IMAGEM CORPORATIVA- UMA VANTAGEM … · IMAGEM CORPORATIVA - UMA VANTAGEM COMPETITIVA SUSTENTÁVEL...

13
IMAGEM CORPORATIVA- UMA VANTAGEM COMPETITIVA '" SUSTENTAVEL 'Mauro Tapias Gomes "Arão Sapiro Mais do que um simples conceito, a Imagem Corporativa é um recurso estratégico para o desempenho empresarial. The Corporative Image is a performance strategic resource more than a plain concept. UM ATIVO PRECIOSO das pessoas. Mas, ainda assim, trata-se de um dos ati- vos mais preciosos que uma organização pode obter. A presente pesquisa bibliográfica ratifica a argumenta- ção acima. Conforme Barich e Kotler (ref. 101), quanto mais os Intangível e abstrata. Assim é a Imagem Corporati- va. Não pode ser tocada, vista ou medida em termos absolutos; existe somente como um conceito na cabeça , Professor do Departamento de Administração Geral e Recursos Humanos da EAESP/FGV. ,. Mestre e Doutorando em Administração pela Fundação Getúlio Vargas, Professor Universitário da UNIP e FASP, Conferencista e Consultor Especializado na área de Competitividade. 84 Revista de Administração de Empresas São Paulo, 33(6):84-96 Nov./Dez. 1993

Transcript of IMAGEM CORPORATIVA- UMA VANTAGEM … · IMAGEM CORPORATIVA - UMA VANTAGEM COMPETITIVA SUSTENTÁVEL...

IMAGEM CORPORATIVA-UMA VANTAGEM COMPETITIVA

'"SUSTENTAVEL

'Mauro Tapias Gomes"Arão Sapiro

Mais do que um simples conceito, a Imagem Corporativa é um recursoestratégico para o desempenho empresarial.

The Corporative Image is a performance strategic resource more than a plain concept.

UM ATIVO PRECIOSO das pessoas. Mas, ainda assim, trata-se de um dos ati-vos mais preciosos que uma organização pode obter.A presente pesquisa bibliográfica ratifica a argumenta-ção acima.

Conforme Barich e Kotler (ref. 101), quanto mais os

Intangível e abstrata. Assim é a Imagem Corporati-va. Não pode ser tocada, vista ou medida em termosabsolutos; existe somente como um conceito na cabeça

, Professor do Departamento de Administração Geral e Recursos Humanos da EAESP/FGV.,. Mestre e Doutorando em Administração pela Fundação Getúlio Vargas, Professor Universitário da UNIP e FASP, Conferencista e Consultor Especializado naárea de Competitividade.

84 Revista de Administração de Empresas São Paulo, 33(6):84-96 Nov./Dez. 1993

IMAGEM CORPORATIVA - UMA VANTAGEM COMPETITIVA SUSTENTÁVEL

mercados se tornam competitivos, mais as empresasnecessitam configurar suas imagens de forma atraente.Os consumidores em potencial têm uma imagem detodo fornecedor, da qualidade de seus produtos, servi-ços, políticas de preços e assim por diante. Estas ima-gens que não são necessariamente acuradas de qual-quer maneira, influenciarão na decisão de compra da-queles consumidores.

Ries e Trout destacam em sua obra (ref. 012), atual-mente considerada um clássico sobre formação deimagem, que, para ser bem-sucedido, hoje em dia, épreciso ter os dois pés no chão e viver a realidade. Masa única realidade que conta é a que está na mente doindivíduo. Além disso, vivemos numa era saturada decomunicação. Nesse contexto, a mente humana filtraou rejeita grande parte da informação que chega, sóaceitando, de certo modo, o que coincide com seu co-nhecimento ou experiência anterior. O público, nummecanismo de defesa, supersimplifica o significadodas coisas, pois é a única maneira de lidar com o cons-tante e crescente fluxo informacional. É assim tambémcom as empresas, que, às vezes, são percebidas pelomercado de maneira subjetiva e superficial. Suas ima-gens são formadas por alguns fatores-chave considera-dos relevantes pelos diversos públicos, os quais, porfim, determinarão suas respectivas reputações.

Seja como for, Lamons (ref. 067)registra que, conse-guindo-se uma reputação favorável pelo gerenciamen-to competente da Imagem Corporativa, a empresa érecompensada com altas participações de mercado,menores custos das vendas e lucros crescentes. Os res-ponsáveis pela imagem das empresas deveriam, por-tanto, se certificar da consistência das mensagens emi-tidas pela empresa e, também, deveriam partilhar suasinterpretações de qual imagem comunicar.

Não é surpresa então que muitas empresas pareçamobcecadaspor sua imagem.Váriosartigos e trabalhos re-centes relatam tal preocupação (refs.046,048,061,074e078).Ao mesmo tempo, e em igual número, encontram-se textos informando da baixa produtividade dos pro-gramas de gerenciamentode imagem (refs.044e 050).

Num trabalho compilado por Dickson (ref. 015),por exemplo, é relatado por que empresas como aMobil ou a IBM são vistas negativamente pelo mer-cado, apesar do montante de recursos investidos naconstrução de suas imagens.

Smith (ref. 188) diz que os empresários sabem quehoje em dia as notícias correm numa velocidade de na-nosegundos, tornando a preservação de uma boa ima-gem algo extremamente complicado, independente-mente do fato de que tal preservação nunca tenha sidotão importante como agora. No artigo em pauta (ref.187),David Glass, CEO da Wall-Mart, destacada redevarejista americana, declara e confirma que uma boaimagem mantém o relacionamento com seus consumi-dores, fornecedores e funcionários; a reputação em-

presarial é tudo nos negócios e deveria ser mantida aqualquer custo.

A importante revista empresarial Fortune, em con-sonância com esta temática, promove anualmente umapesquisa que aponta as dez corporações americanasmais admiradas. Na apresentação dos resultados dapesquisa realizada em fins de 1991,Caminiti (ref. 046),articulista da Fortune, aponta que uma boa imagem é achave para a vantagem competitiva de qualquer em-presa, grande ou pequena. Estas empresas conseguematrair talentosos trabalhadores, podem comercializarseus produtos mais eficientemente e são capazes demanter a lealdade de seus consumidores. Caminiti(ref. 046) enfatiza que a informação sobre a imagemnão é encontrada nos balanços das empresas e que umexpert de Wall Street teria dificuldades para identificaro valor patrimonial de uma boa imagem. Em conti-nuação, o artigo (ref. 046) salienta que uma sólida re-putação torna o consumidor desejoso por pagar maispelo produto ou serviço, pois ele próprio se sente va-lorizado ao comprar produtos e marcas de empresasconceituadas; além disso, atrai e mantém os melhoresprofissionais ansiosos por trabalhar na empresa, facili-tando o recrutamento dos talentos da concorrência,abre as portas aos diversos mercados e serve de tram-polim para uma rápida aceitação de novos produtos,pela credibilidade de uma Imagem Corporativa cons-truída anteriormente.

Essas pesquisas anuais da Fortune procuram identi-ficar empresas que recebam alta avaliação, segundooito critérios, junto a mais de 8000executivos e analis-tas financeiros (ver quadro 1).Quanto maior a pontua-ção obtida pela empresa, mais admirada e com melhorreputação ela é considerada. Nas edições da Fortuneapresentando os resultados dessas pesquisas (refs. 038,039,046,141,144 e 173),são analisadas as justificativaspor que certas empresas, de um ano para outro, sãoexcluídas ou incluídas no ranking das dez mais admi-radas. A leitura comparada desses resultados forneceinformações para o melhor conhecimento dos fatoresformadores da Imagem Corporativa.

A conseqüência deste entendimento da ImagemCorporativa como sendo algo muito importante é aidéia de que a mesma seja uma geradora de rendimen-tos futuros.

A lógica desse raciocínio é extraída da Teoria dosJogos. Assim, se um amigo constantemente cumpresuas promessas, acabamos construindo uma ima-gem positiva da pessoa, baseada na crença de que aconfiabilidade demonstrada faz parte de suas carac-terísticas; seu comportamento anterior é um sinalque garante suas próximas ações. Da mesma manei-ra, o modo de agir de uma empresa no passado pas-sa a ser acreditada como sua característica inerente,responsável por sua reputação presente e indicandocomo agirá no futuro.

