Imunização

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Aula de imunizações e rede de frio

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Autor: Ismael CostaAutor: Ismael Costa

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www.editoraaguiadourada.com.br

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� O processo imunológico pelo qual se desenvolve a proteçãoconferida pelas vacinas compreende o conjunto demecanismos através dos quais o organismo humano reconheceuma substância como estranha, para, em seguida, metabolizá-la,neutralizá-la e/ou eliminá-la.

� A resposta imune do organismo às vacinas depende

CONCEITOS BÁSICOS EM IMUNIZAÇÃO

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� A resposta imune do organismo às vacinas dependebasicamente de dois tipos de fatores: os inerentes àsvacinas e os relacionados com o próprio organismo.

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CONCEITOS BÁSICOS EM IMUNIZAÇÃO

• RESISTÊNCIA• RESISTÊNCIA NATURAL: Resistência inespecífica.• IMUNIDADE: é o estado de resistência associado à presença

de anticorpos com ação específica sobre o microorganismocausador de determinada doença infecciosa ou sobre suastoxinas. Pode ser passiva ou ativa.

• Imunidade passiva naturalmente adquirida: é de curta duraçãoe pode ser obtida por transferência da mãe para o filho

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e pode ser obtida por transferência da mãe para o filho(placenta, amamentação).

• Imunidade passiva artificialmente adquirida: também decurta duração, é obtida pela administração de soros eimunoglobulina humana.

• Imunidade ativa naturalmente adquirida: é duradoura, obtidaatravés de infecção ou doença.

• Imunidade ativa artificialmente adquirida: duradoura, obtidapela inoculação de vacinas.

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Resposta imunológicaAo entrar em contato com alguma substância estranha ao organismo,

nosso sistema imunológico produz uma resposta que pode levar à formação de anticorpos (imunoglobulinas) e linfócitos de memória.

Esta resposta leva um tempo determinado, qualquer novo estímulo neste intervalo não altera a resposta, logo todas as vacinas possuem um intervalo mínimo entre as doses.

No entanto, se houver formação de linfócitos de memória, sempre que

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No entanto, se houver formação de linfócitos de memória, sempre que houver um novo contato com o antígeno, a resposta continuará do ponto onde parou, logo não existe intervalo máximo entre as doses, em outras palavras não devemos repetir ou recomeçar um esquema vacinal. As dose administradas deverão ser consideradas e o esquema deverá ser completado.

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TIPOS DE AGENTES IMUNIZANTES

� Vacina inativada: composta por bactérias ou vírusmortos, derivados de agentes infecciosos purificados e/oumodificados química ou geneticamente.

� Vacina atenuada: bactérias ou vírus vivos enfraquecidos,atenuados por múltiplas passagens em culturas de células.

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atenuados por múltiplas passagens em culturas de células.Estas vacinas desenvolvem uma “infecção” e não devemser aplicadas em gestantes pelos riscos ao feto.

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Bacterianas Virais

Atenuadas BCG

CóleraFebre Tifóide *

RotavírusSarampoCaxumbaRubéolaVaricelaVaricelaVOP

Febre Amarela

Inativadas DifteriaTétanoCoquelucheHibMeningocócicaPneumocócica

Febre Tifóide

GripeVIPRaivaHepatite B

Hepatite A

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Composição das vacinas� a) líquido de suspensão: constituído geralmente por águadestilada ou solução salina fisiológica, podendo conterproteínas e outros componentes originários dos meios de culturaou das células utilizadas no processo de produção das vacinas;

� b) conservantes, estabilizadores e antibióticos: pequenasquantidades de substâncias antibióticas ou germicidas sãoincluídas na composição de vacinas para evitar o crescimento decontaminantes (bactérias e fungos); estabilizadores (nutrientes) sãoadicionados a vacinas constituídas por agentes infecciosos vivos

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adicionados a vacinas constituídas por agentes infecciosos vivosatenuados.

� Reações alérgicas podem ocorrer se a pessoa vacinada for sensível aalgum desses componentes;

� c) adjuvantes: compostos contendo alumínio são comumenteutilizados para aumentar o poder imunogênico de algumasvacinas, amplificando o estímulo provocado por esses agentesimunizantes (toxóide tetânico e toxóide diftérico, por exemplo).

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Contra indicações gerais para vacinação � Para vacinas de bactérias ou vírus vivos atenuados:

� imunodeficiência congênita ou adquirida

� presença de neoplasia maligna.

� Outras: Hipersensibilidade (alergias)

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Situações que indicam adiamento da vacinação

� tratamento com corticóides em dosesimunossupressoras ( 2mg/kg/dia em crianças ou 20mg/kg/dia em adultos, por mais de 1 semana) ououtras terapêuticas imunossupressoras(quimioterapia antineoplásica, radioterapia). Neste

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(quimioterapia antineoplásica, radioterapia). Nestecaso, deve-se agendar a vacinação para três (3)meses após a conclusão do tratamento.

