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Independencia do BrasilRevolta Pernambucana em 1817: Revolues em Pernambuco. Momento liberal,separatista e ser fortemente reprimido. Como D. Joo era liberal e pregava a tolerncia religiosa e a abertura comercial, o incio das Revoltas foi postergado. A revolta em Portugal - liberais em 1820 fazem a Revoluo do Porto - contribui para o processo de independncia do Brasil, cujos objetivos eram: Retorno da Famlia Real Criao de uma Constituio, que ir se consolidar em 1824 Retorno do Exclusivismo Metropolitano A independncia do Brasil ocorreu graas a interiorizao da metrpole, pois houve aliana entre Reinis e as elites do sudeste, visto que os portugueses que vieram com D. Joo eram a favor do regime liberal. Prncipe Regente D. Pedro I se torna smbolo de aliana, que garante a independncia do Brasil no confronto com as Cortes Portuguesas. H o confronto aberto entre a Corte Portuguesa e o Prncipe, apoiado pelos portugueses e pelas Elites. 1822: Dia do Fico As Leis das Cortes Portuguesas s valem no Brasil se o Prncipe Regente colocar oCumpra-se. Jos Bonifcio seria o primeiro Chanceler brasileiro, pois o Brasil teria uma continuidade. Dessa forma, dado o ttulo de imperador a D. Joo VI e D. Pedro I Rei do Brasil. Imperatriz Dona Leopoldina assina o Documento de Independncia. 7 de setembro de 1822: Independncia do Brasil, que foi um processo gradual desde 1808, processo suave, sem grandes revoltas, consequncia do Brasil ter deixado de ser colnia em 1815; porm, resultou na Lei Alves Branco de 1844. De 1808 a 1853 ocorrem 3 guerras:1. 2. 3.

Balaiada no Maranho Cabanagem em Belm Guerra da Cisplatina

Perodo JoaninoAs Reformas Joaninas contribuem, sobretudo no sudeste, para a interao dos

elementos reinis com os colonos do centro-sul.

Reformas Joaninas O impulso inicial na industrializao brasileira ocorreu com a revogao do alvar proibindo as manufaturas, com a chegada da famlia real. As reformas joaninas sero concentradas no sudeste, zona mineradora e sede do vice-reinado desde 1763. A hora do tigre, que so as reformas de D. Joo VI na rea de saneamento bsico. Criao do Jardim Botnico Construo da Faculdade de Medicina de Salvador Implantao do Banco do Brasil Imprensa Rgia (baralho, panfletos, oposio a D. Pedro I, movimentos polticos) Criao da Escola Militar de 1811 rea Cultural: Escola de Msica, Biblioteca Real com todos os livros trazidos de Portugal, Teatro Real Incentivo s manufaturas: Metalrgicas em Minas Gerais, Fbrica de Plvora, Arsenal de Guerra da Marinha Estradas no Sudeste Imigrantes suos no sudeste D. Joo VI ficou no equilbrio entre Inglaterra e Alemanha. Negociava com os dois pases, sem decidir vincular-se a nenhum.

Poltica Externa de D. Joo VI Foi marcada pelo intervencionismo. 1809: Invaso e tomada de Caiena at o Concerto Europeu em 1817, no qual devolvido Frana 1811: Invaso da Banda Oriental (Uruguai), na tentativa de conter as vontades de Carlota Joaquina, que queria ser Rainha do Prata. A invaso tinha como objetivo romper o impulso republicano de Artigas. Porm o Lorde Strangford da Inglaterra, exige a retirada de tropas do Uruguai. Em 1814, aps Napoleo ir para o Exlio de Elba, h diminuio da influncia inglesa. E Portugal quer voltar a elevar o Brasil a Reino Unido em 1815. 1816: D. Joo VI retoma a interveno na Bacia Platina, a 2 interveno na Banda Oriental.

1821: Portugal incorpora a Provncia Cisplatina. As principais capitais so: Madri, Inglaterra e Frana, pois Espanha est em meio as reformas Bourbnicas. Misso Artstica Francesa: Os artistas Debret, que retratam ndios e escravos eram de Napoleo, mas vm para Rio de Janeiro, So Paulo e Minas Gerais. Neste contexto, D. Joo VI cria a Escola de Belas Artes, que comea a funcionar 10 anos depois, em 1826.

Transmigracao da CorteSegundo Maria Odila Leite Dias, ocorre a Interiorizao da Metrpole, ou seja, ocorre maior integrao scio-econmico cultural entre as elites do reino e as elites do sudeste, j que a metrpole agora est no sudeste, pois a Coroa saiu de Portugal para o Rio de Janeiro.

Medidas Iniciais A Economia brasileira muito robusta quando D.Joo VI chega ao Rio de Janeiro Abertura dos Portos, em 1808, Inglaterra. Ocorre o fim do Pacto Colonial. Incentivo aberto s manufaturas-metalurgia, Casa da Moeda, extrao de ferro, cobre e ouro. Mas no o incio das relaes internacionais brasileira, por causa dos tratados. 18010: Tratados com Inglaterra que so prejudiciais aos produtos portugueses. Ingleses tinham autorizao para tudo, menos navegao de cabotagem, comrcio de ouro e pau-brasil, que eram monoplios portugueses. Nessa poca ocorre o fim da inquisio no Brasil, que anulavam as manufaturas. Difuso do Modelo Liberal: Transio da Colnia de uma esfera de influncia doMercantilismo portugus, para a rbita do Liberalismo britnico.

Periodo MineradorAs primeiras notcias de ouro chegam Portugal no final do sculo XVIII Entradas: Paulistas a procura de ouro

Momento Inicial Levou 195 anos para encontrar ouro, ainda assim, o caminho do ouro era muito difcil de ser percorrido, pois passava por duas serras. Quando se descobre, provoca a Febre do Ouro, que so migrantes de diversas partes, em busca de enriquecimento fcil, j que o ouro era de Aluvio, que fica na beira do rio. A consequncia exploso demogrfica. No nordeste, os senhores de engenho vo para Minas Gerais procurar ouro, tendo em vista a concorrncia do acar de beterraba nas Antilhas. Arraiis: acampamento de garimpeiros sem infra-estrutura, porque ningum mais produz nada. A carestia era muito alta, alm da fome e das epidemias. O Estado Portugus no est presente neste primeiro momento. A civilizao do ouro urbana. Os bandeirantes tm vantagem neste momento inicial, eles dominam depois dos emboabas, que no eram nem paulistas e nem bandeirantes. 1708 - 1710: Guerra dos Emboabas, Paulistas x Emboabas Bandeirantes capturavam ndios, mas no repassavam lucros Coroa, o que estimulava o trfico negreiro. A Guerra dos Emboabas trouxe um aumento dos lucros da Coroa Portuguesa, que fez presena fiscal em busca de impostos.

Apogeu Em 1725 h declnio do ciclo aurfero. Os donos de fazenda plantam feijo, milho, trigo para abastecer a zona aurfera. Marqus do Pombal assume at 1750 e h nova Virada, com presena da Coroa Brasileira baseada no fiscalismo. Datas Aurferas: So lotes de terra que a coroa distribui para quem tivesse o maior nmero de escravos. Para centralizar a extrao do ouro e garantir cobrana mais eficiente do Quinto, a Coroa cria as Casas de Fundio (proibio de ouro em p e circulao do ouro bruto), para evitar desvios, roubos, s podia circular pepitas. A Arraa mida, que so os faiscadores pobres, se revoltam em 1720, na Revolta da Vila Rica ou Revolta de Felipe dos Santos, pois queriam acabar com as casas de

Fundio.

Declnio, 1750 Perodo Pombalino, 1750-1777 Dona Maria a Viradeira, que enfraquece a burguesia e desfaz todos projetos que Pombal havia construdo. Dona Maria foi afastada e D. Joo transmigrou a corte para o Rio de Janeiro. Foi um perodo de enfraquecimento do clero e da aristocracia, com aumento dosintelectuais. O Estado Portugus est se fortalecendo e est vencendo a dependncia criada no Tratado de Methuen. Vencer as Dependncias: Despotismo Esclarecido E os impostos na Colnia continuam sofrendo aumentos sucessivos.

Perodo Mariano, 1777-1816 Declnio da Extrao de Ouro desde 1725, por dois motivos: os Colonos comeam a sonegar e tambm porque no tinha mais tecnologia para pegar ouro mais profundo. 1755: Terremoto de Lisboa favorece a Finta, extrao de 100 arroubos de ouro por ano, por isso h a possibilidade de a Colnia ficar sempre devendo. Derrama: Direito da Coroa de cobrar coletivamente impostos e de pegar bens da populao. Era o Monoplio Real sobre o Distrito Diamantino. Nessa poca, alguma mobilidade social era permitida, foi quando surgiu Chica da Silva. Expulso de Jesutas deu a iluso Pombal de que ele poderia obter o controle da sociedade, mas no foi o que aconteceu. 1763: Mudana da Capital, de Salvador para o Rio de Janeiro, para ficar mais perto do Prata, onde haviam conflitos, e para fiscalizar a extrao de ouro. 1776: Independncia das Treze Colnias na Amrica do Norte, que inspira a Inconfidncia Mineira. Mineiros sonhavam com uma repblica to livre e prspera quanto a Amrica inglesa. 1780: Ocorre o Renascimento Agrcola e a Renovao Educacional, que era laica,

sem a presena de padres. A Coroa Portuguesa vai para Minas Gerais, pressionar os colonos, j que o ouro est acabando. Neste momento, D. Maria probe as manufaturas em 1785 e em 1795. No sculo XVIII comeam a surgir as ideias iluministas. 1789: Inconfidncia Mineira, que ocorre antes da Revoluo Francesa. A Inconfidncia foi um movimento de elites, que estavam se sentido prejudicadas pela Derrama. No era como os movimentos nativistas, pois era Separatista eRepublicano. Tiradentes foi esquartejado como smbolo. Da mesma forma que a inconfidncia mineira, no Haiti estava ocorrendo aindependncia, que tambm era um movimento de elites. Diferentemente, a Conjurao Baiana era um movimento Popular. Foi o 1 projeto a tentar abolir a escravido.

Consequncias do Perodo Minerador Foi criada uma civilizao urbana, um modelo urbano que no existia antes. Criao de uma camada mdia da populao, formada por funcionrios pblicos da coroa, tabelies, juzes, integrantes do exrcito, padres com funo de cartrio. Havia maior mobilidade social, pois muitos escravos foram alforriados, como consequncia do contrabando do ouro. Ocorreu difuso da mo-de-obra africana, porm a indgena era pouco expressiva. Surgiu um percursor do mercado interno, formado por feijo, milho e mandioca. O eixo econmico se transfere do nordeste para a regio centro-sul oportunidade de maior difuso cultural, por causa de uma sociedade mais complexa Em 1808 D. Joo permite a imprensa Surge o Barroco, como movimento esttico autnomo. Ocorre maior difuso das ideias da ilustrao Elite possui maior grau de autonomia da Elite Portuguesa, pois muitos indivduos iam estudar em Coimbra

Tratados LimitesTratado de Utrecht, 1713. Encerra uma Guerra Espanhola, na qual os Bourbons venceram. Portugal j possui laos com a Gr-Bretanha, e todos se unem contra Frana, ao lado de Espanha. Impede unio das coroas entre Frana e Espanha Porto Espanhol estratgico para o Mediterrneo. Gibraltar foi cedido para GrBretanha, at os dias de hoje.