© 1993, Revista de Administração de Empresas / EAESP / FGV, São Paulo, Brasil. 85

i1~lJPESQUISA BIBLIOGRÁFICA

Uma boa imagem é fundamental para as empresasglobalizadas, conforme reconhece uma série de traba-lhos e artigos (refs. 063,064, 130e 132).Smith (ref. 187)lembra que, ao se mencionar a IBM, a Coca-Cola, aMercedes-Benz ou a Toyota, imediatamente vem àlembrança uma imagem diferenciada, associada aoproduto ou símbolo corporativo. Daí, tem-se que umaimagem favorável é vital para obter prestígio e reco-nhecimento mundiais, o que favorece associações ejoint-ventures, abre canais a financiamentos, facilitan-do, ainda, os vínculos com fornecedores, distribuido-res e autoridades em todos os países.

Uma elevada imagem é, também, fator de superiori-dade competitiva (refs. 056, 079 e 085). Como mostraMiller (ref. 007), os concorrentes de uma empresa comimagem conceituada precisam "levantar bem cedo" aotentar superá-la, pois empresas de excelente imagemgeralmente se tomam líderes de mercado ao capitaliza-rem sua reputação. Isso é confirmado pelos resultadosobtidos por Buzzel e Gale (ref. 011), os quais demons-tram que as empresas com melhor imagem tambémdesfrutam de uma maior participação de mercado.

o CONCEITO DE IMAGEM

Reconhecida sua importância, exige-se uma defini-ção precisa do significado da imagem como requisitopara um eficaz gerenciamento de sua construção. Ko-tler e Andreasen (ref. 005) usam o termo imagem co-mo a soma de crenças, atitudes e impressões que uma

86

pessoa ou grupo tem de um objeto, uma pessoa,um lugar, uma marca, um produto ou uma empre-sa. É, portanto, o resultado da percepção, que po-derá ser falsa ou verdadeira, imaginada ou real.Esta definição procura diferenciar imagem de ou-tros conceitos correlatos ou próximos, como cren-ça, atitude, estereótipo ou valor.

Em algumas referências encontram-se defini-ções desses conceitos (refs. 005, 006, 022, 027 e028). Por exemplo, para Rokeach (ref. 017) a ima-gem é mais que a simples crença. Assim, a crençade que os políticos estão mais preocupados comseus interesses do que com a sociedade é apenasum elemento de uma imagem maior que se tem doCongresso. Por outro lado, imagem e atitude nãocoincidem necessariamente. Se selecionarmosduas pessoas com a mesma imagem do Parlamen-to, qual seja a de que é uma dispendiosa institui-ção de privilegiados, a primeira pessoa pode con-siderar sua manutenção importante para a preser-vação da democracia, enquanto a outra pode teruma atitude a favor do encerramento de sua ativi-dades como solução para seus desmandos.

Britt (ref. 027) identifica a diferença entre ima-gem e estereótipo. Para ele, estereótipo sugereuma imagem altamente distorcida e simplista,

pressupondo uma atitude anterior favorável ou desfa-vorável ao objeto. Já a imagem se refere a uma per-cepção mais pessoal, podendo variar bastante de umapessoa para outra.

Finalmente temos o conceito de valor. Rokeach (ref.017) relaciona-o ao modo de vida do indivíduo. Falardo sistema de valores de um indivíduo é referir-se auma crença duradoura que, quando internalizada,consciente ou inconscientemente, toma-se um padrão,um critério de julgamento, influenciando a imagempossuída.

Uma obra importante para o entendimento do queseja imagem é o texto de Boulding (ref. 031), cuja idéiabásica é a de que o comportamento humano não é di-rigido nem pelo conhecimento nem pela informação,mas é o produto da imagem percebida. Não é, portan-to, baseado na verdade, mas naquilo que se sente ouacredita ser verdade; não no "fato", mas nas mensa-gens filtradas por nosso mutável sistema de valores.

Assim como em outras situações, a imagem de umaempresa não representa necessariamente sua realida-de. Será sempre a resultante de um processo percepti-vo subjetivo, pois o meio pode não ser a mensagem,mas ele a afeta seriamente (ref. 012).

O meio, em vez de funcionar como um sistema detransmissão, na verdade funciona como um filtro. Sóuma pequena fração da matéria original chegará àmente do receptor. É, portanto, previsível que as cren-ças dos indivíduos acabem por formar imagens, porvezes distorcidas e estereotipadas dos objetos. Mas são

IMAGEM CORPORATIVA - UMA VANTAGEM'COMPETlTIVA SUSTENTÁVEL

elas que determinam que produto se deseja, quais asmarcas mais confiáveis e em quais empresas se poderádepositar confiança.

Então, o que as pessoas vêem depende das caracte-rísticas dos estímulos, tanto quanto de suas personali-dades, seus valores, experiências e crenças. A imagemenvolve o interior e o exterior do indivíduo, contem-plando necessidades conscientes, como também de-mandas inconscientes ou reprimidas.

Algumas referências identificam nesta conceituaçãoo aspecto do ambiente circundante (refs. 200, 197 e193). Para Dichter (ref. 030) tudo teria uma aura, quevai além das características físicas. Não é a simples su-perioridade técnica que conta. Na verdade é a "aura",o ambiente psicológico e outros fatores imponderáveisque determinam a imagem. Fica então mais clara a ex-plicação de Barich e Kotler (ref. 101),para quem a em-presa não tem uma, mas várias imagens, dependendodo específico objeto em estudo, ou do público dequem se procura conhecer a imagem. São diversos ospúblicos a transmitir uma imagem. Por vezes é impos-sível, mas é necessário monitorar os resultados da per-cepções obtidas, pois, conforme Dichter (ref. 030),cadavez mais, aspectos técnicos e tangíveis se fundem a as-pectos emocionais e intangíveis, tornando difícil suaseparação.

FATORES FORMADORES DA IMAGEM CORPORATIVA

No presente trecho da pesquisa, indicam-se referên-cias de artigos que tratam dos fatores formadores daImagem Corporativa. Um dos fatores considerados é oda identidade corporativa. Ron Sternberg (ref. 146),por exemplo, menciona que empresas japonesas estãopercebendo a necessidade de repensar quem são elas equal a imagem que querem projetar para o público."Um programa de identidade corporativa corretamente exe-cutado pode ajudar a empresa a redefinir os objetivos de lon-go prazo, sua posição no mercado, sua capacidade de recru-tar trabalhadores talentosos, sua capacidade de financiar opróprio crescimento". Outro autor, [oseph Boney (ref.043), relata o caso de várias empresas coligadas quepretendem reunir-se numa só, com o objetivo de esta-belecer mais claramente para o público sua identida-de: "... embora nossas empresas tenham os mesmos proprie-tários, cada uma delas vinha atuando separadamente. (...) Ouso de equipes isoladas de vendas e marketing confunde osconsumidores ... ", Curiosamente, Sandra Pesmen (ref.082) cita o caso da Marriot Corp., que se está dividin-do em duas empresas, com vistas a, entre outros obje-tivos, marcar mais claramente a identidade de suasduas divisões, cada uma das quais com produtos esegmentos mercadológicos bem definidos (a respeitode identidade corporativa, ver também as referências051,092, 113,131,132,149, 153,177e 178).

Fortemente associados à identidade corporativa es-

tão o nome da corporação (ou da empresa), a marca eo logotipo. Barbara Ettorre (ref. 051) menciona estu-dos, que demonstram poder a mudança do nome terefeito imediato, positivo ou negativo, no preço da açãoda empresa na Bolsa. Donald Casey (ref. 047) comentaos riscos e vantagens na mudança de nome da empre-sa. Um artigo da Mergers e Acquisitions (ref. 080) ana-lisa a mudança de nome, decorrente de fusão ou incor-poração, no caso específico de instituições bancáriasdos EUA. Às vezes, na perspectiva do público, o nomeda empresa vem associado a seu produto principal.Por exemplo, segundo Bradley Johnson (ref. 064), osresponsáveis pela imagem da Nestlé perceberam que amaioria do público americano vinha associando o no-me da empresa apenas aos chocolates que ela produz,deixando de associá-lo a seus outros incontáveis pro-dutos, de onde decorreu campanha de propagandadestinada a corrigir a situação.

