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C onhecer o Caminho é o início do aprimoramento, portanto, é mui- to importante. Porém, apenas conhe- cê-lo não é o suficiente; a prática é essencial. Então, de onde surge o dese- jo de dedicar com afinco? Ele surge da gratidão pelas graças recebidas de Deus. A dedicação existe porque existe a gratidão. Através da dedica- ção, nasce mais sentimento de grati- dão que, por sua vez, faz aumentar o desejo de dedicar, e assim por dian- te. Imperceptivelmente, incontáveis graças Divinas cobrem o espírito da pessoa e, finalmente, o seu carácter torna-se elevado. Podem provocá-la, podem até agredi-la fisicamente, mas ela não se abala, pois a sua fé, solidi- ficou-se. Até chegar a esse ponto, do- enças, desgraças e divergências de opiniões poderão surgir, pois Deus a testará de inúmeras formas. 17 de maio de 1960 IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL BOLETIM INFORMATIVO MARÇO 2016 33 Agradecer, dedicar e agradecer “A Verdade é o Caminho, o Bem é a Ação e o Belo é o Sentimento” Meishu-Sama Shin Verdade Zen Bem Bi Belo ENSINAMENTO DE NIDAI-SAMA

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Conhecer o Caminho é o início do aprimoramento, portanto, é mui-

to importante. Porém, apenas conhe-cê-lo não é o suficiente; a prática é essencial.

Então, de onde surge o dese-jo de dedicar com afinco? Ele surge da gratidão pelas graças recebidas de Deus. A dedicação existe porque existe a gratidão. Através da dedica-ção, nasce mais sentimento de grati-dão que, por sua vez, faz aumentar o desejo de dedicar, e assim por dian-

te. Imperceptivelmente, incontáveis graças Divinas cobrem o espírito da pessoa e, finalmente, o seu carácter torna-se elevado. Podem provocá-la, podem até agredi-la fisicamente, mas ela não se abala, pois a sua fé, solidi-ficou-se.

Até chegar a esse ponto, do-enças, desgraças e divergências de opiniões poderão surgir, pois Deus a testará de inúmeras formas.

17 de maio de 1960

IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGALBOLETIM INFORMATIVO

MARÇO 2016 Nº 33

Agradecer, dedicar e agradecer

“A Verdade é o Caminho, o Bem é a Ação e o Belo é o Sentimento”Meishu-Sama

ShinVerdade

ZenBem

BiBelo

ENSINAMENTO DE NIDAI-SAMA

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O meu nome é Irene Afonso Ribeiro Sacra-mento e dedico no Núcleo de Johrei de

Amadora e Sintra. Sou natural de São Tomé e Príncipe e já há

alguns anos que procuro um emprego fixo aqui em Portugal, onde pudesse descontar para a segurança social e ganhar alguma estabilidade financeira, mas nunca consegui.

No ano passado, com a aproximação do Culto do Paraíso Terrestre, pensei em fazer o meu donativo especial, que eu própria tinha es-tabelecido fazer sempre nos Cultos Especiais. Mas desta vez, conversando com o Ministro so-bre essa preparação e qual o esforço a realizar, decidi fazer uma oferta 3 vezes superior aquela que normalmente fazia nessas ocasiões. Uma vez que estava sem emprego, este parecia um valor praticamente impossível para mim, mas, mesmo assim, desafiei-me; fiz oração a Deus e entreguei o meu desejo sincero. Com isto, ines-peradamente, começaram a surgir alguns traba-lhos temporários que juntando tudo, consegui acumular o valor para a gratidão que tinha colo-cado como desafio.

Passado o Culto do Paraíso, continuaram a aparecer propostas de emprego, mas nenhum com as características que eu desejava. Mesmo assim, aceitei alguns com muita gratidão. Num desses empregos aconteceu algo interessante. Fui contratada por uma senhora, para cuidar da casa de sua mãe, uma senhora de idade, e de acompanhá-la, pois já não conseguia fazer sozi-nha, algumas tarefas básicas. Apesar da filha me achar de confiança e fazer tudo para que eu con-

tinuasse, inclusive carregar-me o telemóvel com 10€ por semana para eu estar sempre em con-tacto, a sua mãe não queria ninguém em casa. Eu aparecia para trabalhar, mas ela não me abria a porta e quando o fazia, muito tempo depois, passávamos o resto do meu horário de trabalho a discutir. Quando isso acontecia, vinha para a Igreja para rezar, ministrar e receber Johrei e fa-zer donativo de gratidão, com o sentimento de purificar toda aquela situação. Até que um dia ela foi de férias para o Algarve e a filha pediu-me para fazer uma limpeza a fundo na casa. Foi quando, imbuída do espírito Messiânico, deci-di fazer uma Dedicação de Limpeza Espiritual. Cheguei de manhã bem cedo e fiquei a limpar até às duas da madrugada. Algo que nunca tinha feito!

Quando a senhora chegou, disse-me: “Irene o que fizeste à casa? Ficou muito bom!” Des-de então, ela começou a querer a minha com-panhia, abre-me sempre a porta e nunca mais discutimos.

A partir de Julho de 2015, comecei também a rezar com o Ministro na Igreja por ocasião do meu dízimo mensal, coisa que faço até hoje. Na primeira vez que o fiz, senti o verdadeiro desejo de entronizar a Imagem Consagrada de Meishu-Sama na minha casa, mesmo sem possibilida-des financeiras. Mas o desejo era tanto, que fiz como gratidão praticamente tudo o que tinha e essa Entronização aconteceu no dia 26 de Se-tembro, num dia de muita felicidade!

Depois de duas semanas, recebi 2 propos-tas de emprego, as quais consegui conciliar com o emprego anteriormente referido e passei a ter um horário completo. Num desses novos empre-gos, trabalho apenas 3 horas, mas pagam-me o salário mínimo e com todos os descontos para a segurança social, aquilo que há tanto tempo desejava! Nem queria acreditar.

Para agradecer esta graça, ofereci como gratidão o meu primeiro salário. E não podia ter pedido a Deus uma “patroa” mais generosa e ca-rinhosa, com 94 anos, ela cuida de mim como se fosse uma filha e diz que sou a sua “luz divina”.

Agora até se gerou uma competição entre as patroas.

- Ela dá "X" mas eu dou mais, não é? Ela não te dá pequeno-almoço, pois não? Eu dou… etc.

Obviamente, estou a cuidar delas com todo

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EXPERIÊNCIA DE FÉ

“Nasce cada vez mais dentro de mim, o desejo de materializar a minha gratidão por todas as graças recebidas!”

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o amor e carinho, levo sempre a Flor de Luz, o Boletim Informativo da IMMP, ministro-lhes Jo-hrei e faço também Horta Caseira nas suas ca-sas.

Paralelamente a toda esta situação que vivi na primeira pessoa, esta minha dedicação, tam-bém se tem refletido nos meus descendentes.

O meu filho que era dependente do dinhei-ro que eu enviava todos os meses, para poder manter-se na universidade, arranjou um empre-go, que dá para colmatar essas despesas e até ganhou uma bolsa do governo, o que lhe per-mitiu frequentar a Universidade sem pagar um cêntimo.

