IMPLANTAÇÃO DE FUNÇÃO DE SERVICE DESK NA REDE DE FARMÁCIAS MORIFARMA V6(FINAL de Tudo).pdf

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    CENTRO TECNOLGICO POSITIVO

    UNIVERSIDADE POSITIVO

    ADRIANO ROMO

    IVAN CORDEIRO DE SOUZA

    LUIS AUGUSTO PORFIRO

    VINICIUS DE OLIVEIRA

    WAGNER OSVALDO MATIAS ENGLER

    IMPLANTAO DE FUNO DE SERVICE DESKNA REDE DE FARMCIAS

    MORIFARMA

    CURITIBA

    2013

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    ADRIANO ROMO

    IVAN CORDEIRO DE SOUZA

    LUIS AUGUSTO PORFIRO

    VINICIUS DE OLIVEIRA

    WAGNER OSVALDO MATIAS ENGLER

    IMPLANTAO DE FUNO DE SERVICE DESKNA REDE DE FARMCIAS

    MORIFARMA

    Projeto de Aplicao Profissional ao cursode Gesto de Tecnologia da Informaodo Centro Tecnolgico da UniversidadePositivo

    Orientador: Prof. Ludovico SzygalskiJunior

    CURITIBA2013

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    ADRIANO ROMO

    IVAN CORDEIRO DE SOUZA

    LUIS AUGUSTO PORFIRO

    VINICIUS DE OLIVEIRA

    WAGNER OSVALDO MATIAS ENGLER

    IMPLANTAO DE FUNO DE SERVICE DESKNA REDE DE FARMCIAS

    MORIFARMA

    Projeto de Aplicao Profissional apresentado ao curso de Gesto de Tecnologia da

    Informao do Centro Tecnolgico da Universidade Positivo, pela seguinte banca

    examinadora:

    Orientador: Professor: Ludovico Szygalski Junior

    Centro Tecnolgico Universidade Positivo.

    Avaliador:

    Professor: Edson Becker

    Centro Tecnolgico Universidade Positivo.

    Empresa

    Cludio de Souza Santos

    Farmcias Morifarma.

    Curitiba, ___ de __________________ de 2013.

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    AGRADECIMENTOS

    Primeiramente agradecemos a Deus, pois sem Ele ns sequer existiramos,

    ele que tambm nos concedeu o dom do conhecimento, obrigado.

    Nossa especial gratido a todos os nossos mestres, que sem eles no

    teramos o conhecimento e nem a motivao para confeccionar este trabalho. Cada

    um com sua contribuio especifica, que nos preparou para este feito.

    Ficamos gratos tambm a todos os nossos familiares e aos que nos

    ajudaram durante est etapa de evoluo como profissionais, to importante para

    nossas vidas, estas pessoas que estiveram ao nosso lado durante este perodo

    merecem todo nosso reconhecimento.

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    prova de alta cultura dizer as coisas mais

    profundas, do modo mais simples.

    (MERSON)

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    RESUMO

    Este trabalho tem a finalidade implementar a funo de service desk na TIC

    (tecnologia da informao e comunicao) da rede de Farmcias Morifarma,limitando-se ao servio de gesto de incidentes com a finalidade de alinhamento dodepartamento de TIC com a diretoria da empresa, controle de processos,monitoramento de rotinas e medio de desempenho exercido pelos colaboradoresda rea, demonstrando com maior clareza e abrangncia dos valores agregados aonegcio. Para tanto, identificou-se a necessidade da implementao da funo deservice desk na organizao, que ser responsvel pelo gerenciamento deincidentes relacionados a TIC. Com base nos levantamentos e estudos realizadosdimensionamos e selecionamos as tecnologias a serem utilizadas(software/hardware) para uso do projeto. A ferramenta (software) selecionada foi oOTRS, pois atende as necessidades e requisitos do projeto, alm de apresentar

    aderncia s boas prticas exigidas pelo mercado e fornecer as informaesnecessrias estruturao de indicadores de desempenho e gesto. Comoresultado deste projeto deveremos alcanar como benefcios possibilidade da TICdemonstrar o valor que ela agrega ao negcio, a melhora no fluxo das atividadescom um processo definido e conhecido por todos e por consequncia a sinergiaentre as equipes, pois os papis estaro bem definidos e delimitados.

    Palavras-chave:Service Desk. ITIL. OTRS. Governana de TIC.

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    ABSTRACT

    This work has the purpose of implementing the service desk function into Morifarma

    network of pharmacies ICT (information and communication technology), limitingitself to the management service of incidents in order to align the ICT departmentwith the companys board of Directors, control the processes, monitor the routine,measure the employees performance from the area and demonstrate with greaterclearness and comprehensiveness the values added to the business. To do so, itwas identified the necessity to deploy the service desk in the organization, functionthat will be responsible for managing incidents related to ICT. Based on surveys andstudies dimensioned, technologies to be used (software/hardware) on the designwere selected. OTRS was the tool (software) chosen because it meets the needsand requirements of the project, beyond presenting adherence to the best practicesrequired by the market and providing the information needed to structure the

    performance and management indicators. As a result from this project it will achieveas benefits the possibility to ICT demonstrate the values it provides to the business,the improvement in the activities flow with a defined process and known by all and,therefore, the synergy among the teams once the roles will be well defined anddelimited.

    Keywords :Service Desk; ITIL ; OTRS ; ICT Governance.

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    LISTA DE ILUSTRAES

    FIGURA 1 - CICLO DE VIDA DA TIC ................................................................. 22FIGURA 2 - DIFERENAS ENTRE HELP DESK E SERVICE DESK ................ 23FIGURA 3 - NVEL DE MATURIDADE ............................................................... 29FIGURA 4 - GRFICO DE MATURIDADE ......................................................... 29FIGURA 5 - MATRIZ DE RISCOS ...................................................................... 37FIGURA 6 - GERENCIAMENTO DE PAPIS ..................................................... 42FIGURA 7 - CLIENTES ....................................................................................... 43FIGURA 8 - ADMINISTRADORES ...................................................................... 43FIGURA 9 - FILAS DE ATENDIMENTO ............................................................. 45FIGURA 10 - INTERFACE SIMPLIFICADA DO CLIENTE .................................... 45FIGURA 11 - CATALOGO DE SERVIOS DE TIC .............................................. 47FIGURA 12 - ACORDO DE NVEL DE SERVIO ................................................ 48FIGURA 13 - MATRIZ RACI ................................................................................. 49FIGURA 14 - PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE INCIDENTES ................. 50FIGURA 15 - FUNCIONALIDADE ........................................................................ 55FIGURA 16 - USABILIDADE ................................................................................ 55FIGURA 17 - CONFIABILIDADE .......................................................................... 56FIGURA 18 - DISPONIBILIDADE ......................................................................... 56FIGURA 19 - INTEGRIDADE ................................................................................ 56FIGURA 20 - EFICINCIA .................................................................................... 56FIGURA 21 - PORTABILIDADE ........................................................................... 56FIGURA 22 -

    PESQUISA DE SATISFAO-QUESTO 1................................... 59

    FIGURA 23 - PESQUISA DE SATISFAO-QUESTO 2................................... 60FIGURA 24 - PESQUISA DE SATISFAO-QUESTO 3................................... 60FIGURA 25 - PESQUISA DE SATISFAO-QUESTO 4................................... 61FIGURA 26 - PESQUISA DE SATISFAO-QUESTO 5................................... 61FIGURA 27 - PESQUISA DE SATISFAO-QUESTO 6................................... 62FIGURA 28 - PESQUISA DE SATISFAO-QUESTO 7................................... 63FIGURA 29 - PESQUISA DE SATISFAO-QUESTO 8................................... 64FIGURA 30 - PESQUISA DE SATISFAO-QUESTO 9................................... 65FIGURA 31.- VISO MENSAL DOS TICKETS CRIADOS NO ULTIMO MS......66

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    FIGURA 32- VISO MENSAL DOS TICKETS CRIADOS NO ULTIMO MS......67

    FIGURA 33- MEDIA DE TEMPO DE RESOLUO POR TIPO E SERVIO......68

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    LISTA DE TABELAS

    TABELA 1 - TABELA DE MATURIDADE ............................................................... 29TABELA 2 - TCO .................................................................................................... 33TABELA 3 - IMPLANTAO .................................................................................. 34TABELA 4 - RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO (ROI) ................................... 35TABELA 5 - COMPARAO DE SOLUES DE SOFTWARE ........................... 40

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    LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

    AI - Adquirir e ImplementarANS - Acordo de nvel de servio

    BPMN- Business Process Modeling Notation

    CCTA - Central Communications and Telecom Agency

    COBIT - Control Objectives for Information and related Technology

    CPI - Comisso Parlamentar de Inqurito

    CRM - Customer Relationship Management

    DS - Entregar e suportarEDP - Electronic Data Processing

    ERP - Enterprise Resource Planning

    FAQ - Frequently Asked Question

    GLPI - Gestion Libre de Parc Informatique

    GPL - Gnu General Public License

    HTTPS - Hyper Text Transfer Protocol Secure

    IBGC - Instituto Brasileiro de Governana Corporativa

    ICT - Information and communications technology

    IBM - International Business Machines

    ISACA - Information Systems Audit and Control Association

    ITGI - The IT Governance Institute

    ITIL - Information Technology Infrastructure Library

    ITSMF - The IT Service Management Forum

    KPI - Key Performance Indicator

    LDAP - Lightweight Directory Access Protocol

    LTDA - Limitada

    ME - Monitorar e avaliar

    OGC - Office of Government Commerce

    OTRS- Open-source Ticket Request System 44, 47

    PDF - Portable Document Format

    PMBOK - Project Management Body of Knowledge

    PMI - Project Management Institute

    PO - Planejar e organizar

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    RACI - Responsible, Accountable, Consulted, Informed

