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IN-01 Pagina: 1/10 Procedimentos de segurança na atividade de Bloqueio Nebulização - BN Emissão: 13/02/2012 Revisão: 03/05/2015 1) OBJETIVO Definir procedimentos operacionais e de segurança a serem adotadas na atividade de Bloqueio Nebulização - BN. 2) APLICAÇÃO Esta instrução aplica-se a equipe de nebulização (encarregados de turma, desinsetizadores e motoristas) que realizam esta atividade no campo. 3) REFERÊNCIAS Superintendência de Controle de Endemias. Normas e Recomendações Técnicas para Vigilância e Controle de Aedes Aegypti no Estado de São Paulo. 2009; Norma Regulamentadora nº 6 (NR 6). Equipamento de Proteção Individual EPI. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978. Ministério do Trabalho e Emprego; Superintendência de Controle de Endemias. Segurança em Controle Químico de Vetores. São Paulo: Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Saúde, 1999; Agência Nacional de Transportes Terrestres. Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos, resolução nº 420 de 12 de fevereiro de 2004 do Ministério dos Transportes; Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) fornecida pelo fabricante; Ficha de Emergência de produto químico fornecida pelo fabricante 4) DEFINIÇÕES EPI (Equipamentos de Proteção Individual): são equipamentos destinados a proteger a integridade física e a saúde dos trabalhadores da SUCEN; IN (Instrução Normativa): é um documento destinado a definir diretrizes e condutas operacionais de segurança no âmbito da SUCEN, a fim de evitar risco de acidentes, exposição a agentes nocivos e atender a legislação vigente. BN (Bloqueio Nebulização): consiste na técnica de aplicação com equipamento portátil, produzindo gotas na faixa de aerossóis, em imóveis situados em áreas com transmissão de dengue. NORT: Normas e Recomendações Técnicas para Vigilância e Controle de Aedes Aegypti. Estado de São Paulo. 2009. DCV: Diretoria de Combate a Vetores SACOP: Seção Avaliação e Controle Operacional da Diretoria de Combate a Vetores; SOC: Seção de Operação de Campo do Serviço Regional; SESMT: Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina no Trabalho; CIPA: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. PCMSO: Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional 5) RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES ATIVIDADES RESPONSÁVEIS Elaboração de procedimentos operacionais da atividade. SACOP/DCV Elaboração de procedimentos de segurança da atividade. SESMT Capacitação dos funcionários para o uso dos EPIs. SESMT, SACOP/DCV e SRs Permissão para o trabalho Chefia imediata Utilização dos EPIs exigidos para a atividade. Todos os funcionários de campo Fiscalização da execução operacional da atividade. Chefia imediata Fiscalização das medidas de segurança da Chefia imediata, representante da CIPA e

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Procedimentos de segurança na atividade de

Bloqueio Nebulização - BN

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Revisão: 03/05/2015

• 1) OBJETIVO Definir procedimentos operacionais e de segurança a serem adotadas na atividade de Bloqueio Nebulização - BN.

• 2) APLICAÇÃO Esta instrução aplica-se a equipe de nebulização (encarregados de turma, desinsetizadores e motoristas) que realizam esta atividade no campo.

• 3) REFERÊNCIAS • Superintendência de Controle de Endemias. Normas e Recomendações Técnicas para

Vigilância e Controle de Aedes Aegypti no Estado de São Paulo. 2009; • Norma Regulamentadora nº 6 (NR 6). Equipamento de Proteção Individual – EPI. Portaria

GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978. Ministério do Trabalho e Emprego; • Superintendência de Controle de Endemias. Segurança em Controle Químico de Vetores.

São Paulo: Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Saúde, 1999; • Agência Nacional de Transportes Terrestres. Instruções Complementares ao Regulamento

do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos, resolução nº 420 de 12 de fevereiro de

2004 do Ministério dos Transportes; • Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) fornecida pelo

fabricante; • Ficha de Emergência de produto químico fornecida pelo fabricante

• 4) DEFINIÇÕES • EPI (Equipamentos de Proteção Individual): são equipamentos destinados a proteger a

integridade física e a saúde dos trabalhadores da SUCEN; • IN (Instrução Normativa): é um documento destinado a definir diretrizes e condutas

operacionais de segurança no âmbito da SUCEN, a fim de evitar risco de acidentes, exposição a agentes nocivos e atender a legislação vigente.

