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    Universidade de Braslia

    Instituto de Psicologia

    Impacto da Estimulao Cognitiva sobre o Desempenho de Idososcom Demncia de Alzheimer em Tarefas de Memria Lgica e

    Recordao Livre

    Mariana Balduino de Melo

    Braslia2008

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    Universidade de BrasliaInstituto de PsicologiaDepartamento de Processos Psicolgicos Bsicos

    IIMMPPAACCTTOODDAAEESS TTIIMMUULLAAOOCCOOGGNNIITTIIVVAASSOOBBRREEOODD EESSEEMMPPEENNHHOODD EE

    IIDDOOSSOOSSCCOOMMDDEEMMNNCCIIAADDEEAALLZZHHEEIIMMEERREEMMTTAARREEFFAASSDDEEMMEEMMRRIIAALLGGIICCAAEERREECCOORRDDAAOOLLIIVVRREE

    MMAARRIIAANNAABBAALLDDUUIINNOODD EEMMEELLOO

    Braslia - DF, fevereiro de 2008

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    Universidade de BrasliaInstituto de PsicologiaDepartamento de Processos Psicolgicos Bsicos

    IIMMPPAACCTTOODDAAEESS TTIIMMUULLAAOOCCOOGGNNIITTIIVVAASSOOBBRREEOODD EESSEEMMPPEENNHHOODD EE

    IIDDOOSSOOSSCCOOMMDDEEMMNNCCIIAADDEEAALLZZHHEEIIMMEERREEMMTTAARREEFFAASSDDEEMMEEMMRRIIAA

    LLGGIICCAAEERREECCOORRDDAAOOLLIIVVRREE

    MMAARRIIAANNAABBAALLDDUUIINNOODD EEMMEELLOO

    Dissertao apresentada ao Instituto de

    Psicologia da Universidade de Braslia como

    requisito parcial para obteno do ttulo de

    Mestre em Cincias do Comportamento,

    rea de concentrao Cognio e

    Neurocincias.

    Orientador: Prof. Dr. Srgio Leme da Silva

    Braslia - DF, fevereiro de 2008.

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    COMISSO EXAMINADORA

    _______________________________________________

    Prof. Dr. Srgio Leme da Silva (Presidente)Universidade de Braslia

    _________________________________________________

    Prof. Dr. Wnia Cristina de Souza (Membro Efetivo)Universidade de Braslia

    _____________________________________________________

    Prof. Dr. Jaqueline Abrisqueta-Gomez (Membro Efetivo)Universidade Federal de So Paulo

    __________________________________________________________

    Prof. Dr. Antnio Pedro de Melo Cruz (Membro Suplente)Universidade de Braslia

    Braslia - DF, fevereiro de 2008.

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    Dedico este trabalho

    minha av e madrinha

    Cremilda, que me deixou

    fazer parte do jardim da sua

    preciosa existncia. Eu te

    digo: muito obrigada.

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    Agradeo a pessoas que me ajudam indiretamente, cuidando de pessoas e coisas

    importantes para que eu possa cuidar disto: Rejane e Brulio, Slvia, Tonicesar, Nayla e

    Devika.

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    SUMRIO

    Dedicatria...i

    Agradecimentos .ii

    Sumrio ..iv

    Lista de figuras ..vi

    Lista de tabelas ............vii

    Lista de anexos ................................................................................................viii

    Resumo ................................................................................................................ix

    Abstract ................................................................................................................x

    1. Introduo .................1

    1.1 O envelhecimento............................................................................................1

    1.2 Memria .........1

    1.3 Avaliao neuropsicolgica............................................................................ 5

    1.4 A estimulao cognitiva no idoso ...................................................................8

    1.5 Teste de memria Lgica I e II da Escala de Memria Weschler ................13

    1.6 Teste de Memria da Lista de Palavras ........................................................16

    2. Mtodo .........................................................................................................19

    2.1 Participantes ..................................................................................................19

    2.2 Instrumentos .................................................................................................22

    2.3 Procedimento.................................................................................................25.

    2.4 Anlise dos dados .........................................................................................28

    3. Resultados ....................................................................................................29

    3.1 Programa de estimulao ..............................................................................29.

    3.2 Teste de memria Lgica I e II da Escala de Memria Weschler.................30

    3.3 Teste de Memria da Lista de Palavras ........................................................37

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    4. Discusso ......................................................................................................43

