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i—j ©r—1" 1

ANO XXXV

SEMANÁRIO INFANTIL

Rio de Janeiro, 24 de Janeiro de 1940 N.' 17V0

Ü^ 1

5 de palavras, ít,^» Ri"0*"! «-G^JA professora explicando aos meninos o significadcJoãosinho, que quer dizer incógnito ?Incógnito quer dizer que não é conhecido . . .--¦— —¦——¦ "—" - ~~Wmm\WmW\ HH

rffl BHIHg/ / 1^7

Pedrinho, dê um exemplo de incógnito !Aquele que não se dá a conhecer . . .

E emquanto a aula prosseguia, a professora notou que Jojóca atirava bolinhas de pa-pel nos outros meninos.

*A''"'mm ~~' ~" ""— r"~ . ..¦—¦/ .' ... ¦ , i — . "-¦ — — ^B—_—

— Aqui na aula, ha um menino que está atirando bolinhas de papel !Jojóca, levante-se e diga como se chama esse menino mal comportado ?*--- Chama-se , . , chama-se ... Incógnito, professora !

O TICO-TICO 2- 24 — Janeiro 1940

mi. ii. H.i—

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O Almanaque d'0 TICO-TICO

para 1940 é a maravilha das ma-

ravilhas.

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Meus netinhos:

Neste mesmo número d'0 TICO-TICO vocês encontrarão oresultado do Grande Concurso de Natal, assim como do sorteio a

que se procedeu para a distribuição dos prêmios. O "Concurso deNatal" foi mais um sucesso que O TICO-TICO obteve, pois subi-ram a milhares as soluções recebidas, provenientes de todos os re-cantos do país.

O Vovô se congratula com os netinhos premiados no sorteioe aproveita a oportunidade para lhes dar um conselho salutar: ode bem empregarem os objetos ganhos.

De maneira alguma devemos maltratar os nossos brinquedosou objetos de utilidade, pois é esse um mau costume que se arraigano indivíduo — como, aliás, todos os maus costumes — vindo maistarde a causar sérios prejuízos.

Os que tiraram brinquedos, devem servir-se deles com bom

senso, sem exageros prejudiciais à saúde. E os que não foram con-

templados pela sorte na apuração do certame não devem ficar tris-tes ou desanimados, pois em outras oportunidades poderão ser mais

felizes.

O número de prêmios, embora crescido, foi pequeno em rela-

ção à enorme quantidade de concorrentes. De qualquer modo, po-rém, não seria possivei premiar a todos, não acham vocês ?

Devemos saber ganhar e saber perder. Só os verdadeiros for-tes o sabem, realmente. E todos vocês, netinhos queridos, têm quesaber ser fortes, têm que saber ter valor!

VôVÔ

O TICO-TICO •2'i — Janeiro — 1S)50

I!

UMANOVAHISTORIADA GARO-TINHABABEBUNTING

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I í

C _

uMB

N

Mamáa faleceu o ano passado desde Ientão as coisas correram diferentes.!

ontinuação

LOGO QUE O AUTO *>ME, EBEN GO- lilk^J^rffl^ --nW^^«S_lBllRUM METE-SE POR UM AT/LHO E DIRIGE-SE 'II W Wlfc&^^

Mas faço anos ferça-feira, dezoito anos, e Tp ' SÊ _--J II iSlistlBB I II

I i IIIIÍwSÍIIÍÉI I ffTfííKTO ffi__v NESSÊ MOMENTO OUVEM UM BARULHO NA"l^^^^^^^i^áflTtfilm^yHK PARTE DE TRAZ DA CASA" ALGU£M TENTAF.^5 *^^S||^H_Ílffl_atyBI ABR!R A POP.TA DA COSINHA.

111 1 llln. armários do meu quarto. Você ^líJ-^r^^Quem será que n|

|||Nn. saberá agir, Babe ? II I |jj ,^está a faier tamanho \ t I'1

Ti — ,Tíuieiro — 1940 O TICO-TICO

EMQUANTO

PEGGY

ALLENB SE

ESCONDE

NO SOT^O.

BABEABRINDO

A PORTA DA

COSINHA,

DA' COM

EBON

GORUM.

Como é que deixa-ram você, sósinha,aqu»

Acho exquis.to queJano tenha feito umacoisa dessas... Deixou-me, tal.

vez, para quem "Iíy>_ /^

/ *""' i"9-.. t'- "* ¦—/^x __—•—- vez' Para <"ue

Realmente alguém veiu ba-ter... E' a primeira vez, des-de muito tempo, quo me en-contro nesta casa sem qusJane esteja...

Não quero deixar re. \*'' *" 'Se quizer deixar cados. Vou passar uma \

" ,f T

um recado... revista, já que não ha lil_v_^_fllninguém para me im- JfflmB^FÍ^M

^™li_MiL.| J| hfllgjfl_ .28 _*_B_______SI WilWW_|!lll'.l''-lll'1¥'l;i'|i|

EMQUANTO GORUM VAREJA O PRI-MEIRO ANDAR, BABE SEGUE-O, COM OSJOELHOS A TREMER...

J«_ ví tudo _qui.Vou subir ao sórjo.

Quem sabe se suas coi-sas estão no porão ?

Xí^_kF-3S

No porão ? Ja-ne não faria issocom minhas coi-sas.. Hão de es-tar em loqar maij»lto.

-^jj^k [13111

^__MM ."lili fe.GORUM SOBE AO SÓTAO, EMQUANTO

BABE E' TOMADA DE PÂNICO.

AVENTURJr\mm

DE

PEGGY

Continua

« ilCO-TICO

LEGIONAMOf„' — Janeiro' — ISTO

DA IODIE 10

J

-SIH, SEHHOP /VOCÊ E_MES:

MO UM 8ICH0IA&m! -^-e \-^z

^A APOSTA... '

N

FO! FACIüMO/ >>BASTOU A FILHA Hcoopmu SA-

JERI-_IR QUE O Qü__DINWO E«TAVA PRE

E-r'

/"... LOGO Df_ÍTV^C©HÕ E' ^AtSttANJAsfAEAB^o«^ T

ESCUTE/

Kt0 __l!U_?fV%_^8E£"- í_H K o0^00 p*- \/va' tA' /,^ DAS .AP06-

TA6, NAQ?

EMPRE6TE -MEMAIS UM FRAN-CO.

GAP. , EU PAGO Y m^s EÜ SOTUDO JUNTO, ) Etf PPEfcTO SiE5TA' 8EM ? rAVOCê DISSE*

PARA OÜE.

>5"!

K ill FUKSDr.

OFEREÇA AO SEU AMIGUINHO UM EXEMPLARDO ALMANAQUE D'0 TICO-TICO;

O TICO-TICO 8 -- 2í — Janeiro 1!W>

A-úm> @AAmmA@.(CONTINUAÇÃO) ^'Aé^c>

i__^>--l--t.

No centro do templo achava-se urna estatua gigantesca feita daaço, representando um cavaleiro montado em brioso ginste No

peito do cavaleiro havia um escudo de prata, no qual o rei notouinscrições maravilhosas e misteriosas, que não soube decifrar.

Cansado de todos os trabalhos e perigos por que acabava de pas-sar. o rei Agib deitou-se no chão. e, fiado na proteção do céo. nãotardou em adormecer profundamente

Teve o rei um sonho singular. Apareceu-lhe um anjo de cujo

semblante desprendiam-se ondas de puríssima lui, e os olhos brilha-vam-lhe meiga e paternalmente.

— Escuta-me. Agib, disse o ancião com vot animadora, atra-vessarás todos os perigos vitoriosamente, se tomares em considera-^ão as minhas palavras, e executares fielmente as minhas ordens.Guiou-te o céo a esta ilha para destruires o poder nefando do inimi-go dos navios e dos navegantes. Ao romper do dia, despertarás doteu sono; depois de teres acabado a fuo oração, cavarás com a tua

'*-—- "i^m 11111,, 1, i„i-.i -^¦iBK52_*j_£_ -4~lS_____r ^r__ ' ___Eít _¦_. -mi* 1 s--^ . 1 'p '¦ ____x ^W II s '._¦__! _R_w__ki_K_DJ__Cc~_t ^ ^^ «1 ______^__B. . ¦ >'¦"""¦'.. .'.'.."..i.iii»^ ^^^ajBRm m ,.xV I ^jfL—_*?_-«*—*^ n \^V r mw _üt^________H wBC—a\ T^v_a3r__^__i

bôa espada a terra em que agora estás deitado. Encont-arás um arcoe tres flecha, de ouro, com as quais atirarás ao escudo de pr.rj jjcavaleiro de brome. O cavaleiro por ti ferido cairá do cavalo e ro-lana ao mar. O ginete caíra igualmente, e tú o sepultarás imediata-mente. Feito isto, verás subir o mar. subir, subir, até alcançar o cjmedo monte Iman. e um mancebo, num batei de brome. virá buscar-te.Entra no esquife. mas livra-te, enquanto estiveres embarcado, de pro-

ferir o nome de Deus. O mancebo te conduzirá a salvamento, damodo que podes segui-lo sem temor.

