Inclusão Digital Na Melhor Idade1

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1 INCLUSÃO DIGITAL NA TERCEIRA IDADE COMO EXERCICIO DE CIDADANIA. Instituição: Clube de Mães da Japiinlãndia. Técnica Responsável: Jacilene Franco Câmera

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INCLUSÃO DIGITAL NA TERCEIRA IDADE COMO EXERCICIO DE CIDADANIA.

Instituição: Clube de Mães da Japiinlãndia.

Técnica Responsável:

Jacilene Franco Câmera

SUMÁRIO

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1. Apresentação............................................................................................3

2. Histórico da Instituição ...........................................................................3

3. Objetivo Geral ..........................................................................................4

4. Objetivo Especifico .................................................................................4

5. Metas ........................................................................................................5

6. Justificativa ..............................................................................................5

7. Referencial Teórico .................................................................................6

8. Metodologia .............................................................................................9

9. Orçamento .............................................................................................10

10. Cronograma de Atividades...................................................................10

11. Referência Bibliográfica.................................................................................11

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1- Apresentação

O projeto em questão refere-se à atividade de intervenção demandada

pela atuação do Estágio Supervisionado no Clube de Mães da Japiinlãndia. É

solicitada pela disciplina Estágio Supervisionado em Serviço Social II da

Faculdade Martha Falcão e tem como enfoque a inclusão digital na Terceira

Idade como exercício de cidadania tendo como foco a inserção da pessoa

idosa na era digital.. Assim, o projeto a ser apresentado visa quebrar o mito

que computação é só para jovens e adultos, ou seja, um olhar distorcido em

relação à pessoa idosa. E em virtude da problemática da exclusão dos idosos

na era digital, esse projeto tem proposito fortalecer o exercício de cidadania e

resgatar os direitos à pessoa idosa garantidos na Constituição Federal de

1988, no Estatuto do Idoso, na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) e a

Política Nacional da Assistência Social.

2- Histórico da Instituição

A instituição clube de mães da Japiinlãndia, fica situada na rua Maria

Mansour,533, Bairro do Japiinlãndia, tendo como Presidente senhora Jacilene

Franco Câmera. A associação funciona desde 1983, sendo uma instituição não

governamental, sem fins lucrativos, e que atua em defesa de uma cultura de

inclusão social e desde o ano de sua fundação vem desenvolvendo ações de

cidadania voltadas para o combate e a superação progressiva da exclusão

social.

Assim, o Clube de mães da Japiinlândia construiu uma identidade ao

longo de sua existência, tendo como objetivo promover o bem estar social da

comunidade através de atividades direcionadas para pessoas de todas as

idades, bem como para suas famílias, sem distinção de raça, cor, sexo,

nacionalidade, religião ou partidarismo. Portando, faz uma leitura do contexto

social das famílias e o reconhecimento da realidade dos comunitários.

As atividades oferecidas pelo clube de mãe são atividades

socioeducativas realizadas por professores capacitados pela SEMASDH,

CETAM, SEBRAE, SEMTRAD, SEAS, SEJEL e Universidade Federal do

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Amazonas (UFAM). E tem como público alvo as crianças, os adolescentes e os

idosos.

No caso especifico dos idosos desenvolvem o Projeto Alegria de Viver

da Terceira Idade em que dispõe de uma coordenação capacitada que realiza

oferecendo ginasticas, passeios, danças, entre outras visando a construção de

uma sociedade justa e fraterna voltadas para a defesa, promoção e garantias

dos direitos à pessoa idosa, atuando junto ao poder público e á iniciativa

privada.

É nestas dimensões que o Clube de Mães da Japiinlãndia desenvolve

suas ações, junto ás crianças, adolescentes e idosos do Bairro Japiim, sempre

buscando parcerias para assim poder atender melhor a comunidade que

procura os serviços da instituição tendo como diretrizes o Estatuto do Idoso, a

Política Nacional da Assistência Social (PNAS), o Sistema Único da Assistência

Social (SUAS) e a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS).

3- OBJETIVO GERAL

Realizar atividade de inclusão digital junto aos idosos no Centro Social

Clube das Mães da Japiinlândia, permitindo assim, a socialização do

conhecimento.

