Impressão fine art
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Impressão Fine Art
O que é?
São impressões de fotografias, desenhos, pinturas e
arte digital por processo de dispersão de pigmento
mineral em papéis de fibra de algodão ou alfacelulose
e outras mídias de qualidade, usando sempre o mais
rigoroso gerenciamento de cor e equipamentos de
última geração, tudo sob os cuidados e a atenção de
especialistas.
A preocupação com a durabilidade e permanência das
impressões é outro aspecto importante da impressão
Fine Art e hoje chegamos a patamares nunca antes
imaginados, com impressões certificadas para mais de
250 anos de permanência*.
* Respeitadas as devidas condições de exibição e
armazenamento.
É o mesmo que “Giclée”?
O termo Giclée é muito usado para identificar o tipo
de tecnologia de impressão, foi criado para evitar
confusão entre esse sofisticado sistema e as
impressões jato de tinta tradicionais. Mas o conceito
de impressão Fine Art é mais específico, pois engloba
outras características e evoca uma noção de
qualidade que vai além da tecnologia de impressão.
Muitas impressões identificadas como Giclée são
feitas em equipamentos e materiais destinados a
impressão de publicidade e não de arte. Geram
resultados visualmente aceitáveis, mas de pouca
permanência devido ao tipo de tinta e mídia. Não
seria errado dizer que nossas impressões Fine Art são
feitas por um tipo de processo Giclée, mas nem todo
processo Giclée pode ser considerado apropriado para
impressão de arte ou chamado de impressão Fine Art.
Tamanhos:
Impressões de tamanhos que vão de 20x30cm até
painéis de 1,10×3,5m sem emendas, em tamanhos
padronizados ou personalizados.
Papéis e outras mídias:
Papéis de fibra de algodão com diferentes níveis de
textura, gramatura e alvura, papéis resinados, telas
(canvas) e muito mais, sempre provenientes dos mais
respeitados fabricantes como Hahnemühle, Arches e
Canson.
Em breve teremos um descritivo detalhado dos papéis
e outras mídias. Aguarde!
Montagem
Um dos destinos naturais das Impressões Fine Art é a
exibição em parede, montadas e emolduradas. Mas
de pouco adianta uma impressão certificada para
permanência de 200 anos se no processo de
montagem forem utilizados materiais e técnicas que
não garantam a integridade da obra. Infelizmente a
maioria dos serviços de montagem disponíveis em
moldurarias não está de acordo com os padrões
museológicos e de conservação, fazendo uso de
materiais ácidos (que danificam as imagens com o
passar do tempo) e de processos irreversíveis (como
colar a imagem no suporte).
Passe-partout:
Na Imagem Impressa oferecemos o serviço de
montagem em passe-partout de acordo com as mais
rigorosas normas arquivísticas, garantido o uso de
materiais e técnicas apropriadas e a total
reversibilidade do processo. São duas opções:
Montagem Arquivística:
Usando materiais (passe-partout, base e sistema de
fixação) de padrão museológico, livres de ácido e de
liginas e com reserva alcalina. As técnicas de
montagem seguem os padrões arquivísticos,
permitindo uma desmontagem e remoção rápida sem
causar danos à obra, não restringindo a contração e
dilatação do papel e, ao mesmo tempo, garantindo
uma imagem totalmente plana e sem risco de
surgimento de ondulações.
Montagem de Portfólio:
Similar à montagem arquivística, mas utilizando como
base uma folha mais fina para diminuir o volume do
conjunto, sendo mais apropriada para o uso em
“caixas de portfólio”.
Tela (canvas):
Canvas em chassis estilo galeria
Laminação líquida:
Imagens em tela, sejam pinturas originais ou
impressões Fine Art em canvas, geralmente são
exibidas montadas em chassis e sem vidro. Por este
motivo os pintores, após a conclusão da pintura,
sempre aplicam algum tipo de selante para aumentar
a resistência física e preservar a integridade da obra.
