II Curso Internacional de Capacitação em Tecnologias...

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TCTP Programa de Treinamento para Terceiros Países RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO II Curso Internacional de Capacitação em Tecnologias Agroflorestais Instituição: Embrapa Amazônia Oriental Período: 19 de novembro a 08 de dezembro de 2007 Local: Belém – Pará – Brasil Elaboração : Delman de Almeida Gonçalves, Marcos Rugnitz Tito, Márcia Mascarenhas Grise, Patrícia de Paula Ledoux Apoio Técnico :

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TCTP Programa de Treinamento para Terceiros Países

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO

II Curso Internacional de Capacitação em Tecnologias Agroflorestais

Instituição: Embrapa Amazônia Oriental Período: 19 de novembro a 08 de dezembro de 2007 Local: Belém – Pará – Brasil

Elaboração: Delman de Almeida Gonçalves, Marcos Rugnitz Tito,

Márcia Mascarenhas Grise, Patrícia de Paula Ledoux

Apoio Técnico:

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ÍNDICE A – PLANO DE TRABALHO.........................................................................................3

1. Administração........................................................................................................3 1.1- Nome do Curso....................................................................................3 1.2- Duração.................................................................................................3 1.3- Data de Distribuição do GI .................................................................3 1.4- Inscrições e Participantes Selecionados de Terceiros Países......3 1.5- Inscrições e Participantes Selecionados do Brasil .........................4 1.6- Participantes Efetivos..........................................................................5

2. Execução do Curso...............................................................................................7 2.1- Programa do Curso .............................................................................7 2.2- Proporção de aulas, aulas práticas, visitas técnicas e outras atividades ...................................................................................................10 2.3- Visitas técnicas ..................................................................................10 2.4- Lista de Material Didático.................................................................12 2.5- Lista de Instrutores.............................................................................12 2.6- Lista dos principais equipamentos utilizados no Curso................12

1. Avaliação dos Participantes ...............................................................................13 1.1- Conteúdo do Curso..........................................................................13 1.2- Palestras e mesas redondas............................................................15 1.3- Atividades de campo.........................................................................23 1.4- Gestão e Apoio ..................................................................................29 1.5- Resultados do Curso.........................................................................31

2. Avaliação da Coordenação ................................................................................33 C. COMENTÁRIOS GERAIS.......................................................................................35 Anexo I – Auto-apresentação dos Participantes.......................................................39 Anexo 2 - Matriz de Relatórios de Campo.................................................................53 Anexo 3 – Comentários dos Participantes..............................................................172

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A – PLANO DE TRABALHO

1. Administração

1.1- Nome do Curso

II Curso Internacional de Capacitação em Tecnologias Agroflorestais.

1.2- Duração

O Curso foi realizado no período de 19 de novembro a 07 de dezembro de 2007, correspondendo a uma duração de 19 dias. A carga horária total das atividades técnicas do Curso correspondeu a 144 horas, aproximadamente.

1.3- Data de Distribuição do GI O Caderno de Informações – GI (General Information) foi encaminhado em 03 de agosto de 2007 à Agência Brasileira de Cooperação – ABC e à Agência de Cooperação Internacional do Japão – JICA para ser distribuído ao público alvo com potencial interesse no Curso.

1.4- Inscrições e Participantes Selecionados de Terceiros Países

Nome Instituição País Selecio Nado (a)

1. Cristian A. T. Zelada Asociación de Agricultura Ecologica Peru Sim 2. Miguel V. Macedo Inst. Nac. de Investig. Agraria - INIA Peru Sim 3. Danter Cachique Inst. Investig. Amaz. Peruana - IIAP Peru Sim 4. Aldo S. R. Reyes CARITAS Peru Não 5. Gustavo P. Malatesta Fund. Conservación Internacional Peru Não 6. Patrícia Saldana Proyecto Cuenca del Río Putumayo Peru Não 7. Telésforo V. Zavaleta IIAP Peru Não 8. Raul G. T. Vasquez IIAP Peru Não 9. Angel Ivan Yumbo Licuy Asociación “KALLARI” Equador Sim 10. Vênus P. A. Vizcaino Inst. Nac. Aut. Invest. Agropec-INIAP Equador Sim

11. Hugo Almeida Gutiérrez Instituto para el Ecodesarrollo Regional

Amazónico - ECORAE Equador Sim

12. William I. G. Cordova Min. Agric. Ganad. y Pesca (AGSO) Equador Não 13. José G. R. Salazar INIAP Equador Não 14. Fausto A. J. Suarez INIAP Equador Não 15. Fernando C. Bolamos Socied. de Agricultores de Colombia Colômbia Sim 16. Maria N. P. Martinez Corporacion MANIGUA Colômbia Sim 17. Aldemar Gonzalez Perez Fundacion Tierra Viva Colômbia Sim 18. Miller Gomez Mosquera Asoc. Red. Silvipast. Prod. de Amaz. Colômbia Não 19. Alfredo H. Rodriguez Gobernacion del Guaviare Colômbia Não 20. Fanor J. Sanches Secret. de Gest. y Saneam. Amb. Colômbia Não 21. Yasmin S. C. Giron Corp. Colomb. de Invest. Agropec. Colômbia Não 22. Jairo J. Buritica Reforestadora Tierradentro Colômbia Não 23. Carmen E. E. Yepez Inst. De Investigac. Agrícolas (INIA) Venezuela Sim 24. Dianorka M. G. Barrera INIA Venezuela Sim 25. Maria F. Rojas Leal INIA Venezuela Sim

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26. Daniel Salek Jimenez Centro de Investigacion Agricola Tropical (CIAT)

Bolívia Sim

27. Yerko E. A. Amurúz Universidad Amazonica de Pando Bolívia Sim 28. Claudia A. R. Lira Prefectura del Departamento de La Paz Bolívia Sim

29. José C. Méndez Azad Servicio Departamental Agropecuário de Pando

Bolívia Não

30. Luis Alvaro S. Arze Instituto Para el Hombre, Agricultura y Ecología (IPHAE)

Bolívia Não

1.5- Inscrições e Participantes Selecionados do Brasil

Nome Instituição Estado Selecio Nado (a)

1. Nathália dos Santos Fundação Sócio Ambiental do Nordeste

Paraense - FANEP Pará Sim

2. William Guimarães Empresa de Assistência Técnica e

Extensão Rural - EMATER-PA (município de Marabá)

Pará Sim

3. Benito Calzavara Banco da Amazônia Pará Sim

4. Maurício K. Shimizu Embrapa Amazônia Oriental Pará Não

5. Moisés Modesto Embrapa Amazônia Oriental Pará Não

6. Mario Caldas Ono Instituto de Desenvolvimento Agropecuário

do Estado do Amazonas - IDAM Amazonas Sim

7. Rachel Pinho Instituto Nacional de Pesquisas da

Amazônia - INPA Roraima Sim

8. Maria Amélia Amaral Conselho Nacional dos Seringueiros Amapá Sim

9. Luiz L. Cabral de Castro Sec. Mun. De Agricultura e Meio

Ambiente Amapá Não

10. Kalil Siqueira Luz Associação Estadual de Cooperação

Agrícola do Piauí - AESCAPI Piauí Sim

11. Froylan Rivas EMATER – RO (município de Jaru) Rondônia Sim 12. Marcos B. Carvalho EMATER – RO (Porto Velho) Rondônia Não 13. Rodolfo G. T. Ribas EMATER – RO (Porto Velho) Rondônia Não 14. Luis Carlos de Pieri EMATER – RO (Porto Velho) Rondônia Não

15. Helena Silva Santos EMATER – RO (município de Guajará –

Mirim) Rondônia Não

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1.6- Participantes Efetivos

Ref Nome País Sexo Data de

Nascimento Instituição e cargo

Experiência prática

Formação Acadêmica

1 Cristian A. T. Zelada Peru Masculino 03/10/1982 Asoc. de Agric. Ecológica / Técnico en Agroforestería

1 ano e 10 meses Ing. Forestal y Medio Ambiente

2 Miguel V. Macedo Peru Masculino 18/11/1961 INIA / Coordinador de Transferencia de Tecnología y Apoyo a la Extensión

7 anos e 9 meses Ing. Agrónomo

3 Angel Ivan Yumbo Licuy Equador Masculino 19/07/1981 Asociación “KALLARI”/ Técnico Extensionista Agronômico y forestal

4 anos e 11 meses Tercero Año de Administración de Empresas

4 Venus P. A. Vizcaino Equador Feminino 21/03/1956 INIAP / Sócio Economista 5 anos Ingeniera Agronoma

5 Hugo Almeida Gutiérrez Equador Masculino 04/01/1979 ECORAE / Técnico de Planificación del Desarrollo Sustentable

4 anos e 6 meses Ingeniero Agronómo

6 Fernando C. Bolaños Colômbia Masculino 24/03/1967 SAC / Capacitador y Extensionista 6 anos e 5 meses Ingeniero Agronomo

7 Maria N. P. Martinez Colômbia Feminino 24/09/1960 CORPOMANIGUA / Profesional agricola I

11 anos Tecnologa en recursos naturales renovables

8 Aldemar Gonzalez Perez Colômbia Masculino 12/11/1975 Fundacion Tierra Viva / Extensionista en agroforesteria y educacion ambiental

3 anos e 6 meses Sexto semestre de ingenieria agricola

9 Carmen E. E. Yepez Venezuela Feminino 22/09/1974 INIA / Extensionista Rural 4 anos Ingeniería Agronómica 10 Dianorka M. G. Barrera Venezuela Feminino 21/11/1975 INIA / Extensionista Rural 10 meses Ingeniero Agronomo 11 Daniel Salek Jimenez Bolívia Masculino 11/01/1979 CIAT/Pesquisador Florestal 3 anos e 1 mês Ingeniería forestal

12 Claudia A. R. Lira Bolívia Feminino 30/01/1975 Prefectura del Departamento de La Paz / Responsable Agrícola Forestal

1 ano e 6 meses Ingeniera Agronoma

13 Luis Alvaro S. Arze Bolívia Masculino 04/06/1980 IPHAE / Extensionista Agroflorestal 4 anos e 10 meses Ingeniería Agronômica / Tec. Sup. Agroindustria

14 Froylan A. O. Rivas Brasil Masculino 09/09/1954 EMATER-RO/ Extensionista Rural 16 anos Engenheiro Agrônomo 15 Kalil Siqueira Luz Brasil Masculino 30/12/1978 AESCAPI / Engenheiro Agrônomo 4 anos Engenheiro Agrônomo 16 Mario F. Caldas Ono Brasil Masculino 01/10/1964 IDAM / Técnico em Agropecuária 8 anos Téc. Agropecuário 17 Isaias Lima de Sousa Brasil Masculino CENTRU/ Técnico em Agropecuária Técnico em Agropecuária 18 Rachel C. de Pinho Brasil Feminino 14/07/1982 INPA / Assistente de Projeto 1 ano e 6 meses Engª Florestal 19 Nathália dos Santos Brasil Feminino 20/10/1984 FANEP / Técnica em Agropecuária 3 anos e 10 meses Técnica Agropecuária 20 Donner Matos Brasil Masculino 15/03/1977 EMATER / Extensionista Rural 4 anos Eng. Florestal 21 Maria A. L. do Amaral Brasil Feminino 01/08/1952 CNS INCRA/Articuladora Ass.Técnica 18 anos Engenheira Agrônoma 22 Benito Calzavara Brasil Masculino Banco da Amazônia / Técnico de Engenheiro Agrônomo

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Crédito Rural

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2. Execução do Curso

2.1- Programa do Curso

DATA HORA ATIVIDADE RESPONSÁVEL LocalDelman Gonçalves (Embrapa)

Marcos Tito (ICRAF - IA)Tatiana Deane de Abreu Sá (Diretora Embrapa)Jorge Yared (Chefe Geral - Embrapa Amazônia

Oriental)Kazuaki Komazawa (Representante JICA)

(Representante ABC)Adilson Serrão (Iniciativa Amazônica)

Benito Calzavara (Banco da Amazonia)Arnoldo Luchtenberg (Empresa Naturais da

Amazônia)Marcos Ximenes (IPAM)

Carla Rocha – (LAET- Altamira)

Moderador - Marcos Rugnitz Tito (ICRAF- IA)

12:00 -14:00

14:00Palestra: Sustentabilidade Biofísica e Biogeoquímica

dos Sistemas Agroflorestais Cláudio Carvalho (Embrapa)

15:00 Palestra: Princípios da Agrofloresta Sucessional Fabiana Penereiro (Consultora em Agrofloresta)

16:00 - 16:20Fernando Teixeira Mendes (CEPLAC)

Leonilde Rosa (UFRA)Iran Veiga (NEAF)

Silvio Brienza (Embrapa)Moderador - Marcos Rugnitz Tito (ICRAF- IA)

18:30

08:00Palestra: Sistemas agroflorestais - harmonizando

conceitosMarcos Rugnitz Tito (ICRAF- IA)

09:00Palestra: Introdução a Sistemas Silvipastoris -

planejamento, manejo e entraves a adoçãoMárcia Grise (Embrapa)

10:00 - 10:15

10:15Palestra: Introdução a serviços ambientais em

Sistemas Agroflorestais Ricardo Santana (CNPQ)

11:15 Apresentação dos Alunos - Parte I Alunos12:30 - 14:00

14:00Palestra: Tecnologias agroflorestais na recuperação

de áreas degradadasFabiana Penereiro

15:00Palestra: Utilização de espécies frutíferas em

sistemas agroflorestaisUrano de Carvalho (Embrapa)

16:00 - 16:20

16:20Palestra: Pesquisa Participativa: Experiência do

Projeto de Manejo de Florestas SecundáriasMarli Mattos (CNPq/Embrapa)

17:30Palestra: Análise de funcionamento do sistema de

produção familiarCarla Rocha (LAET- Altamira)

19:30

08:00 Palestra: Compensação por Serviços Ambientais Jan Börner (CIAT)

09:00Palestra: Análise econômica de sistemas de produção

agroflorestaisFernando Teixeira Mendes (CEPLAC)

10:00 - 10:15

10:15Palestra: Associativismo no

espaço ruralHeribert Schmitz (NEAF/UFPA)

11:15 Apresentação dos Alunos - Parte II Alunos12:30 - 14:00

14:00Palestra: Diferenciação social da agricultura familiar

e divisão social do trabalhoDalva Mota (Embrapa)

15:00Palestra: Educação Agroflorestal e a construção do conhecimento dialógico entre técnicos e agricultores

Fabiana Penereiro

16:30 Apresentação dos Alunos - Parte III Alunos

17:30Palestra: Diagnósticos social, biofísico, agroflorestal e

econômico Marcos Rugnitz Tito (ICRAF- IA)

18:30Exercício de grupo: Planejamento de sistemas

agroflorestais (Fase I) Marcos Rugnitz Tito (ICRAF- IA)

19:00

Hotel Ipê

Sessão Biofísico-ambiental

Intervalo

Intervalo

Encerramento das Atividades

Hotel Ipê

AlmoçoSessão Metodológica

Hotel Ipê

Hotel Ipê

Intervalo

Hotel Ipê

Hotel Ipê

Encerramento das AtividadesSessão Sócio-Econômica

Intervalo

Almoço

Hotel Ipê

Embrapa - Auditório Condurú

Embrapa - Auditório Condurú

Hotel Ipê

AlmoçoSessão Introdutória

09:50

Hotel Ipê

Hotel Ipê

07:00

Hotel Ipê

IntervaloSessão Planejamento Agroflorestal

Encerramento das Atividades

Mesa redonda: Sistemas agroflorestais como meio de produção sustentável para a Amazônia: Incertezas,

Limitações e Perspectivas.

16:20

Mesa Redonda2: Porque Sistemas Agroflorestais bem sucedidos não estão sendo replicados no

ambiente amazônico? (fatores que condicionam a adoção)

19

/1

1/

20

07

Seg

un

da

09:00

21

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1/

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Qu

art

a

Café Introdutório com participantes / apresentação conteúdo programático

Cerimônia de Abertura

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1/

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Terç

a

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DATA HORA ATIVIDADE RESPONSÁVEL Local06:00 Saída Belém Equipe de organização09:00 Chegada no Porto de Abaetetuba Equipe de organização09:30 Viagem de Barco - Região das Ilhas Lourenço Lima - Técnico (STR Abaetetuba)

10:00Visita Técnica: Experiências com certificação orgânica em manejo de açaizais na Região das Ilhas

Lourenço Lima - Técnico (STR Abaetetuba)

13:0014:30 Visita Técnica: COFRUTAS (Cooperativa de Frutas) Sr. Cláudio Brito15:30 Visita Técnica: Pimental Convencional Sr. Elias16:00 Visita Técnica: Área do Sr. Elias Sr. Elias17:30 Viagem a Tailândia Equipe de organização22:0007:00 Viagem a Marabá Equipe de organização Em campo

12:30

Visita Técnica: Escola Família Agrícola Elenara R. Silva e Marcelo Arenhart (FATA/EFA)

19:00Palestra: Histórico do desenvolvimento social e

econômico de MarabáEmannuel Wambergue (Copserviços) e

representantes do INCRA e EMATER Marabá

08:00Visita Técnica: Projeto de Assentamento Lajedo (PA

Lajedo) Copserviços, INCRA e EMATER Marabá

12:00

14:00 Visita Técnica: PA Piquiá (Tião do Cupuaçu) Copserviços, INCRA e EMATER Marabá

18:00Palestra: Proposta Distrito Florestal Sustentável de

Carajás – Conflito sócio-econômico e ambientalMarcos Rugnitz Tito (ICRAF- IA)

08:00 Marabá

12:00

14:00 Viagem a Tailândia Equipe de organização Em campo

22:00

07:00 Viagem a Tomé-Açu Equipe de organizaçãoVisita Técnica: propriedades do Sr. Michinori

Konagano Sr. Michinori Konagano (CAMTA)

Visita Técnica: propriedade dos Sr. Seiya TakaKi Sr. Michinori Konagano e Jailson Takamatsu

(CAMTA) e Osvaldo Kato (Embrapa)

12:00

14:00 Visita Técnica: propriedade do Sr. TakamatsuJailson Takamatsu (CAMTA) e Osvaldo Kato

(Embrapa)Em campo

18:00

19:30Palestra: Breve histórico sobre Sistemas

Agroflorestais em Tomé-AçuSres. Michinori Konagano e Jailson Takamatsu

(CAMTA)

08:00 Visita técnica: propriedade do Sr. Jorge Takahashi Sr. Jorge Takahashi

09:30 Visita técnica: propriedade do Sr. SasaharaSres. Sasahara, Michinori Konagano e Osvaldo

Kato (Embrapa)12:00 - 14:00

15:00Visita Técnica: Cooperativa Agrícola Mista de Tomé

Açu (CAMTA)Sr. Ivan Hitoshi Saiki - Gerente CAMTA Em campo

18:00

19:30Palestra: Processos Hidrológicos em Sistemas

AgroflorestaisRicardo Figueiredo (Embrapa)

08:00 Visita técnica: Reserva Florestal - área do sr. Arai Ricardo Figueiredo e Pedro Gerhard (Embrapa)

12:00

14:00Visita técnica: Sistema Agroflorestal em área de

agricultura familiarSr. Michinori Konagano (CAMTA) Em campo

18:00Palestra: Aspectos sócio-econômicos de sistemas silvipastoris

Marcos Tito (ICRAF - IA) Tomé Açu

19:30Palestra: Modelos de sistemas agrossilvipastoris para

pequenas propriedades agrícolasCélia Sarmento (Embrapa) Tomé Açu

Em campo

Almoço em Marabá

Almoço no PA Lajedo

Almoço na propriedade do Sr. Sasahara

Em campo

Jantar em Tomé-Açu

Em campo23

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1/

07

Jantar em Tailândia

Em campo

PROGRAMAÇÃO DE CAMPO

Almoço em Abaetetuba

22

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1/

07

24

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1/

07

25

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1/

07

26

/1

1/

07

Em campo

Em campo

Em campo

09:00

27

/1

1/

07

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/1

1/0

7

Manhã Livre

Almoço em Tomé-Açu

Almoço em Marabá

Jantar em Tailândia

Almoço em Tomé-Açu

Jantar em Tomé-Açu

07:00 Viagem para São Domingos do Capim Equipe de organização

10:00Visita Técnica: área de produção familiar com Sistema

Agroflorestais (Sr. Bio)Osvaldo Kato (Embrapa) e Marcelo Vasconcelos

(FANEP)12:0013:00 Viagem para Igarapé-Açú Equipe de organização

15:00Visita Técnica: áreas trabalhadas pelo Projeto

Tipitamba na Comunidade São JoãoOsvaldo Kato (Embrapa) e Josie Helen (Eng.

Florestal - Projeto Raízes da Terra/ASDCONO)Em campo

19:30Palestra: Agricultura sem queima - da pesquisa à

comunidade ruralOsvaldo Kato (Embrapa) e Josie Helen (Eng.

Florestal - Projeto Raízes da Terra/ASDCONO)

Em campo

29

/1

1/0

7

Almoço na área do Sr. Bio

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08:00

Visita Técnica: experimentos em pastagens associadas a leguminosas arbustivas, destinados a

pequenos produtoresStefen Hohnwald (Univ. de Göttingen/Embrapa) Em campo

12:00

14:00Palestra: Potencial de sistemas agroflorestais pecuários no Estado do Pará

Rosana Maneschy (Doutoranda em Ciências Agrárias - UFRA)

Castanhal

15:00Visita Técnica: Sistema Silvipastoril (mogno x

braquiarão x ovinos) Rosana Maneschy (Doutoranda em Ciências

Agrárias - UFRA)Castanhal

16:00

Belém

Belém

Belém

30

/1

1/

07

02/12/2007 - Domingo Livre

Almoço

Noite livre

Retorno a Belém

01/12/2007 - Sábado Livre

DATA HORA ATIVIDADE RESPONSÁVEL Local07:00 Viagem a Santa Bárbara Equipe de organização

Visita Técnica: Parque Gunma Rafael Alves e Noemi Leão (Embrapa)

10:00Palestra: Noções de fenologia e técnicas de coleta e

beneficiamento de sementes florestaisNoemi Leão (Embrapa)

11:00Palestra: Seleção e melhoramento de espécies frutíferas em sistemas agroflorestais

Rafael Alves (Embrapa)

12:00Palestra: Seleção de Espécies Florestais para Sistemas Agroflorestais

Alvaro Vallejo (CATIE)

13:00

15:00

Belém

08:00Treinamento: Software Silvia - Sistema de Manejo

Florestal Alvaro Vallejo (CATIE)

Embrapa - SIN

10:00 - 10:30

10:30Treinamento: Software Silvia - Sistema de Manejo

Florestal (cont.)Alvaro Vallejo (CATIE)

Embrapa - SIN

12:00 - 14:00

14:00Treinamento: Software Silvia - Sistema de Manejo

Florestal (cont.)Alvaro Vallejo (CATIE)

Embrapa - SIN

16:00 - 16:30

16:30Treinamento: Software Silvia - Sistema de Manejo

Florestal (cont.)Alvaro Vallejo (CATIE)

Embrapa - SIN

18:00

08:00Treinamento: Software Silvia - Sistema de Manejo

Florestal Alvaro Vallejo (CATIE)

Embrapa - SIN

10:00 - 10:30

10:30Treinamento: Software Silvia - Sistema de Manejo

Florestal (cont.)Alvaro Vallejo (CATIE)

Embrapa - SIN

12:00 - 14:00

14:00Treinamento: Software Silvia - Sistema de Manejo

Florestal (cont.)Alvaro Vallejo (CATIE)

Embrapa - SIN

16:00 - 16:30

16:30Treinamento: Software Silvia - Sistema de Manejo

Florestal (cont.)Alvaro Vallejo (CATIE)

Embrapa - SIN

18:00

08:00Exercício de grupo: Planejamento de sistemas

agroflorestais (Fase final) Marcos Rugnitz Tito (ICRAF- IA) e Delman

Gonçalves (Embrapa)Hotel Ipê

10:00 - 10:30

10:30Exercício de grupo: Planejamento de sistemas

agroflorestais (Fase final) Marcos Rugnitz Tito (ICRAF- IA) e Delman

Gonçalves (Embrapa)Hotel Ipê

12:00 - 14:00 14:00 Preparação relatórios individuais Alunos Hotel Ipê

16:00 - 16:3016:30 Preparação relatórios individuais Alunos Hotel Ipê18:0008:00 Apresentação relatórios individuais Alunos Hotel Ipê

10:00 - 10:30

10:30 Apresentação relatórios individuais Alunos Hotel Ipê

12:00 - 14:00

14:00-15:30 Avaliação do Curso Alunos e Coordenação Técnica Hotel Ipê

15:30-16:00 Apresentação JICA Brasil Julio Inoue Hotel Ipê

16:00 - 16:30

16:30 Cerimônia de Encerramento do Curso

Wófsi Yuri de Souza (ABC) Julio Inoue (JICA Brasil) Oriel Lemos (Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento - Embrapa Amazônia Oriental) Gladys Souza (Chefe de Comunicação e Negócios)

Hotel Ipê

17:00

08/12/2007 - Viagem de Retorno

Retorno a Belém

Encerramento das Atividades

Intervalo

Almoço

Intervalo

Encerramento das Atividades

Intervalo

Almoço

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Intervalo

Almoço

Intervalo

Intervalo

Almoço

Intervalo

Encerramento das Atividades

Encerramento das Atividades

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Parque Gunma

Tarde e noite livres

Noite livre

Sessão de Treinamentos e Relatórios

Intervalo

Almoço em Santa Bárbara

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2.2- Proporção de aulas, aulas práticas, visitas técnicas e outras atividades

Atividade Carga Horária

(horas) Proporção

(%) Palestras e mesas redondas 36 25,0 Visitas Técnicas 42,5 29,5 Aulas Práticas 3 2,1 Treinamento e exercícios de grupo 19 13,2 Relatórios e apresentações 12 8,3 Viagens 31,5 21,9 Total 144 100

2.3- Visitas técnicas

Locais Visitados Município Duração (horas)

Tipo de Experiência

1. Área do Sr. Vanildo, na região das Ilhas

Abaetetuba 1 Agricultor desenvolvendo experiência com certificação orgânica de açaizeiros (Euterpe oleraceae) nativos e enriquecidos

2. Área do Sr. Antonio, na região das Ilhas

Abaetetuba 1,5 Agricultor desenvolvendo experiência com certificação orgânica de açaizeiros nativos e enriquecidos

3. COFRUTAS – Cooperativa de Fruticultores de Abaetetuba

Abaetetuba 1 Processamento de frutas protagonizado por entidades ligadas à agricultura familiar

4. Área do Sr. Elias Abaetetuba 2 Agricultor desenvolvendo experiência com sistemas agroflorestais sucessionais

5. EFA - Escola Família Agrícola

Marabá 2 Ensino de práticas agroecológicas e agroflorestais aos filhos de agricultores familiares, através do uso da pedagogia da alternância

6. Área do Sr. Cândido, no PA Lajedo

Marabá 3 Agricultor desenvolvendo experiência agroflorestal com eucalipto e cultivos anuais

7. Área do Sr. Sebastião (“Tião do cupuaçu”), no PA Piquiá

Marabá 3 Agricultor desenvolvendo experiências com sistemas agroflorestais que têm como espécie base o cupuaçu (Theobroma grandiflorum - Willd. ex Spreng. - Schum)

8. Área do Sr. Michinori Konagano

Tomé Açu 2 Agricultor de descendência japonesa desenvolvendo experiências com sistemas agroflorestais em diversas idades, que têm como espécies bases a pimenta (Piper nigrum L.), cacau (Theobroma cacao L.) e cupuaçu

9. Área do Sr. Seya Tomé Açu 2 Agricultor de descendência japonesa desenvolvendo experiências com sistemas agroflorestais com mais de 30 anos

10. Área do Sr. Jailson Takamatsu

Tomé Açu 2 Agricultor de descendência japonesa desenvolvendo experiências com certificação orgânica em sistemas agroflorestais

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11

11. Área do Sr. Jorge Takahashi

Tomé Açu 2 Agricultor de descendência japonesa desenvolvendo experiências com manejo florestal, e com sistemas agroflorestais que têm como espécie base o cacau

12. Área do Sr. Sasahara

Tomé Açu 2 Agricultor de descendência japonesa desenvolvendo experiências com enxertia de espécies frutíferas em sistemas agroflorestais

13. Cooperativa Agrícola Mista de Tomé Açu - CAMTA

Tomé Açu 2 Agroindústria de processamento de frutas implantada com apoio da JICA

14. Área do Sr. Arai Tomé Açu 3 Agricultor de descendência japonesa que conserva área remanescente de floresta primária

15. Área do Sr. Bruno Tomé Açu 3 Agricultor brasileiro que replica experiências com sistemas agroflorestais desenvolvidas por agricultores de descendência japonesa

16. Área do Sr. Bio São Domingos do Capim

2 Agricultor desenvolvendo experiência com sistemas agroflorestais sucessionais

17. Área do Sr. João Igarapé Açu 2 Agricultor desenvolvendo experiências com agricultura sem queima utilizando o Tritucap – trator equipado com implemento para triturar a vegetação de regeneração secundária (capoeira), sistema agroflorestal multiestrato e enriquecimento de capoeira

18. Experimentos em pastagens associadas a leguminosas arbustivas – Stefan Hohnwald

Igarapé Açu 3 Pesquisa sobre técnicas de recuperação e enriquecimento de pastagens com o uso de leguminosas arbustivas

19. Fazenda Flamboyant

Castanhal 2 Sistema silvipastoril com mogno (Swietenia macrophylla King.) x braquiarão (Brachiaria brizantha) x ovinos

20. Parque Gunma Santa Bárbara

2 Visita ao experimento de seleção e melhoramento de espécies frutíferas em sistemas agroflorestais, e à área de floresta primária preservada para demonstração de técnicas de escalada em árvores para coleta de sementes florestais

TOTAL 42,5

As visitas técnicas às áreas de agricultores estão detalhadas no Anexo II deste Relatório, denominado Matriz de Relatório de Campo.

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2.4- Lista de Material Didático O material didático que foi reunido por instrutores do Curso para subsidiar o

treinamento dado aos participantes está contido no DVD que compõe o anexo deste Relatório.

2.5- Lista de Instrutores Nome Instituição Assunto

1. Osvaldo Kato Embrapa Amazônia Oriental

Caracterização de sistemas agroflorestais de Tomé Açu-PA; agricultura sem queima

2. Rafael Alves Embrapa Amazônia Oriental

Seleção e melhoramento de espécies frutíferas em sistemas agroflorestais

3. Noemi Leão Embrapa Amazônia Oriental

Noções de fenologia e técnicas de coleta e beneficiamento de sementes florestais

4. Márcia M. Grise Embrapa Amazônia Oriental

Introdução a sistemas silvipastoris – planejamento, manejo e entraves a adoção

5. Marcos Rugnitz Tito ICRAF/Iniciativa Amazônica

Conceituação, diagnóstico e planejamento de sistemas agroflorestais

6. Fabiana Penereiro Autônoma Tecnologias agroflorestais na recuperação de áreas degradadas; Educação Agroflorestal e a construção do conhecimento dialógico entre técnicos e agricultores

7. Carla Rocha LAET/UFPa Análise de funcionamento do sistema de produção familiar

8. Álvaro Vallejo CATIE Software Silvia - Sistema de Manejo Florestal; seleção de espécies florestais para sistemas agroflorestais

2.6- Lista dos principais equipamentos utilizados no Curso

1. Computadores portáteis (notebooks);

2. Projetor de imagens (datashow);

3. Impressora;

4. Câmera filmadora;

5. Câmera fotográfica;

6. Gravador;

7. Software Silvia.

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13

B. AVALIAÇÃO

1. Avaliação dos Participantes

A avaliação do Curso foi realizada junto aos participantes, considerando os aspectos logísticos e técnicos das etapas realizadas em Belém e nos municípios onde ocorreram as atividades de campo.

Os formulários aplicados continham uma avaliação objetiva de cada quesito, onde os participantes atribuiram notas de 1 a 5, representando os seguintes conceitos: ( 5 ) Excelente; ( 4 ) Bom; ( 3 ) Satisfatório; ( 2 ) Insuficiente; ( 1 ) Ruim. Através desta avaliação objetiva foi possível quantificar a satisfação dos participantes com cada quesito, cujos resultados estão demonstrados nos gráficos apresentados a seguir. Nos formulários também havia espaço para a avaliação subjetiva de cada quesito, o que possibilitou um melhor entendimento dos conceitos atribuídos para cada quesito na avaliação objetiva.

1.1- Conteúdo do Curso

4,264,30

3,91

3,78

4,45

3,40

3,60

3,80

4,00

4,20

4,40

4,60

Média

assuntosabordados

visitastécnicas

realizadas

estruturaçãodo programa

cumprimentodo programa

aplicaçãoprática no

seu trabalho

Itens Avaliados

Conteúdo Programático

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14

3,90

4,14

3,68

3,40

3,50

3,60

3,70

3,80

3,90

4,00

4,10

4,20

Média

pastas powerpoint(materiais utilizadosnas apresentações)

materiaisdisponibilizados

Itens Avaliados

Qualidade dos recursos didáticos

3,74 3,78

4,09

3,63

3,30

3,40

3,50

3,60

3,70

3,80

3,90

4,00

4,10

Média

aulas teóricas aulas práticas visitas técnicas elaboração doplano detrabalho

Itens Avaliados

Carga Horária

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15

1.2- Palestras e mesas redondas

4,00

4,00

3,00

0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00

Médias

Conteúdo

Didática

Comunicação

Mesa Redonda 1: Sistemas Agroflorestais como meio de produção sustentável para a Amazônia: incertezas, limitações e

perspectivas

4,00

4,00

4,00

1,00

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00

Médias

Conteúdo

Didática

Comunicação

Materialdisponibilizado

Palestra: Sustentabilidade Biofísica e Biogeoquímica dos Sistemas Agroflorestais

Cláudio Carvalho (Embrapa)

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16

4,00

4,00

4,00

3,00

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00

Médias

Conteúdo

Didática

Comunicação

Materialdisponibilizado

Palestra: Princípios da Agrofloresta SucessionalFabiana Penereiro (Consultora)

4,00

4,00

3,00

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00

Médias

Conteúdo

Didática

Comunicação

Mesa Redonda 2: Por que Sistemaa Agroflorestais bem sucedidos não estão sendo replicados no ambinete amazônico? (Fatores que condicionam a adoçao)

4,00

4,00

4,00

2,50

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00

Médias

Conteúdo

Didática

Comunicação

Materialdisponibilizado

Palestra: Sistemas Agroflorestais - harmonizando conceitos

Marcos Rugnitz Tito (ICRAF - IA)

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17

4,00

4,00

4,00

4,00

0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00

Médias

Conteúdo

Didática

Comunicação

Materialdisponibilizado

Palestra: Introdução a Sistemas Silvipastoris - planejamento, manejo e entraves a adoção

Márcia Grise (Embrapa)

4,00

3,00

3,00

3,00

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00

Médias

Conteúdo

Didática

Comunicação

Materialdisponibilizado

Palestra: Introdução a serviços ambientais em Sistemas Agroflorestais

Ricardo Santana (CNPq)

4,00

4,00

4,00

2,00

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00

Médias

Conteúdo

Didática

Comunicação

Materialdisponibilizado

Palestra: Tecnologias agroflorestais na recuperação de áreas degradadas

Fabiana Penereiro (Consultora)

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18

4,00

4,00

4,00

2,00

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00

Médias

Conteúdo

Didática

Comunicação

Materialdisponibilizado

Palestra: Utilização de espécies frutíferas em sistemas agroflorestais

Urano de Carvalho (Embrapa)

4,00

4,00

4,00

1,50

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00

Médias

Conteúdo

Didática

Comunicação

Materialdisponibilizado

Palestra: Pesquisa participativa: experiência do projeto de manejo de florestas secundárias

Marli Mattos (CNPq/Embrapa

4,00

3,00

3,00

1,00

0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00

Média

Conteúdo

Didática

Comunicação

Materialdisponibilizado

Palestra: Análise de funcionamento do sistema de produção familiar

Carla Rocha (LAET - Altamira/PA)

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19

4,00

4,00

4,00

3,50

3,20 3,40 3,60 3,80 4,00

Médias

Conteúdo

Didática

Comunicação

Materialdisponibilizado

Palestra: Compensação por serviços ambientaisJan Börner (CIAT)

4,00

4,00

3,00

2,50

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00

Médias

Conteúdo

Didática

Comunicação

Materialdisponibilizado

Palestra: Análise econômica de sistemas de produção agroflorestais

Fernando Teixeira Mendes (CEPLAC)

3,00

2,00

2,50

1,00

0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00

Médias

Conteúdo

Didática

Comunicação

Materialdisponibilizado

Palestra: Associativismo no espaço ruralHeribert Schmitz (NEAF/UFPA)

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20

4,00

4,00

5,00

2,00

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00

Médias

Conteúdo

Didática

Comunicação

Materialdisponibilizado

Palestra: Diferenciação social da agricultura familiar e divisão social do trabalho

Dalva Mota (Embrapa)

4,00

4,00

4,00

1,00

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00

Médias

Conteúdo

Didática

Comunicação

Materialdisponibilizado

Palestra: Educação agroflorestal e a construção do conhecimento dialógico entre técnicos e agricultores

Fabiana Penereiro (Consultora)

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21

4,00

4,00

4,00

2,50

0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00

Médias

Conteúdo

Didática

Comunicação

Materialdisponibilizado

Palestra: Diagnóstico social, biofísico, agroflorestal e econômicoMarcos Rugnitz Tito (ICRAF - IA)

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22

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1.3- Atividades de campo

42,86%

33,33%

33,33%

28,57%

28,57%

23,81%

14,29%

14,29%

14,29%14,29%

9,52%

9,52%

4,76%

4,76%

4,76%

4,76%

4,76%

0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00% 40,00% 45,00%

Porcentagem

Observações

Da Etapa de Campo

A visita a fazenda flamboyant foi desnecessária, não agregou em nada.

Procurar dar mais exemplos de agricultores familiares que empreguem efetivamente mão de obrade sua família

Disponibilizar bibliografia sucinta sobre cada espécie vegetal

Disponibilizar termômetros e gps no campo

Incluir uma visita a um quintal florestal

Abordar mais a participação da família, da mulher e dos filhos no processo produtivo

Passar as palestras da noite para a manhã

Discutir mais aspectos da realidade local

Disponibilizar um mapa de campo com referências que descrevam as características biológicas,físicas, humanas, sociais e econômicas do local

Valorizar a participação do proprietário, que não ocorram palestras junto com o produtor

Antes da etapa de campo disponibilizar uma matriz com dados a serem obtidos no momento davisita, um roteiro de relatório de campo

Permitir uma discussão de 1 a 2 horas, logo depois das visitas

Distribuir melhor o tempo, em alguns locais demorou-se muito em outros permaneceu-se poucotempo

Provocar maior discussão e troca de experiência entre os participantes do curso para formação doconhecimento

Dar mais tempo para o grupo fazer analises e tirar conclusões do que foi discutido

Os sistemas foram repetitivos

Menor número de visitas de campo e dimensionar melhor o tempo de cada visita

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1 4 , 2 9 %

9 , 5 2 %

9 , 5 2 %

0,00% 5,00% 10,00% 15,00%

Porcentagem

Observações

Do Conteúdo

Incluir mais temas de manejo de pastagens,produção de gado e recuperação de áreasdegradadas

Abordar mais a produção animal: abelhas, gado epequenos animais

Diversificar os temas abordados para que não sejamtão repetitivos

28,57%

23,81%

19,05%

0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00%

Porcentagem

Observações

Das Apresentações/ Palestras

As apresentações terminaram muito tarde

Atraso nas atividades de campo tornaram as palestras noturnascansativas

Houve problemas como tempo das apresentações, as discussõesforam prejudicadas pela falta de tempo

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25

33,33%

14,29%

9,52%

0,00% 10,00%20,00%30,00%40,00%

Porcentagem

Observações

Do Moderador

O moderador não deve opinar, ou direcionar adiscussão como ocorreu algumas vezes.

Maior paciência e compreensão por parte domoderador

O moderador deve controlar melhor o tempo

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26

28,57%

19,05%

1 4 , 2 9 %

0,00% 10,00% 20,00% 30,00%

Porcentagem

Observações

Da Equipe

A equipe deu o melhor de si

Equipe de apoio muito boa

Por muitas vezes transpareceu o desentendimentoentre a equipe de coordenação/ melhorar acomunicação entre eles/ realizar reuniões decoordenação, diárias, para avaliação do dia.

28,57%

14,29%

0,00% 10,00% 20,00% 30,00%

Porcentagem

Observações

Dos Hotéis

Os banheiros do Hotel Ipê eram muito incômodos (muitopequenos)

Fazer controle de insetos nos quartos que serão utilizadospelos participantes/O hotel em Tailândia tinha muitoscarapanas (pernilongos)

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27

9,52%

9,52%

0,00% 5,00% 10,00%

Porcentagem

Observações

Da Alimentação

Diversificar a alimentação

Algumas vezes o preço da comida foi alto

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57,14%

52,38%

52,38%

38,10%

33,33%

23,81%

19,05%

19,05%

14,29%

9,52%

4,76%

4,76%

4,76%

4,76%

0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00%

Porcentagem

Observações

Observações Gerais

Organizar visitas de cunho cientifico em instituições publicas e privadas

Incluir jogos e programação artística

O tempo destinado ao uso do computador não foi suficiente

Concluir as apresentações dos participantes logo nos primeiros dias para melhorar o intercambiode experiências

Incentivar o intercambio cultural entre os participantes, incentiva-los a trazer musicasfolclóricas e vídeos que mostrem a realidade de seu País de origem.

Alguns locais foram inapropriados para discussões e palestras

Faltou praticar mais as dinâmicas de grupo

Dividir o grupo em grupos menores e fazer um trabalho de conversação dirigida durante asviagens (dentro do ônibus).

Não deve haver discriminação entre os alunos Brasileiro e estrangeiros no que diz respeito àsacomodações

Foi corrido, não houve tempo para repor as energias

Planejar e Controlar melhor o tempo de cada apresentação

Final das atividades diárias muito tarde, de forma muito cansativa

Priorizar a qualidade em detrimento a Quantidade

Palestras noturnas após uma jornada de campo muito longa foram improdutivas

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1.4- Gestão e Apoio

3,67 3,813,35 3,50

4,554,32

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

Média

divulgação do curso período de inscrição forma e prazo da

comunicação do

resultado

prazo para as

providências formais

recepção na instituição atendimento/ presteza

dos coordenadores do

evento durante todo o

período de realização

Itens Avaliados

Organização do Evento

4,17

3,92

4,13

4,50

3,60

3,70

3,80

3,90

4,00

4,10

4,20

4,30

4,40

4,50

Média

recepeção/ atendimento acomodações refeições localização

Itens Avaliados

Qualidade dos Hotéis

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30

4,26

4,43

4,13

4,05 4,04

3,80

3,90

4,00

4,10

4,20

4,30

4,40

4,50

Média

sala/ laboratórios iluminação ventilação disposição dascadeiras

conforto

Itens Avaliados

Instalações onde o programa foi desenvolvido

4,71

4,63

4,58

4,60

4,62

4,64

4,66

4,68

4,70

4,72

Média

veículos utilizados transporte (diário, visitas,viagens)

Itens Avaliados

Qualidade do Apoio Logístico

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31

4,08

4,46

4,59

3,80

3,90

4,00

4,10

4,20

4,30

4,40

4,50

4,60

Média

integração inicialdos participantes

entrosamento dosparticipantes

durante todo ocurso

vínculo do grupo notémino do curso

Itens Avaliados

Relacionamento Interpessoal do Grupo

1.5- Resultados do Curso

O conhecimento técnico dos participantes estava nivelado?

79%

21%

SIM NÃO

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32

O conhecimento técnico dos participantes estava compatível com o programa?

