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OTSKÍ nafjgaei Batida #* ' M PADRE LEVA AO ¦¦III—lll ¦¦!¦ 11 l-WIWMWWWiilWWWilllIMII - - < ¦ Jt Mf DAMA DA ALTA SOCIEDADE! , pei as suas rorças renovadoras, I 1:-. :-4-W'Ji ¦4ãm «ti' xara perecer a aemocracia ¦ ,v refregas nas primeiras a reacção tenta ainda levantar a cabeça! Não podem viver sob um regimen de opinião ascamorras imperia- listas dos Armando Salles, Numas, Simonsen, Matarazzo & Cia. ESTAMOS ASSISTINDO Alt ESFORÇO DESESPERADO DE TODAS AS CAMORRAS DA REACÇÃO PARA, RESOL- VIDAS AS DUVIDAS QUE AS SEPARAM, LIQUIDAR AS PREROÜAWAS DA CIDA- DANIA BRASILEIRA. OS LI- BERTICÍDAS RECUARAM, EM TODOS- OS SECTORES. AS ORGANIZAÇÕES POPU- LARES, NA SUA HERÓICA ATTITUDE ANTI-TASCISTA, ODRIGARAM OS MAIS CYNI- COS ADVERSÁRIOS DA DE- MOCRACA A RETROCEDER, UNS, EA DESMASCARAR-SE COMPLETAMENTE OS OU- TROS: APRESENTADOS CA- VILLOSÀMENTE A'S MASSAS COMO DEFENSORES DO RE-, CIMEN E A SERVIÇO DA CAVSA DO BRASIL. raes, apressaram a dissolução dos bundos fascistas. O "chefe nacional e eterno" declara, primeiro, "officialmente" dis- solvidu a milícia. Aos militn- rés, "desobriga-os" do jura- mento; inconstitucional. JS no ultimo' arligY publicado nn órgão official, nega que se te- nha candidatado a chefe c in- sinua que bem pôde vir a che- fia a parar em outras mãos, sobre as quaes nâo pese a su- jeira da tombola. As forças reacclonarias, perdendo, assim, a sim "bri- gada de choque", destinada a ser atirada contra o povo, re- correrá a outros expedientes. aos cxtre- Numero avulso: 100 rs. Edição de hoje: 8 paginas m\m —- I DWECCÀO DS PEDRO MOTTA LIMA NUMERO 58 ¦ i -mm II il O divisor das águas O que está succedcndo no Iirasil c n repetição do bello espectaculo de civismo offe- recicla* pelas massas populn- res de outros paizes contra a onda dc terror fascista que ameaça o mundo. Na França, na Bélgica, nn'Inglaterra, nos listados Unidos, por exemplo, todos os democratas sinceros e conseqüentes, os liberaes dn escola clássica, os socialistas, os cpmmtuiistas, populares sptn partido, catholicos,. pro- ¦testánies,. . espiritualistas *on inateriaüstfls cerrafh fgçira pSi|^**sa^ ' •"S----WitÍD«! da. liherdadi *'0p,ii)ííiÒ! m * - I c. íiberdáL povo afundará na oppressão c.|io obscurantismo, sem o di- rcito siquer de protestar ou de gemer. Todas as Torças da direita, opprcssóras, exploradoras, In- tolerantes, retrogadas, liberti- cidas procuram lambem na- qtiélles paizes liquidar suas rivalidades para mais i't von- lade cahir sobre o povo. Nao r. conseguiram, além do mais, l^*UI^7 -**•I mW^mmam^^XÊÊMféÊÊmí::-^\^^m Wê^m mmmXmmÉa%ma%r: ¦>¦ \ < M mW* W^l'^ m%mWm\Wm^^'mmm\\ jy **mEfQPSjBF-y*- •'*-Ty;if^PP-'W tZá^^S ultimo urtijA.no Pt ^m ^»imi^*''-:í2^SPRk.¥•• -L ¦'¦'' '9mmm''^--^mM\rm' PBw^í* -..^^j9*w£3L 1 r^mmWvm'--lÊÊmmK^Wv^sJ^B mW .^À ¦ W>I^J\i -Wímm 1 -''¦PI HlH¦"«fl - 1 .r^mmmW*<\mm WÈÈ - í ¦¦¦5^-^^B' *•* '«ffM-yT^¦j**wPMmismos ÜÈ* ^ís»-"$$$®M\\ KPjKiSiH P^ * Km^^KiiSilfl |^HI l'lna <*U!* tentativas dc novo 'V^SI^1impulso da reacção é cam- mÂilÊÊãtfMmmWmK-HI P'*nha dita contra ¦¦b|a*l^9tnismos". Porque o IH¦ j rio derrotado mímWm^MI' •¦'zações »B@ÍB1! ristas, osdo im- fSfi§|É|I *??riaHsmo tentam ppfjW/ia fl^^^^^M-—_ J ¦¦ibihH^^I contra a ina (¦¦¦IhihihI^H honradez B|J5|g nf\f*\ L. *' |^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^l*# UIODO Hl Bio dt Janeiro, Terça-feira, 2 Julho de 1935. ||| ANNO I rasil sob a acção dos espiões nazistas k 4l a "A Manhã" a existência de armas e muni" ções nos depósitos da casa Hasenclever, em São Christovão Pliniól Salgado, ex-illúminado, "condoltiere" da ' ladroeira da Cruz Vermelha, "chefe-na cional" a contra-gosto, con- forme confessou na "Defen sitia" rodeado de alguns.in- genuos que, naturalmente, abriram os olhos... porque representam uma in- significante minoria, valendo ainda menos do que as cor- rentes populares como quali- dade. Com estas formam as camadas mais activas, mais capazes, mais úteis, com a A OPPOS1ÇAO REPELLE A IDÉA DO AC- :— CORDO COM O CATTETE —.- "Estamos firmes em nosso posto e mante- remos nossa linha politica" declara o -:— Sr! João Neves —: "NAO HOUVE ENTENDIMENTO OFFICIAL NEM EXISTE AMBIENTE PARA ISSO" - AFFIRMA 0 :— SR. JOSÉ' AUGUSTO -: :-.'y-'<:jÊmQâ æaamwmk'' ælis- -Cr '•¦¦.•.¦¦*! ' ÍiIsv, -I f ^BmkW víH t> æWmÊÊ f MmWéL. Hlli**-mWÊt m Jte.y ^Tm^Àw wkwiL 'íi<*í<m t--:;j W\mmm\mam\ma^ amma. .'..Am ^m Emà, ..1 Sr. Joúo Neves Ouvimos liniiloni nn Ciunarn o sr. João Neves, leader dus (>|h>- hIijiVscoIIíü.-ikIiis, solire as noticias i|iic vêm iiltiiiiiiinenle clrciilantlti a res|K-l(o dc iiriin niipiiixiiniiijão da miiiorla com o Caltctc, cm frèntõ uiilcn do comlmle ao cliá- mado "extremismo". rMsse-nos o sr. .loiio Neves: ,. Nüo recebemos proposta nenhuma. Nem os detalhes das liolicliis a esse rcsiielto merecem discussão. A minoria estA firme ein stni posto e dis|)os(n. a man- (cr sua uctunl Unha política. K essa linlin é a que, como leader, Já. defini em meu discurro. collaboração enthusiastica dos maiores pensadores, dos gran- des vultos da sciencia. Sob a bandeira da reacção formam os parasitas de todas as cores, ávidos pela conservação de privilégios caducos. K' o divisar das águas. noiictltlaiiit-iito A MANHà tem -.publicado revelacOes pai- pltoiitcs sobre as aotivldades nuzfMau no Brasil, - demons- irnntfo quo aqui o nazismo se itlllot» ao Integralismo para liod*r, através delle, conquls- tnr,;*ias' zonas do Influencia no pâlz. C«Ír. Plínio SnlRndn (, um aurei^e. directo do Iniperlulls- ínrr-.Çnllemfío no Iirasil, o Jlltlèr o esta auxiliando com o Intuito de nos poder expio- vnr.ijsl elle subir ao poder, aàmBtòoa outros Inglezes, nméjncanos, japonezes, france- zesJjSto. ju nos exploram. O Hjnperlnlismo allemão pre- oisar.éxpandir-se, e o Brasil ser&Vparà Hitler a melhor das Mnpdohurlas... •Entre os mais graduados representantes do actual go- vernó germânico jo Brasil esti 'o sr. Rudolph Htlger, O perigo subsiste Não ' quero com elle... nes:ocio Embora tendo ouvido a pala- vru do leader das opppslçõcs eol- ligadas, não julgámos desneces- sario saber dn opinião sr. .losé Aiieusto sobro o assumpto. Isso, por um molho particular: por ter sido s. c.\, apontado, cm uo- tleias a respeito da frente unica fla minoria com o governo, como o provável ministro da Educa- ção: Não acredito nessa possllil- lidade respondeu-nos o sr, José Augusto. Está claro qnc eu não ncceitnrln pasta nenhuma. O sr. Getulio A'ni'f"ns sabe disso c sabe mais que eu não quero ne- nlitim negocio com elle. 1*1 depois, essa historia de appro.vimiiçãti nossa com o governo pecca pela bnse. Frente unira para comliu- ter o "extremismo"?. Qne "cx- tremismo"? Não julgo haver ex- trcmisino no Brasil. O que ha é nm governo que pclns suas ntli- t.udcs rcaccionai-ias está. criando um ambiente de desespero entre os que elle próprio julga cxtre- mudos. Meu ponto dc vista, que 6 o de meus correligionários dn Câmara, 6 o da defesa da verda- deira Democracia, c o de coíiibá- lc sem tréguas aos governos In- tolerantes, do typo do actual. V, os leitores de seu jornal devem (Conclue na 7.a pagina) No Brasil, polarizando-sc as forças, vemos o mais ardente c sincero nacionalismo, em choque com o imperialismo estrangeiro. 0 devotamento das corren- tes democráticas a causa do progresso, defrontando o egoísmo, o impatriolismo, a perversão dos instinetos dos que desejam subordinar os in- teresses da collectividade a seus interesses escusos. Vimos como se desinòraíi- zaram aos olhos do povo os chefes c maioraes do integra- Usino.' Suas mazcllas nego- ciata dos marcos compensa- dos, tombola da Cruz Verme- lha-, charlalaniccs imuradas pela Saiide Publica, ele, etc, a fas tara in das hoslcs do si- guia os homens bem inlencio- nados que se haviam illudido com a demagogia do "lotali- tarismo". A pressão das mas- sas populares, ein São Paulo, no llio, cm Pernambuco, na Rahia, em Nictheroy. cm Campos, em Petrópolis, eni vários pontos de Minas Cc- lACAVEL [ARMA repete uma infâmia do bernardismo a propósito do cofre do "São Paulo" "O (Globo" publicou, lioutein, o seguinte, sob a ns- signntura de seu director : "E ninguém mais do que o sr. llcrcollno Cascardo dc- via ter cuidado com a honra alheia, porque acredito ainda não se terão apagado de sua memória os vlclssltudes que teria soffrldo a sua honra, depois do arromhiimento do «co- fre do encouraçado "São Paulo"! Trata-se do umn iuiputação cnluinniosn do jornal da "Ijlght" e da "Britisb American Tobacco". O facto a aue elle se refere eom tanto veneno passou- se da seguinte maneira : ——— Não podendo o "São Paulo" se manter no mar por falta de água e carvão e não havendo porto brasileiro onde se abrigasse, seu commandante revolucionário resol- veu contlii/.il-o pura Montevidóo, onde, desembarcados, «seus tripulantes seguiriam, como de facto, seguiram, para [gunssú e as fronteiras do Rio Grande. Não havendo cha- ves a bordo, deliberou-se proceder lio nrrombnmento do cofre, o que, porém, foi feito de accordo com as praxes ndoptadns regularmente nessas ocensiões, isto é, com a presença e a responsabilidade de dois officiaes no caso os srs. Adhcmnr Siqueira e Amaral Peixoto, este iioje deputado federal aos quaes o cnmmandame Ca-*- ¦¦urdo delegara poderes pnra Isso. No cofre foram encontrados apenas 11 coutos de réis. Como sc tratasse de quantia tão ridícula (o numero de marinheiros lusurrectos era superior a »0(l) e como o governo do sr. Hemaides houvesse miseravelmente feito publicar em Monte.Itlco que os revolucionários do "Sfio Paulo" so htiriam levantado em arma» unicamente para sc apossarem de 200 e tantos contos existentes no cofre do navio, o comniaudaiite do eouraçiiilo fey, a entrega daquel- lu somma no immediato, um legalista de nome «Uulmnriics, que se achava preso a Imrdo e dessa entrega passou o com- potente recibo. A infame Insinuação do "Globo" ntliugc menos, aliás, o commnndnnte Cascardo e seus companheiros do que a própria gloriosa marinha de guerra nacional, em cnjns fi- loiras o jornal da "lilgiil" e da Delegacia de Ordem Social snbe perfeitamente não caberem ladrões nem «lixeiros de mngnntas estrangeiros, éyriieos e audaciosos. cuja historia contamos ha dlus. No cometo deste anno, HU- ger inundou fazer em S. Paulo centenas de bundolras nazis- tas, guardando algumas deliu* cuineatos quo lho inundam de Berlim, O seu oompunlii*lr«« insepa- ravel 6 Eduardo Kurzneg, ge- rente tln "JHjisenelevei'1, nutii- rulixiido liritMll-.ii n. iikik com que llllger, além de ter mu nacloiialldadea, possuo dois nomes... Como j.i antecipamos lia dias, iiíi.u.i* entregou; do uma &^^^^^w^wm&mis^^^&^.' ¦*'^*l«í<s>w^*f^,sv«Ki*iâ* m mm 1' ^^^Êmm^^Ê^wWaaa^^^SS^X^^^^^^^^^^S»^.lll i MiiliillillilH ^iàV^t^^"^^^^^^^^ ' •^""il^MfWt^M-w^ ' ' *** æli''''fiiíil HrnnBMrFfilIfrTTHi^ iTMiMfirtfr iTt j ': * *. m mW*mÊmÈffla\Wgm^ aX^aWMm^^ãW^Ê^^^^W^mÊ^alw^mW^ ' m\\\\m\mamwma\w^v^^i * '* *Àl+AÍl Wm :ta\wfa\WÊ^ SmW^-í ....,.'.üi^^i-jFíàtfí'itm^mmmmmr:-.l&&*F.:>ildR£!'í&-'• -¦¦¦ ®9..ÍSfav A cosa Hasciwlevcr I num deposito da casa Hasen- clever ou Lagerhaus A. G. Parte dessas bandeiras foi remettida para os nazistas de Joinville. Hllger possue armas guar- dadas na casa forte de sua firma e em outras dependen- cias de Hasenclever, no cam- po de Sao Christovam, 63, e praia de S&o Christovam, G4, no primeiro desses locaes por baixo de uma pilha de caixas e no segundo por bnlxo de umas pilhas de arame farpado. Sabe-se que ahi também existem munições, o que cons- titue um perigo para as fami- lias residentes nns vlsinlian- ças. os filhos roííistrailos no con- sulado germânico. AUíis, a policia carioca sabe vez, lüXi revolver.**. Colt, cull- bre I!G, aos "camisas-verdes" de Joinville) Armas brancas! Em princípios de 10Ü4 Ru- dolph Hllger andou ás voltas com a policia, pois se desço- briu que na casa Hasenclever havia até um vasto deposito de armas brancas. S(5 de la- cas e punhaes foram appre- hendldos entiío 22.000. Pagou uma multa de 14 contos, e de- pois foi inundado eni paz. Uma espiã Km 19IIL'. pm- intermédio da policia tio Estado do Rio, obteve uma eiirla de chamada para uma senhora atlemil, que para velu e que nSo passa de uma esplit nllemfi. hoje multo relacionada ila "alta" sociedade carioca. Alas, o que admira í quo Hllger lambem possííu um cartão tle entrada livre nos vapores estrangeiros, e disso elle se vale para Ir nos na- vlos allemães receber os do- 0 PADRE LEVOU-A AO SUICÍDIO! Ás verdadeiras causas da morte de Mme. Cincinato Braga - A leviandade do revê- rendo Leovigildo da Franca, vigário da egreja do "Sagrado Coração de Jesus", na Gloria 0 corpo da suicida seguiu para São Paulo A cidade foi abalada, ao sur* gir a manhã de hontem, com a trágica noticia de que se suici- dnra, ingerindo violentíssimo loxico, a sra. d. Rita Garcrz Braga, consorte do deputado paulista Cincinato Braga. Ninguém sabia esclarecer, porém, quaes os poderosos mo- tivos que teriam levado a dis- tineta dama a cortar, de manei- ra tão abrupta, o fio de suu proveitosa existência, Emquanto, para apresentar pezames ú família da morta, ac- corriam numerosíssimas pes- soas ao palacete da rua das La* ranjeiras, a reportagem de A VIANHA passou l syndicar sobre as reaes causas do suicídio da sra. Cincinato Braga, colhendo então, informações as mais im- |)ressi'i**antes. Uni padre leviano D. Kita, como bôa catholica, arcorreu um dia ao confessio* nario da egreja do Sagrado Co- ração de Jesus, na Gloria. Ahi, para absolvel-a dos possíveis peccados, altendeu-a o respeeli- vo vigário, padre Leovigildo da Franca. No decorrer da confissão. (Conclue na 7." pagina) REINA PAZ EM VARSÓVIA... Emquanto o jornal do chanceller Macedo Soares chama o sr. Ráo de "derrotista im- penitente" e "boateiro irresponsável", o sr. Souza Costa classifica de negocistas os amigos do sr. Armando Salles! I Não foi por nenhum "parti- pris", nem muito menos pelo simples desejo de fazer sensa- cionalismo que desmascaramos, outro dia, a monstruosa provo* cação archileclada no Departa- mento de 1'ublicidade da Light pelo capitão .Miranda Corhia, delegado de Ordem Social, e executada pelo O GLOBO, tudi* sob as vistas policiaes do sr. Vicente liáo, ministro da Justi- ça e pae da famosa "Lei de Se- gurança" do sr. Getulio. Mos- Iramos e continuaremos a mostrar que esses "planos" de iatentonas, essas "descober- tas" de conspiralas, essas pilhe* rias de "tentativas de subver- são da ordem publica" são mi- seravelmente forjadas pelas em- prezas imperialistas est rangei- ras e por elementos do próprio governo, interessados nessas fantasias, que lhes trazem pin- gues proveitos, como seja, entre outros, a mamata de verbas se- cretas e "otras cositas más"... O sr. Káo, mr. Scoville o chefe da publicidade do "polvo canadense" o director-reda- cíor-ehefe Roberto Marinho e o capilão Miranda Corrêa não fa- zem, aliás, senão reeditar os ve- lhos c desmoralizados proces- sos que tão tristemente celebri- saram o finado,:marechal Fori- loura, o sinistro Scnrpia do quatriennio calamitoso do sr. .Arthur Bernardes. A prova 6 o seguinte : iSr, t ií*. iiit ixnu %,~ São passados sele dias, e que restam das "sensaeionáes revelai-õ-s" do O GLOBO? "Derrotista" e "boa- leiro "! Não é, de resto, demasiado encarecer o prejuízo enorme que a todas as artividades do paiz acarretam as "fontoura- das" do sr. Vicente Ráo, da Light and Power e do 0 GLO* (Conclue na 7." pagina) O comício monstro de s de julho 0 Directorio Municipal da A. N. L. vem dirigir á pcpulaçio carioca o seguinte ap- peito. 'Tecles es alliancistas elevem compare- rm ao çrarde comício de 5 de julho, sexta- feira, no Stadio Brasi', resido da Feira de Amostras, as 8 horas da noite, dando uma prova concreta de disciplina e organização, não se deixando impressionar pelos boatos propositadamente espalhados por elementos a s®ldo do imperialismo, no intuito evidente de empanar o brilho das commemorações do 5 de julho, que pertence ao povo explorado do Brasil. A A. N. L appella para todos os seus adherentes afim de que compareçam desar- mados ao comício, mostrando como sempre o espirito ordeiro do nosso povo. A A. N. L. entrega ás autoridades, que são pagas pelo povo, a manutenção da ordem, responsabili- sando as autoridades por qualquer tentativa de perturbação da ordem. Todos aa grande comício em homenagem a??s vaüoroscs dezoito do Forte de Copacabana! (a.) DIRECTO- RÉO Klít»AL". apati^v^a ILEGÍVEL» MELHOR EXEMPLAR ENCONTRADO!

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refregasnas primeirasa reacção tenta ainda levantar a cabeça!Não podem viver sob um regimen de opinião ascamorras imperia-listas dos Armando Salles, Numas, Simonsen, Matarazzo & Cia.

ESTAMOS ASSISTINDO AltESFORÇO DESESPERADODE TODAS AS CAMORRASDA REACÇÃO PARA, RESOL-VIDAS AS DUVIDAS QUE ASSEPARAM, LIQUIDAR ASPREROÜAWAS DA CIDA-DANIA BRASILEIRA. OS LI-BERTICÍDAS RECUARAM,EM TODOS- OS SECTORES.AS ORGANIZAÇÕES POPU-LARES, NA SUA HERÓICAATTITUDE ANTI-TASCISTA,ODRIGARAM OS MAIS CYNI-COS ADVERSÁRIOS DA DE-MOCRACA A RETROCEDER,UNS, EA DESMASCARAR-SECOMPLETAMENTE OS OU-TROS: APRESENTADOS CA-VILLOSÀMENTE A'S MASSASCOMO DEFENSORES DO RE-,CIMEN E A SERVIÇO DACAVSA DO BRASIL.

raes, apressaram a dissoluçãodos bundos fascistas. O "chefenacional e eterno" declara,primeiro, "officialmente" dis-solvidu a milícia. Aos militn-rés, "desobriga-os" do jura-mento; inconstitucional. JS noultimo' arligY publicado nnórgão official, nega que se te-nha candidatado a chefe c in-sinua que bem pôde vir a che-fia a parar em outras mãos,sobre as quaes nâo pese a su-jeira da tombola.

As forças reacclonarias,perdendo, assim, a sim "bri-gada de choque", destinada aser atirada contra o povo, re-correrá a outros expedientes.

aos cxtre-

Numero avulso: 100 rs. Edição de hoje: 8 paginas

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I • DWECCÀO DS PEDRO MOTTA LIMA •NUMERO 58

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O divisor das águas

O que está succedcndo noIirasil c n repetição do belloespectaculo de civismo offe-recicla* pelas massas populn-res de outros paizes contra aonda dc terror fascista queameaça o mundo. Na França,na Bélgica, nn'Inglaterra, noslistados Unidos, por exemplo,todos os democratas sincerose conseqüentes, os liberaes dnescola clássica, os socialistas,os cpmmtuiistas, popularessptn partido, catholicos,. pro-¦testánies,. . espiritualistas *oninateriaüstfls cerrafh fgçira

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povo afundará na oppressãoc.|io obscurantismo, sem o di-rcito siquer de protestar oude gemer.

Todas as Torças da direita,opprcssóras, exploradoras, In-tolerantes, retrogadas, liberti-cidas procuram lambem na-qtiélles paizes liquidar suasrivalidades para mais i't von-lade cahir sobre o povo. Naor. conseguiram, além do mais,

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Hl Bio dt Janeiro, Terça-feira, 2 dè Julho de 1935. ||| ANNO I

rasil sob a acção dos espiões nazistas k4l

a "A Manhã" a existência de armas e muni"ções nos depósitos da casa Hasenclever, em São Christovão

Pliniól Salgado, ex-illúminado, "condoltiere" da ' ladroeirada Cruz Vermelha, "chefe-na cional" a contra-gosto, con-forme já confessou na "Defen sitia" — rodeado de alguns.in-

genuos que, naturalmente, já abriram os olhos...porque representam uma in-significante minoria, valendoainda menos do que as cor-rentes populares como quali-dade. Com estas formam ascamadas mais activas, maiscapazes, mais úteis, com a

A OPPOS1ÇAO REPELLE A IDÉA DO AC-:— CORDO COM O CATTETE —.-

"Estamos firmes em nosso posto e mante-remos nossa linha politica" — declara o

-:— Sr! João Neves —:

"NAO HOUVE ENTENDIMENTO OFFICIAL NEMEXISTE AMBIENTE PARA ISSO" - AFFIRMA 0

:— SR. JOSÉ' AUGUSTO -:

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Sr. Joúo NevesOuvimos liniiloni nn Ciunarn o

sr. João Neves, leader dus (>|h>-hIijiVscoIIíü.-ikIiis, solire as noticiasi|iic vêm iiltiiiiiiinenle clrciilantltia res|K-l(o dc iiriin niipiiixiiniiijãoda miiiorla com o Caltctc, cmfrèntõ uiilcn do comlmle ao cliá-mado "extremismo".

rMsse-nos o sr. .loiio Neves: ,.— Nüo recebemos proposta

nenhuma. Nem os detalhes dasliolicliis a esse rcsiielto merecem

discussão. A minoria estA firmeein stni posto e dis|)os(n. a man-(cr sua uctunl Unha política. Kessa linlin é a que, como leader,Já. defini em meu discurro.

collaboração enthusiastica dosmaiores pensadores, dos gran-des vultos da sciencia. Sob abandeira da reacção formamos parasitas de todas as cores,ávidos pela conservação deprivilégios caducos.

K' o divisar das águas.

noiictltlaiiit-iito A MANHÃtem -.publicado revelacOes pai-pltoiitcs sobre as aotivldadesnuzfMau no Brasil, - demons-irnntfo quo aqui o nazismo seitlllot» ao Integralismo paraliod*r, através delle, conquls-tnr,;*ias' zonas do Influenciano pâlz.

C«Ír. Plínio SnlRndn (, umaurei^e. directo do Iniperlulls-ínrr-.Çnllemfío no Iirasil, oJlltlèr o esta auxiliando como Intuito de nos poder expio-vnr.ijsl elle subir ao poder,aàmBtòoa outros — Inglezes,nméjncanos, japonezes, france-zesJjSto. — ju nos exploram.

O Hjnperlnlismo allemão pre-oisar.éxpandir-se, e o Brasilser&Vparà Hitler a melhor dasMnpdohurlas...

•Entre os mais graduadosrepresentantes do actual go-vernó germânico jo Brasilesti

'o sr. Rudolph Htlger,

O perigo subsiste

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Embora tendo ouvido a pala-vru do leader das opppslçõcs eol-ligadas, não julgámos desneces-sario saber dn opinião dó sr. .loséAiieusto sobro o assumpto. Isso,por um molho particular: porter sido s. c.\, apontado, cm uo-tleias a respeito da frente unicafla minoria com o governo, comoo provável ministro da Educa-ção:— Não acredito nessa possllil-lidade — respondeu-nos o sr,José Augusto. Está claro qnc eunão ncceitnrln pasta nenhuma. Osr. Getulio A'ni'f"ns sabe disso csabe mais que eu não quero ne-nlitim negocio com elle. 1*1 depois,essa historia de appro.vimiiçãtinossa com o governo pecca pelabnse. Frente unira para comliu-ter o "extremismo"?. Qne "cx-tremismo"? Não julgo haver ex-trcmisino no Brasil. O que ha énm governo que pclns suas ntli-t.udcs rcaccionai-ias está. criandoum ambiente de desespero entreos que elle próprio julga cxtre-mudos. Meu ponto dc vista, que6 o de meus correligionários dnCâmara, 6 o da defesa da verda-deira Democracia, c o de coíiibá-lc sem tréguas aos governos In-tolerantes, do typo do actual. V,os leitores de seu jornal devem

(Conclue na 7.a pagina)

No Brasil, polarizando-sc asforças, vemos o mais ardentec sincero nacionalismo, emchoque com o imperialismoestrangeiro.

0 devotamento das corren-tes democráticas a causa doprogresso, defrontando oegoísmo, o impatriolismo, aperversão dos instinetos dosque desejam subordinar os in-teresses da collectividade aseus interesses escusos.

Vimos como se desinòraíi-zaram aos olhos do povo oschefes c maioraes do integra-Usino.' Suas mazcllas — nego-ciata dos marcos compensa-dos, tombola da Cruz Verme-lha-, charlalaniccs imuradaspela Saiide Publica, ele, etc,— a fas tara in das hoslcs do si-guia os homens bem inlencio-nados que se haviam illudidocom a demagogia do "lotali-tarismo". A pressão das mas-sas populares, ein São Paulo,no llio, cm Pernambuco, naRahia, em Nictheroy. cmCampos, em Petrópolis, enivários pontos de Minas Cc-

lACAVEL[ARMA

repete uma infâmiado bernardismo a propósito do

cofre do "São Paulo""O (Globo" publicou, lioutein, o seguinte, sob a ns-

signntura de seu director :"E ninguém mais do que o sr. llcrcollno Cascardo dc-

via ter cuidado com a honra alheia, porque acredito aindanão se terão apagado de sua memória os vlclssltudes queteria soffrldo a sua honra, depois do arromhiimento do «co-fre do encouraçado "São Paulo"!

Trata-se do umn iuiputação cnluinniosn do jornal da"Ijlght" e da "Britisb American Tobacco".

O facto a aue elle se refere eom tanto veneno passou-se da seguinte maneira :

——— Não podendo o "São Paulo" se manter no marpor falta de água e carvão e não havendo porto brasileiroonde se abrigasse, seu commandante revolucionário resol-veu contlii/.il-o pura Montevidóo, onde, desembarcados,«seus tripulantes seguiriam, como de facto, seguiram, para[gunssú e as fronteiras do Rio Grande. Não havendo cha-ves a bordo, deliberou-se proceder lio nrrombnmento docofre, o que, porém, foi feito de accordo com as praxesndoptadns regularmente nessas ocensiões, isto é, coma presença e a responsabilidade de dois officiaes —no caso os srs. Adhcmnr Siqueira e Amaral Peixoto, esteiioje deputado federal — aos quaes o cnmmandame Ca-*-¦¦urdo delegara poderes pnra Isso.

No cofre foram encontrados apenas 11 coutos de réis.Como sc tratasse de quantia tão ridícula (o numero

de marinheiros lusurrectos era superior a »0(l) e como ogoverno do sr. Hemaides houvesse miseravelmente feitopublicar em Monte.Itlco que os revolucionários do "SfioPaulo" so htiriam levantado em arma» unicamente parasc apossarem de 200 e tantos contos existentes no cofre donavio, o comniaudaiite do eouraçiiilo fey, a entrega daquel-lu somma no immediato, um legalista de nome «Uulmnriics,que se achava preso a Imrdo e dessa entrega passou o com-potente recibo.

A infame Insinuação do "Globo" ntliugc menos, aliás,o commnndnnte Cascardo e seus companheiros do que aprópria gloriosa marinha de guerra nacional, em cnjns fi-loiras o jornal da "lilgiil" e da Delegacia de Ordem Socialsnbe perfeitamente não caberem ladrões nem «lixeiros demngnntas estrangeiros, éyriieos e audaciosos.

cuja historia Já contamos hadlus.

No cometo deste anno, HU-ger inundou fazer em S. Paulocentenas de bundolras nazis-tas, guardando algumas deliu*

cuineatos quo lho inundam deBerlim,

O seu oompunlii*lr«« insepa-ravel 6 Eduardo Kurzneg, ge-rente tln "JHjisenelevei'1, nutii-rulixiido liritMll-.ii n. iikik com

que llllger, além de ter munacloiialldadea, possuo doisnomes...

Como j.i antecipamos liadias, iiíi.u.i* entregou; do uma

&^^^^^w^wm&mis^^^&^.' *¦ ¦*'^*l«í<s>w^*f^ ,sv«Ki*iâ*

m mm 1' ^^^Êmm^^Ê^wWaaa^^^SS^X^^^^^^^^^^S»^. llli MiiliillillilH ^iàV^t^^"^^^^^^^^

' •^""il^MfWt^M-w^ ' ' ***li''''fiiíil HrnnBMrFfilIfrTTHi^ iTMiMfirtfr iTt j ': * *.

m mW*mÊmÈffla\Wgm^ aX^aWMm^^ãW^Ê^^^^W^mÊ^alw^mW^ 'm\\\\m\mamwma\w^v^^ i * '*

*Àl+AÍl

Wm :ta\wfa\WÊ^

SmW^-í .. ..,.'.üi^^i-jFíàtfí'itm^mmmmmr:-.l&&*F.:>ildR£!'í&-'• -¦¦¦ ®9. .ÍSfav A cosa Hasciwlevcr

Inum deposito da casa Hasen-clever ou Lagerhaus A. G.

Parte dessas bandeiras foiremettida para os nazistas deJoinville.

Hllger possue armas guar-dadas na casa forte de suafirma e em outras dependen-cias de Hasenclever, no cam-po de Sao Christovam, 63, epraia de S&o Christovam, G4,no primeiro desses locaes porbaixo de uma pilha de caixase no segundo por bnlxo deumas pilhas de arame farpado.

Sabe-se que ahi tambémexistem munições, o que cons-titue um perigo para as fami-lias residentes nns vlsinlian-ças.

os filhos roííistrailos no con-sulado germânico.

AUíis, a policia carioca sabe

vez, lüXi revolver.**. Colt, cull-bre I!G, aos "camisas-verdes"de Joinville)

Armas brancas!Em princípios de 10Ü4 Ru-

dolph Hllger andou ás voltascom a policia, pois se desço-briu que na casa Hasencleverhavia até um vasto depositode armas brancas. S(5 de la-cas e punhaes foram appre-hendldos entiío 22.000. Pagouuma multa de 14 contos, e de-pois foi inundado eni paz.

Uma espiã

Km 19IIL'. pm- intermédio dapolicia tio Estado do Rio,obteve uma eiirla de chamadapara uma senhora atlemil, quepara cá velu e que nSo passade uma esplit nllemfi. hojemulto relacionada ila "alta"sociedade carioca.

Alas, o que admira í quoHllger lambem possííu umcartão tle entrada livre nosvapores estrangeiros, e dissoelle se vale para Ir nos na-vlos allemães receber os do-

0 PADRE LEVOU-A AO SUICÍDIO!Ás verdadeiras causas da morte de Mme. Cincinato Braga - A leviandade do revê-rendo Leovigildo da Franca, vigário da egreja do "Sagrado Coração de Jesus", na

Gloria — 0 corpo da suicida seguiu para São PauloA cidade foi abalada, ao sur*

gir a manhã de hontem, com atrágica noticia de que se suici-dnra, ingerindo violentíssimoloxico, a sra. d. Rita GarcrzBraga, consorte do deputadopaulista Cincinato Braga.

Ninguém sabia esclarecer,porém, quaes os poderosos mo-

tivos que teriam levado a dis-tineta dama a cortar, de manei-ra tão abrupta, o fio de suuproveitosa existência,

Emquanto, para apresentarpezames ú família da morta, ac-corriam numerosíssimas pes-soas ao palacete da rua das La*ranjeiras, a reportagem de A

VIANHA passou l syndicar sobreas reaes causas do suicídio dasra. Cincinato Braga, colhendoentão, informações as mais im-|)ressi'i**antes.

Uni padre leviano —D. Kita, como bôa catholica,

arcorreu um dia ao confessio*

nario da egreja do Sagrado Co-ração de Jesus, na Gloria. Ahi,para absolvel-a dos possíveispeccados, altendeu-a o respeeli-vo vigário, padre Leovigildo daFranca.

No decorrer da confissão.

(Conclue na 7." pagina)

REINA PAZ EM VARSÓVIA...Emquanto o jornal do chanceller MacedoSoares chama o sr. Ráo de "derrotista im-penitente" e "boateiro irresponsável", osr. Souza Costa classifica de negocistas os

amigos do sr. Armando Salles!

I

Não foi por nenhum "parti-

pris", nem muito menos pelosimples desejo de fazer sensa-cionalismo que desmascaramos,outro dia, a monstruosa provo*cação archileclada no Departa-mento de 1'ublicidade da Lightpelo capitão .Miranda Corhia,delegado de Ordem Social, eexecutada pelo O GLOBO, tudi*sob as vistas policiaes do sr.Vicente liáo, ministro da Justi-ça e pae da famosa "Lei de Se-gurança" do sr. Getulio. Mos-Iramos — e continuaremos amostrar — que esses "planos"de iatentonas, essas "descober-tas" de conspiralas, essas pilhe*rias de "tentativas de subver-são da ordem publica" são mi-seravelmente forjadas pelas em-prezas imperialistas est rangei-ras e por elementos do própriogoverno, interessados nessasfantasias, que lhes trazem pin-gues proveitos, como seja, entreoutros, a mamata de verbas se-cretas e "otras cositas más"...

