iltül'1 Son'es de - USP...ajuda de um computador pode-se determinar o índice de refra~.o real...

131
~ UNIVERSIDADE DE SAO PAULO , '" ~ INSTITUTO DE FISICA E QUIMICA DE SAO CARLOS / -DESENVOLVIMENTO DA TECNICA / ELIPSOMETRICA PARA· / CARACTERIZA~AO OTICA DE FILMES FINOS". SONIA GUIMAf<AES ,., ...-' Disse~ta9ão apresentada ao InstitutQ de Física e Química de são Carlas, para obtenção do Título de Mestre em Física AplicHda. Orientedort Prof. DI'. l'\iltül'1 So"n'es de Camf"os Departamento de Física e Ciências dos Materiais S~o Carlos - 1983 - 1 ... BIBLIOTECA DO INSTITUTO DE FlslCA E OU1MlCA DE SÃO CARLOS· USPj Fl S lU.

Transcript of iltül'1 Son'es de - USP...ajuda de um computador pode-se determinar o índice de refra~.o real...

  • ~UNIVERSIDADE DE SAO PAULO

    , '" ~INSTITUTO DE FISICA E QUIMICA DE SAO CARLOS

    /-DESENVOLVIMENTO DA TECNICA

    /ELIPSOMETRICA PARA·

    /CARACTERIZA~AO OTICA

    DE FILMES FINOS".

    SONIA GUIMAf

  • MEMBROS DA COMISSAO JULGADORA DA DISSERTACAO DE MESTRADO DE

    ~)onia Guimarães

    APRESENTADA AO INSTITUTO DE FTsICA E nuIMICA DE SAO CARLOS, DA

    UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, EM

    c O r~ I S S A () 111 L G A O O R A :

    lJ4 DE agosto DE 198:-l

    - Orientador

    .. 4'#// .) J j/'____ ,_~~~~4.,L,~ 6Z-t'&'7 (;,(,..,

  • - 2 -

    ,yIlIae.

  • Pa::!, iiiASl'ade

  • /INflICE

    LISTA DEFIGURAS •••·•••••••••••••••• 4LISTA

    DET.iBELAS •••,•••••••••••••••• 6

    f)GRADECI t1ENTOS

    ••••••••••••••••••••• 3

    RESU~tO

    ••••••••,•••••••••••••••• 7

    ABSTRACT

    ••••••••••••••••••••••••• 8

    INlRODUÇAO

    ••••••••••••••••••••••• 9

    /

    CAPITULO I E L I F' S Ofi E T R I A

    N

    1.1 POLARIZAÇAO DA LUZ

    1.?,21.2.2.1

    1.2.2.1.11.2.2.1.21 .2.2. 1.31.2.2.1.41.2.2.1.5

    EOUAÇOES ELIPSOM€TRICAS

    Rel

  • II.L4 A 1 in h a IIIe n tu e Ca 1 ib l' a ç: ão do F' l' i 5 IIIa An a 1 i s a d o r t • 7 211.1.5 Posicionaffiento da Amostra. •••.••• t++.t 74

    II .211.2.1

    /'MEDIDAS ELIPSOMETRICAS

    Medidas Teste •• + ••tt ..• ttt\.t.

    •. +tttt •••.••

    , ,+ +

    7676

    /'CAPITULO III

    /'CALCULO DE N1, Kl E D

    - /'111.1 PROGRAMA PARA A ELABORAÇAO DOS DADOS ELIPSOMETRICOS 93111.1.1 Lilhitcs ~\

  • LISTA DE FIGURAS

    F'a9, 1V

    Fis.l

    Fis.4

    Fis.5

    Si 5tem a ó t ic () t t ••• t t ••••••••••••••••••••• + + ••• t • t • t + 20Sistema ótico duplo •••••••••••••••••••• t •••••••••••• 21

    Si steRla de duas fases ••••••••••••••••• t ••••••••••••• 28

    - Sistema de três fases ••••••••••• + ••• t ••••••• tt •••••• 32

    ri i feren

  • FÜ:.21

    Fis.22

    Fis.23

    Fis.24

    Fis.25

    Fis.26

    Fis.27

    Fis.28

    Fis.29

    Fis.30

    Fis.31

    - Posicionamento de (Pa) •••••••••••••••••••••••••••••• 72

    - Dependência da intensidade de luz com o ~ngul0

    a~imlJtal «(~) •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 73

    - Dependência do par~metros elipsométricos ~ e bco~ o in9ulo de incidência •••••••••••••••••••••••••• 75

    De?endênc ia dos e l'l"OS em ~ e b com o :3nsu 1o deinc idênc: ia •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 76Sistemas de medidas para testar os prismas •••••••••• ?7

    Teste para 05 prismas (Pp) e (Pa) ••••••••••••••••••• ?9

    Teste para os prismas, com l~minas depois de 30 min

    do banho C:Olfl (HF) ••••••••••••••••••••••••••••••••••• 86

    - Teste para os prismas, com l~minas de pois de 4hs.do b a r.tl o. t • + to •. t •..•••.••••.•••••.••••••. t •.••.••.•••. t t •.••.••.•• 87

    Teste par'a os prislIlBs, depois de 24hs ••••••••••••••• 88

    Teste para os prismas, depois de 7 dias ••••••••••••• 88

    - Teste de repetitividade ••••••••••••••••••••••••••••• 90

    ES a IJe ma d o eu IJ i pa me 1'1t o d e as pe I'gim e n to ••••••••••••• 102Esuuema do euuipamento de ·sputtering· ••••••••••••• 103

    Fj.:a.I-la Giro do f'risrRa polarizadol' •••••••••••••••••••••••• 110

    Fi~.l-lb - Prisma polarizador no ar •••••••••••••••••••••••••• 111

    Fis.I-2 - Prisma polarizador •••••••••••••••••••••••••••••••• 111

    Fi9.1-4

    Fi::i.I-5

    Fis.I-6

    Fiy.I-7

    Feixe de luz refletido pelo pl'isma •••••••••••••••• 113

    - P r i .1Ila p o I a l' i z a d ()r •••••••••••••••••••••••••••••••• 114FeiHe refletido pelo prisma ••••••••••••••••••••••• 115

    Prisma COM faces n~o paralelas entre si ••••••••••• 115

    - Vista de cima dos feixes transmitidos incidindo sobrea amostra •••••••• t t ••••••••••••••••••••••••••••••• 117

    Fis.I-8 - Vista em corte de um prisma polarizador ••••••••••• 117

    Fis.lI-l - Sistema ótico - amostra e prisma pularizador •••••• 122

    Fi~.III-l - Incidência no ~ngulo de Br'ewst~r·t•••••••••••••••• 123

    0000000000000

    E '

    .J

  • P aS. v iLISTA DE TABELAS

    TABELA 1 - Dados obtidos ~1Tl 1~l\'dna5 de silício nuas ouGuase nlJas •••••• ~• , •• , •••••••••••••••••• , ••••••••• 83

    TABELA 11 - Teste para as medidas d~ esPHssura •••••••••••••••• 91

    TABELA 111 - Dados obtidos em amostras preparadas por'sputtet'ins' (S), 8sF'el'simento (A) ee v a p o T' a

  • Pas. Vll

    R E S U H O

    Nesse trabalho é apresentada a montasem

    desenvolviruerlto de um elipsômetro fotométrico, com o aual se pode

    fazer a caracteriza~~o ótica de filmes finos, ou seja, medir o

    indice de refra~.o e a espessur3' independentemente se o filme é

    transparente DU nlo. O primuiro objetivo, foi estudar filmes

    sntirefletores sobre cólulas sulares de silicio monocristalino,

    mas o método permite caracterizar Qualauer tipo de filme sobre

    oualuuer substrato.

    o funcionamento desse eauipamento está baseado na

    elipsumetria, uue consite em uma tócnica ótica Que explora a

    trall$forma~.o da polariza~.o de um feixe de luz, refletido pelo

    filme em estudo. Com os dados fornecidos por essa técnica e com a

    ajuda de um computador pode-se determinar o índice de refra~.o

    real pal'a filmes t l'anSPi:n'ente ti e COITlP1exo < pa rte rea 1 e

    imasinéria) para filmes absorventes, assim como a espessura.

    Obtivemos como a parte real do indice de l·efra~.o do

    dióxido de estanho AI ~

  • F'ai-1. viii

    A B S T R A C T

    In t.his w(JI'k we shüw the constl'lJction o·r an ellipsometer

    w i ch a 11 o \o, S U5 to ti o t he oFt i cu1 cha I' i:H': t e I' i zat i()n o f t h i n f i 1m5 yth~ measurment Df the refraction index and thickness for 8n~ film

    lhis ellipsometer was uscd to study antireflection

    coatin~s for IDonocr~stalline silicon solar cells.

    lhe principIe offlJllctionins i5 based in the variation

    Df lhe polarization of lisht reflected b~ ~ filmo With this

    t e c luli (~ue a fi d u s i 1'1 9 u Co fll PIJ t e r wa s }~o ';,;s i b 1e to de te,' mi 11 e thethickness Df the film, the real 01' complex refraction index for

    transparent 01' absorving films respectivel~.

    lhe results for tin oxide (n :;:;1.95 ± 0.03), titaniulTt

    o:dde (n :;:;2.42 ± 0.02), aluminium oxide (1'1 :;:; 1.54) and maSnesium

    fllJoride (n -.: 1.32), 81'S in good B!:1I'eemen\:' with vallJes published

    i n -Lhe 1i te l'stU I'e.

    0000000000000

    - 8-'

  • INTF:ODU'~10

    Pag, 1·'.'1\

    o sol está irradiandu enersia há cerca de 500 milh~es de

    anus e espera-se uue continue pelo ~enos por mBis 50 milh~es. A

    cons t un t ~

  • A l'f.~ fIe t 3n c i a deu III f i 1111 e ti e p e nde e nt I'e ou t T' a s c ü is as,como veremos no próximo capitulo, da espessur3 e do indice de

    ref l'aG:~o. Para possibilitar um futuro estudo de camadas

    antirefletoras para células solares de 9i11cio monocristalino

    ,... ,desenvolvemos um ELIPSOMETRO FOTOMETRICO, Que fornece o indice de

    l'eal pcn'3 o caso de C31Ila(jas transPr3T'entes, o indice de

    refra~~o complexo (a parte real e a parte ima~in~ria) para o caso

    de camadas absorventes e também a espessura do filme antirefletor.

    ooooOOOOOuooo

    .- 10 -

  • CAPÍTULO I

    EL I F'SotiETR I A

    Se fôssemos escrever a história da elipsolJletl'ía,

    poderialTlos dizer l.llJe t.udo com o engenhe i r'ofrancês E:t i e n e ri a I u s (1775 1812) , uue obse I'VOU aPOIB1'iza~~o da luz por reflex~o, acidentalmente, uuando olhava

    através de um cristal de calcita a luz refletida pela Janela do

    paléciu de Luxembur~o. Posteriormente, Paul Karl Ludwis Drude

    (1863 - 1906), fisico alemlo, responsével pelo desenvolvimento da

    teoria sobre reflex~o'

    euua~tles elipsométricas.

    uue possibilitou estudar as principais

    ElipsolSletria, uue pode ser côl'acterizada como

    polsl'imetria de reflex~o ou espectroscopia polarimétrica, é a

    medida do efeito da reflex~o no estado de polariza~~o da luz.

    Tais medidas podem ser interpretadas para fornecerem as constslltes

    óticas do material refletor, ou uuando tal material é um filme

    sobre um substrato,

    6tic8S do filme.

    fOl'nece talllbém a espeSSUI'j3 e as constantes

    1.1 POLARIZA~AO DA LUZ

    Por polariza~lo entende-se o comportamento com o tempo

    da dire~~o do vetor elétrico ~ observado num ponto fixo do espa~o.

    A escolha desse vetor vem do fato au~ auando a luz iflteraYe com a

    .. 11 --

  • F' 3S . I-':l..

    lfIatéi'i8' o ~feito do campo elétrico sobre os elétrons é muito

    maIor Que u efeito do campo magnético.

    ~Em seral, UIDa vez Que a polal'iza~~o de E tenha sido

    ~ ~ ~a polariza~~o dos três vetores restantes D, H e B

    poda ser encontrada pelas eGua~6es de campo de Maxwell.

    Para uma onda monocromética, 3 com o tempo do vetar

    ~elétl'ico E é exatamente senoidal. A estrutura espacial desse

    campo óticu, harmônico no tempo, é suposto arbitrério.

    ~Num punto fixo no e5PB~O o vetor elétrico E ,para uma

    radia~lo munocromética de fl'eGuência ~ , pode ser decomposta em

    três vibl'Bii:elesharmônicas simples, lineares e independentes L -

    ") -_a~-_f-" + (1-3)

    onde ~ e E slo respectivamente a condutividade e a constante

    dielétricB

    c UII ~ i. Ij e r a n d II •

    do material à freauência da onda Que se está

    ,- 12 -

    , BIBLIOTECA DO INSTITUTO DE FlslCA E QU1MICA DE SÃO CARLOS· USP •

    F f SI ( A......