92%

8%

SIM NÃO

3,74

4,504,15 4,13

4,67

3,903,76

4,264,46

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

Médias

1

Itens Avaliados

Avaliação Geral

Organização do Evento Agência de Viagem Qualidade do HotelInstalações Apoio Logístico Recursos DidáticosCarga Horária Conteúdo Programático Relacionamento Interpessoal

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33

2. Avaliação da Coordenação

O que foi melhorado na segunda edição do Curso, levando em consideração as recomendações contidas no relatório da primeira edição do Curso?

ü Foi solicitado aos instrutores e palestrantes que enviassem material bibliográfico de

referência, com antecedência;

ü O local onde as palestras técnicas foram realizadas tinham fácil acesso e opções de restaurantes nas proximidades, com distintas alternativas de cardápio e preços;

ü Foi estabelecido o público alvo (técnicos extensionistas) antes de estruturar a programação do curso;

ü Foram estabelecidos dois dias livres na programação para a visitação pública.

Além disso, outros aspectos positivos do curso que podem ser destacados são os seguintes: ü Aumento na participação de mulheres. Tanto no comitê de organização como

palestrantes e participantes do curso;

ü Participação prévia de membros da coordenação em Missão de Identificação de Demanda realizada no Peru e Bolívia, junto as instituições destes países que fazem parte do Consórcio Iniciativa Amazônica, o que permitiu a consulta de demandas por temas específicos, os quais foram utilizados para definir a programação do segundo curso;

ü Viagem de planejamento, feita pela equipe de coordenação, para organizar a etapa de campo do curso;

ü Elaboração da metodologia e estabelecimento de sessões de auto apresentação;

ü Apoio dos membros do Comitê Técnico do Consórcio Iniciativa Amazônica no processo de divulgação internacional do curso;

ü Processo de seleção participativa e transparente, destacando a definição de critérios de seleção e elaboração de nova metodologia para o sistema de seleção.

ü Formulação coletiva de regras de convivência.

Ajustes propostos após o primeiro Curso Lista de ajustes propostos após a conclusão da primeira edição do Curso, que não foram totalmente concretizados para o segundo curso:

Ajuste Como aplicar 1. Definir função de cada

membro participante Reunião prévia para definir a data da terceira edição do Curso, onde seja definida a função de cada um, cronograma de atividades e um sistema de reposição de funções. Reuniões estabelecidas com antecedência e consenso de todos, e que exista um maior compromisso de participação.

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2. Linguagem e conteúdo das apresentações

Definir termos de referência para as apresentações. Reuniões prévias da coordenação técnica com os instrutores. Enfatizar sobre necessidade de utilização de uma linguagem adaptada a técnicos extensionistas. Apresentações realizadas em português devem ter conteúdo escrito em espanhol.

3. Determinar datas dos próximos cursos evitando que ocorram no início ou final do ano

Definir data do próximo curso no mês de março.

4. Envolvimento de funcionários de setores estratégicos de EMBRAPA

Definir funções, cronograma de atividades, determinando data para realização de cada função. Elaboração de um sistema de reposição de funções não realizadas na data estabelecida. Identificar previamente um responsável que possibilite sua realização em tempo hábil, sem prejudicar a preparação e o desenvolvimento do curso.

Ajustes propostos após o segundo Curso

Ajuste Como aplicar Seleção de participantes Definir data do curso com antecedência.

Enfatizar aos candidatos a importância de responder corretamente o formulário de inscrição. A principal limitação da metodologia de seleção foi a falta de informação de algumas seções, verificadas em algumas fichas de inscrição. Isto desfavoreceu alguns candidatos.

Evitar mudança de data do curso já definida

Firmar Memorando de Entendimento entre EMBRAPA e JICA com 3 meses de antecedência do curso.

Comunicação com consultores e instrutores

Garantir com antecedência a participação dos consultores e instrutores Solicitar, principalmente aos consultores, apoio na idealização da programação e material bibliográfico de referência.

Comunicação via correio eletrônico

Organizar dinâmica, estabelecer funções, criar uma rede para a terceira edição do curso.

Administração Financeira Disponibilizar os recursos financeiros destinados a execução do curso, com 2 meses de antecedência a data de início

Sistema de avaliação Apresentar sistema de avaliação no primeiro dia do curso. Implementá-lo durante a execução do curso, realizando uma avaliação na metade do período de duração.

Comunicação entre os participantes dos cursos

Criar uma rede para comunicação e intercâmbio dos participantes

Participação dos seleccionados durante período anterior ao curso

Realizar processo de seleção 3 meses antes do início do curso. Idealizar sistema que garanta maior comprometimento e motive os selecionados. Preparar lista de candidatos potenciais para reposição de vagas no curso (lista de espera).

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Interação entre participantes

Providenciar chegada dos participantes nos dias sábado e domingo imediatamente anteriores ao curso. Domingo deve ser utilizado para a dinâmica de auto apresentação, apresentação e discussão sobre a programação e sistema de avaliação, definição de regras de convivência e breve passeio por Belém.

C. COMENTÁRIOS GERAIS Etapa de Seleção O processo de divulgação internacional do Curso contou com o apoio dos membros do Comitê Técnico do Consórcio Iniciativa Amazônica, presentes nos países amazônicos. A etapa de seleção dos(as) técnicos(as) extensionistas internacionais foi marcada por um processo participativo, transparente, no qual se incentivou a participação de, pelo menos, uma candidata por país. Como resultado, o curso contou com oito (08) técnicas extensionistas, o equivalente a 30% da participação total. Para esta etapa, foi desenhada uma análise multivariável considerando seis variáveis de pesos distintos, as quais são as seguintes: perfil extensionista (40% do peso total); objetivos quanto a replicabilidade do treinamento (15%); representatividade regional das atividades de trabalho (15%); rol da instituição ao desenvolvimento agroflorestal na Região (10%); experiência (trabalhos anteriores) que poderia intercambiar no curso (10%); e se agregou 10% de peso nos casos de ser candidata. Cada variável foi qualificada de 0 a 5 (representando gradiente de menor a maior aptidão) e posteriormente era multiplicada pelo peso respectivo.

Além de considerar os resultados das análises multivariáveis, quando possível, o comitê de seleção buscou respeitar mais dois critérios:

ü Evitar repetir região de atuação de trabalho (possibilitando maior representatividade regional)

ü Evitar repetir instituição de trabalho (proporcionando maior diversidade e oportunidade)

Como resultado, foram selecionados 15 técnicos extensionistas internacionais, sendo três profissionais por cada país amazônico (Bolívia, Colômbia, Equador, Perú y Venezuela). Um técnico do Peru e uma técnica da Venezuela que foram selecionados não compareceram ao curso. Além dos técnicos internacionais, também foram selecionados sete (07) técnicos extensionistas atuantes na região amazônica brasileira e dois (02) técnicos extensionistas atuantes nos estados do Maranhão e Piauí.

Estrutura e Dinâmica do Curso O curso contou com apresentações teóricas na primeira semana, e parte de última semana, realizadas na cidade de Belém, e visitas às áreas produtivas agroflorestais de outros municípios do Estado do Pará.

Para dar início ao curso, foram realizadas duas mesas redondas. A primeira mesa redonda foi denominada “Sistemas agroforestais como meio de produção sustentável para a

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Amazônia: Incertezas, Limitações e Perspectivas”, e a segunda mesa redonda foi denominada “Porque os SAF bem sucedidos não estão sendo replicados no ambiente amazônico? (fatores que condicionam a adoção)” Etapa de Apresentações Teóricas Durante os três primeiros dias do curso foram realizadas apresentações curtas de temas relacionados com tecnologias agroforestais, com o objetivo de harmonizar conceitos e conhecimentos para dar base às discussões técnicas realizadas durante as visitas de campo. Esta etapa foi dividida em cinco sessões, que foram: sessão introdutória, sessão biofísico-ambiental, sessão metodológica, sessão sócio-econômica e sessão de planejamento agroflorestal. Foram realizadas de três a quatro apresentações (de 45 minutos) en cada sessão. A sessão introdutória abrangeu conceitos e fundamentos dos sistemas agroflorestais e da modalidade praticada no Brasil, denominada agrofloresta sucessional. Na sessão biofísico-ambiental foram tratados temas da sustentabilidade biofísica e biogeoquímica dos sistemas agroflorestais, e uma introdução a serviços ambientais em sistemas agroflorestais. A sessão metodológica tratou de temas como tecnologias agroforestais para a recuperación de áreas degradadas, utilização de espécies frutíferas em sistemas agroflorestais e investigação participativa. Na sessão sócio-econômica foram abrangidos temas como compensação por serviços ambientais, análise econômica de sistemas agroflorestais, diferenciação social da agricultura familiar e educação agroflorestal. Finalmente, na sessão de planejamento agroflorestal, foram apresentadas metodologias para o diagnóstico biofísico, sócio-econômico, agroflorestal, e para o planejamento agroflorestal. Esta informação foi utilizada no exercício de grupo realizado no final do curso. Dinâmica de Auto Apresentação Durante a etapa de apresentações teóricas, foram realizadas três sessões de auto apresentação, na qual cada participante dispôs de dez (10) minutos para sua apresentação pessoal. Para facilitar e agilizar a apresentação, foram projetados os mapas do país e região de atuação de cada participante, junto com uma tabela resumida contendo as respostas às seguintes perguntas:

1) Quais atividades atuais que desenvolve e que estão relacionadas com sistemas agroflorestais? E quais são as atividades atuais que desenvolve que não estão relacionadas com sistemas agroflorestais?

2) Quais são suas prévias experiências com sistemas agroflorestais?

3) Qual é, em seu país, o nível de tecnologia em sistemas agroflorestais e, se os produtores já o estão adotando?

4) Quais são as dificuldades para implementação de tais tecnologias?

5) Quais são os objetivos quanto a aplicabilidade do treinamento?

6 ) Quais são os principais temas de interesse?

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Devido a limitação de tempo, as sessões de auto apresentação foram finalizadas durante as noites da etapa de campo. Etapa de Campo Realizada entre os dias 22/11 e 04/12/07, a etapa de campo foi realizada em sete (07) municípios do Estado do Pará, os quais são os seguintes: Abaetetuba, Marabá, Tomé Açu, Igarapé Açu, São Domingos do Capim, Santa Bárbara e Castanhal. No total foram percorridos mais de 1500 quilômetros por via rodoviária. As primeiras visitas de campo ocorreram na região das Ihas do município de Abaetetuba, nas áreas do Sr. Vanildo e do Sr. Antonio, ambas com certificação orgânica do manejo do cultivo do açaí. Posteriormente, se visitou a cooperativa de frutas – COFRUTAS, e em seguida, a área do Sr. Elias, produtor com ampla experiência em práticas de agroforestal sucessional. No primeiro dia de visita a Marabá, os participantes interagiram con estudantes e professores da Escola Família Agrícola (EFA), conhecendo e debatendo sobre experiências agroflorestais e aspectos sociais da região. No segundo dia, foram realizadas visitas a duas áreas localizadas em projetos de assentamento, PA Lajedo e PA Piquiá. No PA Lajedo, foi realizada visita a área do Sr. Cândido, na qual desenvolve uma experiência inovadora agroflorestal, combinando eucalipto com cultivos anuais (feijão, milho e mandioca). No PA Piquiá foi visitada a área do Sr. Sebastião, conhecido como “Tião do Cupuaçu”, que recebeu este apelido por ter o cupuaçu como principal espécie frutífera produtiva em área de produção agroflorestal. Durante os três (03) dias de permanência na região de Tomé Açu foram visitadas áreas de produção agroflorestal, de produtores de origem e cultura japonesa (Sr. Michinori Konagano, Sr. Seiya Takaki, Sr. Jailson Takamatsu, Sr. Jorge Takahashi, Sr. Sasahara), a Cooperativa Agrícola Mista de Tomé Açu (CAMTA), a reserva florestal do Sr. Arai e a área de produção agroflorestal do Sr. Bruno, agricultor de origem e cultura brasileira. Em São Domingos do Capim foi visitada o sistema agroflorestal sucessional do Sr. Bio, ampliando a discussão sobre sistemas agroforestais multiextratificados. No primeiro dia de permanência em Igarapé Açú, foi visitada a área de produção sem uso do fogo, e o sistema agroflorestal em fase inicial do Sr. João, membro participante do projeto Tipitamba. Nesta área, os participantes do curso puderam observar o funcionamiento do implemento “Tritucap”, acoplado em trator, com função de triturar o material lenhoso das árvores presentes nas áreas de regeneração secundária (“capoeiras”). No segundo dia, foram visitados experimentos de pastagens associadas a leguminosas forrageiras arbustivas, desenhados para a produção familiar, e teste de palatabilidade relativa do gado bovino com 10 espécies forrageiras arbóreas. Em Castanhal, os participantes visitaram a Fazenda Flamboyant, em cuja área foram implantados sistemas silvipastoris com arranjos diversos de gramíneas forrageiras e espécies florestais de valor econômico, em conjunto com a produção de ovinos, em diversos estágios de desenvolvimento. A etapa de campo final foi realizada através de visita ao Parque Gunma, área administrada por colônia japonesa, localizada no município de Santa Bárbara. Nesta área, os participantes assistiram a apresentação teórica e prática sobre noções de fenologia,

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técnicas de coleta e processamento de sementes florestais; a palestra em campo sobre seleção e melhoramento de espécies frutíferas em sistemas agrolorestais; e uma apresentação teórica sobre técnicas de seleção de espécies florestais para sistemas agrolorestais. Apresentações Teóricas na etapa de campo Foram realizadas as seguintes apresentações durante a etapa de campo: ü Histórico do desenvolvimento social e econômico de Marabá e a proposta de criação do

Distrito Florestal Sustentável de Carajás – conflito sócio-econômico e ambiental;

ü Breve histórico sobre sistemas agroforestais de Tomé Açu;

ü Processos hidrológicos en sistemas agroflorestais;

ü Agricultura sem queima – da pesquisa a comunidade rural;

ü Sessão silvipastoril, compreendendo duas apresentações: modelos de sistemas agrosilvipastoris para pequenas propriedades agrícolas, e potencial de sistemas agroflorestais pecuários no Estado do Pará.

Etapa de Conclusão do Curso Na semana de conclusão do curso, durante dois dias os participantes aprenderam e exercitaram o manuseio do programa Silvia - Sistema de Manejo Florestal, e sobre seus respectivos conceitos básicos florestais.

Os dois últimos dias da semana foram dedicados à preparação e apresentação dos relatórios de campo individuais. Cada participante descreveu a realidade de cada produtor visitado, as partir dos seguintes aspectos a serem considerados:

ü Breve resumo do histórico do produtor;

ü Caracterização sócio econômica do produtor;

ü Status organizacional do produtor;

ü Visão ambiental do produtor;

ü Descrição objetiva do(s) sistema(s) de produção desenvolvido(s) pelo produtor;

ü Sustentabilidade sócio econômica do(s) sistema(s) de produção;

ü Sustentabilidade ambiental do(s) sistema(s) de produção;

ü Proposta de ação extensionista para a introdução de tecnologia(s) agroflorestal(is) no sistema de produção, considerando a sustentabilidade sócio econômica e ambiental.

Em seguida, foi realizada a avaliação do curso e cerimônia de encerramento.

Após a cerimônia de encerramento, foi realizada uma dinâmica de diagnóstico e planejamento agroflorestal baseada na experiência produtiva da região de Belén de los Andaquies, Colombia.

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Anexo I – Auto-apresentação dos Participantes

1- Cristian Zelada, Peru

Atividades atuais relacionadas com SAF

Recuperación suelo abonos verdes; Recuperación áreas degradadas; Agrosilvopastoriles.

Atividades atuais não relacionadas com SAF

Experiências prévias com SAF

Nível de tecnologia e adoção em SAF, no seu país

Parte Amazonia utiliza; Madre de dios iniciando

Dificuldades para implementação de tecnologias agroflorestais

Algunos esperan retorno corto plazo; Insuficiente financiamiento para experimentación; Poco mercado; Falta de organismos.

Objetivos quanto a aplicabilidade do treinamento

Repasar aprendizajes en Madre de Dios; Compartir experiencias

Principais temas de interesse

Barreras contra fuego; Mercado; Recuperación de áreas degradadas; Como criar interés en los agricultores

2-Miguel Macedo, Peru

Atividades atuais relacionadas com SAF

a. Coordinación y organización para la realización de eventos de transferencia de tecnología, capacitación y asistencia técnica en SAF b. Instalación y seguimiento de la parcelas agroforestales demostrativas en predios de la Estación Experimental Agraria Pucallpa y en predios de terceros. c. Producción de materiales divulgativos de SAF d. Difusión de las bondades socioeconómicas y medioambientales de los SAF. e. Formulación y ejecución del Plan Operativo 2007 de la Unidad de Transferencia de Tecnología Agraria. f. Apoyo en la formulación de proyectos de inversión pública y de capacitación y asistencia técnica. g. Formulación de planes de negocio, como apoyo a los productores organizados en cadenas productivas. h. Elaboración de propuesta y seguimiento de convenios i. Evaluación y seguimiento de los costos de producción y análisis económico de semillas, plantones y reproductores de calidad.

Atividades atuais não relacionadas com SAF

Formulación y ejecución del Plan Operativo 2007 de la Unidad de Transferencia de Tecnología Agraria. f. Apoyo en la formulación de proyectos de inversión pública y de capacitación y asistencia técnica. g. Formulación de planes de negocio, como apoyo a los

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productores organizados en cadenas productivas. h. Elaboración de propuesta y seguimiento de convenios i. Evaluación y seguimiento de los costos de producción y análisis económico de semillas, plantones y reproductores de calidad.

Experiências prévias com SAF

a. Instalación, establecimiento, evaluación y seguimiento de un sistema agrosilvopastoril para la producción de leche b. Instalación y evaluación del transplante tardío de especies forestales Guazuma crinita y Calycophylum spruceanum en potreros bajo pastoreo. c. Instalación de Bactris gasipaes, Guazuma crinita y Calycophylum spruceanum en potreros de Bachiaria decumbens y B. humidicola, al pastoreo d. Instalación y evaluación de parcelas agroforestales demostrativas (maíz, algodón, capirona, marupa); papaya, bolaina y shihuahuaco.

Nível de tecnologia e adoção em SAF, no seu país

En Perú, el nivel tecnológico de los SAF es medio. La asociación de productores ecológicos, los productores que participan en el agronegocio forestal de la bolaina y capirona que son especies de rápido crecimiento y aquellos productores situados cerca de las cuencas vienen adoptando los SAF, pero a baja escala.

Dificuldades para implementação de tecnologias agroflorestais

a. Políticas de tenencia de tierras, promueven mayor deforestación y quema de los bosques. a. Muchos de los cultivos con demanda creciente no son compatibles con los SAF. b. Fuerte presencia de agricultura de subsistencia y de cultivos ilícitos. c. Escasa oferta tecnológica de especies forestales de rápido crecimiento. d. Financiamiento restringido para la instalación de SAF. e. Algunos SAF, no han demostrado rentabilidad ni sostenibilidad. Es mas los costos de instalación están relativamente fuera del alcance del productor. f. Agricultores con poca visión de hacer empresa. g. Escaso interés de la gran empresa en los SAF.

Objetivos quanto a aplicabilidade do treinamento

a. Transferir y socializar los conocimientos adquiridos en SAF, a los proveedores de asistencia técnica, agentes de extensión, promotores y productores agroforestales y forestales; así como a los decidores de la política sectorial regional. b. Apoyar en la capacitación y asistencia técnica a productores SAF. c. Elaborar propuestas de desarrollo rural y planes de negocio en base a los SAF’s d. Fortalecer la difusión y promoción de los SAF, para su mayor incorporación en los planes de desarrollo de los gobiernos locales y regionales de la amazonía peruana.

Principais temas de a. Políticas sectoriales de promoción y difusión de los SAF’s

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interesse b. Mecanismos de financiamiento para el desarrollo de los SAF’s c. Economía de los SAF’s, en un mercado globalizado d. Análisis económico y financiero de los SAF’s. e. Formulación y evaluación de proyectos de inversión pública y privada de los SAF’s. f. Impactos socio económicos y medioambientales de los SAF’S; con metodología, indicadores y coeficientes técnicos.

3-Angel Ivan Yumbo Licuy, Equador

Atividades atuais relacionadas com SAF

Manejo de los cultivos asociados con árboles maderables, frutales, y medicinales y artesanales.

Atividades atuais não relacionadas com SAF

Experiências prévias com SAF

- Plan de manejo de agro ecológico en los cultivos de todo índole, cacao café, yuca, plátano, maíz. - Seguimiento de fincas con el sistema de control interno, Bajo certificación Orgánica y seguiemiento y capacitacion y asistencia técnica en fincas.

Nível de tecnologia e adoção em SAF, no seu país

El sistema agroforestal lo estamos recién implementados si claro los agricultores han sido quienes han fortalecido en cuidar los bosques y cultivar en sistema agro ecológico, ahora en la actualidad estamos en proceso de insertar el sistema mismo en si para la aplicación nuevas técnicas de cultivar y aprovechar nuestros recursos dentro de las chacras.

Dificuldades para implementação de tecnologias agroflorestais

- La primera dificultad es la falta de organismos que derverasmente interesen en buscar recursos económicos para el desembolviemiento de los agricultores para la mejora de los cultivos bajo sistemas agroforestales. - También es la falta de socialización y organización e incentivos dentro del contexto de manejo agroforestal.

Objetivos quanto a aplicabilidade do treinamento

- Es socializar y organizar con sistemas que el agricultor o las comunidades decidan emprender nuevas tecnologías esenciales. - Dar prioridad a los agricultores en búsqueda de oportunidades de trabajo conjunto de propia finca.

Principais temas de interesse

- Sistema de agroturismo, y forestal (especies naturales y su aprovechamiento)

4-Venus P. A. Vizcaino, Equador

Atividades atuais relacionadas com SAF

Mejoramiento de las chacras ( sistemas de parcelas base de la agricultura migratoria), en las comunidades nativas Kichwas participantes en el proyecto.

Atividades atuais não relacionadas com SAF

Responsable del Areas socio econmica del Proyecto Floagri,Gestión Participativa de recursos agricolas y forestales por las comunidades en la Amazonía (Convenio de INIAP con Cirad de Francia con el financiamiento de la Unión Europea,

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participan además, Embrapa por Brasil y La Universidad de la Selva por Perú. Estudio de la cadena de chilli (PFNM). Evaluación de impacto del proyecto.

Experiências prévias com SAF

Evaluación de la sosteniblidad de sistemas silvopastoriles en la Ecoregión andina y huertos caseros en areas tropicales. Evaluadora de proyectos de investigación agroforestal financiados por SENACYT.

Nível de tecnologia e adoção em SAF, no seu país

Los sistemas mas difundidos son los tradicionales, obviamente con tecnología tradcional, especialmente los de cacao y cafe bajo sombra, los huertos caseros, y tecnologias lineales: cercas vivas, árboles en contorno.

Dificuldades para implementação de tecnologias agroflorestais

Las limitantes para la adopción son principalmente la falta de políticas de incentivo como créditos que propicien la expansión ymejoramiento de los sistemas. Falta de estudios de cadenas de valor a los productos de estos sistemas. Falta de mercados para productos de los sistemas agroforestales. Deficiente apoyo a la investigaión y transferencia de tecnología en estos sistemas

Objetivos quanto a aplicabilidade do treinamento

Multiplicar el entrenamiento a través de la mediación de conocimiento a otros actores que desarrollan las actividades de investigacion y desarrollo de INiAP en la Amazonía y otros ecoregiones del país

Principais temas de interesse

Metodologías de transferencia participativa, valoración del conocimiento tradicional Evaluación de la sostenbilidad de los sistemas agroforestales. Alternativas a la agricultura migratoria. Cadenas de valor relacionadas

5-Hugo Almeida Gutiérrez, Equador

Atividades atuais relacionadas com SAF

Relacionadas la promocion de los sistemas agroforestales como una alternativa de desarrollo sustentable para los habitantes de la amazonia ecuatoriana.

Atividades atuais não relacionadas com SAF

Experiências prévias com SAF

Apoyo a varias organizaciones de productores en el establecimiento de sistemas agroforestales, especialmente para elcultivo de cacao.

Nível de tecnologia e adoção em SAF, no seu país

A pesar de que hay mucho conocimiento de tecnologias agroforestales, su grado de aplicacion es minimo, y es utilizado en pocos cultivos, pero muchas veces mas como costumbre que como tecnologia en si.

Dificuldades para implementação de tecnologias agroflorestais

Factores culturales de los productores que esperan resultados optimos en muy poco tiempo.

Objetivos quanto a aplicabilidade do

Poder contribuir de mejor manera al desarrollo sustentable de la amazonia, mediante el apoyo a la implementacion de

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treinamento sistemas agroforestales con el disenho de politicas, programas y proyectos.

Principais temas de interesse

Sistemas agroforestales y principalmente agrosilvopastoriles

6-Fernando C. Bolaños, Colômbia

Atividades atuais relacionadas com SAF

Las actividades relacionadas con SAFs es el seguimiento y multiplicación de estos, análisis del nivel de adopción por parte de agricultores como estudio en la Maestría en Desarrollo Rural de los SAFs, capacitación en SAFs establecidos en años anteriores.

Atividades atuais não relacionadas com SAF

Las actividades no relacionadas es las capacitaciones en la aplicación competencias laborales en el sector agropecuario con la Sociedad de Agricultores de Colombia (SAC).

Experiências prévias com SAF

Realización de trabajos con pequeños campesinos en la zona de influencia del Parque Natural Nacional Sierra nevada de Santa Marta en la implementación de arreglos agroforestales como fortalecimiento de la seguridad alimentaria de las familias (cultivos de pancoger, maderables y frutales) y establecimiento de Arreglos agroforestales con cacao, plátano y maderables.

Nível de tecnologia e adoção em SAF, no seu país

El nivel de tecnología es bajo y escaso, apenas se están adelantando programas con cacao, sistemas silbo pastoriles, cultivos en callejones, sistemas maderables-café; pero en líneas generales es poco lo que se esta haciendo en esa área, además que las universidades no tienen en sus pensum de las carreras agrícolas la agroforesteria. No existe un programa a nivel gubernamental para la implementación de esa tecnología con los agricultores.

Dificuldades para implementação de tecnologias agroflorestais

Falta de capacitación en el área Falta de profesionales con conocimientos en SAFs Desconocimiento de especies a utilizar en los SAFS. No hay programas gubernamentales en promoción de SAFs.

Objetivos quanto a aplicabilidade do treinamento

Principais temas de interesse

Manejo de la sombra en SAFs Estudio económico de los SAFs Mecanismos para la determinación de las distancias de siembra en las asociaciones de especies en los SAFs. Mantenimientos de los SAFs, luego de establecidos. Mecanismos de evaluación de los SAFs

7-Maria N. P. Martinez, Colômbia

Atividades atuais relacionadas com SAF

Participo en la implementación de doscientos diez sistemas agroforestales cuyo énfasis es la producción de alimentos. En lo personal y de interacción social en el entorno local, a partir de junio del presente año, iniciamos el establecimiento de ocho hectáreas en sistemas Agroforestales cuyo cultivo

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principal es el caucho (Hevea brasiliensis), en un proceso de revegetalización y recuperación de suelos degradados.

Atividades atuais não relacionadas com SAF

Otras actividades con enfoque de seguridad alimentaria, se dan hacia la producción hortícola urbana. Incluyen formación, acompañamiento técnico a las familias, evaluación y documentación de los procesos y sus resultados. Estas actividades se realizan en cuatro municipios del departamento de Caquetá en el marco del Proyecto Enraizar, financiado por la Unión Europea, cuyo propósito es la estabilización socioeconómica y emocional de población desarraigada por el conflicto interno colombiano.

Experiências prévias com SAF

Trabajé en el establecimiento de Sistemas agroforestales con énfasis en recuperación de especies maderables de alto valor comercial y cultural a nivel local ( Minquartia guianensis, Cedrelinga catenaeiformis, Bombacopsis quinata, entre otros), durante los años 1994 a 1999, en la implementación del proyecto Recuperación de ecosistemas naturales en el PiedeMonte Caqueteño, financiado por la Organización Internacional de Maderas Tropicales con sede en el Japón, cuyos recursos fueron administrados inicialmente por el PNUD y luego por el Ministerio del Medio ambiente en Colombia. Desde 1996, a título personal vengo desarrollando diversas experiencias orientadas a fortalecer los conocimientos locales sobre las especies vegetales existentes y sus potencialidades, que permitan su valoración, cultivo y recuperación.

Nível de tecnologia e adoção em SAF, no seu país

En nuestro país, existen tecnologías para la implementación de sistemas agroforestales; sin embargo, en nuestra mentalidad está arraigado el estractivismo, de modo que el gran reto, considero yo, está en: Decisiones políticas de estado, Recursos destinados a la financiación de proeyctos y fundamentalmente, el cambio de concepción de los seres humanos en su relación con la naturaleza. Si hay productores implementando, pero la devastación es muy alta.

Dificuldades para implementação de tecnologias agroflorestais

Bajo nivel de apropiación de tecnologías por parte de los productores. Decisiones políticas adversas.

Entornos de toma de decisiones, desfavorables a la agroforestería.

Objetivos quanto a aplicabilidade do treinamento

Integrar y validar los nuevos conocimientos a las propuestas de producción alimentaria en desarrollo de acuerdo con la viabilidad que presenten para el contexto caqueteño. Articular Red de seguridad alimentaria con sistemas agroforestales en el contexto de la Iniciativa Amazónica. Rescatar del entrenamiento, los elementos de aplicabilidad a nivel local y gestionar recursos para su implementación en concordancia con las políticas de las organizaciones a las que pertenezco. Corpomanigua, Asociación Red Silvopastoril, y Comité municipal de caucheros.

Principais temas de interesse

Como mejorar las interacciones humanas que permitan mayor apropiación de los procesos por parte de los productores? El conocimiento de especies vegetales amazónicas. Conocer la aplicación de sistemas agroforestales en los sitios

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a visitar. Sus objetivos, metodologías de interacciones institución –comunidad; dinámicas de los sistemas en el tiempo.

8-Aldemar Gonzalez Perez, Colômbia

Atividades atuais relacionadas com SAF

Participación activa en diseños de parcelas productivas asociando caucho, cacao, heliconias, silvopastoriles, con herbáceas naturales donde le doy mucha importancia a la captura de carbono aplicando la teoria de la trofobiocis.

Atividades atuais não relacionadas com SAF

Con la fundacion tierra viva apoyo en la concervacion de dos reservas ecologicas municipales haciendo bastante énfasis en la educación ambiental. En mi vereda colaboro en la secretaria de la junta de accion comunal, y de igual manera colabor en el comité cauchero de mi municipio, como consultor de otras organizaciones aclarando que tengo poca experiencia pero muchas ganas y amor, ya que mi sueño era vivir como un ermitaño para poder tener mas contacto con la naturaleza, aunque ahora vivo solo en el campo la comunida a comenzado a respetarme y ya no creen que estoy loco.

Experiências prévias com SAF

Mi primera experiencia fue accidental, aunque siempre quise vivir en el campo y mi familia no lo permitia, logre cumplir con ese sueño y sin ninguna experiencia de campesino, me fui a vivir, por que entes no estaba viviendo, pero la experiencia comenzo con un regalo de un amigo, dos conejos, y buscando como alimentarlos los solte y comence a seguirlos y a veriguar que comian suelto, asi logre identificar 14 plantas que consumian, después hice jaulas y conseguí mas conejos, donde sacaba un rendimiento en la transformación de material vegetal a materia organica, donde lo utilizaba como abono, después de esto me comence a interesar por la nutricion animal deuna forma mas natural y no tanto concentrado, por eso participe con la universidad de la Amazonia en un proyecto silvopastoril con el diseño y creación de bancos de proteina y energia, el contacto y la interecion con la gente que vive y disfruta el campo me permitio nutrirme de mas información y experiencias, siendo mas conciente de donde vivia y la importancia de la amazonia, logre conseguirme una parcela con caucho natural y vieja y fue un reto el comenzar a diseñarla, actualmente colaboro de forma directa con cultivos de caucho pues soy el secretario del comité de mi municipio.

Nível de tecnologia e adoção em SAF, no seu país

Desde mi punto de vista es bastante bajo y los que los adoptan asido porque se lo an impuesto tecnologos o proyecciones sin ningun estudio previo, y los fracasos frolecen por todos lados, los que funcionan es porque el campesino le pone mucho amor después del abandono de los proyectos del estado (estoy hablando de mi municipio) fracasos como la palma africana, caucho, frutales amazonicos, entre otros

Dificuldades para implementação de tecnologias agroflorestais

Falta de apropiación del sitio donde estan ya que la explotacion en la amazonia colombiana es nueva (100 años aproximadamente) y la colonización proviene gente del resto del pais, cada quien quiere implementar la cultura con que se

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criaron y no leen el medio ambiente donde estamos, por lo tanto la falta de cultura y apropiación de la amazonia.

Objetivos quanto a aplicabilidade do treinamento

Poder a portar a diseñar esa cultura ya que el Brasil lleva trabajan mas tiempo en eso, aprovecharo a los nativos y compartieron con los nativos. Conocer mas sobre el caucho natural, sobre el rastrojo aplicabilidad del rastrojo,

Principais temas de interesse

Compartir experiencia. Conocer mas sobre sistemas agroforestales en diseño y explotacion adecuada.Una de mis interrogantes que he comenzado hacerme es que animales domesticos puedo integrar en estos sistemas (aunque estoy haciendo una experiencia pero apenes esta en eso una experiencia gallinas fina las de los gallos de pelea con el fin de producion de proteina)

9-Carmen E. E. Yepez, Venezuela

Atividades atuais relacionadas com SAF

Asistencia Técnica a productores

Atividades atuais não relacionadas com SAF

Promover la organización social y acompañamiento de comunidades rurales

Experiências prévias com SAF

Servicio de asistencia técnica a productores beneficiarios de créditos

Nível de tecnologia e adoção em SAF, no seu país

Región se utiliza sistemas agroforestales de conocimientos ancestrales

Dificuldades para implementação de tecnologias agroflorestais

Objetivos quanto a aplicabilidade do treinamento

Discutir junto a INIA-Amazonas y otras Instituciones, Organizaciones, comunidades indígenas y criollas alternativas SAFs. Promover la implementación de SAFs

Principais temas de interesse

Gênero y Cooperativismo Mercado (cadenas productiva) y certificación Diagnósticos social, biofísico, agroflorestal y económico Visita Técnica

10- Dianorka M. G. Barrera, Venezuela

Atividades atuais relacionadas com SAF

Coordinadora de las actividades de proyección de la investigación agrícola a productores

Atividades atuais não relacionadas com SAF

Elaboración de Diagnósticos participativos Formulación de proyectos de Extensión Rural

Experiências prévias com SAF

Dictar Charlas, y Talleres sobre las diferentes hortalizas Instalación y supervisión del sistema de riego.

Nível de tecnologia e adoção em SAF, no seu país

Dificuldades para implementação de tecnologias

Desconocimiento de las ventajas y beneficios de estos sistemas

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agroflorestais Objetivos quanto a aplicabilidade do treinamento

Elaborar proyectos agroforestal Establecer parcelas demostrativas Elaborar folletos informativos

Principais temas de interesse

11- Daniel Salek Jimenez, Bolívia

Atividades atuais relacionadas com SAF

Las actividades relacionadas con agroforesteria en mi zona de trabajo en Bolivia, tiene mayor enfasis en la produccion Cafetera con especies forestales maderables como el Ipe el Cedro y no maderables como el Gliricidia sepium, y Panales de abejas. Para la producion de miel. Las comunidades que utilizan SAF es el 60% aprox. De comunidades integrantes de la Asociacion MINGA, asoc. Que se dedica a la recoleccion de semillas procesamiento y exportacion en su totalidad a Alemania. Entre las actividades no relacionadas se encuentra el monocultivo de Cafe. Validación de prácticas de sistemas como multi estratos con diferentes especies (café, gliricidia sepium, cedro, tajibo) Cortinas rompevientos con especies como grevillea robusta, cerebo, casuarina para la protección de cultivos como la soya, arroz, maiz. Silvo pasturas con especies de penoco, gallito, tajibo, Callejones forrajeros con leucahena leucocephala, cerebó

Atividades atuais não relacionadas com SAF

Monocultivo de Cafe

Experiências prévias com SAF

En el Bosque seco chiquitano como explique en el punto anterior se trabaja mucho con Cafe gliricidia sepium. Y en otras zonas con cultivos de citricos, maiz y eucaliptos.

Nível de tecnologia e adoção em SAF, no seu país

Existen una serie de instituciones no gubernamentales que inicio la difusión de los sistemas que se validaron con CIAT, pero muy pocos de los productores ya estan adoptando las tecnologías como son de corto, mediano y largo plazo.

Dificuldades para implementação de tecnologias agroflorestais

Falta de conocimiento, economico, desconfianza por parte del agricultor, y miedo a los incendios forestales

Objetivos quanto a aplicabilidade do treinamento

Ampliar conocimientos Metodos para llegar y convencer al agricultor Intercambio de experiencias con otros países

Principais temas de interesse

Aplicacion del programa SILVIA Observar especies maderables utilizados Capacitacion en metodos de convencimiento y marketing de los SAF Interrelacion con otros investigadores y extensionistas de SAF Conocer adopcion de modelos de SAF por parte de comunarios y nativos de Pará.

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12- Claudia A. R. Lira, Bolívia

Atividades atuais relacionadas com SAF

Proyectos Fruticolas Café asociado con maíz – Estación Experimental

Atividades atuais não relacionadas com SAF

Evaluacion Desastres Naturales Asesoramiento a municipios Proyecto Riego Elaboracion Programa de Emergencia

Experiências prévias com SAF

Huertos Horticolas familiares

Nível de tecnologia e adoção em SAF, no seu país

Casi cero

Dificuldades para implementação de tecnologias agroflorestais

Idiocracia Diferencia Cultural Discriminacion Genero Monocultivos Falta Políticas

Objetivos quanto a aplicabilidade do treinamento

Conocer Experiencias ajenas Replicar conocimientos adquiridos

Principais temas de interesse

Implementación y recuperación de áreas degradadas

13- Froylan A. O. Rivas, Brasil

Atividades atuais relacionadas com SAF

Assist tec. e ext.rural. : cult anuais, cult. perenes, fruticultura, olericultura. Isto relacionado diretamente ou indiretamente com SAF´s, através do projeto AGROECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTAVEL, que inclui alêm dos trabalhos com SAF´s, mata ciliar, manejo e conservação do solo e da agua,agricultura organica, etc.

Atividades atuais não relacionadas com SAF

bovinocultura(vacinação, manejo de pastagens), piscicultura, agroindustria familiar, pequenos animais,desenvolvimento humano e social.

Experiências prévias com SAF

Através de projeto AGROECOLOGIA E DESENV.RURAL SUSTENTAVEL. Vimos trabalhando nos ultimos 10 anos, junto aos pequenos produtores familiares na implantação e/ou enriquecimento de diversos modelos de SAF´s. Isto, podera ser melhor detalhado em algum momento do curso.

Nível de tecnologia e adoção em SAF, no seu país

No caso do Estado de Rondônia- BRASIL.As tecnologias que são adotadas pela EMATER-RO, geralmente com base em estudos da EMBRAPA/CPAF/RO e da CEPLAC/RO. Aproveitando também as experiências bem sucedidas de alguns produtores. Neste sentido, estas experiências são melhoradas/aprimoradas para um melhor rendimento a médio e longo prazos, dentro da perspectiva sócio-econômico e ambiental.

Dificuldades para implementação de tecnologias

No caso de Rondônia, por ser um estado atípico, pela grande migração de agricultores e não agricultores vindos de outras regiões do país. Enfrentamos uma série de dificuldades,

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agroflorestais principalmente culturais, pela tradição de cultivos destes migrantes, destacando os monocultivos(soja, algodão, arroz) e a pecuária(corte e leite). Há uma certa resistência, principalmente de médios a grandes produtores, não entanto, os pequenos produtores familiares estão apresentando já uma certa conscîencia da importância dos SAF´s. Vale salientar que, a EMATER/EMBRAPA/CEPLAC-RO, trabalham em parceria,onde são utilizadas diversas metodogias de difusão junto aos produtores( dia de campo, dia especial, palestras, cursos,seminários, encontros, e outros eventos participativos). A aplicabilidade na prática tem sido bastante difundida através de UNIDADES DE OBSERVAÇÃO/DEMONSTRATIVAS, implantadas nas próprias instituições de pesquisa ou nas propriedades.Isto, tem trazido bons resultados. Temos vários produtores ou associações referenciais neste sentido.

Objetivos quanto a aplicabilidade do treinamento

Aprimorar os nossos conhecimentos no assunto, na busca de alcançar resultados quantitativos e qualitativos, que venham a dar uma melhor perspectiva sócio, econômica e ambiental, para a sustentabilidade da pequena propriedade rural e consequente melhoria de qualidade de vida dos produtores e sua família. Não esquecendo, que no treinamento aprenderemos coisas novas através do intercâmbio de idéias e informações na dinâmica dos SAF´s.

Principais temas de interesse

Conforme a realidade local, seria a parte de estudos de viabilidade econômica do ou dos modelos preconizados, onde é fundamental a definição do custo de produção. No meu entender, não adianta discutir modelos com arranjos diversos e bonitos, com fundamentação tecnológica, mas que na prática não vai ter os resultados desejados pelo produtor. É bom ressaltar que, a dinâmica dos SAF´s é complexa e precissa do estudo cuidadoso de elementos fundamentais que estão interrelacionados, e que a falha de um destes pode alterar todo o processo.

14- Kalil Siqueira Luz, Brasil

Atividades atuais relacionadas com SAF

Capacitación agroecológica a familias de colonias; Estudios de sistemas de tumba y quema

Atividades atuais não relacionadas com SAF

Proyectos de Soberanía alimentar

Experiências prévias com SAF

Visitas áreas de SAFs

Nível de tecnologia e adoção em SAF, no seu país

Incipiente

Dificuldades para implementação de tecnologias agroflorestais

Falta de experiencias practicas Falta de conocimiento Cultura de populaciones campesinas

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Objetivos quanto a aplicabilidade do treinamento

Elaboración de proyectos Acompañamiento de áreas experimentales

Principais temas de interesse

Principios y filosofía del SAF Comunicación rural

15- Mario F. Caldas Ono, Brasil

Atividades atuais relacionadas com SAF

Articulação de uma Rede de Agricultores Tradicionais do Amazonas – REATA, composta por 150 agricultores que desenvolvem agricultura sustentável, baseado nos princípios da Agroecologia e no processo participativo. Este trabalho consiste em atividades de extensão rural e acompanhamento técnico, buscando construir com os agricultores, práticas agroecológicas que possam minimizar os problemas vivenciados pelos mesmos na implantação e manutenção dos sistemas produtivos.

Atividades atuais não relacionadas com SAF

Experiências prévias com SAF

Minhas experiências com relação aos SAF’S são poucas.

Nível de tecnologia e adoção em SAF, no seu país

Os agricultores estão trabalhando com baixo nível tecnológico sobre o planejamento e desenho/redesenho dos sistemas, uma vez que os resultados de pesquisa local ainda são insuficientes. As principais dificuldades dos agricultores são com relação às práticas de manejo dos sistemas, controle de pragas e doenças e adubação orgânica das diferentes culturas.

Dificuldades para implementação de tecnologias agroflorestais

Falta de interesse por parte dos agricultores, uma vez que os órgãos oficiais de pesquisa local, ainda estão em busca de um “modelo” capaz de gerar renda aos agricultores. Por outro lado, os Agentes Financeiros locais, normalmente não financiam esta atividade, sob a alegação de que os SAF’s são de baixa rentabilidade. Portanto não têm capacidade de pagamento. Além do mais, exigem parecer técnico do órgão de pesquisa, atestando a viabilidade econômica dos SAF’s.

Objetivos quanto a aplicabilidade do treinamento

Ampliar meus conhecimentos, objetivando melhorar a qualidade dos serviços prestados aos agricultores da REATA no planejamento, desenho/redesenho dos sistemas produtivos, potencializando os recursos existentes nas propriedades, de forma aumentar sua eficiência e a autonomia dos agricultores.

