Incidência de lesões em...
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Incidência de lesões em corredores 2008
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2008
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Síndrome do trato iliotibial A síndrome do trato iliotibial é uma
das causas mais comuns da dor sentida no lado de fora do joelho.
JOELHO DO CORREDOR
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Função TIT é a estabilização anterolateral do joelho, juntamente ao tendão femoropatelar lateral, que mantém a
orientação da patela, pois sem eles a patela excursionaria para a parte de dentro do joelho
O Trato Iliotibial (TIT), é uma estrutura complexa que se origina na
parte superior do quadril e se estende até a porção inferior do
joelho. A união dos músculos glúteo máximo, médio e tensor da fáscia.
Causas (multifatoriais):
Alteração excessiva no arco plantar (pé cavo ou
plano) somadas a calçado inadequado
Erro nas técnicas de treinamento
Mudança de superfície, irregularidades no terreno,
como subidas, descidas em excesso e buracos,
aumentam o atrito do trato iliotibial e podem causar
a lesão
Síndrome do trato iliotibial
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Exercícios para estabilização de quadril e
joelho
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Passada e passo durante a corrida
Velocidade da corrida = Comprimento da passada *
Frequência da passada
Técnica de corrida
Velocidades mais baixas
Velocidades mais altas
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Treinados
Destreinado
Técnica de corrida
Geometria de colocação do pé:
Velocidades submáximas retropé e médio-pé.
Velocidades máximas antepé.
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Frequência de passadas
Consumo de O²
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Calçados para corrida
Economia de movimento.
Melhora da performance.
Absorção de impacto.
Redução do risco de lesões.
Calçados para corrida
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Melhora de rendimento
Redução do gasto energético: Peso do calçado.
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Introdução
Década de 80: Maior interesse pela corrida como
atividade física ou esportiva.
Aumento nos índices de lesões.
2 em 3 corredores apresentam algum tipo de
lesão, no prazo de 1 ano.
Algumas funções do calçado de corrida:
Controle do choque mecânico.
Otimizar o rendimento.
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Absorção de impacto
Carga mecânica vs. Carga biomecânica
Carga mecânica: Magnitude da carga transferida
(força de reação do solo) ao calçado
Carga biomecânica: Magnitude da carga
transferida do solo (força de reação do solo) ao
aparelho locomotor
Estudos: Influência da densidade do material
utilizado na entressola.
Controle do choque mecânico
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Controle do choque mecânico Controle do choque mecânico
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Absorção de impacto Controle do choque mecânico
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Controle do choque mecânico
Alterações na característica de construção
afetam pouco a absorção de choque mecânico.
Adaptação diferenciada dos corredores às
características dos calçados.
Adaptação ao calçado é particular.
Controle do choque mecânico
Considerações:
Não existe um único calçado ideal para todos os
corredores.
Mais importante que o calçado são as
estratégias do aparelho locomotor para a
atenuação do impacto flexão do joelho +
contração excêntrica de quadríceps (por
exemplo).
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Distribuição de pressão plantar
Características:
A força de reação do solo distribuída na planta
do pé durante a fase de apoio.
Forças concentradas (picos de pressão)
aumentam o estresse nas estruturas do pé
aumenta o risco de lesão.
Distribuição de pressão plantar
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Distribuição de pressão plantar
Características:
Calçados com diferentes rigidez influenciam
distribuição de pressão plantar?
Ex: Maior pico de pressão no calçado duro do
que no calçado macio.
Distribuição de pressão plantar
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Melhora de rendimento
Ideia equivocada:
Calçado transforma o impacto em impulso,
melhorando a propulsão.
Distribuição de pressão plantar
Considerações:
Como escolher um calçado que apresenta boa
distribuição de pressão plantar?
Percepção de conforto apresenta alta correlação
com a distribuição de pressão.
As pessoas tendem a classificar como
confortável os calçados que apresentam boa
distribuição de pressão.