Direito de carregar produtos ingleses em navios Espanhis. Frana derrotada. Amrica: Aliana de Portugal com Frana faz com que Frana aceite o Rio Oiapoque como fronteira natural, mas no foi respeitado. 2 Tratado de Utrecht, 1715. Colnia do Sacramento foi invadida diversas vezes, um ponto de discrdia entre portugueses e espanhis, para ter acesso ao Mato Grosso, pois no existiam estradas por terra. Finalmente, a Colnia do Sacramento devolvida aos Portugueses. Diviso da Unio Ibrica: Pacto da Famlia dos Bourbons. Portugal alia-se a GrBretanha pelo Tratado de Methuen, 1793, porm a demanda por tecido maior do que a demanda por vinho, apesar do vinho ter maior valor agregado. Espanha est ao lado da Frana contra Portugal e Inglaterra.

Tratado de Madri, 1750. Negociado por Alexandre de Gusmo, que Santista. Alexandre de Gusmo fez negociao diplomtica em todo territrio brasileiro, foi o 1 a negociar. Secretrio de Dom Joo V, mais conhecido como Padre Voador, tambm negociou fronteiras como Amap, Oiapoque e Sacramento. Negociao do Tratado de Madri secreta, pois envolve o dinheiro romano. Permuta entre Colnia do Sacramento e Sete Povo das Misses. Alexandre de Gusmo achava possvel entregar Sacramento pois, dessa forma, Espanhis entregariam qualquer coisa para Portugal. E o tratado se encerra com Portugal ganhando os Sete Povos e Gusmo satisfeito. O tratado foi fechado, porm nunca entrou em vigor.

Contexto Internacional Guerra dos Sete Anos entre Frana e Espanha X Gr-Bretanha e Portugal Uti Possidetis: Direito de Posse, ou seja, quem possui de fato, possui o direito. Flexibilizaes: Acidentes geogrficos visveis, como fronteiras naturais, que revitalizavam o Uti Possidetis.

O Mapa das Cortes foi importante para consolidao do Tratado de Madri, porm no tinha longitude, apenas as latitudes. A Guerra Guarantica impede que o Tratado de Madri tenha consequncias, ele no entrou em vigor. Marqus do Pombal fica poderosssimo e tem como objetivo proteger e defender sacramento. Em 1763, fundada a nova Capital do Vice-Reino, que o Rio de Janeiro.

Tratado de El Pardo, 1761. Esse tratado revoga o tratado de Madri. Em 1776, o Vice-Reino do Prata funda a capital em Buenos Aires.

Tratado de Santo Ildefonso, 1777. Santa Catarina ocupada, e o tratado de Santo Ildefonso desfavorvel a Portugal, que perde Sacramento e Misses, em troca de Florianpolis.

Tratado de Badajs, 1801. Com este tratado, Sacramento passa a ser da Espanha e as Misses passam a ser de Portugal. Legado: Zona de conflito no Prata, pela conquista do Sacramento. O objetivo era ganhar acesso martimo ao Mato Grosso. Era o 3 Exrcito mais militarizado do Rio Grande do Sul. Em 1870, as tropas saem do sul e vo proteger as fronteiras com a Amaznia.

Gabarito Diplomacia 2010 Cespe

Questo item 1 item 2 item 3 item 4 59 60 61 E E A A C C

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Diplomacia 2010 CespeQuesto 59 A Revoluo Industrial comeou na Inglaterra na segunda metade do sculo XVIII. A respeito desse assunto, assinale a opo correta: A. A Inglaterra no dispunha de recursos agrcolas e florestais suficientes para as suas necessidades. B. Como a Inglaterra foi pouco beneficiada pela Revoluo Comercial, a Revoluo Industrial veio a oferecer-lhe oportunidade para recuperar seu relativo atraso econmico. C. poca, a populao inglesa era equivalente, em nmero, da Frana, embora a Inglaterra tivesse dimenses bem menores. D. O carvo, o ferro - as duas grandes riquezas da Inglaterra - j eram fartamente exploradas no incio da Revoluo. E. O fato de ter um sistema financeiro ainda precrio no impediu que a Inglaterra levasse adiante seu processo de industrializao.

Questo 60 Assinale a opo correta com relao s transformaes institucionais introduzidas pela Revoluo Francesa:

A. A conscrio macia de homens solteiros entre 18 e 25 anos, medida precursora do recrutamento militar obrigatrio. B. A concesso de voto universal, independentemente de renda. C. A tentativa bem-sucedida de aprovao de um cdigo civil, j em 1789. D. A separao entre Igreja e Estado, uma das principais reformas da Assembleia Nacional no ano de 1789. E. A instituio de um sistema de compra de cargos pblicos, em substituio ao sistema hereditrio existente no Antigo Regime.

Questo 61 Do ponto de vista da importncia diplomtica do Congresso de Viena (1814/1815), julgue C ou E. 1. No logrou resolver o problema da ordem de precedncia do corpo diplomtico, o que provocou conflitos protocolares com srias implicaes polticas. E 2. Permitiu, como exerccio pleno de diplomacia parlamentar, ativa participao de todos os delegados presentes na Conferncia. E 3. Lanou as bases do chamado Concerto Europeu, que assegurou maior estabilidade ao continente europeu no perodo que vai at 1914. C 4. Foi a partir de ento que se formou o conceito de "grandes potncias", considerado por vrios autores como precedente histrico da categoria "Membros Permanentes" do Conselho de Segurana da ONU. C.

Questo 62 Acerca do movimento revolucionrio de 1848, julgue C ou E: 1. A Inglaterra foi pouco atingida pela onda revolucionria de 1848, pois j vinha adotando medidas liberais. C 2. A publicao do Manifesto Comunista, de Marx e Engels, tornou-se, rapidamente, a referncia ideolgica do movimento revolucionrio em toda a Europa. E 3. Na Frana, a burguesia, a nobreza e os setores populares mais conservadores consideravam o sobrinho de Napoleo, Lus Napoleo, eleito presidente em 1848 e proclamado Imperador em 1851, um "domador de revolues". E 4. Em algumas regies, o movimento de 1848 assumiu, rapidamente, caractersticas nacionalistas: na Hungria, o governo provisrio efetivamente declarou a independncia do Imprio austro-hngaro, o qual s recuperou os territrios perdidos com a ajuda de tropas russas. E

Questo 63 Quanto aos vrios sentidos de que se revestiu historicamente a noo de liberalismo poltico, assinale a opo incorreta: A. conformidade com a lei. B. rejeio sistemtica ao status quo. C. valorizao dos direitos individuais. D. defesa intransigente da liberdade. E. faculdade de escolha sem coero.

Questo 64 Em 1866, o Primeiro Ministro britnico Disraeli declarou que a Inglaterra era uma potncia mais asitica do que europeia. Com efeito, no final do sculo XIX, o equilbrio europeu comeou o processo de transio para o equilbrio do poder em escala mundial, com a influncia crescente de atores extraeuropeus. A respeito desse tema, julgue C ou E: 1. A poltica norte-americana da Porta Aberta (Open Door), em relao China, significou a inteno dos EUA de se eximir de interferncias nas disputas em curso por zonas da influncia em territrio chins. E 2. Em 1904, como resultado da primeira guerra entre uma potncia europeia e uma potncia asitica, a Rssia vitoriosa deteve temporariamente a ascenso japonesa. E 3. Ao sarem de seu isolamento, os Estados Unidos da Amrica (EUA) dirigiram sua expanso para o Pacfico, tendo criado uma esquadra autnoma para aquela zona. C 4. O Japo se beneficiou mais do que a Inglaterra com a indita aliana bilateral estabelecida em 1902. C

Questo 65 A propsito da famosa Encclica Rerum Novarum, de 1891, julgue C ou E: 1. Dada a prpria natureza do sistema industrial, a Encclica considerava intil ao dos sindicatos. E

2. O papa Leo XIII, responsvel pelo documento, condenou explicitamente o regime capitalista. E 3. A Encclica admitia a luta de classes, pois considerava inqua a propriedade privada. E 4. A Encclica apelava aos empregadores para que respeitassem a dignidade dos operrios. C

Questo 66 Acerca da Revoluo Mexicana de 1910 e da poltica mexicana no Sculo XX, julgue C ou E: 1. Representante do continusmo dos regimes surgidos aps a Revoluo Mexicana, o Partido Revolucionrio Institucional (PRI) mantm-se no poder at os dias atuais. E 2. A expresso porfiriato refere-se ao longo perodo em que Porfrio Diaz dominou a poltica mexicana, at 1911. O porfiriato pode ser descrito como um perodo de estabilidade e expanso econmica, mas tambm de represso e de injustia social crescente. C 3. Depois da ascenso, em 1911, de Pancho Villa presidncia do pas, registrou-se um surto de desenvolvimento industrial paralelo ao processo de reforma agrria. E 4. A Constituio de 1917, fruto do processo revolucionrio, continua sendo a Constituio dos Estados Unidos Mexicanos. C

Questo 67 O historiador Geoffrey Barraclough considera que os "14 Pontos" do Presidente Wilson podem ser interpretados como resposta revoluo mundial concebida por Lenin. Agrega que os dois lderes apresentam traos em comum. A propsito, julgue (C ou E) os pontos que os aproximam: 1. coincidncia ideolgica, com nfase democrtica. E 2. o papel de "profetas da nova ordem internacional". C 3. rejeio do "equilbrio de poder". C 4. reconhecimento de que negociaes secretas so, s vezes, indispensveis. E

Questo 68 Sria e Lbano tornaram-se independentes em 1945; ndia e Paquisto, em 1947; Birmnia, Ceilo (Sri Lanka), Palestina (Israel) e ndias Ocidentais Holandesas (Indonsia), em 1948. Em 1946, os Estados Unidos da Amrica (EUA) concederam status formal de independncia s Filipinas, que haviam ocupado desde 1898. Era dos Extremos: o breve sculo XX. A partir do fragmento de texto acima e considerando o processo de descolonizao no sculo XX, assinale a opo correta. A. A figura de Ho Chi Minh est diretamente vinculada Revoluo Chinesa de 1949, em especial, por sua liderana na Grande Marcha, na dcada de 30 do sculo XX. B. Alm da descolonizao em massa, a Segunda Guerra Mundial foi responsvel pelo colapso de grandes imprios, como o alemo e o turco otomano. C. As independncias da Sria e do Lbano, no imediato ps-Segunda Guerra, privaram a Gr-Bretanha de duas de suas mais ricas e estratgicas colnias. D. A ocupao americana do Japo, alm de breve, no interferiu na reorganizao poltica do Imprio nipnico. E. As colnias asiticas que hoje correspondem a Vietn, Laos e Camboja foram as que ofereceram resistncia mais duradoura dominao estrangeira.

