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IMED Escola de Saúde Programa de Pós-Graduação em Psicologia Dissertação de Mestrado BEM-ESTAR SUBJETIVO E SINTOMAS DE DEPRESSÃO, ANSIEDADE E ESTRESSE EM UNIVERSITÁRIOS Graziela Consoladora Ribeiro Passo Fundo 2020

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IMED

Escola de Saúde

Programa de Pós-Graduação em Psicologia

Dissertação de Mestrado

BEM-ESTAR SUBJETIVO E SINTOMAS DE DEPRESSÃO, ANSIEDADE E

ESTRESSE EM UNIVERSITÁRIOS

Graziela Consoladora Ribeiro

Passo Fundo

2020

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GRAZIELA CONSOLADORA RIBEIRO

BEM-ESTAR SUBJETIVO E SINTOMAS DE DEPRESSÃO, ANSIEDADE E

ESTRESSE EM UNIVERSITÁRIOS

Dissertação de Mestrado apresentada como

requisito obrigatório para o Programa de Pós-

Graduação em Psicologia da IMED, sob

Orientação do Prof. Dr. Carlos Costa.

Passo Fundo

2020

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CIP – Catalogação na Publicação

R484b RIBEIRO, Graziela Consoladora

Bem-estar subjetivo e sintomas de depressão, ansiedade e estresse em

universitários / Graziela Consoladora Ribeiro. – 2020.

87 f., il.; 30 cm.

Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Faculdade IMED, Passo Fundo, 2020.

Orientador: Prof. Dr. Carlos Costa.

1. Psicologia positiva. 2. Bem-estar subjetivo. 3. Saúde mental. 4. Estudantes

universitários. I. COSTA, Carlos, orientador. II. Título.

CDU: 159.9:378

Catalogação: Bibliotecária Angela Saadi Machado - CRB 10/1857

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Autor/a: Graziela Consoladora Ribeiro

Título: Bem-estar Subjetivo e Sintomas de Depressão, Ansiedade e Estresse em Universitários.

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu – Mestrado em Psicologia – da IMED, como requisito para a obtenção do grau de Mestre em Psicologia.

Passo Fundo, RS 18 de setembro de 2020.

_____________________________________________

Prof. Dr. Carlos Costa (PPGP - IMED) – Presidente

_____________________________________________

Prof.ª Drª Lara Barros Martins (PPGP – IMED) – Membro

_____________________________________________

Prof.ª Drª Lívia Maria Bedin Tomasi (UFRGS) – Membro

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Sumário

Introdução............................................................................................................................................................................... 8

Artigo 1 – A Saúde Mental de Estudantes Universitários: uma Revisão Sistemática ................................. 12

Artigo 2 - Bem-estar Subjetivo e Sintomas de Depressão, Ansiedade e Estresse: um Estudo com

Estudantes Universitários Brasileiros ......................................................................................................................... 13

Considerações Finais Gerais ......................................................................................................................................... 14

Referências .......................................................................................................................................................................... 16

Anexos .................................................................................................................................................................................. 21

Anexo A - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ................................................................................... 21

Anexo B - Questionário Sociodemográfico .............................................................................................................. 22

Anexo C - DASS – 21 Versão traduzida e validada para o português do Brasil (Autores: Vignola,

R.C.B. & Tucci, A.M.) .................................................................................................................................................... 24

Anexo D - Escala de Bem-estar subjetivo (EBES) - (Autores: Bartolomeu & Trocolli, 2004) ............... 25

Anexo E- Parecer Consubstanciado do CEP ............................................................................................................ 26

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Resumo

A presente dissertação teve como objetivo investigar o bem-estar subjetivo (BES) dos

estudantes universitários e sua relação com sintomas de depressão, ansiedade e estresse. Ainda,

diferenças nos construtos investigados de acordo com variáveis sociodemográficas e

características das Instituições de Ensino Superior (IES). Para tanto, o trabalho dividiu-se em

dois estudos. O primeiro, uma revisão de literatura de caráter descritivo, analisou 86 artigos

publicados no período 2014-2019, objetivando identificar quais as tendências de pesquisa

científica na área da Psicologia sobre saúde mental de estudantes universitários. Os resultados

sugerem que as pesquisas, em maior parte, investigaram variáveis associadas a fatores

negativos relacionados à doença e à saúde mental e, com menor frequência, aspectos protetivos.

O segundo, uma pesquisa empírica, contou com a participação de 1.074 estudantes

universitários e objetivou investigar o BES e sua relação com sintomas de depressão, ansiedade

e estresse e diferenças segundo variáveis sociodemográficas e características das IES. A coleta

dos dados primários deu-se on-line, por meio de ficha de dados sociodemográficos, Escala de

Bem-Estar Subjetivo (EBES) e Depression, Anxiety and Stress Scale - Short Form (DASS-21).