• BN (Bloqueio Nebulização): consiste na técnica de aplicação com equipamento portátil, produzindo gotas na faixa de aerossóis, em imóveis situados em áreas com transmissão de dengue.

• NORT: Normas e Recomendações Técnicas para Vigilância e Controle de Aedes Aegypti. Estado de São Paulo. 2009.

• DCV: Diretoria de Combate a Vetores • SACOP: Seção Avaliação e Controle Operacional da Diretoria de Combate a Vetores; • SOC: Seção de Operação de Campo do Serviço Regional; • SESMT: Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina no Trabalho; • CIPA: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. • PCMSO: Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional

• 5) RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES

ATIVIDADES RESPONSÁVEIS

Elaboração de procedimentos operacionais da atividade.

SACOP/DCV

Elaboração de procedimentos de segurança da atividade.

SESMT

Capacitação dos funcionários para o uso dos EPIs.

SESMT, SACOP/DCV e SRs

Permissão para o trabalho Chefia imediata

Utilização dos EPIs exigidos para a atividade. Todos os funcionários de campo

Fiscalização da execução operacional da atividade.

Chefia imediata

Fiscalização das medidas de segurança da Chefia imediata, representante da CIPA e

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atividade. SESMT

Revisão de normas de segurança desta instrução.

SACOP/DCV e SESMT

Aprovação de normas desta instrução. SUCEN

• 6) AÇÕES E MÉTODOS

• Autorização para a realização da atividade

No momento da entrega dos EPIs pelo encarregado, cada servidor deverá assinar a Ficha de Permissão de Trabalho e em hipótese alguma deverá ser autorizado que os servidores realizem a atividade sem os EPIs exigidos.

Toda e qualquer operação de manuseio e aplicação de praguicidas deve ser precedida de inspeção diária cuidadosa dos EPIs, assim como, das condições de conservação e higienização em que se encontram estes equipamentos pelos usuários.

• Fracionamento e distribuição de Malathion

• Descrição: consiste no fracionamento do produto a ser distribuído para Serviços Regionais, setores da SUCEN e municípios.

• Riscos existentes: Este procedimento apresenta risco à saúde, uma vez que a manipulação do produto em sua formulação concentrada expõe o trabalhador à inalação de vapores orgânicos e ao contato com a pele por respingos e derramamentos do produto durante o fracionamento.

• EPIs exigidos: máscara facial com filtro combinado (partículas sólidas e vapores orgânicos), vestimentas hidrorepelentes laváveis ou macacão descartável hidrorepelente (com proteção para cabeça, tronco e membros), avental frontal impermeável, luva nitrílica e bota impermeável.

• Recomendações:

Manter a sala bem ventilada durante o trabalho.

• Deixar uma bandeja com cal virgem debaixo do galão no qual estiver sendo colocado o Malathion.

• Reutilizar as embalagens vazias originais de 20 litros para o fracionamento do Malathion, que serão cheias de preferência com 10 ou 20 litros.

• Tampar cada embalagem imediatamente após ter colocado o Malathion. • Encerrada a retirada de Malathion de sua embalagem original, a mesma deverá

ser fechada.

• Preparação da mistura de inseticida

• Descrição: consiste na preparação da mistura de inseticida e água, na proporção de 1,5 parte de Malathion para 1 de água, a fim de abastecer os atomizadores utilizados na realização da atividade de bloqueio nebulização, conforme descrito no NORT.

• Riscos existentes: Este procedimento apresenta risco à saúde, uma vez que a manipulação do produto em sua formulação concentrada expõe o trabalhador à inalação de vapores orgânicos e ao contato da pele com respingos e derramamentos do produto durante a preparação da mistura.

• EPIs exigidos: máscara facial com filtro combinado (partículas sólidas e vapores orgânicos), vestimentas hidrorepelentes laváveis ou macacão descartável hidrorepelente (com proteção para cabeça, tronco e membros), avental frontal impermeável, luva nitrílica e bota impermeável.

• Recomendações:

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Este procedimento deve ser realizado na sala de mistura, sendo que na ausência desta o

preparador poderá realizar a mistura em local ventilado, desde que a área de trabalho seja

isolada com fita zebrada e cone e não haja circulação de pessoas.