  • F'as, 1-3

    Uma solu~!o da eu.(1-3) é dada por:

    (1-4 )

    ~ ~onde f!, ("j, t e Si s~o os lTIeSI110S dB eu. (1-2) r e K é o vetar de onda,

    f identifica as coordenadas espaciais (x,s,z).

    Nesse ponto deixamos de trabalhar com onda de estrutura

    espacial arbitréria para lidar com um caso especial de grande

    interesse - onda plana n~o estacionária tr'ansversal elétrica - Que

    é o tipo de onda com a oual iremos trabalhar na elipsometria.

    ~ é complexo e escreveremos: ~ = Ka, onde ~ é um versar

    ('lua indica ô dire~~o de PJ'opaga~~o. Além disso:

    onde

    K "" k' t il-:./I (1-5a)

    K· -- c - i4')( (( \ 1/2-,~-) (1-5b)

    Introduziremos agora o indice de refra~~o complexo R,

    definido COl'llot

    n ::; n -- ik ,:;; (G - i 41(c() 1/2• lU"(1-6)

    onde (n) é o indice de refra~~o real e (k) é o coeficiente de

    Se ~i=O, a eo.(1-4) pode ser escrita ~ partir da

    B8.(1-6), considerando-se o versar n direto ao Ionsa do eixu z, da

    seSuinte maneira:

    ,-.- -I ~

    H / n ~:'t

    E :::: E G ~

  • F'as. I-4

    Se fizermos B parte imasinâria do expoente igual a zero,

    ct-..--z --

    fI

    ou seja, a onda se propa~a na dire~~o positiva de z com velocidade

    c/nó A amplitude é dada por:

    lEI::; E e>:p (1-9)

    Q fi d e À Q '"" 2Tf c/w é o co lTl P T' i III en t () da on lia daI uz no vá cuo •/E interessante incluir aQui Que ao invés da eG.(1-7)

    PtHieriamos ter:

    H

    E; :-~ E exp[- lw

    (1-10)

    onde n' :;;; fi + ik (1-1U

    /E possivel desenvolver muito bem, toda a teoria sobre

    e 1i r· s o rII e t T' i a , ~ partir de ambas as e05.(1-7) e (1-10), énecessério no entanto, ser coerente com a defini~~o do indice de

    refra~80 complexo eus.(1-6) ou (1-11). Se for considerado sumente

    intellsidade, os resultados n~o mudam, mesmo Que n~o haja coerência

    na escolha, mas Quando se toma em considera~~o diferen~a de fase,

    u u e é 111 U i to i m p o rt ~n te? a T' a a e 1 i p s o 11\e t T' i a, é n e c e s s t.l r i o e s c o 1h e rurna eGua~!o ou outra para nmo obter resultados sem sentido.

    Para superar esta ambiYuidade, em aYosto de 1968, os

    do Simpósio "Hecent Itevelo?/lients ir.

    Un i ve I'S idade de Nebraska,dete"minar'sm um certo nómero de convencões e uma terminolo~ia ?ara

    .- 14 -

  • p~g. I-5

    S8!' adotada no ca\lIPO de elipsometria. Nessa conven~~o, definiu-se

    Que a eu.(1-6) é a mais adeQuada, lo~o a solu~tlo da eo.(1-3) é a

    ea.(1-7) e segundo a conveni~O' o acento circunflexo (") sobre a

    variâvel indica uue ela é complexa.

    Reesc~evere~os a eG.(1-7) da se~uinte maneira:

    _) _) H

    E' (f', t) ::: [ Ecos ( w t R'> •" ,-'. - ..•

    r/) J u'" (1-12)

    onde G representa um vetar unitário constante na dire~~o da

    polariza~~o linear ~ transversal à dire~lo de propagB~lo da onda,

    ~dire~lo esta dada pelo veto r de onda constante K.

    o estado de polariza~lo da onda representado pela

    e~.(1-12) pode ser Seneralizado de linear para eliptico pela

    5uperposi~~o de duas ondas linearffiente polarizadas, de diferentes

    polarizam~es e fases, assim:

    .,',.N .•• "

    Ê ,:' ( r';' , t) := [ E c o s (w t - R"'", r":' + 6) J u +N _~~ __

    + [E' COSl.l.Jt - K···. l""+ ál) J u' (1-13)

    ollda,

    (:,eu.(1-·13) representa o vetor elétT'ico de UIJla única

    estacionária, monocromãtica, uniforme transversal

    elétrica (TE). Como eSL'I'iti:! dess.a for'lI'1a, se tOI'na llJuito cOlTlplexa

    para ser manipulada, é necessário uue a escrevamos de uma forma

    fi! a i seu lilP il C ta, P a I' a i s S o IJ sal' e I'llo 5 (j f o J' li,a 1. i S111o cJ e J o n e s (

    1

  • um produz uma rnudanca especifica em seu estado de pülariza~mo. A

    de5cri~lo de um dispositivo, bem como os seus efeitos na

    modificaRIa do estado de pularizdi!o do feixe s~o estudados

    principalmente por l'epresenta~tles matemáticas como veremos ~

    Vetar' Jones[6J

    Se a onda da eo.(1-13) se PfopaSa ao lonso da dire~~a

    positiva do eixo z, do sistema de coordenadas X,Y,2 e se além

    dissu, os vetares unitários u e u' sillo escolhidos paralelos aos

    do lReSIl'IO sistema, podemos escrevê-Ia da seguinte

    - ..~C" [ liEx

    + [E eo!:> ( u) t -y \.....-. _.J_

    .L.Ji"-_ +}..O

    (1-140'3)

    onde Ex, (y, x, Y têm o mesmo sisnificado Que na eo.(1-1), s6

    aue asora est~o definidos nas dire~~es x e Y. Devido a onda de

    lU2 ser uniforme, o campo elétrico é o mesmo em todos os pontos em

    UiIl d f l' e n t e d e o fi d a c o fll Z Co ns t a n t e e po l' s e l' t, l' a ns ver sal o c a mpoelétrico n~o possue cOIllPonentes aQ lon!3o da dire~~o de pro?agac;,:~o

    --:>l\ .-

    .. 16

  • F'as, 1-7

    purtanto, podemos escrever a eu.(1-14a) de uma forrna ffiaisconcisa.

    Devemos contudo, considerar os sesuinte pontos:

    1. uma vez uue os vetares unitérios tenham sido escolhidos, n~o

    hé necessidade de conservâ-los na express~cf

    ")~... c o mo a 5 c o m11' o fHHI t e s de 1.1111c d I" P o !ll o n o c f' O !TIá t ic o, P cn' a to dos osos pontos no espa~o, oscilam senoidalmenle com u tempo e numa

    !li E Ia f r e G IJª fiC i a , i3 i n f (J r ITia ~ ~ o t e fi!? o l' B 1 t a mbé lTi ?o de 5 e rsuprimida,

    3. finalmente, fi:·~ando-se 2""0, ,"l'O'/UCi:}lnOS a (JI.Jeda

    espacial e chesamos st

    d -,:

    E(O )-. I(1-15)

    N

    JSE

    '::I

    e '::I

    A eo.(1-15) é o vetar Janes e contém infarma~~es

    cumpletas sobre amplitudes (~x,~y) e fases (Sx'~'::I)das componentes

    do campu, assim como sobre a polariza~~o da onda. Essa é a forma

    mais compacta de escrever a 90.(1-13), Que pode ser reconstruida

    i3 o I' e s t i tu i T' mos i3 s de pen dê n c i a 5 c a 11\ o t e RI po e o e s pa~ o, as 5 i !TI :

    (l-14b)

    Daoui para a frente usaremos a sesuinte nota~lo mais

    silUplificadat

  • E><

    e

    . r-.Jô"/\

    Ey .~I Ê y

    F'ag, 1-8

    (l-17)

    Com a ajuda do vetor Jones podemos

    intensidade relativa ~.- _0_

    (1-19)

    o vetar da eu.(1-19), representa uma onda cujo vetar

    e 1é t f' i c o e x e c u t a U DI a o S c:i 1a ~ tI o li i3 f' lT1e n i c a sim pIe s a o 10 fi si o d o e i }{o(x) com a amplitude unitéf'ia e fase zero. AnaIoSamente o vetor

    Jonas da eCl.(1-20) repre-sent

  • El;:l

    E v"OIJ e

    6 vJ\

    F'ag" 1-9

    ( 1-21>

    Essa eGUai~O expressa o simples fato, de Gue uuando o

    vetul' el'trico esté reduzido a duas componentes de oscila~~o, ao

    lonso de duas dire~~es ortosonais, na frente de onda, o seu estado

    de !'olafiza~~a é cOffiPletamente determinado pela BffiPlitucle e fase

    relativas

    1.2.2 MATRIZ JONESE7J

    Antes de definimos IDatriz Junes, devemos ter em mente o

    se!:1lJinte~

    1. A intera~~o entre um feixe incidente e um dispositivo ótico é

    liflei.)l~e conserva a freauência. Isto é efeitos óticos n~o

    lineares, espslhamentos de luz inelésticos efeitos

    relacionados seria desprezados. Além do mais, a intera~~o

    pude esp~lhar a ond~ plana incidente em urna ou mais ondas

    planas e ainda preservar a transversal idade do campo.

    Somente propriedades externas de um dispositivo ótico s~o

    enfatizados, com menor aten~lo aos detalhes das modificaG~es

    de polariza~la internas, Que sMo responséveis por

    COIllPUl'talllentas exter'nos •

    .'" 1 9 --

    tais

  • Pas. 1-10

    A uualGuer sistema ótico PDde-se assDciar uma matriz

    Jünes, uue desc l'eve o Sf.::!lJ C OlTlf' o r t amento da se gU i nte mane i r

  • A matriz Jones (T)

    Pas. 1-11descreve os efeitos completos do

    sistema ótico na onda incidellte e os seus elementos têm o seguinte

    sisnificado: os elementos da diasonal s~o determinados pelo

    mapeamento entrada-sai da x -) x' e ~ -) ~'

    lineares 'similares', enauanto os ele~ent05 fora da diasonal s~o

    de te l'minados pelo Rlapeamento entrada-saida e

    LJ .•.•.•. ~. '4 I;:;J " A de polariza~~es lineares cruzadas.[4BJ

    Ê.I-----_., ...~----------....•__._--.--

    É.ínter

    Fis.2 - Sistema ótico duplo.

    No caso de termos mais de um disPQsitivo ótico como na

    F i 3 •2 d e vem o s c o n 5 i d e l' a l' (.) e f e i t.o c o 111b i 1'1 a d o dos d o i s s i s tem as.~

    Para simplificar, consideremos uma onda plana intermediária E'n~'

    onde:'.- .•.

    TI E'i (1-23)

    Gue uo interB~ir com o se~undo sistema se torna:

    ê/inter

    logo 8 intera~tio total será:

    (1-24)

    Ê>o e?1 (1-25)

    sendo aue a EHl+(1-23) foi slJbstituida na ea,(1-24),

    -. 21 -

  • F'as, 1-12

    Extrspolando-se para N dispositivos temos:'.- ,

    TN-1 ••• TI Ei(1-26)

    Como a onda incidente encontra o sistema ótico (I )Pl'iIlH:il'O,a matriz Jont:!s (T1) deve ser a Pl'illlell'Ba operar (J vetor

    Jones incidente e essa ordem deve sempre ser observada.

    Matriz Jones - Dispositivos óticos do tipo transmiss~o: -

    Para as defini~~es de matriz Jones aue veremos ~ sesuir,

    é importante salientar Que a dire~~o de propaSa~~o da onda

    incidente é ol'tosonal 80 eL-:o ótico.

    1.2.2.1.1 Matriz Jones de um meio birrefrinsente -

    Birl'efrinsente é um meio no aual o indice de

    depende da dire~lo de polal'izB~!O da onda incidente, assim: se a

    onda for linearmente polarizada e com a dire~!o de polariza~~o

    pal'Blela ao eixo ótico desse meio, ela experimentar~ um indice de

    refra~!o especifico ni (indice de refra~~o extraordinário) e

    v i a J a r á c o DI uma velo c i da d e c/ ne • Por outl'O lado se ela forlinesl'/lJente polarizada com a dire~~o de polariza~~o ol'tosonal ao

    me 5 111o e ixo , o indice de refra~~o aue ela experimentará será

    no

  • T ....e

    -j21tn de--.----.-Ao

    o e

    -..I

    o

    2'lfn do

    Ào

    Pag, 1-13

    (1-27)

    onde ~o é o comprimento de onda no vácuo.

    Como a onda viaja mais lentamente uu mais rápidamente,

    dependendo se sua dire~~o de PQlarizac~o é ao lonso das dire~~es

    de maior ou menor indice de refra~~o, ~uando a rela~~o entre os

    indices fõr na

  • Pas. I-14

    I • 2 • 2 • 1 • 3 ria t I' i z J o n e s de 1.1m l~ alô I' i zCjoj o r 1 in e a r. -

    o polarizador linear ideal é um caso especial do meio

    dicr6ico, onde ke = O e ka =00 , resultando na seguinte matriz:

    - ''1 tT :.;; e J .:..1 n d / 'Ao ~J

    (1-29)

    oue sisnifica, absor~~o completa da componente perpendicular ao

    ei:w ót íeo de (-lualUUfH' onda i nc i dente n~o pol arizada e t rBnsmi ss~oinalterada da componente paralela ao mesmo eixo.

    tere~os: ke=O e ko»l, para um polarizador real.