Questo 69 Com relao ao quadro econmico e social subsequente ao fim da Segunda Guerra Mundial, julgue C ou E: 1. O Plano Marshall, tambm denominado Programa de Recuperao Europeia, foi bem recebido pela ento URSS, sobretudo porque se destinava ao conjunto da Europa e no apenas a alguns pases. E 2. O chamado "Sistema de Bretton Woods" - que previa a paridade do dlar com o ouro - perdurou at a Primeira Guerra do Golfo, no incio dos anos noventa. E 3. Em resposta ao Plano Marshall, a URSS criou o Conselho de Ajuda Econmica Mtua (COMECON) em 1949, voltada para a Europa Oriental, mas que, a partir dos anos 70, estendeu-se Monglia, Cuba e Vietn. E 4. Ao defender papel regulador do Estado na economia e nas relaes sociais, estimulando a demanda e o aumento da produo, da renda e do emprego, a doutrina keynesiana forneceu sustentao para o Estado do bem-estar social. C

Questo 70 Ainda com referncia ao perodo imediatamente posterior Segunda Guerra Mundial, julgue C ou E: 1. A tese advogada pela CEPAL no sentido da industrializao da Amrica Latina foi seguida, com maior ou menor xito, pelos pases da regio. C 2. O FMI e o BIRD emanaram da Carta de Havana (1947). Por sua vez, o GATT foi criado pelo Acordo de Bretton Woods (1944), tendo sido o Brasil um dos 23 signatrios originais. E 3. O Congresso dos EUA aprovou o estabelecimento da Organizao Internacional do Comrcio (OIC), que depois evoluiu para a atual Organizao Mundial do Comrcio (OMC). E 4. A Unio Europeia (UE) foi criada pelo Tratado de Roma de 1957. E

Questo 71 Em 1947, a poltica externa americana ganhou contornos definidos com a Doutrina Truman. Com relao a esse assunto, julgue C ou E: 1. Por seu tom conciliatrio, a Doutrina Truman indicava que, para os EUA, a expanso comunista no constitua uma ameaa. E 2. A Doutrina Truman constitui uma manifestao clara de que os EUA pretendiam restringir seu envolvimento com os problemas europeus esfera da assistncia material e financeira. E 3. A Doutrina Truman demonstrava preocupao imediata com a situao na Grcia e na Turquia, pases estrategicamente importantes para a poltica externa dos EUA. C 4. A Doutrina Truman recomendou a criao da Organizao Europeia de Cooperao Econmica, o que, de fato, ocorreu em 1948. E

Questo 72 Com relao evoluo da Guerra Fria, julgue C ou E: 1. Mais do que em razo de disputas territoriais no subcontinente indiano, trs guerras sucessivas (sino-indiana, em 1962, e indo-paquistanesas, em 1965 e 1971) evidenciaram a intensidade da Guerra Fria naquela regio. E 2. Desde sua criao, o bloco comunista consolidado no Pacto de Varsvia manteve-

se coeso, sem crises internas. E 3. Aps o fracasso da interveno americana no Vietn, o apoio abrangente do Bloco Ocidental a Israel na Guerra do Yom Kippur (1973) demonstrou a unidade do Ocidente. E 4. Entre os principais chefes de Estado que fundaram o Movimento dos No Alinhados, na Conferncia de Bandung, encontravam-se Nehru (ndia), Sukarno (Indonsia), Nasser (egito), Tito (Iugoslvia) e Fidel (Cuba). E

Questo 73 Na Pennsula Ibrica, a transio de regimes autoritrios (Salazarismo, em Portugal, e Franquismo, na Espanha) para a democracia realizou-se em processos quase simultneos, na dcada de 70 do sculo passado. Acerca desse tema, assinale a opo correta: A. Na Espanha, a Revoluo que encerrou o regime ditatorial franquista foi liderado por Juan Carlos I, coroado em 1975. B. O principal fator da queda do Salazarismo, em Portugal, e do Franquismo, na Espanha, foi a perda dos respectivos Imprios coloniais desses pases. C. Na Espanha, a transio para a democracia realizou-se em contexto de depresso econmica, ao passo que, em Portugal, ocorreu em momento de crescimento e modernizao da economia. D. Tanto o Salazarismo quanto o Franquismo foram estabelecidos por meio de guerras civis violentas. E. A Revoluo dos Cravos foi liderada por setores militares insatisfeitos com o rumo da guerra colonial empreendida por Portugal.

Questo 74 A aproximao Brasil-Argentina, a partir de 1985-86, teve, entre outras, a seguinte motivao: 1. o acordo prvio de incorporar ao processo o Uruguai e o Paraguai, mas de excluir o Chile .E 2. o interesse puramente econmico, sobretudo da liberalizao comercial. E 3. o compromisso de criar o MERCOSUL, estabelecendo-se, desde logo, uma tarifa externa comum. E

4. a disposio para cooperarem mutuamente na rea de energia nuclear.C

Diplomacia 2009 CespeQuesto 72 No final do sculo XVIII e no incio do XIX, aps a introduo do bastidor hidrulico de Arkwright, uma onda de avanos tcnicos impulsionou a segunda Revoluo Industrial, movida a eletricidade, produtos qumicos e leos. Juntas, essas descobertas tornariam as indstrias mais limpas e eficientes do que as fbricas da etapa anterior, movidas a vapor e a carvo. E as novas tcnicas alavancariam o comrcio de maneira inimaginvel. No final do sculo XIX, barcos a vapor, telgrafos e motores eltricos multiplicavam-se: Arkwright no podia ter previsto nada disso quando patenteou sua mquina fiandeira em 1769. Em um sculo e meio, o mundo mudou de forma irreversvel nas esferas comercial, social e poltica. Atlas da Histria do Mundo. Tendo o texto acima como referncia e considerando o significado histrico da Revoluo Industrial, julgue (C ou E) os itens subsequentes: 1. Infere-se do texto que as incessantes inovaes tecnolgicas esto presentes no transcurso da Revoluo Industrial, o que altera o tipo de fora motriz que impulsiona a moderna industrializao e, certamente, contribui para a ampliao da capacidade produtiva e para a expanso do comrcio mundial. C 2. O processo de industrializao iniciada na Gr-Bretanha, na segunda metade do sculo XVIII, acelerou a substituio de antigas formas de produo pelo capitalismo, que se consolidava como sistema econmico dominante, com a atividade fabril suplantando o trabalho domstico e a crescente prevalncia do trabalho assalariado. C 3. As novas condies sociais geradas pela Revoluo Industrial constituram fermento de ondas revolucionrias que convulsionaram a Europa, notadamente em 1848. C 4. Entre as transformaes irreversveis mencionadas no texto, produzidas pelo avano da industrializao, o cenrio existe em fins do sculo XIX assinalava a proibio do trabalho infantil e feminino, a regulamentao da jornada de trabalho e o surgimento dos servios previdencirios, em meio a uma sociedade que lentamente se urbanizava. E

Questo 73 No que se refere a aspectos das manifestaes culturais da civilizao ocidental contempornea, assinale a opo incorreta: A Com variaes devidas passagem do tempo e s individualidades nacionais, o

Romantismo, que dominou a Europa, na primeira metade do sculo XIX, pode ser entendido como um movimento de valorizao da subjetividade. B Embora essencialmente nacionalista, o Romantismo tornou-se um movimento internacional, em escala europeia e, mesmo, mundial. C Entre as dcadas finais do sculo XIX e as inciais do sculo XX, como reflexo das transformaes estruturais em curso - ou seja, do avano da industrializao e da sociedade urbana de massa -, verificou-se a perda das referncias tradicionais, o que favoreceu a inovao e a experimentao nas artes. D Considerando uma das importantes inovaes artsticas formais surgidas antes da Primeira Guerra Mundial, o Dadasmo buscava surpreender ou escandalizar os admiradores da arte burguesa convencional. E Nas dcadas de transio entre os sculos XIX e XX, perodo da grande expanso neocolonialista do imperialismo, a criao artstica europeia prosperou vigorosamente, sem abrir espao a influncias provindas da sia, da frica ou mesmo das Amricas.

Questo 74 No que concerne ao domnio de potncias coloniais na sia, no incio do sculo XX, julgue (C ou E) os prximos itens. 1. A China, civilizao milenar e at ento com estrutura poltica prpria, foi dividida em protetorados sob domnio das potncias ocidentais, ficando o imperador com sua autoridade restrita a Pequim e arredores. E 2. A tentativa de modernizao promovida pela imperatriz Tsenhi, na Reforma dos Cem Dias, gerou tenses que provocaram sua deposio, tendo a Revoluo de 1911, que proclamou a Repblica, posto fim dinastia Manchu na China. E 3. O Japo preservou sua independncia ao promover modernizao de grande envergadura, assinalando mtodos e costumes ocidentais. C 4. O novo poderio militar japons ficou comprovado na guerra de 1904-1905 contra a Rssia. C

Questo 75 Acerca do processo histrico que desencadeou a I Guerra Mundial, julgue (C ou E) os itens a seguir: 1. A ascenso econmica e poltica do Imprio Austro-Hngaro levou-o a confrontar os interesses ingleses nos Blcs. O assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, em Sarajevo, permitiu que se atribusse ao imperialismo britnico a responsabilidade pelo clima de tenso regional, e constituiu o marco inicial da guerra

.E 2. A expanso econmica da Alemanha levou-o a competir com a Inglaterra e com a Frana .C 3. Na Frana, o governo do presidente Poincar, acossado por reivindicaes nacionalistas, encontrou na guerra uma alternativa para desviar as atenes dos problemas internos. E 4. No incio, a guerra reforou a coeso nacional no Imprio Austro-Hngaro e na Rssia. C

Questo 76 No incio da dcada de 1920, a maior parte do que fora antes de 1914 o Imprio Russo dos czares emergiu intacta como imprio, mas sob o governo dos bolcheviques e dedicada construo do socialismo mundial. Foi o nico dos antigos imprios dinstico-religiosos a sobreviver Primeira Guerra Mundial, que despedaara tanto o Imprio Otomano - cujo sulto era califa de todos os muulmanos - quanto o Imprio Habsburgos, que mantinha relao especial com a Igreja romana. Era dos Extremos Considerando os aspectos marcantes da histria do sculo XX a que se refere o texto acima, julgue (C ou E) os itens subsequentes: 1. Consequncia significativa da Grande Guerra de 1914, o desmoronamento do Imprio Turco abriu caminho para a nova configurao geopoltica do Oriente Mdio, uma das mais estratgicas regies do mundo contemporneo. C 2. A desintegrao do Imprio Austro-Hngaro, advinda da Primeira Guerra, permitiu o surgimento de novos Estados no leste europeu, o que livrou a regio das pretenses expansionistas eslavas e, sobretudo, germnicas .E 3. Infere-se do texto que a Revoluo de Outubro, cujo ideal era a construo de sociedade diferente e oposta ao capitalismo, rompeu com o passado da Rssia czarista e abdicou do projeto de constituio de uma entidade multitnica, que abrangeria a totalidade da grande extenso territorial do pas. E 4. Tenses nacionalistas semelhantes s que levaram ao desmonte de imprios existentes at a Primeira Guerra, a exemplo do Otomano e do Habsburgos, surgiram ou reapareceram em fins dos anos 80 do sculo passado, quando ocorreram o desmantelamento da Unio Sovitica e o colapso da experincia do socialismo real na Europa do Leste. C