    RAM - Random Access Memory

    ROI - Return on investment

    SGBD - Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados

    SLA - Service Level Agreement

    S.O. - Sistema operacional

    SOX - Lei - Sarbanes-Oxley

    SQL - Structured Query Language

    TCO - Total cost of ownership

    TIC - Tecnologia da Informao e Comunicao

    WWW - World Wide Web

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    SUMRIO

    1 INTRODUO ....................................................................................................... 162 FUNDAMENTAO TERICA ............................................................................. 172.1 TECNOLOGIA DA INFORMAO E COMUNICAO ...................................... 172.2 HISTRIA DA GOVERNANA DE TIC .............................................................. 172.3 GOVERNANA DE TIC E ALINHAMENTO ESTRATGICO ............................. 192.3.1 Evoluo do COBIT ....................................................................................... 202.4 EVOLUO DA ITIL ......................................................................................... 202.5 SERVIO DE TIC ............................................................................................... 202.5.1 Ciclo de vida do servio de TIC ........................................................................ 212.5.2 As Funes ...................................................................................................... 222.5.2.1 Central de Servios ....................................................................................... 222.5.2.2 Gerenciamento Tcnico ................................................................................ 232.5.2.3 Gerenciamento de Aplicativos ....................................................................... 242.5.3 Os Processos ................................................................................................... 242.5.3.1 Gerenciamento de Incidentes ........................................................................ 242.5.3.2 Gerenciamento de Problemas ....................................................................... 242.5.3.3 Gerenciamento de Configurao ................................................................... 24

    3 ORGANIZAO CLIENTE .................................................................................... 253.1 DADOS DA EMPRESA ....................................................................................... 253.2 HISTRICO ........................................................................................................ 254 DIAGNSTICO DO AMBIENTE ............................................................................ 274.1 DIAGNSTICO ................................................................................................... 274.2 GRFICO DE MATURIDADE ............................................................................. 28

    4.2.1 Premissas do Projeto ....................................................................................... 304.2.2 Restries ........................................................................................................ 304.2.3 Monitoramento do Projeto ................................................................................ 305 OBJETIVOS ........................................................................................................... 315.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 315.2 ESCOPO DE ATUAO ..................................................................................... 316 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 326.1 ESPECIFICAO DOS REQUISITOS DO PROJETO ....................................... 326.2 VIABILIDADE FINANCEIRA DO PROJETO ....................................................... 32

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    6.2.1 Custo Total de Propriedade (TCO) ................................................................... 326.2.2 Retorno Sobre o Investimento (ROI) ................................................................ 346.2.3 Impacto Sobre o Negcio ................................................................................. 356.3 ANLISE DE RISCOS......................................................................................... 366.3.1 Identificao dos riscos .................................................................................... 366.3.2 Tratamento dos riscos ...................................................................................... 366.3.3 Riscos ............................................................................................................... 366.4 BENEFCIOS ESPERADOS ............................................................................... 376.5 JUSTIFICATIVAS REFERENTES AO PROJETO ............................................... 386.6 DIMENSIONAMENTO DE TECNOLOGIA .......................................................... 386.6.1 Dimensionamento de Hardware e Software ..................................................... 406.7 PLANEJANDO A FERRAMENTA ....................................................................... 416.7.1 Definindo papis ............................................................................................... 416.7.1.1 Analista de Service Desk............................................................................... 416.7.1.2 Analista Tcnico e Analista de Aplicaes .................................................... 416.7.1.3 Supervisor ..................................................................................................... 426.7.1.4 Administradores ............................................................................................ 426.7.1.5 Clientes ......................................................................................................... 426.7.2 Definindo os administradores da ferramenta .................................................... 436.7.3 Definindo as filas de atendimento .................................................................... 436.7.3.1 Gerenciamento Tcnico ................................................................................ 446.7.3.2 Gerenciamento de Aplicaes ....................................................................... 446.7.4 Definindo a interface do cliente ........................................................................ 456.7.5 Definindo o mtodo de acesso ......................................................................... 456.7.6 Definindo contato com fornecedores externos ................................................. 46

    6.7.7 Definindo catalogo de servios de TIC ............................................................. 466.7.7.1 Servios Tcnicos ......................................................................................... 466.7.7.2 Servios de Negcios .................................................................................... 466.7.8 Definindo os SLAs........................................................................................... 487 ITENS OPCIONAIS ................................................................................................ 497.1 MATRIZ RACI ..................................................................................................... 497.2 DEFININDO PROCESSO GERENCIAMENTO DE INCIDENTES ...................... 498 CONCLUSO ........................................................................................................ 51REFERNCIAS ......................................................................................................... 52

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    APNDICE A - ESPECIFICAO DOS REQUISITOS DO PROJETO ................... 54APNDICE B - REQUISITOS DO PROJETO ........................................................... 55APNDICE C - PESQUISA DE SATISFAO ........................................................ 57

    APNDICE DINDICADORES DE DESEMPENHO................................................66

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    1 INTRODUO

    A IT Service Team, reuniu-se para alinhar conhecimentos e especialidades

    em torno de um cenrio, que pode oferecer melhorias e implementaes de

    processos na rede de Farmcias Morifarma.

    Este projeto tem como proposta, a TIC, destacando aos dirigentes os valores

    que a mesma agrega ao negcio. Para tanto ser implantada uma funo de service

    desk somente com o processo de Gesto de Incidentes, utilizando tecnologias de

    software.

    Atualmente o ramo varejista de medicamentos, vem apresentando um

    grande crescimento de mercado, acompanhar esta tendncia, com a velocidade queo mercado precisa, um grande diferencial competitivo e vital para a organizao.

    As empresas s conseguiro acompanhar esta tendncia se a TIC conseguir ser

    parte estratgica do negcio. Para tanto os dirigentes precisam vislumbrar os

    valores que o departamento de tecnologia da informao e comunicao agrega

    para a organizao.

    A equipe composta por Adriano Romo, que conhece a empresa cliente,

    atuando como um de seus colaboradores. Ivan Cordeiro de Souza, que possueexperincias obtidas com implementao da ferramenta estudada e tambm um dos

    responsveis pela composio terica do trabalho. Lus Augusto Porfrio, estudioso

    de confeco de informes e relatrios para a diretoria dos passos concludos.

    Vincius de Oliveira, responsvel pela documentao do projeto e Wagner Osvaldo

    Matias Engler, responsvel pelo desenvolvimento, treinamento e composio terica

    do trabalho.

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    2 FUNDAMENTAO TERICA

    2.1 TECNOLOGIA DA INFORMAO E COMUNICAO

    Segundo analise feita por Silva (2003), a evoluo da tecnologia da

    informao se d seguinte forma:

    Por cinquenta anos, a TI tem se concentrado em dados coleta,armazenamento, transmisso, apresentao e focalizado apenas o T daTI. As novas revolues da informao focalizam o I, ao questionar osignificado e a finalidade da informao. Isso est conduzindo rapidamente redefinio das tarefas a serem executadas com o auxilio da informao,e com ela, redefinio das instituies que as executam.

    Atualmente o termo TI passou a ser usado como TIC com o acrscimo da

    Comunicao. Esta mudana de sigla amplia o escopo de atuao abrangendo

    tambm questes envolvendo conectividade.

    Esta mudana traz a TIC para estar mais alinhado ao negcio, permitindo

    esta ser mais pr-ativa diante das necessidades da organizao.

    2.2 HISTRIA DA GOVERNANA DE TIC

    Antes de falarmos sobre Governana de TIC necessrio entender um

    pouco sobre Governana Corporativa, da qual Governana de TIC uma importante

    ramificao.

    Segundo o Instituto Brasileiro de Governana Corporativa (IBGC, 2013) a

    definio para Governana Corporativa seria:

    [...] o sistema pelo qual as sociedades (empresas) so dirigidas emonitoradas, envolvendo os relacionamentos entre acionistas/cotistas,conselho e administrao, diretoria, auditoria independente e conselhofiscal. As boas prticas de governana corporativa tm a finalidade deaumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuirpara a sua perenidade.

    Conforme as empresas foram crescendo, muitas comearam a optar por

    abrir seu capital na bolsa de valores. Este fato contribuiu para uma mudana

    drstica dentro das empresas onde a direo da empresa deixou de ser somente

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    dos scios presentes e atuantes para scios ausentes e reativos somente a

    resultados Situao est que justifica a definio do IBGC.

    Em 2001, vrios escndalos envolvendo fraudes em demonstrativos

    financeiros, com o objetivo de encobrir prejuzos, promoveu a falncia de muitos

    acionistas. Um grande exemplo foi o caso da empresa Enron que ao fraudar seus

    balanos, para vender aes, causou um prejuzo enorme seus associados. Foi

    neste contexto que a Governana Corporativa ganhou notoriedade, pois o congresso

    americano atravs dos congressistas Paul Sarbanes e Michael Oxley criaram a Lei

    Sarbanes-Oxley com o objetivo de proteger os acionistas e manter a bolsa de

    valores evitando a fuga dos investidores. Esta lei, popularmente conhecida como

    SOX, criava ento mecanismos para tornar confivel o processo de auditoria esegurana nas empresas. Tambm estabelecia regras para criao de comits

    responsveis por supervisionar as operaes mitigando os riscos aos negcios. A

    partir da criao da SOX os dirigentes das empresas poderiam ser

    responsabilizados criminalmente, se forem comprovados fraudes em dados

    financeiros, o que dificulta esta prtica e atrai investimentos.

    Para estar em conformidade com essa lei, vrias reas da empresa devem

    estar alinhadas com este objetivo, entre elas a rea de TIC, a qual tem umaimportncia primordial, pois por meio dela que os dados financeiros so gravados,

    processados, armazenados e demonstrados o que a torna responsvel pela

    integridade e confiabilidade das informaes, que sero fornecidas em balanos a

    serem publicados.

    Nesse momento a Governana de TIC comea a ganhar grau de

    importncia, passando a ser pea fundamental dentro das organizaes dentro dos

    quesitos que envolvem estratgia. Muitas dessas empresas, a fim de estruturar aTIC e se alinhar com a SOX passaram a usar vrios frameworks, que so melhores

    prticas reconhecidas pelo mercado. O mais conhecido deles, chamado COBIT

    visa conceder as diretrizes para estruturar uma rea de TIC auxiliando na gesto,

    com ferramentas como indicadores, modelos de maturidades e diversos processos

    separados em quatro domnios a saber: Planejar e Organizar (PO), Adquirir e

    Implementar (AI), Entregar e Suportar (DS) e por fim Monitorar e Avaliar (ME). Outro

    framework igualmente conhecido e que costuma acompanhar a implantao do

    COBIT a Information Technology Infrastructure Library (ITIL) - que tem como

    foco o gerenciamento dos servios de TIC. Trabalhando em conjunto, operacionaliza

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    o que foi idealizado pelo frameworkda ISACA no que se refere a gerenciamento

    dos servios prestados pela TIC.

