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Página lexia-teira, 28 de /aneiro de 1949 O GLOBO SPORTIVO

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O TORNEIO RELÂMPAGO PAULISTA

oo Fluminense8AO PAULO, janeiro — (Dfl P. Franje, espe-

ciai pura O GLOBO SPORTIVO) - Estreando íi-naímente no Torneio Relâmpago, o Fluminense en-frentou o São Paulo, campeão paulista de 194a, pe-rante uma regular assistência,. Peleja aguardarda cora alguma curiosidade pelo público esportivobandeirante, da<ui a simpatia que sempre desfrutouem nossos círculos futebolísticos o tricolor carioca,não correspondeu á expectativa.' O quadro cariocanao chegou a ser em momento algum, adversáriopara o campeão paulista, muito embora este não es-tivesse apresentando uma exibição ã altura de seureal poderio. Talvez esgotado pela campanha de-«envolvida ná pouco no norte e nordeste do pais. orendimento do tricolor carioca foi mínimo, do quena valeu o São Paulo para, auxiliado pelos fatores«tampo e torcidi. cotóier uma vitoria, inexpressiva(tmboru, mas sempre vitoria, de qtie multo estãonecessitados os esquadrões paulistas em face da superioi id.\ le demonstrada pelo'' clubes carloots nostiltimos (encontros reallaados. Como dissemos, oFluminense não «e entendendo em -Mias varias 11

nluus, sobressnlndo-w; apenas a atuação individualde um ou outro elemento, disputou uma partidamédiôcre, sem cntir»aKino. de>xando-s« envolver pc-Io pouco de entusiasmo e melhor coordenação quereinou entre os integrantes dô quadro do São Pau-Io. Abusando um pouco do J(>go violento, mais Reprejudicou o quadro carioca, pois, jã interiorizadono marcador e na condução da partida, com o ent-

prego de recursos Ilícitos; perfeitamente desneces-surlos e que causou péssima Impressão entre a tor-eidit, tornou-se presa fácil de um alquebrado SãoPaulo, que jogou muito aquém do que j>ode realmonte faxèr. Ao São Paulo melhor coordenado, maisentusiasta, ante um tal adversário coube Jogar maisou menos à vontade, principalmente sua defeso queapenas teve trabalho om conter Orlando, semprearquitetando boas jogadas o Rodrigues, perigoso nosuiieinates. Mesmo falhando sua Unha de avante*,onde somente apareceram com alguma coisa deul.il China e Lconidas, seguidos de perto por Remo.iHinpre batalbttdor e emérito construtor, logrou otricolor bandeirante atingir por trfs vem» m redes«adiadas a Castilho, mercê de situações confuso*.i"Klas ebif, provocadas pela desorientação que cã-...Mteii/ou a conduta do sexteto defensivo dos ca«/•Inettn. Dominado jA nn primeira fn.sc,.'quando per-l(Ha ptir dois tento» a zero. o Fluminense, no reinloi ar se a pelejo, pari balo com algum ímpeto para(1 ataque conseguiu diminuir a dSfe rdiça. para, cie-pois cobrando uma penalidade máxima. Orlandoempatar a partida que foi linnlminte desempatadaparti os paulistas por Leopoldo qm.ndo a torcida reClamava um toque de llelvio dentro da arca. Comuma estréia pouco auspiciosa, caberá ao quadro ca-rloni enfrentar O» demais concorrentes do TorneioRelâmpago, quando lhe surgirão opofUraJdaoea paru *e reabilitar da |>éüsimn impressão causada com

átia primeira exibição.NüMEROsEstádio do Pacaembu,1," (empo ¦— Siio Paulo. 2 a O, tentos de Leonidas.Final São Paulo 3 a 2. tentos de Rodrigues, O

pelo wtguelro Renato, quando ele. orlando, entxavQuadres — São Paulo - Mario, Saverlo c- Renal

das tNecai. Remo e cLopoldo,Fluminense Castilho, Plndaro e Helylo.

Oi laudo e Rodrigues,Malelier.176.793,00.Amadores da Portuguesa de

Aos 15 minutos do período

Sn HHBibii^rtiydiÉE, 'çflffls^ wftiít. ¦ - 'a—sSflc&ÉMÍJ?ftgTh¦'iJBBnÉÉHMK^WfMl^Báfc¦ mm!',J.LjAÍ^Éty!lj>8ÍÍBÉoi8HÍBitHÉÉMis^lsM

O goSl tia vitoria do campeão paulista. Leopoldo,depois de bater Pinheiro, atirou às redes

rbuido (cobrando uma penalidade nvVximn cometidaa na área tricolor» e Leopoldo,o; lüuier, Ruy e Noronha; China, Ponce de Le<m, l^oni-

Desporlha], L

e- de Valsa e Bigode; Santo Cristo, Einllio (Rublnho),

tos 2 vB. Amadores Palmeiras 0.eonidrui foi retirado do gramado depois de ter fido atln-

Índio, ISlnicH-s (Maneco),

Jtn/. (iamaRenda Cr$1'riliininarl>ecirrenri'us:

gldo |toi uni ponta pe tle Bigode.Botafogo fi vs. Santos 3.Estádio de Vila Belmiro, em Santos.1 " u rnpo — Botafogo 3 a 2, tentos de Plnhegas, OFinal Botafogo, 5 a 3. tentos Plnhegas, OtaviQuadros — Botafogo - Osvaldo, Gerson e Santos

Oenlnho, iMriio (Hamilton), f>tavío e Demostenes <MSantos — Leonldio, Arl%as eExpeditol e Dinho; 1

Juvenal. Antoninho. e Plnhegas.Renda (*i$ i45.(Ht'.tK).Juiz Mario Viana.Após a quinta rodada do Torneio Relâmpago, que c^^ou frente a frente os tricolores carioca e pauusta,

são os seguintes os números do certame;

' tavio, ArtundnhCs Hamilton e Otávio.l0 <2).

; Rublnho. Ávila tBera.scot:hea) e Juvenal; Osvaldinho,iiiinho).'ené, Telesca e Allredo; Floriiuio (Barburyi. Artuzinho.

e /Zej/uxicüb*

RESUMO

FLUMINENSE. 2 x COR1NTIANS, 1.tos de Cláudio (cobrando uma penalidade(tento de Simões, Quadros:

FLUMINENSE Castilho; PíndaroCristo elOO Emílio (Santo Cristo». Simões, Orlando e !

Estádio do P aeaembú (terça-feira, 25). primeiro tempo: lxl — Ten-mãxhna de P indaro em Ruy) e Orlando. Final — Fluminense. 2x1

(Mario e Hei vlu tpnuiuro); Ifndio, pé de Valsa e Bigode; Santodragues

Bino; Rubens e Belacosa; Belía rc, Hélio e Nüton; Cláudio, Edelcio, Baltazar. RCOR1NTIANSNO,,JuizV'—

Mario Viana. RENDA CrS 135.!)í>0.00.NÚMEROS DO TORNEIO RELAMPAOO

COLOCAÇÃO: Io São Paulo - 0 ponto perdido; 2.-3« _ portuguesa e Palmeiras 4 pontos perdidos.

ARTILHEIROS: L° — Baltazar e Cláudio - 3 ten tos; 2.°30 china. Simfto. R<mio, Nininho. Osvaldinho. Waíth ington,1 tenío.

uy e

Fluminense e Oorlntians — 2 pont«6 perdidos;

- Noronha. Orlando, Leopoldo e Leonklas — 2;Nilton, Santos, Lula, Rodrigues e Simões —

^^ ^^ *^™r ^^m

ARQUEIROS MAIS VAZADOS: 1,° — Ivo (P.D>tijho — 4: 4.» — Mario - - 2: 5.* — Bertolucci — 1.

ARRECADAÇÕES: Sáo Paulo x Portuguesa DesportosCrS 12<» 369,00; Corihtians x portuguesa de DesportosCrS 74.239,00: São Paulo x Fluminense — CrS 176.793.00;Cr$ 727.466,50.

10 tentos; 2.ò — Bino e Oberdan — 5; 3.° — Cas- jCrS 88.561,50; Padmeiras x Corintians — !

CrS 125.514,00; Pabnciras x Port. Despertos — jFluminense x Corintians — CrS 135.990,00. Total:

!»• CmODUTC, CiASAíTODO K>ROOT CRAÍ O SÍMBOLO OC CONFlAIIQák \6 R A N A D O

Faça desde já um seguro desaúde para seus filhos, Sazett=do-os tomar HemoglobinaGranado — Vinho e Xarope

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 28 de janeiro de 1949

MARIO FILHO

A ESPANHOLA (2)DA PRIMEIRA FILA

Í Professor Arthur Friedenreich, hemí Arlovistode Almeida Rego alisou o bigode espesso en-

quanto balançava a cabeça. "Ai está uma coisa emque eu não acredito, Ubaldo". Ubaldo Lobo tambémnAo acreditava muito. Mas, havia um mas, comoprovar que Friedenreich não era professor? "Wel-

fare ensina Inglês no Anglo-Americano" — UbaldoLobo alegrou-se por ter se lembrado de Welfare.Welfare ensinava inglês no Anglo-Americano,Ariovisto de Almeida Rego ouvira falar nisso. Wel-fare nascera na Inglaterra, como inglês podia ensi-nar Inglês. Friedenreich, aiche, nome alemão. Porque • _ acredito em Welfare e não acredito emFriedenreich? Ariovisto de Almeida Rego recostou-se na cadeira, olhou para cima, para o teto. Ah!talvez fosse porque Welfare era louro, porque Frle-denreich era mulato. Ubaldo Lobo esperou queAriovl_to de Almeida Rego deixasse de olhar parao teto. Quando voltou a falar, Ariovisto de Almel-da Rego perguntou: "Você intimamente pensa co-mo eu, n3o pensa?" Ubaldo Lobo respondeu: "Pon-

so, mas...". Lá vinha o Ubaldo com outro mas.? • • *

2 "Apodera-se dos enfermo» uma sensação deprostração profunda". Dona Gaby concordava

suavemente. O Jo.lo estava junto dela, de olhosmuito abertos. Dona Gaby estendeu o braço, pas-sou a mão de dedos finos pelos cabelos do João."...um desalento, uma indiferença e também In-sonia". A voz de Coelho Neto arrastava-se. "Boa

Idéia a do jornal, Gaby — Coelho Neto levantouos olho», viu através das lentes inclinadas dosóculos — Assim a gente pode prevenir-se contraa espanhota". Os doentes tornavam-se Incapazes dequalquer esforço. De repente, uma opressão aqui,no peito, as coisas davam para rodar, vinha umavertigem. O enfermo não se agüentava em pé."Muitos, também, acusam dores musculares Inten-sas". Dores nos músculos, dores nas articulações.Dona Gaby reparou que o João passava a mão pelatesta, apalpava o pulso. O coração de dona Gaby

s deu um salto, começou a bater com mais força."Você não está sentindo nada, está, meu filho?"Preguinho sorriu sem jeito. "Já passou, mamãe".Coelho Neto largou o jornal, dona Gaby tomou opulso do João. "Que susto você me pregou''. E,para Coelho Neto: "O João ficou só impressionadocom a historia do jornal".• • •Q

"Você não acha — Antônio Pedroso de Car-*^ valho parou diante das arquibancadas de cl-mento, voltando-se para Hipólito Pujol e Afonsode Castro — que os jornais estão assustando opovo?" Nãa se falava em outra coisa, espanholapara cá, espanhola para lá. Até o "Pingos e Res-pingos", por falta de assunto, dera um jeito de mis-turar ópera e influenza. "O trocadilho foi bemfeito" Afonso de Carvalho apertou os olhos,procurando recordar-se do tracadilho. O Pedrosonão negava que o trocadilho tinha sido bem fei-to. "E' que eu estou com a espanhola por aqui"a mão de Antônio Pedroso de Carvalho ficou,

horizontalmente, à altura do queixo. "Conte-me o

'trocadilho" — pediu Hipólito Pujol, alegre, pron-Ito para uma boa gargalhada. O Municipal levara

ia "Carmen" em recita popular. Pois bem. o Bas-tos Tigre — quem fazia o "Pingos e Respingos"era o Bastos Tigre — armara um diálogo. "Que

tal achaste a minha habanera?" "Bem boa. Sente-se, porem, a influencia espanhola". "Ainda bem;podia sentir-se a "Influenza" e não seria habane-ra, seria requiem". Hipólito Pujol soltou um quã,quá, quá, sacudindo o corpo arredondado.

»

4 Depois de enxugar os olhos com a ponta do

lenço, Hipólito Pujol balançou o dedo para oPedroso. "Onde você descobriu o mal do trocadl-

;lho, Pedroso?" "Não se trata disso, Pujol. Se fosse

["o trocadilho só, eu não diria nada". Mas era tudo.

[Qualquer página de jornal que se abrisse tinha

[alguma coisa sobre a espanhola. "Pois você nãoIleu?" Em Dacar tinham morrido cincoenta e cinco

[brasileiros. "E você queria que não se publicasse

Ia noticia?" — Afonso de Castro olhou espantadoIpara o Pedroso. "Eu queria aque se publicasse anoticia A noticia bastava, não precisava o troca-

fdilho". Nem do trocadilho nem do resto. Por exem->lo: o "Highland Glew" estava atracado no Caislo Porto. Os jornais não descansaram enquanto

|não «lescobriram que os pais de três passageiros ti-iham morrido de espanhola na cidade do Porto.uitomo Pedroso de Carvalho sacudiu os braços.'Ora. Castro, você há de concordar comigo que élemais". Resultado: todo mundo estava alarmado,fendo o espectro da espanhola. "Até eu .

*E o melhor era mudar de assunto. "Eu não

vim — Antônio Pedroso de Carvalho encon-trou a sombra de um sorriso — tratar da espa ¦ihola. Eu vim tratar do scratch". Hipólito Pujol

estendeu o braço curto. Já se podia ter uma visãopanorâmica do estadio do Fluminense. "Vai ficarmuito bonito" — o Pedroso acompanhara o gestode Hipólito Pujol. O elogio fora feito ao estadio:Afonso de Castro, porem, ficou contente, como setivesse recebido um agrado. Realmente, o estadioestava uma beleza. "Trabalhando dia e noite comoestamos trabalhando — Hipólito Pujol dava cxpli-caçoes ao Pedroso, que acenava uma porção de simcom a cabeça — o estadio deve ficar pronto antesde primeiro de novembro". "Ninguém acreditava— Afonso de Castro animou-se — que o Flumi-nense acabasse a obra tão depressa". Hipólito Pu-joi abriu a boca, teve vontade de dizer algumacoisa, náo disse. Para que? O Castro não tivera aintenção de magoá-lo. Para o Castro, ele, HipólitoPujol, pertencia ao Fluminense, era Fluminense.E os operários também.