Questo 77 Julgue (C ou E) os itens que se seguem, relativos Conferncia de Yalta, que,

realizada em fevereiro de 1945, reuniu Roosevelt, Stalin e Churchill. 1. Stalin buscava uma base territorial para promover, no imediato ps-guerra, aes desestabilizadoras contra governos da Europa ocidental. E 2. Roosevelt e Churchill, diante da presso de Stlin, aceitaram formalmente a criao de uma rea de influncia sovitica na Europa oriental. E 3. Em Yalta, houve acordo quanto s zonas de ocupao da Alemanha derrotada. C 4. Ao perseguir sua hegemonia na Europa oriental, a URSS buscava proteo contra eventuais aes militares vindas do Ocidente. C

Questo 78 O perodo posterior Segunda Guerra Mundial foi marcado pela reconstruo europeia e japonesa, pela Guerra Fria, pela descolonizao e pela internacionalizao da hegemonia americana. Foi, tambm, um perodo de enorme crescimento produtivo nos pases desenvolvidos. O fato que os primeiros trinta anos do ps-guerra constituram uma era nica na histria contempornea. A espantosa recuperao do mundo capitalista, quanto ao crescimento econmico e avanos tecnolgicos, revolucionou as pautas de consumo e comportamento at ento existentes. A interdependncia gradual dos mercados, combinando-se com um Estado que assumia tarefas econmicas e sociais, propiciou o que Hobsbawn definiu como "o grande salto". Era o Estado regulador ou de bem-estar social. Capitalismo, prosperidade e Estado de bem-estar social. Tendo o texto acima como referncia e considerando a realidade histrica mundial que se segue Segunda Guerra Mundial, julgue (C ou E) os itens a seguir. 1. Dois fatores foram decisivos para que se concretizasse a descolonizao afroasitica: o fortalecimento dos movimentos nacionais pela independncia - a despeito de projetos e estratgias distintos que, no raro, defendiam - e o declnio europeu que a guerra evidenciara, sobretudo em relao perda de poder das antigas potncias coloniais. C 2. Os EUA souberam tirar proveito da expressiva queda na produo industrial e agrcola europeia durante a Segunda Guerra: sua produo industrial triplicou - em 1946, o pas j respondia por metade da produo mundial - e a renda per capita mais que duplicou, o que indica o caminho definido, no texto, como "internacionalizao da hegemonia americana" .C 3. Embora desprovido de base terica que orientasse suas aes, o Estado do psSegunda Guerra, classificado, no texto, como regulador ou de bem-estar social, teve xito graas ao aumento da produo, da renda e do emprego, enquanto se comprimia a demanda como forma de impedir a volta da inflao. E 4. Foram extraordinrias a recuperao europeia e a japonesa na agricultura aps

1945: modernizao tecnolgica e uso intensivo de mquinas aumentaram consideravelmente a produtividade no campo, fato potencializado, no Japo, pela reforma agrria iniciada durante a ocupao norte-americana. C

Questo 79 Com relao vitria comunista na China em 1949, julgue (C ou E) os itens seguintes: 1. O Partido Comunista, liderado por Mao Ts-tung (Mao Zedong), assumiu a vanguarda do movimento revolucionrio .C 2. A revoluo chinesa somente se tornou possvel com o apoio ativo, desde 1936, da Unio Sovitica estratgia de luta armada do Partido Comunista chins. E 3. O movimento revolucionrio contou sobretudo com o apoio da classe operria urbana. E 4. A despeito da crise ocorrida em 1960, o regime comunista chins manteve laos polticos estreitos com a Unio Sovitica. E

Questo 80 Seis dcadas aps o fim da Segunda Guerra, a Aliana do Atlntico, firmada entre a Europa e os Estados Unidos, estava em desalinho. De certo modo, a situao era o resultado previsvel do fim da Guerra Fria - embora pouca gente desejasse seu desmantelamento, a organizao, em seu estado presente, no fazia muito sentido. A Aliana fora criada para compensar a incapacidade da Europa Ocidental de se defender sem a ajuda norte-americana. O fracasso contnuo dos governos europeus em constituir a sua prpria fora militar eficaz foi responsvel pela sobrevivncia da organizao. Dez anos depois da assinatura do Tratado de Maastricht, a Unio Europeia (UE) estava prestes a estabelecer uma Fora de Reao Rpida, composta por 60 mil indivduos, para realizar intervenes e misses de paz. Ps-Guerra: uma histria da Europa desde 1945. Tendo o texto acima como referncia inicial e considerando o cenrio histrico mundial desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), julgue (C ou E) os itens que se seguem: 1. A Organizao do Tratado do Atlntico Norte (OTAN) foi a aliana militar celebrada entre os EUA e pases da Europa Ocidental no contexto da bipolaridade que marcou as relaes internacionais no ps-Segunda Guerra e explicitou a condio de superpotncias mundiais dos EUA e da URSS.C 2. Certamente por clculo estratgico, mas tambm para no ampliar os gastos de uma economia em relativo estado de escassez, o governo sovitico - sob o comando de Stlin e seus sucessores, at a dcada de 60 do sculo passado - optou por no

criar estrutura militar semelhante OTAN, embora mantivesse elevados investimentos na produo de arsenal nuclear e na corrida espacial. E 3. Sugere-se, no texto, que, decorridos mais de sessenta anos desde o fim da Segunda Guerra, subsistem as condies que motivaram a criao da OTAN. E 4. No processo de constituio do bloco europeu, sacramentado em Maastricht, as questes militares foram suprimidas, dada a prioridade mxima conferida unificao econmica e a seus desdobramentos polticos, sociais e culturais E

Gabarito Diplomacia 2009 Cespe

Questo item 1 item 2 item 3 item 4 72 73 74 75 76 77 78 79 80 E E C E C C C E C E E C E E C C X C E E C E E E C C C C C E E C E

Obs.: A Questo 73 foi anulada pela banca Cespe

Independencia das 13 ColoniasA Independncia das Treze Colnias ocorreu em 1776 quando ainda no existiam os Estados Unidos da Amrica. Tambm pode ser chamada de Revoluo Americana, porque um movimento de Emancipao com elementos iluministas radicais.

Antecedentes A colonizao da Amrica Inglesa foi totalmente diferente da colonizao da Amrica Latina, porque foi de Povoamento. Alm disso, a colonizao teve uma motivaoreligiosa primordial, e depois a motivao foi mercantil. Dessa forma, os calvinistas migraram para as Treze Colnias porque eram perseguidos na Inglaterra. As Treze Colnias eram vistas como uma terra de liberdade Religiosa, mesmo antes

da Independncia. A base do calvinismo a predestinao, pois Deus conhece e sabe tudo, portanto, prosperidade sinal de que se predestinado. Dessa forma, o calvinismo foi idealizado pela burguesia. Valoriza-se:1. 2. 3.

a tica do trabalho a lgica da acumulao investimento de recursos

Nas Treze Colnias havia formao de certa sociedade civil, j que o governo fraco, h o autogoverno. Ocorria, tambm, a servido por contrato, que baseava-se em trazer indivduos desempregados da Inglaterra, na poca do governo de Stuart, houve cercamentos, na qual muitos colonos perderam suas terras. A viagem at as Treze Colnias era paga pelos Estados Unidos, e esses colonos deveriam trabalhar por 7 anos em mdia, parapagar seus custos.

IluminismoApogeu da Razo Na Idade Mdia, a Razo ainda no existia Nos sculos XII e XIII h sistematizao da Razo com o modelo Teocntrico do Padre So Toms de Aquino Nos sculos XV e XVI h o Renascimento das Artes, com a pintura da Capela Sistina, e a escultura da Piet em Mrmore, com perspectiva em profundidade, o que demonstrado de maneira racional. E, finalmente, no sculo XVIII tem incio o sculo das Luzes, da Razo Crtica. Por fim, no sculo XIX comea o Romantismo, e as emoes se sobrepem Razo.

Proposta Iluminista: Monarquia Constitucional, que enfraquece a autoridade do Rei e d maior liberdade populao Liberalismo, que amplia as liberdades individuais em detrimento do poder absoluto do Rei. H liberdade politica e econmica. Acumulao de metais foi tanta, que teve como consequncia a desvalorizao da moeda, o que resulta no desaparecimento no mercantilismo. Igualdade Jurdica perante a lei, ou seja, o objetivo acabar com os privilgios da nobreza Universalizao da Razo, ou seja, todo o homem capaz de discutir pela Razo,

pois a educao laica.

Antigo RegimePolitica O Antigo Regime caracterizado pelo absolutismo, expresso dada pelos iluministas, na qual o rei tem poder sem limitaes jurdicas. Existiam outras instncias polticas na qual o rei poderia revogar ou dissolver, ele no tinha poder absoluto porque haviam outras instituies. O poder na Inglaterra, antes da Revoluo Gloriosa de 1688, era limitado pelo Parlamento, ento o Rei reina mas no governa. O Rei depende da aristocracia, que uma classe na qual a nobreza tem privilgios e sustentada economicamente pela burguesia.

Econmica Mercantilismo a maneira da monarquia sustentar o absolutismo, de sustentar uma burocracia de funcionrios, integrantes do exrcito e cobradores de impostos. Porm, no sculo XIV h escassez de metais preciosos na Europa, e o mercantilismo a soluo para dar dinheiro ao Rei. Surge, ento, o capitalismo comercial ou a AcumulaoPrimitiva de Capital, que um conjunto de prticas que variam de pas para pas, baseadas no monoplio real com o objetivo de acumular recursos, assim, o Rei consegue estabelecer controle sobre a economia.

Social A sociedade Estamental, ou seja, a mobilidade praticamente inexistente. Na sociedade de classes, os homens so diferentes por determinao divina. H oTerceiro Estado, o Clero e a Nobreza.

Cultura A Igreja tinha mais poder do que as outras instituies. H o predomnio da viso religiosa do mundo. Porm, a partir do sculo XVIII essa viso criticada pelos iluministas.

Conhecimentos Especificos-Prova 2 Pref Sao Paulo-SP Professor de Educacao Infantil 2004

1 - As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao Infantil compreendem a avaliao como a) um instrumento de diagnstico do nvel de aprendizagem infantil com vistas tomada de decises sobre o acesso da criana ao Ensino Fundamental. b) um instrumento de acompanhamento e registro de etapas alcanadas nos cuidados e na educao infantil, com vistas organizao das propostas pedaggicas da instituio. c) um relatrio contendo os principais aspectos do desenvolvimento infantil, as conquistas na aprendizagem, que visa principalmente informar aos pais sobre o percurso escolar de seus filhos. d) a estratgia utilizada pela escola para, de acordo com cada criana, controlar seu comportamento. e) uma ao escolar apropriada para o trabalho com crianas maiores e que no deve acontecer na Educao Infantil.

2 - No contexto da poltica brasileira para a infncia, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao Infantil so: a) importante contribuio para as instituies de Educao Infantil e tm como funo sugerir aspectos que sero definidos autonomamente por creches e prescolas. b) assim como o Referencial Curricular Nacional para a Educao Infantil, referncia para o trabalho de planejamento do professor junto a um grupo de crianas. c) mandatrias para todas as instituies com crianas de 0 a 6 anos e visam orientar, com base em princpios ticos, polticos e estticos, a proposta pedaggica dessas instituies. d) um documento nacional que esclarece sobre a participao da famlia, da comunidade e da creche na educao e cuidado infantil, seus direitos e deveres. e) um currculo definido em nvel federal que objetiva unificar e controlar o atendimento, a educao e a avaliao das crianas de creches e pr-escolas.