� durante a evolução de doenças agudas febris.

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Adiamento – cont.

� O uso de imunoglobulinas também deve adiar a aplicaçãode algumas vacinas vivas, como as contra sarampo erubéola.

� Há interferência entre a vacina de varicela e outrasvacinas de vírus vivos de uso parenteral, devendo seraplicadas no mesmo dia, em locais diferentes ou com

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aplicadas no mesmo dia, em locais diferentes ou comintervalo de 30 dias.

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Atenção

� Obs: Não há interferência entre as vacinas utilizadas nocalendário de rotina do PNI, que, portanto, podem seraplicadas simultaneamente ou com qualquerintervalo entre si.

� Uma exceção, por falta de informações adequadas, é avacina contra febre amarela: recomenda-se que

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vacina contra febre amarela: recomenda-se queseja aplicada simultaneamente ou com intervalode duas semanas das outras vacinas vivas.

� As vacinas de pólio oral (VOP) e Rotavírus oral(VORH) , ou são feitas simultaneamente ou com14 dias de intervalo.

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Falsas contra-indicações

� a) doenças benignas comuns, tais como afecções recorrentes infecciosasou alérgicas das vias respiratórias superiores, com tosse e/ou coriza, diarréialeve ou moderada, doenças da pele (impetigo, escabiose etc);

� b) desnutrição;� c) aplicação de vacina contra a raiva em andamento;� d) doença neurológica estável (síndrome convulsiva controlada, por

exemplo) ou pregressa, com seqüela presente;

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� e) antecedente familiar de convulsão;� f) tratamento sistêmico com corticosteróide durante curto período (inferior

a duas semanas), ou tratamento prolongado diário ou em dias alternadoscom doses baixas ou moderadas;

� g) alergias, exceto as reações alérgicas sistêmicas e graves, relacionadas acomponentes de determinadas vacinas;

� h) prematuridade ou baixo peso no nascimento.(exceto BCG)� i) internação hospitalar

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Orientações gerais sobre as vias de administração de vacinas

� O álcool comum não deve ser utilizado porque tem baixavolatilidade e baixo poder antisséptico.

� Em situações especiais (ambiente hospitalar ou zonarural) utilizar álcool a 70%;

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rural) utilizar álcool a 70%;

� - Na injeção intradérmica não é indicada a limpeza comálcool para evitar uma possível interação com o líquidoinjetado;

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Situações especiais

� Surtos ou epidemias: Em vigência de surto ou epidemia dedoença cuja vacinação esteja incluída no PNI, podem seradotadas medidas de controle que incluem a vacinação emmassa da população-alvo (estado, município, creche etc), semnecessidade de obedecer rigorosamente aos esquemas do Manual.

� Campanha de vacinação: Constitui estratégia cujo objetivo é ocontrole de uma doença de forma intensiva ou a ampliação

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Campanha de vacinação: Constitui estratégia cujo objetivo é ocontrole de uma doença de forma intensiva ou a ampliaçãoda cobertura vacinal para complementar trabalho de rotina.

� Vacinação de gestantes: Não há nenhuma evidência de que aadministração em gestantes de vacinas de vírus inativados (vacinacontra a raiva, por exemplo) ou de bactérias mortas, toxóides(toxóide tetânico e toxóide diftérico) e de vacinas constituídas porcomponentes de agentes infecciosos (vacina contra infecçãomeningocócica e vacina contra hepatite B, por exemplo) acarretequalquer risco para o feto.

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� As vacinas vivas (vacina contra sarampo, contra rubéola,contra caxumba, contra febre amarela, BCG) são contra-indicadas em gestantes.

� Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) - AIDS

� As pessoas com infecção assintomática pelo HIV comprovadapor testes sorológicos poderão receber todas as vacinasincluídas no PNI.

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incluídas no PNI.

� Em HIV - positivos sintomáticos, isto é, pacientes com aids,deve-se evitar as vacinas vivas, sempre que possível, especialmenteo BCG, que é contra-indicado.

� Nos pacientes com aids pode-se ainda lançar mão da vacinainativada contra poliomielite, disponível nos Centros deReferências de Imunobiológicos Especiais (CRIEs).

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Observações

� (1) vacina BCG: Administrar o mais precoce possível, preferencialmente após onascimento. Nos prematuros com menos de 36 semanas administrar a vacina apóscompletar 1 (um) mês de vida e atingir 2 Kg. Administrar uma dose em criançasmenores de cinco anos de idade (4 anos 11meses e 29 dias) sem cicatriz vacinal.