O sr. Káo, mr. Scoville — ochefe da publicidade do "polvocanadense" — o director-reda-cíor-ehefe Roberto Marinho e ocapilão Miranda Corrêa não fa-zem, aliás, senão reeditar os ve-lhos c desmoralizados proces-sos que tão tristemente celebri-saram o finado,:marechal Fori-loura, o sinistro Scnrpia doquatriennio calamitoso do sr..Arthur Bernardes. A prova 6 oseguinte :

iSr, t ií*. iiit ixnu

%,~

— São passados sele dias, eque restam das "sensaeionáesrevelai-õ-s" do O GLOBO?"Derrotista" e "boa-

leiro "!Não é, de resto, demasiado

encarecer o prejuízo enormeque a todas as artividades dopaiz acarretam as "fontoura-das" do sr. Vicente Ráo, daLight and Power e do 0 GLO*

(Conclue na 7." pagina)

O comício monstro de s de julho0 Directorio Municipal da A. N. L. vem

dirigir á pcpulaçio carioca o seguinte ap-peito.

• 'Tecles es alliancistas elevem compare-rm ao çrarde comício de 5 de julho, sexta-feira, no Stadio Brasi', resido da Feira de

Amostras, as 8 horas da noite, dando umaprova concreta de disciplina e organização,não se deixando impressionar pelos boatospropositadamente espalhados por elementosa s®ldo do imperialismo, no intuito evidentede empanar o brilho das commemorações do

5 de julho, que pertence ao povo exploradodo Brasil. A A. N. L appella para todos os seusadherentes afim de que compareçam desar-mados ao comício, mostrando como sempreo espirito ordeiro do nosso povo. A A. N. L.entrega ás autoridades, que são pagas pelo

povo, a manutenção da ordem, responsabili-sando as autoridades por qualquer tentativade perturbação da ordem. Todos aa grandecomício em homenagem a??s vaüoroscs dezoitodo Forte de Copacabana! — (a.) DIRECTO-RÉO Klít»AL".

apati^v^a

ILEGÍVEL» MELHOR EXEMPLAR ENCONTRADO!

Page 2: III—lll ¦¦!¦ 11 l-WIWM M PADRE LEVA AO Mf ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00058.pdf · OTSKÍ nafjgaei Batida #* ' M PADRE LEVA AO ¦¦III—lll ¦¦!¦ 11 l-WIWM

A MANHA

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FRIBURGO, CIDADE LIBERTADORA!

Toda a população acçlamou a caravana daAlliança e o nome de Luis Carlos Prestes

i>vit ,, .,, ¦\±>'m íí"-*"'*w\'í ¦¦¦*m_-_--i ¦""•*.iM_-'._M ___________!'triTT Í'ÊêM HML" ' /v^fflR^'^'-:;" .*í^kü

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___B__!^_H Mrafll Bé£h&x^H&eí££1L}íBéf+.¦¦-.'-¦ -> -»|Hftift-y'-^^J0uH^* KÀ_u_H_k.'-• Jb i BNÊr+v* *'•* '-è __#__¦_¦^1 ^k^___________i^ c^fl H^_>________f_____H - iSEr*" - .*';%;rKZjH

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/lspec/o </o comicio tia .liVX, domingo, em FriburgoRcalízou-so, hontem, em

Nova Friburgo, um grando co-inicio de insinuação do Núcleoda Alliança Nacional Liberta-dora. Os boatos que os Integra-listas fizeram espalhar ora osmais terroristas. Elles diziamque Friburgo, chamada "Cida-de Integralista n.o 2", polo"chefo nacional" nlo deixaria aA. N. L. realizar nas suas ruasnenhuma demonstração contrao sigma. Porém tudo corrou po-lo avesso da vontade dos assas-sinos

'de Canta.

A população ido Friburgo ro-cebeu os caravanolros da Al-Manca entro acclamaçiics deli-rantes. E tal íoi a pressão damassa popular quo os slgmoidestiveram de se encolher nas suastocas, desistindo do qualquerprovocação. A A. N. I_ realizouo seu comício defronto da s.dcintegralista, que a policia teveo cuidado, muito louvável, defechar...

Vários oradores se fizeramouvir, sendo otithusiaslicamon-le vivado o nome dc Luiz Car-los Prestes. O embarque da ca-ravana, para o regresso ao Rlò,constituiu uma empolgante ma-iiifestusão do civismo e dagrandeza de animo do povo deFriburgo.

Vários Integralistas, depois deouvirem os discursos dos orado-res da A. N. L. abandonaram as

VEM AHI 0 SR. FLORESDA CUNHA

PORTO ALEGRE, 30 (Havas) —O governador Flores da Cunhaseguira provavelmente qulnta-fel-ra próxima para o Rio de avlüo.

'CULTURAE LIBERDADE

* jrándereunião pfomovida pelo Club de

Cultura Moderna,com a adhesão de nu-merosos intelleçtuaes

Pospertou vivo enthuslasmonos meios intelleçtuaes a Inicia-Uva do Club de Cultura Modernade convocar uma reunião para odebate amplo do momentoso pro-lilcmn "Cultura e Liberdade".

•lá adberiram a essa Iniciativa,entro muitos outros, os profes-sores Uoiiuette Pinto, Hahnemnnn<-iilmari.es, Leonidas de Kezende,Frederico Luiz Carpenter, Castroüebello, Evaristo de Moraes, Pon-tes de Miranda, Valerio Konder,Joaquim Ribeiro; Edgar Russe-Jtlnd de Mendonqa, Foliur fllcova-ti, Pascoal lièunèj Moysés Xavierde Araújo, eserlptores Álvaro Mo-revrii. Pedro Motta Lima. JorgeAmado, Miguel Costa Filho, 1'la-vio Poppe, drs. Carneiro Ayrosa,José Desusáti, Alencar Piedade,Maurício do Lacerda, Campos daPaz Pedro Grabols e artistasSanta P.osa, Paulo Wevnccl., LuizGonzaga, etc.

Para essa reunião, nue lera umeni-íeté- de ampla publicidade, oClub convida lods os Infolleclnaesoue se Interessam pelo liviv.desenvolvimento da cultura domilz estendendo osso convite tioda a população a cjuein decerto

interessa a criação do- condiçõesnecessários íi Independência dcmovimento cultural.• -_ta listas dè tídliesilo se encon-fiam mrs.de do Club dé Cultura

odcrna. no edlCIc^^om^O,|->4 4» andar, o livrarias aioui.iC"íí..a-^.dla.l.i,u.nla.reira,

n» b"! 1." andar, gentilmente ce*d Ido.

hostes do sr. Plinio Salgadoformando, numa prova de ho-nestldade, ao lado da Alliança,para a libertação do BrasU.

Ficou assim organizado o (Di-roctorio Municipal ido Friburgo:

Presidente, l.o tenente Joséde Almeida; thesourolro, Indus-trial Lincoln R, da Silva; secre-

tarlo, Joaquim Negle; vogaes :Fellsberto F. Júnior e Walile-miro Marra.IN8TALLAIDO O 1.° C. N. J. P.

B. P.Nesta mesma occaulüo foi

installado o 1» Congroaso Na-cional da Juventude Proletária

Estudantil Popular do Brasil.Sua dtrccçilo ficou assim

oonstltulda:Presidente, Waldir Kollor; so-

cretarlo, Osmar Pereira Rosa;thesourciro, Manoel Rocha Fl-Iho. Propaganda: Aristides Vnz,Lula do Oliveira, Leonurdo Pin-to e Acyr Rosa.

Terça-feira, 2 de Julho de i»3íj.

ERRQVMDIAGNOS' QUANTO PODE O DINHEÍrÓ IMPERIALISTATICO MAS ACERTOU -—- 4 íK? Uma decisão do Conselho Nacional do TraiíeírJSSS balho que, ha 2 annos, a Light não respeita

A acçio nefasta de dois chefes integralistas contra um trabalhador negro

FOI COROADA A "RAINHA DAS FESTAS JOANINAS" 00 S. C. PORTUGAL-BRASIL— ¦ - -"A Manhã" fez-se representar na festa rea-

Iizada em homenagem á srta. Flora Meirelles

governa GetulioVargas

O sr. Alves Paliim, represculnn*lo ilg P. fl. P.. falou liniil.in. nníliwmrn, a nrnrmillo «In» próxima»fommomor. «oo» il» 0 do Julho emB. l-nnln, l?e_ um violento cil»-curso, uinmln cxprcssíleii coiilun*(lente*, como "cscroquelre", "ly*

rannla sanmilnnrlii". ele. no sereferir A "illotnilurn Varíim", Simnrnlnrln leve recheios literário»,rrforenclns n Rninn e A flrc.ln i*cllnci.es InlliuiH. F.ntro oxelatiin*roc* ilo "álea jncln mi", recor-dou l.conldm o ns Tliormopllai.

Demite ile tmlo Isso nfio se pn-de aecuiar o ir. Pnlmn do ser uniiKiiornnle em historio universalRntrclnnlo, sun apreciação sobreo (tovornn tio sr. flctullo Vurfinsntio foi impeccavrl.

O represonlnnte do P. n. P., noduo pnrrcc, .lulffa o Rovorno i|oir. Getulio Vargas pelas appnren*elas.

Attrlbue slmplesmenle an itn*vrrno episódios que lím cnusns,mal» profundas. Ví no pentienoDollfus do Cattetc o unlco res*nonsavcl, o crlndor consciente dn"bagunça" que ahi est A.

Uma questão de linmcns...Entrelanlo, embora errando no

ilingnosllco, acertou na receita. PI.iiulismi apregoando o necessliluiledo ingressarmos niiin regiinen ileamplas liberdades ilcmoc.nti.it.

J___Ps__P^ - )si^ ________E^ ^BvÍ_!_£pÍ_Í______

________________________^___^^_______________B:'_kÍ!^ fx^^|^^^^^^^

EM ALAGOAS, 0 GOVER-MO EXERCE COACÇAO

CONTRA 0 MOVIMENTOLIBERTADOR

O Directorio Esta-dual, em protesto,

appella para a justi-ça federal

MACEIÓ'. 30 - (A MANHÃ) -Cominunico que a reunião marca-du pnra hoje, afim de escolher oDirectorio Estadual Provisório daAlliança Nacional Libertadora,não sc realizou cm signnl de pro-testo contra a permanência os-tensiva no recinto do ThcatroDeodoro, dc numeroso contingen-to dn Força Publica, hostilmenteembalada. Devido ao incontidomovimento de indignação popu-lar, clamando contra a oppressãn,os policiacs sc esconderam nospor.es do Thcatro, onde ficaramarmados e vigilantes.

Em face da coacção, o povo,sentindo-?, sem garantias, resol-veu adiar a recniâo, nppcllandn,na mesma oceasião, para a .lusti-ca Federal c em seguida, retiran-(lo-se vivando a Alliança Nacio-nal c Luiz Carlos Prestos, A gran-de multidão, numa heróica dc-monstração de desnssomhrn e ci-vismo, permaneceu nas immeilin*(jões do Theatro, tendo a polici.

i.vae_iado. ..... .. ..,„_;;rj..L>.*> iiV<¦ ¦ *—-¦ •"-¦¦¦

A l.iiilit Innl.li' em ciiinplrliii'a tarefa de dpjimorallzacilo tiu.l«-i._ MUclltfH VlgentCH, JA de hI l»!•«•-i-.ui.i.. o IriefflQlontvii) imlu vt>_

quo o miiv'_.i< a defender mJ.iu du iraliiilliutloreN. A comiui-nhl.i citmiiU-nti., iiiiiIh du in_.it vux,ii-ni devreapoltndo, o uontlntí'o

iloMicH|i.iuiinitJ, u chamada leni. ¦latjàti ii.itiiilhlKiit quo u'.íin tiu ou-u.ih dotvlrtudea tem u dn mjiilitro oúlo iio.'* patròoi .'.joiiero. o_ con*tru a ni:i.*;i trabalhadora,

No cuHu da I.IkIk u cniiM.i flumillM flllll Ullltlll, nalililn tnlilo 6que a _eu tervlco encontra umverdadeiro ruulmcnio do rabuliiMtr ml vogado*, beneflolarlOH dunHiiiiN propinai», A frente o conheci-do dr. Pátria Amada e o sr, Au-tonto Oallotl. clicfeu Integralista.o Mcun famulori.

MuIh um exemplo do deurczo.iii-- a l.liilit ill_|ifiiHa at6 úa de-rlMõcH üa Justloa, 6 o que vamoanarrar, e no quul a empreza Im-porlnll-la figura como boiupiv,ropresontando a usprpadora doudireito., de um mod.Nto trubu-Ilindor.

Uma demissão in-

Em HKI-, sem nenhuma razãoquo Juatiflcaaue acmclhante abu-uo, a Liglit tl.Hpeiliu o aou em-pregado João Hollno Xavier quoIHIH.MIUI a -(iffrur com a famíliaas malorcd pilvacOeu. o motlestoitnbiillinilor jierdera o empregopor um üimplt-i capricho da com-imnlila. que ncslni o arraatava Ainl-ürlu.

O demlttldo rocoireu, então, ooCtiiiHclho Nacional do Trabalho,fazendo prova, perante o mc.ino,tiu iujuatlcn do acto doa _eun pa-tt-Oea. A injustiça fora lautomaior o tão illfflclt do negal-a,que o prejudicado obtevo deci-_!___. favorável.

O C. N. T. condenou a I.i-ght a reintegrar o operário de-mlttldo, tomando a_slm umn dc-liboraijão que reconheceu o direi-to de Rollno Xavier.

A companhia no entanto nãnreapeitou a decisão, O prejudica-do, por Isso voltou uo Conselho.Todavia, ha mula ainda.

Quando ilolino foi demittidotinha a receber de salários aimportância do 378f000, pro-dueto do seu trabalho, durnnto

JtWi ___¦ ¦¦¦I '¦'¦¦•;'•<.>:-.:>¦

____r_ __B_^' .y-^MsIm&M

Mister Si/lvesler

vinte o um dlns. A Llglit, po-rem, reouaott-so a pngnr e doisann"» diquils allogou uo preju-ilicutlo quo o seu direito eslavaprescrlpto, de uccorilo com odecreto 2U.4UG, artigo _.", lottraH quo mandava reverter nquol.la Importância aos cofres daCaixa do PcnsOes o Apo.tontn-dorlas, Isso, diziam os Delaina-res, porque o prejudicado nãofizera antes a devida roolamii-q_o. Trata-se, no ontnnto, douma grosseira mysittlcacão pu-ra usurpar um direito liquido ectiilo. ü decreto citudo não aoupplica ao caso, do vez que Ro-lino Xavier não fez om tempo areclamação a que so refere aÜglit, por que estA em litígio

com u menina I. un. Im estA pie-nnm.iito iiHsogurailo o hou di-rcllo o receber o ordeunilo quoa companhia se rmi-.i a pugui',

Uma multa de 6:000$Tomnntlo i'iiiihet'lmi'iito da

altitude da l.liilu recusundo-soa cumprir n sua decisão, o C. N.T„ multou-ii cm ü:uoo»ooo emais _.¦.--- por dlu, emquantoo omprrgado não fosso rolnte-grmlo. Até hojo oontlnua sepiemprego, pausando noceialda-des. .Mr. Bell allega qvo ntft-inão tem direito, o ii tf/nám*não cumpro o accoroflo do O. If._f Emquanto Isto, os Delamareno ttullotl» continuam a rar*cunhar matéria paga para osJornaea imporialiatas. doimora-Usando tm leia aoclaea do paispara molhor defoaa dos Interoa-ses patronaes,

Os advogados do pre-judicado —

A causa do Tlollno Xavi.i'estA entregue aos advogado»Benigno Fernandes e AlencarPiedade, da Associação JurUll*ca do Brasil.

Pela IJght trabalham contrao operado perseguido, os inte-grullstas Alcoblades Delamareo Antônio Oallottl, conhecidosautores intelleçtuaes do odlo-uos achincalhes aos negros o aooperariado brasileiro.

Hontem, A noite, o operárioJoão Bolino Xavier esteve naredacção da " MANHA dlzen-do-nos ter confiança na acçüodos seus patronos.

A rainha das "Festas Joanninas" do "S. C. Portugal-Brasü , entre a rainha effectiva doclub a cainira mais original, direetores do grêmio _ representantes dc A MANHÃ quefoi homenageada

O S. C. Porlugal-Brnsil reali-zou, sabbado ultimo, uma festaparu coroacão da senhoritn FloraMeirelles, que fora eleita "Bainha

lias festas joaninas".A MANHÃ, sendo "convidada

dc 'honra", dessa festa, fez-se

representar por nm ile nossoscompanheiros que, convidado pa-ra collocar a corUa synibolica, dc-clinou do convite, indicando parnesse acto a "Rainha eifeeliva doclub". , „

Após a coroacão, fez uso dn pa-

lavra o presidente do club, senhorAntônio Saint Just, que felicitoua liomoíiageada, tendo tambémpalavras de carinho para com AMANHA. Respondeu agnulecendò;o nosso representante.

Finda essa soleinuidiide, foraminiciadas as dansas, no intervallodas quaes foi servida unia me.ade doces finos e bebidas, sendolançada officiiilmente a cândida-tura da srta. Flora Meirelles, queagradeceu a mais esta prova desympiithia de sen club.

Em seguida o representante deA MANHÃ julgou "qual a moçavestida com trajes typicos maisoriginhes", fazendo entrega doprêmio á vencedora, senhoritnZulinira Ferreira, depois do qneproseguiu o baile, ate ás 4 horasda manhã.

A MANHÃ agradece as gcntile-zas com que foi cumulado, o seurepresentante nessa festa, qucipela directoria do S. C. Porlllíjul-Brasil, quer pelos associados e

convidados presentes.

UMA "SESSÃO" DOSENADO

OS IRREGULARES CHU.NEZES PERMANECEM.

PRÓXIMOS A PEKIMrBKUr, 1 (Havas) —- O» jor-

naes clilnezes asslyimlam oueappareeeram grupos tle bandidosna região de Mi-Yuan, a 45 1:11o-metros de Peklin, na dlrec(jitoNorte.

O fiiBto 6 considerado como dnmolde a trazer ile novo fl. baila aquestão da capacidade dus uuturl-dades olilnezaa para manter a paze a ordem na zona desníilltarl-zada.

Como estava nnnunclndn, o ge-neral Dohalra partiu esta miinlu.para Tlen-Tstn.

GRANDIOSA DEMONSTRAÇÃO SPORTIVA NA D. R. S. S.

Uma parada, em Moscou,com 120.000 participantes

~

A MANHAEXPEDIENTERcdaceSo Administração eordclnns — BUAAIKI-S. IU, l"i»End. Telgr.t —

__. Tcleidiones

BDISNOS1 c ã.

MANHÃ

a:.-r.7_)r_2:{-..o..:52.--02S02:i-«_!._t

Dlrcccno . . •RodnetíioAdministração .

Assignaturas.1 anno 008(100d Mc/es .._SO*l<>

VENDA AVULSANo Rio e Nictheroy

ino ríis

No InteiMQ. ¦2011 1.13

Toda » correspondência so-tire matéria referente á ad-ministração deve ser dirii_i-

.da á (lerencia.

Previsões do tempol'revlsõi.K do lémpn, eliiliorndnH i.'onst;ini

n. lo D. partam, nlo do Aérnnáutl-oa Clvíl, validas ato _s IS hora:d« hoj.:

Alnxima — ^S.-Mtnlmá - is.'! „

J.T..TIM'"1'O FKHKIíAT- — Tomim bom, com niipm"iilo dn iieliuosldiide. T.mperátura estável i

ito .• elevada de dia. \ento

A INGLATERRA E A ITA=UA DISCUTEM A POSSE

DA ABYSSINIAl.ON'IMU-3, 1 — (Havas) — O

sr. Kdon confirmou perante aCâmara dos Còmmiihs que o go-verno lirilannico propuzero ao sr.Mussolini a concessão ú Aliyssi-nia dc lima faixa dc territórioliritohíiico com açcesso ao marcm troca dc concessões cconomi-cas que aniicllc paiz faria :'i lia*lia. O Duco não julgara, porem,dever acecitar a proposta.

0 novo director doServiço de Fundos do

ExercitoAssumiu, Hi.ii_.cm, o cargo dc

ilircclnr dp Serviço dc Fiindns do1-XCÍ'ciÍo, o coronel l.inilio ('cr-iiandes dc Souza Dneca, sendo ocoronel Lopes Pereira dc (larva-Iho, designado para fazer parleda commissão dc ornamento c fis-ctilizáção financeira dò Ministc-rio da Guerra.

Pagamentos na Pre-feitura e no Thesouro

Na Prefeitura serão pagas hojoas stigtiiiUeK folhas do :',.» dia útil:Câmara i.luilicipal, .Secretaria dnCâmara Municipal. Prefeito. Ga-liinete do Prefeito. Secretaria fie-ral do Oabjhptò do Prefeito, Se-crctarla do Conselho .Municipal.Inspecioria cie Concessões. Dirèc-toria Geral de ]''a_enda. llirecto*ria Geral do Palrimonio Kstatis-tico e Archivo e Bibliolheca.

— Na Pagddórln do ThesouroNacional serão pagas hoje, 2, nsseguintes folhas do segundo diaútil:

Ministério da Fazenda — The-souro Nacional, PIscallsaeão deClubs, Loterias o Sociedades deEconomia (.'ollecliva, Aposentadosda Fazenda.

Ministério da Educação e Snu-de Publlcii — Assistência a Psy.oiidpat-is, Colônias o MnnlcomioJudiciar Ioi fnstitüto Nacional deMusiea, Instlttilii Oswaldo Cruz.Museu Nnclòiial, Escola NacionalAé ChlliilCa, riiFlltütb Benjamin

0 sorteio das Berga-I VINGANÇA FASCISTA !minas

Foram sorteadas, hontem. na 4."3ecçãn dn Siili-Dirccluria da Des-pesa. as seguinlvs "hergaininas":..()_:.011 .f.0.1 n. .'150,070; ãfliOQO.duas, números __i..'_i,S. c !IÍ!,...'I81:1(1:ima,(100, dez, huméros 210.y.M.t88.__.is, _:i._80, '.'0I.M7. :nii.o:i:!.8íl.l).'in, lOIl.TliC, 2_!,.-.'2.7, *!__:_.Í1TÕ e:i:i.22i.

Rakosi condemnadoá prisão per

A SEMANA BA EDUCA*CÃO SEXUAL. EM

S. PAULOS. PAULO, I (Havas) — A ca-

ravana da JádiioaQãò Sexual iioh*iem chegada a estit capital, <jii.i-tóü e_ia manhã as autofluiitles.J-ieve ser Inaugura íts _ü horas a j•"Semana de educação sexual", de(|iic é patrono o secretario da Il_ilueac._o. Vaiando á Agencia !Havas; que recebeu n visita, dn j(iònimlssSo Inóbrporada, o clteledn embaixada sr. .lo.sé de. Albtl-|ciücnjue declarou-secom ii recep.íío queparada.

HüDAPEST, 1 — (Havas) — Af.õrle de Appclla.ão confirmou aóena dc prisão perpetua com tra-'.alhos forçados pronunciada n Sde fevereiro ultimo conira líalco-*i, anligo cniiiinissnrió dn ' povodo governo lieia KiilV.

NA TERRA M SR. ARY

lhencanlau-foi pro-

REPELUDOS PELOSSOLDADOS

Os sigmoides não pu-deram formar na pa»

rada dos athletas

n Nortfprcdoiuinantes os

iH'____i_V_30 DO P.10 — A mesma

Ministério da Vlnçãò — Depar-inin. uni Ktlclülial de Tortos e Na-vegaçãò e Avulsos.

Ministério da Agricultura —Instituto de Chiniiea Agneola,Rèpartáinènio Nacional de Tro-aticrüri Veuet'al.

Ministério do Trabalho — ne-pártameiitn Nacional ile PropHçdndft IndustrialNacional de SeCaíiltallsnçio.

e riepnrtainentpUros Privados e

Os integralislus, conformedenunciámos em tempo, esta-vam pensando em "penetrar'

na parada dos athletas, para,ã sombra do officialismo, ho-

tarem a cabeça de fóra, a segu-ro do castigo popular.

Assim appareeeram domingo,nn Quartel General, alguns ca-misas-verdes, animados a for-mar hombro a homhro, comosc fossem dignes dessa honra,com os soldados do nosso glo-rinsn Exercito.

Tão desfavorável, porem, foio ambiente em que cs recebe-ram, que os sigmoides, nictlc-ram n catiilinha entre ns per-nas e deram o fóra do quartel,muito desconfiados."..nffrci, sonhadores (Ioliem", cinquantn vosso honra-du chefe, o espertalhão do ca-so da Cruz Vermelha, continuadC orelha em pé. na csníln. es-pcrnndo ouvir a voz do oeste...

10 prefeito e a policiade Cabo Frio não

permittiram a reali-zação d'um comicioda Alliança Nacional

LibertadoraO préfélío e a policia do uni-

nicipio de Cabo Frio, no 'Estado

do líio, a serviço dos usineirosque exploram os trabalhadoresdo sal, violando os preceitos es-tatuiiíos na Constituirão da He-publica, não permittiram qiíè osmembros do Directorio Esta-dual dà Alliança Nacional ' Li-bertadora, realizassem, ante-hontem, naquelle município; umcomicio convocado pela popu-lação local, em propaganda dospostulados alliancistas.

(is membros do Directorio!-Stadual, que ali foram a con-vito dos alliancistas locaes,dlanto da reacção policial, diri-giram-so para o Syndicato dosTrabalhadores Lriatistres, afimííb realizarem uma assembléa. jEntretanto a policia ao ter jsciencia dai reunião que se pre- jparava, mandou uma escolta á \sedo do Syndlcato, impedindo Ique os trabalhadores se reuhis- !sem de accordo com a lei. . I

Deante da inqualificável vio- |Icncia ns operários prole. (aram.porém, nfio conseguindo reali-zar a sessão, em virtude do po-licial se postar íi porta de fusili.a mão.

Ao Interventor Ary Parreiras,vfio ser enviados prol estos pelaAlliança e pe_M organizações

•Tsyndicaes de Cabo Frio

De seu lado, muito"trabalharam" as

commissõesA sessio do Senado, hontem,

constou, exclusivamente, da leltu-ra de um offlclo do 1.» secretarioda Câmara transmlttlndo o auto-crapho de uma resolução legisla-Uva Jíl sanccionnda.

Concordemos cm que e multolanto apparato, tanta solennlda-de, a gravidade dn sr. MedeirosNetto na presidência, para no fl-nal das contas chegar-se a esselesultndo ridículo,

Mas, que importa?O Senado tém um alto papel a

cumprir... A sua missão díl-lhcn convicção do quo ú um dos pi*lares do regimen sinão do próprioBrasil.".';

NAS CO_l.__ISS_.E9Nas Coinmlssdes. houve, entro-

tanto, algum trabalho. Reuniram-«e cinco dellna, lendo sido feitadistribuição de diversas matérias

DESASTRES DE AVIA=ÇAO NA INGLATERRA

r.ONDÜKS. 1 (llnvasl — tJlllavião militar cahlu hoje por cau-sa iilhdan ão apurada eni SoüthMliliriis; nas iiroximdades de Hen-doh. , ,

O piloto ficou ferido e foitransporlado ao hospital de P.ar*net.

LONDllEí*, 1 (Havas) — Fni emP.on'ftld'9 Vny que cahlu e se la-,radiou na ilha de Mau o avia"de transporto em que viajavamseis pessoas. , I

Ao contrario das primeiras no-lidas, não se registrou nenhumamorlc. Os passageiros receberamrerimenols sem gravidade.

tfPRoc£ssoéíjimüíJORNALISTA HAMILTON

BARATAAdiado o julgamento

na Corte deÁppellação

listava marcado para hontem,na 1.* Câmara dn Corte de Appel-lação, o julgamento do recursointerposto pelo Ministério Pu-blicò lia decisão que absolveu ojornalista Hamilton Barata noprocesso que lhe foi movido pelochefe de Policia, capitão FilintoMuller.

O feito deveria ser relatado pelodesembargador Angra de Oliveira,fiiriccionaiuio como revisor o des-enibârgador Galilino Siqcòira.

Annunciatlo, todavia, o julga-mento, o desembargador BarrosBarreto pediu vista dos autos,adiamlo-o para a sessão dc quin-ta-feira.

.Vesla, ao que estamos informa-:los, o processo ainda não scrAulgado, |)or(|llc, entrando hoje no

gozo da liceuça-preniin, que lhefoi ioiiccdiiln, o desembargador.inliliuo Siqueira, eslá convoca(b)para substiluil-o ti juiz Carneiro,da Ctinl.a, (pie não poderá julgarle plano o caso.

Tudo leva ti crer, pcrlanto, que:ó mi nrorima semana, o director

do "líoniein Livre-' deverá serjulgado.

MOSCOU, HO — (HAVAS) — llcíili/.ou-se nojo. na

praça Vermelha, uma grandiosa parado tios sportislasde

'Moscou, com a piirticipiição dc 1211.(100 pessoas.

Numa tribuna perto tio mausoléu de l.enin estavam ossrs. Stalin, Molotoff, KaRtinoviicli, Voroshilotf, Kalinin,Orjonikitl/.c e outros membros tio "buretui" politico (Io

partido Communista iln União Soviética, membros tiogoverno e os escriptores Máximo tiorki e ltomain Hol-liintl. O sr. Stalin e seus companheiros' foram acolhidospor uma ovarão enlluisiastica tle milhares ile esperta-dores e sportislas. O.s membros do corpo diplomáticooecupavam uma tribuna especial.

A parada iniciou-se pelo desfile de vários milha-res tle pioneiros, seguidos de milhares de estudantesde cultura physica e columnas de muitos milhares demembros das organizações sportivas. As columnas dcsportlstas vestidos couj trajes sportivos multieolo-ridos^.conduzindo flores e retratos dos chefes /orna-

_ui£ntft«tov desfilaram ¦ ao .fem damüsica grilando pola-: vWs "(Io'ordem

c saudações ttcanlc du lribun«;Fy^[i.çjfri,nfenlteíilandQ. iferUhjmtQtjienlc^o deseji'i"U!iJ«cfíTo for-niitíavcído sport dáTÍJRSSi assim cõnnfii sua decisãopara o trabalho e a defesa do pai/..

. As columnas tle sportistas formavam uma cadeiainterminável: foòtballislas, rugbymen, volleyballmenconduzindo as bolas; tcnnistas eom suas raquetes; pa-raqúedisias, aviadores dc vôo sem motos e sportistasdc todos os outros gêneros.

Sob applausos enthusiastieos desfilaram dezenasde sportistas soviéticos que estabeleceram recordsnuiiuliaes ou records da União Soviética, iisqtiadri-lhas de aviões planavam no ceu, traçando com suasmaehinas o nome de Slalin c a estrella soviética. Aviõesde grande velocidade passavam pilotados por conhe-cidos aviadores. Depois do desfile das coltininas reali-záram-sc exercícios sportivos o gymnaslicos de queparticiparam mais de ltl.UÜO athletas.

I

Não teve permissão! Mais dois postos dapara a« <r-se em : Policia Municipal

para-queda de cinco Imil metros de altura i

" ASSIM TAMBÉM E'

DEMAIS...

Ouvintes de radio pegados de surpreza

com a leitura do ves-pertino policial- inte-

gralista

Os integralistas per-seguem os desportis-

tas do "Pereira

Passos"

O general Coelho Netto; dire-ctor tia Aviação Militar, tendo emvista as informações qüe lhe pres-lou o conimaiiiliinle dn Escola ileVviaçáo Militar, indeferiu o re-ríiicíiihontò em que o soldado An-lonio Coutinlío. do Parque Cen-

Hontem, ás 20 horas, Innugti-ranim-se os postos da Ajuda e.de São José, da Policia Munici-pai. Presidiu a ceremonia o sr.Cândido Pessoa, compondo-se amesa de mais o vereador Ivan1'essõa, siib-lnspéotoi' CosiaPinto, assistente Mario Lago echefe do Posto de S. .Toso, sr.Agnello Cavalcanti;

Por oceasião do acto foliou osr. Cavalcanti, protestando con-

trai da Aviação, pediu permissão \ tra a campanha lamentável (iuepara saltur da altura ile 5.0(10 me* i 4'Q Ulobo" vem movendo cor,-tros, cm para-qneda, nn dia 10 tra a corporação. Analysou ado corrente, data cm que é ceie- | actuaqão das outras policias e

*>"

brado oEscola,

anniversario ilaqiiclla | s0 declarou contrario á "men-lalldade policia/'. O criminosoé iim produeto do meio. Régf*neral-o o n3o punil-o é o câfl»-nho a seguir.

Paliaram ainda outros ora-dores, encerrando-se, a seguir,,1 sessão.

Os oííiciaes que ter-minaram o curso de

estado maior

Na rua do l.ivrainento n, S'2, es-lá localisiido um dos núcleos in-legralislas que a verve iiôa e np-portuita do carioca baptisou dc'gallinheiros".

Até ahi, nada de admirar, poiso dinheiro dn tombola da Cruz

. Vermelha dá para muitas coisasi mais. Aconljce, porém, que

Dada a absoluta falia de oftl-ciaes com o curso dc KsladoMaior para chefiarem o.s serviçosdesse nryão technico dos listado*e á vista do esgotamento das ver-bas destinadas a diárias o traus-pnrle para realização tio planodeste trabalho, o ministro daGuerra suspendeu os estágios docorrente anno dos officiaes que"O* I terminaram o curso da liscola ile

lioule ao "líiillinhciro" da rua \ |.;.ilai|0 Ma\or> scm prejuízo, en-do Livramento hfi um club dc \ tretanlo, dos trabalhos propostos

A CLASSIFICAÇÃO MUN*DIAL DOS PESOS.

PESADOSNOVA YO.UK, Ü0 (Havas) — A

Associação Nacional de Bos dosISãtàdòs Unidos annunctou a se-líulntô classllicasão, por ordemdecrescente, dos pugilistas da cii*tegorla da peso-pesado: Braddoel;,.foe Louis, Max Selinielllng, MaxBaer, Carnera, Walter Kaunnel,Steve Hamas, Art Lasky, J.ieUDoyle e Jack Peterson.

Attendendo ao appcllo daAlllnnca Nacional Libertado-ra, milhares dc pessoas co-meçaram fi boycottnr o OGlobo", o orgam pollcial-in-tÉgrallsta,

Do sorte que as ultimas ti-radas eseriptas por alguém,assighadas pelo reporterdi-rector-ainador do jornal si-gmoíde e onde se evidencia ainfluencia de um certo na-rlz ministerial e mettediço ,iãnão tem, quasi. divulgação,:

Por isso a "Voz do Brasil ,estação que arrasta corren-tos lembrando o captivelro,rcHOlveu pegar os ouvintesdo surpreza ara ler, entre a"Hora nacional" e a "Cuca-

racha", enormes linguadosque a repulsa popular est:'icongelando em pilhas enor-mes de um "encalhe" crês-cente...

Recebemos hontem ã noitevários tèlèphonèriiãs protes-tando contra a traição.

football, o "Pereira Passos Fcot-bali Club", cujos associados ope-rários cm sua maioria, organizamanimadas reuniões para discutiros assumptos do club, etc.

Em principlp, o chefe do nu*clêb integralista tentou "cate-cbisar" os sócios do "PereiraPassos", depois, repcllido delica-dn e categoricamente, pelos Iniba-Ihadores, enlrpli a perscguil-os.

Asism, soli a allegação de seren.os "footballers" vermelhos, con.seguiu uma patrulha dc Cavalla-lia da policia — também integra-lista — que, nos dias de crue.a-tão sigmoide, se põe ostensiva-mente deante da sede do elidiprohibindo a permanência dos i>pazes na calçada, onde costun avam collocar II ou 4 cadeiras pa-ra uma palestra ao ar livre.