Principais temas de interesse

Planejamento: distribuição espacial e temporal das culturas; Interação positiva entre os componentes do sistema; Práticas sobre manejo ecológico do solo; Biologia de insetos/inimigos naturais; Funcionamento de cadeias tróficas; Plantas controladoras de entomopatógenos; Fisiologia e nutrição vegetal; Diversidade biológica do solo; Ciclagem de nutrientes; Alternativas orgânicas eficientes, em substituição aos

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insumos químicos; Controle biológico de pragas.

16- Rachel C. Pinto, Brasil

Atividades atuais relacionadas com SAF

Sou engenheira florestal e atualmente realizo meu trabalho de mestrado com quintais indígenas em uma Terra Indígena nas savanas de Roraima. Os quintais são um tipo de SAF muito comum nas comunidades indígenas dessa região, e por serem compostos principalmente por frutíferas apresentam uma importante função de segurança alimentar. Trabalho também no projeto "Wazaka'ye – Estudo de roças, solos e florestas em Roraima", realizando atividades de implantação de SAF's, adubação verde e viveiros.

Atividades atuais não relacionadas com SAF

Experiências prévias com SAF

Durante a graduação fui membro do grupo Apêti de Agroflorestas (UFV/MG), realizando atividades de estudos em agroecologia, implantação de SAF's experimentais, e ministrando cursos para estudantes e produtores rurais. Também participei de um projeto de pesquisa avaliando a contribuição de um SAF na ciclagem de nutrientes via precipitação.

Nível de tecnologia e adoção em SAF, no seu país

No Brasil, as experiências com SAF's são realizadas principalmente por ONG's e alguns órgãos governamentais como a Embrapa, universidades e instituições de pesquisa. Na grande maioria dos casos, o nível tecnológico é baixo. As atividades desenvolvidas com SAF's incluem pesquisa e também trabalhos de extensão e planejamento participativo de implantação de SAF's em pequenas propriedades rurais, esse último realizado principalmente por ONG's. Em muitos casos, os SAF's estão presentes de forma não-intencional em muitas propriedades (o principal exemplo são os quintais agroflorestais que possuem uma grande diversidade de espécies e baixo uso de insumos externos).

Dificuldades para implementação de tecnologias agroflorestais

Faltam políticas públicas (financiamento, projetos, fomento, etc) voltadas aos pequenos agricultores e à difusão de técnicas agroecológicas em geral. Além disso, a maior parte das instituições de ensino superior possuem grade curricular que não contempla suficientemente a agricultura familiar e difusão da agroecologia.

Objetivos quanto a aplicabilidade do treinamento

Ampliar meus conhecimentos sobre SAF's no campo teórico, absorvendo informações que poderei repassar às comunidades indígenas visando seu melhor entendimento desses sistemas. Conhecer as experiências que já estão sendo realizadas com SAF's nessa região, saber as principais dificuldades em seu desenvolvimento, ver o que está dando certo, e assim poder aplicar ou adaptar esses conhecimentos na implantação de SAF's em comunidades indígenas de Roraima. Buscar informações sobre certificação de produtos agroflorestais, pois isso é uma demanda das comunidades

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onde trabalho. Trocar experiências e fazer contatos para possíveis parcerias.

Principais temas de interesse

Pesquisa Participativa Mercado e certificação Gênero e associativismo Planejamento de SAF's Software Silvia

17- Benito Calzavara

Atividades atuais relacionadas com SAF

Trabalho com crédito rural no Banco da Amazônia e tenho procurado interagir com a construção de linhas de crédito que possam estar mais adequadas as atividades florestais em particular os SAF´s. Recentemente trabalhamos na construção de uma proposta de SAF´s que contemple a cultura da pimenta do reino (retomada dos financiamentos para esta cultura no Pará), este trabalho foi realizado em Tomé-Açu e contou com a participação de diversas instuições.

Atividades atuais não relacionadas com SAF

Experiências prévias com SAF

Participei da contrução da proposta do "Consórcio Florestal de Uso Múltiplo", fato que marcou o início dos financiamentos do Pronaf Floresta na região e propiciou alterações normativas necessárias ao programa.

Nível de tecnologia e adoção em SAF, no seu país

Muitas experiências existentes na região com pouca divulgação e uma tendência de crescimento em função da valorização da questão ambiental.

Dificuldades para implementação de tecnologias agroflorestais

ATER com pouca visão neste sentido. Dificuldade maior tem sido a divulgação dos resultados alcançados com os SAF´s e seus benefícios. A ATER é fundamental na mudança de cultura e na introdução de novas tecnologias.

Objetivos quanto a aplicabilidade do treinamento

Na minha opinião todas as palestras e visitas a serem realizadas, irão sedimentar ainda mais o trabalho que realizo com o crédito voltado para as atividades florestais .

Principais temas de interesse

Todos são de grande importância e sendo interesse igual por todos.

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Anexo 2 - Matriz de Relatórios de Campo

Área do Sr. Vanildo, região das Ilhas de Abaetetuba Participa

nte Histórico

do agricultor Caracterização

sócio econômica Status

Organizacional Visão Ambiental Sistema de

Produção Sustentabilidade Sócio Econômica

Sustentabilidade Ambiental

Proposta de ação extensionista

Miguel V. Macedo

Antes establecimiento de grandes ingenios de cultivo de caña de azúcar para producción de cachaza Año 1989 se integra al movimiento sindical 1994 se organizan com las familias para discutir potencialidades de desarrollo de la región 1995, inicio manejo de áreas de Açaí Hace tres años está em Asentamiento.

Pequeño productor de subsistencia, práctica agricultura familiar, com base em cultivo de Açai, para seguridad alimentaria.

Coordinador del Centro Tipiti y secretario de la Cooperativa de Frutas de Abaetituba.

Por lo expuesto, tiene conocimiento de la importancia de desarrollar sus actividades productivas cuidando el medio ambiente, como es el suelo y agricultura sin quema.

La parcela no fue visitada.

Según versión del productor, el sistema de producción le garantiza su seguridad alimentaria de la familia.

El productor mencionó que mejor es producir varios cultivos, porque de esta manera se hace un mejor uso del suelo, sin perder su productividad.

Diagnóstico participativo Planeamiento participativo Fortalecimiento organizacional Capacitación y asistencia técnica multidisciplinaria Encuentro de productores agroecologistas emprendedores Alianzas estratégicas con instituciones públicas y privadas dedicadas al desarrollo agrario sustentable.

Angel Ivan Yumbo Licuy

Grandes ingenios de cultivo de caña de azúcar para producción de taco (Puro) Movimiento sindical1989 Vida organizacional 1994 estrategias potencialidades al desarrollo comunitario Manejo de áreas de Açaí 1995, iniciando el asentamiento sindicales.

Progreso de la agricultura familiar, cultivo de Açaí.

Coordinador del Centro Tipiti secretario de la Cooperativa de Frutas.

Desarrollar sus actividades productivas cuidando la diversidad de vida que existe (suelo _ agua_ sin quema).

No visitada.

Iniciativa a la seguro de vida Familiar de su medio.

Es producir diversos cultivos, para un buen , manejo y uso del suelo.

Control de calidad compartida de los productores, metodologías prácticas de implementación de los cultivos nativos, análisis de a realidad de zonas de producción, planificación de los procesos de captación de los recurso para la producción y capacitación y seguimiento técnico.

Venus P. A. Vizcaino

Da testimonio de las transformaciones agrarias experimentadas en la zona, como ex_trabajador de las haciendas cañicultoras e

Agricultor familiar, con familia extensa cohabita con sus padres, tiene dos niños, poseen una vivienda mejorada

Lider de cofruta que articula cadena de valor de azai y otras frutas, organización ha

Se expresa a través de las prácticas adaptadas al manejo de un ecosistema frágil

Azaizal, salvo un periodo inicial con un cultura anual Esta diversificando

La seguridad alimentaria e ingresos no se garantizan en forma permanente debido a la estacionalidad de la

Pocas especies, baja resiliencia, falta de cobertura y aporte de hojarasca influencia en un

Diversificación con otros rubros para mercado y alimento. Periodos de cosecha complementarios 1 o 2 cultivos temporales

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ingenios azucareros en la zona. Accede a la tierra por medio de la reforma agraria, actuando como lider del Plan de Asentamiento Agroextractivista de Azai y de la cooperativa de compra e industrialización de frutas Cofrutas. Hoy es cultivador de azai

con el proyecto de asentamiento. Diversifica sus actividades productivas, los ingresos provienen del azai en época de cosecha, productos de la pesca y trabajo manual de esposa

sido promovida por agentes externos, relacionados con los procesos de asentamiento (FACE). Ha recibido capacitación que ha fortalecido su visión comunitaria

(várzea). Dentro de un esquema de mercado responde a la demanda por productos orgánicos con mejor precio, más que a una valoración ambiental

con inga, cacao y anona (descripción del productor, visita a su parcela no se realizó) SAF temporal con culturas anuales al inicio, incipiente

cosecha de azai. (Ingresos y alimentos vienen de fuera del sistema en los períodos entre cosecha, salida de mano de obra Uso de conocimiento y destrezas locales le da autonomía

deficiente ciclaje de nutrientes. Problemas en la eliminación de desechos (externo al sistema)

de ciclo corto (alimentos), un cultivo frutal (mercado, estrato medio). Promover cobertura del suelo. Promover huertos caseros para seguridad alimentaria Fortalecer organización con miras a empoderamiento.

Hugo Almeida Gutiérrez

El productor reside en un asentamiento que data desde el año 1996, e inició el cultivo de açaí, luego de la salida de las plantaciones cañeras.

Es un pequeño productor que ocupa mano de obra familiar

Es presidente y socio de la cooperativa COFRUT afiliada al Centro de Formación TIPITI

Su visión ambiental se basa principalmente en el aprovechamiento de los insumos y recursos naturales a su alcance, y optimizar su uso para luego poder acceder a una certificación que mejore su rentabilidad

No se pudo reconocer su sistema, más supongo es similar al sistema utilizado por Antonio

El sistema presenta una frágil sostenibilidad socioeconómica, debido a una gran dependencia de un solo producto (açaí) que solo se aprovecha una vez al año

No se pudo reconocer su sistema, más supongo es similar al sistema utilizado por Antonio

Dado que están abiertos a recibir asistencia es muy fácil acceder a ellos, se puede comenzar con una capacitación en el manejo de cultivos que se adapten a su zona y que les sirvan primero como fuente de alimento y luego los excedentes poderlos fácilmente comercializar También se puede sugerir el mejoramiento del diseño y manejo del cultivo del açaí

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Aldemar Gonzalez Perez

Rivereno, decendiente del proceso de producion extractivista de cana panelera.Se sosteenia de la pesca cultural y los jornales para particulares, donde un hito historico para ellos, fue la decadencia de los ingenios paneleros

Pequeno productor de Asai cuya vivenda esta em um lugar que genera alta vulnerabilidad humana (salubridad, educación, alimentacion) La vivienda fue mejorada a traves de proyectos financiados por cooperacion internacional. El asia constituye base fundamental para la alimentación de la familia y el sustento

Se intereso por capacitarse, y ha contribuído a la creación de organizaciones comunitarias como cofruta y Chipichipi, de los cuales es dirigente

De cultura extractivista, para mejorar, esta entrando a la concientizacion hacia el mejoramiento de sus cultivos y habitat mediante procesos de capacitacion. Se preocupa por el entorno cercano (manejo de residuos solidos inorganicos): ha ganado conocimientos sobre producción agroecologica y l os aplica, con miras a lograr la certificación organica para su producto

Su principal fuente, el Asai, mejorando los cultivos con buenas practicas de manejo, se complementa con la pesca y ha sentido la necesidad de diversificar su sistema de producción mediante arreglos agroforestales. (inga, cacao, anon)

La producción de asai no garantiza ingresos a la familia en epocas de no cosecha. Se apoya en la pesca de camaron para el sustento

No observamos el cultivo por circunstancias del clima, mas entendemos que se trata de un rodal de asaí,, que esta siendo fortalecido en diversidad de plantas aportantes de alimentos y que contribuyan a la economia familiar

Cambiar la forma de cosecha del fruto de asai. Existen otras herramientas y tecnologías apropiadas que ofrecen mayor agilidad y seguridad para la integridad fisica del operador. Fortalecer la cobertura del suelo, identificando especies que controlen crecimiento de plantas no deseadas, y protejan el suelo. P ej: Arachis pintoi, desmodium ó conmelinaceas. Aprovechar el río y espacios para mejorar el cultivo de huerta casera y especies menores

Carmen E. E. Yepez

El asentamiento tiene 9 año, posee 362 famílias y pasarón muchos inconvenientes para su desarrollo, hasta que se organizarón em Cooperativa “TIPITI” y com la ayuda del gobierno crearon un centro de entrenamiento y tecnologia alternativas para este tipo de vida

Pequeño Productor Miembro Fundador de la Cooperativa “TIPITI”

NO FUIMOS A SU UNIDAD DE PRODUCCIÒN

Esto va a depender de la demanda en el mercado, ya que ellos llevan su producto a la Cooperativa y cuando esta vende la pulpa es que el productor resibe su pago

El Señor deberia diversificar su parcela o finca ya que, está dependiendo economicamente de un solo rubro (Segun lo que le entendi ya que no visitamos su parcela)

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Dianorka M. G. Barrera

Desde 1989 está en el movimento sindical. Habita desde hace 9 años en la zona la cual fue tranformada desde hace 3 años el 1° Asentamiento ribereño de Brasil

Pequeño poductor, viven exclusivamente de lo que obtienen del asai, y eventualmente de la pesca de camarones

Es el coordinador del Centro de Formación TIPITI y Secretario de la Cooperativa de Frutas (COFRUTAS). Uno de los miembros fundadores de esta Cooperativa

Tiene uma buena visión ambientalista, segun explico no utilizan productos quimicos para la fertilización en su parcelas, ya que las mareas del rio proveen al suelo de nutrientes, y tiene un amplio conocimiento em cuanto a manejo de SAF's

No se observo la unidad de Producción

Depende la epoca de cosecha y del precio del asai en el mercado

Por ser un cultivo nativo el impacto ambiental que presenta es relativamente bajo

Capacitar a el productor en cultivos que permiten un arreglo agroforestal y asi dejar la dependencia que tienen con el asai

Froylan A. O. Rivas

Mora na comunidade São João Batista, assentamento que consta com 322 famílias. Anteriormente era plantio de cana. A parti de 1994 a comunidade do produtor se organizaram junto com a igreja católica para buscar alternativas com o apoio da ONG – FASE em assistência social e educacional conseguiu se capacitar

Pelo observado, o produtor e família, apesar de estar um pouco isolado em relação a acesso. Apresenta uma estrutura familiar unida e satisfeita. Se alimentam bem, com base nós produtos nativos ( açaí ), peixe e mandioca. Conforme informado pelo produtor tem o necessidade para vive, conforme as condições locais

Está bem organizado. É líder sindical. Com um pensamento bastante claro e com expectativas / iniciativa futuras, em relação a si mesmo e aos outros comunitários

Muito boa, respeitando o meio ambiente através de atividades com base na agricultura orgânica / certificação, evitando queimadas, manejo ecológico do açaí, etc

Açaí x mandioca x banana , outras alternativas: Coco, cupuaçu, buriti industrialização do açaí, mandioca

É satisfatória pois atendem os anseios do produtor e família. Sendo assim, menos dependente de fatores externos aproveitando de forma diversificada a sua propriedade

Dentro da visão ecológica do produtor a propriedade/ atividades, os sistemas estão manejados respeitando o meio ambiente a meio e longo prazo

Pelo observado, dentro da realidade local, e o pensamento do produtor, da para perceber que o mesmo é acessível a novas tecnologias. Neste sentido, seria aprimorar o sistema já existente, como o caso do uso do buriti na entressafra do açaí

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Kalil Siqueira Luz

Desde 1989 está no movimento sindical, 1995 começou a realizar manejo no açaí. Mora a 9 anos na área que há três anos tornou-se o 1° Assentamento de ribeirinhos do Brasil, Assentamento São João Batista.

Mora no assentamento com sua família. Sua principal fonte de renda é a exploração agroecológica do açaí e criação de pequenos animais, além da realização da pesca artesanal para auto-consumo. O açaí produzido é vendido in natura para a COFRUTA e eventualmente retira palmito das palmeiras mais velhas e está iniciando o plantio do BUÇU, uma palmeira que utilizam as folhas para cobertura de casas

Participa da movimento sindical desde 1989, é sócio da cooperativa, onde é o secretário, também é sócio da associação, onde já foi presidente e atualmente é coordenador do Centro de Formação TIPITI. É uma pessoa muito atuante e possui uma visão ampla sobre as problemáticas da sociedade e da realidade que o cerca

Por ter participado de várias capacitações, com enfoque sobre o meio ambiente, possui um senso de preservação ambiental bem desenvolvido, tanto no discurso, quanto na prática, onde faz vários experimentos em manejo agroecológico de açaizais nativos

NÃO FOI POSSÍVEL CONHECER SEU SISTEMA PRODUTIVO

Apesar de não podermos conhecer seu sistema de produção, pôde-se perceber que o mesmo permite uma relativa sustentabilidade sócio-econômica. Apesar disso, ele já se atentou à necessidade de diversificar seu sistema produtivo para diminuir a dependência econômica do açaí

Mesmo não conhecendo seu sistema produtivo, percebe-se que o manejo agroecológico de açaizais nativos, apresentam um impacto ambiental relativamente baixo

Como não foi possível conhecer seu sistema produtivo, não me sinto capacitado a fazer propostas de ação p/ melhorá-lo, mas para não deixar este espaço sem resposta, o aconselharia a continuar realizando uma maior diversificação para reduzir a dependência econômica com relação ao açaí

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Mario F. Caldas Ono

Após declínio da cana-de-açúcar o produtor buscou outras alternativas econômicas para manutenção da família, sendo pioneiro no manejo de açaizal, resultante das capacitações recebidas na perspectiva da sustentabilidade, influenciando outros agricultores em sua Comunidade, atuando como agente multiplicador

A principal fonte de renda do produtor provém do cultivo de açaí, mas o mesmo também cria galinhas e pratica a pesca (peixe e camarão) para auto-consumo, sendo que o buçú e eventualmente o buriti também são explorados pelo Sr. Vanildo que está diversificando a produção

O Sr. Vanildo sempre foi envolvido no processo organizativo, participando ativamente do movimento sindical desde 1989, sendo apoiado por ONG's (STR, DIOCESE, FASE, ADENPA), as quais tiveram papel importante na construção organizacional dos comunitários, culminando na criação do Centro de Treinamento de Tecnologias Alternativas-TIPITI e da Cooperativa de produção-COFRUTA, dos quais o produtor é coordenador e secretário, respectivamente. Conquista: 1º P. A. de várzea do Brasil, reconhecido pelo INCRA

O agricultor demonstra uma consciência ambiental, adquirida ao longo do processo de construção do conhecimento agrecológico e organizacional, aliado à sua experiência e saber empírico que o faz refletir não apenas no bem estar de sua família, mas no coletivo, percebendo inclusive a importância de seu papel na minimização do aquecimento global

Apesar de não termos visitado o sistema produtivo do agricultor, baseado em observações do entorno e no seu relato, conclui-se que o processo produtivo está sendo melhorado com a adoção do manejo agroecológico, diversificação de culturas, adubação verde e orgânica, introdução de leguminosas e desbaste das touceiras de açaí

Diversificando o sistema produtivo com planejamento espacial e temporal das espécies, o produtor terá mais autonomia, uma vez que parte do auto-consumo estará sendo garantido. Além de usufruir de uma renda melhor distribuída ao longo do ano. O processo de certificação orgânica tende a contribuir para a melhoria sócio-econômica

A estratégia adotada pelo produtor (diversidade do sistema, fixação biológica de N, cobertura vegetal do solo), proporcionará que o mesmo obtenha uma produção sustentável no longo prazo com preservação das espécies nativas, uma vez que não serão desflorestadas novas áreas

Baseado no depoimento do produtor, afirmando que está transformando seu açaizal em SAF e considerando a influência dos ensinamentos do Sr. Ernst Göst, que baseia-se nos princípios da sucessão natural, mesmo sem ter visto o plantio do Sr. Vanildo, fica como sugestão, aumentar a cobertura vegetal no sistema, intensificando e diversificando o uso de leguminosas, a fim de garantir a fixação biológica de N, fornecimento de matéria orgânica e ciclagem de nutrientes para as plantas. A maioria dos sistemas visitados apresentava pouca biomassa no solo

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Isaias Lima de Sousa

Há varias gerações sua família permanece nas proximidade (área de várzea). Vanildo e sua família mora á 9 anos na comunidade São João Batista, que a 3 anos atrás se tornou o primeiro assentamento de Várzea do Brasil, em 1995 começou suas primeiras capacitações em manejo do açaí, que foi alternativa para sustentabilidade da família após a falência dos engenho de cana de açúca da região, desde então o açaí é sua principal fonte de renda. Já tentou trabalhar em terra firme com cupuaçu, banana e açaí mas não teve sucesso

Sua principal fonte de renda vem da exploração do açaí, que e repassado para cooperativa(COOFRUTA). Esta plantando e preservando o “buçu”que esta gerando renda com a comercialização da palha que serve para cobertura de casa, tem criação de pequenos animais para consumo

Sindicato dos Trabalhadores(as) Rurais – “sócio ativo” Associação _ “ex presidente” Cooperativa _ “secretario” Centro Tipiti _ “coordenador”

Tem a preocupação de preservar e orientar os vizinho em estar preservando, fazendo o manejo sustentável do açaí

Não foi possível visitar a área

O sistema e considerado sustentável, pois a família melhorou de renda e tem uma expectativa de educa melhor seus filhos, melhorar as condições de trabalho e permanecer na área

O sistema e sustentável mantem a biodiversidade e a comunidade estar buscando a certificação de suas produções orgânica

Não tem experiencias em área de várzea, mas gostei da forma que ele estar trabalhando. Tentaria implantar algumas frutíferas e madeireira

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Rachel C. de Pinho

Reside em um assentamento do INCRA (Assentamento São João Batista), que é o primeiro assentamento de várzea do Brasil. Anteriormente essa região passou por uma intensa atividade canavial, o que deixou muitas áreas degradadas. Em 1994 foi iniciado o movimento sindical, com o apoio da FASE e da Igreja Católica. No mesmo ano foi criado o “Tipiti” (Centro de Tecnologia Alternativa). Em 1996 foi feito o PDA, com vários treinamentos e cursos agroecológicos, entre eles o de manejo de açaizais. Foi criada também a cooperativa Cofruta, com o objetivo de comercialização do Açaí

A principal fonte de renda é o açaí. Também realiza atividade de pesca

Possui um grande envolvimento institucional, sendo membro da Associação, do Centro Tipiti e da Cooperativa. Além disso, também está associado a duas certificadoras (ROCA e IMAFLORA).

Em sua propriedade não utiliza agrotóxicos (isso é uma das exigências da certificadora ROCA, que trabalha com o açaí orgânico).

Açaizais manejados com o objetivo de consumo e comercialização; Roça para subsistência

O açaí e os produtos da roça e da pesca fornecem uma alimentação balanceada à família. Além disso, a venda do açaí gera a renda necessária para a compra de outros bens de consumo. Essa venda possui uma segurança econômica devido à presença da certificadora

À princípio, o fato do produtor não usar agrotóxicos é um ponto positivo em direção à sustentabilidade ambiental. Porém, não é possível concluir essa análise já que não se sabe se o produtor utiliza outros insumos (adubo orgânico, por exemplo). Além disso, não foi possível visitar a área

É difícil fazer uma recomendação para um sistema que não visitei. Mas partindo do princípio de que o produtor não utiliza fertilizantes químicos devido à exigência da certificadora, eu tentaria propor a utilização leguminosas para adubação verde, tanto no açaizal quanto na área de roça. Assim, o agricultor poderia diminuir inclusive a adubação com insumos orgânicos, através de uma melhor ciclagem de nutrientes e otimização dos nutrientes presentes no próprio local

Nathália dos Santos

Produtor do 1º assentamento ribeirinho do INCRA. Comunidade católica que com o apoio da FASE recebeu capacitações, e hoje trabalha com o açaí certificado

A certificação do açaí ajudou bastante na comercialização e organização da produção, mas o açaí sempre fez parte da alimentação da família como prato principal

Sindicalizado desde 1989, é linha de frente na comunidade, além de cumprir com o papel de líder comunitário

Não se intimidou com criticas no inicio do trabalho e hoje viu e esta mostrando que o manejo do açaí lhe traz benefícios ambientais e organizacionais (certificação)

Não podemos conhecer

Sem comentários

Sem comentários

Não conhecemos o sistema de produção

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Donner Matos

Morador do 1º Pr ojeto de Assentamento agroextrativista (P.A.E) do Brasil, luta social com contribuição da igreja católica, FASE e STR Abaetetuba. Vem de uma família produtora de cana de Açúcar.

O agricultor já participou de vários intercâmbios e ainda é dirigente da Cooperativa e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) além de participar das ações da Igreja Católica. A Associação do PAE estar bem organizada principalmente com a ajuda da UFPA e FASE.

Ligação com STR de ABAETETUBA, igreja, UFPA demonstra o nível de organização em que o agricultor estar inserido no contexto local. Em relação ao nível de sistema existe distribuição de tarefas na família determinando

Muito boa, consegue compreender e ver a complexidade ambiental nos sistemas

Não foi possível verificar o sistema.

O sucesso das frutas amazônicas no eixo sul/sudeste, principalmente do açaí contribuem para que exista uma sustentabilidade econômica, no entanto o sistema de cooperativismo na comunidade tem que ser mais fortalecido.

As próprias características territoriais torna o sistema ambientalmente mais sustentável, porém não tivemos a oportunidade de conhecer o sistema “in loco”.

Não tivemos a oportunidade de conhecer o sistema.

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Maria A. L. do Amaral

Ribeirinho com forte vínculo cultural; com compreensão do contexto histórico capaz de projetar o futuro dele e dos companheiros. Trabalhado pela Igreja Católica e por instituições governamentais e não governamentais a exemplo da FASE, que propunha um olhar sobre a natureza e uma prática diferenciados. O estágio alcançado é conseqüência da inserção do cidadão nos diferentes grupos de discussão. Pode ser considerado um produtor inovador, politicamente engajado e com forte poder de influência na comunidade. È marcante a importância do contato com o Ambientalista Ernest

O fato da área ter sido contemplada pelo Programa da Reforma Agrária deu ao agricultor visitado e à comunidade a possibilidade de acessar os créditos do programa o que deu uma melhorada geral nas habitações. A área média das propriedades é da ordem de 50 há e está basicamente ocupada com monocultivo de Açaí e o total da área remanescente dos antigos usineiros é hoje o primeiro assentamnto agroextrativista ribeirinho, o que veio resolver uma pendência fundiária com a Marinha brasileira. As crianças estudam na sede e por enquanto não existe problema na área

O agricultor está inserido e vários grupos quer religioso, técnico e exerce forte liderança na Comunidade. È filiado à Cooperativa COFrutas, que passa por momentos de reajuste.

Até porque ocupam lotes com solos degradados por conta de atividades com a cana-de-açúcar, o agricultor tem a lição aprendida e foi conscientizado para mudança de foco sobre o uso da terra, e ainda foi estagiário do ambientalista Ernest na Bahia e na própria comunidade. A recuperação dos solos e as praticas agroecológicas estão presentes.

O lote não foi visitado. Contudo trata-se, por semelhança ao lote visitado, de monocultivo de Açaí com alguma práticas agroecológicas e a atividade garante o sustento dos hábito alimentar e destina sem grandes preocupações a produção para o mercado

Não faz parte da cultura dos agricultores com este perfil fazer anotação dos índices das propriedades. Mas o agricultor sabe dizer se está bem... O sistema de comercialização é muito frágil, por falta de capital de giro. O monocultivo ainda é preocupante. O açaí ainda é um produto sujeito a regras estabelecidas fora do âmbito dos produtores. Pensa-se que a campanha sobre a contaminação com o barbeiro faz parte da estratégia para forçar a queda dos preços....

A recuperação de solos degradados não se dá em pouco tempo. Qualquer monocultivo é ambientalmente insustentável

Recompor a paisagem natural introduzindo espécies anteriormente conhecidas ( não exóticas), de diferentes extratos com a função de sombreamento para culturas a serem introduzidas( cupuaçu) com o cuidado de serem mais ou menos resistente a inundações; Promover a cobertura do solo – minimizando os custos com tratos culturais – capinas, diminuindo os riscos com as raízes; Montar um banco de germoplasma para garantir a qualidade sobre o ponto de vista agronômico e comercial.

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Área do Sr. Antonio, região das Ilhas de Abaetetuba Participante

Histórico do agricultor

Caracterização sócio econômica

Status Organizacional

Visão Ambiental Sistema de Produção

Sustentabilidade Sócio Econômica

Sustentabilidade Ambiental

Proposta de ação extensionista

Miguel V. Macedo

Antes em la región dominaba el cultivo de caña de azúcar para producción de cachaza Ante la crisis del cultivo de caña de azúcar, integra el movimiento sindical, se organiza y discuten alternativas de desarrollo de la región Inicia cambio de actitud del productor em relación a las actividades productivas

Práctica agricultura familiar, com base em cultivo de Açai como seguridad alimentaria. Em proceso de adopción de SAF´s

Integrante de la familia de colonos, integrante del movimiento sindical de asentamiento de tierras

Tiene conciencia de la importancia de protejer el medio ambiente, por ello el proceso de diversificación de cultivos, orientados a la producción orgánica y pensando em los beneficios de los servicios medio ambientales

Açai, Inga, Pijuayo, taperiba, cacao, manga y madera

Baja, por la ubicación de la parcela, poca diversificación de cultivos y limitada extensión de las áreas de producción

Baja: por encontrase ubicado en áreas de protección, con alto riesgo de cambios por comportamiento del río

Diagnóstico participativo de la unidad familiar – identificación de medios de vida Planeamiento participativo – potencialidades de desarrollo familiar Formulación de proyectos y programas de desarrollo agroforestal y educación ambiental Capacitación especializada y permanente Fortalecimiento organizacional

Angel Ivan Yumbo Licuy

Componente principal cultivo de caña de azúcar, y entra crisis de la caña de azúcar Forman sindicales, para buscar altenativas de desarrollo

Agricultura familiar, (cultivo de Açai) adaptada a sistemas SAF´s

Colonización y asentamiento sindicales em espacios pequeños de terrenos familiares

Ambiente, sano cuerpo sano y la diversificación de cultivo orientados a la producción orgánica dando beneficio no solo a las persona sino también al suelo donde pisamos

Açai, madera, inga, taperiba, cacao

Baja diversidad de cultivo y tierras

Poca consentración de ares verdes ( falta de H2O)

Establecer acciones de los intereses de los agricultores, compartidas con los conocimientos técnicos, observando las iniciativas construidas de sistemas agro ecológicas, intercambio de experiencias de los productores, mejorando actividades de produccíón al valor agregado.

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Venus P. A. Vizcaino

Ex_trabajador de las haciendas cañicultoras e ingenios azucareros en la zona. Accede a la tierra por medio de la reforma agraria, en el Plan de Asentamiento Agroextractivista de Azai, es de la cooperativa de compra e industrialización de frutas Cofrutas. Cultiva azai

Agricultor familiar, idem anterior salvo que no es un líder

Socio de la cooperativa de compra e industrialización de frutas Cofrutas. Con el apoyo de la organización se encuentran en el proceso de certificación orgánica de azai. Ha recibido capacitación

su visión ambiental pasa antes por un objetivo de sobrevivencia. Idem al anterior

Plantación de azaí, saf temporal al inicio con cultivos para autoconsumo. Un solo estrato. Ha empezado a diversificar la finca con otros cultivos como yuca, banano, coco, copoazú, burití

La seguridad alimentaria e ingresos no se garantizan en forma permanente debido a la estacionalidad de la cosecha de azai. (Ingresos y alimentos vienen de fuera del sistema en los períodos entre cosecha, salida de mano de obra Uso de conocimiento y destrezas locales le da autonomía

Pocas especies, baja resiliencia, falta de cobertura y aporte de hojarasca influencia en un deficiente ciclaje de nutrientes. Problemas en la eliminación de desechos (externo al sistema)

Diversificación con otros rubros para mercado y alimento. Periodos de cosecha complementarios 1 o 2 cultivos temporales de ciclo corto (alimentos), un cultivo frutal (mercado, estrato medio). Promover cobertura del suelo. Promover huertos caseros para seguridad alimentaria Fortalecer organización con miras a empoderamiento

Hugo Almeida Gutiérrez

El productor reside en un asentamiento que data desde el año 1996, e inició el cultivo de açaí, luego de la salida de las plantaciones cañeras

Es un pequeño productor que ocupa mano de obra familiar

Socio de la cooperativa COFRUT afiliada al Centro de Formación TIPITI

Su visión ambiental se basa principalmente en el aprovechamiento de los insumos y recursos naturales a su alcance, y optimizar su uso para luego poder acceder a una certificación que mejore su rentabilidad

Es un sistema de producción artesanal, sin mayor aplicación de técnicas ni tecnologías, no cuentan con capacitación y presenta un mínimo nivel de manejo y de utilización de insumos

El sistema presenta una frágil sostenibilidad socioeconómica, debido a una gran dependencia de un solo producto (açaí) que solo se aprovecha una vez al año

No es muy sostenible puesto que se está fomentando el establecimiento de un monocultivo de una especie altamente extractiva de nutrientes, en una zona muy frágil

Dado que están abiertos a recibir asistencia es muy fácil acceder a ellos, se puede comenzar con una capacitación en el manejo de cultivos que se adapten a su zona y que les sirvan primero como fuente de alimento y luego los excedentes poderlos fácilmente comercializar También se puede sugerir el mejoramiento del diseño y manejo del cultivo del açaí

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Carmen E. E. Yepez

El asentamiento tiene 9 año, posee 362 famílias y pasarón muchos inconvenientes para su desarrollo, hasta que se organizarón em Cooperativa “TIPITI” y com la ayuda del gobierno crearon un centro de entrenamiento y tecnologia alternativas para este tipo de vida

Pequeño Productor Miembro Fundador de la Cooperativa “TIPITI”

Mantiene un pensamiento ambientalista ya que no realiza fertilización química, esta actividad la hace la naturaleza cuando baja y sube la marea

No tiene mayor tecnologia en el manejo del cultivo

Esto va a depender de la demanda en el mercado, ya que ellos llevan su producto a la Cooperativa y cuando esta vende la pulpa es que el productor resibe su pago

A mi parecer el cultivo lo tratan como monocultivo, no observe diversificacion en esa parcela, solo habia Asais

Debe capacitarse mas sobre el manejo del Asais y diversificar mas esta area con otros rubros economicamente rentable

Dianorka M. G. Barrera

Despues q las fabricas de Caña de azúcar quebraran la mayoria de los campesinos de esta comunidad se vieron en la necesidad de implementar en otros cultivos para procurar otro modo de vida

Pequeño productor, vive con su familia en la propiedad, donde trabajan el sembradio de asai, en conjunto con otras especies como abacaxi, ingá, manga, jambo, entre otras

Miembro de la cooperativa (COFRUTAS), ha participado en varias capacitaciones del centro de formacion TIPITI

Respeta el medio ambiente a traves de la conservación del suelo y la no utilizacion de productos quimicos

Presenta muy poca tecnologia, tiene espaciamientos predefinidos en el cultivo de asai, y las otras especies como abacaxi, ingá, manga, jambo, estan distribuidas de una manera dispersas

Su principal fuente de subsistencia es el asai

A pesar de que el productor pretende implementar un SAF's en su parcela, le falta una mayor capacitacion, porque la mayor cantidad de plantas observadas fue asai

Una mayor capacitación en arreglos forestales y una mayor diversificacion de la producción para asi dejar la dependencia que tienen con el asai

Froylan A. O. Rivas

Pertence a comunidade São João Batista. Com uma área plantada de 1,0 ha de açaí ( cantigo canavial ) e uma área de mata nativa

Pelos relatos do mesmo, e o presenciado no local ,é um produtor que passou por um processo de mudanças, onde o açaí é a base econômica da família e respectiva fixação na sua produtividade

Pertence ao sindicato da comunidade, está satisfeito e pretende continuar

Respeita o meio ambiente, através da preservação da flora, fauna e conservação do solo. Pratica a certificação orgânica na sua propriedade como um todo

Açaí, como carro chefe da propriedade consorciado com Manga, ingá, abacaxi, coco

Pela diversificação, sempre tem produtos para consumo doméstico e excedente para comercialização

Pela visão Agroecolólico do produtor. A produção, o manejo e comercialização dos sistemas na propriedade como um todo, atendem as expectativas de um futuro preservacionista

Aprimorar o plantio de palma ( busú ) para cobertura do solo e recomposição na forma de manejo no meio do açaisal

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Kalil Siqueira Luz

A área em que seu Antônio atualmente trabalha, foi utilizada durante muito tempo para plantio de cana de açúcar. Após a falência das indústrias produtores de cachaça da região os agricultores inclusive ele, tiveram que procurar outros meios de sobrevivência

O sr. Antônio vive com sua família nesta área fazendo o replantio de Açaí, em sistema agroflorestal com outras espécies tais como abacaxi, ingá, manga, jambo, entre outras. Faz criação de pequenos animais, tais como aves e suínos, além da realização da pesca artesanal

Participa da associação, da cooperativa e participou de várias capacitações do Centro de Formação TIPITI, sendo um multiplicador na região

Possui uma consciência ambiental bem desenvolvida, graças aos trabalhos de capacitação do Centro TIPITI, nos quais ele participou. Sabe da necessidade de preservar o meio ambiente para que seus filhos possam ter os mesmos direitos que ele.

Seu sistema de produção é composto pelo replantio de açaizeiros em espaçamentos pré-definidos em consórcio com abacaxi, manga, ingá, jambo e cajá dispersos de maneira aleatória entre os açaizeiros. Não utiliza agrotóxico e adubos químicos em sua área e faz o manejo agroecológico no açaizal

Sua principal fonte de renda no sistema e o açaí, aparentemente há uma relativa sustentabilidade sócio econômica em seu sistema produtivo que ainda é relativamente novo

Sua área está passando por um processo de recuperação ambiental depois da passagem da cultura da cana na região, que foi marcada por intenso processo de desmatamento no período. Neste aspecto podemos afirmar que se o sr. Antônio continuar seu manejo nesta área, haverá uma certa sustentabilidade no seu sistema produtivo

Proponho que o Sr. Antônio, faça observações sobre o espaçamento e a produção dos açaizeiros para que realize ou não um aumento nos espaçamentos de suas plantas. E que aumente a quantidades de espécies frutíferas na área do SAF, objetivando ampliar a diversidade para diminuir a dependência da produção do açaí, quando este não estiver com bons preço no mercado.

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Mario F. Caldas Ono

Antes o produtor vivia da monocultura da cana-de-açúcar. Influenciado pelo Sr. Vanildo e diante das dificuldades de aumentar a produção de açaí, e conseqüentemente a renda, adotou o manejo dos açaizeiros e diversificou o sistema produtivo, transformando-o em SAF

Apesar do agricultor declarar que sua qualidade de vida vem melhorando em função da estratégia adotada no manejo do açaizal, praticamente não se percebe o impacto em sua moradia, ou seja, o produtor e sua família ainda vivem em condições habitacionais precárias.

O Sr. Antônio faz parte da Associação de produtores da Comunidade e participa do processo organizacional, juntamente com o seu colega Vanildo, tendo papel importante na divulgação do açaí no Mercado Ver-o-peso, eliminando a figura do atravessador que prejudicava a comercialização do produto

O agricultor se preocupa em não desmatar novas áreas, bem como em não usar o fogo no preparo de área. Dentre as espécies cultivadas no SAF, está incorporando espécies nativas

Mesmo conhecendo as práticas de manejo agroecológico, o sistema de produção visitado, composto por açaí, coco, taperebá, manga, ingá, abacaxi, necessita de manejo mais adequado, pois boa parte do solo ainda continua descoberto. Talvez pela influência da maré

Melhorar a eficiência do sistema, selecionando pelo menos mais uma cultura de interesse econômico (carro-chefe), visando equilibrar a renda do produtor ao longo do ano e conseqüentemente melhorar a qualidade de vida da família

Melhorar a eficiência do sistema, selecionando pelo menos mais uma cultura de interesse econômico (carro-chefe), visando equilibrar a renda do produtor ao longo do ano e conseqüentemente melhorar a qualidade de vida da família

Melhorar o planejamento do sistema, incorporando pelo menos mais uma cultura principal e intensificar o uso de leguminosa, visto que o açaizeiro é exigente e somente a palhada do mesmo não é suficiente para suprir suas necessidades nutricionais, conforme justificou o produtor. Melhorar o manejo do sistema, principalmente com relação ao desbaste das touceiras de açaí, pois mesmo conhecendo o critério de seleção e desbaste dos perfilhos, o agricultor ainda causa ferimento nos perfilhos deixados. Ao passo que algumas touceiras apresentavam bastante perfilhos e outras não tinham perfilhos

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Isaias Lima de Sousa

Sua família á varias gerações permanece nas proximidade (área de várzea). Antonio e sua família mora á muito tempo, em 1995 começou suas primeiras capacitações em manejo do açaí, que foi alternativa para sustentabilidade da família após a falência dos engenho de cana de açúca da região, desde então o açaí é sua principal fonte de renda. Sua historia e muito parecida com a do Sr Vanildo uma das diferencia e que o Sr. Antonio mora na propriedade a muito mais tempo

Sua principal fonte de renda vem da exploração do açaí ( plantio do açaí em área degradada pelos antigos plantio de cana de açúca), que e repassado para cooperativa(COOFRUTA). tem criação de pequenos animais para consumo

Sindicato dos Trabalhadores(as) Rurais – participa dos movimentos sindicais Associação _ “sócio” Cooperativa _ “cooperado” Centro Tipiti _ “participa dos cursos e eventos”

Tem a preocupação de recuperar áreas degradada e preservar as áreas não degradada, fazendo o manejo sustentável do açaí

Iniciou o plantio de açaí em uma área degradada por antigos plantio de cana de açúca. No inicio do sistema de plantio de açaí com nessecidade de sombra e como geração de renda plantou se a bananeira, preservando algumas plantas nativa

É sustentável pois melhora a renda da família ocasionando melhores condições de vida, com uma expectativa de educa melhor seus filhos, melhorar as condições de trabalho e permanecer na área

O sistema e sustentável estar recuperando áreas degradadas, a biodiversidade e a comunidade estar buscando a certificação de suas produções orgânica

Não tem experiencias em área de várzea, mas gostei da forma que ele estar trabalhando. Adensaria algumas plantas frutíferas resistente para diversificar mais seu sistema.