Os resultados sugerem a presença de sintomas, que podem ser classificados de acordo com a

gravidade em depressão moderada, ansiedade severa e estresse moderado, com maior

frequência e intensidade de emoções negativas. Apontam ainda que existem diferenças nos

escores quanto às características sociodemográficas e das IES, tanto para sintomas quanto para

BES com maiores escores nos sintomas e afeto negativo, para estudantes do gênero feminino,

de IES públicas, residentes na região Centro-Oeste e com idades de 25 a 29 anos. Houve

correlações (p <0,001) entre os fatores DASS-21 e os componentes BES evidenciando que

quanto maior a presença de afetos positivos e satisfação com a vida, menor foi a presença de

afetos negativos e sintomas de depressão, ansiedade e estresse.

Palavras-chave: Psicologia positiva. Bem-estar subjetivo. Estudantes do ensino superior. Saúde

mental.

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Abstract

The present dissertation aimed to investigate the subjective well-being (BES) of university

students and its relationship with symptoms of depression, anxiety and stress. Also, differences

in the constructs investigated according to sociodemographic variables and characteristics of

Higher Education Institutions (HEIs). Therefore, the work was divided into two studies. The

first, a descriptive literature review, analyzed 86 articles published in the period 2014-2019,

aiming to identify which trends in scientific research in the area of Psychology on mental health

of university students. The results obtained the presence of symptoms, which can be classified

according to severity in moderate depression, severe anxiety and moderate stress, with greater

frequency and intensity of negative emotions. The second, an empirical study, involved the

participation of 1,074 university students and aimed to investigate BES and its relationship with

symptoms of depression, anxiety and stress and differences according to sociodemographic

variables and characteristics of HEIs. The collection of primary data took place online, through

a sociodemographic data sheet, Subjective Wellbeing Scale (EBES) and Depression, Anxiety

and Stress Scale - Short Form (DASS-21). The results suggest the presence of symptoms, which

can be classified into moderate depression, severe anxiety and moderate stress, with greater

frequency and intensity of negative emotions. They also point out that there are differences in

scores regarding sociodemographic and HEI characteristics, both for symptoms and for BES

with higher scores on symptoms and negative affect, for female students, from public HEIs,

living in the Midwest region and aged 25 to 29 years. There were correlations (p <0.001)

between the DASS-21 factors and the BES components, showing that the greater the presence

of positive affects and satisfaction with life, the lower the presence of negative affects and

symptoms of depression, anxiety and stress.

Keywords: Positive psychology. Subjective well-being. Higher education students. Mental

health.

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Introdução

Conforme o último Censo da Educação Superior, realizado em 2018 e divulgado em

2019 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), os

estudantes universitários no Brasil representam uma população de, pelo menos, 8,4 milhões de

pessoas, sendo que apenas em 2018 foram registrados 3,4 milhões de novos ingressantes nesse

nível de ensino. Entretanto, concomitante ao crescimento da população acadêmica, estudos

indicam um crescente desenvolvimento de sinais de depressão, ansiedade e estresse, além de

outros transtornos mentais nessa população (Andrade et al., 2016; Vizzotto, Jesus, & Martins,

2017). Como características comuns à presença de sintomas de depressão, ansiedade e estresse,

encontram-se o sentimento de incapacidade de enfrentar a vida, tristeza exagerada, desânimo e

angústia. Ainda, sensação de vazio, sentimento de excitação fisiológica e tendências de fuga ou

evitação, além de estado permanente de tensão e irritabilidade (Apóstolo, Mendes, & Azeredo

2006; Lovibond & Lovibond, 1995).

Nesse ínterim, pesquisas envolvendo a saúde mental de estudantes universitários

ganharam relevância no contexto acadêmico e científico, não apenas em razão do crescimento

da população, mas também pelos impactos que as presenças destes sintomas podem significar

em termos de saúde pública (Storrie, Ahern, & Tuckett, 2010). Além do mais, as Instituições

de Ensino Superior (IES) precisam preparar-se para promover, durante o processo de formação

acadêmica, além do desenvolvimento cognitivo e profissional, o pessoal, social e afetivo dos

estudantes. Isso, a fim de proporcionar-lhes bem-estar e favorecer a permanência no ambiente

universitário (Schleich, 2006).