    2.3 GOVERNANA DE TIC E ALINHAMENTO ESTRATGICO

    Henderson e Venkatraman (1993) discutiam sobre um modelo que analisa a

    importncia estratgica do papel do departamento de TIC dentro das empresas.

    Este alinhamento entre a diretoria comercial e a de tecnologia foi denominada

    Modelo do Alinhamento Estratgico. Com base nessas convices, e nos demais

    estudos desenvolvidos, esta equipe pretende fundamentar sua interveno na

    empresa.Para se obter sucesso no alinhamento estratgico em uma empresa,

    importante ter a conscientizao e a colaborao de todos os envolvidos, cada um

    sabendo o que se deve fazer e como, facilitando o entendimento sobre o objetivo

    servindo de guia, para que o mesmo seja alcanado.

    Para a ISACA (2013), o principal benefcio da aplicao do modelo na

    organizao, dentro de nosso escopo , reduzir perdas para a organizao em

    funo de um evento de risco.Para que este alinhamento ocorra dentro da TIC, temos a disposio boas

    prticas de mercado, como o COBIT, que uma estrutura de controles, conforme

    mencionado anteriormente, focada no negcio, orientada a processos, baseada em

    objetivos, que se utiliza de mtricas e medies baseadas em modelos de

    maturidade. A estrutura de processos do COBIT e o seu enfoque de alto nvel

    orientado aos negcios fornece uma viso geral de TIC e das decises a serem

    tomadas sobre o assunto (ITGI, 2007). Contamos ainda com a ITIL queoperacionaliza o gerenciamento de servios de TIC citado pelo COBIT.

    A governana de TIC necessria e, segundo Fernandes e Abreu (2007) ela

    motivada com o senso comum a maior transparncia da administrao. Para

    obter os resultados esperados, temos que utilizar a governana de TIC como

    produto, aps o sucesso e de uma ampla conscientizao de servios.

    Este alinhamento se faz mais que necessrio, pois como os objetivos de

    cada frameworkso complementares, a falta de alinhamento de um para com outro

    dificulta o aproveitamento mximo de ambos oferecendo assim, resultados

    considerados negativos e preocupantes.

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    2.3.1 Evoluo do COBIT

    A ISACA nasceu em 1967, por um grupo de profissionais com funes

    especficas de auditoria em sistemas de computadores, que perceberam a

    necessidade de centralizar a fonte de informao e metodologia para rea de

    atuao, formando um conjunto de modelos e boas prticas que ns, hoje,

    conhecemos por COBIT. Por volta de 1969 o grupo foi formalizado, criando a

    Associao de Auditores EDP. Passados setes anos, este grupo se transformou em

    uma fundao de educao que passou a realizar pesquisas em larga escala,

    expandindo a importncia da governana de TI.Atua no momento em mais 180 pases, e est consolidada como padro de

    fato para estruturao e gerenciamento de reas de tecnologia da informao.

    2.4 EVOLUO DA ITIL

    Em 1980 o governo britnico necessitava terceirizar o gerenciamento de

    servios de TI, hoje conhecida como TIC. Visando credenciar as propostas que iriareceber dos proponentes, a CCTA, atualmente conhecida por OGC, reuniu um

    conjunto de melhores prticas em TI da poca, criando um modelo de referncia

    para gerenciamento de servios TI, que posteriormente ganhou o nome de ITIL.

    Na dcada de 90 foi criado o frum ITSMF, que tinha por objetivo fomentar o

    uso das boas prticas. Nessa mesma dcada, a ITIL ganhou sua primeira verso

    com um volume de 40 livros. No ano 2000, houve uma reviso que reduziu para

    nove livros, em sua segunda verso. Anos mais tarde, em 2006 consolidou-se comopadro global de fato, pegando carona com a presso exercida pela lei Sarbanes-

    Oxley. No ano seguinte, foi lanada a verso 3, os livros foram reduzidos para cinco

    volumes e um ciclo de vida foi includo, para auxiliar na visualizao da dinmica dos

    processos. Atualmente estamos na 3 verso que fora revisada em 2011.

    2.5 SERVIO DE TIC

    Servio de TIC pode ter vrias definies, mais segundo Magalhes e

    Pinheiro (2007)

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    Servio de TI : um conjunto de recursos, TI e no-TI, mantidos por umprovedor de TI, cujo objetivo satisfazer um ou mais necessidades de umcliente (reas de negcio) e suportar os objetivos estratgicos do negcio

    do cliente, sendo percebido pelo cliente como um todo coerente.

    2.5.1 Ciclo de vida do servio de TIC

    No ITIL V3, o ciclo de vida do servio, est divido em cinco fases que so

    estratgia, desenho, transio, operao e melhorias, conforme demonstrado na

    figura 1:

    Estratgia de servios (service strategy): Ser a fase inicial, onde a TIC

    deve estar integrada ao negcio. Ela servir como guia para os outros

    servios. Nessa fase a TIC no mais vista como um simples setor, mais

    sim um departamento integrado ao negcio;

    Desenho de servios (service design): Nessa fase a direo ter a

    cincia do que a TIC pode agregar ao negcio. O desenho de servios

    engloba, planejamento, implementao e polticas. As principais fases

    so o gerenciamento de nvel de servio, catlogo de servios,

    disponibilidade, capacidade, continuidade e outsourcing;

    Transio de servios (service transition): Com as informaes das fases

    acima, o servio entra em transio, buscando causar o menor impacto

    possvel, controlando os riscos e falhas nos servios. Os gerenciamentos

    da fase so mudanas, ativos e configuraes, entre outros;

    Operaes de servios (service operations): Essa fase cuidar das

    atividades do dia a dia, onde o servio j se encontra em produo e

    tambm na parte operacional. De todas as fases a mais visvel aocliente. a partir dela que percebido o valor do servio. Os

    gerenciamentos da fase so de incidentes, problemas, requisio,

    acessos e eventos;

    Melhorias contnuas de servios (continual service improvement): A

    ltima fase do ciclo a responsvel pela melhoria continua, ela sempre

    ir verificar se o ciclo de vida do servio est acompanhando a

    necessidade do negcio. Ela sugere e identifica as oportunidades demelhorias. Para isso usa-se o ciclo de PDCA que vem do vocabulrio

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    ingls Plan (planejar), Do (executar), Check (verificar) e Action (agir

    corretivamente).

    FIGURA 1 - CICLO DE VIDA DA TIC

    FONTE: PORTAL GSTI (2013)

    2.5.2 As Funes

    Segundo definies do glossrio oficial da ITIL V3 (2011), funo um

    conjunto de pessoas e recursos computacionais que executam um ou mais

    processos, como por exemplo, a Central de Servio.

    2.5.2.1 Central de Servios

    Antes de iniciar a falar sobre a funo Service Desk necessrio deixar

    claro as diferenas com o Help Desk, pois no raro ser confundido em funo da

    nomenclatura. O Help Deskou Central de Ajuda tem seu foco na estrutura de TIC,

    resolvendo de forma reativa as demandas que chegam at ele, normalmente a

    equipe muito tcnica, j o Service Desk possui um catlogo de servio mais

    abrangente, ou uma funo mais estratgica dentro da empresa, est mais ligado ao

    negcio do que s atividades de TIC especificamente (COSTA, 2005).

    O Quadro 1 mostra as principais diferenas no conceito de Help Desk e

    Service Desk.

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    FIGURA 2 - DIFERENAS ENTRE HELP DESK E SERVICE DESK

    FONTE: OS AUTORES, 2013.

    Service Desk um ponto nico de contato onde se recebe as requisies e

    incidentes de servios. Com o crescente aumento da rea de TIC, o Service Desk

    passou a ser utilizado para manter o suporte (PINHEIRO, 2006). Dentro do ITIL V3

    o Service Desk uma funo que apoia vrios processos, tais como: Gerenciamento

    de Incidentes, Gerenciamento de Problemas, Gerenciamento de Configurao, etc.

    Um Service Desk pode ter trs topologias: Local, Centralizada e Virtual. (PINHEIRO,

    2006).

    De acordo com Hrtl (2007), um Service Desk promove a disponibilidade da

    TIC. Ele a nica interface de contato entre a empresa e a Single Point of Contact

    (TIC) e garante que ele possa continuar executando suas atividades normais, ou

    seja, viabiliza ao solicitante que ele permanea criando valor para a organizao.Orquestra diferentes rea de suporte assumindo tambm tarefas de outros

    processos do ITIL, como Incident Management, Change Management,

    Configuration Management. No contexto deste trabalho, o Service Desk ser

    implantado apenas ao processo de Gesto de Incidentes.

    O Service Deskno um processo, mas uma funo, ele realiza, portanto,

    uma tarefa, documenta, entre outros, as requisies e incidentes inspecionando o

    seu processamento.

    2.5.2.2 Gerenciamento Tcnico

    Funo responsvel por fornecer habilidades tcnicas para o suporte de

    Servios de TIC e o gerenciamento da Infraestrutura de TIC. O gerenciamento

    tcnico define os papis dos grupos de suporte e tambm as ferramentas, processos

    e procedimentos necessrios.

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    2.5.2.3 Gerenciamento de Aplicativos

    A Funo responsvel por gerenciar aplicativos durante todo o seu ciclo de

    vida. Como exemplo, podemos citar a equipe para atendimento ao ERP, CRM, etc.

    2.5.3 Os Processos

    Os processos deixam os servios de TIC com garantia de execuo.

    Independente de quem executar as atividades, elas sero avaliadas os mesmos

    parmetros, produzidos os mesmos artefatos, gerenciados pelo mesmo conjunto de

    indicadores.

    2.5.3.1 Gerenciamento de Incidentes

    Processo responsvel por gerir todos os incidentes gerados pelos servios

    de TIC dando o seu devido tratamento nos nveis necessrios dentro da

    organizao.