No que se refere à marca, um artigo de LaurelWentz (ref. 097) relata a mudança de comportamentode corporações japonesas. Segundo o texto, as empre-sas japonesas tradicionalmente investiram na ImagemCorporativa e na inovação de produtos. Atualmente,em vista da integração européia, essas empresas estãotrabalhando arduamente em campanhas publicitáriaspan-européias para fixar suas respectivas marcas nocontinente. Mira Wilkins (ref. 098), por sua vez, anali-sa especialmente a marca registrada e suas implica-ções mercadológicas, legais e de imagem. Já StephenKing (ref. 125) mostra que, no caso de empresas deserviço, está-se tornando cada vez mais difícil a em-presa apoiar-se em vantagem corporativa objetiva, so-bre a concorrência. Argumenta que o posicionamentobaseado em inovações e outros diferenciais clássicospode hoje ser prontamente copiado. Por isso, prosse-gue, torna-se cada vez mais importante posicionar amarca dos serviços. Tony Spaeth (ref. 092), por outrolado, analisa a identidade corporativa de onze organi-zações que em 1991adotaram novo logotipo (a respei-to de nome, marca e logotipo, ver também refs. 042,072,073,083,099 e 111).

Para vários autores, um fator importante na forma-ção da Imagem Corporativa é a relação com o públicointerno. Com o aumento da competitividade e flexibi-lidade está ocorrendo violenta mudança na forma deprodução e de gerenciamento nas empresas. Como de-corrência desses e de outros fatores, a dispensa de em-pregados tem sido freqüente. E o processo de dispensapode ter forte impacto na imagem da organização. Da-niel Lamarre (ref. 066)e Brian Hemming (ref. 057)ana-lisam a relação entre, de um lado, a maneira de condu-zir esse processo e, de outro, a Imagem Corporativa.

Os boatos (refs. 123 e 165), os boicotes, as fraudes(ref. 041) podem desempenhar papel fundamental nacristalização da imagem negativa de uma corporação.Assim, também, os acidentes, especialmente os ecoló-

87

11~l2PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

gicos. Tais acidentes, além dos prejuízos ao ambiente,à sociedade e aos indivíduos, podem repercutir desfa-voravelmente nos custos e na imagem das corporaçõespor eles responsáveis (refs. 171, 182). Exemplos conhe-cidos ocorreram com a Union Carbide, em Bhopal, naÍndia (refs. 128 e 142) e com o navio Exxon Valdez, noAlasca (cujas conseqüências para Exxon são analisadaspor Small, ref. 143).

Um conjunto de artigos referentes a outros fatoresque interferem na formação e na manutenção da ima-gem de uma corporação poderia ser relacionado e co-mentado aqui (ver refs. 046, 049, 050, 056, 058, 060, 062,063,067,074,076,078,079,090,096,099, 107, 101, 108,131, 135, 139, 140, 145, 161 e 162). No entanto, outrosartigos reúnem de forma mais sistemática tais fatores,como os artigos da revista Fortune (refs. 038, 039, 046,141,144 e 173), citados anteriormente, que definem oitocritérios de formação da Imagem Corporativa.

Barich e Kotler (ref. 101) sugerem um ponto de par-tida para a análise sistemática da imagem. Na figura 1,o diagrama apresenta, no eixo vertical, a atitude dopúblico (favorável ou desfavorável) em relação à em-presa; no eixo horizontal, o diagrama apresenta o nívelde atenção (alto ou baixo) do público. Percebe-se, nafigura 1, que o Hospital A tem boa posição: muita gen-te o conhece e gosta dele. Do Hospital B, também mui-ta gente gosta, mas ele é pouco conhecido. Quanto aoHospital C, é visto negativamente pela maioria das

pessoas, e, felizmente, não são muitas as pessoas quetêm a atenção voltada para ele. Finalmente, o HospitalD tem a pior situação: as pessoas têm dele imagem ne-gativa e, pior ainda, é conhecido de muita gente.

Segundo os autores, cada um dos hospitais possuium desafio diferente. O Hospital A deve trabalhar pa-ra manter a imagem positiva e o nível de atenção dopúblico. O Hospital B tem imagem positiva; falta-lhe,no entanto, tornar mais conhecida essa imagem, cha-mar para ela mais atenção. O Hospital C deve desco-brir por que as pessoas não gostam dele e providen-ciar um programa para alterar essa imagem; enquantotal objetivo não for atingido, deve permanecer comoinstituição pouco conhecida. Ao Hospital D compete,à semelhança do anterior, implementar um programapara melhorar seu serviço. Nesse meio tempo, deveexpor-se menos, chamar pouca ou nenhuma atenção,deve mesmo evitar tornar pública qualquer informa-ção até estabelecer-se uma imagem melhor.

Os mesmos autores, Barich e Kotler (ref. 101), de-senvolveram uma relação, mais ampla e detalhada,dos fatores de formação da imagem, incluindo as va-riáveis ou atributos de cada um deles (ver figura 2).Aos fatores mencionados, Barich e Kotler acrescentamas marcas específicas de que dispõe a corporação, maisseus produtos ou serviços específicos. Os autores adi-cionam, ainda, os diversos tipos de público que cap-tam as mensagens da corporação. O amplo rol ofereci-

88

IMAGEM CORPORATIVA - UMA VANTAGEM COMPETITIVA SUSTENTÁVEL

do por Barich e Kotler contempla, de fato, as princi-pais variáveis presentes na formação da Imagem Cor-porativa.

MUDANÇA E GERENCIAMENTO DA IMAGEM CORPORATIVA

A bibliografia pesquisada é farta em artigos quecontemplam ações cujo objetivo é alterar a imagemdas corporações. Um dos fatos mais marcantes consis-te no esforço das empresas japonesas que vendem pro-dutos nos EUA (ref. 189),em reverter a percepção e osentimento do público, que vê as corporações nipôni-cas como prejudiciais à economia americana.

Por sua vez, Gail Chiasson (ref. 048) analisa os pas-sos adotados pela Nissan, os quais visaram a alterarsua Imagem Corporativa no Canadá. Tendo em vista a

satisfação do cliente, a Nissan estabeleceu cinco pas-sos. O primeiro deles consistiu num esforço para alte-rar a imagem junto aos seus próprios funcionários, aosrevendedores e aos funcionários dos revendedores: aNissan não seria a maior, mas a melhor. O segundopasso consistiu em alterar a estrutura interna da em-presa, para que tivesse apenas duas divisões: uma, devendas; outra, de satisfação. O próximo passo envol-veu a avaliação da satisfação dos consumidores, dosrevendedores e dos funcionários. O quarto passo esta-beleceu um programa de prêmios para os revendedo-res, baseado principalmente na Imagem Corporativa ena satisfação do consumidor. Finalmente, o últimopasso foi o estabelecimento de vantagens tangíveis pa-ra os consumidores.

Ainda sobre empresas japonesas, o artigo de Mark

Conduta Social daEmpresa• Ambiente• Cidadania• Qualidade de vida• Ação comunitária

Filantropia• Caridade• Escolas e universidades• Organizações artísticas

Conduta Empresarialcom Empregados• Respeito• Salário• Planos de Carreira

Conduta nos Negócios• Reputação• Inovação• Solidez financeira• Qualidade de

gerenciamento

Força de Vendas• Dimensão cobertura• Competência• Cortesia• Credibilidade• Confiabilidade• Presteza

Produto• Características• Performance• Conformidade• Durabilidade• Qualidade• Confiabilidade• Reparabilidade• Estilo

Canais de Distribuição• Localização• Serviço• Competência

Serviço• Instalação• Qualidade dos reparos

e tempo• Peças disponíveis

Suporte• Educação• Manuais• Treinamento dos

consumidores• Orientação

Preço• Lista• Desconto por volume• Rebate• Condições financeiras

89

i1~lJPESQUISA BIBLIOGRÁFICA

Feinberg (ref. 114) comenta oempenho de algumas delas emaprimorar a imagem positiva,cumprindo, inclusive, progra-mas de treinamento cultural pa-ra esposas dos trabalhadores,com o fito de integrá-las à co-munidade.

Mas não só empresas japone-sas se vêem às voltas com mu-dança de imagem. A Chrysler(ref. 059), a AT&T (ref. 061), aBrooks Brothers (ref. 103),a Ibe-ria (ref. 084) e outras (refs. 087,043, 129 e 116) decidiram, porrazões variadas, introduzir alte-ração.