    Na prática

    o eixo de transmiss!o de um

    cal'responde à dire~~o, ao lonso da uual, o coeficiente de extin~~o

    (k) é zero (peuueno), enuuanto seu eixo de extin~lo est~ associado

    ao coeficiente de extin~lo infinito (Srande).

    1. Fun~lo TransfDrma~lo de Polariza~lo:- as e05.(1-21) mostram

    explicitamente como cada estado de polariza~~o, pode ser

    representado por um ónico número complexo. Quando esse estado

    e modificado por um dispositivu uu sistema ótico,

  • Pago 1-15

    A ea.(1-30) foi obtida substituindo a ea.(1-22c) na

    e(~.(1-·21), pois:

    ')( o :=E O~:l1------E IO"/,

    E.1~

    := -E-.~-1~~

    dispositivo ótico, ao estado de polariza~~o da onda ~ue n~o se

    altera, auando a onda interHYe com o dispositivo.

    A c~da dispusitivo 6ticu est~o associadas duas

    autopolaJ'iza~('jes

    fazendo-se:

    CiW~ P o ti e ITI S to Y' e nco fi t Y'adas

    na eu.(1-30), obtendo-se:

    -vii-I' ....e (1-31)

    2

    = 1,T- {(T'")'i - T ) +12 ~~ 11-

    ~)~[(T22 - T11) + (1-32)

    Associados às autopolariza~Oes, estio os autovalores

    Vai e Ve2, Gue determinam o efeito do sistema ótico na

    amplitude e fase da luz incidente, Quando ela é polarizada nos

    aul nestàdos de p01 a Y' i za(,j,'~o )ée 1 e X e2 l'f~spectivamente. Osautuvàlores podem ser encontrados pela

    ea.(1-32) na seSuinte eauav:~o[8J:

    substituiv:~o da

    2

    + T11(1-33)

    - 2~ .-

  • Ve 12

    12

    F'as- 1-16

    1.2.2.1.4 Matriz Jones de Reflex~o -

    Trataremos de Matriz Jones de reflex~o na interface

    enlre dois m~ios isotrópicos semi ir~finitos e n~o Sirotrópicos.

    Levando-se em considera~~o a simetria dos meios oticamente

    isotl'ópicos com I'ela~~o ao plano de incidência, e também a

    aus@licia de atividade ótica (rota~~o ótica), dos meios n~o

    indicas de refra~~o na interface seja abrupta (fun~~o desrau),

    temos Que suas autopolariza~~es 5;0 as polariza~~es lineares

    P i'j r a 1e 1d S (p) e p e l' P e n di c IJ 1a I'e 5 ( 5 )Portantu Guando a onda incidente polarizada nas direc~es (p) e (5)

    for refletidas na interface entre esses meios,

    polarizaclo n~o seria alteradas.

    suas dire~~es de

    Pelo Que vimos sobre o siSnificado dos elementos da

    sabemos Que os efeitos desses meios

    so~re a onda incidente é representado pela sesuinte matriz:

    R'" [ RpO ] = 11Re I e ,jORe

    O .JIiRs J(1'-35a)

    - O Rs OIR I e~.'" -

    onde F;p e Rs slo os coeficientes de J'f:fleH~o de Fresnel,

    ve \'t:mos à se~ui i'.

    - 26 -

    como

  • Pago 1-17

    Para escrevermos a ffiYtriz (1-35) em de

    autuvalores fazemos

    as'~ i líl:Rij :;;Tij e substituimos na eu.(1-34),

    1Ve1 ~ 2 [(122 t 111) + (122 - T11»)

    Ve :;:;1 ::-:R

    1 22 :.

    Ve2 = ;- [(T22 t 111) - (T22 - T11)]Ve ""1 :.;:f~

    2 11 f~

    -]

    - O

    R • 1_ V:2 V"I_

    1.2.2.1.5 Matriz de Rota~~o -

    (1-36a)

    (1-36b)

    (1-35b)

    - r~cos ol-sen,'>! (1-37)

    Essa matriz relaciona as componentes (ou coordenadas) de

    UITI vetol' deScl'ito no sist.sula de cool'denadas xn~ com aauelas do

    mesmo vetor no sistema x',y', rodado com rela~~o ao primeiro de um

    'ân~ljlo -;,L •

    1.3 EQUA~~ES ELIPSOM~TRICAS

    - 27 -

  • F'as. 1-18

    1.3.1 Hela

  • (s ) a dire~~o normal ao mesmu plano.F'ss. 1-19

    As CiUant idades

    amplitudes das cOITlPonentes (F) e (5) do campo elétrico da onda

    in c i cj e n t,e (i), r e fIe t ida (T') ~ r'e f l' :3 \:,a d êi o IJ t l' a n S Ifl it i d a ( t, )imediatamente acima e abaixo da superficie de sePBra~~o dos

    dois meios.

    Todos os campos dentro dos meios (O) e (1) obedecem

    às eGua~~es de Maxwell e às condi~~es de contorno na

    interface, além disso a permeabilidade flla~nética dos dois

    meios slo iguais. Essas condi~tjes impf.1em oue as componentes

    lansenciais do campo elétrico E e do campo masnético H sejam

    continuas na interface e isso 56 acontece se as fases desses

    vetol'es de campo (E e H) s~o isuais nessa mesma interface[10J.

    Para uue essa iSualdade aCDnte~a:

    s) as direQ~es de propaga~lo da onda incidente,

    refletida e transmitida devem estar contidas nUID mesmo plano

    ch~rnado de plano de incidência, Que é perpendicular à

    inteT' face,

    b) o InSulo de incidência deve ser i~ual ao ~nSulo

    de nd1ex~o e

    c) os ~nsulQs de incidência 00 e refra~~o ~1 devem

    estar relacionados por:

    n sen~ ~ n senfo ' o 1 1

    Que é a lei de Snell.

    - 29 -

    (1--38a)

  • Pas, 1-20

    Nos casos mais ~erais um ou os dois meios s~o

    Consider'i:31'emOS dallui Pc:lT'ã d fr'ent(;-,l o primeiro lTIei

  • Pas. 1-21

    Ocorre também oue uma onda incidente em um estado de

    (5)' lOdO podemos tratar separadamente as duas e depois

    co~binar os resultados.

    Dessa maneira, podemos determinar iiUI'lP 1i tlJde daonda refletida e transmitida, ~ partir da amplitude da onda

    i I'l C ide n te, se p u r a d a me n t e p ü r a

  • Pago 1-22

    Os coeficientes rp e rs podem ser escritos da

    seguinte maneira:

    - 6ip) (1-40a)

    assim como tp e tSt

    IEl'sl--IEisl

    J(cS l-é. )1'5 1S(1-40b)

    Mas o sistema de duas fases 010 é exatamente o

    sistema sue usamos normalmente, e sim o de três fases.

    2. Sistema de três fases:

    ambiente ~:/~

    (O )

    v---- ...-----.-.--

    T1101 \ To, \

    ~/ \ ..filme Id( I )

    \1/ 1substroto

    i °2"

  • Pago

    Na Fis.4 está es~uematizado o sistema de três

    1-23

    fases

    Gue consta de um filme, no caso mais Yeral absorvente, com

    espessura (d), caracterizado pelo indice de

    refrB~~O R1 = n1 - ikl (veja ea.(1-6» e o subscrito indica

    o ~eio uue sstamos nos referindo. O filme está entre o meio

    (O), Que ~er~lmente é o ar, com indice de refra~lo nO = 1

    (tranuparente), e o meio (2), o substrato, uue freuuelltemente

    é absorvente com índice de refra~ao R2 = n2 - ik2. Os meios

    (0),(1) e (2) devem ser homo.êneos e oticamente isotr6picos+

    Alénl disso, as superficies de separa~~o devem ser muito planas

    e paralelas caso contrário nada du uue discutiremos aQui será

    válido.

    Todo o procedimento Que se seSue (oriSinalmente

    devido a Drude[llJ) está baseado no desenho da Fis.4. Se um

    raio de luz incide na primeira interface, a fra~~o

    J'efletida e a fra~~o

    ( Y' 01.) é

    A parte

    t ransmi t ida, PO J' sua vez, chesando na segunda i nte l'face se rátl'ansudtida (t!~) e elil F'arte refletida (r!.2.)' Como se F'ode

    observar o feixe de luz sofre uma série de reflex~es no

    interior do filme e a cada reflex~o F'erde pal'te de sua

    intensidade como pode ser calculado através dos coeficientes

    de reflex~o e tran5miss~0 dados pelas e05.(1-39). Hé também

    uma mudan~a de fase, devido aos vários caminhos óticos

    l"E!rcorridos.

    _. 33 -.

  • F'as. 1-24

    2

    no

    A ;\

    '18 -11\ I .. \ /1 n[d~\ ! ,1

    I I \ I I••

    Y

    Fis.S - Diferen~a entre 05 caminhos óticos dos raios 1 e 2.

    Como pode se\' visto na Fig.S, a diferen~a (.../\..)entre

    os caminhos óticos dos dois feba~s (1) e (11)(13] é dada pela

    dif~ren~a entre o caminho Que o feixe (11) percorre no filme

    (parte traceJada), vezes o índice de refrB~~o do filme (n1) e

    o caminho Que o feixe (1) percorre no meio (O) (tra~o AC)

    antes Que o feixe (11) saia do meiu (1), vezes o indice de

    T'efra~~o do meio (O) (nO), assim:

    J\o-": n1 (percurso traceJado) - no (percUI'SQ AC)(1-41a)

    percurso traceJado =

    AC ;,: Á[! sen0()

    onde

    2d

    ('os01 (*)ÁIl ~ 2d

    t8301,

    temos:

    Substituindo esses dois percursos na eo,Cl-41a),

    2dn_1cos0- - 2d.1

    sen,i__ -- 1

    CQp-0-- n senti., 1 o Po

    IJsando-se as et~s.(1-38), encQntl'alflos~

    ..../\-:: 2L_ n (1 - sf.:n20 ) ::. 2d n1cos01cos~ 1 11

    - '34 -

    (1-41b)

  • Pas. 1-25

    e a diferenca de fase (~) correspondente e;t14J

    21íd

    ).(1-42a)

    ou usando-se novamente as eGs.(1-38) e relacoes trigonometri-

    cas pode~os reescrever:

    "(n" -1

    2 "')n sen'Jf )1/2o o (1-42b)

    elfl tentOS de 00 aue é conhecido antecipadamente. (d) e À. s~o

    a espessura do filme e o comprimento de onda da luz,

    respec:ti va"lente.

    Na Fis.6, chamamos de ~rs à diferen~a de fase entre

    a onda incidente e a refletida, na dire~~o (s) e de 6rp na

    dire~~ (p).

    S rs

    /80C'1 I

    no < n,

    Drp

    /800

    FiS.6 - Dependência da diferen~a de fase entre o feixe de

    luz incidente e o refletido, co. o ~ngulo de

    incid@ncia (Bo).

    Como pode ser visto na Fis.6 [14J onde nO < nl, uue

    é o nosso caso, 6rs permanece constante e~ 1800 para todos os

  • Pago 1-26

    insulos de incidência (00) de OOa 90°, e isso pode ser provado

    pelo numerador eG.(1-39b). Todavia, para esses meSIDOS ~nSulos

    de incidência hé uma abrupta descontinuidacle em &rp, Gue pode

    ser provado pela ea.(1-39a). No entanto, n~o hé mudan~a de

    fase relativas entre os raios incidente e refletido devido a

    um número par de reflex~es, pois na primeira reflex~o, 6rs n~o

    muda para ~ualuuer (00) e 6rp pode variar de 180°, depois de

    duas reflex~es, ~rs ainda n~o muda e &rp pode variar de mais

    o U1Je sisnifica urll total de 3600 ::;00• Loso as

    COlllplexas das suc.'essivasol',dasplanas parciais refletidas uue

    Juntas formar~o a onda refletida resultante no meio (O) s~o

    dadas PUI':

    E1' ~:E tOltiO r12 e-J2(?>2 i

    E1' ;;E. t

    t 2 -J4(3(1-43)3 1 01

    10 r10 1'12e

    E l'4 :::;E.\:. t ,2 3 -J6~

    1 01 10 110 1'12e

    onde 1'01, tOl, (1'10,t10) e 1'12, t12 s~o os coeficientes de

    reflex~o e t1'ansmiss~o de Fresnel nas interfaces O - 1, (1 -

    O) e 1 - 2 respectivamente, como pode ser visto na Fi~.4 e nas

    referências[14 e 16J. A eu.(1-43) é válida para as duas

    componentes (p) e (s) do campo elétrico.

    - 36 -.