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Interatividade Durante a preparação de corrida, você ouve um corredor sugerir uma marca e
um modelo de calçado a um corredor menos experiente. Leia as afirmações a
seguir e marque a alternativa correta.
a) Não existe um calçado que seja ideal a todos, pois a adaptação ao calçado
é sujeito dependente. Portanto, um calçado adequado a um corredor pode
não ser o melhor para outro.
b) O corredor esqueceu de comentar que o calçado de corrida deve ser
macio, pois quanto mais macio for o calçado melhor a absorção de choque
mecânico.
c) O corredor esqueceu de perguntar se o calçado era para treinamento ou
para competição, pois o calçado de competição é melhor para absorver o
choque mecânico.
d) A variabilidade de resposta para um mesmo calçado é pequena, o que
torna possível recomendar um calçado de corrida para outro sujeito, pois
se ele é bom para um corredor, será para outro também.
e) O corredor esqueceu de analisar como é o padrão de distribuição de
pressão plantar do sujeito, por meio da análise da impressão do pé
molhado numa toalha.
Resposta
A alternativa correta é a: “a”
Não existe um calçado que seja ideal a todos,
pois a adaptação ao calçado é sujeito
dependente. Portanto, um calçado adequado a
um corredor pode não ser o melhor para outro.
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Teste mecânico de durabilidade Resposta ao teste
mecânico de durabilidade
↓ de 20 a 30% na absorção do choque mecânico após 805 KM (500 milhas)
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Efeito do uso no choque mecânico
Características:
Calçado se deteriora com o uso prolongado.
Material perde rapidamente sua capacidade de
absorção de impacto.
Choque mecânico pouco se altera.
Aparelho locomotor ajusta-se para garantir
controle das cargas mecânicas.
Durabilidade do calçado é maior do que se
imagina.
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Conclusões: 1.Seria sensato não usar os sapatos novos
para percorrer longas distâncias até que ele seja usado suficientemente;
2.Através das milhas percorridas, não é possível determinar quando os sapatos seriam desgastados e deveriam ser substituido.
Muitas pessoas buscam a melhora de rendimento na corrida por meio de um
calçado de corrida que seja melhor. Contudo, de que forma o calçado pode influenciar o rendimento? O que efetivamente o calçado pode oferecer que melhoraria a corrida de uma pessoa? Essas são dúvidas recorrentes. Leia as afirmações a seguir e marque a alternativa correta.
I. Uma única forma real que existe de melhora de rendimento está relacionada à massa do calçado. Nesse sentido, quanto menor for o peso
do calçado, menor o gasto energético para movimentar o pé e o calçado.
II. O controle de temperatura do pé é fundamental na eficiência da corrida, pois se a temperatura do pé aumentar excessivamente haverá produção de lactato que na corrente sanguínea interferirá no rendimento do corredor.
III. É importante que o calçado não distribua bem a força na planta do pé, pois uma boa distribuição de pressão plantar diminui a concentração das forças propulsivas e diminui a eficiência de propulsão do corredor, piorando o
rendimento.
a) As afirmações I e III estão corretas e a afirmação II está errada.
b) As afirmações I, II e III estão erradas.
c) As afirmações I e II estão corretas e a afirmação III está errada.
d) As afirmações I, II e III estão corretas.
e) A afirmação I está correta e as afirmações II e III estão erradas.
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Resposta
A alternativa correta é a: “e”
A afirmação I está correta e as afirmações II e III
estão erradas.
Minimalistas
Entre os anos 2008 e 2009, os corredores descalços idealizaram um calçado minimalista, ou seja, que oferecesse a mesma sensação de correr descalço.
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Para se enquadrar nesse conceito, o calçado
precisa seguir algumas características, como:
“Drop zero” (não pode haver diferença entre a altura
do calcanhar e a frente dos pés).
Ser totalmente dobrável.
Ter forma larga, principalmente na região dos dedos.
Nenhum ou pouco amortecimento.
Nenhum suporte
Ser bem leve.