Após a minha preparação para o Natalício de Meishu-Sama, na qual, decidi fazer uma oferta 5 vezes superior ao que costumava fazer nos Cul-tos Especiais, além do meu dízimo, o meu filho foi convidado para fazer o estágio como secretá-rio do diretor de uma grande empresa, ganhan-do um salário muito bom, mais do que suficiente

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para se manter a si e à sua família.Com todas estas experiências, o meu sen-

timento de gratidão para com Deus e Meishu-Sama é cada vez maior, e nasce, cada vez mais dentro de mim, o desejo sincero de materializar a minha gratidão por todas essas graças re-cebidas. Hoje compreendo o Ensinamento de Meishu-Sama “Gratidão gera gratidão e lamúria gera lamúria...”

Pretendo de agora em diante, estar mais di-recionada no encaminhamento de pessoas para conhecerem esse Caminho maravilhoso da Obra Divina. Já comecei a fazer essa dedicação, por exemplo, com os meus vizinhos; fiz uma distri-buição de 25 Flores de Luz no mês passado e graças a isso, estou a ministrar semanalmente Johrei numa vizinha, a qual está muito feliz.

Quero agradecer a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus antepassados, por esta gran-de experiência que está a marcar a minha vida.

Muito Obrigada!

MORADAS E CONTACTOS DA IMMPCategoria Unidade Morada Código Postal Telefone Responsável EmailPresidente

Sede Central R. Gomes Freire, 143 A/D - Arroios 1150-176 Lisboa 213 156 576Min. Carlos Eduardo Luciow [email protected]

Secretaria Min. Luciano Vita da Silva [email protected].: 213 156 576 - De 2ª feira a 6ª feira das 10h às 19h - Sábado das 14 às 19h

Johrei Center LisboaR. Gomes Freire, 143 A/D - Arroios

(Também reuniões nos respectivos locais)

1150-176 Lisboa

912 201 420 Min. Luciano Vita da Silva [email protected]úcleo Amadora e Sintra 912 545 269 Min. Octávio Fonseca [email protected]

Núcleo Margem Sul912 269 525 Min. Filipa Pimenta

[email protected] 807 455 Srta. Elisabete Ferraresi

Núcleo Oeiras e Cascais 912 269 525 Min. Filipa Pimenta [email protected].: 213 156 576 - De 2ª feira a 6ª feira das 10h às 19h - Sábado das 14 às 19h

Núcleo Ribatejo (Reuniões nas casas dos membros)912 201 420 Min. Luciano Vita da Silva

[email protected] 205 353 Min. João Lima917 448 997 Srta. Ana Luísa Correia

Núcleo Algarve912 201 420 Min. Luciano Vita da Silva

[email protected]ão (Reuniões nas casas dos membros) 913 340 970 Sra. Karla CaiadoPortimão (Reuniões nas casas dos membros) 965 224 317 Sra. Zenaide Lyra

Johrei Center Porto Rua António Granjo, nº105/107 - Bonfim

4100-237 Porto916 124 188 Min. António Carlos Pessoa [email protected]

Núcleo V.N. de Gaia 935 602 181 Min. Rosa Duarte [email protected].: 225 092 143 - De 2ª feira a 6ª feira das 10h às 19h - Sábado das 14 às 18h

Johrei Center Coimbra Rua do Brasil, 222 D, R/c Esq. 3030-775 Coimbra239 482 637

Min. Jorge Manuel Azevedo [email protected] 320 563

De 2ª feira a 6ª feira das 10h às 19h - Sábado das 12 às 19hNúcleo Vila Real Rua Miguel Torga, 42 - 2º Dto, Frente 5000-524 Vila Real 912 201 419 Min. José Araújo Rego [email protected]

2ª feira das 16h às 19h

Núcleo AmaranteRua de Freitas - Edif. do Salto 3 Bloco 5 - 3º Esq. - São Gonçalo

4600-280 Amarante912 201 419 Min. José Araújo Rego

[email protected] 286 843 Sra. Mª. Leonor Mesquita

5ª feira das 16h às 20h

Núcleo Lixa Largo do Terreiro - Edif. Mesquita, 72 4615-688 Lixa912 201 419 Min. José Araújo Rego

[email protected] 224 981 Sra. Paula Leite

3ª feira das 16h às 20h

Núcleo Oliveira do Bairro Rua Cândido dos Reis, 86 - 2º Esq. 3770-209

Oliveira do Bairro912 201 419 Min. José Araújo Rego

[email protected] 284 612 Sra. Mª. de Jesus Afonso

Sábado das 14h às 16h30

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Bom dia a todos! Os senhores estão a passar bem?

(Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama!) Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama!

Inicio as minhas palavras agradecendo a todos os senhores, de todo o coração, a vossa sincera dedicação, que nos permite expandir a Obra de Salvação de Deus e Meishu-Sama aqui, em Portugal. Muito obrigado! Gostaria de saber quem está aqui hoje pela primeira vez, pode levantar a mão? Ah! Quanta gente! Sejam muito bem-vindos! (Pal-mas) É uma honra muito grande estar a rece-ber os senhores aqui, num dia especial como o de hoje, que é do Culto Mensal, e desejo que esta seja a primeira de muitas outras visi-tas. Sejam muito bem-vindos! (Palmas) Estamos também a receber membros de outras cidades, nomeadamente de Vila Real, Amarante, Porto, Aveiro, Coimbra, Mealhada, Viseu, Ribatejo, Malveira e Setúbal. Sejam to-dos muito bem-vindos! (Palmas)

Entre o final do mês passado e o início deste mês, como faço todos os meses, visito algumas unidades religiosas e casas de mem-bros pioneiros. Visitei Lisboa, Cascais, Porto Salvo, Vila Franca de Xira, Sesimbra, Massa-má e Queluz. Em todos esses lugares fui cari-nhosamente recebido e tive uma grande felici-dade de estar no convívio dos membros, nos seus núcleos, nas suas casas e conhecer as realidades de cada lugar, ouvir cada missio-nário, cada membro; estarei orando para que possam expandir cada vez mais as atividades que já estão a realizar. Ouvi os relatórios e es-tão todos muito animados, muito felizes, com as práticas que estão a realizar, parabéns a to-dos! (Palmas)

Gostaria de avisar também que ainda te-mos vagas na nossa caravana para os Solos Sagrados do Japão e da Tailândia. Das 30 vagas que nos foram autorizadas, já temos 11 participantes da Itália, 6 da Espanha, 3 de Portugal e 3 do Reino Unido. Ainda temos 7

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CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO - MARÇO / 2016

PALESTRA DO PRESIDENTE DA IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGALMINISTRO CARLOS EDUARDO LUCIOW

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Ofertório de gratidão pelo representante dos participantes, Sr. Leonardo Gonçalves Fonseca

Experiência de Fé da Sra. Irene Afonso Ribeiro Sacramento

vagas, e são as últimas, aproveitem! (Risos) Quem quer completar essas últimas 7 vagas, pode levantar a mão? 1, 2, 3, 4, 5, 6… Já es-tão a sobrar! (Risos) Então, aconselho a corre-rem pois os primeiros 7 que chegarem, irão. Os outros, vão ter que ir na próxima vez! (Risos)

Aproveitem, porque é uma oportunidade maravilhosa de, numa única viagem, conhe-cer quatro Solos Sagrados, em dois países di-ferentes, e participar de dois Cultos Especiais pela Salvação dos Antepassados, em dois Solos Sagrados. Não percam esta oportuni-dade!