Não satisfeito com isto, o Ia*•aio de Plinio Salgado envia con-.tantes ameaças de prisão ao pre*si-icnte do "Pereira Passes", atiueiii já tentaram, mesmo, aggre»dir.

Uar-se-á o caso do delegado da*i i,i He districto ignorar essas prn-

| vocações dos integralistas da rnal -,r, ..^"-í-mento? Ou está a esperaI iu uma nova violência contra in-(lejesos trabalhadores para de-

I i'ois tingir que toma provitlén-cias?

nlé este momento.

VIOLÊNCIAS CONTRA 0MOVIMENTO LIBER-

TAD0R

0 delegado policialde Bebedouro, em

^ão Paulo, prohibe amstallação do núcleo

nivBF.nouno, no — (A ma-KJIÃI — Tendo sido convocada

Tira hoje, a ihstaliaçâo da Alliatt-,"i Nacional l.iberladora nesta ei-'.ade, o i'i legado de policia pro-líibiu a reunião, com o intuito deprovocar perturbação da ordem, oqtc não conseguiu, cm face da"ossa resolução dc protestar cen-¦ra a acção infame dc uma auto-

- 'idade incompetente, perante osi 'cpresentanlcs dos npclcos l.ilier-! 'dores de Sãnsffíi e Serrano, livi-l 'ou-íc, itMsini, o confliclo iniini*I iienle. criminosamente preparado.

UM INTEGRALISTA PRE-S0 POR TER DESVIADO

F0RRAGEM DOEXERCITO

Houve ha dias um grandedesfalque no Serviço de Sub-sistencia Militar na Secção tleKorragcin. Depois de um in-querito que decorreu em rigo-roso sigilo, foram dados comoimplicados, segando soubemos,um capitão e um sargento. Osargento, preso, está recolhi-do ria 1." Formação de Inteit-(lericin. O capitão, que foi re-colhido, preso, no l.o llegimen-Io dc Cavallaria Divisionarin,é um integralista de quatrocostados c grande admiradorda envergadura moral do após-tolo Plinio Salgado, o homemque "aliviou" o dinheiro daloteria da Cruz Vermelha...

Com certeza a forragem rndesviada para garantir a snh-sistencia do chefe nacional, tpieanda, coitado, cada vez mal;.raquitiho.,,

OJDS! jp *i ,AKY,aHUI/i üHÁV;l/i

tt prnrvTíT..

Page 3: III—lll ¦¦!¦ 11 l-WIWM M PADRE LEVA AO Mf ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00058.pdf · OTSKÍ nafjgaei Batida #* ' M PADRE LEVA AO ¦¦III—lll ¦¦!¦ 11 l-WIWM

Terça-feira, 2 de Julho de 1936. A MANHA

LIMA BARRETO, escriptor popular(l..|i.-ilul para A .UNHA)

Eatft olil uma «ffliiiw .5u duuuttl muita (teme duvidara oomt¦ rt«uu: "Uma Barreto fi um sa-uiiptor popular", No emlamo eu«stou <.uasl a atflrmol.o. Nilofulo por causa üo pequeno nionu-mento que emiuoram outro dia «oruiiianoi»W na ilha do PuquolA.imuto que por alsnfll fo' 1°B° "°mpois niiqin-ado. M»a fi «UO lia dltu:pecando nau paulnas de sport doum dos jornaes eu vi uma ooisaque mo commoveu. A oolwi eraüliiipluri. Um olub suburbano, umdestes oluba pobres quo cultivamo íoot-ball, oluba quo os Jornaeschamam do poquenos porque nftopossuem trrunde. estádios, an-nunelava um Jogo qualquer.Alias uftu estou bem uorto se ei»um joiio ou uma feijoada, Achomesmo que ora um Jogo «com-punhado de feijoada, o que fi,sem duvida, uma eolsa mais com-plcta. Ate- ahi nada de mais, ro-ií-iii sabem qual era o nome des-te club ? Chamava-se "LimaUarreto Foot-ball Club". Na mi-nha vida de escriptor brasileiroesta foi a maior consolação quetive. Dinheiro não «e tfunlia comliteratura, no Brusll. A ulorla fiuma coisa multo depreciada hojee multo sem Importância. Fica apopulurldade. Mas a popularidadefi multo relativa. Ua a popular!-dude entre aquelles que devido íiaua Ignorância e uo sou dinheiro«uo chamados de "elite". K' apopulurldade entre as elites queJA em resultado as fundacOed eoutras aseoclucOcs de nome pu-rédito, como a Academia Uruat-lelru... e ha a popularlduda yer-tludclru, a "batata", a popula ri-dade entre aquelles que sabemsentir um livro verdadeiramente,com absoluta pureza, sem pensarem Prust e em ultima puderas-tas naclonaes e estrangeiros.,. 12essa popularidade ao que eu sou-bvssc nfto sagrftra ainda nenhumescriptor brasileiro. Não 6 bemverdade, José de Alencar em umescriptor popular na maior acce-peão do termo. Mas as "elites"ficaram enciumadas e começa-ram a descobrir complexos cmJosé de Alencar... No emtantoum escriptor brasileiro mereciaantee de qualquer outro de gozarentre o publico, nfto só entre opublico como entre o povo, deuma absoluta popularidade. Esseescriptor é Lima Barreto. Ho-mem do povo foi sempre um es-crlptor do povo. O maior de to-dos os nossos romancistas se vol-tou pura a. vida dos pobres func-cionários públicos, de todas aaclasses desfavorecidas. E tudo Istocom uma ternura, com uma soli-duriedade tal, que nfto admiraque em 1917 fosse a voz de LimaBarreto a única a se levantar noBrasil, para defender pela co-lumna de Jornaes populares ostrabalhadores russos que mere-ciam então de toda a imprensade "elite" qualificativos curiosos:assassinos, bebedos, e outras coi-sas que não se escrevem. E so-mente Lima Barreto vinha pelosjornaes, sem poder conter a co-lera que todas aquellas explora-çoes lhe provocavam, dizer a ver.dade, explicar o que estava acon-tecendo, acabar com as mentirasque eram gritadas ao povo.

Homem do povo, nunca foi umintellectual que fizesse da sua

«•pena uma escada para galgarempregos. Isso jú. se disse demulta gente. Mas de ninguémcom tanta razão como de LimaBarreto. A sua pena lhe serviupara descer- dos miseráveis em-pregos que teve. E hoje, algunsannos após o. sua morte, as "ell-tes" silenciam sobre elle com aconsciência de classe que sabeconservar.

Fala-se em todo mundo. Ceie-bram-se gênios que o foram sem-pre familiares, sempre entreamigos. Mas Lima Barreto 6como se não houvesse existido.Ninguém fala nelle. Elle é peri-goso... Não 6 bom dar um livrode Lima aos moços porque elledescrevia a miséria da vida dospobres do Brasil...

li, calmamente; discretamente,os honestos intellcetuaes que do-minam as letras brasileiras flze-ram o silencio em torno do nomedo maior romancista do Brasil.Diariamente um gritava pelosjornaes: "fi preciso reeditar lia-chado de Assis...". E outro: "on-de estão os editores que não lan-çam oa obras inéditas de Pom-pela" ? E assim com oa demaisgrandes escriplores daqúella í-po-ca em que o Brasil teve um certomovimento literário. Nada maisjusto, aliás, que a grita pela ree-diijfio destes livros que são basl-cos na nossa literatura. Alas oque 6 safado ê o silencio em tor-no de Lima Barreto. A não serum ou outro (tissim mesmo osç.ue foram seus amigos) ninguémJatava no grande romancista dc;?olicarpò Quaresma e de Clonza-,;a e Sã. No emtanto, em segre-¦ lo, nas rodlnhas literárias se ai-{item falava em Uma Barretoaão faltavam, com a proverblalfalta de caracter destes Intelle-cuiaes de "elite", os elogios. Po-r.m providenciar para que o pu-blleo tomasse conheslmento doseu nome, para que seus livroscirculassem e fossem lidos pelopovo, isso elles nunca fizeram.Citar o romancista num artigo ?Nunca.

Dizer da Influencia que elle estaexercendo pobre os grandes ro-manelstas novos ? Nuncu. Collo-ca l-o entre Machado de Assis,Pompela, Graça Aranha e os ou-tros grandes romancistas 1 Tam-bem nfto. Elle foi um grande ro-inanclsta, sim. Mas os seus he-róes nâo se perfumam, cheiramapenas a suor, e estragariam oolfato dos personagens ricos,dos outros romancistas. Elle éum grande romancista, sim. Masnão serve para gloria nacional...Eis o pensamento destes litteratos

O mesmo lanem oom o umor de"Surg.nto de .llllulua", que des-¦•rm.-ii a vldu dos sargentos esoldados e qu. de todos os que.nor overam romances uo Brasil fique mais resiste ao tempo e quo

.c lé hoje fi coioo mo (OSSO UIOmoderno, oomo Jos. Lins ou ro«quei de Que Iro x, tal a sua viva-cidade.

A campanha de «llonolo contraLima Barreto do u«da vaiou, se-nborcH iiitclieciuu.H. Uma casaeditora do Hão Puulo vao lançaro« suas obras completus.

Em Fuquotft lovuntaram-lhoum monumento pobre mas popu-lar, sem discursos officiaes, soma presença de representantes dogoverno, E um club uuburbano—-Isso tem a maior Importância —um club de foot-ball, tem comopatrono a Lima Barreto. Essosjogadores de foot-ball (quo reall-zuiii feijoadas oomo os heróes doromancista) fizeram com LimaBarroto o que ainda nilo fo! fei-to com nenhum escriptor brasi-Ichv: fizeram delle um escriptorpopular, um escriptor amado pc-los pobres que sfto os unleos quehoje sabem amar. Lima Barretofo! mais quo lido e admirado: foicomprchendldo. Esses rapazesqua Jogam foot-bull acabam dedar aos intcllectunee, aos cultos,uma Ucftu.

Lima Barroto nfto precisa doelogios nos jornaes, Elle fi umescriptor do povo e o povo sabedisso.

Esses rapazes do Lima BarretoFoot-ball Club vieram me .ar amaior alegria que tive nestes ul-timo» tempos. E possivelmentederam tombem multa tlCr de eu-beca a certos e illustres Intelle-ctttues brasileiros.

Lima Barreto Foot-ball Club,sou vosso torcedor I

JORGE AMADO.

PRODUCÇAO SOVIÉTICA

Desenvolve-se as-sombrosamenteo plano annual

MOSCOU, 30 — (Havas) — Se-gundo us ultimas informações, aindustria pesada soviética exceu-tou no decorrer do primeiro tri-mestre 49,5 «.» do plano annual.

A producçao attintfiu 11.2(17milhões dc rublos, ou sejam25,3 "jo mais que no decorrer doprimeiro semestre de 1934.

A producçao de ferro fundidofoi de 6.005.000 toneladas, ou se-ja um augmento em relação aoprimeiro semestre de 1934, dc23,6 »|o; a dc minério de ferro foide 12.745.000 toneladas, com umautfmento de 35 °|o; a de aço,5.850.000 toneladas, com um nu-gmento de 30,5 °|«; a de ferro la-minado, 4.058.000 toneladas, comum augmento de 29,5 °|»; a dcmulha, 49.755.000 toneladas, comum augmento de 12,6 °I<>.

O augmento da producçao decobre foi de ecreu de 59 o|°; a dealluminio de 88,5 °|o.

A producçao tlc ácido sulphuri-co attingiu 481.400 toneladas, comum augmento de 31,7 °|o.

Quinze: mil c novecentas ma-chinas foram fabricadas, com umaugmento nu producçao de maisde 131 °|o; 33.650 caminhões, comum augmento de 30 o|»; 453.750tractores, com um augmento de18,3 o|°.

O

Alô

us pedras se encon-iram. Domingo realizou-se a bordo tio "Alocan-guê" o passeio marlti-mo organizado pelo Nu-

«¦leo da Alllança Libertadora daMai-üalia M*.r.antei. Foi uma fes-ta animada. Ambiente novo, mui-to diverso do de outras festasque decorrem sob o constrangi-mento de mil e um preconceitos.Ampla » sincera cordialidade.Em Paquetú o navio atracou. Ospassageiros desembarcaram, emvisita ao plttoreseo recanto dnGuanabara. li com quem haviamde deparar ? Apenas, com o sr.Vicente Rão, em carne o osso(principalmente em ossos), O ti-tulor dos boatos iilnrmlsm.. de-mócrntleamenie, chupava tango-rlnas e se divertia d a nil o"shools" nas sementes. Nesse |gesto o ministro se trahln comovelho jogador de loot-linll da ex-li-cma ilirellii. JCsmagnndo nscascas cheirosas, o ministro leva-va.as no nariz respeitável, aspi-i-nndo-ns longamente'. Ahi tra-liia-se o vlvcdor "blusé".,.

GLOBO, 4 frente dospapeis sujos que. apoiama reucção, veiu lioutcmestalando de contenteporque o sr. Getulio

Vargas, falando & "numerosaclasse dos marítimos", promet-teu empregar a violência paraconter "os cxtremlsinos".

Uma embriagueis de sangue,legitimamente policial.

E' preciso, porém, contar ahistoria direito. O sr. Getulio nãodiscursou para "a classe" dosmaritlitos. Discursou no Instltu-to dc Marítimos, que é unia re-partição federal, e nfto no Syndl-cato dos Trabalhadores do Mur,que é o órgão de massa du cias-se. O GLOBO, na sua miseráveltraição á memória de Irlucu Ma-rlnho e Eui-yclcs de Mattos, nãorecua, sequer, deante das menti-ras mais deslavadas. Se o sr. Ge-túlio Vargas falasse no Institutode Previdência, por exemplo, teriu lutado "á numerosa classedos funcclonarios públicos" ',Está claro quei não. Pois no Instltuto dos .Marítimos, repartiçãofederal, também sua excia, nftofo! ouvido pela multidão dos quesão explorados uos navios e nasdocas.

Mesmo assim, entretanto, ascoisas não se pussuraiii tão linda-mente como noticia o órgão dapollciu, no repugnante impei dementir aos seus Já enojados lei-tores. O sr. ticlullo ouviu, domarítimo Homero Mesquita, to-das as verdades cnndentcs que opovo repete e applau de nos co-piiclos, contra o imperialismoque esfomeia os nossos irmãos,com a cumplicidade criminosa ecj-ulcu dos governos "naclonaes".O sr. Getulio ouviu ei viu estasverdades apoiadas pela asslsten-cia. E mediu, por esse discurso.numa repartição federal, o queseriam os discursos que elle teriade escutar se se atrevesse mes-mo » a ll coutar os heróicos de-fensores dn marinha mercante edo proletariado do Urasil, com osseus elogio*, aos tubarões do eu-pitai financeiro e ao emprego doterror policial para os sustentarcontra os interesses dos brasilei-ros,

Isto é o que se deu realmente,E se O GLOBO calou o episódio6 porque não convém dlvulgiiretitiis andadas dos trabalhadorescontra a lilglit, a City, a BrltlshAmerican, us grandes quadrilhasque sustentam com as inigalhsutios seus lucros os Itobertos Ma-rinhos & Cia...

JÚPITER IRRITA-SE...... - MW<MHaMHHHHpMM|MI|l t '¦ mim*m*mm*w»^**MmmÊmmn^m^^mmms*mmsÊmsmm^ammmmmmÊmmm^m I ¦¦¦•¦¦¦¦¦¦¦I^WWMMMJM^M.WMM^"^^^^^^^^^^^""

Ouvindo o pipocar das motocycleias, áporta da casa de homens do trabalho, sup-punha-se já a Policia Especial, nà sua "de

mocratica" e "liberal" tarefa de metralharo povo. Mas não era o "regimen". Tinha ou-ira explicação o barulho. Chegavam os ba-tedores do carro presidencial. Sua Excellen-cia em carne e osso, acompanhado de mi-nistros reaccionarios, dentro do bolo de po-liciaes á moda uruguaya, comparecia á solen-nidade da installação do Instituto de Pensõesdos Marítimos.

Inédito acontecimento. Mesmo em pha-ses de armistício (o gato e o cão trocandoamabilidades...), mesmo nas raras tréguas aocano de borracha, á pata de cavallo, ao gazlacrimogenio, aos espingardeamentos emmassa, as organizações proletárias nuncahaviam conhecido attitude igual. Se o gover-no descia de sua importância para fazer actode presença em taes òpportunidades, não iaalém dos alamares do ajudante de ordens doSenhor Ministro ou. excepcionalmente, domenos graduado official da Casa Militar dapresidência. Dessa vez a "esmola" era gran»de. Prova de que, organizando°se em frenteúnica, a "canalha das ruas" fez sua cota=ção subir...

0 sr. Getulio Vargas chegou, com a caraamarrada com que o chefe constitucional deupara desmentir nos clichês dos jornaes a tra-dicional bonhomia do dictador. Do lugar dehonra que lhe destinaram, cravou um olhar"differente" nos oradores. Depois, elle, o má-gistrado supremo, quiz usar da tribuna deseus governados. E nem ahi appareceu comaquella finura de tacto tão gabada por seusincensadores, com a singularissima intelli-gência que está derretendo ultimamente osr. Assis Chateaubriand (autor d'"0 Mons=tro"), para quem todo o restante Brasil nãopassa de "quarenta milhões de irracionaes"...inconveniente, aggressivo, hostil, o homemque tudo pode, na qualidade de visita, entreas paredes dos simples e bons brasileiros quesão os homens do mar, faltou ás regras dacortezia. Na sua eloqüência de enfado im».lhavam escamas venenosas. E na cauda decada phrase um guizo indiscreto zunia emcrespas allusões.

A* maioria dos presentes, homens deboa fé, não menos leaes e sinceros em seusmovimentos de protesto e reprovação, pode=ria ter passado despercebido o agastamentodo sr. Getulio. Se não passou, é porque sãonotórios os maus humores do governo, ensai=ando em reuniões ministeriaes e em campa=nhas infames da imprensa poIicial=integra=lista a provocação necessàfia á suppressãodas liberdades democráticas. Cornprehenden=do os motivos da irritação, fica=nos, a todosnós, o direito de estranhar, da parte de umpolítico tido como geitoso, tantas e tão cla=ras ameaças. Para que ameaçar? Que neces=

sidade tinha de blazonar tanta força, ao ladodo sr. Ráo (cuidado com a faca de sapatei-ro!...) quem só esmagou o levante dos seusactuaes esteios, em 1932, por ter contadocom a dedicação dos mesmos revoluciona-rios já illudidos em 1930 e por dispor da boavontade dos trabalhadores dos transportes,entre os quaes os marítimos directamentevisados?

Mas não parou ahi a infelicidade orateria do sr. Getulio. Talvez peor se sahiu ao ba-ter nos peitos, com uma vaidade que desço-nheciamos, para lançar ao rosto de toda amassa trabalhadora do Brasil a magnanimi-dade com que lhe teria concedido, "esponta-

neamente", "sem coacção", "sem imposi-ção de espécie alguma", as elementares leissociaes theoricamente em vigor, mas quasitodas sem uma rigorosa applicação. Porquenessas palavras ha outra quebra de ceri=monia, desta vez em relação á verdade his-torica. Ninguém ignora vir de longa data aluta das camadas opprimidas da nossa popu-lação pelos direitos mais comezinhos. Paranão recuarmos em demasia, assignalemosque já em 1918-1919 os centros mais im-portantes do paiz, sobretudo o Rio, S. Paulo,Recife e Porto Alegre, tinham sua vida com-pletamente paralysada por greves geraes,em que já então se ouviam os mesmos clamo-res, apontados, também, pelos órgãos impe-rialistas e as vozes intolerantes, como resul-tantes da exploração... de "elementos estra-nhos". Afundámos, daqúella época em dean-te, sob o regimen brutal dos sítios preventi-vos, a que o Brasil respondeu energicamentecom uma serie de rebelliões. Não adeantayao sr. Epitacio considerar inexistente a quês-tv.o social. Nada conseguiu com a Clevelan-dia e os navios phantasmas o sr. bernardes.A luta continuou. E quando a myopia do sr.Washington enxergava no phenomeno umsimples caso de policia, o atilado sr. AntônioCarlos bradou lá das Alterosas que melhorseria fazerem os politiqueiros a "revolução",antes que a fizesse o povo. Lutando na rua,investindo contra os facínoras da reacçao,os brasileiros — bem sabe o sr. Getulio —não distinguiam as pessoas dos candidatosna ultima campanha eleitoral. Pendiam — en-ganados embora — para o que alguma coisapromettia. Sob a bandeira de taes promessas,desencadeou=se o movimento de 30. E foiainda em meio a agitações, greves na Light,greves no mar, greves nas fabricas, grevesnas ferrovias, que o tapeador Ministério doTrabalho ("vou ver se faço alguma coisa porvocê"...) consubstanciou no papel algumasdas reivindicações exigidas.

Quando lhe voltar o bom humor, o sr.Getulio talvez reconheça tudo isso. Pelo queousarei aconselhado; — Tenha calma, G. Õ...Conserve o seu sorriso.

PEDRO MOTTA LIMA.

•"**V**mmmA<

1 DIREITOS POLÍTICOSL DOS MILITARES_

UMA VIAGEM DE BALÃOCONTRA A VONTADE

LONDRES. 1 — (Havas) — Umbalão oecupado pelo piloto De-íriuyler, um jornalista belga e umterceiro tripulante, pnrliu, hon-tem, ás 11 horas, da lixposiçüo deBruxelas e, levado pelo vento n.-idirecção dn costa meridional du(!rã-l.retanha, desceu na flores-ta nas proximidndse tie DnrlinKton (Sussex).

O acrotato ficou ligeiramentedamnifieado, mas os tripulantesnada soffrerani. O balão serácompletamente esviisiado e cm se-fiUida enviado ii Bélgica.

20 OPERÁRIOS VICTIMA=DOS NUM DESASTREBUCAREST, 1 — (Havas) —

Um auto-omnibus que transporia-va vinte operários foi colhido porum trem numa passagem do ni-vel das proximidades de Piatra,Olt, ficando completamente des-troçado,

Cinco operários tiveram morteinstantânea no desastre e os de-mais receberam ferimentos demaior ou menor gravidade. ,

0(i,h

O li O compareceuhontem, na priinelriiedição, avisando uosseus leitores (?) uueo dlrector-rednctor-clic

fe-rcporler-amador Roberto Mu-rlnho "responderia c uniil.v.urlu",na ultima edição, a caria cm queo comiunnduiite Cascardo cortoupela ral/ u nua velhnca esperan-çn de evitar a fusa do publico, ácusta dc, uma polemica com a Al-liunça Nacional Libertadora.

1'otlenios informar, com abso-lula segurança, que O ííl,OBOnão estampou, logo pela manhãa anmnicladn resposta, porque osr, lloiiuio Carlier, que . quemescreveu parn o sr. Roberto Ma-rlnho amlgnnr, chegou tarde áredacçao.

0 DESTINO DO NOSSODINHEIRO !

LONDRES; 1 — (Havas) — OM»rlin's lltink Ltd. anntiiicia opagamento do eotipnn n. ,V_ h T> "j"dn City oi Porto Alegre vencidoa 20 de junho ultimo até íi con--.-orrencia ile '20 o|" do valor i.„,_i-n«l de conformidade com o decre-to de 5 de fevereiro de 19,'l-í;

LONDRES, 1 (Havas) —No tor-riflo de t,?tinls de YVlinbledon ndupla Bernard-Baussiis venceu ..dupla Sie.iínl;!. islier que abando-nou ti pari Ida depois de ter ven-cido o primeiro "sei" por 6|t (estar perdendo o secundo por 'i'A

OS RESULTADOS PAVO-j 0 TORNEIO DE TENNISRCSCS DAS ENCHENTES I DE WIMBLEDON

NO JAPA0

90 mortos e 1.414casas desabadas

TOKIO, l (Hnvns) — A Á.reiii-'i-Uengo niimincia que, segundo In-rorinnci.es foriieeldas pelo Mlnls* lerio do Interior, n numero tlnsvictimas das chuvas torròtiolnesno oí-ste do Japão fi mais avuitndodo ciue se iiollcl.-íra, elevnndo-spa .0 mortos, 10_ feridos c 17 des-apparecidi.s.Assimoilam-sn, pnr outro lado,-Íi2 casas carregadas pelas enxur-radas. VAIA casas desabadas elOIl.Tli! inundadas.llonieiii cahirain novas chuvaslorrem-lnes em Kiolo, Osalta e nonorte de Kiu-Siu. Rm Kiirume a

policia, fez cerca de cem mil pes-soas deixarem as respectivas lia-bilacões. Os refugiados alojaram*:se tias cnsoriiEis e nas partes altas(loa subúrbios,

O ministro do interior distri-luihi novos snpcnrros As populíl-\ i;ões sinistradas. Os serviços leie-¦ pbonlcos e telegraplilcos foram

restabelecidos.

VINTE E!)0IS TRABA=LHADORES MORREM S0=TERRADOS NUMA MINA

DE BAGDIDlCALCUTT.V, 1 - (Havas) -

Segundo as ultimas informações,aqui recebidas, o acciilente na mi-nn de carvão de liagtlidi, na pro-viricln de Bliinr, causou 22 morles.

O numero de feridos é de 2.'iO sinistro, foi provocudo, ao qe-parece, pelo desabamento de uni-imtrálhn no interior tlu mina. Jl.nifeslou-sc violento incêndio qiainda não foi dominado. As coirinunicacõcs ferroviárias 1'or.isuspensas nas proximidades ili-ininn como medida de precaução

r.' notório o :iib. I..IO-nm, emqui*- vlyem ,'in iiiiiiiiidinii« du ml-mlnUtrACÁo inllllnr, quer doQgtreltOi qui1'' dn Armada, do dl-relto ò ren do pela CoiiHtltulçfto de10 il.- .I.ullio, lO.pJtitOH nua .,nlo»,quo riflo .'omfirflioiidòiiti por pIIuhmOiniOKi ii llbi-1'ulliladi' da novai.-i coiutltuoloiuil, iiMiiinom iittlindo a errndna, wwr. vado» ow mmeiTua oohl a cnipnfiii d» qui-iv-rem 1'Molycr us dollondna Blttm-ijftiv, que se crltim com a ii|ip'l-enuflo do novo direito ciorlpto,Mem a audiência do aónnultorrânelentiriooH, quu, pelo meno., nãolhi'H dando liiHtrueq. o Juiidlcu,lln-H tapem a bócoa e lhe» redl-Jnm OHdncumeiitoH públicos, parnquo nflo Irritem ò mundo . clcn-tlfloo com ti ami Insclclu. A con-troversta oitàboleolda e sobro nexercício dos direitos políticos,jíl iiKora illitondldOH hoh «arBen-toa « sub-ofilCnea dna nówna fov-«na nnniulaH. H todo» Incidem nnmesmo erro, especialmente ba ri-nerne» do Exercito, rcveliindo-.ii-monos lúcidos do quo os Rcne-rnea da Armndn, de hobreporenioa reBiilnmentoa dlselpllnnresnelina, ou ndeante, doa preceitosconslltncloniii-s.

— Kol nesses termos que oueneral ministro dn ituorra. ex-pulsando um sargento e prn nus,do Kxorello. fflra do qualquerdlspoalllvo leKiil, ntfr mesmo re-qulamontar. procedeu, abrindo oexemplo, quando prestou Informaí;i*ios fi Camara dos Deputados, deJustificar o «eu acto com cltnqOeíde nvlHOB e roRUlnmentos. parasrt se referir, em falso, afinal, num dispositivo da Constituit:iio.como «o eftn nflo prestigiasse asleis orRonlcas, sob ns quaes sedesenvolve a organização politi-cadonosao Raiz. Um suas infor-maçoes, portanto, o ministro dnguerra deveria ter c'todo, emprimeira Unha, o dispositivo con-stltuclonnl, que restringisse, pelaprohlblçiio de ser pnrtldnrlo o dl-reito político do militar. Ao de-pois, entfio. como Disposiçõessubsidiárias, os letras regulamen-tares, em combinação com o pre-celto constitucional. Não foi ns-sim que Informou o general .ToiloComes Rlhclro. TOlle anteppz osregulamentos a Constituição, edesta cltou.aflnal um artlRO, cujarippllcaçfio.aseu mndo.flerla pararevogar o .estatuído nos Arts.108 o \tí da Constituição da Ue-publica, combinados com_ o Art.181 da mesma Constituição.

_ Menos Ignaros, os gene-raos dn-Armada, que formam oConselho do Almlrnntndo. opina-rnm. em* Parecer dado sob. con-«iiltn do cnnltão-tenenfe Mariodos Rols Pereira, mas nilo foramexplicitas, dlscretenndn sobre ndiilloldnde. nllís criminosa, dosJuramentos dos militares da Ar-mnda eomn elementos da AcaoIntegralista Brasileira e terml-

N~„

horr- do "milho" haum verdadeiro uvançntios deputados & imigado-rln da Camara. No cor-rcdorzlnlio estreito, sal»,

sado ultimo, o:, piirlnmeninrcs setttropeluvaiii nn disputa dos pri-melros lORar^s- Havia genlc dctodos os matize, políticos: velhosconservadores, republicanos lils-lorlco... naclonncs-sofliiüslas e so.clollsltis corporutlvlstns, t-omen-salmc. ile upldos e coliesos, semos « convcnólonallsmos partida-rios. como Éjeniprc animados pelamesma Wía em ahocanlinr a gor.da mesada, livre de todos os des-cónios- c rci:luçcõcs ali, deante do.pagador, emudeceram os co-qucnclns partidárias, os «lemngò-ítos do liberalismo c as ardcnclusda opposiçao, democraticamentereduzidos o umu longa fila,igualzinha a que se viu nestes ul-limos dias em frente ao Dcipnrtn-incuto do Imposto sobre a Ren-da. E, assim, resignados, comobons carneiros. Iam recebendo osenveloppes cheio do suor tio povo.

J>c quando em quando, ouvia-se um commcntarlo qne se rchic-rallzava nnquelle meio de falado-res loqunzes, composto quasi dcrepresentantes novos, mas Jáafiados na pragmática parlnmcn-tar. Paru uns, uedios, dc rostoinnlo c sem expressão, aquilloero uma "nmolla(.-fio" ipte bempoderia ser evitada com a entre-ga das subsídios, "por um cria-do", ú hora «lo café, quando ain-da dentro dos pyjiiiuus dc seda csob as macias colchas, neste in-verno carioca... Esse ".parecei"foi iMirlamcntnrmcnte npprovndopelos legisladores em columnapor um... Para o sr. ClncinutoBraga e outros com tires dc li-nancistas, porém, o choque con-tra o Banco do Brasil .seria maiscommodo. Num protesto contraa "formatura", um deputado so-cinlista, num gesto de rebeldia ocensura, . precipitadamente, vol-tou escadas abaixo, iuveclivandoo "cordão militar". — Uni "no-viço" escandalizou-se uo verlfi-car que soffrera desconto de pou-ctts sessões — 3 ou 4 — por terestado ausente o mez (odlnlio...Ií, sem querer nccuKai- a sunileshiusão. disse a um anilgb: "Ademocracia é mesmo um i-cji-1-men de lapcações"...

lümqiiunlo nuquelle espaçoaportado se uglomci-avam os "rc-preseninntcs du nação", um bu-miltle continuo, compriinlndo-.seem agruras puru receber seu ma-gro vencimento, atreveu-se n pe-iietrur no recinto. Mus, grlturamlhe logo: "A hora é dos dcipti-lados que. não se misturam !..— "Nossa Senhora — disse emvo/, baisu o' enxotado tlcpu-utlo por dinheiro é peor tio quo«iliuhit por nUlho"...

•I

niiiiilo por considerar qu. o nilltui-, du rictlvn ou dn reserva o1," ClftilÒ, quo llftO prtde PCOltpJürnmonto qne lin llque em fld'lidudo o oli-ill. iu-Iu a qiiiilqiilouirlna polltl.i. IS, Indo ai- •du ooiiHiilia, quo se llmllouqiieallõ do "«I 6 IcíílillWto iinlttldq tio militar, em . f.¦oxoroloioi pi'OHtur Juramini^togriiilstii ou mi-suio Olllroquor Jui-iiiiienlo", alargourespondi, ura acoreseontar n>t<mllilurda tiotlvu ou da rc-ni - -I," elusse nflo pOdo "fnitoide corpornflOei ou artldoicos que vlzetu Ituplaniar ium novo regimen ou Instidifferente. das que cousaConstitui.flo do lil do JPara chegar a esse rciiultua.vocou-se o Art. lt!2 da Constilçflo vigente, como si ente dispo,tivo possa ter a appllcaçflo podencKiir direitos conferidos /outorcmlos pela mesma Coritulçflo, no capitulo dos dlrcltipolíticos. Continuou, pois, a quetão dos direitos políticos dos nrlltnres ft mercO Ue Interpre.oçf..Io generaos verdadeiramente iicultos em matéria do Direito ConHtltuclonal, embora iarganjentconceituados na arte da gifcr/cujo exercício faz o sou officioum dln. talvez, terft de ser dmonstrado.

,1 _ por ullimo, desenvolvi,prcrognllvns Invocadas pelo nlilar, em eonsequeiielu dos^j^direitos políticos, dando ÇiiVtas . imprensa, o uciim-.1 Pa.liodrlgués, eoininundunto Tfft K,glão Militar do Hio Grande tio 8blevou o seu espirito de diselphnn a lai ]x>nto, que considerouacção do general ministro «JGuerra, "nlformc, abrangemltodos os militares, sem dlSIhicçique se envolvam eni activldipolilieo-partidarias, que são itraria» fl disciplina. Foi um aiás incoiisequcncins constituinaes do ministro du Guer.que o general distante poderia le.deixado de proferir invadindoseflrii de conhecimentos que lhenão são próprios e cahindo, nssinínum ridículo mais pomposo iluque o meu, si eu fosse dar pine-cer sobre a distribuição de tropa*mis fronteiras tlu inspecção Cgeneral Purgas. E para este chefe mllitnr, o oráculo não foi malo art. 102 da Constituição tln ltcpublica. Mns, duma incúmiptvel disciplina, foi o general nm;!-tro dn Guerra...

— lintrelnnto, o Brasil, embrra rctrogiido, como expressãodimn do listado hurguez, cmfoi nrgiinisailo, pela Constitui,de'Ili de julho, tem uma fei fudaniisilnl, cujo tnnnejo está fó.da perícia militar, principsilmenle insinuada quando se quer privar o militardn participação mai.legitima na vida polilica da Na-vão. Não é possível enfrentar-sisoladamente o uso dos dirplt•lolitieos dentro ;da rigidez ,vera.culnr do dispositivo do tírt. lflida Constituição, iscstrto porque,si por essn disposição, ns forçasarmadas, como insliluicBes natio-naes permanentes, .e destinagarantir a lei. ellasV-w \a[ndesse dever principal,, destiúnão façam respeitar, 'i'n toil,suu extensão, o uso c (^'Jgjiosreitos políticos dos n^ ~".

mittindo que, num requo exclusivo, duproporcional (Cons'art. 181). que 6 o {..í-.iresentação partidnriii"•es fiquem excluídos ,Upnção de partidos nu d.ções políticos.

— Como seria possívelna representação partidarililar que não se conjugueprincípios de uma corporjartidoT*politÍeo; mio pris seus princípios? lixchlitnr dn política, que ssegundo o regimen elei.gente, que o o regimen da .des pnra perpetuação da 1,zia capitalista, é dar-lhe unlocação odienln de direitos *?,Iritigitlos, crinndo-lhc uma "cotis diminuta", contra a letr*Constituição, ao mesmoque ó desvirtuar o regimelei qiie estabelece a represenproporcional, n representaporinnto, ile partidos c nãocandidatos, corroborada pela'^tituição dos supplentes. E'' çejcar o militar, não nn diseijktia defesa iln lei, mus na absuidisciplina do desrespeito á Coilitiliçãp, em seus artigos-161 e 1combinado, este, com o 181, p.,que assim determina o neit**conliecimcnto que têm os ger.-ies dns nossas forças armaiiá manifestados sobre o nss.pto, do Direito Constituo!.Brasileiro, Assim, qualque^•lusilo do militar dn polilica*''!"onstrangimeiito iliègal, '¦'*'negação tie direitos cert

.nfêslavcis, A nação b.!iic tem unia Constituição•n, pôde, ilcntro tlella, repeVolluire, dizer que está farlodn essa gente t|iie quer govio paiz tio nlto «le suas águastatitis..;

ALMACHIO DINI

O

0 GOVERNO DE PEKIMALLIA=SEAOS INVAS0«RESJAP0NEZES PARACOMBATER OS REV0LU=

CIONÁRIOSr.OMUíRS, 1 (Havas) — Com-iniinicam de Peklm que ainda nfi.foi encontrado Pai - Tclien - *U'u.

chefe tios rebeldes nüe atacaram*a í-ktade e ciijn cabeça foi postna prêmio.A poliein loR-ron deitar m.o no-hre 7n rebeldes JiyYlainêPlo onm

poir))>inti —¦

|0 Conselho Militar consentiu emi .in ri mil' -••• ,

Cia autoridades japonesas cumbòndlt.itò ü** flüe sojãni sev^rnmente punidos. As autnrldadèrnlpipòntcas tirninetterain alirir In-querlto .• iH-st:--•••'—ni -rp.r;.'t«rnnra levar cs prisioneiros a Pe-l;Im.

