Imperialismo e Unificação Italiana e Alemã

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O Imperialismo e o Neocolonialismo

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O Imperialismo e o Neocolonialismo

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Imperialismo é a política ocorrida na época da Segunda Revolução Industrial.

Trata-se de uma política de expansão territorial, cultural e econômica de uma nação em cima de outra.

Basicamente, os países imperialistas buscavam três coisas: Matéria-prima, Mercado consumidor e Mão-de-obra barata.

Este conceito constituiu-se em duas características fundamentais: o investimento de capital externo e a propriedade econômica monopolista.

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Os países imperialistas dominaram, exploraram e agrediram os povos de quase todo o planeta. A política imperialista provocou muitos conflitos, como a Guerra do Ópio na China, a Revolução dos Cipaios na Índia, etc.

Os países imperialistas dominaram muitos povos de várias partes do planeta, em especial dos continentes africano e asiático.

Porém, a maior parte dos capitalistas e da população desses países se sobrepunham tendo como afirmativa que suas ações eram justas e até benéficas à humanidade em nome da ideologia do progresso.

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Dessa forma, tinham 3 visões explicativas: o etnocentrismo, baseado na idéia de que existiam povos superiores a outros (europeus superiores a asiáticos, indígenas e africanos, exemplos clássicos), da mesma forma o racismo e o darwinismo social que interpretava a teoria da evolução a sua maneira errônea, afirmando a hegemonia de alguns sobre outros pela seleção natural.

Assim, no final do século XIX e o começo do XX, os países imperialistas se lançaram numa corrida pela conquista global, o que desencadeou rivalidade entre os mesmos e concretizou o principal motivo da Primeira Guerra Mundial, dando princípio à “nova era imperialista”.

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A atual África do Sul era uma região dominada por holandeses que eram os bôeres. Com a descoberta de minas de diamantes na região, a Inglaterra queria dominar e explorar esse território, dando início a Guerra dos Bôeres pela dominação dele. A Inglaterra ganhou a guerra e conseqüentemente o domínio efetivo do mesmo, dando origem à União Sul-Africana.

A Índia foi mais um país afetado pelo Imperialismo Britânico, que impôs através da formalidade o domínio militar e cultural através da justificativa do Darwinismo Social e do Eurocentrismo (Europa como centro do mundo e cultura superior às outras).

A conquista da Ásia foi-se aos poucos, primeiramente com o abrir de alguns portos em pequenas ilhas durante o século XVIII e antigas colônias hispano-holandesas nas Filipinas (cedida aos Estados Unidos pela Espanha depois) e ilhas da Indonésia (holandeses).

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A Unificação da Alemanha 1871

Depois da queda de Napoleão, o processo de reorganização das monarquias européias deu origem à formação da Confederação Alemã.

Tal confederação consistia em uma região formada por 38 Estados independentes comprometidos a defenderem a soberania das monarquias dos estados participantes. Dentro desse aglomerado de monarquias, Áustria e Prússia sobressaiam-se enquanto as mais influentes nações da Confederação.

Por um lado, os austríacos tinham seu desenvolvimento econômico sustentado pelo seu forte setor agrícola.

a Prússia criou uma zona aduana chamada de Zollverein, que aboliu as taxas alfandegárias entre as monarquias envolvidas no acordo.

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Prestigiado com o cargo de primeiro-ministro da Prússia, o chanceler Otto Von Bismarck tomou a missão de promover o processo de unificação alemã.

Em 1864, entrou em guerra contra a Dinamarca e assim conquistou territórios perdidos durante o Congresso de Viena.

No ano de 1866, Bismarck entrou em conflito com a Áustria e, durante a Guerra das Sete Semanas, conseguiu dar um importante passo para a unificação com a criação da Confederação Alemã do Norte.

A Prússia passou a deter maior influência política entre os estados germânicos, isolando a Áustria.

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Com a vitória na Guerra Franco-Prussiana, em 1870, a Prússia conseguiu unificar a Alemanha.

O rei Guilherme I foi coroado como kaiser (imperador) da Alemanha e considerado o líder máximo do II Reich Alemão. Conquistando na mesma guerra as regiões da Alsácia e da Lorena, ricas produtoras de minério, o império alemão viveu a rápida ascensão de sua economia.

O processo de unificação da Alemanha, junto com o italiano, simbolizou um período de acirramento das disputas entre as economias européias. A partir do estabelecimento dessas novas potências econômicas, observamos uma tensão política gerada pelas disputas imperialistas responsáveis pela montagem do delicado cenário preparatório da Primeira e da Segunda Guerra Mundial.

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Unificação Italiana 1870

O Congresso de Viena (1814-1815) determinou que os atuais territórios da Itália e da Alemanha fossem divididos em diversos estados dominados por estrangeiros.

Os povos desses territórios não aceitaram a divisão feita por Viena e promoveram, então, movimentos nacionalistas visando transformar suas nações em estados nacionais independentes.

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Onde hoje é a Itália foi dividida em pequenos estados por ordem de Viena, são eles: • Reino Sardo-Piemontês: governado por uma dinastia italiana. Era autônomo e soberano; • Reino Lombardo-Veneziano: governado pela Áustria; • Ducados de Parma, Módena e Toscana: governados por duques subservientes à Áustria; • Estados Pontifícios: governados pelo papa; • Reino das Duas Sicílias: governado pela dinastia de Bourbon.

As primeiras tentativas de libertação do território italiano foi uma organização revolucionária chamada de Jovem Itália liderada por Giuseppe Mazzini.

Em 1848, os seguidores de Mazzini promoveram outra manifestação contra a dominação austríaca em territórios italianos, mas foram vencidos pelo poderoso exército austríaco.

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Apesar da derrota, o ideal nacionalista permanecer forte e a partir dessa época, a luta pela unificação passou a ser liderada pelo Reino Sardol-Piemontês.

Cavour, um dos líderes do Risorgimento (movimento que pretendia fazer a Itália reviver seus tempos de glória), representava todos os que desejavam a unificação.

Para alcançar tal objetivo, Cavour teve o apoio da burguesia e dos proprietários rurais e colocou em prática um plano de modernização da economia e do exército do Piemonte.

Com a ajuda da França, o exército de Cavour obteve expressivas vitórias e a Áustria, derrotada, foi forçada a entregar o reino.

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Quase em mesmo tempo, o revolucionário Giuseppe Garibaldi atacou o Reino das Duas Sicílias e criou condições para sua libertação do domínio estrangeiro.

Decidiram então por intermédio de um plebiscito ser governados também pelo rei do Reino Sardo-Piemontês Victor Emanuel II.

Com a maior parte do atual território italiano, em 1861 Victor Emanuel II foi proclamado rei da Itália, mas, para que a unidade fosse completada era necessário conquistar Veneza e Roma.

Veneza foi incorporada no ano de 1866 e Roma em 1870 onde passou a ser capital do país no ano seguinte.

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O papa Pio IX, não aceitou a perda dos domínios territoriais da Igreja e rompeu relações com o governo italiano, considerou-se prisioneiro e fechou-se no Vaticano.

Assim nasceu a Questão Romana que só foi resolvida em 1929 quando assinado o Tratado de Latrão.

Por esse acordo, foi criado o Estado do Vaticano dirigido pela Igreja Católica.