IMETAME LOGÍSTICA PORTO MUDANÇAS PLANEJADAS · 3 como à manutenção de módulos e operação de...

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IMETAME LOGÍSTICA PORTO

MUDANÇAS PLANEJADAS

05 de dezembro de 2017.

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SUMÁRIO

1. DESCRIÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO _______________________________________________ 2

1.1. Histórico ___________________________________________________________________________ 2

1.2. Estágio Atual do Empreendimento da Imetame Logística ____________________________________ 3

1.3. Cenário Macroeconômico _____________________________________________________________ 6

1.4. Síntese da Demanda de Mercado _______________________________________________________ 9

2. SÍNTESE DA MUDANÇA PLANEJADA_______________________________________ _____________ 12

2.1. Quanto ao Mercado _________________________________________________________________ 12

2.2. Quanto aos Novos Produtos e Serviços__________________________________________________ 14

2.3. Comparação das alterações entre o EIV de 2015 e o Empreendimento Atual ___________________ 15

3. ALTURA DAS EDIFICAÇÕES, NÚMERO DE PAVIMENTOS, COMPOSIÇÃO VOLUMÉTRICA __________ 15

TABELAS

Tabela 1 – PROJETO ANTERIOR - Áreas, Alturas e Volumes Previstos ________________________________ 16

Tabela 2 – PROJETO ATUAL - Áreas, Alturas e Volumes Previstos ____________________________________ 17

FIGURAS

Figura 1 - Manifold Aker Solutions (fonte: www.akersolutions.com) __________________________________ 4

Figura 2 - Instalações da Fase I _________________________________________________________________ 5

Figura 3 - Galpão Industrial em operação ________________________________________________________ 5

Figura 4 - Vista interna do galpão industrial ______________________________________________________ 6

Figura 5 - Preço do óleo no mercado internacional ________________________________________________ 7

Figura 6 - Comparativo IBOV e PETR4 ___________________________________________________________ 8

Figura 7 - Valor PETR4 X Taxa de Cambio ________________________________________________________ 8

Figura 8 - Evolução da demanda por complexo portuário _________________________________________ 10

Figura 9 - Evolução da demanda por tipo de produto _____________________________________________ 11

Figura 10 - Acessos ferroviários e rodoviários, dada a projeção de demanda __________________________ 12

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1. DESCRIÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO

Histórico

Fundada em 1980, a IMETAME Metalmecânica iniciou as atividades em um pequeno

galpão pela iniciativa de um empreendedor de Aracruz, estado do Espírito Santo, visando o

fornecimento de serviços de caldeiraria. Após duas décadas de crescimento contínuo, porém

modesto, a primeira grande oportunidade foi oferecida pela antiga Aracruz Celulose, na obra

de expansão da “Fábrica C” em 2001. Esse importante projeto abriu portas e apresentou a

IMETAME Metalmecânica em nível nacional para muitos parceiros que viriam a seguir.

Atualmente, a IMETAME Metalmecânica está situada numa área de 244.000 m², na

cidade de Aracruz, além de uma instalação com 150.000 m², na filial de Macaé, estado do Rio

de Janeiro. A empresa conta com cerca de 2.500 colaboradores e atua em diversos locais do

país no segmento de fabricação de equipamentos, estruturas metálicas, montagem e

manutenções industriais com principal foco nos setores de Papel e Celulose, Siderurgia,

Mineração e Petrolífero

Em 2010, IMETAME Metalmecânica recebeu um contrato para manutenção de oito

plataformas de óleo e gás da Bacia de Campos. Essa oportunidade resultou na criação da filial

em Macaé, como base das operações off-shore, e despertou o interesse pelo desenvolvimento

de um projeto que permitisse acesso ao mar. Inicialmente, o objetivo desse projeto seria

facilitar o transporte das peças e conjuntos fabricados em Aracruz para outras bases marítimas

ou diretamente às plataformas. Assim nasceu o projeto da IMETAME LOGISTICA PORTO, cuja

Licença de Instalação (LI nº 89/2014) foi recebida em maio de 2014 e está situado à Rodovia

ES-010, Km 58, s/nº, Barra do Riacho, município de Aracruz, estado do Espírito Santo, CEP

29198-200.