CACTAfSe alguma vez o Correio se queixou tie mim, fez mui-

lo bem.Parece incrível. Ando ha quarenta e seis annos neste

mundo, e desconfio que ainda não escrevi quarenta e seisfúrias.

Ajudei pouco, pouquíssimo, as rendas postaes.Não foi por mal, foi por incapacidade;Não nasci com o eslyio cpislólnr; Esse estylo não so

aprende depois.Traz-se a vocação da correspondência. Não adianta

procurar por ella ca fora.Também, hoje. de telephone ao lado, quem escreve

cartas é porque não tem mais nada que fazer.

Se Madame Sevignc podesse ligar para os parentes eamigos, não deixava a felicidade que nos deixou, em tan-los volumes, nos quaes, setn medo de que nos peguem, le-inos coisas endereçadas a outros... Voltamos as paginas,alegres, ciiiuo se estivéssemos rasgando erivelòppes... K'nina felicidade indecente. Mas, existe felicidade que nãoseja indecente ?

Se houvesse um apparelho de discar, na cella de So-ror Marianna, Soror Marianna não linha poslo em folhas

de papel os grilos tio seu amor sublime; tinha gritadomesmo.

Knlão, São Paulo, com telephone em casa, podendopedir o numero dos Romanos, tios Corinthios, dos outros,ia perder tempo, fazendo aquellas epístolas V

Os epistolograplios, os missivistas; tie todas as épo-cas, de Iodas as cores, dc todos os sexos, conseguiram seiinninrtalizar, apenas pelo atrazo dá descoberta do tele-phoiic.

Agora, que tragam lucros ao Correio, restam as car-tas anonymas. As tios suicidas são entregues em mão, náolevam sello.

Os autores e as ouloras da.s cartas anonymas são in-saciaveis. Âccumulahi. Escrevem e teiephonítm. Xingam.Ameaçam. Querem dnr raiva. Não tião raiva.

No fundo, errados, elles c ellas têm medo das bombasde (iyiamite.

Quem c que pensou nisso VE' confusão...Pombas, sim; porem, de Hil. Bastam bombas de fllt.Explosões, não; — desinfecções...

ÁLVARO MOREYRA.

R0TEST0S NA CAMA-Ú DOS COMMUNS CON

IRA A CONQUISTA DACHINA PELO IMPERIA

LISMO JAP0NEZI.HN-DííKs, l (Havas) --L Apenaso sr. Antiiony isden terminou ,exposição dos resultados de mmviagem; a Paris . .Uoinii, o depu-tado traluilhisiH Qeb.éà Lansburvse leyanlou . pediu a aberturano mals breve tempo possível dosdebutes sobre us vários problé-mas europeus ,.. do JüxtreriioOriente oiíde, segundo afflrniou"se processa a conquista parcialda China pelo Japão".O sr. Samuel Hoar., que foiquem respondeu entilo em nomedc, auverno, réciisoü-se a fixarlima data precisa para esses de-bales.O deputado liberal nacionalDieltle tomou a palavra puru de-,clarar que quando se tratava detuna questfio ' tão Importante

quanto & cessilo de territórios brl-tannlcos a Camara devia ter sidopreviamente consultada. O minis-tro doa'negociou estrangeiros re-pllcou: "A Camara deve confiarno ífoverno."

Essa declaração levantou vivosprotestos da esquerda e mesmo dcmuitos bancos da maioria; aos(|Ufief) o xr, Samuel Honre rèbútct!pi-uniptamente dizendo qué ii pi*"postn srt tllilia sido feita om princlpin e assim não fora levantadea questão de consultai- a Camara.

i flo

4Io»

padre Arlindo Vkfervoroso apóstoloChristo c muls íervso aintla Inimigocostumes que a sã

ral tie Deus coiidemnu e repconi penas terrestres e celesfjnão modo sacrifícios nem <|isiasiuo na campanha tjt"nu-ito realiza contra o (juepróprio chama de "hábitosruptore.s dn sociedade", jtlavras, iiciu actos que m\Ja verdiitlclrn condueta moifjo.s homens devem manter j.' da, serão perdoados pelo arttt' so curti, que só presu a vida p

j quo ella lhe possa dar deV'| ,-es o uni cas paru os seus ílui onlro dizimo nuo querer, n|I .-1.-111111, como . recompení.i seus quotidiano^ 'sacrifício»

Acontece, porém, qu- í| pelos do seu entliusiu| Ifio, o zeloso sacerdote

pouco tio controle orut.corre precisamente nuqas suas npostroplies mais ,onm, l'ol o que aconteceu,exemplo, num estabeleclirionde sua revmu. teve oece"ocupai- ti tribuna.

E- o oasò qnc falando ('nas do Collegio "Sagradode .Maria, na capella dct-ahdiii-lq, o padre"VIcüfh ^«eu ardor ti-ibunicio, no conuos mãos costumes da actuaoiedadc, a ponto de dizer, <Souiras coisas pçcirçs, quedar

j (,-as, hoje, quando voltam a\; haile já não trazem aquillo'! ihelhor devia empresar, ri qiia honra", isso dito som e>*l cõés i-staii-cccu o aiidito! as pqlircs aluiiinns tlnI ouvir o padre íité o-í».rir."*s! na dc não obterem pomosOs ova in os dc 1'iiu dc anno.

O estranho sncerdolo davaii". . uma aula dc nio ni.

t) ensino rciij. losti, i-ou.o se1 Jft estu ilaiuio oa seus ínitiis

ILEGÍVEL» MUTILADO MELHOR EXEMPLAR ENCONTRADO!

Page 4: III—lll ¦¦!¦ 11 l-WIWM M PADRE LEVA AO Mf ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00058.pdf · OTSKÍ nafjgaei Batida #* ' M PADRE LEVA AO ¦¦III—lll ¦¦!¦ 11 l-WIWM

A MANHA Terça-fnira, 2 dõ Julho dd IJJj.

i_ iJ R i U A 3 9 no jogo contra o Carioca, figuraráia oneia-esquerda do Botafogo Foot-ball Club

O DESFILE DE 15 MIL ATHLETAS—* •""•—¦ ¦ i .,,¦¦¦,.¦¦¦-¦¦_¦. .,_-_,

O espectaculo soberbo de an-te-nontem, promovido pela As-sociação Brasileira de Educação

Um grande feito de Piedade Coutinho

É dez segundos e tres quintos, avçn nadadora patrícia superou o re-

l sul-americano dos 400 metros li-I pertencente a Jeanette Campbell-

riem ais provas da competição aqua-tica de ante-hontem

'* ¦•> .«"

"! . ... A ....qucna. muito pequena mes-foi u assistência que, ante-.n, accorreu á piscina do C.

luanabnra para presenciar nss dc natação promovidas

A. K. 3. que, não obslan-orrernm animadas, assiiína-

A "1'ilhinlui", num grupo de formosas nadadoras

po dc cinco intactos, trinta c oitosegundos e um quarto, alem dcbaixar o "record" sul-aui.ricaiio,marcado pela grande c forinida-vel campeã .leaniiettc Campbell,_fi" 115; 10(1 metros 1*17"; ló(lmetros, 2*00"; 'J0Ü metros, 2'II";

\te Continha : A "Filhin•%- de Hvantar o novo

Mu feito brilhante pa-ca nacional.

Piedade C.outinlio, a jn-lora patrícia, coiilirmaii-

0 p^. previsões, lialcu na-ií.s iit tres "reeords": uni

j;é dois sul-ainericanós.dnlia", como é mais co-

Mia joven campeã brasiiei-¦ respondendo aos esforçosí-s animadores, o dr. Dcclò

OOjiptnrfdantc Irineu lia-ni.es e Nelson Xlnllemp.nl

conseguiu marcar o tem-

ha do Guanabara" momentosrecord de -100 melros livre

250 metros, •,'*_8"; !!00 metros,_'1_", 1(5 o 350 melros, 4'5".

Anles desse grande feito, Pie-dade de Azeredo Coutinho, baixouo próprio

"record", nos 100 me-tros livre, com 1 .15" 4:5; o tempomarcado foi de P15" 2j5.

Está nova marca é igual ao "rc-cord" brasileiro de Helena Sal-les.

... brilhanle marca dc "Fillii-nlia", está devidamente legaliza-da pelo documento cuja copia c•i seguinte:"Piedade Coutinho — Guapa-

liara - 6 1.° - 1035 - 5*37" 1|5— Tempo das passagens: 100 me-nos 400 metros livre, com fl'47" 415cm 28 de abril ultimo, cm nossacapital, por oceasião dos campço-natos sul-americanos, marcou omesmo tempo, clu terceira coito-cada nos Jogos Olympicos de LosAngeles.

Quanto á disputa, na passagemdos 800 metros, "Kilhinlia" mar-cou outro "record" sul-áincricnnocom quatro minutos, doze se-gundos e um quinto; o tempo an-terior pertencia a argentina A.Xlartineau com 5*11" 3|5.

O tempo dos 400 metros livre,foi de 5'37" 1|5; as passagens fo-ram assim marcadas: 50 metrostros, 1'17", 200 metros, 2M4" c300 metros, 4*12*' 1|5.

A passagem dos 300 metros foidevidamente chronomctratadn porIturoldo Rodrigues e marcou 4*11"2|5; Maurício Bekenn, 4*13" cMoacvr Mallemoiit Hcbcllo, 4*12"115.

O tempo de 5*37"" 1|5 e novo"record" -sul-amcrigano, bem co-mo os 4'12» 1|5 dos 300 metros.Adelino Baptista Lopes, arbitro,(an.) Roberto Pinto da Luz, 5*37"1 15 - Luiz Steele 5'37"e Hugo Luiz de Castro 5'37" 4|5.

Os "reeords" acima, foramlioutcm marcados, na primeiracompetição dc inverno, da vete-rana Fcd. Aquática do Rio de Ja-neiro, realizada na piscina do C.IV. Guanabara.

A Liga Carioca dc Natação lezrealizar na manhã dc hontem oseu primeiro concurso dc inverno.

O local das provas, o tanque nu-tatorio do Fluminense F. C, rc-uniu apreciável numero dc affic-eionades, sendo bem interessantea competição.

Não se verificou a queda de unisó "record" nacional, c a notasensacional das provas foi dadapelos campeões João Havellange cCarlos Vasconcellos, que estrea-ram nos nados de costas e livre:ambos produziram performancesdignas dc registro. Havellangenadou os eem de costas em 1' 18"115 c Cadinhos os cem livre em1' 6" 8|10.

Lygia Cordovil, a sympatliieacampeã do cluh "cajuti", em umaprova de 200 livre mareou novo'•record" da entidade especiali-zada, com 2' 5G" 2)5.

O Fluminense, como sc espera-va, foi o principal vencedor ducompetição, e as provas tiveramcomo heroes os amadores:

100 livre — Carlos Vasconcellos,do Fluminense, 1' ü" 8|10.

100 livre — Moças — LygiaCordovil, do Tijuca, 1. 20".

200 de peito — Oscar Garcia-.linniga, do Flamengo, 3' 8" -15.

100 de costas — Moças — Neu-za Cordovil, do Tijuca, W. O.r 50".

I 100 dc costas — João Havellan-| ge, do Fluminense, 1' 18" 1|5;'.'00 dc licito — Moças — Helc-| lia Sampaio, do Fluminense, 4'

20 V;I 100 livre — Aluizio Lage, doFluminense, .VI!)".

RESENHA DO ULTI-MO CAMPEONATO

SUL-AMERICANO DEBASKET-BALL

Marcadores de pon-tos — Victorias —

derrotas — etc.KiiceiTiido o ultimo raiiípciiiiii-

to siil-iiiiieri.iuiii (le husketbull,em o qual a Argentina sogrnu-si*com o titulo dc bi-campeá, apusns muis brilhantes performances,é o scytilnte o resumo das seispartidas realizadas:

ARGIÍXTINA — Venceu o Ura-sil un turno, por 2H\2:i, o perdeuuo returno, por 30..20. Venceu oUrugiiay «luas vezes por 33x10 c3(5x30. Tres victorias c uma der-rota. Marcou 117 pontos contra1112 dns adversários, saldo depontos: 15.

BRASIL — Perdeu puni n Ar-gentina nn turno, por 28x2.1. evenceu no returno, por .0x20,Venceu o Urugiiay no turno, por20x27, c perdeu no returno, por211x25. Duas victorias o duas der-rotas. Marcou 107 pontos contra104 dos adversários. Saldo dcpontos: 3.

UnUOUAY — Perdeu para aArgentina duas vezes, per XIxlOc 30x30. Perdeu para o Brasil,no rolU-i.i, por 20x25. Uma vi-ctoria e tres derrotas, Marcou105 pontos contra 123 dos iidvcr-sarios. Déficit dc pontos: 1-8.ENCESTADOKE8 DO CAMPEO-

NATOMarcaram pontos, nos seis jo-

gos do campeonato, os seguintesimskctbuüc-s:Bernasconi (U.) 4,1Stroppiuna (A.) 42Albuno (B.) s. .'IlArnaldo (B.) 21)Oo Vlta (A.) 23Oscar (B.) y-jGoniez Harley (U.) 22Peyru* (A.) 10Orri (A.) lilRoig (U.) 15Oandolfo (A.) i.*|Mesa (U.) 12Montnnarini (B.) !lGonzalez (U.) 7Marcliisio (B.) 5Orlando (A.) ........ 4Hrnsclli (U.) .(Jairo (B.) •. ;iCercllo (B.) •_>Dnnte (B.) . . _, aGnbin (U.) 2Pitanga (B.) 1

BillDemetral,o"De-monio Grego"

Curioso episódio da vidaaventurosa do "catcher"

que 0 Rio conhecerá deu*tro ein breve

O "Demônio ürego" Blll Dcirio»trai — que u cidude conhecerádentro cm breve — tem um "rc-cord" impressionante. 2.000 lulase apenas umas vinte derretas.Combateu nos cinco continentes.Sua derrota mais fragornsa foi.rente... a um maneia! üls como.•lie próprio u refere:

"Certa vez eu andava pus-sentido com meu iiuiiuiger numacidade do Alabumu, onde devialutar, quando nos encontramoscom um policial maiicta. Não pu-ilu deixar de perguntar 11 meu mu-nnger;

SB-A possível que possa exis-tir um policial niancta? Franca-mento, não posso acreditar quoum homem assim seja capaz deprender ninguém.

Vocô sc engana, respondeu-mu meu inanager, com o unifor-mu e a pistola em ultima iustiiu-eiu, é quanto hasta. ,

Neslu mesma noite, conformetora nnuunciiido, lutei, e, natu-riilinente subi trlumphantc, der-lotando o campeão local. O pu-blico ine hostilizou durante todoo combate, pois sempre me au-miuciuiu como grego e o norte-americano prefere sempre o seu..V subida, havia um grupo dctorcedores exaltados que me ali-ritvum os peores insultos. Can-sado dc ser insultado daqucllainuneira, agarrei, de passagem, eo fiz atravessar n rua pelos ares.

No mesmo instante, me sentipreso. K o homem que mu cuptu-.'ou foi o policial maneia, dc cujacfficacia eu havia duvidado nu-quclla manhã. Desde então euestou convencido que uni unifor-me dc policia, mesmo sem homemdentroj é capuz dc capturar umcampeão du catch-as-cutch-can,com cinturão dc ouro, como cu".

| Hildegardo, no qua-! dro de amadores do

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O desfile dos cgc listas do Tiro de Guerra

Foi soberbo, sob todos os mo-tivos, o eapectaculo que, ante-hontem. foi offerecldo & popuia-ção carioca pela. Associação Bra-sileira de Educação, fazendo des-filar cerca de 15 mil othletas nu-ma demonstração vibrante de

do os clubs e coropraçScs nilllta-res, ao plano traçado pela com-missão direotora, tendo & trentea grande banda de musica du l_s-cota Militar.

Como cuia do formidável pelo-tão, ae bandeiras de todas au en-

1" Regimento de Aviação, 1« R,C. D., Batalhão de Guardas, 1»,2« e 3» R. X., _o'B,.'O.V-l° Grupode Obuzes, 1» a. A. P„ Forte deCopacabana, Forte do Vigia, San-ta Cruz, Lage, São r.ulz e lm-buhy.

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O Engenho de Dentroprotesta

Km data de hontem, o Engenhode Dentro offlciou A, Sub-LigaCarioca protestando contra a in-clus&o da Portu_rueza no campeo-nato da Liga Carioca de Foot-bali.

Esperam-so novos protestos deoutros grêmios, como sejam: Ban-delrantes e outros.

Foram submettidos aexame medico

No Departamento Médico daLiga Carioca de Foolball, foramexaminados pelo dr. Leite dc Cas-tro os seguintes players do Flu-minense F. C: Sobral, Russo, 'Pin-tas, Luclnno, Armandinho, Gabar-do, Orozimbo e Ivan.

Hildegardo de Almeida Maga-lbaes, o companheiro de Penna-forte, na zaga do America vaovolver a actlvidade. O veterano"foot-baller" novamente envergn-rá o uniforme dos "diabos ru-bros", mas niio na equipe profls-sional, no quadro de amadores.Hildegardo tomou parte no ensaiode ante-hontem, tendo agradado.

Nelson contundidoNelson Magalhães, que desde ns

iqulpes infantes vem defendendoas cOres do Flamengo encontra-se contundido, d'ahf o seu afasta-mento do ataque rubro-negro. Opopular íricia-esquerda em palès-tra òohinosco disse - nos quepretende restabelecer-se afim devolver a Integrar o club de seucoração. Mais algumas palavrase Nelson rumou para o consulto-rio médico, afim de submetter-sea massagens.

Oportuguez Mosso-ró enfrentará o syrio

Antônio EdieO Gymnasio Porlugal-Brnsil, 110

próximo dia 0, levará a effeitomuis um espectaculo mixto depugilisuio c luta livre.

Na prova principal bater-se-ão.em match de luta livre, o portu-fiucz .Mossoró e o syrio AntônioÉdie, promet tendo, esse match,um desenrolar renhido e cmpol-gahte.

Íc-R lÈÍB _k:': » HK. *__t___l ______ _r___l ___p(_____i^_l ____%':!___¦ ___l^-__i _BSd£ nE<W'' sg mW- ¦¦ Bf H __K'________k.^H _______; «___________^______c ____________________B

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Desfile dos athletas da Liga de Sports da Marinlu

força c de vigor da nossa moci-dade.

E essa parada de músculos,muito embora realizada numahora quasi imprópria, teve a pre-senclal-a um numeroso publico,que se concentrou em todo o tra-jecto do desfile para saudar osrepresentantes da cultura physi-ca brasileira.

O desfileO desfile iniciou-se precisa-

mento ás 14,30 horas, obodecen-

,.mm.<vn^varsrrv* Htsm*VKyntt9wVK*iinmmwFTasW' ¦w»"-

0*5FI1 20° I:''{'S<Íu'adrão ondo pontificam au-*SCU tw 1 thenticos valores do nosso .foot-bali:

I Realizações

.EM SERVIR ÁO SPORT - AS CON-iSTAS JAy REALIZ4DAS PFLO GLÍJFiW>i.niWENSE - DE P E 0 U E N 0

„^__.___-. A GRa'NDE, C. viu Iranseor- denominar-se Olaria Allilelicc

¦i data d" seu 20.o Club para abranger outras fi-,le riinduçiio, i-iii ' nalidades sportlvas, attiiigindo

.ir alegria (!>• lodo o :i iiIüisc culminaiilc de sua exis-l-Opiildineiisc que vc. | lenciiv.

da estação IV.lro |'r- ,As conquistas ju rea-

Como iiulice do que já temsido realizado pelos seus diri-jf.ntes, o Olaria apresenta pro-propriedaes cujo valor sobe acerca do 4 00 contos de réis;constantes do um optimo cam-po para a pratica do football,riois prédios, num dos quaes seInstnlla a «ido eooliil, duas qua-dras de terinls, rltik para bas-lictball o volleybnli; rlhg paraIxix, ele, na rua Cândido Silva,estação de Pedro Ernesto.

Além disso, o Olaria montem,na praia do mesmo nome, umaaeçeãp de sports náuticos em aquiil os seus associados se ser-voiii do remo e dn nntnção;

llZcldílS — — —

.lá clilão o Olaria fomiivi

uma gloria aulhenlicn'¦i cariocas.i ,-i l de .lellio dc

¦ uma pleiade de udo:il-iorls, com (' objeeil-Il ,le erilncnr num so- i l'.;.'. •'»' diversos campeonato?"'.

de umi-Mle toln n "1"^"':'- eiialtecenilo.-so cadovez mais com os trlumphos quiia reunindo ein sou acervo, EnIr? esses tritir.iplios, ciin-se. como exemploi •> campeonato que•cvántou, invicto, nn segundodivisão da extlncln Amen, so-brepiijiindo, uni ;i uni, quantosadversários se lho defrontavam

¦ A direciona

»->'»p'i>'rrfvii teòpoldl/i! o-,7-'onlãi> Olaria KoollmUffláconipniihiihdõ o dó.pn•y-nto sportivo dn Capital'¦'¦ VClo, (!c vicliirin cm v i

iiét.ríSl-zn';:"»! ra real'-(iiinpiíndo a sua íinali-um progrfssò bem mar-In tempni'11 ardorosa do Agora, o grêmio leppoldinen'ísfcifloi-es, ati'; que. cm ! se disputti o canipeonilto il.

ílo \C\ -..-uiiih beli.-' profi .ídonal da Federação Me-•-t ..iimi. tas passou n I Irupolitanii, seryiiuln-se de um

jottarícr.sax^tvnKv^tsrt* •^rrtvWfarajsuffcMCJsajrr-ri

A dlrectoriii nctunl do Olariamie continua coin dédiencão hnbra das suas antecessoras, é nseKiiInt<.' :

1'residcnto, Jòüo Wanderle.vvice, dr. Américo Velloso; l.rsecretario, Carlos Silva: 2." se.

i crétário, Themistocles Cputi¦ nhõ: ].*. tliesourelro, Rucbi'1| l_ai'ihuman: li." dito, Hòraeir

Souza; director de sports tori restres, ,lo--é Mattos', sporlsI náuticos, Hilário Bessa; dire.I i-tor do escotishio, .losé PintoIduector dc basketbnll, Arhiindi*

Snuzn; procurador. Arininde1'errçii'a, e treinador, (ioiitlÇardòsoi

PELO SCORE DE 3X1 0 MADUREIRA LEVOU DE VENCIDA 0 ANDARAHY

Uma partida cheia de lancesinteressantes - Mineiro, Bahia,Bahianinho e Dentinho, os au-tores dos pontos - Os teams

Foi, deveras; interessante apartida q u e , ante-hontem,travaram Madureira e Anda-raliy no campo do primeiro,á rua Domingos Lopes. E umaassistência, enthusiastica emtodos o.s momentos, aconipa-rihóu interessada o transcor-rei* da partida que foi fértilde lances da maior attraccão.

Foram dois leams valentesque se bateram em busca deunia vietoria difficil, venceu-do, afinal, o Madureira porter aproveitado as opportuni-dades surgidas.

Logo no inicio da partida,foi notado o desejo dos liti-gárites em estabelecer vanta-gem no placarei,5 multiplican-do esforços em ataques cerra-dos e bent repellidos pelasdefesas.

Muitas vezes perigaram ascidadellas dos dois bandos.Entretanto, mostra li d o - semais decidido o Madureirafazia perigar mais o arco ad-versário.

Dessa decisão dos locaes,sc recente o Aiularnhy, cujoteum, recuando todo para adefe.su, facilita as investidascontrarias até que cae a po-lota sobre a área alvi-verile.impulsionada por Lorico. Ba-liia trava, evita Duca, combello jogo de corpo e, coinfortíssimo tiro, assiguala o 1."•Joal do Madurei ra.

Animado com a vantagemdo "i-lucard", o Madureiramantém por alguns minutos aPelota no campo adversário,dando margem a que Yus-írich, Dahiano e Cazuza seempreguem coin destaque.

Re.áge depois o Andaraliy.ociuiíibrando a parlida.

L o posto de Onça passa aser ameaçado.

Bons tiros são desferidospor Iiianco, Bahia c Bahiano,e boas defesas são feitas porOnça e Yuslrich.

Em dado momento, Biancorecebe de Duca e passa bem aMineiro que, dominando a pe-lota, atira enviezado sobre oarco de Onça para eonquis-tar o primeiro e único pontodo Andarahy. Estava empata-da a partida.

Seguem-se momentos degrande ,movimentação. Pro-curam o.s dois teams a portada vietoria.

A actividade dos defenso-res, na tarefa incessante quelhes cabe, fornece pliases in-teressantes que enthusiasmama torcida.

O jogonolando-setão maispor melhorterreno.

Bahia, a figura mais desta-cada do gramado, conduz no-vo avanço para os seus. Atro-polindo por Cazuza, o excel-lente forward entrega cmboas condições a Biiliiariò,que, sem perder lempo, atiraao canto violentamente, nicir-caiido o 2." goal do Madurei-ra.

Instantes; depois os locaesvoltam a insistir nos ataques.A defesa andáralívenSe pare-ce desorientada. E' então qneBahiano recebe de .Noca, pas-sa por Baby o estende bompasse a Denlinho que, enien-dando rapidamente, assigna-Ia o terceiro e ultimo pontodo Madureira.

prosegue animado,que os locaes cs-firmes, certamente

conhecerem o

Pouco depois encerrava-seo primeiro meio tempo, como score de 3x1 favorável aoMadureira.

Vem o lempo final, menosmovimentado e caracterizadopelo melhor trabalho da of-fensiva alvi-verde bem repel-lida, sempre, pela defesa lo-cal.

Nessa phase o Andarahyquasi dominou os locaes, seni,conitudo, obter melhores re-sültados.

E, assim, a partida chegouao final assinalando a justavietoria do Madureira, por3x1.

Os teamsOs teams obedeceram a se-

guinte constituição :Madureira — Onça; Tuica

e Fraga; Ferro (depois Ca-misa), Lorico e Eilú; Atlvi.son, Nóca (depois Curto), Ba-hia, Bahiano e Denlinho.

Andarahy — Yustricli: Ba-hi-ino e Cazuza: Baby. Duca(depois Bclhuel) e Venerolti;Ghagí- (depois Meilinho), A.s-lor, Boimialilo, Bianco e Mi-neiro.

O juizO sr, Carlos Gomes Polcrigy

foi o juiz da contenda, lendoconseguido agradar com a suaaélliação enérgica e impar-ciai.

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tidades nacionaes e regionaes ap-pareciam, formando um conjuntomagnífico de cores.

Lá estava a nossa Confedera-cão Brasileira de Desportos aolado das Federações e Ligas queestão em terreno opposto, Irmã-nadas no sentimento unlco do be-neflco á raça,

Depois, as delegações dos gran-des clubs. A' frente, o AlvacelliS. A., com 10 athletas, o Ameri-ca F. C. com uma delegação pe-quena de adultos e juvenis, re-presentnndo todos os sports quepratica.

A seguir, unia delegação daFederação de Box. O Flamengolevou uma brilhante representa-ção, com escoteiros, as moças doseu departamento feminino, es-grimistas, uma grande turma deremadores, secção de foot-ball eoa nadadores fechando o conjun-to. *

Imponente, também o Fluml-nense. Escoteiros a frente, dausbandeiras nacionaes, directores einstruetores technlcos e as diver-sas secções: cycllsmo, foot-ball,volley, basket, hockey, natação etennls, os athletas por ultimo,oommandados pelo tenente Ly-ra.

O Vasco da Gama, tambémoom uma grande e brilhante re-representação, fechava o cortejodos elubs.

As corporações mili-

A Escola Militar surgiu á fren-te das corporações armadas, ar-rançando applausos frenéticos.Os cadetes passaram cantandoum hymno militar, secundadopor um vibrante hurrat, cm fren-te fi tribuna official.

Depois, outro conjunto impres-sionante de vigor — o Centro Mi-litar de Educação Physica doExercito, com instruetores, mo-nitores e alumnos athletas.

A seguir, a Escola de Aviação,cantando o hymno dos pilotosaéreos, a Escola de Intendendo,o Grupo Escola com um grandeefíectivo, Escola de Cavallarla eo Batalhão Escola.

À representação daMarinha

A Liga de Sports da Marinha,com os seus directores _, fronte,surgiu no desfile com uma gran-de representação, athletas de t.o-dos os iinvios e corpo3, cada qualcom a sua bandeira,

O grand nadador brasileiroManoel Villar apparcceu, então,com a bandeira da Escola deEducação 1'h.vsicu da Marinha;Foi ovacionado durante o traje-oto.

Mais athletas doExercite

Uma bonda do Exercilo puxa-va uma outra grande columna deathtetàg militares, nesta ordem :

A representação dosTiros de Guerra —

Também desfilaram, com umgrande contingente, trazendo afrente 20 bandeiras nacionaes :

A ordem de passagem foi esta:tiros 7, 115, 4, 90, ÜS, 337, 29,309, 2.5, 121, 205, 179, 97, 525,15, 30, 140, 77, 341, 5, 172, 347100, 338 e 249.

A representação daspolicias

Representações da Policia Mi-litar, da Policia Municipal e daPolicia Especial fechavam o em-polgante cortejo.

Terceiro Campeona-to de Basket-ball, da

Liga CariocaEm sua ultima r.união, a LisaCarioca de BasUetball organizoua tabeliã para o terceiro campeo-nato da cidade do Rio da JaneiroA tabeliã é a seguinte:JULHO 5 — C. R, Botafogo x.lU. R. do Flamengo: America F.lC. x Tijuca T. C; Vllla Iznbel F.C. x S. C. Maclten-ie.JULHO 9 — C. R. Boqueirão du*Passeio x C. R. Botafogo; Graja-hu T. 0. x America F. C.j Fluml-nense F. C. x Vllla Izab"! F. CJULHO 12 — C. R. do Flar.i.-n-

go x C. R. Boqueirão do Passeio:b. C. Mackenzie x Grajahu V. C;Tijuca T. C. x Fluminense F. CJULHO 16 — C. R. Botafogo xTijuca T. Ci America F. C. xS. C, l.ackeuzie; Vllla Izabel F ¦C. x C. R. do Flamengo.

AGOSTO 19 _ C. R. BoqueÍT_o,ido Passeio x Vllla Izabel F. C"Grajahu T. C. x C. R. Botafogo;'Fluminense F. C. x America fi': C.JULHO, 23 — C. R. do Flamen-:go x Grajahu T. C; S. C. Mael.en-zio x Fluminense F. C; Tijuco.!T. C. x C. R. Boqueirão do Pas-selo.

JULHO 20 — C. R. Botafogo __!S. C. Mael-enzie; America F. C. xC, R. do Flamengo; Villa IzabelF. C. x Tijuca T. C.JULHO 30 — C. R. Boqueirão doPasseio x America F. C; GrajahuT. C. x Vllla Izabel F. C; Ftuml-nense F. C. x C. R. Botafogo.AGOSTO, 2 — C. R. do Flamen-;

go x Fluminense F. C; S. C. Ma-ickenzie x C. R. Boqueirão do Pa»-seio; Tijuca T. C. x Grajahu T. C.AGOSTO, 0 — Grajahu T. C. XFluminense F. C; Tijuca T. C. *rC. R, do Flamengo; Villa IzabelF. C. x America F. C.

AGOSTO, 9 — America F. C. iC. Ii. Botafogo; C. R. Boqueirãodo Passeio x Grajahu T. C; S. C.Maokenzle x Tijuca T. C.

AGOSTO. 13 — C. R. Botafogox Villa Izabel F. C: C. R. do Fia-mengo x S. C. Mackenzie; Fluml-nense F. C. x C. Ií. Bnqtielrão (lo>Passeio.

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rão reiniciadas as actividades footballisticas

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Terça-feira, 2 de Julho de 1935. MANHA

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Chegada» do» Prantos "Mumue" — "Kosmos" — "Ttnyiiá" <• VAimico "jocliey Club do Silo Paulo"

Confirmando as previsões cT "A Manha77, Midi ganhouMldl, Snruento c Bramador silo

natuulinentfl oi molhore» nacio-nueii do tros aiinoH om eniraliie-mònti

A primeira volu a revelar-setule- niuio, polH ileiiric o mu pri-infiro coniiicio com o publico,nesta temporada, quo suns pur-furiiiur.euH lem sido multo regu-lares, Vencendo uma prova com-nuiin, em Heyuldu a filha de To-iuy irluinphnva iioh clássicos••Oiilonuio" o "Vieira Souto",li fora lllll OptllllO Mt-Kliudo loltarpnra yi.mbl o um torcolrp, empa-inda cem Snruento, atrai do Bra*inndar » AskIs llrasll, no GrandePrêmio "Império do Japão".

Foi :ie.'sa ultima prova queBramador surprchondoü com asua deslocada actuação, Essoperformance nfio deixou duvidasd» .suas bondados, logo depoisconfirmadas ao secundar Colltano Clássico "São Francisco Xa-vier".

Por sr.a vez, Sargento num ter-reno quo lhe era rio todo de«fii-voravel, empatou com Mldl aterceira collocação no Orando1'rvnilo Banho por Uramodor.Enviado, em seguida, para SãoPaulo, sagrou-se no Prado daMdÒca o "rei da rala paulista".

Prestigiados, pois, por essasperformances, sahlram os três Apista, na tardo do nnte-houtem,em dlaputa do Clássico "Jockey

Club do S. Paulo".entretanto, emquanto Mldl c

Sargento iam a peso Igual, commais um kilo quo quando corre-iam o prêmio ganho por Drama-dor, este filho de Brazal suppor-tavii, por força de um handicap,mat.-; sete kilos que nessa oppor-tu n idade.

Bramador, por este motivo,succtimblu ao peso excessivo, aopasao que Mldl e Sargento terml-navam nos primeiros postos.

Coube o trlumpho, conformoprevlramos, ü. filha dc Mllady, arevelação deste anno.

A pensionista do Ernanl doFreitas limitou-se a acompanharacommodada oa seus adversa-rios. Na recta fez uma partida de.-eteceiiton metros o veiu a ga-nhar por três quartos de corpona frente de Sargento.

A partida desso clássico nãodemorou multo. Quando o juizurclor.ou o "startlng-gate" todosos competidores pularam juntos.Rapidamente Bramador oceupaa leaderança, acompanhado deYeoman, Sargento, Salmon, Midi

o .Mango, ordem ossa verfleaduoo piK.uuroiii pula primeira veie odisco,

Nu titu ra da «cita dos l.liunmotroH, Vcoiuou forço o toma ucuiiimiinrio do pequeno pelotão.Sem qi*ü houvesse outras alteru-çOes a carreira proseguo 11I6 uentrado du roota, Iniciada esta,Sorgeut.! eiuparollia com Veo-mnn, quo começa a cedor terre-no, o derrotonilo-o pouco depois,assumi, a vanguarda.

O filho do 1'rlnier não fica pormulto tempo nossa posição, polnlogo quo seu conipunliclro doblusa cedo ao Impetuoso ataquodo Sargento, Mldl, fazendo a suopartida, opresenta-so ao seu lodo,donihiu-o num Imputo o corre omdirecção ao marco, contendo comgalliurdla ao "rush" final do seugrando Inimigo.

