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' I ...yKS! !>; ' - ( *' >yf'l m ¦ twirijinnr-MBMiMi^^*w»>»g»y- . ..^-w,y.... -^..^^^y 1878—ANNO "VP-íT" fi""*' ÁSSIGNATUHAS CnpiUl c Piovincle» ({.mui) 15«O0C rtra a Caplia! «ftmcnla (lrimt)ttlre) 4JM0 Numero do dia 40 rs, ^¦^Sí^^SS^p 0RGÂ0 D0S INTERESSES DO COMMERCIO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIA sejam publicados, •»¦ SABBADO 10 ÜtE MARÇO PtibllcaçOtt» (linha) SH>n AnnuooloiflOO Numero do dia 40 rs, Ab n83ignatura3 terminam ínvaiia- velmento ém Mtirço, Junho, Sétóíbbfa e Dezembro IM COMPLETA KEUTRALIRADR NA LUTA DOS PAHTID08 POLÍTICOS "M" -"IlUlf .i.l , ii i | i|i jiiil i iiiiii II » l «| | ,i « Aadmiiiistruçaodas colônias, diz quo furam M ugentos du Con- federação Argentina, que s«du- ziram Ori russos o. os con venceram P GI.OBO ¦H itlo de Janeiro. .'..i' ">.' a,' i f ü ii im n O serviço da colonlsaç&o Depois de trintu o lautos annos de ensaios o experiências; depois de muitos milhOe* despendidos, está a questflo de colonisaçao, entre nós, no mesmo que quando se começou a dar impulso a este strviço; e no estrangeiro se tem u convicc.no de que nfto ha terra americana onde o immi- grante encontre mais desventu- ras, passe por maiores decepções, ti soffra mais injustiças do que aqui. E uo emtanto é mister reco- nhecer, que todos os ministros seoccuparum activamente de se- inelhaute assumpto, e se esfor- çaram, com mais uu menos iutel- ligencia, para encaminhar do modo mais conveniente tao im- portante ramo de serviço publico; apezar porém de toda a boa von- tade d'elles, e do numeroso exer- cito de funecionarios, que se creou para tratar das colônias, cada dia se váe enraizando mais na opiuiao publica da Europa, a con- vicçfio de que o governo do Bra- sil mio cumpre os contractos ce- lebrados pelos seus agentes com os immigrantes, eque é preciso tomar medidas tendentes a im- pedir a immigração para o nosso paiz. A imprensa europea mais acre- ditada, nos hostilisa abertaraen- te, e em todos os tons, de todas as maneiras, faz propaganda dis- suadindo os seus roucid.ulaos a emigrarem para o Brasil. Do ordinário mal informada so- bre as cousas do nosso paiz, nao se limita a dizer a verdade, e commette erros e faz apreciações1 falsas sobre as nossas cousas,que nos prejudicara grandemente, sem que haja em o nosso corpo diplomático na Europa, quem se ao trabalho de, a bem do paiz, restabelecera verdade dos factos. E' da Itália, que nos tem vin- do ulimamente maior numero de immigrantes; é onde se faz hoje maior guerra a vinda d'olles para cá, e a dizer verdade, triste ó que em muitos pontos tem oo queixosos razão. A Itália, um dos mais acredi- tados jornaes de Roma, deu ul- timamente alguns trechos de uma carta escripta d'aqui sobre a situação dos colonos no Brasil. Eis o que se lia alli: •« Como lhe dizia na minha ul- tima carta, é hoje impossivei so- correr os desgraçados colonos do interior, um comboio que partio á dias, nfio conseguio chegar ao seu destino; animaes que le- ¦ vavara as cargas morreram no caminho; quanto aos homens, tiveram a maior dificuldade para voltar ao logar de onde tinham partido. «Chegou agora a vez dos russos que querem sahirdifini ti vãmente das colônias. Effectivamento abandonaram em massa as terras onde estavam estabelecidos e seguiram para Porto-Alegre pé- dindo que os deixassem partir; porém, como pelos contractos, sao obrigados a reembolsar o'governo dos adiautament9S feitos, a ad- ministraçao nao quer annuir aquelle pedido. Dequemaneiia acabará isto?... A questão nao é de fácil solução. de que devem deixar o Brasil, lhes olferecendo terras e dinheiro uns mais vantajosas condições. Tudo isto ó possível; parece que os Italianos estilo no mesmo caso. Os colonos queixam-se de que foram enganados; que se nao tera cumprido uma das promessas que se lhes fez. O que haverá do verdade em tudo isto V... «Poreinquauto ainda nao seco- nhece a verdade sobre as causas reae* do descontentamento dos colonos russos e italianos ; o quo ha de certo, é que a administra- çao colonial, tal como está orga- nisada, nao prestará nunca ser- viços sérios, e se nao fôr refor- mada dando-se-lhe outras bases, a immigração para o Brasil, rece- berá um golpe tremendo. Tomem muito cuidado os agricultores italianos I... Antes de subirem da Itália, pensem bem uo futuro que os aguarda no Brasil. Em caso algum venham para sem recursos. « Acredito qne o governo ita- liano, nao ignora haver em Ge- nova um agente do governo bra- sileiro encarregado do embarque dos iramigrantes (dizem ser um homem de bem.) « W fiscalisado usio agente ? « conta ao governo italiano de suas operações ?..íV . « E' preciso que o governo ita- liano saiba, uma vez por todas, que os immigrantes italianos sao tratados a bordo dos navios (mi- cionaes ou estrangeiros) e mesmo em terra, quando desembarcam, como coolies çhinezes, e basta dizer isto. » O governo francez recebeu con- vite- do gabinete de Baint-James nor despacho 8 do Peveiro ul- tiniu.pnrn mandar também alguns vasos de guerra aos Dardanellos. No mesmo dia o ministro dos negócios estrangeiros da repu- blica apresentou uma recursa cortez, participando, que aguar- daria o exemplo dus outras po- tencias. ¦ " 11 ii i . in il>'i i » i « mi ii' i'1'M'ii Ante-hontem, nu Praça de D. Pedro II,foram accoumiettidoa de ataques dois individuos, um doa quaes falleceu em caminho, quando eram condusidos para o hospital da Misericórdia, o ca- da ver foi recolhido ao necrotério. ESClflPTORIO E REDACÇAO - RUA NOVA DO OUVIUOIl N. Mil, l,„.1'"J -.> "" O anno de 1877 foi som duvi- da o mais atormentado am rela- ü valor do guano,rico estrume, iu.portudo do Perúpora a Ingln- terra, uo anno passado, importou em lib. l.lltí.GOl.eeictt de 10 mil contos. WOTIGIAS DIVERSAS Pelo ministério do império foi pro rogada a abertura das aulas da Academia de Medicina e da Escola Polytechnica para o dia 1.° de Abril. Está aberto por 60 dias o con- curso para o logar de 1.» offl- ciai de tabellião do município do Bananal. Os nossos collegas da Gazeta de Noticias publicaram hontem o seguinte: « Consta-nos que o funceio- nario competente, examinando os depósitos de agua de que, se abastece a cidade, chegara à triste convicção de que a agua que se tem consumido estes dias era a desses depósitos, cujo nivel baixava- sensivelmente por nao os alimentarem os mananciaes, e que a continuarem as cousas neste estado de secca em breve nos veríamos em sérios emba- raços. « A' vista de tüo afflictiva perspectiva, esse "digno funceio nario tem procurado dar prompto remédio ao mal, tomando pro videncias em cuja efflcàcia 7 perrnittido esperar. » . O eloqüente .tribuno Emilio Castelar fez um brilhante disT curso no senado hespanhol res- pendendo a falia au throno. Falla-se em Lisboa que o duque de Gênova, encarregado pelo rei de Itália do notificar officialmente ao rei de Portugal o accesso de seu cunhado ao throno, deter- se-hu em Madrid alguns dias, quando regresse para saudar ò rei D. Affonso e sua esposa.' Por esto rem em exercícios de capoeirngem, na rua do Ouvidor, foram rtnte-hontem presos Eduar- do Ferreira da Costa, Braz Luiz Loao e João Pereira de Fa- nas, Foi designado para ü cargo de representante de -"Hespanha ,era Portugal o duque de Tetuam, ministro de Hespanha em Vienna d'Austria. A rainha Victoria endereçou ao imperador Guilherme uma missiva instante, para que inter- pozesse os seus bons officios no intuito de evitar um conflicto, sendo o príncipe de Galles, que foi assistir em Berlim ao enlace de uma princeza germânica, o portador da epístola?' Foi dispensado' o tenente re- formado do exercito Josó Alves de Souza, do logar de eucarre- gado do deposito de artigos bel- licos da provincia das Alagoas. Foram nomeados: Encarregado do referido dopo- sito o alferes, também reformado, Francisco Martinho de Cam- pos. . Amanuense da secretaria de estado dos negócios da guerra, na conformidade do disposto no art. 240 § unico, do regulamento approvadò pelo decreto n. 4,156 de 17 de Abril de 1868, o ama- nuense da pagadoria das tropas da corte Manoel Vaz de Barros. Foi recolhido á casa dos ex- postas um recemnascido de côr branca, que foi encontrado atraz da porta do corredor do sobrado n. 187 da rua d'Ajuda. Concedeu-se licença ao capitão reformado Joaquim Craveiro de para. residir na provincia de Matto-G rosso.\uih, Era 13 de Março foram arbi- tradas as seguintes ajudas de custo. , . .;v> ¦......;.! De 500$, ao chefe de policia do Pará bacharel Ventura José de Freitas Albuquerque. De 1:00.0$, ¦ ao do Amazonas^ bacharel Josó Jorge de Carva- lhal. ¦ ——¦——'j Foi prorogada, por um anno, a licemça concedida ao coronel reformado da guarda nacional da côrtó, José Gomes de Oliveira para trataa de sua saude na Eu- ropa. Por aviso de 12 do corrente mez,foi nomeado ó 1.° tenente José Rodrigues de Abreu para exercer o logar de secretario e ajudante de ordens do commando da fio- tilha estacionada na provincia do Amazonas. Hoje serão chamados a exame oral na faculdade de medicina, os seguintes alumnos do 2.° anno medico : Alfredo Alvares da Silva Penna, Carlos Augusto Cappe, Joaquim Cândido Ferreira Paula,, .Bene- dicto.de Araújo Ramos e, Júlio Pinna Rangei. Ante-houtem, ás. 9 1/2 horas da manha, a carroça n. 1269, foi de encontro us grades da escola de S. Sebastião. O cocheiro evadio-se cora a carroça. Entrou ante-hontem as 4 horas da tarde, para o hospital da Mi- sericordia, um italiano sem falia, pqr ter fracturado o braço e a perna direita, cahindo de um andai-me do sobrado n. 175 da rua de S. Pedro. 0 governo russo acaba de con- tractur com duas firmas impor- tantes de construetores navaes ém S. Petersburgo, a eonstrucção de 100 navios torpedos dos mnis aperfeiçoados. O consumo de carne de ca- vallo váe tomando grande ex- tensSo fm França. O primeiro açougue pura a véndà d'esta carne foi aberto em Paris em 1866 Em 1867 cohsumiram-se entre cavallos, mullas.e jumentes 2,192 animaes. Em 1872 subio o uu- mero a 9,732. Em 1877 chegou a 10,619. Assignaram termo de bem vi- ver na subdelegacia da freguezia da Gloria, por nao terem domi- cilio, Manoel Alves de Souza e Galdino Velloso Alves. !V Foi prezo era flagrante Pedro, escravo de Manoel Paulo Viera Pinto, por ter espancado ao me- nor José da Costa Pinto. Um telegramma cônsul in- glez em Shanghai anhunciá hor- rivel fome em quatro provincias do norte da China.Avalia-se em 9 milhões o numero de pessoas baldas de recursos. Diariamente pobres victimas vendem seus filhos para escravos ou para a prostituição, em troca de alimento. O cônsul inglez,Mr. Davenport, pede socorros á Inglaterra e á America do Nnrte. Foi queixar-se ao subdele- gado da freguezia do Engenho Velho, o menor Manoel de Faria Jorge, que fora espancado por ura indivíduo em uma fabrica de cigarros em frente a Com- panhia de Bonds de Villa Isabel. Ante-hontem foi encontrado na serra do Cabnçü o cadáver do preto Paulo, maior de 60 annos, escravo de João Mendes da Costa- Por estarem em sarilho dentro da casa n. 21 do morro da Pro- videncia, foram presos José Pe- dro da Conceição e Manoel Tei- xeira de Mattos! Por ter surripiado da casa n. 5 da rua do Senado, uma nota de 10$000 e um relógio de ouro, foi levado á presença do Dr. 3.» de- legado, Felippe Antônio Silva, Assignou hontem termo de bem-viver na subdelegacia da freguezia Engenho Novo, Luiz da Motta Gomes,' como ébrio ha- bitual. George Willington ,• inglez, ante-hontem assignou termo do bem-viver na subdelegacia da Candelária, como vagabundo. Das acertadas medidas toma- das pela companhia de Navega- çao Transatlântica resulta, que dos passageiros que vinham dos Açores pelo seu vapor Lidador, 144 vêm pelo. Argentina, con- forme noticia ura telegramma recebido Jioje pela gerencia da- quella companhia, que nos fo1 obsequiosamente mostrado. Está publicado o n, 3 do Jornal das famílias correspondente ao mez de Marco. 0 Sr. Bernardino de Moura deve realisar domingo próximo uma conferência cujo thema será: «Solidariedade politica e gover- namental; funecionalismo e suas relações com o Estado.» Terminando este thema,se hou- ver tempo tratará dos Socorros públicos na actualidade. çao uns animes das manufuctu- rus dn Inglaterra; nestes ultimo* quarenta annos. Pôde dizer-»e que durante este exercicio as re- lnçOes entre o capital e o truba- lho se orgauisarum uo mais alto grau. Uma estatística que acaba de publicar-se nos fornece os se- guintes dados: 69 espécies de misteres envol- veram-se em 191 greves, pelo espaço de 97? semanas ; ou 5,860 dias úteis foram perdidos, tanto para os grevistas, como para a sociedade. Porto de 10,000 obreiros entra- ram nas greves das construcções de cosasj; 4,000 na dos carpintei- ros de Manchester ; 12,000 na dos mineiros de Nortumberland;30,000 na dos mineiros do Oeste-Len- castre; 6,000 na dos mineiros de Fife e Clakmannan na Escócia; 10,000jnas dos fiandeiros de Boi-, ton; em um total de 72,000 ho- mens, apenas para seis greves! Quanto á somma de valores per- didos, vê-se que a greve dos ope- rarios construetores de navios de Clyde, por exemplo, custou 2 mi- lhões de francos; a do Oeste Lan- castre, 6:250,000 francos; a de Fifee Clakmnnan 4:850,000 fran- cos; a dos pedreiros de Londres, 2:500,000 francos isto é pura cin- co greves ura total de 18 milhOes de francos I As perdas de salários oceasio- nadas pelas 191 gré ves "ele vou-se, nada menos, de que a 29:300,000 francos no anno inteiro. Está nomeado o Sr. capitão Augusto da Rocha Fragoso para o logar de delegado de policia do termo de Petropolis. Deve hoje ser representado, pela primeira vez, no theatro S. Luiz o drama A casa da ponte, de Nossa Senhora. THEATROR Hoje: fi * Circo.— Exercícios variados. Casino.— Viagem á volta do mundo em oitenta dias. Phenix.— Os sinos de Corne- ville. S. Luiz.-— A casada ponte de Nossa Senhora. .. ,, Na falia imperial, apresentada ao parlamento állemao, em sua abertura.a 6 de Fevereiro ultimo, o governo do imperador depois de'tratar do necessário áugmetitò de impostos, disse que esperava que a" terminação ' da guerra entre a'Rússia Turquia seria seguida d<» reforriias n'èste' ul- timo paiz, conforme ás propostas ,na conferência de Constanti- noplá. ;| mm iil,.,?!-.1).'.. -' O exercito 'grego recebeu ordem' de passar as fronteiras, e inva- dir as provincias sob o domínio da Turquia. ¦¦:¦¦ -O exercito tem de 25 a -35 mil homens, e as forças turcas: nas provjncias gregas naò et- cedem de 15 mil homens. ¦REVISTA INDUSTRIAL Produetos extrahldos dos resíduos do fabrieo do gaz de illumüimt' o Tratamos na precedente revis- ta do fabrico do gaz de illnmi- nação e dos processos pelos quaes se transforma o caryào mineral nesse-produeto volátil que tem hoje um consumo universal. Occupar-nos-hemos hoje dos resíduos da distillaçao da hulha e dos riquíssimos produetos que d'ahi extrahe a industria. Os risiduos da distillaçao da hulha sao : o coke, combustível precioso que se vende por preço relativamente elevado e que é applicadq tanto aos usos domes- ticos como ás necessidades in- dustriaes;—o carvão das rètor- tas, duro, compacto,-sonoro, que serve para fazer cadinhos e quo se emprega íias pilhas electricas para produzir o jacto luminoso sobre a acçao das correntes vol- tatcas;—-as águas amoniacaes, de de. que se extrahem o sulfa-r to de amonico, produeto impor- tante que a agricultura applicã como adubo, - o nitrato de amo- niaeo, o phosphato de amouiaco, etc.;—os sulfuretos e cyanuretos contidos nos depuradores chi- micos, de que se extrahe o azul da Prússia; o alcatrào, de que se tiram, além de-numerosas su- bstancias corantes, o ácido phe- nico, o ácido pierico, a benzina, etc. .•'; 'yy-y: A maior parte da gente que i arder diantedesi o 'carvão mine- ral ignora que riqiinzag immeu- sas, que variedade do produetos, qüe infinidades de subtancias encerra aquella massa negra e