� Contatos intradomicíliares de portadores de hanseníase menores de 1 (um) ano deidade, comprovadamente vacinados, não necessitam da administração de outra dosede BCG. Contatos de portadores de hanseníase com mais de 1 (um) ano de idade,sem cicatriz - administrar uma dose. Contatos comprovadamente vacinados com asem cicatriz - administrar uma dose. Contatos comprovadamente vacinados com aprimeira dose - administrar outra dose de BCG.

� Manter o intervalo mínimo de seis meses entre as doses da vacina.Contatos com duas doses não administrar nenhuma dose adicional. Na incerteza daexistência de cicatriz vacinal ao exame dos contatos intradomiciliares deportadores de hanseníase, aplicar uma dose, independentemente da idade. Paracriança HIV positiva a vacina deve ser administrada ao nascimento ou o maisprecocemente possível. Para as crianças que chegam aos serviços ainda nãovacinadas, a vacina está contra-indicada na existência de sinais e sintomas deimunodeficiência, não se indica a revacinação de rotina. Para os portadores de HIV(positivo) a vacina está contra indicada em qualquer situação.

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� (2) vacina hepatite B (recombinante): Administrarpreferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, ouna primeira visita ao serviço de saúde.

� Nos prematuros, menores de 36 semanas de gestação ou emrecém-nascidos à termo de baixo peso (menor de 2 Kg),seguir esquema de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida.

� Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos(RN) de mães portadoras da hepatite B administrar a vacina ea imunoglobulina humana anti-hepatite B (HBIG), disponível

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a imunoglobulina humana anti-hepatite B (HBIG), disponívelnos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais -CRIE, nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias apóso nascimento.

� A vacina e a HBIG administrar em locais anatômicosdiferentes. A amamentação não traz riscos adicionais ao RNque tenha recebido a primeira dose da vacina e aimunoglobulina.

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� (3) vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis e Haemophilusinfluenzae b (conjugada): Administrar aos 2, 4 e 6 meses deidade. Intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias.

� A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis – DTP são indicadosdois reforços. O primeiro reforço administrar aos 15 meses deidade e o segundo reforço aos 4 (quatro) anos. Importante: a idademáxima para administrar esta vacina é aos 6 anos 11meses e 29 dias.Diante de um caso suspeito de difteria, avaliar a situação vacinal doscomunicantes.

� Para os não vacinados menores de 1 ano iniciar esquema comDTP+ Hib; não vacinados na faixa etária entre 1 a 6 anos, iniciar

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Para os não vacinados menores de 1 ano iniciar esquema comDTP+ Hib; não vacinados na faixa etária entre 1 a 6 anos, iniciaresquema com DTP. Para os comunicantes menores de 1 ano comvacinação incompleta, deve-se completar o esquema com DTP +Hib; crianças na faixa etária de 1 a 6 anos com vacinação incompleta,completar esquema com DTP.

� Crianças comunicantes que tomaram a última dose há mais de cincoanos e que tenham 7 anos ou mais devem antecipar o reforço comdT.

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� (4) vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada): Administrartrês doses (2, 4 e 6 meses). Manter o intervalo entre as dosesde 60 dias e, mínimo de 30 dias. Administrar o reforço aos 15meses de idade. Considerar para o reforço o intervalo mínimode 6 meses após a última dose.

(5) vacina oral rotavírus humano G1P1 [8](atenuada): Administrar duas doses seguindo rigorosamente

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(atenuada): Administrar duas doses seguindo rigorosamenteos limites de faixa etária:primeira dose: 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias. segundadose: 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias. O intervalo mínimopreconizado entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias.Nenhuma criança poderá receber a segunda dose sem terrecebido a primeira. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitarapós a vacinação não repetir a dose.

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� (6) vacina pneumocócica 10 (conjugada): No primeirosemestre de vida, administrar 3 (três) doses, aos 2, 4 e 6meses de idade. O intervalo entre as doses é de 60 dias e,mínimo de 30 dias. Fazer um reforço, preferencialmente, entre12 e 15 meses de idade, considerando o intervalo mínimo deseis meses após a 3ª dose. Crianças de 7-11 meses de idade: oesquema de vacinação consiste em duas doses com intervalode pelo menos 1 (um) mês entre as doses. O reforço é

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de pelo menos 1 (um) mês entre as doses. O reforço érecomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses, comintervalo de pelo menos 2 meses.

� (7) vacina meningocócica C (conjugada): Administrarduas doses aos 3 e 5 meses de idade, com intervalo entre asdoses de 60 dias, e mínimo de 30 dias. O reforço érecomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses deidade.

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� (8) vacina febre amarela (atenuada): Administrar aos 9(nove) meses de idade. Durante surtos, antecipar a idade para6 (seis) meses.

