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Editorial I Congresso Brasileiro Multidiscipli- nar de Acessos Vasculares para Hemodiálise. 6 a 7 de maio em Sâo Paulo. pág. 02 IMPRESSO Impresso fechado pode ser aberto pela ECT Regional São Paulo • Biênio 2004 - 2005 Boletim Informativo • N o 54 • Abril 2005 III ENCONTRO SÃO PAULO DE CIRURGIA VASCULAR LOTOU O CENTRO DE CONVENÇÕES FECOMÉRCIO pág. 05 Fique por Dentro Confira os detalhes do grande Evento Científico da Regional de São Paulo. Reunião Científica págs. 06 e 07 Veja os trabalhos que serão apre- sentados no dia 28/04/05. Indice Dr. João Luiz Sandri, Dra. Patrícia Thorpe, Dr. Luiz Otávio Correa, Dr.Enrico Ascher, Dr. Erasmo Simão, Dr. A . Ross Naylor, Dr. Peter Lin, Dr. Pedro P. Leão, Dr. Roy Greenberg, Dr. Cid Sitrângulo, Dr. Marcelo Ferreira, Mesa de Abertura.

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EditorialI Congresso Brasileiro Multidiscipli-nar de Acessos Vasculares paraHemodiálise. 6 a 7 de maio em SâoPaulo.pág. 02

IMPRESSO Impresso fechado pode ser aberto pela ECT

Regional São Paulo • Biênio 2004 - 2005 Boletim Informativo • No 54 • Abril 2005

III ENCONTRO SÃO PAULO DE CIRURGIA VASCULARLOTOU O CENTRO DE CONVENÇÕES FECOMÉRCIO

pág. 05

Fique por DentroConfira os detalhes do grandeEvento Científico da Regional deSão Paulo.

Reunião Científica

págs. 06 e 07

Veja os trabalhos que serão apre-sentados no dia 28/04/05.

Indice

Dr. João Luiz Sandri, Dra. Patrícia Thorpe, Dr. Luiz Otávio Correa, Dr.Enrico Ascher, Dr. Erasmo Simão,Dr. A . Ross Naylor, Dr. Peter Lin, Dr. Pedro P. Leão, Dr. Roy Greenberg, Dr. Cid Sitrângulo,

Dr. Marcelo Ferreira, Mesa de Abertura.

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Editorial Diretoria Biênio 2004-2005

Presidente - Cid J. Sitrângulo Jr.1° Vice-presidente - José Carlos Baptista Silva2º Vice-presidente - George C. LuccasSecretário-geral - Erasmo Simão da Silva1º Secretário - Alexandre Anacleto2º Secretário - Marcelo BurihanTesoureiro-geral - Valter Castelli Jr.1º Tesoureiro - Carlos Eduardo Pereira2º Tesoureiro - Rogério NesserDiretor científico - Álvaro Razuk

Eduardo T. AguiarDiretor de publicações - Walter Campos Jr.

Alexandre FioranelliDiretor de eventos - Calogero Presti

Nilo IzukawaDiretor de defesa profissional - Rubem Rino

João Antonio CorrêaDiretor de informática - Robson Miranda

Alberto Kupcinskas Jr.Diretor de patrimônio - José Augusto Costa

Cristiano Pecego

DEPARTAMENTOSArteriologia - Nelson WoloskerFlebologia - Newton de Barros Jr.Linfologia - Mauro F. C. AndradeAngiorradiologia - Airton C. FratesiCirurgia Experimental - Luís F. Poli FigueiredoCirurgia endovascular - Marcelo RomitiUltrassonografia vascular - Ivan B. CasellaAcessos vasculares - Fábio LinardiCateteres - Adilson F. Paschoa

SECCIONAISABC - Reinaldo ErnaniCampinas/Jundiaí - Luis Marcelo ViarengoRibeirão Preto - Carlos E. PiccinatoSantos/Guarujá - Paulo Fernando C. IervolinoTaubaté - Evandro PanzaMarília - Newton Jicei OishiSão José do Rio Preto - José Dalmo de Araújo FilhoSorocaba - José RossiniBotucatu/Bauru - Winston Yoshida

CONSELHO CONSULTIVOAntonio Carlos Alves SimiBonno Van BellenEmil BurihanFausto Miranda JúniorFrancisco Humberto A. MaffeiJoão Carlos AnacletoJosé Mario Marcondes dos ReisPedro Puech LeãoRoberto SacilottoWolfgang Zorn

Diretor de arte - Maurício Gioia [email protected]

Jornalista Responsável - Simone Biasi - MTb 38195/[email protected]

Dr. Walter Campos Jr.e-mail: [email protected]

Dr. Alexandre FioranelliRua Hilário Furlan, 107/111 - Brooklin Novo

CEP: 04571-180Tel/Fax.: (5511) 5505-1915

e-mail: [email protected]

Dr. Erasmo Simão da Silvae-mail: [email protected]

Permite-se a reprodução de textos desde quecitada a fonte.