No que toca ao gerenciamen-to da Imagem Corporativa, trêsartigos podem ser menciona-dos. O primeiro, de Paul B.Brown (ref. 156), exemplifica,com o West Point Market, maisuma filosofia do que um planoestruturado de estabelecer aImagem Corporativa. Não obstante, as ações decorren-tes dessa filosofia podem pagar-se por si mesmas, eainda render frutos altamente positivos para a rentabi-lidade da empresa. O segundo artigo, de Barich e Ko-tler (ref. 101), estabelece a diferença entre ImagemCorporativa e imagem mercadológica. A partir dessadistinção, os autores orientam os passos a serem se-guidos para que uma corporação administre sua ima-gem mercadológica. O terceiro artigo, de HerbertKnoll e Clint Tankersley (ref. 126), argumenta que oposicionamento de uma corporação corresponde àcombinação de sua visibilidade e de sua imagem e re-comenda as etapas de um programa para aprimorar oposicionamento da empresa.

a construção de uma imagem.Kotler (ref. 006)explica que a

empresa pode apresentar asseguintes situações típicas:

a. imagem subposicionada,quando o público só temuma vaga idéia da empresa;

b. imagem superposicionada,quando se transmite umaimagem limitada e focada;

c. imagem confusa, no caso dehaver mensagens ambíguas enão planejadas;

d. imagem duvidosa, quandonão merece crédito.

A conseqüência pode seruma postura não ética por par-te da empresa, no afã de encon-trar uma melhor imagem. Pas-sa-se a valorizar a manipulaçãoe a persuasão na comunicação.Uma obra clássica sobre o as-sunto é o trabalho de Packard

(ref. 032)que, lançado na década de 60, ainda provocapolêmica.

Esta questão ainda (refs. 124, 128 e 143) não estábem dimensionada. Calazans (ref. 002) indaga se opúblico não estaria exposto, sem defesa, às mensagenssubliminares da mídia. Estas estratégias distorcidas deconstrução de imagem têm como conseqüência oserros de posicionamento apontados por Kotler.

Essas ações empresariais caracterizadas pela inefi-cácia e não calcadas em qualquer conceituação teóricanão mais se justificam, pois dispõe-se, atualmente, deum grande referencial de experiências bem-sucedidasde programas de formação, alteração ou manutençãoda Imagem Corporativa, além de um quadro concei-tual teórico bem desenvolvido de modo a legitimartais programas.

De qualquer maneira o campo para pesquisas futu-ras, nesta área, deverá constituir-se no monitoramentodos programas de gerenciamento da Imagem Corpo-rativa, o qual terá por finalidade a identificação das ra-zões dos sucessos e insucessos obtidos nos citadosprogramas.

TEMAS CONSEQÜENTES E PONTOS PARA PESQUISA

A Imagem Corporativa é complexa. Muitasempresas acabam por definir não claramente suaprópria imagem em função de uma fraca estratégia decomunicação. Tentam significar tudo para todos.Nesse sentido, quanto maior a empresa, mais difícil é

PALAVRAS-CHAVE: Imagem, Imagem Corporativa, crença, atitude, estereótipos, valor, percepção, fatores de imagem, identi-dade corporativa, processo de mudança de imagem, gerenciamento da imagem, ética.

KEY WORDS: Image, Corporate Image, reputation, belief, attitude, stereotypes, value, perception, image factors, corporateidentity, image, change process, image management, ethics.

90

IMAGEM CORPORA TlVA - UMA VANTAGEM COMPETITIVA SUSTENTÁVEL

005. *KOTLER, Philip, ANDREASEN, Alan B.Strategic marketing for nonprofit organiza-tions. 4. ed. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1991. 644 p.

1990006. *KOTLER, Philip. Designing communi-cation and promotion-mix strategies. In:_---,_. Marketing management analy-sis, planning, implementation and control.7. ed. Englewood Cliffs: Prentice-Hall,1990. p, 569-71

007. *MILLER, Danny. From salesmen to drif-ters: the decoupling trajectory. In: --:- __The Icarus paradox: how exceptional compa-nies bring about their own downfall. NewVork: Harper, 1990. p. 133-40

008. NEIVA JR., Eduardo. Comunicação:teoria e prática social. São Paulo: Brasilien-se, 1990. 226 p.

009. OUNS, Wally. Corporate identity: ma-king business strategy visible through de-signo Boston: Harvard Business SchoolPress, 1990.224 p.

1989010. HENDON, Donald W. Customers. In:___ o Classic failures in product mar-keting: marketing principies violations andhow to avoid them. Lincolnwood: NTC,1989. p. 11-36

1987

REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS• Heraldo Vasconcellos - Bibliotecário

Supervisor do Serviço de ProcessosTécnicos da Biblioteca Karl A. Boe-decker da EAESP/FGV.

OBSERVAÇÕESA pesquisa foi realizada no

acervo da Biblioteca daEAESP/ FGV, e as referências fo-ram organizadas por categorias (li-vros e periódicos), e dentro dasquais as mesmas aparecem em or-dem cronológica decrescente e emordem alfabética dentro de cadaano. As referências precedidas deasterisco estão disponíveis noacervo da Bibliotecamediante Sis-tema de Empréstimo entre Biblio-tecas ou comutação bibliográfica(COMUT).

LIVROS

1993

001. SOUZA, Marcos Gouvêa de, NEMER,Artur. Marca e distribuição: desenvolvendodominação estratégica e vantagem compe-titiva no mercado global. São Paulo: Ma-kron Books, 1993. 238 p,

1992002. *CALAZANS, Flavio Mario de Alcânta-ra. Propaganda subliminar multimídia. SãoPaulo: Summus, 1992. 116 p,

003. PRATKANIS, Anthony, ARONSON, EI-liot. Age of propaganda: the everyday useand abuse of persuasion. New Vork: W.H.Freeman and Co., 1992. 299 p.

1991004. BARABBA, Vincent P., ZALTMAN, Ge-rald. Inteligência: como sabemos que sabe-mos. In: . A voz do mercado: avantagem competitiva através da utilizaçãocriativa das informações do mercado. SãoPaulo: Makron Books, 1991. p. 137-8

011. *BUZZEL, Robert D., GALE, Bradley T.The PIMS principIes: linking strategy toperformance. New Vork: Free Press, 1987.322 p,

012. *RIES, AI, TROUT, Jack. Posiciona-mento: como a mídia faz a sua cabeça. SãoPaulo: Pioneira, 1987. p. 4-7

1986013. *MORGAN, Gareth. Images of organi-zation. Beverly Hills: Sage Publications,1986.423 p.

1985014. *ROSS, Raymond S. Understandingpersuasion. 2. ed. Englewood Cliffs: Prenti-ce-Hall, 1985. 236 p,

1984015. *DICKSON, Douglas N. (ed.) Businessand its public. New Vork: John Wiley &Sons, 1984. 468 p.

1982016. L'IMAGE de I'entreprise. s.l.p., Uniondes Annonceurs, Janv. 1982. 123 p.

1976017. *ROKEACH, Milton. Organization andchange within value-attitude systems. In:___ o Belief, attitudes and values. SanFrancisco: Jossey-Bass, 1976. p, 157-59

1974018. *SILVA, Aldo Xavier da. A comunica-ção nos negócios. Rio de Janeiro: A Casado Livro Eldorado, 1974. 249 p,

019. *SKINNER, B.F. Perceiving. In:___ o About behaviourism. London:Jonathan Cape, 1974. p. 72-87

1973020. *ZIMBARDO, Philip, EBBESEN,E.B. In-fluência em atitudes e modificações decomportamento. São Paulo: Edgard Blu-cher, 1973. 163 p.

1971021. *ROGERS, Everett M. Communicationof innovations: a cross cultural approach.New Vork: Free Press, 1971. 476 p,

1970022. *BEM, Daryl J. The cognitive founda-tions of beliefs. In: . Beliets, atti-tudes and human aftairs. Belmont:Brooks/Cole, 1970. p. 4-12

1969023. *MILLER, George A. Información ymemoria. In: . Psicologia de laComunicacion. Buenos Aires: Editorial Pai-dos, 1969. p. 12-20

024. *PIAGET, Jean. Differences, similari-ties and possible filiations between thestructures of perception and those of intel-ligence. In: . The mechanisms ofperception. New Vork: Basic Books, 1969.p.283-293

1968025. *BETIlNGHAUS, Erwin P. Persuasivecommunication. New Vork: Holt, Rinehartand Winston, 1968. 308 p,

1967026. *EKSELL, Olle. Corporate design pro-grams. London: Studio Vista/New Vork:Reinhold Art Paperback, 1967. 95 p.