� Indicada aos residentes ou viajantes para as seguintes áreascom recomendação da vacina: estados do Acre, Amazonas,Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, MatoGrosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e MinasGerais e alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, SãoPaulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Parainformações sobre os municípios destes estados, buscar asUnidades de Saúde dos mesmos.

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Unidades de Saúde dos mesmos.� No momento da vacinação considerar a situação

epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarempara os paises em situação epidemiológica de risco, buscarinformações sobre administração da vacina nas embaixadasdos respectivos países a que se destinam ou na Secretaria deVigilância em Saúde do Estado. Administrar a vacina 10 (dez)dias antes da data da viagem. Administrar reforço, a cada dezanos após a data da última dose.

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� (9) vacina sarampo, caxumba e rubéola: Administrarduas doses. A primeira dose aos 12 meses de idade e asegunda dose deve ser administrada aos 4 (quatro) anos deidade. Em situação de circulação viral, antecipar aadministração de vacina para os 6 (seis) meses de idade,porém deve ser mantido o esquema vacinal de duas doses e a

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porém deve ser mantido o esquema vacinal de duas doses e aidade preconizada no calendário. Considerar o intervalomínimo de 30 dias entre as doses

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Calendário adolescente

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Observações

� (1) vacina hepatite B (recombinante): Administrar emadolescentes não vacinados ou sem comprovante de vacinaçãoanterior, seguindo o esquema de três doses (0, 1 e 6) comintervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e deseis meses entre a primeira e a terceira dose. Aqueles comesquema incompleto, completar o esquema.

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esquema incompleto, completar o esquema.

� A vacina é indicada para gestantes não vacinadas e queapresentem sorologia negativa para o vírus da hepatite B aapós o primeiro trimestre de gestação.

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� (2) vacina adsorvida difteria e tétano - dT (Dupla tipoadulto): Adolescente sem vacinação anteriormente ou semcomprovação de três doses da vacina, seguir o esquema de trêsdoses.

� O intervalo entre as doses é de 60 dias e no mínimo de 30 (trinta)dias.

� Os vacinados anteriormente com 3 (três) doses das vacinas DTP,DT ou dT, administrar reforço, a cada dez anos após a data da últimadose. Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de

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dose. Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a dose dereforço sendo a última dose administrada há mais de 5 (cinco) anos.A mesma deve ser administrada pelo menos 20 dias antes da dataprovável do parto.

� Diante de um caso suspeito de difteria, avaliar a situação vacinal doscomunicantes. Para os não vacinados, iniciar esquema de três doses.Nos comunicantes com esquema de vacinação incompleto, estedever completado. Nos comunicantes vacinados que receberam aúltima dose há mais de 5 (cinco) anos, deve-se antecipar o reforço.

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� (3) vacina febre amarela (atenuada): Indicada 1 (uma) dose aosresidentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendaçãoda vacina: estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia,Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municípios dosestados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e RioGrande do Sul. Para informações sobre os municípios destesestados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos.

� No momento da vacinação considerar a situação epidemiológica dadoença. Para os viajantes que se deslocarem para os países emsituação epidemiológica de risco, buscar informações sobre

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situação epidemiológica de risco, buscar informações sobreadministração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a quese destinam ou na Secretaria de Vigilância em Saúde do Estado.Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem.Administrar dose de reforço, a cada dez anos após a data da últimadose.

� Precaução: A vacina é contra indicada para gestante e mulheres queestejam amamentando. Nestes casos buscar orientação médica dorisco epidemiológico e da indicação da vacina.

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� (4) vacina sarampo, caxumba e rubéola – SCR:considerar vacinado o adolescente que comprovar o esquemade duas doses. Em caso de apresentar comprovação de apenasuma dose, administrar a segunda dose. O intervalo entre asdoses é de 30 dias.

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Calendário do adulto e idoso

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Observações

� (1) vacina hepatite B (recombinante): oferecer aos gruposvulneráveis não vacinados ou sem comprovação de vacinação anterior, asaber: Gestantes, após o primeiro trimestre de gestação; trabalhadores dasaúde; bombeiros, policiais militares, civis e rodoviários; caminhoneiros,carcereiros de delegacia e de penitenciarias; coletores de lixo hospitalar edomiciliar; agentes funerários, comunicantes sexuais de pessoas portadorasde VHB; doadores de sangue; homens e mulheres que mantêm relaçõessexuais com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM); lésbicas, gays,

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sexuais com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM); lésbicas, gays,bissexuais, travestis e transexuais, (LGBT); pessoas reclusas (presídios,hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas, dentreoutras); manicures, pedicures e podólogos; populações de assentamentos eacampamentos; potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangueou politransfundido; profissionais do sexo/prostitutas; usuários de drogasinjetáveis inaláveis e pipadas; portadores de DST. A vacina esta disponívelnos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para aspessoas imunodeprimidas e portadores de deficiência imunogênica ouadquirida, conforme indicação médica.