Há dois anos atrás, quando o nosso que-rido Rev. Marco Resende Miyamichi me con-vidou para apoiar a Difusão aqui em Portugal, uma das primeiras tarefas que ele me deu, foi de formar novos Professores de Ikebana. Es-forcei-me obedientemente para cumprir a sua orientação; na altura, além de ser o nosso Pre-sidente, era também Diretor do Departamen-to Internacional. Graças a Deus, ao Messias Meishu-Sama e ao apoio que recebemos da nossa Igreja do Japão, do Brasil e da Funda-ção Mokiti Okada, ontem, num clima de muita alegria e gratidão, fizemos a entrega dos di-plomas para as novas Professoras de Ikeba-na Sanguetsu. De Portugal: 2 Professoras

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Sénior e 3 Professoras Júnior; da Espanha: 1 Sénior e 2 Júnior; da Itália: 1 Sénior e 1 Júnior e do Reino Unido: 1 Júnior. Eu pediria às no-vas Professoras que se levantassem e rece-bessem o nosso aplauso! (Palmas)

Todas elas, há muitos anos, vêm-se de-dicando com amor, afinco e sacrifício, pela expansão da Obra Divina através da Flor de Meishu-Sama, que faz parte de uma das Co-lunas da Salvação. Este diploma é o início de uma nova fase das suas missões, com maior responsabilidade, o que vai exigir também, maior amor. Ganhar qualificação não é ga-nhar importância, é ganhar possibilidade de desenvolver mais o próprio amor, para servir

com mais sentimento na salvação das pesso-as, com humildade. Essa é que é a missão de quem se torna Professor, Ministro ou Missio-nário.

Para esta ocasião, especialmente, veio a Portugal o Presidente da Fundação Mokiti Okada, Rev. Miguel Neves Bomfim Neto, que está acompanhado pela sua esposa, senho-ra Soraia Martins Araújo Bomfim Neto, que veio para proceder à entrega dos diplomas e orientar-nos sobre a nossa missão através do Sanguetsu. Então, pediria a todos os senho-res, para receberem com um caloroso aplauso o Rev. Miguel, a quem eu peço as suas pala-vras, por favor. (Palmas)

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Apresentação das novas Professoras de Ikebana Sanguetsu

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quero transmitir a todos os senhores que, an-tes de vir a Portugal, passei no Solo Sagrado de Atami, Quioto e Hakone e também trou-xe uma grande abraço do Rev. Masayoshi Kobayashi, Presidente da Igreja Messiânica Mundial.

Me foi pedido para explicar, um pouco, do que é a Fundação Mokiti Okada que neste ano de 2016, está a fazer 45 anos da inaugu-ração. Ela é uma empresa do terceiro setor, se é que posso dizer assim, e foi criada pela Igreja Messiânica Mundial do Brasil para que atuasse fora da religião. Eu acredito que aqui, em Portugal, também existe essa dificuldade de falar às pessoas sobre a Igreja Messiânica Mundial, sobre o Johrei, de convidá-las para participar de cultos e, com essas dificulda-des, no Brasil, foi criada a Fundação Mokiti Okada, que cuida da parte social da Igreja.

Então, dentro da Fundação Mokiti Okada, hoje nós temos 10 segmentos que são para-lelos à Igreja, que não são atividades religio-sas.

Temos a Faculdade Messiânica que dá aulas de Teologia e Pedagogia e a partir do ano que vem nós teremos pós-graduação em Agricultura Natural e cursos de arte. Também temos o Centro de Pesquisa Mokiti Okada; esse centro faz pesquisa biológica, pesqui-sa sobre o solo, sobre as sementes, sobre a produção animal sem agrotóxicos, sem

(Palavras do Rev. Miguel Neves Bomfim Neto)“Bom dia a todos! (Bom dia!) Em primeiro

lugar quero agradecer a Deus e a Meishu-Sa-ma, a permissão de estar aqui hoje, na terra dos meus ancestrais, que era um desejo já de há muito tempo. Quero também aproveitar a oportunidade para agradecer ao Min. Carlos Eduardo Luciow, à equipa de Ministros que me recebeu a mim e à minha esposa, com muito carinho, nestes dois dias que estou aqui em Portugal. Também quero agradecer a todos os membros com quem tivemos conta-to. Sempre fui tratado com muito carinho e a comida é muito gostosa! (Risos) Ontem estive com o Sr. José Carmelino e a esposa, senho-ra Adelaide, que nos levaram para conhecer um pouco da cidade de Lisboa e fiquei mui-to encantado com a vista maravilhosa. Pude também perceber, que as construções que existem no Brasil, têm origem aqui em Por-tugal, principalmente na minha terra natal; eu sou do interior da Bahia. A cidade de Salva-dor tem também muitas construções de es-tilo barroco, que é muito parecido e vamos sentindo essa afinidade com a terra natal dos nossos antepassados.

Eu também sou portador de um grande abraço saudoso, do Rev. Marco Resende Miyamichi, que hoje é o Presidente da Igreja Messiânica Mundial do Brasil e é com a per-missão dele que estou aqui hoje. Também

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pesticidas, sem hormonas e sem promoto-res de crescimento. É o Centro de Pesquisa Mokiti Okada que está locado dentro da Fun-dação, que dá suporte para que nós, cada vez mais, possamos atrair produtores que produzem esses alimentos de forma conven-cional, ou seja, utilizando agrotóxicos, pesti-cidas, para que eles possam migrar cada vez mais para uma Agricultura Natural.

Além desses dois segmentos que são a Agricultura Natural e a Faculdade, nós temos também a Academia Sanguetsu que está também alocada dentro da Fundação. Isso se dá porque a religião, no Brasil, não pode cobrar, é tudo donativo espontâneo. Mas, todas essas atividades envolvem pesquisas. Aulas de Sanguetsu, mesmo aqui em Portu-gal, também pagam o curso, não é? (Sim) Só que no Brasil, nenhuma religião pode cobrar, seja o que for, mesmo que sejam livros, não pode cobrar. Então essa parte comercial, fica dentro da Fundação, ou seja, venda de Ensi-namentos, correntes e caixinhas de Ohikari, emblemas, é feita pela Fundação.

A Obra Divina tem três Colunas de Salva-ção, não é? (Sim) Johrei, Agricultura Natural e o Belo. Dessas três Colunas, duas estão den-tro da Fundação Mokiti Okada, que é o Belo através do Sanguetsu e temos exposições de obras de arte, através do setor Cultura e Arte.