  • Pago 1-27

    A onda refletida total (ER) é a soma de todas essas

    componentes (Ed,Er2, ••• ); na hipótese de um filme de

    extens~o plana e infinita a soma se extende para o infinito e

    converSe, fornecendo o resultado:

    ER = E1 (rOl

    -J2(3 )+

    t01 tiO f12 e

    (1-44 )-J2 f.>1 - 1'01 r12 e

    Na realidade é suficiente ~ue o filme tenha

    dimens~es laterais muito maiores ~ue a sua espessura para Que

    se possa extender a soma para infinito.

    Por outro lado ub5ervando a Fi~.3 notamos Que se a

    dir~~~o de propa~a~~o da onda refratada no meio (1) é

    invertida, os coeficientes de reflex~o e transmiss~o rOi e tOl

    na interfecE:!(1 - O) est~o relacionados com o correspondentes

    COE:!fl'cientes r e t da intE:!rfaee (O10 .io 1) pela se~uinte

    (1-45a)

    (1-45b)

    As e~s.(1-45) s~o aplicáveis à ambas polariza~~es lineares (p

    e 5).

    Substituindo-se as e~s.(1-45) na e

  • Rs =\'Ols + l' ") e -j2r_- !.t..s

    1 + r ''')01 I' -..J •...~$ 125 e

    F'as. 1-28

    (1-46b)

    Devemos dizer uue cada eGua~;o de reflex~o possue

    uma correspondente eGua~~o de transmiss~o, mas como estamos

    trabalhando com um elipsBmet1'o de reflex~o, iremos omitir as

    eGua~~es de tran5miss~o Gue n~o forem importantes.

    Em resumo os coeficientes de reflexlo para o sistema de

    dUBS fases (rp,rs), como estIo escritos nas eus.(1-39) e os

    coeficientes para três fases (Rs,Rp), como est~o escritos nas

    8us.(1-46) est~o relacionados com os par8metros elipsométricos

  • nas interfaces O 1 e 1

    PaS. 1-29

    2 s~o obtidos diretamente pelas

    eGs.(1-39) e podem ser escritos como:

    f'Olpn1cos00

    .•..• ~-n1cosgo

    1'\

    - nocos01--.--.---'"

    + n cos01()

    (1-48)

    ,.. ,..

    nocos00 - nlcos~l1'\ '"

    ...'"

    1'\ 1'\ 1'\ ~n2cos-1 - n1cos-2

    n cosó - n coa1 122I' -,...

    1'\ r :::12p ..

    ,..,.. 1251'\1'\,...,...

    n2cos~1 + n1cosd2 n1cos01 + n2cos02

    Se substituíssemos a·C'.> etis.(1-48) na eth (1-47c),

    percebería~os Gue a eGUB~~O Guase explicita de P para Guem Guerextrair n1, k1 e d, aue s~o as características do filme, é

    extremamente complexa.

    (1-49)

    A eG.(1-49) é transcedentalJ com oito variéveis, onde

    s~o conhec idos os ?a r:3lJlet1'05 e 1i psomét ri cos Gue s~o fo rnec idospelo elipsômetro y. e 6 ),00 Gue é o lllngulo de incidência, ÀGue é D comprimento de onda da luz usada, nO é o índice de

    refra~~o do ar e n2 e k2 Gue s~o as constantes óticas do

    S IJb !lit r a to. As incósnitas s~o as constantes óticas (n1 e k1) e aespessura (d) do filme.

    l' e6 t?st~o J'elacionados com essas variáveis da seguinteIJlane i 1'

  • Pago I-30

    Telos portanto um sistema de duas eaua~~es e trªs

    inc6~nitas, aue para ser resolvido, aumentaremos o nómero de

    eoua~des. Fica bastante evidente a necessidade de um bom programa

    de computador e um bom computador cap~z de resolvê-Io de uma

    maneira eficiente e rápida.

    N10 iremos trabalhar com sistemas com mais de Guatro

    fases, ou com superficies planas com camadas anisotr6picas nem com

    filmes descontinuos ou superficies acidentadas, pois a resolu~~o

    de problemas mais co~plexos reGuereré proSramas Gue prev@m maiores

    limita~~es nas hipóteses matemática. Nesse trabalho usaremos um

    Pfudl'Uffia Gue resolve o proble~a de elipsometria para um sistema de

    duas. três ou uuatro fases[17,18J e falaremos sobre ele no

    capitulo 3.

    1.3.2 u~ten~~o dos Par~metros Elipsométricos

    o processo de funcionamento do elipsômetro pode ser

    assim resumido: um feixe de luz monocromática Gue depois de ser

    colimado e linearmente polarizado é refletido pela superfcie da

    amostr'a Gue está sendo analisada. Esse feixe refletido passa por

    outro prisma polarizador Que cllamaremos de analisador e sua

    fotomultiplicadora.

    intensidade, Gue variará ao ~irá-lo, será medida por uma

    Quatro dessas intensidades fornecer~o os

    parãlTll"..tl'OS elipsométricos Cairia vel'emos nesta se~t!o.

    - 40 -

  • Pas. 1-31

    A obten~lo da fórmula de elipsometria se tornou mais

    $i~plificada desde uue Já contlscernosas Butopalizam~es da amostra

    aue foram estudadas na se~~o 1.2.2.1.4 •• Pela referida sec~~o,

    sabemos uue, como a amostra é isotrópica, suas autopolariza~~es

    s~o nas dire~~es (p) e (s). O sistema de refência principal à

    pal'til' de asora será o cartesiano x,y nUlll plano perpendicular' ao

    plano de incidência, como pode ser visto na Fi~t7; a dire~~o (x)

    é paralela ao plano de incidência e a (y) é perpendicular a esse

    plano, lo~o p -) x e s -) y •

    planode

    incidência~_._ .

    . -I . -•. -/

    / r/

    /.'

    Fis.7 - Plano de incid@ncia.

    Dai

    as eas. (1'-35)t.o r'nam-se;

    R ::::

    [ ~}-(R~ ]

    -[ v~:.,v~~ ]

    (1-51)

    Para amostras n§o isotrópicas, isto é, amostT'as

    constituidas de subst~ncia birrefrinsente ou dicróica

  • F'as. 1-32

    A fórmula elipsométrica é obtida ao estudarmos o veto r

    elétrico emergente do analisadar em funK~O dos par~metros do

    problema, para isso devemos multiplicar à eSQuerda do vetar Jones

    do ra emer~ente do polarizador as matrizes de cada dispositivo

    ótico pelos auais o raio atravessará em seu caminho,(veJa Fis.S),

    CU&O foi feito para obtermos a eQ.(1-26) na sec.

    s

    amostra

    Fig.8 - Sistema ótico de reflex~o+

    Na Fis.8 está eSQuematizado o caminho percorrido pelo

    feixe luminoso incidente (fi) através do prisma polarizadof (Pp),

    Que está preso a um soni8metr'o,com o Qual é possivel sirá-Io,

    depois o feixe é refletido pels amostra (8) e incide no prisma

    analisador (Pa), Que também está preso a um soni8metro e também

    pode '::;e1' si rado.

    Temos de levar em considera~~o Que cada matriz Jones é

    escrita no sistema de coordenadas do próprio elemento ótico,

    portento é necessério Que todas as matrizes e vetores sejam

    descritas por um único sistema de coordenadas.

    - 42 --

  • F'as,' 1-33

    Ansulo azimutal é o Ingulo formado entre o eixo 6tico do

    prisma e o plano de incidência. Chamaremos de (P) o Insulo

    azimutal do prisma polarizado!' (Pp) e de (A) o do analisador (Pa).

    Esses §nsulos s~o contados no 5entido anti-horério, olhando-se

    contra a dire~~o de propasa~lo do feixe (como dita a conven~~o).

    Usaremos a seguinte nota~~o: as letras superescritas

    denotam o sistema de coordenadas de referência do vetar ou matriz

    Junes, assim:

    1• te Guando o sistema de referência s§o os eixos de

    transmiss~o

    lineal'es),

    e {referentes aos pol arizado Toes

    2. f$ - auando u sistema de referência s~o os eixos rápido e

    lento (referente aos meios birrefrinsentes),

    3. X~ - uuando o 5istema de referência s§o os eixos cartesianos.

    A pri~eira letra do subscrito identifica o componente

    6tico: P ~ polarizador, A = analisador ~ S = amostra; a segunda

    letra é o caracter de entrada (=1) ou salda (=0) do feixe com

    relB~~o ao dispositivo. Por exemplo, E~ é o vetor Jones do feixe

    de luz na salda do analisado!' no sistema de

    transmiss§o-extin~~o. Utilizando-se esta nota~~o o feixe

    eIDerSente de (Pa) na Fig,8 pode ser descrito da se~uinte maneiraS

    onde

    Tte R(A) TX~ R(P) EteA S PO

    (1-52)

    (1-53 )

    é u vetar Jones de UIDa onda polarizada linearmente (ver eG.1-19),

    - 43 -

  • Pago 1-34

    sendo (.~ue (Ac) contém infoJ'ITIB(ó'fjessobr'e a intensidade (j) e a

    fsse( 5 ) da onda emerSente do polBrizadors, assim[19J:

    "Ó = a J'!:~J -- JA J~ e (A).- c c

    R(f')

    r- cosF'senP -J (1-54)

    e --senPcosf'

    é a matriz de rota~mo referente ao giro do prisma polarizador de

    um gnsulo azimutal

    azilnlJtBl (A),

    (P), analosamente R(A) para (Pa) com ansulo

    (1-51)

    é a IIlCltl'izJones da ulllostl'a,

    (1-55)

    é a matriz Jones do (Pa) onde (ka) inclui a mudan~a da amplitude e

    fase das autopolariza~~es lineares transmitidasC19J.

    Subutituindo-se essas matrizes na eu. (1-52), teremos:

    Ete ;":kAO a [ ~ g ] [ cosA-senA 5enAco~:>A ] [ Ve>:O V~~ ]

    [ cosP_ -senF' senP ] A [1 ]cosP c: O

    Ete ::::k A [COSA Vex cosF' - se nA Ve'::lsenpJAO a c O(1-56)

    escrevendo-se de maneira mais si~plificada, temos:

    .- 44 -

  • Pas. 1-35

    (1-56a)

    ande

    e

    k Aa c (cosA co sF' Ve}:

    E :;:O2

    sanA senP Ve':l)

    (1-56b)

    Co~o vimos na eu.(1-18) a intensidade da onda (~) pode

    5e l' c a .l. ,. IJ 1a da das e 9u i r.tem i:lIH~i I'a :

    ti 2cJ:= I E1 I +

    Gue pelas eus.(i-56) e o mesmo uue:

    E ,22 (1-57a)

    *ond~ E1 e o complexo conjugado de E1

    Cl-57b)

    Para calcular

  • Pas, I-36,~ "

    l I A 12 / co~/"A l)e:< + sen"':A Ve~c) :::: a \ ---y-- -- 2

    _ ~2A_ ~" Ve, cos 6) (1-60)Pudenlos \:lUOra detc-HIlI il'la l' o va 1o,' de j I'>a l'a os se9U intes

    seguintes azimutes em Pa:

    (1-6ia)- l1A

    aI

    J= 2

    2) :

  • Pas. I-36,.,

    senL.A Ve!1------- -2

    '")

    ~ 2 I cos~A Vexr)= I A I 1------ t~ a \ 2

    sen2A t)ex Vel$ cos 6\)'2Pudenlos \:lUora detcHlTlinal' o valol' de 5 para os seslJintes

    seSuintes azimutes em Pa:

    (1-60)

    1) P

  • F'as, 1-37

    e 1iPS~OF,. t r i eo 1'1! , cos 6 é obt ido ?e 1B seslJ inte eallc:~~o:cos 6::.: 1

    2(1-63)

    Que pude ser verificada se substituirmos as eas+(1-61b) e (1-61d)

    na eo.(1-63), como sesuet

    cos 6:. ::~ 2 Ve:·: Ve'::J C:ClS'J 'JVe>: •... t lJe'::l'"

    12 Ve:< )Ve'::J

    lustot

    Consesuimos demonstrar com as eU5.(1-62) e (1-63) oue à

    pal'i~.:il'de Illedidas diretas do elipsômetro (li' 1.2' ••• ) podemos

    c a 1C' u 1a Y' Q S ('Y!., 6) twe u til i z ados nas eu s + ( 1- 4 7) po d e r ~o f o r ri e c e ras con~:;tantes ót icas (r" k) e a espessu ra (d) da amostra em estudo +

    Pe 1as eas +(1-61) é pos s i ve 1 ? rova J' (we:(1-64a)

    ':)'A ..:..a t

    ---~2

    VeH +

    ::::

    A.e

    2

    A a2

    ':),""

    2I::::

    2Vey _ Vex Ve!:lt -----2 cos l~)+

    ':)

    A,""

    (O o )

    Ve:

  • CAPíTULO 11

    ELIF'SONETRO

    Nesse capitulo apreselltsffioS o instrumento desenvolvido,

    sua montagem e funcionamento, descreveremos também, com detalhes

    como medir os parlmetros elipsométricos ou IDelhor as intensidade

    11 , 13 e 14. f\peSar de lJlll tanto descritiva, JulSamos ulais

    conveniente apresentar a montasem do euuipamerlto dessa forma, com

    a aual temos esperan~a de esclarecer devidamente o elipsômetro

    desenvolvido.