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Numero do dia 40 rs,

Ab n83ignatura3 terminam ínvaiia-velmento ém Mtirço, Junho, Sétóíbbfa

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COMPLETA KEUTRALIRADR NA LUTA DOS PAHTID08 POLÍTICOS"M" -"IlUlf .i.l , ii i | i|i jiiil i iiiiii II » l «| | ,i

« Aadmiiiistruçaodas colônias,diz quo furam M ugentos du Con-federação Argentina, que s«du-ziram Ori russos o. os con venceram

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O serviço da colonlsaç&o

Depois de trintu o lautos annosde ensaios o experiências; depoisde muitos milhOe* despendidos,está a questflo de colonisaçao,entre nós, no mesmo pé quequando se começou a dar impulsoa este strviço; e no estrangeirose tem u convicc.no de que nftoha terra americana onde o immi-grante encontre mais desventu-ras, passe por maiores decepções,ti soffra mais injustiças do queaqui.

E uo emtanto é mister reco-nhecer, que todos os ministrosseoccuparum activamente de se-inelhaute assumpto, e se esfor-çaram, com mais uu menos iutel-ligencia, para encaminhar domodo mais conveniente tao im-portante ramo de serviço publico;apezar porém de toda a boa von-tade d'elles, e do numeroso exer-cito de funecionarios, que se creoupara tratar das colônias, cadadia se váe enraizando mais naopiuiao publica da Europa, a con-vicçfio de que o governo do Bra-sil mio cumpre os contractos ce-lebrados pelos seus agentes comos immigrantes, eque é precisotomar medidas tendentes a im-pedir a immigração para o nossopaiz.

A imprensa europea mais acre-ditada, nos hostilisa abertaraen-te, e em todos os tons, de todasas maneiras, faz propaganda dis-suadindo os seus roucid.ulaos aemigrarem para o Brasil.