3 - A legislao educacional brasileira, especificamente a Constituio Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (Lei n 9.394/96) e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao Infantil, entendem a criana enquanto a) futuro cidado em desenvolvimento que, portanto, deve ter uma educao de qualidade garantida para que possa inserir-se com sucesso em seu meio social. b) pessoa que demanda e merece cuidados de sua famlia, mas, que, devido a necessidade de seus pais trabalharem, tem o direito garantido pela Constituio Federal a um lugar de guarda. c) pessoa em desenvolvimento que, em caso de famlias necessitadas, deve receber cuidados institucionais que supram essa carncia, em termos fsicos, nutricionais, educativos e emocionais. d) sujeito de direitos, cidado em processo, pessoa completa em uma fase especial de desenvolvimento, que tem o direito educao e ao cuidado garantidos desde o nascimento.

e) indivduo que tem direitos e deveres, mas que a famlia no tem educado efetivamente para que venha a ser cidado cumpridor de seus deveres, devendo o Estado assumir essa educao.

4 - Na sociedade contempornea, pode-se considerar que uma das funes das instituies de Educao Infantil a) compensar para a criana pequena possveis carncias nutricionais, educacionais, emocionais e cognitivas que as famlias no tm conseguido suprir. b) estimular a criana pequena nos aspectos motores e cognitivos do desenvolvimento, principalmente, no que diz respeito alfabetizao, exigncia do Ensino Fundamental. c) exercer a funo de guarda das crianas, levando-se em conta que as atuais condies socioeconmicas do pas tm tirado dos pais a oportunidade de cuidar de seus filhos. d) dar oportunidade para que as crianas possam se desenvolver espontaneamente, em um lugar mais seguro que a rua. e) compartilhar com a famlia responsabilidades de cuidado e educao da criana, colaborando com a promoo da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres.

5 - Pode-se dizer que, no contexto da instituio de Educao Infantil, a socializao da criana pequena acontece, principalmente: a) por meio da participao nos jogos sociais que caracterizam o contexto da instituio. b) na devida ateno dada pela professora ao ensino das regras de conduta social. c) na ausncia da ao familiar, responsvel por esta educao. d) na observao e imitao dos modelos que os educadores lhe apresentam intencionalmente. e) na etapa devida do seu desenvolvimento moral que deve ser respeitada pela instituio.

6 - Uma professora de Educao Infantil presencia a reao de uma criana, ao cair, xingar: Cho feio!. Tendo em vista a teoria piagetiana, uma compreenso possvel desta situao pela professora que esta criana: a) alcanou a capacidade de reversibilidade, mas no a de realismo. b) ainda muito imatura emocionalmente. c) no capaz de operar aes mentais. d) evidencia o animismo caracterstico de seu pensamento e) est restrita s suas sensaes e aes motoras.

7 - Para Vygotsky, o processo de aprendizagem acontece, principalmente: a) a partir da maturao das informaes do cdigo gentico que influencia diferentemente o desenvolvimento, conforme a faixa etria. b) pela forte influncia do meio sobre o indivduo que molda paulatinamente a personalidade da criana. c) na interao social, sobretudo com pessoas mais experientes que possibilitam, assim, criana avanar no seu desenvolvimento. d) decorrente do desenvolvimento dos esquemas motores e das capacidades cognitivas. e) a depender da capacidade volitiva da criana, o que pode variar de uma para a outra.

8 - Em uma situao de alimentao, a professora estabelece com crianas de 4 anos uma rotina com uma seqncia de fatos (lavar as mos, nomear um ajudante dentre as crianas, dispor pratos e talheres na mesa, ajudar as crianas a se servirem e se alimentarem...) e de falas (Agora, vamos lavar as mos, Hoje, temos arroz, feijo, salada e bolinhos de carne para o almoo...) que acabam ficando bastante conhecidas das crianas. Sobre situaes desse tipo na rotina da instituio de Educao Infantil, pode-se dizer que: a) so vlidas, pois seu carter de repetio contribui com o aprendizado da criana, j que, por si s, condiciona hbitos e condutas, importantes para o comportamento social. b) so situaes rotineiras em que adulto e crianas realizam atividades conjuntamente que podem constituir um adequado contexto para o aprendizado, dentre outros aspectos, da linguagem e da formao de hbitos. c) este um problema por que passam os professores nas instituies de educao infantil, pois essas situaes de cuidado tm que ser realizadas, tendo em vista a idade das crianas, e acabam levando a situaes no pedaggicas. d) no so vlidas, pois a repetio no contribui com o aprendizado da criana, j que aps as primeiras vezes no representa mais novidades. e) o professor no deve repetir situaes com as crianas, sob o risco de sua atuao ficar montona e acabar levando baguna, principalmente na hora das refeies.

9 - Tendo como fundamento a noo de zona de desenvolvimento proximal de Vygotsky, ao planejar uma situao pedaggica, o professor deve: a) partir do que as crianas j conhecem e planejar aes que as possibilitem, com o seu apoio ou de outras crianas, realizar novas atividades propostas. b) avaliar o que falta nas capacidades cognitivas de suas crianas para poder propor atividades que desenvolvam essas capacidades. c) planejar situaes para que espontaneamente as crianas desenvolvam suas habilidades. d) identificar o potencial que suas crianas trazem e estimul-los, no ultrapassando seus limites. e) estruturar situaes na rotina para que com a repetio regular destas as crianas

memorizem e aprendam os contedos propostos.

10 - Por funo simblica entende-se a) a habilidade matemtica de lidar com smbolos. b) o jogo de faz-de-conta. c) a capacidade imaginativa da criana em que, por exemplo, cria personagens, fices e os desenha. d) a capacidade de representao e de trabalho com hipteses, linguagens e nmeros, s alcanada na adolescncia. e) a capacidade da criana de evocar um objeto por meio de um sistema de representao, por exemplo, a palavra.

11 - Uma perspectiva assistencialista de atendimento na Educao Infantil tem sido criticada, principalmente, porque a) configura-se como uma proposta aparentemente sem intenes educacionais, destinada s classes populares e manuteno de sua situao de submisso. b) preocupa-se restritamente com aspectos voltados para o cuidado fsico e com a segurana da criana. c) h uma ausncia de preocupao pedaggica, principalmente com a alfabetizao e o letramento das crianas. d) as instituies eram vinculadas assistncia social e no educao, tal como, atualmente, est garantido na LDB (Lei n 9.394/96). e) os professores no tinham formao prvia em nvel superior, nem garantia de formao continuada.

12 - A organizao do espao nas instituies de Educao Infantil reflete principalmente: a) a integrao entre os profissionais da instituio, por exemplo, funcionrios da limpeza e professores. b) as condies socioeconmicas da comunidade em que se insere a instituio. c) os aspectos estticos e harmoniosos, importantes para que os pais observem as produes infantis. d) as condies de segurana que professores tm para controlar um grupo de crianas. e) a concepo de cuidado e educao da criana pequena da instituio e os objetivos de sua ao.

13 - O planejamento pedaggico na pr-escola consiste a) na elaborao e no desenvolvimento de uma rotina diria de horrios e atividades,

organizada pela equipe tcnica da escola. b) em um documento escrito pela gesto escolar, exigido pela LDB, que prev os fundamentos da prtica educativa na instituio. c) uma prtica de previso de atividades a serem desenvolvidas junto s crianas, que se torna meramente burocrtica, j que o trabalho com crianas pequenas imprevisvel. d) uma ferramenta de trabalho que permite ao professor tomar conscincia de sua ao, prevendo as condies e os critrios para orientar o processo pedaggico. e) em uma listagem de competncias e habilidades, assim como de objetivos, a serem desenvolvidos, que norteia o professor no decorrer do ano.

14 - Um grupo de crianas de 4 anos est envolvido em uma brincadeira com bonecas. A professora responsvel pelo grupo observa que a boneca de cor negra no foi escolhida e inicia o seguinte dilogo com uma das crianas: Prof: Por que voc no escolheu aquela boneca? Criana: Porque ela feia. Prof: E por que ela feia? Criana (passando a mo no prprio brao): Por causa da cor. A partir desse dilogo, o encaminhamento da professora que atenderia a princpios ticos e polticos que fundamentam as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao Infantil seria: a) deixar a questo em suspenso e no dizer nada pois a prpria criana deve resolver sozinha. b) possibilitar espaos de dilogo, acolhimento e respeito identidade de cada pessoa no contexto coletivo. c) informar as crianas que, na sociedade atual, todos devem encontrar meios de dar chances especiais aos negros. d) concordar com a criana e no fazer da questo um problema. e) retirar a boneca negra da sala de forma a evitar futuras situaes constrangedoras.

15 - Para definir as finalidades de um programa para a primeira infncia, segundo a abordagem construcionista social, h que se fazer opes a) do nvel socioeconmico das crianas que sero b) do mtodo pedaggico de ensino-aprendizagem a ser implementado. c) de valores ticos e polticos a serem respeitados pelo programa. d) sobre os conhecimentos gerais ou locais que sero transmitidos s crianas. e) entre a participao, ou no, das famlias e comunidade no programa.

16 - Nos modelos mais valorizados de educao infantil, tais como os encontrados na Itlia e na Sucia, busca-se encarar a criana como a) um ator, ativo e criativo, cidado com potenciais, direitos e responsabilidades. b) vulnervel, mas com potencial para, no futuro, fazer uma sociedade melhor. c) passiva, incompleta e malevel. d) um ser que necessita basicamente de afeto materno para se desenvolver. e) um ser que necessita de um tcnico qualificado que a direcionar para a vida adulta.

17 - A expresso "cultura infantil" tem sido muito usada entre os profissionais da educao infantil. A utilizao correta dessa expresso feita quando o discurso se refere a) a toda e qualquer manifestao lingstica, lgica ou afetiva, da criana. b) aos conhecimentos j apropriados pela criana dentre aqueles sistematizados pela sociedade em que vive. c) a metfora que se faz entre o trabalho na educao infantil e aquele relacionado a culturas de plantas. d) aos temas e brincadeiras que as crianas criam entre si, sem a interveno do adulto. e) ao corpo de conhecimentos e valores que a criana constri em interao com seu meio.

18 - Numa escola de educao infantil que respeite o direito da criana infncia e valorize a cultura infantil, a maneira mais adequada do professor tratar os desenhos : a) identificar as fases/etapas dessas produes de forma a que estas apoiem o planejamento de novas estratgias de aprimoramento dos mesmos. b) organiz-los de forma a documentar a evoluo das produes de cada criana para ensinar s famlias como valoriz-los. c) por meio deles, identificar o perodo de desenvolvimento em que a criana se encontra, verificando sua correspondncia em relao faixa etria. d) buscando valorizar a capacidade expressiva da criana, mais do que procurar compar-la a modelos pr- definidos. e) verificar quais das crianas possui o dom para essa forma de expresso artstica e promover-lhes maiores estmulos para o desenvolvimento desse dom.

19 - A atividade ldica est presente e exerce importante papel no desenvolvimento humano. No planejamento pedaggico para a educao infantil esta atividade deve a) ocupar um espao fsico e temporal determinado e ser usada como estratgia didtica para consolidao de contedos trabalhados em atividades dirigidas.

b) ser priorizada na organizao do espao fsico e temporal e favorecida nos momentos e situaes de interao das crianas. c) desempenhar o papel de atividade livre, em momentos pr-determinados, deixando-se ao encargo das crianas a escolha e organizao da mesma. d) ser priorizada na maior parte do tempo, deixando-se ao encargo das crianas a escolha e organizao da mesma. e) ocupar um espao fsico e temporal determinado e neste cumprir o papel de atividade direcionada para a descarga de energia.