Acesse: www.sbacvsp.org.br

e-mail: [email protected] Estela, 515 - Bloco A - Cj.: 62 - Paraíso

São Paulo - Sp - Brasil - CEP 04011-904Tel./Fax.: (5511) 5083-3686

Site da Regional São Paulo: www.sbacv.org.br

Dr. Cid J. Sitrângulo Jr.Presidente da SBACV-SP

Encaminhe suas sugestões, dúvidas, trabalhoscientíficos, eventos a serem divulgados para:

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I Congresso Brasileiro Multidisciplinar de AcessosVasculares para Hemodiálise:

uma abordagem global e moderna deste importantetema para o cirurgião vascular.

Nos próximos dias seis e setede maio de 2005 será realizado noMaksoud Plaza Hotel, na Cidade deSão Paulo, o I Congresso BrasileiroMul t id i sc ip l inar de AcessosVasculares para Hemodiál i se.Organizado por inédita parceriaentre a Sociedade Brasileira deAngiologia e Cirurgia Vascular –Regional de São Paulo, SociedadeBras i le i ra de Nefrologia, eSociedade Brasileira de Enfermagemem Nefrologia, este evento prometeser uma referência nacional naatual i zação de todos osprof i s s ionais envo lv idos not ra tamento dos pac ien tes quenecessitam de tratamento dialítico,com ênfase nos procedimentosrelacionados ao acesso vascular.Contando com pa les t ras dosespecialistas de maior experiênciaem cada passo do processo daindicação e rea l i zação doprocedimento dialítico, será possívelatingir a meta, sempre perseguida,de integrar todos os profissionaisenvolv idos nos cuidados dospacientes nefropatas em processode hemodiálise.

O Pres iden te daComissão Organ i zadora doCongresso, Dr. Fábio Linardi, é oresponsável pelo Departamento deAcessos Vasculares da Regional deSão Paulo da SBACV e colega degrande experiência nesta área deatuação, tendo inclusive defendidoTese de Doutoramento naUniversidade Federal de São Pauloversando sobre o assunto. Por outrolado, a participação de membrosdas três Sociedades Cient í f icas

envolvidas na organização do eventopropicia, certamente, o equilíbrionecessár io na dis t r ibuição dostemas segundo sua importância nocontexto global.

Dois fa tos de granderelevância desde já chamam aatenção: em primeiro lugar, já estãoconf i rmadas as p resenças dereconhecidos e exper ientesespecial is tas de vár ios Estadosbras i le i ros na composição dasMesas Redondas. Em segundo lugar,surpreende, para um Congressoque pela primeira vez será realizado,o expressivo número de inscriçõesantecipadas ( em torno de trezentasaté o momento de finalizar esteartigo ), denotando a importância eo acerto desta realização conjunta,fruto do entrosamento entre oscomponentes das três Sociedadespatrocinadoras.

F inalmente, não poder iadeixar de comentar sobre oimportante convív io socia l quesempre ocorre nestas ocasiões,tendo como ponto de referência oMaksoud P laza Hote l onde serealizarão as atividades científicas ea exposição de materiais pertinentesao Congresso, loca l bas tan tefamiliar aos cirurgiões vasculares,devido ao Encontro São Paulo deCirurgia Vascular que durante maisde vinte anos teve este Centro deConvenções como sede. Lembrandoainda que no mês de maio, empleno outono, o clima na Cidade deSão Paulo é ex t remamenteagradável, convidando os que sãode fora a aproveitarem a extensaagenda cultural e de lazer que numfim de semana esta metrópole podeproporcionar.

Contamos com suapresença para que arepresentatividade da SociedadeBrasileira de Angiologia e CirurgiaVascular seja preponderante nesteCongresso.

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Diretoria de Defesa Profissional

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E A LUTA CONTINUA...

ação Judicial (e recebeu autorização deencaminhamento urgente nesse dia 14/3/05), contra as operadoras, para corrigiras perdas de valores de honorários, nessesúltimos oito anos, quando, somente estastiveram reajuste das mensalidadescobradas dos usuários, sem repasse aosMédicos. Essa Ação independe daimplantação da CBHPM, e tem respaldono Código Civil, na Constituição, e naJurisprudência.

A APM julga ser possível bancarsozinha as despesas necessárias paracustear a Ação Judicial.

Uma vez ganha essa Ação, cadamédico poderá dar continuidade,individualmente, para requerer suasperdas pessoais.

Apenas os sócios das Entidades deEspecialidades, ligados a APM, serãobeneficiados.

As negociações com as Entidadesde Autogestão, para a implantação daCBHPM, estão quase concluídas, faltandomuito pouco para tanto.

A Câmara dos Deputados Federaisvoltou a prometer a aprovação, emcaráter de urgência, do Projeto de Lei, doMédico Inocêncio de Oliveira,(obrigatoriedade de seguir a CBHPM),com algumas modificações, fruto deentendimentos com as operadoras, quesempre fazem valer seu forte Lobby aténa Agência Nacional da SaúdeSuplementar, que permite a estas elaborarcontrato com vantagens impositoras, deinteresse unilateral, delas, a ser assinadopelo Médico credenciado.

Como vocês estão vendo, a Luta

Só parece que a luta pela DefesaProfissional do Médico brasileiro, parou.