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Os povos primitivos não tinham outra opção de
calçado, portanto a musculatura já era trabalhada
para aguentar todo o impacto, irregularidades do
solo, diferentes texturas.
E é nesse ponto que os candidatos a usuários
de calçados minimalistas devem ter cuidado: é
preciso preparar o corpo para não causar fascite
plantar ou túnel do tarso, além de inflamações da
planta do pé e outras lesões.
O trabalho para realizar esta corrida é progressivo
e o uso deste tênis também.
A mudança do padrão de correr, mais no antepé,
mais rápido, com a base menor do pé sem apoiar
os calcanhares como se fosse uma garça, é difícil
no início.
O domínio da técnica é muito importante para
gerar a liberdade desejada sem causar lesões.
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Minimalistas vs. tradicional
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Amostra: 26 homens treinados (30 ± 7,9 anos)
Avaliação aguda: Não houve adaptação ao calçado!
Produção de energia
Produção de energia
Absorção de energia
Absorção de energia
↑ chance de lesões em joelho
↓ chance de lesões tornozelo
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Amostra: Sujeitos treinados
Avaliação aguda: 10 minutos de adaptação a cada calçado.
Conclusão: O presente estudo dá uma visão sobre
a diferença na pressão plantar no antepé quando
correndo com um tênis minimalista vs. tênis de
corrida padrão. Os resultados mostram que correr
com um tênis de corrida minimalista aumenta a
pressão plantar no antepé.
Este aumento da pressão na região do antepé pode
aumentar a chance da ocorrência de fraturas de
estresse no metatarso em corredores que mudaram
para o tênis minimalista.
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Implicações práticas
Os corredores devem ter cautela para mudar para o
tênis de corrida minimalistas, pois isso pode
aumentar o risco de fraturas por estresse no pé
devido ao aumento da pressão na região do antepé.
- Grupo controle: Calçado tradicional - Grupo experimental: Transição do calçado tradicional para o minimalista -Calçado minimalista foi definido como: sem elvação no calcanhar e /ou amortecimento. - Transição: •1ª semana de treinamento: executar entre 1 e 2 milhas com o calçado minimalista e o resto de sua milhagem típica com o tênis tradicionais. • 2ª e 3ª semanas: Acrescentar mais 1 a 2 milhas por semana • Após a 3ª semana: Aumentar a milhagem de acordo com os sintomas de desconfortos (dor)
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VFF: Calçado minialista
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Ginástica artística
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Aparelhos ginásticos que possuem como característica a realização de saltos e acrobacias proporcionam cargas principalmente sobre a parte inferior do corpo. Como exemplo, pode ser citado o solo, definido como um dos mais complexos aparelhos, composto por elementos dinâmicos desenvolvidos pelos ginastas em uma superfície elástica, cujas forças externas atuantes sobre um ginasta durante a execução de seus movimentos podem chegar à ordem de 5 a 17,5 vezes o peso do seu corpo.
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Centro de gravidade
Pode ser definido pelo ponto onde toda massa
corporal está igualmente distribuída.
A posição vertical do CG varia do homem para a
mulher entre 57 e 55% da altura (a partir do
solo), respectivamente.
Estabilidade
Estabilidade é a capacidade de um objeto de
retornar ao equilíbrio ou a posição inicial após
ser deslocado.
Fatores que influenciam a estabilidade: Altura
do CG, tamanho de suporte da base e peso
corporal;
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Propriocepção é definida como o conjunto de
informações aferentes oriundas das
articulações, músculos, tendões e outros
tecidos projetados ao SNC para
processamento das respostas reflexas e o
controle motor voluntário.
Conceito
Propriocepção
Propriocepção também definida como a
sensação de movimento (cinestesia) e
posição (senso posicional) articulares
baseada em informações de outras fontes
que não seja visual, auditiva ou cutânea
Conceito
Propriocepção
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A propriocepção contribui para o
controle postura, estabilidade
articular e diversas sensações
conscientes.