Oito isto, o ancião desapareceu, e pouco depois Agib desper-tou. lernbrando-se vivamente de todos os pormenores do seu sonho.

Quando os primeiros ratos do sol t;ngiram de pur pura as ondasdo mar, o joven suitão tomou a sua espada, cavou a terra, e achouo arco e as flechas.

(CONTINUA)

2í — Janeiro — 1940 O TICO-TICO

crande concurso de natal D'o íko-íkoRESULTADO DO

SORTEIO

pT XCEDEU á melhor das

espectativas o resultado

do Grande Concurso de Natal,

no qual tomaram parte leitores

deste semanário residentes em

todo o país, subindo a milhares

o numero de soluções que nos

foram enviadas.

Nesta mesma pagina damos

o resultado do sorteio dos pre-

mios, com os nomes e endere-

ços dos favorecidos pela sorte.

Os premiados que residirem

nesta Capital podem vir bus-

car, a partir de hoje, os seus

prêmios, em nosso escritório á

Travessa do Ouvidor n.° 34.

Quanto aos prêmios que ceu-

beram aos leitores residentes

nos Estados, serão enviados

por via postal.

À frase enigma "Sêo Fileno

faz botas novas" forma-

va, com as suas letras muda-

das de posição, a saudação"BOAS FESTAS, FELIZ

ANO NOVO", sendo esta a

solução do grande e sensacio-

nal concurso.

RELAÇÃO DOS PRÊMIOS E DOS LEITORESCONTEMPLADOS NO SORTEIO :

I.* prêmio: I bicicleta.Contemplado: ALBERTINA MONTA-

NHA — Residente em Anápolis, Estadode Goiaz.

2." prêmio : I relógio de pulseira.Contemp'ado: SÔNIA BOTELHO

JUNQUEIRA _ residente á Praça FelixMartins, na cidade de Leopoldina — Mi-nas Gerais.

3." prêmio: I caneta tinteiro.

Contemplado: GILBERTO DE MENE-ZES — residente á rua Braz Cubas, 28,em São Paulo, Estado de São Paulo.

4.° prêmio : I caneta, idem.Contemplado: ROSELIA TEIXEIRA —

residente á rua Caetano Martins, 7 — RioComprido, nesta Capital.

5." prêmio: I caneta, idem.

Contemplado: RUBENS RIBEIRO DASILVA — residente a rua Conde de Leo-poldina, 368, nesta capital.

6." prêmio : I aparelho de chá.

Contemplado: NILZA FERREIRA, resi-dente á rua Copacabana, 152 — aparta-mento 16, nesta capital.

7." prêmio I maquina fotográfica.Contemplado: MARIA DE LOURDES

AMOROSO — residente a rua Barão doRio. Branco, n.° 21, em Itapolis, S. Paulo.

8.°, 9." e 10." prêmios: 3 assinaturasanuais d'"0 Tico-Tico".

Contemplados: MARLY PEREIRA DIASrua Nelson Viana, 590 — Entre RiosEstado do Rio.

SÔNIA SEGANFREDO — rua das La-ranjeiras, 32-1.°, nesta capital.

NEYDE SAPUCAIA RODRIGUES —Rua Gonzaga Bastos, 230 c/l — Rio.

II." prêmio: I jogo de ping-pong.Contemplado: PAULO MARQUES DE

MATOS — Rua Luiz Simone, 40-A —Pilares, nesta capital.

12.°, 13.°, 14.°, 15." e 16.° prêmios:5 bolas de futebol.

Contemp.dos: IZA TOSCANO DEBRITO — Rua Edmundo Rego, 26 apt.101, nesta capital.

WALTER ARDUINI — Rua Duque deCaxUs, 189 — Taubaté — S. Paulo.

W ALI NA CONCEIÇÃO FUCI —Rua Cel. Gomes Machado, 84 — Ni-teroi — Estado do Rio.

LUIZ SENTI El RO NETO — Av. Ge-remario Dantas, 189, Jacarepaguá, nestacapital.

NILSON RIBEIRO NETO — Rua Barãode Ser-forio, 39 — Rio Comprido, nesta.

17.°, 18.°, 19.° e 20.» prêmios: 4 assi-nafuras semestrais d'"0 Tico-Tico".

Contemplados: ALICE DE CASTROSURERIES — Rua Santo Antônio, 416 —Juiz de Fera — Minas.

ELERI COSTA CIFRO — Cidade <_•Caçador — Santa Catarina.

ELZA VIEIRA MOTA — Av. Cel. Ri-beiro Pereira, 25 — Passa Quatro —Minas Gerais.

OLNEY MACEDO DE SA' — RuaMaxwell, 266 — c/2, nesta capital.

21.° ao 40.° prêmios: 20 livros dehistorias.

Contemplados: HAROLD DE LIMAMORAES — Rua Cel. Soares, 188 —Nilopolis — Estado do Rio.

ULYSSES TORRES PEREIRA — Estra-da da Bica, 145 — Ilha do Governador

Distrito Federal.

EDUARDO MOREIRA DE LUCA —Praça Proença, 63 — Campinas — SãoPaulo.

TEREZ1NHA CÂNDIDA DA SILVACRUZ — Rua Pires de Carvalho, 67 —S. Salvador — Baía,

DELSO LUIZ — Praça Municipal, 3Maga — Estado do Rio.

CARLOS VICENTE DE LIRA — RuaDionisio, 142 — Penha — Rio.

JUREMA FERREIRA MAIA — RuaCândido Benicio, 482 — Casa X — Ja-carépaguá — Rio.

DEKO VALDETARO — Rua Fundão,179 — Victoria — Espirito Santo.

FERNANDO LUIZ CÂMARACASCUDO — Rua Conceição, 565 —Natal — Rio Grande do Norte.¦

MAGNOLIA INÁCIO DA SILVAAv. Coneqo Vasconcelos, 304 —

Bangú — Distrito Federal.

CLEOMAR R. ESSELIN — Rua S. Sa-eramento, 15 — Santa Luzia — Goiaz.

JOSE' SAINT - CLAIR CORRÊA —Alfenas — Minas Gerais.

GERALDO CORREIA DE OUVEIRARua Barão do S. Geraldo, 20 — Além

Paraíba — Minas.

PAULO PISTONO — Rua OlegarioMaciel. 413 — Carango'a — Minas Gerais.

ALMIR GONÇALVES BAIRRAL —R. Capitão Sena, 2, nesta capital.

JOANA JULIANO — Santo Antônioda Platina — Osso de Porco — Estadodo Paraná.

DURVAL PIRES CORREIA DE MO-RAIS FILHO — Rua Visconde do RioBranco, 557 — Jahú — S. Paulo.

LtVIO NUNES — Rua Emilia Ribeiro,122 — Bento Ribeiro — Rio.

NECESIO MAIA BOTELHO — Ma-caia — Minas Gerais.

RAMON PINHEIRO MARTINS —Rua do Rosário, 272 — Rezende — Es-tado do Rio.

2í _ Janeiro — l!'i») — 0 O TICO-TICO

As proezas de Gato Felix(Desenho de Pet Sullivan — Exclusividade d'0 TICO-TICO para o Brasil)

¦ ^¦«^^^^^^^¦í 3L V ^^m^^m^m^-~*C BÉÍI JmmWmWmm^S^^^ /_ J* •C*"""^

Sei que vai ser sopaEu vi tudo !

Aqui ninguém escuta nada Vi quando o homem arrombou a porta e a mulher nem.acordou ...

Vi quando o nenê berrou que queria leite e ninguémouviu . . .

Meu Deus ! São capazes de dizer que fui eu quem fezisso !

INO DIA SEGUINTE. NO MATO) — Toma, gatinho,tens cara de faminto . .

Hoje é dia dos meus anos e só comerei peru. Peixenão !

Acho que não ha novidades por aqui . .. Esfá tudo tão Olha isto. chefe : hoje faço anos ! Cadê meu presente?(Continua)

O TICO-TICO — 10 — 21 — Janeiro — iy_.l

O CAO DELORDBYRON

Eord Jorge Byron, o grande poeta in-glês, passou a sua infância nas monta-nhas da Escossia.

Aos dez anos de liada, apesar de sercoxo de nascença, já Byron tinha o ca-rater audacioso, que tanto o distinguiudepois; gostava de correr todo o .lia_ntre os rochedos, rendo por oomja-nheiro único nessas excursões um ção.Verdade seja que era um "bull-dog"

magnifico, de íôrça extraordinária.liste cão se chamava 'Ralph" e to-

mára grande amizade a Jorge Byron ;era temivel para qualquer estranho queousasse se aproximar, porém, submissoe carinhoso para com o seu joven demo.Ai daquele que o ameaçasse, o va-lente cão estrangulava qualquer agres-sor.