*"¦¦¦ •-

¦

S+ Ferreira Viana arrastou a cadeira Junto daO mesa, endireitou o corpo. Só ai é que ele es-tendeu a mão para Ariovisto de Almeida Rego.Com o Ubaldo Lobo Ferreira Viana falara logo Aentrada. "Eu sei — disse Ferreira Viana, devagar,como se tivesse receio de alguma coisa — que oassunto não agradará multo ao major Ariovisto".Ariovisto de Almeida Rego apoiou o cotovelo napasta de papéis, ficou esperando pelo resto. "O ma-

Jor Ariovisto nào ignora, porem, que ó impossívelformar um scratch sem os paulistas". Ariovistode Almeida Rego Inclinou a cabeça. "Naturalmen-

te, Ferreira Viana, naturalmente. Ninguém pensouem prescindir dos paulistas". Ferreira Viana puxoua cadeira mais para perto do major Ariovisto."Ora, o major Ariovisto conhece o pensamento daComissão Organizadora. É preciso que os paulistasvenham para cá. treinem aqui, fiquem aqui um mês,pelo menos". "E então?" — Ariovisto de AlmeidaRego perguntou.

"Então o jeito é fazer concessões".« » ?

7 Havia uma diferença entre o football do Rio

e o football de São Paulo. O football do Rioainda tinha uma certa Inocência. "Inocência? eunão entendo" — Ariovisto de Almeida Rego levoua máo ao bigode. "Talvez o termo Inocência nãoseja bem apropriado — Ferreira Viana olhou paracima, como à procura de uma palavra melhor —Eu quero dizer que o football do Rio não se de-senvolveu tanto quanto o de São Paulo. Está ca-minhando para Isso" —'ao Invés de entrlstecer-se,foi o que Ariovisto de Almeida Rego reparou, Fer-reira Viana pareceu alegrar-se. "A Confederação,Ferreira Viana — Ariovisto de Almeida Rego jun-tou as sobrancelhas — tem o dever de zelar peloamadorismo". Sem dúvida, sem dúvida, FerreiraViana repetiu sem dúvida. "Agora, se um jogadorestá empregado e vai deixar de receber um méade ordenado para jogar football..." — o olhar deFerreira Viana consultou o olhar de Ariovisto deAlmeida Rego. "Resta saber se os jogadores estãomesmo empregados, Ferreira Viana" — Ariovistode Almeida Rego arrumou papéis, nervosamente.

• * *Q E qual era a maneira de saber? FriedenreichO aparecia como professor de um colégio qual-quer. O colégio qualquer tinha um documento. Aquem interessar: o senhor Arthur Friedenreich éprofessor de alemão ou de geografia. Muito bem.Formiga era dado como agente da Ford. A AgenciaFord de São Paulo não se recusaria a fornecer umatestado. Enquanto Ariovisto de Almeida Regofalava Ferreira Viana ia alargando o sorriso. "O se-nhor me tranqüilizou, major Ariovisto". Ariovistode Almeida Rego levantou-se. "E tudo isso, Fer-reira Viana, será feito quando o scratch for a SãoPaulo". O che/e da delegação da Liga Metropoli-tana tomaria as providencias necessárias, se fossepreciso um adiantamento de dinheiro a AssociaçãoPaulista se encarregaria disso, depois a Confe-deração faria as contas com a Apea. "Agora —Ariovisto de Almeida Rego ficou nas pontas dospés, crescendo — se Friedenreich não for professorde alemão, terá de se haver comigo".

• • •Q Mario Polo via as casas da rua Visconde do*7 Rio Branco andando na frente dos bondes.Avalie se o Ruy não fosse o Ruy. Quando vai pro-nunclar uma frase importante o Ruy fala devagarpara que nenhum taquígrafo perca uma palavra.Olha á direita! Um caminhão encostado ao meio-fio. Eu preciso saber o que houve. Com certeza en-contrarei o Ferreira Viana na Carsa Carvalho. E'lá que ele faz ponto. Praça Tiradentes. E dizemque o trabalho de taquígrafo não cansa. O taquí-grafo precisa ter duas memórias. Cinema íris, Ro-leaux. Está aí: eu tenho pena de não ser mais g.3-roto. Se eu fosse garoto, se eu tivesse alma degaroto, saltaria do bonde, me meteria no íris, iriabater com os pés, torcer pelo Roleaux. O Roleaux

(Conclusão da página 3)

Página 3"yV ?J:.'Ill

O MAIS QUERIDO E ODIADO DOS BOXEURS

li HISTORIA OE JACK DEMPSEYXVIII

A aspiração de todos os irmãos: a conquista do título

máximo. — Vida errante e miséria. — Sorvete e choco-

late, um prazer desconhecido do garoto Dempsey. —

Vida miserável, mas com bons momentos

K : 'V-',.:.t:'^H £____N_ ¦_____%_. : ;íi

*v ..^^^^^^.^.^m^^^^^m»^^timamwmmmwaÊmmmwimmwmwmftm^mmwmi'^^'^^^m--

I tudoGé*_ Tuncy, no inicio da sua carreira, Coi est.. in-

nor Dempsey, c ainda hoje são amigos. Sxnú,di s ntès da primeira luta, os dois palestram J

Wa suu carteira puglllstlca, Dempsey ^ou^ess<mta• § jsr&tâsffit^ sas t»s_u_s_ sapenas seli po t

^^ Lo

a kluK..k-uut. Nus ve-

SSSeSortuSd^ cie palestrar com

'n,v -.mun, _onhecla-o bom. Nao

gorava, as *ute

dlficSades, as suas aspirações e esperanças. Sgbia tam-,„_ quem era os seus heróis e porque^estes ejam ado-

slK,líu:k Dempsey era um desses ídolos.Wllhum Harrlson Dempsey nasceu %%$££»££

madeira do dois cômodos, nas cercanias de Manassa, co', io Foi em 24 de junho de 1895 • era o nono filho

!'uma família de onze Irmãos. Celkye &$,$£%*&autênticos pioneiros, tinham-se mudado com a amiliade SSSS Virgínia, pura Manassa. PW^^"^d_ luta" e era aparentados com os famosos Hatfieldsque por

"mais de uma geração lutaram entra os Igual-

mente famosos McCoys. . . ,.•,„„.Hlràm Dempsey, pai de Jack, procedia do indomável

povo irlandês do Condado de Kildare. e um dos seus avóserá Judeu. Os DerhpSeys eram errantes, Inquietos, (.ora-JOSOS- descendentes dos primeiros tíolonos que ousaramatravessar os Alleghanies. Hlram Dempsey íoi lavrador,caçador sitiante e trabalhador de estrada. Apesar da suadisposição para qualquer trabalho raramente^conteyacom o suficiente para o sustento da família. Jack lem-bra-se de quando garoto, ter ido ã cidade em sus com-panhia, para comprar cinco dólares de viveres -.- viveresque deveriam durar um mês. Recorda-se de ye-lo caçare pescar para comer, de plantar e ficar inquieto a es-Dera da colhe i\\. A familia Dempsey viveu numa su-cessão de cabanas super-habitadas. Os filhos mais ve-lhos saíram a ganhar a vida logo que puderam, para darlugar aos mais novas. Harry, como Jack era então ena-mado, e uma das suas irmãs, Elsie, foram os únicos quefreqüentaram a escola.

O jovem Dempsey, tal como hoje, devotava um gran-de afeto ã sua genitora. Morreu ela há poucos anos. Seupai, com 90 anos, ainda vive. Célia Dempsey era umatrabalhadora mais tenaz que seu esposa, Hlran. "Era

mais ambiciosa" — relembra Jack. "Eslava sempre ..ra-balhando, trabalhando muito: lavando o chão. louças,cozinhando, limpando e nunca teve alguém a ajuda-la.Papai trabalhava também muito, maus era menos confian-te em si do que mamãe".

(Continua)

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Pagine 4 Sexta-feira, 28 de janeiro de I9a O ÓLOBO SPORTD/O-r-

Conversa de RecortesFERNANDO BRUCE — E o Vasco hein? Sa;vc ele!... Bastou perder a ce-

rimOiiia, para mostrar aos mexicanos (pie aquela historia inicial de 4x3 era só

para despistar . . Coitado do Atlante. . . Considera-se invencível em pelejasinternacionais.. E foi cair logo por 8x0... Esse não levanta mais... Caiu "de

quatro" duas vezes no mesmo jogo. . .

JOSÉ' ERIGIDO -- O ALlante, não deve ter ficado multo sem jeito com bso,porque habituado a agüentar o céu às costas, pode perfeitamente com um con-trápeso de oito tentos... Se o Vasco continuar fazendo esse estrago no México,raverá falta de "casacas" no mercado.,.

87 ANOS F FIRME

lia uri anos que Gcorgc C Kll-palrick, de Ihifulo, InhriíiiM osiiium iilns jogando Quase que 'liaria-mente iimn partida de boliche, ehoje, contando KK anos. participoude um torneio — <• venceu — emque as idades somadas ilot, tres ad-versarios não ultrapassa* am a sua.

EM LONDRES, o boxeur LucVan l>am, campeão holandês,peso médio, bateu o inrfês Al-bert Fenek per pontos, num en-oótttro em dez rounds,

EM MADRI foram os seguln-tes os resultados dos jogas rea-llzados pela Liga de Futebol:Celtavigo x Sevilha 3x1;Valladolid x Deportívo Espa-nhol —- 1x0: Atlético Bilbao xOviedo — 0x1: Atlético Ma-drid x Real Madrid 0x2;Valencia x Deportivo Corunha

ALFAIATE — Basta que se olhe para a flslo-noinia dos torcedores çruztuartim « para que srperceba que a nau «lo Almirante vai de vento empopa; está tudo feílz...

A verdade é que o Vasco, no estrangeiro, estátrabalhando para a manutenção e elevação debom nome desportivo do Brasil.

JOSÉ' ARAÚJO - o Vasco liquidou com (Ulantc, aplicando-lhe a maior surra jamais so-írlda por um clube local contra quadros estran-geiros. Será que o team da coibia está afiade jf\mesmo ou no México não se joga nada? «** MARCHA DO TEMPO

Bt^ wA W^^^^^^m ml WmU I^^j M —- B

O team do América P. C. numafotografia que. tudo está a indicar, éde 1913. ano em que os rubras levan-taram o campeonato. Marcos de Meu-donca aí está, podendo-se notar a "fi-tinha roxa" com que sempre entravaem campo, ã guisa de cinto. Os outro*jogadores sáo: Luiz Mendonça, Mar-cos e Belíort; ajoelhados. White. Ga-briel, Ojeda, Osman ê Aleluia; senta-dos, Mendes e, salvo engano, Jonatase De Paiva.

€ U1Z E' JLL6ACC..MARIO VIANA - SANTOS X BOTAFOGO

**J> * w

Mario Viana na arbitragem desempenhou-se com acertoe energia. (O GLOBO)

Arbitrou o encontro o Sr. Mario Viana, que teve bomdesempenho. tA noite»

Funcionou na direção do match o Sr. Mario Viana. Foia sua atuação, reprimindo com energria as poucas jo radasmais viris e sempre atento ao movimento das duas equipes.Quanto ao tento invalidado de Otávio, fê-lo atendendo aa uma indicação dolinesman, que vira

EM TODO MUNDO7x1; Barcelona x Tarragona3x1; Sabade.ll x Aicoyano

3x1.

EM BUENOS AIRES, CarlosBonaeich m«Mhon>u. o reeordsul-americano para o nado de1.50o metros, em estilo livre,com um tempo de 20 minutos,li» segundos e 2 quintos. Otempo anterior era de 20 mi-nutos, 19 segundos e 1 quinto,estabelecido pelo uruguaio Flor-bel Perez, numa das elüninato-

rias das Olimpíadas de I.ondres.

EM NOVA YORK. Joe Louisse declarou disposto a lutarcontra o vencedor da luta en-tre Joe Maxim e Ezzard Char-les, marcada para 28 de feve-relro próximo, cm Cincinati. AComissão vai mandar ao cam-peão uma contra-proposta eacrescentou que Louis não estámais comprometido com o em-presario Mike jacobs, agindoagora como "agente livre" pa-ra si mesmo.

toque de mão. Sebem que houvesseapontado jã para ocentro do gramado,voltou atrás em su idecisão, fazendo co-hrar-se a penaiida-de (FOLHA CA-RI OCA)

Marin Viana, oárbitro, teve suaatuação dificultadapelos linesman, umdos quais anulougoal certo, claro ejusto, consignadopor Otávio — tal-vez o mais brilhan-te da n-arde. í JOR-HAL DOS SPORTS

SABE?— Km que ano o ex-campeão mun-

dial de box Gene Tunney esteve emvisita a esta capital?

— Qual pesa mais — a bola detênis ou de baseball?

— Qual foi o campeão mundialde box de todos os pesos mais moçoque o mundo já teve?

í — Em que sport o Brasil, há cêr-ca de 27 anos atrás, cnnquistsu umprimeiro lugar nas olimpíadas?

5 — Em jÓ£o de polo, o golpe na bo-Ia é desferido com a ponta do "mar-telo"?

(Resposta na página ft)

Page 5: i*k%*iVM TÁ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1949_00540.pdf · feito" os de Afonso Carvalho apertou olhos, procurando recordar-se do tracadilho. O Pedroso não negava

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 28 de janeiro de 1949 Página 5

— Se o preço dos gêneros não baixa,remos que acabar com os piqueniqiics

ixa, te-

CARTAZA falta de um peso-pesado de valor na Ingla-

terra tornou-se de tal maneira aguda que um Rru-po de altas personalidades dos meios dcsp nlivos,teatrais e comerciais estão tencionando organi-zarum sindicato para proceder á procura de um hoxeuringlês capaz de se candidatar ao título máxmo.Esse sindicato financiaria um vasto programa t\rseleção, c quando fosse encontrado um pugilista quatendesse aos requisitos exigidos, i.eria enviado a"Estados Unidos para receber o necessário trina-mento e enfrentar uma equipe esco hida de boxenrnorte-americanos.