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Rachel C. de Pinho

O produtor não comentou muito sobre sua história, mas provavelmente é semelhante à história do Sr. Vanildo, já que estão inseridos no mesmo contexto e assentamento. Ele reforçou o fato de que anteriormente toda a área era tomada por canaviais

A principal fonte de renda é o açaí, que é vendido também na entressafra (realiza manejo para produção na entressafra)

Participa do Centro Tipiti e também está ligado à Certificadora ROCA

Transformou uma área anteriormente degradada (devido aos canaviais) em uma área mais diversificada com açaí e leguminosas (palheteira, ingá, virola, etc) para fertilização e cobertura do solo. Não utiliza agrotóxicos e não deixa lixo na área (exigências da certificadora)

Açaí manejado (controle da altura e do número de plantas por touceira) em consórcio com leguminosas e outras frutas como taberebá

A produção na entressafra garante uma boa fonte de renda, pois nessa época o açaí é vendido por um preço mais alto. O próprio açaí e as outras frutas do sistema asseguram uma parte da segurança alimentar da família

Não utiliza agrotóxicos e as leguminosas fornecem adubação nitrogenada, garantindo uma boa situação ambiental do sistema. Porém é necessário saber se utiliza outros tipo de insumos (adubos orgânicos, por exemplo) e em que quantidade

O Sr. Antonio já possui uma iniciativa muito boa de plantar leguminosas e frutíferas em meio aos açaizeiros. Eu iria propor a inserção de mais duas espécie nesse sistema, que seriam as palmeira Bussú e Miriti (Buriri), que têm a palha utilizada para fazer telhados, tipiti e outros produtos. Segundo o próprio produtor, a palha dessas palmeiras possui um alto valor no mercado. Assim, ele estaria ao mesmo tempo recuperando essas espécies, que são nativas da região e foram dizimadas desde a época dos canaviais, e estaria gerando renda e também segurança alimentar (frutos do buriti). Essas espécies seriam inseridas nos locais mais apropriados de acordo com suas características, principalmente no que diz respeito à necessidade de solo encharcado)

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Nathália dos Santos

Trabalha junto ao grupo desde o começo da organização da comunidade; participa de capacitações; trabalha com certificação no açaizal

Com o manejo consegue assegurar a principal fonte de alimentação para a família além de vender com a certificação

Participa do centro TIPITI, além de estar super inserido nas atividades da comunidade

Bom pensamento sobre a preservação da área ribeirinha; tem informações sobre plantas leguminosas; não utiliza agrotóxicos

Com um espaçamento de 5x5 m do açai, esta aos poucos inserindo outras espécies na mesma área; vale ressaltar que a área de açaí atual era uma área de canavial

Atraves da certificação do açaí, o produtor consegue atingir mercados além do que o local; outra espécies alem do açaí compõem a alimentação da família

Recuperou area degradada; obtem a volta gradativa da biodiversidade; esta plantando espécies nativas; manutenção dos recursos hídricos existentes

Diversificar um pouco a produção, colocando a banana, o cacau e\ou cupuaçu para não se tornar dependente de uma só cultura; Além de continuar e incentivar vizinhos sobre a certificação porque ela “obriga” a tratar de coisas comuns como por exemplo o cuidado com o nosso lixo domésticos, higienização, dentre outras regras de certificação

Donner Matos

Mora na Comunidade do P.A.E São João Batista, e sua família é uma ex-produtora de cana de açúcar que davam suporte aos engenhos de Abaetetuba

Produtor ribeirinho, caracterizado pelo extrativismo principalmente do açaí e do pescado que são base na alimentação da família. Sua ligação com mercado é mais restrita pois parte da produção vende na pedra do Ver-o-Peso

As atividades são realizadas pela família e agregados principalmente na colheita do açaí e da pesca artesanal. A cooperativa não consegue comprar toda a sua produção sendo necessário encontrar outras estratégias de venda

Pela caracterização do território e formação que o produtor já passou ele consegue visualizar alguns procedimentos que caracterizam o respeito pela natureza, além disso a necessidade de certificar a produção força que ele tenha alguns manejos necessários para atividade

Utiliza estratégias de uso múltiplo da terra, técnicas tradicionais de manejo e recursos locais. O carro chefe é o açaí, ingá e outras frutíferas.

Diversifica e incrementa a produção a nível familiar, dando acesso e garantia alimentar a família principalmente o açaí. Potencial para incrementar entradas via venda de produtos frescos ou com valor agregado, baixos custos de produção e menor necessidade de comprar alimento.

O sistema do Sr. Antônio tem viabilidade ambiental pelo fato ser realizado em várzea, pois a diversificação e o manejo correto das espécies contribuem para um desenvolvimento mais racional dos recursos ambientais.

Muitas vezes nóis extensionistas temos muito mais aproveitar a diversidade de saberes e experiências locais para construir novas formas de produzir do que introduzir conceitos formulados nas academias. E o Sr. Antonio é dessas pessoas que tem muita coisa para contribuir e desenvolver novas experiências.

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Maria A. L. do Amaral

Pertence ao grupo que recebeu informações necessárias e convincentes para praticar uma transição agroecológica. Trabalha com mão-de-obra familiar e eventualmente contratada. Cultiva comercialmente açaí; Participou desde o início de toas as bandeiras de luta para garantir a posse da terra e mudar o rumo das práticas realizadas pelos usineiros. A História deste produtor está identificada coma do sr. Vanildo

O fato da área ter sido contemplada pelo Programa da Reforma Agrária deu ao agricultor visitado e à comunidade a possibilidade de acessar os créditos do programa o que deu uma melhorada geral nas habitações. A área média das propriedades é da ordem de 50 há e está basicamente ocupada com monocultivo de Açaí e o total da área remanescente dos antigos usineiros é hoje o primeiro assentamnto agroextrativista ribeirinho, o que veio resolver uma pendência fundiária com a Marinha brasileira. As crianças estudam na sede e por enquanto não existe problema na área

O agricultor está inserido e vários grupos quer religioso, técnico e exerce forte liderança na Comunidade. È filiado à Cooperativa COFrutas, que passa por momentos de reajuste

Até porque ocupam lotes com solos degradados por conta de atividades com a cana-de-açúcar, o agricultor tem a lição aprendida e foi conscientizado para mudança de foco sobre o uso da terra, e ainda foi estagiário do ambientalista Ernest na própria comunidade. A recuperação dos solos e as praticas agroecológicas estão presentes.Há uma tendência e um trabalho de articulação para a certificação dos plantios da comunidade como “CULTIVOS ORGÂNICOS”

Trata-se de monocultivo de Açaí com alguma práticas agroecológicas e a atividade garante o sustento do hábito alimentar e destina sem grandes preocupações a produção para o mercado

Não faz parte da cultura dos agricultores com este perfil fazer anotação dos índices das propriedades. Mas o agricultor sabe dizer se está bem... O sistema de comercialização é muito frágil, por falta de capital de giro. O monocultivo ainda é preocupante. O açaí ainda é um produto sujeito a regras estabelecidas fora do âmbito dos produtores. Pensa-se que a campanha sobre a contaminação com o barbeiro faz parte da estratégia para forçar a queda dos preços...

A recuperação de solos degradados não se dá em pouco tempo. Qualquer monocultivo é ambientalmente insustentável. Contudo há ensaios para transformação desta prática

Recompor a paisagem natural introduzindo espécies anteriormente conhecidas ( não exóticas), de diferentes extratos com a função de sombreamento para culturas a serem introduzidas( cupuaçu) com o cuidado de serem mais ou menos resistente a inundações; Promover a cobertura do solo – minimizando os custos com tratos culturais – capinas, diminuindo os riscos com as raízes; Montar um banco de germoplasma para garantir a qualidade sobre o ponto de vista agronômico e comercial

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Área do Sr. Elias, em Abaetetuba

Participante

Histórico do agricultor

Caracterização sócio econômica

Status Organizacional

Visão Ambiental Sistema de Produção

Sustentabilidade Sócio Econômica

Sustentabilidade Ambiental

Proposta de ação extensionista

Miguel V. Macedo

Recibió entrenamiento agroforestal em el centro Tipiti

Pequeño productor experimentador e innovador, com diversidad de cultivos establecidos em SAF`s

Muestra amplia visión de la importancia de proteger el medio ambiente

Pimienta, banana, cacao, copoazú, castaña, taperiba, café, açai, manga, carambola, madera y vivero para propagación de pimienta

Alta: genera autoempleo y empleo para terceros, garantiza producción e ingresos todo el año, minimiza riesgos ante posibles problemas de plagas, enfermedades y de mercado

Alta: Al prácticar un agricultura con base en los SAF`s, mantiene y mejora el potencial productivo del suelo y captura de carbono

Formulación de proyectos de capacitación por competencias en el manejo, certificación orgánica, beneficios por servicios ambientales. Pasantías en campos de productores existosos en otros países amazónicos. Fortalecimiento de redes de infromación con acceso a l productor.

Angel Ivan Yumbo Licuy

Centro Tipiti apoyo de capacitación

Pequeño productor, establecimiento de sistema SAF`s.

Proteger el medio ambiente y la biodiversidad exsistente

Cultivo de la Pimienta, banana, cacao, copoazú, castaña, taperiba, açai, madera y vivero para propagación de pimienta.

Buen emprendimiento al empleo. Menos riesgo de propagación de plagas y enfermedades. Mercado seguro.

Buena visibilidad a los SAF`s, potencial productivo del suelo y captura de CO2.

Certificación orgánica costo beneficio y alternativo al proceso por servicios ambientales. Asistencia técnica favorable.

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Venus P. A. Vizcaino

Cultivador de pimienta qeu evolucionó a sistemas agroforestales incentivado por la capacitación en Agroecología

Mediano productor vinculado al mercado. “Productor de fin de semana”

Es socio de cofrutas y pertenece al sindicato.

Ensaya em algunas parcelas, sistemas multiestrato diversos basados en principios de la agroecología, situación que se facilita dado que sus necesidades de subsistencia están cubiertas por diversos medios y ha tenido un proceso de acumulación que le permiten correr riesgos como experimentador.con formas de uso de la tierra más sustentables qeu el monocultivo de pimienta.

Sistema multiestrato con diversidad de especies en diferentes arreglos espaciales y temporales que permiten tener varias fuentes de ingresos. Diversificación de la pimienta con frutales, maderables y especies leguminosas (pimienta, mogmo, 6 especies de inga, azai, copoazú, jatobá ). Uso de fertilizantes en pimienta. También pimienta con postes muertos.

Adapatabilidad, innovador, capacidad de adaptación; Autonomía en el manejo del sistema; Las especies presentes no garantizan la autosuficiencia en forma directa. Diversidad de bienes y servicios, alimento y mercado. Disminuciõn de costos por limpieza, positivo en escasez de mano de obra. Dependencia de fertilizantes críticos.

Alta biodiversidad de especies manejadas y presentes, alta resiliencia. Alta producción de biomasa total y cultivada; Mejoramiento de ciclo de nutrientes por cobertura del suelo con hojarasca, pero depende de insumos externos como fertilizante. Microclima agradable. Postes muertos (Impacto en mata)

Podas; Ornamentales y producción de miel para el estrato bajo; Promover leguminosas e investigacion particpativa con plantas fijadoras de P. Evaluación de plagas y enfermedades. Tutores vivos para pimienta.

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Hugo Almeida Gutiérrez

Elias inició su explotación agroforestal luego de tomar un curso en Agroforestería dictado por el técnico suizo Ernest West.

Se trata de un mediano productor que ocupa mano de obra familiar y contratada

Está asociado a COFRUT y al Centro de Formación TIPITI, por otro lado su actividad principal es la de trabajar para un Sindicato Obrero.

El productor tiene una visión netamente conservacionista, enfocada principalmente a “dejar que la naturaleza haga lo suyo”, es decir aplicar un mínimo manejo a sus cultivos.

El sistema presenta cultivos descuidados, con un alto grado inicial de formación de capoeiras, donde se han introducido especies exóticas como la pimienta do reino y la acacia mangium

El cultivo de pimienta alcanza para pagar sus gastos, más debido a su descuido no alcanza el potencial que podría alcanzar. Se pudo apreciar que solo estaba rindiendo la tercera parte de lo que otras fincas presentan en las mismas condiciones

No existe un balance adecuado entre producción y conservación, el enfoque es extremadamente conservacionista

Primero realizar un experimento aplicando técnicas fácilmente adoptables y prácticas para que el productor se convenza de que con un poco más de dedicación puede obtener mejores resultados

Carmen E. E. Yepez

El Señor llego a esta zona y compro el terreno sin nada, y dejo que la naturaleza realizara su trabajo, formandose uma vegetacion natural, a traves de los cursos realizados se capacito em la implementación de los SAF´s para su finca

PEQUEÑO PRODUCTOR

Socio de la Cooperativa “TIPITI”

Me parece que el Productor tiene uma buena visión ambiental, cuando comenzo a pensar em la implementación de un SAF`s em su sistema de producción

Tiene la parcelas bien diversificada, aunque hay algunas de pimienta que le falta un buen maejo agronomico

A mi parecer si es rentable su sistema, ya que con la diversificacion de su parcela le permite tener cosechas de diferentes rubro todo el año

El sistema es sostenible porque permite el equilibrio entre los cultivos productivos y el ambiente

Aplicar Cobertura vegetal al pie de la planta de pimienta, para mantenerle la humedad y suministrarle nutrientes y de esta forma ayudar a la planta a expresar su potencial productivo

Dianorka M. G. Barrera

Compro propiedad sin ningun cultivo y se ha caracterizado como agricultor experimentador. Ha realizado cursos con Ernest Goestr donde aprendio sobre el manejo de SAF's

Su principal cultivo es la Pimienta de Reino, tambien trabaja con el cupuazu y otros. Se puede caracterizar como un pequeño productor.

Es socio del sindicato, tambien a cooperado con la cooperativa (COFRUTAS)

Tiene principios ambientalistas muy bien definidos, su filosofia es dejar que la naturaleza siga su curso

A pesar que tienen unos varios arreglos de SAF's, tiene los cultivos un poco descuidados, le falta un buen manejo a la mayoria (Pimienta, abacaxi, inga y otros)

Suficientemente rentable para el mantenimiento de su familia; pudiendo llegar a una mayor rentabilidad si le diera un buen manejo con productos organicos

El productor tiene un enfoque hacia la conservacion del ambiente, en el sistema se pudo observar que no se presenta problema por erosion del suelo debido a el tamaño de la mayoria de los cultivos

Manejo cultural de la mayoria de los cultivos mediante productos organicos

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Froylan A. O. Rivas

Forma parte do centro de formação do tipiti. Comprou a propriedade sem cultivos. Aprendeu sobre SAFS, com o Sr. Ernst Goest. No sentido da sucessão natural.

Está satisfeito com a natureza, e se sente bem morando na sua propriedade de onde tira para sustento familiar e comercialização do excedente.

Pertence e participa ativamente no Centro de Formação do Tipiti.

Perfil Agroecolólico, bem definido e conservacionista.

A propriedade é formada por várias culturas em sistema de SAF’S natural composto por: banana, várias espécies de ingá (7 variedades nativas), pimenta do reino. Pimenta do reino x cupuaçu x ingá x café x essência florestal (taxi).

O produtor pelo fato de ser ambientalista e pela diversidade de espécies, sempre tem lucro em todos os sentidos

Na percepção ecológica ótima a natureza é a base de tudo

A satisfação do produtor é notável. Pelas potencialidades naturais que tem na sua propriedade, terá pouco para introduzir , e sim fazer manejo adequado do que já tem. Isto é enriquecimento com mais espécies florestais

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Kalil Siqueira Luz

Pequeno produtor de origem alemã, com propriedade de 12 ha, caracterizado como agricultor experimentador

Vive com sua família no seu sítio, onde se dedica aos SAF's cujas principais culturas econômicas são a pimenta do reino, cupuaçu e pupunha

O sr. Elias é sócio do sindicato, além de trabalhar no mesmo e sua esposa é professora. Também é cooperado da Cooperfruta

Tem uma visão bastante avançada na questão ambiental, pois participou de capacitações com o Ernest Götch, tornado-se agricultor pesquisador após a capacitação, fazendo experiências com manejo sussecional de áreas degradadas

Possui vários SAF's, os quais são compostos por pimenta do reino, ingá (7 espécies), abacaxi, cajá, cacau, cupuaçu, manga, pupunha, açaí e várias essências florestais

Apesar de ter uma renda externa (do sindicato e da escola), ele me disse que a renda originada dos seus SAF's representa em torno de 60-70% do total, sendo possível sustentar uma família comum de agricultura familiar. Daí conclui-se que sua produção tende a uma sustentabilidade sócio econômica

O tamanho da vegetação dos SAF's observados nos permite afirmar que há uma redução considerada na erosão do solo, bombeamento e ciclagem de nutrientes nos sistemas produtivos, permitindo um aumento na fertilidade dos mesmos, o único fator que ainda diverge da sustentabilidade ambiental em seu sistema é a utilização de adubos químicos nas plantas de pimenta do reino

Proponho a realização de experiências no pimental com suspensão de adubos químicos e utilização de adubos orgânicos e biofertilizantes. Para as outras culturas, proponho a observação da relação entre espaçamento e produção por planta. E se possível a possibilidade de acrescentar a componente animal (pequenos animais) aos sistemas.

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Mario F. Caldas Ono

O produtor informou que adquiriu a propriedade de outro agricultor que praticava a monocultura da pimenta-do-reino que não se desenvolvia direito chegando a morrer, devido o solo arenoso que não ajudava. Além do mais o sub-solo é cheio de pedra, portanto inadequado para agricultura. Porém o produtor afirmou que vem melhorando a estrutura do solo e obtendo produção, através do SAF

O Sr. Elias e sua família moram numa boa casa de alvenaria. Segundo este, a maior parte de sua renda é proveniente dos 3 ha de SAF’s, sendo complementada por sua esposa que trabalha fora (professora) e pelo salário que o produtor recebe do Sindicato onde é funcionário

O produtor tentou realizar trabalho organizacional com os agricultores vizinhos. Porém não obteve êxito, alegando que não houve interesse

O Sr. Elias também é adepto do suíço Ernst Göst, procurando trabalhar com responsabilidade ambiental, preservação dos recursos naturais e da biodiversidade

Antes o produtor cultivou mandioca e abacaxi. Atualmente há no SAF do Sr. Elias os seguintes componentes: pimenta-do-reino, banana, pupunha, cupuaçu, jatobá, taxi branco, castanha, café, jaca, nim, entre outras. A cultura que proporciona maior rentabilidade no sistema é pimenta-do-reino

Apesar de o produtor alegar que o SAF é responsável pelo maior ingresso monetário na propriedade e considerando que o casal trabalha fora, fica difícil avaliar como seria a vida da família sem a renda extra. Será que seria mais racional deixar o emprego para se dedicar exclusivamente no desenvolvimento do SAF?

Segundo o agricultor, o critério para incorporação de componentes no SAF, é visando a sustentabilidade, combinando a questão econômica com a ambiental

Em virtude do produtor e sua esposa trabalharem fora, resta pouco tempo para se dedicar ao manejo do sistema, o qual está necessitando de manutenção. Talvez isto explique a baixa produtividade dos outros componentes. A proposta seria potencializar a mão-de-obra familiar ou mesmo analisar a possibilidade de contratação de mão-de-obra temporária ou quem sabe, trabalhar a organização dos produtores do entorno, de maneira a despertá-los para o trabalho solidário e coletivo (mutirão).

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Isaias Lima de Sousa

Pequeno agricultor de origem alemã possui uma área de 12ha( área bastante degradada) e trabalha o SAF em 3ha, onde seu carro chefe e a pimenta do reino

Sua principal fonte de renda e o SAF onde a maioria da renda vem da pimenta do reino. O Sr. Elias e remunerado pelo sindicato e sua esposa e professora

Sindicato dos Trabalhadores(as) Rurais – diretor Cooperativa _ cooperado Centro Tipiti _ participa dos cursos e eventos

Tem a preocupação de recuperar áreas degradada implantando SAF com uma grade diversidade imitando a floresta

Iniciou o plantio com abacaxi, banana, pimenta do reino e inga depois adensou cupuaçu,café e plantas florestal como castanhas, jatobá, etc. uma área degradada por antigos plantio de mandioca

E sustentável pois a família retira a maior parte de sua renda do SAF ocasionando melhores condições de vida

O sistema e sustentável estar recuperando áreas degradadas, e o sistema estar imitando a biodiversidade existente na floresta

Tentaria melhorar o manejo, espaçamento das plantas para alcançar maior produtividade

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Rachel C. de Pinho

Não comentou sobre seu histórico. Relatou que fez um curso com Ernst, e utiliza alguns desses princípios em sua área

Comercializa farinha, pimenta e algumas frutas, no comércio local e algumas vezes na cooperativa

Algumas vezes vende para a cooperativa Cofruta

Tem uma boa visão ambiental, já que seus SAFs são muito diversificados. Além disso, relatou que seus planos são de que não só a pimenta seja o carro-chefe, e sim os produtos do SAF como um todo

SAFs de pimenta consorciada com banana, mogno, ingá (7 espécies), pupunha, acácia, cupuaçu, café, etc.; Roça para subsistência

Possui boa sustentabilidade sócio-econômica, pois a grande diversificação de seu SAF faz com que esteja mais flexível a possíveis variações de mercado. Além disso, a grande variedade de frutas assegura a segurança alimentar da família

A diversificação e estratificação garantem um melhor aproveitamento dos nichos ecológicos da área, promove uma melhor ciclagem de nutrientes e mantém o solo coberto, sendo que não é necessário capinar

O Sr. Elias possui uma característica exclusiva de todos os produtores visitados: é o único agricultor que planta café. O café é do tipo “conilon”, e possui uma produtividade muito boa. Essa é uma iniciativa que poderia ser aproveitada, então eu iria propor ações no sentido de tentar inserir mais plantas de café no seu sistema, testar diversas espécies e variedades (dando prioridade a variedades de sombra). Ele relatou que em geral as pessoas não gostam do sabor do café que ele planta, então talvez fosse interessante testar outros tipos de café ou então fazer um melhoramento de modo a refinar o sabor do café conilon para essa região. Se desse certo, o “café regional paraense” teria grandes chances de ser uma iniciativa muito promissora

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Nathália dos Santos

Seu conhecimento sobre sistemas agroflorestais iniciou de um curso prático com Sr Ernest Gosth. Esposa trabalha na cidade. Esposa trabalha na cidade

Pequeno produtor de enfoque principal na pimenta do reino, aplicando a filosofia do Sr Ernet inserindo espécies florestais, frutíferas, e planta de serviço como a ingá (6 espécies)

Participa da cooperativa COOFRUTA, mas tem uma produção bastante independente

Tem bastante interesse sobre Sistemas agroflorestais; gosta da diversificação na produção; gosta de experimentar coisas novas ex:espécie do nim – para inseticida natural

Tem 2 ha de SAF’s com predominacia em Pim. do Reino além de outras espécies como ingá, jatoba,pupunha, nim, acacia mangium, café conilom (segundo seu elias não tem aceitação na famila devido sabor)

É sustentável uma vez que sua produção é diversificada, além do mercado da pimenta do reino ser assegurado. Leva sua produção excedente de frutas para a coofruta e o que ele não aceita vende no mercado local

Bastante beneficios ao meio ambiente (mais matéria orgânica, biodiversidade, menos incidência de erva daninhas, etc), porem trabalha com estaca morta

Ele próprio já utiliza um exemplo de tutor vivo, mas não replicou. Poderia estar inserindo o taperebá e até a Gliricidia como tutor vivo. Tentar enfocar a produção de espécies frutíferas que a cooperativa pode absorver para tal fortalecimento

Donner Matos

Sua família camponesa migrou da região Sul do País para tentar outra vida aqui no Norte, porém chegaram em Abaetetuba e compraram aquela propriedade. Porém, hoje pais e irmãos estão em Anapú região Centro-Oeste do Pará praticando agricultura. O sr. Elias é sindicalista e cooperado da COPERFRUTA

Pequeno agricultor com uma visão de diversificação do sistema de produção, tenta produzir um pouco de tudo na propriedade. Porém, sua renda básica vem de outras atividades na cidade

O produtor tem dificuldade de se manter no sistema pois ele e sua familiar possuem outras atividades, dificultando na inserção do sistema. Porém contrata mão de obra externa para realização das atividades

Por ser sindicalista é ter uma formação política e ambiental favorece que ele tenha um bom entendimento dos fatores que influenciam no sistema. Hoje é tem um perfil agroecológico bem definido e conservacionista

Seu carro–chefe é a pimenta do reino, cupuaçú e essências florestais. Porém utiliza pouco insumo externo diminuindo os custos da produção

Pelo fato do sistema não consumir quase nada de insumos externo, verifica-se que o sistema tenha uma sustentabilidade econômica

No sistema existe uma variedade muito grande espécies assegurando a polinização de espécies, o controle de agentes externos e perpetuação de espécies nativas

Indicaria uma adubação orgânica. Para o controle de seres espontâneos indicaria o uso de “cidas” naturais com manejo seletivo do mato.

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Maria A. L. do Amaral

Membro do Sindicato local, ligado às lutas pela posse da terra. Politicamente engajado e discípulo do ambientalista Ernest.

Aufere renda proveniente de seu posto no Sindicato e aposentadoria e tem seguido orientações da matriz agroecológica, tendo a Pimenta-do-reino e o cupuaçu como culturas importantes do sistema. È o que se pode chamar de agricultor de transição, uma vez que adota práticas ambientalmente recomendadas para o trato do solo.

Sindicalista, difusor e/ou replicador de práticas agrícolas com caráter conservacionista.

Difusor e/ou replicador de práticas agrícolas com caráter conservacionista.

Parcelas decadentes da Pimenta do reino e cupuaçu em meio de extratos arbóreos alimentador de matéria verde. Não conhece os clones responsáveis pela produção continuada de cupuaçu, nem adota práticas já corriqueiras de manejo indicadas pela pesquisa

Não há controle dos índices (receita/despesas) da propriedade, porém o agricultor afirma que apesar da redução das adubações químicas há uma perspectiva de equilíbrio e até de um gradiente positivo

Caminha para recuperação de solos e uma conversão mais coerente com os princípios agroeclógicos, portanto mais próximo da sustentabiliade ambiental

Com a área do lote acrescida, o agricultor poderia fazer a cerca viva para proteção do lote (área muito aberta e sujeita a invasões), com gliricídia e ainda garantir tutores para novos plantios de pimenta. Seleção mais acurada de espécies fixadoras de nitrogênio e fósforo para superar o stress hídrico e provocar um melhoramento da biota do solo. Recuperar o cupuaçu com tecnologias já desenvolvidas pela pesquisa-Substituição de copas e introdução dos clones que garantam a frutificação regular. Selecionar as espécies locais para melhoramento das áreas abandonadas pelos cultivos no passado

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Área do Sr. Cândido, no PA Lajedo em Marabá Participante

Histórico do agricultor

Caracterização sócio econômica

Status Organizacional

Visão Ambiental Sistema de Produção

Sustentabilidade Sócio Econômica

Sustentabilidade Ambiental

Proposta de ação extensionista

Miguel V. Macedo

Pequeño agricultor de subsistencia em proceso de cambio hacia proyectos de reforestación com especies forestales, financiado por la empresa siderúrgica.

Integrante de un grupo de 31 familias asentadas em uma área de protección permanente

Em proceso de cambio, com conocimientos básicos de la importancia de desarrollar actividades productivas cuidando el medio ambiente

Mandioca, maíz, frijol, eucalipto

Media: Porque el suelo es degradado, requiere utilizar altos insumos para la producción de cultivos de ciclo corto. El eucalipto tiene alta demanda para carbón por las empresas siderúrgicas; pero al plantarse en monocultivo, en el futuro podría ser un riesgo, por posible presencia de plagas, enfermedades

Media: Porque el sistema de producción está basada en el cultivo de una sola especie, se sospecha que es muy exigente en agua. La ventaja es que permite la recuperación de áreas degradadas

Diagnóstico participativo dinámico; Pasantías en campos de productores que practican SAF´s; Capacitación especializada y permanente; Intalación de parcelas demostrativas; Convenios con empresa siderúrgicas; Convenios con empresa siderúrgicas; Mayor articulación con entidades públicas y privadas, relacionadas al desarrollo agrario sostenible

Angel Ivan Yumbo Licuy

No tengo la información Pequeño agricultor de subsistencia y tene apoyo de empresas privadas

Familias asentadas em uma área de protección permanente de los mismos agricultores

Conocimientos básicos de desarrollos productivas . Manejo de diversidad de cultivo, al medio productivo

yuca maíz, frijol, eucalipto

Suelo es degradado, El eucalipto tiene alta demanda para la producción de carbón; No tene un plan trasado (Un monocultivo) futuro riesgo a la degradación del suelo (Anterior)

Poco conocimiento en implemanta especies del medio por la demora en el crecimiento y ingresos a familia

Intercambio a las practican SAF´s Capacitación especializada y permanente Fortalecimiento economico y organizacional familiar Busque da fondo de creditos a la reactivación provustiva son SAFs

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Venus P. A. Vizcaino

Trabajador agrícola que se ubico en asentamiento en zona de soya y yuca

Agricultura familiar

Débil, ligado al entorno institucional: Emater, crédito par ala plantación

Prioridad es seguridad alimentaria, la plantación es incentivada por factores externos (carbón para siderúrgica)

Distribución espacial de eucalipto es uniforme, obedece a lógica de monocultivo y uso de maquinaria. Uso de fertilizante. SAFs con cultivos anuales son sólo temporales talvez hasta el tercer año. Alto requerimiento de mano de obra

El objetivo es la optimización de la producción de carbón, yuca y maiz, cultivos que solo temporalmente aseguran la alimentación. No es compatibe con la disponibiidad y estacionalidad de mano de obra familiar y con la demanda por ingreso de la familia (4 a 7 mo año). La especie forestal dispone de un paquete, pero el Saf esta en una fase adaptativa , no se dispone de los resultados en las condiciones y el agricultor correrá con los riesgos. El crédito y asistencia técnica van dirigidos al componente forestal. Poco uso de conocimiento tradicional y ninguna autonomía sobre las decisiones de manejo. No hay seguridad de que el sistema aun con modificaciones, logre en el largo plazo la reproducción social de la familia, o al contrario sea una estrategia cómoda de expulsión de la agricultura familiar, como sucede en otros países con el posicionamiento de los cultivos industriales en la

Aunque sea un árbol no deja de ser un monocultivo con una ocupación inicial en saf con baja resilencia ante el stress climatico y biológico. Tampoco existe certeza sobre la alelopatia.

Seguimiento a las plantaciones establecidas (safs), a fin de masificar las adaptaciones exitosas. Producción de miel. Disminuir la densidad de eucalipto e incorporar especies frutales que ocupen el estrato medio. Promover huertos caseros Es evidente falta de investigación en safs que incluyan como componente forestal el eucalipto.

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Hugo Almeida Gutiérrez

El productor ha intentando con una serie de cultivos, más ninguno le dio resultado, ahora se encuentra desarrollando un proyecto piloto de sembrar eucalipto para producir carbón. Su primera plantación tiene ya tres años de edad y dentro de tres más estará lista para su aprovechamiento

Es un mediano productor que ocupa mano de obra familiar

Es un productor independiente que aceptó implementar un proyecto piloto de plantación de eucalipto

El tema ambiental no es lo más importante para este productor, sin embargo adoptó los conceptos del proyecto donde se expresa que las plantaciones ayudan a reducir los impactos del efecto invernadero

Es un cultivo extensivo altamente tecnificado, más a pesar de tener un componente agrícola no podría catalogarse como un ejemplo de SAF, pues su enfoque único es el aprovechamiento del eucalipto

Para el productor es altamente rentable, dado que la mayor parte de la inversión viene dado por la empresa fomentadora de las plantaciones, y el rédito que se supone recibirá por la venta de la madera es muy significativo

No se puede decir que el sistema sea un SAF, mejor dicho se trata de una plantación comercial, sin embargo puede considerarse como una alternativa válida para reducir la presión sobre la floresta nativa

Dado que se trata de una plantación comercial, es muy difícil poder sugerir algo que salga del paquete tecnológico, más se podría insistir en la siembra entrehileras de especies nativas con alto valor comercial como la caoba, cedro o laurel, así como leguminosas que aporten nutrientes al sistema

Carmen E. E. Yepez

De pequenõ a mediano Productor

Privado A mi parecer no tiene una visión ambientalista porque su parcelas de Eucalipto a la final vá a ir a una siderúrgica y producir carbon

Es un monocultivo, que puede ser que este bien plantado, distribuido y manejado pero le falta mas diversificación para poder ser un SAF´s

Es un proyecto rentable a largo plazo porque la producción ya latiene vendida a las siderúrgicas

No es un SAF´s por lo tanto noes sostenible ambientalmente

*Diversificar la producción; Incorporar la materia verde (las malezas presente) al suelo,en el momento que esta la maquina limpiando las caminerias, para no dejar el suelo desnudo porque acaba con los microrganismo alli presente. Nota :Esta actividad debe realizarla ante de la floracion de las malezas para evitar que se reproduscan nuevamente

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Dianorka M. G. Barrera

En sus plantaciones tiene una diversidad de monocultivos como son yuca, frijol y maiz, se dedica a la pecuaria (cria de carneros), se podria caracterizar como un mediano productor

Esta involucrado en un proyecto con la siderurgica para la plantacion de Eucalipto

Al productor no esta interessado em diversificar la producción que tiene, y la produccion de eucalipto que tienen en sus parcelas es vendida a la siderurgica para ser usada como carbon

Tiene una buena planificacion en las parcelas presentadas con espaciamientos bien escogidos

Sustentable a mediano plazo, ya que la produccion que logre del eucalipto ya esta vendida a la siderurgica

Es muy fragil ya que utiliza agroquimicos y fertilizantes ademas de realizar una mecanización muy fuerte al suelo produciendo una gran degradación

Tratar de integrar a la comunidad en un programa piloto de SAF's con especies nativas de la zona; Utilización de productos orgânicos.

Froylan A. O. Rivas

Veio do nordeste do País (Ceará) trabalhou em várias atividades, como vendedor, comerciante. Depois entrou na atividade agrícola, em função da demanda de eucalipto para carvão para siderúrgia

Apresenta estabilidade boa, e com perspectiva de melhoria, em função da expansão de áreas experimentais em áreas comerciais

Financiou mudas de eucalipto através da Companhia Siderúrgica do Pará – COSIPAR, a qual irá comprar a produção de madeira do produtor. Não é sócio de alguma outra entidade

Pouca, pois visa mais plantar eucalipto para fins comerciais do que ambientais

Plantio consorciado de eucalipto milho e mandioca. Tem duas áreas de observação (U. O): uma de eucalipto x milho x amendoim, com dois anos. Outra com eucalipto solteiro. Após resultados destas áreas, pretende aumentar área de eucalipto

O eucalipto é sustentável para os propósitos do produtor, pois a cultura chefe. O milho e amendoim estão para consumo familiar e futuramente o excedente será comercializado

O sistema não apresenta sustentabilidade ambiental, em 1o momento. No entanto, o produtor que pode ser considerado de médio a grande, pensa futuramente plantar eucalipto já com fins de reflorestar

Plantar eucalipto para fins de consórcio com outras essências, junto com leguminosas, além do amendoim, com mucuna preta. A serem plantados entre fileiras para proteção e melhoria do solo

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Kalil Siqueira Luz

Mora no assentamento com sua família, sendo uma das famílias mais bem sucedidas economicamente, planta mandioca, feijão, cria carneiros e sua área é de 80 ha e é uma das famílias com maior renda do assentamento

Ligado à Fetraf, sem muita atuação e fornecedor de produtos para a cooperativa

Sua visão ambiental ainda é um pouco restrita, uma vez que o mesmo utiliza na sua área intensa mecanização, adubos químicos, agrotóxicos, independentemente da experiência que está realizando com o plantio de eucalipto

O sistema de produção apresentado é um projeto piloto, na qual está havendo o plantio de eucalipto em espaçamento de 1,5m x 6,0m para plantio entre linhas de milho, feijão e mandioca e em outra área realizou-se o plantio com espaçamento menor sem o consorciamento

Analisando-se apenas esta área piloto, o próprio sr. Cândido admite que sem o apoio dos parceiros, que entraram com o fornecimento e de mudas, preparo da área e adubos químicos, seria pouco provável de ser adotado pelos outros produtores do assentamento, uma vez que os produtos colhidos nas entre-linhas do eucalipto são utilizados apenas para consumo familiar e não pagam os gastos com os tratos culturais do sistema

A sustentabilidade ambiental está diretamente comprometida com a utilização de agrotóxicos, adubos e a mecanização da área piloto

Desculpa a franqueza, mas não recomendaria este sistema produtivo como foi pensado e implementado, assim proponho: realizar arranjo de um SAF com a participação da comunidade interessada; utilização de espécies nativas de conhecimento comum; produção própria das mudas; utilização de insumos orgânicos; manejo sussecional das espécies, dentre outras

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Mario F. Caldas Ono

De acordo com o desabafo do produtor, a iniciativa de aderir ao pacote para plantio de eucalipto, se deve à falta de alternativas econômicas e produtivas, associada a ausência dos órgãos oficiais de Ater/pesquisa e do próprio INCRA, bem como de infra-estrutura básica

Segundo explicação do S. Cândido, a proposta inicial do Projeto Piloto para plantio de eucalipto em sua propriedade, é que a Emater seria responsável pelo fornecimento dos adubos e a COZIPAR pela orientação técnica e financiamento das mudas. Enquanto que o produtor entraria com a mão-de-obra para implantação e manutenção do cultivo, ou seja, o produtor é descapitalizado, de baixo poder aquisitivo, tendo que bancar os custos do trator e de 10 trabalhadores. Participam do Projeto 5 famílias. Área total do Projeto, 20 ha

Em seu depoimento e na fala do Sr. Paulo (ex-servidor do INCRA), o agricultor demonstra ter participado das discussões que envolvem sua Comunidade, tentando influenciar outros colegas do Assentamento, mas a maioria não acredita no cultivo do eucalipto

O Projeto Piloto foi concebido para recuperação de áreas degradadas, conforme declaração do Sr. Paulo, prevendo o plantio de 32 espécies nativas consorciadas com eucalipto, visando a recomposição da reserva legal. Porém percebe-se que o assentado está mais preocupado com a questão econômica

O Projeto Piloto foi concebido para recuperação de áreas degradadas, prevendo o consórcio dos seguintes componentes: eucalipto, milho, mandioca, posteriormente pasto e gado depois de 2 anos. Além de 32 espécies amazônicas

Segundo explicações do Sr. Paulo, um dos objetivos do Projeto é a questão mais importante da agricultura familiar, que á a segurança alimentar. Mas sem perder de vista a questão econômica. Considerando que a iniciativa privada poderá absorver parte da produção (eucalipto), assegurando mercado ao produtor, é uma parceria que poderá dar certo, desde que as partes envolvidas cumpram suas responsabilidades.

Se o Projeto for realmente conduzido com responsabilidade ambiental e inclusão social, restabelecendo as áreas degradadas e de reserva legal, o mérito será de todos. Porém o grande risco do Projeto dar certo, é a ganância e a falta de escrúpulo das empresas siderúrgicas, em consonância com a falta de maturidade de alguns agricultores em se deixar manipular, impregnando suas áreas com a monocultura do eucalipto

Não trabalhar apenas com a monocultura do eucalipto, diversificando o cultivo com culturas de ciclo curto e espécies nativas maderáveis e essências florestais de importância econômica, de tal sorte que ao sair o eucalipto, reste a floresta preservada

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Isaias Lima de Sousa

Pequeno agricultor de origem nordestino que mora com sua família em um assentamento do INCRA. Tem uma área de 80ha esta cultivando 30ha

Sua principal fonte de renda vem do seu sistema de produção arroz, feijão, milho e mandioca com previsão do eucalipto; o preparo da terra, adubação e as mudas do eucalipto foi conseguido através das guzeiras

Sindicato dos Trabalhadores(as) Rurais – sócio

O produtor ainda não tem uma visão ambienta diante seu SAF

Iniciou no primeiro ano com arroz e milho no segundo ano com feijão, milho, mandioca e acrescentou o eucalipto em faixa

Não e sustentável. Sua família sobrevive das culturas brancas, não teve ainda retorno do eucalipto

Não e sustentável pois estar se encaminhando para monocultivo

Mudar o sistema de produção. Fica muito dificio para um agricultor familiar ocupar uma determinada área com eucalipto e esperar 7 anos para ter retorno econômico para uma única safra; No minimo substituiria o eucalipto por plantas frutíf eras

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Rachel C. de Pinho

Não comentou sobre seu histórico

Não tenho essa informação

Está ligado a uma Associação

Possui pouca visão ambiental. Não toma iniciativa de diversificar o sistema, e está esperando que isso seja trazido pela assistência técnica

Eucalipto solteiro; Eucalipto consorciado com milho e mandioca, no espaçamento de 6 x 1,5m. No próximo ano irá retirar as culturas anuais, plantar capim e colocar gado

Não há sustentabilidade. O SAF é pouco diversificado. O eucalipto só gera renda após 6 anos. O milho e a mandioca são utilizados somente para subsistência, pouco sobra para comercialização, ou seja, não há renda a curto prazo. Além disso, o manejo da área com milho e mandioca é mais difícil e demanda mais mão-de-obra

Não há sustentabilidade ambiental. O SAF é pouco diversificado, não há plantas que gerem biomassa para cobrir o solo e nem para adubação verde. Ou seja, há necessidade constante de controlar as plantas espontâneas e a ciclagem de nutrientes é muito baixa

Nas áreas com eucalipto, eu iria propor o plantio adensado de leguminosas para adubação verde, para cobrir o solo, diminuir a mão-de-obra com capina e melhorar a ciclagem de nutrientes. Em uma outra área, eu iria propor começar “do zero” um novo plantio de eucalipto, mas de maneira diferente: o eucalipto consorciado com outras madeiras (teca, mogno, freijó, etc) nas linhas, e nas entre-linhas culturas de ciclo mais curto para geração de renda rápida, como banana, abacaxi, maracujá e os cultivos anuais (mandioca e milho). Tudo isso com plantas leguminosas adubadoras que não possuam a característica trepadeira, para diminuir a necessidade de mão-de-obra, já que a alta necessidade de mão-de-obra nos SAFs foi uma das queixas do produtor

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Nathália dos Santos

Único agricultor familiar que aceitou a proposta da siderurgia (plantio de eucalipto)

Sobrevive da agricultura de subsistência (mandioca, feijão e milho) e com o novo plantio de eucalipto, tem grande expectativa no “retorno econômico” do sistema

Participa da associação local

Pouca, uma vez que culturamente é imediatista (cultivos anuais), mas pretende diversificar os plantios

Tem um monocultivo de eucalipto,e outra parte de eucalipto consorciado com mandioc e milho, porem sua produção é baixa

È um projeto piloto, e está em fase inicial

Não conhecemos Fazer sub parcelas de experimentos, como eucalipto e feijão; eucalipto e maracujá, eucalipto e outras essencias, adaptar espaçamento, etc. Dessa forma poderia mostrar aos outros agricultores o que pode dar ou não certo com o eucalipto, visto que prioritariamente o saf’s esteja no processo

Donner Matos

Pequeno agricultor com uma visão econômica do sistema. O grande problema é que o agricultor tem uma visão disciplinar e reducionista do sistema, dificultando a inserção de outros agentes dentro sistema

O sr. Cândido estar associado a Associação do P.A. Lajedo, e recebe assistência técnica da EMATER e AMAZON RURAL O sr. Cândido estar associado a Associação do P.A. Lajedo, e recebe assistência técnica da EMATER e AMAZON RURAL

Não identifiquei uma visão aprofundada de serviços ambientais apenas uma visão econômica. Pelo sistema apresentado monocultivo de eucalipto, o produtor apresenta pouco conhecimento ambiental

Temos que entender a complexidade do sistema organizado e manejados pelo agricultor e da emergência da sustentabilidade sócio, econômica e ambiental

Ainda tenho dúvida se realmente o monocultivo de Eucalipto tem viabilidade econômica, mas o tempo dará a resposta

Temos que entender a complexidade do sistema organizado e manejado pelo agricultor e da emergência da sustentabilidade sócio, econômica e ambiental. Porém no caso do Sr. Cândido a questão é econômica por que sustenta o sistema, colocando o pilar ambiental em outro patamar

Rotação de culturas e adubação verde, cobertura morta e plantio direto, consorciação de culturas, manejo seletivo do mato; Introdução de pequenos animais no sistema

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Maria A. L. do Amaral

Maranhense, assentado da RA no PA -Lajedo (Marabá), com área ao redor de 20ha, porém dribla a restrição de área com a incorporação de outros lotes em nome de membros da família, concentrando as decisões na pessoa dele. O lote tem quase nada de mata virgem e tem um aspecto arenoso, típico dos solos desmineralizados e depredados em sua estrutura e textura. Reconhece que existe restrição dos companheiros, mas foi seduzido a estabelecer um sistema de cultivo baseado no plantio isolado de Eucalipto para alimentar as guseiras. Ele será certamente a isca para que os empresários da metalurgia não precisem do fator terra e assim garantam custos reduzidos dividindo os ônus da produção. No entanto o perfil do agricultor não o identifica como produtor com responsbilidade ambiental

Foi definitivamente seduzido sobretudo pelos agentes da Assistência Técnica a experimentar entrar no mercado de matéria prima para as guseiras instaladas no município. Tem alguma capacidade de investimento, uma vez que tem sustentado o empreendimento com recursos próprios na medida que os parceiros não estão cumprindo com os compromissos assumidos. Amazon- prestadora de ATES, EMATER, a reflorestadora

Não foi evidenciada a inserção nas organizações existentes. O que mais me chamou atenção foi a consciência de um líder comunitário vizinho do seu Cândido, que levou a proposta (eucalipto), para a comunidade e foi rejeitada exatamente pelo valor que atribuem aos lotes

O modelo atual talvez seja subsidiário de práticas do passado. A visão de sustentabilidade ambiental certamente não é pautada como comprometimento cidadão. A degradação antes, ajudou na decisão de aceitar o modelo proposto. E o mais gritante é que mesmo sem ter nenhum indicativo de viabilidade econômica há a proposta de aumentar a área cultivada

Monocultivo de eucalipto

Sem estudo, mas o agricultor acredita piamente que vai

Imagino que não há sustentabilidade ambiental, mesmo considerando a cobertura do solo...