Uma bela manhã, Jorge, em compa-nliia de "Ralph", partiu em passeio aopitoresco desfiladeiro de Javerland.Partiu muito cedo ui-ida, porque a suaintenção era assistir ao nascer do sold'aquela altura. Mas, para isso, erapreciso subir por um atalho muite in-greme ; em meio do caminho, o mw.inose viu cercado por denso nevoeiro, con-tinuando, porém, a caminhar ousada-mente e, de súbito, tropeçou em umaraiz, caiu, dando uni grito, ao qua)"Ralph" respondeu com um sonoro la-tido.

Quando o nevoeiro se dissipou, o me-nino e o cão tinham desaparecido,:

A mãe de Jorge nâo o vendo voltarpara casa a hora do almoço, não se in-quietou, porque já muitas vezes o me-nino se demorara ate mais tarde, maspassou todo o dia, anoiteceu e Jorgenão voltou. Imaginem a aflição da po-bre mãe. Sairam criados com archotes

á procura de Jorge, a extremosa senho-ra saiu tambem a percorrer a montanhaá procura de seu filho. Mas tudo foi

inútil e toda a noite se passou sem queêle aparecesse. Entretanto, ainãa ha-via uma esperança. "Ralph" tambemnão aparecia.

Se o menino estivesse em perig-o, oanimal seria, de certo, bastante inteli-gente para vir buscar socirro.

Foi o que aconteceu.No dia seguinte, logo pela manhã,

quando iam sair todos em nova.', pes-quizas, viram chegar "Ralph", correndo.Parecia cansadíssimo.

Entretanto, apenas lhe deram um pe-daço de pão, êle partiu de novo, a cor-rer com tal rapidez que foi impossívelsegui-lo.

A senhora Byron «icou desespe<--_.Ui..:Mas uma creada observou.

Não se amofine, minha senhora.Se o cão fugiu assim ievam.0 o peds/jode pão sem o comer é porque foi levaro pão para o menino. Quando chegar

a hora do jantar voltará de certoA criada advinhárd . Poucas hoi as

depois, voltou o cão, mas, desta veznão fugiu logo, começou a pular cmtorno da Sra. Byron, como que parachamar a sua atenção. Afinal, a rnãede Jorge, notou que "Ralph" tinha umpedaço de papel enfiado na coleira.

Tirou-o e apenas olhou para êle, ex-clamou :

Ê a letra de meu filho.Era, com efeito, uma carta de Jorge,

dizendo assim ;"Não se atormente por minha causa.Hontem, por causa do nevoeiro, caí

em um precipício, mas graças ao meufiel "Ralph", que m-i segurou com aboca, não caí muito Cundo e quasi nãome machuquei. Entretanto, passei umanoite terrível e sofri muito com o frio ecom medo de me vêr aqui.

Felizmente o cão me aqueceu. Estamanhã, o "Ralph" conseguiu subir atéo atalho e voltou, entregando-me um

pedaço de pão. Por isso, puz-lhe no

pescoço esta carta, para êle a levar.Siga o cão, que êle o - onduzirá ao logarem que estou. Até breve. — Jorge.'-'

Meu filho. O meu Jorge querido.Está vivo ! Exclamou a senhora Byron,chorando de alegria. Vamos, depressa,venham comigo, venham todos. Sigam"Ralph". Tragam cordas.

Puzeram-se a carrinho.; O cão iaagora sem correr, compreendendo quedevia ensinar o caminho a toda aquelagente. Quando se impacientava, cornaum pouco, mas logo voltava para juntoda Sra. Byron, como _e quizesse dizer :

— Venha depressa.Após uma caminhada de meia hora

o cão parou diante de _m despenhadeirotão profundo que s5 olhar para êlecausava vertigens. Mas o cão desceuagilmente, por ali soltando alegres la-tidos.

A senhora Byron quiz seguir o va-lente animal e como os criados a de ti-veram ela começou a gritar por seu fi-lho, angustiosamente Vendo um logartão selvagem, parecia-lhe que a criançadevia estar morta ou pslo menos muitoferida.

Mas ouviu-se a voz de Jorge, respon-dendo lá do fundo do abismo.

Os criados trataram de preparar umacorda, dando-lhe vários nós. Os maisvigorosos seguraram uma ponta da cor-da e atiraram a outra pela encosta dodespenhadeiro.

Ao fim de poucos instantes, sentiramum puxão na corda, mostrando que omenino a segurara.

A corda começou a se balançar, Jor-ge segurando-se nos nós, vinha subindovagarosamente. Todos esperavam, emsilencio. Afinal o menino apareceu.Houve um grito de alivio geral.

Mas quasi ao chegi.c ao nível do ata-lho, o menino já cansado, teve uma ver-tigem, ia cair . . . estava perdido, masfoi agarrado por dois braços nervosos,com força prodigiosa. Era sua mãe.que arriscando a propria vida, curvan-do-se para o precipício o puxava para si.

Jorge perdeu os sentidos e a Sra. B>-ron de emoção, quasi desmaiou tambem,tendo-o nos braços.

Quando o menino voltou a si, viu-seentre sua mãe e o dedicado cãosinho,que o salvara.

Depois, Jorge Byron tornou-se umpoeta famoso, um homem célebre, masnunca esqueceu "Ra.oh" ; conservou-osempre junto de si e quando o cão mor--reu de velhice, Byron chorou de des-gosto.

A roupa dc tricot

m ii m a fo o NOVELA DEBrandon W-aisii

Continuação n. 134Silencio, idiotas ! Sabem o i

que os espera, por terem fa- /v*jlhado? \

,..-__ 7—^

Wsfi: 9ens seria esse BH M? demônio q u — Refreiem suas hon-

—¦ Fogo ! Não de- —- Sempre foi proclamado: Osábio pôde sentar-se num formi-gueiro, mas só o maluco é que aífica.

M1•yyyj vem escapar 1

-_SH_-^«.r."^?_r V0r!_i'9;8_ Ki ^ fealur" Syp.dica», In., %•_{«.>.. '.'/./_,.'./•..:'••--

— Upa ! A roupa blin-dada nos livrou das balas.

i a

— Em letras de |ouro está grava- IJdo: Quem . traM 'de bem viver nãomorrerá tão cedo,nem viverá muito.

|" |

ICada vez se complica

mais a vida de Ming-

Foo. Vejam como aca-

bafa essa sensacional

parte da sua movimen-

tada história, na pró-

xima quarta-feira.L •

•«.

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«_>_>o

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t,ü ,T I C O - T I C O 12 24 — Janeiro — 1940

Q pagina das meninas

À PRESENTAMOS hoje ás nossas amiguinhasem férias um bonito modelo de bordado que ser-

ve para avental, almofada, pano de mesa ou outra

qualquer utilidade.O desenho de cima pôde ser decalcado e está

em tamanho que pôde ser reproduzido.O modelo aparece em baixo, em menor tama-

nho, ficando a escolha das cores á vontade de quemfôr realisar o bordado.

Eis aí um bonito presente para você, leitorazi-nha, fazer para a mamai. Temos certeza de que elaficará contentissima com a lembrança !

24 Janeiro — lí)40 — 13 — 0 T I C 0 - T I C 0

ZOOLOGIA RECREATIVACONTINUAÇÃO- 7l

LINCE

Segundo a crença popular, o línce é oanimal que mais aguda tem a vista devidoao brilho intenso dos seus olhos. Ha di-versas espécies de línce, sendo que o euro-

peu é muito raro e habita as regiões entreos Pirineus e a Escandinávia, havendo,tambem, uma espécie parecida nas florestasda Ásia. No Canadá ha o línce canadense,desprovido da pequena juba que lhe descedas orelhas até o pescoço. Apesar de suaferocidade no ataque, só ataca animais de

f$*<ã i_VChctah

pequeno porte e acovarda-se facilmente pe-rante animais maiores. Tem linda pele, masno inverno, quando é bem coberto de pêlos,o animal sabe bem esconder-se, tornando-sedifiçil caçá-la.

O Lince do Canadá era antigamente cha-mado de "Pceshoo". Tem o pêlo cinzentoescuro, estriado de preto. Alimenta-se deovelhas, de coelhos, dc lebres e outros pe-quenos quadrúpedes e sua vista agudissimapermite-lhe ver de noite tão bem como dedia. Sua maneira de correr é caracteristi-ca, aos saltos, com o dorso curvado, as pa-tas batendo no chão todas ao mesmo tem-po. E' bom nadador, podendo nadar fácil-mente mais de duas milhas. Apezar de sua

£__¦

Lince canadense

aparência forte, é fácil abate-lo com umacacetada no lombo.