O MACACO, talvez que só pari corroborar coa teoria do seu parentesco com o homem, é o uni'animai que nasce sem saber nadar, e. tal çoino <homem, pode aprender, se íór submetido a um trel-namento especial...

FOI cm 191 i que se registou 0 m'ior score nadisputa da Ta.a DaviS, quando Mae Sofghlin, ten-nisti norte-americano, venceu o australiano B ou-kes por 17 a 15. num jogo realizado em Nova York.

O DIABOLQ que esteve em furiosa morta em

Paris por voltaTde 1906. Eram romiins as «íompe*ÜÇões entre adultos nos jardins públicos, c muitoscampeonatos masculinos foram realizados.

0 DIt ERNKST E. EMONS. turOsta veteran»e médico veterinário, depois de perder muito d»-nheiro em apostas, resolveu rnyestigar a causa donervosismo de muitos cavalos de corrida ca ten-dencia de outros para correr pira um s» la«o.Checou ao resultado de que grande numero õe ca-vales que correm nos orados norte-americanos SO-irem de miopia em diferentes rraus e nao teve du-vida em receitar óculos para todos eles.

Embora detentor de re-

cordo apreciável (335 ten

tos em 21 partidas), Bit!

Hall sente-se mal-satisfei-to, dizendo estar disposto

a treinamentos duros para"melhorar a pontaria"...

O arremesso favorito

de Hall o um tiro de mão

esquerda, quase sempre

dirigido ao canto esquer-

do da cesta o procedenteda posição de "comer".

Seus "dribblings" são oxe-

cutados com a muo es-

quorda, do mesmo modo

que os tiros à cesta. Esta peculiaridade de Bill foi-lhe ministrada

pela habilidade técnica do "coach" Cam Hendorson. Dois anos

foram o tempo em que se tornou perito na especialidade.

Até o ano passado o sucesso de Hall não passou de modo-

rado. A tática de seu mestre, todavia, cem-poi-conto assimiluda,

foi bastante paga pelas fadigas da aprendizagem i

O robusto calouro pesa 95 quilos e medo 1 m80. Veio para

Nova York procedente de Washington, onde jogava football u

baseball, na Universidade.

Ko ¦x^ Pi If . i li ***

REGRAS DE VOLLEYBftLLti —

Tt ••> y-* - BBM

¦¦¦¦ BB -^--—-*¦•——¦——I—HBi .¦¦¦--..--r

"TEST" SPORTIVEle 6 tâo fimOSO como batedor de "reeortls" de veloeula.le de

lancha e como maestro de banda norte-americano. Seu nome é:

a) 1'aul Wbitli! GUy l.omii.ti uhc) Iknny Goodmand) Ilarry James

(Solução na pagino J>

-¦^^^^^^«•¦^••^^"^^^¦¦^^^^"^ - ¦ Ni

UMA FAMÍLIA DE GOLFIST&SSão sete irmãos, os Turncsa, c

todos cies, muito cedo. descobri-nm que a naturt>ia. num dos seuscaprirhos, lhes dotara de uma ha-bilidade toda espontânea para jo-Kar golfe. O "nasceu sabendo"aplica-se a eles com toda a pro-priedade. Jogadores de grandemérito, jamais sc deram ao iraba-lho de aprender golfe, sport quepniporeionou a toda a família re-guiar fortuna. Dos sete irmãos,apenas um, o mais novo, e o quemais joga. ainda não abraçou oprofissionalismo — mas é queslã-jde nmp , afirmam os outros.

JANEIRO, 22: Na ruvanche com o

scratch argentino, as brasileiros vencem3 a 2. "Diante da derrota inovi-

tí lavei, os argentinos abandonam a gra-mado, após terem agredido o árbitro

! Goals do Leonidas, Adilson e Peracio.

No entusiasmo do 2.° goal brasileiro, vários assistentes sao atin-

gidas par garrafas, sendo socorridos pela assistência. - 23:

Anuncia-se que o terceiro jogo da Taça Roca só será realizado"em ocasião mais propicia". Renda, 271:315$000 - 24: Gan-

dulia compromete-se a ingressar no Vasco, mediante 30 contos

por um ano de contrato. - 25; O Fluminense recebe uma pro-

posta da Itália: 350 contos por cinco partidas - Joe Louis obtémuma fulminante viloria no pri-meiro round, derrotando porknock-out John Henry Lewis. — 26:O delegado Dulcidio Gonçalve,sugere telas de arame para evi-tar a invasão dos campos de foot-bali. — 27: Correm noticias sobreo falecimento de Tadeu, que sãodesmentidas pelo próprio jogador.— 28: Renunciam todos os direto-res do São Cristóvão, sendo re-eleito o Sr. Domingos Caruso. —

São lançados no mercado cigarrosovais Leonidas, "com cheques,brindes e figurinhas". — 29: O

scratch carioca vence o mineiro

por 3 a 1 . — Em São Paulo, o

Huracan argentino derrota o Co-

rintians por 4 a 3.

.9ft, ^^| ¦yl i "j^rMiBisWK i^^^fc s^S II iSBB

A Regra VI seria então — Dos oficiais —

e a VII - Dos devores dos oficiais e não Dever dos oficiais como se Intitula.

As "definições de termos" contidas na regra VII e que. conforme foi dito, deveriamconstar da regra IV. requerem algumas cor-reçoes. Assim, no 8 '*.", onde se lê: "K' acolocação em jogo da bola "pela defesn di-i-eita" deve se, certamente, ler: "I'V a colo-cação em jog«>, da bola. pelo jogador da de-lesa direita". No § 11., final, quando diz:-Ver Regra IX, 88 2 e 3", deve ser dito ape-nas 8 2.", pois 0 3." nada tem coiii a quÇB-tão. No 8 12." a redação deve ser; "TOilo

jogador cometendo um ato qualquer que,na opinião do juiz. tenda a retardar o jogo,deve ser penalisado". Nesse parágrafo, co-mo se encontra redigido nas regras publi-cadas, há dois erros: "Todo o jogador", quoem português significa — o jogador intel-ro; "iiaraWsado", em vez de penalisado

A "Nota" constante do S 13." também pre-cisa ser modificada, pois apresenta péssini»redação. Em vez de: "Todo bloqueio nã*será considerado c.onio tal..." deve-se ter»"Nenhum bloquei» será considerado cometal..."

- A regra VIII será — Do saque. Há omissãoila numeração nos parágrafos 7." c f>." (Ho-Ia tocando a rede fora dos limites e erro dosacador), Nos parágrafos 11." e V.\", após otermo "set", há necessidade de acrescentar,entre parêntesis, a palavra "jogo", para cs-ciarecer que indicam a mesma coisa.

(Continua)

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Os uniformes estão muito bonitos mas — I

a bola? Alguém se lembrou de trazí:-la ?

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Página o Sexia-feira, 28 de janeiro de 1949 O GLOBO SPORTIVO

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JAIR — 0 z/icia do Flamengo —num desenho âo leitor Luiz da Sil-va Campos Filho, desta capital.

JORGE OLIVAIS ¦ TRÊS RIOS'— EST. DO RIO —¦ Os resultados do<jogos entre Fltiininen.se e Botafogono campeonato oíicial de 1946 foramestes: L> turno 28 de julho -- Oe-neral Severiano — Botafogo 3 >- Flu-minense 2. 2." turno -- '-«.) de .setem-bro — nas Laranjeiras — Botafogo¦t x Fluminense 2. SuperOampeonato— I, turno — 1.° de dezembro —em Sfto Jnntiarlo ~- Fluminense 3 o1. 2.". turno — 22 de dezembro - - em8. Januário — I-Muininen.se 1 a 0

J.OKGI \Mi)i;iM LOPES RIODE JANEIRO Rejeitado o mu Je-venho de (bico.

ÂNGELO FEIO DE MAGALHÃESGOMES - JUIZ DE FORA - MI-NAS 1) — o nome de Danilopor extenso é Danilo Alvím. 2) —O jogo em que o Canto do Rio ven-ceu o Botafogo por 6 a 3, foi rea-Uzado a 31 de agosto de 1941 emNiterói. Os teams foram estes: —CANTO DO RIO: Evaldo - Degaae David — Vlcenüni ~ Portela eCanulli — Álvaro — Beressl — Ge-raldlno — Peracio e Vndinho. ¦—BOTAFOGO: Aimoró GrahninBell e Araraquara — Proeopio —Santamaria e Zarcy — Pascoal —Geraldino — Heleno — César ePatesko. Goals de Peracio, Pascoale Peresl no primeiro tempo, o Al-varo, Álvaro, Heleno, Vadlnho, Be-rossl e Heleno, no segundo. Juiz:Mario Viunna. 3» - O último jogoem que Isaias tomou parte foi nochamado "jogo dos campeões", emjaneiro de -17, em aue o Fluminen-se, campeão de 194f>, enfrentou oselecionado dos demais clubes. 4)— O jogo em que o Bangú venceuo Vasco por 6 a 2. foi disputado a14 de julho do 1940. Os teams fo-mm estes: BANGU': Robertinho —Bilulú o Julinho - Nadlnho - Ml-neiro o Adauto — Tião — Ublra-jara — Antero — Menezes e Moa-clr. VASCO: Barbosa — Rubens eSampaio —- Berascochéa — Daniloe Jorge — Santo Cristo — Lelé —Elgcn — Jair e Chico. Goals deMenezes (quatro), Moacir o An-toro, pelos alvi-rubros. e Lelé eBeracochéa pelos cruzmaltinos.Juiz: Adelino Ribeiro do Jesus.

—oOo-

L. WEKSLER — BOTAFOGO— RIO DE JANEIRO — 1) — Nosjogos de campeonato entre Vascoe Flamengo de 1923 a 1948 os vas-cainos têm 24 vitórias, os rubro-negros 18 e 9 empates- 2) — Nosjogos Botafogo x Flamengo, des-de 1913 até 1948, o Flamengo tem28 vitórias. 0 Botafogo 26 e 17 em-pates.

BILHETES DO LEITORCarlos Arêas

VLADIR PONTES MENEZES —TIJUCA — RIO -— 1) — Os resul-tados dos jogos do Flamengo nocampeonato de 1945 foram estes:Turno: Flamengo 2 x Canto doRio 1; América 3 x Flamengo 2;Flamengo 4 x Madureira 0; Fia-mengo G x Bangu 2; Flamengo 5x Bonsucesso 1; Flamengo 2 x SCristóvão 1; Botafogo 3 x Flamen-go 1; Flamengo 2 x Fluminense 1;Vasco 2 x Flamengo 1. Returno:Flamengo 3 x Bangu 1; Flamengo4 x América 1; Flamengo 3 x Ma-dureira 2; Flamengo 10 x Bonsu-cosso 1; Botafogo 2 x FlamengoOj Flamengo 1 x Canto do Rio 0;Fluminense 1 x Flamengo 1; Fia-mengo 2 x Vasco 2. 2) -- Os cam-peões paulistas foram estes; 1944Palmeiras; 1945 — São Paulo e194G — São Paulo.

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Mg/jwi^Wyt \^___\LmW ÍV «V V\ ^Mm. \\ ^ \VWIB .aJ^-^P^. ^^^^L^W )V

BACIGALÜPO — o arqueiro doTorino -— num desenho do leitorElson Quilhermino, de Vbá, MinasGerais.

JOSÉ' COLARES — UBERABAMINAS — 1) — O seu desenho

de Castanheira, do América, ficouna fila para publicação, mas o docompanheiro de bilhete. AntônioZaoury, que é o do "mestre" Do-mingos íoi rejeitado. 2) — O en-dereço do Boca Juniors é Alml-rante Brown 967 — Buenos Airese o Nacional é Lavalleja 1834 —Montevidéu.

—oOo—

JOSÉ1 EUGÊNIO PINTO —SANTOS DUMONT •— MINAS —1) --- Os nomes pedidos-?»ão: OsniAmparo. Vicente Lobão de Souza.Domicio Andreza Dias, Alcides deOliveira, Hilton Viana, GilbertoCordeiro do Carvalho. Amaro Josédos Santos, Jorge Ceeiliano (Jor-glnhoL Manoel Anselmo da Silva(Maneco). César Zancchi. Máriode Lima. Hélio Terroso «Esquerdi-nha). Maxwell Paula de Jesus.Carlos Vldlnha <Carllnhos>, Ono-írc dos Santos (Gambá L PauloPinheiro Castanheira. Ari Rodrl-güès Marques. 3) _ Os endereçospedidos são: Bangu A. C avenidaCõnego Vasconcelos, 549 - Rio deJaneiro: Corintians Paulista —avenida Rangel Pestana, 2251 -São Paulo: c C A. Mineiro, bairrode Lourdes - Belo Horizonte. 4)

O América foi fundado em 18de setembro de 1904: o Flamengoem 15 de novembro de 1895; e oVasco da Gama om 21 de agostodo 189B. 5) — O América depoisdo 1930. foi campeão nos anos de

1931 e 1935. mas não obteve ne-nhum vice-campeonato. 6) — Re-Jeitados os seus desenhos de Jair

Heleno — Domingos — Lima —Bigode — Danilo.

—oOo—

REGINA CÉLIA DE ARACJORIO DE JANEIRO — 1) — O

zagueiro Italiano, antes de jogarno Bangu, atuava no Confiança.2) — O Argemiro, do Vasco é umsó. 3) — Jau fraturou a claviculanum jogo do sul americano de 36,com a Argentina, em que perde-mos por 2 a 0.

—oOo—

SAMUEL COHIM MOREIRAFILHO — FEIRA DE SANTANA

BAIA — 1) — No último jogoque disputou cm Belo Horizontecom o América Mineiro o Flamen-go acabou perdendo o jogo por 5a 4, depois de estar vencendo por4 a 2. Mas houve o diabo em cam-po a ponto do Flamengo ter ten-tado retirar o seu time, o que sônão fez por intervenção da poli-cia local. 2) — Tião foi devolvidoao Atlético porque o Flamengoachou-se com "forwards" em ex-cesso... 3) _ Telxeirinha não re-novou o seu contrato com o Bo-tafogo, porque estava sentindosaudades dos ares de Tubarão, emSanta Catarina... 4) — O passede Jair custou ao Flamengo ape-nas 500.000 cruzeiros. 5) — John-

%b— - -IflM^,

i''y^. ^Jj^Sfc |éj,

AUGUSTO — o capitão do teamdo Vasco — num desenho do leitorRo7ialdo Carvalho — de São Joãoda Boa Vista -- São Paulo,

son, no Flamengo é apenas massa-gista.