    5. Referncias Bibliogrficas ..........................................................................51

    6. Anexos ..........................................................................................................60

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    Lista de Figuras:

    Figura 1.Sistemas de memria........................................................................................5

    Figura 2:Plano de reabilitao para demncias conforme capacidades preservadas ehabilidades residuais ligadas s suas etiologias ..............................................................11

    Figura 3:Etapas do estudo realizado ............................................................................27

    Figura 4:Comparao entre os escores de memria lgica neutra 1 x memria lgicavivencial 2, correo literal nos dois grupos..................................................................32

    Figura 5:Comparao entre os escores de memria lgica neutra 1 x memria lgicavivencial 2, correo proposicional nos dois grupos.......................................................33

    Figura 6:Comparao entre os tipos de correo para os subtestes de memria lgicaneutra antes (a) e depois (b) da estimulao nos dois grupos..........................................34

    Figura 7:Comparao entre os tipos de correo para os subtestes de memria lgicavivencial antes (a) e depois (b) da estimulao nos dois grupos.....................................35

    Figura 8: Comparao entre os escores dos subtestes de memria lgica (correoliteral e proposicional) entre os grupos...........................................................................36

    Figura 9:Figura 9. Recordao em curva de posio serial das Listas Neutras, tempo 1e 2 para os grupos experimental (a) e controle (b)..........................................................38

    Figura 10: Recordao em curva de posio serial das Listas Semnticas, tempo 1 e 2para os grupos experimental (a) e controle (b)................................................................39

    Figura 11: Recordao em curva de posio serial das Listas Vivenciais, tempo 1 e 2para os grupos experimental (a) e controle (b) ...............................................................40

    Figura 12: Comparao entre os escores da lista de palavras meio neutra x semnticanos dois grupos................................................................................................................41

    Figura 13: Comparao entre os escores da lista de palavras meio neutra x vivencialnos dois grupos. ..............................................................................................................41

    Figura 14: Comparao entre as mdias das listas de palavra meio neutra x semntica xvivencial entre os grupos................................................................................................42

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    RReessuummoo::

    O envelhecimento acompanhado de declnio em funes cognitivas, especialmentea memria, muitas vezes evoluindo para um quadro de demncia. Este estudo tem

    como objetivo avaliar os impactos de um programa de estimulao cognitiva sobre odesempenho de idosos em tarefas de memria lgica e recordao livre. O estudo foirealizado com 16 idosos selecionados por meio de uma avaliao neuropsicolgicacom diagnstico compatvel provvel doena de Alzheimer em fases leve oumoderada. Eles foram divididos randomicamente em um grupo experimental, comoito idosos submetidos s sesses de estimulao cognitiva e um grupo controle,com oito idosos que no foram submetidos a essas sesses. O programa deestimulao durou quatro sesses e foi constitudo de oficinas seqenciais commaterial verbal referente ao tema Passear em grupo realizando uma pescaria, deapresentao repetida a ser evocado por livre recordao, e seguido dereconhecimento, podendo ser facilitado por dicas contextuais ou pr-ativao da

    informao requerida. Para aprendizagem das novas informaes, utilizou-se datcnica de terapia de reminiscncias. Os idosos foram avaliados antes do programa euma semana aps o trmino. Os resultados sugerem que a estimulao cognitivamelhora significativamente (p< 0,05) o desempenho nas tarefas de memria lgicade curto prazo com contedo relacionado vivncia do programa. Alm disso, osresultados indicam que a correo proposicional produz escores significativamentemelhores (p

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    AAbbssttrraacctt::

