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MINISTÉRIO DA SAÚDESECRETARIA NACIONAL DE SAÚDEDIVISÃO NACIONAL DE CÂNCER
PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO CÂNCER
ARQUIVOS
e
REGISTRO DE PATOLOGIA
RODOLFO BRUMINI
Fundação "Centro de Pesquisa de Oncologia" de São PauloDepartamento de Patologia da Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo
SÃO PAULO, BRASIL-1975
PREFACIO
A codificação sistemática e uniforme dos diagnósticos anatomopatológicos em Oncologia é a pedra fundamental para desenvolver estudos comparativos de estatística, patologia geográfica eepidemiologia. Ademais é vital para qualquer sistema de informáti-
•ca em cancero
A falta de estudos comparativos do abundante material oncológico existente nos Laboratórios de Anatomia Patológica deve-sea vários fatores, entre os quais se destacam:-falta de instruções sobre a metodologia a seguir na implantaçãogradual de sistemas de codificação; e- falta de pessoal especializado que se dedique ao assunto.
A DIVISÃO NACIONAL DE CÂNCER, reconhecendo a urgente necessidade de implantar Registras de Patologia nas entidades do PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DOCÂNCER, iniciou, em 1975, uma série de cursos práticos, afim depreencher tal lacuna.
ARQUIVOS E REGISTRO DE PATOLOGIA, de autoriado Prof Rodolfo BruminiJoi preparado a fim de permitir a utilização racional e objetiva do MANUAL DE NOMENCLATURA ECODIFICAÇÃO DE TUMORES da OPA S/OMS, bem comopara a implantação futura da NOMENCLATURA SISTEMA TIZA DA DE PA TOLOGIA (SNOPj nos Laboratórios, Serviços r
Departamentos de Patologia.
A presente publicação é o resultado dos trabalhos realizadospelo autor e reflete a metodologia já experimentada e avaliada em23 Cursos de Codificação Oncológica ministrados em todo o País.
Submetemos a presente publicação ao uso e sugestões dospatologistas, oncologistas, estatísticos e funcionários responsáveispelos Registras de Patologia.
São Paulo, Novembro de 1975
Dr. Humberto TorloniDiretor da Divisão Nacional de Câncer
APRESENTAÇÃO
o sistema "ARQUIVOS E REGISTRO DE PATOLOGIA" é fruto da experiência obtida do dia-a-dia dentro daAnatomia Patológica. Procuramos observar e reunir todosaqueles elementos necessários, que pudessem satisfazer, demaneira eficiente, a demanda de informações e material paraatividades didático-científico-profissionais. E constituem asdiretrizes básicas na organização dos Arquivos e Registro dePatologia, a partir das quais se desenvolverão normas funcionaise, futuramente, derivações deste sistema, segundo as necessidades o exigirem.
A aplicação deste sistema na estrutura básica de umDepartamento de Anatomia Patológica é vital e imprescindívelpara a implantação e alimentação do Banco de Dados. A qualidade dos diagnósticos anátomo-patológicos será, portanto,devidamente valorizada para o estudo, ensino e pesquisa emPatologia Geográfica Oncológica. E permitirá, desta forma, nãosó valorizar a especialidade, bem como, dentro de uma realidadeprática, organizar projetos de pesquisa, de tipos prospectivo eretrospectivo, de inestimável valor para o País.
1
NATUREZA DO MATERIAL E SUA DOCUMENTAÇÃO
o material dentro de um Departamento de AnatomiaPatológica divide-se, basicamente, em três setores (I), a saber:
1 - Patologia cirúrgica: inclui material proveniente debiopsia, biopsia de congelação, peça cirúrgica oucuretagem. .
2 - Citologia exfoliativa: inclui material proveniente deesfregaços cervicais e vaginais, de escarro, lavadobrânquico, secreção prostática, secreção mamária, sedimentos urinários e outros líquidos cavitários.
3 - Necropsia: inclui material proveniente de cadáveres.Os três setores acima constituem a rotina básica.
4 - Pesquisa: inclui material especificado nos setores I,2 e 3, destinado a trabalhos científicos (de caráterexperimental ou não).
5 - Diversos: inclui, também, material especificado nossetores I, 2 e 3, e que por sua utilidade específicamerecem um destaque.
6 - Ilustrações e coleções: setor exclusivo para o ensinoatravés de dispositivos e outros materiais audiovisuais.As ilustrações, de natureza diversa, compreendem gráficos, esquemas, figuras, etc. de livros ou outras fontes.As coleções (elaboradas por outros centros ou instituições) versam sobre assuntos especializados e constituemverdadeiro material pedagógico. Por exemplo, as coleções de diapositivos da Organização Mundial de Saúdesobre "Classificação Histológica Inter.nacional de Tumores".