—oOo—

LINEU FREIRE MAIA — BOAESPERANÇA — MONAS GERAIS— 1) _ Castilho tem 21 anos —Tarzan 24 - Pé de Valsa 24 —Hélvio 25 — Haroldo 26 — OsniBalesteros 27 — índio 28 — Mirim23 — Bigode 26 — Rato 23 -Grandenhoo

— •109" 20— Orlandi

Rubi-25 — Careca

ã — Simões 24 — Rodrigues 23Osvaldinho 23 e Juvenal 25. 2)Na temporada de 1948 Mirim foirealmente o melhor center-halfcarioca, depois de Danilo.

—oOo—

LEITOR ATLETICANO — JUIZDE FORA — MINAS — 1) _ Noprimeiro jogo entre mineiros e

maranhenses, pelo campeonatobrasileiro de 1946 os mineiros t«q-ceram por 6 a 4. No segundo jogoos maranhenses venceram por Ta 3. Mas na prorrogação os minei-ros impuseram-se por 3 a 0 e fo-ram assim os vencedores da com-petição. 2) — Os detalhes do se-gundo encontro foram estes: Ti-mes: Mineiros: Geraldo II — Mu-rilo e Bituca — Mexicano — Zédo Monte e Silva — Lucas — Ce-cl — Mário de Souza — Ismaele Nívio. Maranhenses: Rui —Erasmo e Carapuça — Batistão —Vicente e Nascimento — Mosquito— Valentim — Galego — Zuza eJaime. l.° tempo: Mineiros 3 a 1.Goals de Valentim. Lucas, Ceei eCeei. Final: Maranhenses 7 a S-Goals de Mosquito, Mosquito, Ga-lego. Galego, Zuza e Jaime. Proro-gação: Mineiros: 3 a 0. Goals deMario de Souza, Carapuça (con-tra) e Mário de Souza. Mário Via-na foi o juiz e a renda foi de pou-co mais de 53.000 cruzeiros. 3) —Veliz está atuando no Clube doRemo, do Pará.

—oOo-

ANTÔNIO DOS SANTOS —SANTO AMARO — BAtA — Des-culpe, mas o seu desenho de Luiad-nho foi rejeitado.

—oOo—GERALDO M. TEIXEIRA DE

FREITAS — CURITIBA — PARA-NA' — Na fila o seu desenho do"half back" argentino Yacomo. doRiver Plate.

—oOo—PAULO QUARESMA — LACKJ-

NA — SANTA CATARINA — 1) —Nos jogos oficiais de campeonatoentre o Vaseo e o Botafogo, os vas-cainos têm 21 vitórias, os alvi-ne-gros 12 e empataram 11. O maiorescore em favor do Vasco é o de4 a 0. duas vezes, em 1935 e em1941. 2) — Não dispomos dos da-dos sobre os jogos Vasco x Améri-ca. 3) — Na fila para publicaçãooportunamente o sen desenho &*Chico Landi.

—oOo—

JOSÉ' FERREIRA _ SANTOCRISTO — RIO DE JANEIRO —Desculpe, mas não conseguimostirar a limpo o caso do Doutor. Asfontes a que recorremos não nospuderam informar com precisão aépoca em que aquele arqueiro pa»-sou pelo Flamengo.

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DJALMA — O ex-vascaÍ7io quevetn de i7igressar no Bangú —num desenho do leitor Luiz CarlosAmbrosini ¦— Laguna — Sta. Ca-tarina.

II

Page 7: i*k%*iVM TÁ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1949_00540.pdf · feito" os de Afonso Carvalho apertou olhos, procurando recordar-se do tracadilho. O Pedroso não negava

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 28 de janeiro áe 1949 Página 7

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Sara Barondi, agonizando no rins:, após sua luta com Ezzard Charleis cm fevereiro de 48 I,

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AS TRAGÉDIAS DO RING NUM RELATO DE UMCRONISTA NORTE-AMERICANO. - O MUNDO DESONHO DOS PUGILISTAS ATORDOADOS. - CtN-COENTA POR CENTO DE LESÕES CEREBRAIS. -UMA LEGIÃO DE MORTOS-VIVOS À ESPERA

DE LEIS

"Segundou'* queconhert-iu a sua

profissão, contoManny Seiwisoii, o.Tor Louis. são do

OS "FANS" DOFUTEBOL E CINEMA DE

TODO 0 BRASILCasa "Brasil Esportivo"

O leitor já presenciou um assassinio ?Eu já. Foi, sem dúvida, um assassi-

nio legal, sem prisões, julgamento oucastigos. E para assisti-lo. paguei cercade cem cruzeiros.

Eu era um dos que enchiam aquelepequeno estádio de Nova Jérsei, há trêsanos, quando Billy Brown. um pugllis-ta meio-pesado que subiu ao ringue pa-ra arranjar dinheiro necessário para osustento de sua genltora inválida e doisirmãos menoreá. fugiu de um soco des-fechado por Miekey Logan.

Tâsse recurso de defesa não agradoua assistência, protestaram, vaiaram exingaram. Logo a seguir Logan colocouuma esquerda no corpo de Brown, avan-çou mais e mandou-lhe uma estonte-ante direta na cabeça. .Brown oscilou,girou nos calcanhares, os olhos esgazea-dos. Logan levou Brown ás corda-s eomoutra esquerda. Brown ziguezagueossprocurando escapar como um animal fe-rido. e caiu então de bruço na lona. Aluta de quatro rounds estava termina-da. O juiz apressou-se a contar, e depoisdos 10 segundos do regulamento, ergueua mão do vencedor, Um médico subiuao ringue, mas Brown já estava morto.

Alguns mese.s mais tarde, o mais ne-gro ano do box. 1948. cosiiecou. QuatroJovens robustos encontraram a morteno seu primeiro mès. Em fevereiro, Ez-zard Charles Pós a knock-out eterno o"colored" Sam Baroudi. cuja morte posem foco os assaninios no ringue.

Promotores e managers ficaram empinico. O box estava em grave crise.Matando, o box também) entrava emagonia.

O box. hoje, na sua maior parte,acha-se em mãos de "managers" deso-nestos ou ambiciosos. Tem sido enfra-quecido por lutas entre comissões esta-duais e os regulamentos inadequadosque o governam em vários Estados.

E. trágico como possam ser os oca-sionais assassínios legais, representamuma fração infínltesimal do dano total

feito. Porque as mortos são enterrados,mas os vivos mortos do ringue vivemnum melo mundo de corpos quebradose cabeças ocas.

Não há multo tempo eu .sentava-menum bar de Chicago. — Alô. Charlle ---disse-me uma voz branda. Olhei; um ex-grande campeão péso-pesado que cer-ta vez fora derrotado por Joe Louis co-meçou a falar-me sobre gravatas, avoz baixa e lenta, as mãos trêmulas.Êle sabia meu nome, snas guando tenteirelesnbrá-lo dos seus dias de luta. tu-do foi inútil, A sua memória sé desíl-zera.

Comprei-lhe uma gravata. Seus lá-,bios tremeram: — Diga aos rapazesem Nova York que continuo snanten-dome de pé — pediu-me. Uma lágrimaforsnara-se nos seus olhos.

E quando, em Nova York, falei aos"rapazes" acerca desse ex-campeão,apenas dei-lhe um assunto para troça.Achavam, pelo menos assim demons-tiraram, que um velho pugilista na ml-seria é algo multo engraçado.

O box nunca será limpo de dentropara fora. Seus "big boys", com certasobvias exceções, são empedernidos. In-diferentes ou pior do que isso. Argu-mentam que o público exige lutas vlo-leptas. que todos aqueles que se dedi-cam a vida do ringue não ignoram quese arriscam à invalldez permanente e àmorte.

- Mas o box tem um ponto vulnerávelinterior: é o clamor que cresce, dc sim-pies assistentes, cronistas, promotorese managers. Inteligentes por uma mo-diílcação. por um fLm ao prevalecimen-to dc lesões cerebrais entre pugllis tas.

Ninguém possuc e ninguém poderácolher estatísticas para mostrar a por-centagem de pugilistas que sofreramconcasõões e derrames cerebrais. Naohá nenhum dado sobre o número cie bo-xeurs que se acham confinados aos hos-"picios

como resultado de lesões. Masquem se der ao trabalho de dar uma

f.Tjimlr iniportan-cia pura a saudedo boxeur. IMas os

puKÍIÍNtitN pobresnão podem se dar

a cbím; "luxo" ...

volta pelos centros pugllíitlcós das gran-des cidade.; encontrará muitos dessesmortos ambulantes do ringue, a procurade iavores. Comem onde lhes dão decomer, dormem oisdc podem. Algunsabraçaram atividades criminosas; outros desapareceram no esquecimento.

A maioria deles foi vítima do erros.Foram em determinado tempo rapazes,e sofrègamente procurararn ganhar fa-ma e fortuna com os seus pulsos. So-bressaiiassi-sc rapidamente, logo aban-donaram o amadorismo e assinaramcontrato cussi algum manager Inescru-"pisioso o desàlmàdq.

, E então come.-ou, para eles. a dan-sa 6a morte.

Transferindo-se dc cidade para cl-dade, de Estado para Estado, lutaramquase que todas as semassas. Muitos ít-caiam em meio da jornada, logo noprtncípdo. Os mais resistentes resisti-ram e tiveram usn destino ainda pior.

Red Barry, por exemplo, era um pé-so-pesatlo que constantemente era pós-to a lutar com adversários quu não lheofereciam nenhuma chance de vitória;usss boxeur com pouco estilo, ssiusto en-tuslasmo e total Ignorância.

Em 1035, Joe Louis andava derrubaivdo adversários na proporção de um pormês. Em pouco o suprimento esgotou.dando vez a BaiTy para enfrentar oBombardeador. Em doLs rounds, nãopodia ser de outra maneira, Joe esten-deu-o na lona. Uma semana mais tar-dc Barry era posto fora de combate porTlger Jac Fox, um lutador de violênciaperigosa. Quatro dias depois, lutou numclube de arrabalde. Um principiantederrubou-o para a contagem com umapoderosa direita. Era tão ruim o seuestado físico que se viu obrigado a au-sentar-se do ringue por algum tempo.Um ano mais tarde voltou para sofrernovos castigos e perder os sentidos, sobos knockouts, quase todas as semanas.

Uma década decorreu. Vi o nome de(Conclue na jvwt 13»

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Com caráter de revanclcapão" de Vila Belmiro asemana inflingira-lhe «verGlorioso punha em jogo,rioca. /

Atuando desarticuladamelhar ao voluntarioso cottodo o transcorrer do cavice-campefio, não enconnadversário, que jogou cornosse, para abater expressi varrasantista.

Por tudo isso a segionde os locais permftne<aguardada com desusai

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Mas o Botafogo, pelejá amplamente dJvulgaádignamente pára a revaihora, Zezé Moreira íoi i.substituindo Paraguaio ;tenes. Para um teamperfeita harmonia reílcções até que preocupar.tidesfalques e, novamentea distancia oom três i<todavia, nem por isto c<cantada capacidade. Va!vitoria, náo foi nem a b<bater, de trabalhar incüfeita a Oswaldo, Santoslogrou ratificar classe e

Como que enterradocom dificuldade, parece:dos dias normais.

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APENAS MAIS DISPOSTO

Encontrando um Botafogo fisicamente aniquilado,como encontrou, o San toa teve a partida a sua feição, in-clusive para ganhá-la como quisesse. E começou ganhan-do-a. aí, porém, o alvi-negro carioca se levantou num es-forco supremo de reabilitação e reabiütou-se realmente.O Santos marcava um goal, logo o Botafogo partia aodesconto e descontava. Assim foi até o terceiro goal Doterceiro ao quinto, no entanto, Otávio náo deu mais foi-ga à defesa, e ciente das falhas de Leonidio, passou achutar sempre, a chutar de qualquer distancia, a pedirbolas na frente, para, em -rusches" sensacionais, obri-gar toda a retaguarda santista a perder a noção do apoioao ataque.

Na verdade o Santos não foi nem melhor nem piordo que na partida disputada no Pacaembu. Poi apenasmais disposto. Alentado por sua torcida, procurou movi-mentar-se com mais desembaraço. Somente Isto.

.aoe iirioÍC(

•*§ A'cons!sei v

De unia maneira gerai, contudo, continquadro cheio de falhas. O arqueiro é inexp-.nas espetacular em certos lances: a zaga fr;mediaria com pouca noção da marcação. <fredo, tão cheio de qualidades, revelou-seataque, porem, inteiramente perdido na deí<ça e dribla com desenvoltura, mas na horae impedir, já se não o vê como deve e preo

No ataque, a não ser Pinhegas, com a ti*1?'pada pela ponta e seu bom dominio de bola. a<r«5tcinofensivos e demasiadamente preocupados t&W*pessoal.

Falta ao Santos, sobretudo, aquela escolr. catavsa que consagrou tantos e tão magníficos as-^aefoiépocas. Falta-lhe a côr local, a personalidade »e °£de lembradas temporadas. Nem Juvenal, neri T^nem Floriano e nem Expedito estão capacitar o. P^ndevolver a classe e .hierarquia cantados e decàs*-**30outros dias. —

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DM991

_¦*¦*> Ml f9|BSk. ESTÜTAFOGOCIBILIDADE DO "ALÇA

o que sabe o campeão carioca ratificou seu primeiro êxito em canchas paulistas

" I I 1 1 1

_o "recebeu em seu famoso "ai-•.afogo, que a menos de uma

quando, pela primeira vez, o

aembú. seu título de campeão ca-

multo longe mesmo de se asse-

que láo "bem

se apresentou emjtlLsta de 48, o quadro praiano.

de escapar à superioridade do'«sendo alarde de toda a sua cias-

ai técnica e número ao alvl-negro

lesta feita em Vila Belmiro,s durante todo o torneio, foi

mo,

3EM PERNAS"¦ da intoxicação — "fenômeno"

- não pudera preporar-s» con-_nal. Tanto assim que, à última

r a fisionomia do conjunto,> e Braguinha por Demos-

. base do entendimento e das diversos setores, as substitui-

o Santos nfto se aproveitou cios

e cinco. E' verdade que diminuiuintndo, assim, o primeiro revés;í.-ii por isto disse de sua tão de-ruir que o Botafogo, malgrado a

Salvou-se pelo aíá de com-. de não recuar,' mas, exceção

Gcninho e Otávio, ninguém maisftdes.