CHETAH

ou " g_to caçador ". Seu nome cientifico é"gueparda jubata". Esse animal passaem altura o leopardo mas é esquisito quan-to ao seu feitio, devido á cauda "que, duran-te a marcha, mantém erguida como osmacacos. Possue uma pequena juba. Seupêlo é finissimo, alongado no ventre e co-berto de pequenas manchas pretas arre-dondadas. Não pode subir em arvores, e,embora dispondo de estranha agilidade,não é veloz na corrida. Sua vitima ha-bítual é o veado; para caçá-lo o chetahfica espreitando os rebanhos até que umdos veados se separe e, dc repente, comoum relâmpago, salta sobre a vitima, aba-tendo-a com certeiro golpe.

Abre-lhe o pescoço, bebe o sangue quejorra da ferida e, saciado, fica tão pesadoque pode ser capturado com facilidade.

O chetah é tão domesticavel como uracão e conserva sua docilidade, salvo qsan-do fareja a vitima. Os indígenas da Ásiae da África, onde esse animal vive, ser-vem-se dele para caçar veados. Levam-nonuma carruagem, com os olhos vendados

até onde ha rebanhos de veados ou anti-lopes e, logo que ele farejou a presa, ti-ram-lhe a venda dos olhos e o animal, to-rnada a direção, aproxima-se cautelosa-mente de um veado desprevenido, comtais requintes de tática, que não desperta

atenção nenhuma na presa. Quando che

gou ao alcance do veado, de repente ag:i

cha-se e dá um pulo formidável ferrai.

do o dente no dorso do animal. Antes, po-rém, que ele chegue a sugar-lhe o sangue,os nativos dão-lhe a beber sangue de ga-linha e o chetah, saciado, cai na inércia,sendo novamente capturado e vendado.

A natureza do chetah é plácida. Quan-do acariciado solta seu ron-ron como um

gato e, dentro de casa, mantem-se indo-lente. Quando dorme mantém a longa

cauda encolhida e assume a posição de um

tigre. Num Jardim Zoológico da Austra-

fx3

O chetah atacando

i-"Línce europeu

lia havia uma jaula onde um chetah pare-cia um pequeno tigre. Uma menina to-mou-o por um gato e foi apertar-lhe ofocinho. Imediatamente correu gente pre-sentindo o 'perigo,

para afastar a criança,mas, com assombro de todos o Chetahlambeu a mão da menina sem esboçar omenor movimento de ameaça. .

Os filhotes de chetah são de uma viva-cidade extraordinária, agilissimos e diver-tem-se a saltar por cima da mãe, que ficahoras a fio a observá-los placidamente.Mas, não gosta que toquem nos filhotes.Atira-se ao infrator, derruba-o com o cho-

que, mas se fôr seu dono, não lhe faz malmaior. Só para mostrar que deve ser res-

peitado.

_____; A X V A_

N T O

O TICO-TI C O li 24 Janeiro 1940

iim m m m mGRAND

1 _

g&SJ&fèk COLE ESTE RE-

TRATO NO LU-rjPf <?r'= ?!) 6AR QUE LHE

!&&**> Ç2MÜI!: NOjmf^JÈkaii MAPA D °

-_--0__l^ÊÍíi_ CONCURSOeuclides da cunha

PUBLICAMOS hoje o 21." re-

trato destinado a ser coladono Mapa do Concurso "Grandes

Vultos do Brasil", que tanto êxitoestá obtendo. Sigam as instruçõesque temos divulgado anteriormentee vão assim preenchendo os clarosdo Mapa, que será depois trocadopelo cupão numerado. Cada re-trato só deve aparecer UMA vezno Mapa, no lugar que lhe estáreservado, e é condição exigidaque cada um seja colado NOSEU LUGAR EXATAMENTE:

WyiTOS D© (!_!_-_§__, li

Oficialisado pelos gover-nos estaduais e do Dis-

trito Federal

VAI já bastante adiantada a publicação

dos retratos, que são em numero de25 e todas as demonstrações que te-

mos tido, a respeito do certame em anda-mento, são de entusiasmo pela iniciativa deO TICO-TICO.

Não devem os nossos leitores desanimar,á primeira dificuldade encontrada, e desis-tir de concorrer, por exemplo, por teremperdido um ou mais retratos.

A nossa Gerencia, atende a pedidos, deexemplares atrazados, e o valor correspon-dente dc cada numero pedido pôde ser en-viado em selos do Correio.

Basta o leitor vêr, na relação que sem-pre publicamos (e que aparece á direitadesta pagina) a data da publicação doretrato que acaso esteja faltando no seuAlapa e escrever, fazendo o seu pedido,que será prontamente atendido.

AINDA TEMOS EM NOSSOESCRITÓRIO EXEMPLARESDAS EDIÇÕES ANTERIO-

RES, PARA ATENDER APEDIDOS.

FORAM

os seguintes os retratos jápublicados: Em 6-9: José Bonifácio;em 13-9: Floriano Peixoto; em 20-9:

Bento Gonçalves; em 27-9: D. Pedro II;em 4-10: Rio Branco; em 11-10: SantosDumont; em 18-10: Caxias; em 25-10:Machado de Assis; em 1-11: Carlos Go-mes; em 8-11: Tiradentes; em 15-11:Deodoro; em 22-11: Bilac; em 29-11:Benjamin Constant; em 6-12: Castro Al-ves; em 13-12: José do Patrocínio; em20-12: Osvaldo Cruz; em 27-12: Osório;em 3-1: Tamandaré; em 10-1: Rui Bar-bosa; em 17-1: Quintino Bocaiúva.

NAO NOS E' POSSÍVEL REPE-TIR A PUBLICAÇÃO DE RETRA-TOS, CONFORME PEDEM AL-

GUNS LEIRORES.

STIfi_ffl SE II A C A C íí ____: J_F _4___ MJ

r:'U.stina tem um grande desgosto pelot i ,.ho do seu respeitável nariz. Que

ínveja Hcnte do narizinho elegante de

HCtfl marido í

. .Por causa disso, hadias resolveu ir a umespecialista em iiarin-gologia (sé é que exis-te tal ciência. .,) parafazer uma operação.

O Dr. Trombetino Nazaiis foi o es- .. .o consultório onde Faustina devia

pecialista escolhido. Recebeu-a muito submeter-se á operação que lhe deixa-

bem, esfregando a* mãos de contente ria o nariz maia lindo que o da Si-

e foram para. . tmone Símon ou da Minnie Mouse!

A r .. i tinplicada. Kaioa ultra-violeta, ii.Y.i-venmelhos, pra lá de

; i.' - unia complicação! Que sacri-ficio para a pobre Faustina I

I-.,,' i

minado,conta, dodu operaradiante.

ii, o trabalho f.cou ler-O medico apresentou atamanho do nariz antes

ção e Faustina se foi.

Teve de ficar dois diase duflM noites com o narizenrolado, e de cama, paranão perturbar a marcha dncura. Mas quando...

. . .passado CSB4 periodo, tirou as atadu-ras, oh ! decepção ! Vocêa estão vendocomo estava o nari-? Então é o bas-tante. ..

24 — Janeiro — 1940 15 — O T I G O - T I C O

CONCURSO PERMANENTE DE DESENHOS |

VUifOS HISIORICOSRETRATADOS PELOS NOSSOS LEITORES

y_>^~'-Crvs\

rKeSri i •sbo «^

Rodrigues Alves — por Jovéllo V.Oliveira — 12 anos — Rio,

Pe. Diogo Feijó — de HomeroPinheiro -— 15 anos — Rio.

Bilac — de Oscar Costa -anos — São Paulo.

12

Pedro / — de Angela Pereira14 anos — Rio.

Gãi. Osório — por José Bernar-des — 15 anos — São Paulo,

Rio Branco — por Celso O. San-tos — 13 anos — Rio.

/•Continuamos hoje a publicação dos retratos de.vultos históricos na-cionais feitos pelos nossos leitores. Os que forem publicados durante

este mês serão julgados em Fevereiro e ao autor do melhor seráconierido um nremio.

Pres. Getulio Vargas — de An-tonio P. de Souza — 12 anos —

Rio.

1*8

Patrocínio — por Fernando LMoreira — 14 anos — Rio.

Alm. Barroso — de Adonis Farina— 15 anos — R. G. Sul.

1 rjEDiMOS aos leitores que de-T sejarem tomar parte nestecertamen que escrevam semprenas costas do papel em quefizerem os seus desenhos osseus nomes e IDADE, além doendereço completo.

Sem observar esta exigência,estarão sujeitos a que os seustrabalhos não sejam classifica-dos para publicação. m*

A indicação da IDADE é in-dispensável.

\

O T I C O - T I C O 2Í — JiinK

/

!- ~

— 1940 O TICO-TICO

Aqui estão duas bonitas mascaras para o Carnaval quese aproxima. Antecipamo-nos em sua publicação paraque os nossos leitores dos Estados também possam fan-tasiar-se com elas. Recortem as partes negras dos olhose colem as mascaras em cartolina ou em fazenda. O restodepende da habilidade do folião. No próximo numerodaremos ainda novas mascaras para maior êxito doCarnaval do pessoalzinho d' O TICO - TICO.