A filha do Tomy cruza vleto-riosa o disco vencedor, na frentedo Sargento, emquanto Mangofica o mlercolro, a quatro corposc Bramador om quarto logar.

Oswaldo lillOa, o Jockey quotem ganho o maior numero doprovas clusslcos neste anno, foimais uma voa o piloto da ropre-¦¦mutante do Stud Paula u.Mchudo,fazendo ju's aos prolongados ap-plauHoa quo recebeu uo voltarpara a repesagem, polo modo In-telllgcnto porquo correu a ven-cedora.

A primeira prova, destinadaaos nacionaes da geração que es-trelou este anno, foi ganha pelapotrunca Onha, seguida do Tar*lorugo, confirmando ambas osnossos prognósticos.

Quando o starter levantou a fl-tn, Cambuy íol a primeira a pu-lar, mas immedlatamente Opliapassou pela sua companheira deblusa. A seguir vinham Tartaru-ga, Musa e Tererfi. Duzentos me-tros apóz, Musa, melhora suaposição, vindo a oecupar o tercei-ro logar.

Onha entra na recta ainda noposto do honra c vem cruzar fa-cll o disco vencedor.

Nos últimos momentos, Cam-buy quo sempre a acompanhou,cede o segundo logar a Tartaru-ga que assim forma a lupla coma filha de Ondina. Esta teve a di-recção de Oswaldo UllOa.

A segunda carreira foi ganha.pela ogua Royal Star, montadapelo aprendiz Pierre Vaz.

A partida dessa prova foi mui-to demorada pela insubordina-

TIRITICO, FRENTE A ANNIBAL PRIOR, CONSE-GUIRA' VINGAR-SE DA DERROTA SOFFRIDA POR

-:— PERALTA? -:

A gran-de batalha de, _í*r>****f. U _'=?i,v, *...

stabbado.ti**- Mií-VM*

A batalha de sabbado, entreAnnibal Prior e Tiritico, deve ca-racterizar-se, sobretudo, pela vio-lência. Poucas vezes a cidodesportiva terá assistido ao choquede homens tão opressivos. Nomais, convém frizar que se tro-lo de dois estylos totalmente di-versos. No porttiguez vemos opuiich demolidor, o boxeur quemarcha decididamente ao encon-Iro do adversário, buscando der-rnbal-o de modo fulminante. Êeu"record" diz que esse objeclivotem sido alcançado inminicros vc-zes. Homens fortíssimos abatidosun priiiíeilrò round. 12' o caso dcTlló Tapio, o valente meio médiourugiioyo, vencedor rie ManoelPires — Somniy Rodrigues! — es-colado paro enfrentar Isidro Sá —não conseguiu resistir um minutoit Annibal Prior. E assim, pode-liamos citar inniinicios outrosA lista dos que cahiram no, 2."round, c lambem grande e expies-siva. Em Prior, temos, pois, onoqueador typico.

Mnlieiosn, dc uma calmo ini-perturbnvel, Tiritico possuc odon de levar o adversário a um

próximocompleto descontrole nervoso.Tira partidos dos erros mais insi-gnificantes. Socco de admirávelprecisão. Até hoje ninguém conse-guio cufrcntal-o e sahir com aphysionomia idcmiic — O próprioSchiarappia, campeão argentinodos pennas, conserva ainda hojeas cicatrizes resultantes de suosduas batalhas com Tiritico.

Faço a "revanche" por mim,disse-lhe Pcrolta ao partir, o bor-do do "Oceania". ,

Tiritico regressou da Argentinaespecialmente para attender oodesafio de Annibal Prior.

Desta vez, subirei ao rlngpreparado — declarou elle aosjornalistas.

Tem leito treinos magníficospela manhã c á tarde. Os argen-tilios suo os 1'iins mais eiithiisias-Ias (le nossas praias. .Vs seis ho-ras do manhã já está a turma lo-do 110 Flamengo, tendo á frente oformidável peso pesado chilenoArthur Godoy.

K, O. Peblele — cujo lemmapoderia ser "nada além do tercei-ro round" — tombem é dns maisossiduos. Lutará sabbado comAntônio Portugal.

AMERICA E FLAMENGO, NO MATCH PRIN-CIPAL DO TORNEIO ABERTO

Fluminense contra Fuzileiros NavaesDomingo com a realização de

mais dois embates prosseguirá otorneio aberto da Liga Carioca.Como embate principal apresen-ta-se o cotejo entre "diabos ru-bros" e "rubros negros", Estematch serfi leveido a effcito emCampos Salles. Os dois teams es-tão em fôrma.

integrara aFriedequipe do Flamengo

Frledenrelch, novamente vesti-r&, a. jaqueta do campeão de maro terra. Figura,rã na mela* es-querda ao lado -de Jarbns. O ve-terano footballetr devera chegarao Elo, dentro de poucos dias.

O OLÍMPICO VAEEXCURSIONAR

Jogará domingo emGuaratinguetá

-.Novamente o quadro do cluli dePrêguínlio excursloaiar-í. Domingoo conjunto dos "iiUlllonariof ama-dores" Jogarão na prospera cidadede Cuaratliipuet*'!, contra o cam-peito local. Km torno do embatoreina Interesse; tvils o "onze"(íiianal>iirlii*i possua elementos devalor como: Pregç***. varias vezes"scratchman" naclmial, Tliàoplii-lo, Feriiaiidlnln,, Aiuatiry c mui-tns outros. Alim <V> foot-ball, o«¦luli dll 1*1111 Álvaro Alvlm dlspu-tara. unia peleja do Jmslíèt-liall.

A iMiihnl\iti;i carlotiJi yüKuÍn'ijaèxtú-f-ylríi. i»('iit nòciurnp huncl-ái-rante. A esquadro dó Ol.vmpieòSfjAUÍi'i'i "Mi:-i;"r;tiHl-(VMii]ih.'i", isto£, Uuo-UTiuíít di* tndns ns Kt*ns va-lortVf-j etiitln sejam: Pcrnumlinho,|i(*l*iiii*. .* Arlstlieu: Neves, Mello «1'edrõ l'*iir(cs*, Wnlter, Mo Mor!..Amiuir.v, PrGjjo e Theophllo.

Salvo modificações de ultimaliora, os dois teams devem ser osseguintes:

AMERICA: -- Walter. Vital eCachimbo; Oscarlno, Og e Pos-sato; Lindo, Clovis, Carola, ls-máèl e Orlandlnho.

FLAMENGO: — Germano; C.Alves o Marin; SS. Beijinho, Al-fredo, Fried e Jarbas.

Os jogos marcados —Os prêlios marcados pela ta-

bella do torneio aberto são os se-guintes:

Campo do AmericaA's 13,15 horas — Preliminar

São Paulo e Ramos — Juiz Ml-notti Cataklo.

A's 15,15 horas — PrincipalAmerica x Flamengo. — Juiz—• Lippe Peixoto.

Campo do Flumi-nense

A'e 13,15 horas — Preliminar:Carbonifera x Dias dc BarrosJuiz: — José Cardoso Júnior,A's 15,1", horas — Principal:

Fuzil' *rnS Na <*.*'.* o i,..,,,„,*„ .......Juiz: — Casemiro Santa Ma-

rio.

Rifai e o AmericaKolippo Jorge, ou melhor liiliI

osni na ordem rio rllo. Vários jorliHOS U"m dndo roam r-ertõ i» inKresso do fíx-isiiííuelro rubro-ne*jyrn n*ps hostes amorlcaniiR.

Na noite rie hontem A MANHAtillnndó i'iiiii Rein-le-vl, directordo fuoihall tio AniorliMi, oblevo ;<seguinte informarão:

— Offerpcfiiios a Hlbl uni oonliide vv\i- por 111 uu, sem luvas. Acre-dito t|iio não uooeitartl.

Clássico ^Jockey Club de S. Paulo"A filha de Milady, impende-se a Xaraentcper quasi um cerpe, revelcu-se uma dasmais temíveis concorrentes ac G. P. ErasilBramador suecumbe ao peso excessivo do handicap

Total iicrol das apontas:au&:8SU|000.

Total imral dos concursos:,.50:.M):ii5U|Ull(l.

Pista dii grania — Leve.

(.sin lluiiiliii o Metrobelll), dotreinador Albetro 1'Vljd; tilbro(OvHpaluh llldor e l)ulo); LA-mita (Dospntoh llldor o Borit-borda) ambas do trelnodor ,lnsâ

/\ ¦ ¦ Louroncòj TIIKSOUIUCiriO eUs trabalhos de hontem, TiN-nuno. do stud ut-o cum.lios c iimls Capita, lilorlenlBlil.lüuropn, Não Pôde, (.'nparlco,Xuinha, Plcnflor, iliinnlrii e nin..Dovll.

i^JiSMil^giliiiiiiii:;}£é v WÊU}' %>$-

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BJ wÈÊ ° CarreiraIS m

ção dessa filha dc Testaferro.Afinal o etarter apanhou umbom momento e levantou o appa-rolho. Marroelro esfusiou na van-Kuarda, mos cem metros depoisdeixou Pioyal Star passar. Estanão esteve multo tempo comoponteira, pois Tomyrlm forçandodominou Marroelro o Royal Star,tomando a leaderança da carrel-ra. Até o começo da grande rectaera o filho de Tomy ainda o pri-melro, mas cem metros apózRoyal Star volta a recuperarposição -perdida e em .primeirologar cruba a meta de chegada.Tomyrlm, successlvamente, deixapassar QullOa, Cock Tail e Mar-roelro que nessa ordem acompo-nham a vencedora até ao fim dopercurso.

No Prêmio "Kosmos", Brazlnofoi o primeiro a appareeer mal ojuiz dei partidas deu ingresso dosdez concorrentes na cancha.

Aeompanlíavam-n'o AnonymoQUatiôba; Esta esforça-ae porleaderar a prova, o que conseguedominando Anonymo e logo emseguida Brazlno.

Quando os animaes entraram110 tiro direito, Anonymo derrotaos adversários que lhe corriam üfrente o encaminha-se para ovencedor. Porem, antes de cruzarvictorloso a meta final, o filho deTestaferro tem que sa empregara fundo para copter um rude atn-que do Brazino, que reaccionan-do só se deixa abater por cabeça,

Salustiano Baptlsta conduziu oganhador.

A seguir foi disputado o Pre-mio "Yeoman" que se resolveu afavor de Soneto.

Depois do unia partida falsa,na qual Huran ficou parado, ostarter deu a verdadeira, pulandotodos os sete adversários ao mes-mo tempo. Xenon, porem, vaepara a frente, seguido de Huran,Servidor, Soneto, Carmel, Moronc em ultimo Capacete de Aço.

Xo começo da ultima curvaServidor, dominando Huran, vaeao encalço do ponteiro, mas nãoconsegue passar por elle. Soneto,mais feliz, consegue derrotar Hu-ran, em seguida passa por Ser-vidor e nos 2.4Ü0 metros porXenon. Uma vez na vanguarda, ofilho de Lord Wcmblcy contemcom vantagem o derradeiro ata-que de Xenon que nos últimosmomentos teve que dividir o se-gundq logar com Carmel,

Ricardo Sepulveda dirigiu ovencedor.

A partida do Prêmio "Therc-

Àina" foi demorada pela indoclli-dade de três ou quatro competi-dores. Quando o juiz de sahldaachou opportuno accionou o ap-parelho, pulando Silenciosa cmprimeiro com dois corpos devantagem. Cem metros depois,entretanto, a filha de Printer ei*o,balida pelo eovallo Nó Cego cem seguida por Micuim, conSor-vando porem a terceira posiçãona frente de Zumbo Io, 'Ducco eos demais.

No meio do roda Zumbala,Micuim, Ducco c Simpatia empe-nham-se numa luta pelo primeirologar e, nessa ordem, cruzam odisco de chegada.

Oswaldo UllÔa com acerto In-cumblu-se da direcção da filhode Odalêa.

Quatorze animaes sahlram fipista na prova disputada a s*5-gulr.

Swcet Cut, mal o starter deu apartida, esfusiou na ponta em-quanto lüalzoe e Lord Brcck cm-penhavom-so cm luta pelo se-gundo lognr. Esto ultimo, poucometros depois, firma-se como"runer-up" do leader o na en-trado da recta por elle passo.Mensageira que corria nos ulti*mos postos, avança ameaçadora-mento, domina seus adversários,passo por Lord Breck c vem ven-cer facll por dois corpos.

Esto ultimo fica em segundo,le[eiidendo-se galhardamente deDeliciosa que termina cm tercei-ro a meia cabeça do pensionistade Cláudio ítosa;

Waldemlro de Andrade obíemcom a pupllla do sr. Carlos \i\-ras o seu primeiro trlumpho dotarde,

O outro foi conseguido 110 Pre-mio "Assis P.rasil", montando o

i eovallo liorba Cato.Nessa prova, Hoxy foi o pri-

i ineirn o pular, min- pouco depoi.-'entrosava o vnngunrda á ogunAdorga] deixando lambem Lucta-"mr |i.-*s>ai'.

Adartra dirigiu o "traiu" da

Simpothia,kllos

Nó Cfigo, Mollna, 53 kllos ....Kumell, A. Silva, 49 kilos ..Silenciosa, A. Roso, 63 kllos.Arapogy, Mesquita, 49 kllos .

Não correram BeneméritoKobelick.

Ganho por tree quartos do cor-po, do 2° ao 3" melo pescoço.

Rateies: 75S900 em 1<>; dupla(24) 771800; plocís: de Zum-bala 26*800, de Micuim 16$300 ede Ducco. 193700.

Tempo: 99" 2/5.Total das apostas: C5:S40$000.Criador: O proprietário.Tratador: Ernanl de Freitas.

na gramaEstiveram multo onlmodns ns

trabalhos do hontem 11:1 pista dcgrama,

Vários concorrentes 00 CirandePrêmio "Brasil" exercIUirani-se110 cancha gramado.

Entre outros vimos:CAMIUTO (A. Silvo) a STAR

BRASIL (M. ferreira) pereci-veram 2.400 metros no tempo ex-cellente de 151", marcando 12.1"poro a volta fechada.

DEWAR (S. Batista) e CAR.ItlOUVItNE (C. dome*), om pn-rolho, galoparam, forçando só-mente nos ultimo.*. 500 metro-que foram cobertos cm 31",

BRUNORB (A. Mollna) cM.VDCAP (W. Andrade), tom-bem em parelho, porcorrerom aillstonclo do Q. P. Brasil (3.000metros), sendo os primeiros 2.500metros a melo correr e os 600metro» flnaes a valer, registrou-do para esta ultima distancio otempo de 31",

MISURI (lod) c SONADOR(P. Costo) apenas fizeram exer-ciclos de siiude, apresentando-seambos multo bonitos.

LAST PRT (lad) galopou bemdisposto, dando uma Impressão

Finalmente, REQUIEBRO (O.de sua classe.UllOa) também procedeu o uniexercício do sau'de.

Estiveram também na pista degrama os seguintes animaes;

SURUPY (lad) e ATUMAN (A.Rosa), em parelho, percorreram1.200 metros om 76".

As éguas ultimamente Importa-idas pelo dr. A, J. Peixoto do

Castro e que süo OJIva, Yuylio.Volcanlca, Cachada, Coleta, Mal-mora o Domltllla, fizeram exerci-cios de sau'de.

Vimos ainda TI-IAIS, uma nn- j Bll"> Dovil ° Nlln POfl

cional filha do Taciturno, perten- Acento ao mesmo stud; UMBARA!, I "por Sin Rttmbo e Ousala, PLEÜft 'D'AMOUR (Sin Rumbo e Fleurde Xolgei; OUTU* (Sin Rumbo e

e| Orne); EPl (Sin Rumbo e Eu-j ponio). todos do sr. \.. Paula

Machado; OYAPOCK e a liiédi-ta OITIVA (Silver Imogc e Oan-sarlna), da coudolarla Assüní-pção; SANGUENOL e MKMP.Y—«¦wwiiin—1 — in 11 nn«a—«ümmum

Para a reproduçãoPara o Poroná deveríln ser cm-

barco dos omanhíl, a bordo do pa-queie "ItossucS" o eovallo OI-JJAIt, um filho do Mouro e aogua VALE, que vae servir nn re-producçãn,

Esta ultimo Ingresso lü no Ilo-ias "Ilclln Visto" c o primeiro nofazendo dc criação dn sr, AllRO-Io Plollo.

Passou a novo donoO eovallo Nó Cego quo nlnda

domingo defendeu a jaqueta doasoiis criadores E. & Assumpcfio,no Prêmio "Therezina", fnl hon-tem nqulrldo pelo sr. .1, L. Fer-relrn Souto, proprietário do pntroNa toi.

O filho de Aymestry o nome rioPronoe jã fo| transferido porn oscoohclras do treinador RuclydB.iSilva.

Chegarão amanhã deSão Paulo

Deverão chegar amanhã, pro-cedemos do s. Paulo, os animaesVapu' e Tastcr, pertencentes aosr. Eduardo Prutes.

Esses porellniros qne vlrôocorrer na Oav6ã, ficarão nos cul-dados dn ireininlor llnrocin Pe-razzo.

Veiu de São PauloDe s. Paulo chegou hontem ã

nosso cidade o jockey OswnldoMendes.

Já hontem mesmo n brld&obrasileiro trabalhou os animaes

anmversanostarter

do

Coujpletòt) hòntéin mais umannivcrsario o sr, Marcelllno deMacedo, starter offleaj do JockeyClub Brasileiro,

O "Príncipe largados" foiimtilo cuniprlmíntndn por o-ib*;motivo.

KmBHfl "T"' TI—'

Onha" vencedora do Prêmio Algarve — Mensageira, ven-cedora do Prêmio "Tihgiià" — "Midi", vencedora do Cias-

sico Jockey Club de São Paulo

3a Carreiracarreira até 11 altura dos 2.400metros, Nesse ponto, Borba Cia-to que corria em quinto logar,apresenta-se ao seu lado, paraderrotal-a pouco depois e cru-zándò a meta com 3|4 de corpode vantagem na frente da pen-sionista de Américo de Azevedo,que nos últimos momentos deten-de-se bravamente de uni ataqueenérgico de Concórdia, que trml-na em terceiro a palheta.

A reunião terminou com a rea-lização do Clássico "Jockey Clubde S. Paulo", cujos coinmenta-rios fizemos acima.

Pela casa das apostas passou aimpòrtnacla de 395:S30$000,além dos 50:Cõ0$00q dos diversosconcursos.

Damos abaixo o resultado te-clinico;

1" CarreiraPrêmio AI.OAUVE — Animaes

nacionaes de dois annos — Pesosda tabeliã — 1.200 metros —

Prêmios: 4:000?, S00$ e 400$.| ONHA, feni., castanho, 2 an-

nos, São Paulo, GalloperKlng o Ondina, do sr. L, de

! Paula Macllado; entraincurErnanl de Freitas, 52 kilos,UllOa

! Tartaruga, A. Rosa, 52 kilos,| Cambiiy, O. Costa, 52 kilos..! M:«s Bã, W. Andrade, 52 ki-loa

i Teréré, Sepulveda, 54 kilos...Musa, Mesquita, 52 kilos ...

Ganho por um corpo, do 2"• ,1° cabeça,| Rateios: 11 $300 em 1»; dupla| (25) 3S$800; plocés: de, Onha| J0$000, de Tartaruga 10?00U.

Tempo: 75" 2/5,Total das apostas: 1:710$000.Criador: O proprietário.Tratador: Ernanl dc Freitas,

2a CarreiraPrêmio DUGGAN — Animaes

nacionaes de três annos e maisidade — Pesos especiaes — 1.600metros — Prêmios: 4:000$, 800$e 400$.ROYAL STAR, fem., castav

nho, 1 annos, São Paulo,Testaferro e Woli, do sr. AI-varo da S, Braga; entrai-neur Eurico de Oliveira, 55kilos, P. Voz lo

Quilôa, UllOa, 67 kllos 2oCock-Tail, W. Andrade. 5Skilos 3u

Marroelro, A. Freitas, 5ii ki-los o

Tomyrlm, G. Costa, 5(i kiios., uSòflnger, A. Rosa, 5S kilos .. 0

Ganho por um corpo e meiodo 2" ao 3", um corpo.

P.ateios. 43$300 em 1"; duplo(45) 44$200; placés: de RoyalStar 15$400, de QuilOa 13$400.

Tenipo: 99" 3/5.Total das apostas: 19:5(10$000.Criador: Rodplpho CresphTratador: Eurico de Oliveira.

Prêmio KOSMOS — Animaesnacionaes — Pesos especiaes,com descarga para aprendizes —1.500 metros — Prêmios; 4:000$,S00$ e 400$.ANONYMO, masc, castanho,

5 annos. São Paulo, do Sra.Súelly M. Camisa; entrai-neur Nestor P. Gomes, 53kilos, Salustiano

Brazino, Molian, 5(1 kllos ..P.ugol, Ullòa, 51 kllos ....Cartler, J. Morgado, 55 kllos.Grarid Marnter, Walter, 49kilos

Yvette Bezerra, 48 kilosYonila Broulio, 51 kilos

Prêmio TINGIW — Animaesestrangeiros •— Pesos especiaes—1,000 metros — Prêmios: 4:000$,800$ c 400$.MENSAGEIRA, fem., alazão.

G annos, Uruguay. Stayer eMagnolia. do sr. Carlos El-ras; entrainour Américo deAzevedo. 55 kllos, W. An-drade

r.ord Breck, A. Roso, 58 ki-los

Deliciosa, G. Costa, 50 kilos..Balzac. Salustiano, 51 kilos .Trompito, UllOa, 51 kllos ...Sweet Cut, Walter, 49 kilos.Bilhete, Sepulveda, 55 kllos.Navy, F. Mendes, 58 kilos ..Ponta Negra, P. Vaz, 50 kllosTingidor, Carmelo, 54 kllos „Gaya, Canales, 52 leiloa ....Capitú, Mesquita, 49 kilos...Tlraotcu. J. Santos, 50 kllos..

Não correu Capitão Mór.Ganho por pois corpos, do

oa 3°, mela cabeça. iRateios: 87$500 em 1<>; dupla 1

(34) 103$400; plocés: de Mensa- |i geirá. 298200, de Lord Brecki 058200 e de Deliciosa 24S700.

Tempo: 99".Tempo: 99''.Total das apostas; 68:530$000.Importador: J, S. RIestra,Tratador: Américo de Azevedo.

2"3<i00oooooooo

PRIMEIRO KIHG LEVINSKY, DEPOIS BAER 00:— SCHMELING -:

São os obstáculos que Joe Louis precisaafastar para chegar ao campeão mundial

Com a sua esmagadora victo-ria sobre Carnero, o nome do ne-gro Joe Louis projectou-se portodo o scenario puglllstlcomun-dlal. Desconhecido e Ignoradoaté então, apenas com um car-tel de vinte e duas lutas, dezoitodas quaes foram vencidas porK, O., o ex-operario dos fabricosde automóveis de Dítroit, é,agora, uma sério ameaça ao ti-tulo de James Braddock.

Por Isso mesmo, os promotoresamericanos dc box volveram assuas attenções para o joven astro"coiored". Dahi já se teremcompletado as negoclaçes parauma luta,' no próximo mez deogosto, entre Joe Louis e KlngLelwsky, em Chicago, e mal não

se effectuou essa luta, Já estãoentabnladns ns dêmarches para,em setembro .próximo, o vence-dor recente de Carnera enfrentarMax Bôer ou Max Schmellng.

Parece, todavia, que Schmellngserá o contendor de Joe Louis cmsetembro, e isso devido á sua In-,sistencia, junto a Joe Jacobs, co-nhecido manager, para que lhe'envie, quanto autos, o indlspcnsn-vel contruclo.

Assim, para chegar a JamesBraddock, campeão mundial, JoeLouis tem dois degraus a galgar:Klng Leiwsky e Baer ou Schme-ling.

.Mariquita, Mesquita, 49 kl-los 0

Quartioba. C. Pereira, 55 kl-los 0Não correu Niró.Ganho por cabeço, do 2° ao 3"

dois corpos e melo.Rateios: 55$200 em 1"; dup:a

(23) 59$500; placós: de Anony-mo 1B$200, de Brazlno 19$100 edo Rugol 24$300.

Tenipo: 94".Totnl das apostas: 33:G20$000.Criador: Rodolpho Crespl.Tratador; Nestor P. Gomes.

f CarreiraPrendo VOMAN—Animaes do

qualquer paiz — Handicap —1,760 metros — Prêmios: 4:000$,800$ o 400$.SONETO, masc, castanho, 5

annos, Argentina, LoroWembley e Salomé, do sr.João J. Figueiredo; entrai-neur Mario de Almeida, 54kilos, Sepulveda 1»

Carmel. Salustiano, 53 kllos. 2oXenon, G. Costa, 50 kilos ... 3"Huran, UUOa, 57 klloa 0Moron, Mollna, 58 kilos .... 0Servidor. Canales, 50 kilos .. 0Capacete de Aço, F. Mendes,

50 kilos 0Ganho por três quartos de cor-

po, do 2o ao 3o empate.Rateios: 238500 em 1»; dupla

(13) 24$200 (14) 24$500. plãcês;do Soneto 11$200, de Xenon11Ç100 e dc Carmel 12$000.

Tempo: 109".Total das apostas: 41:9C0$000.Importador: R. sepulveda.Tratador: Mario de Almeida.

5a CarreiraPrêmio TJ1KRKZIXA _ Ani

mães nacionaes — Pesos e ponlaes — 1.000 metros — Premios: 4:0008, 800$ e 400S.ZfJIBAIA, fem., castanho. 4

annos, .São Paulo, tjimRumbo e Odaléi. do sr, L.Paula Machado; ontrainourErnanl do Freitas. 51 kilos l

Micuim, Canales, 54 kilos .. 2Ducca, Carmelo, 55 kilos ... 3

0 dr. Miguel Timpo-ni, vae pedir demis-

são de presidentei E' voz corrente que o dr. Miguelj Timpnnl, presidente da Suh-Liga! Carioca, em vista da actual situa-

Cilo existente na entidade por ellepresidida, vno na tardo do hojesolicitar a sua demissão.

V Carreira

Loffredo está trei-nando no Flamengo

Atlilio Loffredo, o popular bo-xcodor paulista, que tontos sym-palhias desfrneta entre nós, bre-vemente renpparccorá nos nossosrings,

Cioso do seu renome, Loffre-do não se descuido da sun formoç, nn G. R, Klflinengo onde tom-bem treino o chileno dodov, vemcffcctuondo lreinos dos móis ri-gnrosos.

Prêmio ASSIS BRASIL — Anl-maes de qualquer paiz — Han-dicap — 1.750 metros — Pre-mios: 5:000$, 1:000$ e 500$.BORBA GATO, masc., «la-

zão, 3 annos, Argentina,Serio e Golden Sand, do sr.Hermlllo Franco Filho; en-tralncur Alberto Corslno,58 kllos, W. Andrade lo

Adarga, J. Santos, 53 kllos .. 2oConcórdia, Canales, 51 kilos. 3"Sueno Largo, Salustiano, 55kilos 0Roxy, G. Costa, 53 kilos .. 0

Yedo, Carmelo, 50 kilos .,. , 0Zank, UllOa, 54 kilos 0Le Roi Noir, C. Pereira, 53kilos 0

Lutador, Mollna, 56 kilos ... 0Ganho por três quartos de cor-

po, do 2o ao 3» palheta.Rateios: 117$G00 em lo; dupla !

(14) 25$6O0; placés; da Borba i alguns "companheiros

Gato 32$400, de Adarga 16$100. "' ------Tenipo: 108" 1/5.Total das apostas: 72:04O$000Importador: Justo Perez.Tratador: Alberto Corslno.

A MANHA entre os pequenos Clubs0 nosso Concurso empolga osadeptos dos pequenos Clubs

Ferreira e Jayme

8\ Carreira.-Prêmio CLÁSSICO JOOKEY

CLUB DE S. PAULO — Ani-maes nacionaes de três annos omais Idade — Handicap — 2.400metros — Prêmios: 15:000$,3:000$ e 750$.

Mim, fem., zaino, 3 annos,São Paulo, Tomy II c Mllady, do sr. L. do Paula Ma-chado; enlraineur Ernanlde Freitas, 52 kllos, UllOo.

Sargento, Carmelo, 52 kilos.Mango, Salustiano, 51 kllos.Bramador, Celestino, 57 kilosSalmon, A. Rosa, 4 0 kilos . ..íeòmari; o. Costa, 52 kilos..

Não correram Lépido e Ribei-rão.

Ganho por um corpo, do 2o uo3ó quatro corpos.

Rateio,,: 20$COO e ml"(24) 248S00; pluces: não

Tenipo: 140 3/5.Total das opostas: 93:570?Õ00.Criador: o proprietário;Tratador: Ernani de Freitas.

! Luiz rerrara e! Teixeira, do Sporting*

V

Club, candidatos ao con-curso da A MANHÃ

A. SIAJÍHA no reiluefo dn Sporlliiel-liib, colhem!» IniprcssOrN ,1o jo-^''"'^"'•aiiliM Al vea (QuIiic-in)bollcitado por nosso companhei-ro, a dizer algo sobre o nosso con-curso entre os pequenos clubs, ofestejado zagueiro do Sportlng.

assim se expressou: "Logo quetive conhecimento do mesmo pelaleitura d'A MANHÃ, que tem sidosempre tão generosa, para com ospequenos clubs, tratei do reunir

e bem as-sim com o apoio moral da directo-, ria de meu club, resolvemos pormaioria suffragar o nome de GenvFerreira e Jayme Telxalra, o"Mosquito".

B acha justa a escolho? Inter-rompemos,

— Como niio. E avançou: nosaqui no Sporting, nao agimos súpor synipnthla, mas sim pelos do-tes moral e teclmico quo os nos-sos candidatos reúnem, em tornode suas personalidades,

E rematando: os pequenos clubs,tfim cm A MANHÃ o sou melhordefensor.

Satisfeito com o entrevistado,o nosso companheiro agradecou

: duplahouve.

ns referencias feitas a A Mwirte despedlu-se. '

C. A. Central x JapoemaF. C. em match revanche

O grêmio dos ferroviários, naoso„ conformando com a derrotaquo o Japoema, sahiu trlumphan-

IS-fi cont«eem de 5 x 0, levoua effolto domingo 30, em suat-1'aJ«*„de sports, sita & rua Adrla-no 107 o esperado encontro. Ven-Meyer por 3 x 2. O scoro foi In-ceu mais uma vez o grêmio donisto, o certo seria 2x2. Apitoua referida partida o director'oclinlco do Japoema F. C.Estrearam na equipe do Centraldois players de valor, são elles:l.udovlco que Integrou o S. C.Cabia e Antonlnho que era ar-queiro do Modesto F. C.

O Japoema F. C. nos segundosquadros baqueou pelo score de3x0.O sensacional concurso daA MANHÃ entre os pe-

quenos clubsNo próximo sabbado, senV feita

0 primeira apuração parcial, âs18 horas, na nossa redacçâo, com

a presença dos Interessados.-*=*?\

Concurso da "A Manhã"DOS PEQUENOS CLUBS:

QUAL O MELHOR JOGADOR?

QUAL A TORCEDORA MAIS POPULAR?

ie ''! .*>•/.'

-.*:* **. *:. * . y* . -¦*.I

\

I LÍLEGÍVÉL. MUTILADO

Page 6: III—lll ¦¦!¦ 11 l-WIWM M PADRE LEVA AO Mf ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00058.pdf · OTSKÍ nafjgaei Batida #* ' M PADRE LEVA AO ¦¦III—lll ¦¦!¦ 11 l-WIWM

6 A MANHA Terça-feira, 2 de Julho de iB3b.

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r^^í-M ____*^________ív_W^/^ <_________! ^__ ^^______Prx^5^___rí_5___K^____P!^yí

DE C I N E/H A

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si* ipSF^yCW*!_.' Y._*;•:'. .í.ÁWf..'.. . V?-,

Associação Geral dos A PALAVRA DE ORDEM INTEGRALISTA, AQUI OU

Empregados do íMCS C0NFINS D0 BRAS,L' E' ÜMA S0': 0ÜERRA

ÍNSPECTORIADO TRAFEGO

-XF-IACCOES VI_II1FICAI> AS EM•iti uu junho ue mir.ANGAllTAR PASSAGEIROS: P.

1 SI l — 3104 — 16.180.NÃO USAR SETTAS: C. 1031 —

On. 552 — 555 — 020 — 081 — 743775 — 7S1.

DESCARGA LIVRE: P. 17.353.DESOBEDIÊNCIA AO SIGNAL,

PAHA SE RFISCAUSADO: P.ií.Qil — 4349 — 0958 — 9709 —19.89S — 19.923.

EXCESSO DE VELOCIDADE:P. 4201.

NÃO DIMINUIR A MARCHA:P . 14.430 — 20.239.

ESTACIONAR EM LUGAR NAOIT.Il"»l!TTIDO: S. I'. 1, 21S3 — JlA . S 409, 070 — 929 — C. 992 —•..lifil — a 4 4 3 — 3503 — 4507 —r,,..-,n _ on| 174 — 303 — «ío —D. 379 — 1078 — 3101 — 3125 —3172 — 3G7S — 4117 — 5011 —5SS5 — 0170 — 0721 — 0899 —T;:i4 — S355 — *•",._ — 8508 —IÍ0Í17 —- 9S3S — 14.249 — 10.750 —-10.878 — 10.553 — I0.S71 — 17.092'*< •- 17.910 — 18.331 — 1S.542 —

. 1S.C15 — 20a319 — 20.391 — 20.05720.440 — 20.710 — 20.847 —

.0.875 — 19.313 — 19.400 — 19.801J. — 20.120 — 20.204.

fJ DESOBEDIÊNCIA AO SIliNAL:Blf-S. 2012 — 4550 — C. 7290 —-503 — On. 27 — 178 — 309 — 5S2

1* 520 — 830 — 909 — 1301 —3310 — 7180 — 7327 — 8S32 —5608'-- 10.309 — 13.137 — 13.3G313.498 — 14.210 — 17.814 —

19.025 — 19.658 — 19.738.RETARDAR A MARCHA: On.

3 — 295 — 325 — 348 — 305 — 39S_ 411 — 577 — 581 — 027 — 712

_ . 14.704 — 10.035 — 10,098.INTERROMPER O TRANSITO:

(.*. 3503 — 19.295. 'PASSAR A' FRENTE DE OU-

TRO OMNIBUS: Ou. 200.MEIO FIO E BONDE: P. 14,

1 CONTRA MÃO: P. ^-^-nn.nCONTRA .MÃO DE DIKUC.aO:

t. in 47JJ — 18.772.DESOBEPTHN' IA A*S ORDENS

DE SERVIÇO: On. 320 — ''.SS —.11 — 581 — P. 10.S07.

FALTA DE ATT1CNÇÃO E CAU-TELA: Caminhão 300 — L. P. o(•> -1 C. 2357 — On. 548 — 028 —1-. .1054 — 17.207 — 17.440 — 14.502_ 19.350 — 19.908 — 20.955

DESUNTFORMIZADO: C. 3390 —51FÀLTA

DE LUZ: On. 139_ —407 — 414 — 479 — 519 — 505 —r,Ç« 77 1.

FILA DUPLA: C. 3555 — P. 279111.1107 — 20.239.RECUSAR PASSAGEIROS: P.

Inspcclorla do Trafego, em 1 iioJulho do 1935.

EXAME l>F. M OTO III STA MCliiiiiiiulii imra <> illn - '•» i'om*"««*.

An 8 l|i! lioniNLul. Pereira de Almeida. José

Milton tio Souza, HUdebi-ando Mo-r.lrn, .Toymè Mathlas Rlciio, An-tnnlõ Rodrlítue . Esmcralâlno Ra-mos Arouco, Redro ^';ft0_l. „ „.!.Silva: Clatidlonor da Silva, LeeiiioMaciel.

Prova priitlcnJos. Maria Castro Araujo.

Provn reRiilnim-iilnrAgenor Cabral de Lacerda.

fU-Miltnilo do» cxnmeN etf. .-IuiiiIonno illn 1 Uo corrente

AP — WaUl..mar Carneiro Seu-bra. Stcllo Basto» Belchior, M-e'-nte Malllo Martins. CayetanoAlberto RotondoA Nyee.u tio l-ic- -

tas Moreira, Antenor Santos, Ma-rio da Silva Clonies.