    2.5.3.2 Gerenciamento de Problemas

    Quando um incidente resolvido sem que a causa raiz seja encontrada, um

    problema aberto e este processo fica sendo o responsvel por acompanhar o fluxo

    das atividades at seu desfecho.

    2.5.3.3 Gerenciamento de Configuraes

    As configuraes envolvem as ligaes dos itens necessrios para criao

    de um servio de TIC e este processo responsvel por controlar e manter estas

    ligaes a fim de dar uma visibilidade de toda a infraestrutura usada pelos servios.

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    3 ORGANIZAO CLIENTE

    3.1 DADOS DA EMPRESA

    Nome Fantasia: Farmcias Morifarma

    Razo Social: Farmcias Irmos Pavesi Ltda.

    Endereo Sede: Rua Alexandre Gutierrez n200, gua Verde

    Telefone profissional para contato: Claudio de Souza Santos (41) 9833-

    3900

    Tipos de negcio: Privada

    rea de atuao: Empresa do varejo do ramo farmacutico

    3.2 HISTRICO

    A Farmcia como profisso parece ter-se originado no mundo rabe, naprimeira metade do sculo IX, de onde passou ao ocidente latino no sculoXI, quando se tem notcia da existncia de farmcias pblicas. Pouco maistarde, no ano de 1233, no sul da Itlia, foi promulgado o dito de FredericoII da Subia, que decretava a separao entre o exerccio da medicina e o

    exerccio da farmcia, sendo considerado por muitos, a Carta Magna daFarmcia. No sculo XVII a profisso farmacutica j tinha um significadopreciso: arte e tcnica da combinao de substncias simples para formarcompostos, remdios e antdotos. No sculo XVIII, botica e boticrio eramos vocbulos que identificavam a farmcia e aqueles que a ela sededicavam (FERNANDES, 2002).

    Porm, acompanhando a histria, desde os boticrios e suas apotecas, que

    desembarcaram nas caravelas, at o novo conceito de drugstore atual, o mercado

    farmacutico brasileiro passou por CPIs, entrada de genricos, escndalos de

    falsificao, concorrncia desleal e finalmente a melhoria da fiscalizao erastreamento de suas operaes por meios eletrnicos.

    A primeira farmcia de Curitiba foi do senhor Augusto Stellfeld e tinha o

    nome de Farmcia Stellfeld, localizava-se na Praa Tiradentes.

    Vrias redes de farmcias se originaram em Curitiba. Uma das maiores foi a

    rede de farmcias Minerva que iniciou em 1919, justamente no local onde existiu o

    comrcio do Senhor Stellfeld.

    O nome da empresa cliente atua a muito tempo no varejo farmacutico,atuante desde 1971, que era originalmente da famlia do patriarca Shigueru Moribe.

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    A famlia Pavesi, que atuava no mercado farmacutico desde 1989 como

    franqueados de uma marca famosa no ramo, em 2007 saindo da condio de

    franqueados iniciaro sua rede prpria, fundindo-se com um nome j estabelecido

    no comrcio farmacutico a Morifarma procura tornar seu empreendimento mais

    visvel, fazendo uso da tradio que neste mercado sinnimo de confiana.

    Dentro desses seis anos a empresa j conta com 30 filiais em Curitiba e

    regio metropolitana e espera um crescimento ainda maior para os prximos cinco

    anos, tendo como meta a inaugurao de 50 lojas at o final de 2014.

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    4 DIAGNSTICO DO AMBIENTE

    4.1 DIAGNSTICO

    Estabelecemos o mtodo de entrevistas para obteno da atual situao da

    empresa, com foco na relao do departamento de TIC com os demais

    departamentos.

    Foram promovidas entrevistas com a diretoria da empresa, responsveis de

    departamentos internos e gerentes das filiais.

    O tema central da entrevista o departamento de TIC da organizao. Quais

    so as suas atribuies em relao ao departamento que o colaborador responde ea apreciao de um catlogo de servios elencados pela equipe acadmica para

    uma prvia avaliao.

    Nas entrevistas formais e informais, visitas a matriz e lojas, a equipe

    acadmica pde verificar que a Morifarma uma empresa sem uma estruturao de

    gesto de incidentes, no que diz respeito qualificao e prioridade destes. Tem

    uma pequena equipe, que em diversos momentos, no controla e no prioriza

    ocorrncias rotineiras, porm importantes para sua organizao, priorizandoprocedimentos de menor importncia, mas com maior visibilidade e de rpida

    resoluo.

    Falta uma fonte de consulta para dvidas operacionais FAQ, devido

    treinamento dos servios e tecnologias envolvidos nos processos.

    A cultura da empresa, est voltada a delegar para a TIC a resoluo de

    incidentes e problemas, que na maioria das vezes so de outras aladas e

    departamentos.O departamento necessita de uma produtividade mensurada e visvel

    diretoria e a outros departamentos.

    Da maneira como est, a TIC no agrega valor ao negcio, no se alinha a

    viso e misso da empresa, a meta da empresa abrir mais filiais e a TIC no tem

    um plano para suportar isso, por consequncia o seu desempenho, no viabiliza a

    interao de suas funes com o esperado pela diretoria, suas estratgias e

    diretrizes no condizem. No existe um histrico de incidentes e projetos

    desenhados pelo departamento simplesmente foram deixados de lado, no atual

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    cenrio. A TIC no cria, no implementa e simplesmente deixa a empresa

    estagnada em se tratando do uso desta ferramenta tecnolgica.

    Diante disto pontuamos a no necessidade de um portflio de servios que

    abrange servios em desenvolvimento, servios descontinuado e servios em

    produo, visto que no h um catlogo de servios de TIC definido e em uso.

    Li e Ye (1999), afirmam que, uma indicao crtica da integrao da

    informtica, em uma empresa o relacionamento entre o diretor de informtica e o

    diretor da empresa. Notamos que est clara a falta de sintonia entre ambos.

    4.2 GRFICO DE MATURIDADE

    Segundo o COBIT, (IT GOVERNANCE INSTITUTE, 2007) a

    implementao deste projeto deve relacionar-se com os pilares de efetividade,

    eficincia, confidencialidade, integridade, disponibilidade, conformidade e

    confiabilidade previstas no modelo.

    O mtodo ento utilizado para avaliar a organizao um mtodo descrito

    pelo COBIT como nvel de maturidade, que vai do nvel inicial, onde a empresareconhece a necessidade de trabalhar seus processos (nvel 1-AdHoc) at ao nvel

    mais elevado, no tratamento e melhoria contnua do processo (nvel 5 -Otimizado).

    Como o COBIT orientado a processos e ordenado em controles,

    aplicamos alguns domnios e processos da ferramenta, onde o nvel de maturidade

    est em seu nvel inicial e com a implementao do modelo, evoluir at o nvel 2,

    conforme visto no descritivo da figura 3 e demonstrado no grfico da figura 4.

    A evoluo nos nveis de maturidade dentro da organizao estimula oaperfeioamento dos processos implantados, contribuindo para a perenidade dos

    mesmos dentro da empresa.

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    FIGURA 3 - NVEL DE MATURIDADE

    Fonte: COBIT, (IT GOVERNANCE INSTITUTE, 2007)

    FIGURA 4 - GRFICO DE MATURIDADE

    FONTE: OS AUTORES, 2013.

    TABELA 1 - TABELA DE MATURIDADE

    FONTE: OS AUTORES, 2013

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    4.2.1 Premissas do Projeto

    A infraestrutura da TIC dever estar disponvel para o bom andamento do

    projeto;

    A diretoria dever estar ciente do processo atual do projeto e dos outros

    processos internos, que sero criados na implantao do projeto;

    Dever existir apoio total da diretoria da empresa na conscientizao dos

    colaboradores para utilizao do software;

    O projeto dever ser entregue no dia 23 de outubro;

    A entrega do projeto no significa o compromisso da perenidade da

    atividade que trata o projeto na organizao;

    Nenhuma anlise em torno do faturamento anual da organizao poder

    ser publicada, por questo de segurana;

    Os profissionais alocados disponibilizaro dedicao necessria ao

    Projeto;

    Definir um software open sourcecom GPL, por questo de custo.

    4.2.2 Restries

    Nenhum recurso humano contratado da empresa poder se afastar de

    suas funes principais para o desenvolvimento do projeto;

    A equipe tcnica de desenvolvimento no est autorizada a trabalhar

    aps as 18:00h;

    Os finais de semana (sbados e domingos) no sero considerados no

    cronograma.

    4.2.3 Monitoramento do Projeto

    O projeto ser monitorado atravs de relatrios de acompanhamento,

    registros das solicitaes de mudana e alteraes dos riscos do projeto e um

    controle sobre o cronograma das atividades.

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    5 OBJETIVOS

    5.1 OBJETIVO GERAL

    O objetivo deste trabalho implantar uma funo de service desksomente

    com o processo de Gesto de Incidentes, utilizando tecnologias de software,

    proporcionando aos gestores uma viso sistmica que facilitar as tomadas de

    decises assegurando o alinhamento da TIC com a estratgia de negcio.

    5.2 ESCOPO DE ATUAO

    Visto que atualmente o processo gesto de incidentes inexistente ou em

    seu nvel 1 (inicial) de maturidade, faremos ento a implementao deste processo

    apoiado pela funo de Service Desk avanando do nvel 1 de maturidade para o

    nvel 2 (Repetvel). Para tanto, utilizaremos uma soluo open-sourcepara controle

    de chamados com acesso via Web, que ser utilizado atravs da Intranet. Esta

    soluo de software dever seguir os requisitos contidos no tpico Especificao

    dos Requisitos do Projeto.

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    6 DESENVOLVIMENTO

    6.1 ESPECIFICAO DOS REQUISITOS DO PROJETO

    Especificao dos requisitos do projeto baseados nos requisitos de negcio

    (de acordo com apndice B ) englobando:

    Funcionalidade;

    Usabilidade;

    Confiabilidade;

    Disponibilidade;

    Integridade;

    Eficincia ;

    Portabilidade ;

    6.2 VIABILIDADE FINANCEIRA DO PROJETO

    6.2.1 Custo Total de Propriedade (TCO)

    Borinelli (2003) diz que:

    Custo Total de Propriedade uma abordagem estruturada para sedeterminar os custos totais associados aquisio e subsequente utilizaode determinado bem ou servio de determinado fornecedor. um enfoque abrangente, que vai alm do preo, para considerar vriosoutros custos, dentre os quais: assistncia tcnica, custo de falhas, custosadministrativos, manuteno e custos de ciclo de vida.