O TICO-TICO 18 — 24 Janeiro — 19i0

fflNPAkíCO,gmcHóQutvipMta

ESSA E'BCAÍ£U SOU <¦—^ [SABES,Tfcra^CHOQUE: ? 11 KUMCA A //DESCEWDEXiTE, DC INDIO DA A EU SOU £>RGCHE 1 DUVIDEI tWs/l \TRIBU DOSAmcMES -BEM —% ——> , j. Disso .... *}\MfamSjüi-\flUS EU SEKT1A Hffi VEIAS sf//M\ r\v^ \\mW \O SAMOrUE. DOÍ> HEUÍ. ANTE- W^V| / il? \ wáí^fíí

| SOL' MESMO UM APACHE , UAO SE 0 PAUDARECO E' UM AP&CHE. I |S0U PIRATA MESMO. E VOU EUTCAQ.I I ° PRlf&RO Que 1 HA DUVIDA/- fcr ' EU QUE 0E«O SE£;?UH piR/SrA" 7^L/>C\U360 EM FS*.SSACX.QJCa'*tSADe^->P II \H --*^p ¦ ¦ iW-^v ^nwPAPE FK&Ba: £*&\A case-

Al'VEM UM. MAS.QUE; I ItfPA.Utl INDIO' Ê I I I \JlJl SER&OVtQAUsTCi \ I | I ~~FA^oT5EErLEAV^i \ COH LCMÇA.^E \W ^f-SSS?* *". '

/i ' «íDl^P^

' tfgitjSSm OS BONS Sftr-S?_^/n^SX*-» VROS PARA A INF ANCI * fflm\LJ%l ¦

A vingança Ho FolicMnélo First StepsA escritora Leonor Posada, a quem

as letras infantis já devem preciosacolaboração, acaba de publicar, emedição bem feita da Companhia Edi-tora Nacional, "A Vingança do Poli-chinelo", que está obtendo enormesucesso entre o pessoal miúdo.

Trata-se de um livro bonito, comgrande quantidade de ilustrações emdoutílé, devidas à pena de Arouca, noqual a autora, que é grande conhe-cedora da alma infantil mercê dasua profissão de educadora, deixouimpressa, nitidamente, a marca desua personalidade. "A Vingança doPolichinélo" é escrito com graça, le-veza e desperta o interesse mais vivoao pequeno leitor que o manuseia,por ser uma historia de enredo agra-davel.

O Prof. J. de Matos Ibiapina, autorde diversas obras didáticas de reco-nhecido valor, acaba de ter editadopela Livraria d'0 GLOBO, de PortoAlegre, mais um interessantíssimo li-vro, que se intitula "First Steps".

"First Steps" se destina aos que seiniciam no estudo do idioma inglês,sobretudo às crianças, razão por queo autor recorreu à imagem comoprincipal recurso padagógico não sópara a compreensão do texto mastambem para manter alerta a aten-ção da classe nas primeiras lições.

»Desse modo, "First Steps" apresen-

ta-se profusamente ilustrado, tendosido todas as suas ilustrações exe-cutadas por Ernst Zeuner.

OS GESTOS EXEMPLARES DAGENTE ANTIGA

Washington, quando presi-ciente dos Estados Unidos, pas-seiava, um dia, pelas ruas deNova York, ao lado de um ami-

go intimo. Repentinamente, esseamigo viu o presidente fazerunia grande barretada a umpreto que caminhava na calçadaoposta. "Quem é esse preto a

quem tão delicadamente cumpri-mentaste ?" — perguntou-lhe ohomem. —i "Não o conheço —respondeu Washington — masfez-me o mais respeitoso cum-

primento e eu correspondi, por-que não quero que êle diga queé mais delicado do que e\x"i

. W •_. 0\

2. — Janeiro — 19_0 — 19 O TICO-TICO

dl lição de um prato de caldo

Acabava o sultão Abu-Mansur de sentar-

se á larga mesa tomada em Tripoli aos cris-

tãos, e de fazer a prece co:n que abençoava

e agradecia a Allah as releições que a sua

misericórdia lhe dava, quando o escravo

grego Teodóro, ao trazer-lbe o caldo, tro-

pecou em um dos tapetes do aposento, indo

segurar-se na cadeira real. de modo que

algumas gotas foram borrifar, num dcsrcs-

peito insólito, o rosto augusto do comen-

dador dos Crentes. Com a cólera faiscando

nos olhos, o soberano voltou-se para o

servo, gritando-lhe:— Cão! filho de cão! Maldito sejas tu,

pela estupidez das tuas máos 1 Dentro de

dois instantes serás levado á forca, e queos teus pés sejam queimados e os teus

sido involuntária. Ele tropeçara sem que-

rer, sendo condenado, assim, á morte,

por _m crime de que não era culpado.

_abia-lhe, pois, a ele, .sultão, a maior rcs-

ponsabilidade de tudo, por haver condenado

um inocente. E como essas reflexões lhe

acudissem enquanto sacudia a túnica, mal

terminou esse trabalho, voltou-se para o

escravo, dizendo-lhe com bons modos:— Vai buscar outro caldo, e vem com

cuidado, para que não tropeces no tapete

e molhes de novo o meu manto. ,

Terminado o jantar, recolheu-se o gran-

de e poderoso Abu-Mansur á sala do sen

trono, e, mandando chamar á sua presença

o sábio e venerando Djmal-lvddin, cuja

prudência e sabedoria eram conhecidas em

rancia, a Intriga, o Erro, muniram-se de

grandes azas, que lhes peniiitissem chegar

primeiro em qualquer ponto da Terra on-

de se tosse travar a luta entre os bons e

os maus sentimentos. A Bondade, a Mo-

destia, a Caridade, a Coragem, a Mode-

ração, fiadas cm si mesmas, nada pro-

curaram obter como armas de conquista,

porque sabiam que, cedo ou tarde, haviam

de triunfar. A Verdade, principalmente,resolveu confiar nos seus próprios recur-

sos, a ponto de, segundo dizem os antigos

sábios, ir morar no fundo de um poço.

Dahi o que vos aconteceu, e acontece, de

ordinário, a todos os homens. Ferido na

vossa dignidade, agitado o vosso coração,

acudiu logo, no primeiro instante, a Cole-

olhos arrancados ainda em vida e lançados

aos corvos!

Ao escutar essas palavras, sentindo o

irremediável do seu destino, o escravo, quese detinha de pé, cerrou o* dentes, e ru-

giu, por sua vez:

— Pois se eu tenho de morrer por uma

falta que pratiquei inadvertidamente, que eu

vá para a forca por um mal que fiz pelaminha vontade.

E atirou o prato de caldo á face d.

sultão, molhando-lhe as barbas veneraveis

e manchando-lhe a gola e parte do manto.

Pondo-se de pé dc repente, enquanto sa-

cudia as gotas que o queimavam, poude

o soberano refletir sobre a súbita bruta!:-

dade do seu ato. A falta do escravo havia

todo o Oriente, expoz-lhe, com doçura, o

que acabava de lhe acontecer.

Quero agora que me digas, tu, que

conheces os segredos do coração humano:

por que motivo, ao ser atingido por algu-

mas gotas de caldo, eu condenei á morte

um escravo e porque, depois que ele me

atirou o prato ao rosto, eu o perdoei?O cheik sorriu, com bondade, e contou,

então, ao sultão, esta historia:

Senhor, etn tempos que vão longe,

quando os bons e os maus espirítos inicia-

ram a luta para posse do mundo, sucedeu

que, dado o rompimento, estes e aqueles

partissem para a conquista de elementos

de vitória. A Cólera, o Ódio, a Vingan-

ça, o Medo, a Vaidade, a Mentira, a Igno-

ra, voando com as suas asas de fogo. Só

depois é que apareceu a Verdade, que saiu

vagarosamente da sua cisterna, mas che-

gou ainda a tempo de evitar que praticas-

seis uma injustiça. A Verdade custa, meu

senhor, mas chega sempre.

E com o mais bondoso dos sorrisos, queé o que nasce da sabedoria:

Daí a obrigação, que temos nós, e de-

vem ter principalmente os príncipes, denão lavrar sentenças rigorosas logo após a

pratica das faltas.

E dc pé, amparando-se ao seu cajado:

A Verdade mora num poço, meu se-

nhor; é preciso dar tempo a que ela che-

Çue... %

HUMBERTO DE CAMPOS

O TICO-TICO — 20 í>. Janeiro — 1940

-______mT_-Mm__----T--n--_n--_ri-_---mi m ii__-_--_i-»-__--<w»__^_____>«_-_---_-.

VOCÊSABERÁ

ISTO?