Dificilmente o agricultor se disporia a dialogar sobre alternativas outras. Está definitivamente comprometido com o estabelecimento da cultura e pela articulação ao redor ,imagina-se tornar-se exemplo de “viabilidade” do negócio...

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Área do Sr. Sebastião (“Tião do Cupuaçu), no PA Piquiá em Marabá Participante

Histórico do agricultor

Caracterização sócio econômica

Status Organizacional

Visão Ambiental Sistema de Produção

Sustentabilidade Sócio Econômica

Sustentabilidade Ambiental

Proposta de ação extensionista

Miguel V. Macedo

1978: Monocultivo de arroz, mandioca, maíz, banana y piña Por baja productividad del suelo y precios fluctuantes em el mercado, decide diversificar sus actividades por su propia iniciativa.

Se considera como pequeño productor, dedicado a varias actividades productivas como copoazú, castaña, mogno, marupá y jaca. Tiene 300 cabezas de ganado vacuno em 400 há de pastos y 5,0 há de espejo de agua para la crianza de peces. Estas actividades diversas le garantizan ingresos permanentes todo el año

No precisó Tiene uma visión compartida del medio ambiente, por un lado conoce la importancia de los SAF`s para el cuidado del suelo y captura de carbono, por otro lado la actividad ganadera em monopastura no es la mejor alternativa para el cuidado de medio ambiente

Copoazú, castaña, mogno, marupá, jaca; Piscigranja; Ganadería bovina; Produccion de queso

Alta: Porque se sustenta en la diversificación de las actividades productivas, que garantiza ingresos continuos durante el año

Alta, en el caso de los SAF`s; media, para el caso de la ganadería bovina y piscigranja

Dignóstico estático y dinámico participativo de los sistemas de producción; Planeamiento en función a su visión socio económico y ambiental; Capacitación y asistencia técnica permanente; Pasantías en parcelas de productores de la comunidad japonesa que desarrollan SAF`s, en Tomé Açu; Instalación de parcelas demostrativas de SAF`s y SASP; Acceso a redes de información sobre agricultura sostenible

Angel Ivan Yumbo Licuy

1978 inica el trabajo familiar agrícola; Mayor interes em monocultivo de arroz, yucaa, maíz, banana; Baja potencial del suelo productiva

Pequeño productor; Copoazú, castaña; 300 cabezas de ganado bovino; 400 há de pastoreo; 0,5 há de colchon de agua para la crianza de peces; Garantizan de creditos e ingresos permanentes

Agricultor com Ingresos altos, agricultura estructurada

Importancia de los SAF`s para el cuidado del suelo, apropiando la implementando el SSP

Copoazú, castaña, jaca; Piscicultura; Ganadería (bovina)

Diversificación de las actividades productivas, que garantiza ingresos permanentes

SAF`s, bovina y piscicultura entre otros

Planeamiento socio económico y ambiental; Capacitación y asistencia técnica; Intercambio desarrollan SAF`s en Tomé Açu; Instalación de parcelas demostrativas de SAF`s y SASP; Acceso a redes de información sobre agricultura sostenible

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Venus P. A. Vizcaino

En1984 se sustentaba de la venta de un producto elaborado en base de maíz. En 1988 accede a tierra en el asentamiento de 31.000 familias

Agricultor familiar, posee una vivienda rural en buenas condiciones, camión. Su esposa trabaja junto a él. Una hija estudia fuera. Finca integral

Pertenece a Copservicios

Visión de manejo integral de la finca, antes que una visión ambiental. Se observa el reciclaje de los productos y subproductos y poca importación de insumos: en piscicultura utiliza copoazú, uso de estiércol en la parcela de copoazú

Sistema multiestrato con diversos frutales como jaca, copauzu, maderables caoba, presencia de hojarasca. SAFs con cultivos anuales fueron temporales. Otros sistemas: ganadería, piscicultura, procesamiento de queso.

Uso de conocimiento tradicional sobre requerimiento de especies y suelos; Autonomía en el manejo del sistema; Diversidad de productos para alimentación y venta (SAfs, piscicultura, ganadería), minimización de riesgos de mercado y clima. Productos escalonados en el año, distribución más uniforme de la demanda de mano de obra y de ingresos; Altas posibilidades de sedentarización de la parcela

Alta diversidad interespecifica vegetal y presencia de bovinos, aves y peces, alta resilencia; Componentes y reciclaje de productos favorecen el ciclaje de nutrientes

Barrera contrafuego; Control de escoba de bruja (manejo tradicional); Incorporar leguminosas; Incrementar espaciamiento, renovar con plantas de copauzú resistentes a escoba de bruja; Incrementar variedad intraespecífica; Ornamentales y producción de miel para el estrato bajo

Hugo Almeida Gutiérrez

Productor oriundo del Estado de Marañón que llegó a Marabá a finales de la década de los ´80s, donde poco a poco fue adquierendo tierras

Puede considerarse un mediano productor por la extensión de su tierra (más de 100 has) y la utilización de mano de obra familiar y contratada

Socio de una cooperativa y también vende directamente su producción

Su visión está enfocada a la producción armónica con la naturaleza, es un convencido de la utilización de SAF´s

Sistemas altamente diversificados y extensivos, con un manejo deficiente que puede ser significativamente mejorados. En su explotación se incluyen los componentes agrícolas, forestales, piscícolas y pecuarios

El sistema a pesar de no contar con un óptimo manejo es rentable

Existe un adecuado balance entre producción y conservación

Una de las ventajas es que el productor conoce y aplica SAFs, más necesita capacitación en el manejo de sus cultivos (densidad de siembra y control de plagas y enfermedades) así como en aspectos administrativos, puesto que por su propia dinámica está en capacidad de volverse un productor empresario

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Carmen E. E. Yepez

Era un Productor del Estado de Marañon, em donde trabajo com el cultivo de Maiz, y em 1988 llego a Piquiá / Marabá, en donde consiguio un bosque secundario (CAPOHEIRA), observo que plantas se desarrollaban em esse lugar y noto que el Copoazu se establecia bien em la zona, y a partir de eso el comenzo la siembra de este rubro em su finca

Mediano Productor Cooperativista Si tiene uma buena visión sobre los SAF´s, ya que sabe como diversificar sus rubros, tambien aprovecha las hojarasca para la protección del suelo beneficiando el desarrollo de la microfauna

Es una finca con las parcelas bien distribuidas, aunque le falta un mejor manejo en el cultivo de copoazu, ya que es su cultivo principal

Es eficiente economicamente, ya que no se mantiene solo con los cultivos, sino que tiene tambien produccion piscicola (Cachama) y vacunos

Su sistema si es sostenible porque mantiene un balance entre el ambiente y la producción

que realice cursos o pida a los tecnicos una charla sobre el manejo del cultivo de copoazu, que como es su rubro principal debe tenerlo mejor manejado, para que este pueda expresar su potencial; Realizar su propio vivero, utilizando las semillas de sus cultivos y tambien experimentar la injertacion con los cultivos de castaña para minimizar su porte y copoazu con clones resistente a la escoba de bruja

Dianorka M. G. Barrera

Trabajaba en su ciudad natal vendiendo pamonha No es nativo de la zona, llego a PA Piquiá en el año 89, Actualmente trabaja en un area de 9 alqueires, con piscicultura, ganaderia y fruticultura en SAF's

Habita en su parcela, se considera un pequeño productor, segun el estos productos le dan para vivir tranquilo

Vende sus productos a la cooperativa

Tiene una preocupación por el medio ambiente, sabe lo que es un SAF's

En sus parcelas se puede ver claramente que sus sistemas de produccion estan bien definidos.Su SAF's esta compuesto por Cupuazu, banana, castaña, caju, jaca, cajá entre otras

Tiene una diversidad de rubros; por que aparentemente no tendria problemas cuando no es la epoca de cosecha del rubro de cupuazu

Su SAF's es sostenible por tiene unos principios ecologicos y de conservación

Capacitación en cuantoa al manejo de Cupuazu y otros cultivos por los que el productor demustre interes; Capacitación en administración de Fincas; Reemplazo de los cultivos de Cupuazu con clones resistentes a escoba de Bruja; Una buena Planificacion en las hectareas donde piensa eliminar el ganado para ir planificando un buen SAF's

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Froylan A. O. Rivas

Chegou do estado do Maranhão em 1989 no início plantou arroz, milho, e banana. E depois veio o cupuaçu, que mantém até hoje como cultura chefe

É boa, em função da diversificação. Vive bem com certo conforto na propriedade

Forma parte da cooperativa de Marabá- FECAT

É boa, pois sabe aproveitar as potencialidades naturais da propriedade, sem agredir o meio ambiente. Reflorestando e preservando o que já tem

Cupuaçu x castanha x mogno; Piscicultura (tambaqui); Bovinocultura (corte)

Pela produção de cupuaçu (60 tm/ fruto/ ano), 100 há com 300 cabeças de gado/ corte e criação de peixe (tambaqui). Tem várias opções de renda com mercado garantido, do qual o produtor pretende continuar na atividade

No caso do SAF- cupuaçu x castanha x mogno. É uma iniciativa altamente sustentável

Diminuir a área de pastagem (3 cab./ há) aumentando o resflorestamento, principalmente nas áreas degradadas. Reflorestar com espécies frutíferas as margens da represa

Kalil Siqueira Luz

Nascido no estado do Maranhão, veio para o Pará e trabalhava na cidade vendendo pamonha, em 89 foi para o assentamento e abriu 1 alqueire (4,85 ha), onde desde essa época “misturava” no plantio espécies como cupuaçu, banana, castanheira e outras. Atualmente trabalha em 9 alqueires, com piscicultura, bovinocultura, culturas anuais e fruticultura em SAF's

Mora e trabalha com sua família no lote, se considera um pequeno produtor rural (na minha opinião creio que seja médio); é bem sucedido no aspecto financeiro

Participa da associação do assentamento, não é muito atuante no movimento sindical. E vende seus produtos para a Cooperativa

Sua visão ambiental não é suficientemente ampla, apesar da área de produção com SAF's, visto que ao mesmo tempo que possui esta área, em outra realiza produção de milho verde e grão com a utilização do pacote da revolução verde, o que me leva a crer que ainda é necessário avançar com ele com relação aos conceitos agroecológicos

Seus SAF's são compostos por cupuaçu, banana, castanheira, caju, jaca, cajá, entre outras essências florestais, observou-se também a criação de abelhas tipo Appis

Analisando apenas o SAF's podemos afirmar que o mesmo apresenta uma relativa sustentabilidade econômica, devido ao fato de que possui no seu sistema produtos com alto valor no mercado, principalmente o cupuaçu

Continuando a análise do saf, pode-se afirmar que há uma considerável redução na erosão, na lixiviação de nutrientes, e há um maior bombeamento e reciclagem de nutrientes no sistema, assim há relativa sustentabilidade

Na sua área de SAF, proponho uma mudança gradual de copa nos cupuaçuzeiros velhos por clones de cupuaçuzeiros tolerantes à doença vassoura-de-bruxa. Maior integração entre os sub-sistemas produtivos lavoura e pecuária, como por exemplo a utilização do esterco do gado nos plantios anuais e perenes, como forma de minimizar a utilização de insumos externos, dentre outras

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Mario F. Caldas Ono

Ao chegar do Maranhão, o Sr. Sebastião e sua esposa vendiam bolo e pamonha apenas para sobreviverem. Até que conseguiram um lote de terra no Assentamento em 1984, onde começaram plantar as mudas de cupuaçu que haviam produzido. A área foi ampliada com a compra de novos lotes, totalizando 43 ha. O plantio de cupuaçu também foi aumentado e transformado em SAF

O produtor vive economicamente bem com sua família, tanto que nos recebeu praticamente com um banquete, mesmo sendo surpreendido. Mantém sua família na cidade e uma filha na faculdade que está se formando. Além de possuir veículo e uma propriedade bem estruturada com diversificação de atividades. Além do Sr. Tião, as atividades de campo são executadas por mais 4 trabalhadores

O Sr. Sebastião costuma participar de eventos e reuniões que envolvem o aprimoramento do processo produtivo, disponibilizando sua propriedade para intercâmbios e influenciando outros agricultores a partir do seu próprio exemplo. Além de ser filiado a cooperativa para quem vende sua produção

O produtor se preocupa em plantar árvores, tanto que pretende reduzir a criação de bovino, visando aumentar a área de SAF que permite realizar o trabalho sob a sombra das árvores. Mesmo priorizando a questão econômica, o Sr. Sebastião pretende recompor as áreas alteradas de sua propriedade, inclusive mantendo as matas ciliares (APP’s).

As atividades produtivas desenvolvidas na propriedade constituem-se de criação de bovinos, área de pastagem, piscicultura (tambaqui) e SAF, sendo este formado pelos seguintes componentes: cupuaçu, jaca, castanha, mogno e outras espécies, sendo que no início o produtor plantou arroz, milho, mandioca, abacaxi e banana

A diversificação de atividades, através da produção integrada, permite uma receita mais distribuída ao longo do ano, conforme opinião do produtor, afirmando que para progredir tem que diversificar a produção. Por outro lado, o produtor compra poucos insumos externos, produzindo boa parte do que a família e os animais consomem (queijo, leite, coalhada, frutas, polpas, mandioca, milho, etc), reduzindo o custo de produção. Pretende investir menos na pecuária por ocupar muito espaço e gerar pouca renda

Além de ser uma estratégia econômica reduzir a criação de bovinos para ampliar a área de SAF e a criação de tambaqui, o produtor pretende com isso, recompor a área de reserva legal, preservando os fragmentos de floresta de sua propriedade, ao aproveitar as áreas já alteradas

Melhorar o planejamento da propriedade, objetivando potencializar a produção integrada, de modo a fazer o uso racional da propriedade e a otimizar os recursos existentes na mesma, incorporando mais leguminosas para produção de biomassa e reposição dos nutrientes exportados pelos frutos. Agregar valor à produção, processando alguns produtos, principalmente frutos do SAF, como fator de agregação de renda.

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Isaias Lima de Sousa

Agricultor que migrou do Maranhão para o Pará buscando alternativa de melhorar de vida começou vendendo pamonha. Com esforço de seu trabalho conseguiu compra 9 alqueires, hoje tem 20 alqueires a mão de obra e familiar e mais 4 foncionario direto

Sua principal fonte de renda e o SAF com carro chefe o cupuaçu que produz em media 60 toneladas de frutas que e entregue para cooperativa comercializar. Trabalhar também com piscicultura e bovinos, sendo que esta atividade de bovinocultura estar sendo substituída por SAFs, pois a bovinocultura e uma atividade que ocupa muito espaço e trás pouco retorno econômico

Cooperativa _ cooperado

O Sr. Sebastião tem a preocupação de produzir sem que aja grandes perdas ambientais fazendo os seus SAFs muito diversificados imitando uma floresta

Iniciou com plantio de culturas anuais depois plantou o cupuaçu não pensava em lucro com o plantio mais sim em esta recuperando a área que foi devastada com a roça. Com passar do tempo tinha produção elem do que ele consumia e o produto tinha uma boa aceitação de mercado então começou a plantar uma grande variedade de frutíferas, madeireiras ( cupuaçu, castanheira, caju, jaca, etc.)

O sistema e sustentável pois o produtor consegui bastante renda da propriedade e mantem um padrão de vida bom

E sustentável para a natureza pois o produtor consegui produzir em um sistema que imita um ambiente natural

Não aplicaria novas tenologias talvez mudaria um pouco o arranjo e o espaçamento

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Rachel C. de Pinho

O produtor é proveniente do Maranhão. Chegou nessa região em 1989, após a invasão que gerou o assentamento. Antes era vendedor de pamonha na cidade. Inicialmente plantou 150 mudas de cupuaçu 3x3 m (posteriormente fez desbaste). Inicialmente plantou também arroz. No segundo ano plantou mandioca e capim. Depois inseriu a banana (que já saiu do sistema por causa do sombreamento) e mudas de espécies nativas

Vende cupuaçu, milho, peixe e gado

Participa da cooperativa

Tem uma boa visão ambiental. Fez um plantio sucessional na área em que atualmente possui cupuaçu e várias espécies nativas (conforme descrito no item 3). O solo é coberto por folhas. Relatou que um produtor que possui somente gado dificilmente consegue sobreviver

Cupuaçuzal com espécies nativas (castanha, mogno, ipê, marupá, tatajuba). No início do sistema havia arroz, depois mandioca, depois capim, depois banana, até chegar ao sistema atual; Açude com tambaqui; Pastagem; Roça com milho

Boa sustentabilidade econômica, pois possui produção ao longo de todo o ano: cupuaçu (outubro a junho), milho (maio e junho) e no verão vende o peixe e o gado

Boa sustentabilidade ambiental. No cupuaçuzal há uma diversificação espacial e temporal, e o solo é bem coberto. Os frutos de cupuaçu que já passaram do ponto são utilizados como complemento alimentar dos peixes

Eu iria propor um SAF ao redor do açude com espécies que produzam frutas apreciadas pelos peixes. Assim, o custo com ração para peixes poderia diminuir, e a alimentação dos peixes seria em parte proveniente de recursos locais, aumentando a sustentabilidade da criação e promovendo a criação de uma mata ciliar ao redor do lago

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Nathália dos Santos

Maranhense, vendia pamonha junto com sua esposa , chegou ao local onde mora em 1989 plantando bastante arroz e diversificando a área introduzindo principalmente o cupuaçu. Não tem financiamentos, tem tudo com recursos próprios “tudo o que eu tenho hoje, é fruto do meu trabalho inical”

Sua propriedade é bastante diversificada (saf’s, gado, piscicultura, cupuaçu, meliponicultura); E tem obtido um rendimento considerável E tem obtido um rendimento considerável

Tem uma produção bem organizada; Vale ressaltar que não comercializa a poupa do cupuaçu por conta do valor da energia elétrica que iria encarecer o processo, que caso contrario poderia economicamente “ganhar” mais

Iniciou com o objetivo de recuperar áreas degradadas mas com produção; Pretende aumentar ainda mais as áreas de sua propriedade com produção e bastante diversificadas; Passa as informações a outras pessoas também em forma de intercambio

1.Tem 5 alqueire em SAF’S vende 60 tn de frutos de cupuaçu, com o entrave da vassoura de bruxa que tem insidencia na área. No inicio para recuperação da área plantou o cupuaçu bem adensado e observou a necessidade de obter um certo espaçamento; 2.Início de piscicultura em uma barragem construida com recursos próprios; 3.Produz gado de forma tradicional; 4. Tem algumas caixas de melíponas no seu quintal; Vale salientar que o produtor não cultiva a mandioca

Demostra sustentabilidadesim, uma vez que existem outras experiencias demostrativas em sua propriedade obtidas de recursos próprios

Além da formação de um bosque natural com inserção de essencias florestais como castanha, jaca, taperebá, cacao. Consegue resgatar a biodiversidade, trazendo agentes polinizadores, etc

Fazer articulações para iniciar o beneficiamento da poupa do cupuaçu; Fazer um saf’s ao redor do açude (para isso teria que cercar a área para o gado não aproximar), para que forçe a uma ajuda na alimentação alternativa aos peixes, além do ambiente ser melhor e visivelmente também

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Donner Matos

Vindo do Maranhão se instalou em Marabá e realizava comércio informal. Chegou na propriedade em 1988 a convite do pai que acabará de se instalar na região

Pequeno agricultor com uma visão de diversificação do sistema de produção, tenta produzir um pouco de tudo na propriedade

O agricultor ligado a Associação do P.A., no entanto não participa diretamente e nem periodicamente das reuniões. Já no sistema, o agricultor além de utilizar mão de obra familiar contrata muita mão de obra externa

Dentro da realidade do Sul do Pará, o agricultor consegue ter um sistema mais equilibrado com o meio ambiente, isso demonstra que a família tem um certo grau de entendimento a complexidade ambiental

Sistema diversificado de produção,como carro chefe o Cupuaçu, porém a pecuária ajuda na sustentabilidade da propriedade. No sistema existe uma reciclagem muito de matéria orgânica fornecendo micro e macro nutrientes

Produz 60.000 ton de fruto de cupuaçu, com essa produção consegue contratar mão de obra, dando um suporte ao sistema

A sustentabilidade ambiental do sistema vem através da diversificação da produção, tendo a garantia alimentar para suas famílias além dos serviços ambientais

Eu construiria um modelo de desbaste de alguns cupuzeiros e realizava adubação orgânica com os próprios insumos do sistema

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Maria A. L. do Amaral

Maranhense, filho de agricultores e seguindo a tradição sempre sonhou em tornar-se agricultor até que se estabeleceu em Marabá, em projeto de RA administrado pelo INCRA. É cooperado e ao longo do tempo agregou outros lotes à atividade mas sabe que é da terra que tem que tirar sua riqueza e sabe que deve tratar a terra com carinho

Pluriativo- Agricultura, gado e pastagem e piscicultura e capitalizado a ponto de suportar períodos longo para receber pela entrega de produtos à Cooperativa. Tem carro próprio e a família estuda em Marabá

Cooperado e incentiva os vizinhos para produzirem de forma viável econômica e ambientalmente para viabilizar a cooperativa

Tem bem diferenciado os vários nichos econômicos. Na área de agricultura tem adotado práticas que servem de exemplo para replicadores. Tem informações substanciais sobre o processo que pode se transformar definitivamente em sistemas agroflorestais com foco no cupuaçu, que precisa urgentemente de renovação, por conta da idade

Pluriatividade, sendo que a área ocupada com cupuaçu merece um tratamento com foco de sustentabilidade econômica e ambiental além de eficiência agronômica. Uma prática

O agricultor tem um padrão de vida diferenciado do conjunto dos agricultores e tem dinâmica própria. Seria um agricultor rico

Tem bem diferenciado os vários nichos econômicos. Na área de agricultura tem adotado práticas que servem de exemplo para replicadores. Tem informações substanciais sobre o processo que pode se transformar definitivamente em sistemas agroflorestais com foco no cupuaçu, que precisa urgentemente de renovação, por conta da idade

Estabelecer um programa de recuperação dos cultivos de cupuaçu para melhor aproveitamento do sistema agroflorestal instalado

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Área do Sr. Michinori Konagano, Tomé Açu-PA Participante

Histórico do agricultor

Caracterização sócio econômica

Status Organizacional

Visão Ambiental Sistema de Produção

Sustentabilidade Sócio Econômica

Sustentabilidade Ambiental

Proposta de ação extensionista

Miguel V. Macedo

1960: cultivo de pimienta do reino; 1970: crisis de cultivo de pimienta por problema de fusarium; 1972: Cambio de cultivos maracuya, cacao, copoazú, asociado.

Productor experimentador, innovador y empresario, articulado a la agroindustria

Secretario de Agricultura del Municipio de Tomé Açu; Director de Departamento Agricola de CAMTA

Alta: Ostenta buena formación de conocimientos relacionados a los temas medio ambientales. Es uno de los lideres em el ensamblaje de los SAF`s, cree que em los beneficios por los servicios ambientales y em la producción orgánica

Pimienta, copazú, cacao, açai, maracuya, taperiba, parica, mogno; reserva florestal

Alta: Sustentada en la diversidad de cultivos que conforman los SAF`s, con industría de transformación y mercado nacional y de exportación, que garantiza ingresos continuos, generando autoempleo y empleo para la población del municipio

Alta: Los SAF´s que viene manejando, garantizan un alto reciclaje de nutrientes, captura de carbono y mitigación de emisiones de CO2

Establecer convenios con instituciones de investigación lideres en SAF`s; Pasantías en campo de productores existosos de los otros países amazónicos; Instalación participativa de parcelas con nuevos SAF´s.

Angel Ivan Yumbo Licuy

1960: Inicio del cultivo de pimienta; 1970: problema (crisis) enfermedada (fusarium); 1972: Planeamiento al cultivo de maracuya, cacao, copoazú.

Experimentador, Empresario, encaminado al sistema de la agroindústria asociativa

Secretario de Agricultura del Municipio de Tomé Açu y Director de Departamento Agrícola de CAMTA.Funcionario del Agricultor asegurado

Formación al sistema del medio ambientales y procesos SAF`s, Estrategia al beneficios por los servicios ambientales. Valor agregado del producto com la certificación y procesamiento

Pimienta, copazú, cacao, Asai, maracuya, taperiba, y manejo forestal

Buena diversidad de cultivos con los SAF`s, Mercadao local, nacional, e internacional. Dotación de empleo para la población del municipio

Captura de carbono mediante sistemas SAFs

Intermbio de experiencias de los sistemas de producción de los agricultores, Pasantias de los agricultores, viabilizar creditos productivos, atención permanente en los procesos de organizativos, y de producción, valor agregado e Instalación de parcelas SAF´s con componentes de mercado

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Venus P. A. Vizcaino

Forma parte de una de las tres oleadas de migración japonesa iniciadas en 1929. Después de practicar agricultura de tumba y quema a partir de bosque nativo, cultivaron para exportación pimienta del reino en monocultivo con postes muertos, la misma que después de la crisis por la fusariosis derivó a diferentes sistemas agroforestales, teniendo siempre una orientación de merca

Agricultor empresarial vinculado a cadenas de valor (azai y otros frutales). Su esposa le apoya en administrar la finca, él se desempeña como Secretario de Agricultura de Tomé Açu. Intensificación tecnológica con el uso de fertilizantes y riego

Socio de la cooperativa Agrícola de Tomé Açu, CAMTA, organización que articula procesos de oferta y demanda, dinamiza la empresa de agroindustria que da valor agregado a la producción, la provisión de servicios de asistencia técnica, la búsqueda de mercados internos y externos, el acceso al crédito. Vinculada a de investigación a nivel de finca con EMBRAPA y también a acciones de enseñanza. En general, la cultura, el ingenio y la disciplina sumados a la organización han construido importante procesos de desarrollo de la colonia japonesa con apoyo de la cooperación japonesa y otros actores

El desarrollo de sistemas agroforestales diversos con varios rubros de mercado imitando los sistemas naturales. Agricultor experimentador, que busca sistemas sostenibles, produciendo y conservan

Sistemas espaciales y temporales diversos, combinan musáceas, cacao, azai, copauzú, especies nativas, especies maderables la mayoría en combinación con pimienta. Se guía en los principios de competencia, complementariedad, sinergia, etc aprendidos en los procesos de sucesión en los sistemas naturales, lo que se evidencia en la distribución espacial tanto vertical como horizontal y temporal y en el manejo. Labranza mínima con el uso de cobertura de guandul, además para incorporacion junto a la biomasa de banana

Sistema con diversas fuentes de ingresos escalonadas a través del año y pensado para el largo plazo, pero su sostenibilidad depende de apoyos externos como crédito, investigación, además del ingreso de fertilizantes. Adaptabilidad, Conocimiento adaptado a sus condiciones Capacidad de adaptación a la evolución de los mercados tanto interno como externo. Se desconoce sobre el nivel de autofinanciamiento en relación al crédito

Alta diversidad interespecifica vegetal (manejada), alta resiliencia. Alta producción de biomasa total y cultivada Hojarasca y coberturas favorecen el ciclaje de nutrientes Mejoramiento del entorno y del microclima Dependencia de fertilintes

Ornamentales y producción de miel en el estrato bajo Promoción de postes vivos para pimienta; Investigación participativa con árboles fijadores de P. Consolidación de procesos de certificación orgánica y otros mercados alternativos (servicios ambientales, turismo) Monitoreo de mercados para incorporar nuevas especies con potencial y/o manejo en el sistema, tal como lo viene haciendo el productor La experiencia de los productores japoneses debe documentarse para pod difundirla.

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Pimental con tutores de gliricidia para disminuir costos cacao, limón, coco,, taperiba, caucho, mandioca

Hugo Almeida Gutiérrez

Es descendiente de los primeros inmigrantes japoneses con más de 80 años de historia en la región

Mediano productor que utiliza mano de obra familiar y contr

El productor se desempeña como Secretario Municipal de Agricultura de Tomé Açú, y es dirigente y socio de la Cooperativa Agrícola Mixta de Tomé Açú – CAMTA

Su lema es: “Aprender de la naturaleza”, su visión ambiental es clara y se basa en lograr un equilibrio entre la producción y conservación

Cultivos altamente tecnificados (riego, fertilización y maquinaria) dedicados a la exportación (pimienta y cacao) y a la agroindustria (frutas, mercado interno y externo).

El sistema se basa en cultivos altamente rentables anclados a una cadena agroproductiva consolidada y debidamente establecida

Existe un balance óptimo entre producción y conservación, se optimiza los recursos de la finca y se aplican prácticas agrícolas innovadoras y adecuadas para la región

Debido a que ya tiene implementado SAFs, al productor le convendría conocer otras alternativas orgánicas de fertilización y control de plagas y enfermedades. Por otro lado mejor convendría incorporarlo a una red de capacitación y buscar la forma de sistematizar su experiencia y ponerla al alcance de otros productores.

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Carmen E. E. Yepez

El Señor es descendiente de los primeros Japoneses que llegarón al Brasil, su familia ya tienen 80 años em la Amazônia de Tome Açu. Al llegar aqui sembraron pimienta, hasta que aparecio la enfermedad de Fusariun, el cual los llevo a la diversificación de cultivos em sus parcelas, comenzando com la Maracuya y otros

Mediano Productor El Productor es el Secretario de agricultura del Município de Tomé Açu. Y esta asociado a la Cooperativa CAMTA

Tiene un buen conocimiento sobre la protección del medio ambiente, ya que dejo una parte de su parcelas con bosque, de alli el realiza sus observaciones de como se comporta para luego realizarlas en el SAF´s. Tambien va a implementar el sistema de tutores vivos porque la madera esta costosa

Su sistems de SAF´s tiene innovaciones, como el riego por goteo y por microaspersores, permitiendole asi un mejor desarrollo al cultivo

Sistema de comercializacion bien engranado ( Productor -> Cooperativa -> Fabrica) lo que le garantiza de cierta forma seguridad Economica

Es un sistema sostenible porque mantiene el equilibrio entre la produccion y el ambiente

Como es un señor con gran conocimiento en los SAF´s deberia de dictar charlas informativas a otros productores para multiplicar estos sistemas a otras regiones, y tambien publicar sus experiencias en esta area

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Dianorka M. G. Barrera

Descendiente de japoneses emigrados a el Brasil en 1929. comenzaron con la siembra de arroz y cacao; en 1930 comienzan con el cultivo de la pimienta. En 1974 debido a un ataque de Fusarium, que acabo con las plantaciones de pimienta se vieron en la necesidad de introducir otros cultivos como mamao, maracuya y melon, y otras especies nativas de la región

Productor con buenos ingresos por la renta de la pimienta, los otros cultivos como cupuazu, cacao, asai, castaña y productos frutales ademas de los forestales tambien le dan una buena condición socioeconomica

Pertenece a la cooperativa CAMTA (Coopertiva Agricola Mixta de Tome Açu) y es el secretario de Agricultura de la región

Presenta uma gran vision ambientalista, piensa reemplazar los tutores muertos por tutores vivos de gliricidia en la pimienta, siempre anda en la busqueda de experimental en sus parcelas con nuevas practicas que vayan em beneficio del ambiente y de la planta, sus parcelas tienen una gran diversidad de SAF's

Parcelas muy tecnificadas, presentando sistemas de riego en algunas, todos estos productos que produce son exportados

Hay una gran sostenibilidad en este sistema de produccion , debido a que hay una gran articulación entre la cadena productiva de los diferentes productos que produce (Productor–Coopertiva–Fabrica ).

Amplio conocimiento ambiental, siempre esta experimentando para tener un mejor manejo de SAF's

Yo no cambiaria nada, seria mejor aprovechar todos los conocimientos que tiene este productor en el conocimiento de SAF's, y asi se capacitarian otros productores que manifiesten su interes en este tema

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Froylan A. O. Rivas

Forma parte da comunidade Nipônica da região, além de produtor, é secretário municipal de agricultura e presidente da cooperativa

É um produtor bem sucedido em todos os sentidos. Destacando-se como médio a grande produtor

É Presidente da Cooperativa Agrícola mista de Tomé- Açu- CAMTA

Pela própria cultura nipônica, com forte valorização dos recursos naturais. O produtor é de perfil ambientalista experimentador, sempre tentando buscar arranjos agroflorestais de forma harmoniosa

SAF`S com pimenta do reino x banana x cacau x guando x essências florestais. Antigamente plantava arroz, hortaliças e cacau, mais não deu certo.Tem como carro chefe a pimenta. Área de mata nativa x pimenta Área com pimenta irrigada x cupuaçu ,banana, guandu, taperebá

Pela própria iniciativa do produtor na produção, comercialização e em algum momento com apoio de algumas instituições de assistência técnica e pesquisa. A propriedade é altamente sustentável em todos os sentidos

Todos os sistemas adotado tem sustentabilidade, pois em todo momento o produtor realça a importância da preservação do meio ambiente e sua prática é notável na diversificação, proteção do solo, da água e do ar

Pelo fato do produtor ser um tipo de modelo, pela iniciativa, de perfil experimentador, e pelo próprio acesso a tecnologias, tem mais que aprender do que propor.

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Kalil Siqueira Luz

Descendente de japoneses que vieram para o Brasil na década de 20, estes se aglutinaram em colônias japonesas em algumas partes do país, no estado do Pará uma delas está no município de Tomé-Açu. Estes primeiros imigrantes trouxeram para o país a cultura da pimenta do reino, que gerou muita riqueza. Na década de 60 surgiu uma doença que dizimou os pimentais dos agricultores, forçando-os a diversificarem suas produções, daí começou a história dos SAF’s na região

Vive na sua propriedade com sua família, onde através da força de trabalho familiar e em determinados períodos do ano utiliza força de trabalho externo à sua área. Possui uma área total de 400 ha, sendo 180 ha de SAF’s

É caracterizado como um agricultor experimentador, diretor da CAMTA e secretário de agricultura do município de Tomé-Açu. É um multiplicador e articulador nato!

Possui uma boa visão ambiental, com relação à conservação do meio ambiente, mas precisa avançar um pouco mais com relação aos conceitos e princípios agroecológicos.

Nos seus 180 ha de SAF’s, faz e fez diversas combinações e experimentos, nos quais a pimenta do reino, o cupuaçu, o açaí e o cacau são seus principais produtos para venda. Neste espaço ele utiliza a bananeira para sombreamento, o feijão guandu para fornecer N, a titônia para fornecer P, além do plantio de limão, coco, laranja, cajá, pequi e essências florestais

O êxito sócio-econômico do sistema produtivo é evidente, não são necessários maiores comentários

Seu sistema produtivo pode até não ser sustentável ambientalmente, mas que está no rumo, disso não tenho dúvida

Proponho a redução gradual do uso de agrotóxicos, adubos e mecanização intensiva e que realize experimentos utilizando a idéia do manejo sussecional pregada por Ernst Götsch, de modo que se aproxime cada vez mais da realidade do pequeno agricultor brasileiro que é muito descapitalizado

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Mario F. Caldas Ono

Produtor descendente dos primeiros colonizadores japoneses que ao chegarem ao Brasil, em 1929 adotaram a pimenta-do-reino como atividade principal, atingindo o auge com a exportação da pimenta, no período de 1940 até 1960, quando houve a decadência da cultura com o advento da doença (fusariose), obrigando os agricultores a pensar novas alternativas de produção da pimenta, chegando aos SAF’s, uma vez que a pimenta-do-reino está no sangue dos colonos japoneses

Apesar do perfil experimentador do produtor e de sua esposa ser responsável pela gestão da propriedade, este não se enquadra como agricultor familiar. O Sr. Michinori não se mantém exclusivamente da atividade agrícola, uma vez que sua renda não provém apenas da atividade produtiva, mas também de outras que o mesmo exerce. Portanto a condição sócio-econômica do produtor difere dos demais

Produtor bastante articulado e influente, extremamente envolvido com o processo organizacional da Comunidade nipônica em prol de interesses coletivos, a qual tem como principal característica a união e o trabalho. Além de ser Secretário de Agricultura do município de Tomé-Açu, o Sr. Michinori ocupa cargo importante na administração da cooperativa-CAMTA

O Sr. Michinori demonstra elevada consciência ambiental, conservando área de mata primária em sua propriedade não apenas para mostrar a seus filhos e netos, mas como forma de dar a sua contribuição para minimização das mudanças climáticas. Segundo o produtor este ano a temperatura aumentou bastante, dizendo não saber como suas pimenteiras estão resistindo, tendo que eliminar os frutos durante a época de estiagem, a fim de amenizar o estresse hídrico. O produtor se preocupa com seus trabalhadores, orientando-os a trabalhar de forma protegida,

O produtor está testando vários experimentos, sendo que os sistemas visitados apresentam as seguintes combinações: 1º pimenta-do-reino, cacau, taperebá, feijão guandu, banana, mogno e castanha. 2º pimenta-do-reino, cupuaçu, taperebá e açaí. As culturas da pimenta-do-reino e do cupuaçu, do último experimento estão sendo irrigadas, devendo usar fertirrigação futuramente

O produtor trabalha de forma planejada, com foco no mercado, programando a produção para o ano todo, de forma a equilibrar a renda. O dólar baixo e os insumos caros são entraves que o Sr. Michinori espera resolver buscando produtividade para compensar o custo de produção, através de tecnologia. Portanto, parceria com a Embrapa é importante. Quem sai ganhando é o produtor

Além dessas combinações em experimentação, o Sr. Michinori está estudando algumas fontes de matéria orgânica, N, P, K e inseticidas naturais, visando abolir os insumos químicos futuramente

Aumentar o uso de leguminosas e de plantas adubadeiras, visando a produção de biomassa para cobertura de solo e fornecimento de nutrientes, pois mesmo cultivando bananeira e leguminosas para incorporar ao solo, ainda há bastante área descoberta nas entrelinhas de plantio, afetando o desenvolvimento das plantas principalmente na época de estiagem

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comparando que os vegetais são semelhantes ao ser humano, da mesma maneira que as pessoas precisam se proteger dos raios intensos do sol, com as plantas não é diferente, por isso há necessidade de serem consorciadas em diferentes extratos, imitando as dinâmicas da própria natureza.

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Isaias Lima de Sousa

Japonês que migrou para o Brasil na década de 70 e iniciou seu trabalho com plantio de culturas de ciclo curto. Na década de 80 começou a implantar o SAFs. Hoje em sua propriedade tem 180ha de SAFs, com vários tipos de arranjos

E um produtor bem sucedido. Sua principal fonte de renda e o SAF sua produção e entregue para cooperativa comercializar. E diretor agrícola da cooperativa (CAMTA) e Secretario Municipal de Agricultura

Sindicato patronal _ sócio; Associação cultural _ sócio; Cooperativa _ diretor agrícola; Secretario municipal de agricultura

Tem a preocupação de trabalhar os mais diversos SAFs e disseminar a ideia de que o SAFs e uma alternativa para recuperação de áreas degradadas

Em sua propriedade existe uma diversidade de SAFs mas o básico e derruba e queima com plantio de pimenta do reino, sombra com bananeiras e adensamento de frutíferas e madeireiras. Derruba e queima com plantio de cacau, sombra com bananeiras e adensamento de frutíferas e madeireiras. Derruba e queima com plantio de cupuaçu, sombra com bananeiras e adensamento de frutíferas e madeireiras

O sistema e sustentável pois o produtor consegui bastante renda da propriedade e mantem um padrão de vida bom

E sustentável para a natureza pois o produtor consegui produzir em um sistema biodirverso que imita um ambiente natural

Não aplicaria novas tenologias no momento

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Rachel C. de Pinho

Seus antecedentes chegaram no final da década de 20. Na década de 30 começaram a plantar pimenta (variedade Singapura). Na década de 40 já estavam exportando pimenta. Nos anos 60 houve uma grande ataque da fusariose que dizimou os pimentais. A partir disso, todos os agricultores da região passaram a plantar a pimenta de maneira diversificada com outras espécies

A pimenta é o carro-chefe, e é vendida para a cooperativa. Comercializa também o cacau

É diretor da cooperativa e secretário de agricultura

Boa visão ambiental. Se espelha na natureza para compor seus SAFs. Não quer cortar as espécies madeireiras presentes nos SAFs, e sim conservá-las (mas isso deve ser visto sob uma ótica de que não necessita daquela madeira para suas necessidades, já que tem outras fontes de renda que lhe permitem obter materiais de construção de outra maneira)

SAF’s de várias idades. A pimenta é sempre a cultura principal. Utiliza o guandu para gerar biomassa e descompactar o solo. A banana não tem como objetivo a produção, e sim a geração de biomassa e sombra para o cacau. No futuro, as espécies florestais nativas irão crescer e substituir a banana na função do sombreamento. Alguns SAFs possuem taperebá e outras espécies. Todos os SAFs são adubados, e alguns irrigados.

O cacau promove uma boa sustentação econômica devido à estabilidade de mercado. No entanto, esses SAFs possuem um alto investimento tecnológico (irrigação, adubação), que não estariam acessíveis a um pequeno produtor

Sustentabilidade razoável. Apesar do sistema possuir espécies para adubação verde, há uma grande uso de adubos e irrigação, ou seja, há uma grande dependência de insumos externos para garantir o equilíbrio do sistema

A minha proposta de intervenção seria rumo a uma maior sustentabilidade ambiental: em uma área experimental, testar o abastecimento dos sistemas irrigados via água de chuva (armazenamento da água em cisternas e adaptação das mangueiras de irrigação). Além de mais sustentável, seria também mais econômico, já que não seria necessário o investimento com o motor, e poderia servir de modelo a outros agricultores, principalmente os de menor condição financeira

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Nathália dos Santos

Trabalhava com o monocultivo de pimenta do reino, e ao observar também outros lugar começou a transformar com considerável investimento esse sistema. Tem várias experiências. Para os processos de SAF’s depende de mão de obra externa

Ele tem grande envolvimento com a cooperativa CAMTA; transformou o monocultivo de pimenta em SAF’s, porem sua renda principal é a pimenta do reino

Tem um grande papel até no município como secretário de agricultura do município. È diretor da CAMTA

Muito boa, devido sua sensibilização com o fator produção, e recursos naturais que estão se exaurindo na região; Porem seu sistema não visa prioritariamente eliminação eou redução gradativa do uso de adubo químico

Como cultura principal tem a pimenta do reino, consorciado com outras culturas frutíferas (cacau, cupuaçu, banana, etc) e também a castanha que palnta não com intensão de corte futuramente

Tras grande rentabilidade por conta da pimenta do reino como cultura principal e ter um mercado assegurado, e devido a diversidade de frutiferas consegue visualizar a CAMTA como saida para sua produção

Grande diversidade de especies em toda a propriedade, planta a banana com o objetivo de sombrio e também irrigação. Porem usa a fertilizantes quimicos intensamente nos processos

Fazer uma transição da adubação quimica para organica visando não a eliminação do quimico e sim a reduçãogradativa do mesmo

Donner Matos

Médio produtor, caracterizado pelo ligação externa de comercialização da produção, tem uma influência política no município pois é o Secretário de Agricultura

O agricultor estar ligado e é diretor da cooperativa de beneficiamento CAMTA

Tem uma visão interessante pois prega a reprodução da floresta para produção, mas no entanto ainda usa tutores mortos na produção de pimenta. Culturalmente a comunidade japonesa admira a natureza, por isso todos tem uma reserva legar intacta

Diversificação da produção através do consorciamento de pimenta do reino com espécies florestais, como mogno e etc

Os sistemas apresentados pelo agricultor apresentam um bom grau de sustentabilidade econômica, pois além da organização e disciplina da cultura japonesa ele consegue realizar um tripé entre Produção – Ambiente – Comercialização

A única preocupação que eu tive foi em relação aos tutores vivos que ele ainda utiliza no sistema

Substituição de insumos convencionais por insumos alternativos adotando tecnologias adequadas para o equilíbrio do meio

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Área do Sr. Seya Takaki, Tomé Açu-PA Participante

Histórico do agricultor

Caracterização sócio econômica

Status Organizacional

Visão Ambiental Sistema de Produção

Sustentabilidade Sócio Econômica

Sustentabilidade Ambiental

Proposta de ação extensionista

Miguel V. Macedo

Sin entrevista Desconozco Desconozco Por lo observado em uma parcela, tiene conocimiento de la importancia de cuidar el medio ambiente

Cacao y castaña

No se conoce No se conoce Diagnótico socio económico estático y dinámico de los sistemas de producción. Pasantías en parcelas de otros productores existosos en SAF`s.