A definição de saúde, em especial a mental, está sujeita a diferenças de ordem cultural,

julgamentos subjetivos e diferentes teorias. De forma geral, saúde mental tem sido definida

como um estado favorável de qualidade de vida cognitiva e emocional, incluindo a capacidade

das pessoas de procurarem equilíbrio entre atividades e esforços para atingir estados de

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resiliência psicológica (Silva & Parizotto, 2016). Admite-se, portanto, que saúde mental é algo

mais amplo que a ausência de sintomas e ou transtornos mentais (Boruchovitch & Mednick,

2002).

Nesse sentido, a definição ecológica de saúde - que surgiu em meados da década de 60

e 70 e enfatiza a inter-relação entre o meio ambiente e a qualidade de vida dos indivíduos-

sugere que sua percepção deve estar baseada nos julgamentos que os próprios indivíduos

realizam sobre a sua condição. Ainda, deve levar em consideração questões culturais,

ambientais e sociais em que o indivíduo está inserido, uma vez que as definições de normalidade

ou não são conceitos construídos social e culturalmente (Boruchovitch & Mednick, 2002).

Dentro dessa perspectiva, a Psicologia Positiva - que tem como interesse de estudo o

funcionamento ótimo e o bem-estar dos indivíduos – atua no direto relacionamento entre

prevenção e promoção de saúde. Isso, pois ao se reproduzir o bem-estar, também se está

promovendo a saúde e, consequentemente, prevenindo o adoecimento psicológico (Oliveira,

Nunes, Legal, & Noronha, 2016).

Um dos fenômenos mais estudados no movimento da Psicologia Positiva é o bem-estar

subjetivo (BES), que está relacionado à avaliação (cognitiva) que os indivíduos fazem sobre

suas vidas, percebendo sua satisfação ou insatisfação. Do mesmo modo, está diretamente

associado à frequência com que os indivíduos experimentam emoções positivas ou negativas

(afetos positivos e negativos) (Albuquerque & Tróccoli, 2004). Estudos indicam que o BES

pode configurar-se como um fator protetivo, promovendo e mantendo a saúde mental mesmo

quando indivíduos são expostos a fatores estressores (Diener, Suh, & Oishi, 1997). Em

complemento, uma metanálise da literatura revelou, por exemplo, existir um padrão consistente

de correlação negativa entre aspectos positivos do funcionamento mental e sintomas da

depressão, tanto em estudos transversais quanto em longitudinais (Khazanov & Ruscio, 2016).

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Contudo, algumas pesquisas indicam que variáveis relevantes para a compreensão da

saúde mental de universitários, que poderiam agir como elementos protetivos a exemplo do

bem-estar e do BES, têm sido pouco estudadas nessa população (Engin, Gurkan, Dulgerler, &

Arabaci, 2009; Schwartz & Friedman, 2009). Em maior parte, os estudos envolvendo a saúde

mental de estudantes universitários detêm-se a avaliar aspectos relacionados à saúde mental

negativa, como depressão, ansiedade e estresse (Bettmann, Prince, Hardy, & Dwumah, 2019;

Deb et al., 2016; Fernandez et al., 2016; Graner & Cerqueira, 2019; Leppink, Lust, & Grant,

2016; Lovell, Nash, Sharman, & Lane, 2015; Saeed et al., 2018).

Além do mais, outras questões lacunares emergem quando se reflete sobre as

características sociodemográficas e das IES em que a população em foco está inserida.

Pesquisas sobre essa temática, em maior parte, apresentam pouca heterogeneidade na amostra,

sendo estas formadas, na maioria das vezes, por estudantes de apenas um curso ou área, tipo de

IES, representando realidades locais ou regionais (Alfredo, Biondi, & Manna, 2016; Castro,

2017; Costa et al., 2020; Silva et al., 2019; Dominguez, Barrera, & Colorado, 2018; Serra,

Dinato, & Caseiro, 2015; Leão, Gomes, Ferreira, & Cavalcanti, 2018; Skead & Rogers 2015).

Dessa forma, tais pesquisas não seriam representativas dos diferentes contextos educacionais e

da realidade dos estudantes do ensino superior como um todo (Costa et al., 2020; Moutinho,

Monteiro, Costa, & Faria 2019).

Tendo em vista as carências evidenciadas, o estudo da presente dissertação teve como

objetivo investigar a saúde mental de estudantes do ensino superior, avaliando o BES e sua

relação com sintomas de depressão, ansiedade e estresse. Também foi motivação para este

estudo, verificar a ocorrência de diferenças ou não nos construtos investigados de acordo com

características sociodemográficas e das IES.