4- OBJETIVO ESPECÍFICO

Proporcionar um espaço de reflexão, em que terão a oportunidade

de expressar suas dúvidas e percepções a cerca do conhecimento do mundo

virtual.

Desenvolver atividades para conhecer e utilizar a informática

como oportunidade de novas descobertas das próprias potencialidades, para

incluir expectativa de um futuro com melhor qualidade de vida, pelo sentimento

de integração na sociedade como cidadão produtivo.

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5- METAS

Atender 60 idosos objetivando sempre a construção ou o

desenvolvimento do potencial criativo, motivacional e social da pessoa idosa,

aprimorando a habilidade de criar, renovar, modificar, implementar processos

de interação e capacitação para o sujeito ativo.

6- JUSTIFICATIVA

Inicialmente, o projeto surgiu no trabalho de campo no estágio

supervisionado em Serviço Social realizado no Clube de Mães da Japiinlãndia

coordenado pela Jacilene Franco Câmera. Tema que emergiu durante várias

atividades e reuniões havendo algumas sugestões e por fim foi definida que

seria referente as ações voltadas a inclusão digital da pessoa idosa.

O projeto em questão será desenvolvido no Clube de Mães que promove

entre outras atividades um trabalho social voltado aos idosos em medidas, no

que busca contribuir com a integração social.

A importância desse trabalho é oferecer meios, através de uma ação

social direcionada à pessoa idosa, reforçando a compreensão, o entendimento

e a aceitação, contribuindo para o fortalecimento familiar e prevenir qualquer

tipo de violência a esse público.

Assim objetiva realizar atividades de inclusão digital, bem como oficinas

de relacionamento familiar e de convivência comunitária. Assim, o

conhecimento em informática se torna essencial independentemente de idade

e / ou classe social, pois o mesmo possibilitara maior acesso ás informações o

que viabilizará á pessoa idosa à inclusão na era digital.

Diante das novas tecnologias, cria-se uma nova forma, de raciocínio

lazer e socialização, gerando também uma nova forma de inclusão, a digital e

quem não consegue acompanha os avanços tecnológicos se tornam vitimas e

principalmente a pessoa idosa sofre preconceitos e são expostas diariamente.

Este projeto justifica-se por sua relevância social, buscando mostrar que a

pessoa idosa é capaz de realizar suas habilidades funcionais, exercitando sua

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memória e garantindo a pessoa idosa a exercer sua cidadania enquanto

cidadão, possibilitando ao idoso autoestima, e possibilitando condições

necessárias para sua valorização no seio da família.

A Este projeto será desenvolvido no Clube de mães da Japiinlândia na

zona Sul da cidade de Manaus, há mais de 30 anos desenvolve atividades

socioeducativas para as famílias do bairro, como produção de artesanato corte

e costura, manicure, promove entre outras atividades um trabalho social

voltado às famílias, jovens, criança e idosos que estão em risco de

vulnerabilidade social, buscando contribuir com atividades que promovam

melhores condições sociais para as famílias que buscam e participam da

instituição.

É Nessa perspectiva é que o projeto trás um novo olhar para o idoso e

toda a família como uma esperança para milhões de Idosos, promovendo uma

maior articulação entre os saberes pesquisados e os apreendidos na instituição

de ensino.

7- REFERENCIAL TEORICO

A informática surgir com o crescimento populacional, a partir do século

XX e com o desenvolvimento do capitalismo, cada dia que passa, a

informática passa atender as novas necessidades do ser humano. As

informações se transformam cada vez mais e são muito, mas exigente na

sociedade contemporânea.

Neste sentido a informática esta cada vez mais presente na vida do ser

humano, cresce o numero de famílias que vem adquirindo computadores, sua

utilização é vista como um instrumento de aprendizagem. É Neste contexto que

o projeto tem como objetivo a inclusão digital na terceira idade como exercício

de cidadania, observando ano cotidiano percebemos que os meios

tecnológicos estão presentes no relógio digital, na máquina fotográfica, nos

novos modelos de celulares tudo que esta a volta do idoso.