• Para realizar a preparação deve-se escolher uma superfície plana e firme em local iluminado;

• Ter em mãos os seguintes materiais para o preparo da mistura: proveta ou copo graduado, funil e balde, de uso exclusivo para este fim;

• Ter em mãos os seguintes materiais para recolhimento de resíduos ou eventuais derramamentos: caixa com areia ou serragem e sacos plásticos para acondicionamento;

• Antes de iniciar este procedimento o preparador deve estar paramentado com os EPI necessários para sua proteção, de acordo com item 6.2.3;

• Antes de manusear o inseticida, observar a direção das correntes de ar para que o preparador se posicione de maneira que vapores e respingos sejam arrastados em sentido contrário ao seu corpo;

• Abrir as embalagens com cuidado, para evitar respingos e/ou derramamento do produto;

• Não cometer imprudências. Não cheirar o produto ou provar; • Nunca preparar o produto para deixar armazenado, sendo que a quantidade de

mistura deve ser planejada de acordo com a previsão de consumo diário do número de atomizadores em operação e previsão de bloqueio de casos.

• Para embalagens com a mistura de inseticidas, imediatamente após o esvaziamento, deverão ser mantidas voltadas para baixo, sobre a abertura do tanque do atomizador ou sobre o vasilhame que está sendo utilizado para o preparo da calda, por no mínimo 30 segundos;

• Não deixar recipientes ou embalagens com praguicidas em local acessível a crianças ou animais domésticos.

• Os vasilhames devem ser bem fechados depois de sua utilização, para evitar perdas ou contaminações, posteriormente devem ser guardados cuidadosamente em depósitos apropriados.

• Os locais de preparação e manuseio de praguicidas deverão ser rigorosamente limpos, sem quaisquer restos de produtos ou embalagens e lavados diariamente.

• Se ocorrer derramamento do produto durante a preparação, espalhar um pouco de serragem ou areia sobre o produto derramado e transferi-lo para recipientes com tampa, devidamente identificados, para posterior descarte. Em seguida proceder a limpeza e descontaminação do piso, aplicando solução de soda cáustica a 1% em água, com auxílio de uma vassoura, apenas para espalhar a água na área do piso onde foi realizada a manipulação. Deixar por 30 minutos e enxaguar o piso com água.

• Embalagens de misturas: providenciar cópias xérox do modelo de identificação de embalagens de misturas a seguir, preencher os dados, colocar em saco plástico e amarrar à embalagem correspondente.

Mistura 1,5 parte de malathion para 1 de água Data da preparação / / Volume preparado

Obs.: A mistura é válida para uso por período de até dois dias, mediante agitação prévia devido a estabilidade ser de 2 horas, sendo vetado o seu armazenamento.

• Nebulização

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• Descrição: consiste na técnica de aplicação de inseticida em imóveis situados nas áreas com transmissão de dengue, por meio de equipamentos portáteis, produzindo gotas na faixa de aerossóis de 30 micras, denominados Ultra-Baixo-Volume – UBV, por equipes formadas de trio, onde cada qual apresenta funções distintas durante a aplicação, conforme segue:

Inicialmente, os três elementos realizam a visita dos domicílios orientando os moradores no

preparo da casa e tratando criadouros remanescentes com larvicida (rescaldo).

• Após cerca de 20 visitas realizadas, o trio se divide, sendo que 1 (um) permanece realizando esta tarefa, enquanto os outros 2 (dois) retornam a viatura para se vestirem com os EPIs. Em seguida um deles vistoria as casas que irão ser nebulizadas e o outro abastece o nebulizador.

• Por fim, é iniciada a aplicação pela dupla, cabendo ao operador nebulizar o exterior das casas e o intradomicílio pelos vãos de portas e janelas. Cabe ao outro servidor a preparação da casa e as orientações aos moradores dos imóveis seguintes, para então autorizar o operador a entrar no imóvel.