ItSP: 3.

Movimento do portoEntradas de hontem

Do B. Alre.s esc. "Alpherat".Do B. Aires "Dngfred".De B. Aires esc. "Bocnlna".De Soutlinnipton esc. "Alman-

zora ".

Sahidas de hontemPara Santos "Ayuruoca".Para P. Alegre cse. "Itnssucê".Pura B. Aires esc. "Alman.ora".Para Florianópolis esc. "Anna".Para Hamburgo sec. "Alpherat".

Vapores esperadosB. Aires esc. "H. Chleftain" . 2Antuerplc esc. "Plonier" . . 2Recife tse. "I.(;.'i" ;;Manaos ese. "D. de Caxias" . 3B. Aires esc. "_aaland" ... 3P. Alegre esc. "Mantiqueira" 4B. Aires esc. "P. America" . 4P. Alegre esc. "C. Alcldio" . 4B. Aires esc. "... Margareta" 5N. York esc. "A. LeRlon" . . 5P. Alegre esc. "Campos" . . 5Marselha esc. "Florida" . . 5Florianópolis sec. "C. Hoep-cite"

noi. ni esc. "D. Pedro II" . ".B. Aires esc. "Mendoza" . .B. Aires ese. "Massilia" . .B. Aires esc. "A. Delfino" .Hamburgo esc. "Espana" . ,Londres esc. "H. Blignde" .

Londres esc. "Almeda Star" .Manaus esc. "Iguassú". . . ,Amsterdam esc. "Salland" . .B. Aires esc. "África Marü" .Santos esc. "Baependy" . ,B. Aires esc. ".loaima" . . .B. Aires esc. "Oceania" . ,Hamburgo esc. "K. Soares ..Havre esc. " B. Isle" B. Aires esc. "AV. Prlnce" ...Ni Yorl; es.-. "Parnali.vba" . .N. York ose. "S. Prlnce" . ,

"Lardões imernacionaos",o próximo cartas do

ImpérioA forca tio próximo cui-tnz tlu

IMPÉRIO, LADRÕES INTER-NACIONAJB8 (1'in u Thlef) coi-luloltlo policial du VVarnor Bro»,1 .r»c National, mio i.-hiiV apenasnu mi. novolla realmente palpl-tanto do IntorcsHo, do um ilynn-imImiiii Inyulgar, mu* principal-mento no «eu "cum", onde, dnprimeiro ao ultimo impei, oh fim.-vilo encontrar om nrtlsms prodlle-etu» u que Jft firmaram seus no-mon entro 00 iimliuv., em huccch-sivu.s oellulolle»."A IIMo, reulmeule, 6 «randlo-«a: RICARDO CORTE/., MARYASTOn, Dudley Dlgga, lrylnn l'l-ohell, Robert Barnitt, .lobnrtCavanàuk h. Fordlnaml Qotts-chullc, Florenco Polr, John Wray.Oscar Apfel, Artliur Ayleswortli,etc. — .jADROHS INTEIINACIO-NAES foi extrahldo da celebrenovella policial de Italpli Blòclt <>lioris Malloy, d Isi Intuída óomo nmelhor nn gonorn om 19IIH, pelnSociedade Lltterurlu de Boston.Robert |.'lon:y soube Imprimir nocollulolde o ryihmo treplluntcdan bons produções d" gênero.O livro "Anne of GreenGab!es", donde foi extra-hido o enredo de "Venus

em Flor"O film "Venus em Flor" íol

extrahitlo dc um livro escriploha trinta annos, "Anue of ürcenGablcs". Desde o dln em que ap-pareceu, esle livro obteve popula-rldade phenomenal e durantemais de um quarto dc século asua fama nugmcntou considerável-mente. Publicado em 1908, "An-ne" cnptivou o coraçã dn mun-do! Mais de um milhão dc exem-plares foi vendido nos EstadosUnidos e no Canadá. Teve umêxito formidável na Inglaterra cfoi traduzido para multas linguasestrangeiras: o hollandcz, fran-rez, polaco, norueguez e suecoTal popularidade se justifica plc-ua mente, como vereis em breve,asistindo ao film "Venus emFlor", cm que esta linda hislo-ria c vivida no celluloldc, por An-ne Shirley, a ineuina-niulher queestá assombrando o mundo coma sua doce meiguice. Este filmserá exhibldo brevemente no"¦trnndwu.v".

Grace Moore continua a mtfot do microphone;ah]scr o nome de maior bilhe- \ >'i°ca tomarão parle nella. Pu- \ru essa hora de mie recebe-

teria do Brasil mos gentilissimo convite."Nnm noite de amor" (One ni- 1

ght of Lave), o extraordinário f\ n, iM 1cspectàculò musical que n Golúm- I \J trilSl 06 DâD6l

¥ -."¦ '' ,ÍÍ&5...S.Carmen Miranda, u adorável

.1///»/ do film nucíoniil"Estudantes"

ilniilcs", vila tlcllrinr os freipicn-tndores do "Alliuinhrn" ilcsde odia em que estrear essa cncaiila-dom realização dc Wiillucc l)ow •ne.v.

lslo puniuc, rs seus responsn-vels: Assis Valente, CustodioMesquita. Alinlran.e, Cnntldlo deMello, Alberto llilieiro e JiiAn dellarros, tiveram a felicidade de seinspirar nos motivos mais deli-ciosos c (pie bem dc perto falam11 alma brasileira. Dentre as cán-(;ões poderíamos citar: "Onde cs-tú meu earneirinho'.'" cantada porAurora Miranda nume noite de... João; os irmãos Tapajós comSylvinlta Mello 110 original de Al-berto Ribeiro "Ou elle Ou eu"; e.iando da I.1111 em éLnlá" e, porBundo da Lua em "l.ulá" c, porfim, Mario Heis em "Ninou" e"Mimi". Almirante, por sua vez,nos of feria "Assim como o rio"e nesse numero, mais uma vez,rcaffirma o.s seus doles de gran-dc interprete do nosso "folklu-re"."Estudantes", cujo ruidoso sue-cesso já sc advinha com fucilida-de ua ânsia com que u nossa po-

|.itlii..u> espera esse lindo colhi-loide brasileiro, .'• distribuído pclnMil . H. o será Iniii.iulo 110"Alhnmlira", 11 seguir,

Programmaspara hoje

No centroI.ipiiiiiii — "flonií no « jus-

lifla".«tiM-io.N — "O* nilseravols" ti*parlo).

Al.HAMlllt . — "Ah pupilas dosr. Heitor".

(.i..>ui . — "i.yiin partido",PA 1/AOIO — "1'ina iiiilli. eiu-an-

Indora".I'.\TIIIV PALÁCIO — "O enpl-

1,1o odeia o 111111",mm vou .\ — "llaer x llriul-

doei.".III.*. — "Almfiuidn a l.aiicn".paiiisiiinsi: — "Os iros mos-

(Itnl.IroH", "Neuoelo «1 it Cllllllt" e"Ahl xèiii os uiiviiih".<'wii.os GOMES — "O rei do

blllff".ideai, — -A linlallin".UUS — "liynauill.' 11 mula

mais"PAUIS -- "Entres iiiadaino" ••"Vingador xll.-inli.H..".

Nos bairrosPA IIO I II llll \SII. — "O rei dan

nuvens", "Pedalando com gosto" e"Cainl.alliotaH da vida".Kl:AI. — "1'allinrlna a grande"

|*Um rocòtro do sorte", "Fox Jor-nal" e "Itel das nuvens",

EDISON — "Duas noites".MANCO. TH — "O capitão de

eossaeos" o "l'in anno em llolly-woiid".

i-:.vi:i:miii um iie.ntho —"Multa, felicidades" a "Piipoo bo-heinlo".

AI.FA — "ú lioiiiem osphlngo"e "Amor por teleplione".

lli:v:'0 111111:11111 — "Valsa deSlrauss" e "Felicidade pe.Jlda".

PA II Al MO — "Chiinlane"; "FoxJornal" n "Conselhos de amor".

OKII.vrr,— "Imperatriz KUlan-te"; "Fox Jornal" e "Conselhosde amor".

JIA.los — "A grande especta-Uva", "Aecusado, lovante-se!"

1 ...MIA — "MlraB-em do Paris"o "Papae bohemlo".

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Reclfo ese. "Bocaina" . . .P. Alegro "R. Alves" . . .P. Alegre esc. "Aratlmbo" .Amsterdam ese. "Zaaland" .

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retta" ü. Aires esc. "A. Leglon" .B. Aires esc. "Florida" . . .Illiéos "Caplvary"

P. Alegre ese. "Olinda" Marselha ese. "Mendoüa" . .Uordéus esc. "Massilia" . .Hamburgo esc. "A. Delfino" .B. Aires esc. "Espana" . . .Penedo esc. "Itaqiiera" . . ,Recife esc. "Maceió" ....

P. Alegre esc. "ü(;à" Recife esc. "Pyrineus" . .Pará ese. "Tnqtiary-" ....B. Aires esc. "H. Brigade' .B. Aires esc. .Almeda Star"Florianópolis esc. "C. Hoep-cite'! ;,;"•'¦•

B. Aires ese. "Salland . .,lap;.o esc. "África Marli" .Ilajahy esc. "Assa" ....P. Alegre, esc. "Itapuca Relem esc. "D. Pedro IIP. Alegre esc. "C. Alcldio" .Penedo cse. "Miranda"'1'rlestfl es.-. "Oceania" . . .II. of llolland esc. ",loa.nna .MacelO esc. "Araráquara . .B, Aires esc. "B. Isle" . . .N. York esc. "VV. Prlnco1 . .Amarração esc. .Taquy . •Antonina esc. "Victoria . .B. Aires ese. "S. Prlnce . .

DEDADICNoite cheia de estreitas

"Pf R.", a querida revistude Zolachio Dinizn organisoupara o dia 5 um bello especta-culo de arte, a que chamou de"Noilc Cheia de Estreitas"."Cheia de Estreitas" porque

»»#*sr«r*#^»-^-*^»**»^""'--- mm- 1^—

Grande Diploma tle HonraA MAIOR FABRICA DE MOVEIS

LAQUEADOS DO RIO

iJAMUEL/CUCEjFABRICA: Rua Senhor dos Passos, 163 \

bia Picturcs lançou ha tempos noAlhambra, continua a ser, cm to-das as praças do interior, o maisrendoso motivo de "box-offiec".isto é, bilheteria.

O telegramma abaixo, assignado•-elo sr. Petrelli lão conhecido nosnossos meios cincmatographicos etheatraes, dú noticia de mais umsueeesso dessa ordem cm PortoAlegre:

"Record bilheteria anno passa-do pertence Colyseu Film Sym-phoniit deste anno tambem recordmuitos pertencem Colyseu FilmKicpurn Allinn. que acalin scrvencido por "Uma noite de amor"com Grace M ore. Parabéns ("o-lombia. Abraços". — Petrelli""Os Miseráveis" — em

dois capítulosO Odeon leve hontem uma dc-

tiionstração de como é realidadea imiuortalidade da obra dc Vi-flor Hugo — "Os Miseráveis".Todo o mundo quer ainda conhe-eel-a através as s'-enas vivas quese desenrolam na tela. I. o Odeonleve hontem liiíi dos seus diu«mais brilhantes, de quantos sesentiram soffregos eni ver o pri-meiro capitulo da obra niarayi-lhosii, esse capitulo que se iiiti-tula "Tempestade cm um craneo"e em que temos a ody.séa dcJean Vnljenn, a sua ascencão aIndustrial c mais da sua cidade,o caso de Fantine e de ('oscileperseguida pelos Theniiriliér; e oepisódio do julgamento de Chain-•niiatliieii, apresentando-se Vai-•enri á prisão, ás garras de Ja-vert.

O segundo enpilulo, que se in-titula "Liberdade, querida!", nosserá apresentado ,iá na próxima•teguhdii-feira. Nelle a acção deHarry Hatir, na figura principal.v ainda mais forte, mais brilhai*;le, e 11 montagem dada pela Pa-tia- Nalan, cnm ns barricadas donovo parisiense insurgido eonlraI.uiz Phelipc, c pérfello', A nnre--enf",""o é dn liOero-'- ' '"'ms.

"Alma de Samba"8 TC' provável que nIlida com "_*•s tudantes" em cartaz, lance a D.

F. B., a grande producçi.o da Bra-sil Vox Film. "Alma de samba"o excellenle trabalho de CarmenSantos, contêm sceiias Inlèlligéii-temente. Ineti-prelridas e dirigidas,ouo merecem os mais ardenteselogios.

A dir. eção e o som de Humber-to Mauro, nada deixam ni desejare a pliotographla qüe é de Osu-al-do Nunes, estA perfeita. Estamosgalgando a passos largos, o canil-nho du comprellensilo e da perfel,-eflo. Musicas Inéditas e traduzin-do bom o que & un.ssn, sfin cíintn*

[Ü j das pelo bando enorme de gente1" genulnamento do morro, por Sil-vio Caldas, o grande "az" do nos-so broadcasllng Carmen Santos epor 130 vozes do Orpheào Porttl-guez. Os seus autores são con-sagrados: Custodio Mesquita, Nas-sara, Ary Barroso, Silvio Caldas eMaestro Vivas, e os artistas quetomam parte em "Alma de Sam-ha" s.o de renome, como: .TnyiueCosta, Ròdòlplíõ Mayer, Belmirade Almeida. Norma (l.-raldl, Sil-vio Caldas, Eduardo Vlanna, Mar-zullo, Louzada, além de CarmenSantos que sempre se revelou uma"eslrelln" de 1.* grandeza.

FABRICA: ivi.« o?»».. »«- -»- . «LOJA E ESCRIPTOR10: Rua do Cattete, 110 |

Telephone: 2..-0.'lS! \

R I O I) E .IA N E 1 R O

"Estudantes'. a nova rea-lização da JVahlo^-Filins

Não somente o enredo maslambem as musicas c as '."i""';!''

do novo film brasileiro da Wal-do\v I'ilms. sob o llllilo "l-.sln-

para livros escolaresDa firma Klabin Sr Cia. rece-

berilos a seguinte carta :"Tomamos á liberdade de pe-dir a vv. ss. o obséquio da se-guinto réctlflcaçãó : no nume-ro .de 2D de Junho era-nos at-tribuldo a organização do trustde papel para livros escolares.

Deve ter havido evidente-mente um engano na informa-cão em que se bascam vv. ss.,pois no total da nossa produ-.Qãò ê tão insignificante a per-

.contagem de papel para livros.... tão pequena a parle que. ven-demos paru este fim que núnenpodíamos estar tomando a ini-cia Uva que no. foi attrlbuldn",

0 salário minimo e a Fe-deração Proletária do

Estado do RioA propósito do Congresso JU*-

gional de Unidade Syinlk-al a serealizar, em Nlclhei-oy, no próxi-1110 mez de Agosto, a FédernghbProletária do lOatado do Kio en-vib.u íi Iodos oh Hyndiciítos loeaes,a seguinte circular:"Cumprindo unia das resOlttQõè.do grande Congresso Nacional deUnidade Syndical, esta Federaçãofará realisar nos dias 2, ,'l e 4 deAgosto do corrente anno mn Con-gresso llegional de Unidade Syn-dical em Nlctlieroy.

Neste Congresso se estudará osassumptos que laleressam não sOa cada Syndiealo Isoladàlrifenlecomo o Interesse de todo conjun-tamente:

Salário MlhirilO, Pensões o Apb-sentadorlas, S horas, Férias, etcnos darão bases de estudos con-[eretus para quo comecemos a lu.tar por suas conquistas.

Pura este Congresso está convi-dado este Syudleàto a enviarsua representii^flo.

Todos (.s delegados devem vildevidamente credenciados, e ai-oin-pahhadó de material e planos de.sludos, ussliu como proposiçõesdeste Syndicato afim dè seremcoordenadas para que se obtenhaproveitos concretos deste Con.gresso.

.Superamos que os companheiroseompivlieiirtam o valor què deveráter esta grande reunião de Syn-dicatos ile lodo o F.slado. euvlan-do vossa delegação. Com Saúda-e.i.es Proletárias — Pela Federa-cão Proletária do Rslado dú I!iode Jailí-lro,. Cyro F.sli-elln III11K."

. AI.AItIO _IM.HOReéebeiiios da F. I'. d., lüslndü

do Ri..:"A Federação Proletária do Us-lado do RI., de Janeiro realizarános primeiros dias de Agosto oCongresso Regional de UnidadeS.viulieal. onde será ventilada aquestão do Salário Mínimo paratodos os trabalhadores do l.slndotanto da Cidade com., dos Campos,paru isso a F-uderiiçílo típpp.ilripara que Iodos syndlealos tragam

material com os estudo., faltosde necordo eom o cuslo de vidade cada município, afim de noÇongrseso seja elaborado um pro-jeeto único para todos os traba-Ihadores que esta Federação ir,.pleitear n sua conqtilslií.

A . ederação eoneitn n Iodos osi,...l._.lh:u.i.ivM n çoiiifiçnr desde JA

11 elaborar s.us planos de relvíif.rílea.:.*.es espc-elnes afim de desdeííi pl.il»'/'.uns pois j;'t (i tempodósitriJ.bn)lmdorea obter sons rei-vindicnçiCieH.

Viva o Salário .Minimo.Pelo Congresso Regional de

Unidade S.vridi.-:il.'Viva 11 Confederação SyndicalUnilai-ia do Brasil, — (11.) 1'iim-nilssíln Orgánlxiiiliirn líii Coiiures-

Vida Socialí ANNIVERSARIOS

Fazem annos bojo a srta. Scylladc Aguiar, funcclonarla do Instl-luto do Protecçáo o Assistênciado Rio de Janeiro; o deputadoManuel Caldeira de Alvarenga; e

menino Wilson, filho do sr.Justino Gomes Carneiro.

NOIVADOSContractaram casamento: o sr.

J^eão B. Wittronsky com a srta.His da Silva Haurer; o sr. NiloSilva da Rocha com a srta. KdlthNiepce da Silva; o dr. Cusslo deSouza Filho com a srta. Fica Jor-ge; o dr. Pedro Chaves com asrta. Gilda Campos,

NASCIMENTOSRecebeu o nome de Francisco

a rccem-naselda filha do sr. Almirde Castro o du d. Suzelte de Cas-

ro.FESTAS

O C. R. Guanabara vae comníò-morar a passagem do .li." auni-versnrlo de sua fundação comuma solr.e dansante, sjibbadopróximo, a partir das 22,30 horas,

Os "Ijords da Tijuca" inicia-rão o seu programnia de festasdo corrente mez com uma noitedansante, domingo próximo, das21 á 1 hora.

A Associação dos Emprega-dos 110 Commercio fará realizar,sabbado vindouro, ás 22 horas,uma noite dansante dedicada noInstituto de Aposentadoria u Pen-sr.es dos Commerciarlos.

— Lloyd —

Resoluções do ConselhoAdministrativo

Ha A, 11, li. i„ 11. podem.nos 11l.lll.ll. ... ... ||0 •¦. fU.IH,."Para conhecimento do» senho-res ii.Hiu-indi.. piii'l|i'lpii qui. oConsolho Administrativo, em reu-iilfln onllimrhi renlluadii 110 dia iidn llley em Clir.O, resolveu: ],«) —loiiuu- em coiiHlderiição ns rnx.1i-.-.pi- .uni;..- pein companheiroAiiiitl.ii 1 do . itfuotrudo, qun uns.-" 11.muni. ...... em respostu 11 nos. 11Circular n,« 12, não desejar cou-111.uai- da Agelh como Hoclll OffOC-iu... 1111 ii-ii cniliuKorln oxlslunioem fiici. ii...-. iicniin..K KsmtuiuH, emvlstii de i.r shln acclitmitdo booIolioiiomerlto em iIuiin o|iporiuiililii-des, coiitliiiiniiili. ..nu-... lin. cons-tando da ilaloiin dos Honomorltos;2."' —• loinnr scleiiela tlus enrtlis1 iivhiihiN pelos srs. Aloiisn l.opesv'ellto, Carlos Huler, Pedro i.opesMllelelril l> i-lollomlr 1'lelz Rspln.1I0I11, em que ciiuiorilnviu COIU osdizeres d., nossa circular' n. 12,passando n serem nocI.ih offcuilvosda Agelh, de eiiiifi.rmhlnile com osnosso* I.huiIuIoh: ;i.") — mandaidescontar em folhn de pnfininontonos associados eonstaiites tiunheiuda "Galeria dos llenein.¦ritos" ciue ainda mio responderam á nos-

sa elreular II," 12, em que convl-daviunos-llio a., cumprimento doArtigo 3.» do Capitulo II dos Km-tntuios deste Consórcio, até quuos niosmoH nus escrevam a res-peito; 4,»i — tomar em con. Ide-rnçAo a proposta feita pela CasaSport mn 11, que pedia Inserevel-aentre as demais fornecedoras daCarteira de Credito desta Associa-ção, sendo encaminhada no sr. IU-rector do Cooporatlvlsmo, para«pinar: r..") — acceitar como asso-elados, em face da lipprovaçflo dnspropostas existentes, os seguhiiescompanheiros: José da Silva, Ama-ro .Mathlas do Souza o ..milliinnPrimo da Silva; ti.") — approvnras seguintes InscrlpçOes na Car-telra parti Auxílios Funerários:Amaro Mnthlas de Souza, Emllln-no Prlnmo da Silva, sua esposaMaria Josí- i'rlamo dn Silva e seufilho Gersom Prlnmo Sllvn; Mar-clana Jovellna Almeida, esposa donosso companheiro Sebnstláo Al-meldn; 7.°) — mandar agradecerno compnnhclro Accaclo Victoria,a suggestão apresentada a esteConselho, referente a uma sol.mui-dado quo seria levada a effcltono Theatro Municipal, cm home-nngem ao sr. Macedo Soares, porfugir As nossas finalidades; S.«)— deferir o requerimento do com-pnnhclro Theodoro Gomes do Vas-concellos, solletalndo a pnralysa-ção dos seus descontos nestaAs-soclnção, durante a 2.» quinzenadeste mez. em virtude de ter tra-halhaoo somente um dia, por fal-ta de trabalho na Secção dc Car-gas Estrangeiras.

Rio de Janeiro, 20-0-1936, —Tulini Furtado ile Azevedo Mnr-i-iieN, 1.» Secretario."

AOS TRABALHADORES-:

Em Campos, o chefe integralistaestá processando um bancário,leader da campanha pró-sa-

lario minimoDeu entrada, snlilmilo, nos Car-

lorloi dc Cniii|ws, a laliorlosii oi-dade 1'lumiut'iisi', um pedido docliefu inteiii-allsla local, José Lan-illm, pura que 1'ossc processado oImncarlo Jnflii llodrltiucs, funecio*iinrlo do lliiiico llypollicciirlo oAitricola do INIailo dc Mlmis Ge-raes,

O clii-fe iulcitrallslii se jul)t.uiilTcudidii pelos termos dc um ar-lii;.- ila(|iielle linuciirio, publli'ndomi "A Notlcln" como rcs|sisla ádefesa que a Acção liiteni-iillslu jde Campos fez 11 favor dos liou

piessoics nacloniirs ou eslranjjcl-roí, estos lacaios saem u cumiiopura alncar us opprlmidos em uo-me dc Deus, Pátria e Canil lia. ro-lulo dc cobertura dos interessesInconfessáveis dos opprcssores doliras!!. Os Integralistas uexaiii 1»esliido "lllicral" em que vivemosespe. Inlindos. como um recimendc "lilienlmlc" excessiva, musInncnin inflo de Iodas as "demo-i'1'aliiMs lllicrnlidiiiles" pura fazer

11 lar a voz rebelada (le um pro-Iclarlo. Nós mi liemos, porem, quenúnen existli-ain estudos lilicraes

qiicir.is, coiilin 11 ('iimpiiulia mi | e que .jamais existirão Kovernoscional tio sn In rio mínimo. "tolalllarlosV, Os Kovernos cm

C.luimatlo 11 presença do Juiz o | todos os tempos lem sido um Ins :.Ilreclor Un "A Nollelii", sr, Osv.aliln Tinoco, se promplifieoii aassumir n respousnliilitlaile dosconcellos emlllldos pelo seu co|.laliormloi', mas o advogado di"chefe local", que lambem é in-loRralIstn, não ncceltou o offere-•Imcnlo varonil do jornnllsln. exi-«indo a cxlillileno dos orlKlnnes.para que fosse "ensllj(ailo" o seuverdadeiro nulor, cnnlrn quem scUrine neste innmcnln lodo o ódioIo siiímn.

I.xliihldos os autoRrnplios, cons-'alon-fc um fneln Impresslnnnn-le: alraz das laudas d.icl,vlo({ra-phadas exlsllnm, além da assi-Koalurn de João llodrlxiies, maisquarenta e tuna nsslgnntcrns, to-das dc bancários dc nossos Instl-lulns de credito. (

Bsle exemplo dc solidariedaderlassisla tem sido muito cçmmcn-tado na cidade, sendo geral a re-pulsa da população jielo gesto dobefe plinistii que lançou mão du«

leis libcral-demncratas para con-gir um (ralinlluidor, que saliiu ;'¦utn para a defesa do pão dc sua'ainilia.

Os trnbnlhndorcs, reunidos nolyndlcnto dos Trabalhadores Me-

tnllurgicos. votaram a seguinte•noção: "hypolhccnmos ao compa-

• beiro bancário Ioda n nossa soli-'arlcdadc de trnballiadores con-

Ira estes integralistas polieiacs ofarçonles. Klles sc dizem antl-cn-pitulistas c anti-impeinrlistns, masodas as vezes em que as massas

se insurgem contra os seus op-

Depois de "Allô... A110... Brasil" n Waldow-Filmes apre-sentará a deliciosa comedia musicada de .toiio de Barro e

Alberto RibeiroE/TLDANTE/com Sresqulllnlm — Mario Reis — Cniinen Miinnda — CésarUidclra _ Barbosa .liinior e outros elementos valiosos do

nosso "broadeasting"

DISTRIBUIÇÃO DA D. F. B.a seguir so' no

aVILIUAMIDKA

VIAJANTESPelo "'Almirante Alexandrino"

partiu para a l.iiropa, o sr. I.uizAntônio tlarcia Rogo, ex-gerentelios Laboratórios Raul Leite.

— Segue hoje de avião para oCeará o sr. Jaymé A. Loureiro,eomnierciante em nossa praça.FALLECIMENTOS

Falléceu em sua residência, árua Antônio Uadajoz, em OswaldoCrus.; (1 sr. Alòiudo da Silva lias-

"s, fiineeipnhrlo da Ií. P. Centraldo Brasil.MISSAS

Será rezada hoje, as ü horas,na Igreja de S. Francisco de Pau-la, missa de 7." dia em memóriado d. l.nildn Kerrolrn de Souza.

UM TREM DA CENTRAL DO BRASIL PRECI-PITOU-SE UNHA ABAIXO, SEM CONTROLE

Material estragado, a causa do accidente

Irtimento a serviço dn classe do-inlnnnte. l'or lslo mesmo, os pnr-iilnrios do "estado integral" sa-•nn aproveitar liem a liberal de-oneraria, Pslc "Imparcial" regi-ii.ii (pie pcrmlltc bandos assus-tiuis a serviço dos magnalus e

dissolve á bala e a cacetadas aspacificas reuniões operárias. He-•iffirmiimns no companheiro ban-cario o nosso mais irrcstrletotipolo nãu só ã ciimpanhn do su-lario mínimo, como nus conse-qllcncias dn uppliração da justi-ça capitalista no bravo lutadorproletário".

t) integralismo que tem perdi-do terreno, cm Campos, acabou dcleerelar, com o processo contra o"leader" bancário, o seu próprio-inniqiiilaiiiciilo. ,

Todas ns camadas popularessc encontram nuiilo Interessadosno desfecho do caso, que prómeT-'c tc-tnnr nutras fclç .os

A nova linha de omnibusde Meyer a Ramos

Healizou-se, limitem, ãs lft ho-ras, no Meyer, a reconstituirão dunova linha de omnibus .Meyer-liamos, com a presença da im-prensa e das autoridades conípe-lentes.

A dita linha, reconstituída, quepertence á firma Amorim üodinliode Almeida, du Viacôo Sunta He-leoa, vem no momento opportunotrazer grandes benefícios á popu-lação dos referidos bairros, poisque, esses se achavam desprovidosdo qualquer condiieção que pu-desse facilitar o seu transito, dei-xntido essa linha a 0 mezes pas-siidos dc transitar justamente pori-slar diversas ruas do dito traje-cto em péssimo estado.

A dila linha eompõe-sc dc Icarros que partem do Mcycr jiuraliamos, entrando pela run 1 .auh.va qual não possuiu coililueção aí-guma c fazendo ponto de secçãona ruu José dos Reis, emquantonão for concluído o calçamentodn rua Álvaro de Miranda, tendonutra secção cm Iuliuiima, seguiu-do dahi para liamos; onde será o.tinto termina! du linha.

,.—1_

y

I

\

ÊÊÊÊ

GENTE LOUCA NUMFILM LOUCO

"A Farra dos Deuses".mas na verdade irão rirmuito desta pente e com

este film.'or 1.1.0 . III. I.ISOX

Quando Tliorne í.iiitli escreveu"A Parra dos Pense', um dos seusmais loucos livros, todos seisma-ram: — como serli. filmada estaobra?! A resposta estarí no ei-nema Gloria no dia S de Julho.O resultado . um pouco amalii-ca. mas chélri de lidas gargalha-das durante lodo o film.

Nilo ê preciso dizer quo os ti*film í um pouco "audacioso", ninsvamos adeante. Un uma deusa no1'llin que .' slinjilesillonjo do olitromundo, que atravessa o 1'llin do'ni.-lo no fim eom "Rêx-appeal"desconhecido, Re não eon. peein ahistoria "A Farra dos Deuses"dèin-iins licença para esclarecer-mos alguns pontos. — Rsln .'• ahistoria do uni boniein que desço-liriu um meio de transformar lm-manos em estatuas e vice-versad npparellio consiste num nimelusado por elle. Se níln gosla de'ilR-uem, sacode n, mão, o annclfaz: "|'.u-z-z-z!" e eslfi feita aU-aiiKformaeão: e geralinentn li'.oRfiou sf* torna nnhia eslntún nfi .niulln allrnctlyn. Não seria ulll.uma Jóia como esta, quando um"cadáver" vieses cobrar contas?

Hi! l-iie c.'-n para os devedoreslü

i O Elixir ile NoKitt-ini \s 1.' conhecido lia 55 annos \

como o verdadeiro espe-cifico da

S Y P II11.1 S !Feridas, espinhas, manchas.

•> uiceríis. rbciihialismo?Só Elixir de Nosueira

í>s#'**JS|f'###***##*Jf##**^*^*'''*^*'*^*'^

Houve mais um accidente, somcohseqiienclos lanientaveis, feliz-mente) que veiu pôr eni foco opéssimo estado cm que . . encon-tra o material ròdante dn Entra-da dc Forro Central do Brasil.

Um trem de cargo, o do pre-fixo C20, quando se encontravaum pouco antes da estação de.Mario Hello, perdeu os freios, fi-eando absolutamente desarvora-do, mão grado os esforços do mo-cbinista que o dirigiu.

Sem poder usar do outro:-qúesqtioi- meios, o machinista ap-pellou para o único que lhe re,s-lava: pedir soceorro. Ponde us-sim evitai-, providenciii.meiite,

LIVRARIA "ALVES

Livros collegiaes e acadêmicos.RUA 1)0 OUVIDO... llili

DESANIMADO COMMAUS NEGÓCIOS

Um commerciantetentou suicidar-se,

com um tiro noqueixo

Assoberbado pnr sérios com-promlSsos cóinmérclites, c na im-niinciu-ia de não solvél-os a con-lento o negociante GuilhermeSoares de .Pinho lenlou acabarcom a existência.

O frcslóucado, que é estabeleci-do cnm a chapelaria 1'inho, á ruaUrtigliuyánn e reside á rua Senhordos Passos n. 12, 2.» andar, des-fechou lim liro de revolver soli oqueixo, indo o píojeclil alojar-sc-lhe na alinhada palulina.

No Poslo Central de Assislcri-cia, após o exame de raios X, foio commerciante operado, ficandodepois cm repouso no Hospital dePromplo

' So.corr.i, de onde irá

paru n Beneficência . ortugiiezn,logo que seu estado o permilta.

Guilherme tjonres dc Pinho, quelem liã nonos de idade, deixou umhillii-lc, assim redigido:

"Minha Ârhiindn — Peço des-•ulpas pelo acto de loucura quevou fazer. Não lemos nada. Oinriel perden-i-c nu "Áurea".\ilcn. . Do leu — liuilhermc".

que houvesse deploráveis colll-soes a lnmenlar, pois a linha porque descia foi franqueada uté áestação de Bel.m, omle, afinaI.o trem parou dentro do sjgnolí

Oxalá esse desastre, em quenão houve victimas, por um ver-dodeiro milagre, suggiro ;'t admi-nistração providencias urgenttspara a melhoria do material daCentral, em cujos trens trafegaalta pei-centngeni da populaçãode três Estados.

Programmas para hoje:lllVAl, — Pela Companhia 1'ml-

i-Ina-Odllon: "Passar., qüé foge".JOÃO ...\I._'...\0 — Pela Com-

piinhlá de Kevlstns de Jardel Jer-eolis: "Coal".

ItlOCItlOIO — Pela Companhiade Jtevisias de Luiz Iglezias:" Viagem inaravllliosa".

OAIII.O. (JOIUIÜS — Pela Con.-panbla de Comédias de ManoelDurilés: "Feitiço".

PllK.M.V (Ciinii iio Caboclo) —Pela Companhia Regional de Du-qne: "Bahia, terra querida".

.. AO LIMPA C0SINHAS"SYSTEMA AMERICANO

IÍ..É IjAU A.SiSF,1AI)(J TKAZ A VIDA A.ikÒl.1.Inscreva-so na Companhia "Ao LIMPA COSINIIA.S".

Bons pedreiros, carpinteiros, pinloreis, calafates etc.1 .igniiieiito om prestações — 10i(100 mensaes

f. aVM€II.I/HUiiii du ( onslilnição ns. lió e II" — Telep. __-.">.. 18

Mais uma victoriados salineiros de

MossoróMOSSÒIU)' — (Uspceiul para

A MANHÃ) — Os operários sali-neiros fizeram greve, aprcsenliiii-do nm memorial aos palrões cons'ante de varias reivindica.•. cs, enIre as qiiãcs as seguintes: 1." --Transporte 'le sal a fiíOflO o ajqueirc. de diu, c a 10*.. .1 á noi-|e. -in _ não trabalhar uns saliliados c domingos; il.° — direitode fazerem fornecimentos a qnl-quer parle: 4.« — luz, agua c bar-rações liygieriicos construídos poieoiiía dos palrões, etc.

A greve, fni totalmente viclorio-sa. .

I.stáo ainilti em greve os operarios dc fabricas de redes.

Outras corporações eslào sc mobilizalldo.

Os cnnipoiiezés de várzea dóAssu' e MòssoriS se organizam..

Reina grande enlliusiíismq nosmeios operários, campone.es epopulares.

Preparam-se grandes manlfesliições para o diu á dc julho.

0 caminhão atropelou oautomóvel

O auto-canilnlião 4.0_o passa-vn em frente ao Theatro .Muni-eipal quando de encontro ao mes-mo se atirou o auto de praça n."14.5.5, 13o violento choque re-siillou salilr ferida d. FlorlndaBruno, residente fi rua do Riu-cbuelo n,0 251, passageira doautomóvel: O automóvel tombousobre a calçada .ficando a senho-ra presa dentro do vehleulo, dai'onde foi retirada pelos guardascivis 1150 e 878, Chamada umaambulância da Assistência, a vi-clima, levada para o Posto Cen-irai, nhl se. medicou, retirando-se em seguida.