Angel Ivan Yumbo Licuy

Año de 1998, empieza el trabajo em sistema orgânicas

Agricultura familiar y cooperativismo em la comercialización

Agricultor. Coperativismo

Conocimiento de la importancia y la necesidad de proteger el medio ambiente y la biodiversidad existente

Castaña y cacao asocido con maderables entre otos cultivos

Venta de los árboles maderables. Ingreso a la actividad familiar.

Sistema agroforestal existente. Divercifición de los cultivos

Trabajar con cultivos asociados mediante un diagnóstico participativo. Atención permanente en los procesos de organizativos, y de producción, valor agregado. Capacitación y asistencia técnica permanente

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Venus P. A. Vizcaino

Ya descrito en Sr. Konagano

Agricultor empresarial, cabe en la lógica de producción capitalista

Socio de CAMTA Visión de futuro, búsqueda de productos de mercado en forma permanente, introducción de especies con este finen forma dinámica. En el corto y mediano plazo, pimienta, cacao, frutales y finalmente madera, lógica similar a todos los productores japoneses visitados

Bosquete multiespecies de 35 años (acaula, laurel, palo rosa, canelo, Jacaranda, cedro rojo) Cacao-castaña Castañera-pupuña Pimienta-cacao-bacurí Ushi-piquia-pimienta (cobertura de tectonia) Caucho- mogno-ipé Inga-caoba-cacao Viveros con diversidad de especies: castaña, bacurí, palo rosa

Idem Sr. M. Konagano Idem Sr. M. Konagano

Idem Sr. M. Konagano. La diversificación en el estrato bajo se dificulta en el caso de los sistemas que incluyen castaña, por el peligro que conlleva la caída de frutos

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Hugo Almeida Gutiérrez

El productor no estuvo presente, más su sistema tiene 35 años de producción

El productor no estuvo presente, se supone es un mediano productor

El productor no estuvo presente, se supone está asociado a CAMTA

No estuvo presente

El productor ha decidido deshacerse del cultivo de cacao y quedarse únicamente con las castañas, cuya producción tiene alta demanda en el mercado interncional

La castaña es rentable más es estacional (cosecha una vez al año), al no estar el productor no se pudo detectar otras fuentes de ingreso

El sistema está enfocado principalmente a la conservación y a la provisión de servicios ambientales

Se puede recomendar que luego de eliminar los cacaotales ubicados debajo de las castañas, se los reemplace con otras especies que ocupen los estratos adecuados para contribuir al mejor desempeño del cultivo de la castaña

Carmen E. E. Yepez

El productor no estuvo presente

Supongo que es un mediano productor

Creo que esta asociado a la cooperativa CAMTA

El señor va a eliminar el cultivo de cacao porque ya es un peligro en el momento de cosechar, por consecuencia de las castaña que le puede caer a un trabajador

Como el productor no se encontraba no puedo saber si tenia otra fuente de ingreso a parte de las Castaña y el cacao

Al eliminar el cacao se le sugiere que siembre plantas que mantenga laestratificacion de las especies porque de esta manera se ayuda a la polinizacion de la Castaña; Sembrar plantas de leguminosas para mejorar las condiciones quimicas del suelo

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Dianorka M. G. Barrera

Productor no estuvo Presente

Al ver la propiedad mostrada se puede ubicar dentro de un mediano productor

Asociado a la cooperativa CAMTA (Coopertiva Agricola Mixta de Tome Açu)

No se describio Cultivo de Cacao demasiado viejo, castañales con un tamaño considerable por lo que es un peligro para las personas que cosechan el cacao, No se les realiza poda

Al no estar presente el productor no se pudo detectar si tenia otras fuentes de ingreso, solo se conocio la rentabilidd de la castaña , pero con un inconveniente solo presenta en todo l año una epoca de cosecha, ademas de los ingresos que obtienen del cacao

El productor a preservado las especies forestales que tiene en sus parcelas por lo que se puede detectar que tiene una buena sostenibilidad ambiental estos sistemas

Incorpore otras plantas que completen los estractos para promover un mejor desarrollo de la castaña

Froylan A. O. Rivas

Pertence à comunidade Nipônica da região com antecedentes de luta, perseverança e muito trabalho, que chegou muito atrás

Estável, em função do histórico da sua cultura, dedicação e trabalho ao longo do tempo, desde o seu estabelecimento na propriedade

Vende sua produção para Cooperativa CAMTA

Pelo observado na cultura Nipônica há uma relação muito grande com a valorização dos recursos naturais

Cacau x essências (castanha). Anteriormente era plantada a pimenta, não vingou pôr motivo de manejo/ doenças

O produtor está tendo bom rendimento com a produção do cacau. E frutos da castanha

Com a castanha no meio do cacau está favorecendo o sombreamento do cacau e evitando a extinção da mesma, trazendo ao mesmo tempo serviços ambientais

A idea do produtor de plantar castanha consorciada com eritrina e ingá foi endossada também como proposta para melhoria do solo através da cobertura verde e fixação de nitrogênio, e como um segundo substrato vegetativo. Neste caso, a castanha é para produção de frutos e não para exploração de madeira. A demanda de frutos é grande

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Kalil Siqueira Luz

SAF de aproximadamente 35 anos composto por cacau, castanheiras e algumas essências florestais, dispersas na área

Apesar de não ter anotado dados referente ao aspecto econômico deste saf, é possível que ao final de um ano agrícola seja possível se fechar com saldo positivo, devido a redução de mão de obra com manejo do sistema, mesmo este produzindo abaixo da média da região

Devido a idade a área apresenta uma boa proteção contra erosão, diminuição de perda de nutrientes por lixiviação, tendo como fraqueza a pouca diversidade de espécies arbóreas

Nesta área, estamos diante de duas questões que consigo visualizar: 1 - a área seja retomada para aumentar produtividade ou 2 - mantida para preservação ambiental. Se escolhida a situação 01, sugiro substituição de copa com clones (ou não) resistentes à doença vassoura de bruxa. Optando-se pela 2ª sugiro o desbaste de algumas plantas de cacau e plantio de uma maior diversidade de essências florestais nativas

Mario F. Caldas Ono

O produtor não se encontrava na propriedade por ocasião da visita, considerando que chegamos atrasados no local, sendo a apresentação efetuada pelo Sr. Michinori

Não foi possível identificar essa característica do produtor

Não foi possível fazer essa análise por falta de informações

Não foi possível fazer essa análise por falta de informações

SAF constituído de castanheira, cacau, eritrina e jaca, sendo que anteriormente havia outros componentes

Sistema antigo com 35 anos de idade. A maior parte dos componentes já cumpriu sua função, restando as espécies perenes. Segundo o Sr. Michinori o mercado internacional para castanha cultivada é excelente e está em franca expansão, em função da consciência ambiental dos consumidores que prezam pela preservação da natureza

Apesar do risco de acidente com a coleta das castanhas, colheita das frutas e manejo do sistema, este é ecologicamente correto

Melhorar o planejamento do sistema, principalmente quando a castanheira for um dos componentes, podendo ser em faixa, em linha ou nas bordas do sistema, aumentando o espaçamento entre plantas

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Isaias Lima de Sousa

Tem a preocupação de trabalhar os mais diversos SAFs e disseminar a ideia de que o SAFs e uma alternativa para recuperação de áreas degradadas

Em sua propriedade existe uma diversidade de SAFs mas o básico e derruba e queima com plantio de pimenta do reino, sombra com bananeiras e adensamento de frutíferas e madeireiras. Depois da pimenta como carro chefe o cacau

O sistema e sustentável pois o produtor consegui bastante renda da propriedade e mantem um padrão de vida bom

E sustentável para a natureza pois o produtor consegui produzir em um sistema biodirverso que imita um ambiente natural

Faria substituição de copa do cacau por clones mais produtivos e resistentes

Rachel C. de Pinho

A área visitada era anteriormente um pimental. Quando a pimenta decaiu, um antigo produtor plantou cacau e castanha, que inicialmente aproveitaram a adubação da pimenta. Quando esse produtor morreu, o Sr. Seya assumiu essa área

O produtor não estava presente.

O produtor não estava presente

O produtor não estava presente, mas segundo o Sr. Michinori, ele doa sementes de castanha a outros produtores com o objetivo de difundir o plantio dessa espécie. Seu objetivo com a castanha não é utilizar a madeira, e sim usar o fruto e promover sua conservação

Castanha 10 x 2 m. com cacau 2,5 x 2,5 m. Há açaizeiros e uma jaqueira que nasceram espontaneamente e foram mantidos no sistema

Há uma certa garantia econômica pelo fato do cacau ser um produto com estabilidade de mercado. Porém não é suficiente para segurança alimentar

Há uma boa sustentabilidade, pois como o cacau e a castanha já estão em idade avançada, não é necessário adubação nem irrigação. O solo é bem coberto

Como se trata de uma área muito sombreada, fica difícil inserir mais espécies dentro do sistema. Então eu iria propor o plantio de algumas culturas nas bordas do sistema, onde há mais luz. Há muitas possibilidades de espécies que poderiam ser plantadas nessas bordas, sendo que uma idéia interessante seria o plantio de flores ornamentais, semelhante ao que foi feito pelo Sr. Jailson Takamatsu. Além de gerar renda, as flores embelezam o sistema

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Nathália dos Santos

Ausência do produtor Ausência do produtor

Ausência do produtor

Ausência do produtor

A 35 anos plantou castanha e cacau, vale ressaltar que não tem a intenção de corte da castanheira. Pode-se avaliar que as castanheiras estão plantadas de forma adensada.

Ausência do produtor Ausência do produtor

Donner Matos

Infelizmente o agricultor não estava no local para informar

Infelizmente o agricultor não estava no local para informar

Infelizmente o agricultor não estava no local para informar

Infelizmente o agricultor não estava no local para informar

Consórcio de cacau com essências florestais para sobreamento, como mogno, castanha e etc.

No sistema existe uma reciclagem muito de matéria orgânica fornecendo micro e macro nutrientes.

Potencializa a conservação e uso da biodiversidade local, principalmente com consorciação de espécies nativas.

Talvez se ele fizesse um desbaste no SAF poderia ajudar na questão iluminação.

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Área do Sr. Jailson Takamatsu, Tomé Açu-PA Participante

Histórico do agricultor

Caracterização sócio econômica

Status Organizacional

Visão Ambiental Sistema de Produção

Sustentabilidade Sócio Econômica

Sustentabilidade Ambiental

Proposta de ação extensionista

Miguel V. Macedo

1960: Instala cultivo de pimienta do reino para exportación; 1970: Crisis de pimienta do reino por ataque de fusiarium, dió inicio a la introducción de nuevos cultivos como maracuyá, cacao; 1986: Instalación de cultivos em SAF`s

Productor experimentador, innovador y empresario, com formación profesional em ciencias agrarias, dedicado a uma diversidad de cultivos

Profesional agrónomo, brinda soporte técnico a CAMTA

Muestra uma visión compartida, por su formación académica y empresarial. Precisa que es necesario balancear los beneficios socio económicos y medio ambientales de los sistemas de producción. Sugiere que no seamos muy románticos com el medio ambiente cuando tengamos que decidir por uma opción de producción

Acerola, pimienta, cacao, copoazú, palma africana, parica, morgno, taperiba, cobertura de vetiveria y purmas

El propietario dijo que los SAF´s hasta ahora no lo generan rentabilidad, pues no puede aprovechar la madera, debido a un impedimento de la legislación del gobierno de Brasil

Es compatido porque sus actividades productivas lo desarrolla en SAF`s y monocultivo

Diagnóstico socio económico y ambiental de los sistemas de producción actual; Planeamiento participativo en relación a su visión como productor empresario; Establecer convenios con instituciones publicas y privadas líderes en gestión de producción orgánica y de servicios medio ambientales; Programar pasantías en campos de productores exitosos en SAF`s.

Angel Ivan Yumbo Licuy

1960 Instalación del cultivo de pimienta; 1970: Crisis de pimienta (fusiarium) e implementación de nuevos como maracuyá, cacao dentro del sistema productivo; 1986: Instalación de SAF`s, em nuevos cultivos indicados.

Experimentador, Empresário.

Agrónomo, Agricultor com soporte técnico dentro de la CAMTA.

Tiene una formación académica y empresarial; Mayor beneficios socio económicos y ambientales de los sistemas de producción.

Acerola, pimienta, cacao, copoazú, palma africana, parica, morgno, taperiba

Muy lento los ingresos con los sistemas SAF´s. Desarrollo forestal de 20 a treita, necesita sacrificio. Tierras del Estado impide el desarrollo socio económica familiar

Establecimiento de SAF`s más en sistemas monoculturas

Diagnótico participativo socio económico y ambiental de los sistemas de producción.existentes; Planeamiento participativo en relación a su visión como productor empresario; Convenios con instituciones publicas y privadas a al gestión productiva y mercadeo; Diseñas parcelas participativas de experimentación en sistemas SAF`s

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Venus P. A. Vizcaino

Hijo de migrante japonés con formación universitaria, es parte de la asistencia técnica de CAMTA

Agricultor empresarial, junto a otros productores de CAMTA, ha incursionado en procesos de certificación orgánica. Todos los miembros de su familia tienen empleo extra-finca

Socio de CAMTA Protagonista del proceso de certificación orgánica de SAFs orgánicos llevado a cabo con el auspico de la cooperativa, respondiendo a una oportundiad de mercado qeu busca valorizar el producto final

Monocultivos de acerola, 90% de castañera en Safs diversificados principalmente con cacao, inga, otras especies presentes son copauzú, azaí, taperiba, teca y caoba, laurel, en aprovechamiento escalonado. 10% castañera en monocultivo Pimienta, cacao, caucho, paricá

Hay diversificación del ingreso, pero el manifiesta que los safs orgánicos no son rentables sin la certificación, lo que hace pensar que una suficiente capitalización les permite invertir en sistemas sostenibles. Depende de apoyos externos como crédito, investigación y su capacidad de adaptación a la evolución de los mercados tanto interno como externo. Adaptabilidad, Conocimiento adaptado a sus condiciones. Autonomía en el control del sistema. Se desconoce sobre el nivel de autofinanciamiento en relación al crédito.

Alta diversidad interespecifica vegetal (manejadas), alta resiliencia. Alta producción de biomasa total y cultivada; Hojarasca y coberturas favorecen el ciclaje de nutrientes; Mejoramiento del entorno y del microclima; Postes muertos ( impacto en la mata)

Renovación con rebrotes de cacao; Tutores vivos para pimienta; Raleo; Ornamentales y producción de miel en el estrato bajo; Acompañamiento a los procesos de certificación orgánica

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Hugo Almeida Gutiérrez

Es descendiente de los primeros inmigrantes japoneses con más de 80 años de historia en la región. Desde el año de 1998 se encuentra en un proceso de producción orgánica, esperando pronto obtener el correspondiente certificado

Mediano productor que ocupa mano de obra familiar (administración) y contratada (trabajo de campo) con un alto uso de maquinaria

Técnico y socio de CAMTA.

Su enfoque principal es la producción orgánica con la utilización y reciclaje de insumos que no afecten el medio ambiente

Sistema altamente diversificado con aplicación de tecnologías y técnicas apropiadas a la región. Sin embargo es muy dependiente de insumos externos, principalmente abonos, que encarecen la rentabilidad del sistema

Actualmente el sistema da para cubrir los costos de producción y deja, según el productor, una mínima rentabilidad, la misma que aumentará significativamente una vez que se obtenga el certificado de producción orgánica

El sistema es ambientalmente sostenible puesto que sus prácticas no afectan negativamente al ambiente y recupera especies nativas en vías de extinción

En sí el productor no necesita de mayor asistencia, más sugerirle que optimice su logística de aprovisionamiento de insumos para reducir costos, o que determine la factibilidad de comenzar a producirlos en su propia finca

Carmen E. E. Yepez

A partir de 1998 elseñor comenzo a producir organicamente los rubros de Cacao, Acerola, Asais, palma, Pimienta y Teperebá

Medio Productor Cooperativa CAMTA

Tiene una buena visión ambiental, ya que se enfoca em lo organico y em la protección del medio ambiente a traves del SAF´s

Tiene bien distribuido y manejado su parcela con el SAF´s manteniendo los estratos; Tiene diversificación.

Para mi es muy buena, ya que cuenta con un mercado seguro, aunque el productor manifesto que las ganancias se van con el pago a los trabajadores y en mantener el sistema.

Mantiene el equilibrio entre la produccion y el ambiente a traves del SAF´s

Como el Sr compra compostaje retirado de su finca, le recomendaria que implemente en un area la cria de pequeños animales (Gallinas, Pollos etc) para disminuir los costo

Dianorka M. G. Barrera

Descendiente de japoneses, trabaja em SAF's totalmente organicos: desde el 98 trabaja com sistemas organicos em fase de certificacion, producen palma, acerola, cacao, asai, cupuazu, pimienta ademas otras especies foretales

Toda la familia trabaja, se consideran medianos productores

Asociado a la cooperativa CAMTA (Coopertiva Agricola Mixta de Tome Açu) y a la vez trabaja em la fabrica de la cooperativa

Buena vision ambientalista, todos los productos que se producen son organicos, elaboran su compostero com estiercol de caprino y gallinazo, aserrin para aplicar al suelo

Buen manejo de los SAF's

Muy buena, mercado seguro para la venta de los productos mediante la coopertiva, mas el productor manifesto no tener un margen de ganancia muy amplio debido a que todo se iba en el pago de mantenimiento de los SAF's

Muy buena porque se mantiene el equilibrio entre el ambiente

Manejo organico de la acerola, estaba presentando un ataque de plagas en el fruto.Produccion de humus solido y liquido de lombriz califirniana, para bajar los costos por la compra de estircol

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Froylan A. O. Rivas

Pertence à comunidade Nipônica. Filho de produtor, é produtor rural. É técnico da Cooperativa- CAMTA, atua como Eng. Agrônomo, na assistência técnica junto aos cooperados

É boa, mesmo que o produtor se considere como pequeno agricultor familiar apresenta características de médio produtor bem sucedido

Forma parte da cooperativa- CAMTA e ao mesmo tempo é técnico da mesma

Visão ambiental/ Empresarial; Herdou a propriedade do pai, cuja visão é mais preservacionísta. Dando continuidade ao trabalho do pai, mais que não está conseguindo administra pôr falta de mão de obra e de tempo

Pratica SAF`S orgânico desde 1998, onde inclui: palma(dendê) x acerola x açaí x pimenta x cupuaçu. É essências como castanha, teca, paricá, mogno, taperebá. Área com seringueira x taperebá x piquia x paricá. Área de cacau x cupuaçu x poerária

A renda do produtor é razoável no entanto, o mesmo reclama dos custo da manutenção dos sistemas de produção é elevado ficando poucos recursos para investimentos

Nos vários sistema utilizados tem como componentes essências florestais, mesmo de forma empírica e sem muita tecnologia adequada

O produtor tem conhecimentos técnicos e empíricos (herdados do pai),onde os modelo de SAF`S praticados são bem diversificados. A proposta é aprimorar o manejo dos sistema adotados para evitar a descaracterização dos mesmo

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Kalil Siqueira Luz

Jovem produtor, formado em Engenharia Agronômica pela ESALQ – SP. Assumiu a administração da propriedade no lugar do seu pai. A área vem sendo trabalhada desde 1998 com manejo orgânico

Médio produtor rural, que emprega em sua propriedade um grupo de xx trabalhadores permanentes, que realizam todas as atividades necessárias para o manejo e produção do sistema

O sr. Jailson é técnico da CAMTA, provavelmente não tenha atuação diretiva na cooperativa, nem no sindicato de trabalhadores rurais

Apesar de trabalhar com manejo orgânico, percebe-se que o produtor não possui uma visão sistêmica do agroecossistema que significa sua propriedade

Apresenta SAF’s cuja composição apresenta como principais elementos cupuaçu, açaí, cacau e algumas essências florestais, entre outros

Pelas próprias palavras do sr. Jailson, o sistema não está tendo sustentabilidade, isto é, “há 10 anos, essa área sob manejo orgânico, vem sustentando apenas os trabalhadores da área, não traz lucro para a família.”

Provavelmente se aplicássemos a técnica de diagnóstico dos Fluxos, nosso companheiro perceberia que há o fluxo de energia que aporta em sua área é muito grande, o que torna sua área ambientalmente insustentável, mesmo utilizando o manejo orgânico (é insustentável manter um sistema de produção orgânico, aportando esterco caprino do Piauí, só para exemplificar!)

Realização de um amplo diagnóstico seja um DRP, seja utilizando as técnicas aprendidas neste curso. Este diagnóstico deverá ser feito com a participação do sr. Jailson e o grupo de seus trabalhadores que manejam sua área. O próprio processo de diagnóstico participativo permitirá aos participantes a visualização da propriedade como um todo (de modo sistêmico ou holístico), das deficiências, das potencialidades e as possíveis formas de resolução dos problemas, assim o passo seguinte será o planejamento de ações (propostas pelo grupo) em pequena escala e que possam ser monitoradas e avaliadas antes de serem aplicadas em nível macro. E por fim deve-se tomar este processo (agir-monitorar – avaliar) de modo permanente de maneira cíclica, sempre participativa e envolvente

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Mario F. Caldas Ono

Engº agrônomo, formado pela ESALQ, o Sr. Jailson influenciou seu pai a sair da monocultura da pimenta-do-reino, adotando o SAF para diversificação do sistema e necessidade de sombreamento da pimenta. A família sempre trabalhou com SAF em sistema orgânico desde 1998. Com o baixo retorno econômico da atividade agrícola a família buscou outras opções de renda, trabalhando externamente

A propriedade apresenta boa infra-estrutura. Porém esta é decorrente da época áurea da pimenta. O produtor não apresenta característica de agricultor familiar, visto que este e sua família também trabalham fora e as atividades de campo são realizadas por mão-de-obra contratada.

O produtor é sócio cooperado da CAMTA e contribui efetuando palestra em eventos quando é solicitado, participando do processo de construção do conhecimento agroflorestal, disponibilizando sua propriedade para visitas (excursões/intercâmbios)

Embora o Sr. Jailson ter influenciado seu pai a trabalhar com SAF groecológico, o mesmo alega que a filosofia do SAF é muito bonita, mas não está dando lucro. Mesmo assim, o produtor se mantém receptivo a inovações tecnológicas, cedendo área para experimentação de trabalho sem queima mediante a trituração da vegetação secundária, por meio de parceria com Embrapa, Natura e CAMTA

SAF formado por paricá, seringa, taperebá, teça, castanha, mogno, pimenta-do-reino, cacau, cupuaçu, macacaúba, açaí, flores tropicais e leguminosas. Também há monocultura de dendê (não orgânico), acerola e viveiro de mudas (açaí, pau rosa, cupuaçu, etc)

O Sr. Jailson declarou que os SAF’s não estão dando para sustentar a família, somente para pagar mão-de-obra, uma vez que a produção está sendo comercializada como produto convencional. No entanto, o produtor espera que a certificação possa agregar valor ao produto, através de parceria com a NATURA que estará ingressando na área de alimentos

Embora o Sr. Jailson tenha influenciado seu pai a trabalhar com SAF agroecológico, o mesmo alega que a filosofia do SAF é muito bonita, mas não está dando lucro. Quase abandona a atividade, não fosse o processo de certificação orgânica recentemente em implantação na propriedade

O Sr. Jailson destacou as dificuldades que vem enfrentando na gestão da propriedade, inclusive com relação a execução das atividades pelos trabalhadores que vez ou outra não fazem o manejo conforme sua orientação, ressaltando que há bastante trabalho na propriedade e que as vezes o custo da mão-de-obra não compensa efetuar o manejo, como é o caso dos cupuaçuzeiros que o produtor está abandonando, perdendo este importante componente. Por outro lado, o Sr. Jailson não dispõe de muito tempo para acompanhar os serviços da propriedade, uma vez o mesmo trabalha fora. Talvez isto explique o fato de não ter conseguido vencer a vassoura-de-bruxa por falta de manejo adequado. Sugestão: Fazer manejo efetivo para controle da vassoura-de-bruxa, através de poda fotossanitária geral e monitoramento sistemático, eliminando a vassoura-de-bruxa em seu estágio inicial (verde). Reduzir o custo de produção do adubo orgânico, produzindo na propriedade, enriquecendo o adubo proveniente

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da agroindústria de açaí e produzindo mais biomassa nos sistemas produtivos, incorporando mais leguminosas. Ao invéz de comprar adubo orgânico do Maranhão, quem sabe seria mais interessante fazer parceria com colegas produtores (pecuaristas), visando a aquisição do esterco bovino, abundante na região.

Isaias Lima de Sousa

Japonês que migrou para o Brasil na década de 70 e iniciou seu trabalho com plantio de monocultura. Na década de 90 começou a implantar o SAFs orgânico. Hoje em sua propriedade tem 40ha de SAFs, com vários tipos de arranjos

E um produtor bem sucedido. Sua principal fonte de renda e o SAF sua produção e entregue para cooperativa comercializar. Técnico da parte agrícola da cooperativa (CAMTA).

Associação cultural _ sócio; Cooperativa _ técnico

Tem a preocupação de trabalhar os mais diversos SAFs orgânicos

Em sua propriedade existe uma diversidade de SAFs mas o básico e derruba e queima com plantio de cacau, sombra com bananeiras e adensamento de frutíferas e madeireiras. Derruba e queima com plantio cupuaçu, sombra com bananeiras e adensamento de frutíferas e madeireiras

O sistema e sustentável pois o produtor consegui bastante renda da propriedade e mantem um padrão de vida bom

E sustentável para a natureza pois o produtor consegui sem uso de produtos químicos produzir em um sistema biodirverso que imita um ambiente natural

Não aplicaria novas tenologias no momento

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Rachel C. de Pinho

A propriedade visitada foi totalmente convertida para o sistema de produção orgânico desde 1998. Atualmente estão em processo de certificação. Possui outra propriedade com plantio de dendê não-orgânico, mas tem planos para converter em sistema orgânico também. O Sr. Jailson é engenheiro agrônomo formado pela ESALQ e trabalha como técnico da C.A.M.T.A.

Há uma grande variedade de sistemas e produtos na propriedade. No entanto, o custo de manutenção é alto pois o sistema é orgânico mas os produtos não podem ser vendidos como orgânicos, pois não têm certificação

É técnico da C.A.M.T.A. e seu pai é cooperado da C.A.M.T.A. Estão se associando à certificadora I.M.O. e começando a se relacionar com a Natura, com a produção de dendê orgânico

Mesmo que atualmente não esteja tendo lucros, persistiu com a produção orgânica, pois um de seus objetivos é a conservação ambiental

- Acerola em monocultivo - Cacau x seringueira x frutíferas x paricá - Açaí x cupuaçu x puerária - Mogno brasileiro x teca x cupuaçu x açaí Possui ornamentais plantadas na beira de alguns dos SAF`s

Atualmente não estão tendo lucro, pois toda a renda está sendo utilizada para cobrir as despesas. O custo com a adubação orgânica e o grande número de funcionários encarece muito o sistema. Mas a tendência é que com a certificação os produtos possam ser vendidos por um preço mais alto

Há uma certa sustentabilidade ambiental pelo fato de não utilizarem fertilizantes químicos nem agrotóxicos. No entanto, são usados muitos insumos orgânicos, inclusive provenientes de regiões distantes (ex.: esterco de caprino oriundo do nordeste).

A minha proposta seria um desafio: tentar plantar também a acerola em SAF. O produtor falou que já tentou, mas que é complicado porque há muitas pragas e doenças, então prefere plantar em monocultivo e aplicar sulfato de Cu para controlar a doença. A propriedade é muito grande, possui diferentes ambientes, e possui variados tipos de SAFs de diversas idades. A minha proposta é que os pés de acerola fossem distribuídos nos SAFs mais novos (maior ensolação) ao longo de toda a propriedade, de uma maneira mais “diluída”, bem menos adensado. Por exemplo, supondo hipoteticamente que hoje haja 100 pés de acerola em uma área de monocultivo de 625 m², minha proposta é que esses mesmos 100 pés sejam distribuídos ao longo de toda a propriedade, nos 40 hectares. Segundo o princípio de que as doenças se desenvolvem muito mais facilmente quando plantas de uma mesma espécie estão agrupadas, se elas estiverem separadas entre si e junto de outras plantas é possível que não haja doenças. É claro que isso dificultaria a colheita, mas poderia diminuir muito o custo com

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Nathália dos Santos

Ele é agrônomo; desde 1998 trabalha em sua propriedade com a questão orgânica e estão em processo de certificação. A propriedade é uma empresa, onde tem trabalho de terceiros

A propriedade “orgânica” está em um processo de decadência por ser orgânico (segundo produtor). Trabalha com dendê que não é orgânico. Tem inicio de cultivo de plantas tropicais

É membro da direção da CAMTA

Boa, trabalhar a produção orgânica não é “fácil”. É bem diversificada (cupuaçu, cacau, açaí, mogno, paricá). E tem reserva na propriedade

Produção orgânica, porém bem diversificada

O produtor foi infático que o processo não “insentiva” na visão econômica. Atualmente não é viável.

Todas possíveis, tem diversidade de espécies, biodiversidade, valorização de espécies nativas, e espécies com produção (não para tornar sustentável).

Fazer uma planificação com visão de futuro, visualizando o diagnóstico atual. Tentar segurar as especies frutíferas plantadas, para fortalecer a cooperativa. Introduzir na planificação espécies madeiráveis nativas

Donner Matos

Eng. Agrônomo formado em São Paulo, retornou para contribuir desenvolvimento do sistema da família. Hoje ele dar assessoria técnica para a CAMTA na questão sistêmica das unidades produtivas dos associados

Médio produtor técnico, caracterizado pelo ligação externa de comercialização da produção, hoje influência nas tomadas de decisões dentro sistema de produção

Gerencia todos os sistemas pois o chefe da família mora em outro lugar. O sistema contrata mão de obra externa para dar continuidade as atividades do sistema, sendo grande parte desse mecanismo é realizado através de máquinas, principalmente na preparação da terra

O sistema é praticamente todo SAF's, isso contribui e traz serviços ambientais relevantes. Por ser um sistema dinâmico e o agricultor ser técnico isso contribui para ele saiba entender a lógica ambiental

No sistema existe uma reciclagem muito de matéria orgânica fornecendo micro e macro nutrientes Utiliza estratégia de uso múltiplo da terra, técnicas tradicionais de manejo e recursos locais.

O agricultor apresentou algumas dificuldades e que irá influência junto a família que se retire alguns elementos do sistema. Porém hoje ele tem dificuldade no manejo de algumas espécies florestais que estão no ponto de corte e que pode danificar outros elementos como o cupuaçu

Todos SAF’s tem viabilidade ambiental pois traz consigo algumas propriedades dinâmicas que traduzem em serviços ambientais

Eu teria algum espaço para produção de animais de pequeno porte, principalmente utilizando a capoeira

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Área do Sr. Sasahara, Tomé Açu-PA Participante

Histórico do agricultor

Caracterização sócio econômica

Status Organizacional

Visão Ambiental Sistema de Produção

Sustentabilidade Sócio Econômica

Sustentabilidade Ambiental

Proposta de ação extensionista

Miguel V. Macedo

1960: Llegó a Tomé Açu 1962: Planto cultivo de pimienta do reino 1974: Crisis de pimienta do reino por ataque de fusarium 1975: Introducción de cultivos de melón, maracuyá, cacao, shiringa y especies maderables

Productor experimentador, innovador y empresario; com uma diversidad de cultivos principalmente frutales y especies maderables, los cuales garantizan produccion e ingresos permanentes

Socio de CAMTA e integrante de la Asociación Cultural Brasileiro Japonés

Alta: Muestra amplios conocimientos y respeto por la protección del medio ambiente, demostrando com el trabajo que viene realizando no solo com los SAF`s, sino al mantener uma área de reserva ecológica

Capoazú, cacao, mamey, castaña a pie franco e injertada, freijo, jacarandá, cordia, palo rosa, morototó, mogno, piquiá, bacurí e inga

Alta: Explicada por la diversidad de cultivos que conforman los SAF`s, los cuales no solo permiten minizar el riesgo ante la presencia de factores endogenos y exogenos, sino generar ingresos continuos durante el año

Alta: Porque los SAFs permiten establecer una diversidad de cultivos en un mismo sitio con alto reciclaje de nutrientes

Diagnóstico biofisico, socio económico de la finca; Planeamiento participativo en función a la visión del productor; Establecer convenios con instituciones públicas y privadas líderes en gestión de servicios medio ambientales; Mayor acceso a información en red; Instalación y seguimiento de parcelas demostrativas en SAF´s

Angel Ivan Yumbo Licuy

1960 Año de la migración del agricultor a Tomé Açu; 1962: Inicia com cultivo de pimienta; 1974: Crisis de pimienta do reino por ataque de fusarium; 1975: Introducción de cultivos de melón, naracuyá, cacao, shiringa y especies maderables

Es um Productor; Empresário; Experimentador de diferentes frutales y especies maderables

Es parte de la “CAMTA” como sócio fundador

Interés de trabajo respetando la vida de la biodiversidad existente (medio ambiente), prácticas culturales con los sistemas SAF`s, a uma vida ecológica

Capoazú, cacao, mamey, castaña por semila árbol e injertada, piquiá, bacurí e inga

Diversidad de cultivos que conforman los SAF`s; Ingresos económicos satisfactorios.

Buena alternativa basada en la combinación de diversos cultivos asociados de producción, cualidades que llevan al dejamiento de las sales minerales del suelo. Técnicas aplicables sin quema

Diagnóstico socio económico familiar de la finca; Planeamiento participativo y creditos para la implemetacción de SAf a la producción; Manejo de los servicios ambientales, con procesos de agroturismo comunitario; Facilidad a la información de los sistemas SAFs de los difentes proyectos

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Venus P. A. Vizcaino

Llego a la zona en 1962, cultivó pimienta en monocultivo, en 1984 empezó a introducir Safs

23ha con Safs y 25 ha con mata

Socio de CAMTA Idem al Sr. M. Konagano

Diversidad de arreglos para sombra de cacao con frutales y maderables: copauzú, mamey, castaña, laurel, jacarandá, palo rosa, piquía, bacurí, inga, caoba

Idem al Sr. M. Konagano

Idem al Sr. M. Konagano

Manejo de laurel (35 años), control de trips en el cacao Promoción de postes vivos para pimienta. Investigación participativa con árboles fijadores de P. Consolidación de procesos de certificación orgánica y otros mercados alternativos (Servicios ambientales, turismo) Monitoreo de mercados para incorporar nuevas especies con potencial y/o manejo en el sistema, tal como lo viene haciendo el productor

Hugo Almeida Gutiérrez

Migrante japonés de 68 años que se inició en la implementación de SAFs a partir del año de 1978, luego del aparecimiento de la Fusariosis que destruyó los cultivos de pimienta

Mediano productor que ocupa mano de obra familiar y contratada

Socio de CA MTA Su visión es ampliamente conservacionista, la mitad de sus terrenos está destinada a reserva forestal, y el resto a cultivos en SAFs

El sistema cuenta con cultivos bien ordenados, diversificados y manejados con técnicas y tecnologías innovadoras y prácticas, como la elaboración de injertos tanto en plantas jóvenes como viejas

Es un sistema rentable, asegura los ingresos del productor y su familia, permitiendole inclusive el ahorrar para su jubilación

Es un sistema sostenible, puesto que presenta un óptimo balance entre producción y conservación

Más que proponer cambios en su explotación, resultaría interesante el incluirlo en una red de capacitación para otros productores, y analizar la posibilidad de recopilar y sistematizar su experiencia, sobretodo en los temas relacionados con sus prácticas de injertación

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Carmen E. E. Yepez

Comenzo el SAF´s em 1978 – 79 porque em 1974 perdieron la pimienta por culpa dela enfermedad del fusarium

Mediano Productor Cooperativa CAMTA

Tiene uma buena visión ambiental, ya que el 50% de sus hectareas corresponde al bosque

Tiene una parcela bien distribuida y diversificada con un buen manejo, es un señor innovador ya que el mismo realiza sus injertos en su plantacion

Durante su administracion la parcela fue muy rentable y que ahora que esta en mano de sus hijos, se ha mantenido igual su rentabilidad

Mantiene un equilibrio entre el ambiente y la produccion

Como al señor le gusta las innovaciones deberia de orientar a los otros productores en las tecnologia que el aplica en su f inca

Dianorka M. G. Barrera

Igual que los Japoneses anteriores, comenzo con SAF's en 1978

Buena rentabilidad de los los cultivos observados, se puede considerar como un mediano productor

Asociado a la cooperativa CAMTA (Coopertiva Agricola Mixta de Tome Açu)

Vision ambiental muy clara, maneja los SAF's, es un productor que pone en practica todos los conocimientos que posee y busca la manera de innovar

Buena planificacion de los SAF's presenta variedad de cultivos

Muy buena manidfestando que durante su gerencia de las propiedda fue muy productiva y ahora que la manejan sus descendientes continua igual

Muy sustentable debido a la variabilidad de especies que presenta

Uno de los mejores productores de esta zona, se podria aprender mucho de el, lo mejor seria aprovechar toda esa gama de conocimientos para capacitar a otros productores en el manejo de SAF's e injertos en plantas nativas

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Froylan A. O. Rivas

Pertence à comunidade nipônica. Chegou em 1960. Em 1962 plantou pimenta. Em 1964 tirou a pimenta (por motivos de praga) para plantar maracujá, melão, cacau e essências

Estável. Agora só administra o implantado, através da disciplina nipônica, com sucesso em tudo que faz

Vende a produção para a cooperativa - CAMTA

Visão bem definida em relação à valorização dos recursos naturais dentro da perspectiva agroambiental (econômica, social e ambiental)

Cultivo principal é o cacau, em consórcio com o freijó, castanha, jacarandá, pau rosa, ipê. Área com seringueira, freijó, jacarandá, pau rosa, cedro vermelho, morototó. Área com piquiá enxertado x pimenta x titônia (fixação de fósforo). Área de seringueira enxertada x mogno

Com a venda da produção das culturas de ordem econômica, demonstra a viabilidade dos sistemas implantados e receita garantida

Pela diversidade de espécies florestais adotadas nos diversos sistemas, caracteriza a importância destes componentes para o sucesso na melhoria e preservação dos recursos naturais

A proposta é aprimorar e valorizar os sistemas implantados, como arranjos empíricos, e pelo cuidado do produtor na produção de suas próprias mudas, usando metodologias de melhoramento na produtividade de algumas culturas a exemplo da enxertia.

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Kalil Siqueira Luz

Imigrante japonês, chegou em 1962, onde iniciou o plantio de pimenta e experimentou o seu momento de crise com a mesma em 1974, obrigando-o a ampliar seu leque de cultivo, assim começou a plantar melão, maracujá, depois começou a plantar cacau e grandes árvores

O Sr. Sasahara já é aposentado, mas continua seu ofício de agricultor experimentador e protetor da natureza, foi o local visitado com uma das maiores quantidades de arranjos de SAF’s, a sua área tem 50 ha, sendo 25 ha de mata nativa preservada e aproximadamente 23 ha entre SAF’s e capoeira

Apesar de não ter feito este registro, acredito que o mestre seja sócio da cooperativa. Não possui uma participação muito ativa, devido à idade e à dificuldade de falar português

É a pessoa que se encaixa perfeitamente na seguinte frase: “O que sabemos é isto: a terra não pertence ao homem, o homem pertence à terra. Todas as coisas estão ligadas, assim como o sangue nos une a todos. O homem não teceu a rede da vida, é apenas um dos fios dela. O que quer que faça à rede, fará a si mesmo.” Cacique Seattle, 1854

Foi-nos apresentado pelos menos 5 tipos de SAF’s, compostos por pimenta do reino, castanheiras, diversas fruteiras, em sua maioria enxertadas, adubação verde com feijão guandu e titônia

Os sistemas apresentados aparentemente apresentam sustentabilidade sócio-econômica

A sustentabilidade ambiental nos safs apresentados é bem perceptível, sem dúvida este sistema tende a preservar o meio ambiente no médio e longo prazo

Não farei propostas, tenho apenas a agradecer a este grande homem que muito me ensinou sobre o cuidado aos seres vivos do planeta, a começar pelos de sua “finca”

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Mario F. Caldas Ono

O Sr. Sasahara é remanescente dos primeiros colonizadores japoneses, dono de um dos SAF’s mais antigos, que a exemplo dos demais japoneses visitados, teve sua vida baseada na cultura da pimenta-do-reino. Produtor experimentador, desempenhando importante papel na pesquisa participativa

O produtor vive com sua família em propriedade dotada de boa infra-estrututra, administrada por seus filhos. O Sr. Sasahara já trabalhou bastante na lavoura da pimenta. Atualmente desfruta de uma vida tranqüila com sua esposa fazendo aquilo que mais gosta, testando espécies amazônicas por meio de enxertia

O produtor não participa mais ativamente no processo produtivo e organizacional, tendo em vista que esta missão foi repassada a seus filhos

Produtor consciente de seu papel na preservação ambiental. Pensando nas futuras gerações, não pretende abater as árvores cultivadas nos SAF’s. Seus filhos continuam implantando mais SAF’s

Sistema produtivo constituído de cacau, pimenta-do-reino, virola, paricá, cedro, mogno, pau rosa, castanha, cupuaçu, uxí, piquiá, abricó, castanha sapucaia, titônia. Existência de viveiro de mudas coberto de palha, onde o Sr. Sasahara produz suas mudas enxertadas (uxí, piquiá, pau rosa, bacuri, castanha, etc).

A impressão é que o sistema é pouco econômico, de baixa produtividade, principalmente considerando que as maderáveis não são para comercialização. Pode ser que anteriormente o sistema tenha sido mais econômico com os componentes que já saíram. Não ficou claro se os filhos do Sr. Sasahara vivem exclusivamente da produção agrícola

Ambientalmente o sistema está consolidado, prestando serviços ambientais e produzindo cacau

Melhorar a eficiência econômica dos SAF’s, caso a finalidade seja também comercial

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Isaias Lima de Sousa

Japonês que migrou para o Brasil na década de 60 tem uma propriedade de 50ha sendo: 25ha de mata nativa, 23ha de SAFs e 2ha de mata secundaria. E um agricultor experimentador que faz o melhoramento e produz suas próprias mudas. Suas área de 23ha de SAFs, tem vários tipos de arranjos

E um produtor bem sucedido; Sua principal fonte de renda e o SAF sua produção e entregue para

Associação cultural _ sócio; Cooperativa _ cooperado; Sindicato Patronal _ sócio

Tem a preocupação de trabalhar os mais diversos possível SAFs

Em sua propriedade existe uma diversidade de SAFs mas o básico e derruba e queima com plantio de cacau, sombra com bananeiras e adensamento de frutíferas e madeireiras. Derruba e queima com plantio maracujá e adensamento de frutíferas e madeireiras

O sistema e sustentável pois o produtor consegui bastante renda da propriedade e mantem um padrão de vida bom.