• Riscos existentes: este procedimento apresenta risco à saúde do trabalhador e/ou à terceiros. No entanto, há risco potencias diferentes para cada elemento da equipe, uma vez que o operador apresenta maior exposição à vapores orgânicos, bem como, ao contato com a pele por respingos e derramamentos do produto durante a aplicação, além do ruído produzido pelo nebulizador. O servidor responsável pela preparação da casa apresenta exposição moderada a estes agentes, desde que, mantenha a distância do aplicador e do imóvel tratado. Por fim, o terceiro elemento do trio apresenta exposição baixa a estes agentes não devendo permanecer próximo a área tratada, assim como o morador, conforme orientado no NORT.

• EPI exigidos:

Operador: máscara facial com filtro combinado (partículas sólidas e vapores orgânicos),

vestimentas hidrorepelentes laváveis ou macacão descartável hidrorepelente (com proteção

para cabeça, tronco e membros), luva nitrílica, botina ou bota de PVC, protetor auricular tipo

concha ou plug, avental impermeável (utilizar de duas maneiras: na posição frontal durante a

preparação da calda e abastecimento do atomizador; e nas costas durante a nebulização para

proteção de vazamentos acidentais).

• Preparador: máscara semifacial com filtro combinado (partículas sólidas e vapores orgânicos), óculos de ampla visão ou máscara facial acompanhada de filtro combinado, vestimentas hidrorepelentes laváveis ou macacão descartável hidrorepelente (com proteção para cabeça, tronco e membros) e botina ou bota de PVC.

• Divulgador: botina de segurança, máscara semifacial e óculos ampla visão. • Encarregado ou supervisor: quando acompanhar o trabalho realizado por um

destes elementos da equipe deverá estar igualmente paramentado. • Motorista: não devem estar expostos a estes agentes, mantendo-se distância

segura da área tratada.

ATENÇÂO: entende-se como distância segura:

Para o morador - permanência na calçada do lado oposto do quarteirão nebulizado, em sentido contrário à direção do vento.

Para o motorista - permanência a 100 metros do quarteirão que está sendo nebulizado em sentido contrário à direção do vento.

• Recomendações:

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O trio deverá revezar suas funções em dias alternados, de modo que cada desinsetizador

opere o nebulizador a cada dois dias, a fim de reduzir a exposição aos praguicidas e ruídos.

• O operador não deve adentrar o imóvel sem a sinalização positiva do preparador. Caso não aconteça a autorização, o operador deve manter a máquina com aceleração reduzida, a torneira de inseticida fechada e aguardar as instruções do preparador. Uma vez autorizada a nebulização, o preparador deve se dirigir para o próximo imóvel.

• O operador deve entrar no imóvel com o motor em marcha lenta e a torneira de inseticida fechada, reconhecer a área a ser tratada, identificando possíveis obstáculos ou restrições, iniciando a aplicação pelos fundos do imóvel.

• O operador deve ao término do imóvel fechar a torneira de inseticida e manter o motor em marcha lenta.

• O operador não deve realizar a aplicação no imóvel se deparar com situação de risco de segurança a terceiros ou a si próprio.

• O preparador poderá entrar na casa que está sendo nebulizada somente em caso de emergência que envolva seu companheiro ou terceiros.

• O operador da máquina deverá adotar o cuidado de descansar por 15 minutos, após cada 01 hora de operação.

• Quando a máquina apresentar defeito, vazamento ou funcionamento irregular, o fato deve ser imediatamente documentado em ficha de notificação de defeitos e providenciado o encaminhamento para oficina de manutenção.

• O operador não deve deixar sobra de mistura na máquina, devendo esgotar completamente o conteúdo existente durante a operação.

• As sobras de caldas e embalagens vazias deverão ser conduzidas para o deposito, a fim de aguardar o destino adequado.

• Proceder à lavagem de todos os materiais que serviram para a preparação da calda e os equipamentos empregados na aplicação.

• Promover a revisão periódica do nebulizador com reparo das partes defeituosas e aferição da vazão.

• Durante os intervalos para descanso entre as aplicações, o operador deverá retirar os Equipamentos na seguinte sequência: atomizador e o capuz; em seguida deverá realizar a higienização das luvas com detergente e água, antes de retirá-las das mãos; retirar o protetor concha, dar suporte com uma mão ao filtro e com a outra soltar os tirantes; higienizar novamente as luvas e retirá-las das mãos; por último retirar o protetor plug. A recolocação desses equipamentos deverá ser realizada na seguinte sequência: coloca-se o protetor auditivo tipo plug, as luvas e depois a máscara facial; em seguida fazer higienização das luvas, colocar o protetor tipo concha, o capuz e por último o atomizador.

