Incidência das perdas causadas pelas pragas no pos colheita dr Ivomboa

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Tema visto pelos peritos da area

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Introdução As operações de pós-colheita envolvem uma série de

etapas importantes como transporte, recepção,beneficiamento, embalagem e armazenamento. Parareduzir o índice de perdas e obter um produto de altovalor comercial, desde o transporte até oarmazenamento, algumas medidas devem serconsideradas.

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Conceitos básicos Pragas- são organismos que reduzem a produção das

culturas ao atacá-las, serem transmissores de doenças(principalmente viroses) e reduzirem a qualidade dosprodutos agrícolas.

Infestantes é o termo utilizado para descrever uma planta,muitas vezes, mas não sempre, exótica, que nasceespontaneamente em local e momento indesejados,podendo interferir negativamente na agricultura. Perda éum termo relativo, e pode ser conceituado e considerado devárias maneiras de acordo com cada segmento do sistemade produção.

Perdas podem ser físicas, pela redução na quantidade doproduto disponível, e econômicas, pela diminuição de seuvalor comercial.

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Perdas na pós-colheitaO período de pós-colheita, ou seja, aquele que se estendeda colheita até o consumo do produto, é caracterizado porgrandes perdas da qualidade mercadológica causadas pordeteriorações.

Os produtos agrícolas são organismos que continuamvivos depois de sua colheita, mantendo ativos todos osseus processos biológicos vitais.

Devido a isso e ao alto teor de água em sua composiçãoquímica, eles são altamente perecíveis.

Para aumentar o tempo de conservação e reduzir as perdaspós-colheita, é importante que se conheçam e se utilizempráticas adequadas de manuseio durante as fases decolheita, armazenamento, comercialização e consumo.

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Cont.

As perdas durante a pós-colheita são fatores limitantesna produção de alimentos hortícolas. A qualidade defrutos, na fase pós-colheita, vai depender da tecnologiautilizada na cadeia de comercialização. A seleção dessatecnologia está relacionada ao destino do produto, sejapara o consumo in natura seja para a indústria. Aaplicação de métodos para reduzir os danos pós-colheitasão medidas usuais em países desenvolvidos, enquanto,nos países em desenvolvimento, essas aplicações nãosão bem sucedidas, destinando, para o mercado interno,produtos de qualidade inferior.

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Colheita Quando a colheita é realizada logo após a fase da maturação

fisiológica, propicia o mais alto rendimento de grãos; entretanto,

não é recomendável colher nessa fase, pois os grãos ainda estão

com alto teor de humidade, requerendo a secagem complementar

por métodos artificiais, com excessivo consumo de energia e

com possibilidade de comprometer sua qualidade, provocando-

lhes quebras e trincas, tornando-os mais vulneráveis a serem

atacados por insetos. A temperatura do ar de secagem não pode

exceder a 44 °C no caso de sementes, 55 °C para grãos que se

destinam à indústria de moagem e 82 °C para os destinados à

fabricação de ração, sob pena de comprometer a qualidade.

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Transporte

Os dados são escassos com relação às perdas durante o

transporte e variam muito em função das estradas, do

veículo transportador, da distância etc.

O milho colhido e embalado ou a granel pode ser

transportado para a Unidade de Beneficiamento em

caminhões, carretas ou outro meio de transporte, como, por

exemplo, a própria colhedora. Os sacos devem ser

preferencialmente novos, se forem usados devem ser

limpos de contaminantes e sem rasgos ou furos, para evitar

a perda de grãos.

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Armazenamento

Perdas durante a fase de pós-colheita são geralmente elevadas e

irrecuperáveis por se tratar do produto final, situação em que tal

perda não é mais passível de recuperação. Na fase de

armazenamento especificamente, os índices de perdas são

variáveis conforme o nível tecnológico, a forma de

armazenamento, o clima local. No entanto, os valores oficiais de

perdas ainda são pouco conhecidos, existindo apenas algumas

estimativas que podem variar de 1,5 a 50,0%, dependendo

principalmente do nível tecnológico.