E sustentável para a natureza pois o produtor consegui produzir em um sistema biodirverso que imita um ambiente natural

Não aplicaria novas tenologias no momento

Rachel C. de Pinho

Chegou nessa propriedade em 1962. Inicialmente plantava somente pimenta, depois passou a diversificar com melão, maracujá, cacau, essências florestais, etc.

Atualmente trabalha somente na parte de enxertia. Deixou as outras áreas sob o cuidado dos seus filhos. A cultura principal é o cacau

Não tenho essa informação

Possui metade de sua propriedade coberta por mata, e também planta muitas essências florestais nos seus SAFs, demonstrando uma preocupação ambiental de manter espécies nativas em sua propriedade

Pimenta x uxi x titônia; Castanha x andiroba x macacaúba x mogno x freijó x cacau; Seringueira x andiroba x mogno x cacau; Cupuaçu x açaí x mogno

Possui uma alta diversidade de produtos, o que garante uma estabilidade econômica e segurança alimentar

Em alguns casos aplica fertilizantes químicos, demonstrando baixa sustentabilidade ambiental. Por outro lado, possui muitas iniciativas de realização de enxertia, o que confere algumas vantagens ambientais

Eu iria propor um SAF com a espécie Noni, já que esta é uma planta com propriedades medicinais e é comercializada pelos japoneses. Nessa propriedade há algumas plantas de Noni próximas ao lago, de onde poderiam ser feitas as mudas (ou estacas, se for o caso). Essa planta entraria no início dos próximos SAFs a serem implantados

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Nathália dos Santos

Chegou na região da década de 60, através do plantio da pimenta tentou se estabilizar porem houve a insedencia de fusaruim nos plantios na região. Logo começou a introduzir espécies de frutíferas e florestais (cacau, seringa, freijó, dentre outras). 50%de sua propriedade está em forma de preservação

São proveniente da produção de pimenta e outras frutíferas de toda sua propriedade

Participa da cooperativa CAMTA, com sua produção

Excelente, só o fato de cumprir com a legislação (preservar 50% da propriedade) é ser diferente, e devido a diversidade de atividades ligada ao meio ambiente (enxertia, introdução de espécies novas, produção de mudas, conservação de recurso hídrico, dentre outros)

São várias parcelas onde cada uma tem certa finalidade como: introdução da titonia para mobilização de fósforo; plantio de cupuaçu, graviola, açai, além da introdução de especies madeiráveis (castanheira, parica, seringueira, f reijo, cedro, jacarandá, dentre outras) utiliza a prática do enxerto para diminuir o tempo de produção da mayoría das especies com que trabalha

Por conta da diversidade de frutiferas (onde está lhe proporcionando renda atualmente), a rentabilidade da propriedade não se limita a produção de uma única espécie que leva até a CAMTA. E futuramente buscar uma estratégia para as espécies madeiráveis lhe trazer retorno economico

Bastante, a diversidade de espécies proporciona biodiversidade, um trabalho mais gratif icante pela produção e também pelo ambiente de trabalho, afinal o processo mostra a retomada da natureza, obedecendo estágios sucessionais naturais

Por ser uma Pessoa bem curiosa e flexible, produtor precisa de uma “pessoa estratégica” ou um orgão que faça com que principalmente o conhecimento do mesmo seja repassado a outros produtores (não só através de intercâmbios), uma vez que o produtor tem conhecimentos além do básico (ex: enxertia de plantas de grande porte), algo que fará diferenta em outras propriedades. Sua propriedade é um modelo, que precisa ser replicada, não o modelo de SAf’s mas sim a grande concepção de ter produção, curiosidade com o ambiente em plena armonía

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Donner Matos

Médio produtor que estar ligado diretamente com mercado através da CAMTA. Porém junto com a cultura japonesa é um agricultor experimentador

Agricultor com auxilio do filho planeja e gerenciar o sistema, porém pela avançada idade utiliza muita mão de obra externa, sendo uma dificuldade na manutenção do sistema

O Sr. Sasahara bem definido na sua cabeça a relação entre Homem e Natureza e o papel da agricultura sustentável, tornando capaz de entender os processo de produção mais adaptados pelo meio

Utiliza estratégias de uso múltiplo da terra, técnicas tradicionais de manejo e recursos locais, principalmente consorciando cacau, açaí e Freijó

Toda a produção do Sr. Sasahara tem comercialização garantida pela Cooperativa com preços justos, então há viabilidade econômica

Ele sabe aproveitar a diversidade de saberes e experiências dos japoneses para construir novas formas de produzir mais sustentavéis

Muitas vezes nóis extensionistas temos muito mais aproveitar a diversidade de saberes e experiências locais para construir novas formas de produzir do que introduzir conceitos formulados nas academias

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Área do Sr. Jorge Takahashi, Tomé Açu-PA Participante

Histórico do agricultor

Caracterização sócio econômica

Status Organizacional

Visão Ambiental Sistema de Produção

Sustentabilidade Sócio Econômica

Sustentabilidade Ambiental

Proposta de ação extensionista

Miguel V. Macedo

1974: Instala cultivo de pimienta y cacao; 1977: Introducción de diversidad de cultivos em SAF`s

Productor experimentador, innovador y empresario, com actividades productivas diversas, que garantizan ingresos permanentes durante el año

Presidente de la Cooperativa de Electrificación Rural

Compartida por las diversas actividades productivas que desarrolla

Cacao, copoazú, castaña, açai, taperibá, mogno, paricá, ipé, ganadería bovina y bosque de reserva

Alta: Sustentada en la diversidad de actividades productivas, que le permiten generar ingresos permentes y con mínimo riesgo durante el año

Alta: En los SAF`s; Media: En las actividades de ganadería bovina y extracción de madera

Diagnóstico biofísico, económico y ambiental de la finca; Planeamiento en función a la visión socio económica y ambiental del productor; Pasantías a otros países amazónicos en campo de productores exitosos con SAF`s; Instalación de Parcelas demostrativas piloto de nuevos SAF`s

Angel Ivan Yumbo Licuy

1974 Año de Inicio de la vida Del cultivo de pimienta y cacao; 1977 Implemantaciõn y planeamiento de diferentes cultivos para sistema SAF`s

Es um Productor; Empresário; Experimentador de diferentes frutales y especies maderables

Presidente de la Cooperativa Rural y Agricultor emprendedora de conocimientos de SAFs

Aseguramiento Del sistema SAFs, com prácticas culturales adecuados

Cacao, copoazú, castaña, taperibá, mogno, paricá, ipé, ganadería bovina y bosque de reserva

Diversidad de cultivos que conforman los SAF`s. Ingresos económicos satisfactorios

Buena alternativa basada en la combinación de diversos cultivos asociados de producción, cualidades que llevan al dejamiento de las sales minerales del suelo. Técnicas aplicables sin quema.

Diagnóstico socio económico familiar de la finca; Planeamiento participativo y créditos para la implementación de SAf a la producción; Manejo de los servicios ambientales, con procesos de agroturismo comunitario; Facilidad a la información de los sistemas SAFs de los diferentes proyectos

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Venus P. A. Vizcaino

Migración japonesa, descrita en el Sr. M Konagano Practicó agricultura de tumba y quema a partir de bosque primario, después vino el boom de la pimienta con tutor muerto, hasta que la fusariosis atacó, entonces evolucionó a safs. Se inició en el cacao como monocultivo y después derivó a distintos arreglos agroforestales para dar sombra al cacao

Agricultor empresarial, propiedad de 2800 ha, más o menos 100 en uso y el resto es área de reserva. Alto uso de insumos principalmente fertilizante, uso de maquinaria. Es un productor innovador, actualmente trabaja en investigación de 28 métodos de beneficio de cacao fino de aroma que apoyan los procesos de certificación. Cree que el mercado de semillas y plantas aun no está desarrollado

Socio de CAMTA. Idem Sr. M. Konagono

“Lecciones observando la mata amazónica” con la guía de forestal japonés. En el diseño de los Safs busca imitar sistema de bosque nativo, selecciona especies generadoras de ingreso y de servicios que en forma análoga corresponden con los distintos estratos y funciones observadas en el bosque. De esta forma el propósito económico está en armonía con el ambiental

Más de 20 especies en diferentes y complejos arreglos espaciales y temporales de Safs que incluyen componentes maderables, frutales, especies de servicio y mejoradores de suelos, las especies ocupan diferentes estratos verticales (30ha). Los principales componentes de mercado son: cacao, copoazú, pimienta. Otros sistemas son: cacao-eritrina, cacao-cedro-caoba, pimienta maracuyá-cacao Ganadería con ovinos Los cacaotales son de más de 20 años

No se observó cultivos para seguridad alimentaria Sistema con diversas fuentes de ingresos escalonadas a través del año y pensado para el largo plazo. Actualmente, además de pimienta, cacao y pecuaria, 6-8 frutales están en producción, la madera es el producto final, lo cual ayuda a amortiguar las fluctuaciones de precios. Escalonamiento de labores y cosecha en el año y en el horizonte de tiempo del sistema, distribución más uniforme de la mano de obra. Depende de recursos de crédito externo, factor clave junto a la investigación y asistencia técnica. El crédito y el uso de fertilizantes.son factores de riesgo. Adaptabilidad, conocimiento adaptado a sus condiciones

Diversidad interespecifica vegetal (manejada)y animal, menor variedad intraespecífica, alta resiliencia. Refugio de vida silvestre, pero el productor considera nociva la fauna silvestre. Alta producción de biomasa total y cultivada, por tanto alta captura de carbono. Hojarasca y coberturas favorecen el ciclaje de nutrientes y la retención de humedad. Mejoramiento del entorno y del microclima Importación de insumos externos: fertilizantes

Técnicos: Ornamentales y producción de miel en el estrato bajo. Renovación de cacaotales con plantas por semilla Incluir nuevas variedad para las especies en renovación Podas para controlar escoba de bruja. Estudio de la cadena de semillas y plantas de calidad. Evaluación de especies fijadoras de fósforo. Promoción de postes vivos para pimienta. Rol d liderazgo/facilitador Consolidación de procesos de beneficio de cacao para certificación orgánica y búsqueda de mercados alternativos con base en safs (Servicios ambientales, turismo). Explorar mercados de semillas y plantas y, alternativas que den valor agregado a la madera como la certificación forestal. Monitoreo de mercados para incorporar nuevas especies con potencial y/o manejo en el sistema, tal como lo viene haciendo el productor Difundir estos sistemas en la zona, con los respectivos ajustes

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Hugo Almeida Gutiérrez

Migrante japonés que en el año de 1975 se inició en el cultivo de cacao a pleno sol, lo que afectó su producción, por lo cual a partir de 1977 se vio obligado a implementar SAFs

Se trata de un grande productor, puesto que posee alrededor de 2800 has de terreno, ocupando tanto mano de obra familiar como contratada, con alto grado de aplicación de tecnología y mecanización

Asociado a una cooperativa de exportación de cacao

El productor está altamente comprometido con el cuidado y preservación de la naturaleza

El sistema está enfocado principalmente a la producción de cacao para la exportación, con un alto nivel de tecnología y mecanización en todas las áreas del cultivo

Cultivo altamente rentable que mantiene la economía familiar

Ambientalmente el sistema es sostenible puesto que no se aplican prácticas que afecten al ambiente, y además el productor ha destinado una considerable extensión de tierra para fines de conservación y preservación de la floresta natural

A pesar de su adecuada planificación y manejo del cultivo, el productor puede conocer otras experiencias, ya no de productores vecinos, sino de otros países y comenzar por probar variedades más productivas y tolerantes

Carmen E. E. Yepez

Em 1975comenzo su necesidad de sembrar cacao pero no fue hasta em 1978 que implemento el SAF´s cuando sedio cuenta que el cultivo necesitava sombra

Mediano Productor Asociado a la Cooperativa CAMTA

Tiene gran visión ambiental

Cuenta con implementos necesarios para la produccion y de esta forma darle un mejor manejo en toda las etapas del cultivo (Produuion y post cosecha)

Si es un cultivo sostenible socioeconomicamente, ya que es estable elprecio del cacao

Este cultivo es muy sostenible

Renovar el cacao y colocar clones resistente y productivo

Dianorka M. G. Barrera

Inmigrante de Japon: 1977-1978, inicio plantio de forestales; comenzo por la necesidad de sombriar los cacaotles

Productor con buenos ingresos debido a el buen precio del cacao, puede ubicarse dentro de un gran productor

Asociado a la cooperativa CAMTA (Coopertiva Agricola Mixta de Tome Açu)

Presenta muy buenas tecnologias em la produccion del cacao, cuenta com los ultimos avances em tecnologias

Muy sostenible, debido al precio que presenta en el mercado el cacao organico

Altamente sostenible presenta un gran equilibrio entre la produccion y conservacion

Renovar plantaciones de cacao

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Froylan A. O. Rivas

Pertence à comunidade Nipônica instalada na região. Começou o SAF para sombrear o cacau com apoio da CELPAC, em 1977

Estabilidade, com base no trabalho, dedicação e luta, característica da própria cultura nipônica

Vende a produção para a CAMTA (cooperativa)

Sombreamento do cacau com essências florestais, visando também melhoria das condições do solo. Podemos considerar um produtor com visão ambiental / empresarial (vende madeira- 200 há)

Cacau (carro chefe) x cedro x mogno x freijó onde o cacau foi plantado em 1975 e as essências em 76/77, tem também paliteiros e eritrina remanescentes do projeto inicial da CEPLEC. N o total 38 há de SAF`S

A produção do cacau (30-40 ton./ ano). É a principal fonte de renda do produtor, vendendo a preço de R$ 1.400,00/ ton. De cacau beneficiado vendido principalmente para o mercado exterior ,também cria 1000 cabras

As essências florestais consorciadas com o cacau, favorecem a produtividade. E a produção do mesmo, em função do bom sombreamento, a conservação do solo e outros serviços ambientais

Manejo adequado das leguminosa renascente (eritrina) para Ter uma constante massa verde e melhoria do solo. Agilizar o processo de certificação orgânica do cacau, para obtenção de um melhor preço/ diferenciado no mercado

Kalil Siqueira Luz

Filho de imigrantes japoneses. Cultivava pimenta do reino até a década de 70, que com o declínio, ao contrário dos outros agricultores, fez a troca do pimentais por cacoais, ainda nesta mesma década e desde então vem produzindo cacau

Agricultor de porte médio a grande, possui um total de 2800 há de área não contínua, cujas principais atividades são agricultura (cacau em saf’s), pecuária (gado de corte) e extrativismo (venda de madeira)

Provavelmente seja sócio da CAMTA

Sua visão ambiental construiu-se a partir de sua experiência de plantio de cacau em consórcio com outras espécies florestais e agrícolas, mas é possível ampliá-la mais

Seus SAF’s são compostos por cacau, mogno, uxuri, paliteira, eritrina, cupuaçu, açaí e cajá

A visita realizada não me permite afirmar sobre a sustentabilidade econômica dos seus SAF’s, por que observou-se uma aplicação de recursos elevadas para o beneficiamento das sementes de cacau e o retorno na comercialização do mesmo, não sei se paga todo investimento realizado (a menos que seja a longo prazo)

Como ele tenta fazer a maior diversificação possível nos seus saf’s, é possível que nestes sistemas tenha-se uma relativa sustentabilidade ambiental

Sugiro que faça uma maior interação entre lavoura e pecuária (p.e. utilização do esterco dos seus animais). E principalmente, buscar alternativas para parar de cortar sua mata, sem que a mesma seja alvo de especulação de outras madeireiras

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Mario F. Caldas Ono

O Sr. Jorge é descendente de imigrante japonês (2º Assentamento JAMIC), tradicional produtor de pimenta-do-reino que após a decadência da cultura por excesso de chuva em 1974 (fusariose), adotou o SAF por necessidade de sombrear o plantio de cacau, diversificando o cultivo com outras espécies que agregassem valor. Prefere trabalhar com cacau pela vantagem de não morrer como a pimenta, além de ter mercado relativamente estável, podendo em época de menor cotação, reduzir o custo de produção sem que as plantas morram

Produtor de médio porte com visão empreendedora. Possui propriedade com boa infra-estrutura, dotada de máquinas e implementos, capaz de atender mercado internacional. Considerando a extensão da área trabalhada e o nível tecnológico da propriedade pode ser indicativo de que a mão-de-obra usada no manejo do sistema não é familiar e sim contratada

Além de produtor, o Sr. Jorge é presidente de Organização Sindical, tendo bastante influência junto aos seus colegas produtores

O produtor pretende manter a floresta em pé, preservando a área de reserva legal. Mas está extraindo e comercializando a madeira por medida de segurança, a fim de evitar a invasão da propriedade por madereiros. Prefere vender a madeira a ter conflitos. Também se preocupa em selecionar espécies amazônicas para produção de fruto e madeira, a exemplo do piquiá

SAF composto dos seguintes componentes: cacau, cedro, mogno, castanha, ingá, taperebá, eritrina, jaca, cupuaçu, palheteiro, puxuri, mangostin, etc. A propriedade é dotada de secadores solares e boa estrutura. O produtor também cria gado

O produtor trabalha de forma planejada, buscando a eficiência do sistema, sempre com foco nas demandas dos consumidores, acompanhando as tendências do mercado internacional. Neste sentido já enviou várias amostras do produto para Continente Americano, Japão e Europa

O Sr. Jorge iniciou recentemente o processo de certificação orgânico, alegando que o mundo está exigindo produto orgânico. O produtor está se empenhando em oferecer um produto de qualidade, verdadeiramente amazônico com forte apelo ambiental, afirmando que quer um cacau da Amazônia com características e identidade própria, produzido em condições ambientais adequadas

Diversificar a fonte de renda, elegendo outra cultura ou atividade como carro-chefe, de forma que eu não fique na dependência apenas do cacau, levando em conta que mais cedo ou mais tarde, a madeira da floresta irá esgotar. Procurar trabalhar de forma integrada, associando a produção vegetal à produção animal, haja vista que o produtor cria gado. Assim o agricultor poderia aumentar a produtividade das plantas, através dos benefícios comprovados da matéria orgânica

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Isaias Lima de Sousa

Descendente de Japonês que nasceu no Brasil. Iniciou seu trabalho com SAFs em 1976 devido a nessecidade de sombreamento do cacau utilizando especie madeireira como mogno, freijó e cedro . Na década de 90 começou a implantar o SAFs orgânico. Hoje em sua propriedade tem 40ha de SAFs, com vários tipos de arranjos. Área total de 2700ha

E um produtor bem sucedido; Sua principal fonte de renda e o SAF sua produção e entregue para cooperativa comercializar; Comercialização de madeira da floresta

Associação cultural _ sócio; Cooperativa _ cooperado; Sindicato Patronal _ sócio

Tem a preocupação de trabalhar os mais diversos SAFs; Mas visa mais o lucro

Os principais SAFs praticados são cacau com tatajuba paliteira, eritrina, freijó sucupira, seringüeira, sapucaia, piquiá, açaí, paricá,bacuri, cupuaçu, etc.

O sistema e sustentável pois o produtor consegui bastante renda da propriedade e mantem um padrão de vida bom

E sustentável para a natureza pois o produtor consegui sem uso de produtos químicos produzir em um sistema biodirverso que imita um ambiente natural. Porem retirou toda a madeira nativa de sua propriedade

Não aplicaria novas tenologias no momento

Rachel C. de Pinho

Era produtor de pimenta. Em 1974 houve um ataque intenso de Fusarium que destruiu seus pimentais. Então passou a plantar cacau. Como havia necessidade de sombrear o cacau, iniciou os SAFs em 1977/78

Possui renda proveniente principalmente do cacau. Também retira madeira da área de mata para vender

Não tenho essa informação

É um agricultor muito observador. Doa mudas de mogno a outros produtores. Tem interesse em se tornar produtor orgânico

Cacau com eritrina, freijó, cedro e mogno; Cacau x banana

O segundo sistema é pouco diversificado, no entanto o cacau é um produto que apresenta certa estabilidade econômica

O segundo sistema é pouco diversificado. No entanto, o agricultor realiza um sistema de seleção das melhores plantas, o que pode contribuir para beneficiar as plantas mais adaptadas ao sistema

Eu iria propor a diversificação do sistema cacau x banana, com a introdução de espécies madeireiras nativas de crescimento lento

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Nathália dos Santos

Desde que um eng Florestal respondeu a uma pergunta feita por ele sobre produção: “..basta observar a natureza que ele lhe mostrará..” ele seguiu o conselho. Hoje ele administra o que sua mãe (que mora na propriedade) conseguiu construir com grandes dificuldades

Produtor bastante articulado, tem financiamento que trazem infraestrutura

Pertence a CAMTA

A necessidade de sair do monocultivo da pimenta mostrou que o ambiente poderia ser diferente. O fato de sua renda vim dos SAF’s instalados em sua propriedade mostra a boa visão ambiental do produtor

São 38 ha de SAF como um todo. Onde o cacau é o mais cultivado e o que mais comercializa, ressaltando a diversidade de frutiferas e também especies madeiráveis

La sostenibilidad se dará de acuerdo al comportamiento del mercado actual y futuro, para su caso, es sostenible porque tiene variedad de productos de los SAF productos a corto, mediano y largo plazo

Boa, a diversidade de espécies proporciona biodiversidade, favorece o clima de trabalho ser mais agradable e a insidencia de pragas e doenças é baixa

Plantar mas cacau (especie resistente a vassoura de bruxa) e dar enfoque ao cupuaçu para não “depender” de uma especie para ser seu “carro chefe”. Renovar sua plantação a través do enxerto de copa. Ir em buscas de outros mercados que o cacau possa ser introduzido. Como além do beneficiamento da semente do cacau. Ex: Levar a produção de chocolate a partir das sementes para ser introduzida na merenda escolar das escolas rurais.

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Donner Matos

Em 1977 a 78 por necessidade de sombreamento do cacau e da diversificação da produção ele introduziu os SAF’s no sistema

Médio produtor que estar relativamente ligado com mercado

O agricultor estar ligado a Cooperativa, aonde fornece toda a produção do sistema e recebe assistência técnica. As atividades são realizados pela família, porém usa muito mão de obra externa

Na propriedade do sistema visitado a produção é realizado através de SAF's contribuindo para manutenção dos recursos naturais.porém em outra área não visitada o agricultor disse que estar sendo obrigado a vender a madeira pois estar na eminência de ocupação dessa terra. Conclusão é que ele tem uma visão muito boa de conservação dos recursos naturais

Com influência de um Engenheiro Florestal amigo se, pediu para observar o comportamento da floresta, depois disso ele utiliza estratégias de uso múltiplo da terra, técnicas tradicionais de manejo e recursos locais. Realiza SAF’s mas o carro chefe é o cacau

Hoje no mercado internacional o preço do cacau estar relativamente bom, porém mesmo utilizando muitos insumos e mão de obra externa o sistema tem uma sustentabilidade econômica

No sistema existe uma reciclagem muito de matéria orgânica fornecendo micro e macro nutrientes potencializando a conservação e uso da biodiversidade. Porém, o agricultor tem uma estratégia diferente pois ele quer derrubar árvores

Naqueles sistemas principalmente no talhão aonde estar o cupuzeiro verifica-se um abandono, sendo que a orientação é para recuperação e tratamentos fitossanitários. Realizaria uma experiência de adubação orgânica no cacaueiro

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Área do Sr. Bruno, Tomé Açu-PA Participante

Histórico do agricultor

Caracterização sócio econômica

Status Organizacional

Visão Ambiental Sistema de Produção

Sustentabilidade Sócio Econômica

Sustentabilidade Ambiental

Proposta de ação extensionista

Miguel V. Macedo

Siempre fue agricultor y recibio apoyo del senor Michinori em capacitacion, semillas y plantones. Hace 8,0 anos com apoyo del convenio Embrapa – JICA planto maracuya, pimienta y cacao. Trajando com la Comunidad Japonesa aprendio el manejo de los cultivos em SAF`s

Pequeño productor experimentador e innovador, que practica uma agricultura familiar com base em SAF´s

No detalló Media: La adopción de los SAF`s, explica que el productor tiene conocimientos basicos de la importancia de producir alimentos cuidando el medio ambiente

Pimienta, maracuyá, copoazú, cacao, açai, graviola, castaña, cashu, glyricicdia

Media: Porque si bien maneja SAF`s, estos requieren ser mejorados, pues se observó cultivos que muestran deficiencias nutricionales. Si estos no son corregidos oportunamente, se pone en riesgo la generacion de los ingresos esperados

Media: Los SAFs estan en proceso de evaluacion continua por la familia, es posible que parte de los componentes del sistema aun no estan generando beneficios esperados por ellos, lo cual podria cambiar las decisiones futuras en el uso del suelo

Diagnósticos biofísico, socio económico y ambiental de la finca; Planeamiento participativo con base en la visión del productor; Mayor capacitación en manejo de SAF`s; Instalación de Parcelas demostrativas pilotos; Fortalecimiento organizacional; Acceso a red de información agroforestal

Angel Ivan Yumbo Licuy

Sistema de manejo de los cultivos com base em los SAF`s. Conducido por la colonización japonesa

Pequeño productor experimentador

Agricultor dedicado a los sistemas SAFs

Conocedora de los procesos de producción dando la importância importancia al rescate cultural de médio ambiente

Pimienta, maracuyá, copoazú, cacao, açai, graviola, castaña

SAF`s, un alto requerimiento de los cultivos asociados para recuperación de los nutrientes y agua

Análisis técnico a la deficiencias de manejo y control de enfermedades (posible riesgo)

Diagnóstico socio económico familiar de la finca; Planeamiento participativo y créditos para la implementación de SAf a la producción; Manejo de los servicios ambientales, con procesos de agroturismo comunitario; Facilidad a la información de los sistemas SAFs de los diferentes proyectos

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Venus P. A. Vizcaino

Durante 6 años fue trabajador en las propiedades de los japoneses y de allí trajo conocimiento para su parcela. Posee 2 lotes. Hace 5 años planta pimienta de reino, actualmente está cambiando a tutores vivos porque los postes muertos son escasos

Agricultor familiar, su familia es extensa y está conformada por 14 miembros, niños y adultos, 5 o 6 miembros proveen de mano de obra a la finca. Vende a CAMTA, la pimienta a los intermediarios. El resto de sus hijos viven independientes y trabajan fuera, uno en la cooperativa. El trabajo de la mujer es visible. Tiene 10 ha de bosque

No pertenece a ninguna organización. Participa en investigación con EMBRAPA sobre tutores vivos de gliricidia

Agricultura de bajos insumos, visión sistémica evidenciada en los diferentes sistemas que maneja en los que busca optimizar los recursos para la subsistencia familiar. Práctica tumba y quema

Arroz, maíz, yuca (1ha) y pequeña producción animal para seguridad alimentaria Azaizal Pimental en barbecho Maracuyá cacao, copoazú Pimienta-mango-cacao Pimienta-azaí con cobertura muerta de la palma Cacao con sombra de gliricidia Pimienta- azaí-maracuyá-cacao Pimienta con tutor de gliricidia y cobertura de gramínea. Además maneja cobertura muerta de leguminosa Producción de postes vivos de gliricidia para venta 1y media ha de pimienta con tutor vivo y 4 ha con tutor muerto

Diferentes fuentes de ingreso a corto, mediano y largo plazo Seguridad alimentaria depende de la producción vegetal y animal Está ampliando los safs con recursos propios Utilización de mano de obra familiar. Adaptabilidad, uso de conocimiento tradicional, demanda de mano de obra para podas de gliricidia se cubre con la familia Autonomía en el control del sistema. Se desconoce sobre equidad sobre distribución de tareas y beneficios entre los familiares; Se desconoce si el sistema deja utilidad

Alta diversidad interespecifica vegetal (manejada y presente)y animal, menor variedad intraespecífica, alta resiliencia. Alta producción de biomasa total y cultivada, por tanto alta captura de carbono. Hojarasca y coberturas favorecen el ciclaje de nutrientes y la retención de humedad importante en períodos de sequía. Mejoramiento del entorno y del microclima

Promover un huerto casero Incorporar gliricidia como tutor vivo en pimental con postes y como sombra de los otros lotes de cacao. Manejar la gliricidia para optimizar la producción de tutores Incorporar especies fijadoras de fósforo Promover la organización para acceso a mercados y crédito. Incorporar componente forestal para el estrato alto, en caso de madera en linderos o en líneas, de modo que disminuir el daño durante la cosecha en los otros componentes, importantes en una agricultura familiar. Explorar mercados alternativos para sus productos Apoyo a agroindustria casera con productos para consumo doméstico y venta (frutales) Balance de nutrientes (retroalimentación a la investigación)

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Hugo Almeida Gutiérrez

El productor trabajó 6 años con los productores japones, luego de lo cual inició su propia producción de pimienta, la misma que ya tiene 8 años de vida

Pequeño productor que ocupa mano de obra familiar

Productor particular

Su enfoque principal es económico, más no existe un balance adecuado entre producción y conservación

Presenta un sistema productivo innovador de pimienta con el uso de Gliricidia como tutor vivo y proveedor de nitrógeno al sistema

El cultivo es rentable y contribuye a cubrir las necesidades básicas de la familia y mejorar su calidad de vida

Falta todavía lograr un adecuado balance entre producción y conservación, para lo cual primero debería comenzar por eliminar la práctica continua de la quema

Mejorar prácticas de manejo de la pimienta sobretodo en la fertilización del cultivo en lo que corresponde a otros nutrientes aparte del Nitrógeno. Convencerlo de abortar la práctica de quema constante

Carmen E. E. Yepez

Es un agricultor com mucha dedicacion,durante 6 año fue empleado de los productores japoneces donde aprendio el cultivo de la pimienta y lo puso em practica em su finca y al ver que los gasto se iva em los tutores muertos decidio utitizar tutores vivo (Gliricidia sepium) ahora trabaja com Embrapa y siembra Cacao, Maracuya, Asais y Pimienta

Pequeño Productor Particular No tiene visión ambiental

Es un productor innovador, ya que penso en la utilizacion de estaca de 2.5mts para ganar tiempo en el establecimiento (Altura y Grosor) y le sirve de tutor a la pimienta

Si sistema es sostenible ya que el vende su produccion como tambien las estaca de Gliricidia

Todavia realiza la practica de tumba y quema por lo tanto no tiene mucha visión ambientalista

realizar cursos de manejo de cultivos para que mejore mas suparcelas; Piense en diversificar mas la produccion

Dianorka M. G. Barrera

Trabajo durante 6 años com los japoneses donde aprendio, las tecnicas de la pimienta. El sr. Michinori Konagano, siempre lo há ayudado donandole semillas, para que se iniciara en el cultivo de la pimienta

Pequeño productor, practican uma agricultura familiar

Productor particular

Presenta muy poca vision ambientalista, no há dejado de practicar la agricultura de la quema

Productor con ideas ingeniosas, tutores vivos con gliricidia, para evitar el uso de tutores muertos en la pimienta, debido al alto costo que representan

Si sistema es sostenible debido a que se sostiene con la venta de la pimienta y el asi, aparte el productor esta vendiendo las estacas de y Gliricidia

El productor todavia maneja la practica de quema por lo tanto no tiene mucha visión ambientalista

Capacitacion en manejo de cultivos para obtener unas mejores ganancias; Diversificar la produccion

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Froylan A. O. Rivas

Trabalha em parceria com a Jica, plantava maracujá e por motivo de manejo e fitossanitários deixou de plantar

É um produtor familiar que pela variedade de culturas de ordem econômica, tem um renda familiar razoável que atende as necessidades familiares e investimentos na propriedade. Mão de obra familiar

Além da busca de parceria o produtor vende a produção na CAMTA (cooperativa)

A iniciativa no uso da glirecídia como cerra viva e suporte para pimenta, demonstra a preocupação do produtor em evitar o uso de estacas de árvores de acapu espécie em extinção na região. Ao mesmo tempo melhoria do solo e adubação verde

Açaí x maracujá x culturas anuais; Pimenta x glirecídia.(tutor vivo) A pimenta está com 8 anos

O carro chefe é a pimenta (12 há), com o aproveitamento dos galhos do tutor vivo para mudas, e glirecídia plantadas para produção de estacas que são vendidas a outros produtores, e a venda do açaí (1,0 há) trazem bons dividendos ao produtores.

O plantio da glirecídia, diminui os custos de tutores, consequentemente a degradação ambiental diminuiu, tendo enriquecimento do solo, aumentando a capacidade de produção

Para melhor aproveitamento das áreas foi sugerido plantar cacau entre as pimentas e glirecídia, conforme espaçamento definido, onde futuramente saia pimenta, e o cacau passa a ocupar da cultura principal. Aproveitamento de área plantada com maracujá que poderá ser substituída pela pimenta aproveitando as estacas já existentes. Neste caso a pimenta entra melhor como opção econômica

Kalil Siqueira Luz

Agricultor não nipônico que mora no próprio sítio a 5 anos

Típico agricultor familiar, no qual administra toda a área com o apoio de sua família, seja na orça de trabalho como nas decisões a serem tomadas. Planta pimenta do reino, maracujá, cacau, cupuaçu, açaí, arroz, milho e mandioca

Não tenho informação sobre sua relação com o Sindicato. É parceiro da Embrapa na experiência do cultivo da pimenta em tutores vivos (gliricídia). Apesar de não ser sócio da CAMTA é um dos pequenos agricultores colaboradores que fornece produtos à cooperativa

Possui uma visão empírica de proteção ambiental em construção

Possui SAF’s com formatos diversos, vimos um com produção de pimenta do reino, tendo a gliricídia como tutor vivo, com cupuaçu, maracujá, cacau, entre outras essências florestais. Há uma outra área em que são consorciados açaí com outras frutíferas

Há possibilidade muito forte de que seu sistema produtivo seja rentável, em virtude do Sr. Bruno está realizando ampliação de sua área produtiva

Observa-se uma sustentabilidade ambiental relativa, que tem possibilidade de ser ampliada

Maior utilização de espécies arbóreas nos SAF’s; Maior integração lavoura – pecuária, com utilização de pequenos animais nos SAF’s.

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Mario F. Caldas Ono

Antes o Sr. Bruno trabalhava com o Sr. Michinori com quem adquiriu experiência na implantação e manejo de SAF, adotando-o como sistema de produção, deixando a monocultura da pimenta. Por outro lado, o produtor se recuperou recentemente de acidente que afetou a sua perna, impossibilitando-o de trabalhar por algum tempo.

O Produtor se mantém da atividade agrícola com sua família (o casal mais 2 filhos), os quais moram em pequena casa de madeira. Talvez em razão de boa parte dos SAF’s implantado em sua propriedade ainda não estarem em fase de produção

O Sr. Bruno está participando de parceria com Embrapa, JICA e CAMTA sobre experiência com utilização de tutor vivo para pimenta-do-reino, há 8 anos. A experiência vem dando certo e a parceria também. O produtor está satisfeito com os resultados

O produtor tem amor e dedicação a terra. Atualmente não faz mais covas grandes para plantio da pimenta e deixou de usar o estacão, poupando o acapú, espécie ameaçada de extinção

Sistema produtivo constituído de: pimenta-do-reino, açaí, gliricídia, taperebá, graviola, maracujá, cacau, etc.

Apesar do sistema se encontrar em início de produção, o produtor vem reduzindo o custo de produção com o uso de tutor vivo que representa despesa significativa na implantação do sistema

O Sr. Bruno está implantando os SAF’s m áreas alteradas, preparando a área sem o uso do fogo, manejando o solo com uso de cobertura vegetal e leguminosa. Mas ainda pratica a adubação química das plantas sob orientação do Sr. Michinori

Intensificar o uso de leguminosas e produção de biomassa para maior cobertura do solo, principalmente na época de estiagem, quando as plantas sofrem mais com o estresse hídrico, ocasionando a queda das folhas da gliricídia e afetando a produção

Isaias Lima de Sousa

Pequeno agricultor que trabalhava para o Sr. Michinori Konagano, e durante esse trabalho se capacitou em manejo de SAFs. Resolveu trabalhar em sua propriedade com SAFs , que foi incentivado pelo Sr. Michinori Konagano com sementes e mudas de plantas

Sua principal fonte de renda vem do SAFs que tem como carro chefe a pimenta do reino

O produtor tem uma visão ambienta diante seu SAF produzindo de forma mais diversa possível

Sua principal produção e a pimenta do reino com tutor vivo a gliricidia; Pimenta do reino,açaí e tatereba

O sistema e sustentável pois o produtor consegui renda da propriedade para se manter

E sustentável para a natureza pois o produtor consegui produzir em um sistema de diversidade

Plantaria mais leguminosas para produção de biomassa e melhorar a qualidade do solo

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Rachel C. de Pinho

Antes era empregado dos japoneses. Depois passou a trabalhar no terreno de seu irmão. Plantava pimenta no sistema convencional (em estacas)

Vende pimenta para o atravessador, e o maracujá e açaí para a fábrica. Possui culturas de subsistência (milho, arroz e mandioca)

Não tenho essa informação

É aberto à novas idéias que objetivem tornar o sistema mais ecológico

Possui um experimento em parceria com a Embrapa e a Jaica: pimenta utilizando gliricídia como tutor vivo. Poda a gliricídia 2 vezes ao ano. Há 100 pés de gliricídia nesse sistema

Apesar de vender para o atravessador, consegue uma boa renda com a venda da pimenta. Economizou pois não precisou gastar dinheiro comprando mourões para estaca de pimenta. As frutas que vende também são utilizadas para auto-consumo, promovendo segurança alimentar

Utiliza a biomassa da gliricídia para adubação verde. No entanto, ainda aplica fertilizantes químicos

Eu iria propor uma maior diversificação do sistema, através da introdução de espécies no sistema, de modo a fornecer uma renda de médio a longo prazo

Nathália dos Santos

Produtor bastante flexível, e tem ido em busca de novas tecnologias. Está experimentando a gliricídia como tuto vivo com pimenta

Pequeno produtor familiar, utiliza toda a mão de obra da família. Experimenta coisas novas porém trabalha com culturas anuais e com pimenta

Leva sua produção a cooperativa CAMTA E pertence a associação da comunidade

Pequena, apesar de ser esforçado e pretender ter as “novidades” seu objetivo maio é aumentar a produção. Ressaltando a abertura de toda a família em compreender o processo de transição para a “agroecologia”

Cultiva a pimenta do reino com tutor vivo (gliricidia); Introdução de maracujá, cacau no monocultivo de pimenta visando o SAF’s; cultivo de culturas anuais de forma tradicional (corte e queima)

Segundo o próprio produtor, a produção é a mesma que se plantada em tutor morto. Pode até melhorar a produção futuramente se além do tutor, experimentar coisas novas no processo. E já tem SAF’s em formação em outra área que pela diversidade tráz e trará segurança na alimentação familiar

Ainda não se ve tanto resultado ambiental, porém a pespectiva é principalmente obter sombra para o trabalho e a gliricidia alimentar o solo com materia orgânica

Deveria ter ainda mais apoio das pessoas e/ou instituições que estão envolvidas no processo, uma vez vista e mostrada o interesse do próprio produtor e familia. Introduzir espécies frutíferas visando a absorção da produção da CAMTA

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Donner Matos

Trabalhava e aprendeu com os japoneses no cultivo de pimenta do reino. Logo conseguiu comprara um lote para poder trabalhar com a família sua própria produção

Agricultor familiar, aonde sua base de produção é para suprir as necessidades da família. A mão de obra é toda familiar

Estar associado numa Associação para aquisição do crédito. Todas as atividades são distribuídas pelos membro da família

O interessante que ele é dos primeiros a usarem tutores vivos para o plantio de pimenta do reino, demonstrando que o sistema é mais barato e com serviços ambientais prestados

O carro-chefe do Saf’s é a pimenta do reino, porém ele utiliza estratégias de uso múltiplo da terra, técnicas tradicionais de manejo e recursos locais

Usando tutores torna mais barato a produção de pimenta e ainda aumenta a produtividade de cada pé. Essa prática mais a mão de obra familiar podem trazer sustentabilidade econômica ao sistema

Só o fato dele não utilizar os tutores mortos ( acapú) isso traz enormes benefícios ao meio ambiente

Identificação de entidades que potencialmente podem contribuir para o trabalho a ser desenvolvido levando-se em consideração a missão e a influência no contexto institucional; mobilização e sensibilização das entidades que atendem aos requisitos condizentes com objetivo do agricultor. Indicaria uma adubação orgânica

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Área do Sr. Bio, São Domingos do Capim-PA Participante

Histórico do agricultor

Caracterização sócio econômica

Status Organizacional

Visão Ambiental Sistema de Produção

Sustentabilidade Sócio Econômica

Sustentabilidade Ambiental

Proposta de ação extensionista

Miguel V. Macedo

1999: Se oficializa el programa de politicas publicas, em este marco se desarrollan los procesos Plano de Uso Participativo y el Acuerdo Comunitario

Pequeño productor experimentador e innovador, que desarrolla uma agricultura familiar com base em SAF`s

Promotor local Posee conocimientos básicos de la importancia de producir alimentos cuidando el medio ambiente para las generaciones futuras, ya que permite trabajar em la misma área por tiempo indefinido

Mandioca, banana, maíz, pimienta, copoazú, cocotero, cacao, nim, fríjol de palo, achiote, jaca, caoba y capoeira, crianza de aves de corral

Media: Por la diversidad de cultivos que le permiten obtener producciones e ingresos continuos y generar empleo familiar

Media: Si bien algunos SAF`s están establecidos, mas es necesario que el productor perciba mayores beneficios por plantar árboles en el sistema. Caso contrario podría perder motivación por el cuidado del medio ambiente

Elaborar diagnóstico biofísico, socio económico y ambiental de la finca; Formular planeamiento participativo en relación a las perspectivas del productor; Capacitación especializada y permanente en la gestión de los SAF`s; Transferir conocimiento en los beneficios de la agricultura orgánica y servicios medio ambientales; Fortalecer la unidad familiar y la organizxación de los productores; Convenio interinstitucional para realizar trabajo en equipo

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Angel Ivan Yumbo Licuy

Migrante otro municipio Del estado de Pará, dinaminizador de políticas públicas de la agricultutara familiar. Agricultura sin quema durante 5 años dentro de su finca. Tiene procesos de inicitivas de la agricultura de campasino a campesino Vivencia de dentro de los 4 municipios que habarca 500 agricultores que también esta trabajando em sistemas SAFs.