Ela continua com o mesmo vigor,determinação do início.

A AMB, CFM, APM, CREMESP,SIMESP, não param de fustigar asoperadoras da Saúde Suplementar. Estassão tremendamente poderosas:redundância...

Elas querem que os médicoscredenciados assinem o novo contrato,elaborado por elas. Oficialmente asEntidades da Classe Médica são contraessa imposição antes da implantação daCBHPM. Porém, mesmo sendo umcontrato unilateral, tem-se a vantagem deespecificar um valor de honorários menosvil, fruto do movimento encetado pelosMédicos. A recusa da assinatura obriga amanutenção do contrato velho,conservando a defasagem doshonorários. Isso não configura aimpossibilidade de se anular esse contratoimposto, assim que a CBHPM passe avigorar.

Esse foi um dos assuntos tratadosna Reunião do dia 14 de março, pp, nasdependências da Associação Paulistas deMedicina, convocada pelo seu Diretor doDepartamento de Defesa Profissional,Florisval Meinão, quando fui representaro Presidente da nossa SBACVSP, Cid JoséSitrângulo Jr., que sempre está presente aessas Reuniões, mas, que desta vez, ficouimpedido por estar proferindo, nessemesmo dia, uma aula na Faculdade deMedicina da cidade de São José do RioPreto.

Fomos informados peloDepartamento Jurídico da APM, presentena Reunião, de que já está pronta uma

derrubados com a participação de todos,indistintamente, principal estratégia paraas Lideranças médicas conquistarem avitória.

A nota triste da Reunião, do dia 14de março de 2005, foi o comparecimentode apenas sete representantes das sessentae cinco Entidades de Especialidadesexistentes no Estado de São Paulo,convidadas com antecedência suficientepara tal. Barbaridade... A grande maioriados Médicos paulistas são campeõesbrasileiros da indiferença, da desunião,do masoquismo! Ou será que existealguma explicação pra isso, longe donosso alcance de entender o queacontece?

Os Presidentes das Entidades deEspecialidades tem que dar o exemplo deresponsabilidade aos seus associados,como faz o Cid, comparecendo,ativamente, a essas reuniões. Casocontrário, as operadoras ficamregozijando-se, “tirando sarro”, tirandoproveito dessa apatia da classe médicapaulista.

Está para ser confirmada umaAssembléia Geral para o dia 09 de abrilpróximo. Até agora, o número máximode Médicos participantes, da grande SãoPaulo, não ultrapassou 2% dos 40.000 emexercício, ainda decrescendo deAssembléia em Assembléia, quando aúltima eram 300 os presentes.

“E AÍ, JOSÉ...!”!

Rubem RinoMembro do Departamento de Defesa

Profissional da SBACVSPnão arrefeceu e está encontrandoobstáculos difíceis, que poderão ser

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Espaço Aberto

AO Dr. MÁRCIO LEAL MEIRELLES, PRESIDENTE DE HONRA,E AO PROP. Dr. ANTÔNIO J. MONTERIRO DA SILVA, PRESIDENTE DA COOPANGIO.

I n f e l i zmen t e, por motivo de força maior intransferível, surgido de última hora, deixei de atender o honroso convite, para participar do debate sobreextensão da COOPANGIO a todo o Brasil, no dia três de março de 2005, sábado, último dia do XIX ENCONTRO DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULARDO RIO DE JANEIRO.

Con t i nuo convenc i do de que, COOPANGIO, é o mais viável, no momento, caminho para resguardar o bom exercício dos Angiologistas eCirurgiões Vasculares brasileiros, sem discriminação, preservando o espírito de livre escolha, por parte do cliente, e protegendo, conseqüentemente, oshonorários de procedimentos, de maneira justa, ética e matematicamente, dos colegas. Com isso acabariam, quase por definitivo, as distensões com asoperadoras da medicina suplementar, a manipulação e subserviência do médico, que vem crescendo, assustadoramente, nessa última década, que são asalegrias dos poderes econômicos opressores, que cultivam a maldade implacável: “doa a quem doer”, e, “o que é meu é meu, e dos outros também!”

Espera r uma v i tó r ia, nesse sentido, por parte dos Líderes dos Órgãos superiores (CFM e CONSELHOS REGIONAIS, AMB e FILADAS, SINDICATOS)da classe médica, é desgastante pela demora, pelos difíceis obstáculos enfrentados, com vitória duvidosa, apesar do grande e permanente empenho deles.

Cadê a aprovação, em caráter de urgência, no mês de julho de 2004, do Projeto de Lei, do Deputado Médico, Inocêncio de Oliveira, prometidapelo Presidente da Câmara Federal, João Paulo, do PT, depois adiada para setembro do mesmo ano, respaldado pelo Presidente Lula, do PT, que garantiu,em audiência particular com a AMB, CFM, Associações Médicas dos Estados, Sindicatos Médicos dos Estados, seu empenho na aprovação de tão justoProjeto, o da obrigatoriedade, por parte das operadoras, de respeitar, obedecer, e cumprir a CBHPM? Balela..., Apesar do apoio, também, da FrenteParlamentar da Saúde, e de inúmeros Médicos Deputados, incluindo os do PT! O Lobby das operadoras da saúde suplementar domina o Governo, a ANS, eo Congresso Nacional, com tranqüilidade, contra os médicos, contra a medicina brasileira, contra os usuários, CONTRA O BRASIL.