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� (2) vacina adsorvida difteria e tétano - dT (Dupla tipoadulto): Adultos e idosos não vacinados ou semcomprovação de três doses da vacina, seguir o esquema detrês doses. O intervalo entre as doses é de 60 (sessenta) diase no mínimo de 30 (trinta) dias. Os vacinados anteriormentecom 3 (três) doses das vacinas DTP, DT ou dT, administrarreforço, dez anos após a data da última dose. Em caso degravidez e ferimentos graves antecipar a dose de reforço

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gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de reforçosendo a última dose administrada a mais de cinco (5) anos. Amesma deve ser administrada no mínimo 20 dias antes da dataprovável do parto. Diante de um acaso suspeito de difteria,avaliar a situação vacinal dos comunicantes. Para os nãovacinados, iniciar esquema com três doses. Nos comunicantescom esquema incompleto de vacinação, este deve sercompletado. Nos comunicantes vacinados que receberam aúltima dose há mais de 5 anos, deve-se antecipar o reforço.

Page 36: Imunização

� (3) vacina febre amarela (atenuada): Indicada aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para informações sobre os municípios destes estados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da vacinação considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem para os países em situação epidemiológica de risco,

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que se deslocarem para os países em situação epidemiológica de risco, buscar informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de Vigilância em Saúde do Estado. Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem. Administrar dose de reforço, a cada dez anos após a data da última dose.Precaução:A vacina é contra indicada para gestantes e mulheres que estejam amamentando, nos casos de risco de contrair o vírus buscar orientação médica. A aplicação da vacina para pessoas a partir de 60 anos depende da avaliação do risco da doença e benefício da vacina.

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� (4) vacina sarampo, caxumba e rubéola –SCR: Administrar 1 (uma) dose em mulheres de 20 (vinte) a49 (quarenta e nove) anos de idade e em homens de 20 (vinte)a 39 (trinta e nove) anos de idade que não apresentaremcomprovação vacinal.

� (5) vacina influenza sazonal (fracionada,inativada): Oferecida anualmente durante a Campanha

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inativada): Oferecida anualmente durante a CampanhaNacional deVacinação do Idoso.

� (6) vacina pneumocócica 23-valente(polissacarídica): Administrar 1 (uma) dose durante aCampanha Nacional de Vacinação do Idoso, nos indivíduos de60 anos e mais que vivem em instituições fechadas como: casasgeriátricas, hospitais, asilos, casas de repouso, com apenas 1(um) reforço 5 (cinco) anos após a dose inicial.

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V a c in a c o m p o s iç ã o c o n t ra -in d ic a ç õ e s E s t a b il id a d e

B C G

6h

H e p a t it e B

V O P

até o final

B C G (bac ilo de C almette & Guérin) liofiliz ado

P es o menor de 2kg, AID S

partículas virais ,hidróxido de alumínio como adjuvante e o timeros al como cons ervante

reação anafilática s is têmica

O congelamento inativa a vac ina. D epois de aberto o fras co-ampola de múltiplas dos es , a vac ina poderá s er utiliz ada durante até o final do praz o de validade

C ontém os três tipos de poliovírus atenuados (tipos I, II e III).

D iarréia e vômita (na rotina)

Informações vacinais

V O P

V O R H

até o final

F e b re A m a re la

4h

III).

vírus is olados de humanos e atenuados

Gas troenterite (internação)

C as o a mes ma não s eja adminis trada imediatamente, deve s er mantida entre + 2ºC e + 8ºC e des prez ada após 24 horas s e não utiliz ada.

H iB

polis s acarídeo caps ular - P R P -(poliribos il-ribitol-fos fato), conjugado quimicamente a uma proteína carreadora.

reação anafilática s is têmica

vírus vivos atenuados , apres entada s ob a forma liofiliz ada

alergia anafilática ao ovo

Page 39: Imunização

V a c in a c o m p o s iç ã o c o n t ra -in d ic a ç õ e s E s t a b il id a d e

T r i -V ira l

8h

D T P

até o final

até o final

vírus vivos atenuados contra o s arampo, a caxumba e a rubéola

alergia anafilática ao ovo, gravidez ,us o de imunoglobulina (3m anteriores )

toxóide diftérico, toxóide tetânico e B ordetella pertus s is inativada em s us pens ão,tendo como adjuvante hidróxido ou fos fato de alumínio

C riança com 7 a nos ou + ,D oença neurológica ativa,R eação grave à dos es anteriores

toxóide diftérico e toxóide tetânico, tendo como adjuvante

anafilática s is têmica grave s eguindo-s e à

até o final

até o final

d T

tetânico, tendo como adjuvante hidróxido ou fos fato de alumínio

grave s eguindo-s e à aplicação de dos e anterior; S índrome de Guillain-B arré nas s eis s emanas após a vac inação contra difteria e/ou tétano anterior.