AS PERGUNTAS

DE HOJE

SÃO

AS SEGUINTES:

A QUI oferecemos a vocês novas

perguntas interessantes paraaguçar a curiosidade e a intel-

ligencia.Vejam se são capazes de res-

ponder por si sós, e se não con-«

seguirem a solução esperem a pró-

xima quarta-feira, quando as res-

postas sairão n'0 TICO-TICO,

D

5)

_*ft-_'-

*yyí\j\ s&úr <

Quem inventou a Mayonai-

se ?

Qual a menor Republica do

mundo ?

Quem era chamado "o mes-

tre escolar da Idade Média"?

Quantas vezes o chumbo é

mais pesado do que a água ?

Qual é o herói lendário da

Suiça ?

:dfe

RESPOSTAS

DAS

PERGUNTAS

ANTERIORES:

1) O verdadeiro nome de Vol-taire era F r a ri ç o i s-MarieArouet.

2) O emblema da realeza naFrança era a flor de lis, oulírio.

3) O talco é tambem conhecidocomo oxido de zinco, que é,aliás, seu verdadeiro nomecientifico.

4) A distancia de um lugar dasuperfície da Terra á linhaimaginaria do Equador sechama latitude.

5) Olavo Bilac nasceu em 1865e morreu em 1918.

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AVENTURAS DE TINOCO, CAÇADOR DE FERAS — (Desenhos de Théo)

_Sw_-_r--|i-STl l«" ' •/... /-

Tinoco convidou, outro dia; mister Brownpara caçar cotias e o inglês ficou muitoadmirado porque...

...o nosso heroe, em vei de armas, tra-zia debaixo do braço um maço dapapeis.

Logo Tinoco explicou : Partindo do prin-cif-io que rege a colocação das minas rr.ari.i-

mas, po.-.sei em bloquear...

.. .as cotias com papeis mata-moscas e tra.tei de fazer extensas barreiras, forçando o

arisco roodor a P.*!*0.1' Por« i •

cima deles. O resultado é fatal. Embara-cada a cotia no papel mat.-mosca, tor-na-se facilmente,..

...capturavel. O inglês achou engenhosa a idéae o Tineco -prometeu continuar aplicando en-genhos de guerra nas suas pacificas caçadas.

24 — Janeiro — 1940 - 21 O TICO-TICO

MÉXICOA cidade de México é certamente

uma das mais notáveis cidades domundo. Está situada num vaiadoa mais de milha e meia sobre onivel do mar, cercada de imponen-tes montanhas, algumas sendo vul-

cões extintos, cobertos de neve,com uma mistura deveras contras-tante entre o antigo e o moderno.As ruas de México são lindas e defeitio moderno, uma delas sendo oPaseo de Ia Reforma, digna de ser

percorrida. O Paseo atravessa a

parte nova da cidade, sendo re-

partida por canteiros floridos, com

praças redondas e estatuas lindasde permeio. Quem já percorreu aAvenida San Francisco nunca maisesquecerá esse passeio, mesmo quejá tenha visto as mais lindas ave-nidas da Europa e da America,embora a Avenida San Franciscoseja curta e não suficientementelarga. Quando chega a tarde aavenida movimenta-se considera-velmerite, enche-se de carros e ocorso intensifica-se, como que dan-do origem a uma verdadeira pro-cissão. O mexicano é bastante re-servado, mas sabe demonstrar seucavalheirismo, nunca deixando decumprimentar e de ser galante.

— .,,—,. ,*"•-, i

j*êsp/ám *> ouçEti? (&VW

—Procuras algum dos teus brin-quedos, Juca?

— Não, mamãe. Procuro o Zéqui-nha. Enterrei-o e não me lembroonde foi...

_ Por GALVÃO DE aUEIROZ!

Qual será a origem do sabão? Não será fácil sabê-lo poisela é um tanto obscura.

Houve um historiador, chamado Plinio, o Velho, que afir-mou terem sido os gaulêses os descobridores da propriedade deum sabão que eles preparavam com cinzas e cêbo.

Os romanos fabricavam sabão — disso não ha dúvida ai-

guma, e os elegantes dessa época usavam, para tingir os cabe-los, ou para torná-los louros, conforme a necessidade, uma es-

pecie de sabão especial que lhes vinha da Germania.

Quando se fizeram escavações nas afamadas ruinas de Fom-

péia, ali se achou uma saboaria completa, assim como, nos sa-lões de banho dos nobres, sabão liquido fabricado com óleos

perfumados e certos alcali.Um medico, Aécio, que viveu no fim do século IV, deixou

coisas escritas a respeito de um sabão negro a que tambem osseus colegas árabes se referem, como servindo para vários fins:urativos.

O nome sabão vem de Savene, e não da alteração da pala-/ra latina Sapo, como querem alguns autores. Foi em Savone,cidade italiana, que se estabeleceram as primeiras fábricas desse

produto, hoje tornado indispensável à higiene.Savone, que rlárece ser Savoia, gozava de grande prestigio

comercial no XV Século, a mesma importância que vieram ater mais tarde Gênova e Marselha.

Naturalmente o sabão nos veiu de Portugal, que o recebeuda França — onde Savoia é "Savone" — e por isso é que hojeconhecemos tal produto com esse nome.

Contudo... poderá haver, é claro, melhor e mais sábia ex-

plicação para a origem, se não do produto, ao menos da pala-vra com a qual nós o conhecemos.

MEU JORNALANO VI Diretor : CHIQUINHO

«o* è»» f5L W 13 IO)> ©> 8Caros colegas, todos nós devemos estudar, pois quem não aproveita a mocidade

para estudar, quando ficar mais velho terá o arrependimento, mas aí será tarde, porquenão terá aquela ventade de pegar no livro e ficará envergonhado de apresentar-se nomeio de jovens que estudam com prazer.

Devemos deixar os divertimentos, por um certo tempo, c estudarmos o mais que

pudermos, para sermos amanhã um segundo Ruy Barbosa, pois, quando crescermos te-

remos muito tempo para divertir, c até lá seremos homens instruídos e poderemos en-

suiar quanto é bom estudar.

Quando estivermos em aula não devemos importunar aos mestres com perguntas

fuleis, mas sim prestarmos atenção ás explicações, porque são frutos que reproduzirão

na nossa inteligência e formarão o nosso caráter.

ROBERTO BITTENCOURT PEREIRA DE SOUZA (13 anos)

HISTORIA MUDA

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flEU BEM, TROtA -MEE^sTA ÍV.ÔR -=>_.*. V_L"oTEC-CO?

íOHTROCO 'õ \ <M '

*V • T ^m9mY*m~^^Ê~L%T^*~

Destróier

(Desenho de Paulo Ccsar — 13 anos)

(Texto e desenho de Afonso Eichler)

"O cordeiroi

e o lobo"Uma bela manhã, de sói, an-

íava um pequeno cordeiro numrebanho de cabras quando olobo o viu.

Coitadinho ! — disse o

lobo.

Como hás de viver abor-

recido com gente que não é da

tua raça. Vem comigo, que eu

te levarei para perto da tua mãi.Então o cordeiro respondeu:

Não é preciso, aqui as

cabras me tratam bem, e commuito carinho, e assim como heide deixá-las? Foi o que valeu,

. o lobo queria devorá-lo e o

tirar dos seus guardadores.Moralidade:

Nunca devemos ir atrás do

que os outros dizem.

IRÂMA MORENO(10 anos) _.

0-0<>0000000000000000000<>0<>00<>000^co

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AVENTURASDE

Ca 2;i.zin ha

Por Svvinnerion

•— Deixe solto o Totó, paraver se êle espanta esses gatosque não deixam a gente dor-mir.

— Vá para a rua, Totó.E não dê folga aos gatos !

7 / ¥?';-:¦ "¦¦-• .¦_.£_&¦»,à-i . —i 1

a^u/_A_t-_»-l''-^<f---->^-'-^-_--'--^tt:çU*^!juiM^^*iMMnuMyira II i\\\\\ H\l\ / (

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(- t (CO-TICO 24 24 — Janeiro — 1940

As aventuras do Camondongo Mickey¦n^,.„hr H„ Walter Disney e M B Iwerks. enclusividade para O TICO-TICO em todo o Brasil)

Gosado ! O Juvencio está com raiva do espelho!!¦——————___________

Juvencio! Que besteira é essa ? ! i .

Venha vêr o que ele fez ! Ih I Quebrou o outro também I

Jfl | :

j ta a h^ ~~ '^ÊtAr

Venha cá Juvencio ! Ah ! meu Deus ! Que luta ! !Olha lá ! Está comendo sabão outra vez !'