Treinamento proprioceptivo
A descrição desse mecanismo
neuromuscular foi proposta por Sherrington
em 1906, para descrever todas as
informações neurais originadas das
articulações, músculos e tendões.
Aquino , 2004
Treinamento proprioceptivo
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As informações
proprioceptivas são
oriundas de
receptores
específicos
Treinamento proprioceptivo Treinamento proprioceptivo
Receptores térmicos
Recptores de Ruffini
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Treinamento proprioceptivo
Mecanorreceptores de tendão - OTG
Responde a tensão
imposta ao músculo
inibindo o
recrutamento das
UM, favorecendo o
relaxamento
muscular.
Treinamento proprioceptivo
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Treinamento proprioceptivo
Mecanorreceptores articulares
Corpúsculos de Paccini (mecanorreceptores): derme,
vísceras e articulações
• Identifica a posição e a velocidade de mudança de posição das articulações.
• A manutenção da postura estática e dinâmica depende desses proprioceptores
Treinamento proprioceptivo
Mecanorreceptores ligamentares
Reflexo ligamento muscular
• Os ligamentos: limitar (papel mecânico)
movimentos excessivos da articulação
garantindo estabilidade;
• Mecanorreceptores ligamentares: papel
sensorial e estimulação reflexa muscular via
receptores articulares.
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Estabilizadores dinâmicos
Ex: Forças anteriores à tíbia, o LCA é alongado e
seus receptores geram estímulo que resulta em
contração dos músculos posteriores de coxa.
A presença deste reflexo em outras articulações,
como a coluna e o ombro, já foram
demonstradas!
Treinamento proprioceptivo
Propriocepção e estabilidade articular dinâmica
• Estabilidade articular dinâmica é definida como a
capacidade de resistir a uma perturbação ou
prontamente retomar a postura adequada após
perturbações
Treinamento proprioceptivo
Definição
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Instabilidade mecânica
- Deficiência estrutural
Instabilidade funcional
- Feedback neuromuscular
Treinamento proprioceptivo
Causas da instabilidade articular dinâmica
Treinamento proprioceptivo
Lesão ligamentar
Instabilidade
mecânica
⇩Qualidade
proprioceptiva
Instabilidade
funcional
Predisposição a
novas lesões !?
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Treinamento proprioceptivo
Mecanorreceptores musculares
Fusos Musculares
Treinamento proprioceptivo
Fuso muscular Sistema Alfa - Gama
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Treinamento proprioceptivo
Co-contração;
O nível de co-contração entre músculos
antagonistas é um dos principais fatores
para a manutenção da estabilidade articular
dinâmica;
Treinamento proprioceptivo
Estabilizadores dinâmicos
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Feedfoward: a ativação muscular anterior à
sobrecarga articular;
Informações sensoriais periféricas geradas
em experiências pregressas que são
aprendidas, armazenadas e usadas para
planejar e executar a atividade muscular
adequada.
Treinamento proprioceptivo
Estabilizadores dinâmicos
Treinamento proprioceptivo
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Treinamento proprioceptivo
Exercício e propriocepção
Treinamento proprioceptivo
Exercício e propriocepção
Metodologia:
1º) Posicionamento
passivo do joelho em um
determinado ângulo
2º) Retornar á posição
determinada
Antes e cols, 2009
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Treinamento proprioceptivo
Exercício e propriocepção - Prevenção
Treinamento proprioceptivo
Exercício e propriocepção - Prevenção
Objetivo
Analisar o efeito do treinamento proprioceptivo e de força
resistente sobre a incidência de entorses de tornozelo e
lesões musculares em futebolistas
Sujeitos
•13 atletas que disputavam o Campeonato Paulista da 1ª
divisão
• 1ª temporada (Com treino adicional) X 2ª temporada (Sem
treino adicional)
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Treinamento proprioceptivo
Exercício e propriocepção - Prevenção
Ginástica de academia
Característica:
Surgimento com duas modalidades: Step e
Aeróbica.