A l é m d e s s a s d i f i c u l d a d e s reina um individualismo obtuso do Médico, que se posiciona no “salve-se quem puder”, gerando desuniãoincompreensível, enfraquecendo a luta, que é em benefício de todos, obviamente. É deprimente continuar pregando-se ao vento, no deserto.

Por essas razões, en tendo que, uma Cooperativa de cada especialidade, bem montada, bem organizada, e bem dirigida com total transparência,evidencia-se uma solução para os Médicos brasileiros, no momento, por se tratar de um movimento de grupos menores, já que as minorias organizadas sãomais fortes, sem, entretanto, dispensar a adesão maciça dos filiados da Entidade.

Aqu i em São Pau lo, com noventa mil médicos em exercício no Estado, e quarenta mil médicos na cidade de São Paulo, (atendendo um númeroenorme de diferentes tipos de Planos e Seguros-saúde), cada um pensando, interpretando e tomando posição a sua maneira, dificulta o convencimento daimportância de uma forte coesão da classe médica para alcançar o objetivo comum: o médico exercendo uma medicina de alto nível, digna, recebendohonorários descentes, e o paciente sendo bem cuidado na doença contraída, e assistido na prevenção contra tantas outras. O Brasil sai ganhando com isso.

Aqu i em São Pau lo p redomina o pensamen to: “Vamos deixar como está para ver como fica”. A dúvida, o desânimo, a descrença predominana mente da maioria dos médicos paulistanos e paulistas, que perderam seu pique, sua garra de lutador em prol de causas coletivas, como no passado. Mas,reclamam do baixo rendimento financeiro!

O poder econômico das ope radoras é de ta l mon ta, que, agora, o alvo delas é a Instituição Hospitalar. Recentemente participei de umaassembléia do corpo clínico de um destacado Hospital de São Paulo, e ouvi a comunicação de um Seguro-saúde que suspenderá o contrato do PA (prontoatendimento), caso não tenham uma redução de quarenta por cento no faturamento pago. Os médicos, “diplomaticamente”, foram induzidos a usar menosmaterial, e material de menor preço, de qualidade inferior, nos procedimentos de atendimento ao paciente, para reduzir custos. Vejam como o Médico é o“bode expiatório” da história, é o “armazém de pancada”, por, sobejamente, ser conhecido como o lado frágil, fácil de ser dominado, no contexto dapreservação da saúde da sociedade, juntamente com o paciente. Como os grandes Hospitais só crescem, nunca perdem, e o valor da medicina praticada peloMédico, decresce, vamos tentar essa nova velha modalidade, a cooperativa, com a esperança de defender o bom exercício profissional e proteger um ganhojusto do Médico.

Eu sou cé t i co, em relação à classe médica paulista, quando o assunto é Coopangio. Nem mesmo curiosidade foi despertada quando publiquei,no Boletim da SBACVSP (que vem crescendo, se diferenciando, a cada gestão, com uma grande atuação Científica), o meu artigo: PAULISTAS PARTICIPAME APRENDEM NA COMEMORAÇÃO DOS 10 ANOS DE COOPANGIO DO R IO DE JANE IRO.

O Pres iden te da SBACVSP, C id José S i t rângu lo J r., sempre atento e aberto aos interesses associativos, deu total apoio para esse estudo, assimcomo sempre prestigia e participa de lutas de vários movimentos de defesa profissional. Porém, a maioria dos associados não demonstra interesse por umacoopangio.

Será que a par t i c ipação do P res iden te da Nac iona l , L ibe ra to Karaog lan de Moura , despertaria maior interesse para se fundar umacoopangio em cada Estado, reunindo todos os Presidentes das Regionais para analisar a possibilidade, as vantagens e desvantagens da mesma?“Ser ou não ser, eis a questão”.

Márc io Lea l de Me i re l l e s , P res iden te de honra , e An tôn io J . Mon te i ro da S i l va , P res iden te a tua l , da Coopang io do R io deJane i ro , que vocês mantenham-se crescendo unidos na defesa dos Angiologistas e Cirurgiões Vasculares cariocas, e parabéns pelo espírito de coragemdeterminada, enquanto nós aguardamos chegar à vontade de aprender a se defender das opressões calamitosas impostas pelas operadoras da MedicinaSuplementar, com nossas próprias forças.

Obrigado!Um abraço a vocês e aos que estiveram presentes nessa reunião.