    Ageing is often associated with the decline of some cognitive abilities, especiallymemory, sometimes progressing to dementia. The current study aimed to evaluate the

    effects of a cognitive stimulation program on the development of elderly people withAlzheimers disease in tasks of logical memory and free recall. Sixteen elderly peoplewere evaluated with the diagnosis of probable initial or mild Alzheimers disease. These

    people were being treated in the Elderly Center of the Brasilia University Hospital.They were randomly divided into two groups: experimental group with eight elderlywho were submitted to the cognitive stimulation program and control group with eightelderly who were not submitted to these sessions. The program lasted four sessionsandconsisted of a sequencial workshop related to the theme Going for a walk in group tofish. This workshop consisted of verbal material being presented to the elderly severaltimes to be recovered by free recall, followed by recognition. This recognition could befacilitated by contextual tips or pre-activation of the information requested. The

    technique of reminiscence was used to the learning of new information. The elderlypeople were evaluated before the program and one week after it. The results suggest thatcognitive stimulation improves significantly (p

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    1.1 O envelhecimento

    O envelhecimento da populao mundial um dos fenmenos que mais tem sido

    discutido nos ltimos anos. Segundo projees estatsticas da Organizao Mundial de

    Sade (OMS 2001), a expectativa de vida da populao mundial em 2025 ser de 73

    anos e no Brasil ser de 74 anos. Todavia, esse aumento na expectativa de vida no

    acompanhado pela expectativa de boa qualidade de vida. As doenas dos idosos, em

    geral, so crnicas e mltiplas, assim, demandam mais servios de sade e exigem

    cuidados permanentes.

    Vrios estudos e pesquisas vm procurando caracterizar e determinar como as

    funes cognitivas se relacionam com o envelhecimento(eg. West et al, 1994; Almeida

    e Nitrini, 1995; Balota et al, 2000; Lautenschalager, 2002; Brucki, 2004). Durante o

    envelhecimento, mudanas fisiolgicas que ocorrem no sistema nervoso central podem

    provocar diminuio da velocidade de conduo nervosa em toda a rede neuronal. Isso

    pode levar os indivduos no terem a mesma capacidade de recuperao de

    informaes aprendidas anteriormente, com a mesma rapidez.

    As alteraes neurobiolgicas do envelhecimento podem ocorrer em diferentes

    nveis, que incluem, entre outros, a atrofia de grupos neuronais; a reduo na atividade

    sinptica e um decrscimo na plasticidade; o aumento da atividade glial; a diminuio

    de determinados grupos de receptores (ex: receptores da acetilcolina); acmulo de

    produtos metablicos; e danos aos radicais livres (Kieling et. al., 2006). De forma geral,

    os dficits cognitivos mais freqentes dos idosos relacionam-se com a memria.

    1.2 Memria

    A memria uma das caractersticas fundamentais dos seres vivos. Ela nos

    permite adquirir, reter e utilizar informaes. Squire (1986) afirma que memria pode

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    ser entendida como uma denominao genrica referente a conjunto de habilidades -

    relacionadas aquisio, armazenamento e recuperao das informaes mediadas

    por diferentes mdulos do sistema nervoso, que funcionam de forma cooperativa e ao

    mesmo tempo independente.

    Assim, atualmente o conceito de memria em seres humanos entendido como

    uma entidade composta por mltiplos sistemas que se relacionam entre si. Pode-se

    analisar esses sistemas em funo da capacidade de armazenamento (durao) da

    informao. Nesse sentido, Atkinson e Shiffrin (1971) propuseram que os sistemas de

    memria podem ser de curto e longo prazo. O primeiro caracterizado pela reteno da

    informao por apenas alguns segundos e por ser de capacidade limitada.

    A memria de longo prazo um sistema caracterizado pela reteno de grande

    nmero de itens de informao por intervalos longos de tempo. A consolidao da

    informao se d pela integrao de novas informaes e pelo estabelecimento de

    associaes ou conexes entre as mesmas, sendo passvel de rupturas e distores.