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__ I.-, .liara tlu- Itcts I'- (Io armazém 1-.. pai

I 1 SilIltO : I"

I.I.N1I.V RIO- PORTO Al.I3ni.1-!, I.INIIA RIO I.AHI'NA -.

i:(>l)i:!(M'l'.S M.Vr.S I ' .ihiila- u I.. O :'.0 de onda ino/

...IMITA..TI. NASCIMDNTO

íiabirá no d.ln :'., óc 12 bora:-

VjctorlnBahiaIlécifol-orialeza . . . .Hcli-Suiüa.cin . . .Obiilos1'ariiuii!--. . . . .liiiooiiliara . .^.líiuitos .

I',i!iu nauá.\ií!on:mi .S lr.-_-.ci--K'-. Crnndr

1-1IP

.nnlo... . . ./aiananiiã ( \nloniiia l

l IOS loUetoiln. de le .noa-ni.-i.i.i

Saliií-.. no ilin l.".. ás :i hornsdo armazém K. para :

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I .narn dos Róis .! I lmliibii

('hriiKÜilinliihh . .-iil-. Rolln . . ..: ;. ^.''.a-ião . . .¦'•inlo•. . 1'':'iítM'Ut't. . .

v; ¦••¦ i íoi..-...i-n .•2.s r.ucto- Mies "¦ • ¦¦ <"""

^^iattía^^ ^-'i****»'********* *_i*w-«ss________

,- HAGlí1 ' I

ivII

LINHA SAXTOS -.AMBnTtCIO

i;\t'i. sn\i:i._

11 000 tom bulas .1 • ilesl.-ie.nmenti.

.abii-á no dia 21, fis 10 horas, do arma/.em II, para:

VICTORIA, BAHIA, I.KCIF12, lilSBÔA, l.i:i.\òl>. VIÇO.

ItAVRE, ANVKRS. ROlTI-ltllAM C IIAMBflííiD

I ile ngoslo

LINHA SANTOS - XEW ORf.l.ANS

YRACAi.í' -- Santos 27]7 — Victoria t|S — New Orlehns lôjS.

I.INIIA SANTOS - NOVA YORK

MANDO (*!íl — Sani oa 30|fi — Rio 2|7 —¦ Victoria -t JT —

Bahia Si7 — Nora Yorl; (chegada) 24-7

VVI.TiCOCA — Saiilos 15|7 — Rio 17,7 — Victoria 1.9,7 Bahia

22 7 — Nova York (chegada) 11 ;S

l**_) Escala em Noi-fol.:, Plilladelpbio e P.nltimora,

I») Escala em Rhilndelphla.

" : DACCA rCMC Xo l :«'H i.iorio Contrai A rua do Rosário ns. Siss ou s. AÍ Vluítens ín.ôn.acionaes, Avenida irsò'

nj PAbSAGt-NIr.' c.n.m'.. o.' _ — \.n l-lxiirlmcr. Ayenlrtn Kio llramo ""J^-_

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MUTILADO

Page 7: III—lll ¦¦!¦ 11 l-WIWM M PADRE LEVA AO Mf ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00058.pdf · OTSKÍ nafjgaei Batida #* ' M PADRE LEVA AO ¦¦III—lll ¦¦!¦ 11 l-WIWM

Terça-feira, 2 de Julho de 1935. à MANHA

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o comício libertador de cruzeiroiv.£'i»fll ¦HMifêaSil&iilwívVi!^li fS ¦¦IWÍ^^* ¦'i^jiift^í^w-^i^bi* «tattat«V*itMMilfaliH« H& 9%#«4& TC'asa IO||âr|i|y&'j||m ¦^jga RI ü£;t:

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Clicxijino, i (Mo correspon-donto)—Ttttiillsou.su, hontem, do-lmlxo d» unia forte pressão -polirólali a fundnijllo do nuoleo da A.N, Tj„ nesta cldndo.

Apazar do grnndo apparato po-

Ih-liil, umn grande pnrtu tln popu-Incito do Crucolro compnreccu aoctmlclo, iippliiudliido ruliiriinaiiKiii-io os oradores, quo abordaram asquoHtOoR referentes no program-nin dn A. K. Ii,

Plztirnm uno du palavra, dlvi-r"sos oradores, outro os quium. CaloPrado Júnior, om nomo do Dlroc-torlo Municipal de Silo Pnulo, DAnLacerda Moura, polo DlreetorioNacional, o ostudonto Medeiros

l.lnm em nome da Juventude, eoutros mnis. Flnnlmunto foi «lei-to o Dlrocturlo Municipal de Cru-zeiro, sendo todos os suus mem-bros appluudldos.

CONCLUSÕES DA 1* PAGINAO padre levou-a ao

suicídio!soube o vigário que « prendadadama era casada, apenas, no çi-vil. Não escutara, ainda, o latimde algum podre, dteendo-a casa-da perante Deus...

O caso era grave, — disse o

diabólico vigário. A senhoraera amanceliado c, por isso,

precisava de pesadas peniten-cias para obter o perdão ceies-

tinli ...Temerosa, ingênua, vencida

pela palavra estudada do padreLcovigüdo da Franca, a senho-ra Rita Garcez Braga começoua desfazer-se de jóias, além de

passar ás mãos do ministro de

Deus, quando em vez, grandessommas em dinheiro.

Eram essas as pesadas peni-tencias preceituadas pelo esper-tissimo vigário...

Interpellada, um diaO esposo da distineta senhora

veiu a nolar, um dia, a ausen-cia das jóias. Indagou do seu

paradeiro e, após curto dialogo,soube de'tudo. Jóias e dinhei-ro, num total que orçava emmais de 70 contos (f«ra o di-nhelro), haviam passado paraas mãos bem cuidadas e purasdo padre Franca.

Unia queixa ao car-deal Sebastião Leme

O deputado, sentindo twla aextensão do abuso de que (Toravictima sua senhora, dirigiu-seuo luxuoso palácio S. Joaquim,onde representou, perante ocardeal, çonlra o piedoso viga-rio do templo da rua BenjamiyiConstant.

ftorK ilíenYe tomou conheci-

oonlo, om caracter particular, n l>, N. O.) ijno conseijiilrain ta-"¦ rcifo muito mnlor, hoje, se decla-rum Imitotciiies cm faço du si-lliiii.ão dez. vezes muls flicll".

dmlgos, uno se encontram nuirlnclielru opposla. Não liou*"ciiteiidliiicuto orflulul nem calmoililililoille iMiru Isso.

Reina paz emVarsovia...

BO. O cambio, já de si agoni-

lantuinho, cambaleia c'descemais ainda. Baixam os títulos.

l»uralyHam-sc os negócios. O am-

biente que se crêa 6 de descon-

fiança, de terror, de pânico.Mesmo os amigos e ate mem-

bros do governo — como o ai-

mirante Protogenes — ja nao

escondem o seu constrangi-mento ante us repetidas gaf-fes" da policia politica do nu-nisterio dn Justiça. Ainda ante-hontem, o "Diário Carioca , or-

gão official do Itamaraty, diri-

gido pelo próprio irmão do sr.

José Carlos de Macedo Soares,

o ardente deputado governistuJosé Eduardo de Macedo Soa-res, protestava, em "manchei-

te" da primeira pagina, contra"OS DERROTISTAS IMPEM-TENTES E OS B0ATE1R0S IK-RESPONSÁVEIS, CUJA IMAGI-NAÇÃO TRABALHA DIA ENOITE *ARA DESCOBRIRAMEAÇAS A' ORDEM E CONS-PIRAÇÕES TENEBROSAS,COM GRAVES PREJUÍZOS PA-IU A TRANQUILLIDADE PU-BLICA E O BOM NOME DOBRASIL NO ESTRANGEIRO".

Como se vê, é direcla a alia-são ao sr. Vicente Ráo, aponta-do no jornal do sr. José Edu-ardo pelo seu próprio correu-gionario e. collega José Carloscomo um "derrotista impeni-tente" e um "boateiro irres-ponsavel", cuja torva imagina-ção "trabalha dia e noite paradescobrir ameaças á ordem e

Não ceder uni palmo deterreno

volvesse o saque.O padre, porém, tinha apenas

em seu poder uma insignifican-lc partícula das jóias recebi-dus.

O grosso das mesmas e o di-nheiro tinham sido emprega-dos — disse elle — em "obras"

da matriz. Dahi...Descobriu-se, porém, que,

além daquellas vultosas dádi-vas, d. Rita Garcez Braga pas-sara um prédio de sua proprie-dade para o nome do honestissi-mo vigário. Este régio presen-te, infelizmente, o padre Líovi-gililó da França foi obrigado adevolver, antes mesmo de em-pregul-o lambem nus "ol>ras"

da matriz...

decfen-

menlo da queixa e ordenou a j conspirações tenebrosas"... A

Leovigildo da Franca que de- \ MANHA não diria mais do narigudo e trefego ministro da Jus-tiça do que a folha official dochanceller Macedo Soares...

Neffocislas do café !

E agora?

Quem são, portanto, os "inl-mi';os da ordem", os "elemcn-

tos subversivos", os "máos bra-sileiros": os patriotas sincerosque lutam pvlu libertação dcseu paiz, das garras dos expio-radores imperialistas, ou essesinventores de "complots" fan-1tusticos a soldo du Light e das'"Emprezas Elcctricas" e essesnegocistas do café a serviço dosmagnatas da "American CoffceCorporation" ?

O Brasil, pelas suasforças renovadoras,não deixará perecer

a democracia!essas organizações. Declaram"illcgaes" ao ínesmo tempo,a sua tropa dc choque, o inlc-grãlismo, que nada mais vale,

1 e toda organização de frenteunica popular que lule contrao fascismo, contra o imperia-lismo, pelas liberdades demo-cratiens dos brasileiros c pelalibertação dc nosso paiz.

E' limito significativo quejornaes até ha bem pouco nosappareciam sob a mascara dclibcraes não tenham o pudorde mostrar agora a verdadei-ra physionomia, reclamandoferros pesados para o Brasil,applaunindo ns ameaças dogoverno, reeditando desmoro-Iizádas 'infâmias" contra idea-lislas que os governos maisexecrados perseguiram, pro-parando, cm summa, o terre-no para a marcha dos "capi-tães do matto" que pretendemalnr-nos de novo ao tronco.

O

Procurandoder-se

caso, então, tomou feiçãopolicial e transpoz os hümbiáesda D. G. 1.

Emquanto a suicida de hon-tesm, se quebrantava. moral-mente abalada; o vigário recor-ria aos serviços dc provectocuusidieo, que, enojado, negou-se a defendei-o.

As manobras., porém, do ele-ro evitaram que o caso prose-guisse por diante, embora ummatutino carioca, na sua ediçãode 20 de dezembro do unnu p.findo, houvesse denunciado já ogolpe bem suecedido e rendosodo conceituado vigário da egre-ja do Sagrado Coração dc Je-sus, na Gloria.

O epilogo dc tudo —

Honlem, afinal, extremamen-te combalida com n miséria deque fora victima, u distinetadama mntou-se, ingerindo for-te dose de cyanureto de potas-alô, Os soecorros medicos, ur-gen temente chamados para at-tende 1-a, foram improficuos,pois seu fallecimento foi quasiinstantâneo,

O corpe seguiu paraa capital bandeirante

Num trem especial, que dei-xou a "gare" da Central, ás 13horas de hontem, seguiu o cor-po da suicida para a capitalpaulista, onde será realizado oípu enterram'.'nto.

A opposição repellea idéa do accôrdo

com o Cattete.-stnr Icinhrndos do que já iliw=ceu, ha poucos dlns, nu tribuna]sohrc o conceito que finjo «lu lie-niocriicin: respeito absoluto úvouiiidí' dns nialorliis, num nm-Incute dc nmpln IíIktiIihIc: ros-peito n vonliidc das ímissasi ellas«pie escolham <> rcglmòh de simpreferencia, nlnda que esse regi-mon seja o oommiiiilshiò on ofascismo, «

— li quanto u inl -"i-fomioln,dos srs. Raul Bittencourt o.Atlnl-licrto Corivn nn= IcinaiVlirs cmtorno tio iici-nrtln'.1

—Elles apenas fn 10ruiu de «o-

Mas, não param ahi as novi-dades. No discurso que pro-nunciou, na Câmara, na sexta-feira ultima, o ministro da Fa-zenda, sr. Souza Costa, disseentre outras coisas, o seguinte :

"Multo uo contrario do que seuffirnui, numa attitude liimcntu-velmcntci derrotista, que, "preju-

dicado pela acção do penaria-mento c pela politica do Gover-«o, o Brasil perde terreno nosmercados iiitcniiicloimcs, multoao contrario, desde 1080 se dele-ve a quéfla du quota dc. coiitri-bulcão ilo Urasil no mercadomundial".

E mais adeante :"Tenho a mnis absoluta convl-

c^ão, srs. deputados, que, si ti-vtymos a coriígenj e o imtrlolls-mi/ nccií.ssarios pnra resistir ápressão de "dcicrmlnudos gruposiiileiVssiuios" c príiscsuirino.-i nnpoliti.va ti.e íugir das viilori'/.n<,'õc.s

niátò possivcJ, dns intervcn<;ijcse do to.dos os nriificlos, havemos«ic veiic«M'. grociis n situação íirl-vilcylndn «lc podermos produziriodos os l'jpos lie eiile n nm jirc-CO cie «.-usti'-' lnatliiiglicl nos con-còiTcntcs",

Sabem os Jcitores a quem sereferiu, assim, com tamanha,rudeza o ministro da Fazenda VAo "Estado de .São 1'aulo", jor-nal de propriedade do sr. Ar-mundo Salles de Oliveira, o go-vernador paulista, da "Bond

and Share" e outras "comi-

das brabas"...E' o "Estado de São Paulo",

còm effeito, que, atravez deuma campanha tenaz cont-ra oDepartamento Nacional do Ca-fé, vem se batendo por umanova intervenção do governono mercado caféeiro... Assim,dizia elle em sua edição de 18de junho:"Por não estarmos convictosda vantagem e do acerto dessaorientação excessiva baixista (ado 1). N. C.) é que não nos re-gosijamos, mas lamentamos sin-ccrnmente a situação em quenos encontramos, mormentenos últimos mezes". E dias de-pois:

"A lavoura paulista estava aospoucos rcnilquiriiidu a conflouçacm alguns dos seus órgãos de as-sistcnçiii o defesa. Griujns á suaacttuição r a zoa v è 1, venceu-seumu das mais tremendas situa-ífões tlu economia ciifceira, cllini-nuudo-sc os excessos, eom umesforço do cuja amplitude dizbem u retirada dc 3o.000.00l) dcViccns dc café. Som duvida, nno

nos conforta queimai' café, cmtão grandes proporções. Alas, o1'ikío concreto c que ninguémapresentou, nns npcrturns cun«pie •ilòs achámos tempos iilrás,soluç.vò mnis acçWadu,

Dej xils de tumnnbo esforço"[ireicule-se destruir o que res-tn iiind* cia economia calecira".

! prontoviíhilo agitações de indnortU.m. «\c quc. so lia «piem tira

I proveitos certamente não scre-j más nós.

Rssn coi tfinnea dissipa-se rapi-daniéiilc, i ormic o.- "mesmos or-

; gão.-," (o '-.VMnilo" refere-se ao

0 recurso do estado dcsitio

Se é essa, porém, a situaçãodo Brasil, quando ainda, cor-rendo embora todos os riscos,ousamos gritar, que acontece-rá ao nosso paiz se essa gen-!lc voltar a dispor de tudo, in-clusive de nossa liberdade edc nossa vida, discrecionaria-mente ?

Veja o povo. Jornaes mer-cenários tentam provocaçõesalarmistas, para dar a deixa aseus financiadores. "O Globo"inventa a historia de do-cumentos suspeitos, intento-nos "extremistas", e, recuan-ido embora, sem poder dar aosseus já reduzidos-leitores aprova exigida dn authentici-dade recorre a expedientes deIoda sorte. Apontn-sc-lhe amaterialidade dc sua ligaçãocom a Publicidade da Light—a venda clara da opinião nocaso das Caixas de Pensões t*elle grita "mais umn campa-nha vicloriosa". e investe con-Ira os gloriosos revoluciona-rios do couraçado "Sâo Pau-Io"...

Nn palavra dos homens dcgoverno so ha ameaças.

Ameaças ao povo. Ameaçasno regimen constitucional quetanto sangue custou a nação.

E? preciso que as organiza-ções democráticas, em tornodn Alliança Nacional Liberta-dorn, impeçam qualquer in-vestida dn reacção. Mantenha-mos o terreno. Façamos res-peilnr as garantias inscriptosnn Constituição. Pelo bem dosoue mantemos a fé mais ardcnlc nos destinos gloriososdo Brasil, pela memória dosque tombaram nas revoluçõescuja data maior, o 5' de Julho,çomniemoraremos nestes dins.mantenhamos desfraldada nbandeira democrática, a Itin-deira anli-fascista e anli-im-perialistn, pallio onde se abri-ga um povo que não quer des-apparecer.

Convocações¦ i' ¦¦¦»'Alliança

NacionalLibertadora

M ClillO 1)0» IKMIIOVIAIIIOS8ão convldaos todos os adlie-rentes o reprommtanteH de locae»a compareiier, hçje, A rua MnrlnKroltiw n.» ti-A, pnra tratarem» d«iiHfiunjiitoH relacionado» oom aviou- inivriiu dosse núcleo.NyCl'HO DO! COMMUnCIA-

IIIOH — Pode-so ao» ndlieruntciN«-ni atraso, que queiram bo qul-tar, quo ooimmrecam 4 runAlmirante Barroso n.« 1, j,« nn-«inr, onde sei-A encontrado, dlarlu-mente, dun 18 As iu lioras, uminumüro do directorio desss nu-cleo.—¦ O D. M. da A. N. I«. oonvldnfodoii os nuoUvs a oomiinrenoreniA rua Alinlriintu nnrroNu n.» 1,1.» andar, hoje, As 1» horas, afimdo reosberem o material d* pro.paguiidn íutrii o comício monstrodo dln C do Jullio.

NUCI.EO DB COPACABANA —Reunião preparatória, hoje. As 20horas, na rua Almirante Barroson." 1, 1." andar, l'«iU>-»e o eom-poroclmento de todos os adhercn-tes a essa reunlfio, que estavninurcHda para hontem,

MJOI.KO DON HANCAniOS —Reunião preparatória, sobra o co-inicio do S do Julho, hoje. As IShoras, na rua Almirante Barroson." 1, 1." andar.

Nltl.r.O UOS COMNKIICIA-IIIOH — Assoinblía, ainanhA, As20 horas, na síde do S. It„ A ruada Quitanda n.° 178 sobrado, pa-trooipada pela AcgAo Renovadorada U. K. O, N*>sa asBembléa s«-rio tomadas medidas referentes«is próximas eliiçoe» da directoriada U. B. C. e ao oomlclo monstroda A. N. Ij. no próximo dia 5.

NUCLBO DB JACAHKPAmiA'sao convidados todos os mora-

dores de JaoarépnguA a se Insçre-verem na lista do adherentos des-uo nucloo, afim de reforçar as fi-lelras da A. N. L. A lista doadherentos se encontra na The-sournrla da séde Central.

A A. N. h. convida todas asassoclusOes o syndlcatos, adhe-rentes ou nfto adherentes a ella,mas que combatem a escravidãorusclsta, a enviarem representan-tos A sua sede, hoje, As 1$ horas,afim de so onrnnlsar uma frentecoinmum contra a reaeçflo o ofascismo.

O D. M. da Ai N. L. do üls-trleto Pcdoral ncha-so am reuniãotiermnnonte, até o dia 5 do Julhopróximo, na rua Almirante Bar-ros n." 1, 1." andar, para ultimaros preparativos do comício que oAlllnnçn reallzarA nesse dia noEstádio Brasil, commemorando a«popen dos "Desolto da Copaca-bana". Pede-se, desdeJA. que to-dos os núcleos do Districto Fe-deral se façam rePr,ese,ní'ir„i!ímo maior numero possível de adhe-rentes nesse comício, que ser.iiniciado As li horas. - ,..

NÚCLEO DE RAMOS. — RcunlSodos adherentes de Ramos, Bom-«uccesso, Amorlm e Triagem,hoje, na rua Nicarágua n." 49(Penha), para tratar, entre ou-tros assumptoB, do comido aopróximo dia S.

Nl-CI.EO DA MOHT —Reunlfio,amanha, As 20 horas, na rua Al-mirante Barroso n.» 1, 1." andar,para tratar de assumptos deííi-nndo interesse. Foi convidadaa. "Accfio relvlndicadora" do C. O.E. L. que apresentará um traba-iho sobre a sltuacAo econômicaios trabalhadores da Wght. Pede-so o compnreclmento dos portado-••es de listas c delegados de sub-.núcleos afim de receberem ns no-vas carteiras e sellos para co-'iranca do mez de Julho.

Nl-CI.EO DOS GRAPHICOS —Issembl^a, no dia 6. As 16 horas,na rua Almirante Barroso n." 1,V andar.

O Directorio M. P. do Dis-trleto Fedral dn A. N. L. leva aoconhecimento dos Núcleos distric-taes que os mesmos ficarão res-ponsnveis pela propaganda e dis-«rlbulcfio de boletins e cartazespara o-comicio de 5 de Julho deaccôrdo com o nue fleou deliberardo em reunião do Directorio Mu-.ilclpnl. Para melhor orientaçãoaos Núcleos pede-se o compareci--nento de todos os representantesdos mesmos A rua Almirante Bar-ros n.° 1, 1." andar, onde se de-•/ertto entender oom Newton dcFreitas ou com Arthur Cabanas,

t qualquer hora do dln.

SELVAGEM A!Em Cascadura, os irmãos João e Luiz Viveiros, ma-taram, a enxadadas, o seu vizinho Claudionor Moura

A policia titá ne encalço dos criminosos

E' preciso que os brasi lei-ros estejam alerta. As maissombrias machinaçôçs cons-litueni assumpto de conferen-cias tios donos da situnção.Em São Paulo, a "socielassceleris" fine assaltou o podersente a impossibilidade drnianler-se num regimen dcopinião. Para o império dcnegociatas como a da vendadas quedas dágua do Mari-bondo aos imperialistas ynn-kces, o governador do Esladoapparecendo, em escri pturnpublica, como representantede magnatas estrangeiros, ecomprando a si mesmo —ello assigna o contracto comooutorgado e outorgtinle, aomesmo lempo — sò mesmoum regimen de força, de li-quidnção da imprensa popu-líir, dc prisões perpétuas paratodo homem de bem mie ousepro|eslar. No grande EfAiclo.dynamo propulsor da econo-mia brasileira, a situação drlaslima é indizivel. Uasla rc-cordar que o governo está nasmãos do sr. Armando de Sal-les Oliveira, figura de proa dãBond and Share dentro denossa pátria. Na presidênciado Instituto do Café, o sr. Ce-zario Coimbra, genro do so-cio do sr. Armando Salles nonegocio do Maribontlo e so-brinho affini do sr. Numa dcOliveira — aquelle banqueiropor cuja deshonesta acluaçãona Secretaria da Fazenda fezruir o governo

"civil e paulis-Ia" do sr. Laudo de Camargo.0 sr. Numa, representante deRolschild, completa com o sr.Wbitaker e os famosos Mur-ray, Simonsen &¦ Cia., de I.n-zard Brothers, o apparelho dcsucção, a ventosa-monstroque exhaure a economia pau-lista, arruinando a lavoura ca-feeira, protegendo, conlra le-gitimas industrias nacionaes,os cavalheiros da industria fi-clic.ia, humilhando o funecio-nalisiuo c os demais technicosbrasileiros com a importaçãode "peritos" de perto dos im-perialitass, empobrece as mas-sns populares, faz baixar asua capacidade ncquisiliva —-c assim entorpe a vida com-mercial— annulla o seu po-der tributário, impossibililan-do a solução do primeiro pro-lilcma administrativo, que é ocquiiibrio dos orçamentos.

Em São Pnulo ó isso. NoRio Cirande do Sul... Que fní-lem Hermes Cossio e Maristtv-uy... Em Pernambuco; a re-surreição d;is usinas penhora-dns do sr. I.iina Cavalcanti.Sun gente só pódc mnnlcr seul?o.flpr e sous negócios fazem.-f)o descer n nniqüc, "nn nin(icira'-'. o "silencio calmo"...

Um bancário processa-do paios integralistas,

em CamposDou pnlriidn. sabbado, nos cur-

tortos ile Campos, a laboriosa cl-dade fluminense, um pedido dochpfe Integralista local, José T.an-dlm, para que fosso processado obancário João Rodrigues, funecio-narlo do Banco Hypotliecarlo c-Agrícola do Estado de Minas Ge-raes.

O chefe Integralista se julgouoffendldo pelos termos de um ar-ligo diuiuellc bancário publicadona "A Noticia" como resposta ndefesa que li Acgilo Integralistade Campos fez a fnvor dos ban-duelros. contra a campanha nacio-nal de salário mínimo.

Chamado íi presença ilo Jul st odlrector da "A Noticia", sr. Os-waldo Tinoco, se promptifleou aassumir a responsabilidade dosconceitos emiltidos pelo seu colla-hòradõr. mns o advogado do "che-fe local", que também é Integra-lista, não ncceltou o offereclmen-In varonil do jornalista, exigindon, e.vlillilcão dos originnes, paraijue fosse "castigado" o seu ver-(tiiilelrn autor, contra quem se dl-1'ijS'e neste momento todo o odinilo sigma.

13xlilblilos os autograplios, cons-tatoü-se üm facto impressionante:atraz das laudas daotllographadasexistiam, alim da assignatura deJoão Rodrigues, mais quarenta euma aslgnaturas, todas de banca-rins de nossos institutos de cre-dito.

Halo exemplo do solidariedadecjiisslsta tem sido multo eommen-lado na cidade, sendo geral a re^pulsa da popúlãijílò pelo gesto dochefe pllnista que lançou mão dasleis llberal-democrntas para coa-gir um trabalhador, que snhlu íiluta para a defeza do pão de sunfamilia.

Os trabalhadores reunidosno Syndicato dos Trabalhado-rés Aletallurgicos votaram a se-guinle. moqão: "hypothecnmosau companheiro bancário toda anossa solidariedade de trabalhado-res contra estes Integralistas po-llciaes e farqantes. Elles se dizemuntl-capltalistas e nntl-lmperlalls-tas, mas todas as vezes que asmassas se Insurgem contra os seusuppressoies nacionaes ou extran-gelros, estes lacatos saem a cam-po pnra atacar os opprimidos emnome de Deus, Pátria e Família,rotulo de cobertura dos Interessesinconfessáveis dos oppressores doBrasil. Os integralistas negam oestado "liberal" em que vivemosüspezlnlmdos como um regime de"liberdade" excessiva, mas lan-ijam mão de todas as "democratl-cas llberalidades" para fazer ca-lar a voz rebelada de um proleta-rio. Nos sabemos, j>orem, que nun-ca existiram estados libcraes eque jamais existirão governos "to-tnlitnrlos". Os governos de todosos tempos têm sido um Instru-mento ri serviço da classe domi-nante. Vor isto mesmo, os parti-

Syndieatos

liu crimes qua fi>v«m — pvluao estaluo ctmiimiin,

PuMcora, 6 asrlo, nuo soju ali-surdo querer alRiiem, padronlitaros crliuwt. Hiitivtanto, uu urdemgeral, é corriqueiro.

O situar-*» ns soenns do snn-kuo dentro de determinais cun-dlcudes, que st podem chamar denormnes.

Kntictnnlo, ha crimes, quemais parecem — ao «orem des-orlptos — írueto da lmauinngUodoentia do algum novoliist» «xal-tado, que rvulldndo material.

K' de uma densas scena» desangue, Injustificáveis « brutacs,qu* nos vamo» oooupar Unhasadiante. Nelle, tudo 6 tenebrosoc frio. O motivo foi Insignifican-to; q vlctima foi trucidada maispara cevur o instlnoto tigrlno áo»criminosos, que para pagar omal quo tenha feito,

O crime tove por scenarlo ocampo, seini-aolarado por uniluar vç|ado, que mal começavaa debrucar-se «obre a terra; nes-sa hora do luz Incerta e vaga,cinza — azulada, entre o colo-pso do sol e a eclosão do luar.

Unlco, testemunha da horridnscena foi uma creança, que aguardou, Intacta na rotina des-erevendo-a, depois, com detalhes,As autoridades pollciaes que aInterrogaram.

Dolorosa a Impressão que fica-ra para toda a vida, na mentedessa creança, corno uma lição deperversidade.

A. Ironia das cousus dçu, a umsimples balão, symbolo materialda IIlusuo humana, o trágicodestino de ser o motivo de umcrime.

Os leitores de "A MANHÃ",torão, linhas a seguir a dolorosahistoria.

"Cae, cae, balão!..."

Em Caecadura, como em todoo subúrbio e em todo o Brasil, ocão estava cheio de globos luml-nosos, que cirandavam, ao ryth-mo do vento, ostentando formasbizarras e nuances multlcores.

CA em baixo, a gente os acom-panhava com o olhar, emquantoa garotada os perseguia, espe-rando que cahlssem, pnra "toe-calos".

Era noite do São João, Na ruaII, como nas outras ruas, o brln-quedo era apanhar balão,

Claudionor de Carvalho Mou-ra, de 28 annos do {dade, mora-dor no n.° 14 daquella rua jun-tamente com outros rapazes fa-zia concorrência a garotada.

E, todos JuntOB, homens e cre-ancas, corriam atraz dos globosilluminados, repetindo a phrnsetradicclonnl:

—"Cae, ene, balão!..."

A ameaça

Aconteceu que perseguindo, umbalão, Claudionor invadiu o ter-reno da fazenda ali situada, depropriedade dos Irmãos João eTwinVNunes Viveiros. Ao" ver o ra-paz, Luiz Nunes, disse-lhe que seallousnsse penetrar outra vez, omataria.

Dizem que ouviram a ameaçao sargento Joaquim Anthero deCamargo e o menor Arthur Mu-niz Pacheco; este residente no n.13 c aquelle no n. 17 da rua H.

Na noite de S. Pedro

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^^^J7 ' ¦ 'íÍH ' '¦ ' ¦ .;'^imamm\\P^HHk''' '*Ammmm/ ¦'¦¦'¦!'¦ 'flH

o lialilo, tio l.uU foi por itetra-.dello e deu-lho uma «nxadadu nuiMihec». QmuiuIo Manoel ouhlit, tiol.uiz deu mnis tros enxiidndus.

IJepols vlemo* embora, TioInflo pegou no meu brnejo * nvl-mm paru eu nüo dlasr nnda do'íun tinha visto,

UIIch me levaram para casn.«•in ,|acarcpaguft, e so foram *m-iiiirn. Mu não »ei para ondo .

Nas costasburro — —

de um

? •><.».,>í.i;., 5,-* -V.v-'V

.1 victima dos irmãos Viueii is— "Eu vi tudo" — disse o me-

nino — "Claudionor entrou paraapanhar o balAo o tio Luiz faloupara oito Ir embora, Manoel nãoso Importou o foi pnrn o morri-nho, tio Luiz, chamou tio João,em ensn, pnra Ir atraz de i\ln-noel; eu acompanhei-os.

LA cm cima quando Claudionorestendeu os braços para apanhar

i As uutorlduiU-a apuraram, m"'declarações do Jnsí, qu» o cada»

I ver foi transportado atf o gro-I lão onda foi encontrado, nns co*-: ins de uin burro.

As diligencias conti-'núam •¦

Tendo verificado haver o crimeoceorrido na jurisdicção #o 23."dUtrlcto « não na sua, an autorl-dades do W districto vitp envlsrpnra aquelle iodas as peças doInquérito jA Iniciado.

A policia continua em dcllgen-nins, jA tendo, ao que se sabe, lo-cnllsado os criminosos.

A // d, IIpomba aa paz

vende carne para aguerra da AbyssiniaUm optimo negocio do ir. Macedo Soares

com o imperialismo italianoA Itália toma providencias

Immediatas para Iniciar a guer-ra contra a Abyssinia, o ultimoImpério negro do globo que ain-da resiste A Invasão imperialista.

A noticia abaixo, que faz parteda resenha offerecida A Imprensapelo Itamaraty, 6 uma prova evi-dente do que Mussolini jA não es-tA disposto a perder tempo:

— Por interferência do Minis-terlo das Relações Extenoros oda embaixada do Brasil em Ro-ma, acaba de ser firmado contra-to para a venda, ao Ministérioda Guerra da Itália, de cinco miltoneladas de carne congelada,de procedência brasileira.

O fornecimento foi tomado pc-los frigoríficos Anglo Wilson eArmòur do Brasil, para entregade duoe mil toneladas em julhoe tres mil nos mezes de agosto csetembro próximos."

E' tocar para a frente com onovo morticínio, antes que apo-dreça a carne vendida por Inter-médio do pacificador do Chaco, apomba da paz de olhos romanti-cos e sorriso perennc...

in

Sr. Macedo Soares

MüHKIIAC-lO DOS M.UI1TIMOSlleunlíto do Conselho Delibera-'Ivo, hoje, As 20 horas, na rua

rião Bento n.° 16, sobrado.SYVIlIfJATO DOS CAI.DEM3I-

«OS DB FEnilO DE JíICTHEUOVAssemblea geral, hoje, As 19

noras, na rua Visconde de Uru-•<uay n." 514, sobrado, para esco-lher os delegados do syndicatolunto A Federuçüo dos Marítimos.

SYNDICATO DOS 01'EIIAIIIOSE EMP11EOADOH NAS KMIMlIJ-/AS DE PETIIOLEO E SI1HII.A-«ES DO DISTRICTO FEDERAI.

Assemblea geral, amanha, á*'10 horas, na nova sido social, árua do Mercado n.» 22, 2." andar.Ordem do dia; a) Caso da Atlanrtle; b) Convenção Collectlva do•rabalho.

CENTRO DOS RADIOTEI.E-GRAPHISTAS DA MARINHAMERCANTE — Conferência peloprofessor Hermes Lima, sobre "Airdem social e a Constituiçãobrasileira", hoje, As 20,30 horas,lia rua da Quitanda n.° 178, 1/«ndnr.

UNIÃO TRABALHISTA — As-sembléa convocada pela "Com-mlssilo da Jornada Fró-RelvindI-.•nQõi-s", hojo, íis 20 horas, paraIraiiar medidas sobre a fúrma upleitear as reivindicações dos tra-Jialhadores do volante e anriexòs.!>o nroe-r.imma de reivindicações«trganlzndo, constam: a baixa da«azollna para 600 rC-ls o litro, ai-educeiio de 30 % em todos osnreessorios e a tabeliã de salários«uliilinos, nue ficou assim consti-

Chiiuffeurs em geral . . C00|00nDespachantes de omnibus 4Sl)f00OAjudantes de caminhões J»'1»»0»Trocadores de omnibus . 400|üuoc 30 "o sobre os salários actuaestle todos os demais trabalhadorestrlclstas, Mechanlcos e Lavadoresem transporte, como sejam: Eleo-ile Emprezas,

Centro de Estudos Eco-nomicos e Sociaes

Conferência pelo professor Sus-iíelcind de Mendonça, sobre "O queé o integralismo, hoje, ás 20 %noras, ria rua do Rosário n.° l^O.

ARRANCADO DO BONDEPELO CAMINHÃO

E' gravíssimo o esta-do da victima

Em direcçiio aos subúrbios cor-ria, pela rua Cândido Beniclo, umbonde superlotado.Djalma Flintz Coelho, um ati-rador do Tiro de Guerra 249, via-java pendurado na longarina, na

jinrle de traz e do Indo esquerdo do bonde. Um camlnhflo carrega-

«lários do "est.ido integral" sabem do de cestos vinha em sentidoaproveitar bem a liberal-democrn-via, este "imparcial" regime quepermitte bundos assassinos a ser-viço dos magnatas e dissolve a ba-Ia e a cacetadas ns pacificas reu-niões operai-las. Renffh-mnmns aonosso companheiro bancário cnosso mais irrestricto npolo nilosó á campanha do salário minimocomo nas conseqüências da appll-cação da justiça capitalista aobravo lutador proletário".

O integrallsmo, que tem perdidoterreno em Campos, acabou de de-i-retar com o processo contra «"leader" banrnrlo o seu próprio.'inlqiillnmentn!Todas ns cnniaâas populares rp

encontram muiio inleresiuiibis uridesfecho dn c-iso, nue promette to-mar outras feições

opposto. Nfto teve tempo o rapaz de fugir ao perigo, sendo cn-lhido por um cesto, que o arran-cou do bonde e o atirou A dis-tancia.