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Rubem R inoMembro do Departamento de Defesa Profissional da SBACVSP

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Fique por Dentro

A Sociedade Bras i le i ra deAngiologia e Cirurgia Vascular cresce emtodo o Brasil a medida que passa por umarevolução in te rna. Na rea l idade es tarevolução acontece na medicina e atingiu emcheio a nossa especialidade. É interessantenotar que para se entender alguns artigoscientíf icos publicados em periódicos deponta na nossa área é prec i so oconhecimento de b io logia molecular ebioquímica, por outro lado, observa-se quediversas áreas de atuação, com l imitesimprec i sos en t re as espec ia l idades ,tornaram-se possíveis para o cirurgiãovascular e para o angiologista. Para nortearesse largo espectro de opções quandoorganizamos um evento científico, podemosnos render ao MERCADO e oferecer umevento em que cada palestra carrega umVÍCIO, pois precisamos de ajuda financeira.Ou podemos demonstrar um verdadeirointeresse científico e didático colocandocada um no seu devido lugar.

Com este equilíbrio científico, como senso crítico dos palestrantes nacionais edos moderadores de sessões, com um novoe moderno loca l para sed iar o nossoEncontro foi possível, ao final, observar queo mais importante evento cient í f ico daregional São Paulo da SBACV fo i umsucesso.

Confraternização na área de exposição doCentro de Convenções

O III Encontro São Paulo de CirurgiaVascular buscou, do ponto de vista científico,uma mescla de convidados, com algunsrepresentado as indústr ias de materiaismédicos e outros totalmente financiadospela regional São Paulo. Desta maneira estaregional não visava lucro mas sim propiciarao seu sócio e demais participantes umavisão crítica do que acontece no âmbito dacirurgia vascular e da angiologia.

Mesa do Módulo – Avanços no tratamento dainsuficiência venosa crônica de MMII-

Dr. Calogero Presti, DR. Francisco Maffei, Dr. WalterCampos

A profunda visão crítica do Dr. RossNaylor sobre diversos aspectos da doençacarotídea, geralmente esquecida por nós,pode-se se con t rapor à in te ressan teexposição prática e estética, no mesmo tema,do Dr. Enrico Ascer. A apresentação do nossoconvidado nacional, Dr. João Luiz Sandri,mostrou-se antenada e completamente atualquando comparada às exposições da Dra.Patrícia Thorpe, na abordagem endovasculardas doenças venosas. Enquanto os Drs. RoyGreenberg e Peter Lin apresentavam avançosultra modernos na terapia endovascular dosaneurismas da aorta, os Drs. Pedro Puech-Leão e Marcelo Ferreira nos mostravam quea terapia é boa mas tem seus problemas.

Módulo - Avanços no tratamento do pé diabético-Dr. Sérgio Meireles, Dr. José Luiz C.N. Silva,

Dr. Marcelo Burihan

Módulo - Avanço no tratamento cirúrgico eendovascular das estenoses carotídeas-

Dr. Roberto A. Caffaro, Dr. Airton D. Frankini,Dr. Alberto Kupcinskas

Vár ios t emas co r re la tos nãopuderam ser apresentados devido à limitaçãodo horário, mas os temas escolhidos forampolêmicos e representativos da experiênciade diversos grupos nacionais. Ao final ovencedor do “Prêmio III Encontro São Paulode Ci rurg ia Vascu lar” fo i um es tudorealizado por uma regional e não por umaInstituição Universitária ou um Serviço deCirurgia Vascular.

O estudo vencedor (prêmio de R$3.000,00) foi: “ D A O P : Q u e a t e n ç ã otemos d ispensado à abordagem c l ín icados pac i en t e s ” , uma iniciativa da RegionalSão Paulo da SBACV.

Modulo - Avanços no tratamento endovascular doaneurisma da aorta - Dr. Fausto Miranda Jr., Dr.

Liberato K. Moura, Dr. José Dalmo de Araújo Filho

O segundo colocado, com umprêmio de R$ 1800,00 foi, “Te rapêu t i caf i b r i no l í t i ca , c i r ú rg i ca e endovascu la rd a t r o m b o s e v e n o s a d e m e m b r o ssupe r i o r e s a s soc i ada à s í nd rome dod e s f i l a d e i r o t o r á c i c o ” , do Serviço deCirurgia Vascular do HCFMUSP.

Dr. Erasmo S. Silva entrega o prêmio para Dra. AnaíDurazzo, vencedora dos temas livres.

Dr. Erasmo S. Silva entrega o prêmio de 2o Lugar aoDr. Ivan Casella.

O terceiro colocado foi o estudo,“ D e r i v a ç õ e s a r t e r i a i s p a r a r a m o sco la te ra i s do pé no t ra tamen to do ped i a b é t i c o i s q u ê m i c o ” , do Hospital doServidor Público Estadual de São Paulo, comprêmio de RS 1.200,00.

III ENCONTRO SÃO PAULO DE CIRURGIA VASCULAR

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Fique por Dentro

III ENCONTRO SÃO PAULO DE CIRURGIA VASCULAR

Dr. Erasmo S. Silva entrega o prêmio de 3o Lugar aoDr. Sérgio Tiossi.

Entre os sorteios de aparelhos deDoppler portátil e outros brindes, destacou-se o sorteio de três lap-tops, que manteve aaudiência em expectativa até o final dostrabalhos.