    Partindo desse modelo, Baddeley (1992) props o conceito de memria

    operacional, que compreende a memria de curto prazo. A memria operacional um

    sistema para manuteno e manipulao temporria de informaes durante o

    desempenho de tarefas, como compreenso, atividade e raciocnio. Essas informaes

    permanecem retidas na memria operacional somente enquanto estiverem sendo

    utilizadas.

    De acordo com Baddeley, esse sistema compe-se de quatro subsistemas: o

    executivo central; a ala fonolgica; o esboo vsuo-espacial e o buffer episdico

    (acrescentado por Baddeley ao seu modelo em 2000). O executivo central controlador

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    da ateno, no possui especificidade modal e capaz de supervisionar informaes

    provenientes dos dois outros sistemas. A ala fonolgica codifica informaes fonticas

    de forma temporal e seqencial. O esboo vsuo-espacial codifica informaes por um

    componente visual e outro espacial. E por ltimo, o buffer, que responsvel pelo

    armazenamento temporrio de informaes provenientes dos sistemas subsidirios e da

    memria de longo prazo, numa representao episdica unitria, que integra essas

    informaes.

    Outro critrio para classificar os sistemas de memria baseado no contedo da

    informao armazenada e na forma de sua recuperao ou evocao. Uma das primeiras

    distines foi entre memria declarativa e memria de procedimento (Cohen, 1984;

    Squire, 1986). No primeiro tipo, as informaes so acessveis de forma consciente,

    podendo referir-se a representaes de eventos no passado passveis de serem

    declarados, isto , trazidos mente de forma verbal ou como uma imagem.

    Em oposio memria declarativa, o contedo da memria de procedimento

    independente da conscincia e s pode ser verificado por meio do desempenho do

    sujeito nas mesmas operaes em que o conhecimento foi adquirido. A memria de

    procedimento subdividida em habilidades e hbitos motores, perceptuais ou

    cognitivos; pr-ativao (priming); e condicionamento clssico simples ou operante

    (Squire, 1986).

    Outra diferenciao frequentemente encontrada contrape memria explcita

    memria implcita (Schacter, 1987). Esses conceitos so descritivos e referentes

    experincia da pessoa no momento da evocao. Na literatura, esses termos geralmente

    so usados como sinnimos de memria declarativa e memria de procedimento,

    respectivamente.

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    Tulving (1972) props a diviso entre subsistemas de memria declarativa,

    sendo um a memria semntica e outro a episdica. A memria semntica refere-se a

    fatos e conhecimentos independentes do contexto temporal e espacial, tais como

    conhecimentos aritmticos, geogrficos, histricos, o significado de palavras e conceitos

    e a relao entre eles. A memria episdica compreende o armazenamento de eventos

    ou episdios situados em um tempo e espao especficos, incluindo informaes

    autobiogrficas.

    Percebe-se, assim, que a memria um conjunto de habilidades mentais que

    dependem de diferentes sistemas e estruturas cerebrais. A partir de estudos de

    neuroimagem com pacientes portadores de leses cerebrais, Budson e Price (2005)

    correlacionaram alguns sistemas de memria e suas derivaes com as principais

    estruturas cerebrais envolvidas (figura 1).

    Sistemas deMemria

    Principais estruturasanatmicas

    Capacidade dearmazenamentodas informaes

    Tipo deconhecimento

    Exemplo

    Episdica Lobo temporal media;ncleo talmico anterior;corpos mamilares;fornix; crtex pr-frontal

    Minutos a anos Explcito,declarativo

    Lembrar o quealmoou no diaanterior

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    Semntica Lobo temporalinferolateral

    Minutos a anos Explcito,declarativo

    Saber que paraatender o telefonedeve-se pegar ogancho do fone,colocar na posiocorreta entre a orelha

    e a boca, e dizer al

    Saber quem foi oprimeiro presidenteeleito do Brasil

    Procedimento Gnglios basais;cerebelo; rea motorsuplementar

    Minutos a anos Explcito ouimplcito,No declarativo

    Andar de bicicleta;