91

11~11PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

049. CLARK, Gary L., KAMINSKI, Peter F.,RINK, David R. Consumer complaints: ad-vice on how companies should respond ba-sed on an empirical study. Joumal of Con-sumer Marketing, Denville, v. 9, p. 5-14,Summer 1992.

1966027. *BRITT, Stewart Henderson. Consu-mer behavior and the behavioral sciences:theories and applications. New York: Wiley,1966.592 p.

1965028. *ZALTMAN, Gerald. Marketing: contri-butions from the behavioral sciences. NewYork: Harcourt, 1965. 163 p.

1964029. *CHESKIN, Louis. Porque que se com-pra: a pesquisa motivacional e sua aplica-ção. São Paulo: Pioneira, 1964. 268 p.

030. *DICHTER, Ernest. Handbook of con-sumer motivations. New York: McGraw-Hill, 1964. 486 p.

1961031. *BOULDING, Kenneth E. The image.Michigan: Ann Arbor Paperback, 1961. 175p.

1959032. *PACKARD, Vance. O processo daprofundidade. In: . A nova técni-ca de convencer. São Paulo: IBRASA,1959. p. 1-10

033. *RUESCH, J., KEES, W. Nonverbalcommunication: notes on the visual per-ception of human relations. Berkeley: Uni-versity of California Press, 1959. 205 p.

1958034. HERZOG, Herta. Behavioral scienceconcepts for analysing the consumer. Ber-keley: University of California, 1958. p. 33-37

1957035. FESTlNGER,Leon. A theory of cogniti-ve dissonance. Paio Alto: Stanford Univer-sity Press, 1957.

1953036. *HOWLAND, Carl Ivar, JANIS, IrvingL., KELLEY, Harold H. Communication andpersuasion: psychological studies of opl-nion change. New Haven: Yale UniversityPress, 1953. 315 p.

1949037. LI PPMANN, Walter. Public opinion.New York: Macmillan, 1949.

92

PERiÓDICOS1993038. *America's most admired corporations(11th annual ranking of corporate reputa-tions; cover story; special report). Fortune,New York, v. 127, n. 3, p. 44-80, Feb. 81993.

1992039. *BALLEN, Kate. America's most admi-red corporations (tenth annual corporatereputations survey). Fortune, New York, v.125, n. 3, p. 30-34+, Feb. 10 1992.

040. BARKLEY, William J., GREEN,Thad B.Safe landings for outplaced employees atAT&T (National Personnel Services Organi-zation division). Personnel Joumal, Boul-der, v. 71, n. 6, p. 144-5+, June 1992.

041. BIANCARDI, Raul J. Corporations candefeat deceit. Security Management, Ar-lington, v. 36, p. 72+, Nov. 1992.

042. BLACKSTON, Max. Observations: buil-ding brand equity by managing the brand'srelationships. Joumal of Advertising Re-search, New York, v. 32, n. 3, p. 79-83,May/June 1992.

043. BONNEY, Joseph. Five become one atRomar: Trailer Train, sister companies willoperate under single management, corpo-rate name (Romar Transportation SystemsInc.). American Shipper, Jacksonville, v.34, p.58,Jan. 1992.

044. BRUNELLI, Richard. Ayer gears up for30-million GM corporate image campaign.Mediaweek, Brewster, v. 2, p. 3, May 181992.

045. BUDD JR., John F. The myth of thecommunications cure. Public RelationsOuarterly, Rhinebeck, v. 37, p. 24-5, Sum-mer 1992.

046. *CAMINITI, Susan. The payoff from agood reputation. Fortune, New York, v.125, n. 2, p. 74-7, Feb. 10 1992.

047. CASEY, Donald. A company by anyother name. Across the Board, New York,v. 29, p. 56-7, June 1992.

048. CHIASSON, GaiJ. Nissan stepped intonew order (focus on customer satisfaction;Canada). Marketing (Maclean Hunter), To-ronto, v. 97, p. 14, Nov. 91992.

050. DI BENEDETIO, C. Anthony, TAMATE,Mariko, CHANDRAN, Rajan. Developingcreative advertising strategy for the Japa-nese marketplace. Joumal of AdvertisingResearch, New York, v. 32, n. 1, p. 39-48,Jan./Feb. 1992.

051. *ETTORRE, Barbara. Corporate iden-tity: names people play. Management Re-view, Saranac Lake, v. 81, n. 11, p. 6, Nov.1992.

052. FERNBERG, Patricia M. What's yourcommitment to facility management? (edi-torial). Modem Office Technology, Cleve-land, v. 37, p. 10, Dec. 1992.

053. GRAHAM, Marcus. On-hold recor-dings build your company's image. Tele-marketing, Norwalk, v. 11, p. 28-9, Aug.1992.

054. HAZEL, Debra. A company by anyother name (name changes among real es-tate firms linked to corporate A&M). ChainStore Age Executive with Shopping CenterAge, New York, v. 68, p. 68, Sept. 1992.

055. HEATON JR., Eugene E. Telephone re-search measures effectiveness of corporateadvertising. Public Relations Joumal, NewYork, v. 48, p. 31, Oct. 1992.

056. HEDDEN, Bob. Image is everything.Fueloil & Oil Heat, Fairfield, v. 51, p. 23-4,Apr. 1992.

057. HEMMING, Brian. Protecting yourimage: handle people with care in downsi-zing. Marketing (Maclean Hunter), Toronto,v. 97, p. 26, Feb.171992.

058. *HIGGINS, Richard B., Bannister,Brendan D. How corporate communicationof strategy affects share price. Long RangePlanning, Oxford, v. 25, n. 3, p. 27-35, Ju-ne 1992.

059. HOLLREISER, Eric. For Chrysler, thefuture is now (GM Europe's R. Eaton tosucceed L. lacocca as chairman). Ad-Week's Marketing Week, New York, v. 33,p. 20-1, Mar. 23 1992.

060. HUDSON, Jerry E. What image shouldwe project? Security Management, Arling-ton, v.36, p. 106+, Feb. 1992.

IMAGEM CORPORATIVA - UMA VANTAGEM COMPETITIVA SUSTENTÁVEL

074. MASKERY, Mary Ann. Toyota shufflesmanagers, touts kinder attitude. Automoti-ve News, Detroit, p. 6, Oct. 5 1992.

075. *MEAD, Tim. Selling at the top (role ofinformation managers in computer techno-logy purchasing decisions; editorial). Data-mation, Denver, v. 38, n. 6, p. 96, Mar. 151992.

076. MEDCALF, Laura. CEOs who sell: cor-porate bosses lend a new face to brand ad-vertising (Canada). Marketing (MacleanHunter), Toronto, v. 97, p. 1+, Jan. 131992.

077. MELlA, Marilyn. New banking namesbuild a better image (savings institutions'corporate identity programs). Savings Ins-titutions, Chicago, v. 113, p. 47, Nov. 1992.

078. NATIELLO, Robert A. Your reputationis money (image building). Real Estate To-day, Chicago, v. 25, p. 29-32, Nov./Dec.1992.

079. NAUMANN, Earl. Ten easy ways to 10-se your customer's trust. Business Hori-zons, Greenwich, v. 35, n. 5, p, 30-4,Sept./Oct. 1992.

080. New names for widened horizons(bank name changes linked to M&A andrestructuring). Mergers & Acquisitions,Philadelphia, v. 26, p. 35, May/June 1992.

081. OTTERBOURG, Robert K. Managingthe annual reporto Public Relations Journa/,New York, V. 48, p. 24, Aug. 1992.

082. *PESMEN, Sandra. Marriott reapsmarketing benefits from corporate split.Business Marketing, Chicago, V. 77, n. 11,p. 28, Nov. 1992.

083. PETTIJOHN, Linda S., Mellott, Dou-glas W., Pettijohn, Charles E. The relations-hip between retailer image and brand ima-ge. Psycnotoçy & Marketing, New York, V.9, p. 311-28, July/Aug. 1992.

084. *POLLACK, John. Iberia eyes Ameri-cas: Spanish airline expands with Miamihub (positioning itself as European air car-rier to Central and South America). Adverti-sing Age, Chicago, V. 63, p. 114, Apr. 271992. (supp. Advertising Age Internatio-nal).