Emquanto o motorista, imprl-mindo maior velocidade ao vehl-culo, desappareel.i no melo dnnoelra ficou o corpo maltratadode njalma. Em pouco, uma umbu-lanela o levava para o Posto deAssistência do Meyer, de onde, em \virtude de ser gravíssimo o senrstiido. mnndaram-n'0 para o II.P, S.

Djalmn conta 19 annos o residea run Bernardo Culmarfies n." 129Seu numero na-linha de tiro í 245.A polli-in do 24." districto leveconhecimento no facto nor Inter-medlo da nossn reportagem.

Passaram-oe os dias, e veiu avéspera de Suo Pedro. O céo en-cheu-se, novamente, de balões eClaudionor voltou a apanhar osquo cahlam.

Esquecido, talvez da ameaçaou julgando que cila não se ma-terialisarla, Claudionor Mouracorreu a apanhar um balão quecaliirn nos terrenos dos irmãosViveiros. Luiz, viu-o entrar noterreno e abordou-o, dizendo quese elle apanhasse o balão o ma-tnria. O menor Arthur Pacheco,que ouvira a ameaça anterior,também, dessa vez, ouviu-a.

Claudionor nâo deu importan-cia A ameaça e dirigiu-se paraonde cahlra o balão, num morrosituado nos limites da Fazendados Viveiros. Os dois IrmAos,João e Luiz, seguiram-no, acom-panhados de um sobrinho de 10annos, José da Conceição.

Arthur Pacheco ficou a acom-panhal-os com a vista, até des-apparecerem num declive, tendo,presenciado um doe irmãos seabaixar para apanhar uma en-xada.

Essa soena oceorreu cerca das18 horas.

Claudionor nâo voltou mais deapanhar o balão.

Passou-se toda a noite © pelnmanhã, numa roda onde se com-mentnva o desnpparecimento deClaudionor o menor Arthur con-tou o que presenciam,tou o que presenciara,na e foram até o mono a proou-rar o encontro.

O doloroso achado —

Do alto do morro elles olharampara o lado onde o mesmo formaum abysmo e devisaram, IA em-baixo o cadáver de Claudionor.

Todos comprehenderam que osirmãos Viveiros o haviam assassi-nado.

Immediatamente foram cha-mar uma tia de Claudionor dcnome Sylvla Rlvera Palmeira,também residente na rua H, aqual, depois de ir ao local, deuaviso A policia do 24. districto.

Acorrendo, prompto, ao morro,o commissario Oswaldo Guima-rães, tomou providencias para ocomparecimento dos peritos daD. G. I, e remoção do cadáverpara o necrotério L. M. H.

A unica testemunha

Dirigindo-se ao rancho ondemoravam os irmãos Viveiros eum seu companheiro, de nome,Boaventura Brandão, a auterida-de encontrou-a abandonada, comclaros vestigios de retirada pre-ci pitada.

Descobriu-se, depois, que o me-1 nor José da Conceição, fora con-| duzido para a casa do seu tioi Antônio Viveiros, vulgo ''Antônio

Burro", no logar denominadoTanque. Realmente a policia, en-controu-o ali, conduzindo-o para• delegacia, assim como Boaven-fura que ali se encontrava.

MORREU NO TRABALHO!Um operário da Fabrica de Tecidos Deo-doro fulminado por um fio de alta voltagem

H 11¦il?-:: fl I

mm Èmmm^M\m^^í^^^'^M'-'''-/:*:mmmmm];^B I

mmmmmmmmttmmmMW

estiveram no local, tomando co-nhecimento do facto e provlden-ciando remoção do corpo para oNecrotério da policia.

CYCLISMO

t> desdiloso operário Cláudio-nor Yerrdomo

A scena foi rápida e brutal.O operário Claudionor Verdo-'

mo, de 25 annos, casado c resi-dente A rua Dois s|n, trabalhadorda Fabrica de Tecidos Deodoro,procedia A lubrlflcaçno de umnmachina geradora de força,quando, fazendo contacto oomum fio de alta voltagem recebeuum choque fortíssimo, tendomorte immediata.

As autoridades do 25." districto

Ingeriu um tóxico

^Lu mmm^^^''-^MmWm^^f^':'^-^f$

^Èmmmm» mmm^^^^!x^^^^^M^Sm^í^-mm mwMWÊMM%ÊÊMimmmtWmW^^^M^^%'^mW^:^MpÍ^

mií^*^^0^^m^SiMMW^mmfM

Mmmsffam^^BmmmV' I^iBkÍÍSj^EíSÍSK ^ívíSÍ

O bárbaro crime —

Menino vivo, intelligente mes-mo, José. hábílniéhte interrogadopelo comhiissarid Oswaldo, des-creveu toda a acena de sangue.

Em sua residência, A rua Rlcan»do Machado n." C4 — cas.a 13, ten. | o„ in„nl, Arnaldo «?anln« —tou contra a existência ingerindo r f°

iofial J^,,, „,„?,,„„

0Sum forte tóxico, o jornalelro I ' llorfls o 54 112 minutos.Francisco do Paula Jóia. I 4." logar — Amador Pinto Oli-

Soccorldo no Posto Central da veira - 8 horas e 54 1|2 minutos,Assistência o jornalelro foi, em í 5-° lo8ar — Antônio Gonçalvesseguida, internado no Hospital de I — 8 horas e 7 1|2 minutosPromptofallecer.

Soccorro onde veiu a

O sou cadáver foi removidopara o Instituto Medico Legal.

A policia ignora o facto.

CLASSIFICAÇÃO MUN*DIAL DOS PES0S=

PESADOSNOVA YORK, 30 (Havas) — A

Associação Nacional de Box dosEstados Unidos annunclou a se-guinte classificação, por orfsmdecrescente, dos pugilistas dn c;vtegorla de peso-pesaão: Eraddi f.Joe Louls, Max Schmelling, !\ ijBaer, Carnern, Walter Neiiss •).Steve Ha más, Art Lásky, Jrs:Doylo e Jack Peterson.

fi.o logar — Joaquim Peisoto —8 horas e 18 minutos.

7.° logar — Antônio Dia3 Cor-rea — 8 horas o 88 minutos.

Dentro dn primeira hora apus ovencedor, apenas chegaram nsconcorrentes acima. A seguir vic-ram:

8,o logar — 8, Américo Pinlnde Oliveira, do C. S. C, 8 horns49"; 9.o logar — 43, José Duarte,da S. L. B., 8 h. 50"; 10." lo-gar — 34, José dos Santos, C. C,8 li. 5'; ll.o — 32, Alceu Mnri-,,',! Veríssimo, C. P. B., 8 li. 54''?ll"; 12.o — 4, Francisco Cardoso"ires, U. C. B., fl horas; 3." —

Alberto Estrella,,U. C. R.. 901*; 14.o — 22. Alexandre litnn-

o. Dopolavoro, 9 li. 8'; lfi.c — 24,.11 .noel Alves da Gloria, C. I. I'.u!l horas 9'.

Ferrcr Dertonio foi ovencedor, pela se-

gunda vez, do "Cir

cuito do DistrictrFederal"

0 segundo coílocado foiThomaz Gomes Figueire=do — As demais collo»

caçõesPela segunda vez, foi disputa-

dn, anle-hontem, a interessan-te prova cyclistica denominada,"Circuito do Districto Federal",sagrando-sc vencedor, a exemplodo anno passado, o corredor Fèr-rcr Dertonio.

O rosultado geral da prova foio seguinte;

1." logar — Ferrer Dertonio —7 horns e 39 minutos.

2.o logar — Thomaz Gomes Fl-I gucíredo — 7 horas' c 49 mlnu-Uns. i

* ******'**^* ****.***• -

6L€B€\ CAFÉ ^J mj H3 VU TODA PA RTE S>***********************************+**********+*****

ilegível. '.:

Page 8: III—lll ¦¦!¦ 11 l-WIWM M PADRE LEVA AO Mf ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00058.pdf · OTSKÍ nafjgaei Batida #* ' M PADRE LEVA AO ¦¦III—lll ¦¦!¦ 11 l-WIWM

"Seu jornal, bem nos lembramos, íoi o maior inimigo da U.E.C., na importantemÊmWmWH*mWmWm*mn*\jk*aimwitwm, ãaJMMMHWBBHHHMMBWBBBMBBWWBMMWWWW WÊÊmm*9m*****WÊm*WKÊÊm\*\WÊm^m*^ W^m\**\\mm*mm»***mm*mmWm**W*WKm\*mã\mmm^

questão do fechamento do COmmercÍo"-diz o commerciario Aloysio Cysneiro, em carta-aberta a 0 GLOBO

Numero avulso: 100 rs. Edição de hoje: 8 paginasa mfÉitiã• DIRECÇÁb DE PEDRO MOTTA LIMA •

NUMERO 58 HI Rio de Janeiro, Terga-ftlra, 2 dt Julho de 1935. m ANNO I

Ecllcia-rival de cangaçc

UM SOLDADO DO EXERCITO ASSASSINADO A TIROSPOR GUARDAS CIVIS, NA RUA LAÜRA DE ARAÚJOíi"' ir"T Tf liíifmrai WÊítlmWÊÊ mfí fipff iT*fffTniiTn^

máWIÊÊmm WmãÈ *WmÈÈMÊÊÊmÈ

W^*Wk^n^^mmm\ mWm^mWÊmmmWmWmmSmWÊ MWÈÊÈÊÊÊmM*! ' VmÊÊÊÊm mÊÊ@MmM£$?M&\J^* ^H1É9

HflSil ^ Jíll ^B« liiSlil Iw^íêi^mkmmmM^^m^m^ wÈm mWmf2^S^^^S^^^^^^Ssi^mm m

O corpo do soldado que a policia matouAs mortes que dia a dia se

constatam, praticadas por poli-ciaes armados e sequlosos de fa-zer uma demonstração da ex-cellencla das suas pistolas, me-recém "suecessivos

reparos dos-~.iSEnaea JL-UX yão.. Continua a.

impunidade a favorecer emmatadores, embora ém identlrcas condições a policia apuredetalhes bysantinos de suppos-tos assasslnios.

A zona do Mangue é um local

freqüentado por numerosos sol-dados de todas as corporaçõesmatillres.'.

Esses homens, armados, nüotitubeiam em lançar mão dosreivolvers para promover confli-ctos. A policia, essa,, todos a co.nhécem bastante..

TiroteioAssim foi domingo á noite.Os guardas civis de ns. ISO,

270, 748 e 88S receberam ordem

de prender algumas decahidasque infringiam os regulamentos,portando-se mal num botequim,u. rua Laura de Araújo.

Requisitado um "tinturelro",os guardas prenderam as mu-lhores s as levavam aos trancos,para o carro. Appareceu, então,um grupo de solidados do Exer-cito, entre os quaes Eduardo tletal, amante de Hercilla de Oli-veira Soares, residente íi. ruaLaura do Araújo n.» 08, que ern

0 VEHEMENTE protestopseudo-manifesto dos

ciarios publicado pelo " 0

contra ocommer-

Globo""O seu jornal-diz o Sr. Aloysio Cysneiro Amaral-foi o maior inimigo da U. dos E. no Commercio""Nos syndicatos não ha elementos extremistas. Ha, sim,

o despertar da massa explorada e opprimidaA propósito de um "manlfes-

to" publicado pelo "O GLOBO",em nome da União dos

'Empre-

gados do Commercio, sem que aassembléa nem a directoria ti-vessem conhecimento anterior dofacto, o director-procurador des-sa Importante associação dirigiuao director do referido vesperti-no a seguinte carta contra a."manobra integralista":

"CARTA ABERTA AO SR.ROBERTO MARINHO DIRE-CTOR-REDACTOR-CHEPE DE"O GLOBO". — Sr. Director: —Constitúe surpreza pura mim emesmo para os empregados docommercio, sócios da U. E. C. omanifesto lançado em nome des-

.-se Syndlcato, atravez das colum-¦ nas de vosso vespertino e cujos

títulos escandalosos cáusarum-meconsciente revolta. Sendo eu umdos dirigentes da U. E. C, oc--.upando o cargo de seu procura-dor. jamais transigiria na publi-cação de um manifesto políticoeom a previa convocação de umaassembléa geral, onde deveriamser ouvidos os associados o. res-,elto, pois são elles que, de facto,representam a corporação dequem a Directoria é mera porta-voz.

Não representa esse manifesto...a palavra da U. E. C. por seu

numeroso quadro social. Quandomulto, exprimiria o pensar daDirectoria, porem nem isto, omesmo representa, orquanto, Dl-rector que sou, não me constaque o mesmo constituísse objectode alguma sessão de Directoria,afflrmativa que faço com segu-rança, porquanto, desde que fuieleito Director, nunca faltei a ne-nhuma dessas sessões.

O que também me causa extra-nhezn, ê a desenvoltura de "OGLOBO", face aos empregadosdo commercio. Seu jornal, bemnus lembramos, foi o maor inl-migo da l-J. E. C, na importan-te questão do fechamento dncommercio, sabotenndo n publiol-dade de suas reuniões, animando'nm pleblscltp patronal, que sôgornu, dada a nossn disposição dplutu. Lembro-me bem que "OGLOBO" chegou a ser rasgado' íinqiiellfls memoráveis reuniões <-«ine por slgnal, é bom que lem-bre mos de passagem, presididaspor Eugênio Monteiro de Barros,íi qu in o "O GLOBO" ho|e selir,n tão abertamente em umamanobra Integralista.

Cumpre-me aqui repelllr essa

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O commerciario Alogsio Cgs-neiros, um dos directores da

U. E. C.manobra insldlpsa. As trndlcçf.•--de luta da U. È. C. não serãoImpunemente conspurcadas, nuseus inimigos que visando inte-rêsses personalistas usam e nhu-sam dos cargos que transitória-mente occupam. Essa mensagemesverdeada em cujas entrelinhaso "espirito" integralista se pa-tentela a olhos vistos, tem o meurepudio e o repudio de todo tra-balhador commerciario conscien-te, O còllaboracionismò patronaltão do feltlo dos chefes integra-listas não pode ser acccito pelosempregados do commercio, por-que: os patrões, coma nnnuenclndo M. T. desrespeitam todas as leissociaes, que visam proteger nsempregados do commercio. Leide OITO HORAS, ê íim milhopara nós. A LEI DE FE'RIAS, si*,é lembrada por elles, para obri-gar os empregados n firmaremrecibos de ferias, que lhes nãosão conferidas; os patrões são opInventores do lgnomlnoso regi-men do empregado a titulo deexperiência: os patrões exploramns mulheres empregadas rio com-mércio. com ordenados de Ks: —120$000 e Rs: — 10SOO mensaes:os patrões exploram os menorescom ordenados de Rs: — flOíOOOe Rs: — 50$, e fazem com quecssen menores, sejam carregado-res de embrulhos, nte nüa* hornsda noite pelos subúrbios e arra-baldes desta Capita'

E finalmente porque os patrõesvêm saboleundo miseravelmenteo Instituto de Aposentadorias ePensões, negnndo-se ao págamen-to das quotas, ba tendo-se por suasreducçõès, esquecendo-se até deqüe por um cochilo dos nossosrepresentantes, elles também sãobeneficiados do Instituto.

Por tudo isto repudiamos ocollnboraclnlsmo patronal E paraterminar, devo dizer ao sr. dire-ctor-redactor-chefe, que não hunos syndicatos, desordem» mental.nem elementos extremistas. Ab-sblútnnVerite.

Ha sim, o despertar dn massaexplorada o opprimida, que im-bilida de consciência de classe,lutu destemerosu por suas reiviri-d i cações.

Isto, unicamente isto, 6 quevêm assustando os seus mystifi-cádores. — (a.) — Aloysio Cis-neiros Albuquerque Amaral.

Atropelado por umautomóvel, o com-

irerciario falleceu noPosto Central de

AssistênciaDi.-i n dia augrmnntn o numeroae vicllmiis dos automóveis.Ainda hontem. á tardlnhn, n

empregado no eóinhièrcio. AdrianoVieira, morador ú run Margaridan,° cn — casa li, quando transita-va na rua RnsteUr fni vlet.lhin deuni atropelamento, soffrêndo froo-• ura do t-rnuen.

Soecorrido no Posto de Assis-leneia de Conacabana. foi a vicll-mn, depois de í-eeol.er curativos.transportado; As 17 lioras e 40 nii-nutos para o Tosto Central onde,•'is IS lioras veiu a fallecer.

O cadáver de Adriano Vieira foicmoviiln para o urnrot.prio donstltlitn Medico Legal.

0 foçareiro explodirQuando ró ohtrefi'nvn nos rpVvIqòu"omestléns em sun residência." .-'>

rua do Senado n." 201, foi vlc.tlmrída explosiío de nm fotrarelro deilcool a nnelonnl 01<ra Reinos-branca; (le 21 aiinos dp Idade.

Cnm fíi-nvos qiiflinnfluraH ün 1.°n..fí e !í." pri as, ji dnniestlrn foiInternada no Hnsnltal de PromntnPoPcnri'o( rtnnnls do roi*e^or ruva. ¦tivos nu rosto Ppntral da Assis-tenda.

vit-llnin, lambem, dos guardasquo a prendiam.

O soldado, revoltado, saccotl«Ia pistola. Deu ao givtllho, musa arma negou fogo. Os guardas,vendo Eduardo de arma em pu-nho, nlve-Jaram-no. Os collegnsdo soldudo responderam ao ata-que, estabelccentlo-so cerradotiroteio.

Mataram Eduardo —Terminado o barulho, havia

um homem morto,Era o soldado Eduardo.A policia levou os clrcums-

tantes para a Delegacia do 13.''dlstricto. O do/egado Guerreirodo Castro instaurou Inquérito ea desculpa para não se poder'.lentiflcar o criminoso foi lem-i.iada: — Multa gente atirou..,

E' a mesma que deixa lmpii-ne o assassino do operai-lo Cie-n:sIo. Lembra-se ns clrcumstnn-clns em que morreu o Investi-orador Azeredo, attrlbuindo-sedesde logo a culpa ao jornnlis-tu Antunes de Almeida, presoem flagrante, illegalmente, es-pancado, torturado na delegaciade policia Integralista de Petro-polis.

Para o I. M. L.O corpo do soldado que a po-

licia matou foi mandado para onecrotério do Instituto MedicoLegal.

DANTESC0!

0 barco sossobrou eos tripulantes, exce-pção de úm, perece-

ram afogadosSÃO PAULO, 1 (Havas)— Na rcprézà de Santo

Amaro, no local chamadoM'Boy Mirim verificou-seum horrível desastre emque perderam a vida 6 pes-soas.

Para tomar parle nos fes-lejos de S. Pedro, NicanorPereira, de 3í? annos, e suaesposa Brasília de Jesus,seus filhos Jeremias e Noe-mia, e mais Luiz Venancio,de .50 annos, e seu sobrinhoPedro Venancio, de 17 an-nos, embarcaram num ve-lho barco e começaram afazer a travessia da lagoaem direcção á vilia, ás 20horas. Em meio do lago obarco talvez pelo enormepeso e pelo movimento fei-lo por algum passageiro,sossobrou. Nicanor Pereiralulou ainda tentando salvaros seus parentes. Só con-seguiu arrastar sua esposopelos cabellos, tendo ella.porem, chegado já morta ámargem da lagoa.

Os outros corpos foramretirados das águas pelosbombeiros.

ALLIANÇA NACIONAL LI-BERTADORA NO ESTA-

DO DO RIO

Fundados vários nu-cleos, em Nictheroy

e no interior flumi-nense

Na •¦«'•de dn S«*nflÍent'o dns V.m-pregados dà Cantareira, fundou-se, nnte-liiintem, uni micleo daAlliança Nacional Libertadora, oqual ficou constituído dos seeuin-Ips directores: Presidpntc, AcelI-no Corrêa; Secretario, WaldemarParhoeo; Tlipsoureiro, JoaquimAntônio Bripldo. Commissão dppropaganda: Âristides Aguiar, An-tonlo Teixeira. Nndlr Carvalho*,Manoel Silva Alves. P.úc.lydès Oli-veira, Antenor Rodrigues daFranca e Antônio dc AzevedoBrandão.

Os trabalhos foram encerrados;tendo sido màrciída paru amanhã,uma "«Min^o fis 'jn '"«ras.

Núcleo de Glvcerio

A escola ê do povo 1

E como o povo é pobre,nio dovo sor exigidouniforme como condiçãopara frequencii ás aulas

NAo podemos exigir quo a cs-cola, no Dlstricto Federal sejn,nos mcthodos de ensino, mais II-beral do quo esta sendo, sob a dl-recgdo do or. Anísio Teixeira. De-vemos reconhecer que cila realt-ca o máximo que lhe permitto oregimen de seml-colonla cm quevivemos. Um máximo que 6 mui-to pouco, Mas que, atinai, 6 unimáximo...

Por Isto, Julgamos quo não so-r& cm vllo appellarmos pnra o sr.Anísio Teixeira no sentido de fa-zer cessar, do vez, situações comoas que vamos expor, e que resul-tam em humilhações para a po-pulaçílo pol.ro, o em enormesprejuízos para a creança do povo.

Rcforlmo-nos ao quo «e deu nu"Escola Sarmlcnto", a rua 24 domaio. Duas creanças foram alirecusadas — porque os pães nãopodem comprar uniformes! Da-vl.l Moreira, do 8.° afino, classe13, e Octalina Moreira, do 1.° nn-no, classo 1, ambos do 1.° turno.

O sr, Anisto Teixeira, auxiliartio sr. Pedro Ernesto, que vemorientando num sentido popularo seu governo, nao pode permlt-ttr que esto facto fique sem umasoluçSo favorável aos Interessesdas duas creanças, e deve, emnome mesmo da eua sinceridadedemocrática, ordenar que ces"eessa exigência de uniformes, oxl-gencia descabida, pois que osoperários que mal conseguem nãomorrer de forno nüo tem dlnhel-ro que chegue para roupas espo-ulnes o calçados.

Contra o insulto dirigido pelo "Globo"

á officialidade do "São Paulo"Fala A MANHA o commandante Siqueira

Anto it Iniiimlii esiiiiiipiiilu |iclo "O <llo*>o" procura-mos ouvir o coinmanrtunte Aillicnmr Siqueira, que, no mo-vimento do encouruçiulo "E&o Paulo", on* o U.» coiiinmii-dnnto do navio. Ello cm palestra oom uin redactor dcslomatutino, declarou o scKiiInte :

—— "A maneira como o ar. Roberto Mnrliilio so refe>riu & abertura do cofro do onoourocado "SSo Paulo" re-¦irweiih. uma liifiiinlu, dirigida contra' todos os officiaesque conduziram aquelle navio. A ubertura. do cofre de bor-do do "Silo Paulo" sc verificou com a prc-seuçu do com-mnndni.to Cascui-do o do alguns orriclues, entre os quitou seencontravam o comiimiidunle Amaral Peixoto e eu, quecniAo cru o 2.» comto do navio. Esso facto e aliás, bastun-to conhecido o siifflclcuieiiiviiio explicado. S6 a vontttdodo servir a Inimigos do iiiihnii pátria levaria esso Jornal arepelir uma lusoleiicla com quo o horiutrdlsmo uos alvejouno exílio, sendo immediuiamcnto dt-siiinscamdo.

Não havendo carvão nem água a bordo, carecendo de re-curso dc toda a espécie pura a gimmlçiio o nüo sulicmio co-mo seriamos recebidos em Montcvidéo, pedimos no liiimi*-dialo legalista, que se encontrava preso a bordo, a chavo docofre. Não sendo esta encontrada o estando o navio eni nos-so poili'1*. foi ordonudo pelo oommnndante Cascardo a aber-tura do mesmo o delle retirada a quantia existente, quo eratle cerca de 11 contos. Chegndo a Montcvidéo, e como nílofosso necessário o dinheiro, porquanto ns autoridades .uru-Kiiayus se prompliNfiirum a niixillar o hospcdui* todu aniurujti do navio, e Ininlicni por ter o governo dc então pu-hlleudo que nó eofrç do Suo Paulo" exlstíuin 2UU contosde ríls, rol nqiiellu quunlln entregue uo cupllüo do porto dcMontevtdéo, e, logo depois, pugnada âs mitos do Iniiiuillii-tu ligai tio iiu\lo siiblevndo. Aliás, este coiiiimiiidiiutc, em 'declaração por elle iisslgiuiilu, deixou . eompleliimehle es-clurccitlo ser a (puiiilln recebida u inesmit que existiu nocofro do bordo. Esta «5 u verdade sobre o faelo, Já, repilo,Imstanto cahliecldn de iodos e que maldosamente se pio.cnrii agora confundir.

Contra o veto ao reajustamentoRealizou-se hontem um comicio de protesto dosoperários da Central, em Engenho de Dentro;

1 I i*Fií •*' I^F T TriitiBSw^lr^^¦ *vfc '*"^TmS*B^' : jfit^^B^tg^M^h." ¦ '^B-ÜiH m*w* V^A HDH ^infl Ivf ^^Hi ktàimmwmW^^-^^imtT^&i

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\^k****mmtü*iAv*>uLíí.mii'Á»w« '•'•'''•''•'•'"^¦^Sicí. ™v3"^ii *<n B':fl líKflP^S'*'!! K^iiio!^:iiJBEBjÍÍÍÍEÍ'ÍÉiKlH BÉflW wMwF* ~ ¦¦•-'^xvr-r.-rrWrx--

BBB^*j^:':-:-vSbP«^BB ¦¦¦¦^^^ *¦—— I 1PJ Wm U^-.hAspectos do comício ¦ k|bW| P Jm ^^m^^Bde hontem, a tarde, ¦KKSbI^ > WJJÊmm^Mem frente as ojficinas I |||

:jj K-T ^do Engenho de Dentro M| jH II li

A CONFEDERAÇÃO SÍN-DICAL UNITÁRIA 00

BRASIL E OS C0NGRES-SOS DE UNIDADE SYNDI-

CAL NOS ESTADOS

Os próximos congres-sos de Recife, S. Sal-vador, Bello Horizon-

te e NictheroyDu NocmjUu-Iu da C. 8. V. B.

pcdcin-uo-i a publicuv&o do me-gulnte:"O grito do UNIDADE lançadopelo Congresso Nnelonnl de Uni-dade Syndical, contliiii'it ecoando|Mir todos an recantos do Itnisil,

lViniiiiilinio, cujo proletariudotem demonstrado possuir co»-sclencia do classe, conclama todo« Nordeste par» o Congresso rc-iclomil, do qual deverão partici-pnr todos os trabalhadores da-quellu zona, ondo o lm|ierliill-iiiiio o latifúndio tem profuudus ral-xcs.

Km Hnlilii, o rcprtsenlanU- dnC. S. U. li. Jiinio á cnrnviinii II-berlndorn, «siú sendo alvo do si-Kiiiricuilxiis atteiieòcs da mnssaiii-«i.-iii\iii |K>i* sim Peenio ünlenSyiidleiil, (levciido nll rèalliar-soo Congresso de Unltlnile, em isde Altoslo vindouro.

lim Mlmis (ierties, «'¦ manifestan iifllvldiule dos ivpivseiiinnuaida C. S-. U. II. o dentro em nro-ve esto listado rcnllwiríi q «enCongresso.

o líslndo do Itio, conformocircular já expedidos ela IVilc-rucão 1'roleliii'ia (lo Ksiiitlo dnÚi... realizará, inmliem em '£, :'...* 4 de Agosto vindouro, o seuCongresso.

A CONFEDERAÇÃO SVMU-CAÍ. UNITÁRIA 1)0 BRASIL,sob cujas illroeilviis estão ee pro-cessando os trabalhos paru u ren-li/neão dos ('«mures-os lístriitilius,conclln mnls umn vez os li-nlm-lliutlores de todo Itrnsil n sc br-gunlznrcui n biiso desses Congres-sos, puru nssim concreltzarem it

NIDADE SYNDICAI.. làn ne-i fcssnrin uos lialmlliailorcs, no

mnmriuo cm que a ondn tln re-•Kciimiirlsino orgánlziido niiient.Mijior Iodos os m«'los Impedir queo proletnvindo lute pelas suas rei-vi!Í"dleaí;õos mnls sffnlldns,

SPENCEII IHTI.-.MIiritT, —Sc«-i'ciai'io fiòral.''

O reajustamento vem pre-oecupando seriamente os servido-res da União. Assim, não podiamfugir a regra, os ferroviários daCentral, cujos ordenados são

mesquinhos o não çKegtim para

:esto pelo veto ao reajustamentolos civis, realizou-se, hontem,.im comício íi. sabida dos opera-rios das ofíicinas de Engenho deDentro, importante sectõr daCentral do Brasil, o intcrcs.sedespertado pelo comicio provaexhaustlvamerité aos detentoresdo poder, as d<?.iillusõcs.«.onslnta-das agora pela confirmação doveto, medida aritipattílcã, porconstituir um meiiosprízo nosque làhutain diariamente sem

atlendcr ás necessidades mais l melhores perspectiva dc melho-prementes, isto é, para manuten- rias, não só no terreno adminis-ção de casa, "b.oia", roupa e hy- trativo, como no econômico para.glene. Por Isso, em slgnal de pro- | os trabalhadores.

Aggrediu a soecosuma creança e a na-

valha um aleijado!Mniiorl, nu, menor, oóbrlniin tleEduardo Pereira Aguiar; rèsidéiitna ruu Silo Miguel n.» 141, i,,i ,-,.

queixar no iIo ile nue um Imlivl-duo chamado .los," lhe batera.Eduardo, Indfgnmin, .snhlu "imia"sc entendei' eom o aggressor.

Kncòiitrnndá-ó mi i-un Sãn P.íi-phnel, liiterpellhu-o, embora nilopudesse supplantal-o numa Int.-i.em virtude de sor :ileij;ido dobrnço.

— Del nelle e sfi nilo dnu t«muin aleijado como Voe."1.lüdünrdo senllu férlr-íhe nfundo oslíi resposta dè JnsC.

Indignado, pegou do taniáiico <*avançou para o Interlocutor: Esto,rnpido; saccou de uma navalha b'•riscou" a testa do adversário.Impeilldo de lutar pela sua Info-rlorldnde em physlco e em armas,o aleijado, banhado em sangue;correu para o Posto Ceiilral deAsBlstèhclái onile se tratou do fe-rimento.

.losf- ficou satisfeito com osdois actos de bravura: aggreillinum creançà e um aleijado, fu-lilndo apôs a façanha.

A CONFEDERAÇÃO SYN-DICAL UNITÁRIA DO

BRASIL E A CAMPANHAPELO AUGMENTO DE

SALÁRIO

Km iMyeei-ln, Município de Ma-cnliê, foi fundado ante-hontem',pela Caravana do Directorio lo-cal, um Importante núcleo consti-tuldo por mais de 200 adlierenles.

A caravana de MacnliP, erncomposta'dos rilllancistãs AntônioFarlii do Nascimento, tenente Jtu-cio Parla, Nilo Affonso e Prancis-co Teixeira Júnior.

Nn praça Siqueira Caumos foirealizado uni comício onde eom-pareceram mais de 1.000 pessoas.

Pnra o dia íi de julho estüo pro-lectndos. vários comícios em Mn-cnhf, e nos dlstrlctos próximos.

Em Friburgo, foi furilndo nnte-hontem um núcleo dn Alltnncn,

Pnrn aquelln Vnrnllflp.do nnrtl-"nm vários nÍVÍnn(*lstns rtos "nirpo-torios Míiniclpaes e Estadunes.r|iie tili foram ii pedido da popu-lacfio local

vem bater-se todasas organizações

syndicae.Da Secretaria da C.S.U.B. pede-

nos a publicação do seguinte:"A Confederação Syndical Uni-

taria do Brasil, com o apoio daA. N. L., para melhor coordenaro movimento pelo "augmento desalário", que ora empolga a mas-sa trabalhadora do paiz, conclta ntodas as Federações, Frentes Uni-cas, Uniões e Syndicatos, a con-locarem immediatamente assem-l.lcas amplas para a escolha decommlssões, que deverão apresen-tar os trabalhos em reuniões demassa, e depois encaminhai-os áC.S.U.B. para que o Comitê Nacio-nal elabore um ante-projecto comos subsitlios que lhe forem entre-gues.

Dp accordo com o que ficou de-liberado no Congresso Nacionalde Unidade Syndical, todas as or-ganisações syndicaes deverão ba-ter-se pelos augmentos immedla-tos e salários mínimos de emer-gencia, attendendo as necessida-des normaes de vida: ,

a) alimentarão- apropriada ebastante;

b) morada hygienica;c) vestuário conforme o clima;d) assistência para qualquer en-

fermidade;c) cultura physica e diversões II-citas indispensáveis;

f) instrucção profissional e cul-tura geral, necessária á vida cmsociedade.

Dentro em breves dias deverãose reunir, nesta capital, delegadosde varias organlsacões proletárias,afim de serem discutidos deta-lhes importantes para a campanhado "AUGMENTO DO SALÁRIO".

Todas as organisações traba-Ihistas ficam desde já convidadasa enviarem os seus respectivos de-legados, devidamente credencia-dns, para tomarem parte na refe-rida reunião. — Spencer Bitten-co'urt — Secretario geral".

0 PASSEIO DE DOMINGO, NO "MOCANGUE"* ,

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intoxicados

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deEm cima O "Mócaiigüè" atracado em 1'wiiietn. Em bai xo"Mocanguê"

Foi uma festa excellcnte a que passeiantes percorreram algunssc realizou domingo a liordo do.trechos tia ilha

Aspecto bordo do

ít

as victimns retlrn-Assistênciaram-se.

Vlctlmas de um principio de in-toxlcaçflo nllmentnr, foram soe-corridas, hontem, às 1.1 horas, noPosto Central dá Assistência, ovldraeolrò Francisco Cimpi-llo, re-sidenie n rua Pedro Americn nu-mero 350, a sun eshnnri, 'S.vlvlnnCampello e os seus filhos; luue-/,Daniel. Mlgfnel e Miírla dn hlnria.

Medicados no Posto Penti-nl da

Mocanguê, promovida pelo Nu-cleo da Alliança Nacional Liber-tudorn na Marinha Mercante, embeneficio ila familia Canlu', n vi-ctimn da sanha sanguinária dosintegralistas de Petrópolis.

Unia verdadeira multidão en-cheu o barco do l.loyd que partiuás lü horas do cães Servulo Dou-rado fazendo demorado passeiopela Inibia, indo a Paquetú e re-tornando, ás 19 horas.

Durante o passeio, a bordo, nnsom de uma jazz. as dansas cor-rcrani animadíssimas. Nus inter-vnllos, houve números variadostle cnntp, violão, cavaquinho e nu-tros Instrumentos, sob npplãusosgeraes.

Ivm Pãqüelíi, o navio demorouduus horas, durante as quaes os

De regresso, maior foi a ani-mação.

Reunida em torno dn jazz todaa multidão cantou, durante cer-ca de meia hora, o li.vmno da Al-liança Nacional Libertadora, rc-petidamente. Seguiu-se um vi-bmnte "mceling", em que o ar-dor cívico tia massa se expressouna voz de innumcros oradores tletliffcreníes corporações trahalhis-tas. de núcleos da Allihtiçii e ilaUnião Feminina dn Brasil.

Novamente dansas e, encerran-do o passeio, o canto de liberta-«.•.'to nacional resoando nlò o enesSèrviilii Dourado:

"Alliança. Alliança I ,Conlru vinte ou contra mil!Demonstremos :i nossa ntijiin-'a !Libertemos o Rrnslll"

Quasi morreu o Gul-lherme

A emoção foi muito forte. Quulherme Soares Pinho, recolhido â,sua alcova, nn casa á. rua Senhordos Passos n" 122, pegou a pis-tola, eolloonu-lhe o cano ;unto aoouvido e puxou o gatilho. A mãocatava tremula. E a bala passou,rente ao eseoço, deixando umaestria de sangue nu gogó. Qul-lherme Soares Pinho smtlu ar-der o ferlnièiito -e correu para aAssistência, onde os médicos lheapplleainii. o lèn.tlvò procurado.

Ituii dai" A s

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Alfândega n." i'ts7V 51 A H ü O S- preço dn tnlirlen

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