    Atualmente, a Morifarma no conta com uma anlise na empresa sobre

    estes indicadores, mas constata-se a vontade crescente de conhecimento e

    implantao de ferramentas como esta, para medir o custeamento deste e de outros

    departamentos assim como, maneiras de quantificar o prejuzo gerado por falhas na

    entrega dos servios.

    Com esse embasamento terico, produzimos uma tabela que estabelece o

    custo gerado por suspenso de servio nas lojas, na matriz e na empresa como um

    todo.

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    Consideramos os dados fornecidos pelo gerente do departamento, atravs

    de entrevista, e calculamos a produtividade como elemento principal a ser calculado.

    Temos a premissa que reduzindo em 15% ao ano a frequncia dos incidentes j

    teremos o retorno esperado sobre o investimento.

    Na tabela 2 TCO, mostra o custo envolvido na indisponibilidade de lojas por

    motivo de incidentes, tanto nas lojas de maneira isolada, quanto na rede toda

    focando apenas a produtividade hora dos funcionrios.

    TABELA 2 - TCO

    FONTE: OS AUTORES, 2013

    309

    32.942,13R$

    46.448,40R$

    24,81R$

    31

    9

    16.320,00R$

    23.011,20R$

    12,29R$

    120.000,00R$

    12.000,00R$

    93.000,00R$

    55.004,90R$

    280.004,90R$

    Quantidade de horas sistema fora do ar planejados e no planejados matriz 40

    Quantidade de horas sistema fora do ar planejados e no planejados lojas 40

    12.36011.160

    137.182,15R$

    306.678,56R$

    443.860,71R$

    723.865,61R$

    11.096,52R$

    110,63R$

    2.342,61R$

    TCO Morifarma

    Quantos usurios so afetados em paradas na empresa

    Salrio medio anual

    Matriz

    Despesa com Tecnologia

    Total de custos com um funcionrio

    Custo mdio da hora parada de um funcionrio

    Quantidade de lojas

    Quantos usurios so afetados se qualquer servidor parar de funcionar

    Salario medio loja anual

    Indisponibilidade

    Total de custos com um funcionrio

    Custo mdio da hora parada de um funcionrio

    Lojas

    Equipe

    Custo total anual por indisponibilidade de sistema de TIC

    Manuteno banco de dados

    ERP

    Despesa com tecnologia

    Total de horas improdutivas matrizTotal de horas sem sistema lojas

    Custos (prejuizo)

    Custo anual de indisponibilidade lojas

    Custo anual de indisponibilidade matriz

    Comunicao

    Custo total anual com infra (paralisao + Despesa com tecnologia)

    Custo total de propriedade por usuario ligado a rede

    Custo total por hora parada por falta de acesso matriz

    Totais

    Custo total por hora parada por falta de acesso filial

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    Na tabela 3 custo de implantao, chegamos ao valor de R$ 45.048,00

    (Quarenta e cinco mil e quarenta e oito Reais) para implantao.

    TABELA 3 - IMPLANTAO

    FONTE: OS AUTORES, 2013

    6.2.2 Retorno Sobre o Investimento (ROI)

    O COBIT estabelece como atividade do processo do domnio no PO-5, que

    trata de investimento na TIC: Implementar um processo de tomada de deciso para

    priorizar a alocao dos recursos de TIC em operaes, projetos e manuteno

    visando maximizar a contribuio da TIC na otimizao dos retornos do programa de

    investimentos em TIC e outros servios e recursos da TIC. (IT GOVERNANCE

    INSTITUTE, 2007)

    Para a IBM (2012) o termo "retorno sobre investimento" (ROI)

    frequentemente usado para descrever o benefcio derivado de investimentos em

    softwares e sistemas ou de investimentos de outras empresas.Para demonstrar o retorno sobre os investimentos (ROI) devemos levar em

    conta os custos anuais de indisponibilidade apuradas pelo custo total de propriedade

    (TCO) aplicando sobre este valor um percentual de reduo quinze por cento (15%),

    temos o retorno do investimento no nono ms.

    Servidor 2.968,00R$ 2.968,00R$Discos 275,00R$ 550,00R$Patch cord 8,00R$ 16,00R$Espao switch e pacth panel 22,00R$ 22,00R$Logistica 65,00R$ 65,00R$Midias de instalao 2,00R$ 2,00R$Total R$ 3.623,00

    Tempo da diretoria para padronizao da ferramenta 165,00R$ 7.425,00R$Tempo de consultoria 160,00R$ 24.000,00R$

    Instalao e configurao da ferramenta horas de trabalho 100,00R$ 10.000,00R$Total 41.425,00R$

    Total Implantao (hardware + pessoas) R$ 45.048,00

    1221

    IMPLANTAOHardware

    Pessoas

    11

    100

    45150

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    TABELA 4 - RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO (ROI)

    FONTE: OS AUTORES, 2013

    Fica evidente, como demonstrado, o retorno j no primeiro ano, tomando

    como base somente a produtividade, se for mensurado as outras perdas que a

    empresa tem com a interrupo do sistema, melhoraria em muito o tempo de retorno

    do investimento.

    6.2.3 Impacto Sobre o Negcio

    Este trabalho trar impactos substanciais ao negcio e consequentemente

    provocar mudanas significativas no ambiente da empresa, tais como:

    Aumento da reputao da marca no mercado;

    Agilidade e rapidez no processo da venda, gerando valor e satisfao do

    cliente externo;

    Melhoria na relao entre os clientes internos e a TIC, o que promove

    tambm uma sinergia positiva entre os colaboradores;

    Aumento da produtividade estimado em 30% no primeiro ano da

    implantao, controlado pelos indicadores de chaves de desempenho

    (KPI) fornecidos pelo software e disponibilizados para inteligncia e

    anlise da gerncia de TIC.

    MS Benefcios Investimento Fluxo Balano ROI0 R$ 0,00 R$ 45.048,00 -R$ 45.048,00 -R$ 45.048,00 -100%1 R$ 5.548,25 R$ 0,00 R$ 5.548,25 -R$ 39.499,75 -88%

    2 R$ 5.548,25 R$ 0,00 R$ 5.548,25 -R$ 33.951,50 -75%3 R$ 5.548,25 R$ 0,00 R$ 5.548,25 -R$ 28.403,25 -63%4 R$ 5.548,25 R$ 0,00 R$ 5.548,25 -R$ 22.855,00 -51%5 R$ 5.548,25 R$ 0,00 R$ 5.548,25 -R$ 17.306,75 -38%6 R$ 5.548,25 R$ 0,00 R$ 5.548,25 -R$ 11.758,50 -26%7 R$ 5.548,25 R$ 0,00 R$ 5.548,25 -R$ 6.210,25 -14%8 R$ 5.548,25 R$ 0,00 R$ 5.548,25 -R$ 662,00 -1%9 R$ 5.548,25 R$ 0,00 R$ 5.548,25 R$ 4.886,25 11%10 R$ 5.548,25 R$ 0,00 R$ 5.548,25 R$ 10.434,50 23%11 R$ 5.548,25 R$ 0,00 R$ 5.548,25 R$ 15.982,75 35%12 R$ 5.548,25 R$ 0,00 R$ 5.548,25 R$ 21.531,00 48%

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    6.3 ANLISE DE RISCOS

    O gerenciamento de riscos do projeto no pode eliminar todos os riscos,

    mas pode garantir que eles operem em nveis aceitveis.

    O Gerenciamento de riscos do projeto inclui os processos que tratam darealizao de identificao, anlises, respostas, monitoramento e controle, eplanejamento do gerenciamento de riscos em um projeto. Os objetivos dogerenciamento de riscos do projeto so aumentar a probabilidade e oimpacto dos eventos positivos e diminuir a probabilidade e o impacto doseventos adversos nos objetivos do projeto (PROJECT MANAGEMENTINSTITUTE, 2008)

    6.3.1 Identificao dos riscos

    Utilizamos tcnicas conhecidas no PMBOK para as identificaes dos

    riscos:

    O primeiro passo foi a reviso completa dos planos e documentos do

    projeto, para alinhamento e planejamento;

    Brainstorming aonde os membros do projeto podem expressar suas

    ideias sobre os riscos. O principal ganho com esse mtodo que osmembros aprendam com as informaes apresentados pelos outros. As

    melhores ideias so identificadas e definidas na estrutura dos riscos;

    Depois, utilizamos as entrevistas com as partes interessadas, conforme

    citado anteriormente no tpico 4 Diagnstico do ambiente, para

    consolidao das informaes.

    6.3.2 Tratamento dos riscos

    Sero tratados os riscos com pontuao acima de 260, pois so riscos que

    podem ter impacto significativo sobre o projeto. De acordo com essa premissa, sero

    considerados os seguintes riscos e as aes sero tomadas conforme com o quadro

    2Matriz de Riscos.

    6.3.3 Riscos

    Apresenta-se a tabela de riscos do projeto.

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    FIGURA 5 - MATRIZ DE RISCOS

    FONTE: OS AUTORES, 2013

    P = Probabilidade (0 a 100%), I = Impacto (0 a 5), V= P*I

    Definio de Riscos: Baixo / Mdio/Alto

    Estratgias: Evitar - TransferirMitigarAceitar.

    Verde - 0 a 200 Amarelo - 220 a 300 Vermelho 320-500

    6.4 BENEFCIOS ESPERADOS

    Os benefcios esperados com a implantao deste projeto so:

    Realizar entrega de valor aos usurios;

    Quantificar o nmero de incidentes, e tempo de resposta dos mesmos;

    Facilitar a consulta sobre o status de chamados;

    Mensurar a produo da TIC para a diretoria;

    Centralizar os canais de contato com o suporte dentro da empresa;

    Amadurecer o nvel com que so monitoradas, controladas e medidas asatividades de responsabilidade da TIC;

    Riscos P I V Definio

    de Risco Ao Estratgia

    No aceitao da soluo pela diretoria 65 5 325 Alto

    Apresentar ou ressaltar os reaisbenefcios para a organizao de

    implementao da soluo buscando

    o apoio da direo para o projeto

    Evitar

    Falta de conhecimento da diretoria sobre o

    andamento da execuo do projeto60 5 300 Mdio

    Informar periodicamente a diretoria

    atravs de relatrios entregues,

    conforme cronograma do projeto.