Para suas impressões em tela (canvas) oferecemos, de
forma similar, o serviço de laminação líquida que
confere maior resistência à abrasão, aos raios UV e
permite limpeza da obra sem danificá-la. Utilizamos
apenas matérias primas importadas, desenvolvidas
especificamente para esse fim e certificadas para
permanência e não agressão à obra. O acabamento
pode ser fosco ou brilhante.
Montagem em chassis:
Opcionalmente podemos encaminhar sua impressão
em canvas, já laminada, para montagem em chassi
por profissionais especializados, capazes de trabalhar
com tamanhos personalizados e com opção de fixação
no estilo Museu (com moldura) ou no estilo Galeria
(“tela virada”, onde a imagem avança pela lateral do
chassi).
Papéis
Para conhecer melhor cada papel e ter acesso aos
seus perfis ICC clique nos links abaixo.*
Estes perfis são atualizados periodicamente, caso
deseje usá-los certifique-se de estar sempre com a
versão mais nova.
*Antes de preparar seus arquivos entre em contato e
confirme a disponibilidade do papel ou tela na
quantidade e largura desejadas.
Papéis Fine Art foscos de textura suave:
Canson Rag Photographique 310g (100% algodão)
Hahnemühle Photo Rag 308g (100% algodão)
Hahnemühle Professional Cotton 305g (100%
algodão)
Hahnemühle Bamboo 290g (90% fibra de bambu e
10% algodão)
Papéis Fine Art foscos de textura mediana:
Arches Velin Museum Rag 315g (100% algodão)
Arches Rives BFK 310g (100% algodão)
Canson Edition Etching Rag 310g (100% algodão)
Canson Montval Aquarelle 310g (100% alfacelulose)
Hahnemühle Museum Etching 350g (100% algodão)
Hahnemühle Sugar Cane 300g (75% bagaço de cana e
25% algodão)
Papéis Fine Art foscos de textura pronunciada:
Arches Aquarelle Rag 310g (100% algodão)
Hahnemühle William Turner 310g (100% algodão)
Hahnemühle Torchon 285g (100% alfacelulose)
Papéis Fine Art Baritados e similares (brilhantes e
semi-brilho):
Canson Platine Fibre Rag 310g (100% algodão)
Canson Baryta Photographique 310g (100%
alfacelulose)
Hahnemühle Photo Rag Satin 310g (100% algodão)
Hahnemühle Photo Rag Baryta 315g (100% algodão)
Harman Gloss Art Fibre Warmtone 300g (100%
alfacelulose)
Papéis resinados (brilhantes e semi-brilho):
Canson Photo Satin Premium RC 270g (alfacelulose)
Telas (canvas):
Canson Museum Art Canvas 340g (poli-algodão)
Hahnemühle Monet Canvas 410g (100% algodão)
Washi (papéis Japoneses):
Sob encomenda. Diversos estilos como Unryu, Kozo,
Mitsumata e muitos outros.
Preparando a sua imagem para uma impressão
Fine Art
Estamos falando de impressão Fine Art a partir de
arquivos digitais, então vamos partir do pressuposto
de que a imagem já está em um arquivo digital. Em
outro texto falaremos sobre os melhores
procedimentos para a captura da imagem, mas por
agora consideraremos que a imagem já está em seu
computador.
Nossas recomendações são:
1. Trate a imagem em seu tamanho original, deixe os
cortes (crops) e interpolações para o final. É muito
prático ter um original tratado sem cortes e sem
interpolação, pois isso facilita a sua vida no caso de
uma mudança de planos de última hora. Isso vale
tanto para imagens capturadas em JPG quanto em
RAW, embora fotografando em RAW e tratando em
softwares como o Adobe Lightroom essa abordagem
se torne mais natural. De qualquer forma devemos
manter essa prática até quando exportarmos para o
Photoshop: exporte no tamanho original, sem cortes e
faça o resto do tratamento na imagem inteira. Não se
preocupe demais com o mito dos 300dpi, muitas
vezes é possível gerar imagens perfeitas com bem
menos que isso dependendo do papel e do tamanho
final.