Este empreendimento com atuação na atividade logística portuária, operado pela

empresa IMETAME Logística Ltda., está atualmente em estágio avançado de construção,

inicialmente com foco na exploração petrolífera e sua demanda por serviços, especialmente

quanto à montagem e carregamento (loud-out) de módulos e equipamentos subsea, bem

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como à manutenção de módulos e operação de embarcações de apoio às plataformas de

petróleo.

Estágio Atual do Empreendimento da Imetame Logística

A IMETAME Metalmecânica foi selecionada, no último trimestre de 2014, para o

fornecimento de 8 manifolds1 do tipo WAG pela empresa Aker Solutions, ou seja, estruturas

projetadas para operar em águas profundas (2.500 m), com alto índice de nacionalização, cuja

função básica é atuar como um sistema de coleta e distribuição de fluídos, a partir de múltiplas

linhas de fluxo. Essa demanda justificaria uma primeira fase de construção (Fase I) e operação

da IMETAME Logística Porto, visando à montagem final e entrega (load out) dos manifolds. A

Figura 1 ilustra um Manifold.

A Aker Solutions é uma empresa de origem norueguesa, que emprega

aproximadamente 28 mil pessoas em mais de 30 países, e que se constitui em referência em

equipamentos subsea para águas profundas. Tais equipamentos reúnem engenharia e

tecnologias para perfuração, desenvolvimento de campo e produção de petróleo e gás,

incialmente criadas para o mar do Norte e atualmente adaptadas para as especificações da

Petrobras.

1 Para detalhes visite: http://www.akersolutions.com/en/Global-menu/Products-and-Services/Subsea-technologies-and-services/Subsea-production-systems-and-technologies/Manifolds-and-structures/Deepwater-cluster-manifolds/

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Figura 1 - Manifold Aker Solutions (fonte: www.akersolutions.com)

A maioria dos novos campos petrolíferos estão localizados em águas profundas e são

usualmente referidos como sistemas de águas profundas. Importante dizer que o

desenvolvimento de campos de petróleo e gás submarinos requer equipamentos altamente

especializados, de tal modo viabilizar a exploração dos hidrocarbonetos submarinos. Dessa

forma, o produto a ser entregue não é um equipamento tradicional de caldeiraria, trata-se de

diversos equipamentos com alto valor agregado e utilização de tecnologias de ponta, que

criarão capacitação especial para a indústria capixaba. Não se trata, portanto de uma

expectativa, é uma realidade.

O processo de fabricação dos equipamentos inicia nas instalações existentes em

Aracruz, da empresa IMETAME Metalmecânica e em seguida são movimentados para as

instalações da IMETAME Logística Porto. A Figura 2 ilustra a localização das instalações da Fase

I (galpão industrial para metalmecânica), na área de IMETAME Logística, como descrito. Cada

Manifold quando concluído terá o peso em torno de 250 t, 16 metros de comprimento, 14

metros de largura e 6 metros de altura. Para manuseio destes manifolds, o galpão foi

construído com altura de 32 m, largura de 30 m e comprimento de 110 m e equipado com 4

pontes rolantes, sendo 2 com capacidade de 150 t cada uma e 2 com capacidade de 15 t cada

uma.

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Figura 2 - Instalações da Fase I

As Figura 3 e Figura 4 apresentam o estágio atual do galpão utilizado para atendimento

ao contrato com a Aker.

Figura 3 - Galpão Industrial em operação

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Figura 4 - Vista interna do galpão industrial

Cenário Macroeconômico

O projeto e a justificação econômica da IMETAME Logística Porto sempre estiveram

ligados à cadeia de suprimentos da indústria de óleo e gás, conforme denota-se do respectivo

EIA/RIMA, datado de 2011. Naquela época, as expectativas para essa indústria eram

promissoras e poderia justificar um Porto no município de Aracruz, praticamente dedicado a

atividades relacionadas à indústria de óleo e gás. Desde então dois acontecimentos marcaram

o desenvolvimento dessa indústria no Brasil: a mudança significativa do preço do petróleo em

nível mundial e a redução expressiva da capacidade de investimento do principal cliente.