P n e u m o 1 0 c o n jP olis s ac arídeo de pneumococos conjugados

reação anafilática s is têmica

Me n in g o C c o n j

P olis s ac arídeo do Mn C conjugado a toxóide tetânico. Adjuvante de hidróxido de alumínio

reação anafilática s is têmica

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V a c in a c o m p o s iç ã o c o n t ra -in d ic a ç õ e s E s t a b il id a d e

A n t i-in flu e n z a

até o finalUtiliz am-s e dois tipos de vac inas inativadas contra influenz a: vac inas de vírus frac ionados ; vac inas de s ubunidades . T rivalentes (2 vírus tipo A e 1 tipo B )Na compos ição das vac inas , entram antibióticos como a neomic ina ou polimixinae podem conter timeros al como cons ervante.

His tória de anafilaxia a proteínas do ovo ou a outros componentes da vac ina

A n t i-in flu e n z a

até o final

R a iv a (c e lu la r )cultivo celular (inativada) até o final

cons ervante.

P n e u m o 2 3

É cons tituída de uma s us pens ão de antígenos polis s acarídicos purificados , com 23 s orotipos de pneumoc oco, em s olução s alina e cons ervada por fenol.

reação anafilática s is têmica

reação anafilática s is têmica

Page 41: Imunização

Vacinas em situações especiais

� 6.1-Vacina de vírus inativados contra poliomielite:

� - indicada para crianças imunodeprimidas, não vacinadas ou comesquema incompleto para pólio; crianças comunicantes domiciliares depessoa imunodeficiente que necessitam receber vacina contra pólio; epessoa submetida a transplante de medula óssea.

� - composição: vírus inativados dos tipos I, II e III, cultivados em célulase inativadas pelo formaldeído.

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e inativadas pelo formaldeído.� - são aplicadas 2 doses básicas (60 dias de intervalo), 1 reforço seis

meses após a última dose e um segundo reforço 5 anos após o primeiro.� - via IM, 0,5 ml

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� 6.2 Vacina tríplice bacteriana acelular – DTP-a

� - indicada para reações de hipersensibilidade à vacina DTP.� - composição: associação de toxóides tetânico e diftérico e toxina

pertussis inativada.� - dose e volume: três doses (semelhante à DTP), considerando doses

recebidas de DTP, 0,5 ml, IM profunda.6.3-Vacina de vírus inativado contra hepatiteA

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� 6.3-Vacina de vírus inativado contra hepatiteA

� - indicada para pessoas com hepatopatia crônica, suscetíveis à hepatiteA

� - composição: vírus inativado (obtido em cultura de fibroblasto humano)pela formalina.

� - dose e volume: duas doses com intervalo de seis a dose meses. Ovolume pode ser 0,5 ou 1,0 ml, conforme o laboratório produtor.Via IM.

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Vacina contra Raiva Humana� A vacina contra raiva para uso humano, empregada rotineiramente no Brasil, é a

vacina do tipo cultivo celular.� Profilaxia preexposição

� A vacina contra a raiva é indicada a pessoas que se expõem repetida ou continuamente ao risco da infecção, a saber: profissionais com atividade em laboratórios onde se trabalhe com o vírus da raiva, em particular laboratórios de diagnóstico sorológico ou anatomopatológico e de pesquisa em virologia; médicos veterinários; profissionais que atuem em

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pesquisa em virologia; médicos veterinários; profissionais que atuem em serviços de controle da raiva animal (tratadores, vacinadores e laçadores); pessoas que entram em contato freqüente com animais que possam transmitir a raiva.

� A profilaxia preexposição é efetuada com a administração, por via intramuscular, no deltóide ou no vasto lateral da coxa, de três doses da vacina do tipo cultivo celular, no esquema 0, 7 e 28. Deve ser realizada sorologia 10 dias após a última dose. O título de anticorpos deve ser superior a 0,5 UI/ml.

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Esquema para tratamento profilático pós-exposição anti-rábico com a vacina Cultivo celular

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Anti-rábica - observações

� É preciso sempre avaliar os hábitos e cuidados recebidospelo cão e gato

� Nas agressões por morcegos deve-se indicar a soro-vacinação independente da gravidade da lesão, ouindicar conduta de re-exposição.

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� Aplicação do soro peri-focal na (s) porta (s) de entrada.Quando não for possível infiltrar toda a dose, a quantidaderestante deve ser aplicada por via intramuscular, podendoser utilizada a região glútea.

� Sempre aplicar em local anatômico diferente do que aplicoua vacina.

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� 6.5-Vacinas contra meningococos dos sorogrupos A eC

� Idade de aplicação:A partir de dois anos.� Vacina monovalente contra meningococo dosorogrupoA, a partir de três meses de idade.