    Tocar um instrumentoOperacional Fonolgica: crtex pr-

    frontal, rea de Brocca,rea de Wernicke

    Espacial: crtex pr-frontal e reas deassociao visual

    Segundos aminutos

    Explcito,declarativo

    Fonolgico: reter umnmero de telefone,utilizando-se de

    exerccios derepeties ouassociaes com apossibilidade de aomesmo tempo realizaroutras atividades.Espacial: seguir ummapa mental paralocalizar um lugarutilizando-se tambmde estratgiasoperacionais

    Figura 1.Sistemas de memria (adaptao de Budson e Price, 2005).

    1.3 Avaliao Neuropsicolgica

    Vrios fatores podem interferir de maneira mais intensa na memria dos idosos:

    os estados de ansiedade, a depresso, o estresse e as demncias.

    Demncia se caracteriza pelo desenvolvimento de dficits cognitivos

    mltiplos que incluem comprometimento da memria e pelo menos um dos

    seguintes transtornos cognitivos: afasia, apraxia, agnosia ou distrbio da

    funo executiva. Os dficits devem ser suficientemente severos para

    comprometer o funcionamento ocupacional ou social e representar um declnio

    em relao a um nvel anteriormente superior de funcionamento. O diagnstico

    no deve ser feito se os dficits ocorrerem exclusivamente durante o curso de

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    delirium. (American Psychiatric Association. Diagnostic and statistical

    manual of mental disorders (DSM-IV), 1994).

    Existem diversas possveis etiologias para os quadros demenciais. Entre as mais

    freqentes esto as degenerativas (demncia do tipo Alzheimer, doena de Pick,

    demncia por corpos de Lewy, doena de Parkinson, coria de Huntington, hidrocefalia

    de presso normal, esclerose mltipla), as vasculares, aquelas derivadas de leses,

    aquelas derivadas de infeces (encefalites, neurissfilis, HIV), outras derivadas de

    deficincias vitamnicas (B12, folato, tiamina) e demncias txicas (lcool e

    envenenamento por metais pesados) (Almeida & Nitrini, 1995).

    A demncia de Alzheimer (DA) um quadro patolgico crnico-degenerativo

    cuja sndrome principal caracterizada por declnio cognitivo progressivo, que ocorre

    no estado normal de conscincia. Os fatores de risco mais conhecidos para a DA

    incluem idade avanada, histrico familiar e baixo nvel de escolaridade

    (Lautenschalager, 2002). Esse autor afirma, ainda, que os marcadores

    neurofiosiopatolgicos mais conhecidos da demncia de Alzheimer so os emaranhados

    neurofibrilares e as placas senis.

    A demncia de Alzheimer definida com o critrio de provvel doena de

    Alzheimer atravs da associao de diversos sinais clnicos, mas s confirmada com a

    evidncia histopatolgica obtida por bipsia ou autpsia. A doena acomete

    inicialmente a formao hipocampal, com posterior comprometimento de reas corticais

    associativas e relativa preservao dos crtices primrios. Dessa forma, o quadro clnico

    desta demncia caracterizado por alteraes cognitivas, comportamentais e de

    atividades de vida diria, com preservao do funcionamento motor e sensorial at as

    fases mais avanadas (eg. Bertolucci, 1994; Hodges & Patterson, 1995; Baddley &

    Wilson, 2002).

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    O primeiro sintoma da demncia de Alzheimer, usualmente, o declnio da

    memria, especialmente para fatos recentes (memria episdica) e desorientao

    espacial. Com a evoluo do quadro, podem aparecer alteraes de linguagem

    (principalmente anomia), distrbios de planejamento (funo executiva) e de

    habilidades visuoespaciais. (Caramelli & Barbosa, 2002).

    Na literatura recente (eg. Almeida, 1999; Abrisqueta-Gomez., 2004; Alchieri,

    2004; Da Silva et. al., 2007), estudiosos recomendam a utilizao de instrumentos de

    rastreio e de baterias neuropsicolgicas, com instrumentos cognitivos e entrevistas

    estruturadas para a identificao e monitoramento de possveis sndromes demenciais .