Notas:

O veículo de apoio que acompanha a equipe de nebulização deverá transportar um

reservatório de água e detergente para as referidas higienizações, além de água potável para

suprir as necessidades da equipe.

• Após a implantação do protetor tipo concha adequado a utilização com máscara facial o procedimento será simplificado, portanto até a sua implantação os servidores que estão aplicando (1º e 2º homem) deverão fazer uso dos dois protetores auditivos.

• Após cada jornada diária de trabalho deve-se realizar a higienização dos EPIs, para evitar acúmulo de resíduos sobre os mesmos e guardá-los em local seco, assim como, a lavagem dos nebulizadores e materiais de operação;

• A caçamba das viaturas deverá ser lavada semanalmente durante o período de atividade de nebulização ou borrifação. No caso de algum acidente com derramamento de produto, deve-se proceder o recolhimento do resíduo e lavagem no final do expediente.

• O trabalhador deve ser submetido a exames periódicos, conforme PCMSO.

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• Os filtros combinados para vapores orgânicos deverão ser substituídos assim que o usuário sentir que o mesmo está saturado, ou seja, dificuldade na respiração.

• Realizar o controle de tempo de vida útil do filtro combinado para cada desinsetizador, ou seja, da colocação do filtro combinado na máscara até a sua saturação. A partir de então estabelecer para todos os usuários a substituição dos filtros combinados, tomando como referência o substituído em menor período.

• EPC recomendado

Cada veículo de apoio à equipe de campo (equiparada à frente de trabalho – letra “c” do item

1.6 da NR 01) deverá ser equipado com “lava-olhos portátil” para atendimento à emergência

em caso de acidentes, bem como, a caixa de primeiros socorros aos cuidados de pessoa

treinada (item 7.5.1 da NR 07). Uma vez que todos os motoristas possuem treinamento do

MOPP, contendo no curso 10 horas/aula em treinamento de Primeiros Socorros e as

facilidades de se paramentar, fica sob a responsabilidade do motorista a prestação de

primeiros socorros à equipe de campo, que já tem a responsabilidade de encaminhar os

acidentados até o Pronto Socorro.

• Higienização de EPIS

Descrição: Consiste na limpeza dos equipamentos para a remoção de resíduos impregnados

em seus componentes, garantindo a durabilidade dos Equipamentos de Proteção Individual –

EPI e a segurança e saúde dos trabalhadores expostos aos praguicidas.

• Riscos existentes: A falta da higienização dos equipamentos de segurança traz riscos de exposição aos resíduos de praguicidas impregnados no EPI.

• EPIs exigidos: Luva Nitrílica, avental frontal impermeável e bota de PVC.

• Procedimentos de limpeza:

Vestimentas de segurança: as vestimentas hidrorepelentes laváveis serão acondicionadas

em sacos apropriados após o seu uso e encaminhadas à empresa especializada em

higienização. No caso da utilização de macacões descartáveis deverão ser acondicionados em

sacos laranja e encaminhados para incineração.

• Máscaras faciais e semifaciais • Higienização diária em período epidêmico.

O servidor deverá limpar suavemente o visor com detergente neutro ou sabão de coco e água, e a seguir, enxaguar com água para limpeza final e guardar a máscara, após secagem, em saco plástico fechado

• Higienização mensal em período epidêmico. Retirar o(s) filtro(s) combinado (s) e imergir a máscara em um recipiente (mínimo de 5 litros) em água morna com detergente neutro ou sabão de coco; limpar o visor utilizando a mão se necessário; em seguida, imergir em outro recipiente com água limpa e deixar secar à sombra, dependurando num varal, (tipo arame), devendo ter o cuidado para não danificar ou distorcer a peça facial. Obs.: Não expor esse equipamento ao sol.

Dependendo do grau de sujidade da máscara e do volume do recipiente, outras máscaras

poderão ser imersas no mesmo recipiente.