.. locomovia-se o "onze" cariocapernas, quer dizer, sem a energia

»*•"•• '* íi

¦• TÉÜ6

~v**

M

L_ Flagrantes do match, vendo-se a defesa alvi-negra cm ação

,tío ume ape-inter-Io Al-ico noAvan-astruir

•;.se^r visto.ide» esca-05 restantesíjnio Jogo

EÍlOElVflhO-5 âe? outras

i»- SantosPCi Telesea.

citara para lhej de<aSt8uS06 em

OSWAiLDO E OTÁVIO, OS MELHORES

tj« team de General Severiano duas figuras se des-

ma exuberante que o» Eni prin^no i g

tados como titulares de scratch, um lugar no team

cional. , _nwildo também, pela excelência da colocação e nr-

Foi outra personagem marcante do espetáculo.Os demais - menos Juvenal e Genmho - - que tra-

balharam sem desfalecimentos e, por este motivo, mere-

cem também citação particular, impressionaram pelo em-

REABILITAÇÃOADO FLUMINENSE

r.

NÚMEROS E MARCADORES

Os goals do primeiro tempo foram coralgnados porPlnhegal? Otávio. Arturdnho, Hamü^e^ajgo. Os dosegundo periodo, por Pinhcgas, Otávio e OUv.o.

O Santos realizou 23 ataques, o Botafogo 24; a de-fesa do Santos foi chamada a se empregar seis vewj ea do BrtKS dez; o Santos cometeu quatro-e^J UIobcontra sete do Botafogo; o Santos cometeu 15 íoufc e oBotafogo 11; 6 off-sldes cometeu o Santos e 8 o Bota-fogo.

QUADROS — O Santos atuou com Leonidio; Artigas.'Expedito) e Dinho; Nenô, Telesea e Alfredo; FlodanoíBarbuí) Arturzinho, Juvenal. AntoninhO e Pmhegas.O Botafogo com Oswaldo; Gerson e Santos; Rubmho.AVila (Berascochea) e Juvenal; oswaldinho. Genmho, Pi-rilo «Hamilton», Otávio e Demostenes 'Marinho).

Arbitrou Mario Viana. A despeito das falhas dos••bandeirinhas", esteve sem erros.

S PAULO, janeiro (Do P Prank, es-pecial para O GLOBO SPOKTIVO) —Satisfazendo o seu segundo compromissono Torneio Relâmpago o Fluminenseenfrentou o V< rintians, em busca do umareabilitação pelo fracasso de sua estréia*quando, Jogando pessimamente, foi der-rotado pelo São Paulo, Conforme pre-viramos, melhorou sensivelmente o pa-ilrãu de Jogo do quadro carioca que. mes-mo tendo pela frente, dois dias depoisde ter sido derrota-lo pêlo Sáo Paulo, Oquadro do Corintians, o que melhor vemse conduzindo no certame, logróii mercode uma atuação dentro de suas earao-teristlcius c possibilidades, vencer seuforte contender. Sua vanguarda, atuan-do na base de um Jogo rápido, com des-locuções oportunas, bem apoiada pela In-termediaria, mesmo encontrando umasólida barreira na retaguarda eorlnti*nna, portou-se com auorlo, especialmentena segunda fase, quando a substituiçãodo EiritltO, possibilitando a entrada de1011. ariuou-a de mais agressividade e ve-locldadc, chegando a provocar O des-membramento do sistema defensivo atéentão posto em prática pela relafiiiardaeorintiana. Entretanto, o ponto alto daequipe oaxioen f<d o seu trio final, jo-Ktuido OOm grande disposição, o redutofinal do tricolor carioca destruiu saberá-namente todus a-»* tentativas do.; avan-tes còrlnÜãnos, desarmando as bem o»n-encenadas Jogadas postas cm prática nomomento justo em IJUC deveriam ser «ou-eluidas com êxito. Com Helvlo atuandocom Rrande mobilidade, anulando oom-plctamcntc o ímpeto de Baltazar e e.vl-tando que

'os meias adversários tramas-sem livremente nas proximidades daarca, muito bem auxiliado por Pindaroe contando com a. sojriirançá, calma oelasticidade de Castilho, deveu o Flumi-nense sua bonita vlloria a esta peça de«ou conjunto.

O Corintians i»or sua vez não foi umadversário inferior, perdeu para um 0011-lendor melhor armoOÒ e merecia, talvez,6 empate. Sua defesa desempenhou-somagnlflçamentc no primeiro período, omesmo não sucedendo na claoa final,quando maior foi a agressividade dosavantes iriòolore». Hem apoiada pela li-nlia media, que disputou uma boa par-tida. a linha de avantes alvl-ncgrn mo-nobrou com velocidade o entu-jitsmo,mas, tendo Baltazar completamente ann-lado pela férrea marcação do Helvio, viafugirem-lhe Inúmera* oportunidades, demovimentar o marcador. Pudesse «alta-zar locomover-se à vontade, iníillraiulo-seperigosamente arca a dentro, o Corliv-tians certamente t«rla colhido outro re-sul lado. Entretanto, diante da barreiraformada pelo trlftngulo final carioca, na-da puderam fazer os cdriritianos, senãoconformar-se com a vitoria do seu ad-versaria, que bem a mereceu,

Com os dois conjuntos pratloando umfootball vistoso, baseado cm uma sólidadefesa e cm rápidas infiltrações da linhaatacante, dcslocaçõcs constantes para fu-«ir ã marcação do adversário, o públicopresente ao Pacaembú presenciou um çx-eclente espetáculo, com um padrão tco-nicò apreciável c mie redimiu o Flumi-nense de sua má exibição de estréia, cre-denciandO-ò sobremaneira paia os próxl-mo» compromissos do Torneio Relãm-pago.

TORNEIO DOS CAMPEÕESDO INTERIOR

PARA ACESSO A DIVISÃO PRINCIPALDA P. P F.

Resultados do» Jogos . disputados noaduas series finais:

í> SERIE — Em Lins — C. A. 1.1-nense, 1 x 15 de Novembro, de Piraci-caba, 0; cm Piracicaba — 15 de Novem-bro, 3 x Rio Pardo F. C, 2; cm RioPardo — Rio Pardo F. C, 8 x C. A. LI-nense. 1.

2.» SERIE —1 Em Piracicaba — 15 doNovembro, 2 x C. A. Lincnse, 0; cm RioPardo — Rio Pardo F. C, 3 x 15 doNovembro, 2; cm Lins - • C A. Linen-

se, 2 x Rio Pardo P. C, 1.

Na próxima seuunda-feira, dia 31, %

E.P.F. designará um campo neutro pa-ra a realização de outra serie de final,

que deverá apontar o campeão, o qualpassará a disputar o Campeonato de Pro-fisshmais, ao lado de quadros desta 'T>itaJ e de Santos.

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Página 1U Sexta-feira, 28 de /one/ro de 7949 O GÍOBO SPORTÍVO

JUVENIS CARIOCASDerrotados os paulistas na "Taça Paulo Goulart de Oliveira"

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Defesa de Cabeção, arqueiro da seleção juvenil de SãoPaulo O kceper bandeirante íoi a principal figura do seu

— quadro —

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A defesa paulista em ação, num dos muitos ataques ,-íf d os cariocas

Os rariocas são campeões brasileiros de ju venís. Depois de uma campanha de momo, osscratchmen da F.M.F. lograram derrotar, de for ma expressiva, o esquadrão paulista que, a parde ostentar o título de campeão dos dois últimos certames, apresentou um quadro forte ecoeso. As perspectivas do jogo final do campeo nato máximo do footbail juvenil eram as melho-res possíveis, isto porque tanto cariocas como pau listas haviam dado sobejas demonstrações depoderio, por ocasião das encontros com fluminenses e mineiros.. E de fato, o equilíbrio deforcas e a técnica posta em prática, convence ram. A vitoria dos cariocas — expressa em doistantos — não significa um triunfo fácil: a luta foi tenaz, e até os últimos minutas porfia~ram os bandeirantes por um sucesso no marca dor. Todavia, esses esforços encontraram pelafrente uma barreira inexpugnável; de fato o quadro carioca exibiu-se admiravehncnte, comuma defesa sólida e intransponível, e um ata que ardiloso que conseguiu quebrar a retaguar-cia adversaria as vezes necessárias para ven eer. Desta sorte, amplas são as perspectivas pa»ra o footbail juvenil. Alem da vitoria das cariocas, ressalta a vitoria da técnica, porquanto im~pressionou, sobremodo, o padrão de jogo posto em prática pelos footballers mirins.

OS GOALS DA PARTIDA

A conquista dos goals espelha bem 0 desferi volvimento do jogo. Um goal em cada fase foio coroamento da superidadt dos cariocas. Aos do ze minutos da primeira fase, um passe de JoãoCarlos foi aas pés de Vasconcelios, partindo en tão certeiro tiro que venceu Cabeção Ainda Vas-concelos foi o autor do segundo goal. Jeroni mo cabeceou sobre a-área e o meia-direita emespeacular -sem-pulo" alvejou a meta paulista.

O QUE FIZERAM OS PAULISTAS

A equipe bandeirante pecou pelas falhas de conjunto. Conquanto tenha lutado muito, re-sistindo e tentando elevar-se no marcador, os de sentendimentas entre as linhas foram patentese de monta a prejudicar a produção do team. portando, foi individualmente que os paulistasimpressionaram. Uma das figuras que mais lm pressionaram foi Cabeção. O arqueiro revelouqualidades, bastando lembrar que salvou três si tuações quase irremediáveis. O zagueiro Figun-dio foi jogador de recursos, ao passo que Jaú a giu apenas discretamente. Na linha média oúnico a destoar • pav&o. alvo desorientado e sem recursos técnicas. O ataque foi o ponto maisfraco, cie vez que apenas Zé Carlos e Nardo es forçaram-se para modificar a marcha da par-tida.

CAMPEÕES COM CATEGORIA

Dos cariocas pode-se dizer que venceram com autoridade.o adversário e o ataque produziu bastante, conseguihdo*trans-#formar em tento duas das muitas oportunidades que .se lhedepararam. Na defesa metropolitana destacaram-se os zagueiros.principalmente Pinheiro no trabalho de marcação. Oswaldofoi a figura destacada da intermediária, tanto na marcação icomo no apoio ao ataque. Luciano deu boa demonstração no;primeiro tempo, contundldo-se depois, passando, em eonse- \quencía, para a ponta direita. Waldir fraca, a principia, me- ;lhorou com a consolidação da vitoria. Vasconcelos, João Carlose Tite foram os elementos de projeção do ataque. SomenteJeronlmo não correspondeu ao cartaz construído no jogo comu Fluminense.

DETALHES TÉCNICOS DA PARTIDA

O encontro foi dirigido pelo árbitro mineiro Geraldo Fer- Inandes, que teve falhas numerosas, inclusive a não marcaçãode um foul-penalty de Jaú sobre Vasconcelos.

Os quadros formaram com os seguintes elementos:CARIOCAS --Carlos Alberto; Lafaíette e Pinheiro; Os-;

waldo, Waldir e Luciano; Robson, Vasconcelos, Jeronlmo, Jo»o ICarlos e Tite.

PAULISTAS -- Cabeção; Jaú e Figundioe Pavão; Alemão, Fescina, Nardo, Zé Carlos

Andou bem a defesa anulando

"íest" Espoftivob)

(Solução)

Guy Lombardo.

SE SABE...l)2)3)4)5)

1944BaseballJoe LouisTiro ao alvo (1920)Com o centro.

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O GlOBO SPORTIVO Sexta-feira, 28 de janeiro de 1949 Página 11

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A CAMPANHA DOInvicto o ' Campeãodo« Campeões" emquatro jogos - Vintee dois goals contra

— sete —E prossegue o Vasco da Gama honrando no México

o renome do football brasileiro e o prestigio do seu titulode "campeão dos campeões do continente", tão llsamentealcançado om 1948, em Santiago do Chile. Depois dasduas vitorias iniciais, de que já demos noticia em nossonúmero passado — a primeira sobre o América por 4 a ;\e a segunda sobre o Atlas, lider do certame mexicano,também pelo score de 4 a 3 — o vice-campeão cariocavem de marcar outras duas vitorias, ainda mais expres-si vas porque os placards subiram de forma extraordinu-ria, positivando uma nítida e inequívoca superioridade doconjunto brasileiro. De tal forma que já agora os co-mentarlstas locais quo têm acompanhado a trajetóriaconvincente do conjunto visitante, náo se arreceiam deafirmar categoricamente quo o Vasco não perdera mais

um jogo até o fim da sua temporada na terra dos aztecas.

ctô&owa

BE ÚJumeUeJ 7REPETE!

igjL ^*^«w/\~- ^- -^•J^^fl. G*'«f*«t*#' ° rM>vo refr**co

V^H a. **• uva' ,om ° còr tia1 IfSP^ÜJ-^ uva... e sabe a uva!

Í^mEsÉbÍ ^l Grapetto í gostoso

fj '7~1il mà .M.Bk golado ou natural.