Do ordinário mal informada so-bre as cousas do nosso paiz, naose limita a dizer a verdade, ecommette erros e faz apreciações1falsas sobre as nossas cousas,quenos prejudicara grandemente,sem que haja em o nosso corpodiplomático na Europa, quem sedê ao trabalho de, a bem do paiz,restabelecera verdade dos factos.

E' da Itália, que nos tem vin-do ulimamente maior numero deimmigrantes; é lá onde se fazhoje maior guerra a vinda d'ollespara cá, e a dizer verdade, tristeó que em muitos pontos temoo queixosos razão.

A Itália, um dos mais acredi-tados jornaes de Roma, deu ul-timamente alguns trechos deuma carta escripta d'aqui sobrea situação dos colonos no Brasil.

Eis o que se lia alli:•« Como lhe dizia na minha ul-

tima carta, é hoje impossivei so-correr os desgraçados colonos dointerior, um comboio que partioá dias, nfio conseguio chegar aoseu destino; oá animaes que le-

¦ vavara as cargas morreram nocaminho; quanto aos homens,tiveram a maior dificuldade paravoltar ao logar de onde tinham

partido.«Chegou agora a vez dos russos

que querem sahirdifini ti vãmentedas colônias. Effectivamentoabandonaram em massa as terrasonde estavam estabelecidos e

seguiram para Porto-Alegre pé-dindo que os deixassem partir;porém, como pelos contractos, saoobrigados a reembolsar o'governodos adiautament9S • feitos, a ad-ministraçao nao quer annuiraquelle pedido. Dequemaneiiaacabará isto?... A questão nao éde fácil solução.

de que devem deixar o Brasil,lhes olferecendo terras e dinheirouns mais vantajosas condições.

Tudo isto ó possível; parece queos Italianos estilo no mesmo caso.Os colonos queixam-se de queforam enganados; que se nao teracumprido uma só das promessasque se lhes fez. O que haverá doverdade em tudo isto V...

«Poreinquauto ainda nao seco-nhece a verdade sobre as causasreae* do descontentamento doscolonos russos e italianos ; o quoha de certo, é que a administra-çao colonial, tal como está orga-nisada, nao prestará nunca ser-viços sérios, e se nao fôr refor-mada dando-se-lhe outras bases,a immigração para o Brasil, rece-berá um golpe tremendo. Tomemmuito cuidado os agricultoresitalianos I... Antes de subiremda Itália, pensem bem uo futuroque os aguarda no Brasil. Emcaso algum venham para cá semrecursos.

« Acredito qne o governo ita-liano, nao ignora haver em Ge-nova um agente do governo bra-sileiro encarregado do embarquedos iramigrantes (dizem ser umhomem de bem.)

« W fiscalisado usio agente ?« Dá conta ao governo italiano

de suas operações ?..íV. « E' preciso que o governo ita-liano saiba, uma vez por todas,que os immigrantes italianos saotratados a bordo dos navios (mi-cionaes ou estrangeiros) e mesmoem terra, quando desembarcam,como coolies çhinezes, e bastadizer isto. »

O governo francez recebeu con-vite- do gabinete de Baint-Jamesnor despacho d« 8 do Peveiro ul-tiniu.pnrn mandar também algunsvasos de guerra aos Dardanellos.No mesmo dia o ministro dosnegócios estrangeiros da repu-blica apresentou uma recursacortez, participando, que aguar-daria o exemplo dus outras po-tencias.

¦ " 11 ii i . in il>'i i » i « mi ii' i'1'M'ii

Ante-hontem, nu Praça de D.Pedro II,foram accoumiettidoa deataques dois individuos, um doaquaes falleceu em caminho,quando eram condusidos para ohospital da Misericórdia, o ca-da ver foi recolhido ao necrotério.

ESClflPTORIO E REDACÇAO - RUA NOVA DO OUVIUOIl N.Mil, l,„ .1 '" J -. > ""

O anno de 1877 foi som duvi-da o mais atormentado am rela-

ü valor do guano,rico estrume,iu.portudo do Perúpora a Ingln-terra, uo anno passado, importouem lib. l.lltí.GOl.eeictt de 10 milcontos.

WOTIGIAS DIVERSAS

Pelo ministério do império foipro rogada a abertura das aulasda Academia de Medicina e daEscola Polytechnica para o dia1.° de Abril.

Está aberto por 60 dias o con-curso para o logar de 1.» offl-ciai de tabellião do município doBananal.

Os nossos collegas da Gazeta deNoticias publicaram hontem oseguinte:

« Consta-nos que o funceio-nario competente, examinando osdepósitos de agua de que, seabastece a cidade, chegara àtriste convicção de que a aguaque se tem consumido estes diasera a desses depósitos, cujo nivelbaixava- sensivelmente por naoos alimentarem os mananciaes,e que a continuarem as cousasneste estado de secca em brevenos veríamos em sérios emba-raços.

« A' vista de tüo afflictivaperspectiva, esse "digno funceionario tem procurado dar promptoremédio ao mal, tomando providencias em cuja efflcàcia 7perrnittido esperar. » .

O eloqüente .tribuno EmilioCastelar fez um brilhante disTcurso no senado hespanhol res-pendendo a falia au throno.

Falla-se em Lisboa que o duquede Gênova, encarregado pelo reide Itália do notificar officialmenteao rei de Portugal o accesso deseu cunhado ao throno, deter-se-hu em Madrid alguns dias,quando regresse para saudar òrei D. Affonso e sua esposa.'

Por esto rem em exercícios decapoeirngem, na rua do Ouvidor,foram rtnte-hontem presos Eduar-do Ferreira da Costa, BrazLuiz Loao e João Pereira de Fa-nas,

Foi designado para ü cargo derepresentante de -"Hespanha ,eraPortugal o duque de Tetuam,ministro de Hespanha em Viennad'Austria.

A rainha Victoria endereçouao imperador Guilherme umamissiva instante, para que inter-pozesse os seus bons officios nointuito de evitar um conflicto,sendo o príncipe de Galles, quefoi assistir em Berlim ao enlacede uma princeza germânica, oportador da epístola?'

Foi dispensado' o tenente re-formado do exercito Josó Alvesde Souza, do logar de eucarre-gado do deposito de artigos bel-licos da provincia das Alagoas.

Foram nomeados:Encarregado do referido dopo-

sito o alferes, também reformado,Francisco Martinho de Cam-pos.

. Amanuense da secretaria deestado dos negócios da guerra,na conformidade do disposto noart. 240 § unico, do regulamentoapprovadò pelo decreto n. 4,156de 17 de Abril de 1868, o ama-nuense da pagadoria das tropasda corte Manoel Vaz de Barros.

Foi recolhido á casa dos ex-postas um recemnascido de côrbranca, que foi encontrado atrazda porta do corredor do sobradon. 187 da rua d'Ajuda.

Concedeu-se licença ao capitãoreformado Joaquim Craveiro deSá para. residir na provincia deMatto-G rosso. \uih,

Era 13 de Março foram arbi-tradas as seguintes ajudas decusto. , . .;v> ¦......;.!

De 500$, ao chefe de policiado Pará bacharel Ventura Joséde Freitas Albuquerque.

De 1:00.0$, ¦ ao do Amazonas^bacharel Josó Jorge de Carva-lhal.

¦ ——¦——'j

Foi prorogada, por um anno,a licemça concedida ao coronelreformado da guarda nacional dacôrtó, José Gomes de Oliveirapara trataa de sua saude na Eu-ropa.

Por aviso de 12 do correntemez,foi nomeado ó 1.° tenente JoséRodrigues de Abreu para exercero logar de secretario e ajudantede ordens do commando da fio-tilha estacionada na provincia doAmazonas.

Hoje serão chamados a exameoral na faculdade de medicina,os seguintes alumnos do 2.° annomedico :

Alfredo Alvares da Silva Penna,Carlos Augusto Cappe, JoaquimCândido Ferreira Paula,, .Bene-dicto.de Araújo Ramos e, JúlioPinna Rangei.

Ante-houtem, ás. 9 1/2 horasda manha, a carroça n. 1269,foi de encontro us grades daescola de S. Sebastião. O cocheiroevadio-se cora a carroça.

Entrou ante-hontem as 4 horasda tarde, para o hospital da Mi-sericordia, um italiano sem falia,pqr ter fracturado o braço e aperna direita, cahindo de umandai-me do sobrado n. 175 darua de S. Pedro.

0 governo russo acaba de con-tractur com duas firmas impor-tantes de construetores navaesém S. Petersburgo, a eonstrucçãode 100 navios torpedos dos mnisaperfeiçoados.

O consumo de carne de ca-vallo váe tomando grande ex-tensSo fm França. O primeiroaçougue pura a véndà d'estacarne foi aberto em Paris em 1866

Em 1867 cohsumiram-se entrecavallos, mullas.e jumentes 2,192animaes. Em 1872 subio o uu-mero a 9,732.

Em 1877 chegou a 10,619.

Assignaram termo de bem vi-ver na subdelegacia da fregueziada Gloria, por nao terem domi-cilio, Manoel Alves de Souza eGaldino Velloso Alves.

!VFoi prezo era flagrante Pedro,

escravo de Manoel Paulo VieraPinto, por ter espancado ao me-nor José da Costa Pinto.

Um telegramma dó cônsul in-glez em Shanghai anhunciá hor-rivel fome em quatro provinciasdo norte da China.Avalia-se em9 milhões o numero de pessoasbaldas de recursos.

Diariamente pobres victimasvendem seus filhos para escravosou para a prostituição, em trocade alimento.

O cônsul inglez,Mr. Davenport,pede socorros á Inglaterra e áAmerica do Nnrte.

Foi queixar-se ao subdele-gado da freguezia do EngenhoVelho, o menor Manoel de FariaJorge, que fora espancado porura indivíduo em uma fabricade cigarros em frente a Com-panhia de Bonds de Villa Isabel.