    A avaliao neuropsicolgica auxilia na diferenciao entre demncia, declnio

    cognitivo, distrbios psiquitricos (por exemplo, depresso) e outras sndromes

    neuropsicolgicas focais, tais como apraxia e agnosia. Alm disso, os instrumentos

    permitem quantificar o grau de comprometimento cognitivo, identificar as capacidades

    funcionais residuais e estabelecer metas e possibilidades para o programa de

    estimulao cognitiva com os portadores da demncia (eg. Prigatano,1995; Wilson,

    1997;De Vreese,2001).

    1.4 A estimulao cognitiva no idoso

    A estimulao cognitiva em idosos vem tornando-se algo possvel em funo de

    um conceito muito estudado em neurocincias (eg. Clare, Wilson et. al., 2000; Davis et.

    al., 2000; Pascual-Leone, 2005; Da Silva et. al. 2007), a plasticidade cerebral.

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    Em 1998, Peter S. Eriksson, Fred H. Gage e seus colaboradores publicaram

    evidncias de que o crebro humano adulto capaz de gerar novos neurnios. Essa foi

    uma das mais importantes descobertas cientficas das ltimas dcadas, que ps fim a um

    dos dogmas da neurocincia que postulava que os neurnios no se reproduziam no

    indivduo adulto. A partir do estudo do comportamento animal, pesquisadores (eg.

    Rosenzweig et. al., 1962) mostraram que ratos vivendo em ambiente enriquecido

    aumentavam o peso enceflico e aumentavam, tambm, a taxa de alguns

    neurotransmissores. Essas evidncias fazem referncia ao conceito de plasticidade

    neural ou plasticidade cerebral.

    Pascual-Leone et al (2005) afirmam que:

    (...) a plasticidade neural uma propriedade intrnseca do Sistema

    Nervoso que ocorre ao longo de toda a vida e no possvel entender

    funes psicolgicas normais ou conseqncias de uma doena, sem se

    remeter a concepo de plasticidade neural. O crebro, entendido como a

    fonte do comportamento humano, moldado pelas presses e mudanas

    ambientais, modificaes fisiolgicas e experincias. Esse o mecanismo

    para aprendizagem e desenvolvimento mudanas nos inputsde qualquer

    sistema neural ou nos alvos de suas conexes eferentes vo ocasionar uma

    reorganizao do sistema que pode ser percebida no nvel do

    comportamento, da anatomia, da fisiologia e em nveis mais profundos de

    clulas e molculas. Assim, a plasticidade no um estado ocasional do

    Sistema Nervoso, pelo contrrio, ela o estado normal de funcionamento do

    Sistema Nervoso durante toda a vida. (pp. 378-379)

    Um dos caminhos mais abrangentes e ricos para o estudo destas questes a

    neuropsicologia, pois por meio dela possvel promover avanos tanto sobre o

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    maioria dos autores j citados afirma que no envelhecimento, especialmente nas

    demncias, h uma reduo de recursos de processamento de informaes, entre os

    quais a ateno, a velocidade de processamento, os mecanismos inibitrios e,

    principalmente, a memria.

    Assim, nesse estudo, partimos da hiptese de que idosos com demncia de

    Alzheimer, quando submetidos a um programa de estimulao cognitiva ambiental, tm

    um melhor desempenho em tarefas que envolvem memria lgica e recordao livre.

    Dessa forma, temos como objetivos especficos verificar, primeiro, se o desempenho na

    tarefa de memria lgica melhor quando h insero de uma histria relacionada

    vivncia referente ao contexto da estimulao cognitiva aplicada; e segundo se o

    desempenho na tarefa de lista de palavras melhor quando h insero de palavras

    semanticamente relacionadas ou relacionadas vivncia referente ao contexto da

    estimulao.