20 - Do ponto de vista da promoo, na educao infantil, da construo das identidades das crianas a partir das interaes que ocorrem entre elas, o contato com crianas que apresentam necessidades especiais considerado a) uma oportunidade das crianas com necessidades especiais aprenderem com as crianas normais, que so mais habilitadas e podem oferecer modelos de aes mais adequadas quelas. b) a maneira mais eficaz de ensinar as crianas normais a respeitarem os direitos e ajudarem as crianas com necessidades especiais a realizarem as mesmas atividades que aquelas realizam. c) um grande desafio para todas as crianas e uma experincia que tem resultado no desenvolvimento da solidariedade entre elas e no respeito s diferenas. d) interessante, desde que as crianas com necessidades especiais apresentem um nvel de desenvolvimento equivalente ao das crianas normais, independente de sua idade, para acompanhar as atividades que so propostas. e) indesejvel, pois o professor precisa optar por dar mais ateno s crianas com necessidades especiais ou s crianas normais, sendo que sempre faltar ateno a alguma delas.

21 - A presena da linguagem musical na educao infantil tem a finalidade de a) dar suporte formao de hbitos, atitudes e comportamentos. b) transmitir tradies do contexto em que as crianas esto inseridas, por meio de sua presena nas festas e comemoraes. c) auxiliar na memorizao de contedos matemticos e lingusticos. d) promover o desenvolvimento rtmico e psicomotor, necessrios alfabetizao e ao desenvolvimento da imagem corporal. e) desenvolver a percepo e conhecimento das possibilidades e qualidades expressivas dos sons e a criatividade.

22 - A partir das anlises e comparaes realizadas pela pesquisadora Ana Lcia G. de Faria, em seu livro Educao Pr-Escolar e Cultura, sobre os Parques Infantis propostos por Mrio de Andrade na dcada de 30, e as atuais EMEIs do municpio de So Paulo, correto afirmar que: a) as propostas das EMEIs atuais representam uma evoluo aprimorada daquelas realizadas por Mrio de Andrade para os Parques Infantis.

b) as propostas das EMEIs atuais devem corrigir a falha que existia nos Parques Infantis, onde Mrio de Andrade defendia o cio. c) nos primeiros Parques Infantis no havia escolarizao e a brincadeira, a expresso artstica e as manifestaes culturais eram valorizadas, o que quase no ocorre nas EMEIs atuais. d) nas EMEIs atuais no h escolarizao e a brincadeira e a expresso artstica so valorizadas, o que no havia nos Parques Infantis. e) tanto as atuais EMEIs quanto os Parques Infantis representam e representaram importantes espaos para a escolarizao inicial das crianas.

23 - As formas no cientficas de produo do conhecimento, como a arte, as brincadeiras e os jogos tradicionais infantis a) esto presentes em diferentes culturas, fazem parte das atividades humanas essenciais e, portanto, devem ser consideradas nas programaes pedaggicas desde o nvel da educao infantil. b) esto presentes em diferentes culturas, fazem parte das atividades humanas essenciais e, por isso, no precisam ser consideradas nas programaes pedaggicas da educao infantil. c) no esto presentes em todas as culturas, mas fazem parte das atividades humanas essenciais e, portanto, devem ser consideradas nas programaes pedaggicas desde o nvel da educao infantil. d) esto presentes em diferentes culturas, mas no fazem parte das atividades humanas essenciais e, por isso, no precisam ser consideradas nas programaes pedaggicas da educao infantil. e) podem, ou no, ser consideradas nas programaes pedaggicas, visto que podem, ou no, estar presentes nas diferentes culturas.

24 - Na organizao do trabalho do professor de educao infantil, as atividades de alimentao e higiene das crianas a) representam a parte de cuidados, que devem ser acompanhados por auxiliares, porque so necessrias ao rendimento das crianas nas atividades educacionais. b) devem ser acompanhadas pelo professor, tanto pelos aspectos educacionais quanto de cuidados que elas envolvem. c) podem ser desconsideradas pelo professor, pois no tm relao com as atividades educacionais. d) devem ser aproveitadas em sala de aula, resgatando-se os conhecimentos cientficos que podem ser ensinados atravs delas. e) so mais importantes do que as atividades de sala de aula porque na idade prescolar as crianas necessitam mais de cuidados do que de educao.

25 - Quando o professor de educao infantil escolhe um livro de histria para contar s crianas, organiza o grupo previamente para a atividade, mostra-lhes as gravuras do livro, acompanha o interesse das crianas pela histria e

estimula-as a comentarem sobre a mesma, ele est a) promovendo uma atividade de treinamento de ateno e concentrao. b) desenvolvendo uma atividade educacional que no apresenta atividades de cuidados, visto que importante a apreenso, por parte das crianas, dos contedos da histria. c) cuidando para que essa atividade seja especialmente rica para as crianas, do ponto de vista estrito do seu desenvolvimento afetivo e emocional. d) preocupado tanto com os aspectos educacionais quanto com a ateno necessria para que essa atividade seja prazerosa e rica para a experincia das crianas. e) preenchendo um espao ocioso da programao, que ocorre entre uma atividade de ensino e outra.

26 - Quando duas crianas se desentendem diante de um jogo e vivenciam um conflito de ideias e interesses, diante do professor de educao infantil, a postura inicial mais adequada deste a de a) oferecer uma alternativa s crianas que compatibilize as idias e interesses de cada uma. b) avaliar qual das crianas tem mais razo e ajud-la a convencer a outra, enriquecendo seus argumentos. c) retir-Ias da situao de conflito propondo uma outra atividade que harmonize as suas relaes. d) question-Ias a respeito dos princpios lgicos envolvidos no conflito, para que cheguem a uma concluso. e) acompanhar as iniciativas das mesmas, auxiliando, se necessrio, para que tentem chegar a suas prprias resolues.

27 - A professora Ana trabalha com crianas de 4 anos. Em seu grupo, entrou recentemente uma criana que tem se manifestado com freqncia atravs de comportamentos e expresses agressivas tanto com ela, quanto com as demais crianas. Corre no bairro a fama de que essa criana tem problemas porque o seu pai est preso e sua me lhe d pouca ateno. Qual a melhor maneira da professora Ana ajudar essa criana? a) Chamar sua me para tentar convenc-la de que a criana precisa de um psiclogo e orient-la sobre como encaminhar a criana a esse profissional. b) Tentar compensar a carncia afetiva da criana em sala de aula, dando-lhe carinho e ajudando as demais crianas a terem pacincia com ela. c) Procurar se aproximar da me e da criana, para conhec-Ias melhor e poder definir sua forma de atuar. d) Chamar sua me e orient-la sobre as necessidades de seu filho e sobre como ela deve agir para ele se tornar menos agressivo. e) Solicitar junto direo da escola providncias para que tanto a criana quanto sua me sejam encaminhadas a um atendimento psicolgico.

28 - Quando se fala que a escola de educao infantil deve compartilhar com as famlias a educao das crianas e criar formas de participao das mesmas na vida escolar, podemos dizer que a maneira mais importante de promover essa participao : a) chamar os familiares para executarem trabalhos na escola, como forma de conhecerem e valorizarem o trabalho dos professores. b) abrir canais de comunicao entre pais e profissionais da escola de forma que eles possam participar das decises sobre a vida escolar de seus filhos. c) organizar reunies e palestras de orientao sobre temas relacionados educao das crianas para ensinar aos pais. d) manter as famlias informadas sobre as decises tomadas, projetos desenvolvidos e resultado das avaliaes da escola sobre as crianas. e) abrir espaos para que os familiares organizem as festas e eventos da escola, pois esse trabalho estar associado ao prazer e afetividade.

29 - No livro As Cem linguagens da criana, pode-se encontrar uma variedade de projetos e atividades desenvolvidas com as crianas, tais como: investigao sobre o funcionamento de um supermercado, incluindo entrevistas com o gerente e os funcionrios; visita das crianas aos locais onde seus pais trabalham; expresso grfica de sons e de emoes. E correto afirmar que esses projetos e atividades so bons exemplos para o trabalho do professor: a) que podem ser adaptados, ou inspirar outros para a educao infantil brasileira. b) porm complexos demais para o nvel de desenvolvimento das crianas das creches e pr- escolas brasileiras. c) que podem ser repetidos, mas apenas no ensino fundamental no Brasil. d) mas que no podem ser aproveitados na educao das crianas brasileiras por no terem correspondentes na nossa cultura. e) que pode replic-los no Brasil tal como descritos no livro para obter os mesmos resultados.

30 - As condutas que melhor favorecem o acolhimento criana nova na escola durante seu perodo de adaptao so: a) permitir que a me permanea com a criana nos primeiros dias; pegar a criana no colo quando chora; pedir informaes e orientaes da me sobre a vida da criana; flexibilizar a rotina e as regras para essa criana; permitir que a criana traga um brinquedo de casa. b) deixar a cargo do familiar responsvel pela adaptao a realizao das atividades com a criana at que esta conhea o ambiente e possa ir comeando a se acostumar com a educadora; pedir informaes e orientaes da me sobre a vida da criana; flexibilizar a rotina e as regras para essa criana; permitir que a criana traga um brinquedo de casa. c) no permitir que pais e/ou familiares fiquem na instituio para que no criem uma

situao de ansiedade para a criana; pedir informaes detalhadas e orientaes da me sobre a vida da criana; pegar a criana no colo quando chora; elaborar um plano rgido de estadia da criana obedecendo a um crescente nmero de horas. d) permitir que a me permanea com a criana nos primeiros dias; pegar a criana no colo quando chora; tentar no decorrer desse perodo por meio da realizao das atividades ir conhecendo os hbitos da criana; no alterar a rotina e as regras da instituio; no permitir desde o incio que a criana traga brinquedos de casa. e) permitir que a me permanea com a criana nos primeiros dias; no pegar a criana no colo quando chora; pedir informaes e orientaes da me sobre a vida da criana; passar para a me a rotina e as regras da instituio para atender essa criana; no permitir desde o incio que a criana traga brinquedos de casa.

31 - O professor de Educao Infantil preocupado com observar, escutar e aprender com a criana entende que o choro e as manifestaes de medo, insegurana, raiva e tristeza da criana so expresses: a) de sofrimento que, por isso, devem ser evitadas ou minimizadas na experincia escolar. b) que a criana tem o direito de vivenciar da mesma forma que as relacionadas alegria, curiosidade e ao prazer. c) que devem ser estimuladas de forma a fortalecer a criana para enfrentar as violncias sociais. d) sobre as quais o professor no tem poder de intervir a no ser para dar algum apoio afetivo criana nesses momentos. e) que alimentam a agressividade entre as crianas e, por isso, deve-se impedir que elas ocorram.

32 - A escola de Educao Infantil na vida da criana deve desempenhar o papel de a) um espao seguro para a criana brincar com a menor interveno possvel do professor. b) o primeiro ambiente de aprendizagem da criana, onde ela passar a ter contato com as noes de cores, tempo, espao, letras e nmeros. c) fase preparatria para a vida escolar, em que a criana desenvolver suas aptides e prontido para a alfabetizao. d) um ambiente de socializao, de construo da identidade e produo da cultura infantil. e) extenso da vida familiar, em que ela receber basicamente o carinho das professoras enquanto est separada da me que precisa trabalhar.