Ante-hontem foi encontrado naserra do Cabnçü o cadáver dopreto Paulo, maior de 60 annos,escravo de João Mendes da Costa-

Por estarem em sarilho dentroda casa n. 21 do morro da Pro-videncia, foram presos José Pe-dro da Conceição e Manoel Tei-xeira de Mattos!

Por ter surripiado da casa n. 5da rua do Senado, uma nota de10$000 e um relógio de ouro, foilevado á presença do Dr. 3.» de-legado, Felippe Antônio dá Silva,

Assignou hontem termo debem-viver na subdelegacia dafreguezia dó Engenho Novo, Luizda Motta Gomes,' como ébrio ha-bitual.

George Willington ,• inglez,ante-hontem assignou termo dobem-viver na subdelegacia daCandelária, como vagabundo.

Das acertadas medidas toma-das pela companhia de Navega-çao Transatlântica resulta, quedos passageiros que vinham dosAçores pelo seu vapor Lidador,144 vêm já pelo. Argentina, con-forme noticia ura telegrammarecebido Jioje pela gerencia da-quella companhia, que nos fo1obsequiosamente mostrado.

Está publicado o n, 3 do Jornaldas famílias correspondente ao mezde Marco.

0 Sr. Bernardino de Mouradeve realisar domingo próximouma conferência cujo themaserá:

«Solidariedade politica e gover-namental; funecionalismo e suasrelações com o Estado.»

Terminando este thema,se hou-ver tempo tratará dos Socorrospúblicos na actualidade.

çao uns animes das manufuctu-rus dn Inglaterra; nestes ultimo*quarenta annos. Pôde dizer-»eque durante este exercicio as re-lnçOes entre o capital e o truba-lho se orgauisarum uo mais altograu.

Uma estatística que acaba depublicar-se nos fornece os se-guintes dados:

69 espécies de misteres envol-veram-se em 191 greves, peloespaço de 97? semanas ; ou 5,860dias úteis foram perdidos, tantopara os grevistas, como para asociedade.

Porto de 10,000 obreiros entra-ram nas greves das construcçõesde cosasj; 4,000 na dos carpintei-ros de Manchester ; 12,000 na dosmineiros de Nortumberland;30,000na dos mineiros do Oeste-Len-castre; 6,000 na dos mineiros deFife e Clakmannan na Escócia;10,000jnas dos fiandeiros de Boi-,ton; em um total de 72,000 ho-mens, apenas para seis greves!

Quanto á somma de valores per-didos, vê-se que a greve dos ope-rarios construetores de navios deClyde, por exemplo, custou 2 mi-lhões de francos; a do Oeste Lan-castre, 6:250,000 francos; a deFifee Clakmnnan 4:850,000 fran-cos; a dos pedreiros de Londres,2:500,000 francos isto é pura cin-co greves ura total de 18 milhOesde francos I

As perdas de salários oceasio-nadas pelas 191 gré ves "ele vou-se,nada menos, de que a 29:300,000francos no anno inteiro.

Está nomeado o Sr. capitãoAugusto da Rocha Fragoso parao logar de delegado de policiado termo de Petropolis.

Deve hoje ser representado,pela primeira vez, no theatroS. Luiz o drama A casa da ponte,de Nossa Senhora.

THEATRORHoje: fi *Circo.— Exercícios variados.Casino.— Viagem á volta do

mundo em oitenta dias.Phenix.— Os sinos de Corne-

ville.S. Luiz.-— A casada ponte de

Nossa Senhora. .. ,,

Na falia imperial, apresentadaao parlamento állemao, em suaabertura.a 6 de Fevereiro ultimo,o governo do imperador depoisde'tratar do necessário áugmetitòde impostos, disse que esperavaque a" terminação ' da guerraentre a'Rússia eá Turquia seriaseguida d<» reforriias n'èste' ul-timo paiz, conforme ás propostas

,na conferência de Constanti-noplá.

;| mm ii l,.,?!-.1).' .. -'

O exercito 'grego recebeu ordem'de passar as fronteiras, e inva-dir as provincias sob o domínioda Turquia. ¦¦:¦¦-O exercito tem de 25 a -35mil homens, e as forças turcas:nas provjncias gregas naò et-cedem de 15 mil homens.

¦REVISTA INDUSTRIAL

Produetos extrahldos dosresíduos do fabrieo dogaz de illumüimt' o

Tratamos na precedente revis-ta do fabrico do gaz de illnmi-nação e dos processos pelos quaesse transforma o caryào mineralnesse-produeto volátil que temhoje um consumo universal.

Occupar-nos-hemos hoje dosresíduos da distillaçao da hulhae dos riquíssimos produetos qued'ahi extrahe a industria.

Os risiduos da distillaçao dahulha sao : o coke, combustívelprecioso que se vende por preçorelativamente elevado e que éapplicadq tanto aos usos domes-ticos como ás necessidades in-dustriaes;—o carvão das rètor-tas, duro, compacto,-sonoro, queserve para fazer cadinhos e quose emprega íias pilhas electricaspara produzir o jacto luminososobre a acçao das correntes vol-tatcas;—-as águas amoniacaes, dede. que se extrahem o sulfa-rto de amonico, produeto impor-tante que a agricultura applicãcomo adubo, - o nitrato de amo-niaeo, o phosphato de amouiaco,etc.;—os sulfuretos e cyanuretoscontidos nos depuradores chi-micos, de que se extrahe o azulda Prússia; — o alcatrào, de quese tiram, além de-numerosas su-bstancias corantes, o ácido phe-nico, o ácido pierico, a benzina,etc. .• '; 'yy-y:

A maior parte da gente que i vêarder diantedesi o 'carvão

mine-ral ignora que riqiinzag immeu-sas, que variedade do produetos,qüe infinidades de subtanciasencerra aquella massa negra e

Page 2: IM P GI - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1878_00061.pdfministraçao nao quer annuir aquelle pedido. Dequemaneiia acabará isto?... A questão nao é de fácil solução.

«¦¦tmn-i i___-iffiriiimiiinii ¦-p_wmiiiWiiwriini_iiinforme quo o homem arrancacom tanto trabalho do seio duterra.

B" do alcatrtlo quo so tiram,

porém, os Baia notáveis produ-ctos, osinuis procurados, áquellescuju origem ignoram quáal todos

que <ivUn aproveitam.

Mal pôde suppõr a mnior par-te du gente quo essas cores bri-lhantes que deliciam t vista, es-nas essências quo figuram nustoilettes, esses productos therapeu-ticos que debellara cortas enfor-mldades, sejam retirados dumassa viscosa, do cheiro náusea-bundo e de uspecto desagrada-vel quo se chama alcatrão de

gas.Em Portugal nOO se aprovei-

tam geralmente as águas amo-niacaes. O alcatrão é vendido nusfabricas tal qual sabe dos appu-relhos; mus em França e em In-

gluterru emprega-se essa sub-stanciu como mate! ia prima parao fabrico (de vuriadissimos pro-duetos.

Nus offlcinas em que us cousasestão dispostas com regularidade

principia o tratamento do nica-trao, destilundo-se n fogo nú eá pressão ordinnrin em uma cal-deira de ferro batido, que com-mímica por meio do um tubocom uma serpentina, como us que

, se empregam nos appnrelhosusuues de destiluçao. Hu sem-

pre o cuidado de ter o rocepienteonde mergulha a serpentina cheiode água bem fria, para que acondensação dos gazes soja per-feita. Na primeira phasednope-raçilo obtém-se os uleos leves—non'quaes se coraprehende a benzi-ni — ; nu segunda phase reti-ram se os óleos pw.dó*««"?que con-tàlil o flflt«.«- pheniro, a anilinn, n

fuschina, a naptalina, etc. Peladistilaçao do alcatrão conden-sam-se em primeiro logar assubstancias amomiacaes que ahi.existem ; depois vêm as essen-cias que se volatilisam a menosde 150."; em seguido sabem assubstancias que se evaporam dede 150.° a 200."; em ultimo logarapparecom os productos que sevolatilisam de 200.° a 300.".)

Feita a separação desses qua-tro grupos passam os líquidosobtidos a depurações suecessivas,que variam segundo o producioque se quer retirar.

FOLHETIM 83

0 JÜDEÜ ERRANTEi-H

LUGÈNE SUE

wt<i>wiw__BBBc_s--r7_«Z-T^^r_X-__^-xrz»

Pura oxtruhir n benzina ralstu-raso o substancia obtida no ho-gimdo grupo com cinco por contodo seu peso do ucido sulphurico ;listu substnuoia abraça todas mimpurozufl o em virtude do s-ju

'poso váo pnru o funOo da vtibí-lha, emquanto o óleo sobrenndn.Feitu u dociiptnçflo miaturu-ae ooloo com ugun«e decanta-se denovo; procede-se igualmente comumu dissolução do soda cáusticao sujoita-se o que ficou ít umunova distilaçao. Obtem-se assimuniu .substunciu liquida, traus-

parente, que é a benzina ordina*ria.

A naptalina constituo hoje u.iprodueto importante por causada variedade du matérias eoran-

: tes que produz. obtem-se (punido•o alcatrão ferve a 217°.

H" uma substunciu solida, comum cheiro ompyrcumntico muitouctivo. Aquecendo a matéria pri-ma em uma caldeira aberta, omcuju parte superior assenta aabertura do um barril que temsuspenso no centro um cylindro,u naptalina volutilisndu vem crys-talisar de encontro ás paredesdesse cylindro. Esta substanciaulém do emprego pura fabrico domatérias corantes, serve paru li-vrar certos despojos de animaesda acçilo corrosiva dos insectosque costumam atacal-os.