Remontar o(s) filtro(s) e guardar a máscara em saco plástico. • Higienização após cada período epidêmico ou quando fornecer para outro

usuário. Antes da máscara ser lavada, o(s) filtro(s) deverá (ão) ser retirado(s) e a máscara desmontada, retirando suas peças para serem lavadas com uma bucha de espuma macia, em água morna com detergente neutro ou sabão de coco. Observar as recomendações do item anterior.

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• Desinfecção da máscara após cada período epidêmico ou fornecimento para outro usuário A desinfecção deverá ser feito mediante imersão das peças por 2 (dois) minutos na seguinte solução: "dissolver 10 ml (uma colheres de sopa) de água sanitária comum para 5 litros de água" num recipiente adequado para conter as peças a desinfetar deixando secar as peças em uma superfície limpa e a máscara dependurando-a à sombra, em um varal (tipo arame), devendo ter o cuidado para não danificar ou distorcer as peças faciais. Obs.: Não expor esse equipamento ao sol.

Montagem após a higienização completa/desinfecção

As peças faciais limpas e desinfetadas devem ser inspecionadas, substituindo-se as partes danificadas pelo uso e remontá-las. Obs.:

1-Confirmar a validade do(s) filtro(s) e remontar. Devendo a máscara ser embalada

individualmente em saco plástico fechado e guardada em local apropriado, abrigada da luz

solar, isento de sujeiras ou outros agentes agressivos.

2-Este procedimento deve ser adotado para máscara semifacial, se considerarmos o visor como se fosse óculos ampla visão. 3-Não usar papel toalha e espuma de poliuretano, pois riscam o acrílico do visor.

• Luva nitrílica • Higienização diária após o uso.

Após a utilização de inseticida, lave as mãos com as luvas ainda calçadas, depois tire-as pelo avesso, com os braços inclinados para baixo, para que os resíduos de inseticida se houver, não escorra pelos braços. Para secar, deixe-as dependuradas com os punhos voltados para baixo, ao abrigo da luz solar e em seguida embale-as em saco plástico fechado e guarde-as em lugar apropriado isento de sujeiras e/ou outros agentes agressivos. Obs.:

1- Em caso de furo ou ressecamento da luva, providenciar a substituição da mesma.

2- Para evitar que o produto escorra para a manga do jaleco longo faça uma pequena dobra na extremidade do cano da luva.

• Protetor Auricular tipo concha e PLUG • Higienização diária após o uso.

Devem ser lavados com água morna, em temperatura de no máximo 43ºC, com detergente neutro utilizando uma bucha de espuma macia, se necessário, e em seguida enxugar e embalar em saco plástico fechando e guardando em local apropriado, abrigado da luz solar, isento de sujeira e outros agentes agressivos. Não colocar de molho. Periodicidade: semanalmente, em período epidêmico. Obs.:

1- O tempo de uso do protetor auricular tipo plug lavável é de no máximo 6 meses, equivalente

a um período epidêmico.

2- Recomendamos que as almofadas do protetor de auricular tipo concha sejam trocadas quando for observado o endurecimento das mesmas, geralmente no período de no máximo 6 meses, equivalente a um período epidêmico e a haste em forma de arco a cada 4 anos.

Botina de segurança e Bota PVC

• Higienização semanal Se o calçado for contaminado com inseticida deverá ser lavado com água e sabão, enxaguado e deixado secar à sombra. Guardar em local apropriado, abrigado da luz solar, isenta de sujeira e outros agentes agressivos.

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• Limpeza de nebulizadores • Descrição: consiste na lavagem diária, com água e detergente, do corpo do

nebulizador para remoção de resíduos de caldas que ficaram impregnadas durante a aplicação; esgotamento de calda existente no tanque de inseticida e tubulações; e lavagem do sistema através da aspersão de álcool. A máquina deve ser ligada com a torneira da gasolina fechada de modo a esgotar o combustível existente no carburador, posteriormente, deve ser esgotado o tanque de gasolina antes do armazenamento.

Riscos existentes: a falta ou limpeza incompleta do nebulizador traz riscos de exposição aos

resíduos de praguicidas impregnados na máquina para operadores e mecânicos.

EPIs exigidos: Luva Nitrílica, avental frontal impermeável e bota de PVC.