Temos também o setor de Alimentação Natural porque de nada adianta esforçarmo-

nos por produzir alimentos naturais e na hora em que eles vão para a cozinha, colocarmos óleo a mais, colocarmos sal a mais, etc. En-tão, também, temos um setor de Alimentação Natural.

Um outro setor chama-se “Planeta Azul”; é um trabalho feito nas escolas, com crian-ças de seis a treze anos. Com essa doutrina para crianças, nós fazemos convênios nas escolas e a maioria são escolas do governo, são pessoas de baixo rendimento que as fre-quentam e nós levamos práticas messiânicas de uma forma não religiosa, ou seja, ensina-mos às crianças a campanha do “obrigado”, a ajudar a mãe a lavar os pratos, a fazerem as suas camas quando acordam, a recebe-rem “obrigado” de outras pessoas através de boas ações, etc. Essa revista, é uma banda desenhada, só que ela é feita das histórias reais que essas crianças viveram e são esco-lhidas dentre várias. Hoje, nós temos cerca de 43 escolas em todo o Brasil que partici-pam desse programa. Essa revistinha, é pa-trocinada pelos pequenos empresários que estão em torno da escola, ou seja, padeiros, donos de lavandarias, floristas e outros tipos de comerciantes, que pagam 3 reais (que daria menos de 1 euro) para patrocinar uma criança por mês. Então, são as histórias des-sas crianças, que são histórias reais, vividas por elas, que se tornam banda desenhada, que serão utilizadas no mês seguinte.

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Fundação, mas como nós entendemos que a horta é uma ferramenta de difusão, foi entre-gue à expansão.

Além desses, temos o segmento de Meio Ambiente e Cuidar do Menor Infrator. Nós te-mos dois programas junto ao governo do Es-tado do Rio de Janeiro, em que a Fundação Mokiti Okada atua dentro da cadeia, onde há menores infratores. Nós começámos esse programa há cinco anos atrás, apenas com os reclusos e hoje cuidamos deles, de suas famílias e dos funcionários da cadeia, levan-do Ensinamentos de Meishu-Sama de uma forma prática e não religiosa. Então, essa é que é a função da Fundação Mokiti Okada e é por isso que eu estou aqui hoje, porque a Academia Sanguetsu está dentro da Funda-ção Mokiti Okada.

Está bom assim? (Sim) (Risos) Os senhores entenderam o que é a Fundação Mokiti Oka-da? (Palmas)

Até há dois anos atrás, eu também estava na expansão da Igreja. Fiz sacerdócio, forma-do na turma de 1977 e logicamente os senho-res devem pensar: “Ah! O Ministro, não purifi-ca, ele já está pertinho de Meishu-Sama, não passa nenhuma dificuldade.” Mas na minha vida missionária, adquiri 4 frases que, através das experiências, dos sofrimentos vividos, hoje são frases que, em cada momento de di-ficuldade, elas foram surgindo como algo em que eu precisava pensar sempre. Gostaria

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Além desses setores que falei agora, te-mos também o setor comercial, que faz a venda dos Ensinamentos.

Temos o setor de Espiritualidade e Saúde, em que a grande maioria são membros da Igreja, da área de saúde: enfermeiros, acom-panhantes, dentistas, anestesistas, masso-terapeutas, psicólogos, ou seja, todas essas pessoas que estão envolvidas com a área de saúde. Todos eles têm um grande dilema dentro do coração: “Eu sou médico, preciso atender o meu paciente e como é que eu vou fazer com o remédio? Vou dar um remédio ou não vou dar?” Muitos deles também pensam: “Puxa, quando trato uma pessoa com can-cro, às vezes, na mesma situação, na mesma idade, eu passo o mesmo tratamento, uma fica curada e salva, e a outra morre.” Então todos esses profissionais, que são seguido-res de Meishu-Sama, têm essa dúvida, esse dilema dentro do seu coração. Nós criamos espaços de interatividade para que esses profissionais, fora da religião, possam discutir entre eles e trazer soluções onde se encontra o caminho do meio, o caminho da harmonia, o caminho do bom senso.

Então, é mais ou menos isso que é a Fun-dação Mokiti Okada. É uma maneira que nós encontrámos de levar Meishu-Sama até às pessoas de uma forma não religiosa. E tam-bém, como aqui, há o setor de horta casei-ra, até ao ano passado isso estava dentro da

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de passar isso, que é uma experiência minha, para os senhores e se for bom para vocês, gostaria que gravassem e pensassem.

A primeira é: “Tudo o que Deus faz é bom!”A segunda é: “Nada acontece por acaso!”A terceira é: “Tudo acontece no seu tem-

po certo!”A quarta eu acho que os senhores não

vão gostar muito, ou vão gostar muito: “Cada um tem aquilo que merece!” (Risos) (Palmas)

Muito obrigado! Obrigado Min. Carlos Lu-ciow!”

Em nome de todos, gostaria de agrade-cer ao Rev. Miguel Bomfim, pela sua vinda, pelas suas palavras, pela sua dedicação no Brasil, à frente da Fundação Mokiti Okada, que, como os senhores ouviram e puderam entender a importância, a grandiosidade des-se trabalho que realizamos junto à sociedade, o trabalho missionário, sem o rótulo religioso, através dessas diversas atividades que levam a Salvação, como uma Ultra-Religião. Com certeza, desejando aqui, também, expandir-mos essa coluna, não aparentemente religio-sa, mas com conteúdo religioso, levar a Luz de Deus e Meishu-Sama para a sociedade.

Pediria também que o Rev. Miguel Bomfim, voltando ao Brasil, da mesma forma que ele trouxe o caloroso abraço do nosso querido Rev. Marco Resende Miyamichi, fos-se portador do nosso mais sincero agrade-

cimento por tudo o que ele já fez e continua a fazer pela Igreja de Portugal, ele mora nos nossos corações! (Palmas) Assim como a to-dos os Reverendos, Ministros, e membros do Brasil, o nosso sincero muito obrigado!

Gostaria também de agradecer a mara-vilhosa experiência de fé, da senhora Irene Afonso Ribeiro Sacramento, que se desafiou em todas as práticas básicas da fé messiâ-nica. Admirei muito a sua experiência, como todas as que ouvimos sempre, todos os me-ses. As experiências nos Cultos são muito importantes, porque vão demonstrar a práti-ca do Ensinamento, não é verdade? (Sim) Elas são a confirmação da prática humana, de um ser humano como nós, que tinha as suas di-ficuldades, as suas barreiras, os seus limites e conseguiu, através da prática dos Ensina-mentos, superar e vencer a si mesmo.

Quando temos problemas, normalmente, começamos a achar que a vida não vai bem por culpa dos outros, não é assim? (Sim) Culpa disso, culpa daquilo, culpa do marido… Esse é o primeiro, não é? (Risos) Depois, culpa do governo, culpa do Ministro… É sempre culpa de alguém.

A Sra. Irene, no caso, o que é que ela fez? Começou a desafiar o seu crescimento, sem ter condição. O que eu admirei muito foi isso, criou objetivo sem ter a condição material. E o maravilhoso é que, como criou objetivo, as condições começaram a aparecer. Não foi as-

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sim? (Sim) E conforme iam aparecendo as con-dições, ia tendo motivação para fazer mais.