No entanto projeto tem como foco a inclusão da pessoa idosa na era

digital, para que o idoso possa sentir parte da sociedade digital e não excluído

social. Entretanto, a partir da Revolução Industrial e do desenvolvimento

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capitalista ocorreu uma decadência a respeito da pessoa idosa, sendo a

velhice vista a margem da sociedade excluída e marginalizada, onde a própria

Ciência tem tratado a velhice como negação ao tempo, no entanto o idoso

enfrenta o estigma sociais que a sociedade associa a velhice, que velho é

incapaz, não tem força, é doente, não tem potencial .No entanto o projeto tem

por missão propor momentos de reflexão para que os idoso tirem as suas

dúvidas em relação ao mundo virtual, terem momentos de atividade que

facilitem melhor o seu contato direto com o computador e desenvolverem

exercícios como troca de e-mail, navegar na internet, ler bulas de remédio e ter

acesso aos familiares que moram fora do Estado ou do País.

8- O Direito do Idoso conforme A Constituição Federal, O Estatuto do

Idoso, a Política Nacional da Assistência Social (PNAS) e a Lei

Orgânica da Assistência Social.

A Constituição Federal em seu artigo 5° assegura os direitos

fundamentais de qualquer pessoa humana, ou seja, o direito à vida, a

alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade,

ao respeito, à liberdade e a consciência familiar e comunitária, além de colocar

a pessoa idosa a salvo de toda forma de negligência, discriminação,

exploração, violência e opressão.

Ou seja, desenvolver ações voltadas para o atendimento das

necessidades básicas, mediante a participação da família, da sociedade e de

instituições governamentais e não governamentais, estimulando o

reconhecimento dos idosos como cidadãos de direitos.

Assim, os familiares e ou responsáveis devem buscar os meios favoráveis

para a inserção social da pessoa idosa baseando-se nas leis, órgãos e

instituições voltadas para a proteção e manutenção dos direitos instituídos pela

Constituição da República de 1988, Estatuto do Idoso, LOAS e PNAS.

A assistência social conforme a Política Nacional da Assistência Social

PNAS (2005) e a Lei Orgânica de Assistência Social LOAS (1993), deve prover

benefícios, programas e serviços a todos aqueles que se encontram na

situação de pobreza e, no caso da inclusão digital, os profissionais devem

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atuar no sentido de ampliar sua abrangência de modo a superar os critérios

restritivos existentes.

Assim, os assistentes sociais que atuam com esse público buscam

materializar os direcionamentos da LOAS (1993), em que aborda a questão da

proteção social e que são dirigidas a uma estrutura de garantias de direitos e

de condições dignas de vida.

Sendo assim, os assistentes sociais precisam defendem a qualidade e

as condições de vida, bem como a efetivação da cidadania em que a Política

Nacional da Assistência Social (PNAS-2005) no que diz respeito à construção

da política pública de assistência social é preciso levar em consideração a

familia, ou seja, para colocar em prática a construção dessa política é preciso

se aproximar do cotidiano dos idosos para atingir os fatores de proteção social,

identificando a partir da vivência que riscos e vulnerabilidades se constituem. E

Encontramos na LOAS (1993, p.35) a expressão:

A assistência social, é direito do cidadão e dever do Estado, é Política e Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais realizadas através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas.

Portanto, é preciso criar espaços de socialização e construção de

identidades para que o grupo familiar se torne participativo e sujeito de direito

aos bens e serviços produzidos pela comunidade, tal como o grupo de inclusão

digital.

Dessa maneira, acredita-se que as atividades a ser desenvolvidas se

configuram em importantes estratégias para o atendimento do público em foco,

uma vez que, estando em formação, estão conhecendo regras, normas sociais

e, dentre outros fatores, fortalecendo suas identidades e criando mais

autonomia.

Nesse sentido, o projeto inclusão digital na Terceira Idade como

exercício da cidadania esta respaldo no Estatuto do Idoso na lei de n 10.741,

de 1 de outubro de 2003 do Art.1 “É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a

regular os direitos assegurados ás pessoas com idade igual ou superior a

60( sessenta) anos”.( ESTATUTO DO IDOSO, 2008,p 15).