Ante a contextualização apresentada, este estudo foi organizado da seguinte forma: a

primeira seção apresenta o estudo 1, que compreendeu uma revisão sistemática (Paré, Trudel,

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Jaana, & Kitsiou, 2015), e teve como objetivo identificar quais as tendências de pesquisa

científica na área da Psicologia sobre saúde mental de estudantes universitários. Esse utilizou-

se da análise de estudos publicados sobre a temática, perscrutados em três bases de dados no

período temporal compreendido entre os anos de 2014 e 2019. A partir dos resultados do estudo

1, buscando um maior aprofundamento e entendimento das diferentes variáveis que podem

influenciar a saúde mental em universitários. Na segunda seção, apresenta-se o estudo 2, uma

pesquisa quantitativa, correlacional e de corte transversal, com o objetivo de investigar o BES

dos estudantes do ensino superior e sua relação com sintomas de depressão, ansiedade e

estresse. Na última seção, são apontadas as considerações finais gerais acerca dos resultados

dos estudos apresentados nesta dissertação, para então inferir contribuições teóricas e

gerenciais, limitações do trabalho e sugestões de estudos futuros.

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Artigo 1 – A Saúde Mental de Estudantes Universitários: uma Revisão Sistemática

Este artigo foi omitido para que não haja conflito de interesses no momento da submissão do

manuscrito.

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Artigo 2 - Bem-estar Subjetivo e Sintomas de Depressão, Ansiedade e Estresse: um

Estudo com Estudantes Universitários Brasileiros

Este artigo foi omitido para que não haja conflito de interesses no momento da submissão do

manuscrito.

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Considerações Finais Gerais

A saúde mental pode ser entendida como um fenômeno multifatorial que resulta da

complexa interação de fatores de natureza biológica, psicológica, social, cultural e ecológica.

Assim, o seu desenvolvimento está aliado ao estilo e às condições de vida, aos comportamentos

e aos contextos sociais e familiares dos seres humanos (Friedli & World Health Organization

[WHO], 2009; Weare & Nind, 2011). Dessa forma, o crescente desenvolvimento de sinais de

depressão, ansiedade, estresse e outros transtornos mentais dentre a população universitária

(Andrade et al., 2016; Vizzotto, Jesus, & Martins 2017) justificam o aumento de pesquisas

sobre a temática. Dada a importância do tema para a prevenção e intervenção nos fatores

causadores de sofrimento e para a promoção de serviços que forneçam apoio aos estudantes no

período em que eles frequentam o ensino superior (Brandão, 2016), tem-se justificada a

realização deste estudo.

Nesse sentido, levando em consideração a necessidade de proposições que possibilitem

a realização de estratégias de prevenção e promoção de saúde mental em ambiente de ensino

superior, faz-se necessário que as pesquisas avaliem para além de sintomas de depressão,

ansiedade, estresse e variáveis associadas a fatores negativos relacionados à doença e à saúde

mental. Assim, como sugeriram os resultados do primeiro estudo realizado (revisão de

literatura, de caráter descritivo, de 86 artigos), que reafirmou a complexidade e a multiplicidade

de fatores envolvidos no processo de entendimento da temática, realizou-se um segundo,

empírico, que contou com a participação de 1.074 acadêmicos e objetivou investigar o BES e

sua relação com sintomas de depressão, ansiedade e estresse e diferenças segundo variáveis

sociodemográficas e características das IES.

[...]

Diante de tais constatações, este estudo não pretendeu esgotar a literatura sobre saúde

mental de acadêmicos. No entanto, cabe destacar que não há como generalizar tais achados,

pois a revisão sistemática foi realizada em apenas algumas bases de dados e utilizando-se

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descritores específicos, considerando publicações em língua portuguesa, inglesa ou espanhola

no período de 2014-2019. Portanto, os resultados dizem respeito, exclusivamente, a esse

universo pesquisado. Novos estudos devem realizar buscas em outras bases de dados,

considerando outras línguas e descritores.

Da mesma forma, como limitação, aponta-se que, no segundo estudo, a amostra

compôs-se por um grupo de universitários em um período de tempo restrito. Assim, os

resultados podem ter sofrido interferências características do período estudado. Sugere-se, em

função disso, a realização de pesquisas longitudinais ou com outros formatos mais sofisticados

de obtenção de informações (coletando-se várias vezes em diferentes períodos ao longo do ano,

ou curso, por exemplo). Também, que sejam incluídas outras variáveis que permitam entender

melhor as características relacionadas às diferenças quanto às modalidades de ensino e regiões.