H li ___. Boba Or ape tte

Um coal de Ademir, contra o Atlas, no se^Ün do jbgo do Vasto no México, O famoso meia jdireita ôrúlnialtino está sendo o artilheiro da "temporada, e»m »«<<> goals en» quatro jogos |

f PRODUTO DA CIA. REFRIGERANTES GÜAhiÀÃARA»0I0

Oti SK1S A UM UE GUADALAJARAA terceira vitoria da serie vascaina c primei-

ra por contagem elevada, íoi a dos 6x1 de Gua-dalalara. Déslòcãndó-sé da capital mexicana pa-ru aquela cidade, o Vasco teve cie tmíreiiUr oteam do clube do mesmo nome ~í^a^"*r~aue também tem o apelido de "El VingadoiFoi esse o primeiro match noturno do «campeão

dos campeões", já que t*ve lugar numa quinta-feira Mas nada disso at*af»tttt>u o Vft*co. Mema&!£ cie cidade, .«mo ap«Udo bekcoM do

PM ViiMiador", nem os cptbriorim do «*n«K> x\m-

tom m£35l de jq*> « «S^* ^T?°!LS

do prtti^Tl>«rtodtJ H* «*ft«fii P* (*4^. <**assinalou o terceiro tento do» vascainos. Na W-«mula faso a situaçÃo continuou f«W«Nl a«6braSôtrOs que olevawwi a confcmem para seis uzero Ademir marolou 0 q»*rto goal ao« «ete n*t-nutos Friaça fo«! o quinto *o« vta*Ws e cinco, e oxa«uetro Vareta, numa confUJ*o na área, marcoucontra a* f-uas propnsus red*«, o sexto goal doscruanalúnos. Ao* tflnta o cinco miftutoa, afinal,o Guadalajara assinalou o sou tento do honra porintermédio de Garcia. Neste Jogo o VWCO Tor-mou assim: Barbosa Au*uato e Wilson — Eiy

< Moacir). Danilo e Jorgte - Friaça ."Nestor), Ade-mir (Maaoca-1, P&cbeco (depois Dtm#s e w>r »mFnia<,HD, Ipojuxxwi e Chieo. O quadeo looal xOi^nouasidsn." Lanfcetx*; (CkMwaiez U no fl«»|) — Var«*ae Gomec íÜbpói« Rod^ço Ruiai) Q*°^' J&^8<)e Fiaueiroa «'dtfwa** ClÔvaeo Gar<ria) — DWta Tor-re, Napo«4o, Prieto (*opo»« PoMotas». V««quez e

inSfptAowao miajb alto: or-ro a 7/b«®¦àOBRÍE O ATOiAíWE

VSoèfcando à caípkt&l df» México r%& .-lexta-f-eirao V-a«X) prei3arou-se p«M o wu q«ar*o compro-mis«o da temporada, no dowiSn«o O adveraariock> vic.e-~oampe*o cartola «e«* o Aiá«*ü*e. uan t««*nconslHerado forte e que ostente** a lw4eroa»a/Ttecredeiicial de estar tíwíeto era jogos cotrt-ra hamsestrang«U-o«. M«m nfto é atoa que a tur-ma do "Vwr-

co está dia a dia «e *ciimak*Myio ntafe as alturasdo México. Por tese, cont«i o Astlánte o team criw-maítino se appe«ewtou mais lépido e mais rapinodo que nunca e arrasou positivamente o adver-sarío, impondo-lhe tuna gole«d* estrondosa: oitoa 2^ro. Quatro goals no primeiro tempo e outrostan toe no segundo. Um escore que surpreendeu

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: y' a^C-k

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UW.™.,^-.^ ¦.^-Í(:j,.,.., .

que firmou de ve/, o sucesso da campanha do va-s-co no México.

AJDKMJLR TRÊS, FRIAÇA '1'IUCS, IPOJÜCANE NESTOR OS GOLEADORES /

o escore foi aberto iuxs oiu> inlnütqs do ,|okopor Friaça, jogando de center-lorwand e que re-eehera a bola do ponteiro Nestor, Aus vinte e no-ve minutos Nestor cobrou ura corner e Adomirnuvreou o soíiundo goal. Um minuto a x Chicoentregou o balão a Ipojücan que. driblando váriosadversados, entrou com a pelota no arco, assi-natando esipetaculurmente o terceiro tento doacruzinalUnos. O placard do primeiro tempo tolencerrado com um novo goal de Ademir, que !'l-<ouassim os 4*0. Na etapa final Nestor, aos doze mi-nutos, centrou sobre o goal e á bola entrou-Vasco: 5x(). Ao.s quatorze minutos Ademir atirourn trave e a bola voltou aos pés de Friaoa quea mandou ás redes, assinalando o .sexto goal..Novamente Friaça, aos dezessete minutos, marcouo sétimo tento vascaino e finalmente Ademir, aoavinte e sete, encerrou a contagem espetacular:8x0. Acentue-.se que o Vasco na segunda etapafacilitou o jogo, não só deixando de fazer maioremponho pela elevação da contagem, como Iam-bem fasaendo entrar muitos reservas. O team ca-rioca formou assim: Barbosa (depois Ernani) —Augusto e Wilson (.depois Sampaio» — Ely, Da-nilo (depois Moacir) e Jorge Nestor. Ademir,Friaça (depois (Dimas), Ipojücan e Chico. Aequipe do Atlante contou com estes elementos:Mota — Pito Perez e Gutierrez — Ari.smende, Le-oa e Tompeon -— Gantorráz, E-scabon, Altule, Men-do«a e Arnaude.

ADEMIR, O SCORERBin sua campanha no México, até domingo

último, o Vasco disputou quatro jogos e venceutodos, a saber: 1.° com o América, por 4x3;2." ~- com o Atlíu<5, por 4x3; 3 o _ com o Guada-lajara, jx>r 6x1; 4." — com o Atlante. por 8x0.Marcou assim o vice-campeão carioca um totalde vinte e dois goals contra sete apenas. O èsco-rer da temporada é o meia direita Ademir, comoito goals. Ipojücan e Friaça estão juntos em se-gundo. com cinco goals, cada. Dimas, Chico eGestor tèm um goal cada. E o tento restante foimareado pelo zagueiro do Guadalajara, Varela,contra sua.s próprias redes. Os sete tentos foramconsignadas em Barbosa, já que o reserva Ema-ni entrou em ação apenas no jogo a 7-ero. com oAWante.

tf-.. ......

aa amassa

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Página 12 Sexta-feira, 28 de janeiro de 1949

A CAMPANHA DO VASCO NO MÉXICO

¦ r B" m os mexicanosA propósito do que vem fazendo o Vasto da Gama é

oportuno transcrever aqui uma expressiva apreciação docronista desportivo Ricardo Toruya. comentarista do In-ternatlonal Newa Service tia Cidade do México e que diz-o segUlntc;"A contundente derrota infligida pelo Vasco da Ga-ma ao quadro d/> Atlante veio dissipar quaisquer dúvidasque, porventura, ainda existissem a respeito da extraor-dlnarla potencialidade <i<» quadro vlce-campeão carioca.Nunca, Ó verdade, ninguém discutiu O valor de um (pia-dro que, há pouco tempo, cumpriu uma campanha ta-oárdua e dlílcll em terras estranhas, rpial Seja de levantaro titulo de campeão de todos e>s campeões dos países mit-americanos.

Todavia, a "hlnchada" mexicana, embora reconhecen-do no Vasco di Gama um tpiadro de categoria, confiavamulto em seus clubes, e, em absoluto, nao esperavam queos mesmos pudessem baquear de forma tão surpreendon-to, como aconteceu hoje com o Atlante que, diga-se depassagem, apresentou-se devidamente reforoado, a fim deque .seu prestigio não fosse abalado por uma repetição tia• dfimeie" experimentada p>*U> OuadaVajara, que, na últl-mu quinln feira, caiu por 6x1. K dtga-se mais. com suavitoria maiúscula ti'' hoje, o Vasco da Oama desfez ummito antigo nas rodas desportivas mexicanas. ESsSe mitoversava sobre a lnvcnslbllídadc do esquadrão do Atlante.diante das equipes estrangeiras,

Não foi muita a «ente que acorreu ao Estádio Olimpi-00 para ver o quarto jogo da serio Vasco da Oama emterrenos moxioanos, E Isso talvez s£j,a uma decorrêncialógica da impossibilidade demonstrada pelas equipes lo-cais para lograr uma, pelo menos atuação equivalente,contra esses "virtuosos" do Imlíio de couro. E o escorede oito a zero. se decepcionou aos que ficaram em casa.alem de ler Idêntico efeito sobre os que compareceram aoestádio, leve, lambem, o mérito de permitir um espeta-culo de unia, uma exibição de técnica, de disciplina, demalabarismo proporcionado magistralmente pelos onze elo-«icntos que constituem a ''ornsena" brasileira.

EXCEPCIONAL A OFENSIVA VASCMNA

Não houve um nome: absoluto a rodear entre os vL•limites. Todos foram de uma produtividade Impar. Mes-mo Danilo, i> engulo ccntro-mcdlo, o "maestro da orques-t.rn", como e lá sendo conhecido, apesar da exirenvi vi-glltuicla, as v"'/ca até violenta vigilância, a qate foi subine-tido, realizou unia partida soberba, no que foi acompanha-do por iodos o seus companheiros; de defesa, que noutra-llzaiam todos os cspovftdicog ataouos ensaiados pelos local.",

O trabalho tia linha avançada dos brasileiros foi qual-quer es>rn d notável, sobrenatural, podemos dizer, pulsleve lá o il>nn poucng vezes presenciado no México, depnnallxnr, de transformar em meros "gnotnoH" os Jogado-ires tio Atlanie. Alguns deles, tal como Mcndowat, "caindo

O GLOBO SPORTIVO \\ }

Goal dos mexicanos. Nino Flores, ponteiro direito do Atlanta, rompe a defesa do Vasco, assina-lando o primeiro goal do seu team e estabcle condo nessa ocasião o empate de um a um

Atrás de Nino Flores aparece correndo o conter bumbo Lopes

de maduros" no terreno, estalados pelas vaivéns, pelostraçados e filigranas doa cinco ágeis "volantes".

O ATLANTE FOI ENVOLVIDO K ARRASADO

Por seu lado, o Atlante só pareceu constituir umaequipe organizada nos momentos iniciais do jogo. quandoofereceu certa resistência, c levou algumas bolas ao c»rcocontrario. Mas isso loi fogo de palha, facilmente doual-nado pela defesa do Vasco. Tanto assim foi que aos oitominutos Já. o quadro brasileiro punha a sua primeira pe-dra na torre astronômica de goals que construiu sobre oAtltnte. Foi Frlaça sen autor, depois de receber pns.sede Nestor. Demorou um pouco a surgir outro tento, masele veto, aos 30 minutos, depois de um corner batido porNestor. culo centro Ademir recolheu e enviou fts redes. Eesse f?o"1 foi >"•<*» *>*—»«•*»» --. ..tr.^ > • •,> apenas

'y.'T '" ' HIMIHiim ¦•¦¦ i. . ¦

um minuto depois, através de sensacional jogadas de Tpo-jucan. Nos minutos finais dessa fase- Ademir, sozinho nafrente da meta, nao tem trabalho cm fazer 4x0, conta-gem convincente para apenas 45 minutos de jugo.

No segundo tempo, () trabalho construtor úi vanguar-da vascaina foi dos mais fáceis. Sem contar com oposi-ção de seus adversários a rapaziada brasileira fez o quequis no gramado. Nestor foi o autor do 5.° goal. quandoapenas quis centrar a bola, indo a mesma se aninhar nasredes do Atlante, sem grande oposição do goleiro. Um mi-

«mito depois. Ademir volta a positivar sua atuação commais um goal. Frlaça não fica atrás é também contri-buiu com mais um goal. depois de dominar o indefeso ar-queiro do Atlante. E a contagem foi encerrada aos 26 mi-mitos, com nova cartça de Ademir.

"O VASCO NAO PERDERA MAIS"

Depois desse jogo. este cronista, que laá pouco tempoentrevistou Augusto, o "capíviln" dos brasileiros, tambémdesfaz suas dúvidas sobre o que disse o zagueiro vascaino,e passa a compartilhar de sua opinião de que o Vasco

aâo perderá mais os jogos q ae resta disputar. Esperamostpenas que a contagem não suba tanto".

CrS 180.00CrS 1K0.00CrS 2S0.OOCrS itJO.OOCrS 340.00CrS 200.00CrS (38.00Cri 72,00Cr» 100.00Cri 17.00

Barbosa cm ação. O arqueiro cruzuaaltino aparece aqui detemlo um tiro alto de lKunbo »_,.enquanto Jorge coloca-se à boca da meta, pronto para cobrir qualquer falha do arquein

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- j',Sa'/A-

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 28 de janeiro de 1949 Página 13

Ajahmdjúu a ç&%a>i fa&tbatl)c&çã& n>. 7?

RAPIDES DA

l>c Tommy í.iiwtou. iiupooialpura O GLOBO SrOHTUO —

(Direitos reservados Al*I.A.Hoproduçllo total ou parcial

rigorosamente Interdita)

HÁ COISAS QÜE NÃO PODEM SER APRESSADAS...•A Natureza nfto d>i saltos"... e se recusa a ser

.'.pressada. Seu desenvolvimento se processa lenta-mente. Tam&ôm o amadurecimento-;, a maturaçãoda bõa cerveja obedece i\s leis da Natureza... é coisa

que afio pode ser apressada. É justamente a inatura-

cap; no preparo do Brahma Chopp. a fase decisiva dasua bôa qualidade. A Brahma deixa a Natureza agir -

sum apressá-la. Por várias semanas, sem Interrupção,o Brahma Chopp fica em absoluto repouso, fennen-tando e amadurecendo, em gigantescas dornas, sobrigorosa e constante vi^iláricia. É nessa ôpoca del-e-n-t-o amadurecimento que o Brahma Chopp assi-nula todos os ricos princípios tônicos do malte eaquele aroma e sabor estimulante do lúpülo quefacilita a digestão., e que o Sr tanto aprecia Porisso. Brahma Chopp 6 táo saboroso táo puro...tio aromutieo... e só faz bem1 Beba-O sempre I

Wê^^^ftm^ki l

i -iy^y $5§$§j§§yãÍsB^ / '•"'"¦ ' i""Uvni ii:» ^^

O valor de um"lull-back" real-mente de primei-ro classe c julga-dn polo seu JOgOde posição, a má-neira pela qualvisa :i bola nas de-fesus, e seu enten-dimento c o rii o"gonl-lceoper", õ"wirig-half" e o"center-hall'"".

No estilo moder-no, é necessário

\. ;V que o "full-back"cubra o ala. o, sepossível, o blo-queio intoirnmen-te. Se um ala Cbrconservado nn li-nha, ele nau seráum grande perigo,mas ((liando come-ço a entrai-, entraem neõo o jogo doposição.