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Principais insectos-pragas dos grãos

armazenados

A qualidade do grão de milho armazenado pode ser afectada pela

acção de diversos factores. Entre esses, os insectos-pragas de grãos

armazenados, em especial os carunchos ou gorgulhos e besouros

Sitophilus zeamais, Sitophilus oryzae, Rhyzopertha dominica,

Cryptolestes ferrugineus, Oryzaephilus surinamensis, Tribolium

castaneum, Lasioderma serricorne e as traças Sitotroga cerealella,

Ephestia kuehniella, E. elutella e Plodia interpunctella, podem ser

responsáveis pela deterioração da qualidade do milho armazenado.

O conhecimento do hábito alimentar de cada praga constitui elemento

importante para definir o maneio a ser implementado nos grãos

durante o período de armazenamento. Segundo esse hábito, as pragas

podem ser classificadas em primárias ou secundárias.

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Pragas primárias São aquelas que atacam sementes e grãos inteiros, dependendo

da parte que atacam, podem ser denominadas pragas primárias internas ou externas.

As primárias internas perfuram as sementes e nestas penetram para completar seu desenvolvimento. Alimentam-se de todo o tecido de reserva da semente ou grão e possibilitam a instalação de outros agentes de deterioração (fungos, por exemplo). Exemplos dessas pragas são as espécies R. dominica, S. oryzaee S. zeamais.

As pragas primárias externas destroem a parte exterior da semente e grãos e, posteriormente, alimentam-se da parte interna sem, no entanto, se desenvolverem no interior da mesma. Há destruição da semente e dos grãos apenas para fins de alimentação.

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Adulto do besourinho dos cereais, Rhyzopertha dominica.

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CONT.Dentre as pragas, S. oryzae e S. zeamais são as mais

preocupantes economicamente e justificam a maior parte do

controle químico praticado nos armazéns. Além dessas pragas,

há roedores e pássaros causadores de perdas, principalmente

qualitativas, pela sujeira que deixam no produto final, que

também devem ser considerados no Manejo Integrado de

Pragas (MIP).

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Pragas secundárias são aquelas que não conseguem atacar sementes e grãos

inteiros, pois depende que estes estejam danificados ou

quebrados para deles se alimentarem. Essas pragas ocorrem nas

sementes quando estão trincadas, quebradas ou mesmo

danificadas por pragas primárias, e geralmente ocorrem desde o

período de recebimento até o beneficiamento do milho.

Multiplicam-se rapidamente e causam prejuízos elevados.

Como exemplo cita-se as espécies C. ferrugineus, O.

surinamensis e T. castaneum.

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ferrugineus.

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Formas de armazenamento e recomendações para reduções de perdas

Os insetos-pragas e fungos de grãos armazenados constituem os

principais agentes causadores de perdas durante o

armazenamento. São várias espécies diferentes e o método de

combate a ser empregado depende do tipo de armazenamento

adoptado.

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Silagem da Planta Inteira A silagem de milho preparada a partir da planta inteira

picada é uma forma de armazenar alimento para bovinos de leite e carne, além de outros ruminantes . O ponto de colheita é quando o teor de matéria seca acumulado está em torno de 30 a 35%. A operação de colheita e em silagem é, geralmente, toda mecanizada. A silagem possui uma série de vantagens do ponto de vista nutricional, mas há que destacar sua grande vantagem no aspecto de qualidade sanitária.

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Cont. A conservação da silagem se baseia no processo de

fermentação e nestas condições, não há desenvolvimento de fungos produtores de micotoxinas. Pela mesma razão, não há desenvolvimento de insectos. Portanto, a silagem de milho, ou de sorgo, é uma excelente opção para armazenagem de alimentos ricos em proteínas, óleos e fibras livres de micotoxinas, de insectos e resíduos tóxicos e, por isso, é a alternativa recomendável para alimentação de animais produtores de carne e leite.