061. HUHN, Mary. AT&T plans big cam-paign to change its corporate image. Me-diaweek, Brewster, V. 2, p. 4, May 251992.

062. *JABEN, Jan. The Olympic incentive(business-to-business marketing). Bust-ness Marketing, Chicago, V. 77, n. 1, p. 25,Jan.1992.

063. *Japan Inc. gives at the office. Fortu-ne, New York, V. 125, n. 5, p. 18, Mar. 91992.

064. * JOHNSON, Bradley. Nestle unifiesimage (corporate ad campaign). Adverti-sing Age, Chicago, V. 63, p. 3+, Oct. 261992.

065. JOHNSON, Richard. RX-7's Kobayaka-wa tackles Mazda image (general managerof corporate communications division). Au-tomotive News, Detroit, p. 8, Aug. 24 1992.

066. LAMARRE, Daniel. Keep humans cen-tre stage (communications surroundingcorporate shutdowns). Marketing (MacleanHunter), Toronto, V. 97, p. 28, Feb. 171992.

067. LAMONS, Bob. If you don't care aboutyour company image, no one will. Marke-ting News, Chicago, V. 26, p. 13, June 81992.

068. LEFTON, Terry, Ad hike to fuel firstimage blitz (Epson America). Brandweek,New York, V. 33, p, 2, Oct. 5 1992.

069. . AT&T sets out to changeits look (huge image campaign set for early1993). AdWeek's Marketing Week, NewYork, V. 33, p. 5, May 25 1992.

070. . Band tour set for next year(MasterCard College Music Tour). Brand-week, New York, V. 33, p. 4, Nov. 23 1992.

071. . Ma Bell faces up to her ge-neration gap (AT&T's campaign to youngadults will position it as high-tech innova-tion leader). AdWeek's Marketing Week,New York, V. 33, p. 18-19, June 22 1992.

072. *LEVINE, Joshua. Think New Zealand(government uses a new logo to harpen itsimage). Forbes, New York, V. 149, n. 12, p,74, June 8 1992.

073. Logo updates Ethan Allen: identityprogram gives company new image. GhainStore Age Executive with Shopping GenterAge, New York, V. 68, p. 88+, July 1992.

085. POLLOCK, James. Sport stars' powerboosts corporate images (Canada). Marke-ting (Maclean Hunter), Toronto, V. 97, p.15+, Nov. 30 1992.

086. Promotion marketing (special report).Marketing (Maclean Hunter), Toronto, v.97, p. 15-25, Nov. 30 1992.

087. Publicity: good company, bad industry(improving an industry's image). Inc.,Boulder, v. 14, n. 10, p. 29, Oct. 1992.

088. *The rabbit grows up (C. Hefner'sPlayboy Enterprises). Forbes, New York, v.149, p. 122+, Feb. 71992.

089. SANYO holds first Asian CorporateCommunications Conference. Japan 21st,New York, V. 37, p, 19-20, Oct. 1992.

090. SCHLOSSBERG, Howard. Cash-strap-ped groups dial AT&T to ring up corporatesponsorships. Marketing News, Chicago, v.26, p. 7, Apr. 13 1992.

091. *SKEEL, Shirley. The identity problem(corporate image specialists; Britain). Ma-nagement Today, London, p. 54-9, Aug.1992.

092. SPAETH, Tony. Corporate identity: awatershed year? (1991). Across the Board,New York, V. 29, p. 57-8, Jan./Feb. 1992.

093. TEIXEIRA, Diogo B., ZISKIN, JosephW. The bank technology tidal wave (targe-ted at improving customer service). Ban-kers Month/y, New York, V. 109, p. 34-6,Nov.1992.

094. THOMLlSON, Bryan M. Environmentalconsumerism must meet needs of corpo-rate stakeholders. Marketing News, Chica-go, V. 26, p. 12, Apr. 27 1992.

095. VAN RIEL, C. B. M. Corporate com-munication in European financiai institu-tions. Pub/ic Relations Review, SilverSprings, V. 18, p, 161-75, Summer 1992.

096. *The vision thing (becoming a visio-nary company). The Economist, London, v.321, n. 7732, p. 75, Nov. 9 1991.

097. *WENTZ, Laurel. Japan rethinks bran-ding in Europe. Advertising Age, Chicago,V. 63, p, S1-S2+, July 13 1992.

098. WILKINS, Mira. The neglected intangi-ble asset: the influence of the trade markon the rise of the modern corporation. Bu-siness History, London, v. 34, p. 66-95,Jan.1992.

099. WOODSIDE, Arch G., Trappey 3D.,Randolph J. Finding out why customersshop your store and buy your brand: auto-matic cognitive processing models of pri-mary choice. Journal of Advertising Re-search, New York, V. 32, n. 6, p. 59-78,Nov./Dec. 1992.

93

i1~/JPESQUISA BIBLIOGRÁFICA

124. KEKST, Gershon, FREITAG, Michael.Passing the public scrutiny test (preparingfor public support in times of crisis). PublicRelations Quarterly, Rhinebeck, v. 36, p. 7-8, Fali 1991.

1991

100. Bankers Trust sheds its stodgy imageas private bank woos the new-money set.Bank Marketing, Chicago, v. 23, p. 41, June1991.

101. *BARICH, Howard, Kotler, Philip. Aframework for marketing image manage-ment. Sloan Management Review, Knoxvil-le, v. 32, n. 2, p. 94-104, Winter 1991.

102. BERRY, Jon. For Citibank, the cake-walk is finally over (downsizing to fit toughtimes). AdWeek's Marketing Week, NewYork, v. 32, p. 4-5, Jan. 1 1991.

103. Brooks Brothers trying to shed stuffyimage. Marketing News, Chicago, v. 25, p.18, Mar. 181991.

104. *CAIAFA, Michael A. How an exhibitcan help fashion a corporate image (ImaraResearch Corp.'s introduction of imagemanagement software at PC Expo in N.Y.).Business Marketing, Chicago, v. 76, n. 6, p.T14, June 1991.

105. Can anyone copy this Xerox move?(OocuTech Production Publisher electronicdocument processing). Industry Week, Cle-veland, v. 240, p. 29-30, Feb. 18 1991.

106. CARTY, Peter. Patronage in the publiceye (accounting firms' sponsorship of thearts; Britain). Accountancy, London, v. 107,p. 74-5, Apri11991.

107. COLLlNS, James C., PORRAS, Jerry I.Organizational vision and visionary organi-zations. California Management Review,Berkeley, v. 34, n. 1, p. 30-52, Fali 1991.

108. OANN, Simon. Success hinges oncommunications (market and public per-ceptions of the organization). Marketing(Maclean Hunter), Toronto, v. 96, p. 17,May 201991.

109. *OAVIS, Joel J. A blueprint for greenmarketing. Journal of Business Strategy,Boston, v. 12, n. 4, p. 14-17, July/Aug.1991.

110. OOOOS, William B. In search of value:how price and store name information in-fluence buyers' product perceptions. Jour-nal of Consumer Marketing, Oenville, v. 8,p. 15-24, Spring 1991.

111. *OOOOS, William B., MONROE, KentB., GREWAL, Ohruv. Effects of price,brand, and store information on buyers'product evaluations. Journal of MarketingResearch, Chicago, v. 28, n. 3, p. 307-19,Aug.1991.

94

112. *OONATON, scott. Revitalizing theimage of Hearst: Bahrenburg's Magazinestrategy keys in on corporate ad sales,marketing (interview with Hearst Magazi-nes pres.). Advertising Age, Chicago, v. 62,p. 20, Feb. 181991.

113. *OUnON, Jane E., OUKERICH, JanetM. Keeping an eye on the mirror: imageand identity in organizational adaptation(Port Authority of New York and New Jer-sey and the homeless). Academy of Mana-gement Journal, Ada, v. 34, n. 3, p. 517-54,Sept. 1991.

114. FEINBERG, Mark. Japanese compa-nies yen to be corporate good guys (Japa-nese companies in U.S.). Business and So-ciety Review, Stroudsburg, v. 77, p. 9-15,Spring 1991.

115. *FISHER, Christy. Penney's pinching:Bozell effort returns retailer to value posi-tion (corporate image campaign). Adverti-sing Age, Chicago, v. 62, p. 42, Sept. 21991.