Como principal contribuição científica, infere-se a realização da análise da relação entre

os componentes do BES com os sintomas (de depressão, ansiedade e estresse) e as

características sociodemográficas dos estudantes e suas IES. Assim, acredita-se que este

trabalho possa oferecer apoio empírico para a compreensão das variáveis em estudo e contribuir

com as pesquisas preocupadas em compreender de que forma elas estão relacionadas. Como

implicações práticas, tanto para a esfera pública quanto privada da educação superior, espera-

se que os resultados evidenciados sejam levados em consideração para a tomada de decisão

para a construção de programas que visem a prevenção e a promoção da saúde mental de

universitários.

Sugere-se, portanto, que as instituições realizem periodicamente mapeamento acerca do

perfil sociodemográficos dos estudantes, além da implementação de serviços de acolhimento e

apoio no intuito de que atuem tanto na realização de pesquisas para estimativa dos níveis de

adoecimento, bem-estar e qualidade de vida dos estudantes, quanto no desenvolvimento de

programas de prevenção por meio do desenvolvimento de ações psicopedagógicas, de escuta

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individualizada e grupais, além da realização de rodas de conversa, workshops, cursos dentre

outras atividades com o objetivo de instrumentalizar os estudantes por meio da psicoeducação,

no intuito de elevar a qualidade de vida e o BES dos estudantes. Sugere-se ainda que

profissionais e professores das IES sejam capacitados para a identificação de características de

adoecimento emocional de forma precoce por meio da identificação de sinais característicos

dos sintomas. Tal pretensão ancora-se no fato de que se evidenciou a presença significativa de

sintomas de depressão, ansiedade e estresse em grau de moderado a grave, bem como a presença

de afetos negativos na população em foco.

Por fim, afirma-se que os resultados deste estudo serão divulgados por meio de um e-

book, levando em consideração que a coleta dos dados primários ocorreu on-line. Essa

devolutiva viabilizará a troca de saberes e, eventualmente, suscitará a produção de novos

conhecimentos acerca da saúde mental de estudantes do ensino superior e as variáveis a ela

associadas. A devolutiva reflete, também, o compromisso da pesquisadora em realizar um

estudo com impacto social e inserção nacional.

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Revista Psicologia e Saúde, 9(1), 59-73. doi: 10.20435/pssa.v9i1.469

Weare, K., & Nind, M. (2011). Mental health promotion and problem prevention in schools:

what does the evidence say? Health promotion international, 26(suppl_1), i29-i69.

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Anexos

Anexo A - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Este estudo está sendo desenvolvido pela aluna de pós-graduação em psicologia

Graziela Consoladora Ribeiro, sob orientação da profª Dra Naiana Dapieve Patias. O objetivo

é investigar bem-estar subjetivo, sintomas de depressão, ansiedade e estresse em estudantes

universitários e se existe diferença estatisticamente significativa nos sintomas por gênero;

estudantes iniciantes e concluintes; por instituição de ensino privada e pública; modalidade de

ensino presencial ou à distância; em estudantes que trabalham e que não trabalham; por turno

integral ou regular.

Para participar desta pesquisa você precisa ter mais de 18 anos, estar matriculado

em um curso de ensino superior. Você levará em torno de 30 minutos para responder aos

instrumentos. Caso você tenha as características solicitadas para participação solicitamos que

você preencha um questionário sociodemográfico. Após isso, você responderá à duas escalas a

fim de avaliar bem-estar subjetivo e sintomas de depressão, ansiedade e estresse. Cabe ressaltar

que os riscos presentes nesta pesquisa são mínimos, podendo gerar algum desconforto devido

às questões que serão perguntadas. Caso isso ocorra, você pode encerrar sua participação na

pesquisa a qualquer momento sem quaisquer prejuízos. Ainda, poderá entrar em contato com

os pesquisadores responsáveis por e-mail ou telefone. Não há benefícios diretos aos

participantes. No entanto, ao participar vocês estarão contribuindo para o desenvolvimento de

estudos críticos que irão possibilitar a promoção de qualidade de vida e servirão como subsídio

à profissionais e às instituições para a realização de programas de prevenção a saúde mental de

estudantes de ensino superior brasileiros.

Destacamos que as informações coletadas neste estudo serão confidenciais,

sendo preservado o anonimato na divulgação da pesquisa. Os dados provenientes do estudo

serão utilizados apenas para fins de pesquisa e publicações em eventos e artigos científicos. A

planilha derivada desta pesquisa ficará sob responsabilidade da Profª Dra. Naiana Dapieve

Patias.

Desde já, agradecemos sua contribuição para o desenvolvimento desta atividade de

pesquisa e colocamo-nos à disposição para esclarecimentos por meio do e-mail e telefones dos

pesquisadores responsáveis Naiana: [email protected] e telefone (54)99968 2885,

Graziela: [email protected] e telefone (54) 996158442.