Um conjunto de cores (2) é utilizado para se obter umadiferenciação visual de cada setor. Sua aplicação pode ser vistanas seguintes ilustrações: 7,10, IS, 18,20,22,23,33.
N a prática o material é identificado através de letras tiradasde cada denominação setorial (3). Para Coleções as letras são variáveis (6).
Todo material, devidamente identificado (4, 5 e 6), éprotocolado em livros apropriados para cada setor (7).
2
SIGLA (B,C, N ou p)ANO VIGENTE
-SINAL DE SEPARACAO (-),
NUMERO DO CASO-
EXCETO DIVERSOS. ILUSTRACOES E•
COLECOES•
4
873-600C73-122N73-685P73-85
•
,-SO PARA DIAPOSITIVOS
5
4
BLOCOS DE PARAFINA
IDENTIFICAÇÃO E ARQUIVAMENTO
Os blocos de parafina (8) trazem em si fragmentos representativos de material submetido a exame histopatológico. Portanto constituem fonte preciosa de material, e podendo-se assim dizer, a "matéria-prima", que deverá estar sempre à disposiçãodos interessados, quer para tirar dúvidas a respeito de umdiagnóstico dado, quer para revisões posteriores sempre que aausência ou inviabilidade das lâminas o justificar.
Os blocos de parafina são rotulados em sua parte lateral (9),armazenados em sacos plásticos (lO), de acordo com o setor aque pertencem, e arquivados na Blocote~a(11, 12 e 13).
6
LÂMINAS-
IDENTIFICAÇÃO E ARQUIVAMENTO
As lâminas são preparações destinadas a examehistopatológico (14). São identificadas na parte superior, emrótulos preparados para tal fim. Trazem também, na parte inferior, um rótulo menor para anotações que o médico queirafazer ou especificação de coloração especial.
As lâminas, após o uso, são arquivadas em ármários de aço(15), dentro de caixas de madeira subdivididas (16, 17).
Cartões-separadores (17) são usados entre as lâminas decada necropsia.
9
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RELATÓRIOS E REQUISIÇÚES DE EXAMES
Os relatórios de exames são datilografados em impressospróprios e constituem um dos elementos básicos da documentação anátomo-patológica.
Também são arquívadas as requisições de exames, poisconstituem a documentação do médico requisitante.
Relatórios e requisições são encadernados segundo o setora que pertencem (18).
FICHÁRIO RETROSPECTIVO DE DIAGNÓSTICOS
O fichário retrospectivo de diagnósticos consta de duas fichas(l9): uma atendendo pelo sobrenome e nome do doente, outra pelo registro geral hospitalar. Em cada uma delas está arelação cronológica de exames feitos por um doente no Departamento de Anatomia Patológica. Este fichário é muito importante, pois constitui uma fonte valiosa de informações, quemuitas vezes se encontra dispersa ou subdividida no Registro dePatologia.
12
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IX)-
13
ARQUIVO PARA CASOS DE INTERESSE CIENTIFICO
E OUTROS ASSUNTOS
Um arquivo de envelopes ou pastas (20, 21) é necessáriopara guardar-se a documentação de casos que foram levados àcorrelação anátomo-clínica, e assuntos em estudo ou já estudados. Por exemplo, uma síntese bibliográfica sobre a Doençade Paget mamária, que no arquivo será encontrada através doscódigos correspondentes.
14
T'1749 M-8543 DOENÇA oe PAGET MAMARIA
ESaU1STOSSOMOSE ..
CARCINOMA HEPATOCELULAR
LEIOMIOSSARCciMA"OO ESÕFAGO
20
T-1749 M-8543 DOENÇA DE PAGET MAMARIA
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CARCINOMA HEPATOCELULAR
LEIOMIOSSARCOMA DO ESÓFAGO
21
15
DIAPOSITIVOS -
IDENTIFICAÇÃO E ARQUIVAMENTO
Entramos agora no setor audiovisual da AnatomiaPatológica, representado principalmente pelos diapositivos.
Os diapositivos dentro de um Departamento de AnatomiaPatológica são de grande importância, pois documentam vastomaterial de Patologia, que atende à diversas necessidades.Portanto, uma estrutura adequada faz-se necessária para garantir um atendimento preciso no momento em que forem solicitados.
A frente da moldura é reservada para registrar o número docaso. O número da série é acompanhado por um outro número,entre parênteses, que individualiza o diapositivo dentro da mesma (22, 23), exceto para ilustrações e coleções (23), que têm umnúmero independente para cada diapositivo. Cada série dediapositivos tem um cartão-separador, rotulado com fita adesiva, segundo o setor a que pertence.
