II - ZONAS COSTEIRAS

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ES JOSÉ AFONSO 09/10 PROFª SANDRA NASCIMENTO

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ES JOSÉ AFONSO 09/10 PROFª SANDRA NASCIMENTO

A ocupação antrópica levou agrandes alterações paisagísticas, oque tem levado à deterioraçãoambiental.

� tem uma extensão de cerca de 950 km;

� na zona costeira encontra-se a maioria das grandes cidades (Porto,

Aveiro, Lisboa, Setúbal, Faro);

� cerca de 75% da população portuguesa vive na zona costeira;

� é na zona costeira que se gera cerca de 85% do Produto Interno Bruto.

�A energia das ondas, correntes e marés vai modelando continuamente as

faixas costeiras das áreas continentais.

�Como resultado dessa acção originam-se:

✰ Formas de erosão;

✰ Formas de deposição.

�Resultam do desgaste

provocado pelo impacto das

ondas do mar (ondulação,

correntes, marés).

�Ao desgaste provocado pelo�Ao desgaste provocado pelo

mar dá-se o nome de abrasão

marinha.

Boca do Inferno

�O efeito da abrasão marinha é muito notório nas regiões altas e

escarpadas da costa – as arribas (formadas por material rochoso).

�Plataforma de abrasão – superfície aplanada e irregular situada na base

da arriba, entre marés, onde se depositam detritos rochosos caídos da

arriba.

✰ Arriba viva – ainda modelada pela água do mar.

✰ Arriba morta ou fóssil – o mar deixou de agir sobre ela.

Arriba fóssil da costa da Caparica Boca do Inferno

�Modelação de formas como as cavernas, os leixões, os arcos litorais e as

plataformas de abrasão.

�Resultam da deposição

de materiais arrancados

pelo mar ou dospelo mar ou dos

materiais transportados

pelos rios – praias.

�No litoral podem-se formar dunas, estruturas bastante importantes

porque:

❀ impedem o avanço do mar para o interior dos continentes;

❀ constituem ecossistemas únicos de grande biodiversidade.

�As zonas litorais são sistemas dinâmicos, condicionados por factores

naturais e antrópicos.

CAUSAS NATURAIS:

✰ alternância entre regressões (recuo do mar) e transgressões

(avanço do mar) marinhas � variação do nível do mar;(avanço do mar) marinhas � variação do nível do mar;

✰ alternância entre períodos de glaciação (acumulo de gelo) e

interglaciação (fusão de calotes polares);

✰ deformação das margens continentais devido a movimentos

tectónicos � elevação ou afundamento das zonas litorais

✰ Maior libertação CO2 � agravamento do efeito de estufa � subida

do nível médio da água do mar;

✰ Construção desordenada na faixa litoral;

✰ Construção de barragens nos rios � diminuição da quantidade de

sedimentos que chega ao litoral;sedimentos que chega ao litoral;

✰ Destruição de dunas;

✰ Arranque do coberto vegetal;

✰ Extracção de inertes

� Erosão acelerada e avanço das águas do mar, com consequente ameaça

à vida humana e destruição de bens;

� Destruição de habitats e de muitas rotas migratórias.

�Construção de obras de engenharia – esporões (transversais), paredões

(paralelos à linha de costa), quebra-mares, enrocamentos.

Problemas: Pouco estéticos; dispendiosos na sua construção e manutenção;

podem resultar num dado local, mas agravar as condições de erosão

noutro.

Esporões na Costa da Caparica

Esporões - Espanha Esporão - Esmoriz

Paredão e enrocamento

Costa da Caparica

Quebra-mar - Leixões

�Alimentação artificial em sedimentos de determinadas praias.

�Medida mais económica e estética, mas que terá de ser continua e

sistemática em litorais muito energéticos.

� Identificar áreas de risco potencial;

� Estabelecer regras para a utilização da orla costeira

� Requalificar as áreas afectadas (praias)

� Recuperação de dunas;

� Estabilização de arribas;� Estabilização de arribas;

� Alimentação artificial de praias;

� Demolição e remoção de estruturas localizadas em áreas de risco;

� Manutenção e construção de obras de engenharia para protecção do

litoral.

FIMFIMAdaptado de: Prof: Nuno Correia