De fato, a Figura 5 mostra uma profunda alteração de um patamar de USD 110/BBL

para um novo patamar inferior a USD 50/BBL. Essa alteração se deve a fatores exógenos à

economia local.

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Figura 5 - Preço do óleo no mercado internacional (Fonte: http://www.infomine.com/investment/metal-

prices/crude-oil/5-year/)

Por outro lado, fatores endógenos à economia local também contribuíram

expressivamente para a deterioração das expectativas. A Petrobras, por força de seu tamanho

e também em decorrência do arcabouço legal existente, comanda as expectativas da indústria

do petróleo no Brasil.

Conforme a Figura 6, o valor de mercado da Petrobras (PETR4) vem decaindo

significativamente e, mais importante, com tendência diferente do mercado como um todo.

Essa diferença de tendência fica clara pelas regressões lineares do valor de mercado da

Petrobras (Linear PETR4) e o índice da Bovespa (Linear IBOV). Outro aspecto que define esse

cenário pessimista é o valor do câmbio, uma vez que a empresa apresenta valor expressivo de

dívidas em moeda estrangeira. A Figura 7 mostra a relação acentuadamente inversa da taxa

de câmbio e o valor das ações da Petrobras (PETR4).

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Figura 6 - Comparativo IBOV e PETR4

Figura 7 - Valor PETR4 X Taxa de Cambio

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Síntese da Demanda de Mercado

Tendo em vista as tendências de mercado supracitadas, desde o início do

empreendimento da IMETAME Logística Porto, as perspectivas econômicas mudaram

significativamente, como o fato significativo para o setor portuário do Espírito Santo, que foi

a alteração da poligonal do Porto Organizado de Barra do Riacho. Essas mudanças levaram a

administração do Grupo IMETAME a rever suas premissas e estabelecer novas alternativas

para o desenvolvimento do projeto.

Como resultado desse realinhamento, os investimentos em novas fases do projeto,

isto é, posteriores à Fase I descrita anteriormente, relativa ao contrato com a Aker Solutions

para a produção, teste e comissionamento de Manifolds, passaram a incluir novos produtos

na sua matriz. Trata-se da introdução de contêineres e granéis sólidos líquidos e gasosos como

novo perfil de carga, com base na avaliação de mercado a seguir.

Para o presente estudo, as fontes essenciais são os dados da Agência Nacional de

Transporte Aquaviário (ANTAQ), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

(MDIC), o sistema Alice Web e o estudo intitulado “Análise e Avaliação da Organização

Institucional e da Eficiência de Gestão do Setor Portuário Brasileiro”, produzido pela Booz&Co

para o BNDES, em 2012.

Com relação à demanda, aproximadamente 95% do comércio exterior do Brasil passa

pelo sistema portuário, representando 1.007 Mt em 2015. Granéis sólidos representaram

aproximadamente 60% do total movimentado, enquanto os granéis líquidos 25% e carga geral

15%, com destaque especial para contêineres que representam aproximadamente 60% das

cargas gerais. Em linhas gerais, ocorre uma concentração em poucos complexos portuários,

sendo que apenas quatro deles respondem por mais de 50% da movimentação de carga no

Brasil, são eles: Complexo de Vitória, Itaqui, Santos e Itaguaí (Sepetiba).

Com base em diferentes fontes de dados, estudou-se a evolução da demanda para 23

principais produtos, bem como sua distribuição em função dos cenários disponíveis,

pressupondo a realização de investimentos já comprometidos ou que estarão prontos no

curto e médio prazo. A Figura 8 mostra a projeção de demanda agregada de 141% até 2031,

com crescimento de 4,3% a partir de 2010, elevando o total movimentado de 764 Mt em 2010

10

para 1.841 Mt em 2031. Note-se que esses montantes se referem apenas aos complexos

portuários que movimentaram os 23 principais produtos selecionados.