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Consequências de ataques de insectos

Os insetos se alimentam dos grãos e provocam grandesperdas, as quais podem ser consideradas sob diferentesaspectos

Perda de Peso dos Grãos

Perda do Poder Germinativo e do Vigor da Semente

Perda do Valor Nutritivo

Perda Quanto à Redução do Padrão Comercial

Perda da Qualidade por Contaminação da Massa de Grãos

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Silagem de Grãos Humidos A silagem de milho preparada com grão húmido, cujo teor

de humidade deve estar entre 30 e 35%, é uma técnica diferente da silagem feita a partir da planta inteira picada. Neste caso, somente os grãos são colhidos, seja mecanicamente ou manualmente (não incluindo folhas e caule) debulhados e moídos em um moinho de martelo adaptado para moer grãos húmidos. O material moído é ensilado e compactado. É importante ressaltar que a silagem de grãos húmidos é uma técnica desenvolvida visando, especialmente, à alimentação de suínos.

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Cont. A silagem de grãos húmidos na alimentação de suínos apresenta

uma série de vantagens do ponto de vista nutricional, principalmente porque tem maior digestibilidade, mas há que se destacar, também, sua grande vantagem no aspecto de qualidade sanitária (SOUZA, 2002). A conservação da silagem de grãos húmidos se baseia no processo de fermentação e, nessas condições, não há desenvolvimento de fungos produtores de micotoxinas. Pela mesma razão, não há desenvolvimento de insectos. Portanto, a silagem de milho a partir de grão com alta humidade é uma excelente opção para armazenagem de alimentos ricos em proteínas, óleos e fibras. livres de micotoxinas, de insectos e resíduos tóxicos e, por isso, é a alternativa recomendável para alimentação de suínos

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Armazenamento a Granel Os grãos armazenados são atacados por pragas,

roedores, insetos e ácaros que causam sérios prejuízos qualitativos e quantitativos. A presença de insetosgeralmente está associada à pré-existência de focos de infestações, daí a importância da higienização de silos e armazéns antes do armazenamento. Várias espécies de insetos podem atacar a massa de grãos de milho, tanto em casca como beneficiado, porém, dois grupos são considerados importantes: os coleópteros, carunchos e besouros , e os lepidópteros, traças.

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Armazenamento a Granel O armazenamento de milho a granel, em estruturas com

sistemas de termometria e aeração forçada, é o método quepermite melhor qualidade do produto. Para se ter sucesso nessetipo de armazenamento são necessários alguns procedimentos,como a limpeza e a secagem dos grãos, a aeração e o controledas pragas. Silos para armazenamento a granel podem serconstruídos com chapas metálicas ou de concreto.

O armazenamento de milho a granel é o mais indicado,podendo também ser utilizado com sucesso por pequenos emédios produtores. Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgointroduziram modificações (cobertura com laje pré-fabricada)em um silo de alvenaria que viabiliza o armazenamento de 100a 200 toneladas de milho a granel, em fazendas, para permitir ouso da fumigação como método de combate de pragas..

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Cont. A indústria de silos metálicos fabrica estruturas de

tamanho médio e econômico, que possibilitam aos produtores de suínos e aves armazenar milho a granel em suas propriedades. O sucesso na utilização desses tipos de silo de porte pequeno e médio está na possibilidade de se armazenar o milho colhido com 13 a 14% de humidade, completar a secagem com aeração natural e fazer o expurgo após os silos terem sido carregados e quando for observada infestação por insectos-praga.

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Cont. O expurgo com fosfina, na dose recomendada, é um

método de comprovada eficiência para se controlar os insetos no milho armazenado a granel. Recomenda-se, a partir de resultados de pesquisas, que a operação de expurgo no armazenamento do milho a granel deve ser repetida a cada três meses. A aplicação de inseticidaaos grãos, seguindo-se as doses recomendadas, também garante o controle dos insetos.

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Armazenamento em Sacaria O armazenamento de milho em sacaria, em armazéns

convencionais, pode ser empregado com sucesso, desde queas estruturas armazenadoras atendam às condições mínimas.O milho deve estar seco (13 a 13,5% de umidade) e deve haverboa ventilação na estrutura. O piso deve ser concretado ecimentado e a cobertura perfeita, com controle e proteçãoanti-ratos, as pilhas de sacos devem ser erguidas sobreestrados de madeira e afastadas das paredes. O combate aosinsetos deve ser através de expurgo periódico e pulverizaçãoexterna das pilhas de sacos, bem como de toda a estrutura,seguindo as concentrações sugeridas. Nesse tipo dearmazenamento, as perdas que ocorrem devido ao ataque deinsetos podem ser minimizadas, porque os métodos para seucontrole são eficientes.