Agricultura familiar em SAF`s, com procesos de producción

Dinaminizador Del proceso de la Agricultor (Tipitamba)

Conocimientos básicos de la importancia de cuidar el medio ambiente para las generaciones futuras, ya que permite trabajar em la misma área por tiempo indefinido

Monocultivo de yuca Banana, maíz, pimienta, copoazú, cocotero, cacao, nim, fríjol de palo, achiote, jaca, caoba, la mayor parte fueron cultivos asociados

Diversidad de cultivos que le permiten generar autoempleo familiar e ingresos permanentes durante el año

Buena riqueza en SAF`s están establecidos, mayor beneficios por plantar árboles en el sistema

Diagnóstico socio económico familiar de la finca. Planeamiento participativo y créditos para la implementación de SAf (producción). Facilidad a la información de los sistemas SAFs de los diferentes proyectos. Capacitación y asistencia Técnica. Intercambio de experiencias en sistemas de producción. Valorar al producto desde la fina con sistemas de certificación orgánica Convenios Interinstitucionales para el manejo de Chacras. Manejo de los servicios ambientales, con procesos de agroturismo familiar

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Venus P. A. Vizcaino

Migró de otro municipio de Pará, líder de Programa de Políticas Públicas para la Agricultura familiar de Proambiente, formado por 500 agricultores de 4 municipios para promover Safs. Tiene 3 hijos, su esposa y un hijo le ayudan en la finca. Practicó agricultura de tumba y quema durante 5 años

Agricultor familiar, motivado por capacitación agroecológica incursiona en sistemas agroforestales en el 2000. Tiene 27 ha, cultivos de subsistencia, pimienta, safs y reserva

Uno de los 178 agricultores experimentadores con los que trabaja FANEP (unidad capacitadora socia de Proambiente), facilitador del programa para 20 familias. Inmerso en organización incipiente, motivada por agentes externos

Búsqueda de formas de uso sostenible de la tierra

1 y media ha de cacao y 1 de pimienta en Safs son financiadas a través del programa. 3ha Yuca, fréjol, maíz, subsistencia Safs con arreglos de diversas especies: banana, pimienta, maíz, copoazú, cocotero, cacao, nim, achiote, jaca, caoba, mango, Ceiba. Otros arreglos: Pimienta-cacao-caoba-almendra Pimienta-(jaca-palma-inga)-(Bombacopsis quinata-nim)-acacia Caucho- piña-laurel-maíz-acacia-pupuña. Bacurí-jacaranda-aceituna negra Lote recuperado con la siembra deliberada de diversidad de especies (principios de Agroforesta)

Diversas fuentes de ingreso y alimento hasta que los maderables puedan ser explotados Uso de mano de obra familiar Incentivos externos: plantas y crédito, le limita en la autonomía de decidir sobre el sistema No hay claridad sobre equidad de distribución de tareas, recursos y beneficios entre los familiares Se desconoce si el sistema deja utilidad, pero si permite la subsistencia de la familia

Diversidad interespecifica vegetal (manejada y presente) y animal, menor variedad intraespecífica, alta resiliencia. Alta producción de biomasa total y cultivada, por tanto alta captura de carbono. Hojarasca y coberturas favorecen el ciclaje de nutrientes y la retención de humedad importante en períodos de sequía. Mejoramiento del entorno y del microclima

Promover un huerto casero Incorporar especies fijadoras de fósforo Incorporar componente maderable, en linderos o en líneas, de modo que disminuir el daño en los otros componentes Ornamentales para el estrato bajo Fortalecer la organización para acceso a mercados, crédito y asistencia técnica. Explorar mercados alternativos para sus productos (agroturismo basados en Safs,) Apoyo a agroindustria casera con productos para consumo doméstico y venta (frutales) Balance de nutrientes (retroalimentación a la investigación)

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Hugo Almeida Gutiérrez

El productor llegó a São Domingo do Capim proveniente de São Miguel de Guamá, y a partir del año 2000, luego de asistir a un curso, comenzó a implementar SAF en su pimental

Pequeño productor que aplica técnicas de agricultura familiar

Productor independiente y promotor de PROAMBIENTE

La conservación ambiental no es su prioridad, más está conciente de la importancia de proteger la naturaleza

Se presenta un sistema promisorio en prueba, el mismo que está siendo adoptado por los vecinos, aunque debe mejorarse su aplicación

El sistema alcanza a cubrir las necesidades básicas de la familia

Dado que el productor no utiliza prácticas que afecten al ambiente, el sistema es ambientalemente sostenible

Se puede trabajar mucho en el fortalecimiento de la capacidad de planificación y arreglo de los SAFs

Carmen E. E. Yepez

Comenzo com la agricultura de mandioca, luego realizo curso de agroforestales que puso em practica em su propiedad (Mudas y Semillas). Para el 2001 comenzo com la pimienta, pensando que deberia estar sola, hasta que descubrio que podria colocar un SAF´s dentro del cultivo

Pequeño productor Productor Independiente

Recupero un igarape com un SAF´s por lo tanto reconoce la importancia de proteger la naturaleza

Las parcelas no estan bien distribuidas, elmanejo no me parecioya que sembrar dos o tres rubros juntos, para luego eliminar y dejar uno solo no muestra funcionalidad

Una gran diversidad de rubro que posee lepermite mantenerce economicamente

Los cultivos que tienen si son ambientalmente sostenible, esto lepermitio la recuperacion de un naciente de agua anteriormente desaparecido

* Distribuir mejor las parcelas

Dianorka M. G. Barrera

Llego a estas tierras de são Miguel de guamo. Comenzo a realizar cursos em Agroforesteria y se intereso en poner en practica estos es su propiedad. Es promotor en su comunidad de FANEP pro ambiente

Pequeño productor, practican uma agricultura familiar

Productor particular

Buena vision ambientalista, participa em su comunidad en proyectos pro ambientales y reconoce la importancia de proteger el ambiente

A pesar de que el productor quiere implementa un SAF's, no lo esta realizando con una buena planificacion, demasiadas plantas juntas en un sol sitio que no permiten el crecimiento de algunas

El sistema alcanza a cubrir las necesidades de la familia, con el cultivo de la pimienta logran ahorrar para gastos improvistos. Cultivan la yuca para obtener farihna

Es sustentable debido a que ha dejado de realizar practicas gricolas que iban en detrimento del ambiente, y el mism nota que ha obtenido mejorias en sus tierras

Elegir especies que cubran los diferentes estratos. Distribuir mejor las parcelas; Una mayor planificacion de los SAF's

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Froylan A. O. Rivas

O produtor é atendido pela ONG- FANEP dentro do programa proambiente. A propriedade fica dentro do polo Rio Capim, o produtor foi capacitado para ser agente comunitário, encarregado de fazer extensão na comunidade

É um produtor ativo e entusiasta, vende todo o que produz de forma diversificada tendo renda constante para atender as necessidade. É um produtor familiar bem sucedido, com estrutura familiar humilde mais harmoniosa

Agente comunitário, capacitado pela FANEP para trabalhar os conhecimentos práticos juntos aos outros produtores da comunidade. Com ênfase organizadas da produção. E os canais de comercialização

Produtor Proambiente

Pimenta x frutíferas x essências x leguminosas x pupunha x paricá x caju x bacuri. Num total de 1,5 há de SAF e 3,0há de culturas de substância

Além da comercialização da produção garantida, de médio a longo prazo, as perspectivas de aproveitamento dos subprodutos. E boa, tendo em vista que o produtor já tem um secador de frutas (desidratador), onde são aproveitadas varias frutas. Mandioca farinha

Inicialmente plantava pimenta solteira, depois de sua capacitação aplicou o SAF incluindo acasia manju, jaca, jambolão, abacaxi, ingá, urucum, caju e pupunha. Com isto, a pimenta melhorou na produtividade, pela sombra e outros serviços ambientais. Há três anos não usa adubo químico na pimenta

A própria iniciativa do produtor, com o apoio técnico da FANEP, vislumbra o sucesso dos arranjos já implantados e que está dando certo. A proposta é que se de continuidade a este trabalho, e que poderá ser aprimorado com o tempo

Kalil Siqueira Luz

Agricultor familiar típico, que produz e administra sua propriedade tendo a família como principal fonte de força de trabalho e tomada de decisão

Planta mandioca, milho, feijão e arroz. Possui uma área com SAF’s e diversidade de criação de pequenos animais (galinha, pato, peru, capote), além de uma casa de farinha para beneficiamento da mandioca. Sua família e composta por 8 pessoas (6 filhos)

É um agricultor experimentador, que está adaptando os conhecimentos de agrofloresta que adquiriu em curso realizado com o Ernest Götch em experimentos na sua área de produção. È também agente multiplicador no programa Pró-Ambiente, executado pela FANEP

Devido a vários cursos e capacitações em que participou, possui uma ampla visão ambiental e um bom senso de preservação do meio ambiente

Seu SAF é composto por várias espécies frutíferas e florestais, além de cultivos anuais. No saf, observa-se: acássia mangium, mandioca, samaúma, manga, caju, coco, pimenta, abacaxi, banana, cítrus

O SAF do senhor Bio, apresenta uma característica de oferecer alimentos a sua família e não a geração de renda financeira, assim podemos afirmar que por si não pode sustentar a sua família, mas contribui consideravelmente para o autoconsumo da mesma

Há relativa sustentabilidade ambiental, uma vez que a área em que está realizando saf foi uma área de capoeira já degradada e que pelo manejo sussecional do sistema está recuperando a área para torna-se melhor que a área da capoeira

Diminuir o adensamento de plantas e permitir maior espaçamento entre as mesmas, no seu saf

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Mario F. Caldas Ono

O produtor vem seguindo os princípios de SAF’s sucessionais, a partir de orientações deixadas pelo Sr. Ernst Göst, saindo da monocultura da pimenta-do-reino e da cultura do coco (cultivados em áreas separadas), anteriormente financiados pelo FNO e partindo para a diversificação do sistema

O Sr. Bio trabalha na propriedade com sua esposa mais 6 filhos, sendo que o SAF ainda não gera renda. Portanto a família se mantém produzindo parte do auto-consumo e da remuneração que o Sr. Bio recebe do Sindicato pela função de agente comunitário. Além disso, o pouco de excedente comercializado é dividido igualmente entre os familiares

Produtor envolvido com o desenvolvimento sustentável da Comunidade, prestando assessoria técnica a outros agricultores (multiplicador) em conjunto com a FANEP que implementa o PRÓ-AMBIENTE no Estado

O Sr. Bio construiu sua consciência ambiental ao longo do trabalho realizado com o Sr. Ernst Göst (observação e imitação da natureza) e do acompanhamento prestado pela FANEP que orienta a produção com prestação de serviços ambientais, implementando a transição da agricultura de corte e queima por práticas ambientais

Sistema produtivo formado por: pimenta-do-reino, coco, murici, mogno, cupuaçu, açaí, café, acácia mangium, andiroba, copaíba, caju, azeitona, urucu, ingá, nim, taperebá, samaúma, abacaxi, bacuri, jaca, banana, etc. Roça de mandioca

O SAF ainda não está gerando renda, enquanto o produtor efetua o manejo do sistema, a família se mantém produzindo parte do que consome (frutos, produto e subprodutos da mandioca). Criação de galinha. Tudo indica que boa parte dos componentes do sistema produzirá brevemente em função do manejo que vem sendo realizado pelo agricultor

Sistema sustentável, altamente diversificado com manejo de solo, resíduos, cobertura vegetal e adoção de tecnologias apropriadas. O produtor vem experimentando vários manejos, por meio da observação da natureza, implementando seu próprio estilo de agricultura

Aumentar a cobertura vegetal do solo, produzindo mais biomassa, pois ainda há bastante espaço descoberto nas entrelinhas; Considerando que o solo é arenoso, há necessidade de cobertura principalmente na época de estiagem; Melhorar o critério para utilização de componentes arbóreos de grande porte, a exemplo da samaumeira para não ter que cortar depois de formada, desperdiçando tempo e material genético.

Isaias Lima de Sousa

Pequeno agriculto experimentador, casado, pai de 5 filhos,iniciou com o cultivo da pimenta do reino solteira, fez cursos sobre SAFs , gostou da ideia e começou a adensar plantas frutíferas e madeireiras no pimental, fazendo vários experimentos

Sua principal fonte de renda vem do SAFs que tem como carro chefe a pimenta do reino e coco

Sindicato dos Trabalhadores(as) Rurais – “sócio ativo”

O produtor tem uma visão ambienta diante seu SAF produzindo de forma mais diversa possível

Sua principal produção e a pimenta do reino e o coco consociado com leguminosas, frutíferas e especie florestal

O sistema e sustentável pois o produtor consegui renda da propriedade para se manter

E sustentável para a natureza pois o produtor consegui produzir em um sistema de diversidade como se fosse uma floresta

Plantaria mais leguminosas para produção de biomassa e melhorar a qualidade do solo

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Rachel C. de Pinho

Herdou a propriedade de seu pai. Antes plantava monocultura e realizava adubação. Há 5 anos trabalha com o Programa Pró-Ambiente. Aplica os conceitos aprendidos com Ernst G. e é um multiplicador de técnicas agroecológicas

A principal fonte de renda é a farinha. Vende também a pimenta e algumas frutas. Recebe uma bolsa do Pró-Ambiente no valor de R$ 270,00 por ser agente ambiental

É membro da Associação e agente ambiental do Programa Pró-Ambiente

Tem uma grande preocupação ambiental. Procura diversificar e adensar o plantio no pimental. Não utiliza insumos. Plantou árvores para recuperar uma nascente

Pimental com nim, ingá, mogno, acácia, jaca, samaúma, coco, manga

A renda gerada pelo SAF ainda não é sufic iente, sendo complementada pela renda da farinha de mandioca

Os sistemas são sustentáveis pois não é necessária a aplicação de insumos, e toda a mão-de-obra é familiar

A minha proposta é dar ênfase àquelas plantas que podem ser secadas no secador solar de frutas, ou seja: abacaxi e banana. As frutas secas possuem, em geral, um bom preço e aceitação no mercado. Aliado à maior introdução dessas espécies no SAF (e também poderia-se pensar em inseri-las também na área de mandioca), seria feito um trabalho de estudo de cadeia de mercado para avaliar qual seria um possível e viável escoamento para esses produtos. Esse sistema iria incentivar também outros produtores a realizarem esse processo de agregação de valor às frutas, gerando renda e um melhor aproveitamento das frutas

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Nathália dos Santos

Produtor com bastante informações devido está inserido a equipe do programa proambiente, porém sua visão ambiental esta presente desde a participação em um curso do Ernet Gost. Sue esposa e filhos tem influencia direta nas atividades da propriedade

Recebe do programa proambiente uma ajuda de custo mensal por ser uma agente ambiental (multiplicador); Mas sua maior renda é do cultivo da mandioca

É associado e sindicalizado; É agente ambiental do Proambiente

Excelente por tentar compreender a natureza, por ter assimilado a filosofia do Ernet, e principalmente não ter receio de passar informações a quem precisar independente de ser agricultor ou doutor

Transformou em SAF’s um projeto de monocultivo de pimenta que estava em decadencia. Introduzindo especies frutiferas (ingá, jaca, cacau, cupuaçu, açai, dentre outras) e florestais (sumauma, jatobá, jarana, andiroba, acacia mangium, dentre outras); trabalha com culturas anuais

O SAF’s não tras rentabilidade economica ainda por esta em processo (frutiferas), resaltando que o no mesmo existem parcelas com várias experiencias com o objetivo do agricultor mostrar a ele mesmo o que pode ou não dar certo, dai ele adapta para outras áreas atendendo a realidade e objetivo das mesmas

Para a realidade da área (muito uso agrícola), o meio ambiente ali já teve um grande passo, mas terá maior futuramente devido a diversidade de especies. Ressaltando que a biodiversidade no solo que antes péssima, hoje muito melhor

Adotar espaçamentos para as espécies introduzidas no pimental, assim possa ver produção significativa no sistema de todas as espécies; Fazer adubação química com um pouco mais de intensidade

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Donner Matos

Agricultor familiar, aonde sua base de produção é para suprir as necessidades da família por isso a necessidade de diversificar, é aonde também são tomadas todas as decisões sobre o sistema de produção. A mão de obra é toda familiar

O agricultor é associado da comunidade, recebe apoio de instituições de assistência técnica. Sua família influência no sistema de produção. Também recebeu de projetos do Ministério do Meio Ambiente para ser um agricultor disseminador de conhecimento

Não utiliza mais o fogo na preparação de áreas novas de cultivo. Além disso tem um forte perfil de ser um agricultor agroecológico, por essa razão possui muitos conhecimentos de serviços ambientais

Realizou um plano de uso da propriedade, para o planejamento da inserção de cultivos e espécies a serem colocadas no sistema. No SAF’s tem cultivos de essências florestais e frutíferas como abacaxi, laranja, caju, cajá e etc.; Em outras áreas recuperou os leito do córrego d’água; Outra área utiliza para produzir mandioca

O interessante no sistema estar na formação e na capacidade do agricultor em realizar as atividades em coletivo no sistema e de colar em prática os conhecimentos conhecido. Isso torna muito sustentável econômico o sistema. Do próprio sistema ele estar dissecando frutos para posteriori consumir, isso também pode agregar valor na sua produção

O sistema ainda na fase de transição, porém podemos sentir alguns efeitos: trabalho menos penoso pois trabalha mais confortavelmente na sobra. Recicla nutrientes do próprio meio

Tentava criar mecanismos em conjunto com o camponês para controlar as entradas e processos (componentes e interações) para otimizar saídas, principalmente a produção; Instalaria na propriedade um sistema de verificação pluviométrica

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Área do Sr. João, Igarapé Açu-PA Participante

Histórico do agricultor

Caracterização sócio econômica

Status Organizacional

Visão Ambiental Sistema de Produção

Sustentabilidade Sócio Econômica

Sustentabilidade Ambiental

Proposta de ação extensionista

Miguel V. Macedo

Es beneficiario de los proyecto tipitamba (agricultura sin quema ni remocion del suelo) y Raices de la Tierra; Hace 5,0 anos que viene practicando agricultura sin quema.

Pequeño productor experimentador proclive al cambio tecnologico, que práctica uma agricultura familiar em proceso de adopción de SAF`s

Promotor local Participa em el proyecto Tipitamba

Muestra conocimientos básicos de la importancia de cuidar el medio ambiente, protegiendo el suelo de las prácticas tradicionales de corte y quema

Mandioca en monocultivo, açai, copoazú, glyricidia, pimienta, vivero para producción de plantones de frutales y especies forestales y producción de compost

Media: Se encuentra en proceso de adopción de SAF`s, se observa escaso manejo técnico, por lo que es prematuro predecir que el sistema garantice ingresos permanentes

Baja – Media: El sistema observado se encuentra en proceso de ensamblaje, parece que cultivos como la pimienta y el açai no están creciendo bien. Es necesario que el suelo se recupere más, para ello es necesario instalar coberturas mejoradoas de suelo. Caso conrario el poductor podría perder motivación

Diagnóstico biofísico, socio económicos y ambiental de la finca; Planeamiento de acuerdo a la visión del productor; Establecer alianzas con organismos que vienen trabajando en la región; Instalar parcelas demostrativas de SAF´s pilotos; Fortalecer la unidad familiar y organización de los productores; Estrategías de acceso a información en temas de desarrollo rural sostenible

Angel Ivan Yumbo Licuy

No la tengo Pequeño productor; Práctica uma agricultura familiar; Buena adopción de SAF`s

Participa em el proyecto Tipitampa

Conocimientos básicos de la importancia de cuidar el medio ambiente, protegiendo el suelo de las prácticas tradicionales de corte y quema

Monocultivo, açai, copoazú, glyricidia, pimienta, vivero para producción de plantones de frutales y especies forestales y producción de compost

Proceso de dopción de SAF`s, falta fortalecimiento en el manejo técnico

Recuperación del suelo degradada a largo palzo, Establecar camas de rastrojos

Diagnóstico socio económico familiar de la finca; Planeamiento participativo y creditos para la implemetacción de SAf a la producción; Manejo de los servicios ambientales, con procesos de agroturismo comunitario; Facilidad a la información de los sistemas SAFs de los difentes proyectos

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Venus P. A. Vizcaino

Participa del proyecto Tipitamba (Embrapa)desde 1991, que investiga agricultura sin quema con el uso de mecanización (trituradora de capoeira)

Agricultor mediano con vinculación al mercado de yuca. Principal cultivo es la yuca, inicio en Safs multiestrato. Comerciante de yuca

Como efecto de este proyecto y promovido por los actores institucionales junto a su hijo lideró la formación de Raíces de la tierra, que agrupa a 15 asociaciones de ese municipio. Presidente de una asociación con 25 socios activos

La Agricultura sin quema es una innovación de pequeña escala, en relación al tamaño de la producción mayor de yuca en monocultivo

Preparación de suelo con uso de la trituradora, se práctico algo de quema, con abono orgánico Yuca Cacao-yuca gliricidia Laurel- azai-copoazú-gliricidia-caoba-pimienta Vivero comunitario

Baja adaptabilidad: la principal restricción es el costo de la trituradora y la organización incipiente de los productores para acceder al servicio Como consecuencia dependerá de fuentes externas de financiamiento. Conocimientos nuevos, más capacitación; No hay autonomía en las decisiones; Disminuye los costos por limpiezas pero también hay expulsión de mano de obra; Un análisis económico incluyendo el costo de la maquinaria se requiere para conclusiones más consistentes sobre la rentabilidad

Safs en comparación de yuca tendrían más biodiversidad, mayor ciclaje de nutrientes; Trituradora: menos pérdida de nutrientes, menor degradación de suelos, sedentarización de los sistemas

Explorar formas de manejo de regeneración secundaria sin quema, dejando especies potenciales para establecer sistemas en base de yuca y sistemas multiestratos; Safs, incorporar cultivos de cobertura y plantas fijadoras de fósforo, manejo de riego o de épocas adecuadas de plantación

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Hugo Almeida Gutiérrez

En 1991 el productor se involucra con el proyecto Raíces de la Tierra y luego con el proyecto Shift Capoeria, proyectos enfocados principalmente a la eliminación de la práctica de quema por parte de los productores, los mismos que son capacitados en varias técnicas destinadas a mejorar la productividad y proteger el medio ambiente

Mediano productor que utiliza maquinaria sofisticada en su explotación

Productor asociado a una cooperativa apoyado por el Proyecto Raíces de Tierra

A pesar de que lo ambiental no es su tema prioritario, está conciente de la importancia de proteger la naturaleza, razón por la cual participa de los proyectos, donde su hijo trabaja como promotor

Los principales cultivos son la pimienta do reino y la yuca para la elaboración de farinha

El sistema actualmente se muestra rentable, sin embargo habría que pensar en las consecuencias que se derivarán una vez que termine el proyecto, sobretodo en los aspectos relacionados con la administración de la maquinaria, principalmente el tractor

El sistema presenta un frágil equilibrio ambiental, si bien con la maquinaria se está evitando la práctica de la quema, es necesario investigar los impactos que la misma tiene sobretodo en los aspectos de suelo como compactación y erosión

Consolidar la visión de los productores de dejar de lado la práctica de la quema y fortalecer su organización para la producción de farinha de mandioca, así como la adopción de otros cultivos bajo SAF, que les permita mejorar su nivel de vida sin agotar sus recursos

Carmen E. E. Yepez

Desde 1991 ellos vienen trabajando com los proyecto raices de la tierra y Shit Capohera cuyo objetivo es lograr que los agricultores dejen la practica de la quema

Mediano Productor Productor independiente com apoyo del proyecto

Si tiene visión ambiental al cambiar la practica de la quema por la utilizacion de maquinaria que incorpora el material vegetal al suelo

La mandioca es elprimer rubro de este sistema en conjuntocon la pimienta

Si es rentable mientra el proyecto que preste el tractor

Si es sostenible porque esta contribuyendo con las propiedades fisico quimico del suelo

diversificar mas el cultivo; Implementar SAF´s

Dianorka M. G. Barrera

Desde el a{n 1991 viene trabajando con el proyecto raices de la tierra y Tipitampa cuyo objetivo es lograr que los agricultores dejen de utilizar la quema y vayan hacia los sistemas agroforestales

Mediano Productor Productor independiente con apoyo del proyecto

Si tiene visión ambiental al tratar de practicar ya una agricultura sin quema

Su principal cultivo es la yuca en conjunto con la pimienta

Si es rentable mientras haya apoyo del proyecto, despues seria muy costoso para cada productor pagar los gastos de la maquinaria

Si es sostenible porque esta contribuyendo con las propiedades fisico quimico del suelo

Diversificar cultivo en su parcela; Implementar SAF´s

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Kalil Siqueira Luz

Pequeno agricultor familiar, plantador de mandioca

Agricultor pesquisador que trabalha em parceria com a EMBRAPA, no projeto TIPITAMBA, planta mandioca nas áreas de cultivo de capoeira sem queima, que foram manejadas com a utilização do TRITUCAP

Filiado ao sindicato e à associação da qual seu filho é o presidente, participa do projeto raízes da terra, projeto de iniciativa da comunidade, que objetiva maior autonomia dos agricultores

Percebeu-se que sua visão ambiental está em construção a partir das experiências de agricultura sem queima que vem realizando e do sucesso que vem conseguindo com este tipo de agricultura. Mas é necessário mais atividades de capacitação com este agricultor para maior ampliação

Área de produção de mandioca em monocultivo na área trabalhada pelo tritucap e uma com saf na qual há o plantio de mandioca com plantio de gliricídia que servirá de tutor vivo para plantio de pimenta do reino

Nas áreas manejadas com tritucap, é possível perceber que há certa dificuldade no que tange à sustentabilidade econômica devido os autos custos com a utilização do maquinário que tritura a capoeira. O saf apresentado ainda é recente e não é possível fazer inferências sobre a sustentabilidade deste sistema

Ambientalmente, pode-se afirmar que a utilização do tritucap, reduz o impacto das queimadas, melhora o processo de reciclagem dos nutrientes e as qualidades físico-químicas do solo

É muito importante que o agricultor e os outros companheiros possam buscar alternativas de agricultura sem queima, visando a possibilidade de manterem a continuidade desse processo, que é muito rico; Objetivamente não tenho propostas a apresentar ao sr. João, pois o trabalho que vem sendo realizado pelo projeto raízes da terra esta de acordo com a capacidade de mudanças e possibilidade econômica dos mesmos.

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Mario F. Caldas Ono

Produtor tradicional de mandioca, trabalhando com a lavoura há décadas, acelerando o processo de degradação a perda da sustentabilidade do solo ao longo dos anos com o uso sucessivo de derruba e queima. Apesar o agricultor praticar a agricultura itinerante com pousio da área de capoeira, observou-se a conseqüente baixa produtividade do cultivo

Produtor humilde. Vive em casa simples com sua família. Trabalha na propriedade com a ajuda de seu filho, Joãozinho, seu braço direito. Pretende melhorar sua qualidade de vida a partir do trabalho que vem realizando

O produtor e seu filho interagem bastante com as organizações envolvidas no processo de organização comunitária e de (Embrapa, Projeto SHIFT, Projeto Tipitamba e Projeto Raízes da Terra). Aliás, o Projeto Raízes da Terra é coordenado por 5 organizações dos próprios agricultores, estimulando a realização de trabalho coletivo, onde o SR. João e seu filho participam ativamente

Produtor e seu filho são conscientes de sua responsabilidade ambiental, contribuindo melhoria do processo produtivo e uso sustentável do solo, mediante parceria com Embrapa

Roça de mandioca; SAF com espécies regionais, fruteiras diversas e gliricídia; Viveiro de mudas comunitário

Considerando o custo da trituração mecanizada ou mesmo a dificuldade de acesso à máquina, visto que esta estará disponível aos produtores somente durante a vigência do projeto, a tecnologia se torna inacessível à maioria dos agricultores familiares que geralmente são descapitalizados

Com relação ao trabalho de cultivo sem queima, é sem dúvida uma excelente iniciativa que promove a sustentabilidade do sistema. Porém apresenta o inconveniente do custo com a mecanização

Considerando o custo com a trituração mecanizada da capoeira e a dificuldade imediata de formação de parcerias que possam viabilizar o financiamento da máquina (trator Tritucap), fica como sugestão o preparo manual da área, ou seja, antes de derrubar a capoeira, o produtor semearia feijão, visando a fixação biológica de nitrogênio e o auto-consumo. Simultaneamente ao corte da capoeira deve ser feito o rebaixamento dos galhos, sendo que o plantio de mandioca seria realizado sob a cobertura vegetal, sem a necessidade de trituração. Caso os caules mais grossos dificultem a abertura das covas, recomenda-se o enleiramento dos mesmos nas bordas da área para futuro aproveitamento como adubo orgânico

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Isaias Lima de Sousa

Pequeno agriculto que através do projeto “Raízes da Terra”vem iniciando o tralho com o SAFs uma área experimental de 1ha. A área onde trabalha e bastante degradada tem o solo muito pobre. Produz suas próprias mudas através de mutirões em um viveiro comunitário

Sua principal fonte de renda vem do plantio da mandioca.

Sindicato dos Trabalhadores(as) Rurais – sócio ativo; Associação _ sócio

O produtor tem uma visão ambienta diante seu SAF produzir de forma mais diversa possível tentando recuperar áreas degradadas

Sua principal produção e a mandioca depois e acrescentado leguminosas, frutíferas e especies florestal

O trabalho com esse sistema estar se inciando. Sua família vem se sustentando basicamente com a produção da mandioca, o resultado dos demais cultivo e melhorar a renda familiar

E sustentável para a natureza pois o produtor consegui produzir em um sistema de diversidade recuperando áreas degradadas

Plantaria intencivamente leguminosas para produção de biomassa e melhorar a qualidade do solo

Rachel C. de Pinho

Anteriormente utilizava o fogo para abrir áreas para plantar roça. Aceitou fazer uma parceria com a Embrapa e o Projeto Tipitamba para abandonar a queima e introduzir SAFs

Não tenho essa informação

É membro da associação e faz parte do projeto Tipitamba e do projeto Raízes da Terra, que foi criado pelos próprios agricultores

Visão ambiental muito boa. Defende a realização de roça sem queima, e só usa adubação orgânica. É um multiplicador de práticas agroecológicas para outros produtores

Sistema com açaí, cupuaçu, gliricídia como tutor vivo para a pimenta; mogno, paricá e teça; Mandioca plantada em área preparada pelo trator triturador

A abertura de roça sem queima utilizando o trator triturador só é possível com o apoio do projeto. Se o agricultor tivesse que arcar com esses custos, não seria viável

Com a roça sem queima, já foi possível plantar por 2 ciclos, sendo que geralmente no sistema de corte e queima só é possível por 1 ciclo. Um outro ponto positivo em relação à sustentabilidade ambiental é que o agricultor não utiliza adubação química, só orgânica

A minha proposta não diz respeito ao SAF, e sim ao preparo da área da roça. Partindo do princípio de que foi percebido que a roça sem queima possui muitos benefícios, porém o acesso ao trator não é uma realidade para a grande parte dos pequenos agricultores amazônicos , minha proposta é um projeto que vise estudar outras formas de preparo de área sem queima, com técnicas mais baratas e mais acessíveis aos produtores (por exemplo, utilizando motoserra)

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Nathália dos Santos

Agricultor familiar e esta experimentando a produção de cultivos anuais sem o uso do fogo com uma tecnologia desenvolvida pela Embrapa (TRITUCAP)

Produtor de mandioca, milho e Feijão e ainda pimenta

Pertence a associação; Participa do projeto raizes da terra

Bastante capacitado. Pelo fato dos recursos naturais não serem favoráveis, tem suas limitações, ressaltando sua boa vontade e esta flexivel a inovações tecnologicas onde em sua região a questão cultural de corte e queima é intensa

Produção de culturas anuais com o preparo da area sem o uso do fogo. Mandioca principalmente

Analizando o processo atual, não é viable para um agricultor familiar devido o custo da tecnología. A questão é fazer esse processo acontecer (a tecnología sair da pesquisa para o acesso a “todos”)

O processo ajuda na manutenção de especies existentes e nativas, uma vez que não é perdido com a queima dandopotencialidade a regeneração natural e sucessional ; além que não queimar toda a biodiversidade do solo

Depois dos cultivos anuais, fazer com que a área se transforme em um SAF’s, uma vez que o precenso de preparo de área ser diferenciado e ter um custo, sem perder a visão de mercado para as culturas introducidas (frutas) e dar preferencia a espécies nativas, para quem sabe seus filos e netos não terem uma poupança de ar puro e trazer renda com a venda de sementes que futuramente….

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Donner Matos

Foram as primeira áreas a serem exploradas na região Bragantina, por isso haver uma degradação acentuada; 1991 – Surgiu o Projeto TIPITAMBA financiado pelo Governo Alemão, onde o projeto serviu para desenvolver “Roças Sem Queima”; Projeto serviu para fortalecer os agricultores em Associação; além de ajudarem no desenvolvimento de protótipo para trituração da capoeira. 1994 e 1995 – Foi desenvolvido pela EMBRAPA e financiado pelo Ministério do Meio Ambiente o Projeto Raízes da Terra que tem como enfoque a assistência técnica e a abordagem participativa na construção de sistemas agroecológicos daquela comunidade

Pequeno agricultor com características voltadas para garantia alimentar. Recuperação de áreas degradadas

Participa dos Projetos Tipitamba e Raízes da Terra

Agricultor junto com seu Filho desenvolvem atividades coletivas da Associação na propriedade, como a construção do viveiro; O interessante no sistema é a influência do filho na gestão e mão de obra nos sistemas

A família utiliza tutores naturais para a pimenta do reino diminuindo os custos de produção e trazendo um serviço ambiental. O filho que contribui nas atividades da propriedade tem uma visão interessante para os sistemas de produção, principalmente depois de várias oficinas e seminários que participa como dirigente da Associação, além da abordagem ambiental dos sistemas

Utiliza estratégias de uso múltiplo da terra, técnicas tradicionais e desenvolvimentos de outras tecnologia de manejo e recursos locais, principalmente na questão de recuperação de capoeiras

Observa-se que o sistema estar passando por uma transição pois ainda utiliza muito insumos externos porém utiliza-se tutores vivos para pimenta e ainda produz suas próprias mudas na propriedade.

Identificação de entidades que potencialmente podem contribuir para o trabalho a ser desenvolvido levando-se em consideração a missão e a influência no contexto institucional; mobilização e sensibilização das entidades que atendem aos requisitos condizentes com objetivo do agricultor; Otimizava as operações de distribuição, comercialização e serviço da produção, principalmente da farinha

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Anexo 3 – Comentários dos Participantes

PONTOS POSITIVOS Freqüência % Houve correlação forte entre a etapa teórica e a prática, as visitas de campo complementarias ao que foi explicado na sala de aula

8 33,33%

Oportunidade de intercâmbio de experiências e conhecimentos profissionais bem como intercâmbio cultural

7 29,17%

Vivência prática 6 25,00% Bom conteúdo 6 25,00% Muitas experiências teóricas e praticas 6 25,00% Apresentação de novos conhecimentos em SAFS 4 16,67% Permitir conhecer as estruturas de organização, contexto social e político dos produtores Brasileiros

4 16,67%

A sensibilidade e atenção dos coordenadores 3 12,50% Integração da comunidade latino amazônica 2 8,33% Boa infra-estrutura e suporte do curso 2 8,33% Discussões com os agricultores 1 4,17% Conhecer outras formas de produção de um produto 1 4,17% Multidiciplinariedade que permitiu fortalecer a formação de extensionistas em SAFS

1 4,17%

Participantes com enfoques distintos e com experiência 1 4,17% Ser internacional 1 4,17% Estar voltado aos extensionistas 1 4,17% Esforços realizados pela equipe de coordenação e apoio para resolver eventuais problemas que surgiam foi muito bom

1 4,17%

Qualidade profissional e humana dos coordenadores 1 4,17% Visitas de campo À SAFS excelentes, regulares e mal sucedidos, além de plantios florestais interessantes.

1 4,17%

Fortalecimento de conceitos 1 4,17% A disciplina e rigor do curso 1 4,17% O cuidado com o bem estar de todos 1 4,17% Colaboração do grupo para cumprimento de horários 1 4,17% Me fizeram sentir em casa 1 4,17% Boa organização 1 4,17% Amabilidade da equipe 1 4,17% Apoio da equipe de coordenação 1 4,17% Diversidade de conhecimentos do palestrantes, organizadores, agricultores e participantes

1 4,17%

Companheirismo 1 4,17% Transporte durante o curso 1 4,17% Ótima equipe de apoio 1 4,17% Palestrantes com vasto conhecimento teórico e prático 1 4,17% Capacidade de transmissão de conteúdo dos palestrantes e instrutores

1 4,17%

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PONTOS NEGATIVOS Freqüência % Pouco tempo para discussão no campo 13 54,17% Carga horária muito intensa 12 50,00% Sobrecarga de atividades diárias 12 50,00% Muitas visitas 12 50,00% Pouco tempo para discussão nas palestras 11 45,83% Pouco tempo para consolidação do conhecime nto 10 41,67% Palestras à noite após visitas de campo 8 33,33% Divergências entre os integrantes da coordenação que transpareceram aos alunos e aos agricultores

8 33,33%

Pouco tempo para as palestras 6 25,00% O idioma: para os espanos é muito difícil compreender o português

5 20,83%

Pouco tempo para dinâmicas de descontração e etrosamento do grupo

3 12,50%

Pouco tempo para intercâmbio de experiências 3 12,50% Muitas palestras 2 8,33% Não cumprimento dos horários X 2 8,33% Faltou espaço para formação do grupo, a partir da análise o que foi observado a campo.

1 4,17%

Conflito de conhecimentos entre os organizadores 1 4,17% Correria em alguns momentos pelo excesso de atividades 1 4,17% Alguns temas como aspectos sócio-economicos e serviços ambientais deveriam ser abordados com mais profundidade.

1 4,17%

Deve-se melhorar a direção do trabalho final que deve ser explicado desde o início para que existam trabalhos de melhor qualidade

1 4,17%

O CURSO ATENDEU SUAS EXPECTATIVAS? Sim - O curso foi uma boa oportunidade de ter uma visão sistêmica de SAFS Sim - Pela qualidade dos palestrantes, visitas ilustrativas. Sim - Pois aprendemos pela vivência Sim – Porque permitiu conhecer a realidade local bem como de outros países através dos participantes. Sim – Porque os temas abordados eram de muita importância Sim - Porque os temas abordados eram de muita importância a nível florestal e ambiental Sim – O curso enriqueceu meus conhecimentos em SAFS, com as palestras e com a visitas de campo que complementaram o fortalecimento dos conhecimentos adquiridos. Sim – pela oportunidade de conhecer novos cenários e experiências em SAFS. Sim – Porque me permitiu tecer uma analise real das vantagens e desvantagens dos SAFS já estabelecidos à anos. Sim – Porque apresentou muitas informações teóricas e práticas sobre SAFS Sim – Proporcionou-me a ampliação e aprendizado de novos conhecimentos e intercâmbio com profissionais de realidades diferentes. Sim – Alem dos aspectos técnicos, foi possível perceber aspectos sociais e políticos que interferem nas ações técnicas e que me levaram a fazer reflexões mais profundas para um entendimento mais sistêmico. Sim – 90%. Sim – 95%, mas eu gostaria de ter visto mais experiências dos pesquisadores. Sim – porque foi apresentado vários modelos de SAFS com diferentes arranjos e

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espécies. Sim – Porque existia a necessidade de conhecer novos conceitos e conhecimentos, além de novas formas de se fazer SAFS para dividir com os campesinos de meu país. Sim – Me fez recordar muitos conhecimentos, adquirir outros e resolver muitas dúvidas. Sim – Pois foram apresentados novos conhecimentos e tecnologia. Parcialmente – me interessava ver mais SAFS que integrassem produção de gado, e também porque gastou-se muito tempo com açaí e cupuaçú, repetitivamente. Parcialmente – pois o tempo para explorar os palestrantes foi curto e houve pouco tempo para discussões dentro do grupo Não - O curso deveria focalizar mais a agricultura familiar. Não - Houve pouco enfoque nos temas socio-economicos e ambientais. Não – Foi muita informação para pouco tempo, não havendo tempo para s aprofundar em cada tema. Não – Faltou discutir a interação da fauna nos SAFS, alternativas de produção em SAFS com espécies animais de pequeno porte (coelhos, galinhas, patos, peru...)

O Curso atendeu as suas expectativas?

75,00%

8,33%

16,67%

SIM PARCIALMENTE NÃO

Como você pretende aplicar os conhecimentos adquiridos no curso, na sua instituição?

Freqüência

%

Dividindo os conhecimentos com a equipe técnica da minha empresa

12 50,00%

Dividindo os conhecimentos com os agricultores com quem trabalho

11 45,83%

Replicar o curso em minha região e implantar SAFS com a comunidade local

11 45,83%

Dividindo os conhecimentos com os colegas e amigos 7 29,17% Iniciar com os agricultores pequenos modelos de SAFS que possam ser replicados depois e avaliar os resultados

5 20,83%

Apresentar uma palestra com recursos audiovisuais para minha equipe de trabalho, multiplicando o conhecimento adquirido

4 16,67%

Utilizarei os conhecimentos adquiridos no momento em que for fazer planejamento de SAFS X

2 8,33%

Vou tentar montar um grupo de produtores que tenham interesse em SAFS

1 4,17%

Pretendo abrir minha própria empresa de extensão. 1 4,17% Utilizarei os conhecimentos em minha propriedade. 1 4,17% Os conhecimentos adquiridos me darão uma novo visão do meu trabalho com crédito.

1 4,17%

Levar novas ideias e tecnologias par melhorar os SAFS já existentes dentro do programa “cerrado é vida”.

1 4,17%

Replicar o curso com a finalidade de provocar ações mais 1 4,17%

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arrojadas e direcionadas. Conversar com algumas famílias sobre planificação. 1 4,17% Dar continuidade e suporte às pequenas praticas, já existentes, dos agricultores em SAFS

1 4,17%

Adaptar os conhecimentos e modelos vistos para as áreas da Bolívia aonde trabalho.

1 4,17%

Trabalhar na conscientização daqueles que ainda não tem essa visão

1 4,17%

Estou levando idéias e amostras de produtos processados para mostrar aos agricultores

1 4,17%

Elaborar projetos para entidades nacionais e internacionais com ênfase em Agroflorestas.

1 4,17%

Continuar os contatos com Aldemar e Fernando (demais representantes de meu país no curso) com o objetivo de continuar o processo de formação e aprendizado.

1 4,17%

Capacitando produtores da minha região 1 4,17% Implantado parcelas demonstrativas (vitrines tecnológicas) 1 4,17% Seguir implementando SAFS como alternativa e complemento 1 4,17% Apresentando relatório à diretoria da minha empresa 1 4,17% Através do desenvolvimento rural sustentável enfocando os aspectos socio-economicos ambientais junto as pequenas propriedades.

1 4,17%

Você indicaria este curso à outros profissionais? Freqüência % Sim 21 87,50% Com restrições 3 12,50% Não 0 0,00%

Por que? Pela difusão de tecnologia e a troca de experiências O tema carece de divulgação e para socializar o conhecimento. Pela vivência que é muito mais proveitosa que a teoria para o aprendizado. Pela importância em vários aspectos Agroecológicos enfocando o pequeno agricultor e a agricultura familiar. Muitos profissionais são de "escritório" e precisam conhecer a realidade do campo antes de fazer algum projeto. Para fortalecer os conhecimentos sobre SAFS dos colegas extensionistas de cada região e país Amazônico. Eu indicaria o curso devido a qualidade dos conferencistas, qualidade profissional e humana dos coordenadores, bom conteúdo acadêmico e o respaldo de instituições de prestígio. Porque deve-se seguir replicando este modelo por toda Amazônia, protegendo assim o meio ambiente. Para difundir as experiências em SAFS e desta maneira impleme ntar maior número de bons SAFS. Porque os SAFS necessitam da participação interdiciplinar. Permite o intercâmbio das informações e possíveis parcerias Pois proporciona a ampliação e aprendizado de novos conhecimentos e intercâmbio com profissionais de realidades diferentes Para capacitar mais técnicos de minha instituição. Para que haja uma discussão mais ampla e possibilite uma visão mais sistêmica da

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realidade. Porque os organizadores e coordenadores apresentam experiência teórica e prática e o Estado do Pará possue produtores empresariais que aplicam tecnologia em SAFS. Com restrições porque o curso é excelente, mas os participantes devem ser escolhidos dentro de alguns propósitos, devem ter experiência, ser flexível em relação às propostas, e ser capaz de aplicar e multiplicar o que aprendeu.

Você indicaria este curso à outros profissionais?

87,50%

12,50% 0,00%

Sim Com restrições Não

SUGESTÕES Diminuir o numero de palestras para possibilitar maior tempo de debate e questionamentos Que no final do dia haja um período de debate entre os alunos para consolidar o que foi visto naquele dia No inicio do curso fazer um quadro com o perfil, experiências e objetivos de cada participante, assim todos visualizariam uns aos outros no inicio do curso Inserir palestras sobre o assunto participativo Diminuir um pouco as visitas em um mesmo dia Poderia haver alguma apresentação sobre SAFS indígenas (ex: terra preta...) Adotar o KIT METAPLAN (painéis e tarjetas) para elaboração e apresentação do trabalho em grupo, com enfoque participativo Focar um pouco mais nas organizações: Cooperativas/associações Usar apenas um idioma Abordar mais as questões de contabilidade e administração dos SAFS Os patrocinadores deveriam custear os gastos com o visto dos estrangeiros que é só para o período de duração do curso, além das taxas aeroportuárias que são muito elevadas para nós (especialmente Bolivianos e Colombianos) Facilitar a entrada dos alunos no país (especialmente os Bolivianos) Dar continuidade através de FOLLOW-UP Deve-se melhorar a direção do trabalho final que deve ser explicado desde o início para Ter trabalhos de melhor qualidade Priorizar algumas palestras e visitas Abrir mais espaço para debater assuntos de interesse Dar mais tempo para o desenvolvimento de um tema Que haja mais trabalhos em grupo