Figura 8 - Evolução da demanda por complexo portuário (Fonte: Booz&Co para o BNDES, em 2012)

Vitória continuará, nesse cenário, como o maior complexo portuário do país em

termos de volume movimentado e Itaqui assumirá a segunda posição, ambos tendo como

principal carga o minério de ferro. Quanto a contêineres, vide Figura 9, a movimentação total

deve crescer a uma taxa de 4,2% a.a. até 2031, destacando-se Vitória (crescimento de 6,3%),

Recife/Suape (6,0%) e Itaguaí/Angra/RJ (6,0%).

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Figura 9 - Evolução da demanda por tipo de produto (Fonte: Booz&Co para o BNDES, em 2012)

Pelo lado da oferta, Vitória apresenta tendência de carência de alternativas para

escoamento de minério de ferro, carvão mineral e granéis líquidos. Em geral o problema

repetitivo para todos os portos dentro da área urbana é o acesso terrestre ao porto, seja ele

rodoviário ou ferroviário, cuja solução não é simples. Conforme os autores, analisaram-se

ainda os projetos anunciados e sua perspectiva real de se concretizar, utilizando-se para

projeção da oferta apenas aqueles que realmente apresentam chances significativas.

Fazendo um balanço entre oferta e demanda, segundo o estudo, há necessidade de

106 novas instalações portuárias até 2031, partindo das 185 instalações analisadas à época

em que o estudo foi feito. Destaca-se que a carga de contêineres está aproximadamente

equacionada, exceto em Vitória e em Manaus, Salvador, Paranaguá e Itajaí (ação entre 2023

e 2031). Produtos siderúrgicos e carga geral apresentam grande folga em nível agregado, com

desafios pontuais em Pecém, Suape, Vitória e Itajaí. Granéis líquidos apresentam folga em

nível agregado, com desafios em Itaqui, Pecém, Suape, Vitória, Itaguaí, Santos e Rio Grande.

Foi classificado pelo estudo como cargas críticas, o minério de ferro, com destaque

para Itaqui, Suape, Vitória e Itaguaí. Grãos apresentam maior criticidade em Suape, Santos e

Itaguaí. Açúcar idem, Santos e Suape. Projetos em Paranaguá devem capturar carga de Santos.

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Finalmente, não basta aumentar a capacidade dos portos, há que se investir na

infraestrutura de transporte até se chegar ao porto, especialmente nos casos de portos dentro

de áreas urbanas. Conforme Figura 10, a situação é mais crítica em Santos e Vitória.

Figura 10 - Acessos ferroviários e rodoviários, dada a projeção de demanda (Fonte: Booz&Co para o BNDES,

em 2012)

2. SÍNTESE DA MUDANÇA PLANEJADA

Quanto ao Mercado

Com base no panorama nacional e local, depois de analisar numericamente a evolução

da demanda das cargas de curto prazo e estratégicas que foram classificadas como atrativas,

e contando com o apoio da Universidade de São Paulo, representada pela empresa RNC, o

seguinte diagnóstico e recomendações podem ser propostos:

• Muitos projetos foram anunciados, porém poucos deram prosseguimento. Com

exceção do estaleiro em Aracruz e do porto do Açu, no estado do Rio de Janeiro,

não houve de fato nenhum projeto significativo a entrar em operação, ou previsto

para operar nos próximos 5 anos. Portanto, os gargalos logísticos do Estado do

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Espírito Santo aparentemente devem permanecer e agravar, sobretudo se houver

retomada de crescimento nos próximos anos;

• O sistema ainda tem capacidade marginal para absorver alguma demanda

adicional, porém essa capacidade se esgota rapidamente. Além disso, há o gargalo

de acesso às áreas portuárias, destacando-se os casos de Vitória e Vila Velha, o

que agrava significativamente a capacidade do sistema;

• A utilização do empreendimento da Imetame Logística como terminal

especializado requer um nível de remuneração elevado, em função dos riscos

associados e ao fato de que as cargas que justificariam essa especialização em

termos de volume pertencem naturalmente a seus produtores, com forte

influência dos armadores. Assim sendo, recomenda-se um projeto multicargas;

• Cargas relacionadas ao apoio às plataformas de petróleo apresentam potencial

elevado, contudo altamente impactado pela retração econômica atual, mas com

tendência de retomada nos próximos anos. Cabe ressaltar que atualmente o CPVV

– Companhia Portuária Vila Velha está totalmente ocioso, e que devido o tempo

de retomada das atividades offshore em sua operação máxima, provavelmente

este Terminal não estará apto ao atendimento ao setor. Além disso, o gargalo de

acesso marítimo e terrestre agrava a situação, pois ampliações serão restringidas.