É exatamente isso que Nidai-Sama fala no Ensinamento de hoje: “Onde surge o de-sejo de dedicar com afinco?” Onde surge? Porque existem pessoas que não têm von-tade de dedicar, estão desanimadas. Por estes dias, uma pessoa disse-me: “Ah Mi-nistro, não estou com vontade de vir à Igre-ja, estou muito desanimada!” Então, qual é a diferença de “onde surge o desejo de de-dicar com afinco” e “onde surge o sentimen-to de não querer dedicar”? Nidai-Sama nos orienta claramente: “O desejo de dedicar com afinco surge da gratidão pelas gra-ças recebidas de Deus. A dedicação existe porque existe a gratidão. Através da dedi-cação nasce mais sentimento de gratidão que, por sua vez, faz aumentar o desejo de dedicar, e assim por diante.” Cria um círculo positivo. “Imperceptivelmente, in-contáveis graças Divinas cobrem o espí-rito da pessoa e, finalmente, seu caráter torna-se elevado.” Ao contrário, a pessoa não dedica porque está desanimada. Se está desanimada coloca a culpa nos outros e ao colocar a culpa nos outros faz menos e ao fazer menos, não recebe graças. Não recebendo graças, fica mais desanimado, coloca mais culpa nos outros e quando não tem culpados inventa! (Risos) Cria assim um círculo negativo!

A respeito de invenção, hoje de manhã, ouvi uma coisa “fantástica”, que eu nunca tinha ouvido! Uma pessoa chegou ao pé de mim, antes do Culto, e disse assim: “Eu que-ria saber porque é que o senhor não gosta de crianças e proibiu as crianças de entrarem na nave.” - “Eu?!” - “Sim.” - “Eu proibi?!” - “Sim. Disseram-me que o senhor não gosta de crianças e proibiu as crianças de entra-rem na nave.” - “Mas quando é que eu falei isso?!” “Não sei, disseram-me.” (Risos) Se eu não gostasse de crianças eu não tinha quatro filhos! (Risos) Se eu não gostasse, fazia o pri-meiro e parava! Se continuei, é porque gosto, não é verdade? (Sim) Existem pessoas que se divertem em inventar ou distorcer as coisas, para colocar o “inferno” no coração dos ou-tros e criar conflitos. Quer dizer, além de não fazer nada, além de não dedicar, além de não encaminhar, vêm para criar fofoca, para criar mau estar. É lógico que uma pessoa que es-palha um boato mentiroso desses, não pode estar com vontade de dedicar, está com von-tade só de infernizar! (Risos)

Esta experiência de fé, comprova este Ensinamento de Nidai-Sama, é maravilhosa, porque podemos, perguntarmo-nos: estou a desafiar-me nas minhas práticas bási-cas, como a senhora Irene fez? Conforme ela foi criando o objetivo de se superar, as condições para praticar o que ela tinha de-sejado apareceram. Porque a pessoa

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normalmente diz: “Eu não faço porque não te-nho condição”. Não é assim que dizem? (Sim) “Eu não faço” ou “Eu não dedico porque eu não tenho tempo...”, “Eu não pratico a grati-dão porque não tenho…” Mas, é justamente ao “desejar fazer” que a “condição” chega. O seu Sonen abre o Mundo Espiritual para que ele se possa manifestar e realizar aquilo que você desejou. Não é “o que vai aconte-cer” que abre o Sonen. O Sonen é que vai abrir o campo para que Deus, Meishu-Sama e os antepassados manifestem-se. Quando ela mudou, até a vida do filho, que está num outro país, mudou também. Ela, como “tron-co” elevou-se, ele é “galho” e, consequente-mente, também se elevou, demonstrando a existência do elo espiritual entre pais e filhos. Quando ela reclamava aqui, com certeza, ele reclamava lá. Quando ela se elevou aqui, ele elevou-se, lá.

Tenho também ouvido muitas experiên-cias maravilhosas, sobre esta prática que estamos a fazer, acho que já desde Janeiro, de bater de porta em porta pela vizinhança, oferecer a Flor de Luz, oferecer o Boletim Informativo da IMMP e oferecer Johrei. Flor de Luz sempre distribuíram, mas Boletim e oferecer Johrei, foi a partir de Janeiro, duma experiência que ouvimos, da Min. Filipa. Mui-tas pessoas estão a praticar, com resultados maravilhosos, principalmente para quem está a fazer. Nessas visitas, agora, aos Núcleos,

ao ouvir as pessoas que estão a fazê-lo, a fe-licidade que sentem no final da distribuição de Flor de Luz e quando conseguem ministrar um Johrei de primeira vez à porta de alguém, é indiscritível! Algumas destas pessoas, estou a vê-las aqui presentes. A felicidade é muito maior em quem dá, do que em quem recebe.

Pediram-me para contar rapidamente duas experiências que, no mês passado, vi-vemos na Itália.

Uma é de uma senhora, diretora de uma grande escola com 800 alunos. Ela, como podem imaginar, é uma pessoa muito instru-ída, intelectual. Politicamente era de esquer-da e quando começou a frequentar a nossa Igreja, teve muitas resistências para aceitar Deus, a religiosidade, para começar a rezar, mas, com paciência e amor, fui acompanhan-do-a e ela tornou-se membro. Quando orien-tei sobre essa distribuição de Flor de Luz e oferecer Johrei de porta em porta, ela ficou logo com vergonha, porque a pessoa, quanto mais intelectualizada ela é, mais preconceito tem. Sendo de um certo nível social, pensa no que é que os outros vão pensar dela. E ela confessou que tinha vergonha de fazer na vizinhança. “Não tem problema, faça com ou-tras pessoas que conheça, mas ofereça Jo-hrei.” Assim, ela começou, quando ia ao ta-lho comprar carne, oferecia a Flor e oferecia Johrei e foi oferecendo em todo o comércio, onde normalmente faz compras.

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Um dia ela chegou à frutaria, ofereceu a Flor de Luz e ofereceu Johrei, e a senho-ra interessou-se. “Como é que é?” - “É as-sim, a senhora senta-se, eu levanto a mão e transmito-lhe a Luz de Deus.” e a senhora fa-lou: “Eu quero receber!” Mas não havia onde sentar (numa frutaria). Então a diretora disse: “Sentamo-nos aqui nas caixas de maçã!”. Colocou duas caixas de maçã, no horário de expediente, e começou a ministrar Johrei na senhora. Eu imagino a cena: ela, toda “ma-dame”, toda “empiriquitada” (Risos), senta-da numa caixa de maçã, ministrando Johrei dentro da frutaria. Quando ela me contou, eu ri muito e lhe disse: “Olha só, quem te viu e quem te vê!” (Risos)