• Recomendações:

A atividade de limpeza deve ser feita em locais com canalização de efluentes ou sistemas de

tanques para neutralização;

• Os inseticidas utilizados possuem as fichas de emergência que devem ser de conhecimento da equipe, bem como, as instruções contidas no rótulo do produto;

• Medidas de higiene como: o banho e a lavagem das mãos e do rosto devem ser feitos em água corrente, utilizando detergente em abundância, ao final da limpeza da máquina;

• Nunca use a boca para soprar bicos ou qualquer outra peça que possa sofrer entupimento;

• Após a limpeza do tanque de praguicida, fechar bem a torneira de combustível deixando o motor em funcionamento até parar, evitando assim problemas com o carburador da máquina;

• A limpeza do nebulizador deve ser feita diariamente pelo desinsetizador, na sede do setor ou base.

• O nebulizador deve ser colocado em tanque apropriado e escovado com solução detergente e água (recomenda-se substituir o "Solupan" por produtos menos agressivos (Johnson Plus, já em uso nas oficinas para limpeza das máquinas);

• Antes do envio para a oficina o equipamento deve ser limpo de modo adequado.

• Manutenção da máquina

Descrição: Consiste na realização da manutenção dos equipamentos, através do reparo e da

substituição de componentes desgastados ou quebrados, buscando sua conservação e

promovendo a operação segura do nebulizador.

• Riscos existentes: a falta de manutenção apresenta risco de acidentes que podem comprometer a integridade física (corte e perfurações) e exposição aos resíduos de produtos químicos e ruídos para operadores e terceiros.

• EPIs exigidos: Protetor auricular, creme de proteção para as mãos ou luva nitrílica, óculos ampla visão, botina com bico de aço.

• Recomendações:

Promover treinamento periódico de manutenção preventiva e funcionamento do nebulizador;

• Promover a aferição da vazão em local isolado, com correntes de ventos em sentido contrário;

• Notificar o defeito ao mecânico quanto do funcionamento irregular da máquina; • Nunca utilizar máquinas que não foram revisadas; • O encaminhamento do nebulizador para manutenção na oficina deverá ser

precedido da devida higienização;

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• Nunca use a boca para soprar bicos ou qualquer outra peça que possa sofrer entupimento;

• Durante a montagem e desmontagem de máquinas, usar creme protetor de pele (mãos) quando possível, e usar avental impermeável quando o contato for itens;

• Quando utilizar a bancada para consertos e/ou limpeza de peças, utilizar calçado de segurança com biqueira para proteção dos pés protegendo contra a queda de objetos cortantes;

• Usar protetor auricular tipo concha no caso de testes prolongados com motores dois tempos ou quatro tempos. Evitar retirá-lo para regular o motor, com o tempo será atingido o ponto ótimo da regulagem com protetores auriculares;

• Inspecionar as ferramentas e consertar/substituir as danificadas ou de má qualidade;

• Para evitar possíveis vazamentos pela tampa, provocado pela formação de espuma, deve-se manter a alavanca de agitação da calda na posição "zero".

• Ao primeiro sinal de vazamento pela tampa, seja pela rosca ou pelos respiros (orifícios) da alavanca de agitação acoplada à tampa, providenciar a substituição imediata das respectivas vedações, a saber, o anel de vedação da tampa e dois orings (anéis de vedação) que são colocados em torno dos respectivos orifícios.

Notas:

• Este problema surgiu a partir da troca do Malathion UL pelo Malathion EW, atualmente em uso na operação de nebulização, cuja formulação é mais emulsificada com formação de espuma;

• Realizar o controle de substituição destas vedações, para se obter o tempo de vida útil das mesmas (periodicidade de troca), passando a realizar a sua substituição de acordo com a periodicidade obtida.

• Transporte de produtos perigosos

Descrição: consiste nos procedimentos de segurança a serem adotados para o transporte de

inseticida para uso nas atividades de campo. De acordo com a resolução nº 420 do Ministério

do Transporte a atividade de Bloqueio Nebulização se enquadra na quantidade isenta de 333

kg de transporte de produto perigoso.

• Riscos existentes: o transporte inadequado de inseticida no campo traz riscos ou danos potencias à saúde dos trabalhadores e ao meio ambiente.