A benzina tem u propriedadede dissolver ns materiaes gordas,a cora, a resina, etc, e é empre-gadu com muita vantagem nodesengordu ramento dos tecidos

1. ura liquido incolor. que fervea 80." e que se transforma emuma massa viscosa e crystalina,branca e transparente, quaudo ó¦mbraettida á temperatura do,4-elo a derreter. Atacando a ben-aina pelo ácido asotico desenvolvem-se vaporeB espessos, divi-dindo-se o liquido em duas ca-madas perfeitamente distinetas,uma das quaes é a intro-benzina,substancia oleosu, de cheiro acti-vo de amêndoas amargas. E' comella que em algumas fabricas sedá cheiro aos sabonetes ; certossabonetes francezes, chamadosd'akatrão, sao fabricados comproductos derivados da benzina.

_'oi em 1834 que se descobrioa intro-benzina que hoje tem umlogar tao importante na indus-tria da perfumaria; nem Mits-

QUINTA PARTEPalácio do S.-Diaier

CAPITULO X

A VISITA

— Nunca fiz uma acçao máem minha vida ; se tenho errado,é á força de generosidade, oacho que nao é prova de dpudicéo desejar ver sempre gente felizera roda de si— e demais,como ninguém se conhece melhordo que a própria pessoa, vejomuito bem que nflo estou douda....mas também.... que sei eu ?...V. S. está-me a dizer cousas tautemerosas a respeito dessas duasmulheres desta noite— e V. S.deve entender disso mais do queeu Mas nesse caso, açores-centoua Sra. de Cardoville comum tom do mais pungente deses-

poro, é preciso fazer algumacjii-ia e para que esperouV. S. tanto tempo se é meuamigo nao podia ter dó

de mim mais cedo?... Mas oque é mais horrível ainda emtudo isto.... e" nao saber seo devo acreditar ou se seráalgum laço.... Porém nada —nada V. S. está ii chorar....e já que V. S. chora é quedeve ser verdade acerescen-tou ella olhando para Baleinier,que realmente, apezar da suainsensibilidade è cynisi.iib' naopodia conter as lagrimas ao verestes tratos sem nome....

— V. S. chora com dó dè mim....então nao ha que duvidar..,. Masentão é preciso tratar-me....Estou prorapta para fazer tudo o

que me mandar.... tudoindo.... para nao vir a sercomo essas mulheres comoessas mulheres desta noite....Mas se já fosse tarde?... Oh!nao.... nao ó tarde.... nao éverdade, meu rico Sr. Baleinier?...Agora peço-lhe perdão de tudoquanto lhe disse ao entrar....é porque então..., ainda naosabia....

Seguiram-se a estas breves pa-lavras, entrecortadas por soluçose pronunciadas com uma espéciede delirio febril, alguns minutosde silencio, durante os quaes omedico, muito commovido, en-xugou as lagrimas.

Esgotará todas as suas for-ças.

Tinha Adrianajtapado • rosto

cherli. h, que foz essa descoberta,nem iii.--.iii-. muitos dos quo suo-coMfiivnmeutu se ocrupuruiii pra-ticumonto d"e..ti* produeto cal-cularam n qu» extrnordinariusi*pplii'açi..M elle havia de durlognr. A industria parisiense, amnln Inventiva o que mais nn-dncio9a se «noutro em certassondas, tomou os derivados dubeuzinu substancias vuliosissimuspnru ns oonfoiteiro.se postoloiros.N.unu variedade de preparadosconseguem elles com a ajuda dodiversos productos chimicos,Imitar o( gosto e o cheiro domuitas fruetas dos paizos re-motos. O othor butyrico dá nosdoces o cheiro o o gosto do an-uunús ; o vuleriuto d'oxido d"ahidá o nheiro du maçã ; muitosdoces npetitosissimos silo fabri-cadps com diversas substanciastiradas do alcatrão. Pouquíssimossabem, porém, ao provul-os, (pieestão sendo victimn* de umamystificaçflo e qne estão dundoa demonstração pratica do qualé o poder dn sciencia o du in-dustria dos nossos dias.

Isto dá idéa de qual é o valordo carvflo de pedra e qual é aimportância dos productos qued'ali se retiram. Para que nadafiilte á serie de dorivados d'uquel-la substancia, até d'ella se retirahoje o álcool!

Agitaudo o ácido sulfurico como hydrogenio bicurbonado, queé um dos elementos do gaz deilluminaçâo, obtein-se ura ácidoque pôde dar o ulcool.

Nao seria para admirar qued.iqui a algum tempo a aguar-dente de cana e mesmo a devinho encontrassem um concor-rente pMifosO no álcool tiradoIo carvfio de pedra.

A anilina ó um outro derivadoimportante do alcatrão. Foi naprimitiva obtida destilando oanil;mais tarde descobrio-se a suaexistência no alcatrão do gaz ;posteriormente reconheceu-se quepodia ser fabricada por meio daintro benzina. E' da anilina quesaem o vermelho de fachsina, oazul de anilina,o verde brilhante,o amarello de ácido picrico, etc.Os mais bellos productos da tin-turaria, as mais vistosas e deli-cudas cores sao feitus com estasubstancia que, descoberta haalguns annos, teve nos últimos

com as mãos ; de repente er-gueu a cabeça : ainda que agi-tada por um tremor nervoso, pa-recia mais socegada.

— Sr. Baleinier, disse ella cominsinuante dignidade nao sei o

que ainda agora lhe disse....snpponho que o medo me fez de-lirar ; mas já entrei em mim....Tenha V. S. a bondade me ou-vir: bem sei que estou em seupoder, e que nao ha forças hu-manas que delle me arranquem...E' V. S. ura meu implacável ini-migo ou é meu amigo ? ignoro...,receia V. S. deveras, como diz,que venha a degenerarem dou-dice o que só agora começa porextravagância, ou será compl|cede uma machinaeflo infernal?...isso só V. S. o sabe.... Entre-tanto, apezar de todo o meuanimo, declaro-me vencida. Sejao quer fór que demim se o?ci-ja.... percebe V. S. ? seja?o quer que fôr..., desde ja as-signo em branco.... dou a mi-nha palavra.... e bem sabe V. S.que a sei cumprir.... Por conse-quencia está acabado todo o inte-res se que V. S. poderia ter emme conservar aqui.... Porém, se,pelo contrario. V. S. julga quecorre perigo á minha razão.... esinceramente declaro que desper-tou em mim alguns receios va-gos, mas horrorosos.... entãodiga-m'o francamente e acredita-

tempos as mais variados o «x-tiuordinurias applicações.

A anitina úbtoin-Hft fazendonetuar umu coirento do hydro-«.«•«•ii. ,i sobre u intro-bunziuu, tru-lundo esta substunciu pelo ferroe pelo ácido acotico n'um nppu-rolho cylindrico de ferro fundido.Produz-se n reucçfto chimicu, o ohydrogenio nascido du acçao doucido ucutico sobro o ferro trunn-formn pouco n pouco u benzinaem anilina. Estu substunciu noestudo de puro.su é um liquidoincolor, de cheiro ompyreumu-"ico,

que ferve a 182." o quo dáorigem u umu série de matériascorantes preciosas—violeta, azul,vermelho, amarello, verde, côrde luraugn, etc.

A applicação doa productos doalcatrão á tintnrnriu ó recente,embora a descoberta inicial sejountign. Foi Hungle quo descu-brio a primeira côr extraída docarvão,— indicando que o kyanolou anilina (como hoje se lhechama) produziu umu bella còrviolete quaudo u tractuvum pelochlorato de cal o dava o verme-lho de purpura, quando a sujei-tavam á acçao do chloreto deouro. Ura outro chimico notouque anilina atacada pelo ácidochromico produzia uma bella côrazul. Foi porém o inglez Perkiusquem couseguio preparar estesproductos industrialmente, fa-zendo d'elles um artigo impor-tante de commercio.

A côr violeta de anilina temuma infinidade de variantes, des-de o mauve até á purpurina. Es-tas substancias obtém-se tratandoa anilina pelo chloreto de cal,pelo chloro,pelo permanganato depotassa, e peroxido de manganês,pelo oxido de chumbo, e por ou-trás matérias oxidantes. E'tam-bem obtido em larga escala tra-tando a anilina pelo ácido sul-phurico e pelo bicromato de po-tassa.

O azul, conhecido por asullneou azul de. Paris ó preparado fa-zendo actuar o ácido arsênicosobre a anilina. Se a dose deácido é fraca o resultado é umprodueto de còr viva, brilhante,que sendo evaporada á 100 gráosdá o vermelho de anilina. Aug-mentando a dose do ácido for-ma-se uma massa azul que pôdechegar até á côr de violeta, sese fôr acerescentando a quanti-

lo-hei.... Estou só, á sua dispo-siçao, sem amigo, sem conse-lho.... nao importa.... entrego-me cegamente a V. Estareieu implorando ao meu salvadorou ao meu algoz?... nao sei....mas sempre lhe digo : disponhado meu futuro.... da minha vi-da.... tome-a.... que já nao to-nho força para lh^a disputar....

Estas palavras patheticas, deuma resignação edificativa e deuma desesperada confiança, de-ram o ultimo golpe nas indeci-soes de Baleinier.

Horrivelntente commovido comesta scena, e sem pensar nasconseqüências do que ia fazer,quiz ao menos aniraal-u a res-peito dos terríveis e injustos ré-ceios ;;que nella soubera desper-tar. Liam-se-lhe no rosto o arre-pendi mento e a aífeiçao.

Liam-se-lhe demais..,. .Ia.chegar-se para a Sra. de

Cardoville e pegar-lhe na mao,

quando se ouvio uma voz fortee Jaguda por detraz da porta,proferindo estas únicas pala-vras:

Sr. Baleinier... j—¦ E' Rodin I... disse o doutor

em voz baixa e assustada. Es-tava a espreitar-me!,..

Quem é que o chama ? per-guntou Adriana.