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    Nota: PaFI: Pares Associados Fceis I; PaDI: Pares Associados Difceis I; PaFII: ParesAssociados Fceis II (30 minutos depois); PaDII: Pares Associados Difceis II (30 minutosdepois); HLNI: histria de Luria Nebraska I; HLNII: histria de Luria Nebraska II (30minutos depois).

    Realizou-se uma ANOVA para verificar se haviam diferenas significativas

    entre os grupos nos escores acima descritos. Observou-se que os sujeitos dos dois

    grupos foram pareados pela idade; anos de escolaridade; EDG; CDR; escores do Mini

    Mental, do relgio, animais, semelhanas, dgitos inversos, pares associados facis I,

    pares associados fceis II e histria de Luria Nebraska I (tabela 3). Pode-se verificar

    que os grupos so homogneos em todas as medidas analisadas.

    As estatsticas para os pares associados difceis I e II e histria de Luria

    Nebraska II no puderam ser computadas, pois o erro padro da diferena foi zero.

    Tabela 3: Escores (mdia, desvio padro, soma dos quadrados, quadrado da mdia,esfericidade e significncia) para os dados e testes de triagem entre grupos. * p< 0,05.

    Dado/ Teste Experimental(N=8)

    Controle(N=8)

    Soma dosquadrados

    df Quadradoda mdia

    F Sig.

    Idade M=79,12( 8,60)

    M=83,00( 6,56)

    60,06 1 60,06 1,02 0,329

    Escolaridade(anos)

    M=7,75( 2,49)

    M=7,37( 1,92)

    0,56 1 0,56 0,11 0,741

    EscalaDepressoGeritrica

    M=6,12( 2,64)

    M=6,37( 2,44) 0,25 1 0,25 0,03 0,847

    ClinicalDementiaRating

    M=1,37( 0,52)

    M=1,37( 0,51)

    0,00 1 0,00 0,00 1,000

    Mini Mental M=20,12( 4,32)

    M=20,25( 2,60)

    0,06 1 0,06 0,00 0,945

    Relgio M=4,87( 2,16)

    M=6,00( 1,85) 5,06

    1 5,06 1,24 0,283

    Animais M=8,50( 3,54)

    M=9,70( 2,49) 6,25

    1 6,25 0,66 0,428

    Semelhanas M=9,50( 5,09) M=10,12( 7,10) 1,56 1 1,56 0,04 0,843

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    Escala de Aval iao das At ividades de Vida Diria (AVD) ndice de Katz Essa

    escala deve ser respondida pelo cuidador. Investiga a capacidade funcional do indivduo

    no dia a dia por meio de perguntas que englobam duas reas: atividades bsicas da vida

    diria, tal como banho e atividades instrumentais, tal como lidar com dinheiro.

    Cl in ical Dementi a Rating (CDR) Essa escala deve ser respondida pelo cuidador.

    Avalia cognio, comportamento e influncia das perdas na capacidade de realizar as

    Atividades de Vida Diria. dividida em seis categorias: memria; orientao;

    julgamento; relaes comunitrias; lar; e cuidados pessoais. Cada categoria

    classificada em: nenhum (0); questionvel (0,5); leve (1,0); moderado (2,0); e grave

    (3,0). Ela classifica diversos graus de demncia e identifica tambm casos

    questionveis.

    22..33PPrroocceeddiimmee nnttoo::

    A estimulao cognitiva realizada somente com o grupo experimental consistiu

    de quatro sesses de duas horas realizadas em duas semanas (duas vezes na semana). As

    trs primeiras ocorreram no Centro de Medicina do Idoso e a quarta em um Pesque-

    pague de Braslia. Foram realizadas oficinas em grupo, baseadas no plano de

    reabilitao para demncias (vide quadro 2), sugerido por Da Silva (2007).

    A estimulao teve como objetivos promover a associao de estmulos e

    potenciais de aprendizagem a partir de trabalho sistemtico e organizado com o tema

    especfico de pescaria. Por meio de repeties e do uso de associaes semnticas e

    reminiscncias, foi realizada a estimulao da memria, consolidando as novas

    informaes aprendidas referentes cor do salva-vidas, nmero da vara de pescar e s

    histrias ocorridas no contexto do evento.