A sede do III Encontro São Paulo deCi ru rg ia Vascu la r es te ano fo i oFeocomércio. Um prédio amplo com um

Dr. Cid sorteia os 3 notebook oferecidos pelaLaboratório Biossintética. Os felizardos foram:Dr. Edson Bortoleto (Tangara da Serra - MT),

Dr. Rogério A Neser (São Paulo - SP), Dr. RichardZugaibe Filho (Maríl ia - SP).

teatro confortável e uma área de exposiçãoque acomodou com grande conforto osexpositores e o público. Vários foram oscomentários favoráveis acerca do local doevento, enfat i zando a importância deoferecer um local de fácil acesso com boascondições de acomodação. Foram realizadas690 inscrições demonstrando mais uma veza força da regional São Paulo da SBACV.

Dr. Erasmo Simão da SilvaSecretário Geral da SBACV-SP

Reunião Científica - Trabalhos para a Reunião de Abril de 2005

PRÓXIMA REUNIÃO CIENTÍFICADIA 28/04/2005 ÀS 20:30HS

Trabalho IHipertensão renovascular com oclusão total crônica da artéria renal: nefrectomia ou revascularização?

André Estensoro, Júlio César Saucedo Marino, Paulo Kauffman, Pedro Puech-LeãoHospital das Clínicas da FMUSP

C o m e n t a d o r : D r . R o b e r t o C a f f a r o

Os obje t i vos des te t rabalho foramavaliar os resultados tardios do tratamentocirúrgico da hipertensão renovascular comoclusão total da artéria renal, em relação arestauração vascular, a pressão arterial e funçãorenal, ass im como ident i f icar seus fatorespreditivos. Foram estudados retrospectivamente51 pacientes operados, divididos em três grupos:ne f r ec tomia , com 19 ind i v íduos ;revascularização de rins com pelo menos 8centímetros, com 17, e revascularização de rinsmenores do que 8 centímetros, com 15. Anefrectomia foi realizada por via retroperitoneal,com exceção de um caso. A revascularizaçãorenal foi executada por diversas técnicas derestauração, tais como derivação aorto-renal,hepático-renal, espleno-renal, gastroduodenal-rena l , au to- t ransp lan te , endar te rec tomiatransaórtica e remendo ampliando a luz daartéria renal. Não houve diferença entre os trêsgrupos de doentes, quando comparadas suasca rac te r í s t i ca s demográ f i ca s , c l í n i ca s ,anatômicas e funcionais pré-operatórias. Todosos pacientes apresentavam pelo menos umalesão em órgão-alvo, sendo que a insuficiênciarenal, definida como creatinina sérica superiora 1 ,4 m i l i g ramas po r dec i l i t r o , f o id iagnos t i cada em 60,9 % dos casos . Amor ta l idade pe r i -ope ra tó r ia fo i nu la . Asvariáveis em estudo foram consideradas até aocorrência de algum evento que sobre elaspudesse interferir, tal como revascularização dorim contralateral (quatro doentes) ou oclusãoda res tauração (28,1%), comprovada porarteriografia. As respostas da pressão arterial eda função rena l ao proced imento fo ram

estudadas pela análise de perfil das médias dasmedidas de pressão arterial sistólica, diastólica,média e número de drogas hipotensoras, ecreatinina sérica, respectivamente, obtidas aosseis meses, um e três anos após a operação.Também foram estudadas estas respostas deforma categorizada, assim como sua variaçãoao longo do período analisado. Os fatorespreditivos independentes de resposta da pressãoarterial e função renal foram identificados pelatécnica de regressão logística, utilizando-sea n á l i s e m u l t i v a r i a d a , u m a n o a p ó s oprocedimento cirúrgico. Encontrou-se alta taxade oclusão da restauração, porém sem diferençaem relação ao tamanho renal (17,6%, pararins com pelo menos 8 centímetros e 40% pararins menores, p = 0,243). Foram analisadas ascurvas livre de oclusão, revelando probabilidadede 75% e 60 % respectivamente, para rins compelo menos 8 centímetros e menores, após quatroanos (p = 0,111). Em relação a pressão arterial,houve queda significativa dos níveis tensionaise freqüência semelhante de melhora nos trêsgrupos, independente do tipo de procedimentoou tamanho renal. Não houve variação destaresposta, ao longo dos momentos avaliados.Os fatores preditivos independentes de melhorada pressão arterial foram insuficiência cardíacacongestiva e utilização de três ou mais drogashipotensoras no pré-operatório. Em relação afunção renal, observou-se que os pacientesrevascu lar i zados , de ambos os grupos ,apresentaram queda significativa avaliados. Osfatores preditivos independentes de melhora dapressão arterial foram insuficiência cardíacacongestiva e utilização de três ou mais drogas

hipotensoras no pré-operatório. Em relação afunçãorenal, observou-se que os pacientesrevascu lar i zados , de ambos os grupos ,apresentaram queda significativa da creatininasér ica (enquanto os nef rec tomizados nãoapresentaram variação) e maior freqüência demelhora do que os nefrectomizados, sendo quenão houve variação desta resposta, ao longodo período em estudo. Quanto à função renal,o ún ico fa tor pred i t i vo de melhora fo i arevascularização, independente do tamanhorenal.

