERRAMENTO FUNCIONAL SIMPLES EM REDE DE DISTRIBUIO AREA 01 (UMA) HASTE DE AO COBREADA MEIO E FINAL DE REDE DE DISTRIBUIO AREA DE AT/BT

    14.1. Procedimentos para Execuo de Conexo de Aterramento Simples:

    a) medir e cortar, utilizando corta cabo de ao, o comprimento adequado de

    cordoalha de ao cobreada de 6,4 mm, conforme TABELA 24 Conexo do Sistema de Aterramento de Rede de Distribuio Area da NTD 2.04 necessrio para interligao do sistema de aterramento funcional ao neutro contnuo e/ou cabo mensageiro da rede de distribuio area;

    b) selecionar o tamanho adequado do conector de derivao tipo cunha sem

    cartucho, conforme TABELA 24 Conexo do Sistema de Aterramento de Rede de Distribuio Area da NTD 2.04, em funo do dimetro da cordoalha de ao que ser interligada;

    c) selecionar a haste de ao cobreada para aterramento e o conector de

    derivao tipo cunha para aterramento, TABELA 24 Conexo do Sistema

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    de Aterramento de Rede de Distribuio Area conforme da NTD 2.04, em funo do dimetro da cordoalha de ao que ser interligada;

    d) instalar a haste de ao cobreada cravada no solo, a no mnimo 1,00 (um)

    metro distante da base do poste de concreto seo circular ou duplo T, e com 50 (cinquenta) centmetros de profundidade. Deixar no mnimo 15 (quinze) centmetros e no mximo 20 (vinte) centmetros livre na extremidade superior da haste para instalao do conector de derivao tipo cunha para aterramento e da cordoalha de ao cobreada;

    e) retirar o conector da embalagem lacrada e posicionar os componentes C e

    Cunha do conector na haste de ao cobreada e em uma das extremidades da cordoalha de ao onde ser aplicada a conexo. Tomar cuidado para no deixar cair algum componente do conector;

    f) posicionar o alicate bomba dgua no componente cunha e introduzir a cunha no componente C at que o componente cunha esteja travado na janela do componente C;

    g) retirar o alicate bomba dgua do conector derivao de cunha; h) introduzir, no sentido de baixo para cima, a outra extremidade da cordoalha

    de ao no furo inferior do poste de concreto circular ou na cava inferior do poste de concreto seco duplo T at que esta extremidade da cordoalha esteja disponvel para ser conectada no condutor neutro da rede de distribuio area.

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    i) moldar a cordoalha de ao no local de aplicao do conector; j) retirar o conector de derivao tipo cunha sem cartucho da embalagem

    lacrada e posicionar os componentes C e Cunha do conector na extremidade da cordoalha de ao no alto da estrutura e no condutor neutro da rede de distribuio area onde ser aplicada a conexo. Executar uma pr-conexo com um pequeno aperto do elemento cunha no componente C e cordoalhas. Tomar cuidado para no deixar cair algum componente do conector;

    k) instalar a ferramenta no conector, nos componentes C e Cunha, e apertar

    o mbolo com a mo ou martelo at a fixao da mesma no condutor; l) instalar a parafusadeira ou chave canho com cachimbo adequado na

    ferramenta de aplicao do conector. Verificar o sentido de rotao da parafusadeira e acionar o gatilho ou a alavanca da chave canho. Verificar se o componente cunha est travado no componente C; interligando a cordoalha de ao cobreada ao condutor neutro;

    m) moldar a cordoalha de ao no local de aplicao do conector;

    Obs: O conector derivao de cunha jamais dever ser reaproveitado. 15. PROCEDIMENTOS PARA EXECUO DE ATERRAMENTO FUNCIONAL E SECCIONAMENTO DE CERCAS DE ARAME INSTALADAS TRANSVERSAL OU PARALELA S REDES DE DISTRIBUIO AREA RURAL 01 (UMA) HASTE DE AO COBREADA

    15.1. Procedimentos para Execuo de Seccionamento de Cerca de Arame Transversal e/ou Paralela Rede de Distribuio Area Rural:

    a) selecionar os seccionadores preformados e as alas preformadas para

    cerca, conforme TABELA 25 Conexo do Sistema de Aterramento de Rede de Distribuio Area da NTD 2.04;

    b) seccionar, conforme necessrio e de acordo com a NTD 1.06 Critrios para Projeto de Redes Primrias Protegidas e Secundrias Isoladas Item 9 subitem 9.6.4, Aterramento e Seccionamento de Cercas: Sempre que

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    existirem cercas ou grades metlicas paralelas a RLDC, dentro da faixa de 30 (trinta) metros em relao ao seu eixo, estas devero ser seccionadas e aterradas a cada 250 (duzentos e cinquenta) metros. A cerca de arame transversal (cruzamento) ou paralela rede de distribuio area;

    c) no caso de cruzamento da RLDC com cercas, devero ser executados dois

    seccionamentos, sendo um a 50 m esquerda do ponto de cruzamento do eixo da rede ou linha com a cerca, e outro, a 50 m direita.

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    15.2. Procedimentos para Execuo de Aterramento de Cerca de Arame:

    a) medir e cortar, conforme TABELA 25 Conexo do Sistema de Aterramento de Rede de Distribuio Area da NTD 2.04, utilizando corta cabo de ao, o comprimento adequado de cordoalha de ao cobreado de 6,4 mm, de acordo com a altura da cerca de arame, necessrio para interligao do sistema de aterramento funcional cerca de arame;

    b) selecionar a haste de ao cobreada para aterramento e o conector de

    derivao tipo cunha para aterramento, em funo do dimetro da cordoalha de ao, conforme TABELA 25 Conexo do Sistema de Aterramento de Rede de Distribuio Area da NTD 2.04;

    c) instalar a haste de ao cobreada cravada no solo, no ponto central da cerca

    de arame seccionada, a uma profundidade de 50 (cinquenta) centmetros. Deixar no mnimo 15 (quinze) centmetros e no mximo 20 (vinte) centmetros livre na extremidade superior da haste para instalao do conector de derivao tipo cunha para aterramento e da cordoalha de ao cobreada;

    d) retirar o conector da embalagem lacrada e posicionar os componentes C e

    Cunha do conector na haste de aterramento e na cordoalha de ao onde ser aplicada a conexo. Tomar cuidado para no deixar cair algum componente do conector;

    e) posicionar o alicate bomba dgua no componente cunha e introduzir a

    cunha no componente C at que o componente cunha esteja travado na janela do componente C;

  • INSTRUO NORMATIVA DA DISTRIBUIO

    PROCEDIMENTOS PARA APLICAO DE CONEXES EM

    REDE DE DISTRIBUIO AREA

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    f) retirar o alicate bomba dgua do conector derivao de cunha;

    Obs: O conector derivao de cunha jamais dever ser reaproveitado. g) medir e cortar, para a execuo da interligao e amarrao da cordoalha de

    ao cobreada com cada fio de ao da cerca de arame, dois tentos de cabo de alumnio 4 CA com comprimento de 30 centmetros cada um;

    h) interligar a cordoalha de ao cobreada com cada fio de ao da cerca de

    arame por meio de fio de alumnio 4 CA;

    i) moldar a cordoalha de ao cobreada no local de aplicao do conector e das amarraes da cordoalha de ao com os fios de ao da cerca de arame.