2. Impressão Fine Art Digital se faz em RGB, não em
CMYK. Isso pode soar estranho para muitos, mas é a
mais pura verdade e faz todo o sentido depois que se
conhece a fundo a maneira como a imagem é
composta no papel. Como isso exigiria páginas e
páginas de texto técnico (e chato) para explicar, nesse
momento vamos apenas acreditar. Não convertam
seus arquivos para CMYK. Provavelmente eles
entraram no seu computador como RGB, então deixe-
os assim.
3. Sobre os espaços de cor RGB, sempre que possível
trabalhe suas imagens em Adobe RGB. Os melhores
equipamentos de impressão existentes hoje, como os
que usamos na Imagem Impressa, já conseguem
imprimir algumas cores além do sRGB, então faz
sentido trabalhar em Adobe RGB para tirar proveito
disso. Você pode até trabalhar em espaços maiores,
como Prophoto RGB, mas deverá converter para
Adobe RGB na hora de gerar o arquivo de saída. Ao
converter no Photoshop tenha atenção para os
“rendering intents”, alterne entre “relative
colorimetric” e “perceptual” com a pré-visualização
ativada e escolha o que melhor lhe servir.
4. 16 bits ou 8 bits de profundidade? Se você estiver
tratando em Prophoto RGB usar 16 bits é
praticamente obrigatório e em Adobe RGB é uma boa
ideia. Mas na hora de gerar o arquivo de saída em
Adobe RGB não é grave passar para 8bits (última coisa
a se fazer). Apesar do nosso sistema de impressão
aceitar arquivos em 16 bits, a diferença não é
perceptível nas impressões. Durante o tratamento 16
bits pode fazer toda a diferença evitando a ocorrência
de “bandings” em degradês, por exemplo, mas na
impressão essas vantagens não são perceptíveis e o
arquivo em 8 bits fica bem mais leve. De qualquer
forma, não temos qualquer objeção em receber e
imprimir arquivos em 16 bits caso seja de sua
preferência.
5. Fuja do JPEG. Mesmo que você tenha capturado a
imagem em JPEG, após tratá-la salve em algum
formato que não use compressão com perda.
Formatos TIFF ou PSD são boas opções. Claro que
podemos imprimir belas imagens de arquivos JPEG,
mas se pudermos não jogar dados fora é melhor.
6. Caso você tenha um monitor de boa qualidade
(próprio para tratamento de imagens) calibrado e
caracterizado por hardware e já saiba qual papel usará
para a impressão, solicite-nos o perfil ICC do papel em
questão para o nosso sistema de impressão. De posse
desse perfil você pode fazer um “softproof” para
prever como as cores se comportarão na impressão.
Entretanto, se você não tem um bom monitor
calibrado e caracterizado por hardware e não sabe o
que é “softproof”, não se preocupe com isso por
enquanto. A etapa final da preparação em nosso
estúdio envolve a realização desse “softproof” em
nossos computadores e ambientes específicos para
esse fim e, preferencialmente, com você ao lado para
opinar.
7. Converse conosco caso tenha alguma dúvida antes
de gerar o arquivo final. Impressão Fine Art não é
“laboratório expresso” e o serviço que você está
contratando inclui a atenção especial da nossa equipe.
Sempre sugerimos que os clientes tragam seus
arquivos tratados, em Adobe RGB, no formato PSD ou
TIFF, sem acréscimo de margens. Se a imagem tiver
sofrido algum corte (“crop”), sugerimos que traga
também a versão integral, já tratada, mas sem cortes.
Os cortes, uma eventual interpolação e o acréscimo
de margens poderão feitos pela nossa equipe, após a
definição de papel e do tamanho exato da imagem. A
escolha do papel é uma etapa muito importante e
ninguém melhor que nossos especialistas para auxiliá-
lo nesse processo.
8. Esteja junto durante o parto da sua cria, afinal a
obra é sua e tem que agradar a você.
Seguindo essas sugestões você reduzirá bastante a
possibilidade de ter qualquer problema na impressão
e terá como mudar de ideia quanto a formatos e
tamanhos de última hora sem grandes preocupações.
Fonte:
http://imagemimpressa.com/site/