    o instrumento esté esauematizado nas FiSs.9 e 10 e é

    chHmado de ElipsBmetro Fotomêtrico ou ElipsBmetro Sem Placa de

    Qu~rto de Onda. Denominamos dessa maneira o elipsBmetro Gue n~o

    P00sue uma l~mina de retardo especifica para um uuartu do

    compriIDento da onda da luz usada e lhe dOIDOS o nome de

    COIlIPI!H1Sadol' • o compensado l' deve r-i a se r co locado ent re o Pri smapclarizador e a amostra e sua funR~O seria eliminal' a ambiSuidade

    no sinal do parlmelro elipsolilétT'ico

  • Pas. 11-2

    tr'abalhBr com um bOITl cOlllpensad(jf é mais simples e conveniente

    montar U~ elipsBmetro fotométrico.

    l1tl MONTAGEM DO ELIPs6METRO

    11.1.1 D~scrii~o dos Elem~ntos Usados

    Temos na Fis.9 uma representa~ao eSGuematica do conjunto

    (1)(*) - lImpada de mercório de arco compacto em super press~o da

    OBRAM, alto brilho com 100W de potência, tipo HBO 100W/2; esta

    l~mpada foi adaptada à uma caixa da ORIEL modelo 6140,

    (2) e (4) - fendas circulares com lmm de di~metro,

    (3) - lente plano convexa de ~uartzo com 7cm de dist~ncia focal,

    ( 5) -. f i 1t l' o i n te r fel' e n c i a 1 li a n d í:l 1-3T'9 a de:::'; 1\OO~ c o mIa r S IJ l'C~ debanda de 200a, da ORIEL,

    (6) - fenda circular com 0,5mm de diâmetro,

    (Pp) - prisma polarizador linear Glan-ThD"I~On Que consiste de duas

    seR~es de calcita Que s~o cimentadas por um matel'ial transparente

    oticamente isotr6pico (Bálsamo Canadé) e está montado num disco

    sróduado Que permite girá-lo na dire~~o cujo eixo de rota~~o deve

  • ser perpendicular à sua face frontal. Na 9 raduad~o

    Pag,

    desse

    11-3

    disco

    pode-se medir com preci5~o de um décimo de ~rau o ~ngulo azimutal

    (F'), ~ue é o ~nsulo entre o eixo de transmi55~o do prisma e o

    plano (~ue contém os raios incidentes e refletidos (o plano de

    incidência),

    (7) - porta amostra, montado sobre trilhos oue lhe d~o a

    PQs~iÍbilidade de se úei.::.locar no plano Ilorizontal, além de possuir

    Ulll pi:ll'afuso Gue 111e pel'lllite o tIluviulento vel'tical e outros dois

    para regular a verticalidade da amostra,

    det

  • Pas. 1I-4

    A extremidade externa é livre P&fi ~irar ao redor do

    centro da mesa e permitir a leitura de sua p05i~lo na mesma

    .radua~lo Gue o bra~o anterior.

    (9) -. -!-·,lIo fotomlJltiplic~dor HTV - HAMAMATSU, tipo Rl06,

    (10) - isnitor da l~mpada de mercúrio, modelo 357, da ORIEL,

    (11) - fonte universal de l~mpada da ORIEL, modelo 6124,

    (12) - multimetro digital KEITHLEY 160B,

    (13) - fonte de alta volta~em da KEITHLEY, modelo 246, para o tuba

    folumultiplicador,

    (14) - a tens~o 220V da rede elétrica é estabilizada por uma fonte

    eslabilizadora de tenslo SPT - Sociedade Técnica Paulista para uso

    da funte da lImpada,

    (15) - cobertura para manter a amostra no escuro,

    (16) - lisa~~o do ventiladur da caixa da limpada,

    (17) - filtro neutro da ORIEL, modelo G-66-27, com densidade ótica

    de 2,06 para À::.:5000~ e 1,9 Pé.> Y'3 À:."6000~,

    (18) - anteparo com fenda circular com lmm de di8metro.

    - 51 -.

  • 0.0

    u~ I~c:::::

    111

    ..-1(1j.j.Js::(J)lô~11

    I ~ U~~

    ·riH(J)o...~(J)O.j.Js::

    ~ c;:llç::::iW ( ;::JI ·ros::o

    Oo

    Uo ~--'2tTlill 1\~ 0\.c.9HlJ.l

    .... 52 --

    .. ,

  • Pes. 11-6A Fis.l0 mostra o elipsBmetro em perspectiva e com mais

    ~detalhes sobre o comportamento do vetar campo elétrico (E) e suas

    c \) III P U rH:~n t e s (E s , Ep) •

    FENDA

    MUL TIMETRO

    DIGITAL

    Fi~.10[47J - Elipsômetro em perspectiva.

    Fia.ll - Porta amostras. Onde (1) é o prendedor de amostras, (2)é o controle da verticalidade da amostra, e (3) s~o 05contrales dos mo~imelltos sobre trilhos.

    - 53 -

  • Pago 11-7

    11.1.2 Colima~t:fo e Alinh~HlIf.HJt ..O

    u~ feixe colimado é um feixe de raios paralelos e para

    cansesuil'mos esse paralelisffio utilizaffiDs primeiramente a fenda (2)

    ~as como n~o trabalhamos com fontes

    pontuais, foi necessário usar também as fendas (4) e (6) para

    fIle 1h (J \' êH a co1i ma ••t!fo e d im i nu i p o d u,"} me t ro do f e í:-: e •

    Podemos verificar se os raios estIo bem paralelos,

    projetando o feixe num anteparo móvel e observando se sua área nt!fo

    varia com a distnncia. Esse dilmetro deve ser da ordem de lmm ou

    menos, pois assim 11mi talTlosas nledidas el ipsolflétricas a resi($es

    Como foi visto no primeiro capitulo além das ondas serem

    plallYS elas devem ser monocrométicas, ou mais aproximadamente

    auase-monocromáticas. Para a escolha do comprimento de onda, no

    aual o cálculo dos par~metros elipsométricos surteriam mais efeito

    pal'a um futuro estudo de camadas antirefletoras de células

    solares, foi estudado o espectro de emiss~o solar. Se obse Y'varmos

    a Fis.12, notaremos Que o ifltervalo de comprimento de unda no uual

    o sol emite mais intensamente vai de 0,4 a 0,6r'l? tonto dentro

    COI/IO foro da atfnosft:!l'i3 terl'f.~stl'e e possue UDI pico pel'to de O,SjJJ'I.

    Por outro lado se e:-:aminal'nlOS a distl'iblJiG:~o da radi~ncia

    espectral relativa de uma 18mpada de merc6rio de arco, Fis.13,

    notaremos Que o mercório possue um pico em 546nm Que se encaixa na

    resi~o de maior intensidade do espectro solar. Por isso

    escoltlemos como fonte de luz, uma 18mpada de lTIerc6ric de arco e

    - 54 -

  • Pago 11-8

    US::lliltlS o filt,'u int~r.pel'cIH.:ial (51 na Fbi.C), c~tje deh:a passar

    Curva de irradiação solarfora da atmosfera

    Curva de irradiação solarao nível do mar

    Curva do corpo negro a 5900K

    ii,O

    o 11 fi

    o,

    2 o

    1 ~

    IIIJ

    !!I!\. (),i!~, ~() L-c-:Jo~::r04-~Õ~8~-~~ul

    ('" 'l d (l) -:~b' ',l)::; I~terva o : sensl I-I] I dade de ce 1u 1as 50-1lares de sil ício.

    Fi~.12[28] - Espectro solar dentro e fora da atmosfera terrestre.

    10

    20

    RodlâncioEspectro!Re/oti vo

    3530

    ~I, I. ..I.--~---'---

    I. L ",. 600O 300 400 500 L.- (1)---01 comprimento de onda (nm)

    Distribui~mo da radi!ncialimpada de mercório dede band~ do filtl'u(5).

    espectral relativa dearco. Onde

  • f'B9, 11-9

    Essa é a re~ilo do verde no espectro do visivel e é esse

    o c U 1111"I' i 1ft8 n t o d~ o n da !TI a i S lJ 5 a do na 1i t e r a t lJ r a •

    Paro nós Que lIsalTlOS uma l~ITIPada de n.ercário de

    teITIOS os picos alargados em sua base, mas

    CO!lse~ulmos mais intensidade e o pico a 540nm se torna mais

    (~'1idente.

    11.1.2.2 Posicionamento do prisma polBrizador (f'p). -

    Com o feixe devidamente colimado devemos verificar se as

    f i:lCeS de (F'p) !~~o pe ,'penoi eu Ia res aos feb:es irll.' i dente et I' ,;ll'1 '.:i 111i t ido. Para isso usamos dois anteparos, um antes e umdepois de (F'p) (anteparos (6) e (18) na Fis.9), sendo Que o

    ant~rior possue um orificio para permitir a passaSem do raio

    incidente. Com a ajuda desse primeiro anteparo devemos observar

    s e o I'ai U I'ef Ieti do p o r (P p) e5t à oIJ n~o co i nc i de nte c omos euo1'if1cio, caso esteja, devemos sirar o prisma estando sempre

    atento ao movimento da reflexmo e também de transmiss~Q no

    a I'd:, t2 I' a I' o P o 5 t e r i o r • Se durante todu o si1'o, o feixe refletidopsrnianecer coincidente com o oriflcio e Juntamente com o feixe

    trarlsmitido n~o possuirem nenhum movimento de rota~~o, podemos

    conclui r GtJe a foce fl'untal de (Pp) é perpendicular ao feixe

    incidente e é um prisma de faces paralelas.

    dos três problemas abaixo podem ocorrerC23J:

    -- 56 .-

    Caso contrário alsum

  • F'as. I I -1 O

    1. Hixo de rota~~o n~o é perpendicular

    polal'L,::ador;

    superfície do

    2. eixo de rota~~o n~o é paralelo ao feixe incidente;

    3. as faces do prisma n~o s~o paralelas entre si.

    Para as trªs irre~ularidade acima, podemos calcular os

    efeitus sobre a determina~~o do ~ngulo de incidência e sobre o

    estado de polariza~~o, determinando portanto

    i r l'esul a ri da des ser ou nlo desprezadas nas medidaselipsométricas {ver Apêndice I}.

    Preterimos trabalhar com prismas polarizadores ao invés

    de llminas polarizadoras, devido à diferen~a entre suas raz~es de

    extin~ao(*). Para uma llmina Polaróide essa razlo é da ordem de

    I10~ e para o prisma Glan-Thompson de calcita essa raz~o pode

    ser maior Gue 1~[25], e Guanto maior a raz~o de extin~~o mais

    próximos estamos de um polarizador ideal.

    11.1.2.3 Alinhamento do ElipsBmetro. -

    o alinhamento é uma fase muito delicada na montagem do

    elipsÔITlety·o, pois influi sobremaneira na aceitabilidade das

    medidas, e é feito para verificar se o feixe incidente é

  • Pas, I 1-11

    p e "'" ~n rj i c I.J Ia r a o e i >~Q ti e r o t a ~ ~o da n, e 5 a (B ) ( Fi g • 9) •

    o inconveniente de trabalharmos com um feixe Que n~o é

    perpendicular ao eixo de rota~lo da mesa, está no erro da

    deteT'mina~lo do plano de incidência, o Que acarretará

    posteriormente um erro na calibra~~o do prisma polarizador, QUe é

    feita à partir do plano de inr:idência. Conseauentemente, a

    calibra~~o do prisma analisador, Que é feita com a calibra~~o de

    :0.

    c o Ul a agu Iha cen t ra1L::iJ da, ou o Ri a.is ? rÓ>:1IfIO ?os s i ve I docelltrop devemos usando u~ anteparo, verificar se o feixe passa por

    ela, isto é, se podemos ver sua ?roJeG~O sobre o anteparo.

    Uma vez Que temos o feixe devidamente centralizado,

    podemos verificar sua vertical idade com rela~lo 80 eixo de rota~~o

    da ~esa, verificando se ~le é ?erpendicular à su?erficie da

    oa !fiU 5 t l' ;J e d e p Q i s d e l.J RI fi i l' U d ': 1 8 O s e e 1 e c o fi t i n l.J a p e r p e n d i c IJ I a rà outra su?srficie. c o IIIQ ver e IfloS à se 9 IJ i 1', S e con5 e9 IJ i r ITIos faz e r

    ". 58 -.

  • f'as. 1I-12

    com 8ue a superficie da amostra seja perpendicular ao feixe (nas

    duas PQsi~~es if e 180°), somente mexendo com os parafusos Gue

    regularu & sua verticalidade,(ver Fi~+11) o feixe é perpendicular

    ao eixo de rota~~o da ruesa, caso contrário temos Gue mexer

    novamente nos dispositivos óticos «2), (3), Pp, •••) e talvez na

    l~ffiPada até conseguir a perpendicularidade.