Grande popularidade aumento incidência de
lesão.
Lesões atribuídas à presença do impacto.
Possível causa: Alto impacto.
Preocupação em reduzir o Impacto.
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Movimento básico do STEP
Descida força de impacto de 1,5 PC
(semelhante à marcha).
Lesões no joelho (menisco) não associadas
ao impacto.
Cargas externas não são altas. WIECZOREK, DUARTE e AMADIO (1997)
Movimentos do joelho
Movimento Natural:
Extensão do joelho associada à rotação lateral
da tíbia.
Flexão do joelho associada à rotação medial da
tíbia.
Meniscos acompanham os côndilos durante as
rotações.
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Movimento específico do STEP
Característica:
Alguns movimentos executados de forma
incorreta flexão de joelho com rotação
lateral.
Movimento não natural Aumenta a chance de
pinçamento do menisco.
Ter cuidado com falta de habilidade e com
fadiga.
Ginástica aeróbica
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Ginástica aeróbica
Características:
Incidência de lesão no joelho chamou a atenção
para a modalidade.
Mesmo Aeróbica de Alto Impacto, apresenta
impacto relativamente baixo.
Incidência de lesão pode estar associada ao
Volume alto de prática.
Ginástica aeróbica
ROTHENBERGER et al. (1988):
726 praticantes de aeróbica.
49% apresentaram lesões em 1 ou 2 anos.
Frequência semanal de prática:
Menos de 4x/semana – incidência de lesão de 43%
4x/semana – incidência de lesão de 60%
Mais de 4x/semana – incidência de lesão de 66%
Lesões associadas ao volume de prática, não à
modalidade em si.
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Interatividade
Ao analisar a carga externa das aulas de step e aeróbica, podemos perceber
que as lesões ocorrem por alguns motivos bem específicos. Leia atentamente
as alternativas e marque a correta.
a) O problema das aulas de step e de aeróbica é que o impacto nessas aulas é
muito alto. Esse impacto pode ser considerado como o causador de
diversas lesões na articulação do joelho.
b) De forma geral, a força externa de impacto dessas aulas não é alta, mas a
lesão eventualmente pode ocorrer em parte pela grande quantidade de
vezes que esta carga é aplicada.
c) Nas academias, o step utilizado não é muito eficiente para absorver
impacto. Assim, ao pisar no step o impacto aumenta muito durante a
subida, que por sua vez aumenta o risco da pessoa desenvolver uma lesão.
d) Os praticantes dessas aulas, geralmente, não se preocupam com o calçado
esportivo que estão usando e um calçado inadequado é o maior motivo das
lesões observadas.
e) Os iniciantes começam a praticar essas atividades nas turmas avançadas,
nas quais a música muito rápida aumenta o impacto e isso pode ser lesivo.
Resposta
A alternativa correta é a: “b”
De forma geral, a força externa de impacto
dessas aulas não é alta, mas a lesão
eventualmente pode ocorrer em parte pela
grande quantidade de vezes que esta carga é
aplicada.
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A sobrecarga do sistema musculoesquelético é
inerente à prática esportiva e dentro de limites
fisiológicos ocorre uma compensação.
A sobrecarga excessiva ou mal compensada
impede um processo adequado de reequilíbrio,
levando à desorganização do sistema causando
lesões.
Tipos de lesões
Lesões crônicas:
Cargas repetidas de baixa
magnitude.
Mais frequente em atividades
físicas.
Lesões agudas:
Uma única carga de alta
magnitude.
Acidentes, traumático.
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Tipos de lesões
Fatores que predispõem a lesão:
A contratilidade diminuída de músculos
fatigados limita a sua capacidade de absorção
de choques e estresse
O volume de treinamento: Sendo sugerido que
em corredores existe uma relação direta entre a
quilometragem e a ocorrência desse tipo de
trauma.