33 - 0 professor est planejando a realizao de um projeto voltado investigao sobre a gua, junto a um grupo de crianas de 6 anos. A forma de planejamento mais coe- rente com os princpios de uma pedagogia das relaes

a) apresentar a proposta para o grupo todo e permitir que cada criana d sua contribuio individual execuo do projeto, conforme seus interesses e capacidades. b) dividir as crianas em pequenos grupos e apresentar as etapas que todos eles devero executar sobre o projeto para chegarem aos mesmos resultados. c) auxiliar as crianas a se dividirem em pequenos grupos e orientar cada um deles conforme seus interesses, sendo que cada grupo poder chegar a um resultado diferente. d) apresentar a proposta e definir as etapas que cada criana deve executar individualmente para obter os mesmos resultados de todos. e) desenvolver aulas expositivas sobre o assunto, executando demonstraes de experincias cientficas que podem ser feitas com a gua.

34 - A organizao de "cantinhos" realizada pelo professor na instituio de Educao Infantil fundamenta-se na idia de planejar espaos a) separados para as crianas objetivando, principalmente, diminuir as brigas. b) fixos durante o ano, que seguem um sistema de rodzio entre as diversas turmas, facilitando o trabalho do professor com a arrumao das salas, de forma que ele possa se dedicar a objetivos pedaggicos de maior prioridade. c) semelhantes aos de casa, por exemplo, o quarto, a sala e a cozinha adaptados s necessidades infantis, de forma que a criana aprenda e se prepare para atividades cotidianas da vida adulta. d) diversos que tornem a instituio de Educao Infantil mais adequada infncia, tirando ao mximo a aparncia do cotidiano escolar. e) que favoream a autonomia, dando condies para que as crianas possam buscar menos a ateno do adulto, ao mesmo tempo em que ampliam a rede de interaes com seus pares.

35 - A ao mais adequada a uma concepo que respeita a especificidade da infncia ao se deparar com uma criana que demonstra interesse por conhecer a linguagem escrita a) proporcionar situaes pertinentes, continuando a utilizar a linguagem escrita em seu aspecto funcional, de forma a possibilitar que a criana v se apropriando desta linguagem. b) possibilitar criana atividades que direcionem seu interesse para outras linguagens, j que no papel da Educao Infantil o ensino da linguagem escrita. c) estimular o interesse da criana e proporcionar atividades que trabalhem a coordenao motora fina e o desenho de letras em diferentes tipos de superfcies e de folhas. d) incluir o trabalho com as letras do alfabeto, para esta criana especificamente. e) continuar a desenvolver o que foi inicialmente planejado, pois a aquisio da linguagem um processo espontneo que acontecer naturalmente.

36 - Leia abaixo a fala de duas professoras com relao a aprendizagem de seus alunos. Professora 1: , as coisas caminham... Mas, o Pedro no tem jeito! Todas as crianas da turma, mesmo as mais novas, so capazes de contar histrias sozinhas e fazer classificaes bsicas com os objetos da sala, menos ele." Professora 2: Em geral, as crianas vo indo bem. Caio j consegue contar histrias a partir das perguntas que fao. Joo, com a ajuda dos colegas, j participa das brincadeiras no ptio. Algumas crianas j conseguem sozinhas fazer conjuntos classificando objetos da sala." Tendo em vista uma compreenso da aprendizagem e do papel do professor, a partir de uma perspectiva vygotskyana, pode-se dizer que: a) a professora 1 tem uma avaliao precisa do nvel de desenvolvimento real da aprendizagem de suas crianas, o que a possibilita identificar os limites de trabalho com seus alunos com dificuldades. b) a professora 2 parece se conformar com o nvel de desenvolvimento real de suas crianas, o que a faz aceitar qualquer produo destas. c) a professora 2 compreende o processo de aprendizagem e planeja a sua atuao junto as crianas a partir da noo de zona de desenvolvimento proximal. d) as duas professoras, cada uma a seu modo, criam zonas de desenvolvimento proximal na interao com as crianas. e) a professora 1 estabelece interaes com suas crianas tendo em vista o nvel de desenvolvimento destas que as impossibilita de alcanar alguns objetivos na aprendizagem.

37 - Por volta dos 2-3 anos de idade, as crianas comeam a apresentar atitudes de oposio aos educadores com que interagem. Essas situaes de oposio indicam que a) no esto sendo colocados limites e regras na educao infantil. b) a criana comea a descobrir que pode tomar iniciativas, indicando um caminho de construo da autonomia. c) a condescendncia dos pais na atualidade tem criado crianas onipotentes que desde cedo se rebelam contra as exigncias da vida. d) a criana est expressando a sua insatisfao de estar na escola, j que para ela um sofrimento sair de casa to novinha. e) so comportamentos de birra que o professor no deve dar ateno.

38 - A incluso das crianas com necessidades educativas especiais no contexto das instituies de Educao Infantil

a) atende a princpios polticos dos direitos e deveres da cidadania definidos no mbito do ordenamento legal da educao nacional. b) atende, principalmente, necessidade das crianas especiais, que no tinham nas instituies destinadas a elas um atendimento de qualidade. c) no respeita o professor pois, na maioria dos casos, estas crianas precisam de professores de educao especial. d) constitui uma situao insustentvel dentro de creches e pr-escolas, devido a no participao dos familiares no atendimento a essas crianas. e) atende a uma ausncia nas polticas pblicas em propiciar espaos, diferentes dos regulares, para as crianas em situaes especiais de aprendizagem.

39 - A experincia de trabalho com a primeira infncia em Reggio Emilia (na Itlia) concebe a criatividade como sendo: a) uma faculdade mental que no influencia a construo do conhecimento pela criana, j que difere dos aspectos cognitivos propriamente ditos. b) uma caracterstica do indivduo que deve ser respeitada pelo professor, tendo em vista a observao do cotidiano da criana na escola. c) uma atitude espontnea que permeia as aes infantis em qualquer contexto de suas vidas. d) expressa por meio de processos cognitivos, afetivos e imaginativos, que de forma integrada apoiam a construo de solues inesperadas. e) uma capacidade a ser desenvolvida por meio de tcnicas de trabalho e mtodos artsticos reconhecidos pelo trabalho pedaggico com as linguagens artsticas.

Gabarito Conhecimento Especificos Pref SP Prof de Ed Infantil 2004 01 - B 02 - C 03 - D 04 - E 05 - A 06 - D 07 - C 08 - B 09 - A 10 - E 11 - A 12 - E 13 - D 14 - B 15 - C 21 - E 22 - C 23 - A 24 - B 25 - D 26 - E 27 - C 28 - B 29 - A 30 - A 31 - B 32 - D 33 - C 34 - E 35 - A

16 - A 17 - E 18 - D 19 - B 20 - C

36 - C 37 - B 38 - A 39 - D

Conhecimentos Gerais-Pref SP Prof de Ensino FundamentalHistoria Prova 11 - ...Temos nossa histria. Somos sujeitos. Fazemos parte de uma histria, de um processo social ao longo do tempo. A nos descobrimos como professores, como categoria, no esttica, mas histrica, em construo (..) construindo um perfil de professor. Assistimos a um centralismo regulador e normatizador no atacado, das dimenses bsicas determinantes da prtica pedaggica, e uma descentralizao administrativa do varejo. Esse estilo de gerir a Educao Bsica condiciona o ser professor (a), condiciona seu ofcio, limita sua liberdade pedaggica numa aparente autonomia administrativa. A comunidade escolar pode definir um projeto poltico pedaggico desde que no saia dos trilhos, das grades, das disciplinas, das cargas horrias, do nmero de alunosturma, das aulas de 50 minutos, da condio de aulista, etc. Que liberdade pedaggica cabe nesses cercados, gradeados, normatizados? Segundo Miguel Arroyo, a transgresso de formas de gesto to centralizadas e normatizadas tem o sentido de um aprendizado: o aprendizado da a) liberdade para poder ensinar a liberdade. b) regra e da norma que constituem a organizao escolar. c) razo de se propor a ao educativa sem infringir as normas. d) crtica s leis e normas para poder desenvolver a prtica educativa. e) inovao pedaggica que enriquece o projeto pedaggico na escola.

2 - Num filme norte-americano intitulado Uma escola muito louca, do diretor Steve Miner, um jovem branco de famlia rica resolve matricular-se numa importante universidade que reservava bolsas de estudo para negros e para isso toma um remdio para tomar-se negro, conseguindo assim o apoio financeiro. O remdio provocou o efeito desejado, sua pele tomou-se escura (..). Um dia, ao entrar no elevador, uma solitria senhora branca, percebendo a entrada do rapaz, tratou rapidamente de apertar a bolsa contra seu prprio corpo, num gesto visvel de medo e insegurana. Igualmente inseguro ficou o rapaz, que no entendeu a atitude daquela senhora... (Texto adaptado de Maria Aparecida S. Bento)

Segundo a autora, esta experincia exemplifica algo que merece ser melhor

examinado, a saber: a) relaes raciais s podem ser trabalhadas diretamente com a pessoa envolvida. b) toda pessoa j nasce geneticamente preta ou branca, no adianta mudar a cor. c) definio do significado de ser negro, branco ou amarelo de ordem pessoal. d) quem define o significado de ser negro, branco ou amarelo a sociedade. e) diante de situaes no compreendidas, o melhor buscar ajuda de um psiclogo.

4 - A escola que nos foi legada pela sociedade ocidental moderna comeou por separar adultos de crianas, catlicos de protestantes. Ela tambm se fez diferente para os ricos e pobres e ela imediatamente separou os meninos das meninas. Sobre a construo escolar das diferenas, Guacira Lopes Louro nos afirma que a escola a) procura sempre trabalhar com respeito diversidade. b) produz diferenas, distines, desigualdades. c) j sabe lidar com as diferenas existentes entre os alunos. d) organiza seu currculo a partir da diferena que ela mesma criou. e) atualmente no produtora de diferenas, mas trabalha a partir da diferena.

5 - Estudos sobre Escola e Violncia evidenciaram que a problemtica das diferentes manifestaes da violncia no cotidiano escolar complexa e multidimensional. Segundo Vera Maria Candau, os professores, em geral, a) vem na indisciplina a principal causa da violncia na escola. b) controlam com facilidade as vrias formas de violncia na escola. c) tm dificuldade de identificar formas de violncia geradas pela prpria escola. d) reconhecem que a avaliao a maior violncia praticada contra os alunos na escola. e) no percebem formas de violncia presentes dentro da escola, apenas fora dela.

6 - Considere as indagaes a seguir: Avalia-se para aprovar e promover? Avalia-se para favorecer processos de aprendizagem? Avalia-se o desenvolvimento do aluno? Para Jussara Hoffmann, essas polmicas sobre avaliao fazem parte de uma excessiva preocupao, de educadores e leigos, em relao a questes de

carter burocrtico, como: a) definio de contedos e metodologias. b) a incorporao das experincias do aluno no currculo escolar. c) demonstrao que o professor sempre sabe mais que o aluno. d) definio de critrios, registros finais e apresentao de resultados. e) obteno de novos conhecimentos e correo de conhecimentos errados.