Que vicio !! ,/-.-. ,(Continua)

2Í — Janeiro — 19i0 25 — O T i <: O - T 1 c o

WÊ ÊÊa _____H____________I _fll 9__-c__É__-^ ^^^^^^^^^_HSÍ_/ ___

CAMALEÃO ou IGUANACAGADOCUTIACOTOCARAMBOLA

CARÁCAIQUECACIQUECARAMURÚ

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f_ri_t_K-^'

CARLOS GOMES

CORUJA OO

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CAIPÓRA CUNABEBE

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It^í. -CAMPO_¦ .-.uí.iC.77^' ~ ~~"

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jt$£í ^*' ^_BF'isÊavr^ W _B____BhC^

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CASTRO ALVESCURIANGO TESOURA

O TICO-TICO — 20 24 Janeiro 1040

Alfabeto Ilustrado d'0 Tico-TicoCARLOS GOMESAntônio Carlos Gomes —

considerado o maior compo-sitor brasileiro, nasceu emCampinas ÍE. de S. Paulo)a 14 de Junho de 1839 e fa-leceu no Pará, em 1904.Ainda muito cedo revelougrande talento musical. Es-tudou no Conservatório doRio de Janeiro, sendo maistarde regente da orquestrado antigo Teatro Lirico.Aperfeiçoou seus estudos naEuropa, recebendo a consa-g r a ç ã o mundial em 1870quando levou à cena no"Scala" de Milão a sua ope-ra mais popular — O Gua-raní —. Entre suas operasde mais renome citam-se:"O Guarani", "O escravo" e"Fosca".

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CASTRO ALVESí

Antônio de Castro Alves— o grande poeta baianoembora tivesse vida muitocurta (morreu em plenamocidade, aos 23 anos) en-cheu toda uma época dahistoria literária e pátrio-tica do Brasil, terra que êleamou com todo o entusias-mo de seu coração agitado.

Apóstolo de todos osideais nobres, Castro Alvesmuito trabalhou pela abo-lição da escravatura, nãopermitindo que, um mo-mento sequer, esfriasse namentalidade patriótica dosmoços brasileiros a idéiaabolicionista. E' dessa épo-ca o seu magnífico "Poemados Escravos" de que fazemparte a "Cachoeira de Pau-Io Afonso", "Vozes d'Africa"e "Navio Negreiro", ondetodos os horrores do trafi-co dos negros são pintadoscom a revolta e indignaçãoque o aviltante comercioinspirava ao jovem poeta.

Morreu Castro Alves naBaía, a 6 de Julho de 1871,vitima de complicação,conseqüente a um desastra-do ferimento sofrido duran-te uma caçada.

CARAMURÚDiogo Alvares Correia —

o Caramurú, nasceu emViana (Portugal) de fami-lia nobre, vindo ao Brasilem 1510, como membro deuma expedição. A nau emque viajava naufragou aoN. da baía de Todos os San-tos, sendo o único sobrevi-vente, pois os poucos ho-m e n s que alcançaram acosta, foram devorados pe-los Tupinambás. EstandoDiogo Alvares muito magro,os indios preferiram deixarque engordasse e esta foi asua grande oportunidade.Com uma espingarda e umbarril de pólvora dados oca-sionalmente à praia, Diogoabateu uma garça com umtiro, fato que muito o ele-vou na mentalidade inge-nua dos selvicolas que oaclamaram ame-drontados — Caramurú!(Homem do Fogo, Filho doTrovão — na linguagem in-digena). Adorado e respei-tado pelos indios, Caramu-rú escolheu para esposa Pa-raguassú, a filha do gran-de chefe Taparica, levando-a mais tarde à Europa.

Presume-se que Diogo Al-vares tenha morrido em1557 em terras brasileiras.

CUflABEBEChefe indigena brasileiro,

que se destacou na celebreconfederação dos Tamoios.

CARAMBOLAFruta brasileira da família

dos OXALIDACEAS.

CORUJA DOCAMPO

Curiosa ave rapace da fau-na brasileira (Speotito cuni-cularia).

CU RI AN G OTESOURA

Ave muito comum nas fio-restas do Brasil. Pertence aogrupo das aves trepadoras eseu nome zoológico é "Hydro-psalis torquata".

CUTÍARoedor brasileiro de peque-

ao porte; facilmente domesti-cado, serve como ornamento aparques e jardins (Dasyproctaaguti).

CAGADOUma das espécies de quelo-

nios brasileiros (Hydraspis hi-larii).

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CAMALEÃO"Iguana tuberculata" — re-

ptil brasileiro de aspéto assus-tador, mas quasi inofensivo.

CAIQUETipo de embarcação pe*

quena.

CACIQUEChefe indigena (Brasil).

COTOFaca pequena, cousa peque-

na. sem braço ou sem perna.(Brasil).

CAl PÓ RAEspirito maligno, demônio,

pessoa sem sorte — na lingua-gem popular do Brasil.

CARÁPlanta trepadeira que dá

frutos ricos em substan-cias amilaceas, usadas na ali-men tação como batatas.

Zi — Janeiro — líJiO O TICO-TICO

ÇUANTO MA ORES FOREM SEUS CONHECIMENTOS MA:s CACA2 ERA VOCÊ DE VENCER.

ANEDOTA

O Marechal de Ro-quelaure fazia a guer-ra como um verdadei-io boêmio. Conta Tal-lemant des Reaux que,durante uma campa-nha, mandara êle, Ro-quelaure, um "ultima-tum" de rendição auma cidade que estavasitiitndo. Vieram di-zer-Ihe, então, que oshabitantes não se ren-diam, absolutamente."Pois bem ! -— respon-deu o Marechal — Nãoquerem se render, quenão se rendam". Epartiu, com suas fôr-ças, para atacar outracidade.

ORIGEM

O guarda-chuva é deorigem francesa. Apa-reccu em França, noséculo VI, mas não sesabe o nome de seu in-ventor.

Em 1622 Tabarin,famoso truão parisien-se, apareceu em publi-co com um enorme pa-"raguas. Em 1711 Pi-erre Marius já fabrica-va guarda-chuvas. NaInglaterra, seu uso ge-neralisou-se. Daí paracá, em todo o mundofoi adotado com pro-veito.

O AVARENTO E OESPELHO

Um dia, um avaren-to pediu conselhos aum sábio. Este con-duziu-o para junto deuma janela e disse:"Olha por ai e diga-meo que está vendo"."Povo", respondeu orico homem.

Depois, o sábio levouo usurario até diantede um espelho. "E quevê agora ?", indagou."Eu mesmo", foi aresposta.

"Pois bem — reto-mou o sábio — na ja-nela ha um vidro e noespelho ha um vidro.Mas o vidro do espê-lho está coberto poruma fina camada deprata, e só por causadesse pouco de prata,o Sr. deixa de olhar

para os outros e só-mente vê a si próprio."

CURIOSO

Um des lagos maisextraordinários da ter-ra é, sem dúvida, o deKirknitz, nos arredoresde Haybade, na Aus-tralia. Esse lago quan-do fica seco, o queacontece com frequen-cia, converte-se emterreno excelente paraa lavoura. Está situa-do a 1.115 metros aci-ma do nível do mar eé alimentado por seisarroios ; mas a maiorparte de suas águasnão é devida a essesafluentes e sim ás in-xil trações.-

O MATA-BORRAO

B sabido que aindanão ha relativamentemuito tempo, se usavaa areia ou a cinza parasecar a tinta. A idéadè fabricar papel má-ta-borrão nasceu poracaso, do descuide deum operário inglês.Encarregado este defazer uma pasta de pa-pel, esqueceu-se de lhepôr goma. 1

O dono da fábricamandou deitar forapara um páteo, essepapel que nâo estavaem estado de se utili-zar, e ia mandá-lo re-tirar definitivamentequando reparou queaquela nova composi-ção absorvia as gotasda chuva.

CAMISA DE ONZEVARAS

Esta expressão, deuso tão corrente, ori-ginou-se numa cerimo-nia que se praticavana Castela, para a ado-ção de um filho. Colo-cava-se o protegidonuma camisa muitolarga e, ao se retirara mesma, dava-se umbeijo de paz em suaface, o que significavaestar o garoto adota-do. Sendo comum aingratidão, mesmo na-quelas épocas, muitasadoções davam resul-tados desfavoráveis, o-

casionando inúmerosaborrecimentos. Daio conselho de não me-ter-se em camisa deonze varas, isto é, nãoadotar a quem logo setornaria um ingrato.

OS SAPATOS E OCARÁTER

O pé e a marcha de-pendem muito do sa-pateiro. Não é, pois,de admirar que o reiamericano dos sapa-toa, Mr. Delman sai-aa julgar o caráter daspessoas pelos pés. De:al modo êle tem pen-sado em compor nos-sas extremidades infe-riores, que sabe vè-laafazendo inteira abstra-ção de seus envolto-rios.

E máu grado a artede seus discípulos, ouie seus concorrentes,êle conhece imediata-mente um pé chato :

—' Ah ! — diz êle,preguiça, indecisão.

Um pé muito ar-queado :

Oh ! Presunção,caráter dificil.