Uma pessoa a quem mandeivir aqui esta manha.... para ir

dado desse ucido. Comprohon-do-.e facilmente que immumugrnduuçAo de cores so pôde obterpor estes processos e que vario-dado de elementos encontra aquin tintura, ia,

0

O vermelho de anilina é muitosolúvel no ulcool e tem umugrande força comute ; u muisiusignifleanto pnrcullu bnstn paradar côr u quulquor liquido. Solançarem umu porçllo d'èsta subs-tnncia sobre umu folhu do papele a rotirarern logo, sacudindoo papel até que a vista utlo decubra quulquor átomo de matériacorante, o lhe lançarem depoisálcool, u folhu tornu-sohu logovermelha, porque as pariiculnsminimits que escaparam á ins-pocçi-o secular bastarão para,sob a acçao dis.solvoute do álcooldar côr a toda amassa. A. sub-stuuciu obtida peht acçao do ácidoarsênico sobre a anilina dá umprodueto impuro. Paru o purificartrata-se essa muterin pelo ácidochlorydico diluído era água;aquece-se a massa até á ebu-liçilo por meio de um jacto dovapor ; filtra-se o liquido, fa-zendo-o passar por uma porção,de la pura lho tirar as matériasresinosus e trata-se o liquidofiltrado pelo carbonato de soda.Esse liquido deixa pouco a poucouns crystaes de rosaniliua quesilo a matéria corante.

Destilando o alcatrão do gnz a160 ou 170° obtem-se o ácidophenico que, tratado pelo ácidoasotico e evaporado, produz unscrystaes amarellos; é o ácidopicrico. E' tal o poder coranted'esta substancia que basta umagramma para tingir um kilo-grararaa de seda.

O verde de anilina obtem-setratando o vermelho de anilinapor uma substancia chamada ai-dehyda, quo, sendo incolor, tema propriedade de o transformarlogo n'um lindo verde que naòmuda de tom sob a acçao d aluz nrtificia).

Além das matérias corantesacima mencionadas ha uma in-finidade de nuunces que silo lar-gamente aproveitadas pela tin-turaria e que seria demasiadolongo descrever aqui. O alcuti-aotornou-se a fonte inexgotavelonde a industria moderna váebuscar riquezas incalculuveis.

ao convento de Santa Mnria....que fica perto,

"disse o doutorcom ar mortificado.

•— E que tem V. S. para medizer agora? replicou a meninaçom uma affiicçao mortal.

Passado um momento de so-lemtu silencio, virou a cabeçapara o lado da porta, e respondeucom uma voz muito commo-vida :

Eu sou....como sempre te-nho sido.... amigo de V. Ex ...e incapaz de a enganar.

Fez-se Adriana pallida como amorte.

Depois estendeu . a mao paraBaleinier, e affectando socego,disse :

Muito obrigada.... terei nni-mo.... Mas durará isto muitotempo ?...

—• Talvez que um mez.... Asolidão, a reflexão, um trata-mento próprio, o meu desvelo,..,.Descance V. Ex.... ha de se lheconsentir tudo o que fôr compa-tivel.com o seu estado.... e naolhe faltará toda a qualidade deattenções... Se nao gosta destequarto, também terá outro.

Nao é preciso... tanto meimporta este como aquelle, res-pondeu Adriana n'um abatimentoprofundo e melancólico.

Que ó lá isso ?... animo mi-nha rica....© caso nao é deses-perado..;.

\h cores do anilina, quo fornecemumu variedade enorme do colo-rações no* tinturefrOs, uíiu umagrande vantagem sobre as sub-stànoiás que m empregaram du-rente muito tempo-—nao neces*Bitara mordente, nem oxigombiuhoH preparatórios. A tiniu-ruriu obtevu por meio dn nni-linu umu simplificação notuvolnos seus processos o poudn dis-punsnr as operações preliminar-.que linha por fim ombeber ohtecidos de umu substunciu mine-rui ou orgânica dusümulu u fixara matéria corante. As cores deanilina tem variados empregos;servem hoje, ligadas com o óleo,para a impressão typographlcao lythogruphicu o sao muito em*pregadas nu estampagem dospapeis de forrar casas. E. com aanilina e ura sal de cobre, li-gados polu gomma arubien, quese forma a tinta do murcurroupu conhecida do todo n gente,tinta que se tornu negra ex-pondo o tecido ao ar ou passan*do-lhe por cima um ferro quente.A própria photographia fixn hojeus imagens da câmara escurapor meio du anilina, reprodu-rindo u imagem sobre pupel sen-sibilisado por meio do bicromutode potassa e de ácido phospho-rico e desenvolvendo essa ima-gera cora umu mistura de uni-lina e de benzina.

Os derivados do alcatrão dognz n5o sao só estes : hu dua9substancias—o ucido phenico e opicrato de potussu—que peln suaimportância merecera uma meu-çao especial.

O ácido phenico e uma sub-stancia que representa hoje uragrande papel na therapeutica.E' reputado um dos melhoresdesinfectantes conhecidos e éempregado era larga escala notractaraeno das feridas e n'umainfinidade de applicações internase externas.

O ácido phenico no estado depureza é solido, incolor e crys-talisa em agulhas; dissolve-sena humidade do ar, produzindoum liquido oleoso e escuro. Temcheiro empyreumatico forte, gos-to amargo, queima a pelle, dis-solve-se facilmente no álcool. E'diluído nesse liquido que a me-dicina o emprega. A agna phe-nica, muito usada nos hospitues,

V. S. diz isso talvez parame animar.... Então volte cedo....meu fico Sr. Baleinier.... é V. S.a minha única esperança....

E inclinou u cabeça sobre opeito ; tomaram a cahir-lhe asmãos nos joelhos, e ficou sentadana borda da cama, sem côr, im-movei.... e esmagada.

Douda! disse ella mal quedesappareceu o medido..., talve_douda!...

Estendemos muito este episo-dio, muito menos romanesco doqne se poderia pensar....

Tem-se por mais de nraa vezabusado, por interesse, por vin-gança e por machinações perfl-das, da imprudente facilidade,com que as famílias ou amigos ientregam pencionistas em algunshospitaes particulares destinadospara os alienados.

Mais para diante diremos.onosso modo de pensar acerca dacreaçao de uma espécie de ins-pecçao da autoridade, ou da. ma-gistratura civil, com o fim desuperintender periodicamente nosestabelecimentos applicados a re-ceber osdoudos.... n'outt.s estu-belecimentos igualmente impor-tantes, e ainda mais exemptos davigilância fda autoridade.... es-tabeleciraentos de que cedo fal-

:-m

'¦'¦..¦.¦'."¦"¦¦

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fffiff?'aremos.

[Continua)

Page 3: IM P GI - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1878_00061.pdfministraçao nao quer annuir aquelle pedido. Dequemaneiia acabará isto?... A questão nao é de fácil solução.

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uma dissolução d« H ou 4 grum--nas do álcool phenino em umlitro de nguu ; esta água go.sureputação de evitar ,n erysipelanus feridas.

O ácido phenico tem lambem npropriedade dé nmitrnlisar o vo-neno das serpentes. Por mais deuma vez ho tem experimentadoa ncçao desta substancia ; basta-iTu» algumas gotas para matarinstantaneamente grandes ser-pentes. Também so ompregu aágua phenica como anti-vermi-fugo.

O ácido phenico, ou phenolcomo se lhe chamava antiga-mente, foi descoberto em 1834polo

"chimico Ruugle e obtem-sedestilando o alcntrflo do gaz a188».

A par das substancias quecurara encontram-se no carvãode pedra as substancias quematam ; ao lado do ácido phenicodescobrimos o ácido picrico como qual se fabrica o picrato depotassa quo produz uma pólvorade enorme poder destruidor, quentto contém enxofre, que nao fazfumo, que nao produz hydro-gênio sulfurado, e que é hojeempregada em larga escala nofabrico dos projectis explosivos,dos tropedos, nas pedreiras, etc.A força d'esta pólvora ó dezvezes maior do que a da pólvoraordinária ; os gazes produzidospela combustão do picrato depotassa formam um volume cm-sideravel que é ainda augmeti-tado pela elevada temperaturaque produzem. O ácido picricoproduz-se atacando o acidophe-nico pelo o ácido azotico. A suapreparação é pouco complicada.

Esta variedade do prodnetosextraídos do carvão de pedraestão indicando claramente ovalor immenso d'aquella riquezamineral, dn qual nada se perde,nada se desperdiça, porque até dosresíduos da calcinaçao soube ogênio do homem tirar elementosde actividade para o seu trabalhoe instrumentos preciosos para asua industria,

M. P.

VARIEDADE

UMA LEGENDA DO SÉCULO

Correu em Paris há tempos alegenda da morte do papa PioIX, que os historiadores moder-nos, aborrecidos de esperai-a,resolveram-se invental-a. Estahistoria lembrou-me uma outra

que se contava no tempo do im-

perio.Foi em 1858. As pesqueiras tor-

narara-se então um brinquedovulgar, e fizeram época. Nossoimperador, ao qual o soceg-o daFrança perraittia algumas horasde descanço quiz como todo omundo experimentar esse curiosoengenho. Mandou vir as pesquei-raspara seu uzoe lançou-as nolago particular do castello deFontiiinoblcau. .

Por uma bella manha de primovera, elle quiz.fazer a expe-riencia. Este divertimento nttoera proprmpara sua idade.

O que aconteceu então provarsuficientemente. O imperador to-mou o logar neste frágil batei,

qiíé naò se parece em cousa ai-

guma 3om a náu do Estado.Flui.tuut nec mergitur. Depois de

décoriilos poucos instantes, exactamente no, meio do, bello lago,o batei voltou-se por causa deuma manobra errada e seguindoa lei de gravitaçao, uma das queo eleito de 2 de Dezembro nao

pôde supprimir, mergulhai o

que. tinha de Real em s iu fundolodoso das águas. , ¦ -

osoa/} uma canoa estava promptae o remador no sou ponto; emum instante ella percorreu a dis-tancia ató 6 logar do sinistro.