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Reunião Científica - Trabalhos para a Reunião de Abril de 2005

Trabalho IIITVP de membros inferiores: Incidência e fatores de risco de doença bilateral

Ivan Benaduce Casella, Rina Maria Pereira Porta, Yumiko Regina Yamazaki, Maria Alice BoschHospital Regional Sul - São Paulo

C o m e n t a d o r : D r . H e n r i q u e J o r g e G u e d e s

A incidência de TVP de MMII bilateral,eventualmente oculta sob sintomas unilateraisé bastante variável entre os relatos da literaturainternacional.

O objetivo deste estudo é quantificar aincidência de TVP bilateral de membros inferioresneste hospital, e evidenciar fatores de risco quepossam estar relacionados a tal evento.

Método: Em um estudo prospectivo, ospacientes com sintomas clínicos sugestivos deTVP de MMII uni ou bilateral foram submetidosa estudo por duplex-scan venoso colorido naextremidade inferiores. Foram coletados dadospessoais , fa tores de r i sco para eventos

t rombót i cos e aspec tos do exame f í s i co .Resultados: Entre janeiro de 2002 a

maio de 2004 foram estudados 155 pacientescom suspeita de TVP. A incidência geral de TVPfoi de 36,1% (56 casos), sendo 7,1% de TVPsbi laterais (11 casos - 19,6% das TVPs). Asensibilidade e especificidade do exame físicona identificação da doença bilateral foram de27,2 e 93,3%, respectivamente. Entre os fatoresde r isco estudados, apenas a presença detrombose iliacofemoral e infecção ativa pelov í ru s H IV ap resen ta ram as soc iaçãoestatisticamente significativa com a ocorrênciade trombose venosa bilateral.

Conclusão: A incidência de TVP MMIIb i la te ra l não é c l in icamente desprez í ve l ,correspondendo a quase um quinto dos casos,majoritariamente com sintomas unilaterais.Embora alguns fatores de risco tenham sidosugeridos por este estudo, sua identificação pormeios puramente c l ín icos a inda é poucoacurada.

Trabalho IVEfeitos da suplementação vitamínica de ácido fólico, vitamina B12 e vitamina B6 sobre aconcentração de homocisteína em indivíduos portadores de doença arterial periférica.

Luciene de Souza Venâncio; Maria Dorotéia Borges dos Santos Winston Bonetti Yoshida; Roberto Carlos BuriniFaculdade de Medicina de Botucatu - UNESP

C o m e n t a d o r : P r o f . D r . P a u l o K a u f f m a n

Introdução: Estudos recentes indicamque a concentração elevada de homocisteína éum fator de risco importante e prevalente paradoença vascular aterosclerótica coronariana,cerebral e periférica. A hiperhomocisteinemia(nível plasmático acima de 15 mol/L), podeser atribuída a ocorrência de defeitos genéticosde a lgumas enz imas ou a de f i c i ênc iasnutricionais das vitaminas B6, B12 e folato. Osmecan i smos pe lo s qua i s a h ipe rhomo-cisteinemia contribui para a aterogênese sãoapenas parcialmente compreendidos, sendo op r i nc ipa l mecan i smo a o x idação daslipoproteínas de baixa densidade. Diversosestudos demonstram que a suplementação dasvi taminas envolv idas nas diversas v ias dometabol i smo da homocis te ína resu l ta emredução e f i c ien te da concen t ração dehomocisteína no plasma.

Obje t i vos : Ava l i a r o s e f e i t o s dasuplementação das vitaminas B6, B12 e ácidofó l i co no con t ro le da concen t ração dehomocisteína de jejum em indivíduos portadoresde doença arterial periférica.

Indivíduos e Métodos: Foi realizado umestudo prospectivo caso-controle (40 casos e20 controles) no Hospi tal das Cl ínicas daFaculdade de Medicina de Botucatu (UNESP/SP). Os indivíduos do estudo foram submetidosa um protocolo de suplementação vitamínicapor 4 semanas, dis tr ibuídos nos seguintesgrupos: G1 (Grupo controle sem suplementaçãon= 20) e G2 (Grupo de indivíduos com doençaarterial periférica= G2a: placebo (n=10) / G2b:suplementação de ácido fólico + vitamina B12- 500 g/dia e 40 g/dia, respectivamente) (n=15)/ G2c: suplementação de vitamina B6 - 250mg/dia) (n=15).

Resu l t ados : As concen t raçõesplasmáticas de homocisteína, no momentoinicial do estudo (pré-suplementação), foramsignificantemente inferiores (P= 0,002) no G1(13,05 2,73 mol/L) quando comparadas àsdo G2 (18,41 7,25 mol/L). Após 4 semanasde sup lemen tação , não houve a l t e raçãoestatisticamente significante das concentraçõesde homocisteína nos subgrupos G2a - Placebo(21,62 9,77 mol/L no momento inicial e 20,15

+/- 7,34 mol/L no momento final P=0,44) eG2c - Vitamina B6 (16,06 3,90 mol/L nomomento inicial e 16,47 5,19 mol/L nomomento final P=0,75). Entretanto, no grupoG2b - ácido fólico + vitamina B12, houveredução signif icante das concentrações dehomocisteína (18,80 7,73 mol/L no momentoinicial e 11,34 2,96 mol/L no momento finalP<0,001).