O verso da moldura (24) é reservado para se escrever odiagnóstico, que deve ser objetivo e completo. Este trabalho é daresponsabilidade exclusiva do médico que estudou o caso, poisum registro incompleto ou impreciso do caso ou diagnósticoacarretará na perda parcial ou total da informação.
Um rótulo padronizado (25) é usado para fotografias depeças, que deve ser colocado sempre em função da posiçãoanatômica, uma vez que a montagem do filme na molduraobedece o mesmo sistema. No rótulo deve constar o número docaso e as siglas da instituição a que pertence o material.
Para os diapositivos do setor Ilustrações há sempre uma ficha correspondente contendo: número do diapositivo, legenda ereferência de origem (26).
A fim de facilitar a projeção correta dos diapositivos os mesmos são orientados da seguinte maneira (27, 28): um círculo nocanto inferior esquerdo para fotografias horizontais, e umcírculo no canto inferior direito para fotografias verticais.
Disposição dos diapositivos no arquivo: setores de patologia cirúrgica (29), necropsia (30), diversos (31) e pesquisa (32).
16
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25
26
18
ARQUIVO DE FOTOGRAFIAS
As fotografias (com os respectivos negativos)vadas dentro de envelopes, na parte externa dosregistrado o número do caso (33).
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22
Até agora falou-se sobre cada arquivo dentro do Departamento de Anatomia Patológica e que, no seu conjunto, formama infra-estrutura básica necessária para se implantar o Registrode Patologia, que será o tema a seguir.
MANUAIS DE NOMENCLATURA E
CODIFICAÇÃO DE DOENÇAS
Em 1964 a Organização Pan-Americana de Saúde publicou,pela primeira vez, em português, a Classificação Internacional deDoenças (34), aprovada pelos Governos membros da Organização Mundial de Saúde, para uso em todo o mundo. Porém,sendo para uso estatístico geral. não atende às finalidadesespecíficas da Patologia, o que requeriria ajustes e concessões,em base a critérios pessoais, levando à falta de comparabilidadede dados estatísticos. Usa-se, portanto,. a NSP - NomenclaturaSistematizada de Patologia (35), publicada em 1965 pelo ColégioAmericano de Patologistas, que a oferece sem reservas ou restri--çoes.
Em 1972 a Organização Pan-Americana de Saúde traduziue adaptou ao português, para uso no Brasil e Portugal, o Manualde Nomenclatura e Codificação de Tumores (36) e. em 1974, paraos países de língua espanhola. Este Manual foi publicado,pela primeira vez, em 1951, pela Sociedade Americana deCâncer, e origina-se dos dois Manuais anteriormente apresentados. Daí, então, a necessidade de conservarmos, no Registrode Patologia, o uso de. códigos diferentes para a Topografia, atéque o assunto seja definido pelas Organizações Internacionais.
24
REGISTRO DE PATOLOGIA
o Registro de Patologia (37) é um índice ativo dediagnósticos, com dados pertinentes a doentes e continuamente acessível a consultas, facilitando alocalização de casos. Tem como finalidade primordialdar informações imediatas e precisas - aos patologistas, clínicos e estudantes - sobre todo materialestudado e acumulado no Departamento de AnatomiaPatológica, permitindo, assim, um controle dequalidade sobre o mesmo. Seu funcionamento não serestringe somente ao âmbito da Anatomia Patológica,pois permite a correlação clínico-patológica, deessencial importância para avaliação diagnóstica eterapêutica dos casos.
O Registro de Patologia compreende quatro áreasde informação sobre doenças (38), a saber:
- a parte do corpo afetada: TOPOGRAFIA,- as alterações estruturais produzidas: MORFO-
LOGIA,- o agente etiológico: ETIOLOGIA, e- as manifestações funcionais: FUNÇÃO.
U ma bateria de fichas-guias (39) intercala as fichas codificadas indicando os grupos a que pertencem(brancas para a Nomenclatura Sistematizada de Patologia e amarelas para o Manual de Nomenclatura eCodificação de Tumores). As cores dos indicadores decódigos, à esquerda, independem daquelas anteriormente citadas.
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CODIFICAÇÃO DE DIAGNÓSTICOS,
CONSULTA DO MATERIAL ACUMULADO NO
REGISTRO E LESÕES PSEUDOTUMORAIS
A codificação é feita sempre tendo-se como base odiagnóstico dado (40). Portanto, a citação dos componentes topográfico e morfológico no mesmo é imprescindível para o trabalho de codificação.