� Via de Administração: Intramuscular, podendo ser aplicada

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� Via de Administração: Intramuscular, podendo ser aplicadapor via subcutânea.

� Esquema: Dose única.� Nota: Quando houver indicação, novas doses podem ser

aplicadas com intervalo de três anos. Na vacinação contrameningococo do sorogrupo A, em crianças com menos de doisanos de idade, devem ser aplicadas duas doses com intervalode três meses.

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� 6.6-Vacina contra meningococo do sorogrupo b (Vacina bivalente B/C)

� Idade de aplicação:A partir de três meses.� Via de administração: Intramuscular profunda, no músculo

deltóide.� Em crianças com menos de dois anos de idade, no músculo

vasto lateral da coxa.

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vasto lateral da coxa.� Esquema: Duas doses com intervalo de seis a oitosemanas.

� Indicações: Não é utilizada na rotina dos serviços de saúdepública, ficando seu uso condicionado a instruções doPrograma Nacional de Imunizações, em situaçõesepidemiológicas especiais.

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� 6.8 –Vacina Dupla infantil DT

� A vacina dupla infantil (DT) é constituída pelos toxóides diftérico e tetânico, em concentrações similares às encontradas nas vacinas tríplices celulares. Trata-se de vacina de uso hoje extremamente restrito, destinada a crianças menores de 7 anos que não possam receber o componente pertussis nem em sua forma celular nem em sua forma acelular.

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acelular.� Indicada para crianças a partir de 2 meses a <7 anos. A dose é de 0,5mL,

que deve ser aplicada por via intramuscular profunda.� Esquemas: Em substituição às vacinas Tetravalente, DTP e DTP acelular,

nos casos em que estas vacinas são contra-indicadas.� Indicações: 1. Encefalopatia nos 7 dias subseqüentes à administração

de dose anterior de vacina tetravalente, DTP celular ou DTP acelular.

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Imunização contra tétano em caso de

ferimento

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Hepatite B – profissionais de saúde

� Estes profissionais podem ser vacinados contra aHepatite B sem fazer teste sorológico prévio.

� Recomenda-se a sorologia um a dois meses após aúltima dose do esquema vacinal, para verificar sehouve resposta satisfatória à vacina (Anti-HBs >

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houve resposta satisfatória à vacina (Anti-HBs >10UI/mL) para todos esses profissionais.

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REDE DE FRIO� É o sistema de conservação dos imunobiológicos, onde se

incluem: o armazenamento, o transporte e a manipulaçãodestes produtos em condições adequadas de refrigeração,desde o laboratório produtor até o momento em que sãoadministrados.

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administrados.

� Na rede de frio existem cinco instâncias: a nacional, a centralestadual, a regional, a municipal e a local para o armazenamentoe transporte de uma esfera à outra.

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Instâncias

� Instância nacional e central estadual: são instaladascâmaras frias com compartimentos separados para conservaros imunobiológicos a -20ºC (que podem ser congelados) eentre +2ºC e +8ºC (aqueles que não podem ser congelados).Na instância central estadual podem ser utilizados, tambémfreezers (-20ºC) e geladeiras comerciais (4, 6 ou 8 portas)para os produtos conservados entre +2ºC e +8ºC.

� Instâncias regional e municipal: os imunobiológicos sãoconservados em câmaras frias ou em freezers e em

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� Instâncias regional e municipal: os imunobiológicos sãoconservados em câmaras frias ou em freezers e emrefrigeradores, conforme a temperatura indicada para cadaproduto.

� Instância local: nos centros e postos de saúde, hospitais eambulatórios, os imunobiológicos são conservados entre +2ºCe +8ºC, em refrigeradores domésticos ou em caixastérmicas.

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Procedimentos para a utilização de termômetros

� Em todas as instâncias da rede de frio o controleda temperatura é feito pela verificação emtermômetros.

� Na sala de vacinação, nos postos de vacinação fixos

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Na sala de vacinação, nos postos de vacinação fixosou volantes bem como no transporte, osimunobiológicos devem ser conservados entre +2ºCe +8ºC. Para controlar a temperatura são utilizadosos seguintes termômetros: de máxima e mínima;linear e de cabo extensor.

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� A temperatura dos equipamentos é verificada, pelomenos, duas vezes ao dia, no início e no final do dia detrabalho.

� A cada verificação a temperatura lida deve ser registradano formulário de Controle deTemperatura

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no formulário de Controle deTemperatura

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Orientações para o uso de refrigeradores

� - Deve ser de compartimento único (bi-plex não mantéma temperatura exigida)

� - Evitar estoques acima do consumo da unidade e dacapacidade do refrigerador, pois reduz o risco de exposição asituações que possam comprometer a qualidade (potência)

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situações que possam comprometer a qualidade (potência)dos produtos.