Uni "back" nãodeve nunca ter medo de passar o bola pára o "goal-

keeper", ou. se estiver sob pressão, mandá-la parafora. Isto. no entanto, deve ser evitado sempre quepossível, pois um "lull-back" do primeiro classe.sempre u.sa a bola passando-a ao seu "wlng-hàlf",ou, se possível, utirundo-u para um '«winger". Con-verse com o seu "Wlng-halí" antes do jogo e diga-lhe que se prepare poro receber uma bola, ou mes-mo uma cabeceada. P, lim de que ele POSSO leva-lapara o centro do campo.

Evito ser surpreendido melo virado ou "sobre

uma perna", como se costuma dizer! Muitas vezosIsto acontecerá, mas evite sempre que possível.

Quando falo em marcar o "winger", nao querodizer que você deve ficar au lado dele durante todoo jogo. mns ficar cm pòslç&b de onde possa atacá-loou cobri-lo. Não tenha medo de se mover, ou deficar numa posição onde possa pegar a bola, se elovier paia o sca "wing".

Para uma arrometida (de seu adversário) con-serve-se atrás de seu "winger", nunca na irdite. Paraas nrremetidas de seu próprio lado. deixe o "wm-

ger" pensar o que quiser, pois algumas vezes VOCêlivra uoder. usai- a bõln com pro-

poderá estaivelto. , .

Não tenha medo de atuai- n bola para o cen-tro do campo. Muitas vc/.es poderá ser uma nber-tura no meio do campo, e se o "çentér-J'orward Corrápido, será fácil mmrar um "goal".

Observe qualquer "íull-bnck" notável, que sejalambem um grande jogador de posição c você lerau impressão de que a bola 6 "otrnida por ele.

Eis aqui as exigências de um "lull-back deprimeira classe: ¦ jogo dç ppsle.no, compreensãocom os outros membros da dcjesi . -I... i.l.i.l.-. «>cpie, no momento, com o jogoDepois, se for batido, è possivração.

ão rápido, é essencial.•I uma rápida rocupe-

ttíoia íJi\

íllOUTO OA CIA CERVEJARIA BRAHMA S. A. I. RIO Of JANFIRO - S 'AUIO CURITIBA AtfG"F f fUNDO

OS MORTOS-VIVOS DO BOX (Conclusão da pigin* 7)

Barry citado numa seção esportiva deum diário. Estava deaerapreíado. emWashington. NSo Unha mais controle so-bre as mftos. Uma doença nervosa, um» pa-ral ma parcial o ntocara.

Muitos velhos pugilistas vivem hojeaum muBdo de sonhos próprio. Na reputou-ca dominicana, na primavera passada. Oveoportunidade de falar a um exboxcur quechamarei Joe* Dia*. Já náo Unha os dentesda frente, o roato ainda mostrava elcatrli-dito surras que levara. Para viver, -trocod«- níqueis, carregava malas para os «osi^-des do Juragua Hotel, c na sua proxlmlda-de se postava o dia Inteiro, a espera de aven-tupals fregueses-

— Mas vou voltar ao ringue — assegu-rou-me — Toda semana compro uma ira-

cão de bilhete de loteria. Qualquer diadesses ganharei cincoenta mil dolaics- ttambém o campeonato, nos lotados Uni-Jo.i O falo de que a possibilidade de ga-nhar na loteria 6 uma em luo mU^e que oGoverno dominicano nâo lhe permitirá H-var o dinheiro para fora do país. suo de-talhes que não preocupam José DIOZ. Ara/ão. em certo fjrau. já lhe fugiu.

O professor H. Kcnnedy. da Universida-de dê niinol». fez recentemente um ínque-rito entre psiquiatras. neurologistas e me-dicos em geral que trataram de bo**"™-Informaram eles que um terço «O!» seusclientes mostraram evidencia de anonnaii-dados físicas ou mental devido diretamen-te a lesãec recebidas no nngu-, Em umsexto dos casos, foram const.,.: das dlfe-

rentes graus de amnésia. Mais de tresquartos dos médicos afirmaram que o.sboxeura que Unham sofrido repetidos nol-pes ha cabeça. durante um período dequatro anos de experiência, acusavam umagraduai modificação no lodo mental,

Sou "fan" dc box, o leitor hn de sertambém. Não estou aqui para clamar pelaabolição do box c sim por sua reforma, pe-Ia adoção de medidas tais como as reco-mendadas pela Associação de Saúde. Edu-caçào Física e Divertimento, que proibiria,a prática do box por estudantes menoresde 18 anos. e outras que nbrangem o am-paro monetário doa puglllsius aposentadose, acima de tudo, uma enérgica vassoura-da para elevação moral dos homens que ca-

táo a frente do box norte-americano.

MAURO, A REVELAÇÃO DE 48

(Conclusão da página 15)

duvidas o crack «.mpaullno cio <*"<;t "^}"^ilJ^^Im,,tl. ,lini çonsenuu

um .'^J^-^Z moToco-?£ã°W™XãC2o£i uudâr. mh»h experimenUdos na-u an. U teriVo mala possibilidades do que QU. .Ma» nftonm-.-, n- on;.» pura garantir um lugar nn Boloçfto.".'

Sem díttlda, 0 "imreo 6 duro" para 0 exlriiortl narlocrio? «São. N0'»''» experimentados como Wilson.qnu.s e

'Murilo. «&C cl- lato concorrentes «"!<«. »« I'»*[•"¦_

Mf.es do M-ir.ro. Mus a mocidade, a alma c n ócn ca do -

pirturbuvcl átCUBlro tricolor sfto armas magníficas < «_b.-m cmptògatlas Btírantlrtlhe-ao um lugar de.t.ie.do n-tre oíi melhores. A grande presença dc espirito, o opor-tuno senso das Jogadas, a correção com quo «Jvtoajaiea,rechaçando perigosas investidas adversárias, a cl-d ..ttaoovie eiopenha do prlmelrp ao último minuto da Pelela. saoexcelentes credenciais para a disputa do posto dc t tu arda seleção »)rasUclra. Enquadrado que seja no sistema UR-nico a ser adotado por Flavio Costa Mauro poderá ser o ^/-.aguetro esquerdo da seleção, onde brilhara no lado de seuscompanheiros.

UM PALPITE SOBRE A SELEÇÃO

Com o espirito preparado para a grande luta iue teráde fcust.ntar com os outros candidatos "O posto. Mauroacredita que mesmo seja suplantado por Wilson, Santosou Murilo, a representaçfto nacional será poderosa c capa/,de obter c t tulo de campeã sul-americana para o Bra-Blí; Dando un> palpite sobre a onwmlxaçfio de nossa equl-pe, declarou-se partidário do seguinte selecionado. B.ti-fco-sa __ Xuouito o Wilson; Ruy - Danilo e Noronha; Clau-dio — Ademir - Deonldas — Canhotínhu e Chico. Comessa equipe, o campeonato será nosso" - declarou-nos comum sorriso de confiança o ^*ck -»errettó do certam»bandotrante d<> 'Gií"

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Página 14

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Sexta-feira, 28 de janeiro de 1949 O GLOBO SPORTIVO

IV REGATA OFICIAL

DISPUTA TROFÉU "FORÇAS ARMADAS DO BRASIL"

IPlU5A- SE CDTID LuÇAÍ

DesportistaVocê poderá aeaulclar o fu-

turo, assegurar a educação <iofilho, Incutlr-lhc hábitos daeconomia e previsão, escolheu-do um Banco seguro e seriopara depósitos juvenis e popa-lares,

DA PRIMEIRA FILA(Concluo na pagina 14)

du ser forte, Mário Polo perdeu devinta o l'i.s. Vamos ver o que o Fer-relrnreirn Viário conseguiu com oAriovlslo, Sem os paulistas o scratchbrasileiro- c brasileiro nem aqui nem-su china El quem tola <'¦ um carioca.

oOo—

10 "Quais são oa jogadores?— Antônio Podróso do Carvalho ca-

laiinliav.i, rua Cuaiiahurii abaixo, en-tro Afonso de Castro o Htpólito Pu-jol. os doía iam leva-lo a Alvcar —

quais síio ou júgndorcs. Castro, quüuk cariocas podem dar para 0scratch"? Afonso de Castro apertouos olhos Marcos de Mendonça, um.CblCq Net<l ora OUtrO, Para O MarioPolo o Pindaro servia, "O Mario Po-ln. Pedroso, VOltOU de MontevidéuImpressionado com a liberdade queOfl zagueiros t<'¦• m dentro da área. LAeles metem o pé, <>s juizes só dAo pc-nalli em ultimo caso, e para motoro p>- n.io pode haver ninguém melhor ido que o Plndoro". Antônio Pedro-so cie Carvalho insinuou: "Você nAoacha perigoso?" Afonso de Castro he-sltou "O Mario Podo garante, Pe-droso", Ah! se o Mario Polo garan-riu. v,i Ia K os outros? Os outros, 08outros, Afanso de Castro pareceu em-!bantçado. "Eu botaria o Machado,Pedroso, o Machado <v,ta jogandomuito, muito mesmo Você nflo viuo que ele foz com o Scrglo?" Tinhasido há pouco tempo, em São Paulo."Naquele jogo do Paulistano com o"*Uiiiiiiienso".

—OOo—

II "VocÔ não bebe nada Mario Polo?* Ferreira Viana balan-çoü o copo, as pedras de gelo choco-Uniram Não, Mario Polo se, queriasabei' como Ferreira Viana conven-cera o major Arlovlsto. "Foi fácil,Mario Polo. O Ariovisto quer umatestado da casa onde cada jogadorpaulista trabalha". Mario Polo fezhá! ha! "E o Mario Polo sabe quemuito antes do Ariovisto a Associa-eào Paulista pediu fsso dos clubes eos clubes apresentaram tudo direi-Unho" o que nflo faltava em SãoPaulo "nem aqui no Rio" - erapatrão torcedor de clube. "Eu só te-nho medo que, para a CBD. os ordo-nados aumentem", Mario Polo deviasaber; ele, Ferreira Viana, tiverauma Informação de que o Frieden-reioth recebia como profes:i>r maisde um conto de réis. Ora, por maiorboa vontade que se tivesse, um con-to de réis era dinheiro. "Eu trabalhoem três lugares. Ferreira VianaMario Polo torceu a boeo e nfloganho mais do que isso".

S. PAULO, janeiro fDe P. Prank, especial para GLOBO BPOH-TIVO) — IX- acordo con. o que foi amplamente divulgado, realizou-sena manha de domingo último, em Jurubatuba, & aluna do quilômetro^0 da Via Anchieta, a disputa da IV Regato, Oficial, tendo como prin-cipal atração a Prova Clássica Forças Armados do Brasil, homena-gem do esporte nãu'.lco aos homena de armas brasileiros, que vinhasondo aguardado com o maior Interesse e expectativa por nosso pú-bllco esportivo. Numerosas autoridades civis o militares. fe<lorais eestaduais presenciaram todo o transcorrer das provas, notando-seentre os presentes o general Canrobert Pereira da Costa, ministro daGuerra, almirante Silvio de Noronha, ministro du Marinha, Sr. Adhe-mar de Barros, governador do Esuido, o comandante da 4." Zona Ae-rea, representando o ministro da Aeronáutica, 0 chefe do EstadoMaior do Exército, o almirantc-chcfe da Esquadra, secretários de Es-tado do Governo paulista, o comandante da 2." Região Militar, o co-mandante du Força Policial, o prefeito municipal, deputados e verea-dores, alem de outras pessoas gradas e de representação no mundopolítico e social de S. Paulo e numeroso público. A pane esportivaobteve o mais completo êxito correspondendo amplamente ao quedela se esperava, reunindo muna mesma disputa 10 "out-rigger" aoito remas, o que se verifico pela primeira vez no Brasil.

A PROVA CLÁSSICA "FORÇAS ARMADAS DO BRASIL" ....

Acompanhando o transcorrer das demais provas efetuadas, adisputa d<> troféu "Forças Armadas do Brasil", foi verdadeiramenteempolgante. Depois de alguma demora para a colocação dos con-correntes em ordem de salda, tarefa nada íacll em se tratando debarcos a "oito", foi dada a salda em meio ao entusiasmo geral. In!-cialnu-nte, ao ser dado o sinal de "larga" para o percurso de 2.000metros, ovantajou-se de quase melo borco a guarnlçao do E. C. Vi-toria. cie Salvador, acompanhado de peno pelos demais concorrentes.A altura dos BOO metros, alguns começaram a fraquejar, entre eles asguarnlçõcs do Corintians e do Floresta, que se Juntaram ao borco toRegatas e Notação do Rio de Janeiro. Ao atingir os 1.000 metros,quatro gbarnlçõea disputavam a primeira colocação: e. C. vitoria,Tietê, Grêmio Náutico União, c Vasco da Gama, de Porto Alegre. Aguarnlçao do Vitoria, embora com pequena diferença, mantlnha-se ãfrente, cedendo apenas á altura dos 1.400 metros para o borco doTietê, Noa 1,600 metros, com a União já "fora da pareô". Tietê, Vi-tOrln e Vasco, mala ou monos emparelhados, obtendo ora um ora ou-tro ligeira vantagem, prosseguiam firmes em busca do triunfo. Logoapós os 1.700 metros, demonstrando possuir grandes reservas de ener-gias, u guarnlçao do Vasco da Oama, com remadas firmes e vigorosas,assumiu a dianteira o, a pouco e pouco, foi garantindo o sucesso fi-uai, atingindo a meta de chegada com meio barco de vantagem so-bre o Vitoria e um sobre o Tietê, arrebatando assim para suas coreso troféu "Porcas Armadas do Brasil".

A cLassIficaçao final desta prova foi a seguinte; i.° c R. Vaiscotia Gama de Porto Alegre; 2." — E. C. Vitoria, da Bahia; 3." —C. R. Tietê, S. Paulo; 4" — G. N. União, R. G. Sul; 5." — C. N. R.Alvares Cabral, Espírito Santo; & — A. A. Atlética S. Paulo, S.Paulo; 7;" — C. R. Flamengo. Rio; 8." — A. D. Floresto, S. Paulo,0." - Clube de Natação e Regulas, Rio ce Janeiro; e 10 — S. C.Corintians, S. Paulo.