O cais de Capuaba tem um quadro semelhante, mas que ainda será uma opção,

mas deverá se esgotar em capacidade de atendimento, e ainda permanece com a

situação crítica de acesso terrestre. Assim sendo, além desse tipo de operação,

outras tipologias de cargas poderão ser atraídas pelo empreendimentoda

IMETAME;

• O mercado de Contêineres é um mercado que tem apresentado crescimento

significativo nos últimos anos, principalmente no estado de São Paulo com o

aumento da capacidade operacional em Santos. Em relação a Vitória observou-se

uma redução de 5% aproximadamente de 2012 para 2013, devido às alterações

na alíquota de ICMS que impactou o benefício do FUNDAP, mas o quadro geral

permanece promissor, mesmo porque não há alternativas economicamente

viáveis que permitem a ampliação dos concorrentes para receber as novas

gerações de embarcações, os chamados “new” e “post” PANAMAX, como é a

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situação atual do Porto de Vitória, como também em Santos devido a condição

restrita de aprofundamento e ampliação da largura do canal de acesso;

• Granéis líquidos, associado à exploração das plataformas de petróleo da região,

dependem de decisões de investimentos que envolvem a Petrobras e outros

grandes conglomerados, portanto representam um alto potencial, sobretudo em

função da localização e disponibilidade de retroárea, mas é de longa maturação.

Quanto aos Novos Produtos e Serviços

Tendo em vista o diagnóstico supracitado, a nova matriz de serviços e produtos pode

ser agrupada nas seguintes Unidades de Negócios:

• Unidade de Negócios Eletromecânica (UN EM): serviços de recebimento,

armazenagem, movimentação e carregamento de materiais relacionados às

atividades montagem e manutenção de módulos. É importante destacar que essa

fonte é particularmente importante, pois ela gera receita para a IMETAME

Logística e para a IMETAME Metalmecânica, quando esta estiver utilizando o Porto

para esse fim. Evidentemente, um cliente externo ao grupo também poderá

utilizar o Porto para esse fim e, nesse caso, a receita gerada será somente

atribuível à IMETAME Logística.

• Unidade de Negócios de Suporte Offshore (UN SO): Serviços de suporte a

embarcações de apoio às atividades offshore, tais como PSV, AHTS e rebocadores.

Todas essas embarcações, em diferentes formatos, necessitam de uma instalação

como um terminal marítimo para receber materiais que serão entregues nas

sondas e plataformas e também para entregar materiais utilizados, rejeitos

líquidos e sólidos provenientes das sondas e plataformas, assim como

manutenção de equipamentos e embarcações.

• Unidade de Negócios Serviços Portuários (UN SP): trata-se dos serviços clássicos

relacionados a instalações portuárias, como manuseio de cargas gerais e

contêineres, assim como outros tipos de carga, provenientes da atividade

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comercial de importação e exportação. Trata-se de recebimento e

armazenamento das cargas, para posterior carregamento (exportação ou

cabotagem), bem como no sentido inverso (importação).

Comparação das alterações entre o EIV de 2015 e o Empreendimento Atual

Em virtude da mudança justificada na matriz de carga, na Tabela 01 encontram-se as

principais alterações ocorridas em relação ao conteúdo do EIV de 2015, que basicamente se

resumem em:

• Altura das edificações, número de pavimentos, composição volumétrica, ou seja,

aumento da área total do empreendimento;

3. ALTURA DAS EDIFICAÇÕES, NÚMERO DE PAVIMENTOS, COMPOSIÇÃO VOLUMÉTRICA

O layout IME-CV-1-14341 (Anexo I) e a Tabela 1 mostram o número de unidades, as

áreas construídas, computáveis, bem como alturas e volumes das edificações e estruturas do

Porto, nesta primeira fase do empreendimento.