    Para fazermos a verifica~~o da perpendicularidade do

    feixe cum a superficie da amostra, precisaremos de uma l~mina de

    vidro co~ superfícies paralelas entre si. Necessitamos também

    retiral' a asulha e colocar em seu lusar o porta amostras, para

    fixar nele a l~mina de vidro na posi~~o vertical.

    Como pode ser visto na Fis.li, existe no porta amostra

    uma abertura retan~ular, ~ue permitiré a paSSB~em de luz através

    dele.

    o método de autocolima~~o consiste em verificar se

    depois Gue o feixe incide sobre a l~mina de vidro, sua reflex~o, é

    se a posi~~o anterior da

    projeta acima ou abaixo do

    giramos a 18mina 1800

    orificio do

    observamos

    anteparo (18). Depois

    reflexlo se repete ou n~o e à partir dessa análise cheSamos aos

    sestJites casos:

    1. Se nas duas vezes (antes e depois do ~iro) o feixe refletido

    fOI' projetado sobre o orifício do anteparo (18), o elipsBmetro

    está perfeitamente alinhado e o feixe é perpendicular ao eixo

    de rota~~o, ~as se

    -- 59 -

  • Pago 11-13

    2. Na primeira vez a reflex~o estâ acima e depois do siro fica

    do orifício, ent~o o feÍ>(e de luz incidente é

    perpendicular aO eixo de rotB~;Or mas a lSmina nao é

    P e T'P e n d i c Ij 13 l' a o f e i >: e c o mo r~()d e mQ S v EH f'r a F i9 ~1 4 a :

    (18)

    r lã

    (18)

    ~I

    ~ ~// ,

    depois er

    Fis.14a - Feixe

  • Pag, 11-14

    Utilizamos uma lamina de vidro no lu~ar da amostra

    poruue seralmente usamos como amostra o silieio Que é opaco, e

    depois do giro de 1800 nUa iria refletir como o vidro.

    Outro caso Que pod~ria ocorrer é:

    3. Quando observamos uue a reflex~o na primeira vez est6 para

    cima (ou para baixo) do orificio e depois do giro ela é

    pruJetada na mesma posi~lo. Ent~o podemos concluir uue o

    feixe n!o é perpendicular ao eixo de rota~lo e a l~mina é

    h.3l'alela a esse ei~{o, cairia é mostrado 113 Fis.14b.

    (18)

    __ i ~

    lã(18)

    I___ i ~

    llã

    --rI

    I

    ~

    ~--

    --~antes

    erdepois

    ler

    Fis.14b - L~mina paralela ao eixo de rota~~o, mas o feixe n~o~ perpendicular a esse eixo.

    Nesse caso temos de mexer nos dispositivos óticos

    antes do anteparo (18) até conseSuir Que antes e depois do

    giro o feixe refletido coincida com o seu orifício. E

    necBssêrio fazer as duas opera~ões concomitantemente (mexer os

    dispositivos óticos e sirar a lSmina) para saber se esté indo

    pelo caminho certo e conseSuindo a coincidência desejada.

    - 61 -

  • Pag.. 11-15

    4. Como última possibilidade, se antes do Siro o feixe refletido

    coincide com o oriflcio ~ depois do Siro n~o coincide mais,

    entlo nem o feixe é perpendicular ao eixo de rota~~o nem o

    vidro é paralelo a esse eixo, Fis.14c.

    (18)I (/8)

    ~

    ·I~

    ~ il~

    r .r

    ~,I

    . "'-

    ----....-- ~

    _.~_.~r···~e1r

    antesdepOIS er

    Fi~.14c - Nem o feixe é perpendicular ao eixo e nem a amostraé paralela a ele.

    Isto é o aue de pior poderia ocorrer, e para

    remediar a situa~~o devemos somar as opera~~es 2. e 3. e

    efetué-las alternadamente até GIJe o feixe se torne

    perpendicular ao eiHo de rota~~o e à l~mina ao Ilesmo teDlPO,

    QUH faz a l~mina ficar paralela ao eixo de rota~~o da mesa.

    o passo seguinte é a coloca~lo da superficie da amostra

    (ou da l~mina de vidro) coincidindo com o eixo central ou de

    ruta~~o da mesa. Nesse ponto estamos considerando Que o feixe

    esté muito bem centralizado, portanto passando por esse eixo.

    Lasu B llmina estará na PQsi~~o desejada Guando o feiHe for

    interceptado por sua face, aue deveré estar paralela à sua dire~§Q

    de propaga~~o, dividindo-o ao meio, como é mostrado na Fi~.lSa.

    Nessa fi.ura a mesa e o porta amo~tras s~o vistos de cima.

    -- 62 -

  • Pas. 11-16Na Fi!":1.15b tc:!mos desel'lhôdQ (,) ptnla au\Ostras visto de

    frente COffi peauenos anteparus colados em suas laterais, es~uerda e

    di.reita, sobre os (~IJais Sf.H'~O proJetadas as metades do feiHe, case

    a llffiinaesteja na posi~ao correta.

    li)

    ------ anteparos

    ( 7)

    I a )

    FiY.15 - Centraliza~~o da face da l~minB.

    (b )

    Por tentativas devemos colocar a face da amostra

    paralela à dire~~o de propaga~~o do feixe, controlando com os

    parafusos Gue fazem o porta amostras se mover, até oue metade do

    feixe geJa projetado na el(tremidade esouerda e B outra metade na

    extremidade direita. Depois de centralizada a f~ce da amostra, o

    próximo passo é determinar Qual o ~ngulo na mesa .onio~etrica, oue

    corresponde ao ~ngulo de incidêcia zero, isto é, eo = ~onde 00 é

    Q mesmo das FiM.3 e 4.

    Esta o?era~~o se torna necess6ria, devido ao fato de aue

    o porta amostra possue um movimento de rota~~o, independente do

    movimento de rota~~o imposto pelo brB~o da mesa, na oual ele est6

    inytdlBdo •

    ... 63 -

  • F'as, II-17

    Para Que a leitura do ~nsul0 de incidência, na mesa

    sOld CHlIét rica, eL, eo rresponda ao ânslJlo de inc i dênc ia 130 rea1 eigual a zero, o raio incidente sobre a amostra (ou lmmina) deve

    coincidir com o raio refletido por ela. Sabeffios Que esses dois

    raius est~o coincidentes, ulJando o raio refletido ao ser projetado

    no anteparo (18), coincide com seu oriflcio, Que é por onde saiu o

    raio incidente. Ao conseguirmos essa coincidência podemos ler na

    mesa goniométrica o SnSulo 0L ~ue corresponderé a 00 = O; assim:

    (2-1a)

    Por outro lado se desejamos um §nSulo de incidência de

    (2-1b)

    e saberemos Gual o ~ngulo na mesa ~oniométrica Que corresponderá a

    o00 '"70 •

    Durante essa opera~~o, eliminamos o movimento de rota~~o

    independente do porta amostras, para Que a determina~~o da posi~~o

    correspondente seja ónica e permanente, isto é 0

    mesmo a significar 00 "" Ou.

    -- 64 -

    será sempre o

  • (i) (i)••

    ( b)

    Pas. 11-18

    Fis.16 - Mesa soniométrica vista de cima. Onde (bi) é o bra~o

    interno Gue indica o ~ngulo de ?osi~~o da amostra.

    Na Fis.16 estA desenhada a mesa soniométrica vista de

    c i 111a p se ri do (,l ue na F is •16 a te 111os 0o :::.Oo li.' na F is •16 b 0o '1: O ~

    11.1.3 Calibra~~o do Prisma Polarizador.

    No come~o da descri~~o da montasem de nosso elips6metrop

    ruais extamente na sec.ll.1.2.2., pudemos avaliar se a posi~~o de

    (Pp) era satisfatória. ASora, depois Gue o feixe foi mexido para

    f.ie \" centralizado, ou para alinhar o elips6metro, etc. , é

    conveniente '/oltür a vel'ificar o posicionSUlento de (Pp) e fazer

    novamente os cAlculos indicados no Apêndice I, para saber se sua

    posi~lo continua satisfatória, pois da~ui para frente estaremos

    Slll'Ofl(jo

  • Pas. 11-19

    in c id i r ne s s e p r i SOl a, e RIe l's i r á deI e v ib r a r1d o a P€H)as na d i r e!l ~o deseu eixo de transmiss!o, com o mínimo de desvios poss!veis e auase

    nenhum ef'ro será observado no seu ~3ngulo de incidência.

    Medimos todos os azimutes ~ partir do plano de

    incid@ncia; em particular, contsfuos o azimute (P) do prisma

    polarizador à partir do plano de incidência até o seu eixo de

    tran5miss~o, sendo Que (P) é lido no disco sraduado do soni6metro

    onde o prisma polarizador esté montado. Faremos B calibraQ~o,

    rara nos certificarmos Gue o azimute será zero, Guando o eixo de

    tran5miss~o coincidir com o plano de incidência.

    Para sabermos Guando o eixo de transmiss~o está no plano

    de i fie i dênc i a, colocamos uma Bmost l'a com indi ce de ref rali:~ocOldH.~C ielo e com 5nsulo de inc idênc ia i sual ao 5nsulo de Brewste rda amostra (veja Apêndice 111), da! giramos (Pp) até detectarmos,

    com a ajuda da fotomultirlicadora, intensidade da luz refletida

    pela amostra isual a zero, nesse ponto, pela defini~~o de ~nsulo

    de Brewster, teremos luz polarizada paralela ao plano de

    incidência (direli:~op), ou seja o eiHo de transmiss~o de (F'p) está

    no plano de incidência e o a::dlTlute(F')é igual 1:1 zero.

    o método escolhido para a calibra~~o é moito semelhante

    au de Archer[15J e é necessério Gue o feixe de luz esteja bem

    colimado e centralizado, e também Gue o elipsBmetro esteja

    alintlado e ainda a superficie da 18mina de vidro (nue será a nossa

    amostra durante a calibra~lo) esteja devidamente centralizada e

    paralela ao eixo de rotsc!o da mesa. Como J6 conhecemos 0 da

    5e~lo al)t~rior, para sabermos oual o §nsulo da mesa soniométrica

    QUW corresponde ao 8ngulo de incidência de Brewster 06' fazemos:

    .- 66 -

  • Pas, 11-20

    (2-2)

    Nesse ~ngulo de incidência o feixe de luz baterá na

    5urerficie da amostra ~ $erj refletido. Essa reflex~o deverá

    incidir bem f)D centro da Janela de entrada da fotomultiplicadora

    (9), Que está instalada no 'bra~o' móvel da mesa ~oniDmétrica (ver

    Fi:J,9).

    Nessa fase da montasem ainda n~o colocamos o prisma

    analisador como indica a Fi~.9. A fotomultiplicadora está liSada

    a um multimetro digital, Que fornecerá a intensidade da luz.

    Dissemos no inicio aue, auando o multimetro indicar

    intensidade da luz refletida isual a zero, isto é, corrente zero,

    temos luz polarizada na dire~~o do plano de incidência, no entanto

    convém observar aue:

    -- se n1, Gue é o indice de refra~~o da amostra, no comprimento de

    onda da luz usada (5461~ no nosso caso), n~o for conhecido com boa

    precis~o, o aue repercute sobre a determina~~o de 0B pois:

    ~ = ~ = arctag no B 1(lII-1)

    o Ingulo de incidência n~o será exatamente o ~ngulo de Brewster.

    Mas para aualouer Insulo de incidência, o minimo de intensidade

    OClJl'reGuando o vetor de onda incidente está polarizado na dire~~o

    ( p ) • {Apêndice II}[23J. A import§ncia de ajustarmos o mais

    pró}(i~o possivel de 08 reside no fato de Que nessa vizinhan~a a

    re1aç,:tíoI rp I ; I rs I das eGs. (1-47) depende to rtemente de 00' como

    - 67 .-

  • Pas. 11-21

    pode ser observado na Fitl.17. Comu pudeffios observar nessa figura,

    um pe~ueno erro Que nos distancie de 06, dê um minimo de

    intensidade muito diferente do zero, coisa Que impede o uso, no

    ffiultlmetro disital, da escala mais sensível, com conseauente

    diminui~~o da precis~o na determina~~o do mlnimo de intensidade.

    '---90°(10

    Fif:l.17C26J Dependência do parmmetro elipsométrico com~nsul0 de incidência, numa interface ar-vidro.

    o

    Portanto, basta Gue consisamos medir a intensidade

    mininóo ~ min) se n~o consegui rmos medi r a interlsidade zero; e

    nesse ponto o ~nsulo Que for lido na sradua~~o do disco Que contém

    o ~I'isma polarizador, serê o correspondente a P = 0° •

    o método para obtermos (~min) consiste em medirmos a

    intenslJade da luz dos dois lados perto do minimo, da sesuinte

    manei ra; medimos Unlc certa intensidade (81) perto do minimo emarcamos Q azimute Gue lemos no (Pp) e o chamamos de (P~), depois

    aooutra zona B mesma intensidadenessc

    répida e continuamente, passamos pelo mlnilllo e

    ( ,3 1) ,medirF l'QCIJI'i:lHiOS

    s i I' ClItI os (P p )

    conseguirmos anotamos o azimute correspondente a essa intensidade

    e o chamamos de

  • F'a~. 11-22

    média , sempre repetindo a óltima leitura de (P) e procurando

    medir a intensidade o mais próximo possivel da medida anterior

    ~sse m.todo está baseado no fato Que no minimo do

    Sréfico de «~ ~í F')(Fi~h18) a derivada (ifJ/8F') é igual a zero.o Que sidnlfica sensibilidade baixa

    di n~talllente.

    defini l'

  • F'as, 11-23

    II

    22,5°

    Fis.19 - Gréfico da derivada da intensidade de luz com rela~~oao ~nsul0 azimutal (P) versos (P).