Clicando no botão “SIM, eu li e compreendi o TCLE e aceito participar desta

pesquisa”, você afirma que está ciente dos objetivos, riscos e benefícios da pesquisa e aceita

participar. Além disso, aceita que utilizemos as respostas do seu questionário para os fins

descritos acima. Você terá acesso à segunda vida do TCLE por meio de um link que fará

download em pdf do mesmo.

Clicando no botão “NÃO, eu li, compreendi o TCLE e não aceito participar”, você não

será redirecionado para as páginas dos questionários. Mesmo assim, agradecemos que você veio

até aqui para ler nosso objetivo e intuito com a pesquisa.

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Anexo B - Questionário Sociodemográfico

1. Sexo: |__| masculino |__|feminino 2. Idade? ________ anos

3. Estado civil:

|__| solteiro |__| Casado |__| mora junto |__| separado /divorciado |__| Viúvo

4. Sobre situação de trabalho remunerado:

|__| nunca trabalhei

|__| já trabalhei, mas não trabalho atualmente

|__| estou trabalhando

|__| estou procurando trabalho

5. Com relação a sua renda familiar (o somatório da renda individual dos familiares) é:

|__| até 2 salários mínimos (até R$ 1.908,00)

|__| 2 a 4 salários mínimos (até R$ 3.816,00)

|__| 4 a 6 salários mínimos (até R$ 5.724,00)

|__| 6 a 8 salários mínimos (até R$ 7.632,00)

|__| 8 a 10 salários mínimos (até R$ 9.554,00)

|__| Acima de 10 salários mínimos (Acima de R$ 9.554,00)

6.Com quem você reside:

|__|sozinho (a) |__|familiares |__|com colegas |__|com amigos (as) |__|outros

5. Qual a região do País em que você estuda:

|__|Norte |__|Nordeste |__|Centro-Oeste |__|Sudeste |__| Sul

6. A Instituição que você estuda é:

|__|pública |__|privada

7. Com relação a modalidade de ensino o seu curso é considerado:

|__|presencial |__|semipresencial |__|à distância

8. Qual o curso superior você cursa: ________________

10.Qual turno você frequenta o seu curso?

|__|manhã |__|tarde |__| integral |__|Noite

11. Quantos semestres possui o seu curso?

|__|até 6 semestres

|__|até 8 semestres

|__|até 10 semestres

|__|acima de 10 semestres

12. Qual o semestre/nível você está atualmente?

|__|1º ou 2º semestre/nível

|__|3º ou 4º semestre/nível

|__|5º ou 6º semestre/nível

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|__|7º ou 8º semestre/nível |__|9º ou 10º semestre/nível

|__|não sabe responder ou está em vários níveis ou semestres

13. Você faz uso de algum programa, financiamento estudantil ou subsídio educacional?

|__|não |__|sim

14. Você necessitou mudar de cidade para estudar?

|__|sim |__|não

16. Na Instituição em que você estuda existe algum serviço de apoio ao estudante?

|__|não |__|sim |__|não tenho conhecimento

17. Se sim a anterior. Você já fez uso de algum serviço de apoio ao estudante?

|__| não |__| sim

18. Quando você está passando por alguma dificuldade com quem você pode contar?

|__| ninguém |__|familiares |__| colegas |__| professores |__|amigos |__| outros

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Anexo C - DASS – 21 Versão traduzida e validada para o português do Brasil (Autores:

Vignola, R.C.B. & Tucci, A.M.)

Instruções

Por favor, leia cuidadosamente cada uma das afirmações abaixo e circule o número apropriado

0,1,2 ou 3 que indique o quanto ela se aplicou a você durante a última semana, conforme a

indicação a seguir:

0. Não se aplicou de maneira alguma

1. Aplicou-se em algum grau, ou por pouco de tempo

2. Aplicou-se em um grau considerável, ou por uma boa parte do tempo

3. Aplicou-se muito, ou na maioria do tempo

1 Achei difícil me acalmar 0 1 2 3

2 Senti minha boca seca 0 1 2 3

3 Não consegui vivenciar nenhum sentimento positivo 0 1 2 3

4

Tive dificuldade em respirar em alguns momentos (ex. respiração ofegante,

falta de ar, sem ter feito nenhum esforço físico) 0 1 2 3

5 Achei difícil ter iniciativa para fazer as coisas 0 1 2 3

6 Tive a tendência de reagir de forma exagerada às situações 0 1 2 3

7 Senti tremores (ex. nas mãos) 0 1 2 3

8 Senti que estava sempre nervoso 0 1 2 3

9

Preocupei-me com situações em que eu pudesse entrar em pânico e parecesse

ridículo (a) 0 1 2 3

10 Senti que não tinha nada a desejar 0 1 2 3

11 Senti-me agitado 0 1 2 3

12 Achei difícil relaxar 0 1 2 3

13 Senti-me depressivo (a) e sem ânimo 0 1 2 3

14

Fui intolerante com as coisas que me impediam de continuar o que eu estava

fazendo 0 1 2 3

15 Senti que ia entrar em pânico 0 1 2 3

16 Não consegui me entusiasmar com nada 0 1 2 3

17 Senti que não tinha valor como pessoa 0 1 2 3

18 Senti que estava um pouco emotivo/sensível demais 0 1 2 3

19

Sabia que meu coração estava alterado mesmo não tendo feito nenhum

esforço físico (ex. aumento da frequência cardíaca, disritmia cardíaca) 0 1 2 3

20 Senti medo sem motivo 0 1 2 3 0 1 2 3

21 Senti que a vida não tinha sentido 0 1 2 3

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Anexo D - Escala de Bem-estar subjetivo (EBES) - (Autores: Bartolomeu & Trocolli, 2004)

Subescala 1 Gostaria de saber como você tem se sentido ultimamente. Esta escala consiste de algumas palavras que

descrevem diferentes sentimentos e emoções. Não há respostas certas ou erradas. O importante é que

você seja o mais sincero possível. Leia cada item e depois descreva o número que expressa suas respostas

no espaço ao lado da palavra, de acordo com a seguinte escala.

1

Nem um pouco

2

Um pouco

3

Moderadamente

4

Bastante

5

Extremamente

Ultimamente tenho me sentido...

1) aflito 17) transtornado 33) abatido

2) alarmado 18) animado 34) amedrontado

3) amável 19) determinado 35) aborrecido

4) ativo 20) chateado 36) agressivo

5) angustiado 21) decidido 37) estimulado

6) agradável 22) seguro 38) incomodado

7) alegre 23) assustado 39) bem

8) apreensivo 24) dinâmico 40) nervoso

9) preocupado 25) engajado 41) empolgado

10) disposto 26) produtivo 42) vigoroso

11) contente 27) impaciente 43) inspirado

12) irritado 28) receoso 44) tenso

13) deprimido 29) entusiasmado 45) triste

14) interessado 30) desanimado 46) agitado

15) entediado 31) ansioso 47) envergonhado

16) atento 32) indeciso

Subescala 2

Agora você encontrará algumas frases que podem identificar opiniões que você tem sobre sua própria

vida. Por favor, para cada afirmação, marque um X na que expressa o mais fielmente posséive a sua

opinião sobre sua vida atual. Não existe resposta certa ou errada, o que importa é sua sinceridade.

1

Discordo plenamente

2

Discordo

3

Não sei

4

Concordo

5

Concordo plenamente

48) estou satisfeito com a minha vida ................................................... |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|

49) tenho aproveitado as oportunidades da vida ................................... |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|

50) avalio minha vida de forma positiva ............................................... |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|

51) sob quase todos os aspectos minha vida está longe do ideal ........... |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|

52) mudaria meu passado se pudesse ..................................................... |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|

53) tenho conseguido tudo que queria da vida ....................................... |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|

54) a minha vida está de acordo com o que desejo para mim ................ |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|

55) gosto da minha vida ......................................................................... |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|

56) minha vida está ruim ........................................................................ |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|

57) estou insatisfeito com a minha vida ................................................. |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|

58) minha vida poderia estar melhor ...................................................... |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|

59) tenho mais momentos de tristeza do que de alegria em minha vida |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|

60) minha vida é sem graça ................................................................... |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|

61) minhas condições de vida são muito boas ....................................... |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|

62) considero-me uma pessoa feliz ........................................................ |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|

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Anexo E- Parecer Consubstanciado do CEP

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Apêndice A- Tabela de Classificação dos cursos

