Iluminismo

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ILUMINISMO

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• Século XVIII: várias transformações mudavam a maneira de entender o mundo, e a intenção era trazer esclarecimento, trazendo, na verdade, um conjunto de tendências filosóficas que circulavam entre os burgueses europeus.

A filosofia iluminista centrava-se em dois aspectos para explicar

• Durante essa fase, destaca-se o progresso científico com a lei da gravidade (Isaac Newton) e a classificação dos seres humanos pela Biologia.

• Mas, é no campo filosófico que o Iluminismo se torna o precursor de ideários, principalmente na política, como a Revolução Francesa (1789), a Independência dos Estados Unidos da América (1775–1783) e, no Brasil, a Inconfidência Mineira (1789).

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• Todos pregavam a autonomia do pensamento e buscavam pensar além dos critérios estabelecidos pela Igreja.

• Pregam a liberdade de expressão, a tolerância e a igualdade/fraternidade.

• “Ouse pensar por si mesmo”.

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O Enciclopedismo

• A Enciclopédia, escrita por Diderot e D’Alambert em 1751, era composta por 33 volumes, tinha como função resumir os principais conhecimentos científicos e filosóficos da época.

• Afirmava que não fazia sentido

falar em igualdade se o conhecimento

permanece restrito à poucos. A verdadeira

democracia consiste em libertar os homens

da ignorância.

A política deve se incumbir de eliminar as

diferenças sociais.

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• Os autores defendiam o racionalismo, a independência do Estado com relação à Igreja, bem como a confiança no progresso.

• Mas nada garantia a livre circulação do novo dicionário. Mal os dois primeiros volumes foram do distribuídos aos seus assinantes, o rei mandou retirá-la.

• Dizia o rei: “a obra é era um perigo. Além de destruir a autoridade do monarca, visava a estabelecer o espírito independente, a revolta, a elevar os fundamentos do erro, à corrupção dos costumes, à irreligiosidade e à incredulidade.” -> uma vez que pregava a tolerância religiosa.

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Voltaire

• Afirmava que o homem estava preso à ignorância e a uma ditadura de valores impostos pela religião, o que tornava os homens submissos .

• Falava sobre três ideais: o político, o religioso e o moral.

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• Ideal político: Voltaire condena o arbitrário, não a monarquia. Afirmava que o monarca devia conformar sua conduta às exigências da razão. Um príncipe aconselhado pelos filósofos e sendo ele mesmo um filósofo, fará o seu povo feliz, concedendo plenos graus de liberdade a seus súditos, que, por sua vez, tendo o espírito formado na filosofia, aceitam de bom grado sua tutela, fazendo com que a felicidade pública reine sob a lei do despotismo esclarecido.

• Ideal religioso: condena as religiões, não a fé racional em um príncipe divino. Afirmava ser religião necessária ao povo, mas era contra qualquer tipo de intolerância, assim como acreditava na liberdade para se alcançar os objetivos do homem e não os de Deus, criticando a ideia de que esse seja o melhor dos mundos possíveis.

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• Ideal moral: condena as teorias metafísicas, não a humilde e a honesta reflexão sobre os grandes problemas. Ele discute sobre a natureza da alma, sobre a existência do mal, sobre o destino do homem, etc., mas sempre conservando bastante prudência em suas afirmações.

• Afirmava que o homem deveria construir sua própria felicidade e ajudar seu próximo a ser feliz: a mais bela virtude é a benevolência.

• Falava sobre a tolerância, a superstição e sobre liberdade.

• Assim, Voltaire dizia que o homem estava preso à ignorância, falta de educação e à ditadura dos valores impostos pelas instituições.

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• Para ele, ter tolerância é saber que todos já cometeram erros. Saber disso, nos faz ter mais sabedoria para tentar não errar.

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Rousseau

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• Jean Jacques Rousseau (1712-1778) foi um importante intelectual do século XVIII para se pensar na constituição de um Estado como organizador da sociedade civil assim como se conhece hoje.