    Mitigar

    Erro de planejamento do projeto 60 5 300 MdioAvaliao constante aos requisitos do

    escopo, visando atender as

    necessidades de mudana.

    Mitigar

    Falta de recursos humanos para execuo

    do projeto.30 3 90 Baixo

    Manter o nvel de informao dentro

    da equipe de maneira linear entre os

    colaboradores, para que a falta de um

    colaborador no interfira no

    andamento das entregas.

    Mitigar

    Mau desempenho da soluo tcnica

    (software)20 4 80 Baixo

    Trabalhar de forma preventiva usando

    sistemas de monitoramento e

    mtricas que possibilitem a ao

    necessria para o funcionamento

    adequado da soluo proposta

    Mitigar

    No atendimento dos requisitos tcnicos

    estabelecidos no Escopo40 2 80 Baixo

    Monitoramento constante e efetivao

    dos ajustes necessrios. Manter a

    equipe com foco necessrio as metas

    estabelecidas no projeto.

    Mitigar

    Falta de alinhamento da TIC com as

    necessidades do projeto.20 5 100 Baixo

    Dinamizar os recursos disponveis

    para melhor adequao ao projeto. Mitigar

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    Proporcionar aos gestores uma viso sistmica dos servios de TIC e

    auxiliar nas tomadas de decises quando for necessrio;

    Diminuio dos incidentes, reduzindo o ndice de horas paradas nas

    filiais, aumentando a produtividade;

    Popularizar e tornar mais transparente o relacionamento do

    departamento de TIC com o usurio;

    Otimizao do recurso humano do TIC.

    6.5 JUSTIFICATIVAS REFERENTES AO PROJETO

    Devido as pesquisas aplicadas, considerando as necessidades dos nveis de

    maturidade da empresa, as investigaes realizadas nas rotinas operacionais e a

    demanda de incidentes ocasionada, faz-se necessrio a criao um mecanismo de

    controle, e atendimento de incidentes, sendo o produto final deste projeto.

    A implementao de uma ferramenta para gesto de incidentes torna-se

    importante para a empresa como um todo. Melhorar a comunicao da TIC com os

    demais setores da empresa, criar padres de atendimento, alinhar os nveis de

    servio com o negcio, melhorar a maturidade de alguns processos, far a TICagregar valor ao negcio e criar ferramentas para a diretoria conhecer, medir e

    especializar o departamento.

    6.6 DIMENSIONAMENTO DE TECNOLOGIA

    Considerando as vantagens e caractersticas, e seguindo especificaes dos

    requisitos do projeto, no consideramos em nossas avaliaes software proprietrio.Existem excelentes ferramentas disponveis sob licena GPL e suas variantes com

    cdigo-fonte aberto oferecendo aos usurios todas as disponibilidades e recursos

    encontrados nas ferramentas pagas.

    Dentre as aplicaes apresentadas nesse projeto, foram destacadas trs

    ferramentas que atendem os requisitos necessrios a implementao da soluo.

    Segue a lista com as descries de cada sistema:

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    O GLPI, criado em 2003 pelo Association Indepnet, um software para

    gesto de ativos de TIC, oferece funcionalidades de, service desk, gesto

    de licenas e gesto de FAQ.

    O QUAIZER um software para gesto de help desk e service desk

    criado pela Quaizer, compatvel com o ITIL v3, ambiente com

    possibilidade de customizao e flexvel, cria consultas, regras, perfis de

    permisses, layout personalizado para o usurio, gesto de incidentes,

    alertas de eventos via RSS entre outros.

    O OTRS, criado em 2001 pela OTRS GROUP, um software de

    gerenciamento de servicedesk, compatvel com o framework ITIL v3 e

    certificado pelo instituto Pink Elephant. O OTRS possui um ambiente

    com possibilidade de customizao e flexvel.

    Para definir o software que ser usado para nosso projeto criamos uma

    tabela comparativa de solues de software, com os seguintes itens que tero

    impacto sobre o projeto final:

    Ser aderente ao ITIL V3 com certificao Pink Elephant: Pelo projeto

    contemplar as melhores prticas de mercado importante a ferramenta

    ser aderente ao ITIL V3, a certificao PinkElephantnos garante isso; Integrao com servios de diretrio: Para facilitar o acesso, melhorar a

    segurana e diminuir o nmero de senhas muito interessante a

    integrao com os servios de diretrio;

    Compatibilidade com SGBD: para o software ter portabilidade muito

    importante, que ele seja compatvel com vrios SGBD de mercado como

    MySql, MSSQL, Oracle, PostgreSQL;

    Acesso via smartphone: Com a incluso da tecnologia o mobile nasorganizaes, importante que o software escolhido contemple acesso

    via smartphone;

    Possibilitar o uso de HTTPS: Com isso nossa conexo entre o servidor e

    o cliente criptografada melhorando em muito nossa confiabilidade no

    acesso.

    Permitir portabilidade de sistema operacional: Isso importante para

    garantir futuras atualizaes de sistema operacional;

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    Tempo de mercado: Isso importante para definir qual ferramenta tem

    mais profissionais no mercado, documentao e mdulos de

    personalizao.

    TABELA 5 - COMPARAO DE SOLUES DE SOFTWARE

    FONTE: OS AUTORES, 2013.

    De acordo com a tabela comparativa de requisitos acima, o software GLPI

    foi aderente a quatro requisitos em um total de sete requisitos, o QUAIZER foi

    aderente em trs, o OTRS atingiu todos os requisitos.

    Segundo esta analise o software OTRS a melhor escolha para este

    projeto.

    6.6.1 Dimensionamento de Hardware e Software

    Para o software OTRS ser instalado ele exige no mnimo uma mquina,

    com processador IntelXeon2.0 Ghz, 1 Gigabytede memria RAM, disco de rgido

    160 Gigabytespara um setup mnimo. Para instalao na empresa, dimensionamos

    uma mquina superior com processador Core2 duo 2.93 Ghz, com memria RAM

    de 6 Gigabyte, com disco rgido de 750 Gigabytes. O sistema operacional

    hospedeiro ser o CentOS 6.0 por ser um S.O. desenvolvido para servidores de altadisponibilidade, e estar sobre licena GPL. Para o SGBD usaremos o MySqlpor ser

    recomendado pela ferramenta e ser compatvel com outros sistemas operacionais.

    Para o servidor WEB ser usado o Apache tambm recomendado pela

    documentao da ferramenta.

    Carateristica GLPI QUAIZER OTRS

    Ser aderente ao ITIL V3 com certificao Pink Elephant X

    Compatibilidade com SGBD (MySQL, MS SQL, Oracle, PostgreSQL X X X

    Acesso via smartphone X

    Possibilitar uso de HTTPS X X X

    Permitir portabilidade de sistema operacional X X X

    Tempo de mercado X

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    6.7 PLANEJANDO A FERRAMENTA

    Estas so diretrizes que auxiliaro na configurao da ferramenta OTRS.

    Aqui esto definidos papis, filas de atendimento, mtodo de acesso, acordos de

    nveis de servios assim como catlogo dos servios de TIC atual que prestado

    para a empresa.

    6.7.1 Definindo papis

    Nossa primeira ao foi criar os papis, que so os cargos que giram em

    torno da funo estabelecida e que possui o intuito de melhorar o fluxo de incidentesabertos.

    No caso da Morifarma, que tem o quadro de pessoal reduzido definimos

    somente os papis a seguir:

    6.7.1.1 Analista de Service Desk

    Papel destinado ao atendente ou agente do OTRS, que o primeiro atratar do chamado aberto dentro da empresa, seja ele de qualquer origem. Ser o

    responsvel por resolver ou orientar casos de simples resoluo ou ainda que no

    envolvam a interrupo ou parada de servios.

    Nesse nvel tambm que ocorre o escalonamento para outro nvel de

    atendimento, caso o problema envolva parada de servios para reparo.

    6.7.1.2 Analista Tcnico e Analista de Aplicaes

    o profissional que administra os diversos servios que atendem a

    organizao. capaz de resolver incidentes mais elaborados e defeitos.

    Normalmente este funcionrio tambm responde pela administrao da

    rede, servidores, ERP, banco de dados e etc.

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    6.7.1.3 Supervisor

    Supervisiona o service desk e atende os ndices para que no ocorram

    atrasos nos atendimentos, chamados abertos com muita frequncia, e demais

    problemas envolvendo a ferramenta e a evoluo da funo como um todo.

    Os rumos da funo dentro da empresa e as pesquisas de satisfao e de qualidade

    de servio.

    6.7.1.4 Administradores

    Administra a ferramenta resolvendo os incidentes do sistema sendo osuporte tcnico da ferramenta, dentro da empresa. Na figura 4 Gerenciamento de

    papis mostra como isso foi configurado no OTRS.

    FIGURA 6 - GERENCIAMENTO DE PAPIS

    FONTE: OS AUTORES, 2013.

    6.7.1.5 Clientes

    Considerando a rotatividades dos atendentes e tambm a dificuldade e em

    assimilar os conceitos do ITIL V3, foi acordado que somente os gerentes das lojas

    seriam os facilitadores, atuando como cliente dentro da ferramenta, reduzindo destamaneira o nmero de pessoas a treinar. A figura 5 Facilitadores, mostra como

    foram cadastradas as lojas.

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    FIGURA 7 - CLIENTES

    FONTE: OS AUTORES, 2013.

    6.7.2 Definindo os administradores da ferramenta

    A ferramenta ser medida e administrada, para manter-se alinhada e sempre

    se corrigindo. Por este motivo a ferramenta contar com um administrador, onde

    uma fila destinada para incidentes e a disposio como um canal de comunicao.

    Na figura 6 Administradores, mostra como se define, quais colaboradores esto

    ativos para atendimento.

    FIGURA 8 - ADMINISTRADORES

    FONTE: OS AUTORES, 2013.