Por outro lado, o layout (Anexo II) E Tabela 2 mostram os dados atualizados, conforme

projeto corrente.

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Tabela 1 – PROJETO ANTERIOR - Áreas, Alturas e Volumes Previstos

Descrição

Área

Construída

(m2)

Área

Computável

(m2)

Altura

(m)

Volume

(m3)

Pátio de Estocagem apoio Offshore 72.234

Área externa de montagens 63.420

Área de multiu 53.125

Área de recebimento de materiais 26.996

Área de recreação 1 21.090 21.090 12,0 253.080

Galpões Industriais de Apoio Offshore 1 21.090 21.090 12,0 253.080

Escritório de Base de Apoio de Base Offshore 3 10.420 31.260 10,5 109.410

Edifício Industrial 1 9.750 9.750 12,0 117.000

Área de expedição de acabados 1 8.430 8.430 12,0 101.160

Estacionamento Externo 7.927

Área de Servidão 7.500

Planta de Fluídos 5.000

Estacionamento central 3.500

Vestiários e sanitários industriiais 3 1.942 5.826 10,5 20.391

Cozinha e refeitório 3 1.525 4.575 10,5 16.013

Área para acabamento de pintura e embalagem 1 1.500 1.500 12,0 18.000

Edifício Administrativo 5 1.000 5.000 17,5 17.500

Oficina de manutenção predial – Hidráulica, elétrica 3 400 1.200 10,5 4.200

Oficina de manutenção mecânica - guindastes, defensas 3 400 1.200 10,5 4.200

Oficina de manutenção elétrica e instrumentação 3 400 1.200 10,5 4.200

Reservatórios elevados de água 121

Estação de tratamento de efluentes 100

Centro Médico e Enfermaria 3 100 300 10,5 1.050

Estação de coleta e separação de resíduos 96

Almoxarifado 3 80 240 10,5 840

Central SHP 50

Central de compressores 45

Subestação de energia elétrica 45

Sanitários de contratados 3 30 90 10,5 315

Central de Bombas 28

Portaria Central 3 22 66 10,5 231

Total de Edificações 318.366 112.817 920.670Arruamento Interno 6.000

Área de Cais e Pieres 62.100

Total Geral 386.466 112.817 920.670

Pavtos

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Tabela 2 – PROJETO ATUAL - Áreas, Alturas e Volumes Previstos

Descrição Pavtos

Área

Construída

(m²)

Área

Computável

(m²)

Altura

(m)

Volume

(m³)

Ponto de ônibus 1 276 276 7 1.929

Subestação SE-01 - 242

Prédio administrativo 4 662 2.500 15,5 10.261

Almoxarifado 2 649 818 18 11.864

Galpão* 1 3.871 3.871 30 116.118

Anvisa/ Alfândega/ Ministério da Agricultura 1 350 350 4 1.401

Estacionamento de veículos oficiais - 520

Estacionamento de veículos não autorizados - 2.012

Ambulatório 1 102 102 4 408

Vestiários 1 359 359 4 1.436

ETE Compacta 1 39 39 4 155

Central de resíduos 1 97 97 4 388

Refeitório 1 257 257 4 1.029

Portaria de veículos leves 1 79 79 7 552

Gate-in/ Gate-out 1 454 309 10,5 4.765

Pátio de contêineres vazios - 18.000

Scanner - 230

Pátio para consolidação e desconsolidação de carga - 294.751

Estacionamento de caminhões - 485

Áreas individuais de clientes 1 1.896 1.896 4 7.582

Escritórios e infra para pessoal 1 1.949 1.949 4 7.797

Galpões de armazenamento 1 567 567 12 6.810

Subestação Tancagem - 300

Plataforma de carregamento - 7.132

Combate a incêndio - 859

Praça de bombas - 225

Bacia de tanques - 10.485

Entrada acesso veículos 1 110 110 10,5 1.159

Oficina 1 1.436 1.436 10,5 15.078

Total de Edificações 348.394 15.015 188.731

Arruamento Interno 37.025

Área de Cais e Pieres 86.576

Total Geral 471.995 15.015 188.731

* - Área construída