Enquanto ministrava Johrei na senhora da frutaria, no finalzinho, entra uma outra cliente, uma senhora de idade, que disse: “Ah, eu sei o que é que é isso! Eu conheço!” Ela ficou muito surpresa e a senhora completou: “Eu não só conheço, como gosto disso!” Acabou o Johrei e falou para a cliente: “Então, sente-se a senhora” e ministrou-lhe Johrei. Ela tinha levado algumas Flores de Luz, e deixou-as com a senhora da frutaria dizendo: “A quem vier aqui, a senhora dê. Isto é uma Flor de Luz, tem Luz de Deus, é uma Flor Sagrada”. A senhora da frutaria começou então a dá-las a todas as clientes. Entre estas, uma estava para fazer uma cirurgia na garganta, onde ti-nha dois tumores já diagnosticados. A senho-

ra da frutaria deu uma Flor de Luz para essa cliente e disse: “Eu sei que vai ser operada, leve esta Flor de Luz. Reze, porque Deus vai ajudá-la na sua operação.” A senhora pega a Flor de Luz, leva para casa, coloca na mesa e faz uma oração, entregando a Deus o que ia acontecer no dia seguinte, dia em que ia fazer os exames pré-operatórios. No dia se-guinte, levanta-se e vai para o hospital e os médicos começam a examiná-la. Tinham de-saparecido os dois tumores! O médico falou: “Não sei o que dizer, no outro dia os tumores estavam aqui. A sua garganta está um pouco irritada, um pouco inchada, mas os tumores, que eram grandes, não existem mais, desa-pareceram!” A senhora volta para casa, muito surpresa e ao olhar para a Flor de Luz que ti-nha deixado em cima da mesa, na noite ante-rior, constata que ela estava completamente seca, como se tivesse há meses ao sol e as pétalas da florzinha, arrancadas, caídas em cima da mesa, tinha ficado só o miolinho da flor. A senhora, na hora, pensou: “A Flor de Luz puxou o meu mal e morreu para me sal-var”.

Hoje, graças a este milagre maravilho-so, essa frutaria tornou-se núcleo de Johrei, porque a senhora da frutaria contou o mila-gre para todos os clientes. Hoje, essa direto-ra junto com outros membros, vão lá depois do almoço e depois do jantar para receber os clientes e ministrar Johrei. Estão todos

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encantados e maravilhados com o Johrei! Mas nada disso teria acontecido se ela não tivesse vencido a sua vergonha, insegurança e oferecido Johrei, se ela não tivesse dado a conotação de Flor de Luz como algo Sagra-do, Divino. Foi o sentimento dela de querer salvar as pessoas através daquela Flor de Luz, que levou a Luz de Deus e Meishu-Sama até à senhora, que recebeu a graça.

Um outro caso, também muito interessan-te e engraçado, é o de uma senhora que que-ria fazer, em casa, uma vivência de Flor e foi pedir ao marido, mas ele disse que não queria “essas coisas” em casa. (ela é membro e ele não). Ela ficou muito chateada com o marido, aborrecida, pensando: “A casa também é mi-nha, porque é que eu não posso?!” Mas ela lembrou-se da orientação do Culto, em que eu tinha orientado para fazer distribuição de Flores de Luz na vizinhança e oferecer Johrei de porta em porta. Racionalmente, ela sabia que aquilo era bom, mas no coração, tinha vergonha. Ela fez uma oração e entregou a Deus e Meishu-Sama: “Mostre-me o que eu tenho que fazer”. Daí a pouco toca a campai-nha (eram exatamente quatro da tarde, a hora em que ela queria ter feito a vivência!). Quem era? Um Padre, com uma senhora; ela viu o Padre e disse: “Não quero nada!”. E fechou a porta, estava zangada! E quando mulher está zangada é fogo! (Risos) O marido que ouviu baterem na porta, perguntou quem era. - “Era

um Padre, com uma mulher…”. E o marido falou: “Agora está na época da Quaresma, ele veio para benzer a casa [aqui em Portu-gal também têm esse costume?] (Sim) Deixa-os entrar!”. E ela ficou mais brava ainda: “Da minha religião não pode! Mas da tua pode!” (Risos) “Não… mas é da Quaresma, é tradi-ção…” Então ela foi atrás do Padre, chamou-o para contentar o marido, mesmo “brava”! Que boazinha! (Risos) O Padre veio junto com uma senhora, fizeram as bênçãos, a oração e foram embora. Nesse momento ela enten-deu: “Puxa, eu pedi para Deus me dizer o que é que eu tinha que fazer e Ele me mandou o Padre, que está a bater de porta em por-ta, sem vergonha de levar a palavra de Deus para salvar os outros. É isso que Deus quer que eu faça!” Ela, de seguida, fez as Flores de Luz (umas trinta e poucas) e saiu batendo de porta em porta. Ela mora num condomínio que tem 48 casas. Foi batendo de porta em porta e todo mundo: “Não!” E nem abriam a porta… Disse que uma pessoa aceitou mas não quis receber Johrei e ela ficou muito tris-te. Quando ela estava a sair de uma casa para ir para outra, ela encontrou uma moça grá-vida na calçada e disse-lhe “Olhe, quer uma Flor de Luz?” - “Sim, obrigada” - “Eu também ministro Johrei”, e já levantou a mão porque não queria ouvir outro “não” (Risos). “Antes que ela dissesse “não”, eu já ofereci, levantei a mão e comecei a ministrar Johrei. A moça

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ficou ali, em silêncio. Eu ministrei Johrei na calçada e ela com a flor na mão. Depois ela agradeceu-me, foi para onde tinha que ir, e eu continuei. Fui recebendo “não”, “não”, “não”. E a cada “não” fui ficando mais triste, mas eu entregava a Deus e Meishu-Sama aqueles “não”. Uma das casas onde bati, a senhora gritou lá de dentro: “Não quero nada, estou cheia de problemas, não venha chatear aqui!” E ela pensou: “Você que está com problemas é que precisava do Johrei!”. Daí a pouco ela está a “tentar” distribuir flo-res mais adiante e quem é que ela vê vin-do na rua, em direção a ela, chamando-a: “Venha cá, venha cá”? Aquela senhora que tinha ido à casa dela, junto com o Padre (a assistente do Padre). Aí ela pensou assim: “Puxa, agora estou lixada mesmo, a assis-tente do Padre ficou a saber que eu estou a fazer difusão de outra religião e vem para me bater!” (Risos) E ela com medo pensou: “Vou sair correndo” mas… “Não! Se tiver que apanhar, vou apanhar!” (Risos) Foi em di-reção à senhora e disse: “Pois não?” - “Eu quero pedir-lhe desculpa. A senhora bateu na minha casa, eu respondi mal, mas depois a senhora deu essa flor e levantou a mão, fez uma oração para a minha nora, que está grávida, e ela quando chegou a casa e dis-se que se sentiu muito bem, muita paz de espírito com o que a senhora fez. Eu que-ro pedir-lhe desculpa e convidá-la para vir

a minha casa.” Pegou-a pela mão e levou-a para a casa dela e desabafou todos os seus problemas, que está a sofrer muito porque a filha quer engravidar e não consegue. Está a fazer inseminação artificial mas sempre que tenta, perde a criança, a nora está grávida e a filha está com ódio da cunhada, porque está grávida e ela não! A nora também está a sofrer com esta situação, mas ela não tem culpa de estar grávida e a outra não conse-guir. Enfim, a família está a viver um drama e ela desabafou tudo isso para a membro que ministrou Johrei nela e na família (não na filha, que está numa outra casa, que ain-da não aceitou a visita da membro e diz que não quer bruxaria na casa dela. Mas vai che-gar lá…) Ela volta para casa toda feliz com esse resultado e conta para o marido.