    6.7.3 Definindo as filas de atendimento

    As filas de atendimento no segundo nvel sero agrupadas em filas de

    gerenciamento tcnico e filas de gerenciamento de aplicaes:

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    6.7.3.1 Gerenciamento Tcnico

    Banco de dados;

    Conectividade;

    Servidores;

    Hardware;

    Sistema Operacionais.

    6.7.3.2 Gerenciamento de Aplicaes

    Entrada de notas;

    Carto fidelidade;

    Gesto compras;

    Gesto configurao;

    Gesto convnios;

    Gesto estoque;

    Gesto financeiro;

    Gesto loja;

    SNGPC;

    Interface PDV;

    Nota fiscal eletrnica;

    Webconvnio;

    Gesto oramento;

    SITEF;

    PBMs;

    PDV;

    Ressuprimento;

    Software (interno, departamentos, lojas).

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    FIGURA 9 - FILAS DE ATENDIMENTO

    FONTE: OS AUTORES, 2013.

    6.7.4 Definindo a interface do cliente

    Existem duas interfaces possveis para interao dos usurios ao sistema

    OTRS. A primeira completa com todas as opes, a segunda de forma simplificada

    com opo apenas de abrir os chamados.

    Optamos pela interface simplificada para o facilitador nas lojas e a completa

    com acesso somente da TIC para o devido tratamento do incidente. A figura 8

    Interface simplificada do cliente, mostra como esta interface.

    FIGURA 10 - INTERFACE SIMPLIFICADA DO CLIENTE

    FONTE: OS AUTORES, 2013.

    6.7.5 Definindo o mtodo de acesso

    Por opes de segurana e para evitar acessos indevidos de funcionrios e

    abertura de casos fora do ambiente da empresa, nossa escolha foi por disponibilizar

    acesso apenas na rede interna (Intranet).

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    6.7.6 Definindo contato com fornecedores externos

    Mantendo o escopo do projeto na anlise de incidentes de dentro da

    empresa, mantivemos o funcionamento da ferramenta apenas para comunicaes

    internas. Ficam de fora incidentes envolvendo fornecedores. Este tipo de incidente

    ser tratado em separado.

    6.7.7 Definindo catalogo de servios de TIC

    Este catlogo listar todos os servios prestados, divididos em dois grupos.

    Um de negcio que apoiar a atividade principal da empresa e um tcnico que servede apoio aos de negcios. O portflio de servios no foi contemplado neste projeto

    por se tratar de um diagnstico inicial. No temos relatos de produtos

    descontinuados ou ainda de novos servios que configurariam ento um portflio

    como rege o ITIL V3.

    6.7.7.1 Servios Tcnicos

    Banco de dados;

    Conectividade (LAN, WAN, etc.);

    Servidores;

    Hardware;

    SITEF;

    E-mail;

    Sistema operacional.

    6.7.7.2 Servios de Negcios

    Entrada de notas;

    Gesto Compras;

    Gesto Configurao;

    Gesto Convnios; Gesto Estoque;

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    Gesto Financeiro;

    Gesto Loja;

    SNGPC;

    Interface PDV;

    Nota Fiscal Eletrnica;

    Web convnio;

    Carto fidelidade;

    Gesto Oramento;

    PBMs;

    PDV;

    Ressuprimento.

    FIGURA 11 - CATALOGO DE SERVIOS DE TIC

    FONTE: OS AUTORES, 2013.

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    6.7.8 Definindo os SLAs

    SLA uma abreviatura de um termo em ingls que significa: Acordo de Nvel

    de Servio (ANS). Para Cohen (2008):

    Para cada servio que seu Help Deskoferece, existe uma combinao a serfeita com os representantes dos seus usurios e que define qual aimportncia desse servio, em que horrio oferecido e por meio de quaismecanismos, entre outros arranjos.

    Os nveis de servios acordados neste projeto, foram definidos entre a TIC e

    a diretoria da empresa, estes acordos sero sempre revistos afim de prestar o

    melhor servio. Segundo o conhecimento e experincia do gerente do TIC estes

    prazos so factveis.

    Gold

    Tempo da primeira resposta: 10 minutos;

    Tempo de atualizao do chamado: a cada 30 minutos;

    Tempo para concluso do chamado: 1 hora.

    Silver

    Tempo da primeira resposta: 2 horas;

    Tempo de atualizao do chamado: a cada 3 horas;

    Tempo para concluso do chamado: 24 horas.

    Bronze

    Tempo da primeira resposta: 4 horas;

    Tempo de atualizao do chamado: a cada 6horas;

    Tempo para concluso do chamado: 48 horas.

    FIGURA 12 - ACORDO DE NVEL DE SERVIO

    FONTE: OS AUTORES, 2013.

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    7 ITENS OPCIONAIS

    7.1 MATRIZ RACI

    FIGURA 13 - MATRIZ RACI

    ATIVIDADES

    ENVOLVIDOSGerente

    deProjeto

    Representanteda diretoria

    Auditoriado Projeto

    GerenteOperacional

    Elaborar um Plano Estratgico de TIC A R C IPadronizar e documentar a Infraestruturade TIC

    R C I A

    Elaborar um Catlogo de Servios A R C IDisseminar a Cultura de TIC na

    organizao I R C AMelhorar a credibilidade dosfornecedores da Organizao

    R A I C

    Fazer com que a TIC agregue valor aonegcio.

    I A C R

    FONTE: OS AUTORES, 2013.

    R (Responsible): Responsvel pela execuo - Correta execuo do

    processo e atividades.

    A (Accountable): Prestador de Contas - que o possui a propriedade

    sobre a atividade, e responde pelos seus resultados. S possvel existir

    umAccountable. Ele ir responder para o Responsible.

    C (Consulted): Consultado - Envolvimento atravs de conhecimento e

    informaes.

    I (Informed): Informado-Recebimento de informaes sobre a execuo e

    qualidade do processo.

    7.2 DEFININDO PROCESSO GERENCIAMENTO DE INCIDENTES

    O processo gerenciamento de incidentes trata todos os eventos que

    causaram parada ou perda de performance em um servio de TIC. Este processo

    controlado pelo acordo de nvel de servio (ANS) do respectivo servio TIC em

    questo. Caso o evento no seja resolvido, o processo ira reportar para o processo

    gerenciamento de problema o qual no faz parte do escopo deste trabalho.

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    FIGURA 14 - PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE INCIDENTES

    FONTE: OS AUTORES, 2013.

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    8 CONCLUSO

    Ao final deste trabalho ficamos satisfeitos por conseguir demonstrar o valor

    agregado que a TIC pode trazer ao negcio, atravs de indicadores de desempenho,

    conforme exemplificado no apndice D, o que consequentemente traz visibilidade ao

    departamento dentro da organizao e tambm a possibilidade de ressaltar a

    importncia que ela tem em ser um parceiro estratgico. Isto sinnimo de

    diferencial competitivo entre as empresas do mesmo ramo, pois se adaptar as atuais

    e exigentes mudanas de mercado, com rapidez e confiana, fator determinante

    de sucesso neste negcio.

    Inicialmente havamos pensado em um escopo mais abrangente incluindo oprocesso de gerenciamento de problemas, porem como nosso tempo era escasso

    fomos obrigados a redimension-lo limitando a funo Service Desk e o processo

    gerenciamento de incidentes.

    Alm de demonstrar que a TIC um diferencial competitivo que pode

    agregar valor ao negcio, este projeto pretende tambm facilitar a obteno de

    outros benefcios secundrios tais como a melhora no fluxo das atividades com um

    processo definido e conhecido por todos e o aumento na sinergia entre os membrosque a compem pelo fato dos papis estarem bem definidos e delimitados, evitando

    a ociosidade de um lado e a sobrecarga de trabalho do outro.

    Uma dificuldade que tivemos no desenvolvimento deste projeto foi o acesso

    a dados financeiros da empresa, nos obrigando a rever a forma de viso dos

    clculos de TCO e ROI.

    Fica nossa sugesto para continuidade deste trabalho, a implantao dos

    demais processos como gerenciamento de problemas e configuraes, assim comoa execuo do ciclo de melhorias aps um ano de implantao para o aumento do

    nvel de maturidade dos processos, garantindo a perenidade da gesto de servios

    de TIC na organizao.

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    REFERNCIAS

    ARAGON, Fernandes, Aguinaldo; ABREU, Vladimir Ferraz.Implantando a

    Governana de TI: da estratgia a implantao de processos e servios. Rio deJaneiro: Brasport, 2012.

    BORINELLI, M. L. Anlise de custos de consumidores.Monografia(Especializao em Gesto Estratgica de Custos) - Faculdade de Economia,Administrao e cincias Contbeis, Universidade de So Paulo, So Paulo, 2003.

    COHEN, Roberto.Implantao de Help Deske Service Desk: como construir emanter pequenos e mdios centros de Suporte Tcnico, Help Desk e Service Desk1.ed. So Paulo: Novatec, 2008.

    COMPLEMENTO. Solues de Gesto de Servios de TI. Disponvel em: Acesso em: 08 out. 2013.

    ESCRITRIO DE PROJETOS. Processos PMBOK e seus templates.Disponvelem: .Acesso em: 05 out. 2013.

    FERNANDES Z.C.Manual de Orientao: Diretrizes curriculares de farmcia.Braslia: CFF, 2002.

    GESTION LIBRE DE PARC INFORMATIQUE (GLPI).Gestionnaire libre de parcinformatique. Disponvel em Acesso em: 07 out.2013.

    IT GOVERNANCE INSTITUT. Control Objectives for Information and RelatedTechnology: COBIT Verso 4.1 (Portugus). Rolling Meadows: lT GovernanceInstitute, 2007.

    IBM DEVELOPER WORKS Introduo ao Investment Analysis no IBM RationalFocal Point. Disponvel em: Acesso em: 08 out. 2013.

    IBCG. IBCG- Propsito e valores.Disponvel em: . Acessoem: 30 ago. 2013.

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    MACEDO, Diego. Introduo a ITILConceitos Bsicos, Histria eOrganizaes. Disponvel em: . Acesso em: 30 ago. 2013.