O próprio modo deandar, seja por causaJe um salto mais alto>u mais baixo, permi-te o julgamento de umhomem ou de uma se-nhora.

Veja essa elegan-te ! Uma pessoa quesempre conseguirá oaue quizer. O passofirme, o salto batidocom decisão. Quantoao homem que a acom-panha . . . Dentro depouco tempo ela nãoterá mais sinpatia porêle. Olhe só como êleestá calçado. Um la-;o está desmanchado.O outro sapato mal a-manado. Em suma,um caráter tão desma-zelado como os calça-dos . . .

A MOSCA

A mosca, que estájm toda parte, princi-paimente onde impe-ra a sujeira, constituoameaça constante p*.-ra a saúde do homem.

Prolifera em todasubstancia em decom-posição : estrumeiras,

sxcrementos, lixos,restos de cozinha ;carnes, frutas e legu-mes estragados ; ani-mais mortos, escaria-¦Jeiras, esgotos, priva-Ias, etc.

Os principais íócus,porem, ue sua mulüpii-cação estão nos depo-sitos de estéreo e delixo. Aí ela se repro-duz de maneira espan-tosa, porque encontramaterial propici.) aoseu desenvolvimento :uma só mosca deposi-ta cerca de 150 ovos

. Je uma vês e cada umdesses ovos, no fim ae14 dias, constituiráuma nova mosca, comcapacidade para pro-criar outras 150 mô.s-cas . . . e assim pordiante.

Uma infinidade demales, alguns perigo-sissimos, p o d e ru asmoscas nos nans-r-i-tir ; seu corpo e suaspatas, que sao re\es-tidas de pêlos, traas-portam um nume*© in-conta vel de tniurobioa

Pousando em deje-ções de doentes ce le-bre tifoide, de diseti-terias, de cólera mor-bus, de verminoses, e,em seguida, pousandoem alimentos, lair.e-

res, copos, vasilhames,:hupetas, podem aamoscas tambem serresponsáveis pela pro-paga ção dessas enter-mídades.

For isso, devemosmover guerra a ê3sosinsetos, na aparênciainofensivos, mas narealidade, terríveis ini-migos do homem.

O melhor meio uecomnate é impedir asua procriaçao, o quese consiíçue adotandodeterminadas medi-das : não deixar o ex-cremento do.s animaisdas cochelraa e está-bulòfl expnsto3 ao are removê-lo, diária-mente, para loi.go dashabitaçòci* ; evitar nosquintais acúmulo delixo e rte rr-sío.s de co-íinha ; conservar aslatas de lixo semprefenhadas ; manter ri-g-oiosaments limpos osterreiros, quintais, es-

tábulos, cocheiras, pri-vacias, esgotos, etc.

Ás moscas adultassevâo desfruirias, quei-mando-se, nas habita-çõed, pós irifeticidas*.As janelas das cozi-ahas deverão tra/c-t é í a s metálicas. • -(3PES ).

ANEDCTA

Vendo Henrique IV.da França, uni homemque tinha os cabelostodos brancos e ¦ ..ar-ba negra, perguntou-lhe, muito adimivJo,:onw poderia sor aqui-o. "Senhor — respon-deu-lhe o íoinem —isso vem do lato demeus cabelos seternvinte anos raais velhosdo que ix minhabarba" ,-

ROSA DÜ INFERNO

Nas alas de um vul-cão da Guatemala, ea-tre vapores suifjrosos,cre-sre uma planta ex-traordináiú". chamada"rosa do tiifvrno". Re-etete ela á estcrilid&oredo solo e ã falta ab-soluta de itgua, e apie-senta peuarhos bran-co3 e amarelos, entrefolh.MS verde - escurassustentadas por um tá-lo único. A fer da ciezque essa plarta ai foiaclimatada por Satã-naz, de onde re origi-nou seu norrw.

9 Uma notável re-feição foi uma vesservida aos antiqua-rios belgas. O pãofoi feito de trigo en-contrario muna pira-mide do Egito, trigocolhido antes da edifi-cação de N i n i v e,quando Abrahão ain-da existia. A sobre-mesa constava de ma-çãs encontradas nasrumas de Po mp é a,maçãs de mais de oitoséculos de existência...E beberam certo vi-nho conservado numsubterrâneo de Corin-to — vinho que já eravellio quando Colombobrincava, criança, nasruas de Gênova ...

JOÃOA S Ã. V ET* X Ü 3R A. S 3D E

D MAL EMPEORpor CD. USSELu

Se querem assistir, têem que ajudar. Um pinta omuro. Outro dá agua ao elefante.

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O diabo é que eu não ohego lá no alto

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Olá! Já acabou? Então venha comigo...

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Ei heteiro, estes amigos podem entrar para o es-pecfaculo. Não pagam. I

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Açora percebo! Foio elefante quempintou o muro! Que

malandros !r t / ' f::m¥P \ ra7' '^m nc^òA^^^^=ra^r^A-7Í V-? .¦¦'

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O TICO-TICO — 30 — 2i — Janeiro — 1940

Nossos€ O N C U R

Concursoss O No 5 8

^Cx^_ AVi \

NO PRÓXIMO NUMERO A SOLUÇÃO DO CONCURSO 53

E UM NOVO TORNEIO SENSACIONAL

Estes onze recortes, reunidos, for-

marão o retrato de um brasileiro sob

diversos aspétos notável, figura de

grande projeção na Historia Pátria.

Com habilidade vocês poderão reu-

nir os pedaços em que o seu retrato

foi dividido, reconstituindo-o, com o

que terão solucionado o concurso.

Depois, é só colar a figura forma-

da em uma folha de bloco, assinar o

nome por extenso, indicar a idade, e

especificar, para o endereço : rua, nu-

mero, localidade e Estado.

Remetendo tudo até o dia 27 de

Fevereiro vindouro, tomarão parte no

sorteio de 5 prêmios bonitos e atra-

entes, que serão enviados aos que

com eles forem contemplados no Sor-

teio, pelo Correio.

Não esqueçam de colar á pagina

em que vier a solução o Vale n.° 58 e

de indicar, no envelope NOSSOS

CONCURSOS — Redação d'"0

Tico-Tico" —Travessa do Ouvidor, 34

— Rio.

ESTA SEMANA NÃO APARECEAQUI NENHUMA SOLUÇÃO DE

CONCURSO, POIS O QUE COR-

RESPONDE A ESTA EDIÇÃO E' O

CONCURSO DE NATAL, QUEVAI EM OUTRA PAGINA

il MllilMI-MIIIIII I—IIUIIUI

caga C£r I

24 Janeiro — llíit) 31 - O TICO-TICO

AVEN R^AMBiJaKytdÁRaiQ

Aí /Lm fp* /. H -^^fs ^^-.P^—M AM I p«cs=^ MM<?^ Trt ^

Finda a luta, acharam-se frente á frente Pernambuco Não podendo entender-se por palavras, ficaram eme o índio salvo graças á sua valente intervenção. Era um si|encIo |ongQ tempo embaraçados. Mas 0 se,vico|a deubelo especimen de homem da seiva, possante, forte, de

compleição atlética, mas com expressão doce e mansa no

olhar.

suficientemente a entender o quanto estava qrato ao bran-

co por lhe ter salvo a vida.

wjmr Mpni mt pi^ gw*y^1ui\ mi <y w^ak^*^'

Sempre por meio de gestos éle o conduziu á sua ca-nôa onde lhe mostrou a preciosa carga que levava, e quedespertara a cobiça dos dois" audaciosos aventureiros.Pernambuco percebia apenas metade do assunto.

Em seguida partiram. A convite do indigena, o marujoo seguiu por vários caminhos. Estava agora acompanhadoe podia confiar no companheiro. A aventura se lhe ofere-cia conforme éle a desejara. Que viria depois ?

(Continua)

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LEIA SEMPRE OS DOIS CONTOS QUE "O TICO-TICO" PUBLICA EM CADA NUMERO

Ctventuraò de ^fiiquinfio

Chiquinho quiz pregar mais uma peça aos amigos. Vestiu, isto é, fantasiou o Benjamim Mas os meninos não apareciam ]de hipopótamo e saiu- com ele para a rua, procurando enganar os conhecidos. ¦ ' e êle estava zangado! ""*

Breve, começou a juntar gente que queria vêr ...conhece a \ Ya do Chiquinho... Com o maior caradurismo êle anun-aquilo em que é que iria terminar. O pessoal já... ciou aos amigos q»e ali estava um bicho raro. chegado da África! f

..E os meninos gosavam a hola do Chiquinho! De repente, deu naeneta do nosso amigo cavalgar o seu animal raro. E êle não se lem-rou que pesava um hocado.. .'Benjamim, aí, deu o estrito! Era demais!

O resultado foi que o nosso amigo foi desmascara-do, mais uma vez. e ainda teve que botar salmouras nosecretario!