• Critica a ideia de que o progresso necessariamente traria evolução para a sociedade.

• Dizia que a cultura da sociedade acerca do cientificismo não era o que fazia engrandecer a virtude humana.

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• O excesso de cultura nos prende a valores que parecem essenciais e torna as pessoas dissimuladas.

• Assim, o interesse pela verdade não segue necessariamente o desenvolvimento da ciência e das artes.

• Para Rousseau, o homem nasceria bom, mas a sociedade o corromperia.

• Da mesma forma, o homem nasceria livre, mas por toda parte se encontraria acorrentado por fatores como sua própria vaidade e a tais valores, fruto da corrupção do coração.

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• O indivíduo se tornaria escravo de suas necessidades e daqueles que o rodeiam, o que em certo sentido refere-se a uma preocupação constante com o mundo das aparências, do orgulho, da busca por reconhecimento e status.

• A sociedade, portanto, corrompe o homem. • Será que, ao sair da vida natural para viver a vida

social, o homem se beneficiou mais ou teve mais prejuízos?

• O sofrimento é social, e não natural.

• Afirmava que a condição natural do homem era mais favorável para sua sobrevivência.

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• Criticava a filosofia acadêmica e os filósofos de sua época por se dizerem tão revolucionários mas não abrirem mão de conviver com a nobreza.

• Apoia-se na liberdade como forma mais justa de sociedade.

• É preciso instituir a justiça e a paz para submeter igualmente o poderoso e o fraco, buscando a concórdia eterna entre as pessoas que viviam em sociedade.

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A origem da desigualdade

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• Qual a origem da desigualdade entre os homens? • As posses, são autorizadas pela lei natural? As diferenças

entre as classes, são naturais?

• Segundo Rousseau, a origem da desigualdade se dá com a formação da sociedade.

• Como era a “sociedade” natural? Teoria do bom selvagem.

• Para ele, o homem natural não vive em sociedade, e

preocupava-se apenas com alimentar-se, procriar e descansar.

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• A maldade não é natural. Tudo o que não for necessário, não é natural...

• Para ele, a sociedade se inicia quando o homem

começa a se apossar da terra como sendo sua propriedade.

• A propriedade privada não é algo natural, LOGO, a desigualdade de poder é a desigualdade de posse.

• Para Rousseau, o caos teria vindo pela desigualdade, pela destruição da piedade natural e da justiça, tornando os homens maus, o que colocaria a sociedade em estado de guerra.

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• Na formação da sociedade civil, toda a piedade cai por terra, sendo que “desde o momento em que um homem teve necessidade do auxílio do outro, desde que se percebeu que seria útil a um só indivíduo contar com provisões para dois, desapareceu a igualdade, a propriedade se introduziu, o trabalho se tornou necessário.

• “O contrato social” demonstra como a sociedade deve se estabelecer para que haja liberdade e justiça.

• Como preservar a liberdade e garantir a segurança?

• A soberania é fundamento geral da sociedade, que se caracteriza pela busca do bem comum de todos.

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• Pressupõe que os indivíduos tem direitos iguais, mas a

liberdade original foi perdida com a formação da sociedade.

• Assim, há o contrato para que os homens, não mais livres, passem a usufruir de uma liberdade contratual.

• O direito do indivíduo está sempre subordinado ao direito da comunidade geral.

• Mas a forma que devemos usar para pensar no bem comum se dá pela educação, que deve transformar o indivíduo em cidadão.

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• Afirmava que o povo era ao mesmo tempo parte ativa e passiva deste contrato, isto é, agente do processo de elaboração das leis e de cumprimento destas, compreendendo que obedecer a lei que se escreve para si mesmo seria um ato de liberdade.

• Dessa maneira, seria um pacto legítimo pautado na alienação total da vontade particular como condição de igualdade entre todos.

• A soberania do povo seria condição para sua libertação. Assim, soberano seria o povo e não o rei (este apenas funcionário do povo), fato que colocaria Rousseau numa posição contrária ao Poder Absolutista vigente na Europa de seu tempo.

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