Mas parece que esquecernin-sede pòr era mflos seguras o oflleiode salvador de S. Magestade.

O remador, apressado e atra-palhadO pula subida honra, so-nhundo jáas di.stineçOes com queseria coberto, fendeu as ondascom tanta força que detiretn cheiosobre a cabeça do monarcha, quevinha surgindo ástiporüce d'aguae quo sun coroa protegeu malneste momento...

Soube-se pouco depois que ogolpe era mortal. O imperadorNapoléflo III morreu. Isto pas-sou-sü em 1858.

Seu filha tinha dois annos....Este acontecimeuto,-que talvez

alegrasse a alguns mal intende-nados (.sempre os ha e por todaa parte) lançou a comoção entrealguns príncipes e famílias queestavam reunidas na margem.Trouxeram-lhes o despojo realafim de deliberar o que se deviafazer.

Qual o meio melhor para oc-cultar immédiatàmente a des-graça; pediram tempo para re-flectir. Renunciar a bella vidaquo se levava desde 1852, eracousa difficil! No dia seguiutetodos os umigos reunidos, resol-veram riscar da historia esteacontecimento funesto.

Mas nao se suprime um impe-rador como a um jornalista ou auma câmara de deputados. Poze-ram, pois, em procura de umpoder para prehencher o logar.

Acharam o homem, pareciacomo um irmão ; era um empre-zario de festejos públicos queconsentiria, sem duvida, emaceitar o papel, anteà que tor-nar-se um desmancha prazeres.Chama-se Godillot. Elle recusou.Grande emoção.'

Nao, bem considerado, o car-go e por demais pezado; de-pois cousa igual já elle tinhapor diversas vezes representadonas villas. Foi elle, como é sa-bido, quem substituiu o impe-rador nas festas e ceremonias deapparatoequeexpoz a vida paraevitar a França da vergonha ede um regicida. Foi elle quemabalroou a.s bombas de Orsini.Recusou.

Era preciso procurar outro.Todos os criados do castello

indigitavam Baptista.—Que, Bap-tista? Um simples estribeira, queparecia-se de maneira espantosacom o soberano morto. Hesita-ram, fizeram objecções, mas ocaso era urgente,. derãm-lhéparte de sua nova posição, Elleaceitou.

A França estava salva maisuma vez e podia-se continuar arir.

A educação do nove monarchafoi curta.

Elle tinha somente um devera cumprir : callar-se! e nao con-sentir nenhuma familiaridade. Ologar estava prehenchido, feliz-mente; algumas pessoas provo-caram escândalos; compromette-ram mesmo um pouco o nomedos Bonapartes, que pada sabiam.M. Devienne, mesmo, nao snbioporque trabalhava.

Tudo correu soffVivelmenteatéum certo ponto do anuo, em queBaptista, tendo abusado de seupoder sobre a adega do castello,apresentou-se, em mau dia, aoclero e ao exercito na hora derecepção. Dirigioalguns gracejosde máo gosto aos arcebispos quefaziam grande bulha nessa épo-ca, -mimando Victor-Emmanuele amedrontando os clericaes.

Sua desapparição foi resolvidana mesma tarde, e alguns diasdepois procederam a sua substi-

O novo nomeado foi Moruy,que, (tatubem elle) modificandoum pouco á bnrlm e dissimulandoa falta de eabullo quo tinha, po-dia fazer um imperador muito

parecido. .Morny decidio-se acoi-tar o logar de imperador queafinal de contos elle tinha criado,fi preparou sua própria morte,

Todos lembram-se os explen-didos funeraes, dignos de um mo-nnrcha, quo se fizeram por morteda rainha Hortensia! Levou-sea importinoncia até o ponto deerigir-se estatuas, quo a iudiffb-rença publica, mais turde osqtte-ceu.

No mais, foi um bom homem,melhor quo os outros, melhormesmo que Baptista, elle iutro-duzio um certo liberalismo napolítica, adiantou a queda dopapa, ajudou Garibaldi, reabriuo corpo legislativo, commetteugraves faltas, más expiou amar-gamente em Sedun eom Villem-mshoe, péssimo pniz para umbon-citant.

Assim, pois, tendo decorridoalguns mezes de comedia em Chi-lesbur, elle exigio emfim suabaixa e recolheu-se ao silencio.

Depois, muitas pessoas o temvisto; esse espectro com duascabeças é ainda galhardo e es-perto, e para continuar a forçaaté o fim, elle achou um meioengenhoso de se tornar a cazarcom a duqueza Morny. Elle es-posou sua viuva !

Eis aqui a historia, eu a douem toda a sua verdade sem en-tremial-a com as impressões domeu svstema nervoso.

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Rio do Janeiro, 14 do Marçode 1878.—0 thesoureiro, Sa-,Umiino Ferreira da Veiga.

VALENÇACOMPANHIA UNIÃO VALUNCIANAüe ordem da directoria con-

vido ás pessoas que pretenderemtomar por empreitada a construo-çao do leito e obras de arte doprolongamento da estrada destacompanhia para o Rio Preto, avirem exarniuar no escriptorionesta cidade, os planos, perfis,condições, tabellas de preços eespecificações relativas a essaobra, e a apresentarem suas pro-postas ató o dia 20 do corrente.Mais amplos esclarecimentos se-rao dados no referido escriptorio.Valença, 28 de Fevereiro de 1878— 0 gerente, Pedro Moreno deAlagão. (.

SANTA CASA DA MISEEI-CORDIA

Na respectiva secretaria rece-bem-se, até 25 do corrente, pro-postas para a pintura das easaslateraes ao pórtico do cemitériode S. João Baptista. A pinturacemitério de S. Francisco Xa-deve ser igual à que se fez no* " ' "".

Fnvier, no Caju.

Secretaria da Santa Casa daMisericórdia, em 12 de Março de1878.—O chefe, Francisco Augustode Sá.

Os espectadores eram nume-; tuiç&o.

RECEBEDORIA DO MUNICÍPIOPela recebednria do Rio de

Janeiro se fax publico que seestít procedendo á cobrança doimposto de industrias èprofissões,relativo ao 2.° .semestre do exer-cicio de 1877-1878.

Os collectados que deixaremde satisfazer os seus débitos atéo dia 30 de Abril futuro, in-correrão na multa estabelecida.

Rio de Janeiro, 9 de Marcode 1878.—O administrador ifa/íôe/Paulo Vieira Pinto.

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contém 501 paginasVOLUME 2.»

contém 493 paginas

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ymms§\!\ Potir *v\lor ic« coitirofcnri» » l .l'»ngei /

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I RIO DE JANEIRO

ARA VIAGEM DE EM^MmjÍkM'^^-¥^ MÁR E TERRA

83 e 111 MA DO GENERAL GAMARA 83 e 11

(ANTIGA DO SABÃO)

Almeida Teixeira & 0.participam aos seus freguezes e amigos e ao reapei-tavel publico que montaram DUAS NOVAS FABRICASDE MALAS PARA VIAGEM DE MAR E TERRA, para oque convidam aos Srs. Viajantes para a Europa e paraa próxima ExposiçSo de Paris a virem visitar as sua»fabricas, nas quaes encontrarão um grande sortimento deMalas de todos os tamanhos e qualidades, ditas de sola,couro e lona para porão de navio, ditas para camarotes,ditas de mâo de todos os tamanhos e qualidades, ditas detapnte de sacco o caixa, saccos de tapeto e lona para rotinasuja, bolças do tirà-col; assim como um grande aortimouí)de bahús e canastra de couro e sola de todos os tamanhos.

Os proprietários destes^stabelecimentos pedem aosSrs. Viajantes de não comprarem malas em parte algumasem primeiro visitarem os seus Estabelecimentos, poden-do-lhes ciesde já garantir que os seus preços sãó barati*ssimos. "¦•¦¦;, .'

Nas antigas fabricas|de bahüs e canastras

83 e 111 RUA DO GENERAL GAMARA 83 e 11

Page 4: IM P GI - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1878_00061.pdfministraçao nao quer annuir aquelle pedido. Dequemaneiia acabará isto?... A questão nao é de fácil solução.

v. ¦:

* ¦

1 —Ml lfl»' i«

•:

DE SUCCO D'ALFACf£ E LOURO CEREJAd« GRIMAULT o C , PlurínartüIlMn cm IM.

^tA|PEi^r 1

(iSSob a fórum d'mn con feito deliciosa, lom.uiu com piim r Irtilopulas crianças, como poliu pm*noas j/randiM, ijMíi-t pinlillianconlcum 08 dou* '.mu mu"maioria mi-diea.

I 111- •: :i<>,.|ii|i!i-i'-i'li' •••¦'in il.'as molestms do peito, ot tâatTOf.ocatfiiirra-ep{deMiw,ãroii'iin-dão, as doenças du garganta, w bronchites ti n çpytiejHChe,

Doposlto noa prtnolpoea Pliarmaolns.

|im*noas t/iMiidiM, «Mu-» inmIÍIIiiim MLmais calmuritdsa InolftimUDs, <i." jjj]j!tccoHHo; con I ra: a fn w, o* deflum.i, /M

jSigSâSSfe -^¦r..^i--.>~~.^,s<.~!;-."»^^« .*--—fvi «vi¦¦¦¦HHMaMMttnauHiMtBa»---r

Füü1 DO Dr ãA iicndcmlti do illotliclna «J«> I*i»r5-i

vcrlllcou inim de «cos relatório;, mie n Forro ií.i D? Glrar-J »'•o unfco efllcaz contra a prisão de vuiiliv. i\\w uíio iviiçu oestômago como o ferro redimido pelo hy&rojiptei «• cuiarapidamente as oíTocçoes ReifilinUM;

Ghloroso. Falta do iorçaa,Anomln, HystorJa.Pobreza do sangue, Irregularidades dn menatiuoçílo.Dâroa cTostoinago, Hcniorrhoidoz.