OS DEMAIS PAREÔSl.o ___ "Out-rlgger" trincado, a 2. com padrão, foi vencido peln

guarnlçao tio Floresta, com o barco "FarlnelÜ", conduzido por Paul»Bruno ipadrão)j Orlando Russo e Rui Pinto. Em segundo lugar cias-slflcou-se o bjuco "lua", do Tietê, e euv terceiro o barco "Tietê", dtC R. Piracicaba',

2." "5fole Pranche" a 4, c/ padrão, cispuuulo por guarniçoi-do C. E. Penha, C. R. Saldanha du Gama, C. R. Vasco da GamoC. R. Tietê (.dom barcos) e A. A, Atlética, S. Paulo, ioi vencido |>eh.turma da Atlética, conduzindo o barco "Guaracy" Vindo como patr.iiSérgio de Castro e como remadores Declo, Caio, e Rolando todos irmãos. Em segundo lugar colocou-se o "Internacional" do Tietê e euterceiro o barco •Prudente", uunbem do Tietê.

3." - "Single-scuir , principiantes -- Vencido por Silvio Mai

quws Silvo, que conduziu "Boracea". entrando em segundo Arrig.liattendtr. do Saldanha, cem 6 barco "Morv.in". e em terceiro PaühBruno do Floresta com "Embo".4." "Ou.-liguei" trincado a 2, c> patrão, noviços — Este parcofoi vencido pelo Tietê com o barco •Iná", conduzido por Ramon Re-dorat (patrão), Mixlo Mlchelet e Pedro Salvador!, Em segundo o-ocou-se aluda um barco do Tietê o "9 de Julho", obtendo o terceirolugar o Saldanha ca Gama com o borco ••Corintians".5.° - -Canoe". estreante., - Vencido pelo Tietê, coru o dhi~üCacique . pue teve como remador Ruy Padredl Negrão Em segutt-do lugar colocou-se o Penha com Salomão Moisés dirigindo "N N "

i o Floresta com o barco "Ivo", conduzido por Wallace Ai ralaO." -~ "yolesTranclles" a 4. c patrão - Colocou-se em primeirolugar o barco "Prudente, uo Ttetê, conduzido por Menotti MenuttiJr. tpatrão), Laerclp Santo.-, Cecilio. Reymond Jeiui Gonçalo Cora?-zo e José da Silva. Em segundo e terceiro lugares, respectivamentecolocaram-se OS barcos do Floresta e cio Vasco da Gama

Í ia ~ Double-scull" trincado, para noviços - Vencido pelo Tíe-j

ie com o barco -Iguaçu", conduzido por José Rubens Macedo Benoldí! Í'\H>.'U ° *^d?. lugar ft0 barr° "Sara", do Varco da Gama" e oi terceiro a "Tilde", do Florest.

molí'1.^rrwS«.íWeJ" tríncado a 1- <?' Patrão _ Este pareô, mu do*

,...«.*. VkT? ™& d" cer!fM^- PCla renhida luta mantida entre asBuarniçfies do Floresta e do Saldanha da Gama. foi ganho pelo pri-me.ro. como barco "Inubia", conduzido por Paulo Bruno «patrão.| çarios

B. Silva. Valdemar Pereira. Carlos Zuppo e Olair Delfino cta-; síficando-sv em segundo o barco "Pérsio Martins", do Saldanha, ca-j

oçucio o terceiro lugar á guarnlçao do "Oliva Guerra Leite" do Vs»s-' co d« Gama.

9.° — "Out-rigger" liso a 4, c/ patrão — Com apenas dois con-correntes, este pareô foi vencido pelo barco "Comandante Midosi",do Ploiesta, conduzido por Jacob Kauffmon (patrão), Niblo Ros, Ubl-rajara Bitulfi, Nelson M. da Conceição e Valdemar Guuzzo.

10." — A esta altura, houve alteração no programa, sendo corrido aProva Clássica "Forças Armadas do Brasil", cuja discrição já apre-sentamos pormenorizadamente linhas acima.

11." — "Out-rigger". liso a 2, sem patrão, qualquer classe — Ven-cido pela guarnição do Corintians. com o barco "Alfredo Trindade",conduzido por Antônio Sánches e Carlos de Leon, em virtude dadesclassificação do Tietê, com "Igarete", por Irregularidades notranscurso da prova. Em terceiro, classificou-se o barco "Helena"do Floresta.

I

12.° — "Single-scuU" liso. Junlors — Vencido pelo Tietê, com oborco "Tleté". conduzido por Antônio Campos. O barco "Ivone" aoFloresta classificou-se etn segundo lugar e o "Nino", também doFloresta, em terceiro.

13.o _ "Out-rigger" a 2. c/patrSo, junlors —• Vencido pelo barco"Bacurau", da A. Atlética S Paulo e conduzido por Mario Queiroz(patrão), Ramiro Bezerra e Arnaldo Tescari. Em segundo o barco"Ceará", do Tietê. O Floresta, que estava inscrito com dois barca»não comapreceu.

14.» — "Out-rigger" a 4. sem patrão — Concorreram apenas duasguamições do Tier.é e duas do Floresta, cabendo a vitoria à guarnlçêotieteana que conduzia "Ibiraquera". ou seja. Avelino Tedeschl JoãoAlbuquerque de Castro, Egisto Bettl Neto e Arestes Favero Em se-pundo entrou o barco "Zlravello", do Floresta, e em terceiro o "Ubi-raton", do Tleté.

15.° — Eivado de Irregularidades, pois o "Itaú", do Tleté. miechegou e mprimetro hígar. .saiu da rola. o meíino acontecendo com o"Anhangã". também do Tietê, foi este pareô anulado. Correram nesteporco "Duque de Caxias", do Floresta. "Regina" também do Floresta."Maximiliano Ximenes. do Corintians". Ariosto Guimarães" do S^1-danha da Gama, e "N. N " do Vasco da Gama. além dos dois doTioté j acitadav

CONTAGEM DE PONTOS — FINAL

Lugares obtidos — Clubes — Primeiros — Segundos — Terceiros

Tietê Floresta ;, "

"

Atlética '..'..'..'.'.'.'.'.'.'.'.."

Saldanha da Gama .'.'...'.........CorintiansVasco da Gama (Santos) Penha Piracicaba

CLASSIFICAÇrÁo FINAL'

64201o00

1.° —2,o3.° —4.« •—5 —G.° —7."•

C.A.A.S.C.C.

— E.

R- Tietê D. Floresta A. S. Paulo .,,,

C Corintians Paulista R. Saldanha da Gania R. Vasco da Gama (Santos) ,E. PenlKi e C. R. Piracicaba

6

0201 ;

1 C0

pontos5029107542

350

10

Grande foi o entusiasmo despertado pelos YALXll.Vi.». .*íj. aoserem expostos nos salões dos concessionários da General Motosr,em todo o Brasil. Em São Paulo foi tal a aceitação, que o Sr.í ranetaoo Armando, concessionário cm São Paulo e Santos, ven-íiíi . VAuxHAIjL no primeiro dia. Suas linhas graciosas edistintas, a comodidade e qualidades de direção, adicionadas àgrande economia de combustível, constituiram tópicos de rasga-dos elogios Outro detalhe que muito interessou aos visitantes ecompradores faí a janela traseira. cxti..-larKa e de feiiio curvo,proporcionando mais Ira no interior e visão mais ampla em ân-guio completamente novo. nas marchas à ré Como se vê, naKxavura, o compartimento para bagagens é realmente espaçoso

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O GLOBO SPORTIVO Sexfa-feira, 28 de janeiro de 1949 Página 15

OS PAULISTAS NA SELEÇÃO BRASILEIRA

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Biriba no Canindé ! Um cachorrinho ern tudo semelhante ao famoso Biriba é freqüentador assíduo da sede do campeãopaulista candidatando-se ao posto de Biriba II, a! aparece "conversando" com Mauro

Após um ligeiro baie-botó, ò jovem za-çjueiio tricolor, campedo pauIrtaV percorroo gramado do Canindé numa prova do

resistência

SAO PAULO, janeiro (De P. Frank. especial paraO GtXJBO SPQRTTVO — Atendendo ú solicltac&o daC. B- D., a Federação Paulista de Football indicoupara a formação do selecionado brasileiro que dispu-tara o Campeonato Sul-Americano, 21 dos melhoresintegrantes das quadras que atuam no certame profis-sional bandeirante. Submetidos à apreciação do Con-sei •to Técnico da entidade mater, foram anotadosparu fins ot convocação apenas 13, que são: Bino,gur.rdião; Mauro, zagueiro esquerdo; Ruy, Bauer eBrandãozinho, centro-medios; Noronha e ValdemarFiume. médios esquerdos; Cláudio, ponta direita; Ru-hera, meia direita; Leônidas e Nininho, centro-avan-tes. Pinga I, meia esquerda, e Canhotinho, ponta es-querda. Dessts elementos, alguns já vestiram, comgrande brilho a camiseta da seleção nacional, en-ouanto que outros são convocados pela primeira vez.Entre este; encontram-se Mauro, Bino, Brandãozinho,Valdemar Fiume, Rubens, Nininho e Pinga 1.

REVELAÇÕES DE 1945Como autênticas revelações do certame disputado

no ano passado, figuram Mauro. Rubens e Bino. Oprimeiro, considerado o melhor jogador paulista nocampeonato passado, quando surgiu no cenário foot-balístico bandeirante, mantém a primazia de ser qmais. jovem de todos e o que mais depressa se impôsaos olhas dos críticos e torcedores, mercê suas qua-lidades excepcionais. Rubens e Bino ja disputam ocertame paulista hã alguns anos, revelando-sc po-rem no decorre1- de 1948 em pleno apogeu técnico. Oguardião rorintiano foi sem dúvida alguma a maiorfigura de sua equipe, constituindo-se em varias par-tidas um verdadeiro esteio. O meia direita ipiranguis-ta, possuidor àc um jogo muito semelhante ao de Zi-zinho, empolgou a torcida bandeirante pelas suas im-peeaveis exibições.

MAURO, O CRACK PERFEITOA posição que ora desfruta o zagueiro sampaulino

Mauro, no conceito da torcida bandeirante é excep-cional. Sua calma, técnica e entusiasmo no decorrer

de uma partida angariaram-lhe os aplausos unánl-mes de todos os apreciadores do esporte bretão. Trans-pondo as lronteíras da tox-clda tricolor, o jovem za-gui tro é O ídolo dos aficionados bandeirante. Pai-meirens.s, corint ianos, santlstas, lusos, ipiranguistas,tpdds, enfim, não regateiam aplausos ao atlético ml-neiro de Poços de Caldas. Sim, Mauro nasceu na fa-mosa estância climática, aos 30 de agosto de 1930.IP ".nos . pouco tem o crack e Joga como gentegrande...

INÍCIO DE UMA CARREIRA GLORIOSAComo todo moleque bem brasileiro. Mauro jogou

a "pelada". Daí, dadas as suas qualidades que diaa dia se revelavam, em 1046 passou a integrar, comozagueiro esquerdo, a A. A Caldense, poderoso grêmiode Poços de Caldas. Em 1047, convidado, transferiu-se patu a Sociedade Esportiva Sanjoanen.se, de SaoJoão da Boa Vista, no interior de São Paulo. Emf?n_ deste mesmo ano, ingressou no São Paulo F. C,passando a figurar no quadro de aspirantes. No anopassado, vestindo a camiseta tricolor, disputou trêspartidas no conjunto dè aspirantes e. na quarta par-tida do campeonato de profissionais, contra a Por-tuguesa Santista, substituiu Renganeschi, ganhandodefinitivamente o posto.

Dotado de grande calma, a estréia de Mauro nãolhe trouxe aualquer emoção que, exteriorizada, pudes-se prejudicar sua apresentação no quadro titular.Tal foi a maneira impecável com que se conduziuque não houve a menor dúvida de parte dos respon-saveis pela equipe tricolor em mantê-lo no posto, aolado de Saverio, como titular.

O CAMPEONATOA campanha do São Paulo F. C, iniciada com

sérios tropeços, caracterizou-se pela firme atuaçãode seu sistema defensiva, no qual brilhou sobrema-neira ovjovem zagueiro. Vencidos, um a um, todes osobstáculos, chegou o esquadrão orientado por Feola àmeta final, livre da companhia de seus adversáriose conquistando o título de campeão de 1948. Para o

zagueiro que garantira com uma partida apenas oposto ae titular na equipe, para o bisonho, mas aces-sivel e sempie cavalheiresco Mauro, para o crack quese revelou o mclhoi, o mais perfeito jogador do cer-tame de 48, arrebatando a torcida com suas exibi-ções, onde a calma, a técnica e a precisão nunca fal-taram, o titulo de campeão paulista foi um regioprêmio que, embora intimamente desejado, longe es-lava, a seu ver, de se tornar realidade em tão breveespaço de tempo. Esta foi a sua maior emoção. Toda-via, nao pretende parar aí, e, agora, convocado paraa seleção nacional, sente-se definitivamente consa-grado, reconhecendo embora que muito tem de la-zer para manter e aprimorar sua-claâse, para melhorse situai' entre os melhores do país.

FOOTBALL. SUA VIDAMorando sozinho em São Paulo. Mauro reside na

.sede do campeão paulista, no Canindé. Sem outraspreocupações que não seja o football, vive dele e ex-clusivamehtc para ele. Satisfeito com a profissão,ocupando destacado lugar na hierarquia footballisticapaulista e brasileira, não pensa em dedicar-se a ou-iras atividades, pelo menos nus próximos ânus, rc-servando assim todas as suas energias e capacidadepara um des*émper_tio cada vez melhor no cumpri-mento de seus deveres.

Surgindo repentinamente do anonimato, desfru-tando uma posiçãc privilegiada em curto espaço detempo, não conseguiu o jovem zagueiro ganhar mui-to dinheiro. Seu contrato com o São Paulo, feitoquando suas possibilidades apenas íoram entrevis-tas, foi de 50 mil cruzeiros por dois anos, a terminarportanto em fins de janeiro de 1050. Sentindo-se àvontade no tricolor, onde cada companheiro de equi-pe e diretor è uni amigo, ídolo da torcida que o tratacom o carinho cercado de admiração, não pensa emqualquer outro clube, dedicando todos as seus esfor-ços peias cores rampaulinas.

UM LUGAR AO SOLConvocado para a seleção brasileira, não alimenta

(Concluc »i_. latina. I_)

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TODO MUWDO WAMA RUA ESTA MEOLMAMDO E DIZEMDO : AQUELE E' OIkEEPER QOS ASP1P2AMTES DO FLU

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