Ah! Engraçado também… Quando ela saiu de casa para fazer difusão, disse ao ma-rido: “Vou sair” e o marido perguntou: “Vais onde?”, ela falou zangada: “Eu vou salvar o mundo!” (Risos) Ela saiu de casa, brava, para salvar o mundo com as Flores de Luz e o Jo-hrei. O marido deve ter pensado: “Essa mu-lher ficou doida, com certeza…” (Risos) Aí, volta para casa e quem estava em casa? A filha do primeiro casamento do marido (ente-ada), uma moça que também está a passar por problemas. “O meu pai falou que você saiu para salvar o mundo, explique-me como é essa coisa de salvar o mundo?” E essa

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moça, acho que já tinha recebido um ou dois Johrei. Ela senta a moça e fala tudo da Igre-ja Messiânica, qual o objetivo da divulgação através da Flor de Luz, ministra-lhe Johrei e ela diz: “E essas flores aí?” - “É que eu fiz demais, achando que todos fossem aceitar e sobrou”. E a moça disse: “Se você me der, amanhã eu quero distribuir para todas as lo-jas perto do meu negócio (ela é cabeleirei-ra) porque eu também quero salvar o mundo como você! Acho muito bonito o que está a fazer.” Olhem bem a resposta da moça: “Eu também quero salvar o mundo que nem você!”

Estas são “pequenas” grandes experiên-cias, que demonstram que, quando nós abri-mos o nosso coração para querer salvar os outros, com amor, deixando Meishu-Sama manifestar-se através do nosso sentimento,

o Mundo Espiritual atua. Atuou na senhora Irene, atuou com estas senhoras na Itália, está a atuar em todos os lugares do mundo onde as pessoas praticam a fé para fazer os outros felizes.

Quem está praticando egoisticamente pensando só em si, nos seus problemas, não está a conseguir, está infeliz e infeliz coloca a culpa dos seus problemas nos outros e sem dedicar fica inventando coisas e fazen-do só “fofoquinha”. Quem está preocupado em dedicar para salvar os outros, nem tem tempo de pensar em fazer outras coisas, ou tem? (Não) Passa pela cabeça Sra. Irene? (Não, não passa!) A limpeza espiritual que ela fez na casa da senhora, desde de manhã cedo até às duas horas da manhã… puxa! Que sen-timento maravilhoso! Aí, a senhora que não gostava dela, nem queria abrir a porta, pas-sou a tratá-la como filha. Mas o normal o que é? Querer que a patroa mude, que o vizinho mude, que o marido mude, que o ministro mude, não vão mudar por que a gente quer! Ou nós, com amor, sinceridade e dedicação, mudamos, e a nossa mudança interior vai-se refletir nos outros, ou vamos ficar mais egoís-tas, mais deprimidos, mais negativos e pes-simistas, colocando a culpa dos nossos pro-blemas nos outros, não há outra saída! Acre-dito que essa prática da difusão através da Flor de Luz, do Boletim Informativo da IMMP e do Johrei, batendo de porta em porta, pode mudar qualquer situação.

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Atuação do coro

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Uma outra experiência que me emocio-nou foi a do Min. Araújo, no Núcleo da Lixa. Antes do Culto de Amarante, como faço to-dos os meses, com todos os Ministros, eu liguei-lhe para desejar um bom Culto e, entre outras coisas, falei: “Antes de você mandar os membros fazer, você tem que fazer, se você como Ministro não fizer difusão de por-ta em porta, os teus membros também não vão fazer. Vais ensinar somente através do exemplo! Faça você, tá bom?” - “Sim senhor, vou fazer!”

Então ele criou coragem e começou a bater nos apartamentos lá perto do Núcleo da Lixa e conseguiu que duas senhoras do prédio do lado, viessem receber Johrei. Eram duas senhoras que não sabiam do Johrei e vieram pela primeira vez. Naquele dia, quan-do ele chegou a casa, à noite, a esposa, o que é que disse?

(Palavras do Ministro Araújo)“Que eu estava diferente dos outros dias,

quando cheguei a casa.” (Palmas) Porque é que ele chegou em casa dife-

rente? Porque ele saiu do ostracismo de es-tar fechado dentro do Núcleo, saiu e levou a

Luz da Salvação para duas pessoas que vie-ram de primeira vez. Essa é a nossa alegria, esse é o sabor da fé; quando conseguimos aproximar alguém de Deus e cumprimos a nossa missão.

Então, a esposa que o vê todos os dias, a voltar para casa dos vários Núcleos a que ele dá assistência… volta triste, desmoraliza-do… (Risos) o núcleo não cresceu, até hou-ve alguém que se afastou este mês… não encaminha ninguém e ainda afasta alguém! (Risos) Vocês riem porque sabem que é ver-dade, não é? (Risos) Conseguiu ministrar dois Johrei de primeira vez, duas pessoas novas que agradeceram… Voltou para casa radian-te, feliz! Quando ele contou isso na reunião de Ministros ele chorou, fez-me chorar de fe-licidade e todos os presentes ficaram muito emocionados. Isso é que é milagre, é que é fé, isso é que precisamos ter no nosso cora-ção, esse calor da fé, que provém do amor de Meishu-Sama por toda a humanidade. Que possamos sentir o sabor de estar a sal-var muitas pessoas que sofrem.

Desejo a todos um bom mês.Muito obrigado!

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Entrega dos Diplomas para as novas Professoras

de Ikebana SanguetsuRealizou-se no dia 5 de Março na Sede Central,

a Cerimônia de Entrega dos Diplomas para as novas Professoras de Ikebana Sanguetsu. Portugal: 2 Professoras Sénior e 3 Professoras Júnior; Espanha: 1 Professora Sénior e 2 Professoras Júnior; Itália: 1 Professora Sénior e 1 Professora Júnior Reino Unido: 1 Professora Júnior.

Para esta ocasião, especialmente, veio a Portu-gal o Presidente da Fundação Mokiti Okada do Bra-sil, o Reverendo Miguel Neves Bomfim Neto, acom-panhado pela sua esposa, Sra. Soraia Martins Araújo Bomfim Neto, para proceder à entrega dos diplomas às novas Professoras e orientar-nos sobre a nossa missão através do Ikebana Sanguetsu.

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Nidai-Sama54 anos após a ascensão da Segunda Líder Espiritual da IMM, vamos ao longo de cinco edições relembrar os seus passos e feitos meritórios, assim como, descobrir os tesouros que ela nos deixou.

No dia 24 de janeiro de 1962, após sete anos servindo como a sucessora do Tro-

no de Kyoshu, Nidai-Sama passou para o mundo espiritual, deixando para os messiâni-cos do mundo inteiro um grande legado que ainda hoje faz parte das práticas da fé que realizamos em nosso cotidiano.