Fortifica ns conv.ile-ccnles e p.íjoa^ de mn U"n|<er.ii!ier!h (racqDejinsiio cm ciisa dos principaes Pliarmíifon Eros p DmjçniMas.

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Cantrn a MISIff-tifM IMIUEo Pu)-;; itivo Julion, exolusivnmcnto voçelal, <• apre-

sentado s.>> a urina da u;n con/elto di gosto muito ai/r"-davel, O seo emprego, sempre inolfcrísivo, ó recomoiiandons pessoas ntacitdus de Dysenterla, Difspepsia. Oaslràlijlá,Oastrite, Dbenra do Fígado, loteria e da ATolesUas da Pelle.As suas propriedades rofrescanies combaltem as dlsposl-çfles ás ('/'.-..'//'/(''.• n- e à apoplexia. Adinluístrado ns crianças.o Purgativo Julion, o vi lã as convulsões u obra como de-punitivo Ab tratamento da yotirme e das Crostas de leite.

O Purgativo Julien, loma-se ;'t notite. ;o deitar, umaou á\u< noras, dej-ois da refeição, ua dose de nina taboa-sin/ta, paia os adultos, e meia. para as criança-.

Deposito nas principaes Pharmacias.

1 lirULíahrrilhd Kl ui w wa lia sae EáSiy El EB m m BDE

Xarope e Vinho de Quina FerruginososGRIMAULT e C

Livros que se acham ávenda na Typographia

Dl

1'lilUilrIj.lil.i 1876Medicamerios tônicos, (ebrifugos, reparadores

6 constituintes.¦^xiScsssar^ía^rs^fía-^ío»-.

Vlcuua 1873 í|

Jn fax muito tempo dento qua ob chlmicoB o J jkfijgWa&B^n O Xaropo t«rruatno«o do Orimault <s umn da» mo-

Hiiblos so esmeraram em achar uma combina-çao que os medico» desejavam ardentemente,para qne lhes permittlssc administrar concur-rentemettte o Forro, principal elemento donosso ;hu/uc, e a Quina, que é o medicamentotônico o fehrifugo por excellencia.

Ura reservado a MM. Grimault c C" resolvo-rem esto problema, para a completa satisfaçftodo Corpo medicai, o apresental-o debaixo dofôrma de Xarope ou de Vinho.

O Xarope é especialmente recommendadopara as creanças o senhoras delicadas, oVinho, preparado com vinho de Malaga, velhoe generoso, 6 receitado com preferencia paraos adultos. — Ambos contôm o Phosphato deferro, que e o medicamento mais estimadoentre os ferruginosos, e a Quina amarellareal, a mais activa das quinas, por isso queencerra a maior quantidade de sulfato de qui-nina e princípios tônicos.

Sempre se prescrevem o Xarope e o Vinhode quina ferruginosos de Grimault c C*com o maior exito em todas as aflecções devi-das á anemia e fraqueza do sangue. — Sãotônicos, fébrifugos, reparadores e constituintes;combatem a alonia do estômago e dos intesli-nos, quer provenha de mà alimentação, moradaprolongada nos paizes quentes e humidos, querseja o resultado de febres inlermitlentes ouagudas, diarrheas rebeldes, ou convalescençasdepois de longas moléstias. — N 'estes casostodos, e quando é mister despertar o appelile,prevenir os accessos febris, combater os suoresnoclurnos, e restituir ao corpo enfermo os seusprincípios alterados ou perdidos, restituir for-ças ás pessoas idosas, ás mulheres delicadas, eaos meninos débeis, estas duas preparaçõesobram ás maravilhas.

forrtiiíiuoHO vordftddratnonlo hcIimiIIIIco, inio alcançare.-tuilaiiii:! muiio inni» prompto» do quu nn hikík prena-raçOcH furruKtuoHn.H dna phnnnncoiielas. Astlni rc acharesolvido o problema por multo touipo procurado : ooilruInlHtrar o ferro o a muni; estos dofs iM&tM denotável actividade, debaixo de uma fôrma utfradavolaos doentes. •¦

VXCENT KLETZIN8KI,1'fOfenwr de clilmira. Perito no» Trlhunuíf, Chlmlto

no HoiplUI Imperial >• real de Wiedtn (Atuiria).•¦ Sempre alcança os mais follxcs resultados nos casoo

de dytiptptia a chlorote, amtnorrhea, hetnorrhagla, leucor-Wi.-.i. febre typliolila. iltalwte, e todos o» casos em (iuo ánecessário restabelecer as forras do doente, o reslllulrao sangue os seus princípios alterados ou perdidos. »

Ti" MINAI.,» Medico do Imperador.

« Tenho que lhe agradecer multo, caro Snr Grimault,por sua oxceSonto proimraçAo de ferro com quina;ncliel-mc multo Imíih com o seu uso, tomando uma co-lherada entro as duas comidas, e lambem faço tonçfiode tornar a cmprcgal-a. -,„..„„«,„..,

n • Jl' DE LAIWOQUE,Cavalloiro da Lu|tiio de Honra.

« O Srtr Ler..., de Idade do quarenta annos, padecendodyspepsla com debilidade, nntulenclas do estômago, cvômitos freqüentes, fui tratado com o Xaropo do quinaelli(

iojndo dòls mezes com o emprego" 'd'cste mcdícamcnlb, otorruglnoao; passados quinze dias, Ja a melhor era sen-

appetite .ro i

Srtr Ler... ora curado do todo.slvel,"e voltavam as forças, o appetite o alegria. Depois

i com o emprego d'cste medicamento,mrado de todo.(Bolletim geral de tlterapeiittca dn l\iris.)

« Esta preparação, quo pcrmltte dar aos doente* doismedicamentos importantes, debaixo de uma formaagradável, o summamente facll de digerir.»

D" CHAIUIIER,Chefe de elloica da Faculdade de Parbi.

« Desde 185C, emprego com tom exito o Xaropo dequina ferruf-Lnooo de M. Grimault t; o oonsldero comouma innovaçao mm feliz. »

D" CIIA38AIGNAC,Cirurgião do ilospital de Lariboinsière em 1'arit.

« Esto medicamento, bem accelto pelos doentes, sem-pre me deo os resultados mais ventajosos que se po-diam esperar dos dois elementos que formam a suabíSO- D»r HEHVEZ DE CHÉOOIN,

Membro da Ai-adeiuia de Medicina de Cui-.

« O seu gosto agradável, isento de qualquer sabor deferro, c sobretudo a facilidade com que os doentes maisdelicados supportám esta preparação, fazem d'ella ummedicamento tão efllcaz com attractlvo. »D" HONOD,

Cirurgião doi Hotpitaet de Pari».

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IntimaSylvio Dlnnrto.»Ouro sobro nzuiKobb.—Os iliiiniiiM do New YorkMulrolle».—.v campanha do 1'nragui.y.(.'on<iolheiro Ottoni. —A llborJndu dos

cultos no lira -ii .Ruy iiii'ii'.iai.— < i papa o o conciliotítuarl MUI.—l.o rOrdutlon do UIH et

!.os (bVlrulntirHJnntis —l.o papo n le conelle

Alhum popularA gian Ouquo.a do fíurolstoin. GuU-enborg, drama om o actos

100Ucom n quanti»uciinn.tlc 100$,

a quem aprehmider o esernveLóiirfiríçb, pertencente a GabrielAntonhJ de Bari os. morador nasTres Ilhns, fazenda de S. Gabriel,on der noticias exaotas do mesmeescravo na referida fazeuda; cescravo Lourenço anda fugido amais de dois annos e pôde ser co-nhecido pelos seguintes signaes :

Crioulo, de estatura mais queregular, cabeça redonda, cabellccarapinhado, rosto comprido ecavado, barba a franceza, namchato, um signal no rosto delado direito, (bem visível) beiçosgrossos, olhos grandes, orelhasgrandes, um signal de corte para ,baixo dn orelha esquerda, uiaosbem feitas, pés regulares e bemfeitos.FAZENDA DE S. GABRIEL,

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^mw?- I siçõüâ do Brasil$•/ de 1875. do Chilede 1875, do Chil*

do mesmo annoedePhiladelphiade 1876; prescripto pelos módicos como

poderoso o heróica remodio de applicaçãotópica contra o P.HEUMATISMO agudo echronico, nevralgias; queimaduras, incha-ções, tumores, etc.

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tado e devidamente registra-do na secretaria da juntacomuwrcial desta capital comomáróüi distinetiva de suasfazemdas de importasSo o em-bloma representado um IN-DiO, protestando desde; jáContra-qualquer imitação» ou"usurpaçao da mesma máircâ.Rio de Janeiro, 1 de Maxçode 1878."revista

medicaQUARTO ANNO

Veadem-se colleceões do ||!anno de 1877, brochados o^ncaoíeraados,. na

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chos, talhas e forjas.';Maohinismd para fazer tijollos.Manejos para tocar machinismo por melo de animaes.Fornecem qualquer machinismo para a

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EXPLRNDIDA FUNCÇAOcom a Grande novidade do dia

A BALA DE CAHAfl HUMANAou , 'i

0 HOMEM PRÜJEGTIL .assombroso exercício execu-tado pelo artista

LITTLE WILLIEQue será lançado ao ar por um

canhão Krupp

A escada americana • %arriscados trabalhos eMecuta-

dos pelos Srs

LOYALLITTLE . WILLIE -

E neste ,exercício què serálançado ao ar o intrépido ar-tista Little Willie que, aca-bado o seu trabalho se pre-cipitará no chão, de toda a^altura do circo, de esbeçá^para baixoTyp.-CENTRAL-JR.Nova do Ouvidor 28

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