Conclusão: Em pacientes portadores dedoença arterial periférica, a suplementaçãovitamínica de ácido fólico associado à vitaminaB12, mos t rou-se e f ic ien te em reduz i r asconcentrações plasmáticas de homocisteína dej e j um, havendo no rma l i zação dasconcentrações.

Trabalho IISalvamento de Enxertos Infra-Inguinais

Morales M, Anacleto A, Berbert M, Mello M, Ferraz R, Bastos E, Anacleto J. C.INVASE-Instituto de Cirurgia Vascular e EndovascularHospital Beneficência Portuguesa de São José do Rio PretoI.M.C. de São José do Rio Preto. SP-Brasil

Objetivo Os enxertos ameaçados deoclusão devem ser monitorizados e tratados. Estetrabalho mostra as táticas utilizadas em nossoServ iço para moni to r i za r e recons t ru i rr e va scu la r i zações i n f r a - i ngu ina i s ( R I I ) .Metodologia: De janeiro de 1998 a setembrode 2004 operou-se 114 pacientes (138 cirurgias)para RII, por isquemia crítica. Estas foram paraartérias tibiais em 92 casos (66,6%) e fêmoro-poplíteas em 46 (33,5%). A veia safena magnadevalvulada ex-vivo foi o conduto em 81 casos(58,6%) e invertida em 41 (29,7%). Utilizou-sea prótese de PTFE no território fêmoro-poplíteoem 16 casos (11,5%). Realizou-se exame clinico,índice tornozelo/braço (ITB) e ecodoppler doenxerto no 1º, 3º, 6º, 12º m, a cada 6 m por 2

anos e após este período, anualmente.Indicou-se reconstrução do enxerto quando a velocidadede fluxo no enxerto estivesse abaixo de 0,45 m/s ou, houvesse redução do ITB em 0,15, com ousem s in tomas c l ín icos. Das 138 c i rurg iasrea l i zadas , 18 (13%) necess i ta ram desa lvamento, sendo 12 casos de revascu-la r i zações d i s ta i s e 6 fêmoro-pop l i t eas .Resultados: Nos 18 pacientes operados parareconstrução, em 6 o local de falha foi na veia,em 4 a anastomose proximal, em 3 a anastomosedistal e em 5 a progressão da aterosclerose. Osprocedimentos realizados foram: interposiçãode enxerto (n=4); plast ia com remendo depericárdio bovino (n=4); angioplastia por balão(n=5); exc i são da lesão

e anas tomose pr imár ia (n=2) ; enxer toseqüencial (n=3). As falhas ocorreram com 2 a84 m (M = 18,1m). No acompanhamento dospacientes re-operados houve 4 oclusões (48, 11,e 3m e com 10 dias). Destes, 3 evoluíram paraamputação de membro e em 1 caso houvecompensação clínica da isquemia. 14 enxertosreconstruídos estão pérvios e em acompa-nhamento (M = 26,3 meses) Conclusões:protocolos são essenciais no seguimento dasRII. Várias táticas cirúrgicas podem ser utilizadascom resultados satisfatórios.

C o m e n t a d o r : D r . R o b e r t o S a c i l o t t o

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Informes da Diretoria

Informe I 36o.CONGRESSO BRASILEIRO DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR

Página 08

Informe III CICE

Informe II CURSO DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR 2005 - APM/SBACV-SP

Módu lo I I I – 14 /05Aneurisma – Pé Diabético

M ó d u l o I V - 2 5 / 0 6Doença Venosa –

Insuficiência Venosa Crônica

M ó d u l o V – 2 7 / 0 8Tromboembolismo Venoso –

Angioplastias

Módu lo V I - 24 /09Doença Linfática – Angeítes – Acessos

Vasculares

IN F O R M A Ç Õ E S / L O C A L

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINAAV. Brigadeiro Luís Antonio ,278 –

São Paulo – SPTel (11) 3188 4252 – Departamento de

EventosPortal APM : www.apm.org.br –Email : eventos @apm.org.br

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Informes da Diretoria

Página 09

Informe IV I CONGRESSO BRASILEIRO MULTIDISCIPLINAR DE ACESSO VASCULAR PARA HEMODIÁLISE

Informe V IMERSÃO ENDOVASCULAR

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PRÓXIMA REUNIÃO CIENTÍFICA

TEATRODa Faculdade de Medicina da USP

Av. Dr. Arnaldo, 455Entrada do estacionamento pela Rua Teodoro Sampaio, 101

Abril28/04/2005 às 20:30hs

Após a reunião será oferecido jantar no restauranteda Faculdade de Medicina da USP

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SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR - SPR U A E S T E L A , 5 1 5 - B L O C O A - C J . 6 2 - C E P 0 4 0 1 1 - 0 0 2 / S Ã O P A U L O - S P

Obrigadopela

Presença!

ATÉ 2006!!IV ENCONTRO SÃO PAULO

DECIRURGIA VASCULAR