Yoshi Okada, a quem chamamos respei-tosamente de Nidai-Sama, foi a segunda Lí-der Espiritual da Igreja Messiânica Mundial. Após a ascensão de Meishu-Sama em 10 de fevereiro de 1955, ela, com grande amor de mãe e sua fé inabalável, conduziu os messiâ-nicos, que estavam profundamente tristes e, de certo modo, desapontados com a perda de seu grande mestre.

Nidai-Sama deu continuidade à Obra Divina tendo Meishu-Sama como modelo, estabelecendo a visão sobre Deus, sobre o Johrei e sobre os antepassados. Empe-nhou-se tanto na construção do Santuário Messiânico quanto nas visitas missionárias por todas as regiões do Japão, executando muitos trabalhos importantes. Essas realizações resultaram na edificação de um alicerce sólido da Igreja, em apenas sete anos. No dia 24 de janei-ro deste ano, completaram-se os 54 anos da ascensão de Nidai-Sama. Rememorando seus feitos meritórios, cada um de nós deve se esforçar na edificação de uma fé com sentimento renovado, relem-brando sua postura de, literal-mente, “doar a própria vida” à

Obra Divina e de servir de exemplo, tomando sempre a iniciativa da prática dos Ensinamen-tos de Meishu-Sama.

Nidai-Sama consolidou um alicerce sólido para a nossa Igreja

ELA NOS ORIENTOU A PRATICAR OS ENSINAMENTOS DE MEISHU-SAMA

Nidai-Sama nasceu em 4 de janeiro de 1897, na cidade de Nagoya, Japão. A partir do segundo ano do ensino fundamental, pas-sou a morar com a tia em Tóquio. Os estudos do ensino médio foram realizados no Colégio Provincial Dai-ichi de Tóquio, exclusivo para moças, onde se formou. Em 1919, casou-se

com Meishu-Sama, com a mis-são de acompanhá-lo em sua missão divina, desempenhan-do papéis importantes, como a de ser a grande companheira em todos os momentos de ale-gria e de tristeza, ouvindo-o e opinando. Por outro lado, en-quanto dona de casa, cuidou da família com todo amor.

Em 1954, depois que Meishu-Sama entrou em se-vera purificação, Nidai-Sama iniciou seu aprimoramento so-

Yoshi Okada, segunda Líder Espiritualda Igreja Messiânica Mundial

TRONO DE KYOSHU

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bre a difícil missão divina que estaria por vir e, após a ascensão do Mestre em fevereiro de 1955, assumiu o trono de Líder Espiritual.

“SE HOUVER TRÊS PESSOAS

DE FÉ VERDADEIRA JÁ ESTÁ BOM”Meishu-Sama nos deixou grandes objeti-

vos, como a “construção do Paraíso Terrestre” e a “salvação da humanidade”. Entretanto, muitos fiéis que se esqueceram desses objeti-vos e apenas acreditavam na imortalidade de Meishu-Sama, por ocasião da sua ascensão, não conseguiram se refazer do choque e aca-baram se afastando da fé.

Foi em meio a essa situação que Nidai- Sama deu início ao estabelecimento da visão sobre Deus, que é a base da fé messiânica. Ela orientou que Meishu-Sama, por ter recebido do Deus Supre-mo a missão de construir o Paraíso Terrestre, dora-vante continuaria a execu-tá-la do mundo celestial. E acrescentou: “Mesmo que eu fique sozinha, não importa. Meu desejo é ca-minhar sempre com Deus, vivendo alinhada com a fé correta”; “Se houver três pessoas de fé verdadeira já está bom”; “Se existirem algumas pessoas que, jun-to comigo, vão se entregar de corpo e alma a essa doutrina, não preci-sarei de muita gente. Podem ser apenas dez ou vinte pessoas... mas nunca será pouco!”. Essa declaração foi feita ao longo de sua visi-ta missionária realizada com muito fervor, de norte a sul do Japão, de Hokkaido a Kyushu. Ela também explanou a todos os messiânicos o significado da fé messiânica e a missão da nossa Igreja.

Entretanto, entre 1955 e 1956, alguns reve-rendos influentes da Igreja acabaram optando por se desligar na Igreja Messiânica, levando consigo seus seguidores. Na mesma épo-ca, muitos diretores da Igreja passaram para

o mundo espiritual, como o reverendo Sosai Shibui, fatos que ocasionaram um grande êxo-do de messiânicos. Houve momentos em que o número de fiéis ligados à Igreja Messiânica chegou a ficar abaixo de 50 mil.

CONGRESSO MUNDIAL DAS RELIGIÕESNidai-Sama, então, focou na reativação da

linha de frente da difusão. Em pouco tempo, recuperou grande parte dos messiânicos que tinham se afastado das atividades. Além dis-so, ela mantinha um discurso forte em relação ao tema PAZ: “Neste momento em que a paz mundial se vê ameaçada, se a Igreja Messiâ-nica não puder contribuir em nada nesse sen-tido, podemos considerar que ela perdeu seu

valor como religião”. Nidai-Sama defendia a necessida-de de se eliminar de dentro da Igreja, tanto a passivida-de em relação à sociedade quanto a postura do “exclu-sivismo”, ou seja, a crença de que “só nós somos os certos, os outros não”, pen-samento muito comum no mundo das religiões.

Por essa razão, afirma-va: “Se a nossa Igreja se tor-nar uma religião que só pen-sa nela mesma, é melhor que seja extinta”. Dessa for-ma, apressou-se em formar o maior número possível de

pessoas que quisessem ficar ao lado de Deus. Assim, ela fomentou a realização do Con-

gresso Mundial das Religiões, que foi realizado em Atami, Japão, em agosto de 1955, tendo como base a orientação de Meishu-Sama: “A ofensiva pela paz significa a união das re-ligiões do mundo inteiro. É iniciar um grande movimento para comover e unir os religiosos”. Além disso, ela incentivou o colhimento de as-sinaturas para o abaixo-assinado que pedia o fim dos testes atômicos promovidos pelos Es-tados Unidos e pela União Soviética, foi sim-patizante do Movimento Federalista Mundial e promoveu a difusão do Esperanto.

Nidai-Sama palestrando para membros

Encontro com membros durante viagem missionária

continua no próximo boletim

1ª PARTE

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Nesta caravana, pela primeira vez em Portugal, os participantes terão a oportunidade única de visitarem

QUATRO SOLOS SAGRADOS e de participarem em

DOIS CULTOS ESPECIAIS PELA SALVAÇÃO

DOS ANTEPASSADOS.Com partida definida para o dia 24 de julho

e regresso em 08 de agosto, os caravanistas visitarão os Solos Sagrados de Atami, Quioto,

Hakone (Japão) e Saraburi (Tailândia). A passagem deverá ser adquirida o quanto

antes para se garantir um bom preço. Para mais informações, por favor

contacte os seus Ministros.

Caravana aos Solos Sagrados do Japão

e Tailândia

Solo Sagrado de Atami

Solo Sagrado de Quioto

Solo Sagrado de Hakone

Solo Sagrado de Saraburi