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    dos idosos no tema, para verificar o impacto disso nas tarefas de memria. Novamente,

    foram realizadas as atividades de recuperao livre da escolha da cor do colete, do

    nmero da vara e seus significados. Aps isso, o grupo ficou livre para a pescaria. O

    encontro foi finalizado com um almoo constitudo pelos peixes pescados pelos

    participantes.

    No grupo experimental, a primeira aplicao dos instrumentos (anexo 1) foi

    realizada de 7 a 15 dias antes do programa de estimulao. A segunda aplicao dos

    testes foi realizada sete dias aps o trmino do programa. Em um segundo momento, os

    testes foram aplicados no grupo controle, respeitando-se esse intervalo de tempo entre a

    primeira e segunda aplicao dos instrumentos. Segue abaixo um esquema para melhor

    visualizao das etapas do estudo (figura 3).

    Figura 3.Etapas do estudo realizado.

    6 mesesPesquisa nos pronturios

    2 meses

    TriagemAplicao da bateria neuropsicolgica

    7 a 15 dias antes1 Aplicao dos testes

    Memria LgicaLista de Palavras

    EXPERIMENTAL

    2 semanas de estimulao

    CONTROLE

    2 semanas sem atividades

    7 dias depois2 Aplicao dos testes

    Memria LgicaLista de Palavras

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    Para o experimento, foram realizados dois testes de memria (Anexo 1):

    Subteste Memr ia Lgica I e I I da Escala de Memria Wechsler/EMW - Envolve

    duas histrias de memria declarativa verbal. Avalia a capacidade do sujeito de

    memorizar um contexto verbal de uma histria a curto e longo prazo. Para evitar a

    fadiga dos sujeitos, somente uma histria desse subteste, dividida igualmente por uma

    seleo randomizada,foi aplicada em cada sujeito.

    Para verificar o desempenho dos participantes quando a narrativa relatada relaciona-se

    vivncia pessoal, foi criada uma histria com o mesmo nmero de unidades da histria

    dessa escala, mas com contedo relacionado s atividades da referida estimulao

    cognitiva.

    A histria original do teste foi denominada de memria lgica neutra e a histria criada

    foi denominada de memria lgica vivencial.

    Para a correo desse teste, realizamos uma anlise literal (conforme os critrios

    originais dos autores) e uma anlise de proposies do contedo das histrias, seguindo

    os critrios de Johnson et. al., 2003.

    Memria da L ista de Palavras (adaptao de Da Si lva, 1999) Verifica fixao da

    memria verbal. Foram utilizadas nove listas de palavras, sendo cada uma com 15

    palavras do uso cotidiano, lidas uma a uma. Logo em seguida foi realizada a

    recuperao livre, isto , para cada lista perguntou-se ao sujeito quais palavras que ele

    se lembrava - em qualquer ordem - daquelas que foram lidas. Quatro listas

    apresentavam relacionamento semntico nas palavras de posio 7-8-9; quatro listas

    apresentavam palavras nas posies 7-8-9 que se relacionam ao contexto da vivncia

    da estimulao cognitiva ambiental realizada (referida anteriormente); e quatro listas

    no tinham nenhum tipo de associao. As palavras nas trs primeiras posies

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    representam a primazia, enquanto as palavras nas trs ltimas posies representam a

    recncia.

    22..44AAnn lliissee ddooss ddaaddooss::

    A anlise estatstica foi realizada pelo Pacote SPSS 16.0. Inicialmente, foram feitas

    comparaes dentro dos grupos (experimental e controle), empregando-se o teste T de

    Student para comparao de dados emparelhados mdias dos testes analisados no

    primeiro e segundo momentos de aplicao dos instrumentos (Teste T Pareado).

    Valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Depois, foram realizadas

    anlises de varincia paramtrica (ANOVA) entre os grupos. Tambm valores de p