    MAGALHES, Ivan Luizio; PINHEIRO, Walfrido Brito. Gerenciamento de serviosde TI na prtica. So Paulo: Novatec, 2007

    MELENDEZ, Rubem. Service desk corporativo: soluo com base na ITIL V3.So Paulo: Novatec Editora, 2011.

    MULCAHY, R. Preparatrio para o exame de PMP. 6.ed. [s.n]:EUA, 2009.PMTECH. Capacitao em projetos. Disponvel em. Acessoem: 31 ago. 2013.

    PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE (PMI). Um guia do conhecimentos emgerenciamento de projetos:Guia PMBOK. 4.ed. Newton Square: PMI, 2008.

    QUAIZER. Service Management Engine. Disponvel em: .Acesso em: 05 out. 2013.

    SARITA, Souza Alves de. Estudo sobre adoo de um sistema informatizado dechamados. Curitiba: Universidade Tecnolgica Federal do Paran, 2013

    SILVA, Marcelo Gaspar Rodrigues; MIRANDA, Zailton Cardoso. TI: mudar e inovar:resolvendo conflitos com ITIL V3: aplicativo a um estudo de caso. Braslia:Senac DF, 2011.

    SILVA, Ricardo Vidigal da; NEVES, Ana. Gesto de Empresas na Era doConhecimento.Lisboa: Serinews Editora, 2003.

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    APNDICE A - ESPECIFICAO DOS REQUISITOS DO PROJETO

    Neste tpico sero listados os requisitos necessrios para o bom andamento

    deste projeto, bem como sua priorizao, fonte de solicitao e operao, se para

    incluir o requisito ou retira-lo. Estes requisitos foram baseados nas necessidades da

    empresa, garantindo assim o alinhamento entre a TIC e o negcio.

    LEGENDAS

    a) Prioridade

    P Pouca importnciaME Mdia para baixa importncia

    MU Muita importncia

    E Essencial importncia

    b) Fonte de Identificao de Requisitos

    C Cliente

    A Analista

    c) Operao - Gerenciamento de RequisitosOP.

    I InclusoNovo Requisito

    A AlteraoRequisito Alterado

    E ExclusoRequisito Excludo

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    APNDICE B - REQUISITOS DO PROJETO

    a) Caracterstica de Qualidade - Funcionalidade

    Funcionalidade

    # Descrio do Requisito Prioridade Fonte Operao

    F-1Ser aderente a TIC Verde gerando sempre umavisualizao prvia antes de imprimir

    MU A I

    F-2Ter mdulo para gerao de relatriosestatsticos em formado de Wizard.

    MU A I

    F-3Ter mecanismos de integrao com sistemaslegados, tais como Webservices, scripts e por e-mail.

    E A I

    F-4Ter mecanismos de importao e exportao dedados do sistema legado.

    E A I

    F-5Ter mdulo de Workflow para os chamadosbaseado em notao Business ProcessModeling Notation) (BPMN).

    E A I

    F-6Possibilitar integrao com servios de diretriosLDAP comoActive Directory, etc.

    MU A I

    F-10Possibilitar acesso via smartphone ou tabletcomsistema operacional IOS.

    E C I

    FIGURA 15 - FUNCIONALIDADE

    b) Caracterstica de QualidadeUsabilidade

    Usabilidade

    # Descrio do Requisito Prioridade Fonte Operao

    U-1Ter em sua interface cores suaves que minimizeo cansao visual alinhado com a identidadevisual da empresa.

    E A,C I

    U-2Ter menu claros e compopupsde auxilio emcada opo.

    MU A I

    U-3Acesso simplificado ao sistema atravs donavegador.

    MU A,C I

    U-4Permitir customizar a interface para tornar oambiente mais amigvel para empresa.

    MU A,C I

    U-5Ter interfaces para agentes e clientesseparadas de modo que a interface do cliente

    seja simplificada para melhor entendimento.

    MU AC I

    U-6Permitir a criao de templatespara agilizar opreenchimento dos chamados.

    E A I

    U-7Permitir agrupar chamados para agilizar ofechamento.

    MU A I

    U-8 Permitir aes em massa. MU A IFIGURA 16 - USABILIDADE

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    c) Caracterstica de QualidadeConfiabilidade

    Confiabilidade

    # Descrio do Requisito Prioridade Fonte Operao

    C-2 Proporcionar a possibilidade de ligar umchamado ao outro para posteriorinvestigao.

    E A I

    C-3 Possibilitar uso de certificados digitais MU A IFIGURA 17 - CONFIABILIDADE

    d) Caracterstica de QualidadeDisponibilidade

    Disponibilidade

    # Descrio do Requisito Prioridade Fonte OperaoD-1 Ter funes de alta disponibilidade E A I

    D-2Ter suporte 24x7 para atendimento em casode incidente. E A I

    FIGURA 18 - DISPONIBILIDADE

    e) Caracterstica de QualidadeIntegridade

    Integridade

    # Descrio do Requisito Prioridade Fonte Operao

    C-1Possibilitar implantao de protocolo decriptografia HTTPS para proteo de dadostrafegados na rede.

    E A I

    C-2

    Sistema ser compatvel com banco de dados

    com integridade referencial como MySQL,SQL Server, Oracleou PostgreSQL E A I

    FIGURA 19 - INTEGRIDADE

    f) Caracterstica de QualidadeEficincia

    Eficincia

    # Descrio do Requisito Prioridade Fonte Operao

    E-1Permitir a criao de templatespara agilizaro preenchimento dos chamados.

    E A I

    E-2Permitir agrupar chamados para agilizar ofechamento.

    MU A I

    E-3 Permitir aes em massa. MU A IFIGURA 20 - EFICINCIA

    g) Caracterstica de QualidadePortabilidade

    Portabilidade

    # Descrio do Requisito Prioridade Fonte Operao

    P-1Ser compatvel com banco de dadosMySQL, SQL Server, Oracleou PostgresSQL.

    E A I

    P-2

    Permitir instalao em sistemas

    operacionais Linux qualquer verso ouWindows 7 ou superior

    E A I

    FIGURA 21 - PORTABILIDADE

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    APNDICE C - PESQUISA DE SATISFAO

    A pesquisa realizada teve o objetivo de medir como a TIC estava perante os

    gerentes das filiais, ela se resume em nove questes respondidas pelos gerentes

    das filiais.

    a) Perguntas da pesquisa.

    1

    12

    3

    4

    5

    Extremamente importanteMuito importante

    Moderadamente importante

    Nada importante

    Pouco importante

    Na sua opinio qual o grau de importncia do departamento de TI na

    empresa?

    2

    1

    2

    34

    5

    Muito gil

    Moderadamente gilPouco gil

    Qual o nvel de agilidade na resoluo dos problemas de TI na sua loja?

    Extremamente gil

    Nada gil

    3

    1

    2

    3

    4

    5

    Extremamente satisfatrio, sempre sou atendido

    Nem sempre sou atendido por telefone mas sempre tenho

    uma resposta no e-mail

    Muitas vezes o telefone est ocupado para incidentes

    urgentes. Tenho que aguardar uma resposta por e-mail.

    Nunca consigo atendimento do departamento

    Poderia existir mais canais de comunicao. Tenho

    dificuldades com o telefone e nem sempre sou atendido

    Na sua opinio como o atendimento do departamento de TI?

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    4

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    Extremamente superior

    No sabe

    Inferior

    Pouco inferior

    Mesmo servio

    Pouco superior

    Moderadamente superior

    Em comparao com os nossos competidores, como voc v nosso sistema

    de atendimento?

    5

    1

    2

    3

    4

    5

    Sempre sei exatamente para quem ligar, para quem eu

    ligo j de imediato me atende

    As vezes o assunto em questo no de determinadodepartamento mas quem me atende assume o caso e

    tenta resolver internamente.

    As vezes o assunto em questo no de determinado

    departamento e sou orientado a ligar para a pessoa de

    competncia.

    Quando o assunto no de determinado departamento

    tenho que tentar outro. No se sabe quem resolve

    determinados assuntos.

    Nunca resolvem os problemas, sempre deixo a cargo do

    supervisor ou sem resoluo.

    Como so recebidas minhas solicitaes na matriz?

    6 Qual a qualidade das respostas do suporte tcnico em suas questes?

    1 Excelente

    2 Muito boa

    3 Moderada

    4 Pouco boa

    5 Nada boa

    7

    1 Extremamente satisfeito

    2 Moderadamente satisfeito

    3 Pouco satisfeito

    4 Nem satisfeito nem insatisfeito

    5 Pouco insatisfeito

    6 Moderadamente insatisfeito

    7 Extremamente insatisfeito

    De forma geral, quo satisfeito ou insatisfeito est com os colaboradores do

    departamento de TI?

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    b) Resultado das respostas

    FIGURA 22 - PESQUISA DE SATISFAO-QUESTO 1.

    8 Qual o melhor horrio na sua opinio, para o funcionamento da TI?

    1 Horrio comercial (segunda a sexta 8:00-18:00)

    2 Horrio estendido (segunda a sexta 8:00-21:00)

    3 Tanto faz, sempre que ligo sou atendido

    4 Horrio ampliado (segunda a sexta 7:00- 0:00)

    5 Horrio estendido sem planto (todos os dias 8:00-21:00)

    6 Horrio ampliado sem planto (todos os dias 7:00 - 0:00)

    7 Tanto faz, sempre que ligo, nunca sou atendido

    9 Na sua opinio o que poderia melhorar em relao ao departamento de TI?

    1 Nada

    2 Mais treinamentos e informativos

    3 Mais canais de comunicao

    4 Mais funcionrios

    5 Tudo, o departamento pssimo

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    FIGURA 23 - PESQUISA DE SATISFAO-QUESTO 2.

    FIGURA 24 - PESQUISA DE SATISFAO-QUESTO 3.

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    FIGURA 25 - PESQUISA DE SATISFAO-QUESTO 4.

    FIGURA 26 - PESQUISA DE SATISFAO-QUESTO 5.

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    FIGURA 27 - PESQUISA DE SATISFAO-QUESTO 6.

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    FIGURA 28 - PESQUISA DE SATISFAO-QUESTO 7.

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    FIGURA 29 - PESQUISA DE SATISFAO-QUESTO 8.

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