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Imagens de sementes armazenados em sacaria

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Armazenamento hermético

O armazenamento em ambiente hermético é também umaalternativa não química para o armazenamento de grãossecos a granel. Neste sistema não há renovação do ar, e o grão,através de sua actividade respiratória, consome todo ooxigênio disponível. Na ausência de oxigênio os insectos nãosobreviverão e os fungos não se multiplicarão e, portanto,não haverá nenhum dano aos grãos durante todo o períodode armazenagem. O mercado hoje oferece um produtochamado "SILO BAG®" que é constituído de uma máquinapara transporte de grãos e uma bolsa plástica que fecha muitobem, criando um ambiente hermético.

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Ex: armazenamento hermetico

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Armazenamento em Espigas

Da produção nacional de milho, cerca de 40% permanecem armazenados em espigas, em paióis, para alimentação dos animais domésticos ou comercialização posterior. Esse milho, durante o armazenamento, sofre ataque de insectos e roedores, que causam grandes prejuízos. Somente insectos como o Sitophilus zeamais, Sitophilus oryzae e Sitotroga cerealella provocam perdas que atingem até 15% do peso. Essas pragas comprometem, ainda, a qualidade nutritiva do milho.

O armazenamento de milho em espigas sempre foi adoptado no país. Embora seja um processo rústico, existem algumas vantagens em sua utilização:

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Vantagens no armazenamento de espigas

a) É uma forma de armazenamento que permite ao agricultorcolher o milho com teor de humidade mais elevado (18%),pois ele acaba de secar no paiol, desde que esse seja bemarejado;

b) Os produtores rurais, em sua grande maioria, além decriarem suínos e aves, também criam bovinos, que, além dosgrãos, alimentam-se da palha e do sabugo triturados;

c) No armazenamento em espigas, normalmente não ocorremproblemas de fungos, salvo nos casos em que o paiol éextremamente abafado e o milho tenha sido colhido comteores de humidade acima de 16%;

d) O bom empalhamento da espiga actua como umaprotecção natural dos grãos contra as pragas enquanto que omal empalhamento favorece o ataque de pragas.

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Protecção de grãos pela cobertura da espiga.

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Danos por pragas em espigas mal empalhadas.

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Desvantagens do armazenamento

de espigasComo desvantagens do armazenamento em espigas,podem-se citar:

Maior dificuldade de controle dos insetos;

Maior espaço requerido para armazenamento, devido aomaior volume estocado;

Aumento da mão de obra para manuseio no momento dautilização.

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Cont. O expurgo com fosfina, sob lonas plásticas, realizado

apenas uma vez, no terreiro, antes do armazenamento,

reduz a menos da metade o potencial de perdas. Já o

expurgo repetido a cada três meses resolve totalmente o

problema do ataque de insectos.Quando o milho é

armazenado em paiol comum de tábua, de tela ou de

madeira roliça, a repetição do expurgo requer que o

agricultor retire o milho do paiol, faça o expurgo e

guarde-o novamente. Visando reduzir essa mão-de-obra

para a movimentação do milho, foram idealizados

modelos de paióis que permitem realizar a fumigação

após o armazenamento.visto pelos peritos da area

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Cont. A preferência dos produtores por colher o milho em etapas,

aproveitando os intervalos de colheita de outras culturas, faz aumentar o interesse por estruturas armazenadoras que permitem realizar o expurgo do milho depois de totalmente colhido e armazenado.

Uma estrutura armazenadora de milho em espiga deve reunir as seguintes características: baixo custo, barreiras contra invasão de ratos, bom arejamento, fácil controle de insectos, fácil manejo, boa durabilidade, simplicidade, ser de fácil construção e permitir o aproveitamento de material existente na fazenda.

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conclusão Após a realização do trabalho concluiu-se que as

condições ideais de armazenamento variam deproduto para produto e correspondem às condiçõesnas quais esses produtos podem ser armazenados pelomaior espaço de tempo, sem perda de qualidade. Operíodo de armazenamento depende principalmente daactividade respiratória do produto, susceptibilidade àperda de humidade e resistência aos microrganismoscausadores de podridões.

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