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Fatores que predispõem a lesão:
Estudo no qual acompanharam jogadoras de
softball por um período de dois anos,
mostraram que mais de 70% dos atletas
apresentaram lesões musculoesqueléticas e que
70% destas estavam relacionadas com os
mecanismos de lesão por uso excessivo,
demonstrando a importância desse mecanismo.
Controle da sobrecarga
Características:
Controle da sobrecarga: volume associado à
intensidade.
Conhecer a intensidades das cargas.
Quanto maior intensidade, mais controlado
deverá ser o volume.
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Controle de incidência de lesão
Fatores adicionais:
Conhecer o mecanismo de lesão das estruturas
do aparelho locomotor.
Tomar cuidado com fadiga.
Fadiga piora controle do movimento,
mecanismos de proteção são afetados.
Carga interna vs. Carga externa
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TRIMP: Impulso do treinamento
Banister et al. 1975
Trata-se de um índice global da carga de treino que utiliza o
produto do volume (tempo) e da intensidade (FC), para
calcular a intensidade do treino em U.A. (unidades
arbitrárias).
Calculado pela multiplicação da:
TRIMP (U.A) = FC * Tempo de exercício
Método de TRIMP
TRIMP: Impulso do treinamento
Banister et al. 1975
Calculado inicialmente pela multiplicação da:
FC * Tempo de exercício
Método de TRIMP
Treino 1. 30’ a 145 bpm
TRIMP = 4350 U.A
Treino 2. 40’ a 135 bpm
TRIMP = 5400 U.A
Ex: Sujeito de gênero masculino de 27 anos
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Foster (2001), propôs o uso da PSE para quantificar a CIT e esse método ficou
conhecido como PSE da sessão.
A. Zonas de treino B. Monotonia C. Tensão
Escala CR-10 Borg
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CR-10: 30 min após a sessão!
CIT = CR-10 * Tempo da sessão
Resultado em unidades arbitrárias (U.A)
Validado para esportes coletivos (futebol),
individual (natação e endurance).
Impellizzeri et al., 2004; Alexiou e Coutts,2008; Wallace et al., 2009; Seiler e Tonnessen, 2009.
Como foi seu treinamento?
Pergunta realizada 30min após o término da
sessão (evitar influências da sessão de treino)
Exemplo
Sessão de 35’ com nível 7 (CR-10)
CIT = 35 * 7
CIT = 245 U.A.
Método de TRIMP
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Lactato
• ↓ LA X Carga de Trabalho;
• Razão LA/Percepção de Esforço
Carga (km/h) LA Mmol TEP
14 4 17
14 3,5 19
Parâmetros Fisiológicos
Monitoramento do lactato sanguíneo durante uma carga conhecida e/ou máxima
↓ LA está associado á:
↓ Estoques de glicogênio;
↓ Atividade simpática;
↓ Níveis de catecolaminas;
Ou uma combinação dos fatores
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Vel – Km/h
LA
- m
mol
4 mmol
12 14
Sem sintomas de ST
Com sintomas de ST
6 8 10
Parâmetros Fisiológicos
Monitoração da FC repouso, FC para uma carga conhecida e FC de recuperação após exercício submáximo.
FC > 10 bpm reflete estágio inicial de fadiga e supertreinamento.
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Diagnósticos
16Km/h 16Km/h
3,7min/km 3,7min/km
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“Existe uma linha muito tênue entre ótimo desempenho e o ST” A avaliação da redução de
desempenho específico ainda representa o padrão-ouro no
diagnóstico do ST.
Testes máximos até a exaustão podem identificar uma diminuição no desempenho específico do esporte.
Atletas em ST normalmente apresentam uma diminuição no desempenho anaeróbico láctico, redução no tempo de exaustão em testes de alta intensidade e uma pequena diminuição na FCM.
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Marcadores biológicos do overtraining!
Testes de
desempenho
Avaliações fisiológicas
Escalas
Questionários
Melhora do rendimento
Características:
Conhecer característica da modalidade.