116. FOOOR, George M. Atlantic-Tracyimage reflects quality. Industrial Distribu-tion, Oenver, v. 80, p. 39-40+, Oct. 1991.

117. FOSTER, Peter. How deep are theirpockets? (Olympia & York). Canadian Busi-ness, Toronto, v. 64, p. 38-40+, Oct. 1991.

118. *GIOIA, Oennis A., Chittipeddi, Kumar.Sensemaking and sensegiving in strategicchange initiation (public university). Strate-gic Management Journal, Sussex, v. 12, n.6, p. 433-48, Sept. 1991.

119. GRIFFIN, George. Advertising: morethan meets the eye. Graphic Arts Monthly,New York, v. 63, p. 142-4+, Aug. 1991.

120. HACKNEY, Holt. Changing image: thePostal Service bets on the Olympics to ex-pand markets and to make money. Finan-ciaI World, New York, v. 160, p. 48-9, Jan.221991.

121. HICKS, Jennifer. Corporate makeover(identity overhaul and advertising; PIPPrinting). American Printer, Chicago, v.207, p. 46-8, May 1991.

122. HILL, Timothy H. Marketing strate-gies: when less is more. Small BusinessReports, Monterey, v. 16, p. 12-15, May1991.

123. IYER, Easwar S., OEBEVEC, Kathleen.Origin of rumor and tone of message in ru-mor quelling strategies. Psychology & Mar-keting, New York, v. 8, p. 161-75, Fali1991.

125. KING, Stephen. Brand-building in the1990s (service based company brands).Journal of Consumer Marketing, Oenville,v. 8, p. 43-52, Fali 1991.

126. KNOLL JR., Herbert E., TANKERSLEY,Clint B. Your people can't sell if they look Ii-ke hell. Sales and Marketing Management,Southeastern, v. 143, n. 3, p. 73-5, Mar.1991.

127. o Building a better image(corporate positioning). Sales and Marke-ting Management, Southeastern, V. 143, n.2, p. 70-3+, Feb. 1991.

128. LABAR, Gregg. Citizen Carbide?(Union Carbide aims to be leader in safetyand environmental performance). Occupa-tional Hazards, Cleveland, V. 53, p. 33-5+,Nov.1991.

129. *LAWRENCE, Jennifer, HORTON, Cle-veland. British Air talks to northwest: allian-ce would give flight to global carrier. Ad-vertising Age, Chicago, V. 62, p. 1+, Oct. 141991.

130. LUBLlNER, Murray J. The age oftransnational identity (corporate identity).Public Relations Quarterly, Rhinebeck, V.36, p. 23-4, Winter 1991/1992.

131. . Corporate 10 polícies needoverhaul for '90s. Marketing News, Chica-go, V. 25, p. 4+, Oct. 28 1991.

132. MCKENNA, Joseph F. What's yoursign? Global markets place a renewed em-phasis on the need for a solid corporateidentity. Industry Week, Cleveland, V. 240,p. 27-8, Feb. 41991.

133. MORRIS, George M. Bankers use pu-blic relations as survival strategy (badpress has hurt industry's image). PublicRelations Journal, New York, V. 47, p. 7+,Sept. 1991.

134. O'KEEFE,William F. API's O'Keefe: en-vironment still top issue for U.S. industry(comment). Oil & Gas Journal, Tulsa, V. 89,p. 140-1, May 6 1991.

135. PATRICK, Ken L. Effluent monstersbad for industry image (O. Seltzer's novelProphecy distorts public perception of pa-per industry). Pulp & Paper, San Francisco,V. 65, p. 7, Feb. 1991.

IMAGEM CORPORATIVA - UMA VANTAGEM COMPETITIVA SUSTENTÁVEL

148. TOMLlNSON, William H., Paulson,Steven K., Arai, Foji. Company identity,quality improvement, and labor-manage-ment relations in Danish, Italian, Japanese,Scottish, and U.S. firms. National Producti-vity Review, New York, v. 10, p. 129-44,Spring 1991.

149. VOGL, A. J. Corporate identity: do wehave it ali wrong? (interview with designconsultant W. Olins). Across the Board,New York, v. 28, p. 29-34, Mar. 1991.

150. WARNER, Fara. What's happening atDel Monte Foods? (departure of marketingVP G. Pace). AdWeek's Marketing Week,NewYork, v. 32, Nov.181991.

151. WEINSTEIN, Steve. Image is reality(strong image is key to supermarket sue-cess). Progressive Grocer, Stamford, v. 70,p. 31-4, June 1991.

152. WILSON, Marianne. Sears bets its fu-ture on updated design: retailer tries totempt customers with new image, mer-chandise mixo Ghain Store Age Executivewith Shopping Genter Age, New York, V.67, p, 64-6, Oct. 1991.

153. *WOUDHUYSEN, James. Making aclear impressiono Management Today, Lon-don, p. 115, Mar. 1991.

154. ZACK, Jeffrey. The hullabaloo overboycott ballyhoo (INFACT boycott againstGE). Business and Society Review,Stroudsburg, V. 78, p. 9-15, Summer 1991.

1990

155. BADARACCO, Claire. Publicity andmodern influence. Public Relations Review,Silver Springs, V. 16, p. 5-18, Fali 1990.

156. *BROWN, Paul B. Image building (R.Vernon, owner of West Point Market). Inc.,Boulder, V. 12, n. 12, p. 164+, Dec. 1990.

157. *BUTLER, Daniel. A deeper shade ofgreen. Management Today, London, p. 74-9, June 1990.

158. BUTTER, Stan. CIL changeover spurspositive image campaign (Canadian Indus-tries Ltd.'s restructuring and acquisition byImperial Chemical Industries). Marketing(Maclean Hunter), Toronto, V. 95, p. 21+,Nov.261990.

159. COLFORD,Steven W. Bozell's Bell ta-kes 2nd term at AAF (American AdvertisingFederation chairman D. Bell). AdvertisingAge, Chicago, V. 61, p. 53, June 11 1990.

136. . Effluent monsters bad forindustry image. Pulp & Paper, San Francis-co, V. 65, p. 7, Mar. 1991.

137. Presenting multiple images (A&P andMetroMarkets supermarkets). ProgressiveGrocer, Stamford, V. 70, p. 33, June 1991.

138. ROSENDAHL, Iris. No maybes! lt'sMaybelline's time for brand changes. DrugTopics, Oradell, V. 135, p. 62, Oct. 14 1991.

139. *SCHROEDER, Michael, KAPSTEIN,Jonathan. Charity doesn't begin at homeanymore (multinationals' philanthropy).Business Week, New York, n. 3192-522, p,43, Feb. 25 1991.

140. *SERAFIN, Raymond, HORTON, Cleve-land. Safety themes aim at boomers: autoads follow Volvo, Chrysler lead. AdvertisingAge, Chicago, V. 62, p, 1+, June 3 1991.

141. SHELL, Adam. Designing messages:how annual reports reflect your image. Pu-blic Relations Journal, New York, V. 47, p,14-17, Oct. 1991.

142. *SKORPEN, Erling. Images of the envi-ronment in corporate America. Journal ofBusiness Ethics, Guelph, V. 10, n. 9, p.687-97, Sept. 1991.

143. SMALL, William J. Exxon Valdez: howto spend billions and still get a black eye(portrayal in the mass media). Public Rela-tions Review, Silver Springs, V. 17, p. 9-25,Spring 1991.

144. *SPROUT, Alison L. America's mostadmired corporations (ninth annual corpo-rate reputations survey). Fortune, NewYork, V. 123, n. 3, p, 38-42, Feb. 111991.

145. *STEENKAMP, Jan-Benedict E. M.,Wedel, Michel. Segmenting retail marketson store image using a consumer-basedmethodology (fuzzy clusterwise regressionanalysis). Journal of Retailing, New York, V.67, n. 3, p. 300-20, Fali 1991.

146. STERNBERG, Ron. Making up a faceto fit (corporate identity programs in Ja-pan). Asian Business, New York, V. 27, p.55-6, Apri11991.

147. SUBRAMANIAN, Dilip. French tobaccocompany polishes its image (Seita). Marke-ting (Maclean Hunter), Toronto, V. 96, p.34, Sept. 16 1991.

160. *COLLlNS, Ray, MAGID, Renee Y.Work and family: how managers can makea difference. Personnel, Saranac Lake, V.67, n. 7, p, 14-19, July 1990.