    Como podemos observar pela Fis.19, a reSi~o de derivada

    mixima esté perto de P = 22,5°, loso a intensidade de luz (~1)'

    Que nós nos referimos no come~o da se~~o, deve ser marcada Guando

    os azimutes (p+)

    re~pectivamente. Repetindo o método devemos colocar o pris~a na

    posi~~o onde se lê +22,5° e denominamos esse azimute de (P+) e

    lemos no multimetro disital a intensidade (J1), dai siramos o

    prisma até conseSuirmos ler novamente no multimetro a mesma

    intensidade (~ 1) e marcamos a posi~~o do prisma com a denomina~~o

    (F'~). Sabendo-se os valores de (p+) e (P-) podemos calcular o

    (F~) Que vai ser o azimute correspondente a Po

    - O , como o valor

    médio de (p+) e

  • Pas, 11-24

    11.1.4 Alinhamento e Calibra~Uo do Prisma Analisadof.

    Essa fase da montagem é feita retirando-se o porta

    amostras, pois o feixe de luz deve emergir do prisma polarizador e

    incidir diretamente no prisma analisador (Pa).

    Primeiramente devemos verificar se a face de (Pa) é

    pel1pendicular ao seu eixD de rota~lo e o procedimento' o mesmo

    aue o feito para o (Pp) sendo válido da mesma forma o uso do

    Ap@ndice I para o cálculo das toler8ncias. Mas como (ra) sira

    todo o tempo durante as medidas, é aconselhável deixar a face do

    prisma o mais perpendicular possivel com relaw~o a seu eixo de

    rotaw~o, pois os resultados s~o extremamente influenciados por

    esse posicionamento.

    ASora precisamos saber Qual é o eixo de rotaw~o do

    anülisi-.ldor; para isso fixamos nele um disco de cartolina com o

    cel)tro bem determinado e o ajustamos fazendo com Que seu centro

    coincida com o eixo de rota~~o de (Pa), ou seja, com o ponto Que

    n~o se mexe com rela~~o a um ponto fixo (como por exemplo o ponto

    luminoso), Guando airamos o prisma.

    Depois ajustamos o analisador para fazer o centro do

    disco de cartolina coincidir com o feixe incidente, isto é, fazer

    com Que o feixe incidente passe pelo eixo de rotaw~o do pris.a

    analisador. Para sabermos se esses dois s~o paralelos é

    necessário retirar o disco de c~rtolina e verificar se o feixe

    refletido por (Pa> é projetado sobre o orificio do anteparo (18),

    o uue indicará Que o raio incidente está coincidindo com o raio

    refletido, como mostra a Fia.20.

    - 71 -

  • (i)

    Ia)

    (i) (r)

    Pas. 11-25

    pa

    E2}-er(b)

    FiS.20 - Posicionando (Pa), (a) n~o alinhado e (b) alinhado.

    Quando os dois raios est~o coincidentes sabemos Que (Pa>

    está centralizado pelo método da reflex~o, mas para confirmarmos

    essa centraliza~~o devemos ligar a fotomultiplicadora e fazendo a

    leitura no multimetro digital acoplado à ela, verificar aual é a

    posi~~o em Que a intensidade da luz é máxima.

    Depois de feito tudo isso podemos come~ar a fazer a

    calibra~~o propriamente Que no momento ficou muito

    facilitada pois Já sabemos o azimute em (Pp) Que cor responde a

    Como (Pa) é outro prisma polarizador linear, se

    deixarmos os eixos de transmiss~o dos dois, ortogonais entre si, a

    transmiss~o será nula e leremos no disco graduado onde o

  • 2

    PaS. 11-26

    (2-3)

    Para calcular a regimo de maior sensibilidade para

    Pl'UClJl'ar (Asoo) devemos fa'zer Q seguinte:

    -- f'aT'a F' :: OD, temos  = 906, 270° e j:: O, o Que resulta noseguinte srâfico(Fig021)t

    Fis.21 - Depend@ncia da intensidade de luz

  • PaSi. 11-27

    vário5 (A90~ com os auais calcularemos a média.

    11.1.5 Posicionamento da Amostra.

    Para colocá-Ia na melhor ?osi~~o ?ossivel, devemos

    primeiramente fazer a superficie da amostra coincidir com o eixo

    de rota~~o da mesa, da mesma m~neira aue foi feito com a l~~ina de

    vidJ'O na sec.II,1.2.3, IJsündo os mesmos antePêHOS d~ Fi~h15.

    Para escolhermoH o §ngulo de incidência do feixe

    luminoso na amostra, devemos analisar além da Fig.22[27J, onde é

    mostrado a dependência dos r:-argmetroselipsométricos (~ e6) como gngulo de incidência 00' a Fis.23C27J onde s~o mostrados os

    erros a:l:' ea6 na detel'lI'Iina~~ode ~ e 6 devido aos ~nsulos deincidência. Na primeira fiSura, podemos notar Que :I! e 6 s~o bemmais féceis de serem determinados auando 00 =800 e 85°, no entanto

    na fisura seuuinte, percebemos Que o erro provocado por esses

    gnsulos s~o muito grandes, comparados com o erro Quando, por

    exemplo, 00 =7~ e 6~, ou mesmo 300 •

    Estudando-se os dois gráficos conjuntamente cheSa-se à

    conclus~o Que os ~ngulos Que têm boa sensibilidade e provocam

    erros peQuenos s~o:

    conseQuentemente s~o esses os mais usados na literatura.

    - 74 -

  • Paso 11-28

    1

    IlI

    I

    I

    lIIl

    y::: O_I

    --!S U 1.__ ~-,~~-----, --1 __ . ._ ... 1- ----l . --.l ~ _ct 10" Z rf !)1' 404 scf

    't' ("I

    Fis.22C27J - De?endªncia dos ?ar~metro eli?sométricos ~ e ~com o ~nsulo de incidªncia 00.

    - 75 -

  • Pas, 11-29

    "Io ~,~ '

    o 3 ~U 15O :,~

    ,-----1,--

    -)

    )0

    01---+--

    -O,;' ,

  • Pas. 11-30Come~are~os testando os prismas e para isso retiraremos

    o porta amostras, ~antendo lodos os outros dispositivos nas

    posi~~es definidas durante õ montagem.

    Para esse t~ste o si~t~md prin~ipal de ~edidas será

    formado ?elo prisma polarizador, prisma analisador, como está

    p.s~uematizado na Fis.24 e a fotomultiplicadorõt Esse sistema é

    usadu para obtermos as curvas da dependência da intensidade de l~z

    com a varia~~o do ~ngulo azimutal de

  • ~ ] é a matriz Jones de (Pa),Pas. 11-31

    e R(P-A)~ [ cos(P-A)-sen(P-A) sen(F'-A) ]cos(P-A) e~ a matriz rotaçãoreferente as rotaçõesde (F'a) -- > ' (A) e

    (p,.) . --) (P) t

    EnitAot

    = [

    a intensidade de luz (5)~ dada pur (yeJa eG.1-18):

    5 = I (2-5)

    Portanto para concluirmos Que os nossos prismas est~o

    funcioi.~ndo a contento, devemos obter medidas da intensidade da

    luz variando proporcionalmente com o cosseno ao Quadrado de (A),

    mantendo (P) constante.

    - 78 -

  • f'as. 11-32

    FiS.25 - Teste para 0$ prismas (Pp) e (Pa).

    Na FiS.25 temos o gráfico da curva teórica

  • Pa~. 11-33

    di~ital aue esté acoplado à fotomultiplicadora. As medidas dessa

    curva foram feitas Quando a montagem do elips6metro estava na fase

    do alinhamento e ePa> foi centralizado por reflex~ot A curva (3)

    foi obtida nas mesmas condi~~es aue a curva e~:perimental anterior,

    mas a centraliza~~o de

  • F'a!!l.11-34

    Outra maneira de testarmos o elips6metro, é usarmos como

    amostra 18minas de silicio monocristalino nuas, ou seja, aue n~o

    possuem outros Oxidas sobre sua superf1cie, além daauele aue

    cresce espontaneamente, uuando colocada em contato com o ar. O

    silício nu tem os seus par~metros elipsométricos muito conheeidos

    e diyul!!ladosna literaturaC15J e portanto podemos compará-Ias com

    os n05SOS re9ultados.

    Para deixarmos o silicio completamente sem 6xido sobre

    sua superflcie, devemos banhá-Io com ácido fluoridrico (HF> e se

    medirmos os seus par~metros elipsoRétricos imediatamente após esse

    banho, usando luz monocromática com comprimento de onda ~=5461A e

    com §nsulo de incidência 0o=7~, se!!lundo o Que encontramos na

    litel'atlJraE15J, d~vemos obter: ~ =11,760 e 6 =179,05°. Se al'àlTlÍrlade silicio é deb:ada EHI. contato com o ar, com umidade

    relativa de 50% durante trinta minutos depois do banho, cresce

    sobre sua supefície uma camada de dióxido de silício (SiOe) com

    16A de espessuI'a. Os par~metros elipsométricos para essa camada

    medidos nas mesmas condi~tses anterior'es devem ser e

    6::::174,0° • Se a lmmina continua exposta ao ar livre o óxido

    continua crescendo nas seguinte pro?or~tses:

    1 hora d '"" 17~''±' o6 = 173,8°--- ---::::11,81e4 horas ---d "" 20A---:l = 11,82°e.6..::; 17301 dia---d ... "6A---"!'= 11,85°e6. = 17111..- ,,;. 4d.15hs. d = 30A"1'= 11,88°6..::: 169,8°...--

    --- ee 7 nlin.

    7 dias

    ---d ::: 31A---':I: = 11, 88 oe6::: 169"

    - 81 -

  • Pago II-3~

    Notamos Gue a varia~~o nos ?ar~metros elipsométricos é

    bem peauena, mas devemos observar também Que as espessuras s~o

    acrescidas de apenas alguns ansstrons no decorrer do tempo.

    Para obtermos ~ e 6 deveRIOS ltH a intensidade da luzno multimetro digital, auando o 5nsulo azimutal (A) de 14

    Caso os valores das intensidades lidas na primeira

    metade do circulo n~o forem iguais aos da segunda, devemos fazer

    uma média e denominar essa média com o (I) correspondente. Depois

    substituir esses Quatro valores da intensidade (11, 12, •••) nas

    eas.(1-62) e (1-63) para obtermos e L . Como no exemploabaiHO' onde temos:

    o'= 0,14)'A",

    "á = O d4,.Apapa A = O

    - eA =180-pal'a A :::4So

    -~ = 0,85,.A eA :::225'-6= 0,86,.a-Apar'a A = 90°

    -~= 2,78 J'AeA ::;:2700-á= 2,81)'Apal'ü A -:::

    1350-~= 2,09,.A eA .::;3150-J = 2,13 JA

    calculamos a média entre as primeiras medidas e as áltimas e

    obt i velllOS t

    I 1 = O, 14f'-A

    12 = O,855,A

    13 = 2,795}A1 :: 2.11 J-.A4 /

    Que s~bstituindo-s~ nas eas.(1-62) e (1-63) podemos obter:

    - 82 -

  • Peg. I 1-36

    '11) oI :::12,61L =: 173,21Q

    As medidas feitas com o nosso eQuipa~ento na l~mina de

    silício nua ou Quase nua est~o expostas na Tabela I, onde temos o

    tempo cw@ pa~SOIJ depois do banho, os valores de 'f e 6 calculadose os erros percentuais ê1'~ eo~ , Gue foram obtidos à partir da

    do

    terfl?O depo i s

    C()IfIPar'ali~O de 1. e 6 com os valoJ'es fOI'necidos pela literatura.

    TABELA I

    I I II I I6 I a'\f I -a/j, I

    (grau) I (grau) I (~) I (r.) 1banho cl HF 1 1 I I I

    -----------------------------------------------1-----------------------------------------------1

    1 I I 1 1

    30 mino I 12,258 I 165,59 , 3,8 I 4,8 I4 hs. I 12,298 I 176,26 I 3,9 I 1,9 I

    30 mino I 12,61b I 173,21 I 6,9 I 0,4 I4 hs. I 12,79b I 169,38 I 8,2 I 2,1 I

    30 mino I 12,57c I 161,51 I 6,5 I 7,2 I4 hs. I 12,7Sc I 160,00 I 8,1 I 8,1 I

    24 hs. I 12,53c I 162,21 I 5,7 I 5d I4 d. 15 tis. 7min.1 12,82c I 162,14 I 7,9 I 4,5 I

    7 dias I 12,73c I 162,74 I 7,2 I 3,7 ,

    media do erro percentual

    TABELA I-Dados obtidosemUhll inasdesilcio nuas ou Quasenuas.( a )

    medidasfeitas nas mesmascondi~t:SesQuea curva(2)na Fis.25.