7 - Paulo Freire afirma que a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele e, tambm, que a leitura da palavra no apenas precedida pela leitura do mundo mas por uma a) leitura sria que exige disciplina nos estudos. b) forma de tornar o educando um leitor atencioso. c) forma consciente da importncia de se tomar um leitor aplicado, para melhor entender o mundo. d) concepo de leitura que exige uma experincia de vida primeiramente, para depois poder se dar a compreenso da palavra. e) certa forma de "escrev-lo" ou de "reescrev-Io", quer dizer, de transform-lo atravs de nossa prtica consciente.

8 - Vrios autores evidenciam a inevitvel flexibilidade das fronteiras entre os dois campos de conhecimentos e prticas: o currculo e a formao do professor. Antnio Flvio Moreira afirma que o currculo s se materializa no ensino, no momento em que a) os professores ensinam, a partir dos parmetros curriculares nacionais. b) os professores colocam em prtica seu planejamento do incio de curso. c) alunos e professores vivenciam experincias nas quais constroem e reconstroem conhecimentos e saberes. d) a proposta de contedos colocada em prtica e, posteriormente, avaliada. e) os alunos so avaliados como pr-diagnstico para o planejamento de trabalho do professor e preparao de material didtico.

9 - Conhecer captar e interpretar a realidade (...) se conhecer captar e interpretar a realidade, ns podemos tanto captar errado como entender errado, o que significa que faz parte da idia de conhecer duas outras noes. O conhecer correto/certo, ter a certeza e o erro fazem parte do processo de conhecimento, no existe processo de conhecimento sem incertezas e erros. Segundo Mario Sergio Cortella, fazem parte do processo de conhecimento o

a) acerto e o erro. b) mtodo certo a ser ensinado. c) trabalho do professor em escolher certo os contedos. d) entender certo e a certeza do significado do conhecimento adquirido. e) modo como o aluno abstrai o conhecimento e as dificuldades encontradas.

10 - Em todo outro existe o prximo - esse que no sou eu, esse que diferente de mim, mas que posso compreender, ver, assimilar - e tambm o outro radical, (in)assimilvel, incompreensvel e inclusive impensvel. (Carlos Skliar)

Em uma sociedade norteadora por (pr)conceitos e exigncias desumanizantes, o que prevalece uma atitude egocntrica em que a maior vtima o OUTRO. E, esse outro, em nosso contexto, o diferente que, em vista disso, sofre o preconceito, a excluso e a discriminao. (SME, Caderno Temtico de Formao 01)

Os textos acima fazem referncia ao significado da a) diversidade. b) alteridade. c) uniformidade. d) responsabilidade. e) comunicabilidade.

11 - ... continuo pensando que para falar de mudanas na educao necessrio, primeiro, um profundo silncio, uma longa espera, uma esttica no to pulcra, uma tica mais desalinhada (..) abandonar a homodidtica para heterorrelacionar-se. Segundo Carlos Skliar, para falar de mudanas na educao tambm necessrio a) abrir mo de nossas ideias e aceitar as ideias do b) querer ensinar o outro para que ele aprenda a conviver em grupo. c) deixar-se vibrar pelo outro mais do que pretender multiculturaliz-lo. d) educar o outro para que o processo de aprendizado possa acontecer. e) utilizar a didtica para ensinar ao outro o significado da verdadeira educao.

Ateno: As questes nmeros 12 e 13 referem-se ao texto abaixo.Em muitos casos, a participao est vinculada apenas execuo de tarefas (limpar a escola, cortar grama, costurar e lavar cortinas, auxiliar de diferentes formas a festa) em horrios e situaes estratgicas estabelecidas pela Unidade Educacional. Como possvel fazer parte sem tomar parte na elaborao do Projeto PolticoPedaggico, na constituio do Conselho de Escola, do Grmio Estudantil e demais conselhos/colegiados? As formas de participao que predominam nas instncias de deciso revelam a concepo de currculos de que estamos tratando?

(SME, Revista Educao 05) 12 - A temtica participao aqui considerada refere-se a como a) os professores se relacionam com os pais em reunies de conselhos de classe. b) os diretores, equipe tcnica e professores discutem a organizao curricular. c) a gesto democrtica pode gerar projetos pedaggicos criativos e ousados. d) so e esto sendo construdas as relaes de poder dentro de cada instncia do sistema pblico. e) esto sendo construdos os currculos: com participao de professores junto equipe tcnica ou apenas pelos especialistas.

14 - O rio que fazia uma volta atrs de nossa casa era a imagem de um vidro mole que fazia uma volta atrs de casa. Passou um homem depois e disse: Essa volta que o rio faz por trs de sua casa se chama enseada. No era mais a imagem de uma cobra de vidro que fazia uma volta atrs de casa. Era uma enseada. Acho que o nome empobreceu a imagem. Trazendo a poesia como eixo para minha fala, estou tentando trazer o mundo das imagens para o centro da discusso. Estou trazendo para a mesa a experincia que envolve razo e emoo, onde o sujeito participa de corpo inteiro. (SME - Caderno Temtico de Formao 02)

a) poesia como forma de recreao. b) imagem como contedo de programa. c) aprendizagem espontnea das crianas. d) arte como um modo de ver e dizer de si e do mundo. e) forma mais correta de apresentar aos alunos um novo conceito.

16 - Considerando os desafios de uma escola. I.Existncia, no ensino fundamental, de elevado nmero de alunos com dificuldades no processo de construo da escrita e letramento, portanto, prejudicados em sua "leitura de mundo".. II. Conflito existente entre sistema de ciclos e o trabalho pedaggico baseado na seriao. III. A existncia de uma concepo de avaliao classificatria e seletiva. (SME, Revista Educao 04)

Esses problemas a serem enfrentados, na verdade, so a) questes advindas da falta de formao dos professores e de melhores salrios. b) resultado de aes que no foram adequadamente planejadas no incio do ano. c) dificuldades naturais de toda organizao curricular. d) diferentes faces de um desafio maior, que a concretizao de uma escola capaz de ensinar a todos, sem excluses. e) provocados por dificuldades administrativas e de gesto que organizam os processos de formao dos educadores.

18 - Para Luiz Carlos de Freitas, a forma de funcionamento da escola no ingnua e nem sem propsitos definidos, pois apresenta uma maneira particular de organizar os a) contedos e metodologias. b) alunos que querem realmente estudar. c) contedos curriculares de acordo com a clientela. d) trabalho dos alunos segundo sua capacidade e interesse em estudar. e) tempos e os espaos da escola, impondo um nico ritmo de aprendizado a todos.

21 - Segundo dados do Relatrio de Monitoramento Global 2002, da UNESCO: Nos cinquenta anos decorridos desde que a Declarao Universal de Direitos Humanos estabeleceu a educao como direito fundamental para todos, muitos pases alcanaram a meta de Educao Primria Universal, ou fizeram progressos significativos nessa direo. Alguns pases demonstraram que isso possvel, a despeito de circunstncias econmicas difceis... No entanto,

a) mais de 100 milhes de crianas em todas as partes do mundo ainda so privadas do acesso educao b) quase todas as crianas que esto fora da escola vivem em pases desenvolvidos que investem adequadamente em educao. c) os dados demonstram que a meta para a Educao Primria Universal uma proposta possvel apenas aos pases desenvolvidos. d) a dcada de 1990-99 indica que os investimentos em educao decresceram em relao s dcadas de 70 e 80, diminuindo a oferta deste ensino em todas as partes do mundo. e) o nmero de crianas fora das escolas demonstra que o direito educao no pode ser visto como obrigao de governos.

23 - Em relao ao processo de ensino-aprendizagem das crianas e dos adolescentes, a Lei n 8.069/90 (ECA), garante aos pais ou responsveis dos alunos o direito de a) escolha dos livros que sero adotados pela escola. b) ter informaes sobre os resultados do processo pedaggico de seus filhos. c) ter cincia do processo pedaggico, bem como participar da definio das propostas educacionais. d) participar da elaborao do projeto poltico-pedaggico em reunies pedaggicas dos professores e diretores. e) participar do processo de formao permanente dos professores para aprenderem a preparar um projeto pedaggico.

24 - Para que o acesso e a permanncia ao Ensino Fundamental sejam direitos de todos, inclusive para os que a ele no tiveram acesso na idade prpria, a Lei n 8.069/90 (ECA) prev a) bolsa-escola aos alunos desempregados. b) reduo do horrio de trabalho para que os alunos frequentem a escola. c) ensino de qualidade a todos, sem distino de faixa etria, sexo ou cor. d) oferta do ensino noturno regular, aos maiores de 15 anos de idade. e) sistema diferenciado de avaliao, adequado s caractersticas cognitivas dessa clientela.

25 - Para que se possa trabalhar na direo de repensar "saberes fechados", incorporando outros saberes, o projeto poltico-pedaggico de uma escola pode encontrar respaldo legal na LDB (Lei n 9.394/96) quando esta determina, para a organizao curricular do ensino fundamental e ensino mdio, uma base nacional a) comum e uma parte diversificada exigida pelas caractersticas regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. b) e uma parte diversificada voltada aos estudos da lngua portuguesa e da

matemtica, o conhecimento do mundo fsico, natural e social. c) que compreenda os estudos de lngua portuguesa e da matemtica, o conhecimento do mundo fsico e natural e da realidade social e poltica, especialmente do Brasil. d) diversificada de acordo com a realidade da escola, atendendo ao princpio de "pluralismo de ideias e concepes pedaggicas". e) comum voltada ao estudo da lngua portuguesa e da matemtica e uma parte diversificada, voltada ao conhecimento do mundo fsico, natural e da realidade brasileira.

26 - Quanto organizao curricular na Educao Bsica, a LDB (Lei n 9.394/96) determina que a) o ensino da arte constituir componente curricular b) o ensino de lngua estrangeira ser componente curricular opcional da escola. c) a educao fsica, integrada proposta pedaggica da escola, ser ministrada por professor polivalente. d) o ensino de histria e geografia constituir a parte diversificada do currculo, com o objetivo de atender a realidade social e poltica da regio da escola. e) a escolha de contedos para a populao rural dever seguir o currculo mnimo previsto na base nacional comum definida na lei.

27 - Os sistemas de ensino devem constituir e fazer funcionar um setor responsvel pela educao especial, dotado de recursos humanos, materiais e financeiros que viabilizem e dem sustentao ao processo de construo da edu- cao inclusiva. (pargrafo nico, art.3) Nos termos da Resoluo CNE/CEB n 02/2001, por educao especial, modalidade da educao escolar, entende-se um processo educacional definido por uma proposta pedaggica que assegure recursos e servios educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os servios educacionais comuns, de modo a garantir a educao escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, a) e no tenham recursos para pagar um atendimento b) optando-se, sempre que possvel, pela terminalidade especfica do ensino fundamental. c) excludas as altas habilidades/superdotao, pela sua grande facilidade de aprendizagem. d) em todas as etapas e modalidades da educao bsica. e) atravs de professores especializados em educao

28 - Nos estabelecimentos de ensino fundamental e mdio, oficiais e

particulares, toma-se obrigatrio o ensino sobre Histria e Cultura AfroBrasileira. O contedo programtico (...) incluir o est