Dois tipos de fichas para codificação foram elaborados para o Registro de Patologia de um Departamento de Anatomia Patológica: um para registro decasos (41) e outro para registro de material audiovisual(42).
A consulta do material acumulado no Registro éfeita através da associação de códigos. O diagnóstico ésempre codificado duas vezes para facilitar sua localização no Registro, bastando alternar a posição dos códigos em situações diferentes.
Se alguém quiser estudar, por exemplo, tumoresde ovário, procurá-lo no código topográfico 1830 (43).Se, por outro lado, quiser estudar determinado tipomorfológico de tumor, por exemplo, adenocarcinoma,Sem Outra Especificação, procurará no código morfológico 8143 (44).
Lesões pseudotumorais ou casos em que suanomenclatura pode·confundir-se com a neoplásica sãoremetidas pelo Manual (46) à NSP (47), ao invés deestarem codificadas na seção de Tumores (45).
29
40
T-1619 LARINGE,SOE
M-8073 CARCINOMA ESCAMOCELULAR,SOE
lWltSTItO O[ 'A.TOlOGIADD'AltTAMEJfTO OE ANATOMIA 'Al'CIt.OGeCA
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2 873·212 207582 12/02/73 51 • GRAU I 873-1425
41
CORPO UTERINO
ADENOCARCINOMA,SOEDI.t.poel'l'IYO --IIlcaoIIIA.cao
_..T-1820
M·8143
I,'CHIT-8
N73-128 3-' 1-10 xCOM CORREI. Ao CITOPATOLóGlCA
----t--
•
42
30
T -1830
M-8726
OVARIO
FIBROMA,SOE
OVAR10
MELANOMA MALIGNO, METASTATI
OVAR10
CISTADENOMA MUCINOSO,SOE
OVARIO. TROMPA DE FALOPIO E
"TJIIO DE "TtllOGIAOD'MTAMDfTQ DI: ,.1lltlM "TOlOlItA
.GlSTJIIO Q[ 'ATOlOGM
OD'MTAtllUTO Ol .....llMot. '''fDlOltCA
• .mM) Df ,ATClOQlA
IJD'MTMlDfJO DI .....11lIIIol , ...~
LIGAMENTO LARGO
43
M-8143 ADENOCARCINOMA,SOE
T-1859 GLANDULA PROSTATlCA
!lrCNI""O oe: 'ATOlOCMAClO'MTMlVlTO DI. AJUTOfIIA 'ATUUlGtCA
M-8143 ADENOCARCINOMA,SOE
T-1538 INTESTINO GROSSO
ttU-T'IIIO DI! 'UOlOOlACVAItTAMfIlTO oe ,u,'TOIlU. ,UQl..MJCi
ttlOllntO oe ,ArOUlOI"tVAIO'AMP"IO 01 AlüTClIü "fOl.OIICA
M-8143 ADENOCARCINOMA,SOET-1519 ESTOMAGO,SOE__--_~.........I...------
ADENOMAS E ADENOCARCINOMAS,
M-814-838
44
31
Osteoclastoma
4S
M-9251M-9250M-9253
SOE (T-170_)benigno (T-170_)maligno (T-170_)
M - - - - IOsteofibroma (mIO é neoplasia, ver NSP-M-7654)IM-918J OsteofibrossarcomaM-9183 Osteogênico, sarcoma, SOEM-9193 Osteogênico, sarcoma periostal (T-170":"JM-9200 Osteóide osteoma, gigante (T-170_)M-9190 Osteóide osteoma, SOE (T-170_)M-9190 Osteoma osteóide, SOE (T-170_)M-9200 Osteoma osteóide gigante (T-170_)
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47
32
ARQUIVOS PARA ACONDICIONAR O MATERIAL
Uma linha uniforme e funcional de arquivos éapresentada, como sugestão, para cada tipo de material:
- arquivo para lâminas, fichário retrospectivo dediagnósticos, fotografia e casos de interesse científico(48),
- armário para relatórios de exames (49),- arquivo para diapositivos (50), e- fichário para Registro de Patologia (51).
•
33
COMO OBTER INFORMAÇOES NO DEPARTAMENTO
DE ANATOMIA PATOLÓGICA
Um Departamento de Anatomia .Patológica contacom duas fontes básicas de informação (52), que encaminham o consultante aos demais arquivos:
- REGISTRO DE PATOLOGIA: atende através,de diagnósticos; e
- FICHARIO RETROSPECTIVO: atende pelosobrenome, nome do doente ou pelo registro geral(RG) hospitalar.
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