161. *EISENHART, Tom. There's gold inthat garbage! (recycled product marke-ting). Business Marketing, Chicago, V. 75,n. 11, p. 20-2+, Nov. 1990.

162. *FOMBRUN, Charles, SHANLEY, Mark.What's in a name? Reputation building andcorporate strategy. Academy of Manage-ment Journal, Ada, V. 33, n. 2, p, 233-58,June 1990.

163. FUSCO,Mary Ann Castronovo. Increa-sing numbers of employers are learningthat helping employees with preretirementplanning makes good business sense. Em-ployment Relations Today, New York, V.17, p. 165-8, Summer 1990.

164. GREY, Ronald J., GELFOND, Peter.Corporate culture & Canada's internationalcompetitiveness. The Ganadian BusinessReview, Ottawa, V. 17, p. 21-5, Winter1990.

165. GROSS, Amy E. How Popeyes andReebok confronted product rumors. Ad-Week's Marketing Week, New York, V. 31,p. 27+, Oct. 22 1990.

166. HORTON, Cleveland. Daihatsu: small,proud of it (corporate image campaign).Advertising Age, Chicago, V. 61, p, 24, Nov.51990.

167. . Mitsubishi's image is up-wardly mobile (brand-building ad campaigntargeting affluent market). Advertising Age,Chicago, V. 61, p, 2, Sept. 3 1990.

168. *IBM: ali the world's an executive suite(telecommunications division headquartersmoves to London). The Economist, Lon-don, V. 317, n. 7684, p. 76-7, Dec. 81990.

169. *JARLEY, Paul, MARANTO, Cheryl L.Union corporate campaigns: an assess-ment. Industrial and Labor Relations Re-view, Ithaca, V. 43, n. 5, p. 505-24, July1990.

170. *KAPP, Sue. The man behind the cor-porate voice (interview with Siegel & Gale'sA. Siegel). Business Marketing, Chicago, v.75, n. 11, p. 82+, Nov. 1990.

95

i1~lJPESQUISA BIBLIOGRÁFICA

195. GARFIELO, Bob. Cliches endow IBMwith corporate soul (corporate image ads).Advertising Age, Chicago, v. 60, p. 86, May1 1989.

171. KING, Gail. Guilty until proven inno-cent (Cincinnati Bell's defamation suit vs.L. Gates and R. Oraise). Across the Board,New York, v. 27, p. 40-7, Nov. 1990.

172. LAKE, David. Morita's secret weapon(Sony chairman turns to consultant S. Mu-nekata for advice). Asian Business, NewYork, v. 26, p. 6, Oct. 1990.

173. *Leaders of the most admired (eighthannual corporate reputations survey). For-tune, New York, v. 121, n. 3, p. 22-28, Jan.291990.

174. *LEVY, Liz. Brand aid for Britain (cor-porate ad expenditures). Management To-day, London, p. 101-4, Sept. 1990.

175. *LOUVIERE, Jordan J., JOHNSON, Ri-chard O. Reliability and validity of thebrand-anchored conjoint approach to mea-suring retailer images. Journal of Retailing,New York, v. 66, n. 4, p. 359-82, Winter1990.

176. MARKEN, G. A. Corporate image-weali have one, but few work to protect andproject it. Public Relations Duarterly, Rhi-nebeck, v. 35, p. 21-3, Spring 1990.

177. MARNEY, Jo. Visibility: the key to pu-blic acceptance (corporate image adverti-sing). Marketing (Maclean Hunter), Toron-to, v. 95, p. 8, June 11 1990.

178. MILLER, Cheryl O. Building a corpora-te 10. Black Enterprise, Harlan, v. 20, p.295-6+, June 1990.

179. MOORE, Michael. Compensation (CEOwealth and anticorporate sentiment). Busi-ness Month, New York, v. 136, p. 36-7,Oct. 1990.

180. NELMS, Oouglas. Changing imagescan mean changing fortunes (airline iden-tity and image including painted logos onaircraft). Air Transport World, Cleveland, v.27, p. 70-2+, Oct. 1990.

181. *PARRY, John. PR's buli market. In-ternational Management (Europe edition),Berkshire, v. 45, n. 9, p. 50-3, Oct. 1990.

182. PAUL, Karen. Kodak's picture-perfectPR (failure to report chemical spills). Busi-ness and Society Review, Stroudsburg, v.75, p. 15-19, Fali 1990.

183. Public rádio gears up for recession.Broadcasting, Washington, v. 119, p. 36,Nov.1990.

96

184. RIDOELI, Ken. Logging firm bids forbetter image in B.C. (MacMillan Bloedel'scorporate image campaign; British Colurn-bia). Marketing (Maclean Hunter), Toronto,v. 95, p. 7, Oct. 81990.

185. RUBIN, Maureen. Threat to corporateimage advertising left unresolved (judge'sban on Northrop ads to preserve juror'simpartiality). Public Relations Journal, NewYork, v. 46, p. 37+, Sept. 1990.

186. SERAFIN, Raymond, HORTON, Cleve-land. Oetroit's goal: quick image change(corporate campaigns from General Motorsand Chrysler). Advertising Age, Chicago, v.61, p. 20-1, May 211990.

187. *SMITH, Patrick J. How to presentyour firm to the world. Journal of BusinessStrategy, Boston, v. 11, n. 1, p. 32-6,Jan./Feb. 1990.

188. *SMITH, Sarah. America's most admi-red corporations (8th annual corporate re-putations survey). Fortune, New York, v.121, n. 3, p. 30-42+, Jan. 29 1990.

189. SNYOER, Adam. Japan fights back(countermarketing strategy that relies oncorporate advertising and local philanth-ropy). AdWeek's Marketing Week, NewYork, v. 31, p. 24-5+, Oec. 3 1990.

190. SROOES,James. Corporations disco-ver it's good to be good (ethics). Businessand Society Review, Stroudsburg, v. 74, p.57-60, Summer 1990.

191. THOMAS, Tom E. Plum Creek's chain-saw massacre (timber company is ripe forregulation). Business and Society Review,Stroudsburg, v. 75, p. 43-7, Fali 1990.

192. TOWNSENO, Bickley. Cashing in oncorporate identity (interview with Lippincott& Margulies' chairman and CEOC. Chajet).American Demographics, Boulder, v. 12, p.42-3, July 1990.

193. WHITTEMORE, Meg. Looking good,selling better (redesigning your firm's pac-kages or corporate identity). Nation's Busi-ness, Washington, v. 78, p. 42-3, May1990.

1989

194. *BERTRANO, Kate. U.S. products ranklower in Europe study (corporate imagestudy). Business Marketing, Chicago, v. 74,n. 9, p. 33, Sept. 1989.

196. HIGGINS, Kevin T. Company changesname to shed an undeserved image as pol-luter (Fluorocarbon Co.). Marketing News,Chicago, v. 23, p. 5, Oct. 9 1989.

197. HOOK, Sallie. Remember location, 10-cation, location? Forget it, now it's image,image, image. Marketing News, Chicago, v.23, p. 3, Oec. 4 1989.

198. HUME, Scott. A new personality: Bur-ger King cozies up to consumers. Adverti-sing Age, Chicago, v. 60, p. 1+, Oct. 21989.

199. LEVIN, Gary. Rebuilding an identity:Rosenshine returns to run BBOO and solveits problem of emotion. Advertising Age,Chicago, v. 60, p. 41, May 1 1989.

200. *SARVIS, Michael J. What to look forin a new office facility. Journal of BusinessStrategy, Boston, v. 10, n. 4, p. 10-14,July/August 1989.

1988

201. *FRASCA, Ralph, SCHNEIOER, Mary.Press relations: a 14-point plan for enhan-cing the public image of health care institu-tions. Health Care Management Review,Gaithersburg, v. 13, n. 4, p. 49-57, Fali1988.

202. HORTON, Cleveland. Nissan ads getreal: new "human race" drive tries to cor-rect mistakes (corporate image ad byChiaVOay). Advertising Age, Chicago, v. 59,p. 1+, Oct. 3 1988.

203. *PANITZ, Eric. Oistributor image andmarketing strategy. Industrial MarketingManagement, New York, v. 17, n. 4, p.315-23, Nov. 1988.

204. *ZIMMER, Mary R., Golden, Linda L.Impressions of retail stores: a contentanalysis of consumer images. Journal ofRetailing, New York, v. 64, n. 3, p, 265-93,Fali 1988. O