� - Colocar o equipamento distante de fonte de calor(estufa, autoclave) e fora do alcance dos raios solares.

� - Deixá-lo perfeitamente nivelado.

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� - Afastá-lo da parede pelo menos 20 cm para permitir acirculação do ar no condensador.

� - Usar tomada exclusiva

� - Regular o termostato de modo a atingir a temperaturaexigida.

� - Após o ajuste o termostato não pode ser manipulado, nem

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� - Após o ajuste o termostato não pode ser manipulado, nemmesmo durante a limpeza.

� - O refrigerador deve ser de uso exclusivo para a guardade imunobiológicos.

� - Evitar abri-lo mais de duas vezes ao dia (fazer previsão doconsumo e retirar tudo que vai precisar).

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Organização do refrigerador� Colocar o termômetro na prateleira central.

� - Arrumar os imunobiológicos em bandejas perfuradas.

� - Observar a seguinte disposição dos imunobiológicos:

� na primeira prateleira as vacinas virais que podem sercongeladas;

na segunda as vacinas bacterianas e as virais que não podem

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� na segunda as vacinas bacterianas e as virais que não podemser congeladas (hepatite B, Raiva e Influenza) e os soros e,

� na terceira prateleira os diluentes.

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Observações -refrigeradores

� - Não colocar imunobiológicos na porta e na parte de baixo do refrigerador.

� - Não colocar nem um tipo de produto na porta do refrigerador.� - O estoque de diluentes pode ser deixado em temperatura ambiente

desde que, no momento da administração já esteja na temperatura da vacina. Para tanto, deve ser colocado no refrigerador na véspera ou pelo menos 6 horas antes do uso.

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ou pelo menos 6 horas antes do uso.� - Produtos guardados na embalagem original devem ser arrumados de

modo a manter uma distância de dois dedos entre as caixas para permitir a circulação do ar.

� - A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias, ou quando a camada de gelo atingir 0,5 cm.

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Procedimentos básicos em situação de emergência� Manter o equipamento fechado até que a corrente seja reativada ou

que se verifique o tipo de problema.� Quando o defeito identificado não for solucionado em até seis horas,

providenciar para que os imunobiológicos sejam colocados em caixastérmicas, mantendo a temperatura ente +2ºC e +8ºC, até que sejamtransferidos para outro equipamento em um serviço ou na instânciamais próxima.

� - O prazo de quatro a seis horas só deve ser tolerado quando o refrigerador:

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refrigerador:� a) está funcionando em perfeitas condições;� b) tem vedação perfeita da borracha da porta;� c) tem controle diário de temperatura;� d) contém gelo reciclável, sacos plásticos ou recipientes com gelo no

evaporador;� e) contém garrafas com água na última prateleira.

Page 63: Imunização

� Ao colocar um imunobiológico sob suspeita são adotadas as seguintesprovidências:

� a) suspender a utilização dos produtos sob suspeita, mantendo-os em refrigeraçãoadequada;

� b) registrar no formulário para solicitação de re-teste de imunobiológicos asseguintes informações: lote, quantidade, validade, apresentação, laboratórioprodutor, local e condições de armazenamento;

� c) descrição do problema identificado;

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� c) descrição do problema identificado;� d) a alteração de temperatura verificada e outras informações sobre o momento

da detecção do problema;� e) contatar a instância da rede de frio imediatamente superior;� f) discutir o destino a ser dado ao imunobiológico;

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Referências Bibliográficas:

� Manual de Normas de Vacinação. 3.ed. Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde; 2001 72p.

� Manual de Procedimentos para Vacinação / elaboração de Clélia Maria Sarmento de Souza Aranda et al. 4. ed. - Brasília : Ministério da Saúde : Fundação Nacional de Saúde ; 2001

� Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais- Organizado pela Coordenação de Imunizações e Auto-Suficiência em Imunobiológicos - Brasília: Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância à Saúde, Programa Nacional de Imunizações 2005.

� Manual de vigilância epidemiológica dos eventos adversos após vacinação – Brasília : Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde, 1998. 102p.Manual de vigilância epidemiológica dos eventos adversos após vacinação – Brasília : Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde, 1998. 102p.

� Manual de Rede de Frio / elaboração de Cristina Maria Vieira da Rocha et al. - 3. ed. -Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde; 2001. 80p. il.

� MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Informe Técnico- Doença Diarréica por Rotavírus:Vigilância Epidemiológica e Prevenção pela Vacina Oral de Rotavírus Humano -VORH –Brasília, 2005.27p.

� Cadernos de atenção Básica – Zoonoses – 2006� Portaria 3318 de 2010.

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Autor: Ismael CostaAutor: Ismael Costa

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