Curso Classificação Frequência % Curso Classificação Frequência %

Administração 4 16 1,5 Engenharia de Alimentos 7 3 0,3

Agronomia 8 14 1,3 Engenharia de Controle e Automação 7 3 0,3

Antropologia 2 1 0,1 Engenharia de Energias Renováveis 7 1 0,1

Análise e Desenvolvimento de Sistemas 6 2 0,2 Engenharia de Materiais 7 1 0,1

Arquitetura e Urbanismo 7 31 3,0 Engenharia de Petróleo 7 2 0,2

Arquivologia 2 1 0,1 Engenharia de Produção 7 22 2,0

Artes Plásticas 2 1 0,1 Engenharia de Recursos Hídricos e Meio Ambiente 7 4 0,4

Artes Visuais 2 3 0,3 Engenharia de Segurança do Trabalho 7 1 0,1

Autismo 1 1 0,1 Engenharia de Telecomunicações 7 3 0,3

Bacharelado Interdisciplinar em Saúde 9 2 0,2 Engenharia de Transportes 7 1 0,1

Biblioteconomia 3 48 4,5 Estatística 5 2 0,2

Biologia 5 1 0,1 Farmácia 9 12 1,1

Biologia Marinha 5 1 0,1 Filosofia 2 5 0,5

Biomedicina 5 2 0,2 Fisioterapia 9 5 0,5

Biotecnologia 5 4 0,4 Fonoaudiologia 9 3 0,3

Ciências Sociais 3 28 2,6 Fonoaudiologia 9 1 0,1

Cinema e Audiovisual 2 1 0,1 Física 5 13 1,2

Ciência da Computação 6 3 0,3 Gastronomia 10 2 0,2

Ciências Biológicas 5 13 1,2 Geofísica 5 1 0,1

Ciências Contábeis 4 14 1,3 Geografia 1 4 0,4

Ciências Econômicas 3 2 0,2 Geologia 5 3 0,3

Ciências Sociais 3 1 0,1 Gestão ambiental 4 1 0,1

Ciências da Natureza 5 1 0,1 Gestão do Agronegócio 4 1 0,1

Ciências da computação 6 30 2,8 Gestão Ambiental 4 2 0,2

Ciências exatas e da Tecnologia 6 1 0,1 Gestão de Políticas Públicas 4 2 0,2

Ciências sociais 3 1 0,1 Gestão de pessoas e recursos humanos 4 1 0,1

Comunicação Social Publicidade e Propaganda 4 3 0,3 História 2 8 0,7

Desenho Industrial 7 1 0,1 Jornalismo 3 8 0,7

Design Gráfico 4 4 0,4 Letras 2 19 1,8

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Curso Classificação Frequência % Curso Classificação Frequência %

Direito 4 52 4,8 Licenciatura em Educação do Campo 1 2 0,2

Economia 3 4 0,4 Logística 4 2 0,2

Educação Fisica 1 27 2,5 Marketing 4 1 0,1

Enfermagem 9 70 6,5 Matemática 5 14 1,3

Engenharia de Energias Renováveis 7 1 0,1 Medicina 9 92 8,6

Engenharia Aeroespacial 7 1 0,1 Medicina Veterinária 8 36 3,4

Engenharia Agrícola e Ambiental 7 11 1,0 Nutrição 9 6 0,6

Engenharia Ambiental 7 6 0,6 Oceanografia 5 1 0,1

Engenharia Biomédica 7 1 0,1 Odontologia 9 4 0,4

Engenharia Biotecnológica 7 1 0,1 Pedagogia 1 26 2,4

Engenharia Civil 7 41 3,8 Psicologia 3 217 20,2

Engenharia Elétrica 7 13 1,2 Química 5 2 0,2

Engenharia Florestal 7 6 0,6 Relações internacionais 4 1 0,1

Engenharia Mecânica 7 16 1,5 Secretariado Executivo 4 2 0,2

Engenharia Metalúrgica e de materiais 7 1 0,1 Saúde Coletiva 9 5 0,5

Engenharia Química 7 7 0,7 Serviço Social 9 6 0,6

Engenharia Sanitária e Ambiental 7 2 0,2 Sistemas de Informação 6 7 0,7

Engenharia Sanitária e Ambiental 7 3 0,3 Sociologia 3 3 0,3

Engenharia Têxtil 7 1 0,1 Turismo 10 3 0,3

Engenharia agrícola e ambiental 7 1 0,1 Zootecnia 8 5 0,5

Engenharia da Computação 7 9 0,8

Total 1074 100

Cursos de estudantes participantes da pesquisa e suas respectivas classificações conforme manual para classificação dos cursos de graduação e subsequentes CINE Brasil (2018). 01 Educação, 02 Artes e

Humanidades, 03 Ciências sociais, Jornalismo e Informação, 04 Negócios, Administração e Direito, 05 Ciências Naturais, Matemática e Estatística, 06 Computação e Tecnologias da Informação e Comunicação

(TIC), 07 Engenharia, Produção e Construção, 08 Agricultura, Silvicultura, Pesca e Veterinária, 09 Saúde e Bem-estar, 10 Serviços.

Fonte: Dados de pesquisa (2020).