Características de produção de força e potência.
Saber o que e de que forma deve ser treinado.
Conhecer técnica de movimento adequada.
Treinar aparelho locomotor para realizar o
movimento da melhor forma possível.
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Durante uma partida de futebol, um atleta percorre em torno de 10 km, divididos em: Corrida (40%) Andar (25%) Trote (15%) Velocidade (10%) Corrida de costas (10%)
Uma característica do futebol é a presença de movimento brusco a cada seis segundos, facilitando a ocorrência de
lesões.
A contratura é uma contração involuntária e inconsciente, dolorosa e permanente, localizada em um
músculo ou um feixe muscular, permanecendo espontaneamente com o repouso.
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Interatividade
Para diminuir a incidência de lesões é importante controlar algumas variáveis,
principalmente no que diz respeito às lesões crônicas. Essas lesões podem e devem ser
controladas, pois dependem das características do treinamento imposto ao sujeito. As
alternativas a seguir apresentam afirmações a cerca desse assunto. Leia atentamente as
alternativas e marque a que estiver incorreta.
a) Uma lesão traumática ocorre devido a uma força tão alta que com uma única
aplicação sobre o aparelho locomotor, ela já causa a lesão no tecido. Esse tipo de
lesão decorre, na sua grande maioria, de acidentes ou quedas.
b) As lesões crônicas necessariamente envolvem cargas aplicadas excessiva
quantidade de vezes, sem tempo suficiente de recuperação. Esse mecanismo de
lesão ocorre apenas com cargas altas. Cargas de baixa magnitude não são capazes
de produzir lesões crônicas.
c) Para evitar uma lesão traumática, o ambiente deve ser estruturado de forma segura
para a prática do exercício físico.
d) Conforme a pessoa vai se adaptando ao treinamento, o aparelho locomotor dela
passará a tolerar cargas cada vez maiores ou irá tolerar que a mesma carga seja
aplicada um número maior de vezes.
e) Nas lesões crônicas as cargas não são suficientemente altas para produzir lesão em
uma única aplicação, mas eventualmente as lesões ocorrem pelo grande número de
aplicações de carga, sem tempo suficiente de recuperação.
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Resposta
A alternativa correta é a: “b”
As lesões crônicas necessariamente envolvem
cargas aplicadas excessiva quantidade de
vezes, sem tempo suficiente de recuperação.
Esse mecanismo de lesão ocorre apenas com
cargas altas. Cargas de baixa magnitude não
são capazes de produzir lesões crônicas.
Salto vertical no esporte
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A eficiência no salto vertical é imprescindível
para atletas de várias modalidades esportivas.
Estudos mostram que sujeitos que realizaram
atividades com potência muscular (saltos e
corridas de velocidade) obtiveram maior êxito
no salto vertical, quando comparados a
levantadores de peso e indivíduos fisicamente
ativos.
Estudos mencionam que a velocidade de saída
do solo é preponderante para a altura do salto e
que esta depende, sobretudo, da potência
muscular.
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Análises: Altura do SV EMG: VL;RF;BF
Maior produção de força no entanto menor tempo para a transferência.
Maiores amplitudes podem comprometer a produção de força, mas não a altura do SV
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Análise cinemática
Em ações dinâmicas, além dos elementos contráteis, a produção total de força muscular é muito influenciada pelos elementos elásticos. Em maiores comprimentos musculares houver uma maior contribuição destes elementos, reduzindo a participação do “maquinário” contrátil (sarcômeros), diminuindo o recrutamento neural e, consequentemente, a atividade EMG.
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Step (2º apoio na articulação superior do tornozelo (talocrural) 18.0 kN, assim como para Hop (1º apoio) na articulação femuro-tibial 18.0 kN. A curva da do tendão de Aquiles mostrou valores médios em torno de 11.5 kN para Step.
18.0 kN = 1800 kg
Talocrural - formada pela extremidade inferior da tíbia e fíbula
com o dorso do tálus.