• EPIs exigidos: deve haver kit de EPIs (luva nitrílica, óculos de segurança, máscara semifacial com filtro combinado para vapores orgânicos) disponível e acessível para cada ocupante usar em caso de acidente;

• Recomendações:

O oficial operacional deverá possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria

compatível com o veículo e treinamento específico para o transporte de produtos perigosos

(MOPP) (Decreto nº96044);

• Os veículos só poderão circular pelas vias públicas portando a documentação do veículo, dentro do prazo de validade;

• A Ficha de Emergência e a FISPQ – Ficha de Informação de Produto Químico serão colocadas dentro do Envelope para o Transporte de Produto Classificado como Perigoso, que deverá estar no veículo, preenchido com as instruções fornecidas pelo fabricante ou importador do produto, constando de orientação do fabricante, da conduta a ser adotada em situação de emergência e telefone de emergência do corpo de bombeiros, órgãos de policiamento do trânsito, defesa civil e do meio ambiente. A FISPQ deverá ser levada junto com o acidentado para o hospital ou posto de saúde caso ocorra uma emergência química, para que o médico saiba qual a melhor conduta diante da ocorrência e do produto em questão.

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IN-01

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Procedimentos de segurança na atividade de

Bloqueio Nebulização - BN

Emissão: 13/02/2012

Revisão: 03/05/2015

• O condutor deverá examinar, regularmente e em local adequado, as condições gerais do veículo, verificando, inclusive, a existência de vazamento ou derramamento de produtos.

• O condutor deverá inspecionar os equipamentos de segurança, segundo o check list: a) (2) calços com dimensões mínimas de 150X200X150 mm; b) jogo de ferramentas (alicate universal, chave de fenda ou Philips, chave de

boca fixa apropriada para desconexão do cabo da bateria); c) fita plástica zebrada para isolamento do veículo (100 metros) d) (4) placas auto portantes com dimensões mínimas 340X470 mm com a

inscrição “PERIGO-AFASTE-SE” e) (4) cones de suporte da fita zebrada e sinalização da via (ABNT NBR 15071ª) f) (1) lanterna comum de no mínimo duas pilhas médias g) (1) pá para recolhimento de material h) areia ou serragem i) recipiente para armazenar areia ou serragem j) (1) lona de 3X4 m l) Extintor de incêndio portátil e com capacidade suficiente para combater

princípio de incêndio do motor ou de qualquer outra parte da unidade de transporte (conforme previsto na legislação de trânsito). Recomenda-se a utilização de Extintores de pós chamados Multiuso ou ABC que podem ser usados em quaisquer classe de incêndio. ABNT NBR 9735.

Diante da constatação de vazamento ou derramamento de produto perigoso no procedimento

de carga e descarga do veículo, o mesmo deverá ser limpo e descontaminado imediatamente,

e sempre antes de qualquer novo carregamento.

• Deve-se evitar o estacionamento do veículo em locais de grande aglomeração de pessoas ou animais e nunca deixá-lo aberto sem um responsável.

• Descarte de resíduos do campo

Descrição: Define como descartar os resíduos gerados durante a atividade, visando à

proteção contra riscos a segurança e a saúde dos trabalhadores da SUCEN e ao ambiente.

• Riscos existentes: a operação de descarte inadequado traz riscos ou danos potencias à saúde dos trabalhadores e ao meio ambiente.

• EPI exigidos: Luva nitrílica, botina de segurança ou bota de PVC, máscara facial ou semifacial e avental impermeável ou avental hidrorepelente.

• Recomendações:

Preparar a quantidade necessária de mistura para cada dia de trabalho, evitar o estoque de

caldas de praguicidas;

• Não deve ser lançada sobra de calda no ambiente, sendo que as sobras devem ser utilizadas em rescaldo de criadouros ou imóveis;

• Vestimentas hidrorepelentes descartáveis e filtros usados devem ser acondicionados e armazenados para incineração;

• Materiais contaminados durante a operação devem ser acondicionados em sacos plásticos para posterior incineração;

• Embalagens vazias deverão ser encaminhadas para as unidades/centrais de recolhimento orientadas pela SACOP.

Elaboração:

Assessoria: CEZAR CARDOSO FILHO

Aprovação:

SACOP SESMT Diretoria Combate a Vetores