    (b)

    medidasfeitas nas mesmascondi~t:SesQueacurva(3)na Fis.25.

    (c)

    lTIedidasfeitas nasmesmascondi~esesQuea curva(4)ns FiSi.25.

    -

    83-

  • banho,

    Pas, 11-37

    N~o é possivel fazer as medidas iMediatamente a~6s o

    pois temos de centralizar a amostra, verificar sua

    verticalidade, medir o zero de

    prisma analisador. Como o

    ~esa ~Dniométrie3 e centrali2sr o

    crescimento do dióxido de silicio

    durante essa primeira hora é muito rápido, fizemos u~a estimativa

    Que o tempo sPós o banho foi de 30 min ••

    Ainda com a l~mina de silício nua ou Guase nua, podemos

    fazer u~ outro teste, uue se resume em compararmos os sráficos dos

    valores teóricos e experimentais obtidos pela varia~~o do azimute

    (A) numa montasem isual à da Fis.S. Esses dados s~o sraficados

    pelo computador em sráficos polares e devem ter o formato

    aproximado de uma ·caixinha de amendoim·, como pode ser visto na

    Fis.26a, Que é o gráfico teórico para o silicio completamente nu,

    obtido pula eo.(1-60), variando-se A de 50 em 5d e mantendo-se o P

    Na Fig.26b temos a curva experimental dos dados obtidos

    medindo-se na l~mina de silicio 30min. depois do banho com ácido

    fluoridrico. As medidas foram feitas nas mesmas condi~Oes em Que

    obtivemos os dados da curva (2) na Fis.25. Ao compararmos os dois

    sráficos, confirmaremos o achatamento B uue nos referillos

    anteriormente, como uma distor~~o devido ao prisma analisador. Na

    Fis.26c temos a curva experimental do silicio 30 mino depois do

    banho com HF, cuJas medidas foram feitas nas mesmas condi~Oes Que

    as da curva (3) da Fis.25. Na Fis.26d a l~mina de si11cio foi

    medida nas mesmas condi~Oes, oue as medidas feitas para se obter a

    curva (4) da Fi~.25.

    - 84 -

  • Pa~ 11-38

    Na Fis.27a temos a curva teórica para o caso em aue a

    l~mina ficou exposta 4 horas ao ar livre e as figuras subseauentes

    cor respondem às condi~~es de medidas da Fi~t26 na me,mas ordem.

    Na Fis.28a a curva te6rica para o caso em Gue a 18mina

    ficou exposta durante 24 ~lora5 e na Fis.28b a curva experimental

    eortesponclente n~s condi~ees de medidas da curva (4) da Fis.2S. ~

    na Fis.29a a curva teórica para a e}:posi~~o de 7 dias e na Fis.29b

    a curva experimental obtida nas mesmas condi~~es aue a curva

    experimental anterior.

    Esse teste funciona apenas co~o uma confirma~~o do

    primeiro teste, o da Fig.25, sendo Que agora ao invés da luz

    e~ergir de (Pp) e incidir diretamente em (Pa) elaé refletida pela

    amostra antes de entrar em (Pa>. E pelas compara~~es dos Sr'ficos

    nas Fis.26-29, podemos notar Que os experimentais s~o muito

    semelhante aos teóricos o ~ue sisnifica Que o nosso instrumento

    esté funcionando a contento.

    Devemos testar também a repetibilidade das medidas, pois

    como provamos nas eas.(1-64), a so~a entre duas .edidas da

    intensidade da luz diferindo entre si de 90° devem ser isuais,

    isto ét

    onde 11, 12, 13 e 14 s~o as médias das medidas feitas auando

    A ::.:0°, 45°, 900, 1350 e 1800, 2250, 2700, 3150 respectivalllente,

    confor~e fizemos anteriormente.

    - 85 -

  • Pago 11-39

    (a)

    (b)

    (c)

    (d)

    Fis.26 - Teste para os prismas, com l~minasbanho com (HF).

    - 86 -

    depois de 30min do

  • (a)

    /~/

    (b)

    F'ag. 11-40

    1------------ -----j-j, jJ

    :;1) -I~

    (c)

    n n __ ~ _, n _ -1-1-' ' - .1_. u _,

    (d)

    ;I1

    IIIIII1

    IIIIII

    iII1 1

    _n ~ ~uunu_u' I_!"I~~~' u_n __u_n_,f: *

    I:i1

    1IIIIIIIIIIII

    iI;1

    Fis.27 Teste para os prismas, com l~minasbanho.

    87

    depois de 4hs.. do

  • Pago 11-41

    :Ec ',C

    (a)

    (b)

    ~

    J !--I-I-ltn n .--------- ~ I

    I-------:--t-l

    __ h -.- I

    (b)

    t IrT-I··I---------

    I I

    Fis.28 (à esauerda) Teste para os prismas, depois de 24hs.

    Fis.29 - (à direita) Teste para os prismas depois de 7 dias,

    .- 88 -

  • PaS. 11-42

    Outra rêPetibilidade Que devemos testar é a das

    intensidades de luz nos azimutes (A) diferindo-se entre si de

    180Q, Gue devem ser isuais, pois, por eHemplo; se ell A=O° o eixo

    de transmiss~o do prisma esté numa determinada direiaO aue é a

    me~ma da luz polarizada por ele, para A=18~ trata-se do mesmo

    eixo, portanto na mesma dir@i~o e polarizarA a luz na mesma

    dire~~o. Loso as intensidades côpitQuus pela fotomultiplicadora

    develll se l' as mesmas +

    Os lestes da repetitividade est~o documentados nos

    histo~ramas da Fis.30, aue foram obtidos à partir de medidas

    feitas ~ffi diversos tipos de amostras. Na Fis.30a temos colunas

    aue representam a soma das intensidades de luz impares (11 + 13) e

    a coluna ao lado é a soma das intensidades pares (12 + 14). Na

    Fid.30b cada coluna representa a intensidade em cada azi&ute de

    interesseo

    (A=O , o o45 , ••• ,315 ) sendo aue a coluna adjacente

    representa a intensidade com o azimute diferindo de 180 (Io~

    - 89 -

  • ia ,'";.': 'Di,rr:,r:;c raro comoc: :;,r r ",r'r' rp r,''"''r;:; "'", ••.·'-' .•...Ulv' c

    "

    L.. S-" iG

    ~lThl' 'h~ r-, ,~,~i r'i '. I . I I i ,1 I ! : I~ i I--~-r----:-j i I: ~~:, r-fl I", I i I, i! i' I, I' r i " i I I I I' I i i " i í'l,' ~ i' 'I

    1I 11" I I' I' 11' ,I ", ~ 12,0 ! i !' I I 'I I i :' i i I 'I: ! I i 'I i: i I i ,--r;! ; i I I!! II I I I I, I I I I 1 I I' 'I I, i' I 1 I I'l I i I i 11m· ,, ! 'I' I li, ' I ! i I I ,L-- , I hi' ~ i : ; I ' 1 "r------"I I'. ,I ~--' "1 '1,11, 1"-'-1" 'I ~ II '1'1:1I i I I I: I I " I I i I ' : ' I I : I i, I 1 : I I

    'I I li' I,' 'I i I i n,i ~Ii IIII!III'I:I \11'1' IH II rlittílI 1I I: I I : 'I 1' I I' ,'I I' ' , I I' I' I 1 I I' I' I I I I I : II I I I ' I I! I I I ' I ' , 'I. I I I: I : i i ' I I I I I I I ' 'I'n I : l~_:__LJ_~_l~J~LiLl~_hl~_i_:L~_Li_L1~l__LJ~l~1 i I I I II I~ : ':DiL ,l_!~I_'--I medldilS t~l1úS ~rn SdlCIO sern 0:.1 com pOUCo I---~---------------- medidas f~ltoi. em o·xld~ Ce ~stcnlio ($nC,) ,c.Ne S,fl-~IC- (SI,' -----------" 1 frlo";ll:/dc· de rlfar,H) (T~';;t q.,J ~

    i--- o'xido de s'/(CJO (Si o,J 50Dre sue supertic!e -----I • r-- sobrt" y ,d..-o ---1

    (b) H!stoçrC[T~C poro comporor intensidades oe fuz(( 1\:::,/ i corn c.::,'m:.Jfes (:.,,) ~ ferindcJ de í P

  • Como podumos ver nas Fi~s.30, a repetitividade do

    instrumento é muito boa Quando comparamos as somas das intensidade

    cruzadas. Na Fi~.30b, notamos uma repetitividade razo'vel, mas

    como Já dissemos anterior~ente n~o temos um prisma analisador

    muito bom, como Já ficou evidente em outros testes, e anui o

    problema torna I ser aparente.

    Por último vamos testar as medidas de espessura feitas

    com o elips8metro, para sabermos sua precis~o, para isso

    utilizaremos amostras preparadas por um euuipamento de evapora~~o

    e ffietaliza~Uoda BALZER, tipo BAK - 600, do Instituto de Física e

    Química de S~o Carlos. Esse eQuipamento possue um

    R.icroprucessüdor Que fornece a e~pe~slJ"a do filme depositado.

    Na TABELA 11, temos as medidas feitas pelo elips6metro,

    as forn~cidas pela evaporadura e os erros percentuais cometidos,

    Que foram obtidos comparando-se as medidas feitas com o

    elips6metro e os valores fol'necidos pela evaporadora,

    calculando-se a porcentagem da diferen~a entre eles. Na

    TABELA 111 colocamos ~s outras especifica~~es desses fil.es feitos

    pela eVdporadora.

    TABELA 11

    amostras

    espessurasfornecidas pela

    evapo l'adol'a(A)

    espessurasmedidas

    (~)

    I erro percentual II (7.) I1-----------------11 máx I min 1

    Ela I988I(975 ± 25)f3,8I1,2E2b

    I1680 I(1500 ± 150)t19,4 I1,9E3c

    I2539 I(2625 ±25)I4,4t2,4------------~---------------------------------------------------

    TABELA 11 - Teste para as medida~ de espessura.

    (a) di6xido de titinio.(b) sesGuióxido de alumínio.

  • PaL 11-45

    Pela TABELA 11 podemos observar Que estamos medindo

    espessuras muito próximas da eS?eSSU1'a fornecida pela eva?oradora.

    0000000000000

    - 92 -

  • CAPITULO 111

    CALCULO DE Nl, Kl E D

    111.1 PROGRAMA PARA A ELABORACAO DOS DADOS ELIPSOMETRICOS

    Confo l'meo GIJt!vimos no cap. I ma is especi f icamente na

    sec.I.3.1, pudemos concluir Que um elips6metro deve estar

    eco ITIPtHllludo, cumo Pé!rtt! intetll'ente, de um bOlll pros rama de

    cOffiPuta~~o, se desejamos desfrutar plenamente todos os recursos

    Qut! oferece a técnica da elipsometria.

    o nosso está acompanhado pelo prosrama ROSALBAt17J,

    elaborado pelo Dr. Rodolfo Rosa do Insti tU.to

    LAMEL - CNR - Bolonha, Itália, e dedicaremos esta se~~o para

    d i s c o l' I' e r esse prosrama e outros Que foram usadosconjuntamente para a elabora~~o do dados.

    Na prática, os dados Gue o elips6metro fornece

    diretamente s~o as intensidades de luz 11, 12, 13 e 14 referentes

    a determinados azimutes do prisma analisador (como vimos no

    capitulo precedente). Pelas eQs.(1-62) e (1-63) sabemos Que com

    esses valores podemos obter os par~metros elipsométricos ~ e ~ ,

    Que ~;~o alguns dos dados usados pelo ROSALBA para obten~~o do

    indice de refra~~o e da espessura dos filnles finos em estudos.

    - 93 -

  • Para facilitar o célculo de ~

    Pas. 111-2

    e;. , elabofEuJIOS, baseado

    na& eas.(1-62) e (1-63), u pro~rama PSIDEL.

    COIrIO Já vimos nas eGs.(1-50), eL dependem de

    ~rand~2as Que deseJa~os deter~inar e de ~ra~d9~as J6 co~hecidag do

    ~lJficientes dete rlllirls r

    co~pletalrlente um prDble~a com apenas duas inc6~nitas. No caso em

    Que as inc6gnit~s s~o mais Que duas, é necessério recorrer a

    outras medidas efetuadas, em condi~ees diversas, de modo Gue a

    Quantidade de medidas seja maior ou iSual ao nómero de incógnitas.

    Existem diversos métodos para se aumentar o nómero de

    medidas, entre eles temost

    1. MAI(móltiplos ~ngulos de incidência)[29J. Esse método

    consiste em efetuar medidas em ao menos dois ~ngulos de

    incidência, e é o ónico (lue permite à principio, a obten~~o de

    resultados partindo