Conforme o artigo acima as pessoas idosa tem seus direitos

assegurados no seu artigo 21, parágrafo 1- Os cursos especiais para idosos

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incluirão conteúdos relativos ás técnicas de comunicação, e demais avanços

tecnológicos, para sua integração a vida moderna. Desta forma pretende - se

destacar a importância da inclusão digital para a Terceira Idade frente a uma

sociedade cada vez mais tecnológica, o idoso acaba sofrendo por exclusão

social por se sentir um analfabeto no mundo digital.

9- METODOLOGIA

Os procedimentos sistemáticos empregados serão aulas de informática

tendo como foco intervencionista o fortalecimento da autonomia e a construção

do vínculo social.

Portanto, será apresentada estratégias de conscientização, integração e

prevenção de uma melhor qualidade de vida da pessoa idosa, ou seja, o

projeto se faz necessário para discussão e a busca de resultados para

intervenções de atenção e cuidado aos idosos.

Nossa expectativa é que o desenvolvimento das atividades envolva o

público alvo, de forma que haja uma reflexão por parte de todos da sociedade,

propondo opções para a melhora social deles, de sua família e de sua

comunidade. Esse projeto será executado em três momentos:

1- A inscrição do público alvo (idosos com idade de 60 anos ou superiores);

2- As aulas de informática terão a duração de dois meses, com 2 turmas de 15

alunos, a duração das aulas 1hora e meia , sendo 2 vezes na semana;

3- A execução da palestra sobre inclusão digital na Terceira Idade e formatura

da primeira turma do Projeto.

9.1 Quadro de Atividades Desenvolvidas:

Atividade Objetivo

Abertura da inscrição

Disponiblizar 30 (Trinta) vagas para o curso de

informática aos idosos que frequentam o Clube

de Mães da Japiinlãndia evidenciando os

direitos sociais que esse público tem.

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Aulas de Informática

Oferecer espaços para a inserção da pessoa

idosa no ambiente digital

Palestra Socioeducativa

referindo-se a Inclusão da

Pessoa Idosa na era digital

e formatura da primeira

turma

Fortalecer o vinculo familiar e da autoestima dos

idosos atendidos no Clube de Mães da

Japiinlãndia e aceitação da diferença

minimizando os conflitos familiares e sociais.

10- Orçamento:

Recursos Materiais Permanentes e Humanos

Descrição Quantidade Valor Unitário (R$) Valor Total (R$)

Resma de Papel 02 14,00 28,00Impressão 40 0,20 8,00

Passagem (transporte) 20 2,75 55,00

Lanche 100 4,00 400,00Encadernação 01 4,00 4,00

Assistente Social 01 0,00 0,00Estagiário de Serviço Social 01 0,00 0,00

Instrutor de Informática 01 0,00 0,00  Total Geral: 495,00

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Cronograma do Projeto Inclusão Digital na Terceira Idade como Exercício

de Cidadania.

Referências Bibliográficas

BRASIL, Constituição Federal. Presidência da República. Brasília-DF. 1988.

Disponivel em: WWW.planalto.gov.br/ccvil_03/constituição/constituição.htn. Ultimo

acesso 11/08/2014.

Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS. Ministério do Desenvolvimento Social e

Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Brasília-DF. 1993

Descrição/EtapasMeses\2014

julho/14agost/

14 set/14 nove14

Informatização do projeto para coordenadora da instituição e definição da equipe (instrutor de informática e estagiário de Serviço Social ).

16

Definição dos grupos que serão atendidos e apresentação de material expositivo.

20

Definição dos dias e horários das aulas de informática.

25

Realização da palestra socioeducativa 05

Lanche e encerramento da primeira turma 26

Correção final do trabalho 13

Entrega parcial do trabalho escrito 20

Entrega Final do trabalho 27

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MOREIRA, Cleusa Maria Gontijo. Guia de Estudo de Tecnologia da

Informação, Unis, MG, 2008.

POLITICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - PNAS- Norma Operacional

Básica NOB\SUAS -2004.. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Secretaria Nacional de Assistência Social. Brasília, novembro 2005.

KACHAR, Victoria. Terceira Idade & Informática: Aprender Revelando

Potencialidade. São Paulo: Cortez, 2003. Disponível em:

http://www.scielosp.org/pdf/hcsm/v15n